Orelhinha
FILIADO
Boletim Informativo do Sindicato dos Trabalhadores em Telecomunicações do Estado de Goiás Fone: (62) 3227-7900 - e-mail: sinttelgoto@uol.com.br - site: www.sintelgo.org.br - Nº 26 - 24/03/2017
TRABALHADORES DA ATENTO BRASIL
Sindicato tenta pela 2ª vez no MPT melhorar a proposta patronal Sindicato pede urgência para nova rodada de negociação no MPT que visa proteger o direito dos trabalhadores diante da proposta absurda da Atento Após rejeitar a proposta final da Atento nesta campanha salarial após seis rodadas de negociação, o sindicato tenta, pela segunda vez no Ministério Publico do Trabalho (Processo de Mediação número 00358.2017.18.000/5),
assegurar direitos e melhorar os índices oferecidos pelo “patrão”, por entender serem indecorosos, maldosos e inconstitucionais, pois se quer alcançar o índice inflacionário do período, ou seja, o trabalhador em início de carreira, receberia um salário inferior ao mínimo estabelecido em Lei. O pedido de urgência para nova rodada de negociação no MPT visa proteger o direito dos trabalhadores diante da proposta absurda da Atento, sendo evidente o intuito do empregador em efetivar a redução salarial da categoria, bem como pagar salários inferiores ao mínimo legal, pois o piso oferecido para experiência sugerido pela empresa seria no valor de R$ 766,00 (setecentos e sessenta e seis reais), isso sem contar que a empresa propõe um piso para a categoria no valor de R$ 937,00 (no-
vecentos e vinte e sete reais) a partir de julho de 2017! Para piorar ainda mais a proposta, o “patrão” quer ainda alterar a data base para julho a fim de evitar o reajuste do piso salarial em janeiro de cada ano, ocasião em que há o reajuste do salário mínimo. Esta proposta fere frontalmente a nossa Constituição Federal disposto no art. 7º, inciso IV, pois não supre minimamente as necessidades básicas do trabalhador nas suas despesas relativas a moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, situação que o sindicato não pode e não vai aceitar. Como representante legítimo da categoria, o sindicato jamais admitirá, como quer a Atento, alterar o Acordo Coletivo de Trabalho vigente em prejuízo ao trabalhador, bem como consentir com a redução dos salários e não pagamento do mínimo constitucionalmente garantido! Vamos para o embate até as últimas consequências para assegurar justos salários e condições dignas de trabalho à categoria!
Av. Circular nº 768 - Setor Pedro Ludovico - Fone: (62) 3227-7900 - Fax: (62) 3227-7925 - Goiânia(GO) Home Page: www.sinttelgo.org.br - E-mail: sinttelgo@uol.com.br
QUADRO COMPARATIVO DAS EMPRESAS LIGADAS A NOSSA FEDERAÇÃO Como representante legal da categoria e observando os índices conquistados pelos trabalhadores de outros estados ligados à nossa Federação, adversários da atual diretoria nesta eleicâo não poderia aceitar a proposta oferecida por esse empre-
gador em Goiás-GO, seria um atraso nas lutas históricas da entidade e uma falta de compromisso de quem lidera uma grande categoria como a nossa. Vejam abaixo os índices comparativo de campanhas salariais de outras categorias no País:
RIO GRANDE DO NORTE: · TELEPERFORMANCE: MÍNIMO /P.SAÚDE / VA 7,76 / CRECHE 191,18 · GLOBALCOB: MÍNIMO / P.SAÚDE / VA 7,50 / CRECHE 192,00 · DATA METRICA: MÍNIMO / P.SAÚDE / VA 5,62 / CRECHE: 80,00 · A&C: MINIMO / P.SAÚDE/ SEM VALE ALIMENTAÇÃO – AÇÃO JUDICIAL /CRECHE: CPF 166,66 – CNPJ 209,00 – EXCEPCIONAL 235,00.
OBS: OS TRABALHADORES DO NORDESTE ESTÃO PREJUDICADOS PELO FATO DO SINDICATO LIGADO A FEDERAÇÃO DOS ADVERSÁRIOS DA ATUAL DIRETORIA NESTA ELEIÇÃO NO ESTADO DA PARAÍBA POSSUIR UM CALL CENTER DA A&C INSTALADO HÁ APROXIMADAMENTE 07 ANOS, ONDE NÃO TIVERAM CORAGEM DE LUTAR PELO VALE ALIMENTAÇÃO DESSES TRABALHADORES, PRECARIZANDO A CATEGORIA E PREJUDICANDO OS DEMAIS ESTADOS, QUE QUEREM LUTAR. NO SINTTEL /RN A A&C SE INTALOU HÁ QUASE TRÊS ANOS E ATÉ O ANO PASSADO ELA HAVIA SE COMPROMETIDO DE DISCUTIR O VR, MAS NÃO CUMPRIU O ACORDO, ALEGANDO QUE NO ESTADO DA PARAÍBA ELES NÃO OFERECEM ESTE BENEFÍCIO. EM FUNÇÃO DESTA ATITUDE, O SINDICATO ESTÁ BRIGANDO NA JUSTIÇA COM O VR, PARA GARANTIR ESTE IMPORTANTE BENEFÍCIO AOS TRABALHADORES.
BAHIA: · ATENTO: MÍNIMO / P.SAUDE / VA 6,14 / CRECHE: 202,02 · CONTAX: MÍNIMO / P.SAUDE / VA 6,14 / CRECHE: 198,81 · OBS: MÍNIMO / P.SAUDE / VA 9,70 / CRECHE: 184,47
CEARÁ: · ATENTO: MÍNIMO / P.SAUDE / VA 6,36 / CRECHE: 202,02 · CONTAX: MÍNIMO / P.SAUDE / VA 5,91 / CRECHE: 191,17 · TIVIT: MÍNIMO / P.SAUDE / VA 5,91 / CRECHE: 191,18
Nesses dois estados (Porto Alegre e João Pessoa), os sindicatos ligados à federação adversaria, os trabalhadores vem sofrendo perdas intermináveis. Apesar das promessas feitas de que haveria luta para valorizar a mão de obra nestas localidades, poucos benefícios oferecidos a outras categorias foram conquistados ou encampados por seus dirigentes. A luta continua!!!
PORTO ALEGRE · CONTAX: MÍNIMO / P.SAUDE / VA 5,62 JOÃO PESSOA · CONTAX: MÍNIMO / P.SAUDE / VA 5,98 / CRECHE 188,94 · A&C: MÍNIMO / P.SAUDE / SEM VA. A MAIS DE 06 ANOS UMA VERGONHA SEM PRECEDENTE NO MOVIMENTO SINDICAL BRASILEIRO
A REALIDADE SALARIAL DE GOIÁS EM 2016 PISO SALARIAL - R$ 880,00 carga horária mensal de 180h REAJUSTE SALARIAL - 11,28% VALE REFEIÇÃO - R$ 9,65 para 180h; R$ 15,89 para 220h. AUXÍLIO CRECHE -R$ 197,55 AUXILIO FILHO ESPECIAL - R$ 246,95 PLANO MÉDICO - O trabalhador arcará parcialmente com os custos do convênio, em regime de coparticipação. PPR - R$ 190,00
NOSSA PAUTA PARA ESTA CAMPANHA SALARIAL REAJUSTE SALARIAL - 11,28% PISO SALARIAL - R$ 937,00 OBS.: VAI SER PAGO ASSIM QUE TERMINAR A NEGOCIAÇÃO E RETROATIVO AO MÊS DE JANEIRO COMO FICA O SALÁRIO - Teleoperador: R$ 1.300,00 até 180h; Back Office/supervisor de teleoperador: R$ 1.625,00 até 180h; Monitor/qualidade: R$ R$ 1.625,00 até 180h; Supervisor: R$ 1.950,00 até 200hs/; Analista Administrativo: R$ 1.950,00 até 200hs; Coordenador: R$ 3.100,00 até 200hs. VALE REFEIÇÃO - R$ 14,00 até 6h: R$ 25,00 demais jornadas. AUXÍLIO CRECHE - 60% do piso salarial AUXILIO FILHO ESPECIAL - 100% de 2 pisos salariais ou do valor pago pelo trabalhador PLANO MÉDICO - Trabalhador arcará com 1%. E a empresa com 99% PPR - Minímo de uma remuneração do trabalhador
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