FILIADO À
CUT Boletim Informativo do Sindicato dos Trabalhadores em Telecomunicações do Estado de Goiás Fone: (62) 3227-7900
e-mail: sinttelgoto@uol.com.br
site: www.sinttelgo.org.br
Nº 74/14 DATA: 02/10/2014
ACORDO 2: ENTENDA A NEGOCIAÇÃO SALARIAL Saiba como o SINTTEL-GO trabalha para garantir seus direitos e reajustes Agora que você já sabe como é montada a pauta de reivindicações para o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), explicaremos como é a negociação com a empresa. Este é o segundo informativo da série que será publicada para esclarecer as dúvidas dos trabalhadores sobre a realização da campanha salarial. Se você não recebeu a primeira parte, acesse www.sinttelgo.org.br e confira o informativo 69 “ACORDO 1: ENTENDA A NEGOCIAÇÃO SALARIAL” Após a categoria deliberar a pauta de reivindicações, que é um documento que reúne as principais solicitações dos trabalhadores para o acordo, o SINTTELGO a encaminha à empresa e aguarda sua contraproposta, que geralmente é apresentada durante a primeira reunião para negociação. Nesse primeiro momento, a Atento, na maioria das vezes, apresenta uma proposta muito abaixo de tudo o que foi solicitado pelos trabalhadores. Além disso, ela geralmente tenta extinguir benefícios já conquistados em acordos anteriores e que não são garantidos por leis, como exemplo o auxílio-creche, vale-alimentação, planos de saúde e odontológico, seguro de vida, entre outros. Por isso, é iniciado um verdadeiro embate para que o sindicato consiga arrancar da empresa um acordo que se aproxime o máximo possível dos pedidos da categoria e que ofereça reajustes sempre iguais ou superiores ao INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), que é a taxa que mede a inflação do período. O diretor do SINTTEL-GO, Fagner Tavares, explica que o objetivo de estabelecer um índice único para acordos é fazer com que sejam repostas as perdas salariais decorrentes do aumento dos preços de produtos e serviços no decorrer do último acordo. “O INPC é usado por sindicatos de todo o país e de todas as categorias para os aumentos salariais”, explicou Tavares. Para evitar perdas e conseguir melhorias dos benefícios, são realizadas várias reuniões. Mas para que a negociação seja possível, é necessário que as reivindicações da categoria sejam aceitáveis. “Sabemos que os trabalhadores merecem ótimos salários e benefícios. Porém, também sabemos que é impraticável para qualquer em-
pregador oferecer um reajuste de 20% dos salários, por exemplo. Qualquer pedido de reajuste precisa estar de acordo com o que é praticado pelo mercado, para que possamos justificar os pedidos dos trabalhadores e mostrar que eles são possíveis de serem atendidos”, explicou Tavares. Após várias reuniões, a empresa apresenta uma proposta final e o sindicato é obrigado a levá-la ao conhecimento dos trabalhadores, para que seja deliberada em assembleia. Dessa forma, o sindicato é o mediador do processo de negociação, defendendo os interesses da categoria durante as reuniões e levando a proposta final da empresa aos trabalhadores, para que eles decidam se o acordo atende ou não às suas necessidades. Todas as decisões do acordo são tomadas pelos próprios trabalhadores. A pauta de reivindicações que é enviada para a empresa passa por deliberação da categoria em assembleia. A proposta final da empresa também é votada pela categoria. O sindicato não faz nada sem esse aval dos trabalhadores. Por isso é tão importante que todos compareçam às atividades promovidas pelo SINTTEL. Afinal de contas, quanto mais pessoas votarem, mais democrático será o acordo. Caso a categoria aprove o acordo, ele é enviado para homologação pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e suas cláusulas passam a vigorar até a próxima data-base. Por outro lado, se o acordo não é aprovado, é definido um plano de lutas para o acordo. Mas este assunto será abordado somente no informativo final desta série, que será divulgado na próxima semana. Acompanhe.
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