Maio de 2013
22 de maio de 2013
Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo Presidente Antonio Oliveira Santos Chefia do Gabinete da Presidência Lenoura Schmidt Chefe da Assessoria de Gestão das Representações Wany Liete Pasquarelli Equipe Cristiano Costa Gláucia Souza José da Silva Juliane Alves Mário Junio Rita de Cássia Angela Sergio Torres (Sesc/DN) Thaís Albuquerque Cirilo de Almeida (Senac/DN) Tels.: (61) 3329-9539/66/47/81/40 Fax : (61) 3329-8292 E-mail: agr@cnc.org.br www.cnc.org.br Design gráfico: Marcelo VItal (Ascom) Fotos: Joanna Marini (Ascom) Revisão: Elineth Campos (Ascom)
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Relatório do II encontro com gestores de representações : rede nacional de representações do sistema confederativo do comércio / Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, Assessoria para Gestão das Representações. – Rio de Janeiro : CNC, 2013. 20 p. : il. color. ; 14,5x21 cm 1. Representações CNC. 2. Representante. I. Título.
CDD 341.6404
Sumário
Abertura-------------------------------------------------------------------------- 5 Apresentações------------------------------------------------------------------- 7 1. Fortalecendo as representações do Sistema CNC-Sesc-Senac-------------------------------------- 7 2. Estudo de Caso: A gestão da representação na Fecomércio de Mato Grosso do Sul------------------------ 10 3. Fórum das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte--------------------------------------------------- 11 4. Gestão & Inovação – Representação voltada a resultados------------------------------------------------ 13 5. O Sesc e a participação no Conselho Nacional dos Direitos do Idoso-------------------- 15 6. O Fórum Nacional de Aprendizagem Profissional--------- 16 7. Avisos Gerais e Encerramento----------------------------------- 18
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evento, que contou com gestores das Ações de Representações das Federações filiadas ao Sistema CNC de todo o País e das Assessorias de Relações Institucionais dos Departamentos Nacionais do Serviço Social do Comércio (Sesc) e do Serviço Nacional de Aprendizagem ComerLenoura Schmidt cial (Senac), foi aberto pela chefe do Gabinete da Presidência da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), Lenoura Schmidt, que destacou a evolução do trabalho de representações no Sistema nos últimos 30 anos, lembrando que o trabalho iniciou-se em 1988 e foi crescendo com a prática democrática no País. “A prática da democracia exigia que houvesse diálogo. Nossa missão era levar a palavra da nossa instituição em prol das categorias que representamos. Hoje, o Sistema se desenvolveu, e esse trabalho tornou-se ainda mais expressivo. Em 2011, participamos de, aproximadamente, 280 representações. Apesar da evolução, a gestão da representação ainda é um grande desafio”, declarou a chefe do Gabinete, descrevendo a complexidade das atividades requeridas no trabalho de representação. Lenoura Schmidt elogiou o empenho e a dedicação da equipe da Assessoria de Gestão das Representações (AGR) e recomendou aos presentes: “Usem e abusem da nossa experiência, pois estamos investindo em tecnologias e no desenvolvimento de
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pessoas, para atingir a nossa missão. Saiam daqui motivados, pois cada um de vocês é ator principal nas atividades de representação”, finalizou. A chefe da AGR, Wany Pasquarelli, saudou os novos participantes da Rede Nacional de Representações presentes ao encontro e ressaltou que o trabalho é intenso, envolvendo planejamento e estratégia. “Precisamos ser proativos, e não apenas reativos. Mesmo respeitando as peculiaridaWany Pasquarelli des regionais, precisamos de integração, de um alinhamento de ideias e posições”, destacou. Wany abordou, ainda, a importância da verticalização com um olhar de gestão para os resultados. Segundo ela, somente com um olhar nacional, estadual e municipal alcançaremos a sinergia necessária ao trabalho de representação dos interesses das instituições do comércio. Contudo, ressalvou que esse olhar de defesa do empresário precisa estar em sintonia com a sociedade. “São temas de suma importância nesse trabalho de defesa: a inclusão social, a sustentabilidade ambiental, o combate à informalidade, entre outros”, enumerou a chefe da AGR. Nesse sentido – buscar sinergia entre as Federações e a CNC –, foi criada a Rede Nacional de Representações, cujo modelo de implantação foi mostrado, a seguir, por Cristiano Costa, assessor da AGR.
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Apresentações 1. Fortalecendo as representações do Sistema CNC-Sesc-Senac
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ristiano Costa iniciou sua explanação com uma citação de Francis Bacon na qual o escritor destaca o papel de criação na busca por oportunidades. Após indagar aos presentes sobre a força das representações do Sistema, Cristiano Costa Cristiano afirmou que força e fraqueza são definidas a partir de comparação, dependendo, portanto, do contexto em que se apresentam. Segundo o assessor da AGR, as principais causas da fragilidade estão relacionadas à falta de direcionamento, de conhecimento e de informações. “Precisamos saber para onde vamos, onde queremos chegar. A definição de objetivos é importante”, destacou. De igual importância para a representação, Costa reforçou o valor da informação consistente, tratada, visto que informação pode não trazer conhecimento. “É importante que as informações geradas na prática das representações sejam consistentes; e as pessoas responsáveis por trazê-las devem transformá-las em conhecimento”, enfatizou, argumentando que a falta de conhecimento implica quase sempre retrabalho, ações desconexas, fluxos de informações inadequados, insegurança e imprecisão, estresse e ansiedade.
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A seguir, o assessor falou sobre integração, lembrando que o Plano Estratégico do Sistema CNC para o período 2007-2020 tem, entre os seus projetos estratégicos, o estabelecimento de “redes de relacionamentos”, com o objetivo de fortalecer a base de representação do Sistema. “Para isso, é necessário integração entre gestores e representantes, entre as Federações filiadas e a CNC. E a Rede Nacional de Representações é, antes de mais nada, uma rede de pessoas, sejam elas gestoras ou representantes”, asseverou. Costa apresentou, também, alguns dados da evolução das representações no âmbito do Sistema CNC, revelando que as atividades de representação saltaram de 786, em 2011, para 1.022 em 2012. Somando-se as representações da CNC, do Sesc e do Senac com aquelas exercidas regionalmente pelas Federações filiadas, o número de pessoas envolvidas chega a cerca de 1.400 (263 representantes nacionais e 1.179 representantes estaduais). Em 2013, apenas no primeiro quadrimestre do ano, foram realizadas 377 atividades de representação. “Hoje, temos uma esTotal de Atividades tratégia de gestão compartilhada no Sistema CNCSesc-Senac. Consideramos importante identificar a natureza da representação, de modo a definir o representante mais adequado ao órgão de representação”, afirmou Costa, destacando que o passo seguinte diz
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respeito ao processo de tratamento do relatório: primeiramente, este é encaminhado ao responsável pela área temática, para avaliação e identificação da ação subsequente. A seguir, o documento passa pela revisão da Assessoria de Comunicação (Ascom) da CNC, e só então é divulgado. Para o assessor da AGR, o trabalho de gestão das representações envolve atuação, relações institucionais, estratégia e resultado. “Porém, na base de tudo estão pessoas, processos e ferramentas”, afirmou. Utilizando, hoje, o Sistema de Gestão das Representações (SGR) como grande base de dados, a CNC espera aprimorar ainda mais o sistema, que, atualmente, está em fase de redesenho de funcionalidades. Finalizando, Cristiano Costa ressaltou que, para atingir o sucesso nas representações, é preciso constância de propósitos. Atividades de 2013
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2. Estudo de Caso: A gestão da representação na Fecomércio de Mato Grosso do Sul
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ristiane Marques, gestora de Representações da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Mato Grosso do Sul (Fecomércio-MS), iniciou sua apresentação descrevendo a missão da entidade, que, segundo ela, tem como foco o trabalho Cristiane Marques de representação. Revelando detalhes do desenvolvimento da atividade de controle das representações na entidade, ela contou que, inicialmente, esse controle era feito apenas de forma quantitativa, por meio de uma planilha. Até outubro de 2012, a Fecomércio-MS contava com 143 representações eventuais e efetivas. “Antes, não tínhamos uma explicação sobre o que era cada uma das representações. Fizemos, então, um mapeamento das representações e procuramos aprimorar o processo de gestão, realizando visita técnica à CNC , promovendo a capacitação dos representantes e, depois, montando um Plano de Ações”, explicou Cristiane. A gestora sul-matogrossense fez questão de destacar os requisitos fundamentais da representação em seu estado: credibilidade, confiabilidade, seriedade, rede de relacionamentos integrada e entendimento das necessidades empresariais. Ela informou que o passo seguinte ao mapeamento foi estabelecer as atividades segundo as peculiaridades locais, dentre as quais se destacavam: o registro de ações, a implantação do SGR, a capacitação dos representantes, a elaborações de materiais informativos, a conferência de matérias, a expansão do siste-
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ma para os Sindicatos e a interação entre as representações e as demais entidades (Sesc e Senac). A área de gestão das representações da Fecomércio-MS passou, ainda, a acompanhar jornais e diários oficiais, de modo a identificar representações das quais ainda não participava. “Antes, tínhamos o controle das representações. Hoje, queremos ter a gestão das representações; e, para isso, precisamos ter uma função mais estratégica”, afirmou Cristiane Marques, ressaltando a importância da alimentação do sistema de forma contínua. Para a gestora da Fecomércio-MS, o que se busca como resultado da gestão de representações é a efetividade dessas ações, o fortalecimento da marca do Sistema e relatórios mais precisos no retorno. “Hoje, temos como desafios finalizar a consolidação das informações e promover uma mudança cultural nas representações”, concluiu.
3. Fórum das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte
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epresentante da CNC no Fórum Permanente das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (FPMEPP), o economista Antonio Everton Chaves Junior dissertou sobre a trajetória de amadurecimento do órgão multisseAntonio Everton Chaves Junior torial, que tem a missão de funcionar como um espaço de debates e de conjugação de esforços em prol do fortalecimento das micros e pequenas empresas – um processo de amadurecimento que culminou na recente criação
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da Secretaria da Micro e Pequena Empresa (SEMPS), da Presidência da República, com status de ministério. Dados sobre a participação das micros e pequenas empresas por setor produtivo revelam que 69% pertencem ao setor de serviços, ante 26% da área industrial e apenas 5% do segmento agropecuário. “Muito embora participem com apenas 20% do Produto Interno Bruto (PIB), essas empresas são responsáveis por 52% dos empregos formais do País, ou seja, respondem por 56,4 milhões de empregos”, afirmou Junior Chaves. Após esclarecer como se dá a classificação das empresas segundo a Lei Complementar nº 123/2006, que instituiu o Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte (receita bruta anual inferior a R$ 360 mil para microempresas e inferior a R$ 3,6 milhões para pequenas empresas), o economista da CNC discorreu sobre a base legal que sustenta as políticas públicas em favor das micros e pequenas empresas. Ele lembrou que foi no âmbito do Fórum Permanente, criado há 13 anos, que se construiu o Estatuto Nacional da Micro e Pequena Empresa, assim como a Lei Geral e suas atualizações, que vieram absorver as demandas do setor de modo a garantir tratamento diferenciado. “A Lei Geral foi um passo importante, mas é preciso que se promovam regulamentações municipais para sua efetiva aplicação. Já temos instituídos fóruns regionais com leis estaduais, porém esse trabalho precisa chegar também ao município”, alertou Junior Chaves, destacando que o trabalho de representação nos fóruns regionais configura-se como uma boa oportunidade para colher frutos mais adiante, na defesa dos interesses dessas empresas, que são, atualmente, o elo mais frágil da economia brasileira. Debates Na sessão de debates, foram discutidos temas importantes para o sucesso do trabalho de representação, dentre os quais se destacaram: 1. A prévia definição do perfil do representante: político ou técnico;
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importância do feedback do representante para o correto A acompanhamento das ações de representação (a adoção de formulário ou relatório padrão); 3. A necessária implantação do SGR nas Federações; 4. A capacitação dos representantes; 5. A atenção ao contexto e a identificação de novas e potenciais representações; e 6. A importância de levar as informações de representação para a ponta (os Sindicatos). Wany Pasquarelli informou aos presentes que a AGR, em parceria com o Departamento de Planejamento (Deplan) da CNC, está sistematizando o posicionamento do comércio de bens, serviços e turismo em relação a determinadas ações, na forma de um documento que servirá de referência a todo o Sistema.
4. Gestão & Inovação – Representação voltada a resultados
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presentada pelo consultor de gestão empresarial e professor da Fundação Getulio Vargas de São Paulo Luiz Roberto Carnier, a palestra abordou o perfil das organizações e das pessoas que alcançam o sucesso. Carnier afirmou que vivemos em um munLuiz Roberto Carnier do em acelerada produção de conhecimento, e apresentou o seguinte exemplo: “De 1750 a 1900, o conhecimento no mundo dobrou. Ou seja, em 150 anos, produzimos o dobro do conhecimento. Já de 1950 a 1960, precisamos apenas de uma década para dobrar o conhecimento. Mas a expectativa é que, em 2020, dobremos o conhecimento em
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apenas 73 dias. Portanto, hoje contamos a evolução do conhecimento não mais em séculos ou décadas, mas em dias”, ressaltou, afirmando que temos de mudar nossa unidade de tempo: “Habitue-se a planejar sua vida em dias, não em meses”. Outro desafio dos novos tempos descrito pelo consultor refere-se à agilidade na tomada de decisões. Após apresentar um trecho do filme Limite Vertical, ele enfatizou a importância de fazer escolhas certas, ágeis e seguras. Passando ao tema Inovação, Luiz Roberto Carnier ressaltou que o termo diz respeito à transformação de ideias em valor. Ele afirmou que, após uma pesquisa sobre o perfil das pessoas consideradas inovadoras, identificou algumas características comuns: 1. Curiosidade e observação constantes; 2. Capacidade de vislumbrar oportunidades onde outros enxergam dificuldades (“enxergar o invisível”). Para isso, é preciso a inversão da ordem mental: “primeiro, definir, para, depois, ver”, sair do pensamento determinista para um pensamento complexo; 3. Resiliência e foco em resultados; 4. Iniciativa para sair na frente; 5. Capacidade de mudar; e 6. Ação radicalmente diferente. O consultor e professor da FGV apresentou, a seguir, exemplos de inovação, como a Fábrica de Caminhões da Volkswagen, em Resende (RJ), e a parceria Toshiba/UPS em assistência técnica. Luiz Roberto Carnier falou, também, sobre o papel do líder e sobre a liderança intrapessoal. Para ele, antes de ser líder de outros, é preciso ser líder de si mesmo. A liderança – disse – não pode ser burocrática, mas deve ser holística e baseada no pensamento complexo. “O líder é que dita o rumo a seguir. Age com ética, transparência e proatividade”, afirmou o consultor, destacando que o líder questiona, lidera os debates e sabe trabalhar com grupos de pressão, pois está preparado para negociar. Concluindo, sentenciou: “o que define o sucesso é o resultado, nunca a sua intenção”.
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5. O Sesc e a participação no Conselho Nacional dos Direitos do Idoso
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ngela Torres, da Assessoria de Relações Institucionais do Sesc-DN, abriu a nova sessão de palestras destacando o trabalho realizado pela instituição, em parceria com a CNC, no campo das representações. “Nosso objetivo tem sido fortalecer o protagonismo Angela Torres dos representantes. Por isso optamos por um perfil não restrito ao caráter técnico. Além de técnico, ele precisa ter uma percepção estratégica; e é isso que temos buscado desenvolver no Sesc”, afirmou. Segundo Torres, o representante precisa estar preparado para perceber os cenários e se posicionar, trabalhando na afirmação institucional, na divulgação de trabalhos da instituição ou mesmo na defesa de um posicionamento técnico. A seguir, a assessora do Sesc-DN passou a palavra à técnica Maria Clotilde Maia, representante do Departamento Nacional do Sesc no Conselho Nacional dos Direitos do Idoso (CNDI), a qual descreveu o trabalho de representação nesse Conselho. Criado em 2002, o CNDI trabalha, atualmente, na elaboração das diretrizes do Plano Nacional de Proteção Maria Clotilde Maia aos Direitos do Idoso, bem como na aplicação do Estatuto do Idoso. No âmbito dessa repreII Encontro com Gestores de Representações
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sentação, o Sesc desenvolveu campanhas educativas em empresas de transportes coletivos e auxiliou na realização de ações, projetos e estudos. Após apresentar alguns dos projetos e ações convergentes com as diretrizes do Conselho e em consonância com políticas internacionais como a ONU 2002 – Plano de Ação Internacional de Madrid sobre Envelhecimento, Maria Clotilde revelou os grandes números do atendimento ao Idoso pelo Sesc, em que se destaca o Programa Trabalho Social com o Idoso (TSI), que, em 2013, completa 50 anos de atividades, tendo atendido mais de 70 mil idosos em 24 estados e 182 municípios. “Atualmente, trabalhamos para consolidar essa representação do Sesc no Conselho Nacional por meio da participação, também, nas instâncias estaduais e municipais desse conselho”, concluiu Maria Clotilde.
6. O Fórum Nacional de Aprendizagem Profissional
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ejane Leite, assessora técnica da Diretoria de Educação Profissional do Senac-DN, foi a última palestrante da tarde. Ela apresentou as diretrizes do Fórum Nacional de Aprendizagem Profissional (FNAP), instituído pelo Ministério do Rejane Leite Trabalho e Emprego (MTE) em 2008. “Não se trata de um trabalho de mero acompanhamento de metas. O fórum tem uma composição bastante plural, com instituições formadoras de educação profissional, confederações patronais, centrais sindicais, organizações sem fins lucrativos e da
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sociedade civil, além da participação da Organização internacional do Trabalho (OIT), e discute as regras da aprendizagem no Brasil”, afirmou a assessora. Na pauta do FNAP, há questões como: a elaboração de uma nova portaria que regulamenta os contratos de aprendizagem; a organização do Cadastro Nacional de Aprendizagem Profissional, que elenca todos os títulos em oferta no País; a revisão da Classificação Brasileira de Ocupações (CBO); e a construção do Plano Nacional de Aprendizagem Profissional. “Atualmente, encontram-se em fase de implantação fóruns estaduais, além da elaboração dos Referenciais de Qualidade para Oferta dos Programas de Aprendizagem Profissional na Modalidade Educação a Distância (EAD). Esses referenciais serão um anexo da nova Portaria que substituirá a Portaria MTE nº 723/2012”, informou a técnica do Senac-DN. Ela destacou, ainda, do trabalho de representação a primazia dada ao Senac para representar as entidades do Sistema S – Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), Serviço social da Indústria (Sesi), Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (Senat) – na Coordenação Colegiada do Fórum. Rejane Leite apresentou, a seguir, exemplos da nova proposta para organização dos programas de aprendizagem no Senac que dará origem ao Plano Nacional de Aprendizagem Profissional Comercial. “A ideia foi criar um portfólio flexível que garantisse pelo menos três opções de formação para o aprendiz, agregando valor as suas competências e permitindo transitar nas empresas em diferentes funções”, esclareceu. Debates Alguns representantes de federações do comércio estranharam a nomenclatura de algumas ocupações (como a de representante comercial, por exemplo ) apresentadas por Rejane Leite, a qual esclareceu que a aprendizagem profissional precisa ter conver-
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gência com a CBO, e que a divergência quanto aos títulos de programas em oferta pelo Senac deve-se a distorções da própria CBO. Entretanto – disse –, espera-se que sejam corrigidas com a nova classificação em curso.
7. Avisos Gerais e Encerramento
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assando aos avisos gerais, a chefe da AGR, Wany Pasquarelli, convidou Cristiane Soares, do Grupo Técnico de Trabalho Meio Ambiente (GTT-MA/CNC), a apresentar informes sobre os desdobramentos da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) e da logística reversa, cuja porta será o comércio. Segundo Cristiane, a partir de julho começarão a ocorrer conferências estaduais sobre essa política, e alguns locais ainda
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carecem de espaços para sua realização. Assim, solicitou aos representantes das Federações presentes que verificassem a possibilidade de oferecer suas instalações para esses eventos. A técnica do GTT-MA solicitou, também, apoio para a divulgação de materiais da 4ª Conferência Nacional de Meio Ambiente, enfatizando, ainda, a importância da participação, com direito a voz e voto, de delegados designados como representantes do Sistema na Conferência. Wany Pasquarelli encerrou o 2º Encontro com Gestores das Representações agradecendo aos presentes e reiterando a importância dos “olhares estaduais para a melhor sincronia das ações de representação tanto no âmbito nacional quanto no local”, e convidou todos a refletir sobre as informações apresentadas no encontro a partir de um olhar inovador. Finalizando, agradeceu sua equipe pelo apoio e empenho.
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