1
2
3
MENSAGEM DO PRESIDENTE
Por uma gestão pública compartilhada e eficiente Governar um município é tarefa que exige planejamento, criatividade, coragem e eficiência, especialmente diante do cenário desafiador que o Brasil enfrenta atualmente. A crise política associada à crise econômica resultou na queda generalizada de arrecadação, o que exigirá ainda mais empenho e organização por parte das equipes para garantir uma boa gestão. “Foi pensando nisso que organizamos, por meio do Ideies, a “Agenda para o Desenvolvimento das Cidades Capixabas 20172020”, entregue aos candidatos a prefeito. O documento traz sugestões técnicas, aplicáveis a todos os 78 municípios do Espírito Santo. Apontamos caminhos que poderão tornar nossas cidades melhores para se morar, investir, trabalhar e visitar. É preciso entender que não há mais espaço para amadorismo, populismo, apadrinhamento político e assistencialismo na gestão pública. O bom prefeito deve dizer “não” para gastos desnecessários, cortar custos com firmeza, estimular o desenvolvimento sustentável e as PPPs; deve ter uma visão holística da cidade e da região, pensando soluções perenes para os serviços públicos. Faz-se necessário enxergar além dos limites geográficos do município e dos quatro anos da própria gestão. O crescimento regional, com cidades unidas em consórcios, 4
dividindo custos e compartilhando benefícios, traz equilíbrio financeiro e viabiliza a geração de emprego e renda, ampliando a qualidade de vida dos moradores – o que deve ser o objetivo maior da boa gestão. Neste documento, listamos também os diferentes serviços que o Sistema Findes oferece para a formação de mão de obra em todas as regiões. São Agências de Treinamento Municipal, escolas e unidades móveis capazes de levar educação de qualidade a qualquer município. Mais que propor ações, queremos ser parceiros na construção de um Estado melhor. Queremos que a Agenda produza reflexão entre os candidatos e influencie a construção dos futuros programas de governo. Nós, do Sistema Findes, sabemos que uma indústria forte não existe sem uma cidade organizada. Não há desenvolvimento econômico que se sustente se não houver saúde, transporte, educação e segurança públicas de qualidade.
Marcos Guerra Presidente do Sistema Findes
5
6
ÍNDICE 1
A importância das cidades (localidades) no enfrentamento da crise | 8
2
Uma visão holística para as cidades. O tripé do desenvolvimento sustentável | 9
3
Uma boa Agenda de Governo municipal precisa de abordagem multissetorial e multidisciplinar | 10
4
A força dos consórcios intermunicipais | 11
5
A importância das parcerias público-privadas (PPPs) | 11
6
A situação financeira dos municípios capixabas | 12
7
A Findes e uma Agenda inovadora | 13
A. Planejamento Estratégico | 16 B. Construindo uma Agenda | 18 1
Habitabilidade (boa para se morar) | 18 1.1. Plano Diretor Municipal (PDM) | 18 1.2. A principal prioridade: educação fundamental e qualificação profissional | 19 1.3. Estabelecimento de consórcios intermunicipais | 21
2
“Investibilidade” (boa para se investir e trabalhar) | 23 2.1. Parcerias público-privadas (PPPs) | 23 2.2. Cidade inteligente. Investir no acesso à inovação e à tecnologia | 24 2.3. Tratamento diferenciado nas compras da prefeitura municipal | 24
3
“Visitabilidade” (boa para se visitar) | 27 3.1. Atração de visitantes e turistas | 27 3.2. Ecoturismo | 27
Diretoria Plenária da Federação das Indústrias do Estado do Espírito Santo – Findes | 29
7
1
8
A importância das cidades (localidades) no enfrentamento da crise
1.1
O enfrentamento dos grandes problemas do Brasil, das questões sociais e do próprio desenvolvimento deve ser visto sob a ótica das cidades (municípios ou localidades). É nelas que as pessoas vivem, trabalham e se divertem. Mesmo as ações nacionais ou estaduais precisam ser executadas nas cidades.
1.2
A maioria dos municípios brasileiros, em particular os capixabas, enfrenta séria crise nos níveis de arrecadação própria e nos repasses constitucionais dos governos federal e estaduais, consequência da crise econômica nacional, o que deverá continuar a acontecer nos próximos anos. Esse fato está diminuindo a capacidade de investimentos e o atendimento às necessidades básicas da população, além de impactar fortemente os altos níveis das folhas de pagamentos de pessoal.
1.3
Por esses motivos, a existência de uma Agenda de Governo, realista e criativa, a ser implementada pelo prefeito eleito e sua equipe, será fundamental para o desenvolvimento sustentável da cidade, bem como bons códigos de obras e posturas, planos de mobilidade urbana e transporte coletivo, um sistema de licenciamento e alvarás desburocratizado, serviços de assistência social e à saúde com altos níveis de atendimento, segurança e, principalmente, um sistema educacional que possa atuar de forma criativa no ensino fundamental e viabilizar a qualificação profissional de seus munícipes.
2
Uma visão holística para as cidades. O tripé do desenvolvimento sustentável
Cidades com desenvolvimento sustentável são: boas para se morar, investir e trabalhar; e visitar. A cidade que busca o desenvolvimento sustentável precisa implantar uma Agenda de Governo que considere uma visão sistêmica baseada no seguinte tripé:
2.1
“Habitabilidade” (boa para se morar). Precisa ter qualidade de vida, com segurança, serviços públicos de saúde com qualidade na atenção primária, uma rede educacional que estimule a criatividade e o empreendedorismo em crianças, jovens e adultos, condições estruturadas para o trânsito, locais para lazer, atrações culturais, limpeza urbana, bons serviços de tratamento de água e esgoto, rede de iluminação pública eficiente com transmissão de dados para todos, entre outros serviços.
2.2
“Investibilidade” (boa para se investir e trabalhar). Precisa facilitar a atração de investimentos que permitam o desenvolvimento econômico, estabelecendo condições para o crescimento das empresas já existentes no município, gerando renda, emprego e maior arrecadação.
2.3
“Visitabilidade” (boa para se visitar). Precisa desenvolver ações que atraiam turistas (em temporadas, fins de semana ou diárias) e estejam relacionadas à cultura local (arte, culinária, música etc), gerando renda, emprego e maior arrecadação.
9
3
Uma boa Agenda de Governo municipal precisa de abordagem multissetorial e multidisciplinar
3.1
A Agenda de Governo do prefeito eleito, com apoio de sua equipe, precisa ser multissetorial e multidisciplinar. A gestão não deve tentar resolver um problema de cada vez, atuando isoladamente na saúde, depois na educação e assim por diante. O gestor precisa estar ciente de que todas as áreas devem se desenvolver ao mesmo tempo, mas para isso é necessário atuar em rede.
3.2
Fazer tudo ao mesmo tempo significa enfrentar as carências da população, de infraestrutura e de atração de investimentos ao mesmo tempo. É preciso fazer o saneamento, construir escolas e ter um ensino eficaz, capacitar para o trabalho, fornecer um atendimento básico à saúde de alta qualidade, atacar a falta de habitação, erradicar as unidades subnormais, construir estradasvicinais, de acordo com as necessidades de cada local.
3.3
Como não há recursos para tudo, principalmente na crise econômica, o prefeito e sua equipe precisam utilizar-sede criatividade para desenvolver a cidade de maneira equilibrada, com visão de longo prazo, investindo em soluções perenes, que sejam sustentáveis não apenas durante os quatro anos da gestão.
10
4
A força dos consórcios intermunicipais
4.1
Os consórcios públicos são parcerias formadas por dois ou mais órgãos públicos, de quaisquer níveis, para a realização de objetivos de interesse comum em qualquer área.
4.2
Tornar viável a gestão pública nos espaços metropolitanos, nos quais a solução de problemas comuns se dá por meio de políticas e ações conjuntas, é uma necessidade de muitas cidades brasileiras.
4.3
O consórcio também permite que pequenos municípios ajam em parceria e, com o ganho de escala, melhorem sua capacidade técnica, gerencial e financeira.
4.4
Os consórcios intermunicipais são constituídos com base na Lei nº 11.107/2005 e no Decreto nº 6.017/2007, que regulamentou a citada lei. Os municípios poderão constituir consórcios em várias áreas, como saúde e desenvolvimento urbano, entre outros.
5
A importância das Parcerias Público-Privadas (PPPs)
As Parcerias Público-Privadas (PPPs) são uma importante alternativa para o desenvolvimento das cidades, principalmente na construção de polos industriais. Vários municípios no Brasil estão nesse processo nos segmentos de iluminação pública, de saneamento básico, de resíduos sólidos, na saúde e no desenvolvimento urbano. Podem ser aplicadas em um único município ou em consórcios intermunicipais. 11
6
A situação financeira dos municípios capixabas
Um recente estudo do Tribunal de Contas do Estado (TCE-ES) mostrou que, entre 2012 e 2015, 69 dos 78 municípios do Espírito Santo – o equivalente a 88,4% das cidades – possuem baixa arrecadação própria, dependem de repasses e convênios dos governos federal e estadual e, praticamente, estão sem capacidade de investimentos. Nos 69 municípios, menos de 15% do total arrecadado vêm de receita própria (receita tributária), composta por impostos municipais (IPTU, ISS, ITBI) e taxas como as de coleta de lixo, inspeção sanitária, localização, instalação e funcionamento, além de licenças para execução de obras particulares. A situação fica mais crítica quando se verifica que 32 municípios possuem arrecadação própria abaixo de 5% da receita total e 30 municípios arrecadam apenas entre 5% e 10% do total. Esse quadro vem se agravando pela queda dos repasses dos recursos federais e estaduais, estes em função do fim do Fundap e aqueles da recessão econômica pela qual passa o país. Acrescentese à falta de receita para investimentos a obrigação municipal de dispor de recursos financeiros para atender às necessidades básicas da população.
12
7
A Findes e uma Agenda inovadora
A solução dos problemas enfrentados pelas gestões municipais não requer apenas a intervenção pública. É preciso uma articulação dos agentes públicos com a iniciativa privada e a sociedade civil para que as cidades deem um salto, cresçam e superem os desafios. O único caminho possível é o estabelecimento de uma Agenda construída de forma criativa, inovadora, com uma equipe de governo articulada e capaz de executá-la com eficácia, contando com o apoio da população. O objetivo deste documento, elaborado pela Federação das Indústrias do Estado do Espírito Santo (Findes), é contribuir com a gestão dos prefeitos eleitos para o período 2017/2020 e suas respectivas equipes por meio de propostas objetivas e viáveis de implantação.
13
14
AGENDA PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DAS CIDADES CAPIXABAS (2017/2020) A qualidade da gestão é, cada vez mais, um diferencial na administração pública municipal. Para isso, é necessário que o prefeito estruture uma equipe técnica capacitada, criativa e motivada, que articule parcerias estratégicas e possa definir planos de ação e metas realistas, executando os projetos com menos recursos humanos e financeiros, porém com maior efetividade na solução dos problemas, atendendo aos anseios prioritários da população.
15
a Planejamento estratégico. A construção de uma Agenda contemplando uma gestão pública inovadora e voltada para resultados A construção de uma Agenda para o desenvolvimento sustentável do município pressupõe a existência de um planejamento estratégico, estabelecendo uma visão de futuro para a cidade, coordenando ações e integrando áreas e secretarias da Prefeitura. Esse caminho evita que cada setor realize seu planejamento separadamente, provocando a fragmentação das ações da administração municipal e a dispersão de recursos humanos e financeiros. Para que isso não aconteça, a administração pública municipal será obrigada a se atualizar e agir utilizando modernas práticas de planejamento e gestão, com um enfoque multissetorial e multidisciplinar, conforme já destacado anteriormente.
16
Quandoda daelaboração elaboração Agenda no Quando dada Agenda no planejamentoestratégico, estratégico, a nova nova planejamento administração levar emem conta: administraçãoprecisa precisa levar conta:
1
A necessidade de construir um espírito empreendedor em suas equipes.
2
O curto tempo da nova administração (quatro anos), com vários obstáculos.
3
A falácia dos 100 dias de gestão. Neste período, o mais importante é mapear os problemas e preparar as equipes, criando “musculatura” para avançar na construção de uma cidade sustentável em longo prazo.
4
Aplique apenas 1/12 do orçamento a cada mês, até que sejam equilibradas as finanças do município.
5
A importância de ser firme nos cortes, buscando a redução de custos.
6
A necessidade de alcançar credibilidade junto ao público, garantindo com transparência que os impostos estejam sendo aplicados com eficiência e eficácia.
7
A importância de ouvir a população e administrar a cidade em parceria com setores organizados da sociedade, conhecendo os problemas locais.
17
b
Construindo uma Agenda Sobre o tripé do desenvolvimento sustentável holístico da cidade.
1
Habitabilidade (boa para se morar) 1.1
Plano Diretor Municipal (PDM)
AGENDA
1
18
Para que os resultados da elaboração ou atualização do PDM sejam abrangentes, é fundamental contar com a participação, além dos munícipes, das entidades patronais e dos trabalhadores (agricultura, indústria, comércio e serviços, transportes).
2
No PDM, devem ser incluídas as diretrizes para fluxos compartilhados (pedestres, bicicletas e automóveis), com demarcação de vias.
3
Incluir no PDM a viabilização de novas construções para reuso da água e geração de energia fotovoltaica.
1.2
A principal prioridade: educação fundamental e qualificação profissional
1
Atualmente, não basta dispor de uma infraestrutura moderna de comunicação; é preciso competência para transformar informação em conhecimento. Por isso, a educação é elemento-chave para a construção de uma sociedade baseada na informação, no conhecimento e na aprendizagem.
2
Nesse sentido, deve ser prioridade da gestão municipal estabelecer condições para o desenvolvimento criativo no ensino infantil, fundamental e profissionalizante. Ensino fundamental
AGENDA
4
Incluir o empreendedorismo no ensino fundamental da rede pública, com o objetivo de transformar a visão de futuro das comunidades.
5
Atuar junto ao Governo do Estado para viabilizar a articulação do ensino fundamental com o ensino médio e profissionalizante, via Programa Escola Viva. 19
Qualificação profissional O município é o maior beneficiado quando aposta na capacitação de estudantes, trabalhadores e da população em geral. Com a criação de programas de qualificação profissional, os municípios podem capacitar estudantes, trabalhadores e futuros empresários, de acordo com as vocações locais.
AGENDA
6
Para contribuir com a qualificação profissional no município ou na região, conforme a demanda local, a Findes realiza parcerias formais para tornar disponíveis os seguintes equipamentos:
1
Agência de Treinamento Municipal É uma parceria realizada entre prefeituras e Sistema Findes, via Sesi/Senai/IEL, com o objetivo de ampliar o acesso da população aos cursos profissionalizantes, elevando a qualificação da mão de obra local para a inserção e manutenção no mercado de trabalho. A Agência de Treinamento Municipal conceitua-se como um estabelecimento instalado e equipado em local cedido pela prefeitura para atendimento das demandas de educação, educação profissional, educação tecnológica e para o trabalho, fornecendo profissionais qualificados para as indústrias do município e da região.
20
2
Escola Móvel A Escola Móvel consiste em uma versão reduzida do Centro Integrado Sesi/Senai/IEL capaz de se deslocar para atendimentos em locais onde, preferencialmente, não existam unidades fixas, levando produtos e serviços do Sistema Indústria e incrementando a interiorização do desenvolvimento.
3
Unidades Móveis O Sistema Findes dispõe de 16 unidades móveis voltadas para a educação. Os veículos levam cursos do Sesi e do Senai às regiões que não contam com escolas fixas. Alguns dos setores atendidos são: construção civil, panificação, vestuário, madeira e mobiliário, metalmecânico e frigorífico. Em breve, serão inauguradas unidades para o setor de alimentos e de reparação de veículos.
1.3
Estabelecimento de consórcios intermunicipais
Dada a falta de recursos financeiros que os municípios vêm enfrentando, e que deve perdurar nos próximos anos, a Agenda apresentada pela Findes propõe que os futuros planos de governo priorizem parcerias por meio de consórcios intermunicipais para melhoria dos serviços prestados à população.
21
AGENDA
7
Consórcios intermunicipais de: Iluminação pública: Com o objetivo de operação dos serviços de gestão da energia, com eficiência energética (lâmpadas de LED) e possibilitando a transmissão de dados para toda a comunidade. Saneamento básico: Com o objetivo de desenvolver ações referentes ao abastecimento de água, esgotamento sanitário, resíduos sólidos e drenagem urbana. Saúde: Obedecidos os princípios, diretrizes e normas que regulam o Sistema Único de Saúde – SUS. Preservação ambiental: Com o objetivo de promoção do uso racional dos recursos naturais e da proteção do meio-ambiente. Desenvolvimento urbano e rural: Com o objetivo de fornecimento de assistência técnica, extensão, treinamento, pesquisa e desenvolvimento urbano, rural e agrário.
22
2
“Investibilidade” (boa para se investir e trabalhar) Uma cidade precisa desenvolver não apenas condições sociais atraentes, mas também uma atividade econômica robusta. Cada cidade precisa determinar os aspectos principais que a tornam atrativa e quais setores de atividade quer atrair, assim como quais empresas se adaptam aos recursos e ambições da cidade, gerando prosperidade, criando empregos e aumentando a arrecadação.
2.1
Parcerias Público-Privadas (PPPs). Uma saída para a falta de recursos para investimento.
Incluir na Agenda municipal parcerias com a iniciativa privada via PPPs é um caminho fundamental para que o município faça investimentos que possibilitem o desenvolvimento econômico da cidade.
AGENDA
8
Viabilizar, por meio de PPP, a criação de polo empresarial para a atração de empresas agroindustriais e/ou industriais.
9
Utilizar as PPPs como apoio aos consórcios intermunicipais.
23
2.2
Cidade inteligente. Investir no acesso à inovação e à tecnologia.
Ter acesso à inovação e à tecnologia significa ter mais informação e mais capacidade de produção. A atuação da prefeitura para o acesso à inovação e à tecnologia deve fazer parte do cotidiano das empresas rurais e urbanas do município.
AGENDA
10
Utilizar consórcio de iluminação pública de LED para implantar redes wi-fi de transmissão de dados visando ao desenvolvimento das empresas urbanas e rurais.
11
Disseminar novos métodos de gestão para o aumento da capacidade produtiva das empresas urbanas e rurais.
12
Utilizar a transmissão de dados para disseminar novas técnicas de produção agrícola.
2.3
Tratamento diferenciado nas compras da prefeitura municipal.
AGENDA
13
24
Assegurar o tratamento diferenciado e favorecido das micro e pequenas empresas nas compras governamentais.
14
Incluir, em todas as licitações públicas, a obrigatoriedade de as empresas participantes apresentarem atestados técnicooperacionais referentes ao objeto das respectivas licitações
2.2
Desburocratização. Caminho para atração e manutenção de empresas.
A prefeitura deve focar seus esforços na adoção de medidas que causem maior impacto na redução da burocracia: integrar secretarias e órgãos do município, racionalizar processos, estabelecer convênio com a Junta Comercial do Estado, definir a caracterização de grau de risco ambiental e sanitário, expedir alvará provisório e criar um local único para atendimento às empresas são algumas delas. A atração de novos investimentos ou a manutenção do dinamismo da economia local passa por ações de desburocratização dos vários órgãos municipais. Por esse motivo, uma Agenda nesse sentido deve conter:
AGENDA
15
Obs:
Encaminhar projeto de lei à Câmara Municipal que estabeleça a obrigatoriedade de órgãos e secretarias municipais implantarem a Carta de Serviços ao Cidadão, com base no Decreto Federal nº 5.378/2005. A Carta de Serviços ao Cidadão é um documento elaborado para informar aos cidadãos quais os serviços por ela prestados, como acessar e obter esses serviços, quais são os compromissos com o atendimento e os padrões de atendimento estabelecidos.
25
26
16
Padronizar as interpretações, os procedimentos e as aplicações da Carta, inclusive por meio de treinamentos periódicos dos servidores públicos para que a qualidade do atendimento seja preservada; Ampliar a integração entre órgãos públicos municipais na obtenção e renovação de licenças para as empresas, via Sistema de Registro Integrado (Regin) da Junta Comercial do Estado do Espírito Santo (Jucees).
17
Padronizar os procedimentos nos processos simplificados (termo de referência), respeitando as peculiaridades de cada setor industrial.
18
Simplificar a apresentação dos documentos necessáriosaos processos de licenciamento e/ou renovação (quaisquer tipos). Em contrapartida, o empreendedor assume responsabilidades pelo cumprimento das normas legais, submetendo-se às penalidades previstas em lei.
19
Revisar as taxas municipais e seus respectivos valores cobrados com o objetivo de simplificá-las e/ou reduzi-las, possibilitando o crescimento das empresas e a atração de novos investimentos.
20
Simplificar e reduzir os impostos, taxas e obrigações acessórias nos municípios.
21
Ampliar os prazos de vigência das licenças de vigilância sanitária, meio ambiente e funcionamento de atividades (passando para três anos ou mais), ainda que a contribuição para manutenção das licenças permaneça anual.
3
“Visitabilidade” (boa para se visitar) 3.1
Atração de visitantes e turistas
Além de estabelecer prioridades para a atração de empresas de setores considerados prioritários, a Agenda voltada para o desenvolvimento sustentável do município precisa também privilegiar atrativos culturais, ambientais e gastronômicos que permitam atrair visitantes e turistas, gerando emprego, renda e maior arrecadação para as localidades.
AGENDA
22
A criação de novos espaços públicos para a comercialização da produção rural, do artesanato e de outros artigos dos negócios locais é um estímulo ao empreendedorismo e à atração de visitantes.
23
Construir espaço para feiras de negócios, atraindo visitantes que possam comprar e vender.
24
Criar condições para receber os turistas que venham ao município durante festividades culturais e /ou gastronômicas.
3.2
Ecoturismo
Os municípios capixabas que possuem recursos naturais com características singulares de flora, fauna, relevo e paisagem conferem atratividade turística para o ecoturismo. Os municípios que se encontram dentro desse cenário e ainda não desenvolvem ecoturismo necessitam desenvolver a Agenda proposta.
27
AGENDA
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Realizar inventário e análise dos recursos naturais e sua potencialidade como atrativo turístico para a estruturação do destino, com participação da comunidade local e mecanismos de promoção e comercialização.
26
Criar condições para o desenvolvimento de uma rede de negócios locais (hospedagem, alimentação, condução etc).
27
Dispor de meios de acesso em boas condições, serviços de infraestrutura básica (água, energia, coleta de lixo), além dos serviços de hospedagem, transporte, alimentação e apoio ao turismo, como centros de informação, sinalização interpretativa e educativa, profissionais qualificados e outros. Rota Imperial No Espírito Santo, 14 municípios fazem parte da Rota Imperial, que liga Ouro Preto (Minas Gerais) a Vitória. Esses municípios possuem uma vantagem especial para o desenvolvimento do ecoturismo e do turismo cultural e gastronômico.
AGENDA
28
28
Desenvolver parcerias, como o estabelecimento de consórcio, com apoio do Instituto Rota Imperial (IRI), entidade do Sistema Findes, para a atração de turistas, promovendo o aumento da renda, geração de emprego e maior arrecadação.
Diretoria Plenária Federação das Indústrias do Estado do Espírito Santo – Findes
Presidente: Marcos Guerra 1º vice-presidente: Gibson Barcelos Reggiani Vice-presidentes: Aristoteles Passos Costa Neto
Houberdam Pessotti
Benízio Lázaro
Leonardo Souza Rogerio de Castro
Clara Thais Rezende Cardoso Orlandi
Manoel de Souza Pimenta Neto
Elder Elias Giordano Marim
Sebastião Constantino Dadalto
Egidio Malanquini
1º diretor administrativo: José Augusto Rocha 2º diretor administrativo: Sérgio Rodrigues da Costa 1º diretor financeiro:Tharcicio Pedro Botti 2º diretor financeiro: Ronaldo Soares Azevedo 3º diretor financeiro: Flavio Sergio Andrade Bertollo
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DIRETORES: Almir José Gaburro
Loreto Zanotto
Atilio Guidini
Mariluce Polido Dias
Elias Cucco Dias
Neviton Helmer Gasparini
Emerson de Menezes Marely
Ocimar Sfalsin
Ennio Modenesi Pereira II José Carlos Bergamin José Carlos Chamon Luiz Alberto de Souza Carvalho Luiz Carlos Azevedo de Almeida Luiz Henrique Toniato
Ortêmio Locatelli Filho Ricardo Ribeiro Barbosa Samuel Mendonça Sérgio Rodrigues da Costa Silésio Resende de Barros Tullio Samorini Vladimir Rossi
Conselho Fiscal Titulares:
Suplentes:
Bruno Moreira Balarini
Adenilson Alves da Cruz
Ednilson Caniçali
Antonio Tavares Azevedo de Brito
José Angelo Mendes Rambalducci
Fábio Tadeu Zanetti
Representantes na CNI Titulares:
Suplentes:
Marcos Guerra
Lucas Izoton Vieira
Gibson Barcelos Reggiani
Leonardo Souza Rogerio de Castro
Superintendente corporativo: Marcelo Ferraz Goggi 30
Vice-presidentes institucionais e diretoria adjunta regional Anchieta
Linhares
Vice-presidente institucional: Fernando Schneider Kunsch
Vice-presidente institucional: licenciado
Diretor adjunto: Antonio Prando Aracruz Vice-presidente institucional: João Baptista Depizzol Neto Diretor adjunto: Luis Soares Cordeiro Barra de São Francisco Vice-presidente institucional: a definir Diretor adjunto: a definir Cachoeiro de Itapemirim Vice-presidente institucional: Áureo Vianna Mameri Diretor adjunto: Ubirajara Tavares Dias Cariacica e Viana Vice-presidente institucional: Rogério Pereira Dos Santos Diretor adjunto: Álvaro José Bastos Miranda Colatina Vice-presidente institucional: Manoel Antonio Giacomin
Diretor adjunto: Wilmar Barros Barbosa Nova Venécia Vice-presidente institucional: José Carnieli Diretor adjunto: Delson Zampiroli São Mateus Vice-presidente institucional: Nerzy Dalla Bernadina Júnior Diretor adjunto: Cassio Borges Caldeira Serra Vice-presidente institucional: José Carlos Zanotelli Diretor adjunto: Gilmar G. Regio Venda Nova do imigrante Vice-presidente institucional: Sérgio Brambilla Diretor adjunto: Valter Braun Vila Velha Vice-presidente institucional: Vladimir Rossi
Diretora adjunta: licenciada
Diretor adjunto: Luiz Carlos Azevedo De Almeida
Guaçuí
Santa Maria de Jetibá
Vice-presidente institucional: Bruno Moreira Balarini
Vice-presidente institucional: Denilson Potratz
Diretor adjunto: Elias Carvalho Soares
Diretor adjunto: a definir
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