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Paradoxal

Gosto de saber que não me és indiferente, Contigo, experimentar todo o espectro de emoções, Empenhar-me em logísticas só para te roubar um beijo.

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Contigo, a minha timidez aflora estranhamente, Ainda assim, seguindo uma dança conduzida por ti, Vejo-me a transformar na mais fatal das felinas.

Roubar-te

Quero roubar-te a paz, a tranquilidade e a harmonia, Introduzir-me como um vírus na tua pele, Fundir-me no teu corpo e nesta utopia, Nós dois desvairados, fugindo para nenhures.

Quero roubar-te essa lucidez e a paz ilusória, Garantir que ficas louco por mim num segundo, Ouvir-te delirar o meu nome no prazer da carne, E fazer-te alucinar desejos satisfeitos da alma.

Quero, pois, e vou roubar-te, esse dia virá, Sabendo que o único proprietário que conta és tu, Sequestrar-te pelos caminhos do amor correspondido, E serás roubado no mesmo instante que és recuperado.

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