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Teu nome, amor
Se pudesse dar nome ao amor Certamente teria o teu nome, A tua vibração, a tua luz exuberante.
No teu olhar, vi-me refletida, Eu sublime, como perfeitas são As criaturas mais belas da terra.
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Nos teus braços, os meus medos morreram, E logo nasceram sonhos vívidos, Uma vida outrora inanimada.
No teu olhar, o meu reflexo imaculado, Confiante entreguei-me a ti, sem reservas, Perdendo todas aquelas defesas inúteis.
E o amor não tem amarras nem tempo, É boémio e só se nutre de liberdade, Festejando a morte do eu, no parto do nós.
Bipolar
Meu coração bipolar, Amante de margens, vagueia no espectro, Se te vejo, sol nítido, felicidade plena, Sem te ver, pura depressão, pura confusão.
Longe de ti, humor no chão, cheiro de fel, Decisões nefastas, qual dor, eu sou torpor, Perto de ti, euforia plena, sabor de mel, O tempo esfuma-se, destino fica consumado.
Como o sol, iluminas o meu sentido, o meu ser, Harmonia, doce vida, alegria e criação, Quando na noite, sem te ver, desejo morte, O meu palato entorpece, tristeza é situação.
Contigo, eu sou bipolar, Sem ti, no entanto, Nada quero ser!