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Alienada

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Teu nome, amor

Teu nome, amor

Nua e crua, a verdade fez-se anunciar, Quando te entregas enamorada, tua alma alienas, Para um mundo que mais parece carrasco E não se importa com todo o teu valor afectivo.

Por esse vício rastejas, tão sequiosa tu és, Feres com garras impiedosas teu ventre, Ofereces em carne teu sublime querer, Para expectante, teu ser confuso enterrar.

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Que afecto é esse que te faz planar sonhos, Em caminhos lamacentos, rastos de dor, Quão grande é esse fervoroso querer, Que te aponta mel onde se encontra fel.

Na miragem de uma tórrida paixão, Teus olhos famintos arregalam-se encantados, E, neste encantamento claramente distorcido, Encontras-te em farrapos, alienada de ti.

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