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A economia brasileira está refém do mercado financeiro. As decisões que impactam o bolso do trabalhador são tomadas por um pequeno grupo de banqueiros e especuladores que controlam o sistema e fazem de tudo para garantir seus lucros, enquanto a população sofre com impostos altos, juros abusivos e salários que mal cobrem o básico. O Brasil não pode continuar sendo governado por e para o mercado financeiro. Precisamos recuperar o controle da política econômica e garantir que ela funcione para quem realmente move o país: os trabalhadores e trabalhadoras. Os bancos nunca estiveram tão ricos, enquanto a maioria dos brasileiros luta para fechar as contas no fim do mês. Queremos menos impostos sobre os salários e mais dinheiro no bolso de quem trabalha! A isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5.000,00 é o mínimo que se pode fazer para aliviar a carga sobre a classe trabalhadora. Mas, enquanto o Congresso Nacional demora para aprovar essa mudança, os grandes investidores seguem intocados, acumulando fortunas sem pagar sua parte. E o que dizer do Programa de Participação nos Resultados (PPR), um direito dos trabalhadores negociado pelos sindicatos, mas que sofre tributação, enquanto os lucros dos patrões seguem isentos? É um sistema que pune quem gera riqueza. Esse dinheiro tem que ir integralmente para quem trabalhou por ele.
Enquanto isso, a jornada exaustiva segue sugando a vida de milhões de brasileiros. Trabalhar muito com pouco descanso e tempo para a família, é um modelo que favorece apenas os grandes empresários que querem extrair o máximo de produtividade. Em vários países, a redução da jornada já mostrou que melhora a saúde, a produtividade e o bem-estar da população. No Brasil, essa discussão é travada pelos mesmos que se beneficiam de um sistema que só explora e nunca devolve nada para quem produz.
O verdadeiro golpe contra os trabalhadores, no entanto, acontece nos bastidores do poder. O Comitê de Política Monetária (COPOM), responsável por definir os juros no país, é composto apenas por representantes do mercado financeiro. São eles que decidem quanto o trabalhador pagará no crédito, nos empréstimos, na casa própria. E, claro, suas decisões sempre favorecem os bancos e especuladores, mantendo os juros nas alturas enquanto a economia real sofre. Precisamos de cadeiras para os trabalhadores nesse comitê! Não podemos mais permitir que um grupo de engravatados sem nenhuma conexão com a realidade da população controle o futuro do país.
E os aposentados que ganham mais de um Salário Mínimo? Depois de uma vida inteira de trabalho, veem seu poder de compra desmoronar enquanto o governo garante reajustes abaixo da inflação. Defendemos que todas as aposentadorias tenham o mesmo reajuste do salário mínimo, para garantir dignidade a quem ajudou a construir este país.
A verdade é clara: o Estado brasileiro foi sequestrado pelo mercado financeiro. Suas decisões não são feitas para beneficiar a maioria da população, mas para garantir que os bancos e grandes especuladores sigam lucrando sem limites. Isso precisa acabar!
O Brasil precisa de um sistema econômico que funcione para quem produz, não para quem especula.
Leandro Soares Presidente do SMetal
DIRETORIA EXECUTIVA
Presidente Leandro Candido Soares
Vice-presidente Valdeci Henrique da Silva
Secretário-Geral Silvio Luiz Ferreira da Silva
Secretário de Administração e Finanças
Tiago Almeida do Nascimento
Secretário de Organização Izídio de Brito Correia
Diretor Executivo Francisco Lucrécio Junior Saldanha
Diretor Executivo Antonio Welber Filho
O relato da última reunião do Copom do Banco Central do Brasil (BC) anunciou que a taxa básica de juros da economia brasileira, a Selic, subirá para 14,25% em março.
“Em se confirmando o cenário esperado, [haverá] um ajuste de mesma magnitude na próxima reunião”, informa o Copom.
Em fevereiro, a Selic já subiu para 13,25%, a qual serve como referência para juros de empréstimos, parcelamentos de bens duráveis (como moradia e automóvel) e, como consequência, aumenta o endividamento das famílias e a dívida pública, freando os investimentos públicos e privados, o que gera desemprego. O Brasil é o 4º país com maior taxa de juros do mundo. [veja infográfico abaixo]
O presidente do SMetal, Leandro Soares, questiona “quem fica com esses rendimentos?”. “O salário que ganhamos com tanto suor do trabalho muitas vezes não é o suficiente para conquistarmos o mínimo, como a casa própria, que é o sonho de tantas pessoas, e que pode virar um pesadelo. Os únicos beneficiados com esse tipo de medida econômica são os bancos e quem vive de investimento”, completa.
Jornalista responsável Érica Aragão
Redação e reportagem Gabriela Guedes
Fotografia José Gonçalves Filho (Foguinho)
Mattheus da Silva
Projeto Gráfico e Editoração
Cássio de Abreu Freire
Lucas Delgado
Ilustração Capa
Mattheus da Silva
Sindicato do Metalúrgicos de Sorocaba e Região
Sede Sorocaba: Tel. (15) 3334-5400
Cel. (15) 99714-9534 (WhatsApp)
Rua Júlio Hanser, 140 - Sorocaba SP www.smetal.org.br
Atendimento: Segunda a sexta-feira das 8h às 18h
Um dos argumentos utilizados para manter a taxa Selic em alto patamar é a elevação das expectativas inflacionárias. Assim, a política monetária funciona de forma recessiva e quando não atinge o objetivo esperado, recomeça o ciclo, conforme o gráfico a seguir.
Estaríamos com o pé no acelerador enquanto o freio de mão está puxado
Se a política econômica brasileira fosse um carro, teríamos o pé no acelerador, representando a política fiscal, que impulsiona a economia em um cenário aquecido. No entanto, o freio de mão estaria puxado, simbolizando a política monetária, que, ao elevar a Selic para conter a inflação, limita o crescimento econômico e aumenta o desemprego, impedindo o avanço do país.
O que é esse tal de Copom do BC?
O BC é uma instituição de Estado que, entre outras funções, administra o poder de compra da moeda brasileira, o Real. Isto é, o BC é uma instituição pública e deveria estar alinhado ao interesse público, pois tem o poder de destruir ou promover negócios e setores, trabalhos e vidas.
Mas o Copom é formado por nove membros, o presidente e oito diretores do BC, geralmente ligados ao sistema financeiro, e se reúne a cada 45 dias.
“Por que a esmagadora maioria dos diretores e presidentes de Bancos Centrais vêm do mercado financeiro que, não por acaso, é um dos principais interessados e mais imediatamente afetados pela condução da política monetária? É possível e necessário combater a inflação sem prejudicar a geração de empregos”.
Felipe Duarte Economista da Subseção dos Metalúrgicos de Sorocaba do Dieese
O que eu tenho a ver com isso?
A consultora para compra de imóveis NovvoLar, parceria conveniada ao SMetal, explica como essa medida impacta na hora de financiar uma casa.
De acordo com os consultores, a taxa média de juros pela modalidade de financiamento mais utilizada, o Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo, é de cerca de 11% ao ano.
Usando um exemplo genérico de uma casa para uma família de quatro pessoas, sendo três dormitórios, dois banheiros e duas vagas de garagem, o valor
Saiba mais sobre como os juros altos impactam sua vida
médio é de R$360.000, considerando uma renda familiar de 9 mil reais.
Para comprar esta casa parcelada em 420 meses (35 anos), com uma taxa de juros de 10,14% a.a., a casa custaria R$998.838,01. Ou seja, uma casa que vale R$360.000,00, acaba custando quase R$1 milhão ao fim das parcelas, sendo mais de R$600.000 em juros. Vale ressaltar que parcelamentos pelo programa Minha Casa, Minha Vida, do Governo Federal, não são afetados pelas oscilações da taxa Selic, pois seus juros são fixos e variam entre 4,07% e 8,47%.
Chapa única para a direção demonstra a união e força da categoria
Falta menos de um mês para o processo eleitoral do SMetal, que vai eleger a diretoria que será responsável por lutar pelos interesses da categoria entre 2025 e 2029. Entre os dias 12, 13 e 14 de março os associados ao Sindicato poderão votar para escolher: direção executiva, conselho da direção executiva, conselho fiscal, direção plena, e membros dos Comitês Sindicais de Empresa (CSEs) e Aposentados (CSA).
Em edital publicado no Portal SMetal [acesse o QRCode ao lado], foram divulgadas os componentes das chapas inscritas, sendo que para as instâncias gerais, a chapa um será a única concorrente.
O secretário-geral do SMetal, Silvio Ferreira, destaca a importância da participação da categoria.
“É um momento em que fortalecemos a nossa democracia interna e que os associados ao Sindicato devem participar, porque o futuro de praticamente 50 mil metalúrgicos está em nossas mãos”, afirma.
Para Silvio, só com a participação dos metalúrgicos a luta por mais direitos e conquistas fica mais fortalecida.
A eleição acontece em turno único, de forma online ou presencial, e a diretoria eleita deve assumir em maio deste ano.
Para ter mais informações sobre as eleições sindicais acesse o QR code
Vai ter feriado prolongado para a categoria metalúrgica de Sorocaba e Região com negociações do SMetal! Nas últimas semanas, os trabalhadores de diversas empresas aprovaram propostas de calendário de dias pontes, que permite trocar dias de trabalho para a ‘emenda’ dos feriados. São elas: Schaeffler, Dana, Stol, Xilotecnica, Ecil e Vesuvius. Acompanhe o Portal SMetal e leia mais sobre os acordos.
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Regras para se aposentar em 2025 são atualizadas
No SMetal Descomplica, a advogada Fernanda Bezerra explica as novas regras para quem quer se aposentar neste ano. A idade e o tempo de contribuição mínimos têm sofrido alterações desde a aprovação da reforma da previdência, de 2019, que dificulta o acesso a este direito. Confira!
Vereador abre as portas do gabinete para trabalhadores
O vereador Izídio de Brito retornou à Câmara Municipal em janeiro. O Gabinete 24 fica aberto de segunda à sexta-feira, das 09h às 17h, para atender a população e os trabalhadores. A Câmara Municipal de Sorocaba fica localizada na Avenida Engenheiro Carlos Reinaldo Mendes, 2945.
Aproveite a Colônia de Férias em março
Ainda dá tempo de se hospedar na Colônia de Férias dos Metalúrgicos no mês de março. Para saber quais datas estão disponíveis e se inscrever, ligue para (15) 3334-5400 ou entre em contato por meio do telefone (15) 99714-9534.