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Artista visual, professora (?) e colaboradora do Bólide1050.
Pra onde, agora?, como diria Drummond. –
Chico
ferida aberta...
a flor também é
... para quem sabe olhar
E quais elos são os que mais saltam aos olhos pra você, na sua obra? –
enquanto público). A relação com a palavra e o dizer, que aparece quase sempre, inclusive no Frases para um amanhã. E “o feminino”, uma das estrelas no Her House on the water, suponho... Bom, psicanaliticamente o dizer e “o feminino” podem estar muito próximos. Então, psicanaliticamente, me diga a primeira coisa que te ocorre sobre esses temas/matérias no seu processo.
Curadora de statements e autora de um que por si só já é uma obra: Como artista me interessam as fenomenologias do Quase (das baleias, dos animais/monstros, das plantas), as topologias dos seres (as doenças, o corpo, o Outro), os espaços de coexistência e troca, e as visualizações de futuro. –
Sofia Bauchwitz ou Sofia Porto Bauchwitz?
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Vamos começar pelo fim, então: como aconteceu a parceria com o Bólide e como foi coordenar essas duas rodadas de entrevistas durante a pandemia?
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Dando um passo atrás, durante a pandemia, além desse projeto, você ministrou (?) o Dentro da Quarentena, ou o primeiro módulo dele, com o Dentro da Cozinha, como foi essa experiência?
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E também tem o projeto da Lara Ovídio, o Diários de Quarentena...
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Como está sendo a interlocução virtual? Quais diferenças, se alguma, sente com relação a interlocuções analógicas?
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Qual sua relação com o ensino-aprendizagem?
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E com a academia?
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Desses dois projetos atuais, podemos lançar uma ponte para as suas primeiras obras: Tua ausência, minha presença (Dentro da...) e Um especulado (Diários de quarentena) linhas de afinidade e grandes diferenças? Em termos de processo, talvez.
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Passeando pela sua obra, inconscientemente, fui levada a construir um mapa, buscar por fragmentos que se repetissem... E, mesmo esse comentário, já parece ser a sua obra falando em mim. Parece que uma das suas matérias primas favoritas são os fragmentos materiais, imaterias e/ou materializáveis. Como é essa relação? Que percepção você tem dela?
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Disse uma das matérias primas favoritas, porque parece ser a mais frequente. Mas, mesmo menos metaforicamente, as matérias primas em seu trabalho formam um conjunto razoável: sal, água, tinta, cor, escultura, música, em suportes digitais e analógicos, com teores dos mais poéticos aos mais acadêmicos, intervenções sobre imagens, statements,... Como é que se conquista essa liberdade pra ver matéria prima até no imaterial?
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Existe uma forte linha de tendência que vai ganhando força, ao redor de temas inicialmente geográficos e/ou da sociologia e da filosofia, composta por, pelo menos: Fronteiras e estados de sítio, You can touch WTV is in your way (/a process), Trilha, Até sair do mapa. Como você narraria o processo que alinhava esse processos?
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Que impactos você percebe em si e no seu trabalho devido a deslocamentos espaciais fisiológicos - digamos assim?
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Numa outra vertente, há uma tomada de/o corpo, no sentido de que o que era nitidamente parcial, os fragmentos, de memória (em vários formatos), de voz, talvez depois de mapeados, começam a aparecer mais integrados em projetos como A game: How to learn to walk e Gestos para moldar a dor. No sentido de que nesses, seu corpo também ganha um protagonismo mais nítido. Faz sentido? Hahaha
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Há uma busca de voltar-se para os mapas internos?
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Não quero terminar sem tocar em dois outros grandes temas (pelo menos para mim, enquanto público). A relação com a palavra e o dizer, que aparece quase sempre, inclusive no Frases para um amanhã. E “o feminino”, uma das estrelas no Her House on the water, suponho... Bom, psicanaliticamente o dizer e “o feminino” podem estar muito próximos. Então, psicanaliticamente, me diga a primeira coisa que te ocorre sobre esses temas/matérias no seu processo.
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E quais elos são os que mais saltam aos olhos pra você, na sua obra?
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Pra onde, agora?, como diria Drummond.
Sofia Bauchwitz ou Sofia Porto Bauchwitz? Ultimamente tenho querido Porto Bauchwitz. Teve um momento no começo da minha vida de artista em que as instituições daqui e o jornalismo daqui, repetidas vezes escreviam meu nome errado ou optavam pelo mais fácil de escrever, o Porto. Acho que teve uma importância maior justamente pela importância que tem, no fim, ter um nome. Acabei optando por muito tempo só pelo Bauchwitz, como forma de protesto talvez. – Vamos começar pelo fim, então: como aconteceu a parceria com o Bólide e como foi coordenar essas duas rodadas de entrevistas durante a pandemia? Sanzia Pinheiro foi a primeira curadora do meu trabalho. Na época em que ela trabalhava à frente do setor de artes visuais da FUNCARTE. Eu tinha acabado de entrar na faculdade e enviei um projeto expográfico que se chamava Animais Literários. Eram infografias a partir de fotos pintadas à mão. A exposição inaugura meu interesse com a literatura, os fragmentos e os animais, acho. Eram pinturas, retratos de animais, que vinham acompanhadas de trechos da literatura universal. A baleia também começa nessa exposição, em forma de peixe de aquário e em forma de vídeo. Um dos trechos que ouvíamos nesse vídeo feito de vídeos era o de um pesquisador que dizia algo como: se pudéssemos ouvir os gritos desses animais ao serem arpoados acabariamos definitivamente com a sua caça. Desde então mantivemos algum contato, que se intensifica em 2017, quando retorno do doutorado e tento colaborar com a construção do Bólide 1050. Antes ele ficava no bairro de Tirol e agora funciona como um espaço mental e articulador. - Você acha que a baleia e o Porto se relacionam? – Vamos começar de trás pra frente, então, durante a pandemia, além desse projeto, você ministrou (?) o Dentro da Quarentena, ou o primeiro módulo dele, com o Dentro da Cozinha, como foi essa experiência? Dentro da Quarentena surge da minha vontade de pensar certos espaços domésticos a partir das imagens da História da arte, em um primeiro momento, e da imagem artística de forma geral. Comecei com a Cozinha e dei uma aula sobre as representações desse espaço, do alimento, do comer. Como tive apoio da FJA, deu para ofertar essas aulas de forma gratuita. É um projeto coletivo, que busca a troca de conhecimentos, a iniciação de processos artísticos. Me interessa muito que siga sendo gratuito e que pessoas de todos os interesses possam pensar esse espaço comigo. O projeto tem uma página aqui no Instagram, atualmente com todas as produções criadas pelos participantes do primeiro tema. Eu não sei ao certo se todos os espaços serão trabalhados em forma de aulas/ minicursos, mas de momento meu plano é seguir assim, pelo menos, até o tema seguinte: o banheiro. - Pra quando? – E também tem o projeto da Lara Ovídio, o Diários de Quarentena… Mas eu só participei junto a outras 10 mulheres e outros 10 mulheres e ajudo com a tradução e revisão pro espanhol numa possível futura publicação dessas leituras. O projeto é lindo e pertence a Lara. Eu só tive o prazer de ler 1 minutinho de uma correspondência entre a gente, você e eu, e, na segunda leitura em que participei, frases soltas e repetitivas tiradas do caderno do meu diário de terapia. É só seguir Somos jovenes y hay sol para ficar por dentro de cada nova leitura. Tem me ajudado muito sentir que existem mulheres que pensam e sentem coisas incríveis resistindo aí fora neste mundo… – Como está sendo a interlocução virtual? Quais diferenças, se alguma, sente com relação a interlocuções analógicas? Eu sou tímida e tenho toda uma questão com minha voz e como ela se escuta ou se impõe. Então, de certa forma, essa virtualidade que separa tem me ajudado algo a me soltar mais. Sinto falta das interações espontâneas e não mediadas. De ver coisas nos olhos das pessoas. A resolução dos meus aparelhos pessoais não é lá muito boa…
– Qual sua relação com o ensino-aprendizagem? Gilliat, no Trabalhadores do Mar, diz algo como, Sou pescador, quando há peixe. Me sinto assim. A vida tem me levado pro ensino mais e mais. Ou eu me encaminhei meio sem saber, sem querer… Mas, no fim, sou licenciada em Artes Visuais, fui, supostamente, educada a ensinar. Depois fiz um mestrado sobre pesquisa em arte e criação na Complutense… Acho que sempre foi uma alternativa feliz, ensinar dentro da Academia, mas agora tenho percebido que existem outras alternativas pro ensinoaprendizagem, ou, pelo menos, quero acreditar que existem ou que podem ser inventadas, e que, como artista, posso ajudar nisso. Faz um tempo já, conversando com Ícaro Lira, chegamos a conclusão que o mundo da arte é muito difícil, irreal, e que ensinar era o caminho mais lindo. Ultimamente tenho desejado peixes. – E com a academia? A academia é um lugar que não desejo, mas quero. Não sei se isso explica… Ainda assim, é um lugar onde tenho tentado desembarcar. Mas no contexto deste país horroroso tem parecido cada vez mais difícil. A ideia de ser a maior produtora de artigos científicos me assusta, sei que não vou ser. Não quero ser. A ideia de ser a melhor, a número 1, também não é algo que habite muito a minha cabeça – de forma positiva, pelo menos. E pra entrar na Academia você precisa gostar muito dessas ideias. Eu perco tempo olhando vídeos de baleias num sábado à noite, sabe? O Lewis Carrol tem aquele livro, A caça ao Snark… e aquele mapa do oceano sem terra… Eu me sinto parte da tripulação do navio. - E, de dentro da sua produção, dos processos, inclusive os de ensino-aprendizagem, permeando a academia... - O que é ser artista? – Desses dois projetos atuais, podemos lançar uma ponte para as suas primeiras obras: Tua ausência, minha presença (Dentro da...) e Um especulado (Diários de quarentena) linhas de afinidade e grandes diferenças? Em termos de processo, talvez. No meu tcc trabalhei sobre a figura da minha vó materna,Anita Porto, da família paraense, principalmente sobre seus diários e cadernos. Interferi em algumas imagens familiares, me inscrevi em alguns textos dela. Uma das instalações da mostra final era um grande painel com post-its com fragmentos escritos e as pessoas podiam ir pegando de recordação. Um dos cadernos da Anita tinha uma folha perdida, deslocada, com uma receita de suflê de palmito. Mas não vinha com nenhum modo de fazer. Daí, agora no Dentro De, como parte dos exercícios propostos, tínhamos que refazer uma receita familiar. E eu resolvi criar, sem cozinhar nada, um modo de fazer aquela receita de Anita, inventei um modo de fazer e divaguei um pouco sobre esse prato esbranquiçado que pode ser um suflê de palmito. Pensei em montanhas. Um suflê é uma montanha, não? Eu sempre trabalhei com fotografias, sempre gostei muito de rever as fotos, nunca me canso, são sempre vistas com olhos de primeira vez. E talvez por isso o Dentro De me interesse tanto agora, como projeto, porque ele exige um movimento de introspecção em direção ao dentro, da casa, da gaveta, da gente. Um especulado aconteceu em 2011, ano em que eu marco minha entrada para interesses mais contemporâneos, do corpo e do espaço, das obras efêmeras. Foi minha primeira tentativa de me colocar como uma voz que fala. E li todos os meus cadernos, com todas as suas anotações e citações, uma depois da outra, sem referenciar autor ou data. E na época aquilo foi importante, me pensar como outro e o outro como parte de mim.Também foi uma forma de análise, autoanálise, ao perceber, pelo montante de conteúdo dito, as coisas que me interessavam reler, as palavras que resolvia guardar, e como elas não pareciam mudar muito com os anos. O branco já estava lá, a aquosidade feminina já estava lá, a tristeza, o corpo que vira lama em Juan Rulfo…. – Passeando pela sua obra, inconscientemente, fui levada a construir um mapa, buscar por fragmentos que se repetissem... E, mesmo esse comentário, já parece ser a sua obra falando em mim. Parece que uma das suas matérias primas favoritas são os fragmentos materiais, imaterias e/ou materializáveis. Como é essa relação? Que percepção você tem dela? Talvez eu me sinta muito quebrada, fragmentada. E trabalhar com fragmentos me ajude a sentir um
pouco mais inteira… Me arroupa. – Disse uma das matérias primas favoritas, porque parece ser a mais frequente. Mas, mesmo menos metaforicamente, as matérias primas em seu trabalho formam um conjunto razoável: sal, água, tinta, cor, escultura, música, em suportes digitais e analógicos, com teores dos mais poéticos aos mais acadêmicos, intervenções sobre imagens, statements,... Como é que se conquista essa liberdade pra ver matéria prima até no imaterial? Engraçado… Eu sempre me achei errada por ser assim. Eu olho minha amigas artistas que tem tão claro seu material: a fotografia, o vídeo, o livro, o corpo que aparece. Deve ser tranquilizador saber que se trabalha com este ou aquele material apenas. Mario Espliego colaborou comigo em o Organ Compositions, que para mim foi uma delícia (pensar os lugares de interstício a partir dos sons), e dava para ver que ele não se sentia em seu habitat, que pode ser a pedra ou o discurso escultórico. Não é comum pensar esse meu processo errante como liberdade conquistada… Eu sempre fui assim e acho que tentar sair desse processo tem me feito mais mal que bem. No doutorado escrevi o Artista Errante para tentar provar ao mundo da arte e acadêmico que ser assim, insólita, não era errado, ou era errado, sim, mas que era um errar cada vez mais visível nos processos artísticos e, portanto, também uma resistência ao mercado da arte profissional que exige uma forma correta de se fazer e se mostrar e se dizer. – Existe uma forte linha de tendência que vai ganhando força, ao redor de temas inicialmente geográficos e/ou da sociologia e da filosofia, composta por, pelo menos: Fronteiras e estados de sítio, You can touch WTV is in your way (/a process), Trilha, Até sair do mapa. Como você narraria o processo que alinhava esses processos? Todos relacionados com o errar. Mas tem uma história que deu origem a Mapas coexistentes, que foi o projeto aprovado pra residência do museu de Vienna em LA, que gera You Can Touch wtv you want (você pode tocar qualquer coisa que você queira): Eu e meus pais fomos à Martins e um dos passeios era fazer alguma trilha até algum riacho. Eu não sou muito boa nessas coisas, ando com atenção redobrada, meu passo rápido se torna lento e duvidoso, penso 3 vezes antes de dar um passo… Checo tudo o que pode dar errado. Tenho muito medo de cair. E um momento em que percebo muito bem o que significa caminhar, cada pedra no caminho. E foi nessa trilha que percebi o óbvio, que estamos sempre seguindo os passos que alguém abre lá na frente. E que mostrar o caminho para alguém é uma grande responsabilidade. Quando comecei o mestrado eu estava impregnada com essa sensação, meus trabalhos durante o mestrado foram muito situacionistas, movidos por essas questões do caminhar, do mapa pessoal e do mapa coletivo. Do espaço dos e entre os corpos. Filosoficamente, a ideia do habitar o mundo sempre esteve presente, e pensar a fronteira como espaço de tensão foi decisivo para o meu trabalho. Acho que escolhi esse nome, Fronteiras e Estados de Sitio, porque queria levantar uma bandeira sobre os discursos que, como artistas, criávamos para nós mesmos e para nossos trabalhos, e como discursos sobre obras podiam variar e se potencializar mais ou menos dependendo da leitura que se fazia, dos conceitos que se associavam a eles, etc. – Que impactos você percebe em si e no seu trabalho devido a deslocamentos espaciais fisiológicos - digamos assim? Sou resultado de muitas migrações, pelos dois lados da minha família. Isso pode significar um tanto de coisa… Não me sinto pertencente a um lugar e ao mesmo tempo me sinto de muitos lugares. Sair de Natal, depois da graduação, me permitiu participar de um mundo da arte que não existe aqui e que é diferente do de SP-RJ. Poderia e ainda posso migrar, de novo, em direção ao sul-sudeste deste país, e participar dessas outras dinâmicas brasileiras, mas ainda estou aqui. A identidade transitória, esquecida e efêmera de Natal me interessa, certamente me impactou e impacta. Difícil entender uma cidade que não se lembra, né? E por isso me interessa. Uma nãoidentidade é uma identidade, ao final, não? – Numa outra vertente, há uma tomada de/o corpo, no sentido de que o que era nitidamente parcial, os fragmentos, de memória (em vários formatos), de voz, talvez depois de mapeados, começam a aparecer mais integrados em projetos como A game: How to learn to walk e Gestos para moldar a dor. No sentido de que nesses, seu corpo também ganha um protagonismo mais nítido. Faz sentido? Hahaha Eu estou nesse movimento de retomada do corpo há anos. Quero usar mais meu corpo, minha voz, dançar mais, usar a dança, o gesto, como matéria. Mas isso significa quebrar pequenos obstáculos auto-impostos. Pouco a pouco...Lembrei de um verso do Hector Viel Temperley, um poeta argentino, que diz… Voy hacia lo que menos conocí en mi vida: voy hacia mi cuerpo. Levo anos, também, no meu trabalho, imaginando uma baleia branca. Talvez os abismos e meu corpo sejam a mesma coisa e estou mais perto do fim. – Há uma busca de voltar-se para os mapas internos? O abismo de novo! Sim, quero desdobrar meus mapas internos. Dobras e dobras, quantos metros tem o intestino de uma baleia? Acabo de pensar nisso. O estômago da baleia é a casa de Jonas. Morar nas próprias dobras…? – Não quero terminar sem tocar em dois outros grandes temas (pelo menos para mim, enquanto público). A relação com a palavra e o dizer, que aparece quase sempre, inclusive no Frases para um amanhã. E “o feminino”, uma das estrelas no Her House on the water, suponho... Bom, psicanaliticamente o dizer e “o feminino” podem estar muito próximos. Então, psicanaliticamente, me diga a primeira coisa que te ocorre sobre esses temas/matérias no seu processo. Auto-ficção como ferramenta de combate… ao silenciamento, apagamento e fixação?
Para mim é importante retomar minha voz enquanto voz que é ouvida. E sinto que faço isso quando falo, mas também quando repito a voz de outras mulheres, e mesmo quando repito vozes de homens, apagados em autoria pelo meu timbre de voz… Apostar num processo difuso, intermitente, num mundinho como o nosso, é, pra mim, apostar numa prática do feminino e uma forma de combate/resistência. Frases para uma manhã são frases para motivar um amanhã. São apropriações, claro, e não importa a autoria. Her House… é um ensaio, atualmente no Hipocampo.art, projeto de Maíra Endo. Criei uma narrativa sobre loucura, tristeza e feminino. É um vídeo caleidoscópico, feito com imagens caseiras, pobres, como diria a Hito Steyerl. Pra mim, pensar a mulher, o feminino de uma maneira geral, é pensar embaixo d’água. – E quais elos são os que mais saltam aos olhos pra você, na sua obra? Essa tristeza dessas vozes e esse corpo que entra e sai, atravessa. – Pra onde, agora?, como diria Drummond. Atrás do branco… epistemologias do quase. Não sei. To tentando retomar processos. ... para quem sabe olhar a flor também é ferida aberta... Chico
Fui me encaminhando para o ensino caminhar
TCC - Caminhos inventivos - memória TFM - Caminhos Micropolíticos: Indecisão, Busca, Fronteiras TESE - Artista Errante
com carinho, S.
Alternativas à Academia? Ser artista - triste/insatisfação algo Ahab atrás da Baleia / se perder nos próprios caminhos Pressão do Mercado / rentabilidade - ser amigável mesmo quando “contra-cultura” Fragmentos me completam, vestem
Bólide 1050 Sanzia - Animais Literários baleia
sair de Natal, pertencer, não-identidade
Dentro da Cozinha - Coletividade Proccessos/ mapeamentos/ grátis
Baleia-abismo
Ajudas Píblicas
Banheiro
Virtualidade - timidez/voz/rosto desinibir
falta intereções/ espontaneidade a resolução não é muito boa
Ensino - Gilliat - Quando há peixe
Voy hacia mi cuerpo