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Ministério da Cidadania, SP-Arte, Credit Suisse Hedging-Griffo, Vivo e JK Iguatemi apresentam
Patrocínio Master
Patrocínio
Parceria de mídia
Apoio
Realização
Parceria
Parceria de mídia online
Companhia aérea internacional oficial
Companhia aérea nacional oficial
Hotel oficial
Restaurante oficial
13ª SP—FOTO 21–25 AGOSTO 2019
Feira de Fotografia de São Paulo
SP-FOTO
www.vivo.com.br
Ver de verdade requer muito mais do que abrir os olhos. É uma escolha. Escolher uma dentre todas as coisas que estão competindo pela sua atenção. Quando olhamos tudo ao mesmo tempo não enxergamos nada. E o excesso de informação se torna infinitos grãos de areia. Que embaçam nossa visão. Abra os olhos.
#temhorapratudo
TEMOS O MAIOR ORGULHO DE RECEBER A SP-FOTO NO JK IGUATEMI. A MAIOR FEIRA DE FOTOGRAFIA DA AMÉRICA LATINA. 21 A 25 DE AGOSTO
J K I G U AT E M I . C O M . B R
Apresentação De olho na fotografia nacional
Cultivar, promover e visibilizar a fotografia nacional — esses são os critérios que nos guiam na 13ª edição da SP-Foto, feira de fotografia mais relevante do país. Realizada anualmente no mês de agosto, a Feira reúne este ano 42 expositores, entre galerias, instituições culturais e editoras, no espaço JK Iguatemi, construindo um ambiente de celebração em torno da produção brasileira e internacional. Participam da Feira galerias de peso como a Vermelho, Fortes D’Aloia & Gabriel, Mendes Wood DM, Luciana Brito Galeria, Dan Galeria e outras. Também damos as boas-vindas para a Almeida e Dale Galeria de Arte, que estreia na SP-Foto com uma amostra de trabalhos do fotógrafo moderno Jean Manzon em diálogo com o contemporâneo Luiz Braga, e as internacionais Lamb Arts (Londres) e Galería Zielinsky (Barcelona). Entre os destaques das galerias estão a série Alvorada, fotografias coloridas nunca antes expostas de Mauro Restiffe, e os temas botânicos de Janaina Tschäpe, ambos representados pela Fortes D’Aloia & Gabriel. Sebastião Salgado, que protagoniza a exposição Gold — Mina de Ouro Serra Pelada no Sesc Paulista participará da Feira pela Galeria Mario Cohen. Também estarão presentes clássicos da fotografia vintage, como Helmut Newton, David Drew Zingg, Larry Clark, Barbara Leary e Manuel Álvarez Bravo, reunidos pela galeria Mapa. A Mendes Wood DM traz Gordon Matta-Clark e Francesca Woodman, grandes nomes da fotografia internacional do século 20. A feira estreita seus laços com instituições estrangeiras de renome com a vinda de sete curadores convidados, alguns dos quais vêm ao país pela primeira vez: Julieta González, diretora artística do Museo Jumex (Cidade do México); Margot Norton, curadora de fotografia do New Museum (Nova York); Barbara Tannenbaum, curadora de fotografia do Cleveland Museum of Art (Cleveland); Sophie Hackett, curadora da Art Gallery of Ontário (Toronto); Tanya Barson, curadora-chefe do Museu d’Art Contemporani de Barcelona (Barcelona); Elizabeth Cronin, curadora de fotografia da New York Public Library (Nova York); e Simon Baker, atual diretor da Maison Européenne de la Photographie (Paris). Comemoramos a visibilidade conquistada pela produção fotográfica nacional, consolidando a SP-Foto como o principal termômetro do mercado fotográfico brasileiro, índice que se confirma pela atenção crescente de instituições internacionais na agenda brasileira. Seguindo com os esforços de fomentar um espaço de reflexão e pensamento crítico sobre diferentes mídias artísticas, alguns de nossos convidados estrangeiros vão dividir o palco com especialistas brasileiros por ocasião do Talks. O ciclo de palestras, que ocorre no Cubo JK, conta com
falas da curadora Barbara Tannenbaum e do galerista Mario Cohen a respeito da fotografia em relação ao mercado de arte nas últimas décadas; Margot Norton e o arquiteto Guilherme Wisnik discorrem acerca da fotografia e da imagem na era digital; e Julieta González dialoga com o jornalista Ronaldo Entler sobre as intersecções da fotografia com a arte contemporânea. As mesas contam com mediação de Miguel Del Castillo, escritor e curador da Biblioteca de Fotografia do Instituto Moreira Salles. Pensando no entrelaçamento da fotografia com a literatura, a SP-Foto fechou uma parceria com a Escrevedeira para organizar um segundo ciclo de palestras no mês de agosto: em diálogo com o escritor e artista Alberto Martins, Maureen Bisilliat reflete sobre seus ensaios fotográficos inspirados em obras literárias como Grande sertão: veredas; Bob Wolfenson conversa com o jornalista e editor Matinas Suzuki Jr. a respeito do trabalho do fotógrafo norte-americano Walker Evans no livro Elogiemos os homens ilustres; e Cristiano Mascaro faz à escritora Noemi Jaffe um relato afetivo acerca de Clarice Lispector e outros autores marcantes para seu trabalho. O já estabelecido Circuito Ateliês Abertos promove o encontro do público com artistas, possibilitando um vislumbre dos bastidores da produção fotográfica contemporânea. Nesta 13ª edição, o Circuito expande pela primeira vez para o centro de São Paulo, além do tradicional roteiro pela Vila Madalena. Além disso, dentro do espaço da feira, os visitantes terão a chance de ouvir em primeira mão relatos de artistas reconhecidos sobre sua produção própria no Meet the Artists. Participam Mauro Restiffe e a dupla Bárbara Wagner & Benjamin de Burca, que representam o Brasil na 58ª Bienal de Veneza. Agradecemos a confiança das galerias nacionais que nos ajudam a fortalecer o mercado da fotografia em solo nacional, abrindo caminho para novas gerações de artistas, e damos as boas-vindas àquelas que desembarcam pela primeira vez em São Paulo. Um agradecimento à toda equipe SP-Arte, assim como aos museus, artistas, curadores convidados, colecionadores e, em especial, à confiança do público. Nossos agradecimentos se estendem aos patrocinadores master Credit Suisse Hedging-Griffo, Vivo e JK Iguatemi; aos patrocinadores Chandon, Sauer, Stella Artois e Volvo; ao apoio do Orfeu Cafés Especiais; à GOL Linhas Aéreas; e à Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo, ao Ministério da Cidadania e ao Governo Federal através da Lei de Incentivo à Cultura. Fernanda Feitosa Fundadora e diretora da SP-Arte
Expositores A–Z « ∙ Geral ∙ » Almeida e Dale Andrea Rehder Arte 57 Arte Hall Arteedições Babel Bianca Boeckel Bolsa de Arte Carcara Dan Fólio Fortes D’Aloia & Gabriel Gabriel Wickbold Gávea Inst. Mario Cravo Neto Janaina Torres Lamb Leme/AD Luciana Brito
Luciana Caravello Lume Mapa Marcelo Guarnieri Mario Cohen Mendes Wood DM OMA Portas Vilaseca Silvia Cintra + Box 4 SIM Utópica Vermelho Zielinsky Zipper « ∙ Editoras ∙ » Beĩ Cobogó Fotô Lovely House Madalena Taschen/Paisagem Terra Virgem YOW/Labô « ∙ Museus ∙ » MAM-SP MASP
Editorial As perspectivas da imagem
Por ocasião da SP-Foto 2019, a traço — #2 chega com conteúdo voltado à fotografia e à reflexão sobre a imagem. Aqui, repensamos o peso do contexto que tange a produção fotográfica, em todos seus possíveis sentidos — produção, exibição, recepção e tantos outros. As imagens, afinal, relacionam-se de forma fotossensível aos ambientes nos quais são inseridas e nos quais foram criadas; seu significado está em constante transformação aos olhos de uma sociedade que também está em constante transformação. Gabriel Bogossian, curador convidado da 21ª Bienal de Arte Contemporânea Sesc_Videobrasil, perfila os coletivos indígenas que irão expor no Sesc 24 de maio este ano. A Bienal, sob o tema de “Comunidades imaginadas”, reúne diversas vozes para recontextualizar a ideia de nacionalismo. Bogossian relata a trajetória dos trabalhos de povos originários do Brasil que integram a mostra: Guardiões da memória (2018), Jeguatá — caderno de viagem (2018), About Cameras, Spirits and Occupation: A Montage-Essay Triptych [Sobre câmeras, espíritos e ocupações: um filme-ensaio em tríptico] (2018) e grin (2016). Sarah Hermanson Meister, curadora de fotografia do Museu de Arte Moderna de Nova York (moma), compara o Foto Cine Clube Bandeirante (fccb) ao Club Fotográfico de México (cfm) e observa de que maneira cada um se inseriu no universo maior de produção dos foto clubes latino-americanos. O texto antecipa a exposição dedicada ao fccb que ocorrerá no moma em 2021. Mariano Klautau Filho, curador e artista, explora a reutilização de fotografias nos trabalhos de Miguel Rio Branco e Helena Martins-Costa, traçando uma linha tênue entre o documental e o ficcional na narrativa imagética. Ainda nesta edição, Barbara Tannenbaum, curadora do Museu de Arte de Cleveland (eua), analisa a
jornada da fotografia de objeto comum a objeto artístico e sua consequente valorização dentro do mercado de arte, questionando-se sobre o impacto disso na prática como um todo. E, por fim, Thyago Nogueira, curador do Instituto Moreira Salles e editor da revista zum, indica três fotógrafas emergentes para ficarmos atentos: Aleta Valente (@ex_miss_ febem), Aline Motta e Camila Falcão. A — entretraço —, seção na qual convidamos um artista a intervir no espaço da revista, ficou a cargo de Marlos Bakker. Nessas páginas, é possível encontrar um desdobramento de seu SDDS 3404, trabalho em vídeo no qual Bakker constrói uma espécie de documentário com material de arquivo de um grupo de Whatsapp, o BRA SPOTTERS, em que pessoas de diferentes idades e vivências compartilham sua paixão por fotografar aviões. Para a traço —, o artista faz uma transcrição da quantidade de vezes que a sigla SDDS, abreviação para “saudades”, apareceu ao longo de quinze meses nas conversas do grupo, criando uma nova imagem a partir das palavras e dos sentimentos por trás das fotografias de avião. É impossível negar que estamos sempre em movimento, ora avançando, ora retrocedendo. O tempo corre e nos arrasta junto. Usamos, sim, as imagens como baliza daquilo que é real, mas como qualificar a realidade em um mundo que nunca para de se movimentar? Os textos aqui apresentados são uma pequena amostra de diferentes formas em que podemos pensar e qualificar o entorno, e como essa qualificação está sujeita à transformação constante. Assim como deve ser. Barbara Mastrobuono Editora da traço —
Sumário traço — 18 Zonas de contato (uma tentativa)
Gabriel Bogossian
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Somente para membros
Sarah Hermanson Meister
42
SDDS 3404
Marlos Bakker
54
Miguel Rio Branco & Helena Martins-Costa Operações diversas entre documental e documento
Mariano Klautau Filho
66
A jornada da fotografia: de enteada à coadjuvante
Barbara Tannenbaum
80
Mulheres, avante: A renovação feminina na fotografia contemporânea
Thyago Nogueira
100
Texts in English
Zonas de contato (uma tentativa) Territorialidade e memória em quatro obras indígenas contemporâneas por Gabriel Bogossian
É de se louvar: a crescente presença indígena no circuito brasileiro da arte vem trazendo novas vozes e rostos a uma cena historicamente branca e masculina demais. Ainda que permaneça um enorme espaço por ocupar, o bem-vindo consenso decolonial, que aos poucos se estabelece entre nós, ajusta as narrativas de artistas e curadores e as práticas das instituições de arte. Com algum otimismo, parece possível imaginar um futuro semelhante ao modelo canadense ou australiano, onde o circuito é marcado — não sem disputas — pela presença de artistas, curadores e outros profissionais de origem indígena / de povos nativos. Enquanto isso, o mundo indígena está aí — sempre esteve e não dá sinais de que sumirá. Por várias décadas, sua imagem foi capturada por um nativismo algo nacionalista, que via os índios congelados no tempo como elementos do passado nacional; hoje, quem volta os olhos na sua direção vê filmes, aplicativos, jogos, instalações, fotografias, pinturas, performances, desenhos e objetos, que, em alguns casos, dão forma às suas inserções nos circuitos da arte contemporânea. Se fazer contato era um gesto do indigenismo do lado de cá, que saía em expedição para encontrar cara a cara e pela primeira vez um povo, a produção contemporânea indígena permite conceber o 18—
Gabriel Bogossian
A Guardiões da ↑ Memória, 2018 Still de vídeo Alberto Guarani B GRIN, 2016 ↓ Still de vídeo Roney Freitas
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Zonas de contato (uma tentativa)
contato no sentido inverso: não somos mais nós que nos anunciamos para eles, mas eles que se enunciam — para eles mesmos, e, às vezes, também para nós. Talvez esta seja a primeira consideração pertinente a se fazer sobre a produção indígena contemporânea: predominantemente dirigida ao próprio mundo indígena, ela circula nas suas redes de legitimação e de consagração. No oeste do Pará, o festival mutak — Mostra de Arte Indígena do Tapajós chegou, em 2019, à sua terceira edição, realizando mostra de filmes, de fotografias e de artes visuais de vários povos, além de feira de troca etnobotânica, encontro de pajés e oficinas dirigidas ao público não indígena, que buscam introduzir esse público às cosmovisões ameríndias. De caráter etno-histórico, o museu Kaingang Vowjeuwig — Sol Nascente, na Terra Indígena Vanuíre, no estado de São Paulo, guarda documentos e referências sobre os Kaingang da região, adaptando estratégias de museus não indígenas às suas necessidades e ao seu contexto de atuação. Diferentes entre si e geograficamente distantes, o mutak e o museu Vowjeuwig têm em comum o fato de que ambos se articulam às margens do eixo tradicional de exposições e eventos culturais. Em mostras variadas de objetos, fotografias, desenhos, pinturas, material audiovisual, e em redes mais ou menos formais que fazem circular filmes e informações nas aldeias, eles apresentam a diversidade dos circuitos ativados pelo mundo indígena. Não surpreende por isso que a produção desse mundo permaneça positivamente estrangeira aos códigos e à tradição da arte brasileira, sem responder a tendências e movimentos, como a vocação construtiva, o Cinema Novo ou o retorno da pintura. Do mesmo modo, é importante lembrar da percepção limitada, do lado de fora, que temos dela. Como em certa produção de arte contemporânea, no entanto, a produção indígena se pensa contra um horizonte político de sentidos, no qual o registro da memória comunitária, a experiência no território e a articulação de vozes e corpos dissidentes a partir do campo da arte são procedimentos e estratégias de uso comum. É testando essas zonas de contato que a 21ª Bienal de Arte Contemporânea Sesc_Videobrasil vai exibir obras de sete artistas e coletivos indígenas / de povos originários de Brasil, Nova Zelândia, México e Estados Unidos. Presença inédita no Videobrasil, essa representação é complementada por entrevistas de Struggle to be Heard: Voices of Indigenous Activists [A luta para ser ouvido: vozes de ativistas indígenas], projeto inacabado de Andrea Tonacci realizado no final dos anos 1970. O cineasta pretendia levar, de uma comunidade indígena a outra, depoimentos e imagens que pudessem contribuir para a percepção de uma história comum de violações e resistência no continente americano, mas interrompeu o projeto por constatar que a imagem da resistência só poderia ser produzida pelas próprias comunidades. O material, que permaneceu inédito por decisão de Tonacci até 2016, dá perspectiva histórica à produção indígena contemporânea e algumas pistas sobre essas poéticas. Nas obras brasileiras selecionadas para a 21ª Bienal, as pistas primeiro revelam o mapa de onde emerge essa produção: os territórios Guarani do sul e do sudeste, caso do filme Guardiões da memória e da instalação Jeguatá — caderno de viagem; o Vale do Javari, na fronteira com a Colômbia e o Peru, onde foi realizado o tríptico de curtas-metragens About cameras, spirits and occupation: a montage-essay triptych [Sobre câmeras, espíritos e ocupações: um filme-ensaio em tríptico], e as reduzidas terras maxakalí no vale do Mucuri, Minas Gerais, cenário do documentário grin. 20—
Gabriel Bogossian
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Struggle to be heard: voices of indigenous activists [A luta para ser ouvido: vozes de ativistas indígenas], 1979-1980 Stills de vídeo Andrea Tonacci
Por várias décadas, sua imagem foi capturada por um nativismo algo nacionalista, que via os índios congelados no tempo como elementos do passado nacional.
Nem sempre em primeiro plano, a política indígena é um elemento central nessas obras, seja a exercida no interior das comunidades, seja aquela dirigida ao mundo não indígena. Cartografia de disputas, em particular pela posse da terra, elas articulam o presente e o futuro indígena em torno de narrativas da memória, de uma crítica da representação e das investigações do passado. Sua presença nesta edição da Bienal dá um panorama consistente — apesar de infalivelmente lacunar — dos repertórios e estratégias de realização mobilizados pela produção indígena contemporânea. Guardiões da memória (2018), de Alberto Guarani, reúne material captado em diferentes aldeias do país em uma reflexão em torno da vida e da morte, tomando a religiosidade guarani, em sua dimensão metafísica e moral, como pano de fundo. Cinco idosos do povo discorrem sobre a existência, com conselhos para o bem-viver e exortações a “todos os parentes que vivem no grande território”. Consciente que as imagens que capta são documentos coletivos, o diretor destaca o valor de registro do pensamento e das belas palavras dos mais velhos, como uma espécie de memória para o futuro. Intercaladas a essas falas, os depoimentos dos jovens debatem dilemas do presente, indicando um horizonte comum de expectativas e desejos. 21—
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Guardiões da Memória, 2018 Stills de vídeo Alberto Guarani
A jornada ressignifica o caminhar cosmopolítico guarani, ecoando tanto as caminhadas cotidianas, feitas no fortalecimento das suas redes sociais de contatos, quanto a caminhada espiritual, em direção à terra sem males.
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Também do mundo Guarani, a instalação Jeguatá — caderno de viagem (2018) é uma realização coletiva de Ana Carvalho, Ariel Kuaray Ortega, Fernando Ancil e Patrícia Ferreira Para Yaxapi. Desdobramento do trabalho desenvolvido pelo projeto Vídeo nas Aldeias junto aos Mbya Guarani, a obra é composta por registros do trajeto percorrido pelos seus quatro autores entre as aldeias Koenju, no Rio Grande do Sul, e Pindó Poty, na Argentina. Seu título — “caminhar”, em guarani — evoca os amplos significados da caminhada para o povo e, por contraste, do território em que ela se desenrola. A jornada ressignifica o caminhar cosmopolítico guarani, ecoando tanto as caminhadas cotidianas, feitas no fortalecimento das suas redes sociais de contatos, quanto a caminhada espiritual, em direção à terra sem males. No trajeto entre as aldeias, os quatro autores documentam a presença guarani em meio a cidades, estradas e plantações; as imagens, como um exercício de paisagismo contemporâneo, mostram o território transfigurado. Eles se fazem também mensageiros, levando fotografias e videocartas trocadas por parentes que se encontram sem contato às vezes por anos. A instalação, composta por fragmentos desse material, permite um vislumbre do mundo indígena e sua reinvenção constante, sempre nas mais adversas condições de existência. Outro fruto de agenciamentos de uma câmera (e um cameraman) móvel, o tríptico About Cameras, Spirits and Occupation: a Montage-Essay Triptych [Sobre câmeras, espíritos e ocupações: um filme-ensaio em tríptico] (2018) é
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Zonas de contato (uma tentativa)
E Jeguatá — caderno de viagem, 2018 Imagens que compõe a instalação Ana Carvalho, Ariel Kuaray Ortega, Fernando Ancil, Patrícia Ferreira Para Yxapy
resultado de uma incursão do antropólogo brasileiro Markus Enk no vale do Javari, Amazonas, região cobiçada por suas riquezas e que tem a maior concentração de povos isolados do país. Seus três elementos — os curtas-metragens The Matis Ancestral Spirit of Madiwin and the Corn Party [Madiwin, o espírito ancestral Matis, e a festa do milho], Healthy Politics for Who? [Políticas saudáveis para quem?] e Starring a Reflexive Camera [Encarando uma câmera reflexiva] — aproximam e tensionam as práticas do documentário e da etnografia, pondo em perspectiva a noção de autoria e de autoridade discursiva a partir das colaborações estabelecidas por Enk e seus interlocutores indígenas. O resultado, assinado pelo coletivo Alto Amazonas Audiovisual, é uma obra multivocal, em que olhares indígenas e não indígenas se articulam conforme as demandas das circunstâncias nas quais se desenrola o trabalho de campo do pesquisador. No primeiro curta, elementos do documentário tradicional (estrutura linear, voz em off explicando a imagem) são reproduzidos “do ponto de vista nativo”: é Shapu Mëo, um Matis, que filma, edita e narra o material que vemos. Em Healthy Politics for Who?, o segundo curta, a câmera de Enk novamente muda de mãos, dessa vez em sentido figurado. Em um contexto de grande precarização dos serviços de saúde, ela é agenciada por um grupo Kanamari, que convoca o pesquisador para documentar a ocupação de um posto da Secretaria Especial de Saúde Indígena (sesai). O material gravado, que registra as discussões sobre o que filmar e, depois, as assembleias e as declarações das lideranças do movimento, reflete sua dimensão pluriétnica e o uso estratégico da câmera pelos Kanamari. O último curta, Starring a Reflexive Camera, sintetiza o partido metalinguístico do tríptico, com as reflexões individuais de Enk e Mëo sobre o ato de filmar e o exercício da antropologia. A disciplina é analisada criticamente pelos dois e contrasta com a prática audiovisual, capaz de articular as exigências do presente de maneira mais direta e simétrica. Em uma espécie de confessionário documental, em que Enk e Mëo falam cada um a seu turno para a câmera, as considerações finais dos realizadores consagram a desestabilização da representação (quem, afinal, tem autoridade para falar sobre quem?) que a obra almeja. O documentário como instrumento de acesso ao passado é o partido de Roney Freitas e Isael Maxakalí, diretores de grin (2016), que revisita as memórias em torno da Guarda Rural Indígena (grin) nas comunidades Maxakalí. Criada em 1969, durante a última ditadura militar, junto a outras instituições correcionais destinadas à repressão do mundo ameríndio, a grin era um conjunto de milícias armadas compostas por indivíduos de diversos povos. Uma formatura da Guarda foi documentada em 1970 por Jesco von Puttkamer, um dos principais fotógrafos brasileiros dedicados à questão indígena. As imagens mostram indígenas uniformizados fazendo uma demonstração dos conhecimentos adquiridos: a marcha militar; as técnicas de luta; a tortura no pau-de-arara. A primeira sequência de grin é um fragmento do filme de Puttkamer descoberto acidentalmente em 2012; a partir dele, os dois diretores vão buscar ouvir os velhos Maxakalí e seus relatos sobre a Guarda.
Criada em 1969, durante a última ditadura militar, a GRIN era um conjunto de milícias armadas compostas por indivíduos de diversos povos. 24—
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F Starring a Reflexive Camera [Encarando uma câmera reflexiva], 2018 About Cameras, Spirits and Occupations: a Montage-Essay Triptych [Sobre câmeras, espíritos e ocupações: um filme-ensaio em tríptico] Still de vídeo Alto Amazonas Audiovisual
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G Healthy Politics for Who? [Políticas saudáveis para quem?], 2018 About Cameras, Spirits and Occupations: a Montage-Essay Triptych [Sobre câmeras, espíritos e ocupações: um filme-ensaio em tríptico] Still de vídeo Alto Amazonas Audiovisual H The Matis Ancestral Spirit of Madiwin and the Corn Party [Madiwin, o espírito ancestral Matis, e a festa do milho], 2018 About Cameras, Spirits and Occupations: a Montage-Essay Triptych [Sobre câmeras, espíritos e ocupações: um filme-ensaio em tríptico] Still de vídeo Alto Amazonas Audiovisual
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Se, por um lado, há povos que ainda estão por ser contatados, por outro, a negociação do encontro se dá de modo cotidiano, já que suas consequências se estendem por todas as áreas da vida.
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Descrevendo a vida na época, alguns mencionam a grilagem de terras, a proibição do uso da língua e as relações de trabalho análogas à escravidão, dando mostras da ação real do aparato repressivo nas aldeias. Jovens em outro tempo, explicam as razões pelas quais se alistaram na grin. Ao longo do filme, a presença de Isael costura os depoimentos ao momento atual de disputas entre os Maxakalí e o mundo não indígena, inserindo a criação da Guarda no contexto maior de disputas por terras. Em “O eterno retorno do encontro”1 (1999), Ailton Krenak lembra que o contato se estende e se repete a cada dia. “Estamos convivendo com o contato desde sempre”, ele diz. Se, por um lado, há povos que ainda estão por ser contatados; por outro, a negociação do encontro se dá de modo cotidiano, já que suas consequências se estendem por todas as áreas da vida. Há ainda as narrativas indígenas que anunciavam o contato por vir; o evento e sua história, de toda forma, são um patrimônio coletivo — ou, como diz Krenak, não exclusivamente branco. Ainda que não o nomeiem diretamente, as obras descritas aqui se debruçam sobre as enormes consequências biopolíticas do contato. Diante delas, ouvir os velhos e falar da terra são maneiras de insistir na presença do mundo indígena no mundo — que, cheio de som e fúria, é deles também, além de nosso. — Gabriel Bogossian (Rio de Janeiro, 1983) é curador convidado da 21ª Bienal de Arte Contemporânea Sesc_Videobrasil, além de editor e tradutor independente. Foi curador das exposições Alma de bronze (Ocupação 9 de Julho, 2018), Minerva Cuervas: Dissidência (Galpão VB, 2018), O museu inexistente n. 1 (Funarte, 2017) e Cruzeiro do Sul (Paço das Artes, 2015), entre outras. Colabora com as revistas Artelogie e bravo!, e foi responsável pelas traduções de Americanismo e Fordismo, de Antonio Gramsci (Ed. Hedra, 2008), e Caos calmo, de Sandro Veronese (Ed. Rocco, 2007). 27—
Zonas de contato (uma tentativa)
1 Ailton Krenak, “O eterno retorno do encontro”, in A. Novaes (org.). A outra margem do ocidente. São Paulo: Companhia das Letras, 1999, pp. 23-31. I GRIN, 2016 – Stills de vídeo J Roney Freitas
Agosto é o mês da fotografia e, para comemorar, a Chandon estará presente em um dos mais importantes eventos dedicados a celebrar histórias e eternizar momentos, a SP-Foto. E entre cliques e borbulhas, queremos fazer parte da sua história e dos seus momentos mais inesquecíveis.
#CelebreFoto #RespireArte Poste uma foto que traduza um momento de celebração usando as hashtags e marque a @chandonbrasil e a @sp_arte e a sua foto poderá aparecer no Lounge da Chandon na SP-Foto.
Somente para membros por Sarah Hermanson Meister
No início do século 20, Alfred Stieglitz menosprezou a produção insular de fotoclubes amadores nos Estados Unidos. Mais de cinquenta anos depois, a vitalidade de uma rede internacional de organizações similares pode causar surpresa. Ainda assim, nos anos que se seguiram à Segunda Guerra Mundial, foi possível encontrar uma gama extraordinária de produção criativa original — principalmente nas metrópoles da América Latina. Em 2021, o Museu de Arte Moderna de Nova York (moma) abrirá uma exposição com as obras do Foto Cine Clube Bandeirante (fccb), o clube amador de fotografia mais antigo do Brasil, fundado na cidade de São Paulo em 1939. Para situar essas realizações, convém analisar as produções contemporâneas em Paris, Tóquio, Buenos Aires, Cidade do México, na cidade alemã Sarbruque e em muitos outros lugares, uma vez que os fotoclubes desses locais compartilhavam as obras de seus membros por meio de salões com júris internacionais, e desenvolviam reflexões sobre “arte” e “qualidade” em suas sedes e nas páginas dos periódicos mensais que muitos deles produziam. Com um alcance, escala e qualidade impressionantes, as obras que circulavam nesses clubes contribuem para analisar o status do amador e as mudanças nos conceitos de estética e de gosto. 30—
Sarah Hermanson Meister
A Mario Sabaté → Sem título, s.d. Ampliação sobre papel de gelatina e prata 42,2 x 35,2 cm
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Somente para membros
Pouco foi escrito, em espanhol ou inglês, a respeito do Club Fotográfico de México (cfm) — o primo mais próximo do fccb no México. O livro Ruth D. Lechuga: una memoria mexicana (2002), de José Antonio Rodríguez, no entanto, é uma exceção notável. Fundado em 1949, o cfm permanece ativo até hoje, embora com um formato talvez irreconhecível para seus fundadores: no seu auge, contava com mais de duzentos membros, a maioria amadores que praticavam fotografia nas horas vagas e para quem o convívio social cultivado na sede do clube e durante as excursões frequentes era um dos principais atrativos do cfm. A partir do final dos anos 1960, houve uma queda no número de afiliações devido a fatores políticos e econômicos, além de desentendimentos geracionais entre os membros. Dos muitos grupos dissidentes, provavelmente o mais antigo foi o La Ventana, fundado em 1956; e o mais importante, o Consejo Mexicano de Fotografía, fundado em 1977, e responsável pela organização de dois grandes colóquios sobre fotografia latino-americana em 1977 e 1980. Hoje em dia, catorze membros do cfm se reúnem periodicamente no apartamento / ateliê do atual presidente. Em 2015, eles vagaram a sede original localizada na Cidade do México, na rua Londres, no 75, Colonia Juárez, após 63 anos de uso. Trata-se de um grupo jovem (seus membros têm em média trinta anos) de fotógrafos profissionais e amadores, e artistas comprometidos em refletir sobre suas práticas e sobre as abordagens expandidas da fotografia no mundo de hoje. Esse éthos abrangente teria sido execrado nos primeiros anos do cfm, quando os membros declararam sua lealdade ao pictorialismo, defendendo, em uma publicação de 1952, uma série de temas que até mesmo os seguidores mais fervorosos de Stieglitz considerariam limitantes. Na lista de temas aceitáveis estava: “campos e mares líricos e românticos; flores bonitas [ou] idosos felizes com características singulares e exóticas”. E na lista de temas proibidos: “destruição, crime, lixo, imundície, pobreza miserável”, ou seja, tudo aquilo que poderia chamar a atenção “dos supostos fotógrafos documentais, especializados em fotografar tudo que é mais abominável, desagradável e ultrajante, [e que] usam essas fotografias para desonrar tanto a sociedade quanto o governo”. Diante disso, seria razoável esperar que o trabalho dos membros do clube fosse terrivelmente previsível. Nas páginas do Boletín mensal publicado pelo cfm, há provas suficientes de que essas categorias atemporais e melosas estavam perfeitamente alinhadas com a prática artística complacente de certos membros. No entanto, também é verdade que nem todos tinham interesse em seguir esses parâmetros. Uma única caixa de fotografias disponível nos arquivos do cfm contém uma variedade de imagens que vai da indústria contemporânea à vida urbana. A coexistência de membros que se deliciavam com delicados temas atemporais e aqueles que tinham objetivos experimentais mais engajados era comum tanto no cfm quanto no fccb, embora lá pelos anos 1950 a liderança conservadora do fccb (responsável pelo conteúdo de seu Boletim mensal) tendia mais a ignorar do que atacar aqueles que se desviavam de seus princípios pictorialistas. O exemplo mais ilustre disso foi a falha em abordar a individual de Geraldo de Barros no Museu de Arte de São Paulo (masp), em janeiro de 1951. A invenção radical vista na mostra Fotoforma, de Barros, desafiou a própria definição de fotografia; com imagens recortadas, formas riscadas nos negativos, e expografia inovadora, é provável que muitos membros do fccb simplesmente não soubessem o que pensar dela. Pietro Maria Bardi, criador e diretor do masp, escreveu um texto no folder da exposição que parece resumir a questão: “Geraldo 32—
Sarah Hermanson Meister
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B Folder da exposição Fotoforma, Museu de Arte de São Paulo, janeiro de 1951
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Na década de 1950 a liderança conservadora do FCCB tendia mais a ignorar do que atacar aqueles que se desviavam de seus princípios pictorialistas. 33—
C Exposição Fotoforma, Museu de Arte de São Paulo, janeiro de 1951 Imagem publicada originalmente em Geraldo de Barros e a fotografia (2015)
Somente para membros
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Sarah Hermanson Meister
O CFM não estava conectado com as tendências contemporâneas que tinham se tornado familiares ao público norte-americano e europeu por meio das curadorias de Edward Steichen no MoMA, incluindo a exposição The Family of Man.
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fotografa de má vontade o real, diria que não o compreende, e, sem contorná-lo, procura nele descobrir purezas úteis a suas meditações: linhas depuradas a meio de revelações e luzes reduzidas a esquemas das quais é impossível reconstruir as origens”. (Bardi era italiano e mudou-se para o Brasil com a esposa, a arquiteta Lina Bo Bardi, em 1946, o que talvez explique um pouco da estranheza de seu fraseado.) Já a individual de Thomaz Farkas no Museu de Arte Moderna de São Paulo (mam-sp), inaugurada em julho de 1949, ampliou as fronteiras das práticas tradicionais com sua expografia, se não com as próprias fotografias, e foi assunto de críticas arrebatadas. Talvez a diferença fundamental entre o fccb e o cfm seja que a liderança do fccb aceitou sem demora esse impulso “moderno” (ou pelo menos sua visualidade), ao passo que a recusa definitiva do cfm em reexaminar seus valores estéticos tornava o ambiente do clube cada vez menos convidativo a abordagens distintas entre seus membros. Além disso, o cfm não estava conectado com as tendências contemporâneas que tinham se tornado familiares ao público norte-americano e europeu por meio das curadorias de Edward Steichen no moma — incluindo a exposição The Family of Man [A família do homem] (1955) — e de mostras como a do fotógrafo alemão Otto Steinert e seu movimento de Fotografia Subjetiva, que itinerou para o mam-sp em 1955. Uma forma de mapear a relação entre os dois fotoclubes seria considerar as menções a fotografias e fotógrafos mexicanos no Boletim do fccb. A primeira é uma nota na edição de maio de 1952 anunciando que a revista do cfm estava disponível na biblioteca do fccb. Em 1957, o La 35—
Somente para membros
D Baile de aniversario, 1952 Autoria desconhecida Club Fotográfico de México E VII Salão Internacional de Arte Fotográfica, 1948 Galeria Prestes Maia, São Paulo F Excursión a Oaxaca, 1952 Autoria desconhecida Club Fotográfico de México
G
G José Oiticica Filho Forma 8, 1955 Fotografia analógica preto e branco, ampliação sobre papel de gelatina e prata 39,5 x 31 cm
36—
Sarah Hermanson Meister
H
H Mario Sabaté Reservas, 1954 Ampliação sobre papel de gelatina e prata 41 x 34 cm
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Somente para membros
I
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J
Ventana foi homenageado com uma exposição na sede do fccb (e uma matéria ilustrada de três páginas no Boletim). Em uma menção à Primeira Exposição Latino-Americana de Fotografia (inaugurada na Cidade do México em junho de 1959, com itinerância no fccb e em outros locais na Argentina, Chile e Uruguai), o crédito de iniciativa conjunta é dado ao La Ventana e ao fccb, não ao cfm. O status do amadorismo na fotografia tem complexificado e impulsionado o meio desde o momento em que George Eastman apresentou sua Kodak n.1 em 1889: o pictorialismo está indissoluvelmente ligado à popularização da fotografia, ainda que seja como uma reação a ela. Depois da Segunda Guerra Mundial, preservar a distinção entre fotografia artística e práticas populares pode ter parecido menos importante que pensar no meio como forma de aproximar as pessoas, estratégia que culminou, talvez, na mostra The Family of Man. Esse impulso de se conectar também foi expressado pela vasta rede internacional de fotoclubes e salões, aos quais pertenciam o fccb e o cfm, em que artistas e amadores dançavam, bebiam e analisavam fotografias juntos. Essa rede física tinha muito em comum com as plataformas de mídia social de hoje, nas quais artistas interagem virtualmente com milhões de pessoas cujas únicas câmeras são encontradas em seus próprios bolsos.
I
— Sarah Hermanson Meister é curadora no Departamento de Fotografia do Museu de Arte Moderna de Nova York e autora de Dorothea Lange: Migrant Mother (2019) e Frances Benjamin Johnston: The Hampton Album (2019), entre outros. Texto publicado originalmente na revista Aperture, n. 236, "Mexico City", outono 2019. Reimpresso aqui por autorização da autora. 39—
João Bizarro da Nave Filho Só aos domingos, s.d. Fotografia analógica preto e branco, ampliação sobre papel de gelatina e prata 38,5 x 27,5 cm
J Manuel Carrillo Sem título, s.d. Ampliação sobre papel de gelatina e prata 40 x 50 cm
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“No trabalho há essa relação que nos liga às pessoas, é por isso que eu gosto do documentário, existe admiração, amor pelas pessoas encontradas... é o mesmo que dizer a um amigo: ‘uma pessoa incrível vem jantar hoje na minha casa. Venha também porque gostaria que você a conhecesse’.”
Agnès Varda em “Entrevistas Vol.3”, de Hans Ulrich Obrist.
Sdds ostentar Sdds calculadora Sdds capetinha Sdds Sdds falar a vdd Sdds Sdds narigudo Sdds clicar último voo dele Sdds Sdds Brasio Sdds do TMD Sdds rollim Sdds orgulho de ser brasileira Sdds Rollim voando com o aviao vencido Sdds ter pouso de a330 em cgh Sdds Sdds tam Sdds twitter Sdds motor tambor Sdds Sdds passar nervoso sdds FS Sdds de VOCÊS! Sdds rooooo Kkkkk Sdds voar que mais É Se loko Sdds privilégio Sdds Sdds Drift SDDS mistura de hidro+latra sdds acordar a dona onça sdds tocar o terror em casa sdds Baron sdds CC Sdds CC caio cheiroso Sdds 727 Sdds xvideos SDDS n ter fotos de crianças para posta Sdds EuroTruck SDDS ter Sdds Enem Sdds HS Information Ro sdds, logo tô aí, Dezembro. Sdds kkk SDDS acre Sdds ter um acervo rico Sdds acervo rico Sdds PRIMO SDDS responder sua pergunta Sdds sdds desses 200 viu Sdds Sdds trazer ATR da França pro Brasil Sdds rubinho dizendo que a Panair acaba de falir Sdds centurion SDDS achar q eh caravana sdds ser humilde Kkkk Sdds enquanto kkkk SDDS SDU Sdds sdds moskito da PM carioca sdds Benemito Sdds susto Sdds Enem huehehe PR-OCN já sem adesivo turma da Mônica? Sdds mosquito Sdds Ximenes Sdds Bia Sdds balada Sdds sdds sdds vagas sdds acontecer de novo sdds Sdds ser modesto Sdds ir e vir Sdds herbert Sdds... só isso Sdds estar Sdds atender Sdds conseguir Sdds JORG e jorgim Sdds ser perturbado sdds ficar suando feito tampa de cuzcuzeira na vidraça suja do T2 Sdds JC Sdds deixar marquinha de biquini no aeroporto sdds frio Sdds Jorgim SDDS ser rica SDDS decolando agora Sdds Bros Sdds menstruação aeronáutica Sdds CM 3 mil e pouco Bons tempos ir e vir Sdds SDDS ir e ser roubado na Tailândia SDDS sumir num voo da Malasya Sdds planejar viagem mas a coleguinha falar pra não viajar Sdds estreito de Bering SDDS fica sem Bros Sdds bárbaros Sdds HS hittalo Singapore Sdds Sdds kk SDDS AQA na final Sdds clicar o avião inteiro Sdds da zoom na janela Sdds n ir SDDS farra BRA AN SDDS bia em GRU Sdds reclamar da sdds Sdds Nescau SDDS perder pq vc está na Bolívia e no Acre sdds dele e do barulho também rs Sdds passa bem Sdds dar a cota e sair do emprego Sdds chutar o celular longe Sdds GIG Sdds verdinha hhueuehehe Sdds Sdds Sdds Sdds Sdds Sdds saber aonde ir Sdds kkkkk Sdds American Airlines Sdds papas na língua sdds ir e não vir Sdds fotografar Sdds robertinha, bom dia!!! Sdds Hércules Sdds escutar daí Sdds sair logo do Colégio Sdds pular o muro e a Ronda escolar ta la me esperando Sdds ser entregue pra mãe na mão do PM Sdds ser expulso de outra escola Sdds SD Henrique SDDS chegar na escola cm fama de marginalzim Sdds Sdds não querer saber de nada Sdds nostalgia Sdds AA alcoólicos anônimos Sdds jc Sdds sdds embriaguez Sdds JC Sdds ser bom naquilo que nunca fomos Sdds overload Sdds caganeira na hora do antonov Sdds dirigir e não errar o caminho SDDS erra o caminho e ter q pegar retorno 60Km Sdds Dirigir e o carro morrer na estrada escura SDDS chegar atrasado e perder o 225 Sdds show do JC e ir pro matadouro sdds Favela do Urubu SDDS Morro do alemão Sdds pegar o carro escondido dos pais e o carro morrer e depois ter funeral duplo SDDS pegar o carro escondido sair Bons tempos atrapalhar o transito Sdds se ferrar Sdds pagar Sddds virar boca pra la Sdds n achar o carro mais Sdds ir pro advogado de avião Sdds Rádio BRA Spotters Sdds chorar por não estar em GRU Sdds Air Berlim Sdds GIG Sdds saber SDDS puxar de mais e ficar igual a340 da Tam q foi picotado Sdds ficar maloca Sdds lava-jato Sdds bia lavagens aeronáuticas Sdds amar e ser amado SDDS leo Sdds não Sdds pausar durante o vôo e cair Sdds Ingo sdds geiv.. 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Kkkkk SDDS crédito SDDS aki o e garoto bom SDDS Recife ser em MG Kkkkkkkk Sdds Geografia Sdds depressão SDDS n zoar mais o CNF Sdds JC demissões aeronáuticas Sdds Sdds bala Bons tempos Sdds elson e suas balas nos roles Sdds cessna Sdds Xavante Sdds lua SDDS perder trem de pouso também SDDS passar na sessão de descarrego antes de voar sdds Kalita Sdds SDDS serviço n garantido sdds SAI Sdds ir embora e n voltar Sdds Sdds ir E vir Sdds saber Sdds dormir muito, essa vida de trabalhar está acabando comigo Sdds vida de trabalhar kkkkkk Sdds férias Bons tempos férias e dinheiro Hahahaha sdds tempo dinheiro e férias Sdds disso e de viajar! sdds bia Sdds Jorgim Sdds desse Lier da FAB Sdds GRU Slc Sdds Andes Sdds Aeroflot Bons tempos lembrar Hahahah sdds cm Sdds vir pra GRU Sdds spitfire Sdds Sdds shelter 5 cordas Bons tempos Clarinha ganhar bem (nem sei o que é isso, mas estimo) Kkkkkkkkkkk sdds organização mental Sdds a380 Sdds clicar o preto e a foto sair branca Sdds seres ocultos Sdds jeh Sdds RE-BEK Sdds confiar Sdds ganhar miniature sdds daquele dia Sdds ser artista sdds Sdds a340-800 Sdds beleza Sdds inteligência sdds Sdds AVRO Bons tempos ganhar bem (nem sei o que é isso, mas estimo) Kkkkkkkkkkk BAe Sdds BOA Sdds Sdds ser eu Sdds lear Sdds Brasília... 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Boliviano Sdds Sdds BC Sdds GRU Sdds apu Sdds férias no nordeste de jatinho.... 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Sdds cebo Sdds TAMA Sdds tama, peles remo estantes Gibraltar e pratos Zildjian Sdds muringa Sdds BRA falando pra carai... kkkk Kkkkk Sdds Sdds PW Sdds BC Sdds TAM Sdds Sdds lulu Sdds lithium Sdds BRA entusiastas Sdds álcool SDDS bug Sdds 14h e depois os pilotos que se virem Sdds A332 Sdds fraiueis SDDS Sdds SDDS ser burra Sdds desconfigurar o avião por completo e pintar o mesmo depois de menos de 4 meses voltar cm o avião Sdds pernoite Sdds premier Sdds Sdds PR-BRA Sdds Sdds monza... 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Menina Veneno... Sdds the final cowntdown Nati sdds Sdds fofa e fofo Sdds DC8 sdds desse dia Sdds HS sdds JC-----CAMUFLAGEM Sdds grupo Sdds PVH Kkkkkkkkkkkkkkkkkk sdds jorgim kkkkkkkk sdds fire dept sdds estar em MG sdds Gabriel o Pensador Sdds lacrar antes sdds ETD sdds bacon sdds Mcdonald sdds Tama sdds acordar de madrugada pra ver Natali joner no aeroporto sdds viajar sdds copila Sdds ATR muitas sdds Sdds 419767373737 mensagens Sdds sdds Bia Sdds ATR Sdds ICAO/IATA Sdds 737 200 ata Sdds KMIA sdds KLAX Sdds kiko loureiro adora Xavier Sdds HSBC Sdds Sdds caio no role Sdds Carol matos Sdds vocabulário enriquecido de Cultura Sdds casal fofo Sdds lv guvan Aliás sdds HS Sdds JC>>>>>>>>>>>> sdds jorgim SDDS MOC Sdds bc Sdds JC jorgim cabação Sdds ir pra Itália dnv Sdds matemática Sdds Oxaner sdds GIG-GRU de A380 sdds sdds JC----FOTOGRAFIA SDDS causar discórdia sdds costela magrinha sdds sdds JC----NUTRIÇÃO Sdds Rafaela Jiroldo Sdds ir pro espaço de Electra Sdds estar passada Sdds minha eterna namorada Sdds playboy edição especial Guva Spotting Sdds mt sdds Sdds 747 Sdds quebrar as regras do jogo Sdds atropelar o atr sdds jorgim miserávi kkkkkk sdds BC Sdds T7 da Qatar Sdds saúde Sdds ganhar na vida Sdds varig sdds A340 tam Sdds conseguir safety card Sdds sdds conseguir safety do A320N PR-YRA Sdds Tam Sdds discórida Sdds icao Sdds puxar o rabo da anac Sdds denunciar irregularidades sdds rouba bambu no aeroporto e guarda sai correndo atrás sdds Sdds jogar bolae e chegar com pino no joelho Sdds fábrica atingida Orelha de gato sdds sdds orelha do Romeu Sdds ter habilitação D Sdds preço baixo Bons tempos ganhar bem (nem sei o que é isso, mas estimo) Kkkkkkkkkkk sdds Kingão... Sdds rachar pratos e deixar nossos amiguinhos surdos Sdds Frank Sdds Bizan ~Não dá pra falar _sdds BB_ pq pega mal, já que o BB é só do Jorgim~ sdds BB kkkk essa é boa Sdds titia Sdds fazer direito Sdds correr pra ver o esquadrão cometa pousar Sdds jcradar Sdds FLIGHT RADAR 24 PRO Sdds hackear o FR24 PRO Sdds hackear FR24 Premium kkkk Sdds A332 sdds JC--- EXECUTIVOS sdds ouvir um SOM SDDS piadinhas Sdds ATIS Sdds 320 azul kkkkk sdds Sdds mulheres primatas andando peladas com as teta pendurada Sdds voar pra África Sdds e sdds Hangar 10 sdds jorgin locator sdds Boeing SDDS Guva Sdds jacaré Sdds rabo de Jacaré sdds direitos autorais Sdds Jorgim SDDS enganos Sdds pegar leve Sdds policia kkkkk sdds chamar os lixeiro e cheiroso Kkkkkkkkkkkkkkkkkk sdds jorgim Sdds sdds vivo do grupo SDDS alarme de stall sdds Mia Khalifa sdds do meu... 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Kkkkkk sdds jorgim Sdds dezoitinho Sdds mamar direito da teta Sdds mamar na teta Sdds criatividade Porra... JPA... SDDS Sdds Jampa Sdds Sdds Etihad Sdds poder ajudar Sdds 09 Sdds joner Sdds cafetinar mocinhas SDDS SER JACK Kkkkkkkkk sdds bode saudável Sdds possessão Sdds Sdds PC Sdds Sdds Família dos Paulo Cesars Sdds Charlie04 Sdds Bia Sdds ser feirante e falar mais alto Sdds Jorgim Sdds Sdds turco da Suíça Sdds ser rico Sdds bug no ILS Uuuuuppp sdds comemorar seu aniversário no GRU Airport Sdds Sdds 340 já Já tô sentindo sdds do 40 Etihad Sdds viajar de avião de pé sdds ter credito no cartão Sdds ontem Sdds spotting Sdds alforria Sdds acervo Sdds HS sdds JC kkkkkk SDDS COREGA SDDS IMPLANTE SDDS DENTADURA Sdds estar de boa Sdds Dove men care SDDS causar fúria no inimigo Jkkkkkk sdds quebrar tudo Kkkkkkk sdds lestospirose Sdds Sdds Chuck Sdds corpaer SDDS abandonar o spotting Sdds saga do inferno Sdds Motorhead SDDS tama Sdds Sdds fazer Jkkkkk sdds SDDS cabeças rolar Sdds flango sdds total operando em PLU Sdds Star Alliance com estrela desalinhada, um preto meio azulado e fonte diferente por ter sido feita na JC Pinturas Aeronáuticas Chinesas Sdds CQC Sdds Jão Sdds praia Sdds tempo pra ir na cabeceira a tarde.... 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Altas marcas de testa Sdds Cargolux Sdds Colt Sdds R22 SddS REC Sdds do scimitar Sdds condor no gig Sdds sempre querer saber se Acre tinha spotter Sdds MadMaria Sdds Sdds organização Sdds Note 7, o celular dos homens-bomba Sdds Real Sdds está nas fotos q perdi Sdds estar com wifi Sdds perder o avião por estar distraído Sdds confundir os países Sdds alitalia Sdds pica pau Sdds Sdds promoção Sdds Correios sdds mimimi Sdds contribuir pro fim da vida útil do amiguinho Sdds ser caro Sdds no by carlos Sdds SX520 e D5300 Sdds câmeras Sdds Brothers spotters Sdds fazer paranaues Sdds pateleira sdds Sdds sobrar grana para eu comprar mais Sdds sdds sdds sdds sdds sdds sdds Sdds Antonov Sdds fazer barulho Aprendi muito com vcs hj... Obrigada... Sdds...ate Sdds ir spottear em GRU de helicóptero Kkkk sdds Sdds beber presidente no gargalo Sdds ser bom exemplo Sdds saber o que fazer Sdds dos MD11 da TAM Sdds praticar a arte da edição Sdds imprensa especializada Sdds 737 da Copa fazendo PTY-GRU e ainda alternar CGR Sdds Mandar mais uma vez Sdds C17 Sdds não ler a conversa direito Sdds deserto do Saara Sdds ser pobre Sdds Leo Sdds 748 da Lufthansa Sdds ir buscar os dólares da Odebrecht Sdds janela Bons tempos janela Sdds bateria no celular... Sdds Goiânia... sdds daquela comidinha Sdds limpeza Sdds limpeza por fora... Sdds ter acesso Na verdade Sdds não ter vidros Sdds CM áudios Sdds MSZ sdds limitações sdds lugar certo com conf errada Sdds Tap Sdds Guva Sdds bizantino Sdds trabalhar igual ele Sdds Motorola Star tac ! Essa molecada ai nem deve do que se trata kkkk Sdds Sdds comemorar 50 k Sdds viver de Spotting Sdds ir lá Sdds comandante Escada Sdds gear up em solo Sdds CWB Sdds visibilidade Só nos restam sdds Sdds Brasil bom Sdds vida Sem sdds de queimar mais que churrasquinho de gato Sdds ter capacidade pra receber Sdds SBMT Sdds domingo aéreo kkkkk Sdds fazer cadastro, usar crachá e ser expulso Kkkk slc kk Sdds sorte kkk Bons tempos Sdds marcianos Sdds voo de 2 minutos Bons tempos gastar grana kkk Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk sdds Sdds leo sdds jorgim sdds chorar Sdds ser importante Sdds GRU sem GPS Sdds GRU melhor que GIG Sdds na Sdds casa movimentada como nos velhos tempos Sdds Teletubies Sdds democracia Sdds ser formal kkk Sdds Tupizão Sdds João kkk Sdds ler tudo Sdds não ler Sdds adicionalmente noturno Sdds Sdds estar por dentro do assunto sdds aprender os nomes reais das aeronaves Sdds ser proibido clicar avião Sdds ser uma companhia aérea e violar uma regra pq fez uma propaganda mostrando sua aeronave Sdds Cultura Sdds ouvir áudios Sdds RIO Sdds usar o automático
Sdds solidez Kkkkk Sdds ser bem recebido kkk Sdds verem a minha foto e ligarem sem querer sdds Sdds ser o país da pinga, cachaça, cerveja, vodka, Whisky e companhia... sdds promoções sdds juntar grana Sdds ler o grupo Sdds mim ser índio de moc Sdds entregar Sdds fs Sdds fonte 12 do Times New Roman Sdds ABNT sdds o pai morar na Itália e lá custa só 150 euros sdds taxas da receita Sdds ser velho Sdds sdds irma lésbica Sdds home spotting Sdds PR-GXZ Sdds ter duas câmeras Sdds 27 Sdds 09 isso sim Sdds moc sdds estar casa sdds mudar opinião Sdds completar quase 1 ano deste incidente sdds repassar Sdds Bia Sdds ir pra vcp Sdds Caravana BRA kkk Sdds ir em VCP pra ver MD11 e conseguir... Kkkkk Sdds fugir kkkk Sdds Virar a pista e perder todos kkkk Sdds olimpíadas Sdds JC Sdds vcs Sdds ameaçar os coleguinhas do grupo sdds chorar no pv pra voltar pro BRA Sdds Lei Mário do Leblon Sdds apanhar Sdds cão chupar manga, cantar e apanhar da ruiva Sdds Tama sdds ter salvo Sdds trocar de aparelho e não salvar Sdds backup Sdds msm kkkk sdds disso Sdds pruuu Sdds Sdds ser só a Capa da gaita Sdds não carregar a foto... Sdds conhecer us brodi em GRU mas é isso aí Sdds das ilhas gregas Sdds das gregas sdds Sdds grupos sdds Rey do Catar tá cagando pra isso tudo Sdds arremeter sdds fiança Sdds fogo Bons tempos cometa Sdds chegar em GRU com os tanques zerados Sdds Qatari sdds do Air Bridge Cargo Sdds morar com a família Sdds coerência Sdds avião viril, sdds 707 Sdds barulhao.... Sdds ser o 30 Bons tempos, bons tempos mesmo Sdds Sdds receber info repetidas vezes Sdds virar status Sdds Georginho Meu parça Sdds avião descartável Sdds 09 Sdds gravar um vídeo mítico Sdds boiar Sdds moc sdds ir fazer compras e ver uma Mulher goxtosa Sdds trem de pouso frágil Sdds "pousar" em montanhas Sdds estar por dentro Sdds Sdds 777 na basp Sdds ouvir Sdds beleza Sdds ter beleza Eu So sdds Bons tempos Sdds cama Sdds Benemito Sdds moc Sdds mandar no grupo a info que vc recebeu daqui Sdds TAAG Sdds B Funda Sdds bullying reverso sdds morrinho Sdds canela seca Sdds procurar fusca e o amiguinho sugerir Ferrari Sdds vácuo Sdds REC Kkkkkkk sdds explodir sdds não ser meu sdds papai trazer da Itália pra mim sdds Sdds Borba Sdds passar por REC de noite daí só o Borba fotografa Sdds Garcez Sdds ir pra lá Sdds fotos da Bia Sdds Bia Sdds discrição Sdds estar la sdds postes na frente Sdds GRU Sdds Ed Garagem Sdds pular da cama pra fazer o KC e ele ir quase em CGH pra aproximar da 09 sdds KC veio da outra vez e não fui por preguiça Sdds REC Sdds JPA Sdds sossego sdds JC Sdds Acertos sdds Toninho Sdds zoar matei a saudade sdds zoar e causar separação Quanto tempo Bia sdds Sdds prolongar comemoração do dia dos namorados Sdds ter alguém, cobertor de oreia no friiiiiii Bons tempos Sdds não esquecer Sdds Gih Sdds voltar raio-x todo de novo sdds tretas aeronáuticas Sdds não seguir o chefe kkk Sdds voar de avianca Sdds entender kkk Sdds pressão sdds planejamento Sdds Maycon sdds correria pra despedidas Sdds Cmte Escada Sdds Etihad Sdds ser humilde igual a esse cara Kkkkk sdds mitar Kkkkkk sdds prefeituras Sdds Peru Sdds "Bordinha" Sdds falar o nome das pessoas direito Sdds LATAM <3 Sdds encontrar a galera do BRA kkkkkkkkkk sdds Sdds super promo Sdds SDU Sdds tentar salvar Sdds roupa velha, motor branco e me atrapalhar em 300 fotos... sdds só ver ele 2x e tirar só foto Sdds 15mil de ISSO Sdds Sdds Corpaer sdds Transaero Sdds f8 ser o limite Sdds lembrar Kkkkk sdds ensinar boas coisas Sdds grana Sdds colocar por estética Sdds cavok e GRU operando 27 sdds RAE Sdds chuva Sdds Sdds ser Papai Noel no Natal para estar de saco cheio Sdds paciência Sdds ser adulto sdds APAE Sdds procurar um serviço Sdds lhe dar com pessoas maduras... Sdds ser decidido Sdds Sdds café da manhã de noite Sdds semana ter 8 dias Sdds Jeri Sdds pousar na pista Sdds HU3 HU3 BR BR Sdds ser jumper Sdds entender Sdds 6 meses sem crédito sdds 1 ano sem crédito Sdds inteligência Sdds Sky Lease Sdds barriga cromada Sdds Sdds beber agua e acordar no outro dia com 4 braços Sdds rola Sdds ambiguidade Bananão já era Sdds GUO, o feio mais saudoso da aviação brasileira Como vc consegue sentir Sdds de uma coisa feia daquela? Sdds 767 Transbrasil Sdds achar que o vovô Zeca tem 25 anos Sdds altitude Sdds ver os nego correndo do águia Sdds Beting Bons tempos Sdds Manutenção em Dia Sdds Pinga Sdds Sexta feira kkkkkk Sdds Remédio Sdds CM mitologias Sdds coisas lindas Sdds rotate Sdds ter uma câmera com lente que fecha a f22 Sdds visões Sdds ir de casa Sdds ficar trancado Lotado sdds Sdds LAXCFB Sdds arrancar a asa Sdds CP Sdds desse grandão viu Sdds Fokker 100 Sdds Sdds Sdds dar cadeia kkkkkk Sdds berrar kkkkk Sdds t3 Sdds guva Sdds panela de Airbus queimar os rango Sdds Sdds ser variável Sdds 788 Sdds saga eterna Sdds olhar o vídeo e aprender a acionar um avião kkk sqn kk Sdds Sdds de um tempo que não vivi Sdds mentir Sdds 707, 727 e 757 Sdds gostar de Boeing só por causa do 777 sdds ver as entranhas do bicho Sdds Spotting kkkkk fala aiii, sdds sentir cheiro de querosene Sdds Gol Sdds interpretação de texto Sdds vídeos Sdds edilson Sdds subir no JP Sdds luz Sem sdds de não ter nenhuma mulher e conseguir "dar um jeito" Bons tempos rapaiz Sdds desse lugar Sdds Rex Sdds poder se não até fretava um atr Sdds Jorgim Sdds Panda na Azul Sdds lito Sdds maior acidente da história ser com 2 aviões da Boeing Sdds da fabricante não ter nada a ver com o ocorrido Sdds fabricante indicar o piloto às companhias aéreas Sdds cmte pai Sdds despressurizar e as máscaras não cairem automaticamente e todos sentirem sono até desmaiar e o avião voar até acabar o combustível e cair igual um *BOEING* 737 da helios Kkkkkk sdds ser bombeiro, mais sdds ainda ser gostoso... kkkkkkk Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk sdds bom gosto sdds liberdade... É, sdds ser solteira Sdds sofrencia sdds zeca ancestral.. Sdds VSF Sdds PT VSF Sdds Jorgim hahahha sdds Sdds rabo de sereia Sdds paulista Sdds saturno Sdds pintura comum Sdds pipa Sdds tamazi Sdds Bia Sdds AH Sdds eu Sdds Joselito Sdds Oliver Sdds Milan Sdds de hj Sdds achar que ia virar 27 Sdds pegar famosos Sdds ser bem sucedido Sdds msmp sdds roubar alguém Sdds salário não dar Kkkkkkk sdds trava línguas Sdds cara de titio zeca Sdds boas histórias pra contar kkkk Sdds tarja preta Sdds morrer Kkkkkkk sdds sucesso Soltura e resgate papai sente sdds Sdds estado de atenção Sdds 30tão Sdds dignidade Spotters²... sdds ser mais de 1 Sdds entra a tarde no trabalho...kkk Sdds Minions Sdds escapar Sdds escape de gases Sdds cano de fumaça Sdds CM mitagens Sdds mitar Sdds isolar a rua... Sdds Goiânia Sdds espalhar Césio sob a cama da filha Sdds mamãe mundo de bickman.... Sdds perder os dedos e nascer tentáculos Sdds Chernobyl... Sdds bombas catastróficas alimentadas com sentimentos de fusão femininos Sdds cutucar a onça com vara curta Sdds furiq Sdds all nippon airways Sdds estreias Sdds estudar a vida Sdds marcar c mocinhas Sdds beiço de mula Sdds achar busão movido a bateria Bons tempos Sdds concorde locao de cocaína sdds abrir o wpp no pc pra n tirar a luva Sdds ser PG Sdds voltar pra casa com o sensor cheio de areia Kkkkkk sdds Sdds pisar na bosta de vaca kkkk Sdds Bons tempos Sdds mamãe fluorescente.. sdds mamãe minion Sdds sentar no argentino e gostar Sdds repetir fotos Sdds vida Sdds mostrar tubo de pitot pra amiguinhas Sdds PCStitch Sdds vip4 Sdds ser tarado....m Sdds mais presentinhos para Jorgim Então kkkkk Sdds ser profissional por hobbie SDDS TLATAR A LINGUA Sdds discórdia regional Sdds tretas Sdds sair da barriga da mãe gostando de rock kkkk Sdds Denis Sdds voar Bons tempos Sdds Webjet Sdds CNF-CWB pela verdinha! sdds catrapar na 16 e o motor beijar o chão Sdds porta da lata de sardinha fechar kkkkk Sdds VJNair Sdds pagar 10 reais na passagem e fazer a companhia ganhar 1000 Sdds ser obrigado a comprar coisa ruim Sdds ser demitido do serviço Sdds
corretor entender que eu escrevi ISO de propósito e não "corrigir" Banana podre kk sdds Nada de sdds Sdds avião bom e luz boa Sdds morar no HUB da azul Sdds embrase Sdds fazer cálculos enquanto o avião vai embora Sdds mentir para os abiguinhos Sdds Sdds Recife Sdds Galo da Madrugada Sdds Olinda Sdds frevo Sdds rolar na ladeira bêbado Sem Sdds disso sdds não gostar de nada disso kkkkk Sdds rock.... Sdds a380 abrindo curva Sdds se aposentar cedo e viver na mesma proporção Sdds entender o que mamãe fala.... Sdds clicar termômetro de aquário sdds Sony Sdds refazer o telhado de casa Sdds não abastecer e ficar parado no trânsito Sdds estar em casa Sdds sorte Sdds VCP permanecer fechado e essa maravilha vir pra GRU Sdds M35 Sdds ficar trancado com medo de rockwell ser Airbus também Sdds abrir Sdds CM Kkkkk sdds acertar o grupo Bons tempos Sdds pista até o Panamá Sdds universal Sdds ter sua entrada proibida igual de mais uns 3 Sdds acionar o efetivo do Sierra 1 e Papa Mike do aeroporto Sdds preconceitos Sdds sair avião agora Sdds virar mutantes Sdds assumir Sdds Frank... pq ele saiu? Sdds Frank Sdds Sdds Benemito Aliás, Sdds desse dia Sdds Chernobyl Sdds mandamentos sdds Sdds formiguinha Credo Sdds saber de quem é o sangue Sdds levar antena de ILS no GRU Sdds GRU Sdds café da manha leve Sdds Sdds bacon e ovos no café da manhã e sentir dor no peito a tarde Bons tempos infarto Sdds clicar o capa Sdds ter intestino preso Sdds tranca Sdds ficar com a bunda quebrada Sdds qualidade sdds orgulho Sdds geometria satisfatória Sdds confiabilidade sdds aeronave 80% brasileira Sdds voar de petrel Sdds não sair do lugar Sdds ter Sdds ter entrada proibida lá e se juntar ao Danilo e mais uns 4 Sdds dar idéia nas mocinhas e se lascar Sdds leo Sdds coloca q culpa no amiguinho nariz de Pinóquio Sdds flood Sdds PC Sdds chamar no Windows Sdds PC Sdds corretor Sdds n ter dinheiro pra comprar um MacBook Jorgim disse q sente Sdds de dar pedindo socorro Sdds fazer sentido Sdds fazer sentido Sdds Papi JC Sdds Crj 200 da Amasznonas em CGR Jajá vem dia 21 sdds Avianca aqui Aliás Sdds CM Sdds Silvio Kkkkkkk sdds Sdds andar de busão viu Sdds Gol O último foi épico. Sdds Sdds Parar no caminho Sdds Rio Sdds COD BO 2 Sdds cotoco Sdds Sdds brincar com o boneco do irmão Sdds estudos Sdds Queen Sdds ser mito Sdds gozolandia kkkkkk Sdds AFA Minha aiii sdds do branquelo Sdds FBU Upaço Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk sdds Guva Sdds aerodinâmica Kkkkkkkkkkk Sdds pousar aqui em Marte Sdds A330 fazendo PLU-FLL Sdds ficar rico e comprar a porra toda Kkkkkk sdds matar os amiguinhos Sdds ouvir o João fazendo gemidão Sdds Caio Slc vai Deixar Sdds as pinturas da lan e da Tam Sdds Sdds goodyear sdds de voltar toda f*** do mato, machucada, picada Sdds ir no cemitério pegar parafina kkkkkk Sdds voar cheio de cassiterita Sdds técnicas rudimentares Sdds ser o capa ali Sdds eu Sdds JP Sdds sessão de descarrego com o celular Sdds 744 Sdds iron Sdds beiço de bater bife Sdds desenho na mão.... Sdds nanquim borrento... Sdds alarme falso Sdds ejaculação precoce Sdds criatividade para citar outras Sdds diante da situação Sdds Sdds Sdds CM e Jordim Sdds pegar fogo Sdds não perder oportunidades KKKKKKKKKKK Sdds Passamedo Sdds heim Sdds Sdds BRA Esportes kkk Sdds comprar um helicóptero e dever Sdds IBAS Sdds Sdds spotting Sdds Sdds parir Sdds breguinha Sdds voar sobre o oceano e bater em montanha Sdds MD11 Kkkk Sdds eu Sdds soluçar e arrancar a empenagem Sdds piper Sdds n ver os MD Sdds grana Sdds de quando o Zorra era bom Sdds pregar a paz Sdds voo panorâmico de 777 Sdds agregar Sdds n ter grana pra logotipos Sdds A330 com o anel sdds gps.... Sem sdds Único GPS que tenho Sdds é o sistema de posição global Sdds derrubar o barraco Sdds derrubar aviões Sdds favela Sdds ciúmes Sdds minha casa Sdds morrer virgem sdds dar uns pegas no beco do lado da casa da Novinha Sdds ter sorte Sdds Trovão Azul Sdds Kiko Sdds câmera Sdds buzologar Sdds cara de colete gente boa kkkk Sdds aeroporto do povão Sdds apertar o botão errado Sdds 14h de vôo levando o avião na mão Sdds modo noturno as 15h Sdds Rádio BRA Spotters Sdds voar de pipiu duro... Sdds jumbão da JAL aqui no BR Sdds concentrar riquezas na mão de uma pessoa só enquanto milhões de pessoas se humilham por migalhas Sdds quando eram vacas Sdds Sdds lavar as mãos Sdds usar a agua da garrafinha Sdds Paz interior Sdds spotting saudável e sem obstáculos Sdds CGR :) Sdds labace Sdds papi Sdds virar a pista kk Sdds Guga chegar na minha casa pra spottear e girar 27, avião cair e fechar o tempo Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk Sdds marte Sdds AFA sdds compromisso sdds GRU Kkkkkk sdds chuva Sdds césio Sdds gato absorver césio Sdds MR.Maker Sdds milenar Sdds Mosquito Sdds informações Sdds ir e vir Sdds ET Sdds Raven Sdds Sdds acordar debaixo de murro kkk Sdds ir pra casa Sdds spotting Sdds atencione* Sddss marron Sdds negão de tirar o chapéu Sdds ir Sdds fds Sdds lan e tam e não Latam Sdds atr Sdds n ser ATR Sdds internet cair Sdds CGH Sdds voar nele Bons tempos Sdds pegar fotos e roubar Sdds Favela Sdds sentir a testa quente Sdds CGH Sdds tempo Sdds ir de saco no tucano do EDA Sdds ir pra CGH com esse movimento Sdds carimbar a porcelana Sdds ficar limpo Bons tempos Sdds spotting Sdds Spotter Day Sdds estar lá Sdds assaltar banco Sdds gastar o dinheiro de um carro numa câmera Sdds voar de 737 e sair de cadeira de rodas Sdds pama Sdds tamu dentru Sdds manjar Sdds máquina sobrando... Sdds alterar os prefixos no editor Sdds A320 family #4000 Sem sdds de TMA kkkkkkkkkk Slc Sdds pesar na zoeira Kkkkkkkkkkk Sdds chorar Sdds home spotting Sdds Sdds :'') Sdds CFB Sdds tap Sdds 7x Sdds Cm sdds 48 graus na Lagoa Sdds Baú da Felicidade Sdds Caracol Sdds crise Sdds porra nenhuma Sdds papi Sdds JC Sdds se arrepender Sdds tráfego intenso Sdds cartão que não da pau Sdds frequentar MAE Sdds spotting Sdds alguém encontrar ele ae e mandar minha mini Sdds ficar trancado Sdds tomar resfenol desde já Sdds cobrar o amiguinho Sdds cagar mais do que já caga Sdds caminhões Sdds sair de viatura dá federal kkkkk Sdds poder ouvir áudio Sdds tráfego de professores Sdds Delta=b²-4.A.C Sdds bom senso Kkkkkkkkkkk Sdds mocinhas Sdds Todo mundo deixar VCP Sdds fechar Marte e todo mundo fazer Sdds aproveitar os feno de GRU Sdds perder tráfegos Sdds casa Sdds Julius Sdds museu Bons tempos Kkkk sdds exposição Sdds chegar na faculdade encharcado Sdds ISSO Sdds WB Sdds Obturador longo 15'' Sdds esperar 15 séculos pra tirar a foto Sdds Vila olímpia Sdds PP Sdds quebrar o avião do aeroclube Sdds pegar ele ao lado do AYO e ATB Sdds Sdds chegar morrendo no evento Dia bom! Sdds, bons tempos Sdds hein Sdds do frio já Sdds decolar um a340 na sua cabeça e não perceber q é uma cabeceira Sdds ter pai :( Sdds Net hueueue Sdds perder pro pirralho sdds chegar em casa logo Sem Sdds de ser pobre desgraçado Sdds levar susto Sdds quebrar antes do primeiro uso Sdds Caio Mansini - Fotografia na Aviação Sdds Facebook Sdds novembro tô aiii sdds CWB Sdds beech 400 Sdds ameaças Sdds nunca ter um deste em MOC Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk sdds do O M M Sdds deixar o povo boiando nós e muito cretinos Sdds ser/ estar Sdds Sdds preconceito Sdds ser piloto, ver tudo por cima e morrer Pq não fez o procedimento correto Sdds Fraklyn Spotter KKKKKKKKKKKKKKK Sdds Sdds caribe brasileiro Sdds conhecer o íntimo do amigoSdds saber detalhes Sdds desafio sdds não ter moral Sdds Sdds Dercy e é brincadeira viu Abiguinho Sdds todo mundo louco na brêja Sdds Sdds não saber onde é KKKKKKKKKKK Sdds bloquear sua entrada Sdds kkkk Sdds bug sdds tirar essa foto dentro de um carro em movimento na marginal Tietê Sdds bandeirinha... Nunca vi ele Sdds breja Sem sdds de ser gordo Sdds conversas gostosas e apetitosas Sdds da baleia que nunca vi pessoalmente
Gustavo irá dizer sdds quitar Sdds Sdds Sdds Jorgim Sdss Sdds cachaça sdds festinhas da USP Sdds dormir Sem sdds 7500, 7600 e 7700 Kkkkk vdd sdds Sdds denis Sdds delay Sdds manutenção Sdds ter contatinhos Sdds MOC sdds estar em Curitiba Sdds tbm Sdds Slc, Sdds ser spotter sdds querer ir pra um local e não poder ir Sdds ser spotter na época certa sdds de vcs Sdds se embebedar Sdds estar a bordo Sdds Sdds migas Sdds estar visual e ser enganado pela desorientação espacial Sdds ser carente Sdds Bandeirinha Sdds ver sdds câmera toda manual Sdds lente com stabilizador Sdds visitar o aeroporto sdds hangar 10 Sdds ganhar caixinha para cuidar do Neo do CM Sdds Jorge Lucio Sdds Sdds ter Sdds ter um Gol com pintura nova e um com pintura antiga Sdds escada sdds contra luz sdds Sdds panning parado kkkk Sdds usar pra tentar parar de ser feio Sdds F28mk100... Sdds Sdds Silvio sdds Sdds ED Sdds TAM Sdds ser neo Sdds BRA Spottereeees Sdds BRA Sportes Sdds Zeca Mansini Sdds Kkkkkkkkkkk Sdds voar Sdds aparecer Meniiiiiinooooooo ,bateu sdds do campo de Marte Sdds contatinhos Sdds ver Ale e pegar meu Safety Sdds ver Ale e pegar Sdds esquecer Tá com sdds hahahahaaha Sdds Jacaré Sdds chegar assado Sdds ser pião Sdds náuseas Kkkkkk sdds de novo Sdds calor Sdds fotografar o Tap sdds ver um Tap Sdds vender todos os órgãos e mesmo assim não ser suficiente Kkkkk sdds Sdds DEO sdds Sdds CC Sdds frio sdds ufologia Sdds comer Sdds ir atrás do GUO Sdds daí veeei Sdds Sdds 747 BAW Sdds fígado Sdds 7D Sdds pagar com um rim um brinquedo na Hi Happy Sdds credenciamento Sdds KC Sdds Sdds vida loka Sdds ter razão Sdds GIG Sdds charuto importado Sdds morrer todo mundo Sdds ser expulso por guardas, se cortar e subir em cercas, ficar em lugares perigosos, subir em cima de um monte de barro e entulho, passar fome e muitos outros massssss Sdds subir na laje Sdds ter laje pra subir Sdds quebrar a telha do telhado do vô, rasgar a canela e mesmo assim filmar o A380... sdds ter laje com vista privilegiada Sdds exaustão Sdds tama Sdds pegar aeronave nova e não passar mal Sdds precisar de pagar Cadê a Ana? Estou com.Sdds dela Sdds ter muito amor Papai sente sdds Sdds ser Sdds conhecer ter o dono como guia Sdds tripulante não remunerado Sdds CM Sdds Leo Sdds ser todo torto falar sdds Lukas ngm fala ner rum Ngm fala sdds bia Papai ñ sente mais Sdds Bia papai sente sdds Bia Sdds Bia .sdds não te conhecer mas falar sdds toda hora Sdds foto de corpo queimado Sdds ter um cachorro no sistema Sdds ser desdentado Sdds levar susto Sdds não ser interessado e mesmo assim se envolver Sdds Bia Bons tempos sdds Sdds amar e ser amado Sdds Barbosa Sdds webjet Sdds Sdds 733>>>>A350 Sdds CM Eita... sdds dores no peito e braço esquerdo Sdds deixar o amiguinho brabo Sdds Murillao Sdds morar na rua enquanto isso kkkkk Sdds Ana Vdd, Sdds aninha Sdds achar q Ta gostoso, mas estar ruim Sdds caganeira de whisky Slc Sdds cagar espuma Sdds acordar e não lembrar do dia anterior Sdds CM na baladinha mandando áudio Sdds desistir de vir e ficarmos sem a350 e sem 777x Sdds? Ta louco? Sdds Bia comentando Sdds Bia falando vdds Sdds postes Sdds postes nada hahhaa Sdds bola de cristal Sdds ter bola de cristal Sdds banana podre Sdds apache Sdds só digitar Sdds assistir NatGeo durante o voo e estar passando Mayday Desastres Aéreos kkkkk sdds assistir hora zero Chernobyl Sdds Sdds Dumbo anoréxico Sdds adesivar a porta do porão Sdds gastar uma fortuna com design e economizar no material Sdds Tama Sdds estar Sdds Bia Saudades Sdds chegar Sdds cerveja 95% álcool Sem sdds PT Sem sdds Sdds Tama Sdds ter alguém pra tirar foto.de eu fazendo Spotting Aliás, sdds JG Sdds Michael Jackson Sdds Sdds Sdds vcp Sdds Moc Sdds jc vida loka Sdds Robinson Sdds Sdds tirar fotos assim... Aliás, sdds CM sdds Só Sdds Sdds CM responder Sdds Winglets e Sharklets Sdds GUM Sdds Sdds decolar Sdds CGH Sdds brincar com luzes Sem sdds morrer antes dos 18 Sdds ser tapeado pelo panda sdds JC Sdds ter TV paga e n ter todos os canais liberados Sdds ser Spotter kkkkk Sdds voar de bell Sdds voar em tudo Sdds saber Sdds ficar passeando pelo aeroporto Sdds Portal UOL Sdds arrastar Sdds Bate papo uol Sdds Ana! Melhor pessoa do grupo Sdds zoar o Tama Sdds ter pelo no saco Sdds falar pra diretora Sdds CM estar aqui pra se defender Sdds Sdds Gru Sdds spottear o próprio avião no fundo de casa Sdds entender o que ele falou Sdds maldade Sdds vaca atolada sdds Bia Bons tempos sdds Sdds JC Sdds 757-300 na Pampulha Sdds Sdds papo sobre aviação Sdds Frank Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk sdds Léo Sdds ser bb Sdds n misturar com nós Hummm Peru, sdds Sdds alfabeto fonético Sdds tama Sdds dormir com.a bike no quarto Sdds ANA Sdds cancela sdds Sdds ter uma lente que precisa de um tripé próprio Sdds perder o aveaozinho Sdds CM fazendo esse barulho com a boca Sdds luz favorável pra pegar o GOL Sdds focar Sdds lua Sdds ser folgado... Sdds n saber Sdds postar a foto e ninguém curtir Sdds GPS Sdds Infraero e TBI Sdds poder fazer Sdds máquinas Sdds KC Sdds intimidade Sdds ter alguém pra chamar de amor kkkkk Sdds sair flutuando Sdds PR-AZV Mas sdds Sdds ir Sdds fazer merda sdds lavar aviões la fota fora* Sdds "POCURAR" no Google Sdds onde vc sabe que é Bons tempos e sdds noturna boa Sdds ter pesadelos e ficar com trauma de dormir Sdds ter alguém para spottear junto KKKKKKK Sdds velhinho Sdds educação Sdds atravessar a conversa e chamar os outros de mal educado Sem sdds comer um pastel e acordar no dia seguinte dentro de um laboratório com 3 pernas Sdds Campo Belo... sdds condomínio Blanc... fazia só spotting maneiro Sdds Sdds ver os rebites do avião em voo de cruzeiro Sdds ter 500$ Sdds Sdds atrapalhar GRU Sdds turisqui Feio sdds n saber nome da companhia Sdds falar sdds apagar a foto boa Sdds patrão está aqui e vendo minha manobra para fotografar Sdds sinuca Sdds GUO Sdds guo Sdds sucatão Sdds sucatinha Sdds KC-707 Sdds voar Sdds do terraço de PLU Sdds iron men Sdds voar de 737 e ter a sombra de um Phenom 300 kkk Sdds tel aviv Sdds XSI Sdds ventos Sdds ter whats de boas Sdds CM Sdds jogar a câmera em vc mesmo Sdds zoar os amiguinhos Sdds Sdds shampoo Sdds GUO Sdds destes bixim aqui sdds ter grana Sdds Luz em CFB Sdds poder ver e não ter dinheiro pra comer kkkk Sdds F117 Sdds ter minhas fotos no Jet Sdds dinheiro Sdds REC Sdds poder transar Sdds Ed sdds LR Sdds desse poha Sdds julgar e sacanear os abiguinhos que usam crocks no shopping dds Montes Claros Shopping maior shopping do norte de Minas Sdds tapão sdds n entrar Sdds sair chamando todo mundo de gay Sdds Rio de Janeiro Sdds Rock in Rio Sdds Buld Sdds esperar e a foto sair cagada Kkkk Sdds encher o pote kkk Sdds Zeca Sdds estar a bordo Fui lá na cabeceira 30 sdds errar o tiro um pouco tenho q ficar mais para cima Sdds eletrônicos de boa qualidade Sdds de ter eletrônicos pelo menos Sdds créditos... sdds Sdds dia chuvoso Sdds F10 na SX400 Sdds AT kkk Sdds Azul/Trip kkkkkkkkkkk sdds ganhar seguidores no follow 4 follow, depois deixar de seguir pq não é interessante Sdds ler o grupo Sdds foguete Sdds MD-11 Sdds VCP Sdds vencer a preguiça Sdds Sdds Sdds P520 ser Canon Sdds P520 ser uma Full Frame Sdds vc tirar foto boa Sdds fazer spotting Sdds MD-11F da Lulu em CGR Sdds aeroporto em Sidrotown Muitas sdds pro meu gosto kkkkkk Sdds de vc e do seu sotaque de bandido Sdds macho e fêmea Sdds ter sentido Sdds Zeca zuero Aliás, sdds MG Hj to paiaço kkkkkk sdds Sdds ser aleatório sdds entender minhas doidera sdds airbus ser aleatória Sdds pensar uma coisa e escrever outra kkkkk Sdds TransBrasil Sdds OceanAir Sdds corretor Sdds Sdds Galinha de goma kkkk Sdds chupar a galinha Sdds laranjinha Sdds GIT Sdds respeito Sdds JC Manutenções Sdds ser redundante Sdds Camila kkk Sdds delas Sdds Sdds Sdds Hércules Sdds helicópteros Sdds repetie Sdds Sdds mato grosso Sdds SDCO dds colocar o dedo no ícone do microfone e
começar a falar antes de iniciar a gravação Sdds levar as meninas pro fundo do busão e fazer o amigo de segurança pra ninguém atrapalhar Sdds Sdds pegar mais pingo de chuva do q Helicóptero Sdds ser roubado Sem sdds disso Sdds parcelar o rango Sem sdds Fio Sdds ser cama de motel para darem em cima de vc Sdds Ana sumir do grupo Sdds bater uma marmita dentro do avião kkkk Sdds não cair no precipício e conseguir tirar uma foto boa Sdds múmia Sdds JC Sdds respirar e expirar CO2 Sdds ACA Sdds gostar de estar onde se está kkkk Sdds saber quem é Sdds ser viado por usar a nuvem para salvar os arquivos Sdds fazer backup no modo roots Sdds do Lukas aqui pra eu praticar bulling... Sdds Activia Sdds ser organizado Sdds horizonte Sdds REC Sdds GGE Sdds cenourao Sdds céu Sdds CGH Sdds SXM Sdds titia Sdds dos Tap Sdds Spotting sdds ter tempo pra ir no aero Sdds ter 700 reais para comprar a lente Sdds How I Met Your Mother Estou com Sdds seus porras Sdds Sdds poder responder prontamente Sdds JC Sdds SBMT sdds bateria Sdds etihad Sdds pão de queijo Sdds não ter assunto e falar do clima Sdds falar sobre Airbus Sdds maturidade Sdds brigar por mulheres que nunca terão K(KK sdds cova K(KK sdds cova Sdds desejar pesadelos para os amiguinhos Sdds dele Sdds alegria de pobre Sdds Toninho Sdds ter um Deus grego chamado Butão Sdds Frank Sdds Sdds CM Oww na boa... mó Sdds estava do Alex mano Sdds ter bunda pra empinar Sdds estar deitado numa cama com as pernas esticadas Kkkkk Sdds ficar no morrinho ate meia noite E vdd sdds Pqp que sdds de voar mano Sdds abastecimento.... Sdds pegar no susto e fazer mitagem Sdds pouso em Düsseldorf ser mais fácil do que em MOC Eu tá, sdds edições Sdds repetir a piada Sdds ter dinheiro pra transferir. Sdds ser macho que nem o Rambo Aliás, sdds Jorgim Aliás, sdds 747 Sdds Jorgim Sdds ser sociável Sdds ir pra Marte Sdds não ter TOC Sdds abstinência Sdds abiguinho acreditar Sdds ser uma manga e voar de 748 Sdds responder dez dias depois Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk sdds jacaré Sdds ir pro GIG Sdds PLU Sdds gastar combustível Sdds ir e n voltar mais Sdds demontar e mandar pra Airbus Sdds não voar mais Sdds beluga no GIG Sdds se fitness MKKKKKKKKKK sdds chegar lá e o braço cair Sdds irem lá cm 20 reais e ser 30 pra turista Sdds lixo tecnológico Sdds Spotting Sdds boktar Sdds voltar imune a radiação de Chernobyl Sdds Lixorbyl Sdds radiação Sdds ir pra lá e voltar cm 3 pernas Sdds Traficante e viado Sdds cobrar dos nóia com sexo Sdds sdds Sdds fazer igual ao GIG +18 Sdds ir lá e voltar com a alma leve Sdds Pringles Sdds ser atrasado Sdds não ter barriga e ser chamado de fofo Sdds Trump Sdds ter pontos e grana pra ir pra SCL sdds Kkkkk sem sdds Sdds 747 Sdds vida Sdds dinheiro Sdds grana Sdds nike na Adidas Sdds ir sem carro Sdds insta cagar com as fotos Sdds filmar uma mosca voando Sdds saber do q vc tá falando Sdds jorgim Sdds ser feliz com a camiseta do teu Instagram 19 Sdds Viagrão Sdds Viagrão Sdds Bandeirante Kkkkk Sdds revolts Sdds sincronia Sdds de vcs Sdds Sdds ser roubado Sdds morrer antes de ser assaltado e não pegar o 744 United Sdds saber se tem lá ou não Sdds poste Sdds sorte Sdds auto estima sdds ir spottear e ficar voando Sdds remar pra frente e ir pra trás Sdds 747 Sdds céu limpo Sdds fazer sacrifícios por causa dos aviões kkkk Nem brinca... Sdds Sdds de Jorgim Sdds triplo x Sdds divulgação Sdds fazer mágica Sdds abigos do pátiokk sdds Sdds verbo Sdds ir para Londres, pegar loiras russas e ainda ficar rico com isso Sdds ser José Carlos Sdds maturidade sdds zoar e ser removido Sdds índia sdds sair errado KKKKKKKKKKKKKKKKK Sdds explodir Ooow amigão... sdds de vc Sdds de vc também quase não nos falamos Sdds de conversa com vcs amigão Sdds não haver bem Sdds modo chamar a atenção do MSN Sdds msn Sdds cutucar Sdds das comunidades do Orkut que não serviam pra nada Sdds ganhar seguidores com boas fotos Sdds vc ser alguém Que dia foi esse baita sdds sdds coerência KKKKKKK sdds caipires sdds completar Sdds inverter kkkk Sdds Danilo Sdds Zeca Sdds Sdds Edite Sdds do GIG ter 747-400F e -8F da CargoLux semanal Que sdds Sdds ir pro GIG de C130 Sdds índia sdds Sdds oceano no meio de Moc Sdds oceano no fim do mundo sdds 75-300 Sdds Retrô e Fanhansa Sdds estar em SP Sdds Sdds Ana Sdds A319 em PVH Sdds A319 em CFB Sdds Editar foto cansada Sdds girar 27 Sdds crise de identidade Sdds crise existencial Sdds tempestades amazônicas kkkkkk sdds Camiss Sdds Zeca!!! Sdds baixado e travado Sdds guri Portanto, sdds gurias Sdds da live Sdds teclar certo S dds meu PS1 Sdds cd de play 2 por 10 no camelô sdds passagem de aviao kkk sdds promo de passagem de aviao*************** Sdds dinheiro, pq nem na promo consigo comprar passagem Sdds 13.... Sdds ter folga Sdds ter grana sobrando Sdds ter sorte Sdds JC Sdds voar bêbado sdds carne de verdade Sdds aviões com livery especial Sdds acertos sdds casa da LH Sdds Sdds de la Sdds ter ele Sdds dormir.... sdds tam Sdds centralizar Sdds perseguição com o Jorgim Sdds ciúmes possessivo Sdds pá virar Sdds mulher do Rogério 157 Sdds arraial Sdds morar em SP sdds entranhas Sdds abigos ricos Sdds rio sdds postar assim pra evitar roubos KKkkk sdds da então extinta rádio Bra Spotters Sdds do ROOOOOOOOOOOMEU fazendo gatinhos... Sdds nordeste Sdds totó Sdds carregar o áudio Sdds memoria Sdds inveja Vlw pae Sdds virar em GRU num frio de 8 graus na madrugada kkkkkkkkkkkkkkk sdds iludir sdds Sdds fiVar Sdds grupo de aviação Vey sdds ordem no grupo kkkkkk Sdds XVideos sdds perder as pregas Kkkkk sdds viver saudável sdds ser verdade Sdds dessa época... tomava uma pinga por 0,50 sdds voltar a vida como gosta Sdds curva quadrada Sdds SDU Sdds passar por trás do pão de açúcar Sdds escrever serto sdds 03/ Sdds sair do grupo por causa de assédio... Sdds JC Sdds ir em sbmt e fazer fotinhas românticas com Sdds tupizinho do aeroclube virar modelo t Kkkkk Sdds Ana boa de papo kkkk Sdds Jorgim Sdds ~bochechas~ Sdds Camila Sdds Rooftop hotel e Av. Atlântica no carro do Maycon Sdds Rafa! kkkkkkkkkkkk sdds JC Sdds Tenho sdds da época da Varig Sdds joner em bh sdds atr Sdds sair comprando passagem aleatoria pra voar avião diferente Sdds ter 18 sdds do A345 da Tam Sdds caio Sdds CM Sdds estar no Japão Sdds 747 Alagoas sdds Sdds estar bêbado Sdds mandar pra si mesmo Sdds inverter Sdds BRA ter todos os spotters do Brasil Sdds Cabo Frio ter spotter "Expandindo barreiras, minimizando fronteiras" Sdds poeta sdds expansões Sdds sincronia lacrimal sdds CNF ser mais perto do centro que PLU Sdds querer ser do sul do estado Sdds prever o futuro Sdds spotting Sem sdds voar do lado de fora Sdds Sdds perder o controle Sdds sdds pegar emprestado e não devolver nunca mais Sdds spotting 06 Sdds trampar e quando Ta de folga querer ficar mofando em casa kkk Sdds colégio Sdds show dos atrasados Sdds Recreio dos Bandeirantes Sdds dar uma voadora Sdds Singapore sdds mta sdds Sdds Sdds errar Sdds 747, sdds terraço! Sdds Sdds pai deixar Sdds trollada Sdds plantar discórdia kkkk Sdds foto minha :( Sdds a foto ser pública, e no Jet sdds sabe o modelo Sdds apanhar Sdds vácuo eterno KAKKAKAKAKAKAKAKAKAKAK SDDS CARGUEIRO Sdds quase chamar de viado achando q era outro gustavo Sdds clicar stopover e retrô Sdds de um spotting no aero, na tranquilidade Sdds tirar foto no lugar das flores la Sdds grade Sdds áudio de 11 seg.....kkkkk Sdds Pedro Sdds Acre ter e CFB Sdds Ué kkkkkk sdds fazer inscrição para um evento que já aconteceu Sdds sky Sdds saber Sdds ir pra KBFI Sdds AA sdds panquecas Sdds Sdds erros Sdds GIG no C130 Sdds ser homem de poucas palavras Sdds opiniões Cliquei um 67 TAM, aliás, sdds TAM, é o A380... ceu cinza... slc... avião ta passando em Preto e Branco Sdds acordar às 7h da manhã no domingo com TJ batendo palma na frente de casa sdds sossego Sdds ser
a chuva e te pegar sdds mi Sdds tá em ksa pra ver el Sdds 10/10 Sdds sdds ôh sdds Sdds dormir Sem sdds do ombro doendo com o recuo daquela arma sem sdds Sdds gordices de rua... HA sdds Sdds casar com Rubinho sdds rua Sdds Jorgin(in memorian) sdds portugues Sdds ser amado! Sdds ficar protegido agarrado com o negão... sdds Sdds se intrometer Sdds acertar.... kkk sdds usar LR sdds Habbo sdds Sdds do terceiro mta sdds Sdds da suspensões no último ano no colégio Sdds hoje ser sábado Sdds ser solteira e falar besteira kkkkkkkk sdds time kkkkkkkkk sdds foco Sdds ganhar tempo Sdds 10/10 Sdds McDonald's is GRU Airport Sdds frutas se alimentarem para crescer fortes e saudáveis Sdds não praticar Sdds aliás, sdds JAMPA Sdds usar o rabo pra defender... Sdds internet super rápida Sdds tempo disponível Sdds desejar boa noite para si mesmo Sdds apagar KKKKKKKKKKKKKKKKKKKK SDDS kkkkkkkkkkkkkkkk sdds Sdds sdds Uia! Sdds dessa vista Sdds home spotting Sdds MD10 Sdds réplica gopro ser 4k por 190 conto sdds de te zoar Sdds quebrar Sdds ser dessa Sdds ir para REC manca Sdds 09 em dia cavok Sdds fazer foto assim Sdds spotting Sdds mapear pontos do GIG Sdds chegar na voadora Sdds baleia voadora Sdds cagar e não olhar antes se tem papel pra limpar... Sdds ter que excluir todas as contas de redes sociais sdds arrumar o zap dele Sdds Anac caçar o brevê dele kkkk Sdds ironia Kkkk Sdds apagar msg kkk Sdds corretor "arrumar" a palavra que não estava errada Sdds falar isso e sentar o dedo nas mitagens nível hard Sdds f(x).... Sem sdds desse outro f(x) aí Sdds spottear Sdds AVianka Sdds spotting Kkkkkk sdds OMM Sdds mamãe spotter Sdds PAMA sdds Aikel Sdds sdds Aikel sdds rir tanto e acabar la em baixo no riozinho sdds gaivotas Sdds suas fotos com 5 anos serem melhores que as suas com 13 Sdds nada kkkk Pedágio lembra viagem, então sdds sim KKKKKIIKKKKK sdds renata sem sdds kkkkkkk Sdds RAF Sem sdds ser trollado Sdds feriado e eu trabalhando... Sdds Airbus poder voar entre as dimensões sdds FSX sdds sdds 50 reais de diaria no hotel Sdds zuera nivel hard Sdds Geiv Sdds Sdds cachaça Sdds cachaça! Esses gringo não conhecem a verdadeira caipirinha, aqui e na Europa eles colocam refrigerante Sdds 1113 Sdds Sdds Sdds Sdds GTV Sdds Sdds Aerologic Sdds sair RJ Sdds Sdds entender Sdds estar com a câmera aqui pea ver na kente Sdds Sdds sapatões ali atrás Sdds sol Sdds Lulu, Etihad e SAA com A346 Sdds luz Sdds luz (2) Sdds Sdds Sdds falar e ser demitido Sdds meme reflitão sdds saida usamo Sdds entender Sdds eu ser flor e eu ser do seu dia Sdds mundial Sdds chegar atrasado Sdds cortar kbelo, tô mais de um ano sem cortar Sdds ter lábia Sdds barca Sdds IF Sdds bater de frente Sdds ilha Sem sdds ônibus Sdds falar comigo mesmo Sdds Bra spotters Sdds máquina de solda Sdds Tam Linhas Aéreas "Orgulho de ser Brasileira" Sdds Varig Sdds 747 Sdds idade Sdds GRU alagado Sdds lembrar Sdds ancião do spotting Sdds estar drogado Sdds passamedo ser cia tbm Sdds fazer leasing Sdds atr Sdds ATR da azul em GRU Sdds 744 Sdds Sdds mesmo Sdds 7 fios de cabelo Sdds cortar a foto Sdds TOC Sdds TAP Fw_aviation vai ser Sdds_aviation? Sdds GRU Sdds ser elitista Sdds CNF SDDS XP11 Sdds de quando minha camera desceu morro abaixo no aeroin sem sdds KAKAKAKAKAAK sdds usar a alça do pescoço Sdds aeroin Sdds Aeroin sdds grana sdds dilmas sdds usar Sdds B1 e B2 Sdds PR-AZY Sdds PPPTU Sdds ter grana sdds ver isso Sdds tempo aberto Sdds E190 da TAM Sdds Jampa Sem sdds GPS KKKKKK sdds ser vivo Sdds Sdds 2014 Sdds voar no Neo da Azul Sdds ter ido Pode ser o MD-11 da FedEx ou A346 da Lulu, ninguém bate a sdds da VARIG sdds acidente e cair Sdds ter isso em JPA Sdds ser rico Sdds vidro limpo Sdds quando gostavam de mim no grup... Pera Sdds gostarem Sdds entendee Sdds bíblia Sdds postar a mesma foto Sdds mim fazer as coisas Sdds saber editar backlits Sdds errar Sdds menor de idade Sem sdds Sdds Sem sdds Hum....sdds ser exclusivo... Sdds voar Sdds _How I Met Your Mother_ sdds voar de ATR Sdds ATR sdds Sdds Flyways Sdds usar o sdds sem ter sdds e entenderem sdds fechar as portas e nunca mais falar com ninguém Sdds listras coloridas dos neo Sdds vô Sdds desse ATR Sdds MAP em PVH Sdds dele Sdds desse dia Sdds textão KKKKKKK sdds motivos pra n ir Sdds retângulo Sdds United ser LATAM Sdds grana Sdds gulf Sdds ter piper Sdds rigorosar fotos Sdds ser levado Sdds poder ir sdds voar com o vento dos elecopetero Sdds bug mental Sdds idêntico Sdds sair em maiúsculo Sdds nadar em dinheiro Sdds confusão Sdds mulher n saber de nada Sdds aeromodelo Sdds SID Sdds grades, já perdi muita foto com isso kk Sdds UFC Sdds corrigir os apelidos dados pelos outros por um próprio que ninguém mais usa Sdds gírias de 1920 a.C Sdds Siglas Sdds Jorgim sdds papai Sdds enquadrar Sdds morar na final Sdds ser caro Sdds Sdds eu sair primeiro Sdds viajar de REX sdds sdu Sdds 02 Sdds A10 Warthog sdds 77W Sdds 67 Sdds o pessoal da sua escola usar suas fotos pra fazer trabalho e você ser reconhecido na escola Sdds tímpanos Sdds iae Sdds Sdds ZL Sdds Qatar Sdds 707 Sdds estagiário paquerar a Ana Sdds memes BÊ ERRE Á S POTTERES sdds foto boa Sdds sincronia Sdds AN124 Sdds Kanôn Sdds Níkon sdds decolar de CGH Sdds cruzar uma fronteira Sdds ter dinheiro pra gastar Sdds barriguinha sexy Sdds substituir azul pelo preto Sdds Sdds professora Camila kkkk Sdds Sdds Sdds gaguejar virtualmente Sdds tomar tiro Sdds MSY Sdds mandar pro grupo errado e nem ver Sdds GRU Sdds spotter day sdds mastercard sdds NAT Sdds lembrar do GUH,GUG Sdds see cobaia SDDS Sdds 320 cair no voo de apresentação Sdds usar zoom Sdds fraklyn Sdds Daniel que não existe Sdds 9 vagas Sdds colocar a marca d'água Sdds ser roubado Sdds CWB ate sdds Sdds de ver a gol sdds palegrespotter Sdds underline Sdds KC Sdds vidro verde de CGH Sdds ficar sentado no chão fotando o KC Sdds desse dia Sdds KC Sdds torcer o pé no buraco só pra fotar um avião q eu nem lembro o nome Sdds Sdds crachá imprensa Sdds correr pra ir pegar o crachá e voltar correndo pra pegar o KC Sdds conhecer eles e sair dando tchau esperando o joinha KKKKKK sdds Sdds bordo stirike Sdds dele Sdds minhas fêmeas Sdds do xerox me ameaçar Sdds de Cabo Frio ser visível Sdds Sdds foto com a lua sdds da nossa estrelinha Sdds sdds de ser amado Sdds tama sdds papai tama Sdds Brow Sdds GTZ Sdds tretas da IVAO Sdds Ivaí sdds FS sdds Obmep sdds poder escutar áudio sdds ser igual aquela mulher do prefeito eu acho sdds pontuação sem sdds praia Sdds preparar o isopor pra ir pra praia Sdds Mariscal Sdds mineiros farofeiros em Guarapari Sdds farofada Sdds voltar da praia no brt lotado e sem ar condicionado Sdds Sdds TAP sdds aviação Sdds spotting Sdds Alex sdds gay Sdds desse dia haha Sdds retrô Sdds home spotting Sdds carta antiga de GRU Sdds me chamar Gustavo Olivera Sdds fsx Sdds lembrar Sdds A380 fazer curvinha Sdds dos meus irmãosrnaos Sdds Sdds susto Sdds _The Walking Dead_ Sdds trocar de modelo Sdds Sdds fone Sdds mesmo Sdds Yv Sdds arrancar a roda da bike batendo 200km Sdds Singapore Sdds Sdds falar para o cliente que o PC deu ruim quando na vdd vc desceu a marreta Sdds Print Sdds REC Sdds dessa caixa d'água Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk sdds tama.... Sdds da IBAS Sdds pedir desculpas com Textao Sdds GoL no SJP que saiu daqui em 2005 Sdds dormir Sdds miragem Sdds sdds chapolin Sdds Cabo Frio, capital de Santa Catarina Sdds poste Sdds me exibir com o 727 da Rio Sdds TAM nas Nuvens Sdds PT Portugal Sdds Peço Sdds morrinho com sol Sdds Embraer PR-YRJ Sdds qualidade Sdds bolo temático de pista com cabeceira 42 Sdds confundirem câmera com bazuca Sdds fotar de helicóptero Sdds nunca ter editado Sdds IBAS sdds feira sdds fila pequena Sdds sdds 330 Sdds de ter ideias Sdds spottear Sdds gravar tudo Sdds querer 2 Sdds MHW DDS DO MELHOR EMBRAER
DA AZUL, PR-AXV" ESPÍRITO DE UNIÃO" Sdds azul Nestle sdds GRU Victor com sdds do ATR da Azul sdds Gigantes dos ares Sdds da Record, no 1907 da gol Sdds apagar as mensagens Sdds 3 retardado no viaduto esperando o vale Sdds PR-ATJ sdds f100 Sdds entrar no KC Sdds dirigíveis Sdds atrasar e pegar o busão 7:10 Sdds de acordar no horário Sdds chegar perto de alguma filha de uns miserento desses sdds de vc molier sdds de te zuar Sdds de vc viadinho Sdds Gol Sdds Gru Sdds GGP Sdds Gol pousando em SBMT Sdds GUN GUM* sdds infância Sdds TYH Sdds puberdade Sdds Sdds copiar e colar Sdds perder o AXR Sdds de perder AYR pets Sdds copiar a ideia dos outros Sdds dar o pro mecânico e falar que e amigo só pra ganhar as coisas Abre na parte da TAM, sdds daquela pintura E pq esta com sdds de mim, calma que sua Safety do neo já vai chegar 9:36 sdds aqui quase meia noite Putz Sdds sdds 38 de fevereiro sdds do terraço sdds edg sdds Vai pro mundo invertido ( sdds st ) Sdds dinheiro Sdds Boispotting Sdds estar em SP em banheiro Sdds fila organizada Sdds fuçar nos despachos e comer frango com farofa e ainda embolsar R$20 sdds do dia do A380 regular no gru sdds fail sdds manipular sdds ir pra spotter days Sdds dilma, sdds Sdds discursos da Dilma Sdds fs2004 Sdds estar aqui pra ver Sdds sdds avião sempre la Sdds Xarlie Sdds Sdds quando Lagoa Santa n era base da FAB Sdds Singapiro Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk Sdds conseguir baixar Sdds restrições Sdds ficar só em escritório kkkk Sdds ser rico Sdds discórdia Sdds galhada Sdds pegar o celular dos abiguinhos Rindo e gemendo ao mesmo tempo, sdds delírio Sdds pegar senha pra ser asslatada Sdds ser há saltado Sdds mar sdds colocar além do necessario e o aviao n dar conta Sdds ser nova há 10 anos atrás Sdds reclamar de barriga cheia Sdds fazer um upgrade fenomenal Sdds dos meus 18 Sdds união no spotting gru? man, visao do matiz é foda dms sdds Sdds Matiz Sdds pegar um 38 e meter na tesra Sdds ser roubado no ar ainda kkk Sdds te horários kkk Sdds R sdds FSX Sdds Qatar Caroço Tavaco sdds de spottear de casa Sdds fotar o 380 Sdds morrinho Só que as minhas pernas não sentem sdds Sdds Foda q tinha kbado de parar de chover, sdds luz sdds D+ mano, sdds do MayDay indo de JPA pra VCP Sdds praia Sdds Sdds banana podre Sdds T1 Sdds CWB Sdds do 727 Eu tenho sdds Sdds ibge.... Sdds susto em PLU Sdds desse dia Sdds ter rolls royce em casa.. sdds de quando EK e QR pousou aqui Sem sdds Vasco Sdds ter md11 nessa lista Sdds cagar dinheiro sdds eda... Sdds Zeca sdds JC fizolofias Sdds ser fake e ser descoberto sdds bsb Sdds ir no aero Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk sdds Sdds spottear Sdds morar em Campo Grande certo... sdds Sdds Azul com livery da band Sdds GPS Sdds Sideral Sdds VCPA Sdds eternas Sdds mesmo Sdds 1600 Sdds de vcs Sdds chamar o filho pra spottear Sdds de ir no museu do amanhã Sdds Sdds Telefonica Sdds de ir meio dia pro aero e ficar até 5 hrs esperando avia1 Sdds Sdds dinheiros Sdds fritar o MAX Sdds sdds CWB Sdds passarem em cruzeiro aqui Sdds ir pro aeroporto de noite de bike e ser Nutella Sdds nosso spotting no MAE ano passado Sdds ser spotteado spotteando Kkkkkk sdds eu no MAE na fila pra entrar no KC Sdds ter foco manual sdds dessa luz Sdds gordinho Sdds ser gordo Sdds engordar sdds spottear sdds bateria no fim Sdds Proerd Sdds receber ligação da prisão Sdds prision break..... Sdds do GTZ Sdds ter 10k pra comprar uma lente Sdds antena Sdds avuá no elecopetro Sdds AVB Sdds ficar procurando marca d'água Mas fé em deus q tu consegue,sdds fts no jet sdds enquadramento milimetricamente perfeito sdds horizonte sdds correção Sdds Metar Sdds microfone quebrado Sdds drone do Max Steel Sdds Rubinho Sdds macumba Sdds CNF Sdds dessa época aqui Sdds Sdds MAO-PVH-CGB-CGR-MGF-CWB-POA Sdds passaredo Sdds ser mito Sdds TAM Vintage Sdds dos a330 da JJ que decolava de QSC e ficavam passando a 15.000 aqui, 8.000 quando a idade ainda estava nos 4 dígitos Sdds Roll vivo Sdds Ucrâniasdds do aero Sdds de fotar na chuva Sdds ter uma namorada sdds eu kkk sdds Sdds do PB Sdds RAW 20MB Sdds reserva Sdds baseado Sdds humildade Sdds ter um trator Sdds ficar de zoeira aqui sdds mensagens sdds natal que era legal Sdds Sdds iscrever dinreito Sdds não acreditar em ETs e ter aulas de ufologia Sdds Sdds It Sdds Jorgin! Rádio BRA não volta mais pra essas bandas?! SDDS Sdds ser aleatório Sdds 18tao Sdds desejar feliz natal para a galera de NAT Sdds por refrigerante na latinha de cerveja Sdds Flesha Sdds ir lá e tomar cacetada da Odebrecht Sdds senso de humor Sdds se enturmar com o bonde de GRU pra ir pra VCP Sdds trollar o mundo Sdds Boeing Sdds mudar a identidade Sdds postar Sdds dormir Sdds Rubinho Sdds época de cel Sdds ser mito sdds PLU kkkkkk sdds fazer a foto no susto Sdds paito cheio Sdds poder escutar áudio Sdds Paraíba Sdds entender as referências Sdds praia Sdds ser GRU Sdds ser Sdds REC sdds esquecer o que não vi Sdds 061 Sdds cortar Winglet Sdds morar em um lugar assim Kkkkkkk sdds ser... Sdds repetir 1997 vezes Sdds repetir 1997 vezes Sdds intimidade haha Jorginho vai pronunciar, sdds da voz dele Sdds Copa Sdds CWB sdds mesmo Sdds Sdds voltar no tempo Sdds fazer BSB-LIS-CNF de TAP Ficou com sdds quem que fica com sdds em 30 segundos? Kkkk Sdds ser a loka dos jogos Sdds gastar o salário e não ganhar nada Sdds Tama. Sdds Elisa Maria Sdds apagar a msg sem querer Sdds ver treta onde não tem Sdds cs Sdds ter um seguidor e meio Sdds entender Sdds entender Meu amigão... que sdds Sdds sdds spotting Sdds mandar foto de avião A patroa que ta meio puta kkkkk sdds espaço Sdds morrer pelas miniaturas Sdds Ejet Sdds Sdds de Danilo Sdds reciclar Sdds meu povo Sdds levar pra ele comer e ele ser comido Sdds parecer o Rio >>>>>>> Morrinho de GRU Sdds ser um negro racista Sdds do EOH Sdds camis com voz de traveco Sdds ser uma mulher fina e requintada Sdds Michele sdds de pedir pra sentar do outro lado Sdds sdds a Camila responder no pv Sdds 303. Sdds titia AD sdds ver Sdds sdds sdds deixar os amiguinhos no vácuo Sdds P900 Sdds spotting Sdds Biotônico Fontoura Sdds do Rio, arrumei vários contatinhos por lá Sdds pensar que todo mundo no é bandido Sdds entender de helicópteros Sdds 787 UA Ta igual eu, sdds sumir do mapa Sdds MD Huehuehue sdds tretas Sdds Sdds ruído com foto Sdds PTU Sdds Trip Sdds ter demanda pra 787 Sdds exame de próstata Sdds AM Sdds pane seca sdds reverso aberto na decolagem Sdds navegar pelos astros Sdds Sdds saber voar Sem sdds 772 Sdds gih Sdds pião Sdds só existir JetPhotos pra fotos de spotting Sdds bug Aliás, sdds spotting Sdds conseguir estar em casa kkkkk Sdds CM helicopters O A320 JJ é da Qatar? Sdds Sdds não dormir hj Sdds ter carro disponível Sdds ser zueiro e responder Sdds grupo Sdds Fábio Sdds quando era só a BASP kkkkk Sdds ter registros sdds janelas em condições boas Sdds Sdds umidade Sdds perdoar Sdds Sdds ser besteira Sdds burro colorido sdds 330 AF :/ Sdds lembrar que tem hangar deles no GIG Sdds 40 Sdds incidentes com a TAP... Sdds Jacarepaguá Sdds ex emprego Sdds do batismo do A380 @aeroportodemontesclaros sdds luz a favor Sdds sofrer Sdds cell com can Sdds Rio Sdds Bebeto e Romário sdds roubar meu Xtudao Sdds continuo Sdds Angel Fala pra ela ir. Sdds Silvio Santos Daqui? Sdds conhecer a cunhada... KKKKKKKK SDDS NOVOS DITADOS Sdds indicar e ganhar comissão sdds CWB Quem é mais ou menos da minha idade (não sou velho). Tem sdds dos anos 90, quem é dessa geração agora, vai ter sdds de hj quando estiver tipo em 2030, se hj ta assim, imagina 2030! sdds da minha empresa antiga kkk Sdds aceitar a zueira namoral Sdds entender Sdds da Dilma Sdds heli Eu disse sdds heli Sdds P3 Sdds ap ser perigoso Sdds sucesso com trufas Sdds 787 sdds mesmo :/ Sdds gig Mas sdds 777 Sdds de dar umas varadas Sdds Sdds Guva sdds SDDS 3404
Marca de um terceiro, sem vínculo com a Orfeu.
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Miguel Rio Branco & Helena Martins-Costa Operações diversas entre documental e documento por Mariano Klautau Filho
A noção de “documental” na fotografia é um tanto nociva para os tempos de hoje. Nossas concepções atuais desse termo são resultado da naturalização de uma visão pré-determinada da história da arte, em especial a história da fotografia escrita pela cultura dos Estados Unidos, país que contribuiu de modo fabuloso com a expansão da experiência fotográfica moderna. Ainda persiste a ideia quase totalitária de um pretenso compromisso social que fotografias factuais teriam com a realidade. É certo que a imagem fotográfica possui uma relação de contiguidade insuperável com seus objetos. Desse modo, tanto o discurso da veracidade do fotojornalismo, construído pelos meios de comunicação, quanto a inevitável relação física de quem fotografa o mundo, interessado em suas tramas sociais cotidianas, acabaram por forjar ao longo de décadas uma visão limitada, ingênua e perversa do gênero “documental”. Os artistas que desobedecem o protocolo cristalizado desse gênero ou que se debruçam sobre o documento fotográfico com desconfiança costumam exercer operações bem mais inquietas que o horizonte calmo das ilhas que encerram as variadas categorias — muitas vezes equivocadas — da atividade fotográfica: fotografia 54—
Mariano Klautau Filho
A Helena Martins-Costa → Detalhe de Vestidos para morrer / Guilhotina, 2000
55â&#x20AC;&#x201D;
Miguel Rio Branco & Helena Martins-Costa
B
jornalística, publicitária, de moda, contaminada, construída, artística, de autor, documental. Não se trata de virar as costas para o sentido aplicado da fotografia nem de recusar suas potencialidades como linguagem. E muito menos de rumar para o campo nobre e idealizado da “obra de arte”. É necessário perceber com mais atenção os discursos simbólicos que a cultura da imagem foi construindo na experiência moderna e decidir caminhar sobre esse campo minado em uma atitude de intervenção e enfretamento. Com obras radicalmente opostas no que tange à configuração formal, a temperatura e o discurso, Miguel Rio Branco e Helena Martins-Costa trabalham nesse mesmo território minado por armadilhas sígnicas. Desde meados dos anos 1970, profundamente interessado na paisagem humana de um Brasil mais profundo, Rio Branco já trabalhava a fotografia a partir da ideia de um bloco de notas. Em suas exposições, parece rabiscar as impressões de um país precário em termos sociais, mas erótico na presença física e potente de seus habitantes. Como enfrentar tudo isso sem cair na armadilha da “fotografia documental”? Rio Branco luta incansavelmente contra esse protocolo, muitas vezes contradizendo-se, outras tantas escapando habilmente na lírica de suas imagens, que ganham força quando agrupadas a outras de naturezas diversas, em confrontamentos, fusões e associações sempre inusitados. Do final da década de 1970 até as mais recentes individuais de grande porte,1 o artista vem lutando por um discurso próprio no embate com o gênero. Esse embate é algo perturbador e instável, pois afeta o espectador não no sentido estrito de tomar consciência político-social dos personagens e dos ambientes da cultura brasileira (e do mundo) fotografados, mas no sentido de ter uma experiência erótica da força vital daqueles corpos nas tensões cotidianas. Seus agrupamentos de imagem nos deslocam de um determinado contexto histórico e nos jogam de volta para o mesmo universo em imagens. Nesse rápido retorno, tal universo encontra-se tão desconstruído pelo arrebatamento do artista, que sentimos a desorientação da radicalidade dessa experiência social como um ato vivido na fruição. Se provamos um desnorteamento diante das imagens de Rio Branco, construídas por elementos soltos no espaço-tempo, é porque o protocolo documental é desmontado no que tem de discurso pré-moldado sobre fato, 56—
Mariano Klautau Filho
1 De Negativo sujo (Parque Laje-RJ e MASP-SP em 1978 e 1979, respectivamente), e Nada levarei (Galeria Fotoptica-SP e Funarte-RJ, 1980), passando às instalações audiovisuais e videográficas a partir dos anos 1990 até as mais recentes Ponto cego (Espaço Cultural Santander, Porto Alegre, 2012), Teoria da cor (Pinacoteca, 2014), Gritos surdos (Casa França-Brasil-RJ, 2014), Nada levarei (MASP-SP, 2017) e agora Maldicidade (Galeria Luisa Strina-SP, 2019), entre outras. B Miguel Rio Branco Sombras barrocas de Havana, 1994-2019 Impressão jato de tinta em papel Hahnemühle Photo Gloss Baryta 320g Edição 1/3 120 x 120 cm C Miguel Rio Branco → Preto e rosa com bandeira, 1988-19922012 Impressão jato de tinta em papel Hahnemühle Photo Gloss Baryta 320g Díptico Edição 1/7 79 x 99 cm cada
57â&#x20AC;&#x201D;
Miguel Rio Branco & Helena Martins-Costa
A ação de Rio Branco sobre o campo minado da fotografia factual não é discreta. É um tanto emocional, sem perder o domínio do artifício narrativo.
lugar, acontecimento ou retratados. E, tomados por sensações evocadas pelas fotografias, destituídas parcialmente de seus contextos, passamos a experienciar outra organização narrativa, em parte mais abstrata no discurso, mas com a mesma concretude dos fatos captados. Nesse jogo, as abstrações e as figurações fotográficas dançam uma música cuja melodia alterna notas claras, límpidas, com passagens densas, obscuras e dissonantes. Esse jogo é uma das chaves com que Rio Branco dribla e experimenta o protocolo documental na fotografia, e faz com que seu arquivo de décadas seja constantemente convocado, trazendo muitas vezes as mesmas imagens ou as imagens da mesma sequência, que retornam reorganizadas, orquestradas como novas e vibrantes sinfonias. A exposição Maldicidade é um dos vários exemplos desse embate que constitui a dinâmica poética do fotógrafo: inaugurada em 2010 no Museu da Imagem e do Som em São Paulo (mis-sp) com o título Maldicidade — Marco zero, teve catálogo lançado em 2012 com desdobramento posterior em nova publicação pela Cosac Naify em 2014, sob o título sintético de Maldicidade, e retorna em 2019 na galeria Luisa Strina, no mesmo momento de uma nova edição do livro pela Taschen. Cada obra, livro ou exposição é um mergulho renovado em seu arquivo, no qual o artista descontextualiza e recontextualiza o fato fotografado, ora reestruturando sequências visuais que ganham a complexidade ausente na tradição documental, ora entregando-se ao puro deleite formalista, como um esteta inquieto com o mundo social. Na exposição Maldicidade de 2019, cenas e personagens do Bairro do Pelourinho em Salvador (Leninha verde, 1979-2018) encontram-se com outras cenas em Tóquio (Sapatos azuis e vermelhos, 2008-2018), com automóveis e casas em Havana (Flying Dark Vader, 1994-2019 e Sombras barrocas de Havana, 1994-2019) e com hélices do Electra em pleno ar (Electra, 1989-2019). Todas essas imagens-palavra de Rio Branco flutuam em blocos; algumas estão soltas como elemento único, mas todo o conjunto está sob a regência de outra composição que atualiza a experiência interventora no protocolo documental. A ação de Rio Branco sobre o campo minado da fotografia factual não é discreta. É um tanto emocional, sem perder o domínio do artifício narrativo. Ele invade o terreno pisando em quase todos os explosivos. Daí talvez resulte o seu efeito visceral, que invoca mais sensações que compreensões. 58—
Mariano Klautau Filho
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D Miguel Rio Branco Flying dark vader, 1994-2019 Impressão jato de tinta em papel Hahnemühle Photo Gloss Baryta 320g Díptico Edição 1/5 100 x 100 cm cada
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E Miguel Rio Branco Sapatos azuis e vermelhos, 2008-2018 Impressão jato de tinta em papel Hahnemühle Photo Gloss Baryta 320g Edição 1/3 130 x 130 cm
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Miguel Rio Branco & Helena Martins-Costa
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F Helena Martins-Costa SĂŠrie Vestidos para morrer, 2000-20052009 Vinte fotografias em preto e branco, jato de tinta sobre papel de algodĂŁo 68 x 49 cm
60â&#x20AC;&#x201D;
Mariano Klautau Filho
Um elemento singular no trabalho de Martins-Costa é sua habilidade em ativar um aspecto performático, liberando os corpos retratados da condição cultural do anonimato, de algo morto, que parece não importar mais.
Helena Martins-Costa, igualmente debruçada sobre o aspecto documental da fotografia, segue outro caminho e nos apresenta uma obra com abordagem bastante distinta à de Rio Branco. O objeto de Martins-Costa não é a fotografia documental, no sentido de estilo e gênero pesquisado por Olivier Lugon 2 e dentro da qual Rio Branco elabora suas subversões. Ela é instigada por um tipo de documento fotográfico por excelência, em especial o amador, prosaico, de histórias pessoais, registros circunstanciais emersos de atitudes subjetivas e que, no olho da artista, têm seus aspectos sociais e simbólicos exaltados como uma história coletiva que perpassa o gênero do retrato. Em diversas séries, Martins-Costa faz uma curiosa dupla intervenção em arquivos anônimos perdidos no mundo. Consegue alinhar intimidade e representação social quando, em um gesto de apropriação, corta a cabeça dos retratados, tirando do quadro a parte que seria a representação máxima da identidade: a fisionomia, ponto central para onde todos os olhares convergem no momento da observação. No seu corte radical efetuado na série Vestidos para morrer (2000–2005– 2009), o que sobra, ou melhor, o que passa a falar mais alto na composição, a ganhar um alcance extraordinário, é o conjunto de elementos que estava em segundo plano pela dominância quase absoluta do rosto: a roupa, as dobraduras do tecido, as mãos, os gestos, o corpo. Por meio dessa intervenção, a imagem nos puxa para uma intimidade inesperada com esses corpos. Os personagens, retratados sempre em duplas, e que pareciam inertes e esquecidos em seu anonimato, assumem um caráter afetivo, ambíguo e erótico. No desdobramento da série, a instalação Vestidos para morrer / Guilhotina (2000), a artista executa seus personagens, transformando as imagens apropriadas em objetos cujas roldanas e lâminas se abrem e se fecham sobre corpos sem cabeça. Desaparece qualquer resquício romantizado que pode acompanhar as noções de lembrança e memória. Há uma intervenção simbólica de outra natureza no discurso da artista; uma incisão em favor dos sentidos de finitude, perda e violência, componentes que adensam a trama clandestina de significados do repertório da fotografia anônima. No corte e na construção do objeto, Martins-Costa traz para o primeiro plano o que o documento esquecido e aparentemente singelo parece fazer esquecer. Um elemento singular no trabalho de Martins-Costa é sua habilidade em ativar no documento, em certos instantes, um aspecto performático, liberando os corpos retratados de um enquadramento já posto e da condição cultural do anonimato, de algo morto, que parece não importar mais. É o que acontece em Desvio (2002–2014), por exemplo. Embora não tenham suas cabeças cortadas, os personagens da série aparecem em fotografias descartadas por erros técnicos. Seus corpos, sempre inclinados, estão fora do eixo, desafiando o equilíbrio e a simetria estável do quadro. É nesse momento quase imperceptível de reorganização 61—
Miguel Rio Branco & Helena Martins-Costa
2 Olivier Lugon, Le Style documentaire – d´August Sander à Walker Evans 19201945. Paris: Macula, 2001.
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G Helena Martins-Costa Série Desvio, 20022014 Trinta fotografias coloridas, jato de tinta sobre papel algodão 30 x 17 cm cada
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Mariano Klautau Filho
sígnica e deslocamento que Martins-Costa se torna uma performer muito discreta, que atua decisivamente na relação corporal do espectador com os retratados, e do espectador com a artista. Ao trazer as fotografias de volta, a artista realiza um movimento de incorporação que reanima os retratados em nova condição. Esse aspecto do gesto, ainda que pouco perceptível, traz a presença física da artista para o instante de fruição. O trabalho de Martins-Costa no campo minado do arquivo anônimo é quase invisível. De modo contrário ao de Rio Branco, ela segue em uma operação silenciosa de desarmamento de explosivos em que o caráter simbólico da fotografia, no que ele possui de determinista, é desativado e redirecionado para um novo sentido indicial. É nesse momento que podemos encontrar o elo que a aproxima de Miguel Rio Branco: a mesma persistência em desafiar as armadilhas do protocolo do documento e o do estilo documental. A mesa de trabalho de Martins-Costa é análoga ao tradicional ateliê. Seus documentos da história social coletiva ou doméstica, catalogados no grande arquivo à margem da importância pública, são reativados por um ato artístico que extrai de suas representações identitárias outros discursos sobre as identidades. Com Rio Branco, há uma mesa de montagem, semelhante a do processo cinematográfico, na qual o artista subverte a lógica da fotografia documental, que costuma se apoiar na aparência dos fatos. A partir da realidade visível captada na foto, ele opera narrativas de outra ordem, em uma cadência plástica mais aproximada ao fenômeno da experiência. Com objetos e estéticas distintas, podemos dizer que o ponto de encontro tensivo das poéticas de Miguel Rio Branco e Helena Martins-Costa é o jogo entre a experiência e o discurso da imagem na fotografia.
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— Mariano Klautau Filho é artista, pesquisador em arte e fotografia, curador independente e professor na Universidade da Amazônia. Atuou como curador visitante e consultor de fotografia da Pinacoteca de São Paulo (2016-2017), onde realizou a mostra Antilogias: o fotográfico na Pinacoteca. Como artista participou das exposições Feito poeira ao vento: Fotografia na Coleção mar (mar, 2017-1018), Cidades invisíveis (masp, 2014), Pororoca — A Amazônia no mar (mar, 2014), Percursos e Afetos: Fotografias 1928 / 2011 Coleção Rubens Fernandes Junior (Pinacoteca de São Paulo, 2011), entre outras. Possui obras nos acervos de importantes instituições, como o mam-sp, masp (Coleção Pirelli), Museu do Estado do Pará, e mais. 63—
Miguel Rio Branco & Helena Martins-Costa
H Helena Martins-Costa Vestidos para morrer / Guilhotina, 2000 Oito fotografias de impressão de prata sobre papel de fibra, oito caixas de aço inoxidável, correntes, roldanas, vidros, contra-pesos 137 x 30 x 3 cm cada
Ministério da Cidadania e Porto Seguro apresentam
R E T R O S P E C T I VA
10.08 a 27.10.2019
Terça a sábado, das 10h às 19h. Domingos e feriados, das 10h às 17h EXPOSIÇÃO GRATUITA
GOVERNO FEDERAL
A jornada da fotografia: de enteada à coadjuvante por Barbara Tannenbaum
No mercado da arte, assim como na sociedade moderna, o valor econômico costuma ser um indicador de níveis de respeito e importância. Até os anos 1970, a fotografia era a enteada do mundo da arte, considerada inferior a pintura, desenho e gravura e, portanto, com valor financeiro muito mais baixo. Isso mudou. O preço mais alto pago em leilão por uma foto, portanto, o preço mais alto já registrado, foi por uma obra de Jeff Koons, que não costuma ser considerado fotógrafo. The New Jeff Koons (1980), uma transparência mostrando uma imagem do artista quando criança, a postos para começar a colorir com seus crayons, foi vendido por 9.405.000 dólares em 2013. O segundo preço mais alto em leilão foi de 4,3 milhões de dólares, pago em novembro de 2011 pelo trabalho Rhein II (1999), de Andreas Gursky, com 206 × 409 × 5 centímetros de dimensão. A obra é uma impressão de uma tiragem de seis, portanto, em teoria, a edição completa vale mais de 25 milhões de dólares. Foi somente em 2005 que uma fotografia superou a marca de 1 milhão de dólares em leilão. Gastar 9,5 milhões ou 4,3 milhões, ou até mesmo 1 milhão de dólares em uma fotografia parece ser uma quantia realmente significativa. Por que a aceitação da fotografia como arte é algo mais ou menos recente? Historicamente, algumas pessoas 66—
Barbara Tannenbaum
A Jeff Koons → The New Jeff Koons [O novo Jeff Koons], 1980 Duratran, caixa de luz fluorescente 106,6 x 81,2 x 20,3 cm
67â&#x20AC;&#x201D;
A jornada da fotografia
acreditavam que produzir uma fotografia era fácil demais para ser arte — que a foto era “criada” por um dispositivo mecânico que definia e limitava as opções do fotógrafo. Até o surgimento do Photoshop, a maioria das pessoas pensava que a câmera só conseguia transcrever os objetos e cenas que estavam diante da lente. As imagens produzidas eram muito próximas ao “mundo real” para permitir criatividade e invenção. Mas os praticantes da fotografia sempre souberam que ela dava margem a profundas expressões pessoais e a criatividade. Infelizmente para eles, o mundo da arte levou cerca de 130 anos para chegar à mesma conclusão. O que elevou a fotografia de um meio de segunda classe no mercado a um de primeira classe? Como essas mudanças modificaram nossa percepção do próprio meio? Para responder a essas perguntas, precisamos olhar para a década de 1970, quando a mudança sísmica começou a se fazer sentir. Até então, poucos museus de arte colecionavam fotografias e, quando o faziam, as fotos frequentemente integravam o acervo bibliográfico ou a biblioteca de slides da instituição. O Museu de Arte Moderna de Nova York (moma) foi pioneiro na criação de um departamento específico de fotografia em 1937, mas foi só em meados da década de 1970 que outras instituições seguiram a deixa: o Instituto de Artes de Minneapolis, em 1973, e o Instituto de Artes de Chicago, em 1975. A principal organização governamental dos Estados Unidos para o financiamento das artes, a National Endowment for the Arts, que apoiava pintores e escultores desde 1965, estabeleceu um programa formal para bolsas de fotografia em 1971. Antes da década de 1970, fotógrafos costumavam ser classificados como prestadores de serviço. As raras aulas de fotografia oferecidas nas universidades geralmente eram ministradas em escolas de jornalismo. Durante os anos 1970, foram realocadas para os departamentos de arte. Em 1964, havia 25 programas universitários que concediam diplomas em fotografia nos Estados Unidos. Ao todo, 143 alunos se formaram naquele ano. Entre 1991 e 1992, 29.046 estudantes universitários estavam matriculados em um curso de fotografia — muitos dos quais eram mulheres — e 10.457 desses alunos pretendiam se especializar na área. Um fator decisivo para elevar os preços das fotografias foi o estabelecimento de uma estrutura de marketing nos Estados Unidos e, em menor grau, na Europa. Aumentaram a quantidade de revistas que abordavam fotografia como arte, e, nos Estados Unidos, foram criados leilões dedicados exclusivamente ao meio. Antes disso, as fotografias eram incluídas em leilões de livros ou, ocasionalmente, em leilões de impressões. O primeiro grande leilão estadunidense foi na Swann’s, em Nova York, em 1952, tradição emprestada da gravura e popularizada por um ícone mas não teve bons resultados. A Sotheby’s começou a realizar leilões regulares de fotos em Londres em 1971, e em Nova York estadunidense, Ansel Adams. Até então, a maioria das edições fotográficas era ilimitada. em 1975. A Christie’s começou em 1978. Nas décadas anteriores, foram abertas várias Enquanto as galerias se multiplicavam, a galerias em Nova York que também vendiam fotografia, mas fotografia também começou a aparecer nas galerias de arte elas logo desapareceram. Foi apenas por volta da década de contemporânea e a ser adquirida pelos departamentos de 1970 que galerias especializadas em fotografia começaram a arte contemporânea dos museus. Na maioria das vezes, prosperar. Duas dessas galerias estrearam em 1969, e ambas essas fotografias eram de artistas que não se consideravam estão em funcionamento até hoje: a Halsted Gallery, em fotógrafos. Reagindo contra o comercialismo, eles tentavam Birmingham, Michigan, e a Witkin Gallery, em Nova York. No “desmaterializar” a arte. Para diminuir a importância do objeto, final da década, essas duas pioneiras já tinham concorrência. voltavam-se para arte conceitual, land art, performances, Mais de 110 galerias nos Estados Unidos passaram a expor instalações e objetos temporários. Alguns eram capazes de fotografia regularmente. O valor de investimento na criar todos os itens acima — as fronteiras entre as disciplinas e fotografia contemporânea aumentou quando os artistas a mídia estavam se desintegrando. A fotografia era apenas uma começaram a produzir edições numeradas e limitadas, uma entre as várias mídias para se escolher. 68—
Barbara Tannenbaum
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B Andreas Gursky Rhein II, 1999 Impressão colorida cromogênica montada em acrílico 205 x 383 x 5 cm
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A jornada da fotografia
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Barbara Tannenbaum
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A jornada da fotografia
C Robert Smithson Spiral Jetty, 1970 Grande Lago Salgado, Utah (EUA) Lama, sal nativo, pedras, ĂĄgua 457 x 4,5 m
Gursky e outros alunos dos Becher logo adotaram a nova escala e, quando a tecnologia se tornou disponível, muitos outros fizeram o mesmo. A combinação de escala e cor se provou incrivelmente poderosa e sedutora para artistas e colecionadores.
O meio desempenhou um papel importante, fornecendo documentação e conferindo aos trabalhos temporais ou efêmeros uma presença duradoura. Performances e happenings, apresentados ao público ou criados exclusivamente para a câmera, passaram a ser registrados. Escultores como Robert Smithson, que fazia esculturas temporárias e cujas land arts monumentais eram realizadas em locais distantes e despovoados, recorreram à fotografia para ecoar sua presença nas galerias de arte de Nova York e nas páginas das revistas de arte. Muitos desses artistas apreciavam o poder visual das imagens, mas as valorizavam principalmente como agentes de informação e documentação, não como objetos estéticos independentes. Era comum que esses artistas não revelassem ou nem sequer tirassem as fotos eles mesmos. As impressões fotográficas resultantes geralmente eram exibidas em galerias de arte e museus ao lado de pinturas, esculturas e instalações, uma prática que acabaria por levar a uma escalada no tamanho das impressões fotográficas. Abrindo o caminho estavam os fotógrafos alemães Bernd e Hilla Becher, interessados nas inter-relações entre imagens individuais, como observadas em sua série de torres sinuosas, torres de água e outras estruturas industriais registradas de forma neutra e objetiva. Apesar de serem professores de fotografia, as obras dos Bechers foram desde o início exibidas ao lado de pinturas e esculturas minimalistas. Ao compor grids de impressões fotográficas com tamanho padrão, a dupla criou instalações grandes e impressionantes. Visto como um todo à distância, o grupo de imagens não deixava a desejar em meio à grande diversidade de obras em outras mídias nas mesmas galerias. O próximo passo natural seria os fotógrafos começarem a produzir impressões individuais maiores. Felizmente, os avanços tecnológicos da década de 1970 permitiram a produção de impressões fotográficas enormes e de alta qualidade. Esses processos eram muito caros, disponíveis apenas em alguns poucos laboratórios e usados principalmente em publicidade. Porém, à medida que se tornaram mais comuns no mercado, os preços caíram, e alguns fotógrafos de belas-artes — cujas obras, não se esqueça, não atingiam preços exorbitantemente altos na época — começaram a utilizar essa tecnologia. O fotógrafo canadense Jeff Wall foi um exemplo precoce no uso de técnicas comerciais de larga escala, adaptando caixas de luz e transparências Duratrans da publicidade urbana à sua arte. Wall começou a trabalhar com caixas de luz no final dos anos 1970, e empregou a tecnologia não apenas para obter um efeito visual, mas também como parte de seu conteúdo, usando-a para criticar sutilmente o impacto dos meios de comunicação de massa sobre o nosso senso de realidade. 72—
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D Walker Evans Interior Detail, West Virginia Coal Miner’s House [Detalhe de interior, casa de mineiro de carvão de West Virginia], 1935 Impressão em gelatina e prata 22,5 x 18,2 cm
D
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A jornada da fotografia
E
E Vista da exposição Jeff Wall Photographs 1978-2004 [Fotografias Jeff Wall 1978-2004], Tate Modern, 2005-2006 [Essa imagem não foi autorizada para publicação digital.] F Vista da exposição Ruptures & Continuities [Rupturas e continuidades], The Museum of Fine Arts, Houston, 2010 G Thomas Ruff Portrait (C. Pilar) [Retrato (C. Pilar)], 1989 Impressão cromogênica 205,2 x 161 cm
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Se a experiência de ver uma obra de Evans pode ser íntima, ver as obras de Gursky, Wall ou Ruff é algo público, partilhado com aqueles a sua volta. Essas fotografias devem ser entendidas não só como imagens, mas também como objetos.
Um dos primeiros fotógrafos europeus a atingir uma grande escala com suas impressões foi Thomas Ruff, aluno dos Bechers que conhecia e admirava o trabalho de Wall. Ruff vinha imprimindo retratos em close-up com 240 × 17 centímetros, em edições ilimitadas. Em 1986, foi convidado a expor em uma galeria em Villeurbanne, na França. O proprietário ofereceu apoio financeiro para que ele tentasse algo que sempre quis fazer, mas para o qual nunca tivera dinheiro suficiente — imprimir retratos em escala muito grande por um laboratório profissional. Ruff imprimiu quatorze retratos com 208 × 165 centímetros cada, em edições de três ou quatro, mais uma cópia do artista. Com escala muito maior, essas edições limitadas foram vendidas por um valor bem mais alto que suas impressões anteriores, uma bênção para a galeria e para Ruff. Andreas Gursky e outros alunos dos Becher logo adotaram a nova escala e, conforme a tecnologia se tornou mais amplamente disponível, vários outros fotógrafos fizeram o mesmo. A combinação de escala e cor se provou incrivelmente poderosa e sedutora para artistas e colecionadores. O ambiente (galeria de arte vs. galeria de foto) e a escala eram fatores determinantes para a precificação das fotografias. Impressões em grande escala logo 77—
viraram tendência, e o são até agora. As fotografias hoje de fato são maiores que as de antigamente; as maiores são surpreendentemente grandes. As fotografias tiradas no início dos anos 1970 pelos Bechers eram fisicamente mais semelhantes a uma impressão de Walker Evans do que a uma de Gursky, Wall ou Ruff nos anos 1990. Não há somente uma enorme diferença de preço entre obras desses artistas e as de Evans, como também se trata de dois tipos de objeto muito distintos. A fim de compreender a arte de Gursky, Wall e Ruff, é preciso ver as obras pessoalmente para entender seu impacto. Nenhuma reprodução em livro, por mais bem impressa que seja, consegue transmitir a emoção física de deparar-se com uma impressão monumental em uma galeria e ser engolido pela obra, tendo seu campo de visão dominado por ela. Se a experiência de ver uma obra de Walker Evans pode ser pessoal, íntima, ver as obras de Gursky, Wall ou Ruff é algo público, partilhado com aqueles que estão a sua volta. Esses artistas produzem fotografias que devem ser entendidas não somente como imagens, mas também como objetos. E, como tal, parecem estar adequadamente situadas em galerias que vendem pinturas e esculturas, o que também eleva as impressões a um patamar econômico mais alto. À medida que os preços de fotografias de grandes artistas contemporâneos chegavam à estratosfera, o valor das obras de importantes fotógrafos que fizeram história acompanhou essa ascensão, embora não chegassem a preços tão altos. Em 1978, por exemplo, um pequeno museu no meio-oeste dos Estados Unidos gastou 10 mil dólares em uma coletânea de 35 impressões vintage de Walker Evans, um dos fotógrafos mais significativos do país na década de 1930, chegando a uma média de 285 dólares por impressão. Em 1980, ao terem seu valor avaliado pela instituição, viram que as fotos estavam precificadas em torno de mil dólares cada — um aumento significativo em apenas dois anos. A impressão vintage mais cara de Evans vendida até hoje foi leiloada, em 2014, por 389 mil dólares. Se assumirmos que as impressões do museu valorizaram de forma semelhante, seu preço aumentou cerca de 1.365 vezes em 25 anos. Ironicamente, os preços mais caros pagos por obras de Gursky e Koons, dois artistas contemporâneos em ascendência, são, respectivamente, 11 e 24 vezes maiores do que o preço mais alto pago por uma obra de um artista falecido que é indiscutivelmente consagrado no panteão da história da fotografia. Um último fator que coincidiu com, e amplificou, o aumento dos preços e do status da fotografia foi o boom do mercado da arte nos anos 1980. O preço da arte disparou, e colecionadores de arte contemporânea e fotografia tornaram-se mais ávidos — quase fanáticos — para conseguir as melhores e mais novas obras do momento, a qualquer custo. Preços cada vez mais altos por fotografias vintage, cuja escassez servia como fator propulsor, reforçaram as apostas de que obras recentes seriam valorizadas ainda mais com o passar dos anos, tornando-se, portanto, bons investimentos. Essas previsões se provaram corretas, pelo menos nas três décadas seguintes. A fotografia, embora menos valorizada do que a pintura e a escultura, assegurou seu papel como coadjuvante nos anais da história da arte. — Barbara Tannenbaum é chefe dos departamentos de Gravura, Desenho e Fotografia, e curadora de fotografia no Museu de Arte de Cleveland (eua).
A jornada da fotografia
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Mulheres A renovaç feminina na fotogra Aleta Valente
Aline Motta
Camila Falcão
contemporâ 80—
s, avante: ção por Thyago Nogueira
afia
ânea 81—
No campo da arte, poucas discussões têm sido tão proveitosas quanto a que trata do lugar de fala: mulheres, negros, indígenas, comunidade lgbt. O que descobrimos foi um sistema rígido, impermeável e refratário à diversidade de vozes, que tem sido obrigado a rever a si mesmo, em muitos casos, mais pela pressão social do que por iniciativa própria. Não se trata de defender que só determinados grupos têm o direito de falar sobre si, mas de reconhecer que essas vozes não podem continuar ausentes do debate de suas causas, e que devem, inclusive, participar do debate das causas de terceiros. As três artistas apresentadas a seguir são uma amostra pequena do enorme vigor do meio fotográfico, continuamente renovado, seja do ponto de vista formal, com o uso de redes sociais e instalações audiovisuais, seja do ponto de visto temático, com o destaque dado a questões raciais e de gênero.
— Thyago Nogueira é curador e editor. Coordena a área de fotografia contemporânea do Instituto Moreira Salles e edita a revista ZUM, publicação semestral dedicada à fotografia.
Aleta Valente
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Thyago Nogueira
Desde 2015, Aleta Valente (1986) vem chacoalhando as redes sociais com seu perfil no Instagram. Sob a alcunha de @ex_miss_febem, a artista e atriz de Bangu, bairro de origem operária da Zona Oeste carioca, veiculava fotos, muitas delas selfies, em que expunha sem pudores sua vida cotidiana e íntima. Por trás da obsessão diarística que compõe o feijão com arroz das redes sociais, Valente oferecia imagens que tratavam sem rodeios de sua própria condição de mulher, mãe solteira, moradora de comunidade carioca e artista às uma mancha vermelha entre as pernas abertas, margens da elitizada cena da arte. obrigava a todos a encarar as dificuldades de “Meu nome é Aleta Valente, sou artista tratar abertamente da menstruação. Retirada do visual, instagrammer, mãe solteira, feminista, Instagram da autora e publicada por outra pessoa suburbana. Ex-Miss Febem é um personagem, num grupo de anti-feministas, a postagem fez performer, performance, dividimos o mesmo corpo. com que Valente fosse objeto de um linchamento Ex-Miss Febem nunca passou pela antiga Fundação virtual sem precedentes — uma violência brutal, Estadual do Bem Estar do Menor: o apelido vem da que quase a fez desistir da carreira. música ‘Kátia Flávia’, hit de Fausto Fawcett”, resume. Uma enxurrada de imagens em que exibia o próprio peito ao lado de uma fatia de Agarrada ao celular noite e dia, Valente pizza fez com que seu perfil do Instagram fosse expôs-se de todas as formas imagináveis: vestida, bloqueado e excluído pela empresa. Mas Valente seminua, na cozinha, na laje, no ônibus, na não desistiu. Felizmente, vieram @ex_miss_ balada. Suas imagens provocadoras, em geral febem2, @ex_miss_febem3. acompanhadas de um pequeno comentário, Da profusão de selfies e paus de tratavam de modo aberto, e não raro incômodo, selfie, Valente passou aos memes, que faziam de temas como aborto, sexo, classe, maternidade comentários espirituosos sobre o noticiário, e machismo, entre muitos outros. Em cada o mundo da arte ou a vida comezinha. Mais postagem, uma nova surpresa ou tapa na cara era recentemente, tem veiculado imagens e vídeos dado por alguém com claro domínio dos impulsos de terceiros, numa espécie de curadoria digital e desejos que governam as redes sociais — uma da intimidade alheia, à qual adiciona seu talento mistura de erotismo, voyeurismo, exibicionismo, afiado capaz de resumir em uma imagem e poucas sinceridade, escracho e despudor. palavras um tratado completo de sociologia O apelido cifrado e a versatilidade comportamental. camaleônica com que explorava sua própria imagem — de cabelos curtos, raspados, tingidos, Poucos artistas contemporâneos encaracolados — era parte do jogo de mistério entenderam tão bem as novas formas de circulação e engano que estabelecia com seus seguidores. e produção de imagens. A inteligência visual, a Muitas vezes era difícil saber se se tratavam de capacidade de síntese e a pouca cerimônia com que autorretratos ou ainda se era a mesma pessoa em Aleta Valente trata as imagens, em alta ou baixa cada imagem. O caráter polêmico das publicações resolução, é algo que nenhum diploma de artes seria também mobilizava centenas de comentários de capaz de oferecer. Por trás da aparência de bruta flor apoio e de repúdio. está uma artista que usa sua obsessão e intuição para manipular com maestria as imagens e seus A controversa foto da artista na sentidos, o espectador e suas expectativas. varanda de sua casa, de calça branca e expondo 83—
Mulheres, avante: Aleta Valente
A Quentinha ←
B
C
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B Bruxa Contemporânea C Desacatada D Artes Visuais - pq sua beleza eh uma arte E Breastfeeding all over the world E
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Thyago Nogueira
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F Contra Filé G O merecido descanso da teta H Self Love I Bárbara, 2016 ↳ Staged Fotografia reticulada H
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Mulheres, avante: Aleta Valente
Aline Motta
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Thyago Nogueira
Nascida em Niterói, Aline Motta acumulou vasta experiência antes de se entregar inteiramente à carreira de artista. Formada em comunicação social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e pós-graduada em cinema pela New School University, de Nova York, Motta trabalhou anos como continuísta em cinema. A maturidade e a vivência em outras áreas são visíveis em sua produção atual, que mescla fotografia, vídeo e outras mídias para narrar histórias familiares, em geral marcadas por episódios de violência e opressão. Motta faz parte da ascendente geração de artistas negros que têm renovado as paredes modorrentas da arte contemporânea, sem medo de enfrentar o sistema para se fazer ouvir. Seus trabalhos costumam traçar pontes entre o passado e o presente para mostrar como certas questões históricas têm se perpetuado ao longo do tempo, encapsuladas ou não. Os trabalhos mais recentes da artista partem da vontade de entender sua própria origem. Para isso, ela tem mergulhado profundamente na história de sua família, e é desse mergulho profundo e específico que extrai seus temas mais gerais, como os ecos atuais da escravidão, do racismo ou do machismo. Na videoinstalação Pontes sobre abismos (2017), Motta investiga a genealogia de sua família instigada pela revelação de um segredo guardado por sua avó Doralice. Na tentativa de esclarecer a história, embarca num périplo que inclui Rio de Janeiro e Minas Gerais, mas também Portugal e Serra Leoa, recolhendo relatos orais, documentos de arquivos públicos e privados e até exames de dna. Com ela, viaja a foto de sua avó, que ressurge como memória assombrada nas imagens gravadas durante o percurso. A investigação sobre as raízes da família é também o mote de Filha natural (2018-2019), obra em que Motta parte em busca da história de sua tataravó Francisca, trabalhadora escravizada numa fazenda de café da região de Vassouras, no Rio de Janeiro. Novamente, história oral, documentos,
livros, cadernos, fotografias novas e antigas tentam dar conta de uma narrativa incompleta, cheia de lacunas intransponíveis. O atestado de óbito de uma homônima de Francisca e fotografias de Revert Henrique Klumb estão entre as poucas pistas disponíveis. É justamente pelas lacunas que Motta tece sua complexa teia de sentidos e mostra como sua própria história pode conter temas universais e atemporais. “O que gostaria que a minha obra reverberasse é que todos estão implicados, que todos deveriam fazer parte da luta antirracista, não apenas os negros. O que descobri sobre mim é que, para trabalhar questões coletivas, precisei fazer um mergulho muito pessoal e íntimo. Ainda que sentisse medo, deveria continuar. Ainda que não soubesse nem como começar, não poderia me dar ao luxo de desistir. Apesar de a arte ter um alcance restrito, ainda é uma forma de resistir e dizer que não nos esquecemos”, resume.
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Mulheres, avante: Aline Motta
J ←
(Outros) Fundamentos, 2017-2018-2019 Vídeo, 15:48 min Série de fotografias
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Thyago Nogueira
K Filha natural, 2018-2019 Instalação Fotográfica, 15m2 Publicação de quarenta páginas, 17 x 25 cm Série de fotografias Performance Vídeo, 15:45 min K
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Mulheres, avante: Aline Motta
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Thyago Nogueira
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L Pontes sobre abismos, 2017 Videoinstalação em três canais, 08:28 min Série de fotografias
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Mulheres, avante: Aline Motta
Camila Falcão
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Thyago Nogueira
Camila Falcão formou-se em artes plásticas pela Fundação Armando Alvares Penteado (faap), em São Paulo, e trabalhou como assistente de fotógrafos importantes, como Bob Wolfenson e David Armstrong. Mas foi durante o período de trabalho voluntário no Centro de Referência e Defesa da Diversidade (crd), em 2016, que encontrou um tema de predileção: as travestis e mulheres trans. “Comecei a rever o padrão estético totalmente equivocado que construí sobre elas”, confessa Falcão, em mostra sincera de como um projeto artístico é também um processo de aprendizado e transformação. Desde então, ela se dedica a produzir retratos sensíveis e delicados, que desfazem as rígidas categorias em que costumamos enquadrar essas pessoas. Também oferecem uma visão mais matizada do que consideramos sensual ou feminino. Conquistar a confiança dessas mulheres não foi processo fácil. Falcão encontrou as primeiras retratadas por meio do crd, depois por meio de amigos e das redes sociais. Os primeiros convites para sessões de fotos ainda enfrentaram resistência, mas aos poucos o próprio resultado das sessões se transformou em cartão de visita para atrair novas modelos. Os retratos costumam ser feitos na casa das retratadas ou na casa de uma amiga usando apenas o cenário e a luz disponíveis, o que lhes confere certa naturalidade. Um cômodo apertado, um colchão surrado ou mesmo uma pequena janela são elementos que reforçam o clima de intimidade e cumplicidade. Pose e figurino também são decididos em conjunto. Ela fotografa mulheres de todos os tipos, ampliando o repertório de padrões físicos e visuais que estamos habituados a reconhecer. Fotografias de travestis e mulheres trans sempre rechearam as páginas de reportagens policiais ou carnavalescas. Ao oferecer-lhes um retrato comum, íntimo e até banal, Falcão desfaz a barreira social e visual que insiste em tratar essas mulheres como cidadãs de segunda classe.
Desde 2017, por exemplo, Falcão acompanha mensalmente o cotidiano de Onika. A série de retratos é um registro raro e menos estereotipado dos avanços e percalços de uma pessoa em processo de transição de gênero, muitas vezes vista apenas como uma figura marginal e sexualizada, ou, pior ainda, associada à prostituição e à violência. Em seu projeto mais recente, Falcão vem documentando pessoas que não se identificam com os padrões masculinos ou femininos. Essas fotografias derrubam as barreiras binárias e ampliam ainda mais nosso repertório, além de dar um passo importante na jornada de autoaceitação dessa comunidade.
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Mulheres, avante: Camila Falcão
M Yuri & Vitor, 2019 ← Série Across, in Between and Beyond [Através, entre e além] Fotografia digital 80 x 57 cm
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N Bibi, 2019 Série Across, in Between and Beyond [Através, entre e além] Fotografia digital 80 x 57 cm
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O Laura, 2019 Série Abaixa que é tiro Fotografia digital 40 x 60 cm
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Mulheres, avante: Camila Falcão
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P Lux, 2017 Série Abaixa que é tiro Fotografia digital 40 x 60 cm
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Thyago Nogueira
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Q Pam & Pauli Série Across, in Between and Beyond [Através, entre e além] Fotografia digital 80 x 57 cm
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Mulheres, avante: Camila Falcão
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Janaina Tschäpe, both represented by Fortes D’Aloia & Gabriel. Galeria Mario Cohen brings Sebastião Salgado to SP-Foto, with the exhibition Gold — Mina de Ouro Serra Pelada at Sesc Paulista. The fair also features vintage photography classics such as Helmut Newton, David Drew Zingg, Larry Clark, Barbara Leary and Manuel Álvarez Bravo, presented by gallery Mapa. Mendes Wood DM showcases Gordon Matta-Clark and Francesca Woodman, both major figures in 20th century photography worldwide. This year, SP-Foto has strengthened its links with renowned international institutions with seven invited curators, some of them coming to Brazil for the first time: Julieta González, art director of Museo Jumex (Mexico City); Margot Norton, photography curator at the New Museum (New York); Barbara Tannenbaum, photography curator at the Cleveland Museum of Art (Cleveland); Sophie Hackett, curator at the Art Gallery of Ontario (Toronto); Tanya Barson, chief-curator at Museu d’Art Contemporani de Barcelona (Barcelona); Elizabeth Cronin, photography curator at the New York Public Library (New York); and Simon Baker, director of Maison Européenne de la Photographie (Paris). We are celebrating the visibility recently achieved by Brazilian photography by consolidating SP-Foto as the main barometer for the Brazilian photography market, revealing the increased interest of international institutions in the national scene. Furthering our efforts to encourage a space of reflection and critical thought on different artistic media, some of our international guests will be sharing a platform with Brazilian experts in our Talks program. Taking place at Cubo JK, the program includes talks by curator Barbara Tannenbaum and gallerist Mario Cohen on photography within the art market over recent decades; Margot Norton and the architect Guilherme Wisnik on photography and image in the digital era; and Julieta González and journalist Ronaldo Entler on the intersections between photography and contemporary art. Miguel Del Castillo, writer and curator of the Instituto Moreira Salles Photography Library, will be chairing the events. Thinking about the intertwinement of photography and expanded art, SP-Foto is working in partnership with Escrevedeira for the organization of a second round of talks in August focusing on the exchanges between photography and literature. Talking to writer and Foreword artist Alberto Martins, Maureen Bisilliat reflects on his photographic series inspired by literary works such as Grande [p. 11] sertão: veredas [The Devil to Pay in the Backlands]; Bob Wolfenson talks to journalist and editor Matinas Suzuki Jr. The mission behind the 13th edition of SP-Foto — about the work of US photographer Walker Evans in the book Brazil’s main photography fair — is to cultivate, promote Let Us Now Praise Famous Men; and Cristiano Mascaro talks and give visibility to national photography. In 2019, the fair to Noemi Jaffe about Clarice Lispector and other writers who — which takes place annually in the month of August — is have inspired his work. being held at JK Iguatemi, in São Paulo, binging together The established Open Studio Circuit allows 42 exhibitors including galleries, cultural institutions the public to meet artists, offering a backstage glimpse of and publishers, and creating an environment to celebrate contemporary photography. In this 13th edition, the open Brazilian and international photography. Major galleries are participating in this year’s event, studio program has expanded for the first time to downtown São Paulo, as well as covering the traditional tour of Vila such as Vermelho, Fortes D’Aloia & Gabriel, Mendes Wood Madalena. Furthermore, inside the fair, the program Meet DM, Luciana Brito Galeria, Dan Galeria, amongst others. We the Artists gives visitors the opportunity to listen first-hand are also welcoming, for the first time, the Brazilian gallery to renowned artists such as Mauro Restiffe and the duo Almeida e Dale Galeria de Arte, which will be exhibiting Bárbara Wagner & Benjamin Burca, who are representing works of the modern photographer Jean Manzon in dialogue Brazil at the 58th Venice Biennale. with contemporary artist Luiz Braga, as well as international galleries Lamb Arts(London) and Galería Zielinsky (Barcelona). Finally, we would like to thank the participating national art galleries for the trust they have shown us, Highlights showcased by galleries include the which has contributed towards the strengthening of the series Alvorada [Dawn], color photographs by Mauro Restiffe photography market nationally, opening the way for new exhibited for the first time, and the botanical themes of 100—
Texts in English
generations of artists. We would also like to welcome those arriving in São Paulo for the first time. We would like to express our gratitude to the whole SP-Arte team, as well as the museums, artists, invited curators and collectors, and, in particular, the public. We are extremely grateful to our master sponsors Credit Suisse Hedging-Griffo, Vivo and JK Iguatemi; our sponsors Chandon, Sauer, Stella Artois and Volvo; and to the support offered by Orfeu Cafés Especiais and GOL Linhas Aéreas. We would also like to thank the São Paulo Municipal Secretary of Culture, the Ministry of Citizenship and the Federal Government via the Cultural Incentive Law. Fernanda Feitosa SP-Arte Founder and Director
Editorial [p. 15]
and life experiences share their passion for photographing airplanes. For traço —, the artist made a transcription of the number of times the acronym SDDS, a short version of saudade (Portuguese word for longing, or missing someone or something), appears in 15 months of group conversation, creating a new image from the words and feelings behind the airplane photographs. It is impossible to deny that we are always moving. Sometimes we go forwards, other times we go backwards. Time passes and carries us with it. We use images to mark the real. But how can we qualify the real in a world that never stops moving? The texts presented here are a brief example of the different ways we qualify things by their surroundings and how this qualification is subject to constant transformation. As it should be. Barbara Mastrobuono Editor of traço —
The publication of traço — #2 coincides with SP-Foto 2019, our Contact Zones (an Experiment) art fair dedicated exclusively to photography and the image. Here we reflect on the importance of the idea of context as far Territoriality and Memory in Four as the production of photography is concerned in all possible Indigenous Contemporary Artworks senses: its creation, exhibition, perception, and many others. Images are related both to where they are inserted and where [p. 18] they were originally generated photo-synthetically. Their meanings are in constant transformation in the eyes of a It is laudable that the growing presence of indigenous artists society which is itself in constant transformation. in the Brazilian art circuit has introduced new voices and Gabriel Bogossian, invited curator at the 21st faces to a historically white and male scene. Even though there is still a large space to be occupied, the encouraging decolonial Biennial of Contemporary Art Sesc_Videobrasil offers an consensus, which is gradually taking shape amongst us, outline of the Indigenous collectives exhibiting at the festival readjusts the narratives of artists, curators and the practices this year. Under the theme of ‘Imagined Communities’, the of art institutions. With a certain level of optimism, it seems Biennial brings together several voices in an effort to repossible to imagine a future similar to the Canadian or contextualize the idea of nationalism. Bogossian offers Australian models, where the circuit is — not without tension a detailed profile of the Brazilian native artworks that — marked by the presence of artists, curators and other feature in the exhibition: Guardiões da memória [Guardians professionals with an indigenous / native background. of Memory] (2018), Jeguatá — caderno de viagem [Jeguatá — Travel Notebook] (2018), About cameras, spirits and occupation: Meanwhile, the indigenous world is right here; a montage-essay triptych (2018) and grin (2016). it has always been here, and it shows no sign of going away. Sarah Hermanson Meister, photography curator For many decades, its images have been seen through a at the Museum of Modern Art (moma), writes about the nationalist nativist lens that captures indigenous people renowned Foto Cine Club Bandeirante (fccb) within the wider frozen in time, as elements of a national past. However, context of the production of Latin-American Photo Clubs and, for those who are interested, there are films, apps, games, more specifically, in relation to Club Fotográfico de México installations, photos, paintings, performances, drawings, (cfm). Her essay is a snapshot of the exhibition dedicated to and objects that, to some extent, reflect the indigenous fccb due to take place at moma in 2021. Mariano Klautau Filho, insertion into contemporary art circuits. If making contact curator and artist, explores the re-utilization of photography was once an act of Indigenism from our side — represented by in the works of Miguel Rio Branco and Helena Martins-Costa, someone embarking on an expedition to meet an indigenous and the fine line between the documental and the fictional in population face-to-face for the first time — the indigenous image-narrative. contemporary production makes contact in a reverse sense. Also in this edition, Barbara Tannenbaum, We are no longer the ones who announce ourselves to them: photography curator at the Cleveland Museum of Art, writes it is they who pronounce their presence, for themselves and, about the photographic journey from common object to sometimes, also for us. artwork and its resulting valorization in the art market, and Perhaps this is the first and most relevant questions how this influences the photographic practice as consideration one should make when thinking of indigenous a whole. And, finally, Thyago Nogueira, curator at Instituto contemporary art: predominantly directed at the indigenous Moreira Salles and editor of the magazine ZUM, selects three world itself, it circulates in its own networks of legitimation emerging photographers to keep an eye on: Aleta Valente and celebration. (@ex_miss_febem), Aline Motta and Camila Falcão. In the west of the Brazilian state of Pará, the Marlos Bakker is in charge of the section Festival mutak (Indigenous Art Festival from Tapajós) marked its third edition in 2019. It featured film, — entretraço —, where we invite an artist to intervene in the photography and video art produced by different indigenous space of the magazine. The magazine features a development populations, as well as a market for eco-botanical exchange, of his video work SDDS 3404, in which Bakker builds a meetings with shamans and workshops targeted at nondocumentary from the archive material of a WhatsApp group: BRA SPOTTERS, where several people of different ages indigenous people with the aim of introducing Amerindian 101—
Texts in English
incomplete — of the repertoires and strategies mobilized by worldviews. In turn, from an ethno-historical perspective, indigenous contemporary production. the Museum Kaingang Vowjeuwig — Rising Sun, in the Guardiões da memória (2018), by Alberto Guarani, indigenous territory of Vanuíre, in the state of São Paulo, is a collection of material filmed in different indigenous preserves documents and records of the local Kaingang villages across the country. Against the backdrop of Guarani people, adapting the strategies of non-indigenous museums religiousness — its metaphysical and moral dimension — the to its demands and specific context. film reflects on life and death. Five elderly local men talk Although based on different premises and about existence, giving advice on well being and calling on geographically distant from each other, the festival and the “all relatives living in the great territories”. Aware that the museum share the fact that they operate on the margins of images captured are not collective documents, the director the mainstream circuit of exhibitions and cultural events. emphasizes the value of recording the thoughts and beautiful Showing a variety of objects, photos, drawings, paintings, words of the elderly, as a sort of memory preserved for the and audio-visual materials in formalized networks that circulate films and information amongst indigenous villages, future. Interspersed with their testimonies, young people talk about dilemmas of the present, suggesting a common horizon they represent the diversity of the art circuits activated of expectations and desires. within the indigenous world. Therefore, it is not surprising Also from the Guarani, the installation Jeguatá — that the production of this world remains positively alien caderno de viagem (2018) is a collective work by Ana Carvalho, to the codes and canon of Brazilian art and do not respond Ariel Kuaray Ortega, Fernando Ancil, and Patrícia Ferreira to trends and movements, such as constructivism, Cinema Para Yaxapi. As a development of a project created within Novo, or the resurgence of painting. Likewise, it is important an initiative called Video in the Villages, involving the Mbya to remind ourselves of the limited perception we have of it Guarani people, the work is made of records from the route from the outside. followed by its four authors across the villages of Koenju, in However, similar to some areas of contemporary Rio Grande do Sul, Brazil, and Pindó Poty, in Argentina. The art practice, the indigenous production comes to fruition title — which means ‘to walk’ in Guarani language — evokes against a political horizon of senses, in which the recording the broad meaning of walking for them and, by contrast, of of community memory, the experience of territory, and the the territories where the walking takes places. The journey reconnection of dissident voices and bodies within the field of signifies the cosmo-political walking of the Guarani, echoing art, are common procedures and strategies. It is by testing both daily walks, that strengthen their social networks, and these zones of contact that the 21st Biennial of Contemporary spiritual walks, towards a land of no evil. Art Sesc_Videobrasil is exhibiting artworks by seven indigenous / native artists and collectives from Brazil, New In the journey between the two villages, the Zealand, Mexico, and the United States. This representation, four artists documented the Guarani presence in cities, which is the first-of-its-kind at Videobrasil, is complemented roads, and plantations. The images, like an exercise in by interviews extracted from Struggle to be Heard: Voices contemporary landscaping, show a transfigured territory. of Indigenous Activists, an unfinished project by Andrea The artists were also messengers, taking photos and videoTonacci from the end of the 1970s. The filmmaker’s intention letters exchanged by relatives that, in many cases, had was to disseminate, from one indigenous community to not been in touch for many years. The installation, made another, testimonies and images that could contribute to the of fragments of this material, offers a glimpse into the perception of a common history of violation and resistance indigenous world and its ongoing reinvention in the face of across the American continent. However, the project was constantly adverse life conditions. interrupted when Tonacci realized that only the communities About Cameras, Spirits and Occupation: a Montagethemselves could produce images of resistance. The material, Essay Triptych (2018) is another example brought about through which the director decided not to release until 2016, offers a the mediation of a mobile camera (and a cameraman). The historical overview of indigenous contemporary production films portray the journey of Brazilian anthropologist Markus and some clues to understanding its poetics. Enk in the valley of Javari, in the Amazon, a region that holds the largest concentration of isolated indigenous peoples The Brazilian artworks selected for the biennial’s in Brazil and is highly coveted for its natural wealth. The 21st edition introduce clues that reveal, in first instance, the three elements — the short-films The Matis Ancestral Spirit map from where this production emerges: the territories of of Madiwin and the Corn Party, Healthy Politics for Who? and South and Southeast Guarani, such as in the film Guardiões Starring a Reflexive Camera — bring together, and challenge, da memória [Guardians of Memory] and the installation the practices of documentary and ethnography, calling into Jeguatá — caderno de viagem [Jeguatá — Travel Notebook]; the question the idea of authorship and discursive authority by valley of Javari, in the frontier between Brazil, Colombia and emphasizing the collaboration between Enk and his indigenous Peru, where the short-film triptych About Cameras, Spirits interlocutors. The result — signed by the collective Alto and Occupation: a Montage-Essay Triptych was filmed; and Amazonas Audiovisual — is a multi-vocal artwork, in which the small territory of the Maxakalí in the valley of Mucuri, indigenous and non-indigenous gazes are revealed in line with in the state of Minas Gerais, which is the backdrop to the the circumstantial demands of the researcher’s field of work. documentary grin. Despite not always being featured in the In the first short-film, the elements of traditional foreground, indigenous politics play a key role in all these documentary (linear structure and voice-overs explaining works, both in the ambit of the communities themselves the images) are reproduced “from a native point of view”. The and their exchanges with the non-indigenous world. As a person filming, editing and narrating the material is Shapu sort of cartography of disputes, in particular with regards Mëo, a member of the Matis community. In Healthy Politics to land ownership, they articulate past and present around for Who? — the second short-film — Enk’s camera changes narratives of memory and reflect on the representation and hands again, this time in a figurative sense. In the context investigation of the past. Their presence in this edition of of the constant decline of health services, the agent here is a the show provides a consistent panorama — albeit infallibly Kanamari group that calls on the researcher to document the 102—
Texts in English
occupation of a health center under the auspices of the Special Secretary of Indigenous Health (sesai). The recorded material, which includes discussions about what should be filmed, meetings and declarations of movement leaders, reflect its multi-ethnic dimension and the strategic use of the camera by the Kanamari. The final short-film, Starring a Reflexive Camera, sums up the triptych’s metalinguistic approach. It features individual reflections by Enk and Mëo about the act of filming and the exercise of anthropology. Their critical examination of the discipline is contrasted with the audio-visual practice, which is able to voice more directly and symmetrically the demands of the present. In the form of documental confession, in which Enk and Mëo rotate while talking to the camera, their final considerations confirm the destabilization of representation (who, after all, is entitled to talk about whom?) that the films strive for. The documentary as a tool for accessing the past is the premise behind the work of Roney Freitas and Isael Maxakalí, the directors of grin (2016), a film that revisits memories of the Indigenous Rural Guard (grin) in the Maxakalí communities. Founded in 1969, during the last military dictatorship, alongside other correctional institutions aimed at repressing the Amerindian world, grin was a group of armed militias formed by individuals from different populations. Jesco von Puttkamer — one of the main Brazilian photographers devoted to indigenous affairs — filmed a grin graduation ceremony in 1970. The images show indigenous men in uniform demonstrating the skills they had learned: marching, fighting and torturing. The first sequence in grin is a fragment of Puttkamer’s film, which was found by accident in 2012 and led the two directors to search for old members of the Maxakalí community to hear their accounts about the militia. Describing their lives at the time, some of the interviewees talk about the illegal appropriation of land, the ban on the use of their own language and working conditions that resembled slavery. Their accounts reveal the real extent of the actions performed by the repressive apparatus. Men who were once young explain their reasons for enlisting in grin. Throughout the film, the testimonies are sewn together by the presence of Isael, who provides a link to the current struggle of the Maxakalí against the non-indigenous world, inserting the creation of grin into a bigger context of land dispute. In ‘O eterno retorno do encontro’1 [The Eternal Return of Encounter] (1999), Ailton Krenak remarks that ‘contact’ is extended and repeated each day. “We have been living with ‘contact’ since forever”, he says. If, on the one hand, there are populations still to be contacted, on the other hand, the negotiation of the encounter is a daily occurrence, as its repercussions reach every area of life. Some indigenous narratives announce future contact. In any case, the event and its history are part of a collective heritage; therefore, it is not exclusive to white people, as explained by Krenak. Even though the artworks described here do not mention it directly, they examine the huge bio-political consequences of contact. Faced with these consequences, listening to the elderly and talking about land are ways of insisting on the insertion of the indigenous experience into the world, which — filled with sound and fury — is also theirs, as well as ours. Gabriel Bogossian (Rio de Janeiro, 1983) is an invited curator at the 21st Biennial of Contemporary Art Sesc_Videobrasil, as well as an independent editor and translator. He curated the exhibitions 103—
Alma de bronze [Soul of Bronze] (Ocupação 9 de Julho, São Paulo, 2018), Minerva Cuervas: Dissidência [Minerva Cuervas: Dissidence] (Galpão VB, São Paulo, 2018), O museu inexistente n. 1 [The Inexistent Museum No.1] (Funarte, São Paulo 2017) and Cruzeiro do Sul [Southern Cross] (Paço das Artes, São Paulo 2015), amongst others. He regularly writes for Artelogie and BRAVO! and translated Americanism and Fordism by Antonio Gramsci (Ed. Hedra, 2008) and Quiet Chaos by Sandro Veronesi (Ed. Rocco, 2007) into Portuguese. 1 Ailton Krenak, “O eterno retorno do encontro”, in A. Novaes (org.). A outra margem do ocidente. São Paulo: Companhia das Letras, 1999, pp. 23-31.
Members only [p. 30] In the early twentieth century, Alfred Stieglitz decried the insular production of amateur photo clubs in the United States, so the vitality of an international network of similar organizations over fifty years later might come as a surprise. And yet, in the years following World War II, one finds an extraordinary range of original creative production — perhaps nowhere more so than in metropolises across Latin America. In 2021, the Museum of Modern Art will open an exhibition featuring work from São Paulo’s Foto Cine Clube Bandeirante (fccb), Brazil’s preeminent amateur photo club, founded in 1939. To situate these achievements, it is useful to consider contemporary activity in Paris, Tokyo, Buenos Aires, Mexico City, the German city of Saarbrücken, and elsewhere, as photo clubs in these cities regularly exchanged the work of their members through international juried salons and grappled with questions of “art” and “quality” in their clubhouses and on the pages of the monthly journals that many of these clubs produced. Impressive in their range, scale, and quality, the works that circulated in these clubs present compelling opportunities to examine the status of the amateur and the shifting concepts of aesthetics and taste. Little has been written in Spanish or English about the Club Fotográfico de México (cfm), the fccb’s closest cousin in Mexico, one notable exception being José Antonio Rodríguez’s Ruth D. Lechuga: Una Memoria Mexicana (2002). The cfm, founded in 1949, is still active today, albeit in a form that might be unrecognizable to its founders: at its peak, there were over two hundred members, most of them amateurs who pursued photography in their leisure time, and for whom the convivial social atmosphere nurtured at the club’s headquarters and on their frequent excursions was a significant aspect of the cfm’s appeal. By the late 1960s, there was a pronounced decline in membership due to political and economic factors, as well as generational disagreements between members. Of the many splinter groups, the earliest was (probably) La Ventana, founded in 1956, and the most significant was the Consejo Mexicano de Fotografía, founded in 1977, and responsible for organizing two major colloquiums on Latin American photography in 1977 and 1980. Today there are fourteen cfm members who meet in the apartment / studio of the current president, having given up the Mexico City clubhouse at 75 Londres in Colonia Juárez, in 2015, after sixty-three years. They are a young group (average age thirty) of both professional and amateur photographers and artists who are committed to reflecting on their own practices and on expanded approaches to photography in the world today.
Texts in English
Such a broad-minded ethos would have been anathema in the early years of the cfm, when members essentially declared their allegiance to Pictorialism, advocating in a 1952 publication for a range of subject matter that even Stieglitz’s most ardent acolytes would have found limiting. On the list of acceptable subjects: “lyrical and romantic fields and seas; pretty flowers [or] happy old people with singular, exotic features.” And on the prohibited list: “destruction, crime, garbage, filth, wretched poverty,” which was to say, anything that may have caught the attention of “the so-called documentary photographers, who specialize in photographing what is the most abominable, unpleasant and outrageous, [and who] use these photographs to disgrace both society and the government.” Given this, one might be forgiven for expecting the work of the club’s members to be dreadfully predictable. On the pages of the monthly Boletín published by the cfm, there is plenty of evidence that these timeless, syrupy-sweet categories were perfectly aligned with the complacent artistry of certain members. Yet it is also true that not everyone was interested in following these commands. A single box of photographs that remains in the cfm archives contains more than a few images that embraced contemporary industry and urban life. The coexistence of members who delighted in soft-focus timelessness and those with a more engaged, experimental agenda was a hallmark of both the cfm and the fccb, although by the early 1950s the conservative leadership of the fccb (responsible for the content of their monthly Boletim) was more likely to ignore rather than attack those who strayed from their Pictorialist principles. The most notable example of this was their failure to address Geraldo de Barros’s one-person exhibition at the Museu de Arte de São Paulo (masp), in January 1951. The radical invention seen in de Barros’s presentation, Fotoforma, challenged the very definition of a photograph, with shaped prints, forms scratched into the negatives, and freestanding displays; probably many members of the fccb simply didn’t know what to make of it. Pietro Maria Bardi, masp’s founding director, wrote a text in the accompanying brochure that may have compounded the issue: “Geraldo unwillingly photographs the real, I would say that he does not comprehend it, and, without avoiding it, he seeks to discover in it a useful purity drawn from his meditations: lines filtered so that only parts are revealed, and lights reduced into sketches from which it is impossible to reconstruct their origins.” (Bardi was Italian and had moved to Brazil with his wife, the architect Lina Bo Bardi, in 1946, which may explain some of the strangeness of his phrasing, preserved in this translation by Tiê Higashi.) By contrast, Thomaz Farkas’s one-person show at the Museu de Arte Moderna de São Paulo (mam-sp), which opened in July 1949, pushed the boundaries of traditional practices with its exhibition design, if not with the photographs themselves, and was the subject of a rapturous review. Perhaps the fundamental difference between the fccb and the cfm is that before too long the leadership of the fccb embraced this “modern” impulse (or at least the look of it), whereas the cfm’s staunch refusal to reexamine its aesthetic values meant that it was increasingly inhospitable to distinct approaches among its members. It was similarly out of touch with contemporary trends that were familiar to most North American and European audiences through programming such as Edward Steichen’s presentations at the Museum of Modern Art, New York, including The Family of Man in 1955, and exhibitions of the work of German photographer Otto Steinert and his Subjective Photography 104—
movement, which also traveled to the mam-sp, in 1955. One means of mapping this trajectory is to consider the mentions of Mexican photography and photographers in the fccb Boletim, the first of which is a note in the May 1952 issue that the cfm’s magazine was available in the fccb library. By 1957, it was La Ventana, a cfm splinter group, that was honored with an exhibition in the fccb headquarters (and a three-page illustrated article in the Boletim). In a mention of the First Latin American Exhibition of Photography (which opened in Mexico City in June 1959 and traveled to the fccb and other venues in Argentina, Chile, and Uruguay), credit for the collaborative initiative is given to La Ventana and the fccb, not the cfm. The status of the amateur in photography has complicated and enlivened the medium ever since George Eastman introduced his Kodak No. 1 in 1889: Pictorialism is inextricably linked to photography’s widespread popularity, even as a reaction against it. After World War II, preserving the distinction between fine-art photography and popular practices may have seemed less important than thinking about the medium as a way of bringing people together, culminating, perhaps, in The Family of Man. This impulse to connect was also expressed through the vast international network of photo clubs and salons to which the fccb and the cfm belonged, where artists and amateurs danced, drank, and critiqued photographs together. This physical network held much in common with social-media platforms today where artists virtually socialize with millions of people whose only camera is found in their pockets. Sarah Hermanson Meister is curator in the Department of Photography at the Museum of Modern Art, New York, and the author, most recently, of Dorothea Lange: Migrant Mother (2019) and Frances Benjamin Johnston: The Hampton Album (2019). This essay was originally published in Aperture, issue 236, “Mexico City,” fall 2019. Reprinted here courtesy of the author.
Miguel Rio Branco and Helena Martins-Costa: Multiple Operations Between Documentary and Document [p. 54] Today, the notion of ‘documentary’ in photography is rather detrimental. Our current conception of the term is the result of a process of naturalizing a pre-determined view of art history, in particular the history of photography from the cultural perspective of the United States, a country that has greatly contributed to the expansion of modern photography. The almost totalitarian idea that factual photographs have an alleged social commitment with reality still persists. Undoubtedly, photographic images have a unique proximity to objects. As such, both the discourse around the veracity of photojournalism, as proclaimed by the media, and the inevitable physical relationship between the person who takes the photo — whose interest is everyday social interactions — and their object, were responsible for forging a limited, naïve and perverse view of the ‘documentary genre’ in the last few decades. Artists that defy the crystalized protocol of this genre or that delve into the photographic document with a certain level of suspicion tend to come up with responses
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that are far more inquisitive than the calm horizon of islands that enclose the several — often mistaken — categories of photographic activity: journalism, publicity, fashion, art, documentary, creative, contaminated or constructed photography. It is not about turning our backs on applied photography or denying its potential as a language, or even advocating for the noble and idealized status of a ‘work of art’. Instead, we must pay close attention to the symbolic discourses built by the modern culture of images, as well as navigate this minefield with an attitude of intervention and confrontation. With radically opposed bodies of work in terms of formal configuration, temperature and discourse, both Miguel Rio Branco and Helena Martins-Costa work in this territory riddled with sign-laden traps. From as early as the mid 1970s, following a strong interest in the human landscape of deep Brazil, Rio Branco started to work with photography from the perspective of the idea of a scrapbook. His exhibitions appear to be scribbles of his impressions of a country that is socially precarious but at the same time erotic in its physical presence, and empowered by its inhabitants. How can one deal with all this without falling into the trap of ‘documentary photography’? Rio Branco tirelessly challenges the protocol, sometimes contradicting himself, other times skillfully avoiding it through the lyricism of his images, which gain power when displayed alongside images of a different nature, creating unexpected clashes, fusions, and associations. From the end of the 1970s to his recent major solo shows,1 the artist has been striving for his own discourse to confront the genre. This confrontation is unsettling and unstable, as it affects the spectator not in the strict sense of raising awareness of the political-social status of his Brazilian (and global) cultural characters or landscapes, but in the sense of triggering an erotic experience through the life force that emanates from those bodies as they go about their everyday struggle. His image-clusters displace viewers from a specific historical context, throwing them back at the universe of the image. In this rapid comeback, this universe is so shattered by the rapture proposed by the artist that we feel disoriented by the radicalism of this social experience, as if it was a live act experienced with delight. The sense of disquiet we experience in front of Rio Branco’s images — built by loose elements in space-time — is the result of the way the artist dismantles the documentary protocol and its pre-established discourse as far as fact, place, event, or people are concerned. Moved by sensations triggered by the photos that are partially removed from their contexts, we experience a different narrative arrangement, which is somewhat more abstract in its discourse but bears the same concreteness of captured facts. In this game, abstractions and photographic figurations dance to a song whose melody alternates between clear, pristine notes and dense, obscure and dissonant passages. This game is one of Rio Branco’s strategies to challenge and experiment with the documentary protocol of photography. His decade-long photo archive is constantly revisited, often bringing back the same images or sequences, which return reorganized, orchestrated like vibrant new symphonies. The exhibition Maldicidade [City Sickness] is one of the many examples of this confrontation in the photographer’s poetic dynamics. It was originally launched in 2010 at Museu da Imagem e do Som (mis-sp), in São Paulo, with the full title Maldicidade — Marco zero [City Sickness — Zero Ground]. The catalog was later published in 2012 and, in 2014, 105—
Cosac Naify re-published it with the shorter title Maldicidade. In 2019, it returns to galeria Luisa Strina, concomitantly to a new edition of the book published by Taschen. Each work, book or exhibition represents a new exploration of Rio Branco’s archive, in which the artist decontextualizes and recontextualizes the photographed fact, sometimes rearranging visual sequences that gain the complexity missing from documentary tradition, other times giving himself into pure formalist delight, as an aesthete unsettled by the social world. In the 2019 edition of Maldicidade, scenes and characters from the Pelourinho area of Salvador (Leninha verde [Green Leninha], 1979-2018) meet scenes captured in Tokyo (Sapatos azuis e vermelhos [Blue and Red Shoes], 200818), cars and houses in Havana (Flying Dark Vader, 1994-2019, Sombras barrocas de Havana [Baroque Shadows of Havana], 1994-2019) and Electra’s propellers in flight (Electra, 1989-2019). All these word-images fluctuate in sets. Some are loose as a single element, but the whole group is ruled by a composition that updates his intervention in the documentary protocol. Rio Branco’s action in the minefield of factual photography is far from discreet; instead, it is emotional, relying on narrative artifice. The artist invades the treacherous terrain, deftly stepping over almost all explosives. Perhaps this explains the visceral effect of his body of work, which evokes sensation more than understanding. Equally concerned with the documentary aspect of photography, Helena Martins-Costa follows a different route and presents us a body of work fundamentally distinct from Rio Branco’s. Martins-Costa’s object is not documentary photography in the style and genre investigated by Olivier Lugon 2 and subverted by Rio Branco. What inspires MartinsCosta is a type of photographic document par excellence, particularly the field of amateur, prosaic photography, personal stories, circumstantial records immersed in subjective attitudes that, in the artist’s eyes, have their social and symbolic aspects celebrated as a collective history that overarches the genre of portrait. In several series, Martins-Costa operates an intriguing double intervention in anonymous archives lost around the world. She has the ability to bring together intimacy and social representation when, in a gesture of appropriation, she cuts off the heads of those portrayed, removing from the frame the maximum representation of identity: physiognomy, the focal point to where all eyes converge when looking at someone. In the radical cuts carried out on her series Vestidos para morrer (2000-2005-2009) [Dressed to Kill], what is left, or rather, what speaks louder in the composition, and has an extraordinary reach, is the group of elements in the background, behind the almost absolute supremacy of the face: the clothes, the folds in fabric, the hands, the gestures, the bodies. Her intervention in the image draws us closer to an unexpected intimacy with the bodies portrayed. The characters, always depicted in pairs, and who seem inert and forgotten in their anonymity, gain an affective, ambiguous and even erotic character. In the related installation Vestidos para morrer / Guilhotina (2000) [Dressed to Kill / Guillotine], the artist ‘executes’ her characters, transforming the appropriated images into objects whose pulleys and blades open and close on headless bodies. Any romanticized vestige that could evoke the notions of remembrance and memory disappear. The symbolic intervention in the artist’s discourse is of a different nature: an incision in favor of a sense of finitude, loss and violence, which are components that thicken the clandestine plot of meanings in the repertoire
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of anonymous photography. By cutting the images and constructing the objects, Martins-Costa brings to the fore what the forgotten and apparently unassuming documents seem to want us to forget. A unique element in the work of Martins-Costa is her ability to activate in the document a performance-like aspect, freeing the portrayed bodies from a pre-established frame and from the cultural condition of anonymity, of something dead, which does not seem to matter anymore. This is what happens, for instance, in Desvio (2002-2004) [Detour]. Even though heads are not cut off, the characters in the series appear in photographs that have been discarded due to technical errors. The bodies, always leaning to one side, are off axis, challenging the balance and stable symmetry of the frame. It is precisely in this almost imperceptible moment of symbolic reorganization and displacement that MartinsCosta becomes a discreet performer, who is decisively operating within the corporal relationship between the spectator and the portrayed and between the spectator and the artist. By bringing back the photos, the artist carries out a movement of incorporation that rekindles those portrayed, reformulating them into a new condition. This aspect of the gesture, albeit hardly perceptible, brings the artist’s physical presence to the precise moment of fruition. Martins-Costa’s work in the minefield of anonymous archive is almost invisible. Differently to Rio Branco, she follows a silent operation of disarming explosives in which the symbolic nature of photography, in its determinist inclination, is deactivated and redirected to a new symbolic sense. This is where we find the link between Helena Martins-Costa and Miguel Rio Branco: the same persistence in challenging the traps of documentary style and protocol. Martins-Costa’s workspace is similar to a traditional studio. Her documents, which are loaded with collective or domestic social history and catalogued in her large collection at the margins of public relevance, are reactivated through an artistic intervention that extracts alternative identity discourses from their representation of identity. In turn, Rio Branco works from an editing suite, similar to a cinematographic process. The artist subverts the rationale of documentary photography, which often relies on the appearance of facts. Using the visible reality captured in the photo, he operates narratives of a different nature, in a visual cadence closer to the lived experience. With different objects and aesthetics, we can argue that the meeting point between the poetics of Miguel Rio Branco and Helena Martins-Costa is the game between experience and the discourse of image in photography. Mariano Klautau Filho is an artist, researcher in art and photography, independent curator and professor at Universidade da Amazônia. He acted as visiting curator and consultant of photography at Pinacoteca de São Paulo (2016-2017), where he curated the exhibition Antilogias: o fotográfico na Pinacoteca. As an artist, he took part in various exhibitions, such as Feito poeira ao vento: Fotografia na Coleção mar (mar, 2017-1018), Cidades invisíveis (masp, 2014), Pororoca — A Amazônia no mar (mar, 2014), Percursos e Afetos: Fotografias 1928 / 2011 Coleção Rubens Fernandes Junior (Pinacoteca de São Paulo, 2011), among others. His works were acquired by important institutions, such as mam-sp, masp (Pirelli Collection), Museu do Estado do Pará, and others. 1 From Negativo sujo [Dirty Negative] (Parque Laje, Rio de Janeiro, and MASP, São Paulo, in 1978 and 1979, respectively), and Nada levarei
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[I Won’t Take Anything] (Galeria Fotóptica, São Paulo, and Funarte, Rio de Janeiro, 1980), including audio and video installations from the 1990s onwards, and the most recent Ponto cego [Blind Spot] (Espaço Cultural Santander, Porto Alegre, 2012), Teoria da cor [Theory of Color] (Pinacoteca, São Paulo, 2014), Gritos surdos [Deaf Screams] (Casa França Brasil, São Paulo, 2014), Nada levarei (MASP, São Paulo, 2017) and currently Maldicidade (Galeria Luisa Strina, São Paulo, 2019), amongst others. 2 Olivier Lugon, Le Style documentaire — d´August Sander à Walker Evans 1920-1945. Paris: Macula, 2001.
Photography’s Journey from Stepchild to Co-Star [p. 66] In the art market, as in modern society, economic worth tends to be an indicator of the level of respect and importance. Until the 1970s, photographs were the step-children of the art world, deemed inferior to painting, drawing, and printmaking and thus worth far less. That has changed. The highest price paid at auction for a photograph to date, and thus the highest verifiable price, was for a work by Jeff Koons, who is not usually considered a photographer. The New Jeff Koons (1980), a transparency showing the artist as a child ready to color with his crayons, sold for $9,405,000 in 2013. The next highest auction price was $4.3 million, paid in November 2011 for Andreas Gursky’s Rhein II (1999), 81 x 161 x 2 inches. It is one print in an edition of six; thus theoretically, that edition is worth over $25 million. It was only in 2005 that a photograph first broke the million dollar mark in an auction. Spending $9.5 million or $4.3 million or even $1 million on a photograph seems like a significant amount of respect. Why is the acceptance of photography as a fullfledged art form a fairly recent development? Historically, some folks believed that producing a photograph was too easy to be art — that it was “made” by a mechanical aparatus which defined and limited the photographer’s options. Until the advent of Photoshop, most people believed that the camera could only transcribe the objects and scenes that were in front of the lens when the shutter was snapped, thus tethering the images produced too closely to the “real world” to permit creativity and invention. But its practitioners had known from the earliest days of the medium that photography could be an art form capable of deep personal expression and creativity. Unfortunately for them, it took the art world around 130 years to catch up to that knowledge. What factors elevated photography from a second class medium to a first class one in the market? And how did those changes alter our perception of the medium itself? To answer these questions, we must look back to the 1970s, when that seismic shift began to be felt. Before the 1970s, few art museums collected photographs and if they did, they were often part of the collection of the institution’s library or slide library. The Museum of Modern Art, New York, had pioneered the creation of a separate department for the medium in 1937, but not until the mid-1970s did other institutions follow suit: the next ones were the Minneapolis Institute of Art in 1973 and the Art Institute of Chicago in 1975. The United States government’s principal organization for arts funding, the National Endowment for the Arts, had been awarding money to painters and sculptors since 1965; in 1971, it established a formal program of photography grants. Before the 1970s, photographers were generally classed as practitioners of a commercial trade. If universities
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and colleges offered classes in the medium, which was rare, they were usually housed within journalism schools. During the ‘70s, they moved into art departments. In 1964, there were 25 college-level programs granting a degree in photography in the United States; altogether they graduated 143 students that year. In 1991-1992, 29,046 college students were taking photography courses — many of them women — and 10,457 of those students were working towards a degree in the field. A critical factor in elevating prices for photography was the establishment of a marketing structure in the United States and, to a lesser degree, in Europe. Magazines addressing photography as an art form multiplied. Auctions dedicated to the medium began to be held in the United States. Previously, photographs had been included in book auctions or occasionally in print auctions. The first major American auction was at Swann’s in New York in 1952, but it yielded poor results. Sotheby’s started holding regular photo auctions in London in 1971 and in New York in 1975; Christie’s began in 1978. Over the preceding decades, several New York galleries featuring photography had opened but quickly faded away. It was only around the 1970s that galleries dedicated exlusively to fine art photography began to flourish. Two such businesses debuted in 1969, both of which are stil in operation: the Halsted Gallery in Birmingham, Michigan and the Witkin Gallery in New York. By the end of the 1970s, those pioneers had competition. More than 110 galleries across the United States were regularly exhibiting photography. The potential investment value of contemporary photography was enhanced when artists began to produce numbered, limited editions, a tradition borrowed from printmaking and popularized by an American icon, Ansel Adams. Before that, most photographic editions had been unlimited. At the same time that photography galleries were multiplying, photography also began to appear in contemporary art galleries and to be acquired by the contemporary art departments in museums. Most often, these photographs were by artists who did not consider themselves photographers. Reacting against commercialism, these artists were trying to “de-materialize” art. To diminish the importance of the object, they turned to conceptual art, earth art, performances, and temporary installations and objects. Some might create all of the above — the boundaries between disciplines and media were breaking down. Photography was just one of a number of media from which to choose. The medium did perform an important service by providing documentation and endowing temporal or ephemeral works with a lasting presence. Performances and happenings, whether acted out before an audience or created solely for the camera, were recorded. Sculptors like Robert Smithson, whose monumental earthworks were in distant, unpopulated locations and who made temporary sculptures, turned to photography to bring echoes of their presence into New York art galleries and onto the pages of the art magazines. While many of these artists cared about the visual power of these images, they valued them most as carriers of information and documentation, not as independent aesthetic objects. They might not process or even shoot the photos themselves. The resulting photographic prints were usually exhibited in art galleries and museums alongside paintings, sculptures, and installations, a practice that would ultimately lead to an escalation in the size of photographic prints. Pointing the way were German photographers Bernd and Hilla Becher, who were interested in the interrelationships 107—
between individual images in their series of winding towers, water towers, and other industrial structures taken in a “deadpan” style. Though professors of photography, the Bechers’ works were from the beginning exhibited with Minimalist painting and sculpture. The duo created large, striking installations by composing grids from standardsized photographic prints. Seen as a whole from a distance, the group of images could hold its own against the grander scale of works in other media in the same galleries. The next logical step was for photographers to begin making larger individual prints. Happily, technological advances came along in the 1970s that allowed the production of enormous, high quality photographic prints. These processes were quite expensive, available only in a few labs, and used primarily for advertising. But as they became more common in the commercial world, prices came down, and some fine art photographers — whose work, don’t forget, wasn’t fetching particularly high prices at the time — began to employ this technology. Canadian photographer Jeff Wall set an early example in the use of large-scale commercial techniques by adapting light boxes and Duratrans transparencies from urban advertising for his art. Wall started working with light boxes in the late 1970s and employed the technology not just for visual effect but also as part of his content, using it to subtly critique the impact of the mass media on our sense of reality. One of the first European photographers to go to a huge scale for his prints was Thomas Ruff, a student of the Bechers who knew of and admired Wall’s work. Ruff had been printing close-up portrait heads at 9 1/2 x 7 inches in unlimited editions. In 1986, he was invited to show at a gallery in Villeurbanne, France. The owner gave him the funding to try something he had wanted to do, but couldn’t previously afford — to have the heads printed in a very large format by a professional lab. Ruff had fourteen portraits printed at 82 x 65 inches each in editions of 3 or 4 plus an Artist’s Proof. Much larger in scale, these limited editions sold for a lot more than Ruff’s earlier prints had, which was a boon for dealer and artist. Andreas Gursky and other Becher students soon adopted the new scale, and as the technology became more widely available, many other photographers followed suit. Scale and color proved to be an incredibly powerful and seductive combination for artists and collectors. Environment (art gallery vs. photo gallery) and scale were both determining factors in the pricing of photographs. Large-scale prints soon became a trend, one which remains dominant today. Photographs really are larger today than they used to be; the largest are astonishingly big. The photographs made in the early 1970s by the Bechers were physically much more like a Walker Evans print than like a 1990s Gursky, Wall, or Ruff. Not only is there a huge difference in price between their works and those of Walker Evans, but they are two very different kinds of objects. In order to understand the art of Gursky, Wall, and Ruff, you must see their works in person to understand their impact. No reproduction in a book, however well printed, can convey the physical thrill of encountering a monumental print in a gallery and being swallowed up by it, having your field of vision enveloped within it. Viewing a Walker Evans can be a private, intimate experience. Viewing a Gursky, Wall, or Ruff is a public one, shared with those around you. These artists produce photographs that must be understood not just as images but also as objects. As objects, they seem appropriately situated in galleries that sell paintings and sculpture, which also elevates the prints to a higher economic stratum.
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As the prices of photographs by big-name contemporary artists reached the stratosphere, the value of work by major historic photographers increased along with them, although it did not go nearly as high. For example, in 1978 a small museum in the American Midwest spent $10,000 on a group of 35 vintage prints by Walker Evans, one of the most significant American photographers of the 1930s, which comes to around $285 per print. In 1980, when the institution had them appraised, they were valued at around $1,000 each — a significant increase in just two years. The most expensive vintage Evans print sold to date was auctioned off in 2014 for $389,000. If we assume that the museum’s prints appreciated similarly, they increased over 1,365 times in value in around 25 years. Perhaps ironically, the highest prices for rising star contemporary artists Gursky and Koons are respectively 11 and 24 times more than the highest price for a work by a dead artist who is undisputably enshrined in the pantheon of the history of photography. A final factor that coincided with, and amplified the rise in price and status of the photograph, was the art market boom of the 1980s. Prices for art shot up, and collectors of contemporary art and photography became among the most avid — almost rabid — to get the newest, hottest work first, no matter what the cost. Higher prices for vintage photographs, which had scarcity to help elevate its value, reinforced the presumption that new contemporary work would appreciate over the years and thus also was a good investment. And those predictions have proven true, at least for the ensuing three decades. Photography, while still valued at less than painting and sculpture, has attained at least a costarring role in the annals of art history. Barbara Tannenbaum is chair of Prints, Drawings and Photographs, and is curator of Photography at the Cleveland Museum of Arts.
Women Charging Ahead: Female Renovation in Brazilian Contemporary Photography [p. 80] In the field of art, very few discussions have been more fruitful than the discussion around the place of voice: the voices of women, Black and Indigenous people, and the lgbt community. The debate has unveiled a rigid, impermeable and perverse system that, despite resisting the diversity of voices, has been forced to review itself, most often by social pressure rather than its own initiative. It is not about defending the idea that only certain groups should enjoy the right to have a voice, but it is a matter of acknowledging that these voices cannot remain outside discussions that concern them and, in fact, should be included in discussions concerning all collective matters. The three artists presented here are just a few examples of the current vitality in the photographic field and its ongoing renovation, both in terms of form, with the use of social media and audiovisual installations, and theme, with emphasis on racial and gender issues. Aleta Valente Since 2015, Aleta Valente (1986) has taken social media by storm with her Instagram profile. Under the alias @ ex_miss_febem, the artist and actress from Bangu — a working class neighborhood in the eastern part of Rio de Janeiro — 108—
posted photos, many of them selfies, which unabashedly exposed her everyday private life. Behind the daily voyeuristic obsession that is the bread and butter of social media, Valente offered images that bluntly deal with her condition as a woman, single mother, resident of a poor neighborhood in Rio, and artist at the margins of the elitist art scene. ‘My name is Aleta Valente; I am a visual artist, Instagrammer, single mother, feminist, suburban. ExMiss-Febem is a character, a performer, a performance; we share the same body. Ex-Miss-Febem has never been to febem (former Brazilian Foundation for Child Welfare, which is notorious for its role as a juvenile detention center). The nickname comes from the song ‘Kátia Flávia’, Fausto Fawcett’s hit from late 1980s’, Valente explains. Glued to her mobile phone day and night, Valente exposed herself in every imaginable way: dressed, seminaked, in the kitchen, on the roof terrace, on the bus, at a night-out. Her provocative images — typically followed by a brief comment written in an open and often uncomfortable way — deal with themes such as abortion, sex, class, motherhood, and sexism. Each post brought a new surprise or slap in the face to her followers, showcasing Valente’s clear understanding of the desires and drives behind social media: a combination of eroticism, voyeurism, exhibitionism, sincerity, banter, and brashness. The coded nickname and the chameleonic versatility with which she explored her own image — with short, shaven, dyed or curly hair — were part of her game of mystery and deceit. It was often unclear if her posts were self-portraits or featured different people each time. The controversial nature of her images also mobilized hundreds of comments, either in support or repudiation. The contentious picture of the artist on her balcony, wearing white trousers and exposing a red stain in the middle of her open leg, uncovered the difficulty in talking openly about menstruation. Removed from her Instagram page and published by an anti-feminist group, the post turned Valente into the target of an unprecedented virtual lynching, a demonstration of brutal violence that almost made her give up her career. Later, a series of images showing her breast next to a slice of pizza led Instagram to block and exclude her profile. However, Valente did not surrender. Fortunately, she then created @ex_miss_febem2 and @ex_miss_febem3. From a profusion of selfies and pictures with a selfie-stick, Valente moved on to memes, which featured witty commentary on current events, the art world and everyday life. More recently, she has been posting images and videos made by other people, as if digitally curating someone else’s intimacy. Here, she uses her sharp talent to sum up in a single image and a few words a full treaty on behavioral sociology. Very few contemporary artists have understood so effectively the new forms of image circulation and production. The visual intelligence, summarizing skills and informality that Aleta Valente uses to treat her images, in high or low resolution, is something no art diploma would be able to offer. Behind the appearance of a raw flower, we have an artist who uses her obsession and intuition to masterfully manipulate images and their meanings, as well as spectators and their expectations. Aline Motta Born in Niterói, Aline Motta accumulated vast experience before dedicating herself exclusively to being an artist. Having graduated in social communication from Universidade Federal do Rio de Janeiro, with a postgraduate
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degree in cinema from the New School in New York, Motta worked as a cinema script supervisor for many years. Her maturity and diverse experience are visible in her current production, which combines photography, video and other media to narrate family histories, which are often marked by violence and oppression. Motta is part of a rising generation of Black artists who have been slowly bringing down the obstacles presented by contemporary art, fearlessly facing up to the system so their voices can be heard. Motta’s works often build bridges between past and present in order to show that some historical issues have been perpetuated with time, whether we see it or not. Her most recent works emerge from her desire to understand her own background. Motta delves deeply into the history of her family. Her main themes — such as the current echoes of slavery, racism and sexism — stem from a profound and detailed revision of the past. In her video-installation Pontes sobre abismos [Bridges Over the Abyss] (2017), Motta investigates her family genealogy. The research was triggered by the revelation of a secret kept by her grandmother Doralice. In an effort to understand her own history, she embarked on a journey that covered not only Rio de Janeiro and Minas Gerais, but also Portugal and Sierra Leone, collecting oral accounts, public and private archive documents, and even dna tests. The artist took with her the picture of her grandmother, who re-emerges as a haunted memory in the images recorded in the journey. The investigation of family roots is also the motif behind Filha natural [Natural Daughter] (2018-2019). Here, Motta led a search to find out more about the history of her great-great-grandmother Francisca, who was an enslaved worker in a coffee plantation in the region of Vassouras in Rio de Janeiro. Once again, her collection of oral history, documents, books, notebooks, new and old photographs, is an attempt to deal with an incomplete narrative, replete with insurmountable gaps. The death certificate of someone named Francisca and the photographs of Revert Henrique Klumb are amongst the limited available clues. It is precisely from these clues that Motta builds her complex web of meanings and reveals how her own history contains universal and a-temporal themes. ‘I would like my work to reverberate the message that we are all implicated, that we should all be part of the anti-racist struggle, not only Black people. What I have found out about myself is that in order to work with collective issues I have to take a very personal and intimate plunge. Even when I felt scared, I had to continue. Even when I barely knew where to start, I could not afford to give up. Even though the reach of art is restricted, it is still a way of resisting and saying that we refuse to forget’, the artist explains. Camila Falcão Camila Falcão graduated in visual arts from faap (Fundação Armando Álvares Penteado) in São Paulo and worked as assistant photographer for eminent photographers such as Bob Wolfenson and David Armstrong. However, it was during a period of voluntary work at the crd (Center of Reference and Defense of Diversity) in 2016, that she found her favorite subject: transvestites and trans women. ‘I began to review the totally misconstrued aesthetic idea I had of them’, confessed Falcão, revealing with a great level of sincerity that an art project is also a process of learning and transformation. Since then, she has dedicated her practice to producing sensitive and delicate portraits, which challenge the strict categories often attached to 109—
these communities. Her portraits also offer a more nuanced viewpoint on what we consider sexy or feminine. To gain the trust of these women was not an easy task. Falcão met her first subjects via the crd, and subsequently through friends and social media. Her first photo-shoot invitations were met with suspicion, but gradually the product of her work became a hook to attract new models. The portraits are taken at the subject’s home or at a friend’s, using only the background and light available, which confer a natural feel onto the images. A tiny room, an old mattress and a small window are amongst the ordinary elements that reinforce the atmosphere of intimacy and complicity. Poses and clothes are also decided in collaboration. Falcão photographs all kinds of women, expanding the repertoire of physical and visual standards that we are used to recognizing. Photos of transvestites and trans women are commonly seen in newspaper pages dedicated to crime and carnival. However, by offering them a typical, intimate, and even banal portrait, the artist erases the social and visual stigma that insists on treating these women as second-class citizens. Since 2017, Falcão has been following the everyday life of Onika. This series of portraits is a rare, less stereotyped depiction of the challenges and obstacles faced by people going through gender reassignment. Transitioning and transitioned people are often seen as marginal, sexualized characters, or worse still, as individuals connected to prostitution and violence. In her most recent project, Falcão has documented people who do not identify with male or female codes. The photos challenge binary divides and expand our repertoire even further, as well as contributing to the self-acceptance of this community. Thyago Nogueira is a curator and editor. He leads the department of Contemporary Photography at Instituto Moreira Salles and is chief-editor of ZUM, a biannual publication dedicated to photography.
Texts in English
SP—ARTE
SP—FOTO 2019
Direção geral Fernanda Feitosa
Visitas guiadas Gustavo Colombini Isabella Lenzi Paola Fabres
Direção de produção Felipe Feitosa Planejamento e controle Leonardo Steil Sophia Haaland Arquitetura Micaela Vendrasco Tatiana Kuchar Design Felipe Chodin Alexandre Drobac Comunicação e conteúdo Yasmin Abdalla Felipe Molitor Coordenação editorial e conteúdo Barbara Mastrobuono Comunicação institucional e imprensa Florencia Azcune Marketing digital Caio Blanco Relações institucionais e receptivo Marina Dias Teixeira Programação e produção Marina Bergamo
Foto Jéssica Mangaba Vídeo Planal.to traço — Editora Barbara Mastrobuono Projeto gráfico Felipe Chodin Alexandre Drobac Revisão Livia Lima Tradução inglês Adriana Francisco Tradução português Barbara Mastrobuono Bruna Beatriz Gabriel Produção gráfica Lilia Góes
Créditos das imagens Todas as imagens são cortesia da divulgação da 21˚ Bienal de Arte Contemporânea Sesc_Videobrasil
Apoio jurídico Olivieri Advogados Associados
Somente para membros [pp. 30-39]
Assessoria de imprensa nacional A4 Comunicação
Fotos G, I Eduardo Ortega Créditos das imagens A, D, F, H, J © Club Fotográfico de México A.C. B Arquivo do Centro de Pesquisa do MASP C © Instituto Moreira Salles E Chico Albuquerque / Convênio Museu da Imagem e do Som — SP / Instituto Moreira Salles G Cortesia Projeto Hélio Oiticica, comodato MASP FCCB I Comodato MASP FCCB
SP-Arte Eventos Culturais Ltda. Rua Pedroso Alvarenga, 900 – 7º andar 04531-003 São Paulo, SP sp-arte.com
Mulheres, avante: a renovação feminina na fotografia contemporânea [pp. 80-99] Aleta Valente [pp. 82-87] Todas as imagens são cortesia da artista Aline Motta [pp. 88-93] Todas as imagens são cortesia da artista Camila Falcão [pp. 94-99] Todas as imagens são cortesia da artista Capa Aline Motta (Outros) Fundamentos, 2017-2018-2019 Agradecimentos Aldo Iram Juárez, Aleta Valente, Aline Motta, Brendan Embser, Barbara Giacomet de Aguiar, Bruno Cezar Mesquita Esteves, Camila Falcão, Chrissy Marquardt, Helena Martins-Costa, Indrani Taccari, Juliana Monachesi, Mariana Mendonça Tessitore, Mariel Romita, Marlos Bakker, Michael Famighetti, Miguel Rio Branco, Patrícia Dias, Projeto Hélio Oiticica, Shelby Rodriguez, Tiê Higashi
Zonas de contato (uma tentativa) [pp. 18-27]
Assistente geral Erika Okada
Assessoria de imprensa internacional Rhiannon Pickles PR
G © Thomas Ruff / AUTVIS, Brasil, 2019. Coleção The Museum of Fine Arts, Houston. Doação de Manfred Heiting, The Manfred Heiting Collection. Cortesia The Museum of Fine Arts, Houston
Miguel Rio Branco & Helena Martins-Costa Operações diversas entre documental e documento [pp. 54-63] Foto G Edouard Fraipont Créditos das imagens A, F, G, H Cortesia da artista B, C, D, E Miguel Rio Branco, cortesia do artista e Galeria Luisa Strina G Pinacoteca do Estado de São Paulo A jornada da fotografia: de enteada à coadjuvante [pp. 66-77] Foto C Gianfranco Gorgoni F Thomas R. DuBrock Créditos das imagens A © Jeff Koons, coleção particular B © Andreas Gursky / Courtesy Sprüth Magers / AUTVIS, Brasil, 2019 C © Holt / Smithson Foundation e Dia Art Foundation / AUTVIS, Brasil 2019. Coleção DIA Center for the Arts, Nova York, cortesia James Cohan, Nova York e Artists Rights Society D Walker Evans Archive, coleção Akron Art Museum. Doação de Sr. e Sra. C. Blake McDowell, Jr E © Tate, Londres 2017 F © The Museum of Fine Arts, Houston
— entretraço — Inserção na traço — feita por Marlos Bakker. SDDS 3404 Plane-spotter é o nome dado àqueles que são apaixonados pela fotografia e pela aviação. Muitos jovens que nasceram e cresceram próximo às rotas de aterrisagem e decolagem cultivam hoje esse hobby como forma de lazer, de fazer novos amigos e, até mesmo, de terapia contra o stress cotidiano. O Whatsapp é usado por eles como uma plataforma para trocar conhecimento, divulgar suas imagens e mediar encontros. Em 2018, ingressei num grupo com noventa spotters de todo Brasil e editei um vídeo usando somente as mídias que haviam sido espontaneamente compartilhadas no Whatsapp e que chegavam às centenas ao meu celular diariamente. O título SDDS 3404 foi escolhido após eu jogar as 170 mil mensagens de texto num contador de palavras e perceber que a mais recorrente era SDDS, abreviação para “saudades”, com 3404 aparições. – Marlos Bakker Fotos Camila (@camilacouto_spotter) Jeff (@spotterinjpa) Jorgim (@aeroportodemontesclaros) Zeca (@zecaonascimento) Link para o vídeo SDDS 3404
CIP – Catalogação na Publicação Elaborada pela bibliotecária Gabriela Lopes (CRB7-6643)
B675
978-85-67856-12-4
Bogossian, Gabriel. Revista SP-Foto 2019 / Gabriel Bogossian, Thyago Nogueira, Sarah Meister; editora Barbara Mastrobuono. — 1. ed. — São Paulo Edição SP-Foto, 2019 112 p. : il. color. ; 20,8 x 27 cm.
ISBN 978-85-67856-12-4 13ª Feira de Fotografia de São Paulo, realizada no Shopping JK Iguatemi São Paulo, de 21 a 25 de agosto de 2019.
1. Feira Fotográfica — Brasil. 2. Fotografia — Brasil. Ⅰ. Nogueira, Thyago. Ⅱ. Meister, Sarah. Ⅲ. Mastrobuono, Barbara. Ⅳ Feira de Fotografia de São Paulo.
CDD — 778.7
Impressão Pancrom Tiragem 5.000 Capa Chambril Book 240g/m2 Miolo Polén Soft 80g/m2 Tipografia Circular e Noé
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Gabriel Bogossian Sarah Hermanson Meister Marlos Bakker Mariano Klautau Filho Barbara Tannenbaum Thyago Nogueira
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