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Voluntariartes
Francisco Ferreira Rodrigues
Voluntario na Liga dos amigos do HPA desde 2005 Aposentado da Industria do Mobiliário Socorrista Voluntário desde 1994 Escultor Autodidata 70 anos
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Exposições / Concursos/ Livros
- Feira Internacional do Turismo de Lisboa - C. M. de Paredes - Casa da Cultura de Paredes - Cruz Vermelha Portuguesa - Concurso de Arte emBraga – 3º lugar - Livro “Artes em Madeira: Alma, Esforço e Engenho”
Talha
Para o entalhar da madeira, com diferentes durezas e texturas, usa o seu jogo de ferramentas, das quais fazem parte Goivas, Palhetes e Cochevis de diferentes tamanhos. Tem trabalhos realizados em vários tipos de madeiras, desde Cedro, Tola, Carvalho Francês; Pau Preto, Castanho, entre outras.
Artesão
Enquanto Artesão tem emprestado, o que considera o seu “dom”, a sua voz, memórias e trabalho às mais diversas solicitações, desde a participação em Exposições, Programas de Televisão, solicitações de diversas entidades e particulares, até ao mais recente contributo para enaltecer a Industria e os Mestres da Madeira naquilo que é a preservação desta arte, Património Cultural da região, de onde é natural.
Recentemente participou na elaboração do Livro “Artes em Madeira: Alma, Esforço e Engenho”, lançado a propósito da participação do Município de Paredes na Feira Internacional do Turismo de Lisboa 2022, que assegura, o ajudou a esquecer a recente pandemia que o obrigou a cancelar varias exposições e trabalhos. Refere que é difícil retirarem-lhe o entusiasmo da prática da escultura como passatempo, e que desde muito tenra idade as professoras lhe reconheceram habilidade para o desenho. Nas suas palavras gostava de ensinar a arte que tanto lhe deu ao longo da sua vida, aos mais jovens.
Autor de obras oferecidas à Diocese do Porto, à Paroquia de Beire, do S. Miguel Arcanjo, à Cruz Vermelha de Vilela e de inúmeras imagens para várias Capelas Particulares, guarda com muito carinho na memória a reação de muitos ao verem as suas peças finalizadas. Para alem de arte sacra, faz outro tipo de peças, por exemplo, recentemente teve um pedido para elaborar uma peça de um jogo de Xadrez de coleção.
Este ano, prevê ainda, realizar uma Exposição na Casa do Pessoal do CHTS e a participação num Concurso de Artes de Madeira, promovido pela C. M. de Paredes e integrado no Festival de Artes em Madeira de Paredes (FAMP).
Anibal José R. Pinto Moreira
Voluntário na Liga dos amigos do HPA desde 2005 Serralheiro Mecânico na C. M. de Paredes Acordeonista 60 anos
Grupos
- Casa do Povo de Bitarães, Rancho Folclórico de Penafiel, Grupo Folclórico de Sobrosa, Rancho Folclórico de Gandra, Rancho folclórico Infantil de Duas Igrejas, Grupo de Bombos “Os Zés Pereiras” - Cantares ao Desafio e outros eventos.
Acordeão
Sobre o instrumento de cerca de 15 quilos, que carrega orgulhosamente ao peito, diz que o que mais usa, um Acordeão Atlantic, tem mais de 50 anos, 40 dos quais na sua mão, e que na altura vendeu outros dois para o poder comprar. Segundo o Sr. Aníbal, dá-lhe mais uso, por ser “…mais gaiteiro, vibrar mais e encher mais a música…” Atualmente tem 3, todos a 4ª voz e 120 baixos.
Acordeonista
Aníbal Pinto toca desde os 10 anos de idade, por vontade da sua mãe, que todos os dias passava à porta da Escola de Música da Sagrada Família e gostava do que ouvia nas aulas de acordeão. Quis, na época, que os 6 filhos aprendessem. Dos 6, apenas Aníbal lhe ganhou o gosto. Também ele tentou que os seus filhos, 2 rapazes e uma rapariga, enveredassem pela música e pelo mesmo instrumento, mas apenas um dos rapazes toca guitarra elétrica. Lamenta que não valorizem, mas justifica-se com o tempo que é necessário dedicar à aprendizagem e treino do acordeão e com a ausência de vocação que na sua opinião “…ou se tem ou não se tem…”
Atualmente, para além da sua atividade profissional, como Serralheiro Mecânico na Câmara Municipal de Paredes e da entrega ao Voluntariado, dedica o seu tempo a tocar acordeão em vários Grupos Folclóricos e de Música Popular Portuguesa e em variados eventos. Mostra-nos a sua recheada agenda de atuações e festividades, assentes no telemóvel e como comprovamos, tem dias em que faz mais do uma atuação em diferentes locais, mas como se apressa a dizer-nos “…quem corre por gosto, não cansa…”. Conta-nos que “…esta vida é exigente…”, que as atuações “…podem ser bastante diferentes, quer nas músicas, porque cada grupo folclórico tem a suas músicas, as suas entradas e saídas, quer no tipo de atuações e festividades…” que participa. Diz que chega a ter momentos musicais em que toca uma hora seguida, mas outros em que atuam cerca de 20 ou 45 minutos. Conta ainda que já passou por várias peripécias, recorda uma por exemplo, lhe rebentou uma alça durante a atuação e que teve que interromper a mesma e pedir o acordeão emprestado ao rancho que ia atuar a seguir, “…toco em qualquer acordeão…” diz orgulhoso. Conta que se diverte como no início e que este hobby traz à sua vida muita alegria de viver.
VOLUNTARIARTES
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VOLUNTARIARTES
Joaquim Manuel Merino Rocha Sousa
Médico (Aposentado) Doutorado na Faculdade de Odontologia da Universidade de Lille II, França. Membro Fundador da Liga dos Amigos do Hospital Padre Américo Pintor 70 anos
Pintura
Joaquim Merino, nome pelo qual é conhecido é natural do concelho de Penafiel e reside na vizinha cidade de Paredes. Frequentou o Liceu Nacional de Penafiel e desde muito novo teve forte inclinação pela arte de representar (teatro) e pela pintura. Entusiasta do movimento associativo foi Presidente da Direção da Casa do Pessoal do Centro Hospitalar do Vale do Sousa e um dos grandes responsáveis pela construção da sua sede no terreno anexo ao Hospital de Paredes. Após a entrada na aposentação dedicou-se a uma das suas paixões – a pintura.
A sua participação em eventos culturais remonta aos anos 70 do século passado, destacando-se:
- Circulo de Cultura e Arte - Seminário de Vilar - 1º Prémio na categoria de Desenho e Pintura (1970) - 1ª Exposição de Pintura da Freguesia de Atalaia – Pinhel 18 a 30 de Agosto (2021) - Participação no Prémio de Artes Plásticas Henrique Silva a convite da Câmara Municipal de Paredes; - Convidado pela Casa de Cultura de Paredes para organizar uma exposição individual no mês de Novembro;
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- Participação na II Edição da Exposição dos Artistas do Vale do Sousa 8 de Dezembro (2021) - 1ª Exposição de Pintura galeria de arte da Clínica com o tema “Cuidando da nossa mente através da arte” Março de 2022;
- Casa da Cultura de Paredes: Participou numa exposição coletiva no mês de Abril;
- Exposição na Câmara Municipal de Pinhel no Museu Municipal inaugurada no dia 18 de Maio, dia Internacional dos Museus, até 30 de junho;
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Luís Gonzaga
Voluntário na Liga dos amigos do HPA desde 2015 Empresário Industria de Mobiliário Animação em Eventos 64 anos
Atividades /Instrumentos
- Animador em Eventos; - Harmónica; Acordeão; Baixo; Viola; Cavaquinho; Bombo; Órgão, Cantor; - Tem um CD editado.
Eventos
Tem todos os instrumentos que sabe tocar, e todo o equipamento para animar um evento, “…sozinho faço a festa…”. Já partilhou o palco com variados artistas portugueses e recorda-nos um em particular, o Nel Monteiro, com quem deixou de dizer que toca “...musica pimba… ele disse-me: Então rapaz, o que vais cantar? E eu respondi-lhe, musica pimba. E ele disse-me, não é música pimba, é musica Portuguesa o que nós cantamos e tocamos…”, confessa que este episo-
Acordeonista
Luís Gonzaga, começa por nos contar que atualmente leva a vida a fazer a festa. Durante a sua vida profissional, foi proprietário de uma fabrica de móveis que encerrou há 17 anos, após uma crise económica que lhe fez deixar os móveis e agarrar as cantorias a tempo inteiro. Conta que se diverte, mas também tem agora mais dificuldade em lidar com as horas de sono perdidas. Conta também que já teve momentos de vida difíceis em que estava a animar uma festa, mas por dentro “…apetecia-me mas é chorar…”. Conta que desde os 9 anos, que começou a tocar Harmónica de Boca, diz “…tirava sozinho as janeiras, por ouvir só e ia com a minha família, todo contente acompanhar as Janeiras na Terra…”
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Toca e canta musica portuguesa que é o que mais prazer lhe dá, mas também canta fado, se lhe pedirem. Confessa, não ser o seu género musical favorito por ser “…mais triste…”. Tem um CD editado, que em tempos levava consigo para vender nos eventos que fazia. Ensina Viola, Cavaquinho e Acordeão.
VOLUNTARIARTES
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A Liga dos Amigos do Hospital Padre Américo – Vale do Sousa, é uma associação sem fi ns lucrativos, apolítica e inconfessional. A Liga atua com respeito, colaboração e apoio aos serviços do Hospital.
A Liga tem por objetivo o apoio aos utentes do Hospital Padre Américo – Vale do Sousa. Ao longo do tempo tem vindo a ser reforçada a interação com o Hospital, através de iniciativas que resultam de acordos e/ou protocolos com os órgãos de Gestão ou com outros serviços, tais como:
• Oferta de equipamento ao Hospital, tal como, cadeira de rodas e televisores para as salas de espera e enfermarias;
• Em colaboração com o Serviço Social, no projeto designado de Espaço Solidário, através do qual se criou um banco de bens de primeira necessidade, tais como, bens alimentares não perecíveis, peças de vestuário e produtos de higiene intima, de forma a satisfazer, no imediato, as necessidades dos doentes internados e com graves problemas económicos;
• Também através do serviço Social, a Liga tem dado apoio a doentes carenciados que necessitem de resposta imediata ao nível de “ajudas técnicas” que comprometam o estado de saúde do doente (medicamentos, vacinas etc.). É da responsabilidade da Direção da Liga dos Amigos promover o acompanhamento e supervisão da atividade do Voluntariado de forma a garantir a prossecução dos seus objetivos.
Ao longo destes 30 anos de existência, o corpo de voluntariado da Liga dos Amigos do Hospital Padre Américo, tem cooperado com o Hospital, através da presença de Voluntários distribuídos pelos diversos serviços do Hospital, que calorosamente dão um pouco de si, a todos aqueles que por motivos de saúde recorrem aos serviços do Hospital. São Homens e Mulheres que graciosamente disponibilizam algumas horas das suas vidas para amparar os doentes e/ou acompanhantes.
O Voluntário tem que ter disposição para oferecer, gratuitamente, o seu tempo disponível, as suas habilitações, o seu bom contacto humano e a sua boa vontade ajudando ao bem-estar do doente. Tem que estar disposto a, com bom senso e muito amor, ajudar cada doente a realizar-se, até ao fi m, como pessoa na sua totalidade, respeitando inteiramente a sua dignidade, aceitando incondicionalmente o compromisso, num empenhamento total, e sem servilismo, de uma missão que é sempre um ato de amor e de doação pessoal, tendo sempre em atenção que o essencial é chegar ao doente, através dos vários serviços que tem que realizar.
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E GRATIDÃO foi o que quis demonstrar a Comissão de Humanização do Centro Hospitalar do Tâmega (CHTS) a todos os profi ssionais do Hospital, pela forma abnegada e corajosa com que encararam o “inimigo”, pelo empenho, esforço e dedicação que colocaram na sua função de cuidar do outro, em tempos de pandemia.
E porque também o quiseram eternizar, esse OBRIGADO, está agora expresso num painel (colocado nas paredes do Hospital Padre Américo, em Penafi el e no Hospital de São Gonçalo, em Amarante), que foi concebido por Diogo Mendes, um aluno da Escola Secundária de Penafi el que respondeu afi rmativamente ao desafi o lançado e contribuiu com a sua arte para esta mostra de reconhecimento coletivo.
“A gratidão é a memória do coração” - Antístenes