Matéria-Prima #6

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EMPRESA

CARRO DO FUTURO

Tropagarante segurançanaCSN

Concursodedesenho paracrianças

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MATÉRIA-PRIMA Nº 6 k ano 1 k setembro_outubro | 2010 k www.csn.com.br

JORNAL DA CSN

CARREIRA

Oportunidades de

CRESCIMENTO

CSN valoriza seu capital humano oferecendo possibilidades de desenvolvimento profissional ® PÁG. 4


EDITORIAL

Crescimento plural A convite dos editores do Matéria-Prima, a partir desta edição assumo a condição de colunista do nosso jornal interno. Uma forma de ampliar a minha comunicação com todos os empregados que fazem a Companhia Siderúrgica Nacional – a nossa CSN – ser o que é: uma corporação de sucesso, com atuação de destaque em suas atividades de negócio em siderurgia, mineração, infraestrutura, energia e cimentos. A receita para o indiscutível bem-sucedido patamar alcançado carrega em sua composição pitadas de vários temperos. Um dos ingredientes é a dedicação de todos os profissionais que – no Brasil, nos Estados Unidos e em Portugal – transformam capacidade profissional em resultados positivos, num processo que envolve produtos de qualidade distribuídos com agilidade e pontualidade, passando por clientes satisfeitos e fidelizados. No outro ponto da história, acionistas satisfeitos e encorajados a reinvestir nesse processo. Traduzir tal engrenagem é mais fácil com boas histórias e reportagens criativas, como as publicadas nesta edição. O assunto que ilustra a capa do Matéria-Prima reflete as oportunidades de crescimento produzidas na CSN e suas unidades e controladas. Chances de ascensão para homens e mulheres que enfrentam desafios com um olhar no futuro, mas com o coração no presente. Profissionais que percebem o valor das oportunidades que batem à sua “porta”. Desta forma, com um crescimento plural, para empregados e acionistas, fornecedores e clientes, os acertos se sobrepõem e o sucesso vira consequência natural, da mesma forma como produzimos minério e aço da melhor qualidade. Para todos nós. Para todo o Brasil.

Benjamin Steinbruch Diretor-Presidente da CSN ©1

sumário EMPRESA

Transnordestina

EXPEDIENTE

CAPA

Presidente Lula inaugura fábrica de dormentes em Salgueiro (PE) ......................3

Diretor-Presidente: Benjamin Steinbruch Diretores-Executivos: Alberto Monteiro, Enéas Garcia Diniz, José Taragano e Paulo Penido.

EMPRESA

Jogando juntos

MATÉRIA-PRIMA

Técnicos da Lusosider passam por treinamento na Prada ......................... 11 RESPONSABILIDADE SOCIAL

Carro do futuro Concurso de desenho estimula a criatividade das crianças ........................ 12 ENTREVISTA

Novos valores Diretor do Instituto Ethos, fala sobre empresa e sustentabilidade ..........13 RH

JORNAL DA CSN

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Nº 6• Ano 1 • Jornal Bimestral • setembro_outubro • 2010

Oportunidades de crescimento

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GENTE A VITRINE DOS NOSSOS TALENTOS

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Novos desafios Programa de trainees 2009-2010 foi um grande sucesso................................ 14 RETRATOS

J.R. Duran O fotógrafo registra um equipamento histórico: o Alto-Forno 2............................. 15

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MATÉRIA−PRIMA > SETEMBRO_OUTUBRO > 2010

Direção Editorial: Marcos Barreto Editor: Helton Fraga heltonfraga@csn.com.br Coordenação Editorial Stefan Gan Editor Adjunto: Alexandre Agabiti Fernandez Projeto Gráfico e Direção de Arte: Fabio Silveira Reportagem: Alexandre Campbell, Andrea Balukian, Carlos Lima, Chico Spagnolo, Edma Nogueira, Felipe Vilasanchez, Flávia Ferreira da Silva. Revisão: Ciça Corrêa Conselho Editorial: Cristiano Alves da Silva, Eglantine Cavalcante Pearce, Fanny Busato Baptista, Gerson Scheufler, José Luiz Brandão, Luciana Shoji, Luiz Henrique Pimentel, Márcio Lins, Odete Guerreiro, Priscila Boccia, Rafael Gerhardt, Reinaldo Bispo, Ricardo Costa, Rosana Lovato, Thaís Amoedo e Ulysses Sousa. Jornalista Responsável: Stefan Gan ( MTB 35401) Preparação e Impressão: Laborgraf Tiragem desta edição: 20.000 exemplares FALE COM A REDAÇÃO jornalmateriaprima@csn.com.br

TROPA DE AÇO Disciplina militar

Grupodeeliteformadoem2007recebe treinamentoespecialparagarantira segurançapatrimonial daCSN

O jornal matéria-prima é produzido pela editora ©3

comunicação

www.yupik.com.br

ONLINE Você já pode ler o jornal Matéria-Prima na intranet. É só clicar na capa do jornal e o texto (em versão PDF) aparecerá na tela do seu computador. No menu, é possível escolher entre o jornal Matéria-Prima e o suplemento Gente. www.csn.com.br


EMPRESA

Rápidas ALTA NO PRIMEIRO SEMESTRE Segundo o Instituto Aço Brasil (IABr), a produção brasileira de aço bruto no primeiro semestre soma 16,4 milhões de toneladas, um aumento de 55% em relação aos seis primeiros meses de 2009. A CSN acompanhou tal crescimento tanto nas vendas internas quanto nas exportações de produtos siderúrgicos.

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Marcelo Odebrecht, Benjamin Steinbruch e Lula, na máquina multiuso da fábrica de dormentes, em Salgueiro.

Real e imediata Lula inaugura fábrica de dormentes da Ferrovia Transnordestina em Salgueiro (PE) capaz de produzir 4,8 mil peças por dia

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m companhia dos diretores-presidentes da CSN, Benjamin Steinbruch; da Transnordestina Logística (TLSA), Tufi Daher Filho; e da Construtora Norberto Odebrecht, Marcelo Odebrecht, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou do início da operação do canteiro industrial das obras da Ferrovia Transnordestina, em Salgueiro (PE), no dia 17 de agosto. Além disso, inaugurou oficialmente a fábrica de dormentes de cimento do empreendimento, um gigante capaz de produzir 4,8 mil peças diariamente, em 12 linhas de produção. A Ferrovia Transnordestina já começa a interligar três estados do Nordeste e mostrar ao Brasil o potencial econômico da região, com destaque para Pernambuco, Piauí e Ceará. São 1.728 quilômetros de extensão licenciados pelos órgãos ambientais, ligando Eliseu Martins, no Piauí, ao Porto de Suape, em Pernambuco, com um entroncamento de Salgueiro ao Porto de Pecém, no Ceará. O investimento total é de R$ 5,4 bilhões. Atualmente, a obra emprega 8 mil pessoas. De acordo com estimativa do Banco do Nordeste, 500 mil empregos poderão ser criados neste processo logístico. Oito canteiros já foram erguidos ao longo do traçado da ferrovia: cinco em Pernambuco,

© 1 FLAVIO VARELA 2 RICARDO TOSCANI 3 MARIA NAVARRO 4 RICARDO STUCKERT

dois no Piauí e um no Ceará. Outros quatro estão em fase de implantação: dois no Piauí, um no Ceará e outro em Pernambuco. No encerramento da visita, Lula entregou o certificado de conclusão de curso a Genicleide Santos, 31 anos, formanda número 1000 do Programa Acreditar, parceria entre a Transnordestina Logística, empresa controlada pela CSN, e a Construtora Norberto Odebrecht para qualificar mão de obra local para aproveitamento nas obras da ferrovia. Filha de agricultor, Genicleide participou do curso e vai trabalhar como motorista de caminhão caçamba nas obras da ferrovia. “É um sonho”, disse, ao receber o diploma das mãos do presidente da República, aplaudida por quase 2 mil pessoas. O Acreditar pretende qualificar 1.700 pessoas nas localidades cortadas pela Ferrovia Transnordestina. O investimento no programa é de R$ 2,8 milhões.

ENERGIA EM DEBATE EM SP A CSN realiza em 28 de outubro o 2º Workshop de Gestão de Energia, no Escritório da Faria Lima, em São Paulo (SP). Coordenado pela área de Energia da empresa, o encontro reúne especialistas para debater temas que vão de investimentos no setor a como suprir as demandas futuras em relação à matriz energética. TOP SEGURANÇA A Diretoria Executiva de Produção (DEPRO) vai premiar práticas em segurança no trabalho na Usina Presidente Vargas (UPV), na CSN Porto Real e na CSN Paraná, em Araucária (PR). Os empregados que priorizam o comportamento seguro serão eleitos pelas próprias áreas para receber o TOP Segurança. A entrega dos certificados será em 22 de outubro, em Volta Redonda (RJ). SEMINÁRIO DA GMTI Foi realizado no dia 27 de agosto, em Casa de Pedra, o seminário de segurança da GMTI. O objetivo foi reconhecer os resultados alcançados em segurança no primeiro semestre de 2010. Um dos destaques foi a peça de teatro Proteção das Mãos e Dedos do grupo Dez pras Oito. Para finalizar, foram entregues os certificados de reconhecimento aos supervisores.

VALORES CSN

Priorizamos o compromisso com os acionistas 2010 < SETEMBRO_OUTUBRO < MATÉRIA−PRIMA

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CAPA

realização comprometimento

liderança equipe carreira oportunidades

felicidade sustentabilidade

metas

Jorge Luís Santana soube conquistar seu espaço.

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MATÉRIA−PRIMA > SETEMBRO_OUTUBRO > 2010

ética

satisfação

transparência

colaboração

desafios crescimento organização

confiança

ação social planejamento


cia

cial

merecida Recompensa

Conheça as histórias de quem soube aproveitar as possibilidades de crescimento profissional na CSN

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F o t o s • R i c a r d o To s c a n i

ncarar um desafio, integrar ou liderar uma nova equipe e, às vezes, até mudar de cidade ou país são coisas normais para quem troca de cargo dentro de uma empresa. Na CSN, as oportunidades são constantes e uma promoção acontece por diversas formas. O empregado pode, por exemplo, ser convidado a assumir um determinado cargo ou, então, passar por um processo de recrutamento interno, que capta candidatos provenientes do quadro de todas as empresas CSN com competências e habilidades compatíveis com os pré-requisitos da nova função. São vantagens de uma organização com atuação em diferentes negócios. “A empresa valoriza o seu capital humano, priorizando o aproveitamento interno e promove uma série de ações pontuais estruturadas para identificar empregados com altas performances e oferece um novo desafio que contribua para o seu crescimento profissional”, diz Rosana Lovato, gerente de Desenvolvimento de Recursos Humanos. “Nesse processo, principalmente nos níveis de coordenação e de gerência, o candidato pode precisar mudar de cidade para assumir o novo cargo.” Foi exatamente o que ocorreu com Francisco Augusto Caldara de Almeida, gerente Jurídico em Belo Horizonte (MG). Ele entrou na CSN em janeiro de 2009 como especialista em assuntos jurídicos em São Paulo e, um ano depois, foi promovido para o atual cargo. “A promoção representou muito para minha carreira e revelou que a CSN avalia seus próprios profis-

sionais”, diz Almeida. “A postura dos meus gestores, ao apostarem em mim, reflete a política da empresa.” Essa postura também contribuiu para que Almeida se adaptasse à nova cidade. “Em Belo Horizonte encontrei profissionais extremamente competentes, receptivos e muito comprometidos com as metas e objetivos da organização”, elogia, sem esquecer do apoio e reconhecimento da Diretoria de Mineração. Outro empregado promovido é Jorge Luís Santana, gerente de Produtos Especiais da Prada, em São Paulo, que entrou na empresa em 1992, na Usina Presidente Vargas, em Volta Redonda (RJ). Começou como estagiário do curso técnico de mecânica. E conquistou seu espaço. “A CSN sempre apresentou muitas oportunidades de aprendizado e, a cada dia que passa, temos mais chances de crescimento”, diz Santana.

VALOR E S C SN

Valorizamos a gestão integrada e o trabalho em equipe

2010 < SETEMBRO_OUTUBRO < MATÉRIA−PRIMA

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CAPA

“A CSN valoriza o seu capital humano, priorizando o aproveitamento interno” ROSANA LOVATO

Crescimento, aliás, é uma palavra que resume a atuação de Santana no grupo. Em 18 anos, já passou por nove funções diferentes. Todas são lembradas por ele com prazer. “Para mim, as promoções representam a conquista de um objetivo e confirmam que o planejamento de carreira traçado estava no caminho correto. Cada promoção é um novo desafio porque, ao caminhar na estrutura da empresa, você precisa colocar os seus conhecimentos adquiridos em prática e desenvolver novas habilidades para gerar os resultados estabelecidos pela organização.”

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Três maneiras de crescer

Há apenas um ano na CSN, Francisco Augusto Caldara de Almeida foi promovido.

Promoção histórica Na terra de oportunidades do universo CSN, a chance se apresentou para Janaína Silveira Peres, a única mulher a ocupar hoje um cargo de gerentegeral na empresa. Promovida por meio de aproveitamento interno, tornou-se gerente-geral de Compras. “Foi uma conquista muito importante que eu só consegui porque me coloco como protagonista de minha vida profissional”, resume. “Enfrento obstáculos com soluções e não com reclamações”, ensina. Em relação à mudança de cidade, Janaína diz que o importante é estar aberto para as novas experiências em vez de perder tempo com comparações com a cidade anterior. “É preciso ter disposição e um olhar para as coisas boas que a mudança pode proporcionar, como conhecer novas culturas e ideias e aprender com o novo e diferente.”

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Todos os setores da CSN oferecem novas oportunidades internas de emprego para os profissionais, desde que estes atendam aos pré-requisitos da vaga. De acordo com Rosana Lovato, existem três maneiras de ascender a uma função. A primeira delas é por meio da indicação interna, que seleciona um empregado para uma nova área por indicação da gerência do setor no qual está a vaga em aberto. Há também a possibilidade de o empregado passar por um recrutamento interno que — através da captação de candidatos provenientes do quadro de todas as empresas CSN — o remaneja de acordo com as competências e as habilidades compatíveis com os pré-requisitos do cargo em questão. Além dessas duas maneiras, o empregado pode participar da seleção por meio de aproveitamento interno, semelhante à indicação interna, mas cuja indicação provém da gerência que coordena o setor no qual ele trabalhava.

De olho nas oportunidades Em 1976, quando entrou na CSN, José Maria Lopes da Silva (à dir.) não tinha pretensões. “Pensava como a maioria dos garotos da minha idade: só estava orgulhoso por estar em uma empresa de excelência, não tinha planos”. Hoje, ele está em Portugal, na CSN Europe, como gerente Administrativo e Financeiro. Para isso acontecer, José Maria precisou, além do investimento no desenvolvimento profissional, abrir os olhos para as oportunidades oferecidas pela CSN. “Após a privatização, a empresa adquiriu dinamismo, oferecendo um desafio novo por dia, o que foi muito estimulante”, conta. Passou pelos cargos de analista de Finanças e Controle, supervisor e gerente de Administração Fiscal e gerente de Contabilidade Geral, que ocupou antes de ir para a Europa. Além das tarefas do cargo, hoje ele se preocupa em atuar como líder da jovem equipe que coordena. “Eles são muito maduros e talentosos. É muito interessante trabalhar com jovens que acreditam e querem corresponder”, afirma.

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© FELIPE VARANDA


Gente

a vitrine dOS nOSSOS talentOS

Suplemento do Jornal Matéria-PriMa Nº 6 | ano 1 k setembro_outubro | 2010 k www.csn.com.br

tropa de aço a Força de ação rápida (Far) garante a segurança da CSN e de seus empregados ® págs. 8 e 9

Walcyr Onofre, supervisor da Gerência de Segurança Patrimonial (GSP)

< maio_junho < matéria−prima CoraldoprojetoGarotoCidadãoatuacom milton2010Nascimento ®pág. 10 7


GENTE

A V ITRINE D OS NOSSOS TAL ENTOS

DISCIPLINA

MILITAR Grupo de elite formado em 2007 recebe treinamento especial para garantir a segurança patrimonial da CSN Fotos • Maria Navarro

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MATÉRIA−PRIMA > SETEMBRO_OUTUBRO > 2010

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o pátio do Aterrado, área central de Volta Redonda (RJ), 26 vigilantes simulam uma ação contra criminosos. Vestidos de preto, a equipe até se parece com o grupo comandado pelo capitão Nascimento, personagem interpretado por Wagner Moura no filme Tropa de Elite, cuja continuação está em cartaz nos cinemas, também com patrocínio da CSN, através de lei de incentivo à cultura. Mas, na verdade, eles fazem parte da Força de Ação Rápida (FAR), um dos braços da Gerência de Segurança Patrimonial (GSP). A história do destacamento começou em 2007, com o convite feito ao coronel Paulo Roberto Tasquino de Moraes, que aceitou o desafio de estruturar uma nova equipe de segurança patrimonial na CSN.


“O antigo serviço era terceirizado e eu precisava montar uma turma completamente nova”, conta o coronel. A primeira medida foi recrutar o pessoal que já conhecia desde os tempos de Forças Armadas. Vieram comandos paraquedistas e soldados de confiança. Com eles, disciplina e força. A FAR foi dividida em quatro supervisões: uma equipe de combate a incêndio e acidentes; outra só para a fiscalização de entrada e saída de produtos siderúrgicos e de materiais diversos; e duas dedicadas à vigilância. Nestas últimas, está incluído o trabalho de controle da velocidade e das regras de trânsito, da correção no transporte de cargas e das condições de segurança dos veículos que trafegam pelas vias da Usina Presidente Vargas, assim como da segurança bancária em dias de pagamento, da manutenção da disciplina nos refeitórios, do patrulhamento interno e externo e do auxílio à política de meio ambiente. “Ou seja, não somos simplesmente um grupo que entra em ação quando se está diante de um problema que envolve o confronto. Quando se trata de segurança, a FAR é pau pra toda obra”, diz o coronel Moraes. É tanto trabalho que, mesmo com apenas três anos de existência, a FAR já acumula diversas histórias. Parte da excelência da tropa se dá pelo treinamento a que é submetida. Uma vez por ano, homens e mulheres ficam em tempo integral se preparando para entrar no grupo. São 20 dias de treinamento, com a colaboração das forças especiais do Exército, do Batalhão de Operações Especiais (Bope) e da unidade da PM de Policiamento Florestal e Meio Ambiente, com atividades reconhecidas pelas autoridades de segurança do Estado do Rio de Janeiro e pela Polícia Federal. Os participantes têm aulas de artes marciais, entrada tática, controle de distúrbios e atividades físicas. “Além disso, nós exigimos o desenvolvimento intelectual, pois um

Exigimos o desenvolvimento intelectual, pois um guarda só pode entrar para a FAR se souber como e quando usar a força.

Coronel Paulo Roberto Tasquino de Moraes

guarda só pode entrar para a FAR se souber como e quando usar a força”, afirma o coronel.

COMPROMETIMENTO

A mentalidade de união, lealdade e comprometimento criada dentro do grupo é outra razão para a eficiência. Os vigilantes Vanderlei e Carlos Eduardo, na FAR desde o início, lembram que uma das ações mais importantes foi o combate a uma quadrilha que roubava borra, a sucata de alto-forno. O prejuízo anual da CSN chegava a R$ 1 milhão. A investigação com inteligência voltou os olhos para o comboio ferroviário. Os movimentos da quadrilha foram estudados. Não deu outra: num determinado dia, os criminosos foram flagrados pela FAR e entregues à Polícia Civil. Desde então, não há registro de roubo de borra. Outra ação destacada pelo comando da FAR aconteceu este ano, quando as polícias Militar e Federal partilharam a informação sobre a possível

ação de bandidos do Rio numa tentativa de assalto às agências bancárias instaladas no interior da UPV, numa sexta-feira anterior ao pagamento dos empregados, previsto para a segunda-feira. A prevenção falou mais alto e um esquema de vigilância foi montado rapidamente. “Ficamos todo o fim de semana”, conta o coronel Moraes. Ele gosta de relembrar o início e enxergar o estágio alcançado pela FAR. “Hoje, fazemos parte de uma equipe estruturada e bem preparada para qualquer tipo de atividade”, diz o vigilante Carlos Eduardo. Tanta qualificação e determinação tem um objetivo ímpar: a segurança do patrimônio da CSN e, por consequência, do empregado da empresa. “Não fabricamos aço, mas a nossa missão é proporcionar um ambiente de segurança e tranquilidade para que a empresa cultive a excelência de seus processos”, diz o coronel. “Quando se trata de segurança, a FAR é um aliado com o qual o empregado sempre pode contar.”

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VA LO R E S C SN

Formação diversificada: Artes marciais (acima, à esq., e ao lado) e treinamento militar (acima) fazem parte da preparação dos membros da Força de Ação Rápida.

Incentivamos o respeito às pessoas e a confiança mútua

2010 < SETEMBRO_OUTUBRO < MATÉRIA−PRIMA

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GENTE

A V ITRINE D OS NOSSOS TAL ENTOS

Integração Estratégica

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Flávio Venturini, Milton Nascimento e Lô Borges no show de aniversário de Mogi das Cruzes.

Festa de todos Coral do Projeto Garoto Cidadão participa, com Milton Nascimento, Lô Borges e Flávio Venturini, dos 450 anos de Mogi das Cruzes

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cidade paulista de Mogi das Cruzes comemorou em grande estilo seus 450 anos no dia 1º de setembro. Numa parceria da prefeitura com a Fundação CSN, foi realizado um show de Milton Nascimento, Lô Borges e Flávio Venturini acompanhados pela Orquestra Municipal de Mogi das Cruzes e por um coral de 1 000 vozes, do qual participaram 30 alunos do Garoto Cidadão, projeto da Fundação CSN. O show aconteceu na Avenida Cívica, teve entrada franca e reuniu mais de 30 mil pessoas, que puderam ouvir clássicos das carreiras dos três artistas mineiros em arranjos para orquestra e coral. O programa incluiu 16 músicas, entre elas “Planeta Sonho” e “Todo Azul do Mar”, de Flávio Venturini; “Ponta de Areia”, de Milton Nascimento e Fernando Brant; “Bola de Meia Bola de Gude” e “Maria Maria”, de Milton Nascimento. Na manhã do mesmo dia, dez integrantes do Garoto Cidadão participaram de um desfile cívico pelo aniversário da cidade. Presente em Mogi desde outubro de 2009, o Projeto Garoto Cidadão oferece aulas de música, artes cênicas, artes plásticas e balé a 214 crianças da zona rural da cidade. “Em Mogi, o projeto está inserido em uma área rural onde nada chega: o telefone não pega, não há conexão com a internet, não existe água encanada”, observa Fábio Silvestre da Silva, coordena-

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dor-geral do Garoto Cidadão. “Nossa missão é fazer com que nossos alunos ganhem a cidade com o violino, com a flauta, com a música.” O mineiro Flávio Venturini, que integrou, entre os anos de 1974 e 1976, a banda de rock O Terço, ficou famoso com o grupo 14 Bis. Já seus conterrâneos Milton Nascimento e Lô Borges se notabilizaram em razão de vários trabalhos, dentre eles o disco Clube da Esquina, de 1972, que apresentou as obras de uma criativa geração de músicos mineiros que misturavam às influências regionais elementos de jazz e de rock. Na turma, que se conheceu na década de 60, estavam Beto Guedes e o pianista Wagner Tiso, que se apresentou, ao lado de Lô Borges, com a orquestra da Fundação CSN em abril deste ano, em Volta Redonda (RJ).

Com o objetivo de integrar a equipe e refletir sobre a missão e a visão da área, a Diretoria de Suprimentos (DSUP) reuniu 161 empregados num treinamento realizado no Hotel Terras Altas, em Embu (SP), em agosto. Foi a primeira etapa do Programa Supra. Em poucas palavras, a missão e a visão da DSUP têm, na essência, a determinação de atender os clientes internos com o melhor custo-benefício e ser reconhecida como área estratégica na organização. “Nós queremos ser reconhecidos como uma área que entende as necessidades do cliente interno tendo em vista a estratégia da CSN”, destaca o diretor de Suprimentos, Harry Morgenstern. Para se ter uma ideia, durante o encontro os empregados apresentaram 89 sugestões de melhoria. “Todos estão convidados a manter a postura de refletir sobre o nosso trabalho e apresentar propostas”, diz Morgenstern. O inédito treinamento, realizado sob a coordenação da Diretoria de Recursos Humanos (DIRH), teve uma programação dividida em duas partes. No primeiro momento, um debate sobre visão e missão da DSUP. Depois, os empregados participaram de uma atividade representando a aplicação da visão e missão da área em situações cotidianas. Segundo Júlia Gianzanti, especialista em recursos humanos, o treinamento foi resultado da parceria entre gestores e recursos humanos em busca de uma solução comum para as diferentes questões das áreas que compõem a DSUP. “Se trabalhadas em conjunto, essas questões podem ser revertidas em benefícios para toda a organização, através do desenvolvimento das pessoas e do fortalecimento da diretoria, mas este evento foi só o começo”, afirma Júlia. A iniciativa encontrou os empregados dispostos a participar com comprometimento de todas as atividades. Uma pesquisa de satisfação apontou 89% de respostas favoráveis. “O resultado foi muito positivo”, aponta Júlia.

VALORES CSN

Consideramos a cultura CSN o alicerce da nossa atuação

© 1 RICARDO TOSCANI 2 ARQUIVO PRADA


EMPRESA

Em prol da verdade A área de Auditoria Interna da CSN foi incumbida de criar e manter um canal de comunicação para o registro de situações de desvios de conduta ética, notadamente as situações que possam comprometer a precisão e veracidade das demonstrações financeiras da empresa. No processo atual, qualquer pessoa, dos empregados até quem não trabalha na empresa, pode entrar em contato. A CSN tem quatro canais de comunicação com a auditoria (veja abaixo). Entre os mais usados está o disque-denúncia, no qual se abre um protocolo que pode ser acompanhado através de um usuário e senha.Por não ser uma mera ferramenta que recebe qualquer tipo de ocorrência, é muito importante saber o momento certo de entrar em contato e como usá-la. A diretora de Auditoria Interna da CSN, Piedade Mota da Fonseca, orienta as pessoas a seguirem alguns passos antes de falar com o auditor. “A crítica deve ajudar a empresa, por isso a pessoa deve fundamentar a denúncia com evidências, para permitir uma adequada apuração dos fatos e facilitar a correção do problema”, explica.Nesse processo, a garantia do anonimato é fundamental. “Como o que nos importa é conseguir um parceiro na luta contra fraudes e outros problemas, sem precisar saber o nome e a procedência daquela pessoa, é importante assegurar o anonimato do reclamante para evitar retaliação”, diz Piedade. Manter os canais de comunicação em permanente funcionamento e tratar os registros recebidos com profissionalismo, ética e em tempo hábil é um grande passo da CSN no processo de Governança Corporativa e no atendimento à Lei Sarbanes-Oxley, promulgada nos EUA em 2002 – determinante no processo de criação de mecanismos de auditoria e de controles confiáveis nas empresas, além da criação de comitês incumbidos de monitorar suas atividades e operações.

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Técnicos da Lusosider e da Prada: integração perfeita e benefícios mútuos.

Jogando juntos Equipe de técnicos da Lusosider – empresa portuguesa controlada pela CSN – passa por treinamento na filial da Prada de Mogi das Cruzes

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o dia do jogo entre Brasil e Portugal, pela primeira fase da Copa do Mundo de Futebol, a torcida na Prada de Mogi das Cruzes (SP) era grande, mas estava dividida. Tudo por conta da equipe de técnicos da Lusosider, empresa portuguesa controlada pela CSN, que passava por um treinamento aqui no Brasil. “Assistir ao jogo com eles serviu para mostrar que nossa sinergia ultrapassou o nível profissional”, conta Antônio Carlos Gomes dos Santos, gerente do Centro de Serviços em Mogi. “Foi uma interação incrível.” Por representar o centro de serviços que possui o domínio de linha de corte de rolos, o posto comandado por Santos recebeu quatro técnicos da Lusosider com o objetivo de passar o conhecimento nivelado das ferramentas de corte. Foram 20 dias de estudo e aplicação prática no Laboratório Metalográfico da Prada em Mogi, onde os portugueses puderam realizar testes e conhecer as linhas de corte longitudinal e de corte transversal para chapas. “Um dos técnicos acompanhou a parte de programação, outro seguiu a parte de gestão e os dois restantes tomaram nota dos macetes da parte operacional”, diz Santos. Para Orlando Ribeiro, gerente de produção da Lusosider, que acompanhou o treinamento, as li-

ções serviram para que o novo mercado fosse desbravado de maneira correta pela empresa portuguesa. “Não tínhamos conhecimento na montagem de ferramental específico em linhas de corte de rolos e saímos do Brasil com uma boa noção”, afirma. A Prada também saiu ganhando com o treinamento, uma vez que precisou estudar como a aplicação das linhas de corte poderia se adaptar melhor ao mercado europeu. “Fizemos comparativos para entender como seria a aplicação de nossos conhecimentos lá na Europa. Isso nos ajudou em dois pontos: passamos a entender o que pode ser melhorado no serviço de corte de rolos aqui no Brasil e estreitamos as relações com o exterior, criando a noção de mercado global”, finaliza o gerente do Centro de Serviços em Mogi.

CANAIS DE AUDITORIA DA CSN 2 Disque-denúncia: 0800-884-2006 U auditoria_canal_denuncia@csn.com.br u CSN Santo Amaro – Rua Eng. Francisco Pitta Brito, 138, CEP 04753-900 – São Paulo (SP). ! Caixa Postal, para os que têm acesso ao correio eletrônico interno da CSN.

VALORES CSN

Incentivamos o respeito às pessoas e a confiança mútua 2010 < SETEMBRO_OUTUBRO < MATÉRIA−PRIMA

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NEGÓCIO

Sucesso de vendas, o novo Fiat Uno usa aço CSN

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Feira gera R$15 milhões

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Diversão sustentável

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CSN. gados CSN externo da interno ou de Empre r material o e o desenho em qualque ho para Filhos do concurs de Desen os cedem posteriormente resultado divulgar o Os premiad Concurso restrições. do da CSN A CSN poderá s à CSN – ente, sem ramal do emprega a na qual o dos desenho esta interna e externam unidade e de utilizaçã er ônus para nte e categori matrícula, m os direitos sem quaisqu r tipo de completo, criança participa e transfere Nacional, ido e assinado tante ou mãe da te, para qualque Siderúrgica o ente preench cultural, sem que é pai ao represen Companhia io devidam plena e totalmen divulgação do resultad ser entregue O formulár exclusivamente nem vinculado definitivo, 010 ão na concorre. legal deverá o tem caráter de 11/10/2 e em caráter ou reproduç pagamento, nos responsável publicação 1 - Este concurs ade de sorteio ou CSN, no período ou serviço, pelo pai ou utilização, sua Unidade bem, direito modalid r de r o decreto o. cada, pelo qualque de qualque do concurs deste concurs o 1 bicicleta o ou ao uso regulamentada 010. a ganharã à aquisiçã 4, Art. 3º, ados. a 12/11/2 a. de cada categori os interess Lei nº 5.768/7 da categori somente com 20 destaques termos da aberto a todos participar premiar os o à faixa etária 11 - Os 10 formulário 72, Art. 30, analisar e será adequad criança poderá apenas um nº 70.951/ com idade 6 - Cada se a receber, às cujo tamanho a inscrição , sendo aceito por crianças o destinapermitida s listadas que não atender enviadas O concurs 1 (um) desenho por concorrente. É ganhador preenchido o desenhos das empresa s s, tiver ados ificado não ção ado. Cimento desclass (vinte) melhore ento ou de participa filhos de empreg ica Nacional, CSN cada empreg 12 - Será neste regulam inscrição. 14 anos, um filho de descritas entre 6 e hia Siderúrg ica Prada de mais de exigências da ficha de - Compan hia Metalúrg er a pergunta ?”. os campos rdestina a seguir: CSN rio respond com DO FUTURO Namisa, Compan Nordeste, Transno corretamente contribuir io é necessá u é o CARRO nte pode meio TECON, Metalic, ção), INAL 7 - No formulár que você desenho m em um e Distribui criança participa criar o desenho a pensare carro a família da sempre (Embalagens vas filiais. da criança as crianças “Por que o r -Toda tendo e respecti 13 abilidade estimula e suas o visa é respons amente correto Logística idade entre O concurs , ecologic ideias, porém vo. Kids, com fabricação. te diferente categorias: texto explicati l para sua de transpor o boletim e redigir o o terá 2 (duas) entre 10 e 14 anos. material essencia s a via Chama, 2 - O concurs idade o aço como nas unidade de cada unidade res será divulgad e Teen, com será feita s ao RH local ra o de ganhado empregados 6 e 9 anos do prêmio s entregue 14 - A lista o filhos de de e assinatu o. A comissã s A entrega e os desenho , Recurso res. companhia. deste concurs nto de identida rão do concurs 8 - Soment g (GCAM) s vencedo participar interno da do docume r poderá trocar 010 participa , Marketin os desenho apresentação a hipótese o ganhado 3 - Não poderão (GCAT) ação (GCOM) até o dia 12/11/2 ará de escolher mediante el. Serão Automotiva de Comunic ção Em nenhum se encarreg a e irrecorrív Comercial das áreas na organiza julgadora o é soberan de um recibo. com base (DIRH) e Gerência diretamente da comissã desenhos dinheiro. Humanos envolvidos infantil, melhores A decisão , beleza/ o prêmio por com apelo empregados os 20 (vinte) ade do desenho de carros ou demais selecionados a reflexão : originalid desenhos etária, visual concurso. s critérios demonstrem os à faixa o premiará do que , feita. do referido seguinte filha adequad concurs O nos seja 15 . O emprega à pergunta tura, traços amente corretos te diferente rio que a criança listadas acima e tenha e ecologic ao aço, resposta acabamento/pin s r é obrigató futuristas deverá assinar meio de transpor que remeta sendo o sobre um participante 4 - Para participa da CSN e suas coligada dia 31/12/2010, futurista, visual uma comissã da criança das crianças do de todos os no ados por entos e 29 dias é pai ou mãe de um emprega 6 (seis) anos complet do estar ciente ção neste s serão selecion seguintes departam da CSN que , declaran de anos, 11 meses s desenho dos s a será 14 io de inscrição regulamento. A participa regulamento. idade mínima , Recurso 9 - Os melhore representantes o formulár máxima permitid g (GCAM) neste deste formada por , Marketin descritos o irrestrita 010. que a idade julgadora tiva (GCAT). os termos a aceitaçã ação (GCOM) do no dia 31/12/2 ial Automo o interessa cultural implica completos da CSN: Comunice Gerência Comerc o cultural, concurso do concurs s (DIRH) será enviado participe Humano que usados filho ser ção seu s poderão io de participa o exemplar 5 - Para que s desenho er o formulár nte com (vinte) melhore preencher deverá preench do juntame 10 - Os 20 do emprega CSN. É preciso nome interno da para a casa do io, informan -Prima”, jornal no formulár do “Matéria solicitados todos os dados

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InsCRIçã

CSN comemora o Dia das Crianças com o concurso de desenho Carro do Futuro, dirigido aos filhos dos empregados

I

magine como seria um carro do futuro. Ele poderia ter ou não rodas. Ser grande, pequeno, arredondado ou mais quadrado. Pode levar muitas ou poucas pessoas, andar em alta ou baixa velocidade, ter portas que abrem para os lados, para cima e até retráteis. Ele pode ser como a imaginação quiser, desde que atenda a dois importantes pré-requisitos: ser sustentável e fabricado com aço. É esse o convite que a CSN faz aos filhos de todos os empregados, com idade entre 6 e 14 anos, para a comemoração do Dia das Crianças, com o concurso Carro do Futuro. Para participar, basta preencher a ficha de inscrição, onde deve ser desenhado o carro do futuro e respondida a pergunta: “Por que o carro que você desenhou é o carro do futuro?” Depois, é só os pais ou as mães dos participantes entregarem a ficha no RH da unidade em que trabalham. A premiação, em fase de definição, será divulgada nos meios de comunicação interna da empresa. Com lançamento em 11 de outubro, véspera do Dia das Crianças, e encerramento em 12 de novembro, o concurso tem duas categorias: “kids”, para as crianças entre 6 e 9 anos, e “teens”, para participantes de 10 a 14 anos. Os desenhos das duas categorias serão avaliados por uma co-

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missão formada por representantes da Diretoria de Recursos Humanos (DIRH) e das gerências de Comunicação Corporativa e Automobilística (ligada à Diretora Comercial), que escolherão os dez melhores trabalhos em cada categoria. As fichas de inscrição estão encartadas nesta edição do matéria-prima.

ORGULHO

De acordo com Priscila Boccia, da Gerência de Comunicação Corporativa, a ideia é despertar nos filhos dos empregados o orgulho de saber que o aço CSN é matéria-prima fundamental para a fabricação do carro. O concurso também visa a gerar uma reflexão, em toda a família, sobre a importância da preservação do meio ambiente. Em 2005, 2007 e 2008, a CSN realizou concursos para filhos dos empregados. Em 2005, no concurso Preservando o Meio Ambiente, as crianças ilustraram ações e modos de cuidar da natureza. No concurso de 2007, Minha Receita Preferida, 600 crianças inventaram uma receita com produtos enlatados. Em 2008, o mote foi Energia para o Futuro, com a proposta de criar o nome do mascote de uma campanha sobre economia de energia elétrica.

A primeira Feira Metalmecânica do Estado do Rio de Janeiro (Feimmerj) reuniu 80 expositores de todo o país entre os dias 19 e 20 de agosto, em Volta Redonda (RJ). O evento contou, também, com rodadas de negócios, workshops, cursos e fóruns de tecnologia, um encontro de presidentes dos sindicatos do setor metalmecânico e o espaço cultural Arte com Aço, onde foram expostas peças fabricadas com aço. O estande da CSN foi um dos destaques.Um dos pontos altos da feira foi a rodada de negócios, realizada nos dois dias do evento. Promovida com o objetivo de fomentar a economia da região, a ação aproximou as pequenas e microempresas e os departamentos de compras das principais corporações brasileiras do setor. Ao todo, foram movimentados R$ 15 milhões em negócios durante a feira, que atraiu um público de 4 mil visitantes. Organizada pelo Sistema Firjan e pelo Sebrae/RJ, em conjunto com o Sindicato das Indústrias do Médio Paraíba Fluminense (Metalsul), o Governo do Estado do Rio de Janeiro e a Prefeitura de Volta Redonda, com patrocínio da CSN, a Feimmerj foi criada para repetir o sucesso das quatro edições da Feira do Setor Metalmecânico do Médio Paraíba Fluminense. Além de servir ao estímulo e crescimento da cadeia produtiva do aço, o evento recebeu o Centro Universitário de Barra Mansa (UBM), que apresentou as inovações e benefícios que seus projetos desenvolvidos no ambiente acadêmico podem trazer às empresas e à sociedade.

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Estande da CSN foi um dos destaques. © 1 MARIA NAVARRO 2 ELISA GARCÍA 3 CLAUDIA PERRONI


ENTREVISTA

VA LO R E S C SN

Pautamos nossas ações pela ética e pela transparência

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Eu acho que é a necessidade. As empresas, desde a primeira revolução industrial, há quase dois séculos e meio, têm sido o grande setor de transformação da sociedade. Então, se elas começam a assumir uma responsabilidade social mais ampla, de transformação da sociedade em algo mais justo e sustentável, a mudança acontece de forma mais rápida e consistente. Hoje, há uma pressão grande da sociedade, da mídia, para que as empresas comecem a assumir as responsabilidades que têm em relação à sociedade.

João Gilberto Azevedo destaca a importância das empresas na disseminação de conceitos sustentáveis.

Empresas transformadoras Diretor do Instituto Ethos, João Gilberto Azevedo defende aproximação entre iniciativa privada e entidades sociais

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ustentabilidade e responsabilidade social são palavras de ordem na agenda mundial hoje em dia. Tão importante quanto gerar riqueza são a preservação da natureza e a necessidade de um maior equilíbrio social. Nesta entrevista, o diretor executivo de Comunicação e Mobilização do Instituto Ethos, João Gilberto Azevedo, de 45 anos, enfatiza a importância de se adotar um modelo de negócios baseado na longevidade da sociedade e do planeta. Pós-graduado em Administração pela Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, Azevedo reconhece a importância das empresas na disseminação dos conceitos sustentáveis na sociedade e diz que todas as decisões de negócio devem considerar os impactos socioambientais e gerar valor econômico, social e ambiental para todas as partes envolvidas no processo. “Existe uma pressão grande por parte da sociedade, da mídia, para que as empresas comecem a assumir as responsabilidades que têm em relação à sociedade”, comenta o especialista. © 1 MARIA NAVARRO 2 DIVULGAÇÃO

O que é responsabilidade social e quais são as diferenças em relação à filantropia? A responsabilidade social é definida como um projeto de gestão multi-stakeholders, de públicos distintos, é uma gestão ética e transparente que as empresas estabelecem em todas as suas decisões de negócios, que leva em consideração as partes interessadas, que são o público interno, consumidores, clientes, fornecedores, governo, sociedade e a comunidade. Outra forma de falar sobre isso é apontar que as empresas que mais investem em filantropia, investem menos de 1% de seu faturamento anual bruto. Quando se trata de responsabilidade social empresarial, estamos falando em 100% do faturamento. Ou seja, em todas as decisões de negócios devem ser levados em conta os impactos socioambientais, buscando criar valor econômico, social e ambiental para todas as partes interessadas. A responsabilidade social vem tendo grande destaque nos meios de comunicação. Por quê?

As empresas estão tomando o lugar das instituições sociais? As empresas mais avançadas começam a perceber que alguns aspectos na gestão das entidades sociais podem ser utilizados em empresas e vice-versa. Muitas entidades sociais percebem que utilizar alguns conceitos de gestão empresarial otimiza o trabalho delas. Existe aproximação, não substituição. Os papéis são diferentes na sociedade e cada uma deve cumprir o seu. Eles são complementares. A sustentabilidade é muito associada ao meio ambiente. Qual o lugar do social nesse modelo? Eles estão juntos. A responsabilidade social, como falei, tem de fazer as duas coisas. Há exemplos interessantes de empresas que estão estabelecendo modelos de negócios que combatem a pobreza. Elas começam a estabelecer e a incorporar na sua cadeia de suprimentos comunidades pobres que podem, com baixo investimento, começar a ser fornecedores dessas empresas. As questões sociais estão em pé de igualdade com as questões ambientais quando se trata de responsabilidade social. O que ainda precisa ser aperfeiçoado na aplicação desse conceito? Ele ainda não é trabalhado de forma estratégica de longo prazo nas empresas e de forma integrada. Esse é o grande desafio. Para o nível de transformação que precisamos, não adianta ter um especialista cuidando das relações com entidades sociais e filantrópicas enquanto a empresa ainda causa milhares de impactos que nem são conhecidos. Por exemplo: contratando fornecedores que não recolhem impostos e subcontratam mão de obra de modo equivocado; que não tratam resíduos da forma adequada; que não acompanham o uso de sua matéria-prima pelos clientes; que não assumem responsabilidade por todo o ciclo de vida dos produtos. As empresas precisam colocar o olhar no longo prazo. 2010 < SETEMBRO_OUTUBRO < MATÉRIA−PRIMA

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RH

Rumo Certo

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Participantes do programa de trainees posam em Casa de Pedra (MG): aprendizado consistente.

Novos desafios Programa de trainees, que abrangeu todas as unidades da CSN, encerra edição 2009-2010 com 100% de contratações

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m setembro, a Diretoria de Recursos Humanos (DIRH) concluiu o Programa de Trainees 2009–2010, que abrangeu todas as unidades da CSN no Brasil. Como última etapa, cada um dos trainees apresentou um projeto aplicativo, desenvolvido ao longo dos 18 meses de duração do programa, em conjunto com um tutor e um orientador, além de uma equipe técnica. Todos os projetos foram focados nos pontos estratégicos da CSN – Excelência Operacional, Orientação ao Cliente, Expansão dos Negócios e Sustentabilidade – com o objetivo de melhorar um processo ou solucionar um problema específico. Este é o terceiro biênio em que ocorre o programa, confirmando a importância e a consistência do aprendizado adquirido dentro da empresa. “É com o desenvolvimento de jovens profissionais, de forma ágil e dirigida, que conseguiremos atender as demandas para que a CSN continue se expandindo”, diz Antídia Juncal, diretora de RH. “Assim atraímos jovens talentos que possam atender as necessidades técnicas da organização, suportando os desafios de crescimento e expansão”, complementa Rosana Lovato, gerente de Desenvolvimento de Recursos Humanos. Durante o programa, os trainees priorizaram o desenvolvimento do projeto aplicativo, além de conhecer os processos das áreas em que estavam

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alocados. Participaram ainda de módulos de programas de desenvolvimento, com o objetivo de acelerar o crescimento profissional. Cada um deles foi acompanhado por um tutor e um orientador, com a supervisão da DIRH e da presidência da empresa. “Isso é muito importante para que o programa dê certo”, avalia Antídia. “Para garantir justamente a excelência, nosso presidente, Benjamin Steinbruch, acompanha tudo muito de perto. Ele costuma fazer reuniões com os trainees, conversando com cada um.”

Começou neste mês a nova fase do Programa de Avaliação de Competências, o Rumo Certo. A primeira etapa é uma autoavaliação dos empregados envolvidos. Na segunda, os gestores verificam a competência de seus subordinados e realizam uma avaliação de consenso, a partir da qual é elaborado um Plano de Desenvolvimento Individual (PDI), que será enviado, pelo gestor, ao RH da unidade. Voltado aos empregados dos níveis executivo, superior e administrativo, o programa começou em julho em todas as unidades com workshops sobre o programa, as novas competências e o processo de avaliação. Desenvolvido pela DIRH, em conjunto com executivos da empresa, as novas competências são divididas em três grupos: Core, Sustentabilidade e Negócios. Fazem parte do primeiro as competências “Otimiza os resultados”, ou seja, o quanto o empregado trabalha para superar as metas; “Atua como membro do time”, isto é, o quanto busca fortalecer as relações de cooperação entre os vários profissionais da CSN; e “Comunicação assertiva”, englobando a transparência e a vontade de desenvolver confiança e credibilidade em níveis horizontais e verticais. O segundo grupo conta com “Visão integrada de futuro”, que representa a proficiência com que são usados os conhecimentos dos objetivos estratégicos da CSN para superar desafios de longo prazo; “Age com energia para a mudança”, correspondendo à capacidade de adaptação a novos contextos, buscando novas soluções; e “Aprendizagem e disseminação do conhecimento”, ou seja, a busca de aperfeiçoamento individual, para obtenção de melhores resultados, além do compartilhamento do conhecimento com os demais. No terceiro estão as competências “Cria valor para o cliente”, isto é, busca atender o cliente de forma que ambos os lados saiam ganhando; “Engaja e mobiliza pessoas”, referente à vontade de inspirar a equipe e criar uma visão compartilhada dos objetivos; “Segurança, saúde e meio ambiente”, que indica a consciência dos impactos das próprias ações sobre as outras pessoas e o meio ambiente, zelando pela segurança e saúde de todos; e, por fim, “Age com inovação e criatividade”, que engloba a capacidade de analisar situações simples e complexas, pensando em soluções criativas e inovadoras.

RETORNO GARANTIDO

Os projetos, depois de concluídos, são apresentados aos executivos da CSN. “Temos um público elevado na apresentação. Normalmente, os executivos gostam de participar, pois têm a oportunidade de conhecer os projetos de inovação e melhorias e qual retorno trarão para a empresa, bem como o perfil e o potencial de cada trainee”, explica Antídia. Realizado desde 2000, o programa de trainees é aberto a interessados de todo o país. Para se inscrever, é preciso ser formado há, no máximo, dois anos, ter inglês intermediário ou avançado (conforme necessidade da área), conhecimentos de informática e disponibilidade para mudança da cidade ou do estado onde reside.

VA LO R E S C SN

Valorizamos a gestão integrada e o trabalho em equipe © 1 ARQUIVO CSN 2 J.R. DURAN


RETRATOS

J. R. DURAN

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J.R. DURAN – Alto-Forno 2, um dos responsáveis pela produção de gusa líquido na Usina Presidente Vargas (UPV), em Volta Redonda, matériaprima principal para a produção de aço na Aciaria. Aceso em 1954 pelo então presidente da República, Getúlio Vargas, o equipamento passou, recentemente, por uma reforma parcial. É hoje um dos altos-fornos de maior produtividade e menor consumo de combustível no Brasil.

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