Caderno g2 rev 06

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Proposta de Projeto Final - ARQ1109 Aluna: Stéphanie Miranda I Orientadora: Cecília Herzog I Co-orientador: Ricardo Esteves

COMUNIDADES ECOLÓGICAS Estudo de caso sobre a favela Asa Branca Curicica, Rio de Janeiro, Brasil


Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro Curso de Arquitetura e Urbanismo Proposta de Projeto Final - ARQ 1109 Aluna: Stéphanie Carvalho Batista Miranda Orientadora: Cecília Polacow Herzog Co-orientador: Ricardo Esteves

Visto Orientadora


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p.06

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Tema / justificativa

Contexto I Rio de Janeiro 2016

Conceituação

1. Relação entre a estruturação urbana devido aos grandes eventos e o processo de remoções.

1. Embasamento teórico 2. O que são comunidades ecológicas?

2. Rio de Janeiro: cidade partida. 3. Áreas vulneráveis a redefinição da linha de costa pela elevação do nível médio do mar.

índice

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Metodologia projetual Plano de trabalho

Cronograma de trabalho

p.12 Estudo de Caso: Favela Asa Branca 1. Introdução 2. Análise de contexto 2.1. Recorte 1 - Região 2.2. Recorte 2 - Favela

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Partido I Princípios de ação

Estudo Preliminar

Referências bibliográficas

1. Casas - Esquema blocos 2. Condições de insolação e ventilação 3. Drenagem 4. Espaços públicos (conexão) 5. Eixos conexão biodiversidade 6. Atuar nas escalas região, bairro e casa

1. Programa de necessidades 2. Posicionar programa 3. Masterplan com alterações


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Os padrões de vida, de consumo e o modelo de desenvolvimento que induzem à predação de recursos naturais e energéticos regularam a forma como produzimos as cidades desde o período da Revolução industrial. Cidades “cinzas”, desconectadas da natureza e dos anseios naturais humanos, projetadas para os automóveis e moldadas pelos interesses privados, trazem consigo preocupações no que diz respeito a vulnerabilidade às mudanças climáticas, a efetividade de seus sistemas sociais, ambientais e econômicos sobre cenários adversos e a qualidade de vida de seus habitantes. Sobre esse contexto, a cidade do Rio de Janeiro sofre com a falta de visão sistêmica no planejamento e continua a repetir os

1921

1968

2015

Ano 1921. Desmonte do morro do Castelo, durante a reforma de Pereira Passos. Ano 1968. Remoção da favela da Catacumba, governo de Carlos Lacerda. Ano 2015. Remoção da favela Metrô-Mangueira, durante obras de infraestrutura urbana para grandes eventos.

tema / justificativa

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erros de políticas e reformas urbanas passadas. Historicamente, o município passou por vários processos de remodelação pautados, principalmente, por questões estéticas, sanitaristas, pela abertura de grandes eixos viários e que tiveram como consequência direta as demolições e desapropriações sobre as áreas mais pobres. Da a reforma proposta por Pereira Passos, em 1875, até as obras de infraestrutura para a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016, continuamos a remover assentamentos informais, expulsando seus residentes para áreas suburbanas e longe dos locais de trabalho; canalizar rios, encarados como pontos de recebimento de esgoto e lixo e, por isso, classificados como vetores de transmissão de doenças; construir grandes anéis viários com a priorização do trânsito de veículos individuais poluentes em detrimento do transporte público ou não-motorizado. Este trabalho tem como objetivo questionar a lógica de produção urbana carioca, encarando a necessidade de uma mudança de paradigmas fundamentada, principalmente, na efemeridade, adaptabilidade e evolução dos cenários e dinâmicas. Para isso, o ponto de partida adotado tem origem nas favelas, espaços sintomáticos do fracasso das políticas públicas na cidade e que, mesmo assim, guardam características positivas no que diz respeito a sua organização social, ao sentimento de pertencimento de seus moradores, a sua pequena pegada ecológica, a organicidade do crescimento de seus espaços e a adoção de soluções criativas para a resolução de problemas intrínsecos, fatores que se perderam nos grandes centros urbanos.


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Colagem síntese representativa do processo de remoção e das reinvindicações dos moradores pelo direito à cidade.

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A cidade do Rio de Janeiro passa por um período de vertiginosa valorização imobiliária, fruto, principalmente, da reestruturação urbana para a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016. A perspectiva de consolidação de uma cidade voltada para o mercado imobiliário ameaça as individualidades, a medida em que constrói espaços cada vez mais genéricos, impessoais e voltados para interesses particulares. O desmantelamento do programa “Morar Carioca”, bem como o elevado número de remoções na cidade, reforçam essa lógica de produção urbana, e mais uma vez, deixam escapar a oportunidade de resolver problemas intrínsecos à cidade do Rio de Janeiro. Somado a esses fatores, vivemos uma época de incertezas, marcada pelas mudanças climáticas, sobrecargas dos sistemas e elevação do nível do mar. Tais fatos tornam emergenciais a adoção de soluções sistemáticas que visem a resiliência e diminuam os impactos negativos sobre a cidade.

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População da cidade x População residente em aglomerados subnormais (IBGE, 2010)

Relação entre a estruturação urbana devido aos grandes eventos e o processo de remoções. Mapa retirado do livro SMH 2016: Remoções no Rio de Janeiro olímpico.

Contexto rio de janeiro 2016 Favelas c/ remoções

MCMV

Porto Maravilha

Clusters olímpicos


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rio de janeiro: cidade partida Mega-eventos + Governança corporativa + City Marketing + Processo de produção espacial capitalista

Áreas vulneráveis a redefinição da linha de costa pela elevação do nível médio do mar.

Mapa adaptado do projeto: Região Metropolitana do Rio de Janeiro: Vulnerabilidades das megacidades brasileiras às mudanças climáticas.

=

Favela Asa Branca

CIDADE ForMAL

recursos naturais

cidade informal

Especulação imobiliária: De 2001 a 2010: Preços dos imóveis residenciais e comerciais chegaram a subir 400% e 700%, respectivamente. (Fonte: FGV 2010); Aumento do preço do solo Investimento urbano em áreas já valorizadas pelo mercado Multiplicação de condomínios privados Privatização dos espaços públicos.

Ausência de gestão ambiental (continuamos impermeabilizando o solo, desmatando, despejando esgoto e canalizando rios) Abandono do “legado ambiental”e piora da qualidade das águas Cultura de jardins homogêneos Extinção de espécies e perda de diversidade Desconexão das pessoas com a natureza.

22 mil famílias removidas de suas casas (entre janeiro de 2009 e dezembro de 2015). (Fonte: RioNow). Perda de vínculos de vizinhança; Abandono do programa “Morar Carioca” Aumento da segregação sócio-espacial / gentrificação.

O estudo considerou a possibilidade de estabelecimento da Baixada de Jacarepaguá como o caso mais crítico na capital carioca, visto que a faixa marginal do sistema lagunar de mesmo nome é fortemente adensada, o que causaria maiores danos sociais, ambientais e econômicos com a expansão de seu espelho d’ água.


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Interstícios urbanos espaço residual?

oportunidades?

lajes unidade mínima

CONCEITUAÇÃO

Como a cidade pode transformar o panorama atual em uma oportunidade para reforçar sua economia, afirmar sua herança sócio-cultural e preparar-se para os desafios das mudanças climáticas?

Historicamente, as favelas se estabeleceram em várias partes das cidades como a única alternativa de moradia para grande parte da população mais pobre. Constituíram-se, assim, como territórios às margens da cidade formal, destituídos de infra-estrutura urbana - com sistemas de abastecimento de água, drenagem, coleta de esgoto e de lixo precários - e ausência de serviços públicos como creches, escolas e hospitais. Entretanto, seus espaços e casas são exemplos da organicidade e poder de participação popular na construção de um território, o que apesar de deflagrar problemas de infraestrutura e planejamento, apresenta uma série de aspectos positivos que se perderam ao longo do tempo no âmbito do Urbanismo. Enquanto várias cidades se apressam para estimular a transformação e construção de cidades para a escala humana, bem como o engajamento popular na tomada de decisões e a dinamicidade dos espaços, tais características se desenvolveram nos assentamentos informais por décadas. A homogeneização das soluções sobre os espaços das comunidades, são consequência de visões e anseios superficiais, resultantes de interesses externos a esses territórios. Sobre esse ponto, este estudo pretende potencializar as dinâmicas positivas que se desenvolveram nos assentamentos informais, enquanto mitiga problemas relacionados à ausência do poder público, a infraestrutura precária e a homogeneização das soluções adotadas por projetos urbanos passados ao buscar a resiliência de seu território, bem como a garantia de melhor qualidade de vida para seus moradores. As comunidades ecológicas buscam alcançar a resiliência social, econômica e ecológica por meio da reconexão entre as pessoas e a natureza, a recuperação de ce-

nários ambientais degradados, a mimetização dos processos naturais e o envolvimento de seus habitantes nesses processos. Voltam-se para o bem-estar de seus moradores, cidadãos participantes da vida em comunidade, e não meros consumidores de bens e serviços. Buscam fechar seus ciclos de energia localmente, por meio da produção local de alimentos e o fornecimento de águas para garantir seu funcionamento mesmo em cenários de crise. Seu território funciona como um catalisador social e é protagonista de importantes funções ecológicas para a cidade, possuindo pequena pegada ecológica. Tratam-se de comunidades mais igualitárias, cooperativas, seguras, e que oferecem mais oportunidades por meio de uma economia rentável e ao mesmo tempo, não-predatória.

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Estratégia metodológica

plano de trabalho

A estratégia metodológica adotada busca trabalhar o tema de infraestrutura verde e espaços livres em três escalas: a da região, da favela e da casa. Assim, a elaboração de uma análise relativa às temáticas e escalas supracitadas foi realizada por meio de pesquisas, atualização dos dados cadastrais, visitas ao local, entrevistas com moradores, elaboração de mapas e leitura da bibliografia disponível no final deste caderno. Desta maneira, foi possível a concepção de um diagnóstico abrangente que servirá como base para as decisões projetuais. Este trabalho busca incentivar a participação comunitária na elaboração das políticas locais, como forma de engajamento social e criação de vínculos com o espaço público, as dinâmicas naturais e a manutenção das estruturas criadas. Para tanto, durante seu desenvolvimento, serão realizadas visitas à comunidade e apresentação das propostas na “Associação de Moradores de Asa Branca”. O produto final do TCC também será apresentado à comunidade.

FASE 2 Fim de ARQ1109

FASE 1 - Elaboração de diagnóstico

FASE 2 - Intervenções iniciais:

Peças gráficas: 1- Análise da região: 1.1 - Mapa síntese de diagnóstico 1.2 - Topografia: 1.2.1 - Mapa de altimetria; 1.2.2 - Perfil do relevo. 1.3 - Hidrografia: 1.3.1 - Mapa representativo da Bacia Hidrográfica de Jacarepaguá. 1.4 - Vegetação: 1.4.1 - Mapa representativo das áreas verdes.

Peças gráficas: 1- Região: 1.1 - Mapa síntese de intervenções 1.1 - Sistema de conexão ambiental e espaços livres: 1.1.1 - Mapa de intervenções; 1.1.2 - Mapa de atividades; 1.1.3 - Croquis representativos.

2- Análise da favela: 2.1 - Mapa síntese de diagnóstico; 2.2 - Acessos, fluxos internos e espaços de encontro: 2.2.1 - Mapa de acessos, fluxos internos e espaços de encontro 2.2.2 - Caracterização dos espaços de estar e de circulação por cortes e croquis. 2.3 - Mapa de cheios e vazios; 2.4 - Caracterização ambiental: 2.4.1 - Mapa com a arborização existente demarcada, a incidência solar e a direção predominante dos ventos.

cronograma de trabalho FASE 1

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FASE 3 Fim de ARQ1110

3- Análise das quadras: 3.1- Identificação das três principais tipologias de quadras: 3.1.1- Mapa com recortes destacados; 3.1.2- Volumetria destacando aspectos de insolação, ventilação e atividades. 3.2 - Morfologia, tempo e atividades: 3.2.1- Diagrama (caracterização da evolução morfológica, o tempo e as atividades).

2- Favela: 2.1 - Mapa síntese de intervenções; 2.2 - Mapa de mobilidade interna (acessos, novos fluxos propostos); 2.3 - Espaços livres e atividades. 2.3.1- Mapa de espaços livres e atividades; 2.3.2 - Caracterização dos espaços de estar e de circulação por cortes e croquis. 2.4 - Aspectos ambientais: 2.4.1 - Mapa com corredores verdes demarcados, pontos de coleta de lixo, geração de energia e produção de alimentos. 3- Quadras: 3.1- Intervenções nas três principais tipologias de quadras: 3.1.2- Volumetria destacando aspectos de insolação, ventilação e atividades. FASE 3 - Aprofundamento das intervenções e detalhamento: 1 - Estudos de viabilidade das propostas apresentadas em ARQ1109 2 - Elaboração do Masterplan da região 3 - Elaboração de cortes, perspectivas e fachadas 4 - Elaboração de manual com intervenções possíveis para as moradias 5 - Elaboração de detalhes (perfil da rua, pavimentação, implantação de edifícios, detalhamento dos espaços de estar, “playscapes”)


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Asa Branca é um exemplo de resistência entre as comunidades cariocas que, apesar de renegadas pelo Estado, construíram sua infraestrutura, ainda que rudimentar, por meio do engajamento de seus moradores. Seu território denota o fracasso dos programas de urbanização anteriores, visto que apesar de ter passado pelo “Bairro Maravilha”, continuou apresentando problemas de drenagem, de propagação de vetores de doenças pelo Canal da Pavuninha, a carência de espaços de lazer e de equipamentos públicos. A favela tem potencial para se tornar uma comunidade ecológica pelo estilo de vida de seus moradores, que possuem baixa pegada ecológica; pela proximidade com um corpo d´água; e por ser uma área fortemente antropizada com problemas que poderiam

ser mitigados pela implementação de infraestrutura verde, fato que melhoraria a qualidade de vida de seus moradores, a conexão com os recursos naturais e a consolidação de seu território como um espaço de funções ecossistêmicas.

Vista de uma das principais ruas da comunidade - Rua Dulce Bia Foto: Associação de Moradores de Asa Branca. Tirada em 2012.

Vista da laje de um morador da Rua Leonardo Villas Boas. Foto: Rio On Watch.

eSTUDO DE CASO FAVELA ASA BRANCA

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recorte 2

recorte 1

ANĂ LISE DE CONTEXTO


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recorte 1: região topografia

mapa síntese

Pedra da Águia Caída

TOPOGRAFIA Curva de nível - 0Curva de nível - 85 Curva de nível - 16 Curva de nível - 20

Morro do Outeiro

Legenda: FIA Topografia TOPOGRA m nível- -00-80 de nível Curva de a 80 m Curva m nível--8585-160 de nível Curva Curva de a 160 m 200mm 165a -200 nível- -165 de nível Curva Curva de 240mm 205a -240 nível- -205 de nível Curva Curva de

Hidrografia ÁGUAS: Rios Rios Trechos cobertos cobertos Trechos irregular Margens com ocupaçãoirregular comocupação Margens ciliar mataciliar Trechos com commata Trechos uá Lagoa de de Jacarepag Jacarepaguá Lagoa

O bairro de Curicica situa-se na baixada de Jacarepaguá, região que recebe as águas provenientes do Maciço da Pedra Branca (com 1024 m de altura) e do Maciço da Tijuca (com 1021 m de altura). Incidem diretamente sobre a dinâmica de águas na favela pequenas elevações, tais como: o Morro do Outeiro (com 56 m de altura) e grandes elevações, como o Maciço da Pedra Branca). O recorte analisado apresenta enchentes recorrentes, devido a constituição do seu relevo como área de baixada, e que são potencializadas, principalmente, pela expansão descontrolada do tecido urbano, o desmatamento de grandes áreas e a impermeabilização do solo. 3D ilustrando parte do perfil do relevo da região. Maciço da Pedra Branca

R io

Mobilidade Vegetação VIÁRIO O VEGETAÇÃ Fragmentos Vias expressas densa Viasexpressas vegetaçãodensa devegetação os de Fragment (Transolímpica e (ameaçados dodo tecido BRT Linhas (Transolímpica LinhasdodoBRT expansão pelaexpansão os pela (ameaçad oca) urbano) Transcari e Transcarioca) urbano) tecido BRT natural EstaçõesdodoBRT Vegetação primitiva primitiva (área (áreanatural Estações Vegetação genética) matrizgenética) preservadaa aa matriz preservad lineares (jardins cosmé Parques lineares Parques ticos) (jardins cosméticos) Vegetação ciliar

Pedra da Águia Caída

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TRECHOS GERAIS - SUB-BACIAS

hidrografia “Além do complexo lagunar, a Baixada de Jacarepaguá também é bastante vascularizada por rios e canais. A maior parte das águas que descem a vertente sul das cadeias montanhosas acaba sendo direcionada para as lagoas; porém, em determinados locais, as escarpas dos respectivos maciços alcançam a linha costeira e as águas escorrem direto para o mar (MARQUES, 1984). A característica de formação dos ambientes lênticos da Baixada faz com que a renovação das águas seja insuficiente, o que aumenta a suscetibilidade dos mesmos a impactos negativos. Por estar localizado numa área deprimida, o complexo lagunar de Jacarepaguá recebe naturalmente fluxos de água e sedimentos originados em toda a área abrangida pela bacia de drenagem. Mais recentemente, com o crescimento desordenado da ocupação urbana, vêm sendo acrescidos poluentes de origem antrópica aos fluxos de água e sedimentos em direção ás lagoas e suas margens. Esses efluentes, após percorrerem vastas áreas da bacia hidrográfica da Baixada de Jacarepaguá, acabam sendo despejados in natura nos ecossistemas lagunares configurando um quadro de insalubridade e degradação ambiental.“¹

Trecho 1: Rio Pavuninha na altura da favela Vila Calmete. A ocupação das margens acontece de forma semelhante no rio dos Passarinhos e no Arroio Pavuna.

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Rio Ca ça m bé

ÁGUAS: Rios Trechos cobertos Margens com ocupação irregular Trechos com mata ciliar Lagoa de Jacarepaguá

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Trecho 2: Ponto de encontro entre o rio Pavuninha e dos Passarinhos. Foz alterada pelas obras olímpicas.

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Quatro principais sub-bacias, partes da Macrobacia de Jacarepaguá, possuem influência no recorte estudado: Arroio Pavuna, Pavuninha, Passarinhos e Caçambé. De forma geral, esses corpos d’água estão bastante assoreados, possuem trechos com as margens ocupadas por favelas e por vegetação aquática.

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Planos e projetos existentes: Projetos do INEA (Instituto Nacional do Ambiente) previstos para a Bacia Hidrográfica de Jacarepaguá :

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Rio dos Passarin hos

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ÁGUAS: Rios Rios ÁGUAS: Trechos cobertos cobertos Trechos Rios Margenscobertos com ocupação irregular comocupação Margens Trechos ciliar irregular irregular com Trechos ocupação commata Margens uá Jacarepag decom Trechos mata Lagoa ciliar mataciliar com Trechos Lagoa de de Jacarepag Jacarepaguá uá Lagoa

ArroA RioRio

¹ Fonte: Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) das obras de prolongamento do molhe existente na entrada do Canal da Joatinga e as melhorias da circulação hídrica do Complexo Lagunar de Jacarepaguá.

Trecho 3: Foz dos rios Caçambé, Pavuninha e dos Passarinhos, alteradas pelas obras olímpicas. Antes, desembocavam em pontos distintos da Lagoa de Jacarepaguá.

Projeto Rio Ecobarreira - O projeto tem o objetivo principal de reduzir o lixo flutuante presente nos corpos d’água. As ecobarreiras são estruturas flutuantes que, instaladas transversalmente nas calhas de rios nos trechos próximos à foz, retêm o lixo flutuante. Na concepção do projeto, pelo CIDS/FGV, previu-se utilização de materiais reciclados para flutuação, como garrafas PET, bombonas plásticas, além da madeira plástica POLICOG, material produzido a partir de Pet’s. Status: Inoperante. Projeto Ecobarcos - Também foi criado para reduzir o lixo flutuante existente, utilizando embarcações para fazer o recolhimento diário de lixo flutuante e sedimentado nas áreas costeiras e do entorno das ilhas da Baía de Guanabara. Status: Inoperante. Projeto de Saneamento da Restinga de Itapeba - A CEDAE é responsável pela execução deste projeto, que tem a finalidade de coletar todo o esgoto da área adjacente às avenidas das Américas, Salvador Allende, Alfredo Balthazar, Professor Fausto Moreira, Otávio Dupont e Di Cavalcanti, garantindo o tratamento final do esgoto produzido nas edificações presentes. Status: Em execução.


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ASPECTOS RELEVANTES - RIO PAVUNINHA Trecho 4: Rio Pavuninha no trecho da Favela Asa Branca. Moradores convivem com grandes quantidades de lixo, com o mau-cheiro e a proliferação de doenças. Foto: Associação de moradores de Asa Branca. Tirada em 2012.

Trecho 4: Travessias possíveis em poucos pontos do rio e, por várias vezes, feita de forma improvisada. Foto: Associação de moradores de Asa Branca. Tirada em 2013.

Trecho 5: Segundo os moradores, as obras da Transolímpica pioraram o assoreamento e as enchentes. Foto: Reportagem do RJTV 1ª edição (dia 12 de novembro de 2015 - “Rio desapareceu emabaixo do lixo”).

Trecho 6: Obras de “dragagem” foram feitas com o final da construção da Transolímpica. Para isso, parte da mata ciliar foi retirada, o que deflagrou o estado crítico do rio para os moradores do entorno. O escoamento da água é prejudicado pela quantidade de lixo e ,assim, vira um reservatório de água parada e vetor de transmissão de doenças, como a dengue. Foto: Página do Facebook: Canal Pavuninha Tirada em Janeiro de 2016.

Rio Pavuninha em 2016: obras de dragagem melhoraram a quantidade de lixo, porém o mau-cheiro continua. Em Outubro, durante entrevistas, moradores relataram que as enchentes cessaram após as intervenções, porém, até então, o sistema não havia sido submetido a grandes níveis de precipitação.


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ESPÉCIES PIONEIRAS

vegetação

VEGETAÇÃO Fragmentos de vegetação densa (ameaçados pela expansão do tecido urbano) Vegetação primitiva (área natural preservada a matriz genética) Parques lineares (jardins cosmé ticos) Vegetação ciliar

Quaresmeira

Açoita-Cavalo

Pau-cigarra

Embaúba

Aroeira-da-praia

Bromélia Noeregelia cruenta

Tocoyena bullata

Palmeira Guriri

Seashore paspalum

Mangue-branco

Mangue-vermelho

restinga

A Baixada de Jacarepaguá sistêmicas dos diferentes tipos de vepossui inúmeras áreas de preservação getação nativas à aplicação na fase (APP) formadas por remanescentes projetual para diversos fins, valendode restinga, mangue e floresta om- -se das características particulares e do brófila densa nas cotas mais altas que equilíbrio e recuperação dos ecossisteintegram o Maciço da Pedra Branca. mas possíveis. O VEGETAÇÃ No recorte analisado, fica eviFragmentos densa densa vegetação devegetação osde Fragment dente a presença de uma coleção de (ameaçados do do expansão fragmentos de vegetação densa impelaexpansão ospela (ameaçad pactados pela ação antrópica (queitecidourbano) urbano) tecido madas, aberturas de estradas, expanVegetação primitiva natural natural (área primitiva(área Vegetação são da malha urbana). genética) preservadaaaamatriz genética) matriz preservad A desconexão entre as áreas verdes, a presença de jardins cosParques lineares lineares (jardins cosmé Parques méticos, e a retirada da mata ciliar, (jardins cosméticos) ticos) associados a outros fatores, são resVegetação ciliar ponsáveis pela supressão das funções Propriedades - Vegetação local ecológicas da paisagem e da potenAtrai fauna cialização de problemas relacionados à restrição do espaço destinado a Propriedades fitoterápicas biodiversidade em ilhas desconexas; à drenagem; e as ilhas de calor. Inflorescência ornamental A análise da página ao lado, Folhagem ornamental busca apreender as principais características sobre algumas espécies Frutos comestíveis pioneiras da região. Dessa forma, Regeneração ecossistêmica objetiva-se conectar as funções ecos-

Crindiúva

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florestais

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manguezais

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recorte 1: região PARTIDO I PRINCÍPIOS DE AÇÃO

Mapa síntese Diagnóstico + intervenções Sistema de conexão ambiental e espaços livres

R io

A região analisada deflagra o processo de produção urbana pautado nos interesses privados, onde a criação de ilhas de interesses colocou territórios a margem dos investimentos de infraestrutura básica, fragmentou a rede biótica, priorizou o rodoviarismo e renegou a importância dos espaços livres e da unidade territorial como fundamental ao estabelecimento de uma dinâmica salutar de trocas e encontros entre as pessoas e a cidade. Como consequência, problemas relacionados a falta de planejamento sistêmico acometem, principalmente, as áreas renegadas pelo poder público. A venda de grandes áreas florestadas para a implantação de condomínios sobrecarrega os sistemas de drenagem da região, e ao mesmo tempo, impulsiona o processo de gentrificação. O objetivo principal das intervenções na escala regional é costurar o tecido urbano por meio de uma rede de espaços livres capaz de reconectar as pessoas, reestruturar a rede biótica e desmantelar limites territoriais, enquanto propõe novas atividades e relações com o espaço urbano.

i Arro

na avu oP

Dinâmicas sociais

Dinâmicas econômicas Dinâmicas ambientais

Legenda: Topografia FIA TOPOGRA m nível- -00-80 de nível Curva de a 80 m Curva m nível--8585-160 de nível Curva Curva de a 160 m 200mm 165a -200 nível- -165 de nível Curva Curva de 240mm 205a -240 nível- -205 de nível Curva Curva de Hidrografia ÁGUAS: Rios Rios Trechos cobertos cobertos Trechos irregular Margens com ocupaçãoirregular comocupação Margens ciliar mataciliar Trechos com commata Trechos uá Lagoa de de Jacarepag Jacarepaguá Lagoa Mobilidade VIÁRIO Vias expressas Viasexpressas (Transolímpica e BRT Linhas (Transolímpica LinhasdodoBRT oca) eTranscari Transcarioca) BRT EstaçõesdodoBRT Estações Ciclorrotas existentes Ciclovias existentes Ciclovias propostas

Sistema de conexão ambiental / espaços livres Áreas verdes a serem protegidas Áreas verdes ameaçadas Parques lineares Áreas destinadas a recuperação de mata ciliar Corredores verdes propostos Parque de acomodação de águas Moradias a serem relocadas Novas travessias sobre o rio

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1) Sistema de conexão ambiental / espaços livres: Objetivo geral: Conectar os fragmentos de vegetação, preservar áreas verdes ameaçadas pela expansão do tecido urbano e com influência direta na retenção das águas da chuva e articulação o sistema natural com as dinâmicas de fluxos e encontros de pessoas.

Metas: - Preservação e incentivo ao plantio das espécies de vegetação nativas; - Proteção das áreas verdes da expansão urbana desenfreada; - Envolvimento das pessoas com as dinâmicas naturais como forma de preservação dos recursos naturais; - Reconexão da rede biótica; - Recuperação de ecossistemas degradados; - Preparação para a sobrecarga dos sistemas sob condições climáticas adversas.

Estratégias: 1 - Reestruturação da rede biótica: 1.1 - Preservação de áreas verdes com influência direta na retenção das águas da chuva: O desmatamento de grandes áreas vegetadas e a impermeabilização do solo em uma região que recebe um intenso aporte de águas sobrecarregariam o sistema de drenagem da região, que já sofre com alagamentos. 1.2 - Implementação de corredores verdes: Conectam as áreas verdes preservadas, os fluxos de pessoas por transporte não-motorizado, os espaços públicos e os recursos hídricos.

1.3 - Criação do Parque Linear da Pavuninha: Espaço destinado ao lazer e à prática de esportes, a conexão entre as pessoas e a natureza e a mobilidade por transporte não-motorizado. 1.4 - Parque de acomodação de águas: Responsável pela acomodação das águas em ocasiões em que haja sobrecarga dos sistemas. 1.5 - Ecoduto: Permite o atravessamento da fauna pela Av.

Salvador Allende. Também possibilita o fluxo de pessoas e a integração com os sistemas naturais. (Figura 1 da página ao lado). 1.6 - Recuperação da mata ciliar: As matas ciliares colaboram na proteção dos corpos hídricos, diminuindo problemas relacionados a erosão do solo e a manutenção a qualidade das águas dos corpos hídricos.

Figura 1 Ecoduto

Figura 2 Item 3

Figura 3 Item 3

Figura 4 Jardins flutuantes

2 - Recuperação de recursos hídricos: 2.1 - Implementação de jardins flutuantes sobre corpos hídricos degradados: Estruturas hexagonais que servem de apoio a plantas aquáticas capazes de filtrar poluentes sem o uso de produtos químicos. Além disso, é instalado nos rios um reator capaz de adicionar ar à água e introduzir no ecossistema uma bactéria que se alimenta dos poluentes. Trata-se de uma técnica de baixo custo desenvolvida pela empresa “Biomatrix Water”. (Figura 4). 2.2 - Obras de infraestrutura para evitar o despejo de resíduos poluentes; Com o objetivo de melhorar a qualidade da água e do ar e o controle sobre a propagação de vetores de doenças. 2.3 - Relocação de moradias coladas no leito dos rios: As mudanças climáticas tendem a sobrecarregar o sistema hídrico e promover eventos extremos com mais frequência. Senso assim, como forma de prevenção de eventuais perdas e danos ao moradores, eles seriam relocados para casas construídas pelo poder público nas imediações da favela Asa Branca.

3 - Integração entre os espaços públicos existentes: A região possui pouquíssimos espaços públicos de convivência. O Parque Linear do condomínio Cidade Jardim, apesar de sua grande área, tem caráter semi-público e é pouco frequentado (Figura 3), diferentemente do que ocorre no campinho ao lado de Asa Branca (Figura 2).

Mapa proposta Sistema de conexão ambiental e espaços livres

Legenda Áreas verdes a serem protegidas Áreas verdes ameaçadas Parques lineares Áreas destinadas a recuperação de mata ciliar Corredores verdes propostos Parque de acomodação de águas Moradias a serem relocadas Novas travessias sobre o rio


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2016 Informações gerais localização do recorte - área habitantes comparação densidade aspectos formadores de identidade A) Vielas: Espaços transitórios intersticiais com pouca incidência de luz natural e pouca ventilação. B) Rua do Canal

2010

2006

recorte 2: favela

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PADRÕES DE OCUPAÇÃO - QUADRAS 1 - RUA DO CANAL

2 - RUA DULCE BIA

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ESTRATÉGIAS DE INTERVENÇÃO - QUADRAS/ RESIDÊNCIAS

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MORFOLOGIA, TEMPO E ATIVIDADES 2 - RUA DULCE BIA

1 - RUA DO CANAL

Lajes monofuncionais -> serviços ecossitêmicos

As favelas são construídas de maneira orgânica: de acordo com as necessidades dos moradores, andares são adicionados e novos usos ou funções são incorporados às suas casas. Por essa característica, uma mesma construção pode abrigar uma ou mais famílias, que, entretanto, nos trechos analisados, dividem acesso e cômodos comuns. Tal propriedade permite que algumas construções sejam encaradas como módulos independentes, que possam ser alterados de acordo com a necessidade e parâmetros pré-estipulados. Critérios de intervenção: - Incidência de luz solar comprometida; - Ventilação comprometida; - Casas sobre solo úmido e presença de mofo; - Áreas com histórico de alagamento;


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Objetivos: - Melhor articulação do miolo de quadra com o restante da malha urbana; - Melhorar parâmetros relacionados ao conforto ambiental nas residências; - Diversificação das atividades e oportunidades de geração de renda; - Ciclos de geração de energia/ descarte de resíduos sólidos; - Menor gasto de energia; - Integração visual/ comunicação.

Conceitos: - “Transition Towns”; - “Distributed generation”; - “Walkscapes”; - “Interstícios urbanos”.

Ferramentas: - Teto verde (hidroponia); - Elementos de conexão: passarelas, rampas, escadas; - Aproveitamento dos ventos dominantes; - Orientação solar; - Aproveitamento da águas cinzas; - Jardins de chuva; * Em alguns casos: reforço estrutural.

Atividades - novas “lajes”: - Troca de livros, objetos; - Reciclagem; - Reuniões; - Comércio; - Trabalho; - Oficinas; - Brincar; - Jardinagem; - Serviço;

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Página 4 Foto 1: Desmonte do morro do Castelo. Retirada de: http://infograficos.oglobo.globo.com/rio/castelo-360o.html. Acesso em 08/10/2016. Foto 2: Remoção da favela da Catacumba. Foto por Correio da Manhã. Retirada de: http://rioonwatch. org.br/?p=18044. Acesso em 08/10/2016. Foto 3: Remoção da favela da Metrô Mangueira. Foto por Luiz Baltar / Imagens do Povo. Retirada de: http://of.org.br/noticias-analises/os-megaeventos-sao-justificativas-para-remocoes-forcadas/. Acesso em 08/10/2016. Página 6

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Página 14 Foto retirada do site http://rioonwatch.org.br Páginas 15 Foto disponibilizada pela Associação de moradores de Asa Branca. Página 19 3D ilustrando o perfil do relevo gerado pelo Google Earth. Página 20 Estudo realizado com base no “Estudo de Impacto Ambiental (EIA) do Projeto de Recuperação Ambiental da Macrobacia de Jacarepaguá”.

Colagem realizada a partir das fotos disponíveis nos links: https://comitepopulario.files.wordpress. com/2013/02/dsc_03221.jpg; http://www.ebc. com.br/sites/_portalebc2014/files/atoms_image/ vigilia_0.jpg;http://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/sites/_agenciabrasil/files/gallery_assist/24/ gallery_assist724430/ABr062913TS_TNG1516.jpg

Página 22 Foto 1 e 2: Disponibilizada pela Associação de moradores de Asa Branca.

Página 7

Foto 4: Disponibilizada na página do Facebook: Canal da Pavuninha. Tirada em Janeiro de 2016.

Mapa 1: Relação entre a estruturação urbana devido aos grandes eventos e o processo de remoções. Retirada do livro: SMH 2016: Remoções no Rio de Janeiro Olímpico. 1ª ed. Rio de Janeiro: Mórula Editorial, 2015, de Lucas Faulhaber e Lena Azevedo. Dados do gráfico retirados do Censo 2010 do IBGE.

Foto 3: Reportagem do RJTV 1ª edição (dia 12 de novembro de 2015 - “Rio desapareceu embaixo do lixo”). Disponível em: https://globoplay.globo.com/v/4603946/.

Página 24 Estudo realizado com base no artigo: http://www. globalgarbage.org/Apresentacao_ouroazul. pdf%20http://www0.rio.rj.gov.br/smac/up_arq/ sub/Volume%203%20-%20Meio%20Biotico%20 (Parte%201).pdf

Página 9

Referências bibliográficas:

FIGUEIREDO, Guilherme Araújo de; CENIQUEL, Mario. Cadernos Técnicos Morar Carioca - Espaços Livres. 1ª ed. Rio de Janeiro: Instituto de Arquitetos do Brasil, 2013. PIZARRO, E. P. Interstícios e interfaces urbanos como oportunidades latentes: o caso da Favela de Paraisópolis, São Paulo. Dissertação (Mestrado) - Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2014. FAULHABER, Lucas; AZEVEDO, Lena. SMH 2016: Remoções no Rio de Janeiro Olímpico. 1ª ed. Rio de Janeiro: Mórula Editorial, 2015. SANTOS, Carlos Nelson Ferreira dos. Movimentos Urbanos no Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1981. GEHL, Jan. Cidades para Pessoas. Tradução: Anita Di Marco. 2ª ed. São Paulo: Perpectiva, 2013. HERZOG, Cecília Polacow. Cidades para Todos: (Re)aprendendo a conviver com a natureza. 1ª ed. Rio de Janeiro: Mauad x Inverde, 2013. MARICATO, Hermínia. Cidades alternativas para a crise urbana. 2ª ed. Petrópolis: Vozes, 2001. MCGUIRK, Justin. Radical Cities: Across Latin America in Search of a New Architecture. 2014.

Mapa 1: Áreas vulneráveis a redefinição da linha de costa pela elevação do nível médio do mar. Mapa adaptado do projeto: Região Metropolitana do Rio de Janeiro: Vulnerabilidades das megacidades brasileiras às mudanças climáticas. Disponível em: http://www.rio.rj.gov. br/dlstatic/10112/2122393/DLFE-232588.pdf/ mapa_vulnerabilidade_inpe_smac.pdf Mapa 2: Áreas vulneráveis a elevação do nível do mar próximas a Bacia de Jacarepaguá. Adaptado do estudo: Rio próximos 100 anos.

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fontes

referências bibliográficas


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