ANO 1 NÚMERO 1 R$ 9,90
VCARS
KOMBI: A TRADICIONAL PERUA COMPLETA CINQÜENTA ANOS DE HISTÓRIA
JETTA A REVISTA DE QUEM É APAIXONADO POR FUSCA, GOL, PARATI, PASSAT, SAVEIRO...
VIP
Investimento em rodas aro 18", motor preparado e sistema multimídia de última geração tornaram o sedan VW ainda mais exclusivo!
HISTÓRIA VOLKSWAGEN DO
BRASIL Os primeiros passos da fábrica na América
TECNOLOGIA Entenda como funcionam as novas tecnologias de frenagem desenvolvidas pela Volkswagen
FAÇA VOCÊ MESMO TROCA DE MAÇANETAS Melhore o visual de seu velho Gol G1 adicionando maçanetas do Santana
Golf Cabriolet: um raríssimo Parati LS: um dos maiores modelo 1997 impecável sucessos da década de 80
Gol G4: preparação de ponta HoodRide: estilo e rebeldia para render 430 cavalos nos clássicos Volkswagen
W W W . S T R E E T M O T O R S . C O M . B R Untitled-1 1
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EDITORIAL
AOS VOLKSMANÍACOS! Diretor editorial: Alessio Fon Melozo Editor-executivo: Roberto Cardinale
REDAÇÃO Editor Assistente: Rodolfo Parisi Arte: Fabio Augusto Estagiário de arte: Luiz Pellegrini Estagiário de redação: Eric Inafuku Colaboração: Claudia Cardinale, Fernando Garcia e Fernando Cappelli Revisão e checagem: Elisabete Pereira
FOTOS Marcello Garcia
MULTIMÍDIA Elder Giangrossi
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ATENDIMENTO AO LEITOR – SUPORTE Horário de atendimento das 9 às 21h e-mail: atendimento@digerati.com.br, suporte@digerati.com.br, tel.:11 3217-2626
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CONTATO Redação: R. Haddock Lobo, 347, 12º andar, São Paulo - SP, CEP 01414-001, tel.: (11) 3217-2600, fax (11) 3217-2617 Publicidade: (11) 3217-2627 e-mail: publicidade@streetmotors.com.br, Representante comercial em Salvador: Aura Representações, tel.: (71) 345-5600, cel.: 9129-7792, Representante comercial nos EUA: USA-Multimedia, tel.: +1-407-903-50000, Ramal: 222 e-mail: info@multimediausa.com Marketing: (11) 3217-2600 e-mail: marketing@streetmotors.com.br Circulação: (11) 3217-2719 e-mail: circulacao@digerati.com.br
A REVISTA Vcars não tem vínculo algum com a Volkswagen do Brasil ou a sua matriz na Alemanha. Esta é uma publicação totalmente independente da fábrica e voltada para os apaixonados pelos veículos desta marca.
REVISTA Vcars é uma publicação do Grupo Domo. Distribuidor exclusivo para todo o Brasil: Fernando Chinaglia Distribuidora S.A. Tel.: (21) 3879-7766. Impressão: Araguaia Indústrias Gráficas Ltda.
STREET MOTORS É UM SELO DO GRUPO DOMO
Presidente: Alessandro Gerardi Conselho editorial: Alessandro Gerardi, Luís Afonso G. Neira, Alessio Fon Melozo e William Nakamura
Com o objetivo de criar uma publicação que abordasse toda a gama de veículos fabricados pela Volkswagen desde o lançamento do Fusca, seu maior sucesso de vendas, até os carros atuais, nossa equipe decidiu publicar a revista Vcars. Não foi por menos – nas próximas páginas, você verá que, assim como você, nós aqui da Redação somos aficionados por esses incríveis automóveis. Eu, por exemplo, sempre tive Fusca, desde quando tirei minha carteira de motorista. Fui o feliz proprietário de um exemplar do ano de 1952 e até já me acidentei com um outro Fusca, 67. O carro, apesar de ter ficado totalmente destruído, ainda serviu como doador para que eu montasse um bug com o as peças restantes. Paixões à parte, a Redação não respira apenas os clássicos da marca. Um dos nossos redatores, por exemplo, é um fanático pelo Volkswagen Gol, mas não de qualquer modelo, e sim dos “quadrados”. Nós brincamos aqui que cada um puxa a sardinha para o seu lado, ou seja, eu para produzirmos matérias sobre os Fusca e ele para os Gol G1. Esse tipo de mistura de gostos não é coisa apenas da Redação. O fenômeno também é visto entre nossos leitores, afinal a revista Vcars é o resultado das inúmeras mensagens que recebemos de vocês por nossa outra publicação: a Street Motors. Quando produzíamos matérias em vídeo com automóveis Volkswagen nessa revista, na semana seguinte recebíamos diversos e-mails pedindo ainda mais conteúdo sobre eles. Foi por isso que pensamos em criar esta publicação que você tem em mãos. Uma coisa era certa: nosso principal objetivo era o de produzir uma publicação que abordasse todo o universo dos automóveis da linha Volkswagen, caso dos Fusca desta edição e do sedan Volkswagen Jetta que ilustra a capa. Se você é marinheiro de primeira viagem e está iniciando o processo de leitura de um dos produtos produzidos por nós, gostaria primeiramente de agradecer por prestigiar nosso trabalho e deixar claro que esta revista é sua e você tem um canal aberto comigo, o meu e-mail, para enviar sugestões ou mesmo críticas. Portanto, sinta-se a vontade em escrever a sua opinião sobre a sua revista Vcars. Aproveitando este espaço, caso você ainda não tenha acessado nosso site, saiba que nele estamos adicionando, quase que diariamente, conteúdos exclusivos com matérias inéditas, vídeos, fotos... Tudo voltado para você, que é um aficionado por automóveis. O melhor de tudo isso é que todo esse conteúdo é totalmente gratuito. Logo, não perca tempo, acesse www.streetmotors.com.br e veja as novidades que preparamos para você. Gostaria, ainda, de informar que estamos fazendo algumas parcerias com clubes para darmos vantagens a seus associados. Muito em breve, você terá várias surpresas. Espero que goste do que irá ler nas próximas páginas e que continue a nos prestigiar e participar da produção de sua Vcars enviando sugestões para a Redação. Boa leitura e até a próxima edição.
Roberto Cardinale Editor Executivo cardinale@grupodomo.com.br
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ÍNDICE
44 Capa - Jetta O luxuoso sedan da Volkswagen recebeu upgrade visual com rodas aro 18” e detalhes pintados em grafite para desfilar pelas ruas de São Paulo. Por dentro, kit multimídia com equipamentos de ponta garantem um áudio espetacular
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16 Conceitos - Eco Racer
Hands On - Polo GTi
Projeto esportivo desenvolvido pelo departamento de engenharia da montadora mostra muita ousadia por parte da VW
Com preço mais em conta que o irmão Golf GTi, o Polo, em sua roupagem esportiva, esbanha fôlego e potência
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34 36
Ícones - Parati LS
Ícones - Kombi
Queridinha dos anos 80 a clássica wagon Volkswagen mostra como conquistou o coração dos brasileiros
Primeiro carro montado pela VW do Brasil, a Kombi completa 50 anos de história. Saiba como tudo começou
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52 História da Volkswagen do Brasil
Na década de 50, época em que o país ganhava fôlego para se expandir, a Volkswagen abria sua primeira filial, em São Paulo
Golf Cabriolet
Um dos poucos modelos em perfeito estado do esportivo de 1997 ganha vida nas mãos de um colecionador
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68
Gol G4 Arrancada
Life Style - HoodRide
Equipado com um motor capaz de render 530 cavalos, este “popular” é utilizado tanto nas pistas, quanto no dia-a-dia
Surrados, sujos e matratados – assim são os carros da cultura HoodRide, uma mania que chega ao país com muita força e vários seguidores
06 Espaço do leitor
30 Fusca Clube do Brasil
Deixe sua mensagem, reclamação, crítica ou, se possível, alguns Criado em 1985 por um grupo de amigos, clube de admiradoelogios para a equipe que faz a VWorld. res do clássico sedan é referência nacional
08 Vitrine Encontre os melhores acessórios e equipamentos disponíveis no mercado para o seu carro
12 News Acompanhe as últimas notícias que envolvem os carros e as personalidades do universo Volkswagen
18 Lançamentos
40 Tecnologia - Freios Tire todas as suas dúvidas quanto às novas tecnologias de frenagem implementadas pela Volkswagen em seus automóveis
64 Técnica - MP3 Descubra se esta tecnologia realmente vale a pena e aprenda a fazer do MP3 um aliado para acompanhar você em viagens, mas com qualidade!
Descubra o que a Volkswagen lançou no mercado e saiba tudo sobre essas máquinas inovadoras
76 FVM - Troca de Maçanetas
14 Beetle Regster
Entenda como funciona o processo de troca das maçanetas tradicionais dos Gol G1 para os modelos modernos do Santana
Carro conceito apresentado pela montadora recebe rodas aro 19” e design esportivo
24 Oficina dos Sonhos No litoral paulista, um fanático colecionador de automóveis apresenta seu acervo pessoal com mais de 20 Fuscas raríssimos
80 Dicas de manutenção Dicas importantes e eficientes que farão, com pouco esforço, seu carro durar muito mais do que o esperado
28 Entrevista - Beto Giglio
82 A última impressão é a que fica
Conheça a história de um paulistano que cria miniaturas de Volkswagen Fuscas há mais de 20 anos
Momentos únicos durante alguns ensaios e matérias que a revista Vcars publica para seus leitores
Entre em contato com a redação! Envie suas sugestões e críticas para o e-mail da redação no seguinte endereço: redacaovcars@streetmotors.com.br
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ESPAÇO DO LEITOR
Você, leitor da revista Vcars que está conhecendo nosso trabalho agora, informamos que este espaço é seu e estamos aguardando suas sugestões e possíveis críticas. Esperamos realmente que você participe. Saiba que estamos preparando diversas surpresas e algumas promoções exclusivas para as próximas edições. Você, que assim como nós, é um aficionado pelos automóveis produzidos pela Volkswagen, pode nos ajudar enviando suas mensagens para redacaovcars@streetmotors.com.br. Caso queira, também pode enviar cartas para o seguinte endereço: Rua Haddock Lobo, 347, 12º andar, São Paulo - SP, CEP 01414-001.
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VITRINE VW
LOCALIZADO Seguindo a tendência de aparelhos GPS disponíveis no mercado, a Nokia apresenta o N330. O equipamento promete oferecer aos usuários rotas curtas e rápidas através do sistema touch screen. Além do sistema de localização, o aparelho reproduz músicas e vídeos e possibilita visualização de imagens. Mais detalhes ligue na ATW Motorsports: (11) 2159-4000.
MULTIFUNCIONAL A LG apresenta ao mercado de Car Áudio o DVD Player LAD9600 com tela de 7” e sistema de manuseio touch screen. O aparelho da fabricante japonesa ainda vem com conexão USB frontal para reproduzir músicas em MP3/WMA ou filmes em DivX, diretamente de um pendrive. É equipado com função Bluetooth para que o condutor possa conversar direto da tela. Detalhes no site: www.lge.com.br
VIAGENS ANIMADAS As viagens em família ficam mais divertidas com esse aparelho da Tectoy. Além de oferecer todos os recursos e acessórios do T600, ele contém um exclusivo display adicional de 7” no formato widescreen. Preço sugerido: R$1.132,00. Informações: (11) 3672-3551
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BRILHO TOTAL A 3M, tradicional fabricante de produtos de alta qualidade, apresenta seu novo lançamento para automóveis: a Cera Rápida. O produto é indicado para proteção e conservação de pinturas automotivas e proporciona brilho in-
UPGRADE VISUAL
tenso.
A GT Racing, loja especializada em acessórios importados, traz
Como diferencial, a Cera Rápida apresenta uma
ao Brasil as grades dianteiras da empresa alemã FK. Confec-
embalagem com borrifador de fácil manipulação.
cionadas em plástico ABS e de fácil fixação, o acessório é item
Mais informações acesse o site: www.3m.com.br
indispensável em qualquer automóvel da linha Volkswagen. Ou-
ou 0800 0132333
tras informações: (11) 4581-3602.
VISIBILIDADE TOTAL A importadora nacional ATW Motorsports abastece sua linha de acessórios com a chega dos faróis de xênon de 6.500K Brightstar TW. O equipamento promete ter uma vida útil de 2.500 horas e é à prova d’água. Como diferencial, o farol apresenta reator blindado, que possibilita uma maior durabilidade. Dúvidas ligue para: (11) 2159-4000.
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VITRINE VW
TOQUE DE ESPORTIVIDADE Dirigir com volante original em alguns momentos tornase cansativo. Apesar de todo o projeto de engenharia, os modelos nem de longe oferecem o mesmo conforto que os esportivos. Por esse motivo, empresas como a italiana Momo desenvolvem modelos especiais, caso do Race 3000, com design exclusivo e revestimento de couro. Gostou? Então acesse: www.canvas.art.br
APELO VISUAL A Shutt, fabricantes de acessórios esportivos para automóveis, traz seu novo lançamento, a coifa S-quared. Segundo a fabricante, o lançamento aumenta a gama de aplicação das coifas Shutt para automóveis com base quadrada. Sua base é de PVC cromado e a coifa é produzida com couro natural costurado à mão. A S-quared tem como preço sugerido R$ 159,00 reais. Acesse: www. shutt.com.br para mais informações.
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AMPLIFICANDO HORIZONTES Precisando de mais potência sonora no seu carro? Então não perca tempo e adquira um módulo amplificador Boog HPA-4375. Com potência de 3.000W PMPO e quatro canais de saída do tipo Power Mosfet, o equipamento garante um trabalho árduo em parceria com subwoofers. Compre agora no: (11) 6914-6759.
TECNOLOGIA SONORA Novo lançamento da Falcon, o HS 200 CD é um dor automotivo de dois canais estéreos de alt (60WRMS ou 240 WPMPO) para ligação de alto-falantes com impedância de 4 ohms. O equipamento ainda oferece entrada in line (R vel baixo, para conexão direta de IPOD, MP3 o O HS 200 CD ainda acompanha cabo adaptad pode ser encontrado no site: www.falcon.com.b 7026005.
ESTILO DE SOBRA A TSW promete revolucionar o mercado com as rodas Estoril. O modelo pode ser encontrado em dois tipos de acabamento, Chrome e Hyper Black, e está disponível em medidas que variam do aro 17 até o 22, com cinco furos. Ideal para quem quer dar um upgrade visual no automóvel, o acessório pode ser encontrado no site: www.tsw.com.br
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NEWS SHOW DE DESIGN EM FRANKFURT Montadora bateu recorde e apresentou cinqüenta automóveis num dos maiores salões automotivos do mundo Um dos principais eventos automobilísticos do mundo, o Salão de Frankfurt de 2007, ocorrido em setembro teve na Volkswagen um dos seus principais personagens. Aproveitando-se do fato de estar em seu país de origem, a montadora alemã não perdeu a opor-
tar quatro pessoas com total conforto
Além do UP!, a montadora também fez
tunidade de arrasar seus concorrentes
e tem a promessa de vir equipado com
a estréia mundial do SUV Tiguan e de mais
com nada menos que cinqüenta mo-
um motor traseiro econômico e menos
oito modelos da série BlueMotion, veículos
delos de automóveis, sendo que, entre
poluente. O interior é composto por di-
estes desenvolvidos especialmente para
eles, oito faziam sua estréia.
versos acessórios tecnológicos, entre os
proteger o meio ambiente e economizar o
Dos modelos apresentados, o maior
quais os que mais chamam atenção são
bolso do consumidor, já que se tratam de
destaque foi para o conceito UP!, um
dois monitores no painel central, em que
veículos extremamente econômicos.
carro interessante e que tem tudo para
um oferece informações com relação à
O sucesso da montadora no Salão de
ganhar as ruas nos próximos anos. Pro-
velocidade, nível e duração de combus-
Frankfurt foi grande, e a expectativa para
vável sucessor da família de populares
tível e emissão de CO2, enquanto que o
os próximos meses fica por conta do lan-
que abastecem o planeta, o “carrinho”
outro monitor apresenta uma interface
çamento do Caddy BlueMotion, no início
tem design irretocável, pode transpor-
com tela touch screen.
de 2008, e também do aclamado UP!.
CHEGOU QUEM FALTAVA Sedan Bora é apresentado ao mercado com um novo design e câmbio automático Tiptronic de seis velocidades para disputar o concorrido segmento de sedans A Volkswagen apresentou na se-
equipado com um propulsor 2.0 litros
gunda quinzena de setembro o novo
que gera 116 cv de potência e um torque
sedan Bora. Com design renovado e es-
máximo de 17,3 kgfm. O desempenho
tilo marcante, o irmão menor do luxuo-
é exemplar em relação ao de seus con-
so Jetta promete reforçar ainda mais o
correntes e ainda tem um consumo de
concorrido segmento que já conta com
combustível baixo para os padrões: 16,4
o Honda Civic, o Chevrolet Vectra e o
km/l em estradas na versão manual e 16,1
Toyota Corolla.
km/h com o câmbio automático de seis
Dotado da nova identidade que já
velocidades Tiptronic. Na cidade o carro
povoa a maior parte da linha VW com
corresponde com 8,9 km/l e 8 km/l, res-
sua grade em V, o Bora ganhou mais
pectivamente.
agressividade e imponência na dian-
Completo, o novo Bora conta com
teira, passando a contar ainda com um
diversos equipamentos de série como
novo conjunto óptico agora aprimorado
bancos exclusivos, painel de instrumen-
com faróis circulares duplos e amplas
tos com detalhes em prata, CD Player
entradas de ar.
com MP3 e entrada auxiliar USB, direção
Já na traseira o destaque fica por conta do sistema de abertura do por-
hidráulica, ar-condicionado Climatronic e muito mais.
ta-malas, agora desenvolvido através
Disponível em todas as lojas do país,
de um movimento no logotipo da VW.
o Bora é oferecido em diversas cores
Complementa o conjunto da traseira re-
sólidas ou perolizadas e tem um preço
modelada um par de lanternas duplas
sugerido a partir de R$ 59.790 na ver-
com acabamento vermelho.
são com câmbio manual e R$ 63.880 no
Produzido na planta da fábrica de Puebla, no México, o Bora passa a ser
modelo equipado com transmissão automática Tiptronic de seis velocidades.
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CONCEITOS
NEW BEETLE RAGSTER
NEW BEETLE
RAGSTER o
Com estilo esportivo e visual marcante, este conceito da VW tem tudo para ganhar as ruas
Salão do Automóvel de Detroit,
ao público, no que lembrou o irmão
são retráteis enquanto que os faróis re-
nos Estados Unidos, é conside-
New Beetle Cabriolet.
ceberam uma remodelação completa e,
rado o evento mais importante
Inspirado nos carros conversíveis, o
nessa versão, ganharam contornos mais
do mundo nesse setor. Nele, as monta-
Ragster recebeu diversas modificações
ovais. O conjunto luminoso recebeu ain-
doras costumam lançar suas grandes
que garantiram destaque ao modelo.
da alterações nas lanternas, que passa-
novidades para o futuro, e algumas
Inicialmente, a coluna dianteira foi re-
ram a ser integradas ao pára-choque, ga-
máquinas acabam ganhando grande
baixada em 90 milímetros, dando um
rantindo-lhes, assim, um visual inovador.
destaque na feira norte-americana.
visual mais agressivo, enquanto que
As rodas aro 19” são em alumínio e os
Prova disso foi o carro-conceito
uma abertura em “U”, com acabamen-
pneus adotados no conjunto são espor-
apresentado pela Volkswagen há dois
to em aço escovado, foi realizada em
tivos nas medidas BF Goodrich 235/60
anos que, segundo a grande mídia, dei-
cima do capô, o que lhe proporcionou
R19 com um detalhe exclusivo: listas ver-
xou os amantes e apreciadores da mar-
um moderno teto solar panorâmico, de
melhas em suas bordas. O toque final na
ca com água na boca.
lona e com acionamento elétrico.
parte externa ficou por conta da pintura,
O Ragster – versão apimentada do
Outras alterações sutis fizeram toda
em tonalidade branca, que recebeu duas
New Beetle, como ficou conhecido – já
a diferença e exibiram o estilo mais futu-
faixas “pratas” por toda a carroceria, re-
chegou fazendo sucesso e agradando
rista do Ragster: as janelas, por exemplo,
sultando num Beetle cheio de atitude.
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Por Claudia Cardinale Fotos Divulgação
Apesar de ser equipado com discos
que acontece na grande maioria dos
especula-se que a aparência do próximo
perfurados de 12” e pinças de freio de
carros, o equipamento foi removido do
Beetle pode sair justamente do reformu-
quatro pistões Brembo, o motor que
pára-brisa e instalado acima do painel:
lado Ragster e manterá viva a lembrança
moverá o esportivo ainda não foi defi-
uma forma prática de oferecer boa vi-
daquele que marcou para sempre a histó-
nido, sabe-se apenas que utilizará die-
sibilidade ao condutor, visto que o teto
ria automotiva: o Fusca.
sel ou gasolina.
foi rebaixado. O automóvel dispõe ainda de um
FICÇÃO CIENTÍFICA
amplo porta-malas e uma grande parti-
Assim como nos melhores filmes do
cularidade: dois bancos dobráveis que,
diretor de cinema Steven Spielberg, o
quando não utilizados, possibilitam mais
cockpit do Ragster apresenta carac-
espaço para as bagagens. A montadora
terísticas esportivas e modernas. O
afirma que o carro foi feito na medida
volante e bancos revestidos em couro
certa para duas pessoas, mas sem dis-
dão o toque de luxo, aliados com o tom
pensar a praticidade.
marrom escuro da forração das portas
Em fase de estudos, o protótipo volta-
e interior do veículo. O retrovisor é um
se principalmente para o prazer de guiar
dos destaques e, diferentemente do
e aguarda o comentário dos fãs, afinal,
O modelo recebeu rodas e pneus especiais, além de uma identidade visual renovada
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CONCEITOS
ECO RACER
MUTANTE
ESTILOSO Design ousado e economia de combustível são as promessas de um estiloso carro conceitual, o VW EcoRacer
O
EcoRacer foi apresentado no
ma atenção por ser removível. Quan-
O desempenho apresentado nas
salão de Tóquio em 2005 pela
do retirado, o carro adquire o estilo
pistas também agradou, suprindo as
Volkswagen
Marcou
roadster conversível. Sua mudança
expectativas da VW ao criar um pro-
presença, e até hoje é lembrado como
Alemã.
para speedster, segundo a montado-
jeto com tecnologia avançada que
um mutante da categoria automotiva.
ra, é bem simples e o detalhe fica no
unisse economia, desempenho e li-
Misto de cupê, roadster e speedster,
pára-brisa
nhas poderosas.
tudo ao mesmo tempo, o protótipo
por outro de proporções minúsculas.
roubou a cena e aguçou a vontade dos
Perfeito para quem gosta de viver
ESTILO ÚNICO
visitantes para pilotá-lo.
grandes emoções.
A máquinas é composta por um “jogo”
inteiramente
substituído
O carro é versátil. Na primeira
Diante da boa receptividade, a em-
de tecnologia capaz de invejar qualquer
versão (cupê), quando as portas se
presa resolveu convidar alguns jornalistas
concorrente. A carroceria e chassi, por
abrem, as extremidades do teto so-
especializados para testarem a desenvol-
exemplo, são confeccionados com fibra
bem e formam uma espécie de asa
tura do célebre modelo. O local escolhido
de carbono: um material extremamen-
que facilita o acesso ao interior do ve-
foi o autódromo de Pau, no sul da França.
te leve e seguro que proporcionou um
ículo, algo como é utilizado nas Lam-
Em três dias de adrenalina pura, foram
carro de apenas 850 kg perfeitamente
borghini há muitos anos.
percorridos 1.200 quilômetros, claro, com
bem distribuídos. A cor dispensa co-
muito abuso de velocidade.
mentários. O amarelo utilizado destaca
Um dos diferenciais, o teto, cha-
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Por Claudia Cardinale Fotos Divulgação
ainda mais a ousadia dos projetistas.
ESSENCIAL
Assim como os faróis duplos e as lan-
Alguns detalhes internos demonstram
O EcoRacer foi desenvolvido para
ternas traseiras com leds de iluminação
criatividade e garantem inovação. O
acomodar duas pessoas com o máximo
ajudam a compor o visual inovador. Os
painel de instrumentos, por exemplo,
de conforto e provar que, quando o as-
pára-choques são de alumínio e a gra-
foi instalado na coluna de direção e o
sunto é tecnologia automotiva, alguns
de do radiador garante um ar agressi-
retrovisor foi adaptado ao painel. O
mitos podem se tornar realidade.
vo ao mutante.
gem de um Fórmula 1.
câmbio DSG é semi-automático e dis-
A escolha do nome não poderia ter
Compacto, o EcoRacer possui 3,77
pensa o uso do pedal da embreagem.
sido outra. Eco de econômico e Racer de
metros de comprimento, 1,74 metros de
Um dos grandes diferenciais é a opção
desempenho. Duas fortes características
largura e 1,21 de altura. A distância en-
de trocas de marchas pelo volante, o
que marcaram o veículo como um ina-
tre eixos é de 2,48 metros, o que garan-
que proporciona a sensação de pilota-
creditável mutante econômico.
te um bom espaço interno apesar das dimensões. As rodas, por fim, são de 17 polegadas e utilizam pneus mais largos 225/45 R17 na traseira e 175/55 R17 na dianteira. Um autêntico esportivo! Equipado com motor da nova geração VW, o 1.5 litros, turbodiesel, atinge 136 cv de potência e 25,5 kgfm de torque a 3.750 rpm e acelera de 0 a 100 km/h em apenas 6,3 segundos. Sua velocidade final chega na casa dos 230km/h, com um consumo médio de apenas 3,4 litros por cada 100km. Entradas de ar, estrategicamente colocadas nas laterais das portas, auxiliam a refrigeração do motor que, nesse conceito, está localizado na parte traseira central.
Promessa de um interior moderno é o grande diferencial do esportivo Eco Racer
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LANÇAMENTOS
GOL RALLYE Montadora resgata o modelo robusto criado pela primeira vez em 2004 e produz uma série limitada em 3.000 exemplares
S
e
especulações
Na parte externa, onde se concen-
Por dentro o carro ganhou poucas
quanto ao lançamento do novo
já
existiam
tra a maior parte das modificações do
modificações que justificam o preço
VW Gol no primeiro semestre
carro, foram adicionados pára-choques
cobrado. Como diferenciais, apenas di-
de 2008, com a reedição do Gol Rallye,
novos com faróis de máscara negra
reção hidráulica no volante esportivo,
sucesso em sua passagem inicial, em
e lanternas de neblina, grade frontal
desembaçador e limpador de vidro tra-
2004, parece que a “história” tem um
– que oferece um visual off road – mol-
seiro, falantes nas portas, rede no por-
fundo de verdade, afinal, é comum na
duras nas caixas de rodas e rodas aro
ta-malas, manopla de câmbio, pedais
indústria automotiva, quando um carro
15 de liga leve, equipadas com pneus
esportivos e banco com inscrição Rallye
vem chegando ao fim de sua produção,
195/55 R15 e suspensão elevada.
e ajuste de altura para o motorista.
serem lançadas séries especiais para poder “desovar” o estoque de fábrica.
O toque final da parte externa fica
A mecânica adotada pela montado-
por conta de um aerofólio e inscrições
ra é o já popular motor 1.6 litros capaz
Assim, se tudo tocar conforme a mú-
Rallye nas laterais. A Volkswagen dis-
de render até 99 cavalos. Quem quiser
sica, podemos esperar um novo popular
ponibiliza o carro na cores Amare-
opcionais de conforto, a Volkswagen
para 2008. No entanto, independente-
lo Solaris, Branco Cristal, Vermelho
ainda oferece ar-condicionado, alarme
mente disso, o Gol Rallye, apresentado
Flash, Preto Ninja, Cinza Cosmos e
Keyless, travamento elétrico de portas
pela montadora, traz algumas novida-
Prata Light. Delas, apenas a amarela
e vidros com acionamento elétrico.
des que podem atrair o desejo de ex-
é novidade, já que as outras fazem
O modelo já pode ser encontra-
clusividade dos consumidores – serão
parte da gama de cores dos veículos
do nas revendas autorizadas por
apenas 3.000 unidades produzidas.
da marca.
R$36.375.
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Por Rodolfo Parisi Fotos Volkswagen
SAVEIRO TITAN Picape off road, chega para completar à família e agradar os jovens com espírito aventureiro Volkswagen divulgou no fim
ela vem equipada com faróis de
do mês de outubro dessa
máscara negra, grade frontal dota-
Já a parte interna da picape con-
ano, o lançamento da série
do do já tradicional formato em “V”,
ta com o tradicional acabamento Tear
especial da picape Saveiro, denomi-
santo-antônio, protetor e iluminação
Brésil Cinza, o mesmo que equipa a
nada de Titan, um modelo com apelo
de caçamba.
versão City, controle interno para es-
A
ção o Vemelho Sirah e Bege Gold.
aventureiro e esportivo, que, segun-
A picape ainda oferece uma me-
pelhos retrovisores, banco do moto-
do a montadora tem como foco prin-
lhoria no quesito segurança, com a a
rista com ajuste de altura, painel de
cipal os jovens e pessoas clientes
instação de um brake light de série.
instrumentos com hodômetro total e
com espírito atrevido.
Por fim, a Saveiro aventureira ga-
pára-sóis bi-articulados com espelhos.
O modelo vem equipado com o
nhou a escrita “Titan” nas laterais e
Ao que parece, o modelo atende
propulsor 1.6 Total Flex, capaz de
tampa traseira, além de rodas de aço
a proposta inicial da montadora, mas
render 103 cv com um torque de 14,5
aro 14” pintadas de cinza.
peca nos equipamentos. Talvez se
kgfm. Essa mecânica, inclusive, é a
Assim como o Gol Rallye, a pica-
fossem instalados mais itens e aces-
mesma que já equipa as versões City
pe tem a opção de diversas cores,
sórios, o carro atendesse a idéia de
e a consagrada Super Surf. Mas, ape-
entre elas o Branco Cristal, Verme-
uma versão exclusiva.
sar das semelhanças com outros mo-
lho Flash, Preto Ninja (sólidas) e Pra-
A Saveiro Titan pode ser adqui-
delos, a Titan tem como diferenciais
ta Light, Azul Místico, Cinza Cosmos,
rida por R$32.475 e não tem pre-
alguns acessórios e equipamentos.
Verde Highway (metálicas). Comple-
visão de quantidade de veículos a
mentam a linha de opções de colora-
serem produzidos.
Na parte externa, por exemplo,
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HANDS ON
POLO GTI
POLO GTI Hatchback ganha visual apimentado e motor 1.8 turbo de fábrica
A
presentado
ao
público
no
Salão de Tóquio, em 2005, o esportivo Polo GTI apresenta
predicados que o credenciam como uma verdadeira coqueluche sobre rodas, a começar pelo design desenvolvido na parte externa, com toques modernos e carregado de agressividade. A grade em “V”, característica dos automóveis Volks, foi implementada ganhando o adereço de uma leve faixa vermelha, mais marcante nas versões com tonalidade cinza (há ainda a opção de o carro ser vermelho). Outro fator determinante para as características esportivas do Pólo GTI é a utilização de máscaras negras nos faróis, o que garante um espírito mais “jovem” ao modelo. Ainda na parte externa, o hatchback recebeu um novo conjunto de rodagem composto por rodas de 16”, equipadas com pneus Dunlop 205/45 R16. O componente ainda conta com
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Por Rodolfo Parisi Fotos Divulgação
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um detalhe especial: o nome gravado na banda de rodagem. Tanta exclusividade tem um motivo, ou seja, a aparência esportiva externa é correspondida em todos os sentidos. O sistema de suspensão, por exemplo, recebeu acertos específicos na dianteira, onde é composta pelo sistema McPherson, responsável por garantir uma ótima tração em saídas de curva. Já a traseira é dotada de eixo de torção, o que se traduz em maior firmeza durante as pilotagens. O resultado é um carro firme e confiável nas curvas e estradas. Isso sem falar no sistema de controle de estabilidade (ESP) que também equipa o veículo e conta com a opção de sua utilização (ou não) dependendo do “espírito” do condutor. Ainda pensando em conforto, aliado à esportividade, a equipe de engenharia da Volks produziu uma carroceria rígida que pouco inclina nas curvas mais apimentadas. Um trabalho perfeito e que dá gosto ao proprietário da máquina.
POTÊNCIA PURA Um dos grandes diferenciais do Polo é a relação peso/potência: cerca de 7,76 kg/cv que, aliados ao bom torque de 22,4 kgfm a 4.500 rpm, proporcionam
uma
potência
final
beirando os 150 cv. O propulsor responsável por essa performance é o mesmo que equipava o Audi A3 nacional, ou seja, um 1.8 litros - 20 válvulas, com cabeçote de alumínio de duplo comando e bloco de ferro fundido. O câmbio manual de cinco marchas recebeu modificações na relação de marchas para se enquadrar com o torque aprimorado. A resposta da potência é rápida e, mantendo velocidades constantes com giros em torno dos 3.000 rpm, nota-se que, a cada pisada, o turbocompressor enche e oferece força suficiente para ultrapassagens. O resultado final é um carro que chega dos 0 aos 100 km/h
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Curiosidades O carro é importado da Volkswa-
em cerca de 8,2 segundos. Nada mal
de câmbio e freio de mão. No cockpit, há
para o irmão mais novo do Golf GTI,
também o botão ESP para acionamento
que faz o mesmo percurso em 7,5 se-
(ou não) do controle de tração e cintos
gundos, mas com 193 cv.
de segurança com filetes vermelhos.
Para
parar
o
“apressadinho”
a
O espaço interno é o mesmo da
gen espanhola, por isso tem o pre-
Volkswagen desenvolveu discos de
versão convencional e sofre do mesmo
ço final baseado em euro, mais os
freio de maior dimensão (288 mm dian-
aperto do irmão, porém aqui é ainda
impostos tradicionais. Assim, ele
teiros e 232 mm traseiros), com pinças
pior devido ao fato de o GTI ter apenas
acaba tendo valor comercial acima
pintadas de vermelho. O sistema de
duas portas. Logo, se quiser desfrutar
do Golf GTI produzido no Brasil.
frenagem ainda conta com as tecnolo-
ao máximo do carro, trate de escolher
gias ABS e EBD, esta última responsá-
apenas uma companhia para andar ao
A sigla GTI nasceu na década de
vel por distribuir a frenagem em cada
seu lado no banco do passageiro. Use
1970 para denominar os carros
roda numa situação de emergência.
os assentos traseiros para deixar pe-
com injeção eletrônica, conheci-
Aos que pensam em economia, se é
quenos acessórios, afinal o porta-ma-
dos como Gran Tourism Injection.
que isso é possível num carro esporti-
las também não é dos melhores – conta
Hoje convencionalmente a deno-
vo, o Polo tem bons resultados. Segun-
com apenas 281 litros de capacidade.
minação é utilizada em todos os
do a montadora, ele consome 15,1 litros
No mais o carro é uma boa opção
veículos esportivos da Volkswa-
na estrada e 7,8 km/l na cidade. Nada
para quem quer esportividade e discri-
gen.
mal para um esportivo turboalimenta-
ção, afinal o Polo GTI não chama tan-
do movido exclusivamente a gasolina.
to a atenção quanto outros veículos
O antigo Polo GTI disponível por
dessa classe. Isso sem falar da exclu-
aqui até o ano de 2001 vinha equi-
BONS TEMPOS
sividade, afinal a Volks promete que
pado com um motor capaz de ren-
Por dentro o que chama atenção incial-
trará apenas 50 unidades do modelo
der 125 cavalos.
mente são os bancos. Com costura qua-
por ano. Está esperando o que para
driculada, bordas laterais e grafia em bai-
encontrar o seu?
Caso você não tenha bala para
xo relevo GTI, os componentes lembram
bancar um Polo GTI (que custa em
os antigos Recaros, que equipavam o ir-
torno de R$ 98 mil), o Gol GTI é
retocável Gol GTI. Além desse diferencial,
uma opção de mercado com preço
o volante ganhou forração de couro com
mais baixo e eficiência no quesito
costura vermelha e uma placa de alumí-
potência. O irmão Golf GTI também
nio com a insígnia GTI. No painel, apenas
é uma escolha excelente, mas tem
o acabamento em alumínio mostra que
no preço um possível inibidor.
se trata de uma versão especial, assim como o toque de couro nas manoplas
O interior luxuoso recebeu revestimento de couro e bancos esportivos
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FANÁTICOS
GARAGEM
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Por Claudia Cardinale Fotos Marcello Garcia
OFICINA DOS SONHOS Em um verdadeiro santuário caseiro, vinte e dois VW Fuscas descansam sob o olhar de um colecionador
M
arco Antonio Pereira Alonso
1954, foi adquirido após efetuar a troca
nunca imaginou que pudes-
por um Karmann Guia. “O Fusca ficou
se se apaixonar por Fusca.
preso na alfândega durante 30 anos.
Freqüentador assíduo de encontros
Adquirido em um leilão, o carro foi en-
de carros antigos, ele percebeu que
tregue a um pedreiro como forma de
em todos os eventos havia sempre
pagamento por um serviço. Como o
uma epidemia do modelo. O fato aca-
automóvel não funcionava, ele resolveu
bou chamando sua atenção e acabou
vendê-lo para um amigo, que por fim
também despertando nele uma com-
negociou comigo”, comenta Alonso.
pulsão por comprar o sedan alemão.
Adquirido como um carro comum e
Empolgado, Alonso lembra no co-
não uma raridade, o veículo com ape-
meço que seu primeiro Fusca, ano
nas 3.000 km rodados era praticamen-
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Ao lado: peças e acessórios não faltam no santuário dos VW Fuscas
te zero, entretanto, devido à falta de uso, o motor não funcionava. Isso não foi motivo para que Alonso desistisse. Dez anos se passaram desde a primeira compra. Atualmente, ele possui 22 besouros. Nove encontram-se abrigados em uma garagem. Os outros ainda não foram restaurados, mas logo estarão disputando espaço ao lado dos demais. No local é possível encontrar modelos variados, principalmente dos anos 50. Raridades suficientes para transformar a garagem no sonho de O 1954, primeiro habitante da gara-
nal. Além disso, o pára-brisa dianteiro
gem, apresenta vidro traseiro oval, teto
é abaulado, ou seja, foi confeccionado
RELÍQUIAS
solar de três dobras e uma curiosidade:
com uma ligeira curva, diferente dos
Logo na entrada nos deparamos com o
o carro desembarcou no Brasil pintado
nacionais fabricados com vidros retos.
apelidado “esfria saco”. O modelo 1951,
de marrom metálico, uma cor exclusiva
Abandonado, servia de abrigo a roe-
fabricado por um pequeno período,
e que não fazia parte das disponíveis
dores e, ao contrário do Fusca ante-
vem com uma entrada de ar localizada
pela montadora na época. Quem o im-
rior, sempre passa por boas lavadas.
à frente da coluna dianteira, que é res-
portou fez um pedido especial de pin-
ponsável por fazer a refrigeração inter-
tura, tornando-o ainda mais exclusivo.
muito “fuscamaníaco”.
Já um conversível 1959, totalmente original alemão, antes de chegar
na do veículo. Com o forte frio da Euro-
Entre todos os Fuscas, existe um
ao seu novo endereço demorou três
pa, o acessório não teve muito sucesso
que nunca é lavado. Coisa de colecio-
anos para ser restaurado. Sua grande
e foi retirado da linha de produção.
nador. Apelidado de sujinho, o Sedan
característica é que ele disponibiliza
Em seguida avistamos o Zwitter,
1955 na cor azul e vidro oval foi ad-
as bananinhas, localizadas em sua
ano 1953. Na tonalidade verde, o “car-
quirido em Santos. O veículo, dado de
coluna, item que na época não foi au-
ro” apresenta vidro traseiro bipartido e
presente aos filhos de seu antigo dono,
torizado pelo nosso país para veícu-
sinaleiras laterais intituladas de banani-
não agradou e foi colocado à venda.
los do mesmo modelo que chegaram
nhas, que acompanharam os modelos
Logo, Alonso não perdeu tempo e
via exportação.
até 1960. Seu irmão, desenvolvido logo
comprou o carro, arrumando-lhe um
em seguida, também faz parte da cole-
espaço na garagem.
Fechando a apresentação, daqueles que já estão prontos, existe ainda o
ção. O grande diferencial entre os dois
Vindo de Anápolis, um outro se-
1986, cuja empresa Sulan, sob licença
fica por conta do vidro traseiro, que nes-
dan, este de 1966, possui vidros com
da Volkswagen, transformou em um
sa versão se apresenta no formato oval.
medidas maiores que o nosso nacio-
belo conversível.
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Alguns modelos clássicos da década de 1950 foram devidamente restaurados
Em julho deste ano o fanático colecionador resolveu conhecer o país onde
O processo de restauração de alguns carros leva longos meses
tudo teve início. Participou, como visitante, do Encontro de Bad Camberg, na Alemanha, considerado um dos melhores eventos de Fusca do mundo.
No aguardo para fazer parte desse lu-
Na garagem os estilos dividem o
Deslumbrado, não sabia o que olhar pri-
gar cheio de histórias estão alguns mode-
espaço e proporcionam nostalgia ao
meiro. “Quando me deparei com toda
los dos anos 50, 51, 53, 56, 59, 63 e 64.
lugar. Para completar sua coleção fal-
aquela fartura de peças e carros, eu me
tam apenas dois exemplares: o modelo
senti na própria Fuscalândia”, brinca.
ORIGINALIDADE
57 e o 58. Mas, segundo Alonso, logo
Durante todo esse tempo, Alonso apren-
eles aparecem.
Para o futuro, a idéia é montar um museu onde exista rotatividade. Além
deu a respeitar cada detalhe da vida de
Respeitado e conhecido no meio
de receber seus próprios carros, tam-
seus carros e hoje é grande admirador
dos amantes do Fusca, o coleciona-
bém daria oportunidade de exposição
da aparência desgastada que alguns
dor compartilha idéias, informações e
a outros aficionados pelo sedan ale-
apresentam. Segundo ele, existem tra-
faz questão de passar referências dos
mão. Assim todos contribuirão para
ços que devem ser mantidos para que o
carros para quem necessita. Coisa que
que essa história nunca termine. Agora
veículo não perca o encanto.
não teve quando começou.
é só esperar.
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FANÁTICOS
FUSCA CLUBE
O CLÃ DOS
BESOUROS SAGRADOS Com 22 anos de existência, o Fusca Clube do Brasil reúne fiéis adeptos de um dos carros populares mais queridos do país
N
ascido da simples necessidade de agrupar os mais diversos entusiastas de um dos carros populares mais carismáticos de
toda história automotiva do país, o Fusca Clube do Brasil partiu da idéia de três amigos: Eduardo Ohara, Sérgio Fontana e Demétrios Bergamo. Fanáticos pelos VW Fuscas, o trio foi responsável pela elaboração e inauguração da pedra fundamental da entidade, que inicialmente recebeu o nome de ‘Sedan Clube do Brasil’ e, apenas sete anos depois, obteve autorização final da Volkswagen para se chamar Fusca Clube do Brasil. Devido à aceitação inicial de um bom número de ‘fuscamaníacos’, que imediatamente aderiram à idéia, o Clube se desenvolveu e passou a organizar passeios e eventos que pouco a pouco reuniram mais seguidores. Atualmente, o Fusca Clube conta com cerca de 850 associados por todo o Brasil. “Quem tem um carro da família Volkswagen, refrigerado a ar e com tração traseira em bom estado, pode estar apto a participar. Simples assim. Quem for apenas um simpatizante ou apaixonado pela marca também. Obviamente, os carros dos participantes são categorizados de acordo com seu modelo e sua época”, explica Andréas Wolfsohn, presidente do Clube. “Funciona como um tipo de hierarquia, mas sem imposições excessivas. Os carros mais raros e bem conservados, por exemplo, têm preferência para liderar comboios e ocupar lugares de destaque em exposições e outros eventos. E por aí vai”, completa.
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Por Fernando Cappelli Fotos Fusca Clube do Brasil
“No tocante ao modelo 2003 (úl-
da diretoria e associados na sede pau-
Caracterizado pela regularidade cons-
timo ano de produção mundial do
lista da Assobrav (Associação Brasilei-
tante de produção e fabricação duran-
Fusca), chamado de ‘última edición’,
ra de Distribuidores Volkswagen).
te décadas, o Fusca passou por mudan-
em espanhol e de fabricação exclusi-
A relação do Fusca Clube com a
ças, que culminaram com a criação de
va mexicana, foram importadas ape-
montadora também é destacada por
diversas séries as quais muitas vezes se
nas 15 unidades para o Brasil. Quan-
Wolfsohn. “A Volks sempre reconhe-
diferenciavam por pequenos detalhes
do alguém vende um deles, chega a
ceu e valorizou o Fusca Clube como
ou acessórios. No Brasil, entre os mo-
conseguir muitas vezes um preço até
segmento de um patrimônio histórico.
delos mais requisitados e valorizados
maior que o referente a um New Bet-
Eventualmente a marca doa alguns
pelos associados do Fusca Clube, An-
tle novo”, comenta o presidente.
modelos para nosso acervo e alguns
OS ‘MAIS MAIS’
carros de associados freqüentemente
dreas destaca que os proprietários dos ‘split window’ (ou janela separada, em
PARCERIAS
são expostos como destaque em con-
português), de 1950 até 1953, e os da
Atualmente, o Fusca Clube não con-
cessionárias”, diz.
série com janelas ovais até 1958 podem
ta com uma sede fixa e os eventos e
Internacionalmente, o Fusca Clube
ser considerados felizardos.
passeios, assim como em sua data de
tem contato com diversos outros no
Além de serem itens de elevada im-
fundação, continuam sendo agendados
mundo todo. No Brasil, o único clube
portância para os colecionadores, os
aos domingos. Todo último sábado de
associado até agora é o Fusca Clube
modelos contam com alto valor de re-
cada mês há também a reunião mensal
de Mogi das Cruzes (SP).
venda se forem originais e são bastante procurados por entusiastas no planeta. Tradicional e contando com o apoio da Volkswagen, o Clube do Fusca realiza encontros semanais
Os modelos 1959 - primeiro ano de fabricação exclusiva em território brasileiro também são raros, e o valor de venda é igualmente alto, fato que se repete com os ‘primeira série’ produzidos de 1960 até 1970 (com pára-choques antigos). Entre os anos de 1970 até 1996, a procura é maior pelas edições especiais, como a comemorativa ‘Série Ouro’, que teve 1.500 unidades lançadas pela Volks em 1996 e que integrava a geração de ‘Fuscas Itamar’, estes marcados como o final do ciclo de produção desses carros em nosso país.
CAMPEÕES DA ORIGINALIDADE O clima inerente de ‘culto ao popu-
pecial para Veículos de Coleção, é um
lar’ com certeza é um padrão vigente
certificado convencionado segundo a
para os veículos de coleção. Mas os VW Fuscas têm de passar
entre os associados do Fusca Clube,
Resolução 56 do Código de Trânsito Bra-
por uma vistoria inicial agendada pela
pela própria essência dos ‘besouros’ da
sileiro, de 21 de maio de 1998. Os requisi-
diretoria do próprio clube, para depois
Volks e de tudo que eles representam
tos básicos para os carros adquiri-la são:
ser aprovado nos trâmites seguintes.
para a história automotiva do país. Mas
ter sido fabricado há mais de trinta anos,
O carro deve estar sem modificações
não confunda isso com qualquer tipo de
conservar pelo menos 80% de suas carac-
ou adaptações e o desgaste natural é
falta de critério ou cuidados superficiais.
terísticas originais de fabricação e integrar
aceito em grau ameno, ou seja, sem
Os carros que integram a associação
uma coleção. É obrigatório também ser
que fira profundamente as caracterís-
são tratados com requintes minuciosos
associado de algum clube automotivo.
ticas básicas de cada modelo.
de conservação e apreço por coleciona-
No caso, o Fusca Clube é creden-
A placa preta permite que os veículos
dores ávidos em conquistar a tão sonha-
ciado pelo Denatran (Departamento
sejam dispensados de inspeções veicula-
da ‘placa preta’, verdadeiro atestado de
Nacional de Trânsito), onde se requere
res (por seu grau elevado de integridade
alta qualidade em originalidade e certa-
o Certificado de Originalidade, e pela
mecânica, externa e de originalidade). Os
mente um troféu almejado por todo co-
FBVA (Federação Brasileira de Veículos
carros também passam a fazer parte de
lecionador ou antigomobilista.
Antigos), entidade que fornece o cer-
um cadastro que permitirá, no futuro, in-
tificado final e um documento especial
tegrarem o acervo nacional automotivo.
A placa preta, ou Licenciamento Es-
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ÍCONES
PARATI LS
Confiável, espaçosa e com design diferenciado, a Parati garantiu seu espaço no coração dos brasileiros
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Por Fernando Garcia Fotos Camilo Fontana
VETERANA EM BOA FORMA Desempenho e espaço interno não faltavam na tradicional station wagon da Volkswagen
A
Volkswagen acertou em cheio ao batizar o primeiro carro do projeto BX (criado em 1976) de
Gol, um nome simples e de significado forte, vitorioso. Apesar de no início as vendas não terem emplacado como se previa, nos anos seguintes as vendas começaram a ganhar fôlego. E, baseado nele, surgiu em junho de 1982 uma versão perua que faria o mesmo sucesso: a Parati, palavra tipicamente brasileira em alusão a uma cidade histórica do país, localizada no Estado do Rio de Janeiro. A VW Parati, apesar de ser uma station wagon, exibia um layout pouco sisudo e agradava a todo tipo de público, desde os mais conservadores, pais de família, esposas e até os jovens, sobretudo os surfistas, que gostavam muito da praticidade do rack embutido no teto para carregarem suas pranchas. Até a coluna da porta dianteira, tudo era igual ao resto dos outros membros da família BX, com destaque para o recorte da tampa traseira bem inclinado que conferia um ar mais jovial à perua da VW. O segmento na época era vasto – hoje é ocupado em grande parte pelas minivans – e as concorrentes eram a Fiat Panorama, o Chevrolet Marajó e o Ford Belina, a mais cara das três e a que possuía maior potência com cerca de 90 cv extraído do motor CHT de 1,6 litro (1.555 cm3). Já o exemplar da Volkswagen se contentava com um modesto motor de 1,5 litro a gasolina, arrefecido a água do Passat, de 78 cv. Porém, a situação se reverteu no mês de agosto do mesmo ano com a vinda do motor MD 270, “emprestado” do Passat, disponível tanto a gasolina quanto a álcool. A cilindrada passou aos 1,6 litros garantindo bons 81 cv, graças às alterações na taxa de compressão, comando de válvulas e pistões,
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além é, claro, da adoção da ignição ele-
penho do modelo, levando em conside-
trônica e de mais um carburador.
ração a cilindrada do motor 1,0 litro.
Nessa época, a Parati era produzi-
Só para se ter uma idéia dessa marca, a Parati AP 2000 de 2,0 litros acelerava de zero a 100 km/h em 10,7 segundos e atingia a máxima de
Super) e “GLS” (Gran Luxe Super), com
ECONÔMICA E COM MOTOR TURBO
câmbio de quatro marchas.
Em junho de 2000, numa tentativa de
bo era mais rápida e veloz que a 2.0
Mas foi no final de 1984 que a Parati
agradar o público que clamava por
litros, contando ainda com a vanta-
passou a ser equipada com o tão esperado
um bom desempenho e economia ao
gem da economia de combustível de
motor AP600, o mesmo que compartilha-
mesmo tempo do modelo, a fábrica
11,3 km consumidos na cidade e 16,5
va o cabeçote com o 1.8 do Santana e do
da Volkswagen lançou a versão 1.0 16V
km na estrada.
Gol GT. Graças à adição de carburadores
Turbo. Ela desenvolvia 112 cv a 5.500
Atualmente, a peruinha ainda é fabri-
miniprogressivos e opção de câmbio de
rpm com torque máximo de 15,8 kgfm
cada nas versões Plus 1.6 Total Flex e Tra-
cinco marchas nas versões LS e GLS, o
a 2.000 rpm. Assim a Parati turbinada
ck & Field 1.8 Total Flex e possui uma le-
consumo na cidade caía consideravelmen-
acelerava de zero a 100 km/h em 9,8
gião de fãs espalhados pelo Brasil. Sinal de
te, fazendo 7,75 Km/l. Dois anos depois
segundos, atingindo a velocidade má-
que a veterana continua em boa forma!
foi lançada a série especial Plus, equipada
xima de 191 km/h.
da nas versões “S” (Super), “LS” (Luxe
190 km/h. Logo, a VW Parati 1.0 tur-
com motor AP 600, câmbio de cinco marchas, limpador e desembaçador traseiro, vidros verdes, ar quente, pára-choques e calotas da cor do carro, tudo de série. Esse foi o último ano em que a família receberia as versões S, GLS e a LS.
AS MUDANÇAS Em 1987 a VW Parati ganharia um face lift. Os pára-choques passavam a ser de plástico e a frente foi totalmente remodelada. Na época, as versões se resumiam a
Versão LS 1986, um dos últimos modelos dessa família
CL, GL e GLS, esta última equipada com o motor AP 1800S (o mesmo usado no GTS) e com bagageiro no teto de série. Na básica CL, o câmbio de cinco marchas era opcional. No ano seguinte, novos painéis e retrovisores incorporariam a linha 1988. Já em 1991, a Parati passou por sua segunda reformulação, ganhou novas frentes e traseira com tampa mais lisa ornada por um friso e nova grafia. Quatro anos depois, uma total reestilização marcaria a era da injeção eletrônica na perua da VW. Desde essa data, algumas pequenas mudanças aconteciam conforme o mercado necessitava como, por exemplo o surgimento da versão GTI em 1997 com motor 2.0 litros de 145 cv e injeção multiponto, além da configuração quatro portas no ano seguinte. Já em 1998 era lançada a Parati 1.0 16V que, juntamente com o Gol 1.0 16V, tornaram-se
os
melhores
populares
quando se tratava de desempenho. Seu motor conhecido como AT 1000 16V rendia 70 cv e era capaz de levar o carro a 160 Km/h. A mídia elogiava o desem-
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ORIGINALIDADE A TODA PROVA O veículo que ilustra esta matéria pertence ao comerciante de veículos Camilo Cechinel Fontana, trata-se de uma Parati LS 1986, na cor cinza Himalaya. Ele conta que adquiriu a preciosidade há um ano e meio e desde então vem acertando pequenos detalhes como frisos mais novos, volante e alguns retoques na pintura para remoção de manchas provocadas pela ação do tempo, além de novas rodas e outros pequenos detalhes.
Interior espaçoso e confortável eram diferenciais da Parati na década de 1980
UMA PARATI PARA LÁ DE ESPECIAL Apresentada ao público no Salão
o espaço era destinado para bagagem e
do Automóvel de São Paulo de 1997,
som. No assoalho, recoberto por chapa
a Parati EDP (Engineering Design
de alumínio, foram instalados módulos de
Prototype) consumiu US$ 800 mil.
potência Clarion, que alimentavam dois
Desenvolvida pelo departamento de
subwoofers, quatro tweeters e oito mi-
estilo da Volkswagen do Brasil, rece-
drangers, além de um CD Changer com
beu vários componentes de fibra de
capacidade de 18 discos. Além disso, o
carbono, entre outras modificações,
volante Momo e os bancos Recaro com-
além de possuir cerca de 200 cv de
pletavam o visual para lá de especial.
potência e 1.000 watts de som. A EDP contava apenas com dois bancos dianteiros, sendo que na traseira
Se fosse comercializada, essa Parati custaria nada mais nada menos que US$ 80 mil.
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ÍCONES
KOMBI
PODER IMORTAL Quase sessenta anos após sair da linha de produção da Volkswagen, a VW Kombi ensina ao mundo como viver intocável no mundo das tecnologias
T
udo começou em 1947, período ainda turbulento com o término da Segunda Guerra Mundial.
Nessa época, a Volkswagen da Alemanha lutava para se reerguer após as seqüelas adquiridas durante anos no conflito bélico. E a idéia para a reestruturação da marca surgiu das mentes do Major Ivan Hirst (um oficial inglês), do engenheiro alemão Alfred Haesner e principalmente do holandês Ben Pon, um ex-piloto de corridas e importador da Volks para a Europa. Os três almejavam a construção de um veículo “altamente revolucionário”, para alavancar, novamente, as vendas e o prestígio da marca alemã. Mas, na verdade, a natureza da idéia contava com alguns requintes de ”Frankenstein”. A diretriz básica era a construção de uma van sobre um chassi de Fusca, utilizando ainda o já famoso motor quatro cilindros refrigerado a ar. A inspiração para os primeiros rascunhos de Pon surgiu dos “veículos-plataformas” que eram usados na fábrica da Volkswagen para o transporte de peças e equipamentos. Posteriormente colocados em produção, os primeiros protótipos chamados de Tipo 29 contavam com um padrão aerodinâmico pouco uniforme (muito reto), por isso a idéia quase foi
Faculdade Técnica de Braunschweig,
para acabar com vários problemas: ins-
abandonada. Mas Pon literalmente “ba-
foram realizados e testados.
talar o motor na parte de trás, posicio-
teu o pé” e conseguiu que ambos con-
O veículo teria de agüentar uma
nar os dois ocupantes na frente e, por
fiassem plenamente em sua ideologia.
carga de 800 kg e alcançar uma velo-
fim, alocar a carga no meio, fazendo
Dessa forma, mais projetos, ajustes e
cidade máxima de 80km/h. Pon então
com que o peso pudesse ser distribuí-
novos ângulos arredondados, elabo-
desenvolveu um “ponto de equilíbrio”
do igualmente entre os eixos. Um novo
rados em conjunto com a equipe da
elementar, que se tornaria a solução
chassi monobloco também foi desen-
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Por Fernando Cappelli Fotos Marcello Garcia
Em 1957 a Volkswagen do Brasil, produziu a unidade 01 da Kombi
volvido para melhorar a estabilidade.
tionfahrzeug, que em português significa
também com três janelas (mas bancos fi-
Nascia assim a Kombi.
“veículo combinado” ou “multiuso”, o
xos), estavam disponíveis para o público.
veículo saiu da fábrica da Volks para co-
A aceitação e o sucesso foram ime-
ULTRA MULTI
meçar a escrever os primeiros capítulos
diatos. A Volks então tratou de aumentar
Quase três anos depois de seu primeiro
de sua história. Assim, em março de 1949
a produção e aproveitar a versatilidade
esboço e início de produção, o carro ficou
os modelos Kastenwagen, com bancos
das Kombis para elaborar novos mode-
pronto. Recebendo o nome de Kombina-
removíveis e três janelas, e o Microbus,
los segmentados.
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Na maior parte do mundo o furgão
produção brasileira (ver box). Em 1961,
tilíneos e modernos foram utilizados.
ficou conhecido como Type 2, Transpor-
o motor novamente foi reforçado, com
O motor de cilindrada 1.781 cm ago-
ter ou mesmo Combi e contava com ca-
1.493 cm e potência de 42 cv (105 km/h).
ra era refrigerado a água, o que eli-
racterísticas básicas que permaneceram
Pneus mais largos também foram desen-
minava o barulho em excesso de seu
inalteradas durante décadas de produ-
volvidos para aumentar a estabilidade.
antecessor a ar e também era mais
ção: construção em monobloco, suspen-
potente (podia alcançar 140 km/h).
são independente com barras de torção,
CONSOLIDADA
A caixa de câmbio podia ser de cinco
alta durabilidade e simplicidade mecâni-
O ano de 1979 ficou marcado como o
marchas – ou automática, de três – e
ca do motor boxer refrigerado a ar.
de transformações significativas nas
os freios eram a disco na frente e a
Kombis: design com ângulos mais re-
tambor na parte traseira.
Em 1952, uma versão picape foi lançada com um compartimento para volumes menores entre a caçamba e o piso inferior e uma excelente área de carga. Nessa época, o motor era o mesmo para todo tipo de carroceria (1.131 cm com 25 cv de potência). Entre 1953 e 1954, o motor tornou-se mais potente: passou para 1.192 cm , rendendo 30 cv de potência. A caixa de câmbio tinha segunda, terceira e quarta marcha sincronizadas e a velocidade final subia para 90km/h.
Modelo clássico é sucesso em todo o planeta onde é conhecido como Volkswagen Type 2
Nessa época surgiu também o modelo “23 janelas”, com uma visibilidade mais apurada e fácil de manobrar, que se tornaria um verdadeiro ícone entre os hippies norte-americanos e os surfistas australianos da época. Outro item que passou a caracterizar alguns modelos foi a pintura em dois tons, denominada “saia e blusa”. Três anos depois, surgia a versão picape de cabine dupla. Esse ano (1957) também ficou marcado como o início da
CINQÜENTONA EM FORMA O ano de 2007 marca o cinqüente-
do do Campo, porém, foi o pólo pioneiro
já com motor 1.500. Neste ano também
nário das Kombis no Brasil. Considerado
da fabricação da “bisavó das vans” em
foi fabricada a versão “Táxi”, exclusiva
como “o carro mais trabalhador do país”,
o território verde e amarelo. Em junho
do Brasil, com seis portas que abriam
o modelo é o mais antigo fabricado por
de 1957, com ainda 50% de nacionaliza-
para a frente do veículo.
aqui: foram 13.259 unidades vendidas nos
ção das peças, motor 1.200 e caixa de
Em 1975, a Kombi passou por uma
sete primeiros meses deste ano e quase
quatro marchas, a Kombi entrou para
reestilização que combinou a frente e
1,4 milhão produzidas em meio século.
a história como o primeiro automóvel
a traseira dos modelos internacionais
lançado pelas linhas de produção da
com a carroceria dos modelos nacio-
Volkswagen no Brasil.
nais, de 12 janelas laterais. O carro
Na linha do tempo, os primórdios remetem ao ano de 1953. Ainda com componentes avulsos importados e pos-
A carroceria dos primeiros modelos
também passou a ser equipado com
teriormente montados (chamados de
era praticamente idêntica às alemãs,
motor 1.600. O motor diesel refrigera-
sistema CKD, ou Completely Knocked
com capacidade de carga de 810 kg e
do a água e radiador dianteiro estive-
Down) na primeira sede da Volkswagen
4,8 m de espaço útil. Quatro anos mais
ram disponíveis pela primeira vez nas
no bairro do Ipiranga, em São Paulo, os
tarde, o índice de nacionalização já al-
Kombis em 1981, mesmo ano em que
exemplares chegaram por intermédio da
cançava 95% e chegava ao mercado as
debutaram as versões picape cabine
Brasmotor.
versões “Luxo” e “Standard”, com seis
dupla e furgão. O primeiro modelo a
portas. Em 1967 surgiu a versão picape,
álcool chegaria em 1983.
A unidade na cidade de São Bernar-
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Com toda essa reestruturação, a Kombi chegava ao ápice de sua afirmação como veículo confiável, moderno e acessível para todos. Em 1985, além dos modelos cabine dupla, picape e furgão, foi lançada uma versão 4x4, com motor turbodiesel (injeção eletrônica) de 1.588 cm e cerca de 70 cv de potência final. Nos anos 90, porém, novas transformações evolutivas tiraram grande parte da essência tradicional do modelo. A Volks passou a apostar pesado em vans de propostas mais modernas, como o Transporter, a Eurovan e a Caravelle. Assim, a Volkswagen paulatiÚltimo modelo lançado no Brasil conta com motor flexível
namente diminuiu a produção mundial de um de seus maiores ícones populares de toda sua história, restando apenas ao Brasil a tarefa de continuar com a tradição até os dias atuais.
FIRME E FORTE Na década de 1990, a abertura do mercado de importações trouxe concorrentes que eram vistos supostamente como ameaças para a supremacia das Kombis no país. Assim, vans de marcas asiáticas como Kia e Asia começavam a ganhar o mercado brasileiro, mas rapidamente mostraram-se incapazes de bater de frente com o preço, a preferência e o carisma do monovolume da Volks. Um pacote de novidades foi lançado apenas em 1997, com porta lateral corrediça e motor com injeção eletrônica, além de novos retrovisores e pára-choques na cor do veículo. O modelo especial Carat (ou quilate, em francês) tinha teto mais alto e contava com revestimento exclusivo das portas em vinil, além de apoios de cabeça individuais em todos os bancos e acessórios de luxo. No final do ano de 2005, a Volks promoveu as mais recentes modificações, como motor 1.400 refrigerado a água, nova grade dianteira para o radiador e painel com estilo semelhante ao do Gol. Atualmente, o carro está disponível em quatro versões: Standard (9 passageiros), Furgão (2 ou 3 passageiros), Lotação (12 passageiros) e Escolar (15 passageiros).
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TECNOLOGIA FREIOS
PARADA
DURA Eficaz e responsรกvel por salvar vidas, o sistema de frenagem automotiva mostra a cada dia que nรฃo hรก limites tecnolรณgicos para a seguranรงa ativa
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Por Rodolfo Parisi Ilustração Luiz Pellegrini Fotos Divulgação
D
urante anos, o homem teve de recorrer a chicotes e cordas de couro para frear seus
primeira coisa que vem à mente é o
meios de locomoção, à época, feitos
sistema de frenagem. Hoje, a grande
por animais de grande porte como ca-
maioria das montadoras abastece
valos, bois e até mesmo cachorros.
seus carros com uma infindável quan-
mentos de segurança ativa de um
tidade de equipamentos e melhorias
automóvel – há ainda o de segurança
nesse sistema.
passiva, do qual fazem parte equipa-
Com o tempo, Henry Ford deu uma “mãozinha no processo” e desenvolveu a linha de montagem au-
Mas, antes de qualquer inovação,
tomotiva. Assim, o automóvel foi
é sempre válido lembrar como é o
ganhando força e modernidade até
funcionamento desse equipamento.
mentos como o airbag. Para desenvolver os componentes dos freios, são necessários anos de estudos, afinal recai sobre eles toda a
chegar aos tempos atuais, em que o assunto em pauta, antes de qualquer
FUNCIONAMENTO
responsabilidade de parar tanto car-
aparato tecnológico, é a segurança.
O sistema de frenagem se enquadra
ros pequenos como um mini quanto
antes de tudo no quadro de equipa-
gigantes do porte de caminhões.
E, quando falamos nesse tema, a
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O funcionamento do sistema se-
os freios hidráulicos, que trabalham
o carro é utilizado em pisos de pouca
gue um padrão básico independente-
comprimindo o fluido hidráulico, res-
aderência. Outra inovação que equipa
mente do tipo de automóvel, ou seja,
ponsável por fazer com que as sapa-
alguns automóveis “top” de linha da
um sistema composto por tubos de
tas operem junto aos tambores.
Volkswagen é o Adaptive Cruise Con-
metal e mangueiras recebe o fluido
Hoje, o que parecia algo um tanto
trol (ACC), um sistema incrível que ofe-
de freio, responsável por transmitir
complicado para leigos tomou ares
rece frenagens automáticas, sem que o
toda a pressão aplicada, pelo pedal
de pesquisa científica. Além do sis-
motorista necessite pisar no freio.
do motorista, até as rodas.
tema básico dos modelos mais sim-
O funcionamento é dado através
Desse atrito gerado pela pressão
plórios, há ainda uma grande quan-
de radares que monitoram a distância
efetuada, entram em operação os dis-
tidade de inovações que tornam um
dos automóveis em relação aos “ele-
cos e as pastilhas, que são os respon-
automóvel mais seguro.
mentos” na pista – o ACC reconhece a
sáveis finais pela paralisação total do
necessidade de utilização do freio.
automóvel. No caso de carros com dis-
NOVAS TECNOLOGIAS
cos nas quatro rodas, o sistema opera
Nos automóveis da linha Volkswagen,
um dos mais luxuosos, são equipados
dessa maneira, além de contar com
o Touareg, por exemplo, é um dos
com o sistema Front Scan que, além
tecnologias
como
reis da tecnologia de frenagem e tem
dos recursos anteriores, também per-
ABS, EBD, ESP, ACC e muitas outras
como carro-chefe o eficiente sistema
mite que o carro freie de uma veloci-
de acordo com cada montadora.
de freios ABSplus, desenvolvido e pa-
dade constante até a parada total
complementares
Já em carros mais antigos ou po-
tenteado pela montadora alemã.
Alguns modelos como o Touareg,
A lista de equipamentos de segu-
pulares como o VW Gol, por exemplo,
Atuando de forma parecida com
rança é infindável e depende da cate-
devido à ausência de discos trasei-
os sistemas convencionais de ABS, já
goria em que se encontra o carro. O
ros, a pressão é executada nas lonas
em sua oitava geração de produção, o
sistema conhecido como o Electronic
de freios e tambores. Em veículos
ABSplus se diferencia por reduzir o es-
Stability Program (ESP), por exem-
um pouco mais modernos há ainda
paço da frenagem em até 20% quando
plo, é um que se encontra em diversos
Santana, o primeiro carro brasileiro produzido pela Volkswagen com sistema ABS
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Testes de colisão desenvolvidos pela EURO NCAP, orgão máximo quando o assunto é segurança veicular
automóveis. O recurso faz com que
do freio no caso de uma das rodas
nal o quanto é comum ouvirmos falar
o automóvel reconheça a necessida-
patinarem, atuando diretamente no
em ABS e sistemas do tipo?
de de uma frenagem mais brusca, a
travamento do diferencial.
Só esquecemos que, apesar de
partir do momento em que a pressão
Por fim, e um dos itens mais ado-
não estarem na nossa frente, eles são
exercida no acelerador é diminuída ra-
rados por quem gosta de alta perfor-
responsáveis por salvar vidas. em di-
pidamente, o que garante uma maior
mance, o Anti-Slip Regulation (ASR),
versas situações. É a tecnologia de
segurança em casos de urgência.
que oferece controle de tração total
frenagem, encabeçando a lista de
Nos casos de veículos grandes como
ao veículo durante arrancadas, pois
importâncias automotivas. Portanto
os SUVs, por exemplo, a Volkswagen
evita que as rodas girem em falso, es-
quando for comprar seu próximo carro
equipa-os com o Active Rollover Pro-
pecialmente em pisos escorregadios.
fique atento, pois apesar de um veícu-
tection (ARP), que atua como uma pro-
A diversidade de equipamentos
lo com sistema de freios do tipo ABS
teção ativa e evita a rolagem da carro-
é enorme, cujo principal objetivo é a
custar muito mais caro que um outro
ceria, responsável por capotamentos.
segurança dos condutores e passa-
sem este opcional, em uma situação
Há ainda recursos que auxiliam
geiros dos automóveis. Pensar que
de risco a chance de você não se en-
durante pilotagens na chuva, pois ofe-
esse tipo de equipamento não existia
volver em um acidente mais grave é
recem uma melhor performance em
há muitos anos parece até piada, afi-
muito maior.
situações extremas. Para versões esportivas, como o comentado Golf GTI, a montadora alemã oferece, além dos tradicionais ABS e o ESP, o Electronic Brakeforce Distribution (EBD) que,
TECNOLOGIAS VOLKSWAGEN ABS (Anti-lock Brake System) - Mais popular dos sistemas, o ABS faz com que as rodas não travem durante uma frenagem mais brusca
como o nome já diz, faz a distribuição
ASR (Anti-Slip Regulation) - Inovadora, esta tecnologia faz com que o
eletrônica da força de frenagem atu-
carro não deslize em terrenos irregulares controlando sua tração
ando em conjunto com os freios a dis-
ESP (Electronic Stabilish Program) - Trabalha corrigindo erros e man-
co e ajustando, assim, a força do freio
tendo a estabilidade do carro em curvas e terrenos molhados
de acordo com o posicionamento da
ACC (Adaptive Cruise Control) - Este sistema reconhece a presença de
carga presente no automóvel.
um automóvel a frente e mantém uma distância segura
Outro equipamento de auxílio em frenagens, o Electronic Differencial Lock (EDL), tecnologia da montadora Audi (pertencente ao grupo VW),
ARP (Active Rollover Protection) - Proteção ativa contra rolagem da carroceria, utilizado em veículos de porte grande como o Touareg EBD (Eletronic Brake Displacement) - Atua distribuindo eletronicamente a força de frenagem entre as rodas
é responsável por regular a aplicação
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ESPECIAL
HISTÓRIA VW BRASIL
VOLKSWAGEN
NO BRASIL Cinqüenta anos após a produção do primeiro VW nacional, a montadora é um exemplo de sucesso com mais de 13 milhões de automóveis produzidos no Brasil 52 REVISTA Vcars
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Por Rodolfo Parisi Fotos VW do Brasil
desenvolvido pela matriz da Volkswagen, em Wolfsburg, constatou que o Brasil era um país com bons indicadores para o mercado automobilístico e forte candidato para receber a primeira fábrica da montadora fora da Alemanha. Assim, alguns anos depois, em 1953, o bairro do Ipiranga, em São Paulo, recebia a primeira sede da Volkswagen do Brasil. Funcionando em um galpão alugado, numa das áreas de maior crescimento do país – estava próxima de regiões como a Avenida Paulista e a Marginal Tietê – a montadora comercializava as primeiras unidades dos Fusca Sedan com peças importadas. Nesse local, a Volks montou cerca de 2.820 automóveis, dos quais 2.268 eram Fusca Sedan 1.200 cc e outras 552 unidades eram da nossa conhecida Kombi (que acaba de completar cinqüenta anos de produção no Brasil). Em 1956, com a posse do presidente Juscelino Kubitschek, o cenário nacional virou de ponta cabeça. O país que crescia a passos de tartaruga viu tudo mudar com JK graças ao “Plano de Metas”, que ficou conhecido com o bordão popular: “Cinqüenta anos em Cinco”. Assim o presidente abriu as portas para os mercados externos investirem no país, isentando-os de impostos de importação das máquinas e equipamentos. Com uma política de crédito revolucionária, JK financiou o crescimento da indústria automobilística nacional, e a Volkswagen foi uma das montadoras que aproveitou a fase dos “Anos Dourados”. Foi neste galpão, alugado em 1953 pela Volkswagen, que a montadora deu seus primeiros passos no Brasil
Dessa forma no mesmo ano da posse, em 1956, a Volks iniciou a construção de sua matriz brasileira no município de São Bernardo do Campo, em São Paulo.
PRODUÇÃO NACIONAL im da década de 1940, uma
a aceleração do processo industrial
Em meados de 1957, com a fábrica
das fases mais complicadas
se fez necessária tanto para desviar
Anchieta em fase de construção, a
da história mundial com o fim
a atenção da população das perdas e
Volkswagen iniciava a produção de
da Segunda Guerra Mundial, o perío-
sofrimentos quanto para que os países
seus carros com 50% das peças fa-
do pós-guerra e muita comoção em
tomassem o rumo do crescimento.
bricadas no Brasil. E o primeiro deles
F
todo os cantos do planeta. A partir daí
Nesse cenário, um estudo da época
foi uma Kombi.
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Até o fim da década de 1950 a Kombi era o carro-chefe da montaAo lado, o primeiro carro produzido no Brasil, uma VW Kombi
dora até que, em 1959, a fábrica da Volkswagen do Brasil ficou pronta, e o Fusca começou a ser produzido por aqui. Entrando num mercado até então dominado pelas grandes “banheiras” e clássicos norte-americanos, o “besouro” não encontrou dificuldades para cair no gosto do povo e em pouco tempo tornou-se o carro mais vendido do Brasil, assim como era em outros países. Com as vendas e o retorno imediato dos investimentos feitos no país, a montadora pôde ampliar e começar a produzir as peças do Fusca e da Kombi. Por isso, em 1961, cerca de 95% da frota de carros montados eram desenvolvidos com peças nacionais. Em 1962 a Volkswagen iniciou os passos para a produção de um carro esportivo, coisa que até então os brasileiros não esperavam da montadora. Uma surpresa para todos, o Karmann Ghia, lançado em 1962, caiu no gosto dos brasileiros, pois tinha a segurança e a durabilidade de um Volkswagen aliadas a um motor relativamente potente para os padrões da época. O sucesso do Karmann foi tanto, que ele teve sua produção encerrada 15 anos depois e atingiu a marca de 41.634 unidades vendidas. Até os anos 70, época em que os Volkswagen deixaram de ter motor
O Presidente Juscelino Kubitschek desfila com um VW Fusca na inauguração da fábrica Anchieta
traseiro e refrigeração a ar, a montadora desenvolveu alguns sucessos de venda como a station wagon Variant e o TL. Nessa mesma época, a Volks começou a seqüência de recordes que até hoje impressionam o mercado nacional. Em 70, por exemplo, atingira a marca de um milhão de veículos vendidos, mesmo número alcançado pelos Fusca em 1972 e pela Brasília em 1981. Já na era dos motores refrigerados a água (1974), o Passat foi o grande ícone. O sucesso de produção e vendas, além da confiabilidade do carro, permitiu que a Volkswagen Brasileira exportasse o veículo para países como o Iraque, onde mais de 200 mil unidades foram vendidas.
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Linha de montagem da VW Parati na década de 1980
CONSOLIDAÇÃO Na década de 1980, após o sucesso da montadora com a criação do Fusca, da Variant, da Brasília, da Kombi, do Passat e até mesmo do esportivo SP1, desenvolvido em 1975, a Volkswagen deu seus primeiros passos no mercado de transportes de cargas e passageiros começando a produção de caminhões e ônibus. Nasceu assim a fábrica de ReNo sentido horário: fábrica de São Carlos, Resende, Anchieta, Taubaté e São José dos Pinhais. Uma história de sucesso no país
sende, onde foram investidos mais de U$250 milhões. Hoje a montadora alemã possui cinco fábricas no Brasil. Além da Anchieta e Resende, conta ainda com uma em Taubaté, interior de São Paulo, onde são produzidos e testados automóveis, outra em São José dos Pinhais, no Paraná, local em que também existe uma linha de montagem de automóveis, e, por fim, em São Carlos, onde são fabricados os motores que equipam a linha de produção do Gol, Golf, Polo, Fox, Kombi entre outros. Uma coisa é certa, com mais de 50 anos no país, a Volkswagen se consolidou como a principal montadora nacional e provou que é possível estabelecer uma história de sucesso num país tão distante de sua matriz na Alemanha.
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PROJECT
GOLF CABRIOLET
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Por Claudia Cardinale Fotos Marcello Garcia
RELÍQUIA DE COLECIONADOR Dificuldades de importação e alto custo para aquisição fizeram do esportivo Golf Cabriolet um carro para poucos sortudos primeira versão do Volkswa-
quinte, aos poucos ganharam novos
dos anos conquistou seu lugar na lista
gen Golf foi apresentada na
admiradores, principalmente os bra-
dos mais desejados.
Alemanha em 1974. Conheci-
sileiros. Atualmente, existe cerca de
O carro foi um dos grandes des-
do como MK1, o hatchback apresen-
240 mil Golfs rodando pelas ruas do
taques da montadora alemã no Sa-
tava um design inovador e dotado de
nosso país.
lão do Automóvel Alemão, realizado
A
linhas modernas que ajudaram a trans-
Apesar de tanto sucesso, um dos
em fevereiro de 1979, na cidade de
formar o veículo em um dos grandes
projetos mais interessantes não é visto
Wolfsburg. O sucesso dele foi tão
ícones da montadora alemã.
com tanta freqüência. Estamos falan-
grande que a VW decidiu produzi-lo
Seus modelos posteriores, ca-
do do raríssimo Golf Cabriolet, um car-
em série apenas três meses depois
racterizados por sofisticação e re-
ro esportivo e exclusivo, que ao longo
do evento.
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Visual irretocável e moderno fazem deste Golf Cabriolet um carro arrojado mesmo no dias atuais
ESPÉCIE NOVA
maio do ano seguinte foram produ-
te nada”, diz Floriano. E bota impe-
O termo Cabriolet foi utilizado para
zidas três mil unidades, divididas em
cável nisso. Na bela carroceria bran-
distingui-lo dos outros conversíveis.
quatro versões, para atender às enco-
ca do esportivo, não existe nenhum
Quando a capota é rebaixada, ela se
mendas não só do mercado mexicano,
indício de imperfeição como riscos,
aloja em uma espécie de envelope, lo-
como também dos Estados Unidos,
amassados ou qualquer tipo de falha
calizado logo atrás do banco do pas-
Canadá e do Brasil.
na pintura.
sageiro, e ali permanece em evidência.
Segundo informações da VW me-
A capota é manual. Revestida de
O mesmo não ocorre com os carros
xicana, entre 1995 e 2002, época em
lona preta com tecido Canvas (algo-
conversíveis cujas capotas, quando
que deixou de ser fabricado, a pro-
dão em ligamento de tela utilizado
abertas, ficam totalmente escondidas.
dução do estiloso VW Cabrio, como
em calças jeans), mesmo depois de
Na Europa e nos EUA, durante
ficou conhecido por lá, chegou a
alguns anos, permanece com a colo-
muito tempo, a procura pelo modelo
83.628 unidades. Apesar disso, pou-
ração perfeita.
alcançou recorde. Porém, com o pas-
cos desembarcaram no Brasil em ra-
Mas tanto cuidado tem um preço,
sar dos anos, a concorrência se tor-
zão das dificuldades de prazo e custo
não é em qualquer dia que esse veículo
nou acirrada e a opção por veículos
de importação. No entanto, alguns
costuma sair da garagem. Caso chova,
mais baratos, oferecidos por outras
importadores independentes trouxe-
por exemplo, esquecemos o passeio.
indústrias, comprometeu as vendas
ram o modelo para cá e abasteceram
“Um dia pegamos uma baita chuva.
do modelo.
o ego de alguns brasileiros, como este
Chegando em casa lavei o Golf na mes-
que estampa as páginas da VCars.
ma hora. Primeiro escovei toda a capo-
Diante dessa realidade, foi preciso buscar alternativas para que o veícu-
Produzido em 1997, o veículo está
ta para tirar a poeira e depois joguei
lo pudesse continuar se destacando.
tão conservado que parece ter acaba-
muita água para completar o serviço.
Pesquisas apontaram o México como
do de sair da linha de produção. Eliana
Aprendi a lição. Climatempo existe para
o próximo destino para a fabricação
Comi, atual proprietária, conta que o
quê?” comenta Floriano, referindo-se a
do Cabriolet, e o custo de produção do
carro foi um presente de aniversário
um serviço que informa as condições
modelo em terras mexicanas foi o prin-
do marido, Bob Floriano, há dois anos.
climatológicas em todo o país.
cipal atrativo para essa empreitada. O projeto teve início em 1995 e em
“É um carro impecável, tem todos
O grande destaque do carro são
os acessórios. Não falta absolutamen-
as rodas Porsche 928, principal mo-
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Acabamento interno de couro e com toques de esportividade, caso do painel com fundo branco
dificação realizada nesse importado,
ram iluminação na cor verde. No lugar
rodas que, segundo Floriano, nem
do antigo equipamento de som, uma
os próprios Porsches daqui do Brasil
pequena mudança para se adequar
costumam utilizar.
aos tempos modernos: um aparelho
Para completar o setor, pneus Yokohama 195/50 R16 foram adicio-
reprodutor de MP3, da Kenwood, modelo KDC MP8017.
nados ao conjunto de rodagem. Pára-
Já o propulsor dispensa apresen-
choques e pára-lamas também foram
tações, afinal trata-se de um 2.0 litros
modificados e agora estão pintados
capaz de render 120 cv. O sistema de
da mesma cor do veículo.
alimentação possui injeção eletrônica, enquanto que os freios são equipados
LUXO NA MEDIDA
com sistema ABS.
O interior, discreto e elegante, caracte-
É certo que manter um veícu-
rístico do Golf Cabriolet, oferece bom
lo como esse não é nada fácil. Custa
espaço para quatro pessoas, que se
tempo, dinheiro, disposição e muita
acomodam confortavelmente em ban-
paciência. Porém, gosto não se discu-
cos de couro.
te, e para quem gosta de carros isso é
Para o condutor, as opções de luxo
muito bom, afinal são pessoas assim
são vastas, a começar pelo volante,
que ajudam a compor a história auto-
também revestido de couro. Vidros
motiva dentro e fora do nosso país.
elétricos, ar-condicionado e air bag
Se você se interessou e pretende
duplo são outras comodidades, ofere-
fazer uma proposta de compra, os
cidas pela VW no modelo, e que ainda
proprietários são taxativos: não ven-
hoje continuam modernas.
dem de jeito nenhum. “Eu e a Eliana
No quadro de instrumentos, pai-
buscamos esse carro juntos. Para nós,
nel, velocímetro, conta-giros e medi-
ele significa um sonho realizado”, fi-
dor de temperatura da água recebe-
naliza Floriano.
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PROJECT
GOL G4
MULTIUSO A Performance com dupla personalidade: esse Gol G4 foi equipado para apavorar nas provas de arrancada e andar “tranqüilamente” no dia-a-dia
quarta geração do Gol definitivamente
invadiu
tadas em modelos mais antigos.
os
Gustavo César, 29, é um dos pilo-
campeonatos nacionais de
tos que aderiu a esse novo estilo. No
arrancadas. De acordo com alguns
final de dezembro de 2006, César
pilotos, a busca por um carro com vi-
foi a uma concessionária VW retirar
sual mais novo ajuda na hora de pe-
um Gol “zero quilômetro” já com um
dir um patrocínio, e claro, evita que
projeto em mente. Porém, em seus
“gambiarras” estéticas sejam execu-
planos, o motor original 1.0 litros
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Por Eric Inafuku Fotos Marcello Garcia
dava lugar a um propulsor, digamos,
to tinindo, a proposta tomou forma
torTech e só depois pude me dar ao
mais apimentado.
com a ajuda de
Altair Jose Mene-
luxo de pilotar o Gol”, lembra César
O objetivo dessa escolha, era de
trier, da MotorTech, oficina especia-
que teve de aguardar dez dias para
montar uma mecânica forte e eficiente
liza em preparação de motores, em
poder dar as primeiras voltas.
para os campeonatos de arrancadas e,
Curitiba, no Paraná.
PRIMEIRA FASE
além disso, confiável para o uso diário.
“Foi uma loucura porque eu se-
Isso mesmo! O carro tem uso “misto”.
quer andei com o carro. A primeira
A categoria STTD-B é uma das mais
Com o carro em mãos e o proje-
coisa que fiz foi levá-lo para a Mo-
concorridas atualmente. Em algu-
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mas provas chega a ter 60 carros
lhora sensível na cronometragem.
inscritos e para fazer a diferença
Ainda no setor de transmissão, o
frente a tantos concorrentes, o uso
câmbio teve relação trabalhada pela
de equipamentos de ponta, um óti-
Sapinho, com a segunda, terceira
mo acerto do motor e a habilidade
e quarta marcha, em engrenagens
do piloto, contam muito para fazer
retas. Para agüentar a nova cavala-
um bom tempo.
ria, foi instalado também, um platô
Nesse caso não foi diferente. O
de 1400 libras e disco com quatro
motor, quando ligado, mantém o
pastilhas de cerâmica equipado com
giro limpo, mesmo mantendo agora
molas da Displatec.
uma mecânica AP 2.1 litros com oito
Essa é considerada a primeira
válvulas e “miolo” forjado. O bloco
fase desse motor, pois o acerto do
foi trabalhado para
trabalhar com
sistema leva tempo. No entanto,
os pistões de 83,5 mm e bielas cur-
tudo indica que nas próximas etapas
tas PowerTech, além de receber um
seu tempo de 12 segundos cravados,
alívio no virabrequim e volante do
irá para a sonhada casa dos 11.
motor, proporcionando assim, um melhor equilíbrio do conjunto e subidas de giro mais rápidas. Esse motor trabalha com uma taxa de compressão de 9:1 e usa cabeçote de fluxo-cruzado com tucho mecânico trabalhado pela Paula Faria. O motor ainda utiliza válvulas de 40 mm na admissão e 34 mm de escape com comando de válvulas Engle TCS 222. O coletor de admissão é do VW Golf, pintado de preto, aparentando ser uma montagem discreta. Mentira! Aqui, performance é o que não falta, pois os componentes instalados foram escolhidos a dedo para extrair o melhor rendimento possível. Para alimentar o 2.1 litros, o carro faz uso da bomba de combustível Aeromotive, responsável por enviar o álcool aos novos bicos injetores com vazão de 160 lib/h, gerenciados por um módulo FuelTech RacePro. O sistema de ignição Hall usa bobina e cabos de velas originais e velas de grau térmico 9. O propulsor é ainda equipado com um turbo Master Power com carcaça fria .70 e carcaça quente .84, montado no coletor de duplo fluxo BeepTurbo. A saída de escape usa canos de 2,5 polegadas até o meio do carro e quando o Gol anda nas ruas, o sistema é complementado com um abafador. Um item fundamental para as provas é o uso do diferencial blocado, onde as duas rodas de tração tem a mesma força possibilitando uma me-
Motor 2.1 litros recebeu preparação de ponta e rende 430 cavalos
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No painel o piloto optou pela instalação de um gerenciador da injeção FuelTech, além de um conta-giros AutoGage com shift-light embutido em uma das saídas do ar condicionado. Logo à frente do painel de instrumentos original de fábrica, um hallmeter Fuel Tech AFM, fecha o “pacote” de instrumentos. Para as provas de arrancada o banco original dá lugar para outro, estilo concha homologado pela Confederação Brasileira de Automobilismo, equipado com cinto de quatro Interior recebeu poucas alterações para que o carro possa ser utilizado normalmente no dia-a-dia
pontos, itens de segurança exigidos para correr nos campeonatos promovidos pela CBA. Os demais itens permanecem originais.
BÁSICO, MAS NEM TANTO Por fora, nada de exageros. A cor sólida branca remete a um carro básico. Porém, com a suspensão rebaixada na dianteira e elevada na traseira, o “Golzinho” denuncia que não é apenas um carro de rua comum, equipado apenas com um ronco de escape mais encorpado. O motivo disso é que um trabalho de acerto da suspensão dianteira foi necessário para que o carro tivesse o máximo de estabilidade nas provas. Por isso, além do de tornar o
SÓ O FUNDAMENTAL
sistema mais rígido, o uso das molas
Por dentro, o cuidado foi em man-
especiais Eibach, ajudaram na dirigi-
ter a originalidade evitando cortes
bilidade na rua e firmeza nas pistas.
e furos no painel “novinho”. Os ma-
Outra mudança foi o novo jogo de
nômetros Autometer, por exemplo,
rodas TSW Reflex aro 15, equipa-
foram fixados no console central
das com pneus Goodyear Ventura
– um de 52 mm SportComp registra
205/60 R15 na dianteira e 185/55
a pressão do combustível e outro de
na traseira. Para completar o brilho
60 mm ProComp é responsável pelo
desse carro, foi instalado um kit de
controle da pressão do turbo.
lâmpadas xenon H4 de 12.000 K, que auxilia nos passeios noturnos. O projeto deste carro não está finalizado, a cada etapa das provas paranaenses são feitas análises quanto ao que pode ser aprimorado, e uma delas é a suspensão que recebeu novos amortecedores mais rígidos e acréscimo de chumbo na dianteira para melhorar a aderência nas arrancadas. Afinal, não adianta ter 430 cavalos no motor se não colocá-lo no chão.
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TÉCNICA
MP3
PÉ DO OUVIDO Um bom equipamento de som não é sinônimo de muitos watts e subwoofers, mas sim de um player de qualidade, bons falantes e uma acústica decente ou daqueles chatos que cos-
Até há pouco tempo, público e
legenda, o público não se dava con-
tuma pedir o dinheiro de volta
críticos reclamavam que o áudio dos
ta disso. Bem, pelo menos fomos
quando o som do cinema não
filmes brasileiros era ininteligível. Os
poupados de alguns diálogos bri-
é digital como o cartaz havia prome-
produtores, diretores e técnicos con-
lhantes criados por Arnaldo Jabor
tido. Afinal, esperamos algumas dé-
testavam essa afirmação, alegando
e companhia. O fato é que, também
cadas para conquistar esse benefício
que ele era tão ruim quanto o dos fil-
isso, como tantas outras coisas nes-
e hoje pagamos caro por ele.
mes estrangeiros, mas, por causa da
se país, sempre foram niveladas por
S
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Por Luiz Tadeu Correia Fotos Divulgação
baixo. E, com raras exceções, assim
ras vezes, é possível distinguir cada
desde o músico – que muitas vezes
permanece até hoje.
instrumento. Se quisermos ir mais
é obrigado a abandonar suas convic-
Quantos bons instaladores de
longe é só ouvir o que George Martin
ções artísticas para defender o pão
som automotivo você conhece? Eu
fez com quatro canais há quarenta
cotidiano – até o “técnico”, acostu-
precisei passar por, pelo menos,
anos em Sgt. Pepper’s e o resultado
mado ao som do mais legítimo afro-
meia dúzia até chegar a uma qualida-
da primeira experiência nacional em
reggae amplificado por um monte de
de sonora aceitável no Peugeot 206.
DVD 5.1.
caixas com os falantes rachados.
Muitos deles ainda acreditam que os
Há duas ou três décadas era pos-
nossos ouvidos ficam localizados na
sível culpar o equipamento, mas hoje
vez, ao filme Central do Brasil sen-
Quando
assisti,
pela
primeira
testa e na nuca, insistindo em divi-
temos acesso a tudo o que existe lá
ti um fio de esperança. Os sons das
dir o estéreo em frente e trás. E por
fora. Menos uma coisa: cultura sono-
primeiras cenas me transportaram
aí vai... É só comparar o som ao vivo
ra. Como alguém pode ser sensível à
para o ambiente da Central em todos
de um show com artistas brasileiros
fidelidade de um instrumento se está
os detalhes: fidelidade, ambiência,
e o de um grupo de fora. O primeiro é
crescendo ao som da banda Calyp-
equilíbrio... Era obra de um francês.
um trio elétrico. No segundo, não ra-
so? É uma reação em cadeia que vai
Hoje, boa parte dos filmes nacionais
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conseguiu seguir essa trilha com ou
dio tudo o que o ouvido humano nor-
tamanho, mas sem alterar o som per-
sem a ajuda de um estrangeiro. Mas
malmente não consegue distinguir,
ceptível aos nossos ouvidos.
parece que o público não está nem
como os sons fora da faixa de freqü-
Isso é possível porque, quando
aí. Aqui a preferência é pela potên-
ência entre 20 Hz e 20 KHz. Esta, no
duas freqüências muito próximas
cia, não pela pureza. Em todos os
entanto, é apenas uma das limitações
são executadas ao mesmo tempo,
sentidos. Isso talvez explique o fra-
que esse sistema aproveita para al-
somente percebemos o som mais
casso de tecnologias como o HDCD,
cançar suas altas taxas de compres-
forte. O MP3 diminui o número de
o SuperAudio CD e o DVD-Audio
são. Outro fator é a percepção da
bits do sinal mais fraco e mantém o
e o sucesso do MP3. A maioria das
audição dentro dessa faixa. Como a
forte, que é o que ouvimos. Em re-
pessoas abre mão da qualidade con-
percepção da intensidade de um som
sumo, ele identifica e descarta sons
quistada com a tecnologia digital em
não é uniforme, ela varia de acordo
que ficam mascarados, permitindo
troca da quantidade dez vezes maior
com a freqüência em que ele está. Um
reduzir o tamanho do arquivo sem
de músicas.
sistema, conhecido como Perceptual
mudanças audíveis.
Noise Shaping, utiliza um banco de
Para facilitar o entendimento des-
O QUE É?
filtros que captura amostras do sinal
sa história, suponhamos que você te-
O MP3 consiste em um sistema de
e, através do algoritmo de compac-
nha uma certa quantidade de roupas
compressão digital que retira do áu-
tação, gera um novo sinal, menor em
para colocar em sua mala de viagem. A cada dobra você estará “compac-
“O MP3 consiste em um sistema de compressão digital que retira do áudio tudo o que o ouvido humano normalmente não consegue distinguir”
tando” suas roupas para elas caberem na mala. Quanto mais você compactá-las, mais roupas caberão... e mais amassadas elas chegarão ao destino. O mesmo se dá com o MP3. O padrão adotado pela maioria das pessoas é a compactação com 128 Kbps de bitrate. Para ouvir a Joelma gralhar e o Chibinha martelar a sua guitarra, isso é mais que suficiente, mas para ouvidos mais apurados isso deixa um tanto a desejar. Essa taxa de compactação processa 128 Kb por segundo e gera um arquivo de aproximadamente 1 MB para cada minuto de música. Ou seja, com a compressão preferida pelo grande público é possível colocar 10 CDs em apenas um CD-R. Muitos dizem que essa é uma qualidade próxima ao CD, mas,
se você tiver
paciência para escutar os dois arquivos, vai perceber que existe uma sutil diferença. Como no caso das roupas, quanto mais baixo o bitrate menor será o tamanho do arquivo e também pior a qualidade do áudio. Quem se importa mais com qualidade do que quantidade adotou a taxa de 160 Kbps. Eu, particularmente, prefiro a de 192 Kbps que, para mim, é a melhor relação custo/benefício. Com uma taxa de amostragem de 44.1 kHz em 16 bits dá para colocar quase 7 CDs em um CD-R e é praticamente impossível distinguir os ar-
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quivos gerados em MP3 de sua fonte
daí, toda vez que um CD for inseri-
mídia final. Por isso, para aumentar a
original. Melhor chegar ao destino
do o programa irá perguntar se você
sua durabilidade e compatibilidade,
com as roupas impecáveis em duas
quer “ripá-lo”.
sempre grave seus CDs em velocida-
malas menores do que com todas
Se você estiver conectado à in-
elas amassadas em uma mala maior,
ternet, o programa pesquisará o
des menores ou iguais a 8x. Já se você prefere contar com a
não é mesmo?
nome das músicas automaticamente.
boa vontade de alguém que compac-
Bem, mas todos esses detalhes
Então, é só selecionar as que você
tou um arquivo do outro lado do mun-
são inúteis se não levarmos em conta
deseja copiar e elas serão salvas no
do e o disponibilizou na rede através
dois fatores de extrema importância:
diretório escolhido pelo programa.
de um desses programas de troca,
a fonte sonora e o programa de com-
Para gravar um CD de MP3, é preciso
como o Kazaa ou o Limewire, não dá
pactação. Como todas as outras tec-
selecionar a aba “burning” no menu
para garantir qualidade. Essa pessoa
nologias, o MP3 evoluiu muito desde
“advanced”e escolher a opção “MP3
pode ter gravado o som a partir de um
a sua introdução. Com o aperfeiço-
CD” em “disc format”. Feito isso, se-
disco de vinil, fita cassete ou programa
amento dos algoritmos e o aumento
lecione a opção “new playlist” no
de TV e ainda ter usado um software
da capacidade dos processadores,
menu “file”. Isso irá criar uma nova
de má qualidade para gerar o arquivo
hoje é possível obter um arquivo de
pasta para onde você pode arrastar
que foi processado em um computa-
qualidade livre de ruídos e imperfei-
as músicas que quiser. Depois que
dor “meia-boca”. Nesse caso, a com-
ções em poucos segundos.
ela estiver cheia, ao selecionar essa
pactação só tende a amplificar ainda
pasta, você terá opção de queimar
mais os defeitos da fonte original.
Se para “ripar” seus CDs
você
usar, por exemplo, o I-Tunes da Ap-
um CD (burn) de Mp3.
Por último, mas não menos impor-
ple ou o Windows Media Player da
No caso do Windows Media Player
tante, é o ambiente em que a música
Microsoft (ambos gratuitos) alcança-
os procedimentos são bem semelhan-
é exibida. Ao contrário do que muitos
rá excelentes resultados. No caso do
tes. As opções de “ripagem” ficam em
imaginam, um bom equipamento de
I-Tunes basta executar o programa e
“Rip”, em que você pode selecionar o
som não é sinônimo de muitos watts
selecionar o menu “preferences” na
tipo de arquivo (format) e o bitrate.
em potências e subwoofers, mas sim
aba “edit”. Depois é só selecionar a
Em “Burn” você escolhe se quer criar
de um player de qualidade (com buf-
aba “importing” no menu “advan-
um CD de áudio ou de dados (Mp3) e
fer de memória para o CD não pular),
ced”. Ali você deve escolher a opção
seleciona os arquivos que quer quei-
bons falantes e uma acústica decente
“ask to import CD” na janela “on CD
mar. Ambos os softwares são muito
no interior do carro. Para isso, além
insert”, depois “MP3 Encoder” na ja-
intuitivos, basta um pouco de aten-
do gosto pessoal, o que conta mes-
nela “Import Using” e 192 Kbps (Hi-
ção e lembrar que quanto menos an-
mo é um ingrediente raro nos dias de
gher Quality) em “Setting”. A partir
sioso você for melhor a qualidade da
hoje: o bom senso.
CRIANDO UM CD DE MP3 COM ALTA QUALIDADE
01
Depois de insirido o CD que voce deseja copiar no drive,
02
No menu de opções do “Copiar do CD” você poderá
03
Selecione os sons que você quer extrair e clique em “Ini-
abra o Windows Media Player e se-
escolher formato (MP3) e a taxa de
ciar Cópia do CD”. As musicas esta-
lecione a opcao “Copiar do CD” no
compressão, para maior qualidade re-
rão na pasta “Meus documentos\Mi-
menu do programa
comendamos 320kbps
nhas músicas” em seu PC.
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LIFESTYLE
HOOD RIDES
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Por Claudia Cardinale Fotos Marcello Garcia
FERRUGEM NÃO É CRIME O estilo HoodRide chega ao Brasil para desafiar limites e conquistar o público jovem xidação é a palavra-chave. Mar-
automóveis, carregado de uma forma
já utilizavam o mesmo estilo nas carro-
cados pelo tempo, esses carros
de expressão diferenciada, com carac-
cerias de carros que anos depois rece-
carregam nas latarias toda a sua
terísticas exclusivas e cheio de atitude.
beriam o nome de Rat Rod. Na época,
O
trajetória de vida. Aliás, esse é o grande
O Hoodride, como ficou popular-
a falta de dinheiro fez com que muitos
orgulho dos proprietários que conside-
mente conhecido, é apenas um nome
deixassem de lado a aparência externa
ram cada marca de ferrugem como uma
mais moderno para intitular o estilo
de seus possantes e ficassem preocupa-
verdadeira obra de arte.
Rat Look dos americanos, que con-
dos apenas com a força dos motores.
Um novo conceito ainda tímido no Brasil aos poucos vem ganhando as
siste em um modo diferente de enxergar um veículo.
A grande diferença, entre as duas idéias, é exatamente essa. No Rat Rod,
ruas e despertando muita curiosidade.
O gosto por carros enferrujados não
o olhar voltou-se para o desempenho.
Segundo seus adeptos, o Hoodride, tra-
é nada recente. Conta a história que
Já no Hoodride, o que impera é simples-
ta-se de um gosto bem particular por
desde a década de 40 os americanos
mente a possibilidade de poder prolon-
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Rebaixados, surrados e maltratados pelo tempo: assim são os HoodRides
gar a vida útil dos carrinhos e rodar, com prazer, há poucos milímetros do chão.
A IDÉIA Derrick Pacheco, um jovem americano do estado do Arizona, foi um dos grandes responsáveis pela divulgação desse conceito diferente e inovador disseminado pelo mundo. Suas idéias começaram a tomar formas em uma roda de amigos. Verdadeiros apaixonados por VWs da década de 60 e 70, eles desejavam manter viva a história original desses veículos sem a necessidade de, ao longo do tempo, ter de submetê-los a verdadeiras cirurgias plásticas forçando os carros a uma juventude eterna e totalmente artificial. Com base nesses princípios, a turma decidiu não impor nenhuma regra a essa
para transformá-los em uma arte única.
nova concepção de carros, o importante
O quesito que não pode deixar de existir
mesmo era manter uma paixão incondi-
em um carro HR é que ele deve ser to-
cional pela essência do automóvel, sem
talmente utilizável, isto é, por mais bai-
precisar deixá-lo como uma peça de
xo que ele esteja, deve possibilitar o seu
museu praticamente intocável.
tráfego pelas ruas normalmente.
A utilização de suspensões ultra-re-
O estilo foi ganhando proporções
baixadas demonstra um estilo desafia-
e, para mostrar os carros, os adeptos
dor, capaz de fazer qualquer um per-
do Hoodride criaram uma página espe-
guntar: “como eles conseguem?”. De
cífica na Internet e para difundir suas
resto, a criatividade foi aflorando e isso
idéias resolveram montar sindicatos.
possibilitou a diversificação dos carros,
Atualmente são 15 países, ou melhor,
dando-lhes o toque pessoal que faltava
15 sindicatos que compartilham infor-
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Idéia do americano Derrick Pacheco, o HoodRide conquistou diversos fãs no mundo
mações diversas, trocam experiências,
a se tornar mais conhecido em nosso
exatamente lá que surgiu a propos-
participam de bate-papos, fazem no-
país e a cada dia conquista mais adep-
ta para a compra do primeiro Fusca,
vos amigos e ajudam a expandir a cul-
tos”, comenta Talevi.
que seria o precursor dos hoodrides
tura por inúmeros lugares.
Ele esteve à frente do sindicato por
no Brasil. “Quando me ofereceram o
O representante do sindicato aqui
quase dois anos. Junto com seus dois
carro, eu não tinha um centavo, mas o
no Brasil é um curitibano aficionado por
amigos inseparáveis, Anderson Marks e
Ander resolveu comprar e no dia se-
VWs antigos. “No momento estamos
João Maria, Talevi iniciou um grande tra-
guinte o Fusca já estava com a gente,
passando por uma fase de mudanças
balho de divulgação e assim conseguiu
mas o carro não teve uma vida muito
dentro dos sindicatos; eu ainda não sei o
formar seu próprio grupo. Apaixonado
longa conosco. Ele virou sucata depois
que irá acontecer, porém continuamos
por HR, Talevi é capaz de ficar horas fa-
de um sério acidente”, lembra.
trabalhando em nossos carros com o
lando sobre cada detalhe de seus carros.
MULTIPLICAÇÃO DA ESPÉCIE
mesmo gosto e atenção do início”, co-
Atualmente possui cinco HR, Qua-
menta Pablo Talevi, 25, um caminhonei-
tro VW Kombi e um Fusca. “Conside-
Depois dessa primeira aquisição a equi-
ro fanático por VWs desde que nasceu.
ro todos os carros como nossos, afinal
pe se empolgou. Logo em seguida ad-
Fã do estilo hoodride, assim que
participamos juntos de cada detalhe
quiriam uma Kombi. “Um dia fiquei sa-
soube da criação dos sindicatos resol-
do processo”, diz Talevi ao lado de
bendo que o avô de um amigo tinha
veu tentar trazê-lo para o Brasil. “Eu não
seus amigos.
uma Kombi 61 parada há mais de 3 anos
conhecia ninguém, fui direto na fonte e
Segundo ele, tudo começou em
e com destino programado para o fer-
na maior cara-de-pau conquistei o car-
uma conversa informal ao lado de uma
ro-velho. Não deu outra: fomos até ele e
go em 2005. A partir daí o HR começou
carrocinha de cachorro quente. Foi
salvamos a “belezura”, declara.
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Ela em especial teve seu eixo dianteiro encurtado em 5”, mangas de eixo rebaixadas em 3,5” e caixa de direção levantada em 5”. Já as outras duas chegaram logo em seguida para fazer parte dessa verdadeira frota de hoodride. A aparência atual de cada veículo foi resultado de muita determinação e esforço, afinal, nenhum deles tinha conhecimento suficiente de mecânica para
Acabamento é algo que não existe no idioma HoodRide, aqui, quando mais surrado, melhor
lidar com os automóveis. “Não temos nenhuma formação técnica. Aprendemos tudo na Internet e com um ‘tiozinho’ especialista em VW, que nos transformou em experts no assunto. Principalmente nas Kombis, que atingiram um nível de rebaixamento difícil de ver pelo Brasil e até então inédito em terras brazucas”. Por falar em suspensão rebaixada, o sistema realmente chama muita atenção, em todos os carros da equipe. Os hoodriders brasileiros têm de realizar verdadeiros milagres para conseguir trafegar pelas ruas e estradas, mas encaram tudo isso de uma forma bastante descontraída. “Andamos como qualquer outro carro. Cada raspada no chão equivale a muitas gargalhadas”, declara o representante do HR.
rados pelo design”, comentam. “Nosso primeiro evento foi na casa
“Logo que rebaixamos a primeira
dos pais da minha namorada. Eles nos
Kombi, passei em um desses ‘taru-
ajudaram muito no início de tudo. Foi no
gos’ que dividem as ruas e escutei a
espaço cedido por eles que começamos
calota voar. Parei para olhar, mas não
a mexer nos primeiros carros, num lugar
a encontrei em lugar nenhum. De re-
que chamamos de Pico do Katisso, uma
pente um cara me viu e perguntou se
palavra utilizada para definir as coisas
eu estava procurando uma calota. Eu
‘malucas’ que criamos por lá. Até hoje é
disse que sim, e ele me respondeu o
nosso local preferido para troca de infor-
seguinte: ‘ela atravessou a rua, entrou
mações e sempre aberto para novos ami-
na farmácia, rodou ela todinha, até
gos”, afirma João, o padrinho do local.
conseguir se encostar no balcão’”, co-
Uma coisa é certa: nenhum dos HR
menta Marks, outro adepto da cultura,
fica parado por muito tempo. Todos tra-
que com apenas 26 anos já tem muita
balham no esquema de rodízio e apesar
história para contar a respeito do HR.
Nas ruas os carros são atrações e os comentários são diversos:
da idade avançada continuam respon-
“O mais engraçado é quando as pes-
Quanto à ação do tempo, é eviden-
dendo muito bem às necessidades diárias
soas mandam eu ir pintar e consertar o
te e não poderia faltar. Os vestígios de
de seus proprietários, que esperam conti-
carro. Poxa, demorei tanto para deixar
ferrugem, que simbolizam a vida longa
nuar com eles por muitos e muitos anos.
eles assim e agora querem que eu arru-
dos automóveis, estão por toda parte
Pablo diz que já possui todos os
e são extremamente admirados por
gabaritos das peças customizadas que
cada um de seus idealizadores.
eles utilizam e, para quem quiser alte-
Rafael dos Santos Castilhos, tam-
Nos encontros de automóveis anti-
rar seu próprio carro, ele garante que
bém faz parte dessa turma. Ele tem 23
gos de que participam, os carros des-
elas funcionam realmente, basta entrar
anos, mora em Curitiba é desenhista
pertam aprovação e desaprovação das
em contato (você pode postar mensa-
industrial e mais um dos que curtem o
pessoas, mas para eles isso não faz a
gens para o Pablo em nosso fórum,
HR. Da mesma forma que os demais,
menor diferença. “Somos loucos e fissu-
veja no final da matéria).
começou a se familiarizar com o con-
me”, finaliza Talevi, o detentor da bandeira hoodride no Brasil.
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ceito em alguns sites internacionais
teira e a tambor na traseira, motor 1.800
são até engraçados. Tem pessoas que fi-
e hoje se sente feliz e satisfeito com
a ar com carburação weber 40, suspen-
cam desesperadas para mostrar o carro
seu fusca 1955. “Faz três anos que eu
são rebaixada em 7 centímetros e toda
a alguém. Outros olham e disfarçam, as
tenho este carro. Eu queria um fusca
a magia que um fusca pode ter.
vezes até preferem fingir que não gos-
bem antigo. Encontrei uma carroceria
Castilhos declara que o que ele
taram só para não ter que dar o braço a
63 e já fazia planos para começar meu
mais admira na família HR é a disposi-
torcer. A verdade é que não estou nem
projeto. Fui até uma oficina para co-
ção que os adeptos possuem para aju-
aí para o que os outros pensam. O im-
nhecer alguns detalhes e lá me depa-
dar uns aos outros. “Quando vários se
portante é que eu gosto do meu carro”,
rei com um VW 1955, abandonado em
juntam para mexer em um dos carros,
comenta Ronaldo Augusto Gallo.
um canto qualquer. Não tive dúvidas,
rebaixar um pouco mais, em fim fazer
Admirador do HR, se engajou neste
adquiri o carrinho e abandonei o pro-
alguma alteração, tal atitude nos une
projeto há um ano e meio e hoje tem
jeto anterior”, disse Castilhos.
ainda mais. Não somos simplesmente
dois fuscas de muito respeito. O branco
Segundo ele, os freios, a suspensão
amigos, somos fiéis companheiros de
1954 foi o último a chegar. Seu projeto
e o motor foram refeitos para que o ve-
nossos VWs e fazemos tudo para man-
ainda está em andamento, mas prome-
ículo pudesse oferecer mais segurança.
tê-los perfeitos do jeito que eles são”.
te ser um dos grandes destaques desta
Sua aparência foi mantida da mesma
Agradar aos outros é algo que de-
forma que estava quando foi resgata-
finitivamente está longe do verdadeiro
O 1962 já esbanja imponência. O
do da oficina. Na cor azul diamante, o
sentido do HR. Quando isso acontece,
motor é 1600, os freios são a disco nas
veículo atualmente se apresenta com
eles se sentem honrados, mas quando
quatro rodas, suspensão dianteira en-
rodas aro 15 X 7,5, réplicas do modelo
ocorre o contrário tratam logo de dar
curtada em 4 polegadas e rodas Pors-
utilizado no Porche e pneus dianteiros
boas risadas pelo simples fato de terem
che 17 x 7,5 calçadas com pneus 205X4
Toyo 205/40 R 17 e traseiros Michelin
conseguido ser diferentes.
R 17 da Toyo na dianteira e 225X45 R17
de 225/50 R 17, freios a disco na dian-
“A gente vê de tudo por aí. Alguns
verdadeira equipe HR.
da Pirreli na traseira. Para garantir mais
Por dentro, nada de enfeites, apenas o usual e necessário
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desenvolvimento e um consumo menor de combustível a opção foi utilizar uma caixa de câmbio mais alongada, assim ele substituiu a existente pela do SP2, outro modelo da VW. A tonalidade azul pastel foi mantida. Nada de mexer na lataria. Aqui as marcas do tempo são preciosas. É, o HR está contagiando muita gente. Em Porto União encontramos mais um de seus grandes representantes. Augusto Caesar dos Passos, sempre gostou de automóveis e velocidade, contudo confessa que tem uma queda especial pelo hoodride. “As vezes fico horas só olhando para os carros e sempre parece ser a primeira vez. Adoro meus HRs e costumo dizer que eles são os feios mais lindos que eu já vi”, declara o catarinense. Proprietário de dois Fuscas cheios de estilo, Passos não esconde a satisfação de poder falar sobre um de seus assuntos prediletos. Ele nos disse que quando adquiriu os veículos ambos estavam em estado de “calamidade pública”, mesmo assim não hesitou e logo realizou a compra. Depois de alguns ajustes, os carros se tornaram perfeitos para o uso, porém para um legítimo HR isso não era o suficiente. Faltava aquele toque especial. Sem mexer na lataria, estofamento, ou qualquer outro detalhe interno de menor importância, os dois fuscas 69 se apresentam com um novo ânimo. O branco com motor 1.300 original recebeu rodas Randar aro 17, réplica das porche fuchs 15, calçadas com pneus Toyo 205/40 R 17 tanto na dianteira como na traseira. Já o azul possui um motor 1.600, o mesmo utilizado na Kombi injetada. As rodas são réplicas Porsche Fuchs 15, com pneus 205/70 R 15 da Firestone na traseira. Na dianteira ele utiliza os da Continental de 145/50 R 15 que se encaixam perfeitamente ao estreitamento de 1,5 polegadas que as rodas da frente foram submetidas. “O estreitamento, não influencia muito na dirigibilidade, serve apenas como mais um diferencial, que alias é muito usado no exterior”, comenta Passos. Os veículos também são extremamente rebaixados. O proprietário não tem idéia de quanto, mas garante que 74 REVISTA Vcars
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eles ficam a apenas um dedo do chão, o que significa muitas faíscas pelo asfalto. “Sou um HR, não tenho luxo”, diz Passos sem a menor cerimônia. Como podemos perceber estes últimos proprietários resolveram apresentar seus HRs de uma forma mais ousada, porém não menos atrativa. A mescla entre o moderno e o antigo que se faz presente na opção por rodas diferenciadas, permite que se abram novas oportunidades de divulgação, amplia o número de adeptos e auxilia a expansão desta cultura tão diferente. Assim é o Hoodride. Carros elaborados para levantar questionamentos, despertar curiosidade, desenvolvidos por pessoas com um grande espírito de aventura, que gostam de fazer amigos, que são grandes admiradores da essência dos VWs e acima de tudo fazem suas próprias modificações em seus próprios carros. Você pode encontrar mais imagens e outras informações em nosso
fórum
www.streetmotors.com.
br/stm/forum ou ainda no endereço www.hoodride.com.
Mesmo destruídos, os carros ainda contam com alguns mimos como rodas especiais e suspensões trabalhadas
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FAÇA VOCÊ MESMO
MAÇANETAS
TROCA M
ÚTIL Dê um upgrade visual em seu Gol G1, utilizando maçanetas de Santana no lugar das originais
uitos proprietários dos fami-
lizamos dois tipos de maçanetas, uma
gerados Gol G1, ou os popula-
original, vendida pela Forin, represen-
res “Caixa”, nos enviam men-
tante da Volkswagen e outra paralela
sagem pedindo para que nossa equipe
da Universal. Como era de se esperar,
ensine como instalar as modernas maça-
a segunda opção oferecer problemas
netas do Santana. Apesar de muita gente
e tivemos de realizar o trabalho com
bater de frente e dizer que esse tipo de
o modelo original. Para auxiliar você
adaptação descaracteriza a originalida-
nessa tarefa, tenha em mãos, quatro
de do veículo, a grande verdade, é que
parafusos novos de 5 mm, promotor de
além de mais bonita, torna o carro mais
aderência plástico, massa poliéster, pri-
agradável para manipular, afinal, o equi-
mer PU, tinta metálica e verniz.
pamento utilizado nos anos 80 e início dos 90 não é da melhor qualidade.
Por Rafael Vale Fotos Rafael Vale
Para realizar essa essa matéria, uti-
Além disso, utilize arco de serra, lima, chave philips, furadeira com broca de 7mm, compressor e pistola. Mãos a obra!
PASSO-A-PASSO DA INSTALAÇÃO DAS MAÇANETAS
Passo 1
Passo 2
Passo 3
Escolha o produto que você irá insta-
Cuidado para não ser enganado. Exis-
Agora que você já tem o material em
lar em seu carro. Aqui, apresentamos
tem algumas empresas como a Unive-
mãos, retire a maçaneta original. Para
o modelo comercializado pela Forin,
sal, que vendem um produto fácil de
fazer isso, tire a tampa interna da porta
original de fábrica. O par custa R$112 e
quebrar e ainda não possui miolo da
e desparafuse o equipamento, utilizan-
possui miolo de chave nos dois lados
chave no lado do passageiro
do uma chave “philips”
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Passo 4
Passo 5
Passo 6
Coloque a maçaneta original ao lado da
Acerte o tamanho do pino utilizando
Retire a lingueta que aciona a abertu-
que será instalada e repare que os pinos
uma uma lima “chata” e desbaste 1 mm,
ra da porta e tire a carcaça de metal
tem dimensões diferentes. Logo, será ne-
na parte inferior e superiorda cavidade
do acabamento soltando um pequeno
cessária uma adaptação
onde ela se encaixa na porta do carro
parafuso que fica no meio da peça
Passo 7
Passo 8
Passo 9
Lime o suporte onde a lingueta esta-
Sem a maçaneta original, observe o lo-
Inicie a preparação da pintura, utilizando
va presa, pois a nova é mais estreita
cal onde será instalada a nova maçane-
uma pistola profissional. Antecipe essa
em cerca de 1 mm e não entrará no
ta. Tome cuidado para não deixar torto
etapa para tornar o processo mais fácil
suporte original
ou com defeitos aparentes
daqui em diante. Mas ainda não pinte
Passo 10
Passo 11
Passo 12
Prenda a nova lingueta com um parafuso
Lixe as peças de plástico, com lixa a seco
Em seguida, lixe a peça e retire todas
soberbo da mesma espessura do furo, to-
400, depois com 600 e aplique promo-
imperfeições, preparando a peça para
mando a precaução de não deixar ele pas-
tor de aderência para plástico, com re-
a pintura final. Agora aplique o primier
sar da peça usando arco de serra comum
vólver de pintura. Seca em 20 minutos
PU, que será o fundo da pintura
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Passo 13
Passo 14
Passo 15
Agora você já tem a peça pintara na
Agora pegue a borracha original que
Nessa caso não deu certo. Logo, tive-
cor do carro e pronta para ser instala-
serve de suporte para a maçaneta e e
mos que alargar, Tome cuidado para
da. Verifique se não ficou nenhuma fa-
verifique se os furos são compatíveis
não fazer um furo maior do que o bu-
lha nesse último processo
com o que terá na carroceria
raco e acabar inutilizando a peça
Passo 16
Passo 17
Passo 18
Com o alargamento feito na carroce-
Os furos de dentro da porta, também
Coloque a maçaneta sem parafusar e
ria, aproxime a peça de suporte nova-
foram alargados, porque as novas ma-
verifique se encaixa com o furo alar-
mente e veja se tudo se encaixe como
çanetas são parafusadas por dentro.
gado. Agora se prepare para a fase
determinado
Troque também os parafusos
final do projeto
Passo 19
Passo 20
Passo 21
Parafuse a peça final, tomando cuidado
Pronto, seu passo-a-passo chegou
Aqui, utilizamos o material original,
para não deixar folgas ou sobras que
ao fim. Note que desse lado (direito)
tivemos um resultado melhor e mais
possam barrar o fechamento total ou
instalamos a maçaneta Universal, com
útil. Por isso, vale a pena procurar
parcial das portas
ausência do miolo de chave
produtos de qualidade
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EYES OPEN MANUTENÇÃO
DICAS DE
MANUTENÇÃO PARA SEU VW Por Rodolfo Parisi
Descubra agora como manter seu carro em perfeito estado de conservação com dicas dadas pelos melhores profissionais do mercado
BATERIA Em carros equipados com baterias não seladas é necessário verificar, ao menos uma vez por semana, o nível de água do componente. Caso esteja abaixo do nível ideal, deve-se completá-lo somente com água destilada.
CÂMBIO Após rodar mais de 25 mil quilômetros, alguns automóveis merecem ter as atenções voltadas para o setor de transmissão. O óleo do câmbio, por exemplo, é um dos que devem ser analisados. No entanto, a partir dos 50 mil, o correto é fazer a troca correta do lubrificante, para evitar problemas.
EMBREAGEM Muita gente tem o costume de descansar os pés no pedal da embreagem. Pare já com isso. Segundo especialistas e mecânicos, esse tipo de recurso faz com que os rolamentos e discos de embreagem tenham desgastes prematuros. Manter o pé na embreagem em aclives também pode gerar danos.
FREIOS Procure não utilizar os freios bruscamente. Especialistas recomendam fazer uso do equipamento de forma progressiva. Outra boa dica é frear o automóvel sempre com alguma marcha engatada. Fazendo isso, evita-se o desgaste excessivo de pastilhas e discos.
ESCAPAMENTO
INJEÇÃO
O sistema de escape tem algumas particularida-
Um dos grandes benefícios do automóvel moderno, a injeção
des que merecem atenção. Por exemplo, ao lavar
eletrônica, pode virar um problema se não tiver uma manu-
o carro por baixo, recomenda-se que utilize ape-
tenção adequada. Para evitar isso, limpe o sistema a cada 40
nas água e sabão neutro, pois as borrachas que
mil quilômetros rodados. Assim, você consegue desentupir o
auxiliam na sustentação do escapamento podem
sistema e evitar um aumento do consumo de combustível.
ressecar e quebrar. 80 REVISTA Vcars
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ÚLTIMA IMPRESSÃO É A QUE FICA
HOODRIDE
“Rebeldia e atitude, duas palavras fortes que expressam sensações únicas revolucionárias. Hoodride é isso, acrescentado do culto e amor pelos clássicos Volkswagen”
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