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H para o fuso

Contextualização:

Hormona, teve desde o início a necessidade de sair à rua. Cresceu em torno de porcas e parafusos, ora encontrados pelo chão, ora também de valores que o país atravessa, cada vez mais a informação deve ser acessível a todos. O designer ao estudar e compreender a sociedade onde se insere, acaba então por ter um papel de mediador desta e por inevitávelmente possuir um sentido crítico em relação ao seu país e ao mundo em que vive.

Hormona pode ser um ensaio contudo, acreditamos que esta possa um dia alcançar o estatudo de estudo ciêntífico.

oferecidos ou então roubados na via pública.

Tratando-se de um paralelismo entre relação técnica (porca-parafuso/ porca-porca/parafusoparafuso) e relação interpessoal(femininomasculino/ masculino-masculino/ femininofeminino),todas as abordagens e relações que surgiram proporcionadas pelo projecto, todas as conversas e publicações lidas em torno do assundo em questão, pesaram no desenvolvimento do mesmo.

Dada a crise não só económica mas

Parte do processo:

Todos os parafusos e porcas recolhidos foram datados.

A certa altura o trabalho adquiriu um carácter de perseguição.

Dada a complexidade do assunto, o estudo assenta sobre uma puralidade de fontes bibliográficas alcançando temas como a biologia, tecnologia, literatura, filosofia, e como diria Kurt Schwitters também na escola da vida.

Os planos que saíram à rua:

Registo fotográfico:

Mural não virtual é uma crítica A4 à sociedade cibernauta, a uma sociedade que encontra auxílio para criticar o país nas redes sociais esquecendo-se que habitam um lugar palpável.

Esta traduz-se na apropriação tanto de uma página do livro “Dicionário da Vida Sexual” como dos autocolantes publicitários de uma exposição cuja curadoria de José Bartolo

Rua Formosa - Uma das ruas do Porto onde a prostituição é visível a quem passa

reaviva o povo e os designers de que vivem num país que fora outrora mais crítico e, de certo modo, numa época em que a informação não carecia da internet para mais facilmente nos chegar, vanguardista no cartaz de propaganda.

O tema não só se encaixa nas relações interpessoais com também acaba por ter um sentido, mais uma vez,crítico em relação ao

país, ora pelo dinheiro que circula ilegalmente, ora pela falta de segurança e condições de hegiene que as mulheres e homens que se prostituem sofrem diáriamente.

Rua da Alegria - Porto / Reacção - chega sempre aquela fase em que não se consegue perceber se quem rasga, rasga por ódio ou paixão. Ao memso tempo, é sempre preferível a resposta ao desprezo

O tema não só se encaixa nas relações interpessoais com também acaba por ter um sentido, mais uma vez,crítico em relação ao país, ora pelo dinheiro que circula ilegalmente, ora pela falta de segurança e condições de hegiene que as mulheres e homens que se prostituem sofrem diáriamente.

Campo 24 de Agosto - Freguesia do Bonfim - Porto

Os planos colados na cidade do Porto são de expressão mais orgânica, contrariamente ao campo, onde foram colados aqueles de expressão mecânica.

Na fonte - Ponte que atravessa o pequeno riacho que nasce no monte e vai desaguar ao Porto de Vinha, Porto marítimo outrora utilizado por barcos de pesca de pequeno porte. Ao lado do painel encontra-se um bebedouro de água potável ao qual as pessoas ainda recorrem com frequência

num dos quatro viadutos existentes na freguesia

Areosa - Viana do Castelo

Viaduto - Passagem - Ligação entre dois meios distintos - lado a lado com abertura para escoamento de água

Areosa - Viana do Castelo - Portugal Rural

Viaduto -Pisar a linha

Areosa - Viana do Castelo - Portugal Rural

Assim como a razão, o preconceito é algo que percorre o espaço e que, como um apelido, passa de geração em geração. Por vezes fortelecem, outras desaparecem, outras podem ainda ficar indiferentes. E é aí, na indiferença, que os fungos mais crescem.

Preconceito protege a consciência. consciência é perigosa.

Pre-con-cei-tu-o-sa-men-te

Existe um livro, não muito extenso, onde se pode ler algo sobre sofrimento; mal; dor; injustiça e fome. Enquanto abandonado, um jazigo tem fome, fome de flores, palavras, canto, espirito. Mas fome não é guerra, nem é morte. Fome é fome. O sofrimento, o mal, a dor, a injustiça e a fome encontram-se no ponto em que o global se aproxima do local, o universo do singular, a ciência da cultura, a força da fraqueza, o conhecimento da cegueira ou o próprio Deus da sua incarnação.

A razão atravessa a morte, e atravessa a guerra. Preconceituosamente ou não, razão é luz e preconceituosamente é uma palavra bastante extensa:

Algumas das coisas que ainda não saíram à rua e resferências bibliográficas

filme: como desenhar um círculo perfeito escrito por Gonçalo M. Tavares

The little book of big penis

Na década de 80 em Portugal existiu um “boom” de calendários que exibiam o nu da mulher

A cidade que é o Porto

Este e ainda o “Aprender a rezar na era da técnica” de Gonçalo M. Tavares