Ja 25 nov

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ACADÉMICO EM PDF

DIRECÇÃO

ESPECIAL ELEIÇÕES AAUM

LISTA A - CARLOS VIDEIRA LISTA B - ANTÓNIO PEIXOTO

MESA RGA LISTA C - RAQUEL AFONSO LISTA D - BÁRBARA LOPES

Págs. 09 a 14

CONSELHO FISCAL E JURISDICIONAL:

DIA 2 DEZEMBRO, VOTA

LISTA E - CATARINA LIMA LISTA F - RICARDO VIGÁRIO

academia UMinho, UPorto e UTAD unidas

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cultura “RUM com Jazz”: MAP em Braga

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Jornal Oficial da AAUM DIRECTOR: Vasco Leão DISTRIBUIÇÃO GRATUITA 226/ ANO 10 / SÉRIE 6 TERÇA-FEIRA, 25. NOV.04

academico.rum.pt facebook.com/jornal.academico twitter.com/jornalacademico


FICHA TÉCNICA

SEGUNDA PÁGINA

FICHA TÉCNICA // Jornal Oficial da Associação Académica da Universidade do Minho // terça-feira, 25 novembro 2014 / N226 / Ano 10 / Série 5 // DIRECÇÃO: Vasco Leão // EDIÇÃO: Lénia Rego // REDACÇÃO: Adriana Carvalho, Adriana Couto, Alexandre Rocha , Ana Pinheiro, Ana Rita Magalhães, Bárbara Araújo, Bárbara Martins, Bruno Fernandes, Catarina Hilário, Cátia Silva, César Carvalho, Clara Ferreira, Cláudia Fernandes, Diana Silva, Dinis Gomes, Diogo Pardal, Florbela Caetano, Francisco Gonçalves, Inês Carrola, Inês Neves, Joana Videira, João Araújo, João Pereira, Norberto Valente, Pedro Ribeiro, Rute Pires, Sara Ferreira, Sara Silva, Tomás Soveral, Virgínia Pinto. // COLABORADORES: Abel Duarte, António Ferreira, Daniel Silva, Elisabete Apresentação, Elsa Moura, Lara Antunes, Paulo Sousa, Rui Portulez e Sérgio Xavier // CRONISTAS: António Paisana, Joana Arantes, Maria Aldina Marques, Paulo Reis Mourão // GRAFISMO: gen // PAGINAÇÃO: Lénia Rego // MORADA: Rua Francisco Machado Owen, 4710 Braga // E-MAIL: jornalacademico@rum.pt //TIRAGEM: 2000 exemplares // IMPRESSÃO: GráficaAmares // Depósito legal nº 341802/12

OPINIÃO Paulo Reis Mourão Professor do Departamento de Economia da Universidade do Minho

A importância do contato com o exterior Muitos setores da economia perdem com uma abertura ao exterior mais significativa por parte do país. Geralmente, os setores que mais perdem são aqueles que estão suportados por estruturas alocadas de investimento rígidas, que têm uma capacidade reduzida de resposta face a encomendas diferentes de produtos ou de serviços. Não é fácil mudar, de um dia para o outro, a estrutura de investimento de uma fábrica que gastou muitas centenas de milhares de Euros num equipamento que, passados poucos anos, tem que ser readaptado para um tipo diferente de produção. Todos nós já passámos por desafios próximos, quando nos pedem para trocar de carro ou reformar os computadores lá de casa. Mas também outros sectores da economia ganham com uma maior

abertura ao exterior. São exemplos desses sectores aqueles campos de produção e de organização de recursos que respondem às necessidades mais prementes dos mercados actuais. Nesse caso, uma maior exposição com o exterior catapulta negócios, alavanca valor acrescentado e gera empregos nas regiões dinamizadas. No entanto, são cada vez mais as vozes que referem que só com uma monitorização constante poderemos delinear melhores estratégias de exposição ao exterior. Porque aquele sector tradicional que, tradicionalmente, era muito pouco competitivo no Comércio internacional, pode voltar a ser competitivo devido a movimentos mais exógenos do que propriamente a melhorias do próprio sector. A instabilidade dos mercados internacionais pode colocar a ganhar aqueles que antes perdiam. Um bom exemplo passa-se na agricultura. A ideia de um sector agrícola rígido é antiga. Os ciclos agrícolas tendem a ser muito menos voláteis que os ciclos da cotação das acções da PT. Avós, bisavós e trisavós já assim lavravam, podavam, semeavam e colhiam. A alfaia agrícola passava de mão em mão como saudosa herança. Os campos faziam parte da intimidade e do que de mais sagrado havia para cada família. E a agricultura local abastecia a população local. Com a mecanização, industrialização e cotização dos mercados

agrícolas, a dita população local passou a consumir nos supermercados e nos hipermercados. Os preços baixaram em termos reais. O valor acrescentado do setor diminuiu como proporção do rendimento nacional. As alfaias ganharam pó e muitos campos viraram moitas. No entanto, como provo no artigo “The complex relation between Belarusian trade openness and the agricultural sector”, que vai ser publicado no jornal científico “Land Use Policy”, houve e há casos nos quais a exposição ao exterior do setor agrícola comporta estímulos positivos para a economia local, para o próprio emprego agrícola e para o peso da agricultura no rendimento nacional. Nomeadamente, existe um triângulo de forças responsável por este movimento positivo: choque tecnológico, ganhos de longo prazo, e impacto no valor do produto agrícola. Uma maior abertura ao exterior leva a uma reflexão das estruturas de apoio técnico, mecânico e industrial dos setores. Uma maior abertura, por vezes de alcance limitado no curto prazo, gera ganhos só perceptíveis mais tarde. Finalmente, o produto agrícola tende a aumentar devido a uma maior produtividade no sector e à presença de salários mais altos auferidos pelos trabalhadores agrícolas. O problema é, muitas vezes, chegarmos ao longo prazo. E para isso, precisamos de duas virtudes: primeiro, sobrevivência; depois, paciência.


PÁGINA 03 // 25.NOV.14// ACADÉMICO

ACADEMIA

UMinho, UPorto e UTAD unidas redação

jornalacademico@rum.pt

A Universidade do Minho vai juntarse à do Porto e de Trás-os-Montes e Alto Douro para formarem um consórcio que permita aprofundar a articulação estratégica entre estas Instituições. O memorando de entendimento já foi assinado no passado dia 10 de abril, nas instalações da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-Norte). O consórcio, designado por UNorte. pt, tem por objetivos a concertação estratégica e operacional nos domínios dos objetivos institucionais de médio/longo prazo, com identificação de áreas de cooperação e de atuação conjunta; da oferta educativa, potenciando projetos conjuntos, nomeadamente em domínios de formação emergente ou nos de procura reduzida; das plataformas

e da produção de conteúdos para ensino a distância e cursos on-line; da mobilidade de estudantes; da investigação, seja pelo reforço da massa crítica, seja pela complementaridade de recursos e projetos existentes; da partilha de recursos humanos docentes, investigadores e não docentes; da participação ativa e concertada na concretização das estratégias regionais e transregionais, que deverão ser consentâneas com os planos estratégicos institucionais, sem descurarem o potencial envolvimento de outras instituições de ensino superior da região e outras entidades públicas e privadas; da promoção internacional conjunta da Região Norte como espaço de formação superior de referência e de investigação e de desenvolvimento de excelência, incluindo a realização de ações conjuntas para atração de estudantes e investigadores estrangeiros. Está ainda prevista a promoção do empreendedorismo académico, o

Foto: DR

investimento em áreas de interesse comum como, por exemplo, bases de dados ou infraestruturas científicas, a representação conjunta em redes transnacionais, a promoção do desporto universitário, incluindo a organização conjunta de grandes eventos internacionais, da ação social escolar e a organização de iniciativas culturais.

A sua concretização permitirá que as três instituições, continuando a ser entidades autónomas e com estratégias próprias, tirem partido de um reforço da articulação conjunta em domínios considerados de interesse mútuo. O local e a data da cerimónia de assinatura do protocolo de constituição do Consórcio UNorte.pt serão anunciados brevemente.

Rede Casas do Conhecimento alargada redação jornalacademico@rum-pt

A Rede Casas do Conhecimento (CdC) da Universidade do Minho foi alargada aos municípios de Montalegre, Ponte da Barca e Trofa. A cerimónia oficial de adesão dos novos membros decorreu esta segunda-feira, dia 24. Inseriu-se na Semana da Rede Casas do Conhecimento, que conta até sexta-feira, dia 28, com uma dezena de atividades promovidas pelas várias CdC. A Rede Casas do Conhecimento da UMinho tem extensões no Centro

de Computação Gráfica (Guimarães) e nos municípios de Vila Verde, Fafe, Paredes de Coura, Vieira do Minho, Boticas, Montalegre, Ponte da Barca, Trofa e em Timor-Leste. Estes espaços visam dinamizar a sociedade do conhecimento e inovação na sua região, proporcionando atividades que beneficiem o maior número possível de cidadãos, combatendo a info-exclusão e as assimetrias digitais. Cursos à distância, plataformas elearning, mostras interativas, jornadas criativas e workshops tecnológicos são algumas das iniciativas previstas.


ACADEMIA PÁGINA 04 // 25.NOV.14 // ACADÉMICO

Direito de portas abertas JOANA MARTINS joanacm124@gmail.com

A Escola de Direito da Universidade do Minho realizou entre os dias 17 e 21, a tradicional semana de direito dedicada a conferências relativas às várias áreas de direito, contando com oradores não só da casa mas, ainda com oradores de fora, de outras áreas e escolas. A semana foi inaugurada com uma sessão dedicada ao Direito na Economia constando, por isso, com a participação de Paulo Reis Mourão, da Escola de Economia e Gestão e de Pedro Froufe, da Escola de Direito. A lista de oradores comportou ainda o nome de Fernando Parente, da Universidade do Minho na área

Foto: DR

de desporto e do Procurador da República Jorge dos Reis Bravo, que encerrou a semana numa conferência que abordou a questão da inalterabilidade ou não da Constituição da República Portuguesa. Esta é uma iniciativa que também já

contou com a participação do Procurador do tribunal de família, no ano passado. Este ano a iniciativa deteve uma menor aderência devido à coincidência das datas com os exames dos alunos da universidade. No en-

tanto, a vice presidente da AEDUM, Anabela Peixoto, revela que apesar da menor aderência relativamente ao ano anterior, a iniciativa realizouse e, deste modo, o balanço é deveras positivo. Nas suas palavras, esta é uma semana muito importante para a escola porque não só a dinamiza, como também estabelece um relacionamento com os alunos desta e de outras escolas tornandose, assim, um grande benefício para todos aqueles que nela participam, porque lhes permite contactar com pessoas de diversas áreas. Deixa ainda claro o seu desejo para que esta iniciativa continue para o ano e destaca o trabalho realizado pelos funcionários da escola pelo cedimento de infraestruturas e pelo apoio na organização do evento.

Empreender na UMinho IRENE RIBEIRO ireneribeiro7@gmail.com

No passado dia 19 de novembro, a Young Minho Enterprise (YME) juntou-se ao CeSIUM para celebrar a Semana Global do Empreendedorismo. Foi neste âmbito que se realizou o evento Plan and do it, que consistiu numa série de palestras que abordaram os vários modelos de negócio e de financiamento. Com esta iniciativa foram dados a conhecer à comunidade académica os vários aspectos intimamente ligados ao

empreendedorismo. As palestras tiveram uma duração de 20 a 30 minutos e contaram com dois empreendedores da zona de Braga, entre eles João Freitas da MezzoLab e Daniel Sousa da Q-Better, que partilharam com os presentes as suas experiências profissionais, ideias e princípios de empreendedorismo. No que diz respeito às restantes palestras, estas foram realizadas por membros da Young Minho Enterprise. Este projecto resultante da parceria realizada, teve lugar na mesma semana em que a Young Minho En-

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terprise celebrou o seu segundo aniversário. Muitos Parabéns à YME e que continue a promover o espirito

empreendedor e a proporcionar à comunidade académica mais iniciativas como esta.


ACADEMIA PÁGINA 05 // 25.NOV.14 // ACADÉMICO

“EEG Business Day”: empresas e alunos em contacto FLORBELA CAETANO florbelamc@gmail.com

Realizou-se no passado dia 19, mais um “EEG Business Day” no Campus de Gualtar. O evento já vai na 4ª edição. Neste dia sem aulas para os alunos da EEG, a UMinho contou com a presença de 19 empresas que alertaram os estudantes para as competências que lhes são requeridas no mercado de trabalho, aproximando-os do mundo que os espera ao completarem a formação académica. Durante a manhã realizaram-se sessões paralelas com diversas empresas, desde a EDP ao Hospital de Braga, que apresentaram a história do seu desenvolvimento, numa perspetiva que incentivou à iniciativa privada, bem como à valorização da criatividade e originalidade na con-

ceção de um projeto. Segundo a Professora Carla Sá, membro da organização, constatase que “as empresas não querem estar afastadas das universidades” e eventos como este proporcionam um contexto de interação entre alunos – futuros trabalhadores - e empresas, pelo que se torna relevante a sua importância para ambas as partes. Face ao panorama económico atual, Mariana Gomes, aluna do 1º ano de Ciências da Comunicação, declara que receia não ter emprego quando acabar o curso e, mesmo tendo, teme que não seja na área que mais lhe agrada. Por outro lado, afirma que “gostaria de trabalhar no país, mas numa área que possibilite conhecer outros locais”. Já Márcia Pereira, aluna do 2ºano do mesmo curso, tem como obje-

tivo a Pós-Graduação em Gestão e considera trabalhar um ano no estrangeiro, pois, ao regressar, “tal será valorizado”. Por outro lado, Patrícia Machado, que frequenta o 3º ano do curso de Bioquímica, afirma que o curso carece de “parte prática e o mercado pede experiência”. Assim, “o primeiro objetivo será o estágio ou o Mestrado”. Nesse sentido, a Professora de Introdução ao Marketing, Elisabete Sá, também afirmou que “os recursos humanos são um investimento” e, por isso, o “EEG Business Day” deve servir para que os alunos “tenham noção que é importante mostrarem por que razão o seu trabalho constituirá uma mais-valia para determinada empresa”. As atividades continuaram à tarde com uma mesa redonda subordinada ao tema "Pointing your way”. Na conversa

estiveram presentes a Presidente do Banco Carregosa, a Diretora de Inovação Social da Fundação EDP, o Diretor Artístico do Theatro Circo e a Coordenadora do Centro de Informações Europe Direct, tendo o debate sido moderado pelo Professor João Cerejeira. O dia terminaria com a palestra "Run for Life", proferida por Carlos Sá - Ultra Runner. O evento, que contou com 500 alunos inscritos, foi complementado pela realização de uma feira de emprego e atividades de preparação de uma entrevista, no dia seguinte. Por agora, fica a promessa da continuidade do “EEG Business Day” nos próximos anos, retendo-se os ideais de atrevimento e de espírito de aventura que reinaram nas conversas destes dois dias.

Brinquedos, aceitam-se! redação jornalacademico@rum.pt

Os Serviços de Ação Social da UMinho (SASUM) em parceria com a Associação Académica da UMinho (AAUM) e a Associação de Antigos Estudantes da UMinho (AAEUM) vão promover mais uma campanha de recolha de brinquedos. Sob o lema: “Oferece e faz uma criança feliz…”, a campanha começa dia 24 de novembro e termina a 17 de dezembro e este ano conta com o apoio do atleta de andebol, Fábio Vidrago. O jovem atleta internacional de Andebol, jogador da seleção nacional absoluta, encontra-se atualmente a representar a cores do Liberty seguros ABC/UMinho. Estudante de Direito na UMinho, campeão nacional, europeu e mundial universitário na época 2013/14;

MVP e melhor marcador nos EUSA Games 2014, em Roterdão), dará o seu apoio à Campanha esperando com isso que a iniciativa tenha ainda mais força. Os brinquedos podem ser depositados nos Complexos Desportivos Universitários de Gualtar e Azurém. Este ano serão beneficiados o Centro Comunitário de Solidariedade e Integração Social “Fraterna”, de Guimarães, a Associação Teatro e Construção, de Famalicão, o CAT Rebelo Duarte de Vieira do Minho da Misericórdia de Vieira do Minho, o Instituto Juvenil Maria Imaculada, o CCS Santo Adrião e a Cruz Vermelha Portuguesa de Braga. As entidades envolvidas nesta campanha apelam à solidariedade de alunos, funcionários, antigos alunos e todos aqueles que possam contribuir para esta causa.


ACADEMIA PÁGINA 06 //25.NOV.14 // ACADÉMICO

Aluna na Competição Internacional de Design CARINA TEIXEIRA carinateixeiracc@gmail.com

Maria Teresa Trindade, aluna do curso de Design e Markting de moda, da Universidade do Minho, desenvolveu um projeto inovador que foi selecionado para representar Portugal na Competição Internacional de design que se realiza em Guangdong, na China. O tema deste concurso era “O mundo material” pelo que Maria Teresa criou o projeto “More than that”, que consiste numa tenda para sem-abrigos com um padrão inspirado nos vitrais da Igreja, “quase que obrigando-a a abrigálos”. Segundo a criadora este remete para a importância atribuída ao materialismo por parte da igreja católica. Quando questionada acerca da importância deste reconhecimento Maria Teresa afirma que “Ser a representante portuguesa é um passo enorme no meu percurso como aspirante a designer de moda”. Contudo, mais que o reconhecimento é a possibilidade de “Mostrar o meu trabalho a colegas do todo o mundo é uma oportunidade única. É algo que

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faço com muita paixão e, por isso, é muito gratificante ter feedbacks tão positivos”. A concurso vão projetos de jovens

dos mais variados países do mundo África do Sul, Tailândia, Reino Unido, Irlanda, entre outros. Para conseguir representar Portugal Maria venceu,

a nível nacional, o concurso, tendo Carla Fernandes, aluna do mesmo curso da UMinho, ficado em 2º lugar.

Madalena Oliveira eleita chair da ECREA SARA SILVA sara.daniela.gs@gmail.com

A investigadora e membro da direção do Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade (CECS) Madalena Oliveira foi eleita chair da Radio Research Section da European Communication Research and Education Association (ECREA). A secção de rádio da ECREA, que agora dirige, tem como missão criar oportunidades para a promoção do

intercâmbio internacional de informações e promover a colaboração entre as especialidades dentro da área de comunicação com o foco na área da rádio. Como chair deste grupo, a professora da Universidade do Minho terá sobretudo de fazer um “trabalho de coordenação”, tratando de eventuais publicações, coordenando o grupo de investigadores, organizando encontros científicos e ainda representando o grupo junto de outras instituições também ligadas

à investigação em rádio. “Os estudos de rádio são aquilo que nós costumamos dizer o parente pobre da investigação porque têm muito menor visibilidade no contexto da investigação em Ciências da Comunicação” disse a investigadora em declarações ao ACADÉMICO. Para tentar mudar um pouco essa situação, Madalena Oliveira pretende que o grupo, sob a sua direção, cumpra três objetivos: o aumento da “visibilidade no contexto

da própria associação e também fora da associação”, “o lançamento de uma nova revista científica”, bem como a “criação de uma newsletter, um órgão trimestral de circulação de informação entre os investigadores”. Para além desta docente do Instituto de Ciências Sociais, o grupo de rádio da instituição europeia conta ainda com mais alguns portugueses, incluindo mais dois docentes da academia minhota: o professor Luís António Santos e o professor Pedro Portela.


GRUPOS CULTURAIS PÁGINA 07 // 25.NOV.14 // ACADÉMICO

Grupos Culturais Reciclagem, Percussão e Música BOMBOÉMIA bomboemia@gmail.com

De 14 a 23 decorreu em Braga uma atividade organizada pela SYnergia e com parceria dos Bomboémia, -“Songs about recycling", um intercâmbio juvenil inserido no Programa Europeu Erasmus+. Esta atividade reuniu 35 jovens de 7 países – Portugal, Grécia, Croácia, Itália, Roménia, Polonia e Lituânia - com o objetivo de encorajar a reciclagem, a improvisação e a criatividade através da arte, usando materiais considerados lixo para criar instrumentos musicais. Ao longo da semana os jovens participaram em várias atividades relacionadas com o conceito dos três R’s, Reduzir, Reciclar e Reutilizar, na TOCA – Trabalho de uma Oficina Cultural e Associativa. Estes jovens dedicaram parte dos seus dias à construção de instrumentos, sobre a orientação dos Bomboémia, que a convite da SYnergia, ficaram responsáveis pela criação de uma peça para posterior apresentação em escolas a fim de incentivar a reciclagem e demostrar a sua importância como um hábito essencial de uma sociedade sustentável, bem como os benefícios e utilidade da mesma. Foram construídos diversos instrumentos de percussão tais como, o shekere, o bombo, a caixa, o berimbau de boca e a marimba. A peça apresentada foi baseada na música “Baianá” dos Barbatuques apresentada num espetáculo onde elementos dos Bomboémia atuaram em conjunto com os jovens do intercâmbio, criando um agradável espetáculo com muito ritmo e diversão. O espetáculo durou cerca de 30 minutos onde foi apresentada

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uma peça de percussão corporal, ritmos da Croácia, tons de Itália acompanhados por saxofone e ainda a conhecida música “Kalemba” dos Buraka Som Sistema. Quando interrogados, os Bom-

boémia mostraram-se contentes e bastante satisfeitos com o trabalho feito. Num espaço de uma semana, com 7 países diferentes cada um muito característico e forte, línguas e costumes distintos, foram capazes de criar um grupo coeso, construir

instrumentos, ensaiar músicas e atuar duas vezes. Apesar de ter sido uma atividade cansativa estão gratos e felizes pela experiência que o intercâmbio lhes trouxe.

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GRUPOS CULTURAIS PÁGINA 08 // 25.NOV.14 // ACADÉMICO

Dois anos de Tun’ao Minho

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TUN’AO mINHO tun.ao.minho.um@gmail.com

No dia 17 de novembro a Tun’ao Minho – Tuna Académica Feminina da Universidade do Minho - celebrou o seu segundo aniversário com uma curta atuação no “Carpe Noctem”, uma festa pequena mas simbólica, uma vez que, cada ano é considerado uma vitória. A Tun’ao Minho nasceu numa conversa de café em 2012 e o primeiro ensaio realizou-se a 17 de novembro do mesmo ano. Durante dois anos sofreu várias mudanças, foram adicionadas músicas ao reportório que apesar de não serem originais, têm um pouco da identidade da tuna no arranjo. O grupo, por si só, foi crescendo devido à surpreendente adesão por parte das alunas da Universidade do Minho. Com os novos membros surgem novas ideias. Uma das mudanças mais importantes foi a implementação de uma hierarquia definida e a alteração, já aprovada, do traje. Hoje a Tuna conta com as Mordomas, vulgarmente conhecidas como

fundadoras, que envergam o traje da academia com uma capotilha bordô sobre os dois ombros, distinta das restantes capotilhas por ter bordado o termo fundadora; as Capotilhas, a próxima geração de caloiras que subirá na hierarquia, que envegará também o traje académico com uma capotilha; as Lavradeiras, as caloiras da Tuna, que são distinguidas pelo uso de um macacão bordô e a capa do traje; e as Bordadeiras, também denominadas pré-caloiras, e que vestem pijama e usam a capa sobre os dois ombros. Durante estes dois anos, a aventura foi inesquecível. Não só pelas amizades travadas, mas pelo reconhecimento e pelo encorajamento de várias pessoas, grupos culturais e organizações. Para as fundadoras, é uma conquista ver este projecto no caminho certo para o sucesso. Perceber que o trabalho e esforço depositados não foram em vão e que, certamente, as gerações vindouras herdarão o mesmo sentimento em relação à Tuna, apesar de

nunca poderem experienciar o que as fundadoras sentem ao ver o seu crescimento, deixa o sentimento de orgulho neste pequeno grande projecto. Já são dois anos e a Tun’ao Minho conta com 50 elementos. Dois números tão redondos, e um tanto ou quanto assustadores, que as deixa com o coração nas mãos à medida que o tempo avança. Mas mais que tudo, o sentimento de dever

cumprido e a vontade de fazer cada vez mais, são o segredo para avançar sem medo de arriscar. Afinal de contas o segredo é experimentar e, como tal, a Tun’ao Minho deixa desde já o convite a todas as meninas da Academia que queiram fazer parte de uma Tuna a experimentar os ensaios às Segundas e Quintas às 21h30, na ARCUM – Associação Recreativa e Cultural da Universidade do Minho por baixo do B.A. – Braga.

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ESPECIAL ELEIÇÕES PÁGINA 09 // 25.NOV.14 // ACADÉMICO

ESPECIAL ELEIÇÕES Alunos vão às urnas ANA RITA MAGALHÃES anarita-magalhaes@hotmail.com

LÉNIA REGO lenia.rego@rum.pt

PEDRO SOUSA pedro.mdesousa1@gmail.com

Além do presidente da direção da associação minhota, os universitários vão eleger os representantes da Mesa da Reunião Geral de Alunos e do Conselho Fiscal e Jurisdicional. No primeiro caso, há duas listas a

votos: a Lista C, encabeçada por Raquel Afonso, e a Lista D, por Bárbara Lopes. Para o Conselho Fiscal, concorrem também duas listas: a Lista E, lidera-

Chegou um dos momentos mais importantes do ano para os estudantes da Universidade do Minho. Os alunos vão ter a oportunidade de escolher aqueles que os irão representar durante um ano de mandato. A comunidade estudantil está novamente em fase de deliberação.

Direção

A Comissão Eleitoral eleita em Reunião Geral de Alunos da AAUM dia 5 de novembro de 2014, apresentou o calendário eleitoral aprovado em RGA. Assim sendo, agendou para 2 de dezembro de 2014 as eleições dos orgãos de Governo da Associação Académica da Universidade do Minho.

Pedro Sanches foi eleito presidente da Comissão Eleitoral e objetivou já algumas medidas no sentido de aproximar os estudantes das urnas para combater a elevada percentagem de abstenção. “Divulgar melhor as eleições” é um dos pontos a focar. O diálogo com as listas no sentido a apelarem também ao voto é outra das estratégias pensadas pela comissão eleitoral. Este ato eleitoral para os órgãos da associação conta com duas listas candidatas para a Direcção (A e B). Carlos Videira recandidata-se pela Lista A, onde a estratégia passa por seguir uma «política de continuidade» face ao que tem vindo a desenvolver, e conjuga-la com novos projetos, nomeadamente o reforço de segurança nos campi, a aproximação a Guimarães, a criação de uma nova sede da AAUM, entre outros. António Peixoto, estudante de Economia, concorre, pela primeira vez, pela Lista B. O jovem universitário já foi colaborador da AAUM.

da por Catarina Lima, e a Lista F, com Ricardo Vigário ao comando. O Jornal Académico entrevistou os dirigentes das listas concorrentes à direção da AAUM.

Carlos Videira Lista A

António Peixoto

Lista B

Mesa rga Raquel Afonso Lista C

Bárbara Lopes

Lista D

Conselho Fiscal Catarina Lima Lista E

Ricardo Vigário

Lista F



ESPECIAL ELEIÇÕES PÁGINA 11 // 25.OUT.14 //ACADÉMICO

Direção

Carlos Videira LISTA a O que te levou a apresentar a candidatura? Faço um balanço muito positivo dos últimos dois anos como presidente da direção da AAUM e acredito que a experiência acumulada e o reconhecimento alcançado são uma mais-valia que posso colocar ao serviço dos estudantes na execução de novos projectos que sirvam os seus interesses e defendam os seus direitos. Tenho também o privilégio de contar com uma equipa competente e dinâmica com provas dadas pelo seu trabalho. Quais as linhas orientadoras desta lista? Reivindicaremos uma revisão do Regulamento de Atribuição de Bolsas de Estudo e teremos uma postura de total oposição a qualquer proposta de atualização do valor da propina. Entendemos também ser necessário criar instrumentos que monitorizem e previnam o abandono escolar na UMinho, bem como o alargamento do período de candidaturas ao Fundo Social de Emergência. Pretendemos também dar um impulso muito forte ao processo da nova sede da AAUM tendo como referência a sua localização na antiga Fábrica Confiança. Esperamos concretizar a mudança de instalações da RUM para o GNRation. Teremos também uma forte intervenção ao nível da segurança na zona envolvente aos campi formalizando um protocolo de colaboração com a PSP. Assumimos também o compromisso de que a requalificação da zona envolvente às residências universitárias em Guimarães se irá iniciar nos primeiros meses de 2015. Durante os primeiros meses de 2015 contamos ter implementado o passe social nos transportes entre Braga e Guimarães. Quais as principais ideias para cada um dos departamentos da AAUM? No que diz respeito ao Departamento Pedagógico pretendemos ter um papel ativo na divulgação do Regulamento Académico da UMinho. No

Departamento Recreativo voltaremos a apostar em quatro dias de Receção ao Caloiro em Guimarães. Já quanto ao Departamento Desportivo queremos voltar a atingir o top 3 do ranking da European University Sports Association. No Departamento Social, a colocação de microondas em espaços comuns dos campi universitários é um objetivo, bem como a promoção do voluntariado e a continuação das reuniões de aproximação às comissões de residentes. No Departamento Cultural & Tradições Académicas alguns dos objetivos passam pela redinamização das terças-feiras académicas e pela realização de ciclos de concertos em articulação com a RUM. No campo das Saídas Profissionais & Empreendedorismo queremos implementar um espaço de incubação de empresas na sede da AAUM em Guimarães, aproximar o Gabinete de Inserção Profissional de ambos os campi e apostar em duas edições da Start Point e do Liftoff Working Ideas em Braga e Guimarães. No apoio aos núcleos, pretendemos manter quer as formações mensais gratuitas, quer os níveis de apoios atribuídos através do Programa de Apoio a Núcleos e Secções da UMinho. No Departamento de Pós Graduação queremos realizar pela primeira vez um acolhimento aos novos alunos de pós graduação. Já no Gabinete de Gestão de Associados o principal objetivo passar pela angariação de novas parcerias para o Cartão Jovem Académico AAUM. Esta será uma lista de inovação? De que forma é que irão inovar? Sim, esta é uma lista que propõe continuar e melhorar vários projetos implementados, bem como a desenvolver novos projetos ambiciosos. No Departamento de Formação & Relações Externas temos como objetivo implementar o “AAUMenta-te” que será um programa de formação de competências transversais que possa ser creditado no plano de estudos de cada estudante.

Na relação com os núcleos pretendemos promover o “Dia do Associativismo Estudantil na UMinho”. Já ao nível das Saídas Profissionais & Empreendedorismo queremos lançar a plataforma “Link@UMinho” que terá como principal objetivo aproximar o tecido empresarial à comunidade académica. No plano cultural gostaríamos de recuperar a organização do Festival Universitário de Artes Performativas e no plano desportivo temos como objetivo a realização de prova de estafeta entre Braga e Guimarães. Outro objetivo, ao nível da comunicação, passa pela renovação do site da AAUM. Caso sejas eleito, qual a posição que irás assumir perante a Reitoria e Governo? Tanto com a Reitoria como com o Governo será sempre uma posição de total independência, disponibilidade para o diálogo, de apresentação de reivindicações justas e de propostas construtivas. Com a Reitoria, obviamente que existe uma relação de maior proximidade, e certamente que a Reitoria poderá contar com a solidariedade da Associação Académica na relação com o Governo em matérias como a necessidade de revisão do Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior, bem como de reforço e alterações no financiamento das Universidades para que o mesmo não se faça tendo em conta referenciais históricos, mas de acordo com uma fórmula estabelecida e conhecida pelas instituições, privilegiando a possibilidade de financiamento plurianual. Estas restrições orçamentais limitam o plano de atividades da AAUM? A Associação não é imune à crise financeira que o país atravessa, mas

vive um contexto de estabilidade financeira que é o resultado de administrações prudentes e de um exercício de seriedade e responsabilidade no cumprimento de orçamentos previamente planeados e definidos. A AAUM é uma instituição respeitada, credível e um parceiro desejado por várias entidades. Continua a ser a única associação académica a nível nacional, e das poucas a nível europeu, que tem um Sistema de Gestão da Qualidade. O ano passado não se realizou o Enterro da Gata. Já há previsões para este ano? O que farás se fores eleito? A não realização do Enterro da Gata já foi explicada de forma muito clara pela atual direção da AAUM e aconteceu num quadro absolutamente excepcional, fruto de um acontecimento trágico que todos nós gostaríamos que não tivesse acontecido. Lamento que alguns elementos ligados às outras listas tragam este assunto sistematicamente para cima da mesa como arma de arremesso contra a Lista A, o que apenas demonstra a falta de ideias e de projeto para a Associação. Não nos revemos nesse tipo de campanha. Quanto ao Enterro da Gata 2015 é nosso objetivo que o mesmo seja marcado por um elevado nível de organização, onde a par dos melhores concertos, os estudantes possam desfrutar das barraquinhas de curso, da participação dos grupos culturais e das tendas eletrónicas. Num quadro de grande responsabilidade e sustentabilidade financeira, a Lista A procurará construir um cartaz equilibrado, transversal a vários gostos, com a presença dos principais artistas nacionais e, pelo menos, um “nome” internacional.


ESPECIAL ELEIÇÕES PÁGINA 12 //25.NOV.14 // ACADÉMICO

António Peixoto LISTA B O que te levou a apresentar a candidatura? Esta candidatura surge da necessidade de uma nova mentalidade e de um novo rumo para a Associação Académica da Universidade do Minho. Uma Associação que não deixe de parte a sua vertente económica, mas que se preocupe mais com a participação estudantil, mantendo o que de bom tem sido feito com o acréscimo da proximidade aos estudantes. Quais as linhas orientadoras desta lista? A resposta a esta pergunta vem no seguimento da resposta anterior. Portanto a nossa ação será baseada na transparência, não querendo acusar ninguém com esta afirmação, e também na facilidade de recolha de informação alusiva à governação dos destinos da AAUM, por parte dos alunos. Porém existirão as preocupações de sempre, ou seja de oferecer aos alunos as melhores escolhas, decisões e atividades. É importante salientar a nossa preocupação com as condições económicas dos alunos, pois não é justificável, no nosso entender, que se verifiquem situações de abandono escolar. Queremos também uma maior participação dos grupos culturais no dia a dia dos estudantes e uma aproximação e uma relação de simbiose entre os núcleos e a direção. Quais as principais ideias para cada um dos departamentos da AAUM? Não faz sentido destacar um dos departamentos. Todos fazem parte do nosso plano de acção, contudo existem alguns que geram mais preo-

cupações, pois afetam diretamente as vidas dos estudantes, como é o caso do social, que permite aos alunos continuar com o seu percurso académico apesar de todas as adversidades. A questão da segurança parecenos algo que tem de ser resolvido rapidamente, principalmente em Guimarães. Temos de garantir essas condições aos estudantes e portanto será algo em que esperamos intervir rapidamente. Esta será uma lista de inovação? De que forma é que irão inovar? A criação de plataformas de debate e de opinião rápida e constante dos alunos e também a facultação constante de todos os documentos alusivos à governação. Gostaríamos de realizar a Gala AAUM onde no final do ano letivo pudéssemos premiar todas as áreas da comunidade académica, desde os alunos, aos investigadores e até staff da Academia. A inclusão de novas formas de financiamentos dos núcleos também é algo que queremos implementar de forma a conseguir dotar os núcleos de maior independência e ainda ajudar ao surgimento de novos núcleos. Uma preocupação nossa é, também, dotar a Universidade de condições mínimas para os alunos com problemas motores e visuais. Caso sejas eleito, qual a posição que irás assumir perante a Reitoria e Governo? A relação com a reitoria terá um papel fulcral na realização do nosso programa, portanto será de esperar uma relação de proximidade com a reitoria. No entanto, poderão existir situações de discórdia, em que a diplomacia será a nossa "arma" para fazer com que o nosso ponto de

vista seja percebido. Optaremos sempre por uma relação cordial e de respeito, no entanto faremos chegar aos órgãos competentes as nossas visões e propostas, que irão de encontro à defesa dos interesses dos estudantes, para que em cooperação com a Reitoria se consiga chegar e fazer valer as nossas opiniões relativas à acção governativa. Estas restrições orçamentais limitam o plano de atividades da AAUM? De certa forma limitam o orçamento da Associação Académica da Universidade do Minho, mas caberá à nossa equipa encontrar alternativas de financiamento de forma a contornar estas adversidades, para que não sejam os alunos os mais prejudicados. Agiremos sempre conforme

a vontade e necessidade dos alunos. Posto isto não aceitaremos que não se realizem as habituais actividades e ainda mais algumas a que nos propomos. O ano passado não se realizou o Enterro da Gata. Já há previsões para este ano? O que farás se fores eleito? Não creio que esta seja uma pergunta relevante, porque como é natural todos os anos há previsões da realização do Enterro da Gata. No ano passado ocorreram situações excepcionais que levaram ao seu cancelamento, no entanto esperamos que não haja a necessidade de ponderar outra vez a sua realização ou não, o que será, certamente, um bom sinal.


ESPECIAL ELEIÇÕES PÁGINA 13 // 25.NOV.14 // ACADÉMICO

MESA RGA Raquel Afonso Bárbara lopes LISTA C

O que te levou a apresentares esta candidatura à mesa da RGA? A candidatura apresentada pela Lista C à Mesa da Reunião Geral de Alunos (RGA) é motivada, em primeiro lugar, pela vasta experiência dos seus candidatos no seio da Academia e dos órgãos da própria AAUM. Assumimo-nos sem dúvida como uma lista competente, com pulso, capaz de coordenar eficaz e ordenadamente as RGA, objetivo principal da Mesa da RGA. Portanto, sentimos o dever de colocar à disposição dos estudantes o conhecimento adquirido pelos anos de trabalho ao serviço dos estudantes. Ou seja, consideramos estar ao nível da dimensão da estrutura desta grande instituição que é a AAUM e ainda à altura de corroborar as expectativas dos estudantes da Universidade do Minho. Quais são os principais objetivos da vossa lista? A Lista C pretende dar voz a todos os estudantes da Universidade do Minho, assegurando a participação ativa destes nas RGA. Para tal, asseguraremos a rotatividade entre os Campi, bem como a convocatória e divulgação antecipada das RGA nos meios próprios para o efeito, articulando juntamente com a direção o

LISTA d

contacto com as mais diversas estruturas de estudantes a difusão das informações, nomeadamente através da RUM, Jornal Académico, AAUM TV, Redes Sociais, Núcleos de Estudantes e Delegados de ano. Mais, tendo em conta a deliberação da RGA do passado dia 12 de setembro de 2014, é um dos objetivos da Lista C concluir o processo de revisão estatutária da AAUM. Um outro objetivo que estamos ainda a estudar é a reativação do conceito do site da RGA, para que os alunos possam consultar o mais variado tipo de documentos: atas, tomadas de posição, relatórios, regulamentos, estatutos, entre outros. Contudo, a nossa ideia é estudar a possibilidade de o fazer em dependência do site da AAUM, possibilitando aos estudantes um acesso simplificado e uma resposta eficaz às suas dúvidas. Dado que a construção de qualquer projeto se faz com a partilha de experiências e ideias, estamos abertos a sugestões vindas de qualquer estudante. Contudo, até ao momento, ainda não consegui ter conhecimento de quaisquer propostas da lista candidata à Lista C no sentido da construção deste projeto que é a nossa Associação Académica. Quantos elementos esperas eleger para este órgão? (Não respondeu a esta questão)

O que te levou a apresentares esta candidatura à mesa da RGA? Decidi candidatar-me à RGA, pois acho que é necessário demonstrar aos alunos que podem ter uma participação ativa na vida académica, que podem opinar sobre as medidas que a AAUM pretende concretizar e acima de tudo que podem partilhar as suas ideias em prol de todos! E como tal, reuni uma equipa que considero capaz de concretizar estes objetivos, que através de Liderança, Pluralidade, Justiça, Progresso e Carisma quer ser um elo de ligação entre a voz dos alunos e a AAUM. Quais são os principais objetivos da vossa lista? Nós pretendemos esclarecer aos alunos o conceito de uma RGA, uma vez que a maioria dos alunos da Universidade do Minho desconhece a existência deste órgão e incentiválos a participar nas mesmas através de uma maior divulgação, inclusive com a criação de um email/plataforma no qual os alunos podem enviar as suas questões e retirar as suas dúvidas face aos assuntos discutidos nas RGA’S, demonstrar-lhes que eles têm um papel muito mais importante do que pensam. Uma vez que o nosso principal obje-

tivo é apelar à participação dos alunos, tencionamos “descentralizar” as RGA’s dos polos universitários, isto é criarmos as reuniões noutros locais que fazem parte da nossa vida académica, assim como em escolas secundárias para que os futuros alunos tenham conhecimento deste órgão e a adesão vá aumentado de ano para ano. Como alunos da Universidade do Minho acreditamos que é necessário ser feita uma publicação de todas as atas realizadas nas RGA’s nas redes sociais e sites, de modo a que todos tenham conhecimento do que se passa nas mesmas e aumente o interesse dos alunos nos temas que rodeiam a nossa vida académica. Quantos elementos esperas eleger para este órgão? Esta resposta será dada pelos alunos no dia 2 de dezembro, consoante a opinião que têm sobre a nossa lista, assim como a que farão durante a época de campanha. Contudo, acredito na nossa equipa não só a nível pessoal mas pela sua competência, empenho e acima de tudo pretendem ter um papel ativo e preponderante na nossa vida académica e como tal esperamos ter oportunidade de implementar as medidas propostas.


ESPECIAL ELEIÇÕES PÁGINA 14// 25.NOV.14 // ACADÉMICO

Conselho Fiscal e Jurisdicional

Catarina Lima

Ricardo Vigário

LISTA E

LISTA F

O que te levou a apresentares esta candidatura ao conselho fiscal e jurisdicional?

ção cada vez mais transparente, isenta, em que o rigor seja a imagem de marca.

O que te levou a apresentares esta candidatura ao Conselho Fiscal e Jurisdicional?

Apresentei esta candidatura ao conselho fiscal e jurisdicional porque me sinto capaz de dar um bom contributo a este órgão da AAUM, tanto eu como cabeça de lista como o resto da minha equipa.

Acredito que só uma actividade fiscal forte dará uma boa imagem das contas e actividades da AAUM, tirando a nébula que muitas vezes envolve esta junto da comunidade estudantil.

Tendo já alguma experiência associativa acredito ter o que é necessário para fazer um bom mandato.

Outro dos objectivos foi a vontade de fazer com que o CFJ seja reconhecido como órgão fundamental da AAUM.

A minha candidatura surge no seguimento do desconhecimento de uma forma grave por parte dos estudantes da UMinho sobre o que é o CFJ e quais as suas competências. A lista F vive na máxima da seriedade, consideramos ser essencial assumir um compromisso com todo o corpo estudantil desta universidade e assim assegurar-lhes que estamos determinados a tornar este órgão completamente transparente e imparcial de qualquer interesse que não o dos alunos.

Sinto que eu e a minha equipa temos as condições necessárias, nomeadamente a formação humana aliada à experiência associativa, para fazer um controlo rigoroso, imparcial e independente da actividade da AAUM. Quais os objetivos desta candidatura? O principal objectivo é poder dar o meu contributo para uma associa-

Quantos elementos esperas eleger para o órgão? Essa será sempre uma decisão que cabe aos estudantes. Faremos o possível para eleger o número máximo de elementos. O ideal seriam os nove. Iremos trabalhar para isso apresentando as nossas ideias com empenho, transparência e dedicação.

Quais são os principais objetivos da tua lista? De modo a tornar o CFJ no órgão que achamos que esta Academia merece, propomos uma sessão de esclarecimento aos alunos a cada três meses. Tendo em conta a época tecnológi-

ca em que nos encontramos, achamos prudente disponibilizar todas as contas relativas à AAUM num site ainda por criar, de modo a que todos os alunos tenham livre acesso a ele. Por fim, mas não menos importante, achamos igualmente necessário a criação de uma plataforma online que dê aos alunos hipóteses de colocar as suas questões e vê-las respondidas por um membro do conselho, criando assim uma linha de comunicação direta entre o CFJ e os alunos. Quantos elementos esperas eleger para este órgão? Independentemente de quem for eleito, posso garantir que do primeiro ao último elemento, todos serão capazes de assegurar um compromisso, para que as ideias e projetos da lista tentem ser cumpridos. Somos uma equipa competente e séria, na qual o número de elementos eleitos não é importante, mas sim que os interesses dos alunos sejam o principal foco.


CULTURA PÁGINA 15 // 25.NOV.14 // ACADÉMICO

CULTURA Fast Forward: Curtas em Braga norbertosavalente@gmail.com

petivas equipas e começou, então, a corrida contra o tempo para os participantes.

O Fast Forward é um festival de curtas-metragens organizado pela Velha-a-Branca. O objetivo deste “Film Festival” é realizar uma curtametragem de três minutos em 24 horas. Os temas são lançados pela organização no início do festival.

No sábado, 22 de novembro os participantes tiveram de entregar as suas curtas até às 17 horas, e a projeção das mesmas decorreu às 22 horas no Theatro Circo.

NORBERTO VALENTE

Quinta-feira, 20 de novembro, a BlackBox do GNRation recebeu o “Fast Forward por Jorge Coelho + Paulo Miranda”, onde foram reproduzidos os vídeos das edições anteriores com o acompanhamento da guitarra de Jorge Coelho manipulada pelos meios electrónicos de Paulo Miranda. Na sexta-feira, às 17 horas, foram lançados os diversos temas às res-

Foto: DR

O júri do concurso decidiu, no final da projeção das curtas-metragens, quais foram as melhores. O melhor filme foi premiado com mil euros. Uma verba ganha pela equipa Mélie & Tobias. O melhor argumento foi para a equipa Libertem o Canguru. A equipa Artmetisse venceu o prémio “fotografia” e a equipa Choradinho Rende recebeu o prémio “banda sonora”. “Cidade de Braga” foi o prémio ganho pela equipa

Simples 3. E o filme mais criativo foi o da equipa GUELRA, sendo que os criadores do mesmo assinaram um contrato remunerado para a realização de uma curta-metragem para o

grupo DST. Pelo resultado final, pode afirmar-se: Fast Forward – valeu uma noite mal dormida!

“RUM com Jazz”: MAP na cidade JOSÉ CARLOS SANTOS jcarlos_santos@hotmail.com

No próximo dia 5 de dezembro às 21h30, o Auditório do Museu Nogueira da Silva, em Braga, recebe mais um concerto de apresentação

do CD "The zombie wolf playn' the blues on a monday morning" do projeto MAP, liderado pelo pianista e compositor Paulo Gomes, concerto inserido nas sessões Rum Com Jazz, numa organização da Rádio Universitária do Minho e do Conselho Cul-

tural da UMinho. O quarteto M.A.P apresenta um trabalho discográfico editado pela Carimbo Porta-Jazz, revelando uma música original, de influência jazzística, escrita pelos quatro mem-

bros do projeto MAP: Paulo Gomes (piano), Miguel Moreira (guitarras), Miguel Ângelo (contrabaixo) e Acácio Salero (bateria). Influenciados pelo "free" e por músicas do mundo, praticam um estilo a que chamam "friamundo".


CULTURA PÁGINA 16 // 25.NOV.14 // ACADÉMICO

“Tempo de ser criança”: Um caminho para a inclusão INÊS BRAGA PINHEIRO inesbragapinheiro@gmail.com

A exposição fotográfica “Tempo de Ser Criança: Um Caminho para a Inclusão”, realizada pela Escola Superior de Enfermagem (ESE) da Universidade do Minho, teve lugar na Livraria Almedina do campus de Gualtar entre os dias 17 e 21 de novembro. A exposição fotográfica foi organizada no âmbito das comemorações dos 25 anos da Convenção sobre os Direitos da Criança, pretendendo sensibilizar toda a comunidade académica e a sociedade em geral para as graves ameaças aos direitos das crianças determinados na Convenção, aprovada a 20 de novembro de 1989 pela AssembleiaGeral das Nações Unidas. Até ao estabelecimento desta Convenção, os direitos das crianças não eram reconhecidos por nenhum outro tratado internacional, nem existia o reconhecimento público da estreita ligação entre o bem-estar das crianças e a robustez das sociedades.

De salientar que Portugal foi um dos primeiros vinte países a ratificá-la, o que significa que as normas jurídicas internacionais adotadas passaram a estar presentes também na ordem jurídica Portuguesa. A exposição fotográfica incluiu vários trabalhos fotográficos representativos da realidade de várias crianças, de momentos das suas vidas, transmitindo os valores de respeito, amor e sensibilidade por todas as crianças. O programa contou com uma performance sobre a temática no dia 20, encenada pelos alunos do 3º ano da Licenciatura em Enfermagem, em que houve bastante adesão por parte dos alunos. No final foram lançados balões brancos para o céu em homenagem a todas as crianças e seus Direitos. De referir que os melhores trabalhos fotográficos apresentados foram premiados. Contactada pelo Jornal Académico, a Professora Goreti Mendes reforçou a ideia de que esta data não poderia passar em branco, pois é um marco na vida de todas as crianças. Iniciativas como esta serão futuramente

Foto: DR

realizadas pela Escola Superior de Enfermagem pois as crianças são o

melhor do mundo, devendo ser respeitadas e amadas.

Ofertas de emprego ENGENHEIROS ELECTRÓNICA E DE COMPUTADORES M/F | BRAGA

ENGENHEIRO MECÂNICO M/F | ESPOSENDE

Perfil:

Perfil:

- Mestrado integrado em Engenharia Electrónica e de Computadores e/ou Engenharia de Comunicações

- Mestrado em engenharia mecânica;

- Interessados no desenvolvimento de projectos inovadores - Resilientes e criativos

- Bons conhecimentos de desenho técnico, de materiais e processos na área da metalomecânica; - Bons conhecimentos na utilização de software de modelação preferencialmente (Solidworks, CATIA V5 e PRO/E); - Conhecimento médio/alto de Inglês (preferencialmente); - Elegível para estágio

DESIGNER GRÁFICO M/F | AMARES | Perfil: - Licenciatura em Design ou Marketing - Conhecimentos de inglês - Sem experiência anterior requerida - Contrato trabalho 12 meses

w w w. a a u m . p t /g i p gip@aaum.pt

ENGENHEIRO MECÂNICO M/F | PÓVOA DO LANHOSO Perfil: - Licenciatura em Engenharia Mecânica - Conhecimentos de inglês


TECNOLOGIA E INOVAÇÃO

liftoff,

gabinete do empreendedor da AAUM

http://liftoff.aaum.pt/ facebook.com/aaum.liftoff

Gerir eficazmente o tempo A Oficina de Competências, no âmbito do projeto Empower You For WORK, apresenta o curso Gerir eficazmente o tempo que vai decorrer na Universidade do Minho (Campus de Gualtar), em parceria com o Liftoff e com condições de inscrição especiais.

tarefas e dar resposta a diferentes solicitações, muitas vezes com timings bastante apertados.

Há dias em que precisávamos que o nosso dia tivesse 25 horas!

Por isso a gestão do recurso tempo surge como uma competência fundamental nos vários domínios da nossa vida, contribuindo para o aumento da nossa produtividade e, consequente, para a melhoria da nossa qualidade de vida.

Nos mais diversos contextos da nossa vida, somos confrontados com a necessidade de realizar diferentes

Já pensaste que o único recurso que não conseguimos substituir, poupar ou repor é o tempo?

Assim, sendo este um dos recursos mais escassos que temos ao nosso dispor, neste curso iremos dar-te a conhecer algumas estratégias e ferramentas que te vão ajudar a geri-lo de uma forma mais eficaz. Se queres reconhecer os princípios básicos de gestão do tempo e reconhecer as principais estratégias e ferramentas que podem ser mobilizados para uma gestão eficaz do tempo não deixes de participar! Sabe mais em liftoff.aaum.pt

Portugal sou eu O “Portugal Sou Eu”, um programa de sensibilização e promoção dos produtos nacionais, vai estar novamente presente na Escola de Engenharia da Universidade do Minho no dia 3 de dezembro (quarta-feira) com uma sessão de apresentação do projecto. És empreendedor, estás a desenvolver o teu próprio projeto e queres saber se podes aderir ao Portugal Sou Eu? Então participa!

O programa “Portugal Sou Eu” foi lançado em Dezembro de 2012 pelo Governo de Portugal para melhorar a competitividade das empresas portuguesas, promover o equilíbrio da balança comercial, combater o desemprego e contribuir para o crescimento sustentado da economia. Até ao momento estão qualificados com o selo “Portugal Sou Eu” mais de 2600 produtos que, no seu conjunto, representam um vol-

ume de negócios agregado superior a 3,1 mil milhões de euros. No portal www.portugalsoueu.pt estão registadas mais de 1100 empresas

nacionais, cujos produtos estão em processo de qualificação. Para saberes mais visita www.universidades.portugalsoueu.pt.

Roadshow Portugal Sou Eu – 03 de dezembro

Curso Networking – Construa a sua rede de parcerias 3 de dezembro

Candidaturas ao Programa Cohitec

Café Gestual – 04 de dezembro

Candidaturas ao Concurso SpinUM - 19 de dezembro

Café Gestual "Empregabilidade, motivação e atitude" é o mote do 'Café gestual', um evento informal de networking que pretende trazer oradores surdos, ou que trabalhem com a comunidade surda, para falarem das suas experiências profissionais e académicas de forma a estimular jovens

surdos e a sensibilizar a restante comunidade já que o mercado do trabalho está cada vez mais competitivo. Esta sessão, dia 06 de dezembro em Braga, contará com oradores que darão discutirão o tema: "Barreiras à empregabilidade da comunidade surda". A participação é gratuita!

Agenda Candidaturas ao prémio Sonae Media Art - 28 de novembro Curso Gerir eficazmente o tempo 1 de dezembro

15 de janeiro


RUM BOX

AGENDA CULTURAL

TOP RUM - 47/ 2014 21 NOV

BRAGA

1 - TRICKY - Nicotine love 2 - CADEIRA ELÉCTRICA - O teu fim 3 - JUAN MACLEAN, THE - A simple design 4 - ARIEL PINK Put your number in my phone 5 - TY SEGALL Feel 6 - XINOBI Mom and dad 7 - ALT-J Hunger of the pine 8 - CARIBOU Our love 9 - THOM YORKE A brain in a bottle 10 - FRANKIE CHAVEZ Fight 11 - SAVANNA Fancy pants 12 - LITTLE DRAGON Paris

MÚSICA 13 - INTERPOL All the rage back home 14 - LEGENDARY TIGERMAN Do come home 15 - PERFUME GENIUS Queen 16 - GOAT Hide from the sun 17 - GOLDEN SLUMBERS My love is drunk 18 - MR SCRUFF Render me 19 - SBTRKT New dorp, new york

Ciclo “RUM com Jazz” 2 de dezembro - 21h30 Museu Nogueira da Silva

CINEMA “Os Maias” João Botelho 25 de novembro – 15h00 e 21h30 Theatro Circo

MÚSICA Jibóia 28 de novembro – 24h00 CCVF James 28 de novembro – 22h00 Pavilhão Multiusos

BARCELOS CINEMA “Operação Outono” Bruno Almeida 27 de novembro – 21h30 Teatro Gil Vicente

FAMALICÃO MÚSICA Clã 29 de novembro – 21h30 Casa das Artes

Post It – 24 a 28 de novembro WALTER BENJAMIN – We Might Never Fall In Love SLIM TWIG – All This Wanting WAMPIRE – Wizard Staff

LEITURA EM DIA Para ouvir de segunda a sexta (9:35/14:35/17:45) na RUM ou em podcast: podcast.rum.pt.

Mazes -

Um espaço de António Ferreira e Sérgio Xavier.

Wooden Aquarium ABEL DUARTE abel.duarte@rum.pt

Os britânicos Mazes Já contam com três álbuns em outros tantos anos de carreira. Como se pode ler na sua página oficial, são oriundos da terra, já tocaram com outras bandas, são influenciados por outras artes e músicas, lançaram discos e já tocaram ao vivo muitas vezes.

Para gravar o novo disco, o trio deslocou-se a Nova Iorque e em apenas duas semanas estava gravado e produzido.

Récita 1º Dezembro Associação Académica da Universidade do Minho 30 de novembro – 21h30 Theatro Circo

20 - B FACHADA Já o tempo se habitua

CD RUM

Uma apresentação simples e fácil que serve também para classificar a sonoridade de “Wooden Aquarium”, o terceiro álbum de originais, editado no final do Verão.

Carminho 28 de novembro – 21h30 Theatro Circo

GUIMARÃES

As gravações decorreram totalmente ao vivo na primeira semana. A segunda foi reservada para a produção que contou com a ajuda de Jonathan Schenke, o responsável por “Light Up Gold” dos Parquet Courts. As canções são simples e sem rodeios, transmitem boa disposição e põem-nos a abanar a cabeça.

24/11 - Um Avião sem Ela, de Michel Bussi (ed.Bertrand). A França tem uma grande tradição de escrita e edição daquilo que é denominado de "polar" e, nem mais a propósito, um dos novos nomes, com um enredo longo para uma trama curta, mas de leitura envolvente. 25/11 - Jardins de Cristais, de Sérgio Rodrigues (ed.Gradiva). Num ensaio a todos os títulos notável, um homem da Química discorre sobre Literatura e Ciência mostrando a articulação entre imaginação literária e rigor, viajando entre Camilo, Torga, Balzac, entre outros. 26/11 - As Aventuras de Marina Pons, de Lázaro Covaldo (ed.Porto Editora). Um dos nomes maiores da literatura argentina chega agora a Portugal, num romance de equívocos, enganos e desilusões; exemplar e um domínio único da técnica narrativa. 27/11 - Uma Conspiração Permanente Contra o Mundo, de Anselm

Jappe (ed.Antígona). Uma releitura da obra e pensamento de Guy Debord, o situacionista, muito actual, onde a sociedade que nos domina, mais do que do espectáculo, é uma sociedade manipuladora. A ler atentamente. 28/11 - Na Montanha de Hitler, de Irmgard A.Hunt (ed.Bizâncio). Muito na moda, por boas e más razões, a Alemanha de Hitler começou por seduzir os mais fracos, os pobres e os facilmente manipuláveis, até chegar à tragédia que se conhece e que convém nunca esquecer. Uma história de vida para reflectir e de leitura obrigatória.


European Voluntary Service O meu nome é Márcio Ribeiro e encontro-me de momento a participar num programa conhecido pelo nome de EVS (European Voluntary Service). EVS consiste em trabalhar num regime de Voluntariado num projeto já establecido e também com a oportunidade de desenvolver um projeto pessoal em simultâneo. Existe uma base de dados com projetos a nível europeu, estes podem ter a duração entre 2 e 12 meses, recomendo a participarem em projetos de longa durção pois só é possivel realizar EVS uma vez. Para participar é preciso encontrar uma entidade acreditada de envio e neste caso a ESN Minho é uma opção válida. O passo seguinte é encontrar uma organização de acolhimento e, no caso de serem selecionados, dinheiro para alimentação e para os gastos mensais estarão assegurados, sendo que estes valores

variam consoante o local onde o projeto irá decorrer. A acomodação também será paga na totalidade assim como as viagens e o seguro. Normalmente este dinheiro é suficiente para os gastos mensais sendo concerteza uma das mais valias deste programa, dando

assim oportunidade a pessoas que talvez por razões financeiras nunca tiveram oportunidade de realizar Erasmus ou outro programa similar. Acredito que é sem duvida uma mais valia e a bagagem que se adquire é grande pois para além de conhecer um novo país, é nos dada uma opor-

tunidade para aprender uma nova língua e adquirir novas competências. E para ti que estás indeciso, estás a acabar os teus estudos e não sabes o que fazer? Não tenhas receio de descobrir novas culturas e embarca nesta experiência europeia, pois se não agora quando ?

My name is Márcio Ribeiro and at the moment I’m participating in a program known as EVS (European Voluntary Service). EVS is to work on a volunteer basis in a project already established and also with the opportunity to develop a personal project in simultaneous. There is a database of projects at European level, they can have the duration between 2 and 12 months, I recommend participate in long duration projects it is only possible to do EVS once. To participate you need to find a sending accredited entity and in this case the ESN Minho is a valid option. The next step is to find a host organization and in the case of being selected money for food and for monthly expenses will be provided, and these values vary depending on where

the project will take place. Accommodation will also be paid in full as well as travel and insurance. Usually this money is enough for monthly expenses is surely one of the best things of this program, thus giving opportunity to people who perhaps for financial reasons never had the opportunity to perform Erasmus or other similar program. I believe it is without doubt an asset and the knowledge that is acquired is great because in addition to know a new country, is given an opportunity to learn a new language and learn new skills. And for the undecided people or for those that are finishing studies and not know what to do, do not be afraid to discover new cultures and embark on the European experience, because if not now when?



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