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Jornal Oficial da AAUM DIRECTOR: Vasco Leão DISTRIBUIÇÃO GRATUITA 227/ ANO 10 / SÉRIE 6 QUINTA-FEIRA, 04. DEZ.04
ACADÉMICO EM PDF
CARLOS VIDEIRA REELEITO Págs. 12 a 14
ELEIÇÕES AAUM
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Arqueologia ocupa AAEUM sonha Congregados com sede nova Pág. 04
Pág. 05
RP
A preço de custo. Até 10 dezembro.
FICHA TÉCNICA
TERCEIRA PÁGINA
FICHA TÉCNICA // Jornal Oficial da Associação Académica da Universidade do Minho // quinta-feira, 04 dezembro 2014 / N227 / Ano 10 / Série 5 // DIRECÇÃO: Vasco Leão // EDIÇÃO: Lénia Rego // REDACÇÃO: Adriana Carvalho, Adriana Couto, Alexandre Rocha , Ana Pinheiro, Ana Rita Magalhães, Bárbara Araújo, Bárbara Martins, Bruno Fernandes, Catarina Hilário, Cátia Silva, César Carvalho, Clara Ferreira, Cláudia Fernandes, Diana Silva, Dinis Gomes, Diogo Pardal, Florbela Caetano, Francisco Gonçalves, Inês Carrola, Inês Neves, Joana Videira, João Araújo, João Pereira, Norberto Valente, Pedro Ribeiro, Rute Pires, Sara Ferreira, Sara Silva, Tomás Soveral, Virgínia Pinto. // COLABORADORES: Abel Duarte, António Ferreira, Daniel Silva, Elisabete Apresentação, Elsa Moura, Lara Antunes, Paulo Sousa, Rui Portulez e Sérgio Xavier // CRONISTAS: António Paisana, Joana Arantes, Maria Aldina Marques, Paulo Reis Mourão // GRAFISMO: gen // PAGINAÇÃO: Lénia Rego // MORADA: Rua Francisco Machado Owen, 4710 Braga // E-MAIL: jornalacademico@rum.pt //TIRAGEM: 2000 exemplares // IMPRESSÃO: GráficaAmares // Depósito legal nº 341802/12
OPINIÃO
Maria Aldina Marques Professora do ILCH
Dos Nomes (im)Próprios Se o nome de família ou apelido pode ter “funções (…) conjuntivas porque identificam todos os indivíduos que pertencem ou pertenceram a uma mesma família”, como diz Ivo Castro (2001) sobre os nomes dos Portugueses, o nome próprio é o modo como os outros nos (re)conhecem. Dos nomes próprios femininos, nos textos que se debruçam sobre esta questão, Maria é ainda o mais frequente em Portugal, apesar do decréscimo (descensão, diz Ivo de Castro, com óbvias alusões a um episódio mariano caro à religião católica) que se registou a partir dos anos 80. Segundo uma espécie de Top Ten para a conservatória de Lisboa, apresentado em Marquilhas, Castro e Albino (2001), o nome Maria desceu do primeiro para o décimo lugar. Mas estamos a falar de registos de crianças nascidas a partir de então. O panorama muda quando se considera a sociedade portuguesa em geral e as comunidades profissionais em particular. Maria é, sem dúvida, o nome próprio mais frequente. Ou melhor: Maria é, de facto, o nome próprio mais frequente
mas apenas na modalidade dos dois nomes próprios que a lei prevê. Ivo Castro (2002:143) afirma: “O nome de longe mais abundante é o de Maria, sendo muitas vezes usado sozinho mas muitas mais determinado em sintagmas do tipo Maria da Piedade (…) ou em conjugação com outros nomes próprios (Maria Isabel,…)…”. Diz a lei (artº 103 do Código do Registo Civil, de 1995, referido por Castro), que os portugueses podem acumular dois nomes próprios e quatro sobrenomes. Dita a tradição portuguesa que os nomes pelos quais os homens são em geral conhecidos é o último apelido (o Rodrigues, o Silva, o Costa a que se pode acrescentar, entre outras possibilidades e com variações sociolinguísticas relevantes, o nome próprio: Manuel Rodrigues, José Silva, Rui Costa); já as mulheres são conhecidas, preferencialmente pelo nome próprio, mas nunca apenas pelo apelido. Daí a estranheza de enunciados como este, registado no Cetempúblico, sobre Manuela Ferreira Leite: “Entretanto, Marcelo continua à espera de convencer Ferreira Leite para a secretaria-geral”, claramente minoritários, no entanto, face à possibilidade canónica. Não é, assim, coisa pouca ou acidente o(s) nome(s) que nos coube(ram) em sorte. Pelo contrário, o nome, os nossos nomes, são parte de nós. Neles nos reconhecemos, porque estão na base da construção de uma identidade que se constrói, se altera, reformula ou confirma à medida que crescemos. Uma qualquer criança identificada no Registo Civil como Maria Joana da Silva Lemos, será, em tempos, lugares e funções distintas, (re)conhecida como Joaninha, Joana, Maria Joana, Joana Lemos, Maria Joana Lemos.
Do nome completo quase nada fica, mas (re)conhecemo-nos em cada uma destas formas de tratamento. Estes usos são, pois, culturais. No entanto, os novos universos tecnológicos tendem a ignorar essas dimensões ou, talvez ainda mais desadequado, a tomar como modelo “correto” os usos característicos do inglês. A tirania do “First name” e “Last name” dos formulários on-line (e não só) e o desconhecimento ou descaso dos usos próprios do Português descaracterizam a Joana do nosso exemplo, enfileirando-a numa lista interminável de marias. Ainda não me habituei a receber telefonemas, mensagens e e-mails para uma Maria Marques que me é absolutamente estranha. E mesmo quando um segurança da universidade me telefona simpaticamente a dizer que a professora Maria Marques deixou a janela do carro aberta, a primeira reação é dizer “Não, não sei quem é a professora Maria Marques”. Quero o meu nome de volta, preciso que me (re)conheçam. Referências bibliográficas Castro, I. (2001). O Nome dos Portugueses [INÉDITO. Conferência no col. comemorativo dos 25 anos do Centro de Linguística da Universidade do Porto] http://www.clul.ul.pt/files/ ivo_castro/2001_Nome_dos_Portugueses.pdf Castro, I. (2002). A descensão de Maria. [INÉDITO. Comunicação apresentada ao Colóquio de Antroponimia Galega, Santiago de Compostela, Setembro 2002] http://www.clul. ul.pt/files/ivo_castro/2002_Descenso_de_Maria.pdf Marquilhas, R., Castro, I., Albino, C. (2001). O Tempo da Língua. Imagens da História da Língua Portuguesa. Lisboa. Instituto Camões (pp.33)
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Campus
Arqueologia ocupa Congregados REDAÇÃO jornalacademico@rum.pt
A Unidade de Arqueologia da UMinho vai passar a funcionar no Edifício dos Congregados, na Avenida Central. Até agora, a unidade ocupava o edifício anexo ao Museu Nogueira da Silva, que já estava em avançado estado de degradação. A Unidade de Arqueologia da Universidade do Minho (U.A.U.M.) é uma unidade orgânica criada em 1977, dependente da Reitoria. Tem como principal objectivo o avanço dos conhecimentos sobre a Arqueologia do Norte de Portugal, em particular da região do Minho, onde desenvolve o essencial da sua actividade.
A U.A.U.M. está estruturada em vários serviços e congrega uma equipa de arqueólogos, especializados em diversas áreas, técnicos superiores de informática, pessoal técnico-auxiliar e colaboradores de vários projectos de investigação. Estes repartem-se entre a PréHistória e a Alta Idade Média em colaboração com Universidades espanholas e francesas. Os resultados da investigação são regularmente editados em publicações periódicas. A U.A.U.M apoia a formação especializada no âmbito da Arqueologia, em projectos de ensino do Instituto de Ciências Sociais (Licenciaturas e Mestrados). Como Unidade Cultural presta ser-
Foto: DR
viços especializados à comunidade através de projetos de defesa, valo-
rização e divulgação do património arqueológico e histórico.
AFUM promove feira de Natal CAROLINA MENDES carolinacm_1994@hotmail.com
RITA GONÇALVES anagoncalves2810@gmail.com
Boa disposição e simpatia, foi assim que o ACADÉMICO foi recebido na sede da AFUM. A Associação de Funcionários da Universidade do Minho, que para o ano celebra 20 anos de existência, tem como base uma plataforma associativa cujos esforços se resumem na promoção dos produtos dos seus Associados/ as, bem como da Universidade do Minho através de workshops e variados eventos. Decorre desde o dia 17 de novembro até 19 de dezembro na sede desta instituição, a Feira de Natal que seguirá para o seu segundo ano.
O projeto tem sido alvo de muita adesão por parte dos associados, sendo que parte destes expõe gratuitamente os seus produtos/objetos na feira desde bijuteria a doçaria caseira. "Não há distinção de cargos desempenhados na Universidade entre os associados e estes poderão participar na venda propriamente dita ou fornecer um inventário dos produtos”, informa Juliana Coutinho, administradora da AFUM. Os objetivos da Associação têm sido cumpridos, os quais se resumem em ajudar todos os associados a superar dificuldades económicas através da exposição e criação dos seus próprios artigos. Apesar do espaço ser por vezes limitado para o tipo de atividades que tentam promover, a AFUM tenta sempre tirar o máximo
proveito dos seus recursos. Com todos os ingredientes necessários para o sucesso deste projeto, é esperado novamente um feedback positivo equivalente ao da última época na-
talícia. Relativamente à divulgação dos eventos, a maior parte é efetuada através das redes sociais (tais como Facebook) ou correio eletrónico.
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AAEUM sonha com sede nova LÉNIA REGO lenia.rego@rum.pt
A criação de uma sede nova é um dos principais projetos da equipa que vai gerir os destinos da Associação dos Antigos Estudantes da UMinho (AAEUM) durante mais dois anos. Francisco Pimentel era o único candidato e foi reeleito presidente desta associação no passado dia 28 de novembro, com 78 por cento dos votos. Este ano até se optou pelo voto eletrónico, mas a adesão às urnas não foi muito significativa. A grande aposta desta equipa passa agora pela criação de uma sede, uma infraestrutura que Francisco Pimentel gostaria de ver “nascer” na antiga Fábrica Confiança, local escolhido pela Associação Académica da UMinho (AAUM) para edificar a sua sede. “Estamos em negociações com a Associação de Estudantes da UMinho e
a Câmara de Braga para objetivar a sede na Fábrica Confiança, para ficar perto da futura associação de estudantes”, frisou. A Associação dos Antigos Estudantes tem vindo a apostar em várias formações ministradas nas mais variadas áreas. Uma vertente
que esta direção pretende “incrementar e alargar”. “Temos solicitações para ministrar cursos fora de Braga, em locais como Bragança. Vamos disponibilizar formadores”, explicou Francisco Pimentel ao Académico. E estas nem são as únicas apostas
da equipa eleita. Em curso já está a criação de uma coleção de livros escritos por ex-estudantes. Estão ainda a ser desenvolvidas parcerias com a Reitoria da UMinho para incentivar o projeto Alumni. Uma forma de “apostar no regresso do ex-estudante à sua casa que é a Universidade do Minho”, concluiu.
Educação Patrimonial em debate no museu BÁRBARA ARAÚJO barbarasilvaraujo@gmail.com
O Museu D. Diogo de Sousa acolheu a 4 e 5 de dezembro o “II Seminário Internacional de Educação Patrimonial - Contributos para a construção de uma consciência patrimonial”. O segundo seminário pretendeu aprofundar a reflexão sobre a investigação em Educação Patrimonial, promover o debate epistemológico em torno da Museologia e do Património, bem como divulgar experiências investigativas e pedagógicas nas áreas anteriormente referidas. Em parceria com a Câmara Municipal de Braga e o Instituto de Educa-
ção da Universidade do Minho, o «II Seminário Internacional de Educação Patrimonial» integrou os projetos de Educação Histórica, Social e Patrimonial do Grupo de Investigação «Educação em Ciências para a sustentabilidade», do Centro de Investigação em Educação (CIEd) e do projeto «comunicaPatrimónio», da Câmara de Braga. O evento, que já se realiza desde 2013, contou com a presença de alguns especialistas na área da Educação Patrimonial, nomeadamente da Prof. Doutora Nayra Llonch Molina, da Universidade de Lérida, do Prof. Doutor Joan Santacana, mestre da Universidade de Barcelona, que "é um dos maiores especialistas na área de educação patrimonial e que nos
Foto: DR
vai falar sobre o património e educação através do sistema emocional", afirmou Glória Solé, docente da Universidade do Minho e da Comissão organizadora. O seminário foi acreditado como Acção de Formação pelo Conselho Científico Pedagógico da Forma-
ção Contínua (CCPFC), e pretendeu também "desenvolver e promover a consciência patrimonial que já é efetiva ao nível de uma educação não-formal, mas também visamos desenvolver essa educação ao nível formal, ou seja, nas escolas, com vários contributos em termos educativos", salientou Glória Solé.
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100 anos de Craveiro da Silva PEDRO RIBEIRO pedroeoribeiro.96@gmail.com
No passado dia 27, Lúcio Craveiro da Silva, antigo presidente do Conselho Cultural da UMinho, foi homenageado pelo seu 100º aniversário de nascimento. No Salão Nobre da Reitoria, decorreu uma série de sessões, onde se teceram algumas palavras a esta figura, assim como se discutiram vários temas em torno do seu legado. De forma a iniciar este dia, concretizou-se uma sessão de abertura, que teve lugar, por volta das 09:00 e que contou com a presença de António Ponte, diretor regional da Cultura do Norte, Miguel Bandeira, António Cunha, reitor da U.M., Eduarda Keating, presidente do Conselho Cultural da U.M., e Eunice Ribeiro, presidente do ILCH (Instituto de Letras e Ciências Humanas). Notando a sua “muita cultura”, o presente vereador do município bracarense referiu ter a capacidade de “promover consensos”. O reitor da UMinho apontou o objetivo de uma “universidade completa”, com base na “educação integral”. Além disso, António Cunha destacou o seu lado “científico e cultural” associado ao seu lado “académico”, enquanto figura máxima da universidade, marcando pela “exigência” aliada à “construção de pontes”. Já o responsável máximo pela cultura
Foto: Nuno Gonçalves
na região norte indica que, com esta homenagem, “importa perceber de que forma como a herança cultural pode ser preservada e transmitida às novas gerações”. De seguida, a manhã continuou com mais abordagens. Numa primeira sessão, «a abertura ao exterior»; Manuel Morujão, superior dos jesuítas em Braga, Henrique Barreto Nunes, vice-presidente do Conselho Cultural da UMinho e Aida Alves, diretora da Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva, debatem, respetivamente, «o perfil humano», a sua ligação ao Conselho Cultural e o «site sobre o patrono da BLCS». Numa segunda sessão, «a visão de ex-reitores», contando com Sérgio Machado dos Santos, Licínio Chain-
ho Pereira e António Guimarães Rodrigues, enquanto antigos reitores. Tendo-se pausado para almoço, as reflexões alargam-se. Primeiramente o seu papel «na ‘construção’ de uma Universidade»; Adriano Moreira, da Academia das Ciências de Lisboa, F. Carvalho Guerra (Católica), Manuel Santos Silva (Beira Interior), Fátima Ferreira da U.M., do Departamento de História do ICS-Minho debatem a sua intervenção na gestão, na religião, no humanismo e no ensino. Adotando um ponto de vista filosófico, aborda-se o «Homem de Pensamento»; António Melo (Católica), Manuel Ferreira Patrício (Évora), a Acílio Estanqueiro Rocha, Fernando Machado e José Marques Fernandes do ILCH-Minho, analisam a obra
literária de Craveiro da Silva em combinação com a sua consciência individual. Aqui, dão-se por encerradas as comemorações do seu aniversário daquele dia. A homenagem realizou-se a Lúcio Craveiro da Silva. Entre outros cargos, foi ex-reitor da UMinho (o primeiro eleito por sufrágio universal), ex-presidente do Conselho Cultural da mesma universidade, Superior Provincial dos Jesuítas portugueses, de 1960 a 1966. Usando as palavras do diretor regional de Cultura do Norte, “dedicou-se de corpo e alma” a Braga. António Ponte, cita as palavras de Lúcio, nos anos 80: “Não me interessa viver na casa dos outros.”
Sociedade sempre em debate PEDRO RIBEIRO pedroeoribeiro.96@gmail.com
O semestre foi avançando, mas a Sociedade de Debates não parou. Antes pelo contrário, continuou em força. Continuando a haver debates todas as semanas, normalmente, às terças-
feiras e às quartas-feiras, pelas 17:30, organizaram-se, pelo meio, várias iniciativas extra, como duas tertúlias pela cidade de Braga, a ida ao ‘III Open da Sociedade de Debates de Coimbra’ e formações diversas de técnicas discursivas. Mais, esta pequena associação prepara-se para adquirir o estatuto formal de associação, obtendo, deste modo,
o nome de ADAUM (Associação de Debate Académico da Universidade do Minho). Com o número de participantes a aumentar de mês para mês, as moções intensificam-se de debate para debate. Num ambiente descontraído, a convivência social não deixa de ser um ponto forte desta iniciativa associativa.
Portanto, os debates continuam, juntamente com mais iniciativas, e espera-se o título oficial de ADAUM. A sua presidente, Sofia Laranjeiro, continua a apontar a sua importância na “preparação do discurso e comunicação”, bem como na “escrita de apontamentos”, sem esquecer a “grande bagagem de amigos que daqui se leva”.
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CVR quer rentabilizar resíduos INÊS MOREIRA ines.moreira.16@hotmail.com
O CVR- Centro para a Valorização de Resíduos da Universidade do Minho está a promover uma nova investigação relacionada com a utilização de cascas de ovo no tratamento de efluentes contaminados. O projeto foi divulgado pelo investigador André Ribeiro. A iniciativa insere-se na “Jornada sobre a Valorização de Resíduos na Indústria Agroalimentar”, do projecto Provalue, que junta o conhecimento tecnológico e as pequenas e médias empresas (PME) do sudoeste europeu, para encontrar novas formas de rentabilizar aquele tipo de resíduos. O projecto Provalue- “Promoção e capitalização de soluções de valorização de resíduos na indústria agroalimentar do SUDOE”- cofinanciado pelo FEDER e ao abrigo do programa INTERREGE IV-B SUDOE, pretende criar um Pólo de Excelência para a valorização de resíduos agroalimentares no sudoeste europeu, agregando os principais centros de I&D e a indústria e ainda ligando-se a outros pólos internacionais. Pretende para além de difundir entre as empresas dos subsectores agroalimentares as melhores soluções disponíveis, aumentar a competitividade das PME do sector. Neste sentido, muitas iniciativas e eventos têm sido criados de forma a atingir os reais objetivos. Na “Jornada sobre a Valorização de Resíduos da Indústria Agroalimentar” intervieram Joana Carvalho e André Ribeiro, do CVR, Celine Ma-
Foto: DR
thieu, do Centro de Recursos Tecnológicos (França), e, em representação da Espanha, Inés del Campo, do Centro Nacional de Energias Renováveis, Gemma Villorbina, da Universidade de Leida, Carmen Capiscol, da Fundação Citoliva, e Bruno Iñarra, da Fundação AZTI. O público-alvo nesta sessão foram, sobretudo, empresas do setor agroalimentar, centros tecnológicos e empresas valorizadoras de resíduos agroalimentares. Um dos grandes temas em análise foi a questão da valorização de subprodutos para obter energia e compostos alimentares ou de cosmética.
europeu, que produzem uma grande quantidade de resíduos. A casca de ovo é, aliás, considerada resíduo perigoso, cuja deposição em aterro ascende a mais de 100 euros por tonelada. “Utilizamos uma metodologia que permite haver uma separação entre as fracções inorgânica e orgânica da casca de ovo, ou seja, a fracção inorgânica foi utilizada neste estudo no intuito de descontaminar efluentes líquidos e a parte orgânica poderá ser utilizada na expectativa de obter produtos de alto valor acrescentado, como o colagénio para a indústria cosmética e alimentar”, explica André Ribeiro.
Para iniciar este novo projecto, o CVR partiu para o estudo de casos de empresas avícolas do sudoeste
Foram ainda realizados testes em efluentes de anodização, contaminados com alumínio, onde se veri-
ficaram “resultados promissores”. Assim sendo, pensa-se já em levar este método mais longe, nomeadamente, até às ETAR (estações de tratamento de águas residuais) onde poderão ser aplicados. “Os modelos de investigação permitiram provar a viabilidade técnica da utilização da casca de ovo em processos de adsorção e descontaminação de efluentes. Além disso, propomos que a casca de ovo possa vir a substituir o carvão ativado, que é usado mundialmente nestes processos, mas que apresenta custos bastante elevados”, indica André Ribeiro. O CVR está precisamente a ultimar a validação económica do estudo. “Este é mais um exemplo claro da forte ligação do CVR e da UMinho ao mercado”, acrescenta o investigador.
GRUPOS CULTURAIS PÁGINA 08 // 04.DEZ.14 // ACADÉMICO
Grupos Culturais “Em dezembro a música vai ser outra” tuna universitária do minho tuna.minho@gmail.com
Numa época em que as ações são invocadas por uma sensibilidade mais presente, ajudar o próximo não é mais que um ato altruísta que, em certo ponto, pode ser visto com algum egoísmo adjacente quando se procura conforto em nós próprios. Alimentar a alma através da música constitui um bom exemplo disso. Muitas vezes, uma simples melodia ou um conjunto de acordes são a receita para gerar algum calor interior e, assim, aquecer a alma e o dia de alguém a quem o frio afeta de várias formas. A Tuna Universitária do Minho sempre procurou, através da música, intervir desta forma e, deste modo, partilhar a sua energia e alegria com
aqueles que se vão cruzando no seu caminho. No âmbito das comemorações dos seus 25 anos e com uma consciência social presente, surge “Em dezembro a música vai ser outra”, uma campanha solidária que contribui para uma causa social e, deste modo, dá início às importantes comemorações que se avizinham no
próximo ano. Trata-se de uma campanha de angariação de alimentos que irá reverter a favor da Cruz Vermelha Portuguesa – Delegação de Braga. À ARCUM (Associação Recreativa e Cultural Universitária do Minho), os SASUM (Serviços de Acção Social da Universidade do Minho), a AAUM (Associação Académica da Universidade do Minho) e a Day-
Dreams, juntam-se entidades como o Braga Parque, Cabido de Cardeais, Synergia, Tasquinha Bracarense e APC – Instrumentos Musicais, para contribuirem para o sucesso desta campanha. A campanha “Em dezembro a música vai ser outra” termina no dia 20 de dezembro.
“Vermelhinhos” encantam Coimbra tuna universitária do minho tuna.minho@gmail.com
A Tuna Universitária do Minho participou este fim-de-semana no VI Cantar de Estudante, organizado pela Tuna de Medicina da Universidade de Coimbra. Em Coimbra, para além de arrebatar corações, os "Vermelhinhos" arrecadaram os prémios "Melhor Serenata", "Melhor Pandeireta", "Melhor Instrumental", "Tuna Mais Votada" e "2ª Melhor Tuna". Foi um fim-desemana repleto de actividades para a T.U.M., que começou sexta-feira com uma noite de serenatas nas escadar-
ias do Colégio de S. Jerónimo. Aí, os "Vermelhinhos" presentearam o público com as serenatas "Gerês Tónico", "A Fonte e o Teu Nome" e "Tunalmente Molhado". Num sábado marcado por grande folia, emoção e boa disposição, a T.U.M. apresentouse no palco do Teatro Académico de Gil Vicente com um reportório constituído apenas por músicas/arranjos originais. Começando pelo vocal original "Delírio-do-Gêres", a T.U.M. apresentou os temas "Sonho", "Essência", o instrumental "Partizan" e, num dos pontos altos desta actuação, estrearam a nova serenata "Donzela Inesperada". A concurso participaram também a Tuna de Medicina do Porto, a Estudantina Uni-
versitária de Lisboa e a Tuna Universitária de Beja. Com cinco prémios na bagagem, a Tuna Universitária do Minho voltou a Braga para encer-
rar o espectáculo da Récita do 1º de dezembro, organizado pela Associação Académica da Universidade do Minho no Theatro Circo.
ESPECIAL ELEIÇÕES PÁGINA 12 //04.DEZ.14 // ACADÉMICO
AAUM a votos Carlos Videira reeleito presidente INÊS CARROLA ineshitv@gmail.com
LÉNIA REGO lenia.rego@rum.pt
Carlos Videira foi reeleito presidente da Associação Académica da Universidade do Minho. O estudante entra agora no seu terceiro mandato e já faz um balanço deste que terminou agora. “O ano de 2014 foi de facto um ano muito difícil e um ano se calhar também muito ingrato para grande parte dos dirigentes que assumiram funções na direção da associação académica”, referiu Videira. Eleito com 59,8 com cento dos votos, Carlos Videira conseguiu ultrapassar os 40, 2 por cento alcançados por António Peixoto, candidato pela lista B. No momento de assumir a vitória mostrou estar satisfeito com a reeleição e recordou alguns momentos passados durante as semanas de campanha eleitoral. O dirigente assume mesmo que este ano foi difícil “para muitos daqueles que aceitaram o desafio de constituir esta lista e que também ao longo desta campanha eleitoral passaram por algumas privações, por alguns desafios, algumas insinuações que foram feitas de modo a tentar ferir a honestidade e a seriedade das pessoas que se candidatavam num projeto em prol dos estudantes”. Apesar de todas as dificuldades, a lista A conseguiu vencer as eleições de passado dia 2 de dezembro. Algo que já esperavam. “Nós sempre tivemos uma convicção muito
Foto:Inês Carrola
grande que a maioria dos estudantes estava connosco, se revia no nosso papel, se revia numa campanha feita pela positiva, apresentando projetos e apresentando ideias e hoje tivemos essa certeza”, assumiu o estudante da UMinho. Os membros eleitos irão agora tomar posse. Para Carlos Videira esta nem sequer é uma função nova, pois já vai para o terceiro mandato à frente da Associação Académica da UMinho. Para já tem apenas uma certeza: irá representar todos os estudantes da academia minhota. “Seremos a partir do dia da tomada de posse os representantes, os legítimos representantes de todos os estudantes da Universidade do Minho. E quando eu digo de todos, é de todos mesmo, é dos que apoiaram esta lista A, dos que apoiaram e fizeram parte da lista B e daqueles que acabaram por não ser parte sequer
destas eleições e que também serão representados com a mesma dedicação que todos os outros”. Programa eleitoral é para cumprir O reeleito presidente da Associação Académica da Universidade do Minho já começa a pensar no futuro. O programa que apresentou durante a campanha eleitoral apresenta várias propostas, ideias e projetos, uns mais, outros menos ambiciosos. Um programa eleitoral muito extenso, “muito bem delineado” que foi sufragado e que é para cumprir. Entre os pontos principais está uma maior representação e participação dos estudantes. Carlos Videira quer avançar com uma revisão estatutária que altere as normas do processo eleitoral. “Hoje em dia só é permitido ter urnas
de voto em que esteja um membro da comissão eleitoral e a comissão eleitoral, segundo os estatutos, só pode ter sete pessoas. Depois também há que perceber que o perfil dos estudantes na Universidade do Minho se foi alterando. Nós temos muitos estudantes pós-graduação que acabam por ter um percurso académico mais à distância do que os alunos de formação inicial e portanto será também importante modificar algumas ideias, começarmos a dividir a abstenção por ciclos de estudo”. Nestas eleições votaram 3382 estudantes. Um número superior ao registado nos anos anteriores. Uma maior adesão às urnas cifrou-se numa diminuição da abstenção que o ano passado chegou aos 88 por cento e este ano se ficou pelos 81,5 por cento. Contabilizaram-se 150 votos brancos e 58 nulos.
ESPECIAL ELEIÇÕES PÁGINA 13 // 04.DEZ.14 // ACADÉMICO
António Peixoto satisfeito com resultados António Peixoto assumiu a liderança da lista B, mas não conseguiu vencer a equipa adversária encabeçada por Carlos Videira. Peixoto conseguiu 40 por cento dos votos, mas apesar da derrota confessou estar satisfeito com os resultados. “Nós ficamos bastante contentes com os resultados. Para uma primeira vez acho que não está nada mau. Poderíamos, se calhar, ter feito alguma coisa melhor. Poderíamos, se calhar, ter alcançado aqui hoje uma vitória histórica, mas a lista A, o Carlos principalmente, tem tido uma grande presença na associação académica”, assumiu. Depois de divulgados os resultados das eleições, o estudante aproveitou para felicitar os vencedores, que disse terem ganho “com todo o mérito e ainda por cima com uma diminuição da abstenção. Só tenho que lhe dar os parabéns. Acho que não foi por mérito nosso, mas por mérito da lista A e desta equipa que também é fantástica. Os meus mais sinceros parabéns à próxima direção da associação académica”, concluiu.
Foto: DR
ESPECIAL ELEIÇÕES PÁGINA 14// 04.DEZ.14 // ACADÉMICO
Raquel Afonso lidera RGA Foi a grande vencedora destas eleições para a Associação Académica da UMinho. Raquel Afonso, candidata pela lista C a representante da Mesa da Reunião Geral de Alunos (RGA) conseguiu 61 por cento dos votos e ultrapassou Bárbara Lopes, da lista D. No final parecia não ter dúvidas: os votos provaram a confiança que os estudantes da academia minhota depositam nas propostas apresentadas. “Ganhamos com a maior diferença de percentagem. Ficamos com 61 por cento dos vo-
tos, o que reflete a confiança que os estudantes depositaram em nós. Reflete que eles reconheceram a nossa dedicação, o nosso empenho, a nossa experiência e isso é de facto o mais importante. É saber que as pessoas acreditam em nós para desenvolver um bom trabalho, para os representar, para liderar as RGA’S, que é o órgão máximo da associação académica. É isso que nos deixa mais felizes hoje”, assumiu a jovem. Contabilizaram-se 561 votos brancos e 89 nulos.
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Catarina Lima no Conselho Fiscal e Jurisdicional Catarina Lima, da lista E venceu o candidato da Lista F, Ricardo vigário com 59 por cento dos votos. A jovem torna/se assim na responsável pelo Conselho Fiscal e Jurisdicional. A vitória já era esperada e a candidata assume que até conseguiram cumprir um objetivo: “Estou feliz, conseguimos meter cinco pessoas, que era o nosso objetivo”, disse a jovem em entrevista à Rádio Universi-
tária do Minho (RUM) A estudante da Universidade do Minho mostrou-se ainda satisfeita com a diminuição da abstenção. “A melhor parte foi a abstenção ter descido, que é uma luta constante de quem se candidata. Foi bom ver as pessoas aderirem em massa nestas eleições”, concluiu a jovem estudante da academia minhota. Contabilizaram-se 562 votos brancos e 93 nulos.
Foto:Inês Carrola
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Foto:Inês Carrola
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CULTURA PÁGINA 15 // 04.DEZ.14 // ACADÉMICO
CULTURA Theatro Circo cheio com Récita REDAÇÃO jornalacademico@rum.pt
O Theatro Circo encheu mais uma vez para acolher os grupos que atuaram na Récita do 1º de dezembro. O evento comemorativo da Independência de Portugal conquistada em 1640 realizou-se na noite do passado dia 30 de novembro. O espectáculo contou com a presença de vários grupos culturais como: Bomboémia, Tuna de Medicina da UMinho, Afonsina, Gatuna, Grupo de Fados e Serenatas, Tun’obebes, Grupo Folclórico da UMinho, Augustuna, Tun’ao Minho, Tuna Universitária do Minho, Teatro Universitário do Minho, Ordem Profética (Opum Dei), IPUM, Coro Académico da UMinho, Grupo de Jograis e Azeituna. Um espectáculo que vale a pena recordar.
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DESPORTO PÁGINA 16 // 04.DEZ//.14 // ACADÉMICO
DESPORTO Futsal solidário DIOGO PARDAL diogopardal@hotmail.com
O ACADÉMICO acompanhou a iniciativa social e comunitária “Futsal Solidário”, que teve início no dia 18 do passado mês e que terminou no passado domingo, no jogo de futsal entre o SC Braga/AAUM e o Sporting CP. Esta campanha foi conduzida pelo SC Braga/AAUM, em articulação com a Junta de Freguesia de
S. Victor, a União de Freguesias de Maximinos, Sé e Cividade, a Escola Secundária Carlos Amarante e a Escola Secundária de Maximinos. Ao contrário da ideia de muitas iniciativas desta natureza, esta prendeuse não pela recolha de bens primários, mas sim de bens de limpeza e higiene pessoal, a reverter para as famílias carenciadas das freguesias de S. Victor, Maximinos, Sé e Civi-
dade. Segundo as palavras de Francisco Mota, diretor do SC Braga/AAUM, “esta ideia teve como base o facto de as pessoas não darem tanto estes bens, uma vez que são mais caros, de maneira que esta campanha veio de certa forma colmatar outras que não albergam estes produtos”. “Esta altura era propícia para a ajuda,
dado que nos aproximamos da época natalícia, onde é mais frequente dar a quem precisa”, sublinhou o mesmo. O objetivo do “Futsal Solidário” passava também por ajudar os bancos de recolha de bens, assim como aproximar e educar os mais jovens para a necessidade de ajudar quem mais precisa, principalmente numa altura de crise.
UMinho vence Galaico Durienses NUNO GONÇALVES sas@sas.uminho.pt
A “capital” de Trás-os-Montes, Vila Real, voltou a ser o ponto de encontro para as seis universidades, do norte de Portugal (UMinho, UTAD e UPorto) e da Galiza (UCompostela, UCorunha e UVigo) levarem a cabo mais uma edição, a 28ª, dos Jogos Galaico Durienses. A competição que teve em prova três modalidades – Andebol, Voleibol e Natação sagrou vencedora a UMinho que assegurou o primeiro lugar do pódio após ter conquistado o 1º lugar na Natação e Andebol e o 3º no Voleibol. De volta ao seu formato original, ou seja, com os Jogos a serem organizados anualmente por uma das universidades participantes,
a mística deste evento multidesportivo, já com pergaminhos voltou a ser o que era. Importante veículo de fortalecimento de laços entre as universidades de ambos os lados da fronteira, os Jogos Galaico Durienses impressionam pelos seus números e tradição: “Em 28 edições destes jogos já participaram cerca de 7.700 estudantes das seis universidades da Galiza e norte de Portugal, são momentos excelentes de fortalecimento de laços culturais e sociais com muitos séculos, é o materializar de objetivos transfronteiriços, tão necessários numa Europa de regiões”, comentou Fernando Parente, responsável máximo pelo desporto na UMinho. Este ano, e tendo então a Univer-
sidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) como anfitriã, do programa desportivo fizeram parte as seguintes modalidades: Andebol, Natação e Voleibol. Estas modalidades, todas elas disputadas na variante mista (masculinos/femininos), são definidas todos os anos após uma votação entre as universidades em prova. No andebol, a UMinho era tida como a grande favorita, algo que fez por justificar, tendo vencido todas as partidas disputadas. Na primeira partida venceram Santiago de Compostela por 33-32, na segunda bateram a UTAD por 44-34 e finalmente na final, coube a Vigo vergar-se (3732) à supremacia dos minhotos. A natação também não quis deixar os seus créditos por mãos al-
heias e nas provas de 50m m/f, nos 4x50m livres mistos e nos 4x50m estilos mistos, não deram hipótese à concorrência! Mais um ouro para a UMinho e bastava agora um 3º lugar no voleibol para garantir o primeiro lugar na classificação geral! Com a decisão literalmente nas mãos do voleibol, a UMinho entrou a vencer por 2-0 frente à UVigo, mas acabou por perder pelo mesmo resultado frente à UPorto. No jogo do tudo ou nada, os minhotos mostraram nervos de aço e conseguirem vencer a Compostela por 2-0. A UMinho conseguia assim o primeiro lugar do podia nestes XXVIII Jogos Galaico Durienses, tendo somado 18 pontos. Na segunda posição ficou a UPorto com12 pontos e a UVigo em terceiro com 11.
TECNOLOGIA E INOVAÇÃO
liftoff,
gabinete do empreendedor da AAUM Workshop Coaching para Empreendedores A Edit Value®Formação Empresarial promova, a 3 de dezembro, o Workshop Coaching para Empreendedores. O Coaching é um processo que envolve uma parceria entre o coach e o cliente, num processo criativo e introspetivo que o inspira a maximizar o seu potencial pessoal e profissional. O objetivo máximo do coaching incide em trazer o desempenho diário das pessoas, através de um processo de acompanhamento contínuo, orientado para a ação, que visa melhorar resultados e comportamentos. Terás assim uma oportunidade de potenciar uma nova ferramenta de apoio e melhoria do desempenho e incrementar as tuas competências e performance enquanto empreendedor com o coaching. Inscreve-te e começa a preparar o teu melhor futuro! Mais informações em http://formacao.editvalue.com/formacao
http://liftoff.aaum.pt/ facebook.com/aaum.liftoff
Portugal sou eu
Café Gestual
I Encontro Anual de Spin-offs da UMinho
O “Portugal Sou Eu”, um programa de sensibilização e promoção dos produtos nacionais, vai estar novamente presente na Escola de Engenharia da Universidade do Minho no dia 3 de dezembro (quarta-feira) com uma sessão de apresentação do projecto.
"Empregabilidade, motivação e atitude" é o mote do 'Café gestual', um evento informal de networking que pretende trazer oradores surdos, ou que trabalhem com a comunidade surda, para falarem das suas experiências profissionais e académicas de forma a estimular jovens surdos e a sensibilizar a restante comunidade já que o mercado do trabalho está cada vez mais competitivo.
A UMinho e a TecMinho organizam a 4 de dezembro , n o Campus de Gualtar (Braga), o I Encontro Anual de Spin-offs da UMinho com o objetivo de facilitar a partilha de experiências, desafios e oportunidades entre estas empresas assim como divulgar a sua atividade, competências e ambições ao público. A parte da manhã é aberta à participação de entidades e pessoas da região interessadas na temática do empreendedorismo e, particularmente, investidores e facilitadores que estejam interessados em conhecer melhor as empresas spin-off da UMinho. Além da apresentação em formato "pitch" de cada uma dessas empresas, a sessão contará com Daniel Bessa, Diretor-Geral da COTEC, que partilhará a sua visão sobre os desafios e oportunidades com que se depara atualmente o empreendedorismo de base académica e com José Mendes, Vice-Reitor da UMinho, que irá contextualizar a importância destas empresas no ecossistema de inovação e empreendedorismo da UMinho. Durante a tarde, serão dinamizadas mesas-redondas de debate e troca de experiências entre as empresas spin-off, num contexto mais informal, com 4 tópicos a serem discutidos, nomeadamente a gestão da inovação, a internacionalização, a gestão de competências e o financiamento. Sabe mais em http:// www.tecminho.uminho.pt/
És empreendedor, estás a desenvolver o teu próprio projeto e queres saber se podes aderir ao Portugal Sou Eu? Então participa! O programa “Portugal Sou Eu” foi lançado em Dezembro de 2012 pelo Governo de Portugal para melhorar a competitividade das empresas portuguesas, promover o equilíbrio da balança comercial, combater o desemprego e contribuir para o crescimento sustentado da economia. Até ao momento estão qualificados com o selo “Portugal Sou Eu” mais de 2600 produtos que, no seu conjunto, representam um volume de negócios agregado superior a 3,1 mil milhões de euros. No portal www.portugalsoueu.pt estão registadas mais de 1100 empresas nacionais, cujos produtos estão em processo de qualificação.
Esta sessão, dia 06 de dezembro em Braga, contará com oradores que darão discutirão o tema: "Barreiras à empregabilidade da comunidade surda". A participação é gratuita!
Para saberes mais visita www.universidades.portugalsoueu.pt.
Agenda Workshop Coaching para Empreendedores 03 de dezembro Curso Networking – Construa a sua rede de parcerias 03 de dezembro
Roadshow Portugal Sou Eu 03 de dezembro I Encontro Anual de Spin-offs da Universidade do Minho 06 de dezembro
Café Gestual – 04 de dezembro
Candidaturas ao Programa Cohitec
Candidaturas ao Concurso SpinUM - 19 de dezembro
15 de janeiro
RUM BOX
AGENDA CULTURAL
TOP RUM - 48/ 2014 28 NOV
BRAGA
BARCELOS
MÚSICA Emmy Curl 06 de dezembro – 21h30 Theatro Circo
MÚSICA “IPCA Solidário” Tuna Feminina do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave 04 de dezembro – 21h30 Teatro Gil Vicente
1 - TRICKY - Nicotine love 2 - CADEIRA ELÉCTRICA - O teu fim 3 - LEGENDARY TIGERMAN - Do come home 4 - DRUMS, THE I can’t pretend 5 - CHET FAKER Talk is cheap 6 - XINOBI Mom and dad 7 - B FACHADA Já o tempo se habitua 8 - BLACKBIRD BLACKBIRD Love unlimited 9 - CORONA Já não és o meu dealer 10 - JUNGLE Time 11 - PERFUME GENIUS Queen 12 - GLASS ANIMALS Pools
13 - ARIEL PINK Put your number in my phone 14 - THOM YORKE A brain in a bottle 15 - WALTER BENJAMIN We might never fall in love 16 - WHO MADE WHO The morning 17 - JUAN MACLEAN, THE A simple design 18 - KINDNESS This is not about us 19 - OCTA PUSH Please, please, please
Gala Drop 06 de dezembro – 22h30 GNRation
TEATRO “Músicos de Bremen” Companhia de Teatro de Braga 04 e 05 de dezembro – 11h00 e 15h00 Theatro Circo
20 - TY SEGALL Feel
GUIMARÃES
Post It – 01 a 05 de dezembro
MÚSICA Estilhaços 06 de dezembro – 24h00 CCVF
A JIGSAW – Black Jewelled Moon BAXTER DURY – Palm Trees THE YOUNG – Metal Flake
CD RUM
FAMALICÃO DANÇA “O Lago dos Cisnes” Russian Classic Ballet 04 de dezembro – 21h30 Casa das Artes
VIANA DO CASTELO MÚSICA Dealema 05 de dezembro – 23h00 Associação de Intervenção Social, Cultural e Artística
LEITURA EM DIA
TV on the Radio – Seeds SÉRGIO XAVIER sergio.xavier@rum.pt
Há muito tempo que os TV on The Radio atingiram um estatuto único no panorama da música alternativa. A riqueza sonora, o arrojo que colocam em cada disco e a capacidade de reinvenção são características que se reflectem numa discografia singular onde pontificam grande obras como ‘Return to Cookie Mountain’ (2006), ‘Dear Science’ (2008) ou ‘Nine Types of Light’ (2011). Este final de ano fica marcado pelo regresso aos originais, isto depois do episódio que ensombrou o percurso da banda: a morte do baixista Gerard Smith em 2011, vítima de um cancro no pulmão, e que levou a um compreensível recolhimento do grupo. ‘Seeds’ vem embalado pela dor da perda do amigo mas não impede que os TV on The Radio, lambidas as feridas, demonstrem a vitalidade e a criatividade de sempre. Há temas plenos de fúria como ‘Lazerray’ ou mais contidos como ‘Careful
Pere Ubu + Lucrecia Dalt 05 de dezembro – 22h00 GNRation
You’, balançando o disco entre estes pólos, entre um lado luminoso e pop e sonoridades mais sombrias. Discordamos de Tunde Adebimpe, principal vocalista da banda, quando afirma que ‘Seeds’ contém o material mais interessante que a banda escreveu. Falta algum arrojo, um golpe de asa, mas as sementes estão lá e estamos seguros que vão florescer. Quanto à apresentação em palcos portugueses, e depois de reveledos dois concertos em nome próprio, o anúncio foi prontamente desmentido pela banda via facebook. Talvez sejam os festivais de verão a acolher o regresso dos nova-iorquinos ao nosso país. Cá os esperamos.
Para ouvir de segunda a sexta (9:35/14:35/17:45) na RUM ou em podcast: podcast.rum.pt. Um espaço de António Ferreira e Sérgio Xavier.
1/12 - Agatha Mistery, Missão Safari, de Sir Steve Stevenson (ed.Planeta). Aproveitando a "onda" das séries para jovens leitores, cá está uma das mais criativas, usando a técnica e figuras emblemáticas do policial, com um enredo que agarra o leitor mais treinado no género; leitura trepidante, como convém. 2/12 - Não nos Impõem as Memórias, Que nos Permitem Pertencer, de Vanessa Godinho (ed.Arranha - Céus). Mais uma autora saída dos cursos de escrita criativa, nem tudo é banha da cobra, com uma pequena estória do seu Cabo Verde; usando a memória dos povos e das pequenas comunidades, a narradora mostra a descoberta da vida com dor e alegria. 3/12 - Campo Santo, de W.G.Sebald (ed.Quetzal). O escritor alemão, tragicamente desaparecido, busca na memória e na história, uma viagem à Córsega é o pretexto, o sentido para a existência dos pequenos povos e da sua cultura; outros ensaios sobre autores afins, completam este livro admirável e poético. Essencial.
4/12 - Mulheres contra a Ditadura , de Cecília Honório (ed.Bertrand). A oposição ao regime ditatorial português do séc.XX não foi um exclusivo de homens; as mulheres, individual ou colectivamente, lutaram com coragem, colocando em risco as suas vidas e carreiras, pela liberdade e democracia. Um documento precioso. 5/12 - 150 Anos de Arte Moderna, de Will Gompertz (ed.Bizâncio). Para um público alargado e exigente, está aqui um livro fabuloso que explica, sem cansar, os pequenos pormenores são um portento de imaginação, o mundo da Arte e, já agora, uma grande prenda para os mais jovens. Obrigatório.
Ser membro do ESN Ser membro da ESN não é só festa atrás de festa, tem outras coisas que são feitas por detrás das cortinas que nem toda a gente sabe, como protocolos, burocracia, etc… Estou na ESN desde o início do mês de Setembro de 2014 e desde então algumas capacidades que conhecia ficaram ainda mais desenvolvidas e outras que até ao momento me eram desconhecidas começaram a manifestar-se. Desde que estou na ESN permitiu-me conhecer a aprimorar o conhecimento de culturas de vários países diferentes e de várias línguas diversas. A minha experiência na ESN irá ser uma mais-valia tanto para o meu futuro académico como profissional. Embora esteja no departamento recreativo que trata das festas o meu foco não é só para isso e tento ajudar os membros de outros departamentos para que haja uma melhor organização tanto de viagens para que os Erasmus possam conhecer melhor o maravilhoso país que é Portugal e não só conhecerem a cidade para onde escolheram ir entre muitas outras coisas. No meu ponto de vista ser ESNer
Being member of ESN is not only party after party, there are other things that are done behind the backstage and not many knows about that, like protocols, bureaucracy, etc… I am in ESN since the beginning of
consiste na troca de ideias entre os membros da ESN tanto a nível regional, nacional ou internacional e no bom relacionamento entre os Erasmus que escolheram o nosso país para terem uma nova experiência de vida. Desde que entrei já tive a opor-
tunidade de colaborar num evento anual a nível internacional chamado de SWEP (South Western European Plataform) que inclui Portugal, Espanha, França, Itália e Malta que teve a duração de uma semana cheia de atividades tanto festivas como troca de ideias e conhecimentos entre
vários ESNer’. Nunca durante o meu percurso académico fiz Erasmus, ou seja, nunca soube como era a vida de Erasmus, mas desde que estou na ESN posso dizer que vivo a vida de Erasmus no país onde resido e onde nasci. Para mim ser ESN é ser parte de uma família com os Erasmus!
September 2014 and since that time some of my skills that I was aware of began to get evolve even more and others and others that until the moment I enter, for me were unknown began to manifest. Being in ESN allowed me to improve my knowledge
about cultures of different countries and many diverse languages. The experience I acquire in ESN is going to be my most value resource in my academic future and my professional life. Although I am in the party department that like the name says it takes care of all the parties, my focus is not only for that department but also I try to help the members of the other departments, so that there is a better organization in the trips we organize for the Erasmus to get to know better Portugal and the city they have chosen to spend and life for 6 months or maybe one year and among other things. From my point of view being an ESNer consists in the exchange of ideas and knowledge between the other members of ESN at a regional, na-
tional and international levels and in the good relationship with the Erasmus that had chosen our country to have a new experience in their life. Since I enter ESN I already had the opportunity to be part of an event at an international level called SWEP (South Western European Platform) that includes Portugal, Spain, France, Italy and Malta, that had a duration of one week full of activities like parties and exchange of knowledge and ideas between all of ESNer’s participating in the event. During my academic life I never had the chance to do Erasmus, saying that I never had experienced the Erasmus life t since I am in ESN I can say that I am living the Erasmus life in the country I was born. For me being an ESNer is being part of the family that are Erasmus!