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Jornal Oficial da AAUM DIRECTOR: Vasco Leão DISTRIBUIÇÃO GRATUITA 228/ ANO 10 / SÉRIE 6 TERÇA-FEIRA, 09. DEZ.04 ACADÉMICO EM PDF

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academia

campus

UMinho distinguida pelo Município

Consórcio das Universidades em análise

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cultura

desporto

Noiserv no Salão Medieval

Braga/AAUM perde com Olivais

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CELTA COM SABOR A ÁFRICA Págs. 11 e 12



ACADEMIA PÁGINA 03 // 09.DEZ.14 // ACADÉMICO

Academia UMinho distinguida pelo Município CLARA SOFIA FERREIRA clarasofiaf@gmail.com

A Universidade do Minho foi agraciada no passado dia 5 de dezembro, com a medalha de Honra do Município de Braga. No total, foram 52 medalhas de mérito ordenadas pelas categorias de grau Ouro, Prata e de Honra. Para o presidente da Câmara Municipal de Braga, Ricardo Rio, "é uma honra e um orgulho para o Município agraciar individualidades e instituições que projetaram, mais além, o vastíssimo património de Braga". "Este é o dia mais importante da vida da cidade e é o momento para reconhecer cidadãos que se notabilizam e entidades que vão firmando créditos perante toda a comunidade", salientou Ricardo Rio, sublinhando que o "Município tem de estar grato e orgulhoso por possuir personalidades e instituições verdadeiramente exemplares nos mais diversos domínios de intervenção". A Universidade do Minho, que já havia recebido uma medalha do Grau Ouro, recebe no ano em que assinala os seus 40 anos, uma medalha de grau superior. A distinção prendese com o contributo massivo no desenvolvimento local, na atração de investimento e massa critica qualificada bem como pela promoção da marca “Braga”. Braga atribuiu ainda medalhas do Grau o Ouro a entidades e figuras

Foto: DR

que se destacaram nas suas áreas, como o ex-reitor António Guimarães Rodrigues, o professor emérito Vítor Aguiar e Silva, bem como Luís Braga da Cruz, primeiro presidente do Conselho Geral da UMinho, Maria do Céu Sousa Fernandes, ex-presidente da Fundação Bracara Augusta, e o clube ABC/UMinho, entre outros. A medalha de grau Prata foi atribuída à Associação Académica da UMinho (AAUM), bem como a Henrique

Barreto Nunes, vice-presidente do Conselho Cultural da UMinho, Irene Montenegro, professora aposentada da UMinho, Eugénio Peixoto, professor da UMinho (a título póstumo), Francisco Sande Lemos, da Unidade de Arqueologia da UMinho e Luís Teles, ex-presidente do ABC/ UMinho, entre outros que se notabilizaram pelos seus méritos pessoais ou feitos cívicos. Após a cerimónia de atribuição de

medalhas, as comemorações do Dia de São Geraldo, continuaram com a celebração da Missa solene em honra do padroeiro, na Sé Catedral de Braga, presidida por D. Jorge Ortiga, Arcebispo de Primaz de Braga e solenizada pelo Orfeão de Braga. No final teve lugar a já tradicional cerimónia protocolar de visita à Capela de São Geraldo, uma vez que esta cerimónia decorreu no dia do padroeiro da cidade de Braga.

FICHA TÉCNICA // Jornal Oficial da Associação Académica da Universidade do Minho // terça-feira, 09 dezembro 2014 / N228 / Ano 10 / Série 5 // DIRECÇÃO: Vasco Leão // EDIÇÃO: Lénia Rego // REDACÇÃO: Adriana Carvalho, Adriana Couto, Alexandre Rocha , Ana Pinheiro, Ana Rita Magalhães, Bárbara Araújo, Bárbara Martins, Bruno Fernandes, Catarina Hilário, Cátia Silva, César Carvalho, Clara Ferreira, Cláudia Fernandes, Diana Silva, Dinis Gomes, Diogo Pardal, Florbela Caetano, Francisco Gonçalves, Inês Carrola, Inês Neves, Joana Videira, João Araújo, João Pereira, Norberto Valente, Pedro Ribeiro, Rute Pires, Sara Ferreira, Sara Silva, Tomás Soveral, Virgínia Pinto. // COLABORADORES: Abel Duarte, António Ferreira, Daniel Silva, Elisabete Apresentação, Elsa Moura, Lara Antunes, Paulo Sousa, Rui Portulez e Sérgio Xavier // CRONISTAS: António Paisana, Joana Arantes, Maria Aldina Marques, Paulo Reis Mourão // GRAFISMO: gen // PAGINAÇÃO: Lénia Rego // MORADA: Rua Francisco Machado Owen, 4710 Braga // E-MAIL: jornalacademico@rum.pt //TIRAGEM: 2000 exemplares // IMPRESSÃO: GráficaAmares // Depósito legal nº 341802/12


CAMPUS PÁGINA 04 // 09.DEZ.14 // ACADÉMICO

Campus

Consórcio das Universidades em análise no Fórum Uminho ALEXANDRA DELGADO jornalacademico@rum.pt

O futuro da Universidade do Minho (UM) e a sua competitividade face às universidades que fazem parte deste consórcio foi discutido no passado dia 5, no Fórum Uminho e contou com o esclarecimento de dúvidas por parte do reitor da UMinho, António Cunha. António Cunha afirmou no Fórum Uminho que o melhor para a universidade é ser parte integrante e ativa neste consórcio, isto é, manter as parcerias com as outras universidades em projetos e investigações, sendo que a dinâmica desta parceria beneficiará este “quadro de colaboração mais organizado”, explica. A perda de competitividade da UMinho para a UP (Universidade do Porto) é um dos pontos principais da discussão, sendo que António Cunha esclarece: “a Universidade do Porto é já hoje o nosso maior parceiro e concorrente”. A possibilidade de analisar melhor as dimensões desta parceria, o que é exigido no novo quadro regional. As vantagens desta parceria passam pela aposta em “boas universidade, legítimas e isso só faz com que o sistema seja mais robusto”, segundo o reitor da academia minhota. O fórum contou com uma maior adesão de participantes que o habitual, “participado em número de pessoas, em número de perguntas”, segundo António Cunha, o que evidencia o interesse face ao tema, denunciando as preocupações por parte da comunidade académica face esta mudança no quadro regional.

Foto: DR

Como prioridades, este Consórcio prevê a permissão da candidatura aos fundos do quadro Horizonte 2020, um programa Comunitário de Investigação e Inovação, cujo orçamento corresponde ao valor

de 77 mil milhões de euros para o período de 2014 a 2020. Este apoios financeiro é conseguido através de concursos e mediante um processo de avaliação independente da proposta.

A formalização do Consórcio ocorrerá no dia 9 de janeiro de 2015, em Vila Real. Este documento unirá a Universidade do Minho, a Universidade do Porto e a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro.

Foto: DR


CAMPUS PÁGINA 05 // 09.DEZ.14 // ACADÉMICO

Spin offs juntam-se na UMinho

Foto: Nuno Cerqueira PEDRO RIBEIRO pedroeoribeiro.96@gmail.com

A Universidade do Minho acolheu no passado dia 4 de dezembro o I Encontro de spin-offs. A Escola de Engenharia, em Gualtar foi o local escolhido para receber este encontro, onde foram apresentadas algumas empresas relacionadas com a academia minhota. Tendo começo marcado para as 09:00, depois de uma receção aos participantes, seguiram-se as intervenções. José Mendes, vice-reitor da UMinho, introduziu o dia, passando a palavra a Daniel Bessa, diretor-geral da ‘COTEC Portugal’, que

abordou o tema “’Spin-offs universitárias: desafios e oportunidades’”. De seguida, foi Marta Catarino, da TecMinho quem retratou a evolução daquelas no contexto da UMinho. No encontro participaram 23 empresas, que mostraram os trabalhos que têm vindo a desenvolver desde a sua criação. Sucedem-se vários pitches, assim como o almoço. Findo este, Marta Catarino elucidou os presentes sobre a forma de se alcançar o sucesso. Depois disso, ocuparam-se, paralelamente, quatro salas onde se discutiu: ‘Gestão da Inovação’, ‘Internacionalização’, ‘Financiamento’ e ‘Gestão de Competências’. Os resultados foram

anunciados pelos moderadores de cada uma destas salas. De acordo com Marta Catarino, “a crise afeta a todos, mas, na realidade, também é um pouco vista como uma oportunidade”. Para tal, afirma que as empresas têm que apostar no “conhecimento intensivo”, mas também na aplicação do método “de forma diferente”. A diretora para a transferência de tecnologia e empreendedorismo da TecMinho revelou ainda entusiasmo pela adesão aos “programas de apoio ao empreendedorismo, de apoio à geração de nova teoria de negócio, de gestão da propriedade intelectual”. Neste sentido, referiu que existe um

crescimento na procura de “outro tipo de caminhos no seu percurso profissional, nomeadamente na criação da sua própria empresa”. Diz, ainda, que isto é “um desafio”. Empresas surgidas a partir de núcleos de pesquisa de uma determinada instituição, as spin-offs trouxeram benefícios económicos importantes para a UMinho. Segundo uma análise intercalar, graças à atividade de alunos, ex-alunos, investigadores fixaram-se 113 empresas e geraram-se 2226 postos de trabalho. Em 2010, seguindo a mesma fonte, aquelas corresponderam a um volume de negócios na ordem dos 326 milhões de euros.


CAMPUS PÁGINA 06 //09.DEZ.14 // ACADÉMICO

Investigador recebe prémio de História Medieval ANA RITA MAGALHÃES anarita-magalhaes@hotmail.com

Luís Fontes, investigador de arqueologia da Universidade do Minho, foi premiado pela sua obra “Lindoso: Uma Paisagem Com História”. O arqueólogo recebeu o prémio Almeida Fernandes de História Medieval, no Auditório Municipal de Ponte de Lima. Luís Fontes realizou a investigação durante 20 anos. Foi no Lindoso, no concelho de Ponte da Barca que recolheu “dados arqueológicos”, cruzando-os “com fontes documentais, que possibilitaram a interpretação da evolução da ocupação humana naquele território”. A escolha de Lindoso para a sua investigação, deve-se, segundo o próprio, à atração “da riqueza daquele espaço e daquela gente”. Neste local acabou por criar mais do que uma relação profissional. “Fiquei com amigos, acrescentei mais conhecimento”, refere. O arqueólogo espera ainda que, receber o prémio Almeida Fer-

Foto: Nuno Gonçalves

nandes de História Medieval, sirva para sensibilizar para a importância da arqueologia, no que respeita a

“compreender os territórios, refletir sobre os caminhos que o ordenamento das paisagens têm vindo

a ser seguidos e pode beneficiar o conhecimento que a arqueologia sobre esses processos”, conclui.

Ciência chega à Lúcio Craveiro BÁRBARA MARTINS bjamartins@hotmail.com

O projeto STOL- Science Through our Lives e a Comissão de Interação com a Sociedade da Escola de Ciências da Universidade do Minho juntaram-se à Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva e promoveram algumas iniciativas. Entre os dias 24 de novembro e 9 de dezembro, a biblioteca acolheu a exposição “De que é feita a Ciência" e a tertúlia “Ciência por palavras”. A exposição de fotografia “De que é feita a Ciência” foi composta por um conjunto de doze imagens de palavras que foram construídas a partir de objetos usados em laboratório. As imagens representam um grupo de palavras que expressa conceitos

e valores idealmente associados à relação entre Ciência e cientista. Trata-se, portanto, de um conceito inovador na área. No passado dia 26 de novembro, pelas 21h30, na sala de exposições da BLCS, decorreu a tertúlia “Ciência por palavras”, onde estiveram presentes alguns cientistas dos diferentes departamentos da Escola de Ciências da UMinho a dialogar informalmente sobre o complexo mundo da Ciência e as suas múltiplas facetas. Já no sábado seguinte, 29 de novembro, das 10h30-12h30, os mais novos, entre os 6 e os 10 anos, tiveram a oportunidade de experimentar um conjunto de tarefas hands-on integradas na atividade “Ciência para miúdos - Vem investigar que nutri-

entes existem nos alimentos que comes". “A Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva é uma unidade diferenciada da Universidade do Minho (em parceria com o Município de Braga) e tem um objetivo estratégico ser mais um pólo mediador na interação da Universidade do Minho com a sociedade. Por isso promove com várias entidades, atividades transversais, ligadas à informação, ao conhecimento (literário e não literário), no âmbito da formação, educação não formal e cultura, envolvendo vários segmentos de público”, explicou Aida Alves, responsável pela Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva. A mesma considera que este tipo de atividades têm impacto na sociedade “sobretudo aquelas mais

direcionadas a crianças e jovens”. E disse ainda: “Os pais e educadores consideram toda a oferta vinda da UMinho, como uma oferta de maior qualidade, de maior autoridade científica e técnica, por isso ficam muito interessados em inscrever os seus filhos nelas”. No que toca à avaliação global da parceria estabelecida entre a BLCS e a Escola de Ciências da UMinho, Aida Alves afirma que a mesma é “muito enriquecedora, com bom impacto na sociedade, pois houve retorno de participantes às atividades propostas”. “A Universidade tem um papel muito importante no desenvolvimento local, no que toca à oferta formativa, resultados de investigação processada, na comunicação que tem com a sociedade civil”, acrescenta.


CAMPUS PÁGINA 07 // 09.DEZ.14 // ACADÉMICO

Empresas dão bolsas a alunos de Civil ELSA MOURA elsa.moura@rum.pt

Seis alunos de Engenharia Civil, que entraram este ano letivo para a Universidade do Minho, receberam bolsas de estudo e de mérito financiadas por empresas portuguesas. A cerimónia de entrega de Bolsa de Estudo e Mérito em Engenharia Civil decorreu no Salão Nobre da Reitoria da Universidade do Minho, no Largo do Paço, em Braga. O protocolo entre a Escola de Engenharia Civil e diversas empresas de construção foi assinado em maio. As bolsas de estudo e mérito incluem o pagamento das propinas, ao longo de todo o curso, a 45 alunos do mestrado integrado em Engenharia Civil, num pacote da ordem dos 250 mil euros, além da oferta de estágios e duplo diploma, entre outras ações, num plano para três anos. Jorge Pais, docente de Engenharia Civil explicou que “a cada ano há 15 bolsas para oferecer”, no entanto só foi possível oferecer seis tendo em conta que este foi precisamente o número de alunos que chegaram ao curso este ano letivo. Até há poucos anos entravam anualmente, 120 alunos em Engenharia Civil na Universidade do Minho. Jorge Pais assinalou que “há dois anos quando se verificou esta crise de vocações em En-

Foto: Avelino Lima/Diário do Minho

genharia Civil, a UMinho colocou 20 alunos”, uma redução de 100 alunos de um ano para o outro. Este corte drástico levou a instituição de Ensino Superior a desafiar as empresas para integrarem um projecto que incentivasse os alunos. Ao desafio aderiram as empresas: ABB, Ascendi, CASAIS, CJR, Cype, DST Group, MOTA ENGIL, e Tabique Xispoli. O programa pretende atrair e apoiar novos talentos. No próximo ano estão já garantidas 15 bolsas, mas para que todas sejam entregues é necessário que os estudantes que saem do Ensino Secundário voltem a olhar para a Engenharia Civil.

Professor de Engenharia Civil alerta para "mito" do excesso de engenheiros No discurso de abertura da cerimónia que antecedeu a entrega das bolsas de mérito, o docente Jorge Pais reconheceu que “a construção tem vindo a diminuir em Portugal, mas as empresas portuguesas estão todas em mercados lá fora com os nossos engenheiros”. O professor alerta que em muitos países da Europa “não há engenheiros” e o mesmo acontece em muitos países africanos e da América Latina onde cada vez mais empresas portuguesas actuam. No ano passado, em todos os cursos

de Engenharia Civil no país entraram 700 estudantes, “o número ideal para as necessidades das empresas portuguesas”. Este ano, apenas 300 escolheram engenharia civil e o receio surge com o constante afastamento a esta área do Ensino Superior. Jorge Pais alerta para o facto de, por exemplo, a Universidade do Minho dentro de cinco anos “mandar para o mercado de trabalho apenas seis Engenheiros Civis”, um número “alarmante” que “não serve para a quantidade de empresas que estão sempre a necessitar de engenheiros”.


GRUPOS CULTURAIS PÁGINA 08 // 09.DEZ.14 // ACADÉMICO

Grupos Culturais

UMinho com três dezenas de grupos culturais VIRGÍNIA BRITO maria_devesa_21@hotmail.com

A Universidade do Minho tem mais de três dezenas de grupos culturais. Entre eles, parte estão ligados à música, outros ao teatro ou cinema, à literatura, à dança e às artes plásticas. A dinâmica envolve centenas de alunos e ex-alunos, mas também professores, investigadores e outros funcionários, de acordo com fonte da UMinho. Só as tunas são nove: Tuna Universitária do Minho, Azeituna, Afonsina, Augustuna (masculinas). Gatuna, Tun’Obebes, Tun’ao Minho (femininas), Literatuna e de Medicina da UMinho (mistas). Apesar das tunas serem um dos grupos mais pragmáticos, não podemos deixar de falar no mais animado da Universidade, os Bomboémia! A música clássica está ainda presente no Coro Académico e na Orquestra da UMinho. E sendo este também um movimento tradicional, não podiam aqui faltar os Grupos Folclórico, a Música Popular, os Fados de Coimbra e a Poesia. As artes cénicas são promovidas pelo Teatro Universitário do Minho – TUM, que ao longo do ano oferece a hipótese de participar em vários cursos de Teatro, oferecendo também exposição e uma porta de entrada para novos membros do TUM. Os núcleos de cinema são o Cine. UM, que mantém o primeiro festival de cinema independente em Portugal, e o CineFocum, com sessões no Bar Académico de Guimarães e ao ar livre. Sendo a nossa uma universidade dinâmica, há também ciclos da sétima arte através de quase todos os núcleos estudantis. Já as atividades de literatura têm impulso do Instituto de Letras e Ciências Humanas, com o Clube de Leitura e Cinema, o Novel Narratives Book Club e a Comunidade de Leitores de Filosofia.

Foto: DR

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Toda esta dinâmica cultural é reforçada pela Rádio Universitária do Minho, composta maioritariamente por estudantes ansiosos por aprender e serem integrados no mercado

de trabalho. “Consideramos que esta dinâmica é uma das maiores marcas da UMinho, porque além da boa formação académica que providencia, consegue

complementar essa formação das mais variadas formas e ir de encontro aos mais variados gostos”, comenta Mariana Silveira, estudante da academia minhota.


GRUPOS CULTURAIS PÁGINA 09 // 09.DEZ.14 // ACADÉMICO

Folclore na academia grupo folclórico da uminho folclore.uminho@gmail.com

O Grupo Folclórico da Universidade do Minho, defensor do enriquecimento da esfera cultural da academia minhota teve a sua estreia no dia 22 de junho de 1993, integrada nas festas Sanjoaninas da cidade de Braga. A sua criação prende-se com os objetivos de recolher, preservar e divulgar toda a cultura do Baixo Minho tão rica e tão diversa em tradições. O Grupo Folclórico da Universidade do Minho nasce no seio da Associação Recreativa e Cultural da Universidade do Minho – ARCUM - projeto cultural e recreativo que existe na Universidade do Minho desde 1991. Depois de um período de inatividade, em 2013, o Grupo Folclórico da Universidade do Minho contou com a ajuda de um grupo jovem, dinâmico, interessado e defensor do património cultural em conjunto com alguns antigos elementos voltando aos palcos precisamente nas festas Sanjoaninas que viram a sua fundação. De dia para dia, cresceram as suas atividades, assim como o número de elementos, o convívio e a vontade de fazer mais e melhor. Desde a reativação do Grupo Folclórico da Universidade do Minho, o grupo participou num diverso número de actividades, entre as quais as mais marcantes as festividades Sanjoaninas, o XVIII Festival Universitário de Música Popular, organizado pela Associação Recreativa e Cultural da Universidade do Minho, e o espectáculo da Récita do 1º Dezembro, organizado pela Associação Académica da Universidade do Minho. Nestas atividades procurou recriar as usuais romarias ao São João da Ponte com os seus pregões, cantares e danças de convívio. Foram atividades de sucesso que deram ao grupo incentivo e vontade de continuar a percorrer este caminho da defesa e promoção de uma cultura que é de todos e para todos. Neste contexto desenvolveu-se ao longo deste primeiro ano um ambiente familiar criando um grupo coeso e de interesse pela cultura material e

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imaterial dos nossos antepassados passando pela recolha de danças, cantigas e peças de vestuário da época que representam. O Grupo Folclórico da Universidade do Minho é um legítimo defensor da cultura e das tradições do Baixo Minho e assim dá a conhecer as mais variadas manifestações típicas da cultura do povo Minhoto: o trajar, o

cantar, o dançar e os modos de vida entre finais do século XIX e inícios do século XX, procurando despertar na juventude da academia o respeito e a valorização desta Cultura até porque «Um povo que renega o seu passado é um povo sem futuro». Queremos com as nossas atividades fazer com que os alunos desta Academia conheçam e se familiarizem

com as nossas raízes e tradições por forma a se orgulharem delas e nos ajudarem a divulga-las e preservalas. Por isso desafiam e convidam toda a comunidade académica para os ensaios do Grupo Folclórico da Universidade do Minho que acontecem todas as Terças-feiras, às 21.30 por baixo do B.A.

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REPORTAGEM PÁGINA 11 // 09.DEZ.14 // ACADÉMICO

Reportagem CELTA com sabor a África JOANA MARTINS joanacm124@gmail.com

Nos próximos dias 12 e 13 de dezembro o Teatro Circo receberá o tradicional festival Celta, que realiza este ano a sua 21ª edição, organizado pela Tuna de Ciências da Universidade do Minho (AZEITUNA). Nesta edição podemos contar com tunas de vários pontos do país como a tuna TUIST (Tuna Universitária do Instituto Superior Técnico), a tuna EUL (Estudantina Universitária de Lisboa), a tuna TUCP (Tuna da Universidade Católica Portuguesa- Porto), a tuna SCALABITUNA (Tuna do Instituto Politécnico de Santarém), a tuna TUNADÃO 1998 (Tuna do Instituto Politécnico de Viseu), a tuna DESERTUNA (Tuna Académica da Universidade da Beira Interior), a tuna TEUP (Tuna de Engenharia da Universidade do Porto) e a tuna TUM (Tuna Universitária do Minho) e ainda com um convidado especial, um ícone prestigiado da música angolana, Bonga, que se mostrou logo disponível para participar no festival. O tema da edição deste ano será África, nas palavras do presidente da Azeituna, Francisco Gomes, um tema que surgiu espontaneamente e principalmente com o intuito de se enquadrar na onda musical vivida nos dias de

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hoje - uma onda musical repleta de músicas e ritmos africanos, não só em concertos, como em bares e discotecas. A 21ª edição deste festival, para além dos convidados, será bastante diferente dos anos anteriores. Como já é tradição, a entrada dos músicos será uma surpresa aguardada com grande inquietação por todos e Francisco Gomes prometeu

ser uma entrada à altura das expectativas. Haverá ainda festas depois de cada dia de festival com o custo de três euros no local habitual, no Pópulo, e com condições especiais para os trajados e para aqueles que apresentarem o bilhete do festival. Para além de tudo isto haverá ainda, enquanto o espetáculo decorrer dentro do Teatro Circo, uma tenda

no exterior do mesmo onde estará a ser transmitido o concerto em direto e com venda de bebidas para todos aqueles que procuram outra maneira de usufruir do festival. Uma tuna com história Relembrando um pouco a história da tuna organizadora, esta é uma


REPORTAGEM PÁGINA 12 //09.DEZ.14 // ACADÉMICO

Reportagem

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tuna que se distingue pelo traje de cor azul, indicativo de ciências, tal como o nome aponta (Tuna de Ciências da UMinho), em que por isso, todos os seus membros usam meias azuis e um adereço no ombro direito. Segundo Francisco Gomes, distinguem-se ainda em termos musicais pela sua diversidade musical, instaurada sobretudo desde o 14º Celta, em que decidiram implementar um tema ao festival e, desde então, têm vindo a retirar músicas das várias edições que ainda hoje tocam. Uma tuna que recentemente colaborou com o famoso cantor português, Quim Barreiros, por iniciativa do mesmo, num CD do artista, naquele que foi, de acordo com Francisco Gomes, um momento divertido e que guardam com carinho. É ainda uma tuna com já alguns CDs lançados, o ultimo em 2009 (Percursos) e com o próximo para ser lançado em 2015, sem data porém definida, intitulado Azeituna na Sé, gravado nesse mesmo monumento,

e ainda com um DVD para ser lançado do espetáculo de comemoração dos 20 anos da existência da tuna. No entanto é ainda um projeto que se encontra numa fase muito inicial e, por isso, sem data prevista para o seu lançamento. O presidente da Azeituna adiantounos ainda que poderemos esperar a representação da Universidade do Minho em todos os festivais a que tuna se deslocar às diversas cidades, que poderemos esperar muitas surpresas em 2015, a realização do habitual Arraial Azeiteiro e, se possível e se tudo se mantiver, uma nova edição do Celta com novas surpresas. Deixa ainda claro o desejo de ver uma grande aderência ao festival este ano, um festival que eles preparam durante todo o ano com bastante carinho e esforço e, relembra ainda que os grupos culturais são importantes para a universidade, não só pela música que trazem mas, porque sem cultura nenhum estu-

dante saberia mais do que o curso que está a estudar, convidando, assim, todos os estudantes a participarem em todas as atividades, não

só organizadas por eles, como também pelas restantes tunas, em que promete haver divertimento garantido.

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INQUÉRITO PÁGINA 13 // 09.DEZ.14 // ACADÉMICO

Costumas ler o Académico? MARTA RODA marta-roda18@hotmail.com

RUTE PIRES

JOSÉ NUNO MACEDO 2º ANO// LEI

RICARDO CUNHA 1º ANO// LCC

MARIA FERNANDES 1º ANO// CC

José Nuno confessa desconhecer a existência do jornal da Universidade do Minho, daí nunca o ter lido. “Sou capaz de já o ter visto de passagem mas não prestei muita atenção”, admite.

O aluno do 1º ano da Licenciatura em Ciências da Computação, revela não saber o que é o ACADÉMICO, nunca o ter visto, nem ter ouvido falar do mesmo.

Maria Fernandes, alega saber da existência do ACADÉMICO, no entanto, não o lê.

rutetpires@hotmail.com

Apesar da sua distribuição gratuita, o único jornal semanário universitário do país, conta todas as semanas com inúmeras cópias desperdiçadas, que se acumulam pelos diferentes locais de distribuição. O ACADÉMICO conversou com os estudantes minhotos a fim de descobrir porque não lêem o jornal e que mudanças e acções poderiam ser feitas de modo a cativar o interesse da comunidade académica.

A falta de interesse na leitura do ACADÉMICO advém de uma falta de interesse em termos globais, isto porque, o estudante reconhece nunca ter tido o hábito de ler jornais ou revistas informativas. Quando questionado sobre o que o cativaria à leitura regular do semanário, José Nuno, não hesita em optar por artigos relacionados com a sua área de estudos. “Só mesmo ligados a informática, normalmente não me interesso sobre outras coisas”, afirma. No entanto, assume que nem todos os estudantes teriam o mesma disposição na leitura de artigos desse ramo.

Como sugestão, Ricardo incita a artigos relacionados com música, porque “toda a gente gosta de música”, assegura. Também refere como possível melhoramento, a distribuição do jornal por mais sítios de forma a chegar a mais pessoas. “Agora posso procurar o jornal e ver se tem alguma coisa que me interesse”, anuncia.

“Já peguei no ACADÉMICO, li numa aula mas não li tudo”, admite. A aluna do 1º ano de Ciências da Comunicação considera ter vontade de o ler, porém, isso nunca mais aconteceu devido à sua memória. “Nunca mais me lembrei do jornal”, afirma. Maria sugere uma maior divulgação do jornal e artigos sobre desporto, cinema e crítica que considera serem abrangentes a um grande número de pessoas.


CULTURA PÁGINA 14// 09.DEZ.14 // ACADÉMICO

CULTURA Noiserv no Salão Medieval RUM portugues.suave@rum.pt

Noiserv é o convidado da última sessão de 2014 do Ciclo de Concertos Português Suave. Organizado em parceria com o Conselho Cultural da Universidade do Minho, Noiserv actua em Braga sexta-feira, dia 12 de dezembro, no Salão Medieval da Reitoria da Universidade do Minho. A multiplicidade sonora do músico David Santos tem vindo a afirmar-se desde 2005, como um dos mais criativos e estimulantes projetos musicais, de entre os surgidos em Portugal na última década. O seu percurso tem sido marcado pela criação de canções capazes de atingir cada indivíduo na sua intimidade, relembrando-lhe vivências, momentos e memórias intrincadas entre a realidade e o sonho.

Foto: DR

Sexta-Feira, dia 12, às 22h00, no Salão Medieval da Reitoria da UMinho, o “Homem-Orquestra” apresentará o seu mais recente trabalho,

“Almost Visible Orchestra”. Um disco mais denso e complexo que os anteriores mas nunca perdendo a identidade pela qual se deu a conhecer há

quase dez anos. A Entrada é Livre. (Limitada à Lotação da Sala)

MAP atuam em Braga

Foto: Inês Pinheiro INÊS PINHEIRO inesbragapinheiro@gmail.com

Foi num ambiente acolhedor e intimista, que no passado dia 5 de dezembro, o projeto MAP atuou no Auditório do Museu Nogueira da Silva. O quarteto do Porto é constituído pelos músicos e compositores Paulo

Gomes (piano), Miguel Moreira (guitarras), Miguel Ângelo (contrabaixo), e Acácio Salero (bateria), que brindaram os presentes com os temas que compõem o novo disco, intitulado “The zombie wolf playn’ the blues on a monday morning”. O disco é editado pela Carimbo Porta-Jazz, apresentando músicas originais de

Foto: Inês Pinheiro

influência jazzística, criadas pelos próprios compositores do projeto MAP. O quarteto estreou também um novo tema, de seu nome “Malabarista”, que estará no próximo trabalho discográfico. O concerto de apresentação do novo disco estava inserido nas sessões Rum Com Jazz, organizado

pela Rádio Universitária do Minho e pelo Conselho Cultural da Universidade do Minho. O quarteto MAP agradeceu o convite e os compositores afirmaram que é sempre um prazer atuar no mítico Auditório do Museu Nogueira da Silva e para um público tão eloquente.


CULTURA PÁGINA 15 // 09.DEZ.14 // ACADÉMICO

Concertos de excelência no GNRation PEDRO SOUSA pedro.mdesousa1@gmail.com

O GNRation tem vindo cada vez mais a afirmar-se como um marco de enorme valor cultural na zona minhota. Desta vez, a grande casa da criatividade brindou Braga com um fim de semana de concertos imperdíveis. Na sexta-feira, dia 5 de dezembro, tudo começou quando a talentosa Lucrecia Dalt nos hipnotizou com os seus doces loops de eletrónica experimental. A forma como acariciava as cordas do seu baixo, envolto em efeitos ecoantes, quase fazia parecer que estaria a reproduzir ruídos aleatórios, mas na verdade, a compositora acabava por provar assim a sua invulgar aptidão para engenhar todo aquele dessarranjo de sons. A colombiana parecia tão interessada em formas não-musicais como no suave assobio das suas cordas vocais quando cruzadas com os tons graves do baixo que a acompanha. A voz é abafada, são sussurros que emergem tornando-se mais um instrumento musical nas peças de Dalt. A colombiana, residente em Berlim, é certamente um nome cuja popularidade subirá exponencialmente nos próximos tempos. Colaborou com nomes como Julia Holter e passou por palcos como o Sonár Barcelona, Nuits Sonores ou Le Guess Who. A sua música tem tanto de belo e dócil como de cru e arrojado. No GNRation apresentou temas do seu novíssimo EP homónimo, editado pela Other People de Nicolas Jaar. Concluindo, o concerto de Lucrecia Dalt resume-se a uma satisfatória experiência flutuante que, sem dúvida, pedia uma maior duração. A noite continuou assim que se abriu a primeira garrafa de vinho em palco. Os míticos Pere Ubu aterravam em Braga. Um regresso exclusivo ao Norte de Portugal que prometia a apresentação do Carnival Of Souls. O mais recente disco, vem provar que, após todos estes

anos, continua a ser difícil encontrar banda mais desafiante do que os Pere Ubu. Cruzando territórios tão diversos como o progressive, punk, garage, rock ou experimental. A banda de David Thomas, foi formada em Cleveland em 1975, período aúreo do post-punk. Em fevereiro de 2008 atuaram na Casa da Música perante uma sala cheia e, nas palavras da respeitável webzine portuguesa Bodyspace, deram um dos melhores concertos que aquela sala já teria visto até então, sendo classificado de memorável e histórico. Num recente encontro com a revista Público, o fundador afirmou que “…o rock não é bem um conceito ou um género, é uma forma de vida, de cultura, e uma narrativa que evoluiu dos anos 70, 80, 90 até hoje.” Apesar de já não existir a enquietação em palco de David Thomas que tanto caracterizava o próprio e mesmo permanecendo praticamente todo o tempo sentado, o desvairo per-

manece intacto, e é ainda nesta “forma de vida” que se escrevem as pautas de Pere Ubu e toda essa narrativa foi transcrita na sua passagem pela BlackBox do GNRation. O fim de semana continuava. Sábado, dia 6 de dezembro, era a data que marcava a presença dos Gala Drop naquela que é uma das mais importantes salas de Braga. Os Gala Drop tiveram origem há cerca de uma década em Lisboa, pelos membros fundadores Nelson Gomes e Tiago Miranda. A sua música é espacial, rítmica, oceânica e psicadélica. Sincretismo de épocas e tipologias, do pós-punk dos anos 1980 ao krautrock alemão dos anos 1970, do dub jamaicano ao disco nova-iorquino dos anos 1970, do techno de Detroit a africanismos contemporâneos de Lisboa. 2013 foi um ano encarado como de desgastante entrega ao trabalho de composição e produção do novo e

soberbo disco ‘II’, que este novembro chegou às lojas. Até hoje, todo o percurso da banda parecia fadado a chegar a ‘II’, considerado pela banda como o verdadeiro longa-duração sucessor do álbum de estreia homónimo de 2008. O afrobeat psicadélico do álbumprodígio dos lisboetas tem recolhido as melhores críticas e destaque da imprensa nacional e internacional, tornando-se ao vivo ainda mais grandioso e vigoroso. É a “You & I” e “Sun Gun” que o público melhor responde, temas que traduzem a alma de Gala Drop. Uma noite irrepreensível para a banda, que terminou em grande forma: com “Broda”, do álbum com o mesmo título, que os deu a conhecer ao grande público em 2012. O desfecho de um fim de semana magistral para o GNRation que nos propõe a certeza de que vai continuar a ser alvo de visita permanente por públicos cada vez mais numerosos.


DESPORTO PÁGINA 16 // 09.DEZ//.14 // ACADÉMICO

DESPORTO Braga/AAUM perde no reduto do Olivais DIOGO PARDAL diogopardal@hotmail.com

Os minhotos somaram este sábado, dia 6, a segunda derrota da época, ao perderem por 4-3 no terreno do SL Olivais. Depois da vitória histórica frente ao Sporting CP, o SC Braga/ AAUM não conseguiu levar os três pontos e perdeu assim a oportunidade de “fugir” ao Sporting CP na tabela classificativa. O jogo começou equilibrado e disputado, com o primeiro golo a surgir aos oito minutos, para os homens da casa, por intermédio de Tukinha. Pouco depois, Tiago Brito estabeleceu o empate na partida, mas o mesmo Tukinha imediatamente a seguir bisou e concedeu nova vantagem para o SL Olivais. Perto do descanso, Jardel dilatou

Foto: DR

a vantagem para dois golos, mas André Machado conseguiu reduzir mesmo antes do intervalo.

Na segunda parte, Miguel Almeida fez o empate para o SC Braga/AAUM, mas a vitória chegaria mesmo no úl-

timo minuto para os visitados, por Giló, fazendo cair por terra as aspirações dos minhotos.

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TECNOLOGIA E INOVAÇÃO

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gabinete do empreendedor da AAUM Concurso SpinUM Queres ser empreendedor/a? Tens uma ideia de negócio inovadora e com potencial? E se pudesses ser premiado/a por isso? Não percas esta oportunidade e participa no SpinUM! O SpinUM é um concurso de ideias de negócio promovido pela TecMinho e pelo SpinPark para fomentar o empreendedorismo qualificado. O concurso destina-se a docentes, alunos e alumni da UMinho, podendo os candidatos concorrer individual-

http://liftoff.aaum.pt/ facebook.com/aaum.liftoff

mente ou em grupo (máximo 5 elementos). Cada promotor ou equipa de promotores só poderá concorrer com uma ideia. O concurso premiará os 1º e 2º classificados, sendo ainda atribuído o prémio “Jovens Empreendedores” à ideia melhor classificada entre os alunos concorrentes. As candidaturas serão avaliadas por um júri maioritariamente constituído por personalidades do meio empresarial tendo em conta critérios como o po-

tencial de mercado, a qualidade da ideia e a capacidade demonstrada para a sua execução. As candidaturas devem ser apresen-

tadas até ao dia 12 de dezembro de 2014. Mais informações em liftoff.aaum.pt

Concurso de ideias inovadoras com utilização de pedras naturais Contribuir para a criação de ideias inovadoras em pedra natural é o objetivo do concurso laçado pela Associação do sector, que decorre até 15 de dezembro. Este concurso de ideias realiza-se no âmbito do projeto “Stone Edge”, inserido no SIAC – Sistema de Incentivos a Ações

Coletivas do COMPETE – Programa Operacional Fatores de Competitividade. O programa é promovido pela Assimagra – Associação Portuguesa dos Industriais de Mármores, Granitos e Ramos Afins, o primeiro “Concurso

de Ideias Criativas – Ideias de Pedra” e as participações podem ser individuais ou coletivas. O concurso destinado a promover o aparecimento de ideias inovadoras, com a utilização de pedra natural, foi lançado para apoiar o desenvolvimento das empresas e a melhoria dos espaços

As empresas mais atrativas de Portugal O Empresas + Atrativas de Portugal é um ranking anual de atração de talento que identifica as empresas que exercem maior poder de magnetismo junto de estudantes universitários de duas áreas: Gestão e Tecnologia. O estudo que está a ser desenvolvido pela Spark Agency em colaboração com a Escola de Economia e Gestão da Universidade do Minho e analisa as preferências dos alunos de algumas das melhores Universidades Portuguesas. Com esta iniciativa passarás a conhecer as empresas com maior Employer Brand Value em Portugal e irás perceber quais os critérios mais relevantes quando se trata de escolher um futuro empregador.

públicos e privados, revelam os seus promotores. Se tens até 30 anos e és estudante do ensino superior, nomeadamente das áreas de arquitectura, design, engenharia e gestão não deixes de te inscrever. Sabe mais em www.ifdr.pt

Agenda

Concurso de ideias inovadoras com utilização de pedras naturais 15 de dezembro

Candidaturas ao Concurso SpinUM 19 de dezembro

Compreender que canais de comunicação usar para comunicar com as empresas e verificar o benchmarking comparativo de expectativas salariais e objetivas de carreira de

outros jovens são outras das vantagens. Partilha a tua opinião e o teu CV é partilhado com as empresas. Parece-te bem? Então acede a www. empresasmaisatrativas.pt.

Candidaturas ao Programa Cohitec 15 de janeiro


RUM BOX

AGENDA CULTURAL

TOP RUM - 49/ 2014 05 DEZ

BRAGA

BARCELOS

MÚSICA Concerto de Música de Câmara Conservatório de Música Calouste Gulbenkian 10 de dezembro – 19h00 Theatro Circo

MÚSICA Osso Vaidoso 12 de dezembro – 21h45 Teatro Gil Vicente

Noiserv Ciclo de Concertos Português Suave 12 de dezembro – 22h00 Salão Medieval da Reitoria da UM

FAMALICÃO

1 - TRICKY - Nicotine love 2 - CORONA - Já não és o meu dealer 3 - XINOBI - Mom and dad 4 - DIABO NA CRUZ Ganhar o dia 5 - ALT-J Hunger of the pine 6 - B FACHADA Já o tempo se habitua 7 - LEGENDARY TIGERMAN Do come home 8 - CHET FAKER Talk is cheap 9 - CADEIRA ELÉCTRICA O teu fim 10 - WHO MADE WHO The morning 11 - INTERPOL All the rage back home 12 - KEVIN DREW Good sex

13 - DRUMS, THE I can’t pretend 14 - BLACKBIRD BLACKBIRD Love unlimited 15 - COLIBRI Santo António travesti 16 - FRANKIE CHAVEZ Fight 17 - WALTER BENJAMIN We might never fall in love 18 - JOHAN RODRIGUES Coast 19 - SILVA É preciso dizer 20 - JUAN MACLEAN, THE A simple design

DANÇA “O Lago dos Cisnes” Ballet Nacional Ucrabiano de Odessa 09 de dezembro – 21h30 Theatro Circo

Post It – 08 a 12 de dezembro

GUIMARÃES

WE TRUST – Feel It SHARON VAN ETTEN – Our Love BLACK LIPS – Make You Mine

MÚSICA Real Combo Lisbonense 13 de dezembro – 22h00 CCVF

CD RUM

Corona - “Lo-Fi Hipster Sheat” ELISABETE APRESENTAÇÃO elisabete.apresentacao@rum.pt

Corona são DB e Logos, duas personagens distintas do Hip Hop nacional que uniram ideias em comum. DB já conta com três álbuns na sua carreira: “[Beat]erapia” (2012), “[Retro] activo” (2012) e “Black Cobra” (2014). Participou na compilação Novos Talentos da Fnac em 2012 e produziu a “Cara de Chewbacca” de PZ. Logos também já tem na sua discografia. é o nome do primeiro trabalho de Corona, um estilo musical baseado Três álbuns com o grupo Raiz Urba- no Rock Psicadélico/Progressivo dos na: “Renasce o Underground” (2006), anos 60 e 70. Disco constituído por “Esfera em Guerra” (2008) e “Tempo onze faixas e que é o destaque esta de Vida” (2013). semana do CD Rum. A solo conta com “Subúrbio Envolve” (2007) e “L’s Kitchen” (2010); Com os Roulote Rockers o EP “Projecto de Sábado à Tarde” (2009), e ainda com projecto Ollgoody’s o álbum “Passeio” (2014). “Lo-Fi Hipster Sheat”

XXI Celta Certame Lusitano de Tunas Académicas 12 e 13 de dezembro – 21h30 Theatro Circo

A DB E Logos juntaram-se outros nomes como Thundercuts, Minus, Mike El Nite, Kron Silva e RealPunch. Edgar Logos é o convidado para apresentar “Lo-Fi Hipster Sheat” em mais uma edição do CD RUM.

MÚSICA Carminho 12 de dezembro – 21h30 Casa das Artes Dear Telephone 13 de dezembro – 22h30 Casa das Artes

VIANA DO CASTELO MÚSICA Clã 13 de dezembro – 22h00 Centro Cultural

LEITURA EM DIA Para ouvir de segunda a sexta (9:35/14:35/17:45) na RUM ou em podcast: podcast.rum.pt. Um espaço de António Ferreira e Sérgio Xavier.

8/12 - A Minha Professora É Um Monstro, de Peter Brown (ed.Orfeu Negro). A Dona Lurdes e o Fred são dois personagens que nos fazem ter saudades da escola, um local de aprendizagem para a vida e da vida; mais que um livro, uma obra de arte. 9/12 - Ethel, Amanhã em Lisboa, de Cesário Borga (ed.Planeta). O cenário é a Segunda Guerra Mundial, Lisboa e os refugiados que tentam chegar à liberdade, fugindo ao terror nazi. Ethel e Edgar tentam afirmar o seu amor e paixão num mundo de chantagem e perversão. A confirmação de um bom romancista. 10/12 – Campo Santo, de W.G.Sebald (ed. Quetzal). O escritor alemão, tragicamente desaparecido, busca na memória e na história, uma viagem à Córsega é o pretexto, o sentido para a existência dos pequenos povos e da sua cultura; outros ensaios sobre autores afins, completam este livro admirável e poético. Essencial.

11/12 - O Estranhão, de Álvaro Magalhães (ed.Porto Editora). Aproveitando a onda de graphic novels para adolescentes e, já agora, outros excelentes leitores, um dos mais importantes escritores portugueses, apresenta um hino de imaginação criativa, ilustrações hilariantes e candidato a livro do ano. Obrigatório. 12/12 - Turismo de Guerra, de Tiago Patrício (ed.Artefacto). Um dos nossos escritores mais importantes, romancista e poeta, com o livro de poesia do ano, e está tudo dito; os adjectivos são de evitar, quando confrontados com a criatividade única e sublime.


Descrever Erasmus

Se me pedirem para descrever Erasmus numa só palavra, escolheria Amizade. É absolutamente fantástico ver a forma como pessoas de países tão diferentes fazem grandes amizades, ao mesmo tempo que as diferenças, longe de meros problemas, se transformam em excelentes oportunidades para conversar e aprender.

grupo tem sido fantástica, não só por causa das visitas e festas (é claro que são todos muito fixes e totalmente loucos), mas também os jantares em casa / nas nossas residências, os passeios pela cidade para tomar um café ou beber uma cerveja. Na verdade, sempre que vou ao Pingo Doce, acabo por encontrar alguém conhecido.

Neste período, conheci muita gente e todos me deram algo de verdadeiramente único e singular. Espero sinceramente que lhes possa retribuir. Tive a oportunidade de conhecer diferentes anos / níveis Eramus, embora durante um curto espaço de tempo; e consegui ver a diferença entre pessoas que estão aqui há seis meses, ou um ano, e comparar com os novos/recém-chegados. No entanto, a coisa que todos têm em comum é a ideia de que constituem, de facto, uma grande família, pelo que são todos bem-vindos.

Tudo isto faz com que o Erasmus seja uma experiência incrível que todos deveriam ter a possibilidade de experimentar pelo menos uma vez na vida. Se não uma experiência Erasmus, pelo menos um estágio no estrangeiro, já que o conceito é o mesmo.

A minha experiência com o novo

Espero que as amizades que fiz aqui durante estes meses permaneçam no futuro, porque, afinal de contas, esta é, para mim, a melhor parte do Erasmus. Uma vez Erasmus, sempre Erasmus. Stefanno Beta

Describing Erasmus If someone ask to me to describe erasmus in one world I will choose Friendship. It’s amazing to see how people from different countries became very close friend and the differences aren’t problems but perfect occasions to talk and to learn. In this period I met a lot of person and everyone give me something that’s unique and I hope that they receive the same from me. I had the opportunity to meet to different Erasmus years even If only for a little; and I could see the difference between people that are here from six months or one year compare to

the new one. However the thing that they have in common is the idea that we’re a great family and everyone is welcome. My experience with the new group until now is fantastic, not only the trip and the parties (of course there are great and totally crazy) but also the dinners at home, the walks in the city only to take a coffee or a beer, all the time that I go to Pingo Doce and I meet someone. All this things make the Erasmus an incredible experience that everyone would have the possibility to do at least one time in his life, or if not an Erasmus an internship abroad the concept is the same. I hope that the friendship that I made in these months will remain in the future because at the end that is the best part of Erasmus for me. Once Erasmus always Erasmus. Stefanno Beta



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