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Betânia Farm Rubens de Assumpção has always considered himself a professional with an “industrial mentality”; a posture that is the result of years of experience in the lead of a factory in the city of São Paulo. However, the sudden passing of his father-in-law took him to the city of Santa Fé do Sul, near the border between the states of São Paulo and Mato Grosso do Sul. Here, he took over the management of Fazenda Bethânia, located by the Paraná River. Upon arriving at the property, 37 years ago, his challenge was to apply the business principles he had acquired in his previous work experience. He therefore established goals and defined productivity standards for a beef cattle farm. At the time, the normal thing to do was extensive breeding in very large pastures. Rubens however, going against the grain, applied a pasture division system, in order to obtain better use of the soil and allow for improved grass growth. He is emphatic about the soil’s importance for livestock, explaining that fertile land gives good grass and, therefore, adequate livestock feed. And well fed cattle is synonymous to high quality beef for consumers. According to Rubens, good pasture needs a good herd, which he obtained by crossing the breeds Blonde d’Aquitaine (from the south of France, a warm climate region near the Mediterranean Sea) with Nelore. The results of the experiment were positive: Bethânia’s herd is ready for slaughtering at the age of two years old, generating increased productivity and profits for the property. Another highlight at Fazenda Bethânia is the friendly relations among employers, employees and family. Rubens says that for him a harmonious relationship between employees is as important as their dedication to the job. Totally adapted to life on the countryside, Rubens always brings up the pleasure of being in constant contact with nature and the importance of caring for the environment. He tells with affection and pride that the farm’s founder (his wife’s grandfather), upon arriving, “did not just cut in to the woods”. Proof of this are two jatobá trees, which are an estimated 400 years old and remain intact. They are the image of the work Rubens de Assumpção has carried out all his life, a solid contribution for the development of national livestock.
Fazenda Bethânia - SP
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Bethânia Rubens de Assumpção sempre se considerou um profissional com “mentalidade industrial”, postura resultante de anos de trabalho à frente de uma indústria na capital paulista. No entanto, o falecimento repentino do sogro o levou para o interior do estado, na cidade de Santa Fé do Sul, quase divisa com o Mato Grosso do Sul. Lá, assumiu a administração da Fazenda Bethânia, localizada às margens do rio Paraná. Ao chegar àquelas terras, há 37 anos, seu desafio era implantar os fundamentos de administração adquiridos na indústria. Assim, estabeleceu metas e definiu índices de produtividade para uma fazenda de gado de corte. Naquele tempo, o comum era a criação extensiva em pastos muito grandes. Mas Rubens, contrariando a tradição da época, implantou a divisão de pastagens, a fim de obter um melhor aproveitamento do solo e um maior crescimento do capim. Ele faz questão de destacar a importância do solo para a pecuária, salientando que um solo fértil produz um bom capim e, consequentemente, uma alimentação adequada para o gado. E um gado bem alimentado é sinônimo de carne de qualidade na mesa do consumidor. Segundo Rubens, de nada adiantaria um bom pasto sem um bom rebanho. E isso foi conseguido por meio do cruzamento de animais da raça Blonde d’Aquitaine (originária do Sul da França, região próxima ao mar Mediterrâneo, de clima quente) com o gado Nelore. O resultado da experiência deu certo: o rebanho da Bethânia é encaminhado para o abate já aos dois anos de idade, proporcionando maior produtividade e mais ganhos para a fazenda. Outro destaque da Fazenda Bethânia é a convivência harmoniosa entre patrões, empregados e familiares. Rubens diz que para ele o relacionamento harmonioso entre os funcionários é tão importante quanto a dedicação deles ao trabalho. Completamente adaptado à vida no campo, Rubens sempre destaca o prazer de estar em constante contato com a natureza e a importância da preservação do meio ambiente. Ele fala com carinho e orgulho que o fundador da fazenda (avô de sua esposa) chegou ao local e “não meteu o machado”. Um exemplo disso são dois jatobás com idade estimada em 400 anos que permanecem intactos. Da mesma forma como permanece o trabalho de Rubens de Assumpção, uma sólida contribuição para o desenvolvimento da pecuária nacional.
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Mata Velha Farm It is of Indian origin, but it was in Brazil that the highest quality standards were reached. Today, the country has the best herd of Nelore, which comes from India, but is being further developed and improved here, driven by the expertise and technology of properties such as Fazenda Mata Velha. Founded 40 years ago, in the city of Uberaba, the national capital of Zebu, the property is one of the pioneers in breeding high-end cattle in the country, responsible for important genetic improvement work that aims for continuous perfecting of the herd, in all its aspects. Leading Fazenda Mata Velha is Jonas Barcellos Correa Filho, an enthusiast for bringing new technologies and practices to the livestock sector. The search for differentiated genetics led the professionals at Mata Velha to request the reopening of animal and genetic material trade between Brazil and India, interrupted in the 1960s due to sanitary issues. After much effort, they managed to get the Brazilian government to authorize the import of frozen embryos, and its use, by means of artificial insemination process, has already begun to show positive results. The auctions held at the property, increasingly more disputed, are a sign of acknowledgment to the quality of Mata Velha’s cattle, as are the many awards received in the main livestock shows throughout the country. Together with the Brazilian Enterprise for Agriculture and Livestock Research (Embrapa), they are developing commercial cloning techniques, yet another proof of the avant-garde attitude shown at the property, which was also a pioneer in the use of artificial insemination, embryo transference and in vitro fertilization technologies.
Fazenda Mata Velha - MG
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MataVelha A origem é indiana, mas foi no Brasil que foram atingidos os mais altos padrões de qualidade. Hoje, nosso país detém o melhor rebanho da raça Nelore, que veio da Índia, mas que a cada dia se desenvolve mais e melhor aqui, impulsionado pelo conhecimento e tecnologia de fazendas como a Mata Velha. Fundada há 40 anos, na cidade de Uberaba, capital nacional do zebu, a fazenda é reconhecida pela criação de gado de elite no país, sendo responsável por um importante trabalho de melhoramento genético que visa um aperfeiçoamento contínuo do rebanho, em todos os aspectos. À frente da Mata Velha está Jonas Barcellos Correa Filho, um grande entusiasta da introdução de tecnologias e novas práticas no setor pecuário. A busca por uma genética diferenciada levou os profissionais da Mata Velha a solicitar a reabertura do comércio de animais e de material genético entre o Brasil e a Índia, interrompido desde a década de 60 por questões sanitárias. Depois de muito esforço, conseguiu-se que o governo brasileiro autorizasse a importação de embriões congelados, cujo uso já começa a apresentar resultados positivos. Sinais do reconhecimento da qualidade do rebanho da Mata Velha são as muitas premiações obtidas nas principais exposições de gado do país e os leilões realizados na fazenda, cada vez mais disputados. Em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) estão sendo desenvolvidas ali técnicas de clonagem comercial, mais uma prova do pioneirismo da fazenda, que também foi precursora no uso de tecnologias de inseminação artificial, transferência de embrião e fecundação in vitro.
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Fazenda Mata Velha - MG Fazenda Pau D’alho - Belém - PA
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Santa Luzia Farm Fazenda Santa Luzia, located in Passos, in the state of Minas Gerais, belongs to Grupo Cabo Verde. The property’s history starts in 1943, when João Coelho Paim Filho, known as Joãozinho Cabo Verde, purchased the property and started working with cattle and cotton, and later coffee and milk. In 1960, his son, José Coelho Vitor, took over and started expanding their activities. As well as Minas Gerais, now the group also has properties in the state of Pará, managed by José Coelho and his children, representing the third generation. In preparation for the future, they have already begun planning the fourth generation’s start in the business, with the help of a consultancy company. Currently Santa Luzia’s main activity is intensive dairy cattle breeding, with their own pasture production model, as well as state of the art genetic supply for Girolando cattle breed. They also plant coffee, corn (for the herd) and breed pigs. The Girolando herd is frequently acknowledged for its good performance in the breed’s main exhibits, having received many awards and won national competitions. The property also holds an annual auction, which has already become a reference in the market, with animals of high genetic quality. The managers at the Fazenda Santa Luzia consider workforce appreciation and development one of the pillars of their success. For this purpose, they invested in a training center that offers courses to the employees. Staff turnover is low and there are many examples of employees who started in operations and now hold managerial positions. This is a family enterprise, which however follows modern management theories. This is Fazenda Santa Luzia and the group to which it belongs; 67 years of hard work and high quality results, from father to son, and brothers hand in hand, always showing full dedication to agribusiness.
Fazenda Santa Luzia - MG
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Santa Luzia A Fazenda Santa Luzia, localizada em Passos, no sul de Minas Gerais, é de propriedade do Grupo Cabo Verde. A história da fazenda teve início em 1943, quando João Coelho Paim Filho, conhecido por Joãozinho Cabo Verde, adquiriu a propriedade e nela iniciou a pecuária de corte e o plantio de algodão. Posteriormente, houve também a produção de café e leite. Em 1960, seu filho, José Coelho Vitor, assumiu o negócio e iniciou a expansão das atividades. Hoje, o grupo possui fazendas também no Pará e no Triângulo Mineiro, estando a administração a cargo de José Coelho e seus filhos, membros da terceira geração. Como preparação para o futuro, a entrada da quarta geração nos negócios já está sendo planejada, com o apoio de uma consultoria. Atualmente, a atividade principal da Fazenda Santa Luzia é a pecuária leiteira intensiva, com um modelo próprio de produção a pasto, além do fornecimento de genética de ponta da raça Girolando. Há também o plantio de café, de milho (para o gado), assim como a suinocultura. O reconhecimento nacional do plantel de Girolando é atestado pelo bom desempenho dos animais nas principais exposições da raça, com várias premiações conquistadas, e pelos títulos nacionais. Vale também destacar o leilão anual realizado na fazenda e que já se tornou referência para o mercado por disponibilizar animais de alta qualidade genética. Os gestores da fazenda consideram a valorização e a capacitação da mão de obra como um dos pilares do seu sucesso. Para isso foi feito um investimento em um centro de treinamentos próprio para a realização de cursos voltados para a qualificação dos funcionários. A rotatividade é baixa e muitos são os exemplos de empregados que iniciaram na operação e hoje exercem funções gerenciais. Uma empresa familiar, mas que não abre mão das modernas técnicas de administração. Assim é a Fazenda Santa Luzia e o grupo a que ela pertence: 67 anos de seriedade e qualidade, de pai para filho e de irmão com irmão, dedicados ao agronegócio.
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São José Farm In the beginning, it was only him heading the business. In the year of 1960, Orostrato Olavo Silva Barbosa, or simply Seu Olavo, started producing milk at Fazenda São José, property in the city of Tapiratiba, on the border between the states of São Paulo and Minas Gerais. At the time, Olavo was set on obtaining the best technology and the highest quality for his products. He was also focused on finding ways to preserve this quality until the products reached consumers. About 20 years later, determination to improve was still his motto: after visiting milk production facilities abroad, he applied the free-stall system at the property, in which the cows and heifers are confined in great covered barns with equipments that improve handling and provide greater comfort for the animals. Finally, in 1987, he started operating one of the most advanced type A milk production centers in Brazil. Today, their type A milk, under the brand name Fazenda Bela Vista, of renowned quality and produced by a herd entirely formed by Holstein cattle, is a high-end product, as well as the other dairy products from the property. The production aims to be in balance with the environment. The center counts on organic compost, water reutilization and anaerobic digestion plants, designed especially considering sustainability. In addition, much attention is given to the use of recyclable packaging for the products. As well as concern for the environment, other actions show the company’s social responsibility. Among them are daily milk donations to social organizations in Tapiratiba and Guaxupé (in the states of São Paulo and Minas Gerais, respectively), the construction and maintenance of a daycare facility for 120 children and a project to teach judo to children between 7 and 14 years old. Fifty years later, this property continues on the lookout for the best technology. Olavo, however, is no longer on his own. His family works together with him in this continuous effort to provide customers with Fazenda Bela Vista products that are always fresh, healthy and tasty.
Fazenda São José - SP
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São José No começo, era apenas ele à frente do negócio. No ano de 1960, Orostrato Olavo Silva Barbosa, ou simplesmente Seu Olavo, começou a produção de leite na Fazenda São José, localizada na cidade de Tapiratiba, na divisa dos estados de São Paulo e Minas Gerais. Já naquela época, Seu Olavo dedicava-se a buscar a melhor tecnologia e a mais alta qualidade para os produtos. E também procurava os meios para que os produtos pudessem preservar essa qualidade até chegar ao consumidor. Cerca de 20 anos depois, a vontade de melhorar continuava sendo o seu lema: após uma visita a produções de leite no exterior, ele implantou na fazenda o sistema free-stall (“baia livre”), no qual vacas e novilhas ficam confinadas em amplos galpões cobertos e com equipamentos que facilitam o manejo e proporcionam conforto aos animais. Finalmente, em 1987, ele colocou em operação um dos mais avançados centros de produção de leite tipo A do Brasil. Hoje, esse leite tipo A, marca Fazenda Bela Vista, de reconhecida qualidade e proveniente de um rebanho constituído totalmente de vacas holandesas, é destaque, junto com os laticínios da fazenda. Toda a produção é planejada para estar em equilíbrio com o meio ambiente. O complexo conta com compostagem orgânica, reaproveitamento de água e tanques anaeróbios, tendo em mente a sustentabilidade. Sem contar a preocupação em utilizar embalagens recicláveis para os produtos. Além da preocupação com o meio ambiente, há ações que demonstram a responsabilidade social da empresa, tais como a doação diária de leite a entidades sociais em Tapiratiba (SP) e Guaxupé (MG), a construção e manutenção de uma creche para 120 crianças e um projeto que estimula a prática de judô entre crianças de 7 a 14 anos. Cinquenta anos depois, a fazenda continua à frente na busca da melhor tecnologia. Mas seu Olavo não está mais sozinho. Sua família é parceira nesse esforço contínuo para que os produtos Fazenda Bela Vista possam sempre chegar frescos, saudáveis e saborosos à mesa dos consumidores.
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Cachoeira Farm Celso Garcia Cid, or Seu Celso, as the founder of Fazenda Cachoeira 2C was normally called, was a man ahead of his time. In 1945, he first purchased the rich-soil lands in the region of Sertanópolis, in the north of the state of Paraná, and started breeding Gyr. As time went by and the property increased with the purchase of neighboring lands, so grew Celso’s admiration for Indian cattle. He worked the idea of bringing samples directly from India – a country he believed had animals capable of “refreshing the blood and increasing productivity of herds not only in Brazil, but throughout Tropical America.” In 1957, Celso started negotiating with the Ministry of Agriculture to import animals from that country. Event after being turned down many times, he set off to India. His descendents say that upon arriving he met a maharaja from whom he bought heads of zebu. Sometime later, the maharaja came to Brazil, as Celso’s guest, to see how his cattle was being treated. He was so impressed with what he saw that, before he passed, he left his entire herd to the Garcia Cid family. Unfortunately, when this happened, animal trade between Brazil and India was shut, and his third shipment was not allowed into Brazil. The property’s administration is currently in the hands of its third generation, Celso’s grandchildren, who breed high-end cattle, Gyr and Nelore. They highlight their constant eye for modernization, inspired by the example set by their grandfather, who was for them “a man with longreaching vision”, with whom they learned “the value of serious work and to love what you do.”
Fazenda Cachoeira 2C - PR
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Cachoeira 2C Celso Garcia Cid, ou Seu Celso, como era chamado o fundador da Fazenda Cachoeira 2C, foi um homem à frente de seu tempo. Em 1945, comprou as primeiras terras roxas na região de Sertanópolis, no norte do Paraná, e iniciou a criação de gado Gir. Com o passar do tempo, assim como a propriedade crescia com a compra de terras vizinhas, aumentava igualmente a admiração de Seu Celso pelos bois indianos, daí surgindo a ideia de trazer exemplares diretamente da Índia – país que, na visão dele abrigaria animais capazes de “refrescar o sangue e aumentar a produtividade dos rebanhos não só no Brasil como em toda a América Tropical”. Dessa forma, em 1957, Seu Celso iniciou as tratativas com o Ministério da Agricultura para importar animais daquele país. Mesmo após muitas respostas negativas ele partiu para a Índia. Contam seus descendentes que chegando lá ele conheceu um marajá de quem comprou os exemplares de zebuínos. Tempos depois, o marajá veio ao Brasil a convite de Seu Celso e pôde conferir como estava sendo tratado o gado. Ficou tão encantado com o que viu que, antes de morrer, deixou todo o seu rebanho como herança para a família Garcia Cid. Infelizmente, quando isso aconteceu, o comércio de animais entre Brasil e Índia estava fechado e sua terceira importação não pode vir ao Brasil. A fazenda atualmente é administrada pela terceira geração, os netos de Seu Celso, que criam gado de elite, Gir e Nelore. Destacam a busca constante pela modernização, inspirados pelo exemplo do avô, para eles “um homem com visão de longo alcance”, com o qual aprenderam “o valor de trabalhar sério e amar aquilo que fazem”.
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Frank’Anna Farm Joining the Dutch name of Franke Dijkstra with that of his wife was the inspiration for the charming name of this property, founded in 1962 and located in Carambeí, a small city in the mid-eastern region of the state of Paraná. Initially essentially agricultural, the property now also works with dairy cattle and swine breeding. The first was introduced in 1989, with the acquisition of Holstein cattle from Argentina. Here breeding has achieved notable levels of quality. An example is the use of sand as “bedding” for cows in post-partum period, which goes from birth to approximately the first 21 days of lactation. According to the managers, joining agriculture and livestock allowed for an “integration of activities in order to better use the resources of each sector”. Alongside the concern for efficiency and profitability, emphasis is given to employee appreciation and preservation of the environment. The property has a system of annual bonuses for its employees, for goals reached in the production units. This increases team satisfaction, which is then translated in greater productivity. According to Maurício Greidanus, one of the proprietors, at Frank’Anna they are constantly seeking sustainable solutions: the property is known for its use of anaerobic digestion in treating bovine and swine deject, which, after passing through an anaerobic digestion plant to produce biogas, is used for fertilization. The biogas feeds the engine for fertilization and irrigation, making the system efficient at a very low cost, with better distribution and performance results. In addition, biogas may be also used for drying corn, soy and wheat. All of this is very well described by the company’s mission, which is the “sustainable production of foods, while obtaining profit from the activity, with social and environmental responsibility, preserving the soil and natural resources for future generations.” The planet and its inhabitants are grateful for it.
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Frank’Anna Da união do nome do holandês Franke Dijkstra com o da esposa, surgiu a simpática denominação dessa fazenda, fundada em 1962 e localizada em Carambeí, pequena cidade encravada na região centro oriental do Paraná. De início, essencialmente agrícola, a propriedade desenvolve, além da agricultura, a pecuária de leite e a suinocultura. A primeira foi introduzida em 1989, por meio da aquisição de um lote de gado holandês proveniente da Argentina. E o cuidado com o rebanho chega a um notável nível de qualidade. Um exemplo é o uso da areia como “cama” para as vacas de pós-parto, período compreendido da parição até aproximadamente os primeiros 21 dias da lactação. A junção de agricultura e pecuária permitiu, segundo os gestores, uma “integração das atividades para que se possa aproveitar melhor os recursos da cada setor”. Ao lado da preocupação com a eficiência e a rentabilidade, há uma ênfase na valorização dos funcionários e na preservação do meio ambiente. A propriedade possui um sistema de bônus anuais para seus empregados, por metas alcançadas nas unidades de produção. Isso aumenta a satisfação da equipe, o que se traduz em mais produtividade. De acordo com Maurício Greidanus, um dos proprietários, na Frank’Anna, “a busca de soluções sustentáveis é constante”: a fazenda é referência no uso de biodigestores para o tratamento de dejetos de bovinos e suínos, os quais, depois de passarem por um biodigestor para produção de biogás, são utilizados para fertirrigação. O biogás alimenta o motor para a fertirrigação, tornando o sistema eficiente a um custo muito baixo, com melhor distribuição e melhor rendimento. Além disso, com a utilização do biogás, é possível fazer a secagem de milho, soja e trigo. Tudo isso se resume muito bem na missão da empresa, que é a de “produzir alimentos de forma sustentável, obtendo lucro com a atividade, com responsabilidade social e ambiental, preservando o solo e os recursos naturais para as futuras gerações”. O planeta e seus habitantes agradecem.
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Tucano Farm Fazenda Tucano was founded by Companhia de Terras do Norte do Paraná, now Companhia Melhoramentos Norte do Paraná, a company created by English capitalists who in the 1920s were responsible for colonizing the northern and northeastern regions of the state of Paraná. In the latter region, near the city of Tapejara, is located the property, which, since it was founded, focuses on Nelore breeders and dams. Fazenda Tucano is the genetic birthplace of the group of properties that belong to Companhia Melhoramentos Norte do Paraná. The herd’s quality is a constant concern and everyone contributes towards it, employees and proprietors alike. Proof of this is the ISO 9000 Certification (set of technical norms that establish a quality management model), and the property was one of the first in the country to receive it. One of Fazenda Tucano’s differentials is the attention given to employees’ well-being. Here, everybody exercises daily, in the mornings, and every 15 days a physiotherapist and a physical education teacher come over for a visit. They also frequently participate in training programs. Actions such as these help pass from father to son the strong bonds employees have with the property. Renato, veterinary and manager at Fazenda Tucano, is a good example. His grandfather worked in the farm, his father replaced him and currently manages two other farms of the group, while Renato, who has been for 32 years “inside the farm”, as he likes to put it, has been an employee at Companhia Melhoramentos Norte do Paraná for eight years. The importance given to quality of life reflects on the quality of the products. Human resources, so precious, is translated into productive work and an increasingly efficient performance in the property as a whole.
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Tucano A Fazenda Tucano foi fundada pela Companhia de Terras do Norte do Paraná, atual Companhia Melhoramentos Norte do Paraná, empresa criada por capitalistas ingleses que, na década de 20, foi responsável pela colonização das regiões norte e noroeste do estado. E é nessa última região, na cidade de Tapejara, que se localiza a fazenda, que desde sua fundação mantém o foco em reprodutores e matrizes da raça Nelore. A Tucano é o berço genético do grupo de fazendas da Companhia Melhoramentos Norte do Paraná. A qualidade do rebanho é uma preocupação constante, e para ela contribuem todos, funcionários e proprietários. Prova disso é a Certificação ISO 9000 (grupo de normas técnicas que estabelecem um modelo de gestão de qualidade), que a fazenda foi das primeiras a receber no país. Um dos diferenciais da Fazenda Tucano é o empenho em cuidar do bem-estar dos funcionários. Ali, todos fazem ginástica diariamente, pela manhã, e a cada 15 dias recebem a visita de um fisioterapeuta e de uma professora de educação física. Também são frequentes participações em programas de treinamento. Ações como essas fazem que a forte ligação dos funcionários com a fazenda seja passada de pai para filho. Renato, veterinário da Tucano, é um bom exemplo. O avô trabalhava na fazenda, o pai assumiu o lugar do avô e hoje administra duas outras fazendas do grupo, enquanto Renato, que está há 32 anos “dentro da fazenda”, como gosta de dizer, é há 8 anos funcionário da Companhia Melhoramentos Norte do Paraná. Essa ênfase na qualidade de vida não deixa de se refletir na qualidade do negócio. E o patrimônio humano, tão valioso, acaba se traduzindo em trabalho produtivo e num desempenho cada vez mais eficiente da fazenda como um todo.
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Rio Vermelho Group The story of Grupo Rio Vermenlho starts in 1973, when the Quagliato brothers decided to buy land in the state of Pará, in a very wild region with little infrastructure. For many it seemed a crazy ordeal, but for them, the choice to go was justified by the good price and high quality of the land. In the beginning, access to the area was difficult. One of the brothers, Roque Quagliato, had to go by boat to open paths in forest in order to arrive at the lands they had bought. Today, nearly 40 years later, the four brothers maintain one of the greatest livestock complexes in the country. Located near the city of Xinguara, in the southwest of Pará, Grupo Rio Vermelho is formed by nine farms: Rio Vermelho, Colorado, Santa Rosa, Primavera, São Sebastião, Brasil Verde, Califórnia, Marca R and Nossa Senhora de Fátima. The herd is basically formed by Nelore, in this complex that works with all phases of livestock farming: breeding and fattening, as well as breeding animals for genetic improvement. At the properties, they also breed animals for work, considered by them “an ideal tool for cowboys when handling cattle”. An agriculture and livestock integration system encompasses grain harvesting and the production of corn silage. They also practice soil improvement, which allows for high quality pasture with greater support capacity. The employees and their families live in houses at the property which they call retiros. The children start studying at the Orlando Quagliato Municipal School – homage paid to the patriarch of the four founding brothers of Grupo Rio Vermelho –, located at Fazenda Rio Vermelho, showing that work, education, well being and progress go hand in hand.
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Grupo Rio Vermelho A história do Grupo Rio Vermelho começou em 1973, quando os irmãos Quagliato decidiram comprar terras no Pará, em uma região selvagem e com pouquíssima infraestrutura. Para muitos aquilo parecia loucura, mas para eles a decisão de ir era justificada pelo bom preço e pela qualidade da terra. No início, o acesso ao local era difícil. Um dos irmãos, Roque Quagliato, ia de barco para abrir picadas na mata até chegar nas terras que tinham comprado. Hoje, quase 40 anos depois, os quatro irmãos mantêm ali um dos maiores complexos de pecuária do país. Localizado na região de Xinguara, sudoeste do Pará, o Grupo Rio Vermelho é composto por nove fazendas: Rio Vermelho, Colorado, Santa Rosa, Primavera, São Sebastião, Brasil Verde, Califórnia, Marca R e Nossa Senhora de Fátima. O Nelore é a base do plantel desse complexo que desenvolve todas as etapas da pecuária – cria, recria e engorda –, além da criação de animais para melhoramento genético. Nas fazendas, também são produzidos animais para o trabalho, considerados por eles como “uma ferramenta ideal para os vaqueiros no manejo do gado”. Um sistema de integração entre lavoura e pecuária compreende a produção de grão e silagem de milho e também a melhoria do solo, o que permite implantar uma pastagem de excelente qualidade com maior capacidade de suporte. Os funcionários e suas famílias moram em vilas, chamadas por eles de retiros. As crianças iniciam seus estudos na Escola Municipal Orlando Quagliato, que fica na Fazenda Rio Vermelho – homenagem ao patriarca dos quatro irmãos fundadores do Grupo Rio Vermelho - mostrando que trabalho, educação, bem-estar e progresso podem conviver juntos e harmoniosamente.
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