"A outra princesa" TAG Inéditos - Dezembro/2023

Page 1

A OUTRA PRINCESA

DEZ 2023



olá, Olá, tagger tagger Porque nunca é tarde para ouvir o que elas têm a dizer

Esta é uma coleção de livros escritos por mulheres notáveis que buscavam ser visíveis em um mundo que fechava os olhosano para elas. Prepare-se vai chegando ao fim e vempara aquela vontade de viajar paraao botar a cabeça lugar, descansar conhecer o cotidiano feminino longo de no grandes as ideias e abrir um mundo de novas possibilidades. acontecimentos históricos, reconstruindo a história Se você anda nesse ritmo por aí, o livro do mês, A pelos olhos dessas personagens tão impressionantes.

O

outra princesa, vai ser sua companhia perfeita para os dias de descanso — que a gente espera que você consiga tirar. Esse é um livro de viagens, porque não são poucos os quilômetros percorridos por essa inusitada personagem — inusitada mas real, já que a autora se inspirou numa inacreditavelmente desconhecida personagem histórica. Mas também é um livro de histórias deliciosas, com personagens fortes, grandes desafios, aventuras e assombros, reviravoltas Garnum an livro tão cheio impensáveis e, como deve ser a suata de coisas, uma história de amor. olSarah Acompanhando a vidacde eçãoForbes Bonetta, ! você vai aprender sobre a Inglaterra no século 19, vai pensar sobre o papel que era atribuído à mulher, sobre como o racismo era latente num país que tinha acabado de abolir a escravidão, e vai compreender muito profundamente a importância de olhar para o mundo com os olhos de outro — porque é só assim que enxergamos nossas falhas, nossas qualidades, Direcione anossa câmera do singularidade e tudo o que podemos fazer seu celular para para o QR entendermos melhor o mundo.

Code ao lado ou acesse Boa leitura! doispontos.com.br


DEZ 2023

TAG Comércio de Livros S.A. Tv. São José, 455 | Bairro Navegantes Porto Alegre — RS | CEP: 90240-200 (51) 3095-5200

taglivros contato@taglivros.com.br www.taglivros.com

QUEM FAZ

RAFAELA PECHANSKY

ANA LIMA CECILIO

SOPHIA MAIA

LAURA VIOLA

Publisher

Editora

Colaboradora

Colaboradora

BRUNO MIGUELL

LIZIANE KUGLAND

ANTÔNIO AUGUSTO

Designer

Revisora

Revisor

Capa Leticia Quintilhano Impressão Impressos Portão

Preciso de ajuda, TAG! Olá, eu sou a Sofia, assistente virtual da TAG. Converse comigo pelo WhatsApp para rastrear a sua caixinha, confirmar pagamentos e muito mais! +55 (51) 99196-8623


16 14 11 8 6 4

sumário

Experiência do mês

Por que ler o livro

O livro do mês

Para ir além

Os melhores de 2023

Agenda


4

EXPERIÊNCIA DO MÊS

VAMOS LER

jan

jul

fev

ago

mar

set

abr

out

mai

nov

jun

dez

2023

Criamos esta experiência para expandir a sua leitura. Entre no clima de A outra princesa colocando a playlist especial do mês para tocar. É só apontar a câmera do seu celular para o QR Code abaixo ou procurar por “taglivros” no Spotify. Não se esqueça de desbloquear o kit no aplicativo da TAG e aproveitar os conteúdos complementares! Escute o episódio de nosso podcast dedicado ao livro do mês. No aplicativo, confira também a nossa agenda de bate-papos. PODCAST

O APP

PLAYLIST


EXPERIÊNCIA DO MÊS

projeto gráfico Quando a gente lê um romance histórico, é inevitável que dê muita vontade de ver como são os protagonistas de verdade. Quem foram aquelas pessoas que estão aí retratadas? Será que se pareciam com o que imaginamos? Porque nossa cabeça sempre quer dar uma cara pro que lemos, e isso cresce imensamente quando sabemos que a personagem é real. Por isso, o ponto de partida da capa de A outra princesa foi a imagem que a história preservou de Sarah Forbes Bonetta, essa personagem tão fantástica que, se fosse apenas uma criação da ficção, a gente acharia a autora exagerada. Com a imagem tradicional dela em mãos e muito firme no propósito de torná-la conhecida, trazendo-a para a capa, a designer Leticia Quintilhano passou a propor intervenções que dessem à imagem clássica um tom contemporâneo, e moderno, para adaptar essa história aos dias de hoje.

mimo Para esse calendário, resolvemos ter como temática algo construído, também, por vocês: através das notas atribuídas no aplicativo da TAG, selecionamos os doze projetos gráficos mais amados da nossa trajetória. Para o ano que se inicia, desejamos que o calendário seja seu aliado no dia a dia e que te inspire a viver novas histórias - por aqui, faremos de tudo para que o próximo ano seja repleto de narrativas maravilhosas e, claro, belas capas.

5


6 POR QUE LER O LIVRO

“Esse livro é excelente, impecável. Me emocionei demais: ri, chorei, fiquei nervosa, fiz pesquisas para entender mais sobre o período, as lutas. Apaixonada pela autora e pela obra <3” Trícia Nunes Lima, tester da TAG

“Os leitores são levados de volta à Era Vitoriana nessa história poderosa que segue a vida real de Sarah Forbes Bonetta (...) o que se segue é a sua emocionante trajetória enquanto ela luta contra opressão, buscando um lar, uma identidade e amor.” Woman's World


POR QUE LER O LIVRO

Por que ler o livro Um romance histórico, bem escrito e interessante, que nos leva para outra época, que apresenta novos personagens — reais ou não — é sempre uma oportunidade incrível de deixar que um livro nos entregue o que há de melhor na experiência literária: aprender se divertindo, desfrutar de uma bela história conhecendo outra realidade. Esse livro é pesquisado com rigor e escrito com delícia, como se lançasse o leitor no meio da história, cercado por intrigas, por reviravoltas e por paixões.

7


8 O LIVRO DO MÊS

Caminhos da memória e da resiliência DÉBORA SANDER

E

sse livro é uma narrativa de deslocamentos — geográficos, culturais e afetivos. Ambientado entre a África Ocidental e a Inglaterra vitoriana, o romance biográfico de Denny S. Bryce se desenrola a partir da história real de Sarah Forbes Bonetta, uma princesa nigeriana que, após ser sequestrada e escravizada ainda na infância, foi enviada como um presente diplomático à rainha Vitória. Inteligente e carismática, a menina foi acolhida pela monarca como sua protegida, teve seus estudos financiados por ela e passou a conviver com a família real em temporadas no Castelo de Windsor, tornando-se uma figura de importante e complexo peso político nas relações entre a Coroa e as colônias britânicas. Inspirada por essa fantástica e pouco conhecida figura histórica, a autora apresenta aos leitores uma narrativa que agrega força e delicadeza, iluminando a personalidade marcante de uma protagonista situada entre dois mundos que ela procura conciliar. Filha de um rei iorubá e batizada com o nome Aina, a personagem tem sua história precocemente atravessada pela brutalidade: em 1848, aos cinco anos de idade, ela presencia a invasão de sua aldeia, na cidade de Okeadon, e o violento assassinato dos pais, e é levada como escrava pelo exército inimigo do rei Guezo, de Daomé. Em 1850, é resgatada pelo capitão britânico Frederick E. Forbes, que convence o monarca africano a enviá-la como “um presente do rei dos negros para a rainha dos brancos”. Rebatizada como Sarah Forbes Bonetta, a menina acolhe com tudo o que tem a chance de permanecer viva e distante dos perigos que mataram sua família.


O LIVRO DO MÊS

9

Buscando deixar para trás as lembranças de destruição e olhar com curiosidade e confiança para o futuro, a protagonista tem sua história marcada pela divisão subjetiva. Orgulhosa e segura de si, ela nutre o desejo de ter uma vida digna de princesa, com a beleza e a abundância que a Coroa britânica pode oferecer. Suas ambições, porém, esbarram a todo momento na condição de menina negra poucos anos após a abolição da escravatura na Inglaterra e na complexa relação com sua identidade ancestral, em que se misturam memórias de afeto e de dor e sentimentos de identificação e medo, pertencimento e rejeição. Em outro nível, Sarah sintetiza um dilema político maior: a problemática relação entre as ambições de poder e riqueza da Grã-Bretanha do século 19 e a exploração colonial do continente africano, com todas as nuances de violência e opressão entrelaçadas à ideia de civilização levada como premissa pelos europeus na ocupação das colônias. Em idas e vindas entre Nigéria, Serra Leoa e Inglaterra, a protagonista se dedica com brilhante obstinação à sua formação. Movida pelas rígidas concepções da aristocracia inglesa sobre os hábitos, conhecimentos e modos de uma “dama britânica decente” — mas sem abrir mão de certa rebeldia e espírito livre —, ela aprende idiomas, se encanta pela música e pela literatura e observa com atenção os arranjos políticos que se desenrolam ao seu redor, conquistando aliados e demandando firmemente o que lhe é de direito em cada novo espaço onde as reviravoltas da vida a colocam. Nas páginas de Denny S. Bryce, figuras como a romancista Jane Austen e a enfermeira jamaicana Mary Seacole vêm à tona como referências admiradas pela protagonista, demonstrando sua esperteza e conexão com o momento histórico que vivia. Na relação com o conhecimento e nos vínculos profundos que estabelece em diferentes territórios, Sarah encontra suporte afetivo para lidar com as lembranças de destruição e morte que a assombram, enquanto constrói caminhos que a conduzam até onde seus desejos e sua mente afiada possam chegar.


10 O LIVRO DO MÊS

Recém-lançado nos Estados Unidos, A outra princesa é o terceiro romance de Denny S. Bryce, autora de ficção histórica. Em seus três livros, ela explora a experiência de pessoas negras em enredos construídos a partir de um amplo trabalho de pesquisa. Pelo olhar de protagonistas femininas de personalidade forte e corajosa, Bryce trabalha questões da própria ancestralidade e de suas raízes na África Ocidental. Enquanto as duas primeiras obras da autora tinham panos de fundo históricos, esse é seu primeiro romance biográfico. Em entrevista ao Library Journal, ela falou sobre seu empenho em escrever uma história envolvente, que faça o leitor se conectar genuinamente com a personagem e que ao mesmo tempo possa educar o público sobre o contexto da época. “Para entender melhor Sarah e suas escolhas, precisei me familiarizar com a história da África Ocidental no século 19”, afirmou Bryce. “O romance, porém, não é apenas sobre conflitos ou escolas missionárias da Igreja, mas sobre a jornada de uma jovem africana em mundos muito diferentes e o impacto dessas experiências no seu caráter. Quanto mais eu aprendia ou pesquisava sobre a era vitoriana na Inglaterra e na África, mais me apaixonava por Sarah Forbes Bonetta”, completou. A outra princesa é uma celebração dos caminhos de memória e resiliência das populações que resistiram à violência colonial de silenciamento da diferença. É também uma potente afirmação de identidade e pertencimento ancestral que se sobressai e se sustenta sobre um mar oscilante de contradições, bem sintetizadas na voz da protagonista: “Meus muitos lares. Meus muitos mundos. Tantas vidas diferentes, perfeitas demais para imaginar e difíceis demais para ignorar. Mas o que era a vida sem dificuldades? O que era o amor sem a solidão? Quem seria eu sem meu passado? Qual seria o meu legado?”. Ao virar da última página, a história pessoal de Sarah tem um desfecho, mas profundos questionamentos permanecem em aberto, impulsionando os leitores a seguir o movimento de suas próprias jornadas em diálogo com o mundo.


PARA IR ALÉM 11

Cinco maneiras pelas quais a monarquia se beneficiou do colonialismo e da escravização LAURA CLANCY*

1. FINANCIAMENTO DE VIAGENS DE ESCRAVIZADOS A monarquia britânica desempenhou um papel central na criação, expansão e manutenção do Império Britânico e do comércio transatlântico de escravizados. A declaração de Império Inglês foi feita pela primeira vez por Henrique VIII em 1532. Elizabeth I concedeu uma carta régia (um instrumento de incorporação) a sir John Hawkins, amplamente considerado um dos primeiros comerciantes ingleses a lucrar com o comércio de escravos. Ela também concedeu uma carta à Companhia Britânica das Índias Orientais em 1600. Após a morte de Elizabeth, Charles II fundou a Royal African Company em 1660, liderada pelo duque de York (mais tarde, James II), que extraiu riquezas como ouro e marfim da Costa do Ouro e transportou mais de 3.000 africanos para Barbados. Muitas dessas pessoas tiveram as iniciais "DY" queimadas em sua pele para indicar que pertenciam ao duque de York. Ambos os homens investiram fundos privados na empresa. A rainha Vitória assumiu o título de imperatriz da Índia em 1877, e antes de 1920, o império tinha mais de 20 milhões de quilômetros quadrados. A importância global e o poder do monarca britânico derivavam diretamente da escravização de pessoas não brancas. Texto publicado originalmente na revista The Conversation, em 24/03/2022. Esse artigo foi editado para fins de concisão e clareza.

2. A COMMONWEALTH A Commonwealth é uma organização de 52 estados-membros "independentes e iguais". Apesar dessa afirmação de "independência", a Commonwealth tem origens imperiais. Muitos dos estados-membros são


12 PARA IR ALÉM

antigas colônias do Império Britânico, e o especialista em Commonwealth Philip Murphy descreve a transição do imperialismo para a Commonwealth como "casual". A Commonwealth surgiu após a descolonização pós-Segunda Guerra Mundial, como uma forma de tranquilizar o público britânico de que o declínio do império não diminuiria o prestígio global da Grã-Bretanha. A função de chefe da Commonwealth permite que o monarca mantenha sua posição de privilégio e influência internacional, que se origina em histórias coloniais. 3. O REI COMO CHEFE DE ESTADO A Declaração de Londres, de 1949, que tratou da posição da Índia na Commonwealth como uma república, estabeleceu o precedente para que os países da Commonwealth adotassem o republicanismo. Mas hoje, 15 deles permanecem como monarquias constitucionais, incluindo ilhas do Caribe, como a Jamaica, países centro-americanos, como Belize, estados africanos, como Gana, além de Canadá e Austrália. Desde 1842, cada país nomeou um governador-geral local como representante da rainha, com poder para propor legislação, aprovar ou rejeitar projetos de lei e dissolver o parlamento. Embora a rainha não tenha controle político "direto" nesses reinos, os governadores-gerais podem ser interpretados como um poder administrativo monárquico contínuo. Muitos desses países, incluindo Austrália, Jamaica, Granada, Santa Lúcia e Tuvalu, ainda usam "God Save the Queen/King" como hino nacional ou real. Como argumenta o sociólogo Ty Salandy, tais textos culturais foram utilizados durante o império para instilar valores britânicos e submissão à autoridade colonial, e seu uso contínuo sugere um sistema de valores semelhante. Em 2021, Barbados removeu a rainha como chefe de Estado, tornando-se oficialmente uma república, mas permanecendo parte da Commonwealth. 4. PROPRIEDADE, TERRAS E BENS Após o relatório do National Trust sobre as histórias de escravização e colonialismo em suas propriedades, a curadora-chefe da Historic Royal Palaces, Lucy Worsley, anunciou uma investigação semelhante nos


PARA IR ALÉM 13

palácios reais em 2020. Worsley afirmou que todas as propriedades usadas pela dinastia Stuart no século XVII teriam "um pouco de dinheiro derivado da escravização" dentro delas. Isso inclui o Palácio de Kensington e o Palácio de Hampton Court, que têm conexões com o Rei Guilherme III, outro dos proprietários da Royal African Company. Isso sem mencionar bens atualmente de propriedade da monarquia que foram roubados durante a colonização, como o diamante Koh-i-Noor da Índia, usado nas joias da Coroa, que o Paquistão e a Índia pediram repetidamente que fosse devolvido. A falta de transparência para distinguir o que pertence à Coroa do que é propriedade pessoal da rainha torna ainda mais difícil rastrear esses registros. 5. 'NOSSA GRANDE FAMÍLIA IMPERIAL' Em um discurso em 1947 na África do Sul, a então princesa Elizabeth declarou que dedicaria sua vida ao "serviço de nossa grande família imperial, à qual todos pertencemos". O conceito de uma "família imperial" reflete a ideia da monarquia britânica como figura central do império, investida em ideologias de supremacia branca e colonialismo. Essa ideia também desempenha um papel nas visitas internacionais da realeza. As visitas reais historicamente tiveram implicações colonialistas ao retratar a realeza como uma salvadora branca. A acadêmica de mídia Raka Shome discute como Diana se tornou um símbolo disso em fotografias em que ela brinca e cuida de crianças negras na África. Essas visitas tentam reescrever histórias coloniais e imperiais por meio de discursos de filantropia e comunidade global, com os membros da realeza como "chefes" da família global. É, essencialmente, uma boa estratégia de relações públicas. UM NOVO CAPÍTULO? Em um discurso na Jamaica, o príncipe William expressou "profundo pesar" pela escravização que "mancha para sempre nossa história". No entanto, ele evitou reconhecer o papel da monarquia nessa história, uma instituição da qual ele continua a se beneficiar. No rastro de movimentos globais contra o racismo e o colonialismo, talvez seja finalmente hora da monarquia enfrentar sua história.


14 OS MELHORES DE 2023

Os melhores de 2023

V

ocê sabia que agora a TAG, do jeitinho que você conhece, se juntou com a Dois Pontos, a melhor livraria online do Brasil? É uma união de sinergia, que juntou um monte de gente que ama os livros para fortalecer nossa jornada de incentivar a leitura, dar dicas de livros e fazer você encontrar o livro que procura e aquele que nem sabia que estava procurando. Em dezembro, é a hora perfeita para fazer um balanço, e convidamos o pessoal da TAG e da Dois Pontos para dizer quais foram os livros que leram em 2023 de que mais gostaram.

Karen Miyashiro, gerente de marketing

É um livro estranho, cheio de histórias estranhas, que às vezes parece ficção científica, porque conta sobre pequenos dispositivos eletrônicos que as pessoas “adotam” e que fazem ligação aleatoriamente com outras pessoas ao redor do mundo. Mas, se a gente pensar bem, é sobre nossa relação com a tecnologia, em tudo que ela pode ser incrível e doentia, nos ajudar muito ou ser terrível para a nossa vida. Devorei em dois dias.

Pedro Tejera, analista de dados

MIGRAÇÕES

Charlotte McConaghy

Ao longo da história, acompanhamos a protagonista Franny junto à última migração das aves árticas, em um mundo (não tão) distópico em que as catástrofes ambientais estão em estado avançado. Nessa jornada, percebemos que ela também está em busca de si mesma, de entender seu caminho até ali e as relações que desenvolveu e que foram importantes em sua formação. Achei lindo como a autora conseguiu mostrar que os eventos da vida pessoal de Franny conseguiram ser tão importantes e impactantes quanto eventos de ordem maior (como a destruição da natureza pelo ser humano).


êmios Hugo e com Rama é uma ntes jornadas de a ficção.

ão: Susana L. de Alexandria

8576 575597

Sophia Maia, assistente de conteúdo

Eu tinha esse livro na minha estante há, no mínimo, uns três anos. Já tinha tentado ler antes, mas não me pegou. No início do ano, estava dando bastante atenção aos meus livros atrasados e resolvi pegar esse novamente, e foi a melhor coisa que fiz! É uma história muito envolvente de investigação com os protagonistas-detetives Mikael Blomkvist e Lisbeth Salander. A história não deixa um nó solto, é incrível!

Ana Lima Cecilio, gerente de comunicação

Esse livro é um arrebatamento. Primeiro pela história, passada num matadouro no Brasil profundo, em que quatro amigos sobrevivem em meio a violências, mas descobrindo formas de continuar de pé. Mas sobretudo pela linguagem, que é viva, poderosa e acompanha cada parte do livro como se encarnasse o que é contado. Literatura viva, que tem cheiro, carne e sangue. E um final arrebatador.

ENCONTRO COM RAMA

anos depois, a mpanha, alarmada, m novo objeto magináveis que ão de nosso Sol. Uma ada para explorar ser um meteoro e se revela uma rução, repleta de afiam a mente umanos.

Brisa Espinheira, gerente comercial

Fiquei deslumbrada com esse livro lindo, passado no sertão da Bahia, que conta a história de um matriarcado que enfrenta diversas lutas, mas que sempre encontra na solidariedade (principalmente das mulheres) a salvação e a humanidade. Me lembrou muito o Torto arado, do Itamar Vieira Junior, e acho que todo mundo que gostou desse certamente vai se apaixonar por essa história.

Marcos Becker, CFO

Arthur C. Clarke

lisão de um meteorito nte europeu, líderes stas criaram um oramento para evitar omo essa voltassem

OS MELHORES DE 2023 15

ENCONTRO COM RAMA Arthur C. Clarke

Estava escolhendo um livro para ler nas minhas férias e queria um mais leve, pra entreter e ajudar a desconectar do trabalho. Encontro com Rama prende desde o início, quando narra que um objeto (inicialmente não se sabe o que é) entrou no nosso sistema solar e pode se chocar contra a Terra. O desenrolar da história mostra a criatividade brilhante e o conhecimento científico de Arthur C. Clarke. Ao mesmo tempo, a atmosfera do livro me fez sentir como se estivesse vivendo aquela missão. Esse é um dos maiores clássicos de ficção científica, e ler um clássico é sempre bom!


16 AGENDA

vem aí Perguntas sobre A outra princesa

1. Você conhecia a história de Sarah Forbes Bonetta? Que pontos achou mais interessantes na biografia dela?

janeiro

encontros TAG:

2. Quais você julga serem as potencialidades de escrever sobre pessoas que existiram?

4. Após a leitura, como você sente que a narrativa se relaciona com o que você já sabia sobre esse período histórico e a colonização? 5. O que você achou do desfecho? Se pudesse reescrever a história de Sarah, como seria?

fevereiro

3. O livro é todo centrado em uma personagem. Qual sua opinião sobre a construção dela?

Uma jovem cientista que junta uma curiosidade insaciável pelo universo com um dom muito especial se vê numa situação em que tudo em que ela acredita está posto à prova, e é preciso repensar o mundo para salvar uma vida. E aí se desenrolam questionamentos, descobertas, aventuras e muito suspense. Um livro para te prender da primeira à última página. Para quem gosta de: suspense, mistério, ciência, aventura.

Misturando uma aventura na história e folclore de um país distante, o livro conta a trajetória de uma mulher que passa por diversas reviravoltas tentando negar um destino que parece implacável. Acompanhamos a protagonista em meia volta ao mundo, entendendo sua época e sua força. Um livro para fazer viajar e para ensinar tantas coisas sobre nós mesmos. Para quem gosta de: aventuras, dramas envolventes, culturas de outros países, folclore oriental


Porque nunca é tarde para ouvir o que elas têm a dizer Esta é uma coleção de livros escritos por mulheres notáveis que buscavam ser visíveis em um mundo que fechava os olhos para elas. Prepare-se para conhecer o cotidiano feminino ao longo de grandes acontecimentos históricos, reconstruindo a história pelos olhos dessas personagens tão impressionantes.

Gara n a suata coleç ão!

Direcione a câmera do seu celular para o QR Code ao lado ou acesse doispontos.com.br


“A língua traz consigo uma identidade, uma cultura, ou, pelo menos, uma percepção dela. Uma língua compartilhada nos diz que somos iguais. Uma barreira linguística diz que somos diferentes.” – TREVOR NOAH


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.