"Pactos mortais" TAG Inéditos - Fevereiro/2025

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TAG INÉDITOS Pactos mortais

TAG — Experiências Literárias

Tv. São José, 455

Porto Alegre, RS (51) 3095-5200 (51) 99196-8623

contato@taglivros.com.br www.taglivros.com @taglivros

Publisher Rafaela Pechansky

Edição e textos Débora Sander, Rafaela Pechansky e Tatiana Cruz

Colaboradoras Laura Viola e Sophia Maia

Designer Bruno Miguell Mesquita

Capa Angelo Bottino / Adobe Stock / Rushay

Revisores Antônio Augusto e Liziane Kugland

Impressão Impressos Portão

Olá, tagger

Quando o sistema falha, até onde alguém é capaz de ir para garantir a justiça e proteger quem mais ama? Os melhores thrillers, mais do que nos deixar vidrados nas páginas procurando desvendar um quebra-cabeças bem arquitetado, nos colocam perguntas como essa. Fazem a gente, com todo o nosso repertório moral, se imaginar em situações limítrofes e perceber que não estamos livres de reproduzir as violências que sofremos — e que essa cadeia de sofrimento, uma vez disparada, é difícil de interromper.

A caixinha deste mês vem recheada com um suspense psicológico desconcertante do autor irlandês Steve Cavanagh. Em Pactos mortais, ele constrói uma trama inspirada em obras de duas grandes referências do gênero: a escritora Patricia Highsmith e o cineasta Alfred Hitchcock. No livro, duas mulheres unidas pelo acaso descobrem que compartilham infelizes coincidências do destino: uma solidão angustiante e o desejo de vingança contra os homens que destruíram suas famílias. Juntas, elas desenham um plano que parece perfeito: para evitar suspeitas, uma deve matar o algoz da outra. O que poderia dar errado?

Nesta revista você vai encontrar uma entrevista inédita com o autor, um panorama sobre sua trajetória, que começou no direito e foi parar na escrita, e referências imperdíveis para fãs de um bom thriller.

Boa leitura!

Experiência do mês

Seu livro além do livro: para ouvir, guardar, expandir, crescer.

Mimo

Nada como equilibrar uma leitura intensa e imersiva com uma bebida leve e deliciosa. Pensando nessa combinação que a gente ama, preparamos uma caixinha com esses dois elementos: um livro incrível e dois sachês da Tea Shop. Escolhemos o sabor Sangria Tea, que pode ser degustado quente ou gelado — afinal, é verão, né?

Aliás, aqui vai uma receita exclusiva que é o match perfeito com um dia de calor, para tornar o seu momento de leitura ainda mais especial.

Coquetel Sangria Tea (sem álcool)

Ingredientes:

Sachê de Sangria Tea, suco de mirtilo, leite de soja (espuma), pedaços de abacaxi e gelo.

Modo de preparo:

Infusione o sachê de Sangria Tea em 200ml de água quente por 8 minutos. Em um copo, coloque o suco de mirtilo, gelo, pedaços de abacaxi e a infusão. Mexa até ficar homogêneo. Finalize com a espuma de leite de soja.

Projeto gráfico

Em certas situações, há cores que alcançam a síntese do sentido como nenhum outro elemento poderia fazer. Por isso, a capa de Pactos mortais, desenvolvida pelo designer Angelo Bottino, é todinha banhada em vermelho — compondo com a sutil e significativa marca de mãos agonizantes que insinuam a tônica de mistério desta história. Para completar, a luva recortada traz uma insinuação macabra que encaixa como as peças do quebra-cabeça construído por Steve Cavanagh.

PODCAST

Depois de terminar a leitura, convidamos você a acompanhar o Podcast da TAG para escutar uma entrevista exclusiva e reverberar junto com a gente os sentimentos e reflexões despertados pelo livro do mês.

Visite o app para saber mais sobre o livro e participar da comunidade.

PLAYLIST

Para uma imersão musical na atmosfera de suspense e tensão deste thriller, acesse nossa playlist exclusiva no Spotify!

sumário

Por que ler este livro

Bons motivos para você abrir as primeiras páginas e não parar mais

A autoria

Um retrato caprichado e uma entrevista com quem está por trás da história

Dois dedos de prosa

De onde veio, do que fala, o que é o livro que você vai ler

Universo do livro

Livros, séries, filmes que orbitam o livro do mês

Da mesma estante

Livros que poderiam ser guardados na mesma prateleira do livro do mês

Espaço da comunidade

Para você ir preparando seu coração 04 06 10 12 14 15 16

Um espaço todo seu, para aproximar e celebrar a maior comunidade leitora do Brasil

Vem por aí

“Cavanagh semeia a narrativa com uma série de revelações explosivas e transformadoras que, combinadas com uma rara sensibilidade em relação aos arcos emocionais dos personagens centrais, tornam a jornada intensa e deliciosamente satisfatória. Mesmo os fãs mais experientes do gênero se pegarão agarrados ao assento nessa montanha-russa.”

- Publishers Weekly

“Imprevisível e impossível de largar... um dos thrillers mais engenhosos que li em muito tempo.”

- Alex Michaelides, autor de A paciente silenciosa

MATAR INIMIGO.

QUE VOCÊ FAZER DELA.

cidade de Nova York, encontram por acaso.

percebem que têm muito em comum.

sozinhas.

desesperadamente se vingar

destruíram suas famílias.

plano perfeito, um pacto mortal.

mato por você…

PACTOS PACTOS

TAIS MO TAIS

AMANDA E WENDY

não conseguem deixar o passado para trás depois de terem perdido, em circunstâncias horríveis, as pessoas que mais amavam. As duas se tornam obcecadas pelos homens que destruíram suas vidas e são movidas por um desejo de vingança.

Quando elas se encontram em um bar, um plano começa a tomar forma. Será que uma seria capaz de matar pela outra?

Em outra parte da cidade, Ruth está sozinha quando a bela casa que divide com o marido é invadida. Ela é brutalmente atacada por um homem de olhos azuis penetrantes, que logo desaparece na noite. Agora, Ruth está assustada demais para deixar o quarto de hotel onde se hospedou depois de ter alta no hospital.

Como a história Ruth se conectará à das outras duas mulheres? De uma maneira que você nem imagina.

Intrincado e emocionante, Pactos mortais fará você prender a respiração até a última página.

STEVE CAVANAGH

Por que ler este livro

AVISO DE GATILHO: Este livro contém trechos sensíveis sobre violência sexual, abuso infantil e suicídio.

Protagonizado por mulheres instigantes, complexas e profundamente machucadas, este é um thriller alucinante e perspicaz sobre luto, trauma e os caminhos tortuosos da vingança. Com uma curva crescente de tensão, múltiplos pontos de vista e reviravoltas imprevisíveis até a última página, o autor best-seller Steve Cavanagh vai virar sua cabeça e deixar você pensando nas personagens desta história muito depois que o livro acabar.

Steve Cavanagh: dos tribunais aos romances policiais

Antes de se dedicar à escrita, o autor irlandês teve uma trajetória consistente como advogado, a mesma profissão do personagem Eddie Flynn, da série de livros que alavancou de uma vez por todas a carreira literária de Cavanagh

por Guilherme Almeida

Ao ler Pactos mortais, fica claro que a busca por justiça e a crítica ao sistema jurídico são temas importantes para o seu autor. Mais do que um romance policial centrado em um crime e na sua resolução, o livro constrói uma discussão fortemente ligada à impunidade, busca por vingança e ao sentimento de impotência de familiares de vítimas de crimes hediondos. Não é por acaso: antes de tornar-se um popular autor de romances policiais, Steve Cavanagh teve uma carreira bem-sucedida como advogado especialista em direito civil.

Nascido em Belfast, em 1976, como Stephen Mearns, ele foi um leitor apaixonado na adolescência, especialmente de livros de suspense, e se formou em direito após ter diversos empregos temporários e tentar, sem sucesso, tornar-se roteirista de filmes. Apesar de ter trabalhado em outras áreas da profissão, como a penal, Mearns logo foi para a civil, na qual notabilizou-se por defender, em casos de grande repercussão, trabalhadores vítimas de discriminação sexual e por deficiência. Em 2010, ele representou um trabalhador de uma empresa internacional de manufaturas, ganhando a maior indenização por discriminação racial na história da Irlanda do Norte.

Nos anos seguintes, Mearns passou a dividir sua rotina entre o direito e a escrita, publicando seu primeiro romance em 2015 como Steve Cavanagh, o sobrenome de solteira da mãe. Em A defesa, Cavanagh dá início à série de livros protagonizados pelo controverso advogado Eddie Flynn, que precisa resgatar a filha e defender nos tribunais o chefe da máfia russa em Nova York. Já em O acordo, de 2016, Flynn tem que proteger a esposa de uma chantagem do FBI e interromper um grande roubo digital, convencendo um homem a se declarar culpado por um crime que afirma não ter cometido.

Com Flynn, Cavanagh criou um herói cheio de camadas: ex-condenado, mestre em criar distrações e se livrar das situações mais perigosas. Flynn é um homem com um passado, que usa sua experiência de vida e inteligência para o bem, buscando a justiça muitas vezes por caminhos tortuosos, mas sem cair no clichê do ex-prisioneiro violento. A violência nos livros do autor, por sua vez, é sempre mostrada sem sensacionalismo e sem reforçar estereótipos ligados à fragilidade feminina e à força masculina. Cavanagh não descreve violência contra pessoas vulneráveis: se elas acontecem nos seus livros, se passam apenas no passado, nunca no presente da ação das histórias.

Após publicar quatro livros de sucesso sobre as desventuras de Flynn, em 2019, Cavanagh abandonou o direito para dedicar-se integralmente à escrita. Pactos mortais, publicado pela primeira vez em 2023 como Kill for me, kill for you, é o oitavo dos nove livros do autor, sendo fiel às principais temáticas de sua obra. Apesar de não ter um advogado como protagonista, ao focar no ponto de vista de mulheres familiares de vítimas de crimes bárbaros, machucadas pela dor e pela impunidade, o autor segue construindo, a partir de romances policiais, ficções pungentes sobre a busca por justiça e as fronteiras entre ética e vingança, com personagens complexas, autônomas e sagazes.

Esta é uma história cheia de reviravoltas, que mergulha profundamente nos lados sombrios da natureza humana. O que veio primeiro no processo de criação deste livro? Foi a premissa principal, um dos personagens, um dilema específico?

Sou um grande fã dos filmes de Alfred Hitchcock e dos livros de Patricia Highsmith. Hitchcock adaptou o primeiro romance de Highsmith, Pacto sinistro, para o cinema, e eu sempre adorei a premissa dessa história. É basicamente um enredo de assassinato perfeito — e se dois estranhos se encontram, cada um quer matar alguém e eles decidem trocar os assassinatos? Ninguém sabe que eles se encontraram. Eles podem criar álibis perfeitos um para o outro, e não há ligação entre eles. Eu queria ver se conseguia pegar essa ideia e dar minha própria interpretação a ela. Então, no meu romance, duas mulheres se encontram em um grupo de apoio ao luto. Amanda e Wendy querem vingança contra os homens que destruíram suas famílias. Foi muito divertido escrever.

Qual personagem você achou mais desafiador de escrever, e como elaborou suas complexidades e conflitos morais para que elas soassem autênticas ao leitor?

As duas personagens principais, Ruth e Amanda, apresentaram dificuldades únicas. Cada uma delas foi ferida, suas vidas destruídas pela violência. Eu queria mostrar isso, mas, ao mesmo tempo, não queria que nenhuma delas fosse vista simplesmente como vítima. São mulheres fortes, com iniciativa e coragem, e a questão era como fazer o leitor entender que elas estão sofrendo, mas que têm determinação para lutar e buscar vingança ou justiça pelo sofrimento que enfrentaram.

Você é um autor best-seller internacional de thrillers. Você sempre foi um leitor ávido de suspenses? Quem você diria que são suas maiores influências? Já mencionei dois, Hitchcock e Highsmith, que são mestres do suspense em diferentes formas de mídia. Cresci lendo Thomas Harris e rapidamente achei o mundo do crime americano fascinante. Michael Connelly, John Connolly, Lee Child e John Grisham são grandes influências.

Este é um livro de suspense cheio de insights psicológicos. Como você equilibrou os elementos de thriller com os aspectos mais introspectivos da história?

Para mim, a ação e as cenas emocionantes de um livro não podem ser separadas da camada psicológica dos personagens. A menos que você entenda os personagens e se importe com eles, não importa quais circunstâncias ou desafios aterrorizantes eles enfrentem, o leitor não se importará. Minha primeira tarefa é fazer o leitor entender a psicologia do personagem e conhecê-lo como pessoa. Assim, quando ele estiver em perigo, o leitor não apenas ficará emocionado ou assustado, mas também sentirá empatia pelos personagens como pessoas reais, porque terá essa conexão emocional com eles.

O que você espera que os leitores levem de Pactos mortais, especialmente em relação aos dilemas morais e éticos que os personagens enfrentam?

Este livro explora o que acontece quando o sistema de justiça falha. O que uma pessoa comum faria quando não tem outra escolha senão agir por conta própria? Quero que o leitor se faça essa pergunta enquanto lê o livro e acompanha os personagens em seu caminho, questionando constantemente se, na mesma situação, tomaria a mesma decisão.

MINHA ESTANTE

Primeiro livro que li:

O primeiro romance policial foi

O silêncio dos inocentes, de Thomas Harris. O primeiro livro completo foi O senhor dos anéis, de J. R. R. Tolkien.

Livro que estou lendo: Karla’s choice, o romance de espionagem de Nick Harkaway, filho de Le Carré.

Livro que mudou minha vida:

O diário secreto de um adolescente, de Sue Townsend. Foi a primeira vez que li um livro sobre coisas que eu entendia e sentia quando era um adolescente de 13 anos.

Livro que eu gostaria de ter escrito:

O senhor dos anéis. Não só pelos royalties, mas porque ainda é uma conquista literária impressionante.

O último livro que me fez chorar: Ratos e homens, de John Steinbeck. Chorei muito.

Último livro que me fez rir: Muitos livros me fazem rir, mas lembro de rir bastante lendo

O diário de Bridget Jones.

Livro que não consegui terminar: Há muitos livros que não termino. Fico à vontade para deixá-los de lado depois de cerca de cinquenta páginas, mas Ulisses, de James Joyce, é o campeão aqui. É o único livro que não consegui terminar duas vezes.

Pactos mortais Pacto sinistro O talentoso Ripley três histórias sobre crime, vingança e impunidade

Influenciado por clássicos da ficção criminal, Steve Cavanagh construiu, em Pactos mortais, uma história cativante sobre o efeito do crime na vida de pessoas comuns e as consequências drásticas da busca por justiça em um mundo cruel e desigual. Entre as influências de Cavanagh, destacamos duas obras da escritora estadunidense Patricia Highsmith, que inspiraram adaptações em filmes e seriados e que também exploram as relações entre assassinatos, individualismo e crítica social.

Pactos mortais se inspira na premissa de Pacto sinistro (Strangers on a train), filme de 1951 dirigido por Alfred Hitchcock, baseado no livro de 1950 de Highsmith, mostrando as consequências de um plano de troca de assassinatos entre duas mulheres em busca de vingança. Ao cumprir sua parte do plano, Amanda descobre que foi enganada por Wendy, que fugiu sem fazer com que o homem que destruiu sua família fosse devidamente punido. Abandonada pela justiça e por uma suposta amiga, ela se vê envolvida em uma trama complexa e marcada por reviravoltas.

Se em Pactos mortais Cavanagh faz um estudo sobre a natureza destruidora da vingança, cuja busca por justiça pode gerar ainda mais mortes e dor, Pacto sinistro apresenta os efeitos macabros de um encontro entre dois desconhecidos em um trem, o tenista profissional Guy Haines (Farley Granger) e Bruno Antony (Robert Walker). Planejado por Bruno, o encontro termina com Guy rindo da proposta do outro homem: ele assassinar o pai de Bruno enquanto este mata sua esposa. Depois de fazer sua parte, Bruno exige que Guy mate seu pai, dando início a uma perseguição dupla ao tenista, que precisa fugir da polícia e do estranho que conheceu no trem. Um dos roteiristas da produção é outro grande nome da literatura policial, Raymond Chandler. Pacto sinistro mostra até onde alguém vai por vingança e como um assassinato pode mudar a vida de qualquer pessoa.

Além de Pacto sinistro, Cavanagh foi muito influenciado por outro livro de Highsmith. Publicado pela primeira vez em 1955, O talentoso Ripley conta a trajetória de Tom Ripley na Europa após ser contratado por um milionário para trazer seu filho, Dickie Greenleaf, de volta aos Estados Unidos. Tom deixa a vida de pequenos golpes em Nova York e vai encontrar Dickie no sul da Itália, onde ele se divide entre o sonho de tornar-se pintor e a rotina com a namorada, Marge. Tom e Dickie tornam-se amigos, mas a amizade passa por uma grave crise e Tom mata Dickie em um barco em alto-mar.

Tom passa a viver em diferentes lugares da Itália enquanto se divide entre trocas de identidade e precisa despistar a polícia, Marge e a família de Dickie. Cavanagh admira a capacidade de Highsmith, em O talentoso Ripley, de construir uma história concisa e repleta de nuances, na qual as personagens manipulam umas às outras enquanto a escritora manipula seus leitores, que são capturados pela construção de Ripley como uma personagem carismática, violenta e perigosamente brilhante. Além de duas adaptações cinematográficas, de 1960 e 1999, intituladas O sol por testemunha e O talentoso Ripley respectivamente, o livro inspirou a minissérie Ripley, lançada em 2024 pela Netflix, que destaca, com sua melancólica fotografia em preto e branco, a atualidade de uma história clássica sobre crime, impunidade e a complexidade das emoções humanas.

Universo do livro

Livros, séries, filmes que orbitam o livro do mês

INSTINTO MATERNO

FILME DE BENOÎT DELHOMME

BASEADO NO ROMANCE DE BARBARA ABEL, RETRATA DUAS

MELHORES AMIGAS E VIZINHAS

QUE TÊM SEU LAÇO ATRAVESSADO

DE FORMA SOMBRIA POR UM

TRÁGICO ACONTECIMENTO, DEIXANDO O ESPECTADOR

SEM SABER EM

QUEM ACREDITAR.

NADA DISSO É VERDADE

LIVRO DE LISA JEWELL, EM

QUE DUAS MULHERES

PROTAGONIZAM UMA HISTÓRIA

CHEIA DE REVIRAVOLTAS

QUE DESVELA UM PASSADO PERTURBADOR.

O HOMEM DAS CASTANHAS

SÉRIE DINAMARQUESA QUE TEM

NO CENTRO DO ENREDO UMA

SEQUÊNCIA DE MISTERIOSOS

ATAQUES A MULHERES.

PSICOSE

CLÁSSICO DO MESTRE DO THRILLER CINEMATOGRÁFICO, ALFRED HITCHCOCK, REFERÊNCIA FUNDAMENTAL PARA O AUTOR DO LIVRO DESTE MÊS.

CARTADA FINAL

LIVRO DE JOHN GRISHAM, MESTRE DOS THRILLERS DE TRIBUNAL, QUE EXPLORA QUESTÕES SOCIAIS

COMPLEXAS EM UMA TRAMA ELETRIZANTE DE SUSPENSE.

O SILÊNCIO DOS INOCENTES

FILME DE JONATHAN DEMME

INSPIRADO NO LIVRO DE THOMAS HARRIS SOBRE O PSIQUIATRA E ASSASSINO CANIBAL HANNIBAL LECTER.

Da mesma estante

Uma seleção de livros sobre fins e recomeços, escritos e protagonizados por mulheres.

A PACIENTE SILENCIOSA, Alex Michaelides

Record, 364 pp.

Tradução de Clóvis Marques

Depois de assassinar o marido de forma brutal, uma mulher é internada e se recusa a falar. Seu terapeuta fica obcecado em desvendar o mistério por trás desse silêncio. Entre diários, segredos e reviravoltas chocantes, o thriller revela uma verdade inesperada que redefine toda a trama em um desfecho memorável.

A

PROFESSORA,

Freida McFadden

Record, 343 pp.

Tradução de Carolina Simmer

Uma pessoa abre uma cova para enterrar um corpo. O leitor não sabe quem é o morto, tampouco quem o enterra. Com esse prelúdio instigante, começa essa história impossível de largar, sobre um casal de professores e uma aluna problemática que se envolvem em uma intrincada trama de reviravoltas e vingança.

JANTAR

SECRETO, Raphael Montes Companhia das

Letras, 368 pp.

Quatro amigos dividem um apartamento no Rio de Janeiro e enfrentam dificuldades financeiras. Ao organizar um jantar exclusivo para milionários, servindo refeições um tanto exóticas, eles mergulham em um jogo macabro de ganância, segredos e dilemas morais, com consequências surpreendentes.

Espaço da comunidade

Tire o livro da estante. Leve o livro para a vida.

Essas foram as palavras que lançamos aos quatro ventos nos últimos meses: nas caixinhas, nas redes sociais, no aplicativo, no contato rotineiro da equipe com vocês. Mas não ficou só por aí, tomamos a liberdade de levar essa ideia para passear pelas ruas. Marcamos presença na Feira do Livro de Porto Alegre, tivemos um bate-papo incrível com a Martha Medeiros, escritora e nossa curadora em 2018 (quem aí lembra do queridinho O xará?), tivemos a nossa primeira Reading party, uma festa com direito ao melhor acompanhante — o livro. A comunidade TAG é sobre encontros e tem muito mais por vir: estão confirmadas a presença da TAG na Feira do Livro de São Paulo (14 a 22 de junho) e na Bienal do Livro no Rio de Janeiro (13 a 22 de junho).

Além disso, sabia que todos os meses temos taggers se reunindo em cada estado do Brasil para conversar sobre as leituras do mês? Se você é novo por aqui ou ainda não teve a oportunidade de participar, é só acessar a aba “Encontros” no aplicativo da TAG, localizar o grupo mais perto de você ou escolher algum dos clubes de discussão online. Em 2025, vamos levar o livro, e as pessoas em torno dele, para a vida.

Para baixar o aplicativo da TAG, acesse o QR Code abaixo:

No próximo mês

Na próxima caixinha da TAG Inéditos, uma história cativante, divertida e totalmente disruptiva em que uma mulher idosa assume com ousadia e irreverência o direito ao prazer na velhice. O poderoso romance de uma autora portuguesa sobre abraçar a vida com entrega e interesse na alegria até nossa última respiração.

TAG — Experiências Literárias

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Publisher Rafaela Pechansky

Edição e textos Débora Sander, Rafaela Pechansky e Tatiana Cruz

Colaboradoras Laura Viola e Sophia Maia

Designer Bruno Miguell Mesquita

Capa Angelo Bottino / Adobe Stock / Rushay

Revisores Antônio Augusto e Liziane Kugland

Impressão Impressos Portão

“A natureza humana está cheia de incongruências.”

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