Especial Folha de Chapecó 7 anos

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22 DE JUNHO DE 2015 - ANO 7 Nº 1.174 - R$ 1,50 - JORNAL DO GRUPO REDECOMSC

FOLHA DE CHAPECÓ

7 ANOS

RECONHECIMENTO

ÀS LIDERANÇAS COMUNITÁRIAS

Jornal Folha de Chapecó completa sete anos de fundação, data é marcada pela 7ª Festa da Integração Comunitária

SEGUNDA-FEIRA 22 DE JUNHO DE 2015


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Segunda-feira 22 de junho de 2015

editorial

Reconhecimento justo

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om olhar diferenciado, que não vê apenas os interesses próprios, mas de todos que o cercam, muitas pessoas se desprendem da individualidade para exercitar a visão coletiva. São cidadãos que percebem e valorizam a importância da participação comunitária, tomam a decisão de não ficarem alienados as decisões, mas buscam conhecimento das causas do lugar de convívio e as defendem. O jornal Folha de Chapecó completa sete anos de compromisso com a informação, apuração e interação comunitária, é com este sentimento que fomos em busca de exemplos merecedores de reconhecimento e de serem compartilhados. Nesta edição especial de aniversário, você irá acompanhar histórias que se assemelham na origem e no cuidado com o próximo. Contamos a trajetória da luta de líderes comunitários, que dividem o tempo

entre as atividades pessoais com a missão de serem voluntários na defesa das necessidades dos locais onde residem. Os exemplos deixam claro o esforço para defender as reivindicações das comunidades junto ao poder público, também surpreendem na soma de forças dos próprios moradores, que com mão-de-obra e recursos da própria comunidade conseguem concretizar projetos, que beneficiam a população. As histórias estão nas páginas deste especial, assim como os momentos registrados na 7ª Festa da Integração Comunitária. A comemoração contou com momentos de confraternização e reconhecimento por meio do Troféu Líder Comunitário. Os participantes também degustaram o apetitoso peru e se divertiram com boa música. As experiências e desafios relatados nesta edição, nos fazem entender que a participação comunitária enriquece o

processo democrático, favorece a troca de informações e contribui para que as escolhas sejam mais acertadas. Fica a lição, que vale a pena deixar de lado o individualismo e concentrar forças e energias em questões de interesse de todos, que interferem na qualidade de vida. Muitas decisões têm influência a curto prazo, mas por outro lado fazem parte de um processo de planejamento com reflexos a longo prazo na vida em sociedade. Exemplos de envolvimento comunitário nos ensinam e nos motivam a contribuir com o local onde vivemos, para que as futuras gerações não sofram as consequências da falta de interesse, com o que realmente é importante. As histórias estimulam a tomar conhecimento das causas da sociedade para assumir parcelas de responsabilidades e não somente atribuí-las as autoridades ou para um grupo de pessoas. O espírito comunitário é um passo importante no trilho do desenvolvimento.


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FESTA DA INTEGRAÇÃO

Sete anos de história, muitos motivos para comemorar Aniversário do Folha de Chapecó e celebrado com grande festa e homenagens aos líderes comunitários PASSO DOS FORTES

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noite da última sexta-feira foi especial para leitores, anunciantes, parceiros e para toda equipe do jornal Folha de Chapecó. Em mais uma edição de sucesso da Festa da Integração Comunitária foi comemorado os sete anos do veículo que atua com o compromisso de valorizar a informação das comunidades chapecoenses. Cerca de 800 pessoas participaram do evento, que superou as expectativas da organização. Além de comemorar o aniversário do jornal, a festa também homenageou 30 lideranças comunitárias presentes com o Troféu Líder Comunitário, uma forma de reconhecimento pelo trabalho realizado por essas pessoas de forma voluntária. “Para a gente que faz trabalho comunitário é muito bom receber essa homenagem, além de ser uma oportunidade de encontrar com os demais líderes”, pontua o presidente do Conselho Comunitário do Loteamento Colatto, Antonio Magnant.

Chapecó, Willian da Silva, o evento já se funde com a história de Chapecó e se consolida como uma festa tradicional no calendário da cidade. “A gente percebe isso pelo que as pessoas demonstram, muitas que vieram nos anos anteriores retornaram em 2015 e isso só acontece devido a seriedade que temos pelo nosso produto e, também, com a organização da festa”, pontua. Para o presidente da RedeComSC, Lenoires da Silva a festa representa a oportunidade de comemorar, mas, também de prestar uma homenagem àqueles que ajudam a construir o município. “É através das lideranças que acontece o desenvolvimento, hoje é um dia muito especial pois prestamos uma merecida homenagem a cada um, além de celebrar os sete anos do Folha de Chapecó, que cada vez mais se consolida na cidade. Nosso sentimento é de dever cumprido”, destaca. O presidente da União Comunitária de

Presidente da RedeComSC, Lenoires da Silva, em discurso de reconhecimento aos líderes comunitários

Chapecó (Unichap), Elso de Almeida, acredita que o Folha de Chapecó possui um papel importante para a sociedade, pois contribui para o desenvolvimento dos bairros e comunidades do interior. “Nenhum outro veículo de

Participação De acordo com o diretor Executivo do Folha de

Frio não impediu a participação do público

Daniel Correa e Grupo Vanera animaram a festa

Participantes da festa degustaram do saboroso peru com acompanhamentos

Nardel Silva na Festa da Integração Comunitária

comunicação da cidade tem o compromisso com as comunidades como o Folha de Chapecó e isso é muito importante, pois ajuda a resolver os problemas de cada local e contribui diretamente para a qualidade de vida dos moradores”, opina. Próximas edições Para o próximo ano a Festa da Integração promete ser ainda melhor. “A cada ano a gente percebe uma tranquilidade maior ao organizar o evento e a tendência é sempre melhorar com a experiência. Esperamos que em 2016 a Festa da Integração seja ainda melhor, vamos trabalhar para que isso aconteça”, destaca Willian da Silva.

Velho Milongueiro, entre as atrações do evento


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Reconhecimento com o Troféu Líder Comunitário

Lair Toledo (Santo Antônio) recebe homenagem do presidente da RedeComSC, Lenoires da Silva Trinta líderes comunitários recebem troféu de homenagem ao trabalho prestado à comunidade onde residem

Sérgio Riboli (São Cristovão), recebe homenagem do presidente da Unichap Elso de Almeida

Adelina Mazo (Linha Baronesa da Limeira) recebe homenagem da diretora Administrativa da RedeComSC, Sonia Balbinot

Adelmir José Minozzo (Passo dos Fortes) recebe homenagem do diretor de Expansão da RedeComSC, Ronaldo Roratto

Antônio Magnant (Colatto) recebe homenagem do deputado Estadual, Cesar Valduga

Ari de Césaro (Vila Real) recebe homenagem do vice-prefeito de Chapecó, Luciano Buligon

Clenice Flores (Palmital dos Fundos) recebe homenagem do presidente da RedeComSC, Lenoires da Silva

Elodir Ianoski (Água Amarela) recebe homenagem do padre Rogério Zanini

Francisco da Silva (Linha Baronesa da Limeira) recebe homenagem do deputado Estadual, Cesar Valduga

Ivolvi Vival (Loteamento Di Fiori) recebe homenagem da diretora Administrativa, Sonia Balbinot


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João Favaretto (Colônia Cella) recebe homenagem do diretor Executivo do jornal Folha de Chapecó, Willian da Silva

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Lauri dos Santos (Jardim do Lago) recebe homenagem do diretor de Expansão da RedeComSC, Ronaldo Roratto

Luiz Maldaner (São Judas Tadeu) recebe homenagem do viceprefeito de Chapecó, Luciano Buligon

Liza Dal Chiavon (Bom Pastor) recebe homenagem do presidente da RedeComSC, Lenoires da Silva

Oneide de Paula (Cruz Vermelha) recebe homenagem do padre Rogério Zanini

Marleni Scholze (Saic) recebe homenagem do vereador Ildo Antonini

Vilson de Césaro (Linha Caravágio) recebe homenagem do presidente da RedeComSC, Lenoires da Silva

Vanderlei Moreira (Universitário) recebe homenagem do diretor Executivo do jornal Folha de Chapecó, Willian da Silva

Valério Biffi (Esplanada) recebe homenagem do viceprefeito de Chapecó, Luciano Buligon

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Airton do Prado (Maria Goretti) recebe homenagem do deputado Estadual, Cesar Valduga


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Neri Botú (Colatto) recebe homenagem do diretor de expansão da RedeComSC, Ronaldo Roratto

Madalena de Oliveira (Linha Baronesa da Limeira) recebe homenagem da diretora Administrativa, Sonia Balbinot

Adriana Siqueira (Bairro Seminário), recebe homenagem do diretor Executivo do Folha de Chapecó Willian da Silva

Antônio Vargas (Barra do Rio do Índios) recebe homenagem do presidente da Unichap, Elso de Almeida

Antonio Reis da Silva (Bairro Esplanada) recebe homenagem do presidente da Unichap, Elso de Almeida

Claudiomiro da Silva (Linha Faxinal do Rosas) recebe homenagem do vereador Ildo Antonini

Ercírio Staudt (Vila Esperança) recebe homenagem do vereador Ildo Antonini

Darci Barp (Bairro São Pedro) recebe homenagem do gerente da BRF Paulo Magro

Hilário Corti (Presidente Médice) recebe homenagem do gerente da BRF Paulo Magro

Sérgio Braz Ziliotto (Passo dos Fortes) recebe homenagem do gerente da BRF Paulo Magro


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DEDICAÇÃO

Liderança com disposição para ajudar SANTA MARIA

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ão mais de quatro décadas de trabalho voluntário. “Mas eu não sou velho. Sou experiente”, brinca o expresidente da Associação de Moradores do bairro Santa Maria, Harri Hubner. Com 67 anos de idade, desde 1976 o líder vivenciou inúmeras situações (boas e ruins) da atividade que lhe orgulha. “Eu participei da construção do primeiro campo de futebol suíço com litros da cidade e da maior competição da modalidade de todos os tempos, quando cerca de 56 clubes se inscreveram”, lembra. Morador de um dos bairros mais tradicionais da capital do Oeste, seu Hubner foi presidente por dois mandatos e conta que o cargo é apenas uma figura. “Ser ou não ser presidente não muda nada. O compromisso é igual para todo

mundo. É como eu sempre disse: você quer mudança, faça alguma coisa. Para reclamar, já tem gente que chega”, destaca o líder. Apesar dos problemas, a filosofia é não desanimar. “Tem vezes que dá vontade de chutar o balde e largar tudo, mas no outro dia você se acalma, vê que foi apenas um momento de descontrole e que a comunidade merece, apesar das reclamações de quem não ajuda”, frisa. Segundo o funcionário público, alguém tem que se doar para o trabalho voluntário. “Às vezes você acerta, mas às vezes erra. O importante é ajudar e buscar a unidade, já que convivemos em uma comunidade”, explica. “E é preferível eu me esforçar para ajudar os outros do que ser ajudado”, enfatiza. Entretanto, seu Hubner não se considera um líder. “Eu sou uma pessoa que ajuda e nem sei responder o porque eu quis ajudar. Quem sabe, as conquistas podem responder”, analisa.

Natan Silveira

Segundo Harri Hubner, é preciso contribuir com a comunidade e fazer a diferença

O compromisso é igual para todo mundo. O importante é ajudar e buscar a unidade, já que convivemos em uma comunidade.

Harri Hubner, ex-presidente e líder comunitário do bairro Santa Maria

ARTIGO

Líderes comunitários dão vida à cidade!

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Elso de Almeida, presidente da Unichap, fala sobre liderança comunitária

íder Comunitário. Eles estão em toda parte, seja na escola, na comunidade, na igreja, na Associação de Pais e Professores (APPs), nos conselhos, ginásios de esporte, nos grupos de mulheres, enfim, são os responsáveis por organizar seus bairros e comunidades. No entanto, seu esforço e trabalho nem sempre é reconhecido, muitas vezes, inclusive, esses líderes são “invisíveis” para a sociedade. O trabalho das lideranças comunitárias é essencial para a vida do município. Sem o trabalho desses homens e mulheres, a própria administração pública ficaria fragilizada. São os líderes que apontam problemas e soluções, que cobram obras e ações, que fazem com que a comunidade se desenvolva. Os líderes também tem papel importante no planejamento da cidade, estando presente nos conselhos de todos os setores da administração, como saúde e educação. Além disso, temos 12 cadeiras de movimentos

comunitários efetivos e 12 suplentes no Conselho da Cidade. Esse Conselho será o responsável por pensar a Chapecó do futuro. A administração pública precisa olhar com carinho a essas lideranças e trabalhar em conjunto com elas. Se os líderes participarem da construção de projetos para seus bairros e comunidades, os recursos públicos serão investidos de forma responsável, de uma única vez, e a sociedade se sentirá feliz, se sentirá parte do projeto ou da obra. A vida comunitária, as lutas do dia a dia, capacitam ainda, que os líderes a debater diversos temas que envolvem a cidade, como a mobilidade urbana e a segurança pública. Nesse último ponto, os líderes podem contribuir com a ordem pública, como por exemplo, na perturbação do sossego público, na mútua ajuda à Polícia Civil, Militar e à Justiça, agindo na mediação dos conflitos sociais. A liderança comunitária é, portanto, fundamental para a vida na cidade e no interior!


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VOLUNTARIADO

Força de vontade e dedicação Esse é o lema do presidente da Associação de Moradores Edson Tessaro

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orça de vontade e dedicação são as principais características que um líder comunitário deve ter. Essa é a opinião do presidente da Associação de Moradores do bairro Belvedere Edson Tessaro. Ele atua há seis anos na liderança do bairro. “Quis ser líder, pois queria trazer melhorias para a comunidade”, afirma Tessaro. Em relação as suas conquistas, Tessaro afirma que melhorias na escola e no ginásio de Esportes são suas maiores realizações. Porém admite que ainda falta muita coisa para se feita. Ele afirma também, que há benefícios de estar à frente da comunidade. “Aprendi, a saber, ter paciência e saber lidar com as pessoas”, relata.

Arquivo Pessoal

BELVEDERE

Quis ser líder, pois queria trazer melhorias para a comunidade. Edson Tessaro presidente da Associação de Moradores do Bairro Belvedere

COMUNIDADE

“Trabalho para buscar melhorias para todo mundo” MONTE CASTELO

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uscar melhorias para todo mundo é o maior objetivo de Rudiclei do Nascimento, líder no loteamento Monte Castelo, há dois anos. Mesmo com o pouco tempo livre, Rudiclei se esforça pela comunidade onde está inserido. “Não tem como agradar todo mundo e no dia a dia, as pessoas sempre querem mais, acham que não é suficiente o que fazemos. Mas o nosso trabalho, desde que entrei, é para buscar melhorias para essa grande família que se forma quando se vive em comunidade”, destaca Para ele, ser líder comunitário é gratificante. “Nesses dois anos, me sinto gratificado pelo trabalho que venho desenvolvendo na comunidade”.

Arquivo Pessoal

Rudiclei do Nascimento é líder há dois anos no Loteamento Monte Castelo. Para ele, viver em comunidade é formar uma grande família

Nesses dois anos, me sinto gratificado pelo trabalho que venho desenvolvendo na comunidade.

Rudiclei do Nascimento, líder no Loteamento Monte Castelo


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VOLUNTARIADO

Melhor ajudar do que ser ajudado Para Ary De Cesaro, do bairro Vila Real, o importante é fazer o bem sem olhar a quem

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uita vontade de trabalhar e ajudar o próximo, sem visar lucro. É isso que motiva o presidente da Associação dos Moradores do bairro Vila Real, Ary De Cesaro, a continuar trabalhando pelo bem da comunidade em que vive. “São quase 27 anos de serviço voluntário e o que eu aprendi com tudo isso? A conversar, conhecer as pessoas que moram aqui, fazer novas amizades, sempre mantendo o comprometimento com a comunidade”, conta. Segundo De Cesaro, os desafios de um líder comunitário são sempre alcançar o melhor para a comunidade e ainda, ajudar o próximo que mais necessita. “Pois eu acredito que é melhor ajudar os outros do que ser ajudado. Olha o caso do tornado que atingiu Xanxerê, todos da região Oeste fizeram sua parte ao ajudar os atingidos. Isso é solidariedade, isso é voluntariado, isso é fazer o bem sem olhar a quem”, ressalta o presidente.

MAYARA MELEGARI

VILA REAL

Eu acredito que é melhor ajudar os outros do que ser ajudado.

ARY DE CESARO, presidente da Associação dos Moradores do Vila Real

Parabéns, Jornal Folha de Chapecó. O Sicredi e seus associados comemoram juntos os seus sete anos de história.


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Missão

Trabalho com transparência Há cerca de 20 anos, o voluntário Avelino Spica ajuda a comunidade em que vive

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líder comunitário é aquele que busca alcançar o objetivo proposto pela sua comunidade, fazendo com que as pessoas sintam que estão no centro e não na periferia dos planos. Há cerca de 20 anos, o voluntário Avelino Spica está ajudando a comunidade do loteamento Sereno Soprana, no bairro Efapi. Desse total, 13 anos esteve como presidente do Grupo de Idosos local. Contudo, sua missão hoje é coordenar o Centro Comunitário do Sereno Soprana. “Hoje em dia, ninguém mais tem vontade ou tempo para assumir um trabalho como esse. Muitos não querem se envolver mais com a comunidade”, conta. Seu Avelino, explica ainda que um líder comunitário precisa ser transparente, para que as pessoas possam confiar nele. Segundo ele, não adianta o representante dos moradores lutar por melhorias na comunidade, conseguir os recursos necessários, se não serão investidos realmente no bem da comunidade.

Simone Pereira/Arquivo

SERENO SOPRANA/EFAPI

Hoje em dia, ninguém mais tem vontade ou tempo para assumir um trabalho como esse. Muitos não querem se envolver mais com a comunidade.

Avelino Spica, coordenador do Centro Comunitário do loteamento Sereno Soprana, bairro Efapi


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Liderança comunitária

A busca por dias melhores O presidente da Associação de Moradores do bairro Eldorado, relata que sempre teve muita vontade de trabalhar pela comunidade

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presidente da Associação de Moradores do bairro Eldorado Vilmar Lopes, atua há três anos na Associação. Porém já trabalhou no Conselho da Pastoral, durante quatro anos. Segundo Lopes, o que lhe impulsionou a entrar na liderança foi à vontade de buscar melhorias para a comunidade. “Sempre vi que tinha muito que fazer aqui e isso sempre me deu muita vontade de trabalhar”, afirma. Entre suas conquistas, destaca a ampliação do Centro de Educação Infantil (Ceim), e o asfaltamento de 95% das ruas do bairro. Enfatiza que atuar como uma liderança trouxe vários benefícios, entre eles o de adquirir novos conhecimentos e amizades. “Um líder deve pensar sempre para frente, ou seja, buscar o melhor na educação e lazer da comunidade”.

Marieli Brum

ELDORADO

Um líder deve pensar sempre para frente, ou seja, buscar o melhor na educação e lazer da comunidade.

Vilmar Lopes, presidente da Associação de Moradores do bairro Eldorado


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Solidariedade

Na luta por uma comunidade melhor BOM PASTOR

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er voluntário é doar o tempo, trabalho e esforço para causas de interesse social e comunitário e com isso, melhorar a qualidade de vida da comunidade. São pessoas que agem por sua própria iniciativa mobilizando para fazer a diferença. Esse é objetivo da Associação dos Moradores do bairro Bom Pastor. A presidente da entidade, Liza Dal Chiavon, conta que desde 2005 a Associação estava desativada e por isso, não era possível promover as reivindicações e consequentemente, alcançar recursos para as melhorias necessárias. Pensando nisso, em janeiro desse ano um grupo de moradores do Bom Pastor e também da Vila Betinho,

decidiram “reviver” a associação. “É importante salientar a participação de diferentes pessoas e religiões na nossa diretoria, exatamente para que as decisões sejam tomadas em conjunto”, afirma Liza. A presidente explica que o bairro possui muitas demandas e a Associação vem para tentar suprir essas necessidades. Acrescenta ainda, que para ser um voluntário é preciso ter vontade de ver a comunidade melhor, respeitada e mais humana. Contudo, lembra que um líder comunitário também está passível de receber críticas e é nesse momento, segundo a voluntária, que é preciso continuar acreditando que sim, é possível mudar a realidade dos moradores e também da comunidade em que vive, tudo isso através da união e luta por um mesmo objetivo.

Mayara Melegari

Associação dos Moradores do Bairro Bom Pastor foi reativada neste ano

É importante salientar a participação de diferentes pessoas e religiões na nossa diretoria, exatamente para que as decisões sejam tomadas em conjunto.

Liza Dal Chiavon, presidente da Associação dos Moradores do bairro Bom Pastor


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Coletividade

Conhecer e conviver melhor com as pessoas Como representante dos moradores do Engenho Braun, Celso Reche conta que a missão é pensar no bem da comunidade

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rabalhar em coletividade. Essa é a concepção de líder comunitário para Celso Reche, presidente da Associação Comunitária do bairro Engenho Braun. Morando há 21 anos na comunidade, conta que sempre esteve envolvido em atividades e ações que viessem a melhorar a vida dos moradores. Mas foi somente há dois anos que assumiu a missão de representar a população local. Nesse processo admite que aprendeu a conviver melhor com as pessoas ao seu redor. “As pessoas precisam entender que nada se faz sozinho, somente em equipe, cada um tem sua função a desempenhar dentro da diretoria”, explica. O voluntariado foi tão bem desempenhado, que a mesma diretoria foi reeleita para mais dois anos (2015-2017). “Nossa maior demanda é a creche comunitária, pois é a Associação que administra e isso por si só, já requer mais responsabilidade de nós”, afirma.

Mayara Melegari

ENGENHO BRAUN

As pessoas precisam entender que nada se faz sozinho, somente em equipe.

Celso Reche, presidente da Associação Comunitária do bairro Engenho Braun


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Cooperação

Espírito solidário LINHA COLÔNIA BACIA

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m uma comunidade, a liderança tem como papel lutar pelas reivindicações e ainda auxiliar as pessoas que fazem parte do grupo a exercerem a cidadania de modo ativo. Esse é o espírito de cooperação que o coordenador do Conselho Pastoral da Linha Colônia Bacia, Roque Ismar Piaia, procura pregar na comunidade. Há apenas cinco meses ele assumiu a diretoria, mas trabalha voluntariamente na comunidade há muito tempo, já que nasceu e se criou na Linha Colônia Bacia. Atualmente, o Conselho Pastoral tem a

função de cuidar e manter o cemitério local, a igreja e o salão comunitário. Segundo Piaia, esse serviço é divido em oito casais. “Como tudo é decidido em coletividade, os trabalhos também são divididos, até para facilitar a organização da comunidade mesmo”, explica Roque. Segundo o coordenador, um líder comunitário precisa ter boa vontade de trabalhar e ajudar os outros, pois os benefícios pessoais vêm em dobro. Acrescenta ainda, que se o voluntário não doar parte do seu tempo para a comunidade as coisas jamais evoluem. “Às vezes é preciso deixar de se dedicar a rotina diária para organizarmos a comunidade”, alega.

Taize Piaia/Arquivo pessoal

Coordenador do Conselho Pastoral da Linha Colônia Bacia, defende cooperação de todos

Como tudo é decidido em coletividade, os trabalhos também são divididos, até para facilitar a organização da comunidade mesmo.

Roque Ismar Piaia, coordenador do Conselho Pastoral da Linha Colônia Bacia


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TRABALHO COMUNITÁRIO

Uma oportunidade de aprender Para Rafael Scherer, dedicar um tempo para a comunidade ajuda no desenvolvimento pessoal e profissional

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á cerca de seis anos, Rafael Scherer participa do trabalho comunitário na Linha Barra da Chalana, comunidade em que nasceu e morou até os 18 anos. Há algum tempo, trocou o interior pela cidade, mas manteve o vínculo com o local. “A gente vai até lá todo o fim de semana, mas, além disso, é o lugar onde nasci e por isso o trabalho voluntário é importante”, afirma. Atualmente ele é tesoureiro do Conselho, mas já participou da equipe de liturgia da Igreja Católica da comunidade. “Eu já participava e aí, a partir do convite do pessoal de lá, voltei para fazer parte do conselho”, explica. Ele também destaca que a comunidade é pequena, são cerca de 70 famílias, mas pouco mais de 20 são sócias e, por isso, a maior conquista enquanto liderança comunitária é manter a Linha Barra da Chalana em atividade. Quanto ao trabalho e ao tempo dedicado às atividades do Conselho, Rafael encara como um aprendizado. “Acredito que acrescenta para a vida profissional, nos engrandece enquanto pessoa, além de ser uma experiência de exercitar o convívio com as pessoas através do espírito de liderança”, pontua.

Arquivo pessoal

BARRA DA CHALANA

Acredito que acrescenta para a vida profissional, nos engrandece enquanto pessoa.

Rafael Scherer, tesoureiro do Conselho na Linha Barra da Chalana


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SOLIDARIEDADE

“A gente não consegue fazer nada sozinho” PRESIDENTE MÉDICI

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olidariedade, ajuda mútua e que a gente não consegue fazer nada sozinho”. Esses são os maiores aprendizados em cerca de 20 anos de trabalho comunitário de Marilei Martins de Quadros. Além disso, a líder destaca que a força da comunidade é importante para que todos juntos consigam conquistar as melhorias, “em um trabalho de equipe”, destaca. Além do trabalho, Marilei comemora histórias para contar em duas décadas de trabalho. “Trago muitas amizades de

todos esses anos, desde menina, quando participava do movimento estudantil”. E motivação foi o que não faltou na hora de se engajar em prol de outras pessoas. “Meus pais também eram envolvidos com o trabalho pela comunidade, então pra mim foi uma coisa natural ir entrando de um movimento para outro”, conta. Poder servir à comunidade e ser solidária é um dos orgulhos de Marilei. “Acho que o meu maior orgulho também são as melhorias que a gente consegue trazer para as pessoas que mais precisam, o aprendizado em conviver com todo o tipo de opinião”, finaliza.

Arquivo Pessoal

Marilei Martins de Quadros acumula experiências como ex-presidente da Associação de Moradores do bairro Presidente Médici e atual secretária de imprensa

Trago muitas amizades de todos esses anos, desde menina, quando participava do movimento estudantil.

Marilei Martins de Quadros tem 20 anos de trabalho comunitário


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CONQUISTAS

Uma história de vitórias PASSO DOS FORTES/LOTEAMENTO DOM FABIANO

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em que gostar do que faz, e eu gosto”, afirma Sérgio Braiz, presidente da Associação de Moradores do Passo dos Fortes e do Loteamento Dom Fabiano. Líder da primeira associação de moradores de Chapecó, no Passo dos Fortes, desde 1988, ele afirma que tudo que conquistou veio por causa da associação. “Eu tenho muito orgulho do bairro onde moro e a partir disso começou tudo: entrei para a diretoria, conquistei espaço, devo tudo à associação.” Entre as conquistas, Braiz se orgulha de tudo que o maior bairro da cidade conquistou. “Conseguimos muita coisa por aqui: o ginásio veio pela associação, o colégio estadual veio através da associação, asfaltamento,

sinalizações de trânsito, as rotatórias... Agora, a gente está focado na parte burocrática da Associação de moradores, porque no fim do ano entregamos o mandato”, conta. O líder pensa em sair do trabalho comunitário. “Nesse momento, eu digo que não quero mais. Mas eu já disse isso antes e voltei. Fiquei quatro anos fora da diretoria e voltei a trabalhar. É um vício, mas um vício muito bom”. As dificuldades também foram ficando para trás com a experiência. “Tive dificuldade no primeiro mandato por não saber direito como as coisas funcionavam, nunca ter feito parte de nenhuma diretoria. Mas a gente vai aprendendo. Acho que mais difícil ainda é querer fazer pela comunidade e não conseguir, fica um sentimento de dívida. Mas essa associação tem história, e é uma história de vitórias”, conclui.

Arquivo Pessoal

Sérgio Braiz é presidente da primeira Associação de Moradores de Chapecó, no bairro Passo dos Fortes, e afirma que conquistou tudo devido à associação

Eu tenho muito orgulho do bairro onde moro e a partir disso começou tudo.

Sérgio Braiz, presidente da primeira Associação de Moradores de Chapecó


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INICIATIVA

Amor pelo que faz SEMINÁRIO

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m dos maiores desafios para a liderança comunitária é a valorização do trabalho. Mesmo assim, muitas pessoas dedicam boa parte de seu tempo para ajudar outras. É o que faz Maria Bacejo, líder comunitária do bairro Seminário. “O líder tem boa vontade, paciência e muito amor pelo que faz”, afirma ela. Ela conta que há mais de dez anos decidiu entrar para o trabalho comunitário por querer tomar a iniciativa em vez de somente esperar pelas melhorias. “A gente sempre quer o melhor para os nossos filhos, então puxei a frente e corri atrás”. Orgulhosa, ela relata algumas das conquistas do bairro. “Conseguimos muitas coisas, como a escola, a unidade de saúde do bairro, academia, asfalto, grupo

de mulheres, campo de futebol... Para a comunidade está bom, mas eu gostaria de poder fazer mais. Só que a gente emperra na falta de estrutura, na falta de auxílio, na burocracia, na falta de recursos”. Segundo Maria, a engrenagem que faz o trabalho comunitário funcionar envolve comunidade, lideranças e poder público e, para que ele dê resultado, é preciso que as três funcionem juntas. “O poder público tem que se voltar mais para as comunidades que não aparecem na mídia, para as que não têm estrutura”, destaca Maria. Apesar de o bairro Seminário ser um dos mais antigos de Chapecó, a líder comunitária afirma que ainda faltam muitas coisas. “Não tem ginásio, salão comunitário ou um local onde a comunidade possa fazer um almoço, um jantar. Não tem lazer”, lamenta a moradora.

Mayara Melegari/Arquivo

Há mais de dez anos, Maria Bacejo decidiu entrar no trabalho comunitário para buscar o melhor para os filhos

Boa vontade, paciência e muito amor pelo que faz.

Maria Bacejo, líder comunitária do bairro Seminário


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Ensinamentos

Contribuir com a comunidade Saber absorver as críticas, essa é a ideia de liderança para Sérgio Marcon, que há sete anos participa do Conselho Pastoral da Vila Páscoa

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m ensinamento passado de pai para filho. Foi isso que levou Sergio Antônio Marcon há sete anos a participar do Conselho Pastoral do loteamento Vila Páscoa, no bairro Efapi. “Esse sentimento voluntário vem de família. A nossa missão é contribuir com a comunidade onde a gente vive”, conta. Antes mesmo de ser coordenador, já participa da comunidade como dizimista. Sergio conta que um líder comunitário precisa sobretudo absolver as críticas. “Por mais que a gente se esforce e corre atrás das melhorias necessárias para a comunidade, sempre haverá críticas e um líder precisa lidar com isso. E também manter uma boa convivência com os demais. Se errou admitir o erro, pedir desculpas se necessário. Um bom líder precisa ter consciência que haverá momentos bons e ruins”, destaca.

Arquivo pessoal

VILA PÁSCOA/EFAPI

Um bom líder precisa ter consciência que haverá momentos bons e ruins.

Sergio Antônio Marcon, coordenador do Conselho Pastoral do loteamento Vila Páscoa


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VOLUNTARIADO

Reconhecimento e incentivo SAIC/JARDIM ITÁLIA

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ma atividade iniciada em meados de 1983 e 1984. Presidente do Conselho Comunitário dos bairros Saic e Jardim Itália, o frentista e, também presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Revendedoras de Combustíveis de Chapecó (Sintercomoc), Juscemar Pavão, foi um dos motivadores e fundadores do primeiro grupo de jovens das proximidades (atitude da qual se orgulha até hoje). Desde pequeno inserido na comunidade, aumentou a demanda de trabalho com o tempo, especialmente, nos últimos anos, quando assumiu a frente dos trabalhos. Segundo Pavão, um cargo que o satisfaz. “É gratificante demais, especialmente, quando você é reconhecido em âmbito internacional” afirma. Há três edições, a comunidade chapecoense é a única a receber

o prêmio Itaú/Unicef, através das atividades desenvolvidas no projeto “Educação e Arte”. Entretanto, o frentista e líder sindical faz questão de assinalar que a premiação não agracia apenas a atual gestão, mas todas as outras que passaram. “Se hoje somos reconhecidos, é porque alguém teve que começar. Até porque nas comunidades, tudo é um trabalho de formiguinha”, analisa. Morador do bairro Saic desde 1979, Pavão diz que a maior conquista é ver adultos que participaram de projetos da comunidade quando eram crianças e ainda lembram das lideranças que os formaram. “Fico muito feliz quando passo na rua, vejo um deles e ainda sou cumprimentado. É o reconhecimento em sua forma mais ampla”, expõe o líder comunitário. Para Pavão, a ideia é fomentar o espírito comunitário, também, nos filhos que já o acompanham nas atividades realizadas fora do horário de expediente.

Arquivo Pessoal

Juscemar Pavão conta sobre os projetos da comunidade onde vive e da ideia em ver os filhos no mesmo caminho

Queremos fomentar o espírito comunitário.

Juscemar Pavão, presidente do Conselho Comunitário dos bairros Saic e Jardim Itália


Folha de Chapecó

7 anos

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Segunda-feira 22 de junho de 2015

INICIATIVA

Amor pelo que faz SEMINÁRIO

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m dos maiores desafios para a liderança comunitária é a valorização do trabalho. Mesmo assim, muitas pessoas dedicam boa parte de seu tempo para ajudar outras. É o que faz Maria Bacejo, líder comunitária do bairro Seminário. “O líder tem boa vontade, paciência e muito amor pelo que faz”, afirma ela. Ela conta que há mais de dez anos decidiu entrar para o trabalho comunitário por querer tomar a iniciativa em vez de somente esperar pelas melhorias. “A gente sempre quer o melhor para os nossos filhos, então puxei a frente e corri atrás”. Orgulhosa, ela relata algumas das conquistas do bairro. “Conseguimos muitas coisas, como a escola, a unidade de saúde do bairro, academia, asfalto, grupo

de mulheres, campo de futebol... Para a comunidade está bom, mas eu gostaria de poder fazer mais. Só que a gente emperra na falta de estrutura, na falta de auxílio, na burocracia, na falta de recursos”. Segundo Maria, a engrenagem que faz o trabalho comunitário funcionar envolve comunidade, lideranças e poder público e, para que ele dê resultado, é preciso que as três funcionem juntas. “O poder público tem que se voltar mais para as comunidades que não aparecem na mídia, para as que não têm estrutura”, destaca Maria. Apesar de o bairro Seminário ser um dos mais antigos de Chapecó, a líder comunitária afirma que ainda faltam muitas coisas. “Não tem ginásio, salão comunitário ou um local onde a comunidade possa fazer um almoço, um jantar. Não tem lazer”, lamenta a moradora.

Mayara Melegari/Arquivo

Há mais de dez anos, Maria Bacejo decidiu entrar no trabalho comunitário para buscar o melhor para os filhos

Boa vontade, paciência e muito amor pelo que faz.

Maria Bacejo, líder comunitária do bairro Seminário


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Ensinamento

Contribuir com a comunidade Saber absorver as críticas, essa é a ideia de liderança para Sérgio Marcon, que há sete anos participa do Conselho Pastoral da Vila Páscoa

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m ensinamento passado de pai para filho. Foi isso que levou Sergio Antônio Marcon há sete anos a participar do Conselho Pastoral do loteamento Vila Páscoa, no bairro Efapi. “Esse sentimento voluntário vem de família. A nossa missão é contribuir com a comunidade onde a gente vive”, conta. Antes mesmo de ser coordenador, já participa da comunidade como dizimista. Sergio conta que um líder comunitário precisa sobretudo absolver as críticas. “Por mais que a gente se esforce e corre atrás das melhorias necessárias para a comunidade, sempre haverá críticas e um líder precisa lidar com isso. E também manter uma boa convivência com os demais. Se errou admitir o erro, pedir desculpas se necessário. Um bom líder precisa ter consciência que haverá momentos bons e ruins”, destaca.

Arquivo pessoal

VILA PÁSCOA/EFAPI

Um bom líder precisa ter consciência que haverá momentos bons e ruins.

Sergio Antônio Marcon, coordenador do Conselho Pastoral do loteamento Vila Páscoa


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VOLUNTARIADO

Reconhecimento e incentivo SAIC/JARDIM ITÁLIA

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ma atividade iniciada em meados de 1983 e 1984. Presidente do Conselho Comunitário dos bairros Saic e Jardim Itália, o frentista e, também presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Revendedoras de Combustíveis de Chapecó (Sintercomoc), Juscemar Pavão, foi um dos motivadores e fundadores do primeiro grupo de jovens das proximidades (atitude da qual se orgulha até hoje). Desde pequeno inserido na comunidade, aumentou a demanda de trabalho com o tempo, especialmente, nos últimos anos, quando assumiu a frente dos trabalhos. Segundo Pavão, um cargo que o satisfaz. “É gratificante demais, especialmente, quando você é reconhecido em âmbito internacional” afirma. Há três edições, a comunidade chapecoense é a única a receber

o prêmio Itaú/Unicef, através das atividades desenvolvidas no projeto “Educação e Arte”. Entretanto, o frentista e líder sindical faz questão de assinalar que a premiação não agracia apenas a atual gestão, mas todas as outras que passaram. “Se hoje somos reconhecidos, é porque alguém teve que começar. Até porque nas comunidades, tudo é um trabalho de formiguinha”, analisa. Morador do bairro Saic desde 1979, Pavão diz que a maior conquista é ver adultos que participaram de projetos da comunidade quando eram crianças e ainda lembram das lideranças que os formaram. “Fico muito feliz quando passo na rua, vejo um deles e ainda sou cumprimentado. É o reconhecimento em sua forma mais ampla”, expõe o líder comunitário. Para Pavão, a ideia é fomentar o espírito comunitário, também, nos filhos que já o acompanham nas atividades realizadas fora do horário de expediente.

Arquivo Pessoal

Juscemar Pavão conta sobre os projetos da comunidade onde vive e da ideia em ver os filhos no mesmo caminho

Queremos fomentar o espírito comunitário.

Juscemar Pavão, presidente do Conselho Comunitário dos bairros Saic e Jardim Itália


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COMUNIDADE

Uma verdadeira terapia Rosina Marodin conta o que a incentivou a ser líder comunitária, além de elencar os prós e os contras de estar à frente de uma comunidade

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ão 13 anos de pura dedicação ao trabalho comunitário. Há quatro anos na presidência do Conselho Comunitário do bairro Bela Vista, dona Rosina Marodin, de 63 anos, diz que ama o que faz. “É bom trabalhar com a comunidade. Apesar das dificuldades e dos perrengues que a gente passa, é gostoso à beça. Eu não me vejo sem fazer isso” afirma, em meio a risos. Contudo, a líder comunitária conta que é preciso saber lidar com o grande número de cobranças. “É o que mais acontece com quem está à frente de uma comunidade”, lembra. Segundo Rosina, o ideal seria ter mais auxílio do que exigências. “Apesar de ser o que eu gostaria, tudo não passa de um sonho.

Não tem uma comunidade que não tenha isso”, expõe. Assim, ela diz que para ser uma liderança, a característica fundamental é ter um estoque de paciência guardado em casa. “Tudo isso é apenas para ajudar, porque lucro não existe. O que temos é muita despesa”, assinala. Viúva há 15 anos, a falta da companhia do marido foi o principal motivo que a incentivou a iniciar a caminhada no trabalho comunitário. “Eu precisava ocupar a minha cabeça com alguma coisa para não sofrer e fiz isso com algo que me dá prazer e me preenche”, conta. Liderança ativa do bairro, dona Rosina diz que está disponível quase que 24 horas para a comunidade. “Eu já sei que a qualquer momento, o pessoal pode me ligar e eu preciso estar aqui”, comenta.

Natan Silveira

BELA VISTA

Tudo isso é apenas para ajudar, porque lucro não existe. O que temos é muita despesa.

dona Rosina Marodin, Presidente do Conselho Comunitário do bairro Bela Vista

Parabéns Folha de Chapecó !! O grupo DM Office parabeniza o Jornal Folha de Chapecó por mais um ano de participação em nosso dia a dia. Que o jornal continue levando informações, esclarecendo dúvidas e que expanda cada vez mais sua distribuição, para que mais pessoas tenham o prazer de desfrutar e participar deste meio de interação tão eficaz, colunistas-leitores-anunciantes. Que venham muitos outros anos! DM Office Store AV. Getúlio Vargas 1564 (49) 3322 2412 Chapecó SC chapeco@dmoffice.com.br

Sua confiança é nosso compromisso!!


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7 ANOS

SEGUNDA-FEIRA 22 DE JUNHO DE 2015

LIDERANÇA

Força máxima e dedicação COLÔNIA CELLA

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m costume antigo. “Desde o tempo de juventude, minha família possui um vínculo forte com a comunidade”, afirma o atual coordenador do Conselho de Pastoral da Linha Colônia Cella, João Fernandes Favaretto. A participação assídua deu frutos e, hoje, seu Favaretto é um dos inúmeros líderes comunitários da capital do Oeste. Morador de uma das comunidades mais tradicionais da cidade, uma das muitas virtudes do comerciante de 52 anos é o espírito comunitário. “Quando você está à frente, precisa muito ter isso e passar isso aos colegas”, assinala. Há seis meses como coordenador da comunidade católica

São Paulo, Favaretto diz que tem mais três anos para responder pelos trabalhos, mas que não abre mão de continuar na luta com os companheiros de caminhada. “Eu aprendi a fazer isso de berço. Se eu não continuar à frente depois de 2018, com certeza, estarei pronto a ajudar em outras atividades”, frisa. Entretanto, estar à frente requer ajuda. “A gente tem muitos desafios e, para isso, é imprescindível a colaboração das outras lideranças da nossa comunidade. Sozinho você não faz nada”, expõe. Segundo Favaretto, coordenar as atividades é uma responsabilidade enorme. “É uma verdadeira missão, pois você precisa conciliar trabalho e família com as atividades comunitárias. Assim, você precisa de força máxima e muita dedicação para tocar o barco”, enfatiza.

ISABELA SUDATTI

João Fernandes Favaretto conta como é ser coordenador de uma comunidade tão tradicional como é a Linha Colônia Cella

É uma verdadeira missão, pois você precisa conciliar trabalho e família com as atividades comunitárias.

JOÃO FERNANDES FAVARETTO, coordenador do Conselho de Pastoral da Linha Colônia Cella


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Incentivo

Estímulo à comunidade Coordenador da Pastoral, do bairro Boa Vista, afirma que tem que gostar de trabalhar pelo bem de todos

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coordenador na Pastoral do bairro Boa Vista, Angelim Antunes Bandeira, já atuou como líder comunitário por mais de quatro anos, neste mandato está apenas cinco meses. Para ele um bom líder deve ter a cabeça no lugar, e saber trabalhar. “Tem que saber colocar a comunidade para frente”, afirma. Bandeira ressalta que, em relação aos benefícios que esse trabalho oferece o envolvimento com a comunidade é o que mais lhe cativa. Um líder comunitário é aquele que sonha alto e quer sempre mais, ou seja, pensa no futuro. Por este motivo, para ser um bom líder, Bandeira ressalta que é necessário dedicação e saber trabalhar. “Tem que gostar e querer fazer a diferença, pois a comunidade só irá para frente ser tiver uma boa coordenação que queira bons frutos”, destaca.

Isabela Sudatti

BOA VISTA

A comunidade só irá para frente ser tiver uma boa coordenação que queira bons frutos.

Angelim Antunes Bandeira, coordenador na Pastoral do bairro Boa Vista


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De coração

Uma verdadeira terapia Rosina Marodin conta o que a incentivou a ser líder comunitária, além de elencar os prós e os contras de estar à frente de uma comunidade

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ão 13 anos de pura dedicação ao trabalho comunitário. Há quatro anos na presidência do Conselho Comunitário do bairro Bela Vista, Rosina Marodin, de 63 anos, diz que ama o que faz. “É bom trabalhar com a comunidade. Apesar das dificuldades e dos perrengues que a gente passa, é gostoso à beça. Eu não me vejo sem fazer isso” afirma, em meio a risos. Contudo, a líder comunitária conta que é preciso saber lidar com o grande número de cobranças. “É o que mais acontece com quem está à frente de uma comunidade”, lembra. Segundo Rosina, o ideal seria ter mais auxílio do que exigências. “Apesar de ser o que eu gostaria, tudo não passa de um sonho.

Não tem uma comunidade que não tenha isso”, expõe. Assim, ela diz que para ser uma liderança, a característica fundamental é ter um estoque de paciência guardado em casa. “Tudo isso é apenas para ajudar, porque lucro não existe. O que temos é muita despesa”, assinala. Viúva há 15 anos, a falta da companhia do marido foi o principal motivo que a incentivou a iniciar a caminhada no trabalho comunitário. “Eu precisava ocupar a minha cabeça com alguma coisa para não sofrer e fiz isso com algo que me dá prazer e me preenche”, conta. Liderança ativa do bairro, dona Rosina diz que está disponível quase que 24 horas para a comunidade. “Eu já sei que a qualquer momento, o pessoal pode me ligar e eu preciso estar aqui”, comenta.

Natan Silveira

BELA VISTA

Tudo isso é apenas para ajudar, porque lucro não existe. O que temos é muita despesa.

Rosina Marodin, Presidente do Conselho Comunitário do bairro Bela Vista

Parabéns Folha de Chapecó !! O grupo DM Office parabeniza o Jornal Folha de Chapecó por mais um ano de participação em nosso dia a dia. Que o jornal continue levando informações, esclarecendo dúvidas e que expanda cada vez mais sua distribuição, para que mais pessoas tenham o prazer de desfrutar e participar deste meio de interação tão eficaz, colunistas-leitores-anunciantes. Que venham muitos outros anos! DM Office Store AV. Getúlio Vargas 1564 (49) 3322 2412 Chapecó SC chapeco@dmoffice.com.br

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LIDERANÇA

Força máxima e dedicação COLÔNIA CELLA

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m costume antigo. “Desde o tempo de juventude, minha família possui um vínculo forte com a comunidade”, afirma o atual coordenador do Conselho de Pastoral da Linha Colônia Cella, João Fernandes Favaretto. A participação assídua deu frutos e, hoje, seu Favaretto é um dos inúmeros líderes comunitários da capital do Oeste. Morador de uma das comunidades mais tradicionais da cidade, uma das muitas virtudes do comerciante de 52 anos é o espírito comunitário. “Quando você está à frente, precisa muito ter isso e passar isso aos colegas”, assinala. Há seis meses como coordenador da comunidade católica

São Paulo, Favaretto diz que tem mais três anos para responder pelos trabalhos, mas que não abre mão de continuar na luta com os companheiros de caminhada. “Eu aprendi a fazer isso de berço. Se eu não continuar à frente depois de 2018, com certeza, estarei pronto a ajudar em outras atividades”, frisa. Entretanto, estar à frente requer ajuda. “A gente tem muitos desafios e, para isso, é imprescindível a colaboração das outras lideranças da nossa comunidade. Sozinho você não faz nada”, expõe. Segundo Favaretto, coordenar as atividades é uma responsabilidade enorme. “É uma verdadeira missão, pois você precisa conciliar trabalho e família com as atividades comunitárias. Assim, você precisa de força máxima e muita dedicação para tocar o barco”, enfatiza.

ISABELA SUDATTI

João Fernandes Favaretto conta como é ser coordenador de uma comunidade tão tradicional como é a Linha Colônia Cella

É uma verdadeira missão, pois você precisa conciliar trabalho e família com as atividades comunitárias.

JOÃO FERNANDES FAVARETTO, coordenador do Conselho de Pastoral da Linha Colônia Cella


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Incentivo

Estímulo à comunidade Coordenador da Pastoral, do bairro Boa Vista, afirma que tem que gostar de trabalhar pelo bem de todos

O

coordenador na Pastoral do bairro Boa Vista, Angelim Antunes Bandeira, já atuou como líder comunitário por mais de quatro anos, neste mandato está apenas cinco meses. Para ele, um bom líder deve ter a cabeça no lugar, e saber trabalhar. “Tem que saber colocar a comunidade para frente”, afirma. Bandeira ressalta que, em relação aos benefícios que esse trabalho oferece o envolvimento com a comunidade é o que mais lhe cativa. Um líder comunitário é aquele que sonha alto e quer sempre mais, ou seja, pensa no futuro. Por este motivo, para ser um bom líder, Bandeira ressalta que é necessário dedicação e saber trabalhar. “Tem que gostar e querer fazer a diferença, pois a comunidade só irá para frente ser tiver uma boa coordenação que queira bons frutos”, destaca.

Isabela Sudatti

BOA VISTA

A comunidade só irá para frente ser tiver uma boa coordenação que queira bons frutos.

Angelim Antunes Bandeira, coordenador na Pastoral do bairro Boa Vista


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CONQUISTAS

A palavra é desenvolvimento PARAÍSO

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ma área verde e o fortalecimento do trabalho comunitário. Segundo Ângelo Carlos de Bastiani, 55 anos, foi a preservação do meio ambiente local, no bairro Paraíso, associado ao descaso de outras pessoas, que o fez se tornar o presidente da Associação Amigos do Parque Alberto Finn. Desde 2007, o funcionário público e mais alguns abnegados são os responsáveis por zelar e transformar o espaço em uma área de convivência da população vizinha. Entretanto, seu Carlinhos (como é carinhosamente conhecido e chamado na comunidade) diz que foi um início turbulento e que, aos poucos, tudo tomou

o rumo que está hoje. “Antes, era proibido o uso do parque pelas pessoas. Hoje, moradores de sete bairros podem utilizar os equipamentos disponíveis, como a quadra de futsal, de bocha, os bosques e os quiosques, sem maiores problemas. É uma grande conquista para o nosso bairro”, afirma. Para um dos líderes do bairro Paraíso, a região foi premiada com a existência e utilização do parque. A consequência foi florescer o sentimento de dever cumprido. “Eu sempre ajudei e nunca vou deixar de fazê-lo. A gente se sente bem, se sente útil”, conta. Segundo Carlinhos, agora todos estão engajados na construção da igreja comunitária, mas há projetos para depois da conclusão da obra que está em andamento: levantar a edificação do Centro de Tradições Gaúchas (CTG) Porteira do Paraíso.

Simone Pereira/Arquivo

Ângelo Carlos de Bastiani, ou simplesmente Carlinhos, é um dos idealizadores à frente do bem-estar da comunidade

Eu sempre ajudei e nunca vou deixar de fazê-lo. A gente se sente bem, se sente útil.

Carlinhos, presidente da Associação Amigos do Parque Alberto Finn


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VOLUNTÁRIO

Orgulho de ser líder comunitário SÃO PEDRO

H

oje, o comerciante Sidinei Augusto Bentach Miranda, 37 anos, é mais um na luta por melhorias constantes em sua comunidade. Morador do bairro São Pedro, o líder comunitário foi presidente do Conselho Comunitário por três anos e, há dois, apenas contribui com as causas abraçadas pelos membros da diretoria atual. “Eu meto a mão na massa mesmo”, afirma. Segundo Miranda, vários fatores o influenciaram a se engajar no voluntariado. “A começar pela família da minha esposa, que tem mais de 20 anos de comunidade. Depois, tem a falta de lideranças, pois poucas pessoas querer assumir esse

compromisso. E, por último, a realização pessoal”, diz o comerciante. Para o líder, que atua há cinco anos, é gratificante e aflora o sentimento de dever cumprido ver que a correria e o esforço deram resultado. “Há pouco tempo, construímos uma capela mortuária. Hoje a gente passa na frente e dá orgulho saber que você fez parte daquela conquista”, expõe. De acordo com o comerciante, é uma atividade que, quando se inicia, leva muito longe. O motivo: a confiança do povo. “É uma característica que não tem preço, que confirma todo o teu esforço para junto da comunidade e dá ainda mais força para continuar a lutar por conquistas de todas as pessoas do bairro. Vale muito a pena, sim!”, analisa Miranda.

Arquivo Pessoal

Ajudante assíduo do bairro São Pedro, Sidinei Miranda conta como foi o tempo de presidência e os motivos que o levaram a continuar trabalhando gratuitamente

Eu meto a mão na massa mesmo. Vale muito a pena sim.

Sidinei Miranda, líder comunitário do bairro São Pedro


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ESPÍRITO COMUNITÁRIO

Preocupação com o coletivo SÃO CRISTÓVÃO

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m casal que vive o espírito comunitário na plenitude. Presidentes do conselho comunitário do bairro São Cristóvão, Iraci Batista de Souza e Lúcia Terezinha Maria Nardino não medem esforços para proporcionar o melhor ambiente para os moradores da comunidade onde moram. “A gente cresceu com esse hábito e não tem como tirá-lo agora”, afirma dona Lúcia, aos 64 anos. Segundo a líder comunitária, uma característica inerente do ser humano. “Viver sozinho e sem vínculo comunitário é a mesma coisa que não viver”, opina. Companheira de seu Iraci, dona Lúcia diz que admira as pessoas que estão diretamente ligadas, como seu esposo.

“Ele se esforça noite e dia. Cuida do ginásio de esportes do centro comunitário e está sempre em busca do melhor para uma gestão bem vista e marcante por aqui”, explica. “É vestígio de quando participávamos lá na Catedral”, acrescenta a mulher. Há um ano à frente do conselho comunitário, dona Lúcia assinala que as pessoas mais próximas querem a continuidade do casal na presidência. A líder conta que a proposta é ajudar, mas também dar espaço para novas lideranças. “Não queremos ser donos da comunidade. Aliás, muitas vezes o pessoal vive na comunidade, mas não trabalha em comunidade. É preciso que outros se juntem a nós para concretizar a iniciativa de realmente sermos pessoas voluntárias, que pensam na comunidade e não apenas moram lá”, enfatiza.

Natan Silveira

Conselho Comunitário do bairro São Cristóvão conta com a dedicação de pessoas que valorizam o sentimento de voluntariado

Viver sozinho e sem vínculo comunitário é a mesma coisa que não viver.

Iraci de Souza trabalha na comunidade junto com a esposa


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MOTIVAÇÃO

Gratidão da comunidade é a maior conquista Há quatro anos, Vanderlei Moreira está motivado para o trabalho, ao ver o Bairro crescer

“F

az 15 anos que eu faço trabalho comunitário, desde a época do Grêmio Estudantil”. Em uma década e meia, Vanderlei Moreira, líder comunitário no bairro Universitário há quatro anos, afirma que a motivação para trabalhar pela comunidade é “ver o bairro crescer, trazer melhorias”. Entre as conquistas, as que ele mais se orgulha são o ginásio de esportes e a creche. “Vai ser entregue no próximo mês”, comemora. Além disso, a infraestrutura do bairro, como ruas asfaltadas e arrumadas, também são motivo para ele se orgulhar. “E ver a gratidão da comunidade, né? Ver muita gente trabalhando e dando a vida pela comunidade, mesmo com a pouca ajuda do poder público. Isso dá mais motivação”, reforça.

ARQUIVO PESSOAL

UNIVERSITÁRIO

Ver muita gente trabalhando e dando a vida pela comunidade, mesmo com a pouca ajuda do poder público. Isso dá mais motivação.

VANDERLEI MOREIRA, líder comunitário do Bairro Universitário


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Segunda-feira 22 de junho de 2015


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LIDERANÇA COMUNITÁRIA

Um empreendedor da causa PALMITAL

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ma bandeira levantada com muito orgulho. Aos 48 anos, o microempresário Darci Antônio Scherer assume mais uma importante tarefa: coordenar as atividades da comunidade católica do bairro Palmital. Segundo o líder comunitário, um esforço que não tem preço. “Saber que você fez parte da conquista é gratificante para ti e para a comunidade. É inesquecível”, afirma. Entretanto, o início de seu Scherer como voluntário é tanto excêntrico. “Um dia eu pensei: a partir do ano que vem, eu vou tirar dois dias por mês para contribuir com a comunidade”, lembra. “Mas aos poucos, os dois dias foram aumentando e hoje estou à frente de todo o trabalho como coordenador”, acrescenta. Para

Scherer, uma ação que pode ter sido pensada. “Eu disse que ia ajudar e quando vi eu era o presidente. Eu acho que eles já queriam isso e me pescaram”, brinca. Dono de uma esquadria e morador do bairro Universitário, seu Scherer diz que compensa fazer o trajeto quase que diariamente. “A gente se criou lá porque morava lá. Quando viemos morar aqui, deixamos nossos amigos e atividades lá. E é bom”, conta. Com mais dois anos como coordenador de pastoral, o líder comunitário aponta a busca incessante de alcançar os objetivos. “Temos muitos projetos, mas os primeiros são as construções das salas de catequese e da cozinha”, explica. De acordo com Scherer, três anos de coordenador, mas que vão se estender por muitos e muitos dias. “Se a família toda está contigo, não tem porque abandonar”, enfatiza.

Natan Silveira

Segundo Darci Antônio Scherer, ser voluntário é compromisso, mas é muito gratificante

Um dia eu pensei: a partir do ano que vem, eu vou tirar dois dias por mês para contribuir com a comunidade.

Darci Antônio Scherer, coordenador da comunidade católica do bairro Palmital


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Liderança comunitária

Experiência e dedicação são as palavras-chaves Esse é o lema do líder comunitário, Armelindo Sartore, que atua como líder comunitário há oito anos na comunidade do Parque das Palmeiras

O

presidente da Associação de Moradores do Parque das Palmeiras, Armelindo Sartore, afirma que atuar como líder comunitário é uma tarefa que exige, acima de tudo, muita dedicação. “Trabalhar pela comunidade é bastante trabalhoso, mas é muito bom, pois temos a interação com as pessoas”, relata. Além disso, ele destaca que existem várias tarefas dentro de um Centro Comunitário, mas que com a ajuda dos vizinhos os trabalhos se desenvolvem com maior facilidade. “Trabalhamos muitas vezes sem apoio financeiro de ninguém, mas nos esforçamos e fazemos o que dá”. Outro fator que para Sartore é essencial no desenvolvimento das atividades é experiência, pois dessa maneira quando os problemas surgirem fica mais fácil de buscar uma solução. “Acho que tem que ter força de vontade, pois não é qualquer um que consegue carregar este fardo”, afirma.

Simone Pereira

PARQUE DAS PALMEIRAS

Acho que tem que ter força de vontade, pois não é qualquer um que consegue carregar este fardo.

Armelindo Sartore é líder comunitário do Parque das Palmeiras


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Comunidade

“Passar e fazer a diferença” ESPLANADA

O

mandato recém começou. Até 2018, Antônio Reis da Silva, de 52 anos, é quem preside o Conselho Comunitário do bairro Esplanada. Entretanto, o início do trabalho voluntário tem relação com seus amigos. “Foram as amizades que me transportaram até aqui. Eu ganhei gosto pela causa e agora não deixo mais de ajudar”, afirma. Motorista no dia a dia, seu Antônio conta que a correria é que predomina, mas não deixa a vontade de colaborar com a comunidade acabar. Com o auxílio incondicional da família, o motorista diz que há muito trabalho para os próximos três anos. “Estamos atrás de duas grandes conquistas para o bairro Esplanada: a ampliação do nosso ginásio, que não tem cozinha

própria, por exemplo, e a restauração da cancha de bocha, que vai ajudar muito para a disputa dos Jogos Abertos Interbairros de Chapecó (Jaic), onde temos muitas pessoas que participam e precisam de um espaço digno, interessante e aconchegante”, explica. Para seu Antônio, batalhas que vão demandar muito empenho e horas de trabalho comunitário. O que não é problema para ele. “A minha filosofia é a seguinte: a gente não passa na vida por acaso. Temos uma missão e temos que cumpri-la. Eu acho que a minha é essa e vou dar o meu máximo para satisfazer meus companheiros e todos os moradores do nosso bairro”, assinala o líder comunitário. “Além de ajudar a comunidade, eu sei que vou me sentir bem”, frisa o presidente do Conselho Comunitário do bairro Esplanada.

Arquivo Pessoal

Presidente do Conselho Comunitário do bairro Esplanada, Antônio Reis da Silva diz que sua filosofia aponta que não passamos na vida por acaso

Além de ajudar a comunidade, eu sei que vou me sentir bem.

Antônio Reis da Silva, presidente do Conselho Comunitário do bairro Esplanada


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Voluntariado

Uma luta diária Para o líder comunitário do Alvorada, tem que estar disposto a lutar pelos moradores

“S

aber lutar pelo povo”. Essa é a definição que o presidente da Associação de Moradores do bairro Alvorada, José da Silva, faz da sua atuação. Segundo ele, para ser um líder comunitário é necessário além de dedicação, experiência. “Não adianta ser líder se não tiver um pouco de noção do que fazer pela comunidade”, relata. Silva atua como líder comunitário a cerca de oito anos, e afirma que para ser um bom líder é necessário buscar recursos para sua comunidade. “Para isso deve gostar do que se faz”. Para ele ser amigo dos moradores do bairro também influência na tomada de decisão e no apoio. Ele destaca que nessa sua trajetória como líder, conquistou muitas melhorias para a Alvorada. Entre elas está a construção de uma academia ao ar livre, reforma do ginásio. “Sabemos que temos muito para fazer, mas, também precisamos do apoio do poder público”, afirma.

Simone Pereira

ALVORADA

Não adianta ser líder se não tiver um pouco de noção do que fazer pela comunidade.

José da Silva, presidente da Associação de Moradores do bairro Alvorada


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TRADIÇÃO

Criado em meio ao trabalho comunitário Edegar Flores conta que cresceu ajudando o pai, também líder comunitário e hoje segue os mesmos passos

C

riado em meio ao serviço comunitário, o presidente da Associação de Moradores do bairro Palmital dos Fundos, Edegar Flores, ajuda no serviço comunitário desde que se lembra. “Meu pai era coordenador da comunidade, hoje coordena o grupo de idosos do bairro. Vivemos aqui há 41 anos, então eu sempre fui envolvido, pois gostava de ajudar ele quando era criança”, conta. Mesmo com a profissão ocupando um bom tempo, Edegar relata que a satisfação em ajudar e o prazer em estar envolvido com a comunidade fazem com que ele continue no trabalho. Ao lado de Roberto da Silva, com quem divide a coordenação da Associação de Moradores, o trabalho de Edegar é sempre em busca do melhor. “Tomamos decisões sempre pensando em melhorar a vida das pessoas que vivem na comunidade. Procuramos fazer o melhor possível”, destaca.

Arquivo Pessoal

PALMITAL DOS FUNDOS

Tomamos decisões sempre pensando em melhorar a vida das pessoas que vivem na comunidade. Procuramos fazer o melhor possível.

Edegar Flores, presidente da Associação de Moradores do bairro Palmital dos Fundos


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Segunda-feira 22 de junho de 2015

Confira quem esteve na 7ª Festa da Integração Comunitária

O diretor Executivo do Folha de Chapecó Willian da Silva e Paulo Magro

Rosemeri Londero e Milton Londero

Elso de Almeida e Maria Isabel de Almeida

Valério Biffi, Deoclécia Biffi, Lilian Maria Dalarosa, Maicon Douglas Dalarosa, Karine Veiga, Juliane Lorenzetti e Cristiano Biffi

Charles Padilha e Olga Kowwitz

Arivanio e Liza Dal Chiavon

Darci Barp

Marli e Celso Moura

Marli e João Borges

Hismael Granzotto, Eder dos Santos, Darlie Daniel Correia e Edio Ferreira

Franciela, Manuela e Eduardo Tonin

Eron Junior, Liciani Panseira, Fernando Oliveira e André Luiz Vargas


Folha de Chapecó

7 anos n

Segunda-feira 22 de junho de 2015

Neri Bordi, o diretor Executivo do Folha de Chapecó Willian da Silva, Antônio Magnant e Ivone Magnant

Gabriel Raupp, Poliana Raupp, Deisi Raupp e Dilceu Lopes

Milton Landero, Euclice Cella, Chixto Cella e Rosemeri Londero

Charles Padilha e Simone Moretto

Gelci Diehl, o diretor Executivo do Folha de Chapecó Willian da Silva e Oneide de Paula

Wellinton Souto, Angela Souto, Juliana Vargas, Jacir Machado, Fábio Menezes e Juliana Bee

Emerson Scherer, Flávia Maciel, Elso de Almeida, Marina de Almeida e Mateus dos Santos

Luciano Maia e João Cardoso

Luis Machado, Marilene Machado, Edegar Flores e Clenice Flores

Girlei Silva, Gilson Rodrigues, Gelson Bedin, Inês e Luiz Carlos Furlanetto, Antônio da Silva

Rita e Otto Oldiges

Janete, Bruna, Marisa e Roseli Reis


Folha de Chapec처

7 anos

n

Segunda-feira 22 de junho de 2015

Cristiano, Rosicler e Genir Cella

Nelson, Irene, Nilva e Pedro Pontel

Ros창ngela e Jo찾o Favaretto, Ivan e Nilza Cella

Oneide e Gelci de Paula

Merleni e Jackson Scholze

Valdecir e Maria Anzolin, Ildete, Adelmir e Higor Minozzo

Sthefany, lane, Cristina e Regina

Airton e Carraro

Francisco e Ivonei da Silva

Tio Poletto e Soeli Grassi

Osvaldo Schmitz Sobrinho e Alecio Trindade da Silva

Juarez Colpani, LauriGerelli e Olga Kottwitz


Folha de Chapecó

7 anos n

Segunda-feira 22 de junho de 2015

O diretor Executivo do Folha de Chapecó Willian da Silva e Vilson de Cesaro

Alexandre Didomenico, o diretor Executivo do Folha de Chapecó Willian da Silva, vereador Ildo Antonini, Roni Didomenico e Sidnei Pedrozo

O diretor Executivo do Folha de Chapecó, Willian da Silva e o colunista do jornal, Cezar da Luz

Anderson Scolari, Bruna Fumagali, Maria Isabel Fumagali e Rosani Schleicher

Ivone Rotava e Edigeu Rotava

Claudete Santi e Valmor Santi

Cassiane e Elodir

O diretor Executivo do Folha de Chapecó Willian da Silva, Aderbal Pedrozo, Marinez Pedrozo e Gregório Pedrozo

Marceli Hechler, Ieda Kwiecinski, Telmo Silva e Paulo Magro

O diretor Executivo do Folha de Chapecó Willian da Silva e Francy Hellen da Silva

Francy Hellen da Silva e Letícia Fidelis

A editora de redação do Grupo RedecomSC, Sonia Giaretta, o colunista do Diário do Iguaçu, Audrey Basso Piccini, e a diretora Administrativa, Sonia Balbinotti


Folha de Chapecó

7 anos

n

Segunda-feira 22 de junho de 2015

Julia Isabella, Maycon, Sérgio Braz e Neusa Ziliotto

Wilson, Neuza, Alexandre e Vanderléia

Luciene, Pedro e Luiz

Leci e Adelso Dutra

Vanderlei Moreira e Eloir de Jesus

Milton (Grupo Cantiga de Verso & Alma) e João Gabriel

César, Claudir, Claudiano e Júnior

Adriano, Emanuel, César Paraná, Vande e esposa

Elza e Dirceu Fortes

Daiane, Claudemir e Ivonei

Francisco Cardoso e Adelina Mazo

Juarez e Marli Borges, Lauri e Márcia dos Santos


Folha de Chapecó

7 anos n

Segunda-feira 22 de junho de 2015

Audrey Piccini e Celso Ramos

Mayara Utzig e Júnior França

Fernanda e JM

João Cardoso, Nurival, Lourdes e Juliano Sgarbossa

Silvania, João, Rose, Fábio, Arcildo e Jerry

Clair e Valdir Mendes

César Valduga

Katrine e Daniel Fortes

Sérgio da Silva, Marcilei Vignatti, Dirceu Fortes, Elza Fortes, Reginaldo e Carvalho

Sônia Balbinot, Luciano Buligon, Dalva e Virgínia Vieira

Dalva, Jarbas e Virgínia Vieira

Charlis e Rayssa Reckziegel


Folha de Chapecó

7 anos

n

Segunda-feira 22 de junho de 2015

Sidnei Pedrozo, Lenoires da Silva, Ildo Antonini,Roni Didomenico e Caciano Paludo

Jarbas Vieira e Fernando Mattos

Eliodete, Valderi e Maite Tonin

Paulo Magro e Ronaldo Roratto

Adriano, Giceli, Neiva Panseira, Lenoires da Silva, Enidio e Rosalina Panseira

Deoclésia e Valério Biffi, Maicon Douglas Dallarosa e Kerine Veiga


Folha de Chapec贸

7 anos n

Segunda-feira 22 de junho de 2015


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