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SEGUNDA E TERร A-FEIRA, 24 E 25 DE AGOSTO DE 2015 | Nยบ 5351 | ANO 18
EWERTON DE OLIVEIRA/ESPECIAL
2 ESPECIAL | SEGUNDA E TERÇA-FEIRA, 24 E 25 DE AGOSTO DE 2015
Q
uando planejamos um suplemento especial, temos o cuidado de escolher temas que chamem a atenção do leitor. A intenção é transformar a publicação em um documento histórico, que contribua de alguma forma para a vida do leitor. Mostrar que não é simplesmente um monte de palavras e anúncios impressos em papel jornal. Há carinho, dedicação, respeito e muito amor. Um trabalho realizado por pelo menos 25 pessoas do setor de jornalismo, de produção, do comercial e do administrativo. Um mês que planejamos um produto especial não só para parabenizar Chapecó, a cidade que nos acolhe, mas também cada leitor que nos brinda com seu tempo em leitura. Neste especial de 98 anos, queríamos mostrar como foi a transformação de Chapecó ao longo do ano. Como Chapecó cresceu, as coisas novas que vemos por aqui e as previsões do que está por vir: decidimos colocar um pouco de tudo isso nas páginas deste especial. Mas como? Poderíamos recorrer aos livros que contam a história econômica e às entrevistas com economistas e entidades empresariais. E nosso trabalho estaria completo. Mas, como sempre, gostamos de complicar as coisas. Isso dá um gostinho diferente. Essa é a forma que
Fundado em 27 de março de 1997 Avenida Porto Alegre, 455 E - Centro Chapecó/SC - CEP: 89802130 Telefone: (49) 3361- 4570
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PRESIDENTE Lenoires da Silva DIRETOR DE EXPANSÃO Ronaldo Roratto DIRETORA ADMINISTRATIVA Sonia Balbinot COORDENAÇÃO Sonia Regina Giaretta editora@diariodoiguacu.com.br
PRODUÇÃO Suellen Santin e Vinicios Ranzan
PROJETO GRÁFICO, DIAGRAMAÇÃO E GRÁFICOS Tainá Bueno diagramacao@diariodoiguacu.com.br
FOTO DE CAPA Arte sobre a imagem de Ewerton de Oliveira ANÚNCIOS Departamento Comercial comercial.cco@diariodoiguacu.com.br (49) 3361-4570
O maior número de obras em rodovias e estradas da história.
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temos de mostrar para o leitor que pensamos nele. É a nossa forma de agradecer por ele nos ler todos os dias. E com complicar? Transformamos incontáveis entrevistas em um rito de pesquisa e um mergulho naquilo que muitas vezes provoca arrepio aos jornalistas: os números. Foram eles que nos ajudaram a mostrar o desenvolvimento de Chapecó. Ajudaram a contar aspectos da trajetória e das características da Capital do Oeste catarinense. Como eles impactaram nossa rotina, mudaram os rumos da cidade e curiosidades são alguns dos pontos apresentados para o caderno em homenagem aos 98 anos de Chapecó. Foram quatro semanas de dedicação dos repórteres Suellen Santin e Vinicios Ranzan que, com ajuda dos gráficos da diagramadora Tainá Bueno, traduziram importantes indicadores. Fizeram comparativos para ajudar na visualização do potencial da nossa terra, das riquezas e de todas as expectativas de quem vive aqui. Um belo trabalho que pode ser apreciado nas páginas a seguir. Entre e fique à vontade. Boa leitura. SONIA REGINA GIARETTA Editora-chefe
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PIB de Chapecó é 12 vezes maior O Produto Interno Bruto (PIB), que representa a soma de tudo que é produzido pela economia chapecoense, cresceu e tornou-se 12 vezes o que era há 20
anos. Se dividíssemos o valor de tudo que foi produzido em Chapecó durante um ano (2013) igualmente por todos os chapecoenses, o resultado (PIB per capita) seria quase R$ 32 mil para cada um.
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Mortalidade infantil cai mais de 37% em dois anos Chapecó é considerada uma das cidades com o menor índice de mortalidade infantil de Santa Catarina
U
m dos índices que mais chama atenção na saúde é a taxa de mortalidade infantil. O indicador, que repercute na avaliação sobre a saúde da população, contribui para retratar o grau de desenvolvimento humano. Em 2013 Chapecó registrou 10 mortes em crianças menores de 1 ano para cada mil nascidas e em 2014 esse número caiu para 6,4, uma redução de 37,6% na mortalidade infantil. De acordo com o Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DataSus), a cidade hoje tem o menor índice de mortalidade infantil entre os municípios com
mais de 100 mil habitantes em Santa Catarina. Na sequência aparecem Joinville e Jaraguá, com 7 óbitos para cada mil nascidos vivos. A secretária de Saúde, Cleidenara Weirich, afirma que o resultado reflete no diagnóstico sobre a saúde da população. Isso significa que estamos no caminho certo e a saúde está tendo a atenção devida. Chegamos a esse índice por uma soma de várias ações que são disponibilizadas para a gestante e para o bebê, no acompanhamento nas unidades básicas de saúde, clínica da mulher durante o pré-natal e em casos de gestação de risco. O Programa Infância Mais Amor foi uma dessas iniciativas que veio a somar nesse sentido, ao
contar com uma equipe multiprofissional para atender mãe, bebê e a família.
Número de mortes de recém-nascidos reduz Em 2010, a taxa bruta de mortalidade infantil de Santa Catarina era de 11,2 mortos por mil nascidos vivos, 30% menor do que no Brasil. No mesmo ano, o índice de Chapecó era ainda menor: de 8,4. *Fonte: Ministério da Saúde, Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), 2011
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Rumo ao centenário JOSÉ CARAMORI, prefeito de Chapecó
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um passo do Centenário, ao completar 98 anos de emancipação político-administrativa, Chapecó sustenta-se na sintonia entre o desenvolvimento econômico e social, oferecendo padrão consistente de qualidade de vida. Ainda que desafiada a driblar os reveses econômicos do país, com impacto negativo na arrecadação, o Município segue com um formidável leque de obras de infraestrutura, serviços nas diferentes áreas, notadamente na Educação e na Saúde, e ações de planejamento para as próximas décadas, com destaque para a elaboração do Plano de Mobilidade Urbana, Plano de Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos, Plano de Saneamento Básico e Plano Diretor. Chapecó recebe neste momento investimentos em diversas áreas com novas obras estruturantes e ações de mobilidade urbana, melhorias e serviços em infraestrutura, educação, saúde, assistência social e esporte. Acabamos de anunciar investimentos de R$ 40 milhões, dos quais R$ 20 milhões do Badesc (Agência de Fomento do Estado de Santa Catarina S.A.) e outros R$ 20 milhões em parceria entre o Governo do Estado de SC e do Município de Chapecó, para melhorar os principais trechos das vias estruturantes na malha viária urbana. Em termos econômicos, nos últimos anos Chapecó ampliou as oportunidades, vem desbravando e consolidando novas cadeias produtivas, a exemplo da área metal-mecânica e de um nascente polo de tecnologia. Mas ainda concentra as maiores cooperativas agrícolas e frigoríficos do país, responsáveis por potencializar a produção primária e fortalecer as atividades no campo e nas propriedades rurais. Dados da Secretaria de Desenvolvimento Rural e Meio Ambiente indicam que 92% da movimentação econômica do setor
agropecuário são provenientes do complexo proteico. Os números representam a pujança da Capital do Oeste. Nunca é demais lembrar o Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal (IFDM/2014), de acordo com o qual Chapecó é o município acima de 100 mil habitantes Número Um em desenvolvimento em Santa Catarina e o 18º no Brasil. Os indicadores do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) apontam crescimento significativo no Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM). Chapecó avançou na Educação, em Renda e em Longevidade. A renda do chapecoense deu um salto de 235,8% em 10 anos, passando de R$ 785/mês em 2004 para R$ 2.636/mês, conforme apurado pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo. É reflexo das oportunidades oferecidas pelo Município, de emprego, de qualificação, de crescimento e aperfeiçoamento profissional, e ainda, de incentivo à instalação de novas empresas, que protagonizam o desenvolvimento econômico e social. Para dar conta às novas demandas é preciso investir. Na infraestrutura, destacamos os investimentos realizados no Aeroporto Municipal Serafin Bertaso, um dos que mais cresceu no interior do Brasil nos últimos anos; e no apoio para a consecução do Parque Científico e Tecnológico Chapecó@, que contribuirá para fomentar uma nova matriz econômica no Oeste. Na área da Saúde, três novos Centro de Saúde da Família estão em construção. Nossos programas levam saúde à casa dos chapecoenses, com equipes especializadas, facilitamos o acesso por meio do agendamento de consultas por telefone, temos ações para crianças, para mães, com a Clínica da Mulher, e para os homens, com a Clínica do Homem, apenas para citar algumas das inúmeras ações em prol dos chapecoenses. Um dos últimos indicadores na área da saúde é o da mortalidade infantil, que baixamos 57,14% nos últimos 10 anos. À educação continuamos a dedicar atenção especial. Desde 2005 ampliamos em 90% o atendimento das crianças de 0 a 3 anos e o Município já atende 100% do pré-escolar, de 4 a 5 anos de idade. Dispomos de 47 Centros de Educação Infantis Municipais e Comunitários e Creches Domiciliares. Três novos CEIMs serão inaugurados neste mês e outros três estão em construção. Investimos em qualidade. Focamos em instalações físicas, amplas e modernas, mas muito mais em capacitações constantes dos professores que fortalecem e revigoram o nosso sistema de ensino. Quando comemoramos os 98 anos de Chapecó, expressamos o nosso reconhecimento e os parabéns a todos os chapecoenses! Reiteramos o nosso agradecimento pelo desenvolvimento econômico e social da nossa querida Chapecó.
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Mais estrutura na segurança Chapecó recebeu mais delegacias e equipamentos para uso dos órgãos de segurança pública
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m dos principais reforços aos órgãos de segurança pública de Chapecó nos últimos anos veio por meio da Estratégia Nacional de Fronteiras (Enafron), um programa da Secretaria Nacional da Segurança Pública (Senasp), a partir de 2012. Chapecó recebeu viaturas, equipamentos, central de videomonitoramento e câmeras pelos convênios do programa. Dentro da Enafron também foi disponibilizado um helicóptero do Serviço Aeropolicial de Fronteira (Saer/Fron), cujo hangar foi instalado no aeroporto de Chapecó e passou a atuar na metade de 2014. Desde então presta apoio em operações e ações de emergência em toda a faixa de fronteira e tem sido um diferencial no atendimento de ocorrências policiais, especialmente na Capital do Oeste.
Mais delegacias Em novembro de 2012, foram inauguradas duas novas Delegacias em Chapecó. A Delegacia de Polícia de Proteção à Criança, ao Adolescente, à Mulher e ao Idoso (DPCAMI), que antes funcionava junto à Delegacia Regional, ganhou uma sede na Rua Assis Brasil. E a 2ª Delegacia de Polícia de Fronteira, que antes funcionava junto à Central de Polícia, passou a operar em uma unidade exclusiva no bairro Passo dos Fortes.
IVO LUIZ BARP/ARQU
Delegacia de Homicídios O número de assassinatos na cidade expõe a demanda de uma Delegacia especializada em homicídios (DH), com mais estrutura do que o atual setor responsável por investigar crimes desta natureza. Atualmente, o Setor de Homicídios, que faz parte da Divisão de Investigação Criminal de Fronteira (DICFron), está instalado junto à Central de Plantão Policial (CPP) e conta com apenas dois investigadores, uma delegada e uma escrivã. Apesar da equipe reduzida, o setor manteve nos últimos três anos aproximadamente 80% de resolução dos crimes registrados na cidade.
Efetivo Outra reivindicação da Polícia Civil é pelo aumento do efetivo para o atendimento da comunidade, investigação de crimes e a prisão de criminosos e quadrilhas que atuam na cidade. Atualmente, menos de 120 Policiais Civis estão em atividade na área da 12ª Delegacia Regional de Polícia Civil, que atende Chapecó e municípios próximos. Apesar do concurso público realizado em 2014, com a aprovação de mais de 300 candidatos, o Governo do Estado ainda não sinalizou quando os aprovados serão chamados para o curso de formação de
agente de Polícia Civil.
Bases móveis para a PM A Polícia Militar também investe no reforço do policiamento preventivo e ostensivo na área urbana e também nas localidades mais distantes da cidade. Para isso, conta com ações de fiscalização frequentes e o uso da base móvel que otimiza o deslocamento das equipes e materiais para verificação de veículos e pessoas suspeitas e ações ostensivas. Nos últimos anos, houve a solicitação para a implantação de um novo Batalhão da PM na região da Grande Efapi, mas, de acordo com a PM, o projeto demanda uma grande estrutura física e a presença de policiais para trabalhos administrativos. Por isso o comando optou por reforçar as ações de policiamento nas ruas, mesma decisão aplicada para o Distrito Marechal Bormann.
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Entre as 100 mais desenvolvidas do Brasil Chapecó ainda precisa avançar uma posição para alcançar o nível mais alto de desenvolvimento humano, mas desde 1991 o IDHM da cidade cresceu 49,34%
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om um Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) considerado alto, Chapecó figura na 67ª posição do ranking, entre os 5.565 municípios brasileiros. O IDHM avalia 180 indicadores socioeconômicos do IBGE e é dividido em três dimensões: longevidade, renda e educação. O índice vai de 0 a 1 e quanto mais próximo o valor for de 1, maior será o DHM. A maior cidade do Oeste catarinense foi classificada com 0.790. Apesar de ainda não estar no mesmo patamar dos municípios avaliados com padrão muito alto de desenvolvimento, Chapecó já subiu três posições na classificação de 1991 para 2010.
Ao todo, são cinco classificações: muito alto (0,800 - 1,000), alto (0,700 - 0,799), médio (0,600 - 0,699), baixo (0,500 - 0,599) e muito baixo (0,000 - 0,499). Segundo o Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil, de 2000 para 2010 o IDHM da cidade pulou de 0,682 para 0,790, uma taxa de crescimento de 15,84%. Isso significa que a distância para chegar ao patamar mais alto do índice reduziu 66,04% em dez anos. O IDHM Longevidade (0,871) é o que mais contribuiu para Chapecó chegar a este nível de desenvolvimento. Mesmo assim, foi na Educação onde o município mais cresceu, com um salto de 0,303 em 1991 para 0,727 em 2010. O IDHM Renda alcançou uma taxa de 0,779.
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Novo modelo da Administração Pública de Chapecó LUCIANO BULIGON, vice-prefeito de Chapecó
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s mudanças aceleradas exigem da Administração Pública respostas cada vez mais rápidas, dinâmicas, criativas e inovadoras na resolução dos problemas. A sobrevivência e o desenvolvimento das organizações dependem da implementação de sistemas de gestão empreendedores e voltados para a obtenção de resultados. Ao se aproximar dos 100 anos de história, a Administração Municipal de Chapecó aplica novos conceitos na gestão pública, ferramentas consideradas eficientes e eficazes na forma de pensar e fazer o melhor para as pessoas. O planejamento das nossas ações tem contemplado mecanismos de participação cidadã, que refletem a transparência nas atitudes e tomadas de decisão do gestor público. Nesse processo, três valores estão evidenciados: humildade, dignidade e integralidade. Estamos atendendo ao cidadão da melhor forma possível e fazendo a coisa certa, com responsabilidade social e honestidade para a obtenção de resultados. Implantamos a Ouvidoria e estamos mais próximos do chapecoense. Nossas redes sociais funcionam como uma ramificação do processo de interlocução do gestor com as pessoas. Trabalhamos de forma continuada na busca de parcerias para articular o desenvolvimento local e regional; e temos uma gestão descentralizada e participativa de políticas públicas que nos aproxima cada vez mais dos
anseios da nossa gente. Quanto à gestão dos recursos públicos, o foco é a responsabilidade fiscal. A busca por soluções inovadoras tem sido constante, principalmente neste momento de revés na macroeconomia brasileira. Procuramos construir um consenso quanto ao futuro almejado com o Ministério Público e os Poderes Judiciário e Legislativo, pois acreditamos na elaboração e aplicabilidade de leis consistentes e funcionais. O que planejamos estrategicamente tem visão a longo prazo. Exemplo disso foi o maior processo democrático da história do município, realizado neste governo (2013-2015): a revisão do Plano Diretor de Chapecó (PDC) - principal lei que trata da organização e ocupação do território nas áreas urbana e rural. Como uma de nossas premissas é integrar as ações de pessoas e instituições, incentivando a participação popular, o PDC foi construído a muitas mãos, envolvendo cerca de duas mil pessoas num processo político, dinâmico e participativo, com todos os segmentos sociais. Discutimos e estabelecemos um pacto sobre o projeto de desenvolvimento do município, tendo como princípio o direito à cidade para todos, com equilíbrio social, econômico e ambiental. A partir de agora, o Conselho da Cidade de Chapecó (ConCidade) dá vida à nova lei e sequência à gestão democrática e de controle social com apoio das Câmaras Técnicas e dos encaminhamentos da Conferência da Cidade de Chapecó. E nossas ações de planejamento estratégico vão muito além, com a elaboração dos Planos Setoriais de Saneamento Básico, de Resíduos Sólidos e de Mobilidade Urbana. Planejamento eficaz e eficiente é uma das marcas do nosso governo. Temos a convicção de que aos 98 anos Chapecó conta com gestores públicos que têm habilidade técnica para saber como fazer, saber o que fazer e porque fazer, além da determinação e da vontade política para construir uma Chapecó cada vez mais forte e próspera.
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Milho e frango lideram produtividade no campo Os bons resultados se repetem em outras culturas, como a soja, que dobrou a área plantada
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nquanto nas lavouras, o carro-chefe é o cultivo de milho, na pecuária a criação de frangos lidera. Embora a área de plantio do grão tenha caído mais de 40% entre 2006 e 2013,
32% foram ganhos em produtividade neste período. Os bons resultados se repetem em outras culturas, como a soja, que dobrou em hectares e aumentou o rendimento em 27,89 toneladas nesses sete anos. A síntese do IBGE de 2013 mostra
a microrregião de Chapecó entre as oito do país que concentram a produção de frango de corte. Apesar do rebanho ter diminuído, a criação de frangos ainda é a mais representativa em proporção e faturamento.
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Um veículo para cada 1,33 habitantes Chapecó já responde pela 5ª maior frota do Estado e somava mais de 150 mil veículos até junho deste ano
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s filas de carros cada vez maiores e a dificuldade em encontrar vagas de estacionamento são uma amostra do quanto a frota de veículos cresceu na cidade. Nos horários de pico, as principais avenidas de Chapecó incham e haja paciência para ficar no trânsito. De 2005 para 2015, a frota da maior cidade do Oeste catarinense cresceu mais de 150%, segundo o
Departamento Nacional de Trânsito (Denatran). Em dez anos, o número de veículos saltou de 60.677 para 151.818. Quem lidera essa lista são os carros, que em junho chegaram a 84.929. As motos não ficam atrás. Práticas e com custo mais acessível, se tornaram solução de transporte para muitos chapecoenses. Enquanto em 2005 as motocicletas somavam 9.905, neste ano já são 22.835 emplacadas na cidade.
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3 mil chapecoenses a mais por ano De 1970 a 2010, a média é de aumento de 3.340 habitantes no município a cada ano
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m pouco mais de 40 anos, a população registrada em Chapecó quadruplicou. A população estimada em 2014 é quase quatro vezes a que habitava a região no início dos anos 1960. Em 1920, segundo o recenseamento daquele ano, eram 11.315 habitantes no primitivo município de Chapecó, que compreendia a região Oeste. O número de
habitantes seguiu com forte crescimento desde então, mas sofreu uma queda a partir de 1953 porque houve a divisão político-administrativa do território e passaram a ser criados outros municípios, impulsionados pelos migrantes, vindos principalmente do Rio Grande do Sul, por isso a população caiu nos anos 50 e 60, com retomada do crescimento nos anos seguintes. O maior crescimento populacional em
Chapecó aconteceu nos anos 80, com quase 40 mil novos habitantes de 1980 a 1991, o equivalente a quase 47% de aumento. Enquanto a população cresceu 1,23% no Brasil, 1,66% em Santa Catarina e 0,75% na região Oeste de 2000 a 2010, em Chapecó a taxa de crescimento demográfico médio anual foi de 2,49%. O bairro Efapi foi o que mais cresceu, com mais de mil novos habitantes por ano entre 2000 e 2010.
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Persistência desbravadora ADEMIR ROQUE SANDER, sócio-proprietário da Imobiliária Exata e vice-presidente do Sindicato da Habitação do Oeste (Secovi Oeste)
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o longo dos seus 98 anos, Chapecó viu muitas cidades, que há alguns anos eram muito maiores e mais ricas que ela, ficarem para trás em desenvolvimento. Milhares de catarinenses e até cidadãos de outros estados da federação são atraídos a Chapecó em busca de formação profissional e de trabalho. Esse fato faz com que o setor imobiliário esteja sempre em ascensão. Toda a economia do município ganha impulso e crescem as vagas de emprego, principalmente no setor da construção civil. Ao desenvolverem projetos imobiliários, as empresas geram riquezas em forma de postos de trabalho, de novas oportunidades de negócio e de maior oferta de imóveis que ajudam a solucionar a problemática de falta de moradias, O crescimento planejado faz com que as cidades se desenvolvam de forma organizada, evitando muitos conflitos e proporcionando o desenvolvimento urbano sem necessidade da intervenção municipal. Todos os governantes municipais, dentro de suas possibilidades, trabalharam para organizar e criar um planejamento urbano que atenda as necessidades mais prementes do município. Mesmo assim, da forma como está hoje constituída a nossa legislação urbanística, levando em conta o trâmite ambiental, cartorial e do Ministério Público, está muito distante do ideal.
Muito foi debatido em audiências públicas, porém, as legislações e relação de exigências contraditórias entre os órgãos públicos ainda deixam muitas dúvidas, sujeitas a interpretações diversas, gerando insegurança àqueles que se dispõem a investir nesse nicho de mercado da cadeia produtiva da indústria imobiliária. Não interessa achar culpados, todos devemos dar as mãos para encontrar as soluções mais simples, menos burocráticas e seguras para a sociedade. Apesar das dificuldades decorrentes da burocracia que os empreendedores da área imobiliária enfrentam, novos projetos continuam acontecendo. As lideranças empresariais de todas as esferas de atividade industrial, comercial ou de serviços, apesar de todas as dificuldades, continuam trabalhando e produzindo incansavelmente, gerando riquezas para nosso município. As atenções se voltam à cidade pelos resultados que vem apresentando nos esportes, que também gera um fluxo na economia que não se consegue perceber diretamente, mas distribuir riquezas a muitos setores da economia local. O povo chapecoense está sempre em busca do melhor em todos os segmentos, se desenvolvendo também nas artes, onde se destaca através de muitos artistas renomados e dos eventos no Centro de Eventos Plínio Arlindo De Nes. O símbolo do Desbravador, que demonstra a identidade do povo chapecoense, não poderia ser mais pertinente. O povo lutador e de espírito empreendedor conseguiu colocar o município no ranking de uma das 100 cidades mais promissoras do país. Nossos antepassados que desbravaram e investiram na construção da cidade, bem como aqueles que hoje investem, têm sido agraciados com resultados surpreendentes. Vem crise, vai crise e, a cada ano que passa, Chapecó persiste bravamente na sua marcha impávida e se revela uma cidade onde a segurança de se construir um futuro melhor não ficará frustrada para aquele que trabalha e acredita na continuidade da sua história de sucesso.
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Média de 2,7 mil novos empregos por ano N uma análise que percorre 12 anos, o Ministério do Trabalho mostra que entre 2002 e 2013, o ano de ascensão na geração de empregos em Chapecó foi em 2007. Na contrapartida, 2009 teve uma queda brusca neste saldo, com um resultado anual de 965 novas vagas. De acordo com o último relatório divulgado
pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), referente a junho deste ano, a Capital do Oeste ficou na 23ª colocação no ranking estadual que aponta a evolução do emprego nas cidades com mais de 30 mil habitantes. O setor de serviços foi o que mais contratou, com a criação de 2,5 mil vagas.
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Investimentos para Chapecó continuar a crescer Maior economia do Oeste recebeu grandes obras nos últimos anos, mas depende de outros importantes projetos de infraestrutura, principalmente na área de transporte, para manter crescimento
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Oeste é considerado o polo agroindustrial do Estado. Mais de 3,7 mil empresas do setor se concentram principalmente em Chapecó, Concórdia e Videira, empregam mais de 100 mil pessoas e respondem por 38,3% das exportações de Santa Catarina. São cerca de US$ 1 bilhão em carnes de frango e suíno que saem da macrorregião Oeste e passam pelo porto de
Região Metropolitana
Itajaí, com destino a países como Rússia, Hong Kong, Angola, Cingapura, Chile, Japão, Uruguai e Argentina. Chapecó é a principal cidade deste polo, mas também abriga importantes indústrias de outros setores, que a constituem como a sétima maior economia de Santa Catarina. O Produto Interno Bruto do município duplicou nos últimos dez anos. Entre a saúde, educação, comércio, entretenimento e outras atividades,
A região metropolitana de Chapecó, centro econômico do Oeste catarinense, envolve 32 municípios, divididos entre o Núcleo Metropolitano e a Área de Expansão, com uma população superior a 500 mil habitantes. Para dar condições ao tráfego de veículos de toda a região e ao atendimento de saúde e outras demandas, são necessários grandes investimentos em obras.
mais de um milhão de pessoas buscam atender suas demandas na cidade, 450 mil somente entre moradores dos municípios que compõem a região metropolitana de Chapecó. O problema é que a cidade cresceu muito e agora depende de investimentos em infraestrutura para consolidar o potencial de desenvolvimento econômico que ainda existe e ter condições de atender às demandas desta população regional.
NÚCLEO METROPOLITANO
Chapecó, Xanxerê, Xaxim, Arvoredo, Paial, Seara, Guatambu, Planalto Alegre, Nova Itaberaba, Coronel Freitas, Pinhalzinho, Águas Frias, Nova Erechim, Águas de Chapecó, Saudades, São Carlos e Cordilheira Alta.
ÁREA DE EXPANSÃO
Itá, Xavantina, Faxinal dos Guedes, Marema, Quilombo, União do Oeste, Caxambu do Sul, Palmitos, Cunhataí, Lajeado Grande, Passos Maia, Ponte Serrada, Serra Alta, Sul Brasil e Vargeão.
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Investimentos essenciais para o desenvolvimento econômico Ferrovia da Integração
O Corredor Ferroviário de Santa Catarina é uma das obras que mais promete mexer com a economia regional. A Ferrovia da Integração, como é chamada pelos catarinenses, vai ligar o Oeste ao Litoral, com eixos em Dionísio Cerqueira, São Miguel do Oeste, Chapecó e Itajaí. Também terá uma conexão, em Chapecó, com a Ferrovia Norte Sul, que vai permitir a integração com o porto de Rio Grande (RS) e facilitará o transporte de insumos do Centro-Oeste do Brasil. A obra está na fase de elaboração dos estudos e projetos técnicos.
Contorno Viário Leste A parte que falta para concluir o anel viário de Chapecó deve começar a sair do papel em 2016. O projeto de engenharia do Contorno Viário Leste está concluído e a previsão do governo é licitar a obra até o fim do ano. Orçado em R$ 60 milhões, o contorno terá 22,6 quilômetros de extensão, entre a BR-282 em Cordilheira Alta, até a SCT-480, na saída para o Rio Grande do Sul. A expectativa do governo é que a obra crie uma nova zona de expansão empresarial e retire da malha viária central da cidade mais de 4 mil caminhões por dia. Com o Contorno Viário Oeste, inaugurado há mais de dois anos, e o futuro contorno Leste, praticamente todo o tráfego de veículos pesados e pelo menos 30% de carros de passeio deverão utilizar os contornos, em vez das vias centrais de Chapecó.
Duplicação da BR-282 A BR-282 é a principal ligação entre o polo do agronegócio catarinense e as demais regiões de Santa Catarina. Cortando o Estado da fronteira com a Argentina até Florianópolis, é a principal via de escoamento da produção do Oeste. Mas ela foi construída na década de 70, quando o fluxo de veículos era muito menor. A rodovia, que foi a salvação dos motoristas e ajudou a impulsionar a economia há 40 anos, agora não atende mais às necessidades e limita o desenvolvimento econômico regional, que tem potencial para crescer, mas a infraestrutura de transportes puxa o freio de mão das empresas. As condições da rodovia e tempo gasto com o transporte, causado pelo aumento no volume de veículos, tem elevado os custos das empresas. A duplicação da BR-282 e a construção da Ferrovia da Integração são consideradas cruciais pelos empresários para manutenção das indústrias na região. Parte da rodovia, de Chapecó até a interseção com a BR-153, está incluída no projeto para conceder rodovias federais à iniciativa privada, com leilão previsto para dezembro de 2015.
Internacionalização do aeroporto O desenvolvimento da economia regional depende de implementações na infraestrutura do Aeroporto Municipal Serafin Enoss Bertaso, defende a classe empresarial. O governo busca investir na estrutura para poder internacionalizálo. Alguns investimentos já estão confirmados, como a instalação do Instrument Landing System (ILS), ou Sistema de Pouso por Instrumentos, em português. Este sistema, usado pelos principais aeroportos do mundo, poderá reduzir significativamente os problemas de pousos e decolagens causados por condições climáticas desfavoráveis, como os comuns nevoeiros que impedem as manobras em Chapecó. Um projeto para construção do novo terminal de passageiros foi apresentado em abril à Secretaria Nacional de Aviação Civil (SAC) e o governo Federal vai fazer a licitação. O orçamento inicial é R$ 35 milhões e os recursos estão garantidos desde 2012. A classe empresarial ainda acredita ser necessário ampliar o pátio de manobras das aeronaves, o estacionamento, a área de cargas e a seção de combate a incêndios do Corpo de Bombeiros.
Fornecimento de energia elétrica Outro problema crônico que impede a economia de Chapecó e do Oeste de crescer mais está relacionado às deficiências no fornecimento de energia elétrica. A frequente instabilidade no sistema gera sobrecargas e causa prejuízos a empresas e agricultores. Os equipamentos das indústrias são danificados e os animais morrem no campo, principalmente as aves.
Serviço de Dados As empresas também apontam que precisam de serviços eficientes de conexão de dados para manter as atividades, mas que nos municípios da região Oeste o que predomina nesta área é o fornecimento de serviços instáveis e precários. As entidades empresariais reclamam que a rede de Tecnologia da Informação e Comunicação é mantida como um monopólio e o setor condiciona os usuários à falta de investimentos, inoperância de fiscalização e ao fornecimento de um serviço que inibe a competividade empresarial e incide diretamente na economia regional. Os empresários pedem que governo e Legislativo catarinenses façam o meio de campo junto ao Ministério das Telecomunicações e Agência Nacional de Telecomunicações para estudar melhorias no sistema.
30 ESPECIAL Arena Condá
PREFEITURA DE CHAPECÓ
O até então Estádio Regional Índio Condá já havia sido palco de momentos memoráveis para o time local, como o tricampeonato estadual (1977, 1996 e 2007), entre outros títulos. A obra de reforma e ampliação começou em 2008 para transformálo na Arena Condá, onde a Chapecoense conquistou o tetracampeonato estadual em 2011 e hoje disputa a Série A do Campeonato Brasileiro pelo segundo ano seguido.
Unochapecó
Hoje a instituição se chama Unochapecó, mas quando surgiu, no início da década de 1970, a maior universidade de Chapecó se chamava Fundação Universitária do Desenvolvimento do Oeste (Fundeste). A instituição foi criada a partir da iniciativa da comunidade e a Fundeste continua como mantenedora das atividades da universidade, que tem mais de oito mil estudantes.
UFFS O desejo de ter uma universidade federal em Chapecó era antigo, mas foi a partir de 2005 que a instalação da Universidade Federal da Fronteira Sul começou a sair do papel. Mais de 15 cidades disputaram os cinco campus que a universidade viria a ter para fortalecer a região da fronteira com o Mercosul. As atividades começaram em março de 2010 onde funcionava o colégio Bom Pastor e desde 2013 foram transferidas para o prédio próprio, na SC-459.
Avenida José Ernesto de Marco A Rua Araras foi transformada em Avenida Deputado Federal Ernesto José de Marco e virou um importante acesso para a Efapi, Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) e municípios próximos, como Guatambu e São Carlos. O trecho de quatro quilômetros foi inaugurado em 2013 e atravessa o bairro Efapi, ligando a Avenida Leopoldo Sander à SC-283.
Distrito Industrial O Distrito Industrial, na região Sul de Chapecó, foi criado em 2000 e as obras para asfaltar o acesso e construir um trevo começaram em 2010. O local incentivou novas empresas a se instalarem e empresas tradicionais a ampliarem as atividades.
Aeroporto
ARQUIVO, 21-11-2014
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Investimentos que mudaram a vida dos chapecoenses
O Aeroporto Municipal Serafin Enoss Bertaso é uma das alavancas do desenvolvimento econômico e turístico de Chapecó. A pista foi revitalizada em 2012 e o aeródromo se consolidou como uma das ferramentas de suporte a empresários que investem na cidade e a autoridades. No início dos anos 1950, Chapecó contava com um campo de pouso no bairro São Cristóvão, chamado Aeroporto Paulo Marques, onde hoje fica a Rua Osvaldo Cruz.
Acesso à BR-282 A duplicação do acesso à BR-282 não está concluída, ainda faltam 2% das obras referentes à construção de uma passarela e acabamentos. As obras começaram em 2010 e a duplicação da pista, inclusive com marginais, melhorou muito as condições de trafegabilidade no trecho de 7,6 quilômetros entre Chapecó e a BR-282.
Contorno Oeste O Anel Viário de Chapecó também não é um sonho novo, há mais de vinte anos está nos planos de administradores públicos que comandaram Chapecó. O Contorno Viário Oeste, primeiro passo para concretizar a ideia, foi inaugurado em maio de 2013 e tirou boa parte do fluxo de veículos da região central.
31 Desde que foi inaugurado, em outubro de 2011, o Shopping Pátio Chapecó se tornou um dos principais centros comerciais e de entretenimento para a cidade e região. O local se tornou parte do dia a dia de muitos chapecoenses e hoje atrai mais de um milhão de pessoas.
Shopping Itajoara O Shopping Itajoara - hoje centro comercial causou frisson em muitos chapecoenses e moradores de outras cidades quando foi inaugurado, na esquina da rua Nereu Ramos com a Marechal Floriano Peixoto, onde continua até hoje.
Asfalto nas ruas Nos últimos dez anos, a área urbana de Chapecó sofreu uma grande modificação: teve um salto enorme na quantidade de ruas asfaltadas nos bairros.
Centro de Eventos Antes das obras do Centro de Eventos começarem, em 2006, no local havia duas quadras de tênis, uma de futsal, um campo de futebol sete e uma piscina olímpica. O Centro de Cultura e Eventos Plínio Arlindo de Nes foi inaugurado em 2008, numa localização privilegiada, e tem quase 13 mil metros quadrados. Hoje o local abriga quatro auditórios, um salão nobre para duas mil pessoas e um teatro para mil pessoas.
Bom Pastor Em 2010, foi inaugurado o novo prédio da Escola de Educação Básica Bom Pastor, depois de 63 anos no antigo espaço. O Bom Pastor passou a ser a segunda maior escola pública em espaço físico de Santa Catarina, atrás apenas do Instituto Estadual de Educação, em Florianópolis.
Ginásio Ivo Silveira O Ginásio Ivo Silveira recebeu grandes jogos e shows históricos desde a década de 1970. Os artistas Roberto Carlos, Raul Seixas e Rita Cadilac, entre outros, se apresentaram no ginásio, onde já jogou a seleção brasileira de futsal e jogava o competitivo time de vôlei que Chapecó tinha na época.
Primeiro grande edifício O primeiro grande edifício de Chapecó, o Edifício Zandavalli, era referência quando foi construído e chamava atenção da população como o prédio mais pomposo da cidade. É um dos edifícios mais tradicionais de Chapecó, na esquina da Rua Quintino Bocaiúva com a Avenida Nereu Ramos. Muitas crianças, agora adultos, brincavam no elevador do prédio.
Primeira grande indústria Depois da extração da madeira, o destaque da atividade econômica local foi a agroindústria. Nos anos 1950, instalaram-se na região grandes frigoríficos. Em 1952 foi fundado o Frigorífico Chapecó, no bairro Saic, que começou a abater 40 suínos por dia a partir de 1955, com 28 funcionários. Desde então Chapecó e a região se tornaram referência no abate e processamento de proteína animal, com a instalação de outras empresas.
Cinema O Cine Astral não foi o primeiro cinema construído em Chapecó, mas inovou pela modernidade quando foi inaugurado, em 1973, onde hoje fica a Central do Vestuário. Tinha capacidade para 900 pessoas, poltronas estofadas, ventilação e exaustão mecânicas. Era dos mesmos donos de um empreendimento antecessor, os irmãos Tomazelli, que em 1957 inauguraram o Cine Ideal, cuja programação e promoções eram muito disputadas pelos moradores.
Jockey Clube Nos anos 1950 e 1960, existiam duas hípicas no bairro Esplanada e na Linha Água Amarela, de Domingos Baldissera e Ângelo Baldissera. Posteriormente foi fundado o Jockey Clube Chapecó, na Rua Rio de Janeiro, no Pinheirinho, que dividia o público chapecoense entre as disputas de cavalo e os jogos de futebol no Estádio Regional Índio Condá.
CRC O Clube Recreativo Chapecoense (CRC) reúne autoridades e demais chapecoenses para grandes eventos sociais durante o ano, entre cerimônias de gala e festas tradicionais. O clube foi fundado em abril de 1938 e chegou a ser incendiado nos anos 1950, na época do linchamento que muitos querem esquecer (referência à obra de mesmo nome de Monica Hass).
Ecoparque e Verdão Estes são dois dos principais espaços públicos criados para os chapecoenses praticarem atividades físicas ou passar momentos de lazer com amigos e família, ambos com equipamentos para a prática de exercícios e uma atmosfera ideal para quem busca qualidade de vida. O Ecoparque fica na Avenida Getúlio Vargas, próximo ao Batalhão da Polícia Militar, e o Complexo Esportivo Verdão fica na Avenida São Pedro, no bairro Engenho Braun.
Desbravador
O monumento do Desbravador não é um investimento que custou milhões, como outras obras estruturantes, mas é uma obra de arte que representa a cultura e a história da colonização do município e identifica a cidade de Chapecó. Monumentos como este são privilégios para poucos municípios catarinenses. O Desbravador tem 14 metros de altura, 5,7 metros de largura e pesa nove toneladas. Na base fica o Memorial Paulo Siqueira, autor da obra.
Parque da Efapi Os mais de 210 mil metros quadrados do Parque de Exposições Tancredo de Almeida Neves permitem que Chapecó sedie a maior feira multissetorial do Sul do Brasil, a Exposição Feira Agropecuária, Industrial e Comercial de Chapecó (Efapi) e outras grandes feiras durante todo o calendário.
GRANDES INVESTIMENTOS EM ANDAMENTO COMPLEXO PENITENCIÁRIO A nova ala da Penitenciária de Chapecó, que abrigará 600 detentos, deve entrar em funcionamento até o fim do ano. O Complexo Penitenciário também abrigará as novas unidades do Centro de Atendimento Sócio Educativo (Case) e Centro de Atendimento Sócio Educativo Provisório (Casep), que terão 40 e 20 vagas, respectivamente, e ainda o novo Presídio Feminino. Os dois centros também devem ser concluídos até o fim do ano, enquanto a ala feminina abrigará 280 detentas a partir de junho de 2016. CENTRO DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA O Parque Científico e Tecnológico Chapecó@ foi concebido em parceria entre a Unochapecó e o poder público para transformar o cenário econômico e tecnológico e fomentar o desenvolvimento. A estrutura está sendo construída perto da universidade, no bairro Efapi. NOVOS VIADUTOS Para fechar o Anel Viário de Chapecó, além do elevado que já está com as obras em andamento na interseção entre as avenidas São Pedro, Senador Attílio Fontana e Leopoldo Sander, entre a Efapi e o bairro Engenho Braun, já existe o projeto para construir outro na rótula da bandeira, na interseção entre a Leopoldo Sander, BR-480 no acesso à BR282 e Avenida Fernando Machado. AMPLIAÇÃO DO HRO A nova ala do Hospital Regional do Oeste deve ficar pronta no início de 2016. Serão 126 novos leitos nos nove andares do prédio, que também terá heliporto. Com a ampliação, o HRO se tornará o maior hospital público de Santa Catarina e o maior investimento em saúde no Estado de Santa Catarina desde 1982.
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Shopping Pátio Chapecó
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40% da área urbana são atendidos com a rede de esgoto Implantação do sistema de esgotamento sanitário na cidade começou em 1998. De 2000 para 2015, número de unidades consumidoras atendidas passou de 1.678 para 26.714
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ados da Casan apontam que o percentual da área urbana atendida com a rede de esgoto sanitário cresceu para 30% até 2013. Esse índice subiu para 40% no ano passado, após a ampliação no bairro São Cristóvão. Segundo o chefe da agência da Casan na cidade, Daniel Scharf, Chapecó é uma das cidades com maior cobertura da rede de esgoto em Santa Catarina.
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Parabéns Chapecó pelos 98 anos de orgulho para Santa Catarina! Aniversário a gente jamais esquece. Ainda mais quando é coletivo. Não vai ser cansativo não: 200 mil abraços. Um para cada trabalhador e cada trabalhadora da nossa categoria. Um para cada chapecoense!
Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário de Chapecó
Izelda Oro Presidente
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Principal economia regional Capital do Oeste é o retrato do crescimento
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hapecó caiu três posições no ranking das maiores economias do Estado de Santa Catarina nos últimos anos, mas cresceu bastante na última década. Em dez anos, de 2003 a 2013, o setor de prestação de serviços foi o que mais cresceu proporcionalmente em Chapecó, aumentou 76,6%, seguido da indústria, com 43,7% e de profissionais autônomos, 43,5%. O comércio também cresceu expressivamente, 40,7%. A classe de profissionais liberais reduziu 63% no período. Em números absolutos, o setor de prestação de serviços também foi o que mais abriu empresas, com 2.889 novos cadastros em dez anos, seguido pelo comércio, com 1.656 novas lojas. As áreas
econômicas que mais possuem empresas e empregam mais pessoas em Chapecó são as do comércio, da reparação de veículos e da indústria de transformação, com 52% dos empregos no município e pouco mais de 51% das empresas da cidade.
Mas por que me interessa o PIB? “O PIB é dinheiro que circula na cidade. Se pensarmos que tem tanto dinheiro rodando e a parte do cidadão não chega na mão dele, é interessante saber o que a população está ganhando, faturando por mês ou por ano, para saber se ele está dentro da normalidade ou
não. Será que sou um cara que estou dentro da situação econômica do município? Porque onde o PIB é baixo, as produções tendem a ser baixas. Mas se o PIB for alto e minha produção é baixa, eu estou em desacordo com a economia. Também é um fator importante para a instalação de lojas. Para as empresas o PIB é um fator interessante, não vão colocar lojas em cidades que o PIB é baixo. Ninguém tira leite de pedra. Tem muita lógica até para uma parâmetro de vida das pessoas. Se está sobrando vaga de valores excelentes, então quem ganha pouco pode buscar melhorar”. DIÓGENES LANG,secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo
39 consumo médio por pessoa em Chapecó é de quase R$ 13 mil por ano (IPC-MAPS, 2010.). Na área urbana, o gasto médio é R$ 8.251,30 maior que dos moradores da área rural, o equivalente a 251% do consumo médio por família no interior. Na cidade se gasta mais que o dobro que na área rural. Enquanto no interior o consumo médio é de R$ 5.436,89, na área urbana é de R$ 13.688,19 por pessoa por ano.
Contas públicas
Em 20 anos, a partir de 1994, quando foi instituído o Plano Real, o município conseguiu entrar em Consumo médio equilíbrio entre a receita e despesa por chapecoense é pública. Os anos 1990 ainda foram de saldo negativo na balança, mas de depois a administração entrou por ano. numa tendência de arrecadar mais do que gasta.
R$ 12.995,06
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Cada chapecoense consome quase R$ 13 mil por ano O
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O centenário e a agricultura MÁRIO LANZNASTER, presidente da Cooperativa Central Aurora Alimentos
MB COMUNICAÇÃO
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entro de dois anos festejaremos o centenário do município. Será uma oportunidade para analisarmos, sob a ótica da história, de onde partimos e onde chegamos nessa trajetória chamada Chapecó. Potencialidades marcam os 88 anos de emancipação do município que cataliza as vantagens e desvantagens de polarizar uma extensa região formada pelo Oeste catarinense, sudoeste paranaense e noroeste sulrio-grandense. A atual base territorial em nada lembra a vastidão dos 14 mil quilômetros quadrados que, em 1917, constituíam seu território, demarcado pelas fronteiras com a República Argentina, os Estados do Rio Grande do Sul e Paraná e o Meio-oeste catarinense. Embora seja, hodiernamente, 5% da expressão territorial do passado, Chapecó ampliou e consolidou, nessa trajetória quase centenária sua liderança como centro econômico, político e cultural. A pujança econômica reside em uma agricultura moderna, um avançado parque agroindustrial, uma sólida indústria metalúrgica
e florescente segmento de empresas de base tecnológica. Nas últimas décadas, Chapecó encontrou uma nova vocação: constituir-se em centro de serviços de, praticamente, todas as áreas da atividade humana. Sua importância política pode ser medida pela representação nos poderes constituídos e nos órgãos de governo instalados. A condição de centro cultural deve-se, em grande escala, às instituições de ensino superior instaladas no município que, além do ensino formal de graduação, desenvolvem ações de extensão e pesquisa. Nessa área, a classe artística presta importante contribuição, produzindo, promovendo e interagindo com os diversos públicos. A área rural foi reduzida pelas sucessivas emancipações primárias e secundárias (mais de 80 municípios surgiram na base territorial do “antigo Chapecó”), mas a crescente tecnificação das atividades agropecuárias compensou essa deficiência. E construiu uma condição de polo internacional de produção de proteínas, com produção exportada para mais de 160 países. A cada vez que contemplo os efeitos sociais e econômicos da agricultura e do agronegócio, fascina-me o extraordinário poder da multiplicação (uma semente de milho gera mais de 750 sementes) em todas as culturas agrícolas sustentáveis. Foi a agricultura que escreveu as páginas mais eloquentes dessa centenária história. Depois de diversos ciclos econômicos, podemos asseverar que Chapecó, graças ao setor primário, ostenta uma liderança sulbrasileira cujo maior patrimônio é seu povo – uma gente alegre, amante da paz e do trabalho, otimista com o presente, confiante no futuro, temperada nos mais caros valores humanos.
A condição de centro cultural deve-se, em grande escala, às instituições de ensino superior instaladas no município que, além do ensino formal de graduação, desenvolvem ações de extensão e pesquisa.
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O despertar do ensino Número de crianças de 5 a 7 anos na escola mais do que triplicou em 19 anos e índice de jovens com ensino fundamental completo cresceu 42,41%
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desempenho de Chapecó na educação despontou nos últimos anos. De acordo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a cidade é referência de ensino em Santa Catarina. Os dados mostram que a cada cinco jovens e adultos que estudam no Estado, um está em Chapecó. Ainda segundo o IBGE, 87% das crianças de 4 a 6 anos estão matriculadas nos Centros de Educação Infantil em Chapecó, o maior índice
de Santa Catarina. Isso se deve a uma ampliação em 90% do atendimento na educação infantil. O ensino público puxa a maioria das matrículas, com 83,5% de alunos estudando nas redes municipal e estadual. Entre 1991 e 2010, a proporção de crianças de 5 a 6 anos na escola cresceu 67,6%, a de crianças de 11 a 13 anos frequentando os anos finais do ensino fundamental aumentou 49,87%, a de jovens de 15 a 17 anos com ensino fundamental completo foi elevada em 42,41% e de jovens de 18 a
20 anos com ensino médio completo cresceu 37,56%. No ensino superior também houve avanços. O percentual da população adulta formada mais que dobrou em dez anos. No Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM), que mede a qualidade de vida nas cidades com base em três dimensões – vida longa e saudável, acesso ao conhecimento e padrão de vida – foi na educação onde Chapecó mais cresceu, passando de 0,303 em 1991 para 0,727 em 2010.
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Inovação com ensino a distância ERCI MARIANI MATIELLO, diretora da Unopar
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educação a distância no Brasil passou a ser oficial por meio de uma portaria publicada em 1996. Desde lá muitos foram os modelos adotados; desde então, o ensino por correspondência, por televisão, e com a presença da internet a expansão foi ainda maior. Este modelo se popularizou principalmente pela flexibilidade de horários, preços acessíveis e com maior utilização de recursos tecnológicos. Há nove anos, a Unopar foi recebida por Chapecó de braços abertos. A cidade abriu suas portas para algo relativamente novo no que se refere ao ensino superior. Deu oportunidade a muitos chapecoenses, que não possuíam uma graduação e não conseguiam conciliar os compromissos familiares e profissionais com as exigências,
conseguirem o diploma de um curso superior. Contribuímos para o salto de qualidade que a cidade deu nesta área. Em 1991, apenas 6% das pessoas acima de 25 anos tinham graduação. Em 2001, esse número havia se alterado bem pouco, passou para 6,8%. Em 2010, esse percentual deu um salto para 13,7%. O número ainda é pequeno se comparado ao de habitantes, mas mostra que ainda há muitos caminhos a serem percorridos. E é aí que o ensino a distância vem abrir seu caminho e dar oportunidades. A modalidade para a formação continuada de profissionais, porque atinge um contingente amplo de pessoas, por causa do desenvolvimento de novas tecnologias de informática, telecomunicações, etc. Em Chapecó, a Unopar iniciou suas atividades com os cursos de pedagogia, superior de tecnologia em administração de pequenas e médias empresas e gestão estratégica de vendas.
A cada semestre o número de acadêmicos foi crescendo e novos cursos sendo oferecidos. Hoje, são mais de 20 cursos e mais de mil alunos frequentando o polo. Proporcionou a colação de grau no ensino superior para aproximadamente 1,5 mil acadêmicos. O polo de Chapecó disponibilizou sua nova e própria estrutura no início de 2015, contanto com área construída de cerca de 2 mil metros quadrados com 500 vagas para estacionamento. Internamente o espaço foi projetado com o que há de mais moderno para o segmento da educação, inclusive com climatização em todos os ambientes. A metodologia Semipresencial, criada pela Unopar, pioneira no País e aprovada pelo MEC, é referência para outras instituições educacionais. O investimento que fizemos em Chapecó é uma resposta ao acolhimento de uma cidade desenvolvida e que nos recebeu calorosamente.
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PATRÍCIA VASCONCELLOS DE AZEVEDO, presidente da Subseção de Chapecó da OAB
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Ordem dos Advogados do Brasil é uma das instituições de maior representatividade no âmbito nacional, por seu histórico como entidade de classe e, principalmente, pelas lutas empreendidas e os resultados gerados em todo o meio social. Associada de forma direta à sociedade, seu papel também tem sido cumprido em Chapecó, na representação dos profissionais da advocacia e na presença em discussões de interesse de toda a comunidade. Criada em 18 de novembro de 1930, por meio do decreto 19.408, assinado por Getúlio Vargas, a OAB originou-se do Instituto dos Advogados Brasileiros e de lá para cá tem sido uma verdadeira instituição de defesa da cidadania. Em Santa Catarina, surgiu três anos depois da criação do Conselho Federal, quando
em 1933 foi fundada a seccional catarinense da OAB. Nestes 43 anos, a OAB tem acompanhado a evolução de Chapecó, integrando-se às discussões sobre questões de cada momento e também entrosada àqueles debates que projetam Chapecó para o futuro. Nisso se foca em iniciativas específicas dos advogados, como a criação de novas Varas Judiciais, a melhoria nas instalações da Justiça em geral e a busca pela maior efetividade e proximidade da Justiça com o cidadão. Nesse caso, incluem-se a luta pela construção de fóruns, como é o caso do novo prédio para a Justiça do Trabalho em Chapecó, a implantação e a defesa da manutenção da Câmara Especial Regional de Chapecó, instalada pelo Tribunal de Justiça de Santa Catarina em 5 de fevereiro de 2009.
Da mesma forma que Chapecó tem crescido nas últimas décadas, também a OAB tem ampliado suas ações como instituição de classe, representativa do exercício do Direito. Mais do que isso, através de seus membros, que são os advogados, têm eles prestado inestimáveis serviços na aplicação da justiça. Talvez esse seja o papel mais significativo da OAB, por ela própria presente na sociedade e por seus filiados na ação pela correta aplicação das leis, independentemente de quem seja o beneficiado e em qual âmbito do Judiciário. Esse é um papel fundamental e diferenciado, porque é independente e específico da advocacia, em seus compromissos profissionais e cívicos em prol do bem comum.
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OAB e os advogados em Chapecó
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A importância da fé para as pessoas nos dias atuais DOM ODELIR JOSÉ MAGRI, MCCJ Bispo diocesano de Chapecó
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que significa crer nos dias de hoje? A resposta a esta pergunta exige muita criatividade, pois a vivência da fé é sempre uma opção livre e consciente. Crer, na realidade concreta do mundo, onde se deve viver e testemunhar a fé em Jesus Cristo, em nossos dias, é o constante desafio de cada crente, individualmente, como também da própria Igreja, sinal e instrumento da salvação. Na Bíblia há inúmeras referências ao comportamento do cristão que age com fé. A carta aos Hebreus afirma que “a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que não se vêem”. (Hebreus 11,1). Foi pela fé que Abraão saiu de sua casa e obedeceu à ordem de Deus para ir a um lugar que ainda não conhecia (Hb, 11, 8-10); pela fé Moisés guiou os filhos de Israel para fora do Egito (vv. 23-29); pela fé Maria aceitou ser a mãe do Salvador (Lc 1, 38). Estes exemplos nos mostram claramente que a existência da fé é demonstrada pela ação. Ora, a fé, em seu fundamento, não é produto humano e, sim, oferta à liberdade humana; portanto, só no interior da fé chega-se plenamente ao fundamento da mesma. E a partir daí, a história de Jesus de Nazaré, com toda a sua riqueza, oferece a razão, a verdade e credibilidade da opção pessoal e eclesial. Vivemos num mundo onde os valores do poder, do ter e do prazer são objetos de adoração e de idolatria. A luta pelo poder torna as pessoas desumanas. As guerras, o ódio e as tensões ameaçam o mundo, que já se encontra dividido entre ricos e pobres.
O planeta Terra tem sofrido muitos desastres. Terremotos, tsunamis, incêndios, inundações, tornados têm causado muitos danos e sofrimento à humanidade. Além disso, situações de conflitos familiares e dilemas pessoais têm provocado medo, tristeza e sofrimento. Vive-se um clima acentuado de individualismo e o interesse pelas coisas substitui o interesse pelas pessoas. Sem dúvida, “o tempo e o imprevisto” sobrevêm a todos. (Ecl. 9,11). Então, a fé faz a diferença. Acreditamos que Deus não desiste de nós. Seu amor para conosco é incomensurável. A fé leva os filhos e filhas de Deus a buscarem a felicidade na fraternidade solidária, aberta aos outros. A fé nos abre horizontes de esperança e amor a Deus e aos semelhantes. Duvida-se se alguém encontraria o sentido da existência sem amar seus semelhantes. A fé é acompanhada de amor e de esperança. A fé nos faz sair do egoísmo e nos leva ao encontro dos outros. A fé em Deus transforma a fraqueza em força, nos faz reparar os erros, perdoar as ofensas, enxugar lágrimas, curar feridas, superar dificuldades, ter forças para recomeçar. A fé nos faz cuidar da vida e até mesmo doar a própria vida. Foi assim que Madre Teresa de Calcutá, mulher de fé, confessou o seu segredo para obter as forças necessárias para fazer o bem que fazia: a oração e a contemplação silenciosa de Jesus Cristo. De fato, ela mesma dizia: “O fruto do silêncio é a oração; o fruto da oração é a fé; o fruto da fé é o amor e o fruto do amor é o serviço”. “A fé não é luz que dissipa todas as trevas, mas lâmpada que guia os nossos passos na noite e isto basta para o caminho. Bote fé, bote esperança, bote amor, que a sua vida terá novo sabor!” É o apelo que nos faz hoje um homem de fé, o Papa Francisco.
Neste momento tão especial em que celebramos os 98 anos de nossa cidade, queremos congratular com todos os chapecoenses pelo esforço de cada um na construção diária do município. Aos que aqui nasceram e aos que escolheram esta terra para ser sua e participaram ativamente na construção de sua história.
ESPECIAL | SEGUNDA E TERÇA-FEIRA, 24 E 25 DE AGOSTO DE 2015
Compartilhamos com alegria e satisfação deste momento em que nosso Município comemora seu 98º aniversário. É um sentimento nobre vermos a cidade que tanto prezamos sendo referência no Estado e no País por tudo o que sua gente produz e faz. O momento serve para a renovação de esperanças e para redefinir a disposição de luta para o enfrentamento dos novos desafios que a cidade exige. Chapecó tem em sua história um pouco da história de cada um dos mais de 200 mil habitantes que nela depositaram e concretizam seus sonhos. Orgulhemo-nos 365 vezes no ano e com maior vigor em cada 25 de agosto, da cidade que todos constroem a cada dia com muito esforço, determinação e com muita luta.
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A universidade e o futuro CLAUDIO ALCIDES JACOSKI, vice-reitor de Planejamento e Desenvolvimento da Unochapecó
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rgulho-me muito de ter nascido nesta cidade que minha família escolheu para viver (e quem não se orgulha?). Uma cidade que se transforma no presente e cria estruturas e projetos que apontam para as soluções futuras. O que nos espera ali na frente, após o Centenário, é um cenário bastante diferente do que estávamos acostumados. Uma ampla modificação nos processos em todas as áreas e dimensões da vida humana, individual e coletiva, tendo como destaques a informação e o conhecimento. Tratase de uma importante transição na humanidade, da industrialização (força humana) para a era do conhecimento (capacidade intelectual), que vem provocando uma evolução na forma de pensar e agir de todo ser humano. A Universidade, como locus de produção do conhecimento, ressaltase que, em especial a Unochapecó, tem demonstrado estar disposta a assumir esta condição de organização voltada ao desenvolvimento dos seres humanos e da região a partir da produção do conhecimento. Um exemplo disso são as necessárias modificações nos projetos pedagógicos, que tornam-se mais dinâmicos nesta nova realidade,
preparando o profissional do futuro, além de projetos como a Rede de Inovação, o Museu de Ciência e Tecnologia, e principalmente o Parque Científico e Tecnológico Chapecó@ constituem-se em instrumentos de aproximação da Universidade com esta realidade, promovendo a geração de soluções para a sociedade. As Universidades do futuro ampliarão seu escopo de formação profissional para constituírem-se em um dos mais importantes componentes da sociedade, fundamentais para a produção de soluções e melhoria da qualidade de vida dos seres humanos no âmbito da saúde, bem-estar, relações sociais, desenvolvimento pessoal, intelectual e profissional, nos mais variados campos do saber. Neste contexto, Chapecó demonstra estar sintonizada com o seu tempo, pois atrai ações de desenvolvimento do ensino superior. Segundo o Ministério da Educação, atualmente há 20 Instituições de Ensino Superior (IES) na capital do Oeste, sendo dez delas no modelo presencial. Este conjunto de IES apontará em breve para Chapecó um conjunto de cerca de 20% de sua população cursando ensino superior, ressaltandose que trata-se também de um público flutuante que advém de cidades da região. Associado a este conjunto, as pós-graduações no contexto do stricto sensu, ou seja, os Mestrados, ganham força e vigor. Somente na Unochapecó são sete mestrados próprios e a Instituição aproxima cada vez mais da oferta de doutorados. Esta situação viabiliza pesquisadores engajados na solução de problemas regionais, nacionais e até globais, trazendo para o contexto da região uma identificação de centro produtor de conhecimento que, associado ao Parque Científico e Tecnológico, poderá em um futuro próximo ser o principal gerador de soluções inovadoras para a sociedade e um dos principais destaques da cidade como polo regional. Ao chegar aos seus 98 anos, Chapecó dá a demostração que está preparada para o futuro e caminha para, da Cidade das Rosas, ser reconhecida como a Cidade do Conhecimento.
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Terra e cooperação como altares ROMEO BET, presidente da Cooperalfa
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Cooperalfa é a 11ª cooperativa do país. À sua frente, a exemplo, estão Coamo e Aurora. A força econômica da Alfa vem da base agropecuária, 76% desta formada por médios e pequenos agricultores. São 134 CNPJs somando as 23 atividades econômicas, em 80 municípios. Dia 29 de outubro de 2015 chegará aos 48 anos e a meta de 2015 é passar dos R$ 2,2 bilhões de faturamento, 10% a mais que 2014. Em Chapecó, base administrativa, a Cooperalfa faturou em 2014 R$ 1,3 bilhões (65% do total de R$ 2 bilhões). É onde foi criada e opera com quatro lojas agropecuárias: matriz (na Av. Fernando Machado), Alto da Serra, Marechal Bormann e Sede Figueira, com 1.126 famílias associadas (6,7% de um total de 16,8 mil). As demais unidades chapecoenses são: Postos de Combustíveis Efapi e FM, Centro de Distribuição de mercadorias e Unidade de Tratamento de Sementes (UBS) na Av. Leopoldo Sander, Silo Graneleiro e Fábrica de Soja Desativada na Linha Tomazelli, Superalfa na matriz (com restaurante), Alto da Serra e Bormann.
Adicionam-se as indústrias de farelo de soja e óleo degomado, além de fábricas de trigo e de milho extrusado. A marca Semealfa opera anualmente mais de 100 mil sacas de semente de soja e 126 mil de trigo (embalagens de 40 kg).
Produção e empregos As atividades da Alfa em Chapecó geraram em 2014 receitas com vendas na ordem de R$ 1,3 bilhões, com a movimentação de 91 mil sacas de trigo, 225 mil sacas de milho, 277 mil sacas de soja, 53 mil cabeças de suínos, 28 mil leitões e 2,1 milhões litros de leite, além de 5.754.126 cabeças de aves. E o diretor industrial e 2º vice-presidente da Alfa, Cládis Jorge Furlanetto, lembra que em 2014 a Alfa processou 222.222 toneladas de soja e 120 mil toneladas de trigo. Em Sede Figueira, participamos da AERO OESTE, que recolhe e prensa 300 toneladas por ano de embalagens de agroquímicos. E na Linha Toamazelli há 20 anos é realizado o Campo Demonstrativo Alfa (CDA). A Cooperalfa gera 939 empregos em Chapecó, sendo 43 menores aprendizes e 48 Pessoas com Deficiência (PCDs). Profissionais entre técnicos, agrônomos e veterinários para a gestão central dos projetos, vendas e consultoria às famílias produtoras, são 40. A Cooperalfa atua forte com treinamentos e o clima organizacional é invejável ; na Alfa são generosas as doses de relações humanistas, com extremo profissionalismo, seriedade e transparência nas atitudes.
Um crescimento responsável e comprometido com o futuro é o presente mais desejado por quem vive aqui. Colaborar com a realização desse sonho é o nosso compromisso.
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Deneraci Perin Presidente
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A pedido
Desenvolvimento, riqueza, prosperidade e, principalmente, terra de gente boa e receptiva. Temos orgulho de comemorar mais um aniversário desta cidade maravilhosa!
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Assim é Chapecó, onde novos horizontes surgem, onde todos os dias são batalhas, aspirações e desafios emocionantes. Hoje nós temos um motivo especial para prosseguir, comemorar e desejar um calendário de sonhos realizados.
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O Minha Casa, Minha Vida já realizou o sonho da casa própria de mais de 4.900 famílias na cidade. Já são 111 mil moradias entregues no Estado.
Na saúde, 26 mil pessoas recebem medicamentos gratuitos para asma, hipertensão e diabetes. Uma UPA está em funcionamento.
Na educação, para dar mais atenção às crianças e tranquilidade para os pais, estão garantidos recursos para 5 creches; 2 já foram construídas.
58 ESPECIAL | SEGUNDA-FEIRA, 24 DE AGOSTO DE 2015 Samara Braghini fotografou detalhe da estátua do Desbravador, símbolo da cidade
Bárbara Gobbi em uma paisagem geral dos pontos turísticos
Angela Padilha clicou à noite a Igreja Matriz
O Diário do Iguaçu convidou os leitores para fazerem parte do caderno especial de 98 anos. As imagens enviadas por eles retratam Chapecó.
Paula Navarro clicou o monumento na Arena Condá
Taulan Cesco, de um ângulo diferente, fotografando o momumento
Cássio Dal Ponte nos mostrando a igreja através de um outro olhar
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ESPECIAL | SEGUNDA E TERÇA-FEIRA, 24 E 25 DE AGOSTO DE 2015
José Boita usa a fotografia para falar sobre mobilidade urbana
Henrique Nissola mandou o clic da produção de um artesanato
Gabriel Spenassatto clicou os chapecoenses praticando Slackline
Nós da Treinavil nos orgulhamos de fazer parte dessa história e nos comprometemos a ajudar buscar um futuro próspero para nossa cidade. Oferecendo treinamento de qualidade aos profissionais que cuidam da segurança de nossos conterrâneos. Parabéns Chapecó pelos seus 98 de história!
60 ESPECIAL | SEGUNDA E TERÇA-FEIRA, 24 E 25 DE AGOSTO DE 2015 A foto panorâmica é de Samir Azambuja mostrando o bairro Saic
Daniel Rodrigues em um fim de tarde em família no Ecoparque
Andressa Oliveira clicou o pôr do sol visto do bairro Presidente Médici
Daniel Johann também clicou uma linda paisagem
Elizane Mergen fotografou o colorido das flores
Denis Cardoso registra as nuvens de Chapecó
Fabiane Bardemaker mostrando para o leitor o amanhecer de Chapecó, às 6h40
Ewerton de Oliveira, nosso fotógrafo da capa, também clicou o Goio-Ên lá do alto
Gustavo Tomazelli Pereira e a Arena Condá
ESPECIAL | SEGUNDA E TERÇA-FEIRA, 24 E 25 DE AGOSTO DE 2015
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| segunda e terรงa-feira, 24 e 25 de agosto de 2015
63 ESPECIAL | SEGUNDA E TERÇA-FEIRA, 24 E 25 DE AGOSTO DE 2015 Hilda Muller apostou na beleza das flores
Jackson Ricardo mostrou a área da Epagri, no bairro São Cristóvão
Marco Antonio Stello clicou no Distrito Marechal Bormann
Leonardo Santos em um belo registro da lua iluminando a cidade
Marina Faquetti Morandini Meneguzzo, do bairro Presidente Médici, clicou a formação de uma diferente nuvem no dia 12 de julho, às 17h20
Ricardo Maffessoni fez um clic nas proximidades do aeroporto em uma das trilhas de bike
Eliane Mattos mostra a vista da cidade da janela do Hotel Bertaso, no Centro
Luciane Dama clicou as crianças aproveitando o pôr do sol no Complexo Verdão
Suzane Gobbi mostra a beleza do Complexo Verdão
Thais Schneider fotografou em 17 de agosto a propriedade Luiz Schneider da Costa
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