diabéticos
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sabor&vida
Biscoito de polvilho
Ano 6 | no 71 | R$ 7,90
Um favorito, agora fácil de fazer diferentes bolos para variar o lanche da tarde
ISSN
1809-8681
Delícias liberadas
Macarrão ao pesto de rúcula, Risoto de tomate, Bolo salgado de atum, Pãozinho recheado, Tortinha de coco e mais...
Exercícios divertidos
Descubra como as atividades lúdicas ajudam na saúde do corpo e da mente
Tecnologia em diabetes
Veja as inovações no tratamento e como elas facilitarão o dia a dia em um futuro próximo
Remédios e insumos
O que fazer quando não encontrar seu medicamento nos postos de saúde
editorial ABRIL – EDIÇÃO 71 – 2012
Diretora Responsável Rosangela Arias Diretor de Operações Adilson Strutsel Diretora Executiva Silvana Cordier
Brincar
Sabemos que exercícios físicos são um dos fatores chave para o controle e prevenção de doenças crônicas, inclusive o diabetes. Mas, nem sempre conseguimos nos divertir durante a prática. Para que a atividade constante se torne parte da rotina é necessário que ela seja prazerosa como o brincar. E para comprovar que isso é possível, elaboramos uma matéria que mostra como o exercício pode ser feito com prazer. Bambolê, bumerangue, frisbee (aqueles discos que arremessamos no ar), entre outras brincadeiras, podem ter o mesmo efeito que uma caminhada ou a ida a uma academia, quando feitos de forma frequente. Já a falta de medicamentos e insumos, tanto nas farmácias quanto nos postos de saúde, não é brincadeira! Saiba por que isso ocorre e como agir nestes casos, para que o seu tratamento não seja interrompido. Desde já fica o alerta: parar com a medicação ou diminuir a dosagem correta, devido ao receio de faltar remédios ou insumos, é um risco muito sério! Nesta edição, pesquisamos também serviços que estão à disposição para que você possa manter a alimentação dentro do recomendado pelos médicos, sem abrir mão do prazer de comer bem. Você sabia que companhias aéreas fornecem pratos apropriados aos diabéticos em voos mais longos? Ou que existem docerias e empresas que entregam na sua casa um cardápio preparado exclusivamente para você? Veja na matéria de Especial e aproveite estas facilidades. Entrevistamos o Dr. Márcio Krakauer, editor de tecnologia do site da SBD. Ele esteve na última Conferência de Tecnologia e Tratamentos Avançados em Diabetes (ATTD) e nos contou quais são as novidades que facilitarão a vida dos diabéticos, ajudando no controle glicêmico com maior qualidade e menos trabalho. Mas para que todas estes benefícios futuros estejam ao nosso alcance e façam o efeito previsto, é necessário que mudemos alguns hábitos que podem estar arraigados. Este processo não é fácil e exige muita disciplina. A psicóloga Graça Camara, coordenadora do departamento de psicologia da Sociedade Brasileira de Diabetes, nos dá algumas dicas que vão ajudar nesta tarefa. Espero que você aproveite as matérias que preparamos e divirta-se. Boa leitura, Moacir Feldenheimer Editor
Editor Moacir Feldenheimer Nutricionista Carla Caratin Redação Nathalie Ayres nathalie@emporiumdeideias.com Designer Tânia Martins Colaboração Rogério Andrade (fotos); Camilla Lemme (produção); Angela Regina Strutsel (produção culinária); Maria Veiga (assistente de culinária) Revisão Técnica Dra. Cristina Schreiber Oliveira
Diretor Comercial Rodrigo Cunha rodrigo.cunha@emporiumdeideias.com Gerentes de Contas Fernanda Fernandes fernanda@emporiumdeideias.com Patricia Cherry patricia@emporiumdeideias.com
Av. Imperatriz Leopoldina, 1391 - Vila Leopoldina São Paulo/SP - CEP 05305-012 Tel: (11) 3834 6585 / Fax: (11) 3834-0649 www.emporiumdeideias.com.br A revista Sabor & Vida Diabéticos (ISSN 1809-8681) é uma publicação da Emporium de Ideias Serviços Editoriais. A Emporium de Ideias não se responsabiliza pelo conteúdo dos anúncios veiculados, já que estes são de responsabilidade total dos seus anunciantes. A Editora se isenta de quaisquer danos diretos e/ou indiretos causados a terceiros, advindos da exibição dos anúncios em desacordo com as Leis Criminal, Civil e do Código Brasileiro de Defesa do Consumidor. Impressão: Plural Indústria Gráfica Distribuição: Dinap S/A (Distribuidora Nacional de Publicações)
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sumário
S Ã O PA U L O - A B R I L D E 2 0 1 2
sempre em Sabor&Vida
04 06 17 21 46
SBD Responde
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Dicas para... ...controlar a pressão
Informe-se Comportamento Caderno de Receitas Dr. Resposta
nesta edição
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Especial Onde encontrar alimentação zero açúcar
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Em discussão O que fazer quando seu medicamento está em falta
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Eu convivo bem Flávio “Doce” Aguiar, diabético e esportista
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Em movimento Os benefícios e a diversão dos exercícios lúdicos
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Palavra de especialista As evoluções tecnológicas no tratamento do diabetes
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Sabor Saúde Vitamina D, aliada contra o diabetes
PRESIDENTE Dr. Balduino Tschiedel DIRETORIA BIÊNIO 2012/2013 Dr. Antonio Carlos Lerário Dra. Cristina Figueiredo Sampaio Façanha Dr. Domingos Augusto Malerbi Dra. Geísa Maria Campos de Macedo Dra. Hermelinda Cordeiro Pedrosa Dr. João Eduardo Nunes Salles Dra. Lenita Zajdenverg Dr. Levimar Rocha Araújo Dr. Luiz Alberto Andreotti Turatti Dr. Luiz Antonio de Araujo Dr. Marcos Cauduro Troian Dra. Reine Marie Chaves Fonseca Dra. Silmara Oliveira Leite COORDENAÇÃO EDITORIAL Dra. Adriana Costa e Forti Dr. Antonio Roberto Chacra Dr. Carlos Eduardo Barra Couri Dr. Carlos Negrato Dra. Claudia Mauricio Pieper Dra Deise Regina Batista Dra. Denise Reis Franco Dra Graça Maria de Carvalho Câmara Dra. Hermelinda Pedrosa Dr. João Eduardo Nunes Salles Dr. João Roberto Sá Dr. José Egidio Paulo de Oliveira Dra. Luciana Bahia Dr. Marcello Bertoluci Dr. Marcio Krakauer Dr. Mauro Scharf Pinto Dr. Paulo Henrique Morales Dr. Rodrigo Nunes Lamounier Dra. Sandra Roberta Ferreira Vivolo Dr. Sergio Atala Dib Dr. Walmir Coutinho Dr. Walter Jose Minicucci Enfermeira Silvana Emilia Speggiorin Farmacêutico José Vanilton de Almeida COORDENAÇÃO NUTRICIONAL Dra. Celeste Viggiano CONSELHO CONSULTIVO Dr. Adolpho Milech Dra. Adriana Bosco Dr. Alfredo Halpern Dr. Antonio Roberto Chacra Dra. Claudia Pipper Dr. Domingos Augusto Malerbi Dr. Edgard D’Avila Niclewicz Dra. Hermelinda Pedrosa Dr. Ivan dos Santos Ferraz Dr. João Modesto Filho Dr. João Roberto Sá Dr. José Egídio Paulo de Oliveira Dr. Leão Zagury Dr. Marcos Antonio Tambascia Dra. Maria José Sieiro Dr. Paulo Augusto Carvalho Miranda Dr. Renan Montenegro Jr. Dr. Roberto Betti Dr. Ruy Lyra da Silva Filho Dra. Sandra Ferreira Vivolo
SBD responde Existe diabetes emocional?
O estado emocional pode desencadear o diabetes em quem tenha nascido com uma predisposição genética. Sabemos que as emoções interferem diretamente no controle da enfermidade, e que tanto boas quanto as ruins podem causar impacto no controle glicêmico. O estresse pode ter origem externa, relacionado a situações cotidianas (perdas, acidentes, trabalho em excesso, família em conflito, doenças e etc.), ou internas, que diz respeito à maneira em que se interpreta uma situação como perigosa ou ameaçadora. Ele mobiliza o organismo a encontrar formas de enfrentar situações que exigem adaptação, a maneira como esses esforços são direcionados e suas consequências é que irão influenciar tanto na promoção da saúde como na doença. No caso dos diabéticos, cujos mecanismos reguladores das taxas de glicose no sangue são comprometidos, o estresse pode trazer ainda mais prejuízos para o controle glicêmico e para o tratamento. Dentre algumas estratégias para prevenção de fatores geradores de estresse, podemos destacar o suporte dos serviços de saúde, a manutenção de uma atitude positiva com relação ao tratamento, o apoio familiar, e a participação em associações para que haja troca de experiências entre pessoas com uma dificuldade comum. Rosana Manchon, psicóloga, São Paulo (SP)
Minha atividade física pode ser realizada várias vezes ao dia ou devo fazer todos os exercícios físicos em um único período?
Este já foi tema em alguns centros de pesquisa, como, por exemplo, no American College of Sports Medicine (ACSM). A intenção destes estudos era tentar identificar qual seria a melhor dosagem de atividade física para a saúde dos indivíduos. Concluiu-se, então, que a realização de 30 minutos diários de atividade física em intensidade moderada seriam suficientes, não importa o estilo, e sim a quantidade feita. Além disso, esse tempo não precisa ser contínuo, você pode fazer em três períodos de dez minutos cada, por exemplo, uma boa notícia para aqueles que não toleram exercícios físicos extenuantes. É preciso tomar cuidado também com o excesso de atividades. A quantidade máxima depende da aptidão de cada um, mas para saber se você não exagerou, os sintomas do chamado overtraining são cansaço fora do comum, perda de força e apetite, irritabilidade, insônia, sede excessiva, contusões e resfriados frequentes. William Valadares, educador físico, Belo Horizonte (MG)
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Meu filho é diabético tipo 1. Que “kit de primeiros socorros” devo ter a mão?
Existem dois kits que você deve ter sempre consigo. Um básico, para as situações do dia a dia com: medidor de glicose no sangue, testes de tiras, lancetas e as baterias para o glicosímetro; a insulina e os acessórios (seringa ou caneta, agulhas); álcool 70%; se usa sistema de infusão continua de insulina, não esquecer de levar sempre os insumos e se for usuário de bomba de insulina, não esquecer de levar conjunto de infusão para troca, se necessário. O outro é para correção da glicose, em caso de hipoglicemia que consiste em: três saquinhos de seis gramas de açúcar, uma lata de refrigerante comum, dois sachês de mel, uma caixinha de suco de fruta dietético e cinco balas mastigáveis. Deve-se consumir apenas um destes itens. Dra. Denise Franco, endocrinologista, São Paulo (SP)
Por que o diabético tem perda de proteína?
A perda de proteínas ocorre quando há presença da nefropatia diabética, uma complicação típica do diabetes mellitus, que pode surgir após quinze a vinte anos do diagnóstico, sempre associada ao controle ruim da glicemia. Na nefropatia, o rim começa a trabalhar excessivamente, e a progressão deste quadro, leva o orgão a perder proteínas na urina, conhecido como proteinúria. Vale ressaltar que o controle apropriado, ao longo da vida, da glicose presente no sangue influencia de forma decisiva no início da doença renal. Gisele Rosso Goveia, nutricionista, Curitiba (PR)
Por quanto tempo eu posso usar um frasco de insulina depois da primeira aplicação?
Segundo os fabricantes de insulinas, esse tempo é de apenas 28 dias. Vale ressaltar que este é um produto muito sensível e todos os pacientes que o usam devem fazer as medidas de glicemia de ponta de dedo. Estes valores são importantes não só para a observação de hipo ou hiperglicemia, como também podem auxiliar no controle da qualidade da insulina. Ou seja, se mesmo com uso normal do medicamento e alimentação balanceada, as taxas de glicemia começarem a subir, desconfie de uma alteração na qualidade de sua insulina. José Vanilton de Almeida, farmacêutico, Sorocaba (SP)
Como o diabético pode diminuir o risco de desenvolver osteoporose?
A provável causa da diminuição da densidade óssea no paciente diabético está ligada ao aumento da diurese, ocasionado pela enfermidade, que gera uma eliminação de cálcio, que deveria estar no esqueleto, pela urina. Desta maneira, manter a glicemia controlada pode ser um fator que impede o desenvolvimento da osteoporose. Não devemos esquecer que os ossos podem ficar mais fracos por outras causas, que devem ser pesquisadas. Portanto, é importante também a prevenção por meio de exercícios que tragam impacto às articulações (como basquete, volei e pular corda, por exemplo), consumo adequado de cálcio (ao menos dois copos de leite, normal ou desnatado, diariamente) e exposição ao sol por 20 minutos por dia.
Fotos: Divulgação e Shuterstock
Dr. João Eduardo N. Salles, endocrinologista, São Paulo (SP)
O que é Diabetes? É uma doença caracterizada pela incapacidade do organismo de manter os níveis de açucar do sangue dentro de uma faixa normal, que deve estar entre 70 mg/dl e 99 mg/dl em jejum, e até 140 mg/dl no período pós-alimentar. Ela decorre da secreção e ação deficientes da insulina.
Como controlá-lo? Conciliar dieta alimentar balanceada, atividade física regular, controle do estresse emocional e uso de medicamentos, quando necessário.
Quais são as doenças associadas? O descontrole glicêmico leva a alterações dos vasos sanguíneos, que aceleram o processo de aterosclerose, e a alterações neurológicas. Essas mudanças podem afetar diversos órgãos e tecidos, causando perda de sensibilidade (neuropatia), lesões nos rins (nefropatia), danos oculares (retinopatia), doenças coronarianas e alterações de pele, intestino e vias urinárias. MANDE SUA PERGUNTA Envie suas dúvidas sobre diabetes e participe do SBD Responde. A identidade dos leitores não será divulgada para preservar a privacidade. Os integrantes do conselho consultivo da Sabor&Vida Diabéticos, composto por especialistas de diversas áreas, responderão às perguntas mensalmente.
Nossos endereços: E-mail: saborevida@ emporiumdeideias.com Correspondência: Av. Imperatriz Leopoldina, 1391- Vila Leopoldina São Paulo - SP CEP 05305-012
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informe-se Saúde no prato Dizem que o azeite dá personalidade à comida. E ele ainda tem benefícios comprovados à saúde, como evitar o acúmulo da gordura visceral (uma das grandes culpadas pela chegada da diabetes tipo 2 e doenças do coração). Tudo porque ele é rico em gordura monoinsaturada, considerada uma versão do bem pelos especialistas. Uma dica, com várias versões, é a linha Cocinero, que tem sabores marcante, suave e extra-virgem, e é feito em garrafas PET, 100% recicláveis! Preço sugerido: R$9,50 (500 ml)
Santa tecnologia Foi desenvolvido um microchip que consegue controlar a liberação no organismo de alguns tipos de medicamentos, colocados em nanoreservatórios dentro do corpo, regulando, inclusive, a quantidade necessária. Os testes por enquanto foram feitos com hormônio para osteoporose pós-menopausa. Porém, como a insulina tem sua composição química semelhante ao composto estudado, é possível que as injeções sejam substituídas por esse processo.
Caímos nas redes! Agora a Revista Sabor & Vida Diabéticos está marcando presença no Facebook e Twitter! Curtiu a notícia? Então visite nossa página facebook.com/saborvidadiabeticos e nos siga em @SVDiabeticos. Assim, você terá acesso virtualmente a dicas e receitas especialmente elaboradas para quem tem diabetes e ficará por dentro das novidades da área.
Lanchinho sem açúcar
Os bolos de caixinha nem sempre podem ser consumidos por diabéticos, certo? Mas agora a Lightsweet lançou as Misturas para Bolo Zero Açúcar Lowçucar, que, além dos sabores tradicionais, como chocolate, também tem a versão limão. Elas podem ser preparadas no fogão comum ou mesmo no micro-ondas, e são aprovadas pela Associação Nacional de Apoio ao Diabético (ANAD). Preço sugerido: R$7,00
Verde que te quero verde
O problema da água de coco industrializada é que ela sempre vem com adição de açúcar. Mas agora, a Camp lançou um refresco de Coco Verde zero, que contém cerca de 1 caloria para cada 200 ml do líquido preparado. Cada pacotinho rende 1 litro e contém sais minerais, como cálcio e potássio. Pode ser consumido após exercícios físicos ou durante uma tarde mais quente. Preço sugerido: R$0,69
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Nova farinha
Apostar no extrato em pó da banana verde, como a produzida pela empresa de produtos funcionais Nutricêutica, pode ser uma boa pedida para quem sofre com a alta da glicose sanguínea. Isso porque a versão não madura da fruta é rica em amido resistente, um carboidrato muito semelhante às fibras. Ele não é digerido pelo corpo e faz com que o açúcar seja absorvido mais lentamente no estômago, ajudando a evitar picos de hiperglicemia. Preço sugerido: R$35,90
Fotos: Divulgação, Brands of the world e Shutterstock
Comer Andar Regular Uma pesquisa publicada na revista cientifica Diabetes Care mostra que caminhar durante 20 minutos após as refeições ajuda a reduzir os níveis de glicemia sanguínea. O motivo é justamente porque a movimentação dos músculos colabora com a ação metabólica e a absorção do hormônio sem a insulina. O estudo acompanhou 19 adultos obesos, que após andarem por este período de tempo, apresentaram no fim do dia redução de 24% na glicemia.
Descoberta Pesquisa feita na Universidade de Washington (EUA) sugere que o diabetes pode ter relação com o intestino. Camundongos incapazes de produzir uma enzima chamada FAS (que sintetiza os ácidos graxos) apresentaram danos na mucosa deste orgão, o que resultou em uma inflamação na região. A relação ocorre porque o problema com a enzima começa devido à resistência a insulina, considerada a principal causa do diabetes tipo 2. Portanto, os cientistas concluíram que este dano no funcionamento intestinal pode ser uma das causas do aparecimento da enfermidade. A descoberta é importante, pois, por enquanto, os estudiosos focavam sempre sua atenção ao fígado e pâncreas, por serem as estruturas responsáveis pelo armazenamento e produção da insulina. E talvez um novo caminho para o tratamento do diabetes esteja no estudo de outras partes do corpo.
Fruta de garrafa A Queensberry, marca conhecida por suas geleias, agora tem em sua linha Smoothies, bebidas de frutas puras batidas, que tem mais consistência do que um suco, o que lhe permite uma maior quantidade de fibras. O líquido ainda é rico em nutrientes como vitaminas A, C e D e minerais como zinco e selênio, e também em antioxidantes, natural das frutas. Pode ser tomado no café, entre as refeições ou depois da academia. Preço sugerido: R$6,50 (260 g)
O nome já diz
A marca de bebidas Do Bem foi criada com o propósito de evitar conservantes, corantes e água, tornando o suco mais saudável e próximo da fruta. De quebra, ainda retiraram o açúcar (na maioria dos produtos), tentando tornar o sabor o mais natural possível. O resultado: uma delícia “do bem” e liberada para diabéticos. A marca também é criativa ao colocar descrições divertidas sobre a escolha das frutas e prioriza embalagens coloridas, com um personagem para cada mix. Preço sugerido: R$5,99 (2 litros) sabor&vida
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informe-se Não precisa mais suar a camisa
Claro que malhar é sempre bom e necessário! Mas mesmo que você transpire, existem tecidos tecnológicos que seguram a sensação desconfortável do suor na roupa. Essa é a aposta da marca esportiva Olympikus, com o material Dry Action, que também oferece proteção para a radiação ultravioleta e evita a aderência do tecido ao corpo durante os movimentos, tornando a prática bem mais cômoda. Deixando seu exercício mais confortável. Preço sugerido: R$149,90
A New Balance lança este mês um tênis que foi literalmente projetado de baixo para cima. A sola do modelo 890 é dividida em duas partes. A primeira, que entra em contato direto com o chão, foi criada para absorver o impacto não só no calcanhar, mas também na parte externa e no meio do pé. Já sola intermediária tem recortes em forma de diamante, que proporcionam maior aderência, auxiliando na transição entre passadas. De tão tecnológico, ele foi indicado como “Equipamento do Ano” pela revista americana Outside. Preço sugerido: R$399,00
Tintim por tintim
Preço sugerido: R$120,00
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Associação Paranaense do Diabético Juvenil
04/04
Aula: Culinária Diet Horário: 14h Inscrições Gratuítas Vagas Limitadas Contato: (41) 3244 7711 Endereço: Av. Iguaçú, 4263 - Curitiba (PR) Associação dos Diabéticos do ABC
14/04
Solado nota mil
Muitas pessoas gostam de saber pelo que, afinal, é composto seu alimento. Para os curiosos de plantão, a Balmak tem balança Nutri-5, que revela dados como peso, calorias, carboidratos, colesterol, proteínas, gorduras, fibras e sal da comida colocada sobre ela. Ele tem quatro sensores de alta precisão e apenas 1,7 cm de espessura. O design é arrojado, ela registra até 999 alimentos e bebidas.
Agenda
Aula: Medicamentos Orais Professor: João Sergio de Almeida Neto, médico endocrinologista Horário: 9h30 Entrada Franca
28/04
Grupo de Pais Orientadoras: Mariza Tristão Molero, psicóloga Rosemeire Gonçalves, psicóloga Márcia Viana, médica pediatra endocrinologista Horário: 9h30 Entrada Franca Contato: (11) 4992 5303 Endereço: R. Almeida Garret, 51 - Santo André (SP)
PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDE
a
Curso de Qualificação em Educação em Diabetes
19 a 22/04
e
Certificado pela Federação Internacional de Diabetes Vagas Limitadas Inscrição: R$500,00 Carga Horária: 40 horas Contato: (11) 2761 7196 Endereço: Rua Oscar Freire, 2500 – São Paulo (SP)
dicas para...
... controlar a pressão Hábitos mais saudáveis podem ser a chave para não ser vítima da pressão alta Conhecida como “o inimigo silencioso”, a hipertensão, quando crônica, não apresenta sintomas que a anunciem, como explica Celso Amodeo, cardiologista do Hospital do Coração. Para compreender, a pressão arterial é a medida da intensidade com que o sangue é bombeado pelos vasos do corpo. Quando ela fica alta por muito tempo, pode lesionar vários órgãos, causando infartos, derrames e insuficiência renal. “A maior prevenção é a mudança no estilo de vida”, explica Amadeo, também especialista em hipertensão. Ele listou algumas dicas que ajudam a combater essa doença que gosta de chegar sem fazer alarde.
olho nos casos bem 1.De de seus familiares 4.Controle a sua glicemia
Infelizmente a maioria das pessoas com pressão alta tem uma predisposição genética para este mal. Por isso, veja se há parentes diretos (como pais ou avós) com esse problema. Se sim, comece a fazer checagens regulares dessa medida e, assim, mantê-la sob controle. Esse cuidado vale até mesmo para as crianças e jovens!
manter-se 2.Tente mais calmo
Agora é comprovado, situações de irritação podem sim causar um aumento da pressão. Hoje é possível medir o estresse, e pesquisas mostram que nessas situações a força da pulsação sobe. Até porque isto está ligado ao aumento da adrenalina, que acelera os batimentos cardíacos, preparando-nos para uma fuga ou luta.
Fotos: Shutterstock
cuidado com 3.Tome excesso de peso
A obesidade está bastante ligada à hipertensão. A culpa é da resistência a insulina, que é mais incidente em pessoas acima do peso. Além disso, ocorre um desequilíbrio, que resulta na maior atuação do sistema nervoso simpático, responsável por aumentar a pressão.
Diabéticos são ainda mais suscetíveis a desenvolverem hipertensão. Isso porque ambas as enfermidades atacam a mesma região do corpo: o sistema circulatório. Além disso, a resistência a insulina – motivo principal da diabetes tipo 2 – ajuda a causar danos na pressão. Muitas vezes, pacientes diagnosticados com diabetes já podem também ser hipertensos. Tanto que o recomendado aos diabéticos é ter essa medida mais abaixo que a média considerada segura (os chamados 12 por 8).
uma boa 5.Tenha noite de sono
Pessoas que dormem mal têm uma pressão arterial mais alta. A chamada apneia do sono, que são as pausas da respiração durante a noite, traz alterações nos vasos sanguíneos. Quando somos saudáveis, os batimentos do coração e a pressão diminuem enquanto dormimos. Logo, não ter uma noite restauradora faz com que o corpo perca esta redução dos batimentos, o que pode acarretar na subida da pressão. Para melhorar suas noites, evite atividades que requeiram concentração antes de dormir e prefira uma alimentação leve no jantar.
de abusar 6.Nada demais do sal
Realmente, esse condimento é um dos maiores inimigos dos hipertensos. Tudo porque o sódio ocasiona a retenção de líquidos, que ficam presos nos vasos sanguíneos e interferem na pressão. Portanto, mudar a alimentação é essencial. Mas não precisa abolir de vez o sal, basta usar em uma quantidade menor, e experimentar outros temperos, como orégano, páprica, alecrim, cebola, alho... É importante também evitar os produtos industrializados (como caldos de tempero em pó), que são cheios de sódio, e os enlatados, que usam o sal como principal conservante.
exercícios 7.Pratique com regularidade
A rotina de atividades físicas é um hábito que deve ser acrescentado ao seu estilo de vida para impedir a subida da pressão arterial. Sua prática não só ajuda na redução de peso corporal, evitando os problemas já citados, como também diminui a resistência à insulina e ajuda na manutenção desta medida. Prefira as atividades aeróbicas como corrida, natação e bicicleta... Ao longo do tempo, a prática influi no sistema nervoso parassimpático, que atua na redução da pressão. sabor&vida
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especial
Feito só para você Hoje em dia, muitos lugares se preparam especialmente para atender aos diabéticos e ainda oferecer uma alimentação mais saudável para o público em geral
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Jordan Tan / Shutterstock.com
S
e observarmos com muita atenção as mudanças na dieta seguida normalmente pelos diabéticos, perceberemos que a maior parte delas deveria ser feita por qualquer um que desejar levar uma vida saudável. Reduzir o açúcar, cortar os pratos gordurosos e ficar de olho na quantidade de sal são ações que melhoram a saúde e a alimentação, não importa se você tem ou não restrições alimentares. Ainda assim, encontrar locais que façam comidas desse tipo é uma verdadeira batalha. Por sorte, hoje as opções para diabéticos são mais variadas do que há alguns anos atrás, por exemplo. Existem restaurantes, cardápios de aviões e, até mesmo, docerias feitas para diabéticos. Por isso, selecionamos alguns locais e serviços próprios para este público, dando dicas de como você pode se beneficiar.
Cardápio a bordo
Atualmente grande parte das companhias aéreas traz menus diferenciados. Eles incluem pratos kosher (cujo preparo segue a lei judaica), vegetarianos e contra hipertensão e diabetes, este último sendo um dos mais solicitados, de acordo com a empresa. O cardápio é definido conforme as empresas de catering e segundo o padrão IATA (Associação Internacional de Transporte pelo Ar), e somente é servido em voos para fora do Brasil, por serem longos. Quem vai para os Estados Unidos pela American Airlines pode contar com esse serviço exclusivo em qualquer classe, nas aeronaves que partirem de Belo Horizonte, Recife, Rio de Janeiro, Salvador ou São Paulo. “A ideia surgiu naturalmente, tendo em vista o bem estar do público”, explica Dílson Verçosa Jr.,
Os menus especiais incluem pratos kosher, vegetarianos e para diabéticos, este último sendo um dos mais solicitados
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especial
Não é preciso ficar no mesmo arroz e feijão caseiro para controlar a alimentação de quem tem diabetes. Cada vez mais as cozinhas têm menus diferenciados e saudáveis, para todos os gostos 12
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diretor de vendas da companhia. Os menus trazem margarina sem sal, frango grelhado e frutas como sobremesa. A opção já existe há cerca de 25 anos, e o serviço precisa ser solicitado antecipadamente, através do atendimento ao cliente. Já em caso de mudanças no voo, deve-se avisar sobre o cardápio no momento da troca. A Singapore Airlines, considerada uma das linhas aéreas mais luxuosas, também traz esse serviço. “Procuramos oferecer uma alimentação balanceada aos passageiros. As opções variam, mas normalmente incluem um prato principal, salada e frutas como sobremesa”, descreve James Boyd, vice-presidente de relações públicas da empresa. O açúcar é banido e o sal apenas permitido em pequenas quantidades. No total são 29 tipos de refeições especiais no menu a bordo. Na lista também entram outras corporações famosas, como Lufthansa, British Airways, Air Canada, Air France e Emirates. É importante que o aviso seja feito entre 24 e 72 horas antes do embarque. E se a companhia da sua viagem não tiver este serviço, siga as dicas do quadro. No céu as alternativas são muitas! Mas quais as opções em terra firme?
Igual a comida da mãe
Quem sabe bem o quanto era difícil achar lugares que pensassem em cardápios especiais é Tânia Guimarães Coelho, brasiliense de 55 anos, diabética desde os 20 e dona de uma doceria diet. Durante muito tempo, ela presenciou a privação do pai que, com a idade, precisou mudar o menu radicalmente e cortar diversos prazeres. “Ele gostava muito de levar a família pra almoçar fora, mas, nesta época, ele só via os outros comendo sem aproveitar”, conta. Inspirada por ele, Tânia deixou a carreira de programadora e analista de organização e métodos e trocou os computadores pelas panelas, fundando o restaurante Diet & Light em 1991, em Brasília. A principal ideia do estabelecimento era que ninguém se sentisse diferente ou excluído por ter uma dieta especial. Com o tempo, ela percebeu um maior sucesso das sobremesas, que sempre acabavam antes mesmo do almoço, e resolveu abrir uma confeitaria chamada Prazer sem Culpa. Há três anos, porém, ela fechou o restaurante, mas continuou a vender os pratos principais, mas agora congelados, em sua doceria.
Fotos: Divulgação e Shutterstock
À esquerda, atendimento da companhia aérea Singapore Airlines. À direita, um exemplo de opção saudável que você pode encontrar nestes tipos de cardápios
Mas ela garante que é difícil criar um menu específico para quem tem diabetes. “Não existe uma mudança alimentar generalizada, cada diabético tem uma prescrição individual”, ressalta Tânia. O que ela faz é privilegiar ingredientes saudáveis, substituindo o açúcar, usando laticínios desnatados, abusando de condimentos naturais, limpando bem as carnes e gastando apenas uma garrafa de óleo de canola por mês. Já na cidade de São Paulo, a nutricionista Flora Lys Spolidoro criou a doceria Day by Diet há vinte anos, uma das primeiras no Brasil a oferecer iguarias sem açúcar. “A ideia surgiu ao se vislumbrar, infelizmente, tanto um crescimento de diabéticos como de obesos. Nosso público alvo são aqueles que querem ter o prazer de comer doce sem consumir açúcar”, explica Flora. Mas, para retirar esse ingrediente tão importante na manutenção do sabor sem deficiências, a confeitaria utiliza diferentes tipos de adoçante, para que não haja perdas na qualidade da massa, textura ou umidade do quitute. Há também a redução de gordura, substituindo parte delas por proteínas do leite.
E para quem quer variar o cardápio em casa, há o serviço da empresa alimentícia Substância, que existe há 25 anos e elabora cardápios de refeições congeladas para programas específicos de alimentação light, que visam não só o emagrecimento, como desintoxicação e atendimento a vegetarianos, hipertensos e diabéticos. No último caso, as receitas procuram ajudar no controle glicêmico. “Substituímos o açúcar por completo por adoçante sucralose, trocamos os carboidratos da receita pelas versões integrais, e também enriquecemos nossos produtos com fibras”, descreve Karine Rabaiolli, nutricionista da marca. Os menus são para catorze dias, e podem contar apenas com almoço e jantar ou incluir também café da manhã e dois lanches da tarde, com pratos que variam ao longo de cada semana. Existem distribuidores nos estados de Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina, São Paulo, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro e as encomendas são entregues em casa. Portanto, não é preciso ficar no mesmo arroz e feijão caseiro para controlar a alimentação de quem tem diabetes. Cada vez mais as cozinhas têm menus diferenciados e saudáveis, para todos os gostos.
Guia de emergência
Caso você não encontre um restaurante com comida diet, ou tenha esquecido de reservar o prato especial no avião, não se preocupe. A nutricionista Michelle Rasmussen Martins dá dicas do que fazer para não colocar a glicemia em risco. Em restaurantes...
Caso seja um self-service, tente
consumir todos os grupos alimentares: hortaliças, frutas, leguminosas, cereais e carnes, sempre de forma equilibrada no prato; Prefira os alimentos coloridos! Os pigmentos, principalmente nas vegetais, indicam a presença de nutrientes diferentes, então quanto mais cores, maior variedade vitaminas e sais minerais; Não abuse dos carboidratos! Evite colocar duas porções diferentes no mesmo prato, como batata e arroz ou bolacha e pão, por exemplo; Priorize os grãos integrais, que são mais ricos em fibras; Em caso de restaurantes a la carte, escolha uma carne preparada com o mínimo de frituras e bem limpa das gorduras, e tente fazer trocas nos ítens dos prato, como batatas fritas por purê de batata, por exemplo; Se for comer uma fruta, não tome um suco, ou vice-versa, pois o açúcar das frutas também pode ser prejudicial ao diabético, se for consumido em excesso. Em aviões... Evite ficar em jejum por períodos prolongados. Coma antes de sair de casa e verifique com a comissária de bordo se há uma barra de cereais ou oleaginosas (como castanhas e amendoins) para diminuir o período sem comer; Prefira as bebidas diet e peça para trocar a sobremesa açucarada por uma fruta; Em caso de sintomas de hipoglicemia (como tremedeira, transpiração e tonturas), consuma cerca de 15 gramas de carboidratos simples, que são absorvidos mais depressa pelo corpo. Podem ser três balas de caramelo, ou um copo de 150 ml de refrigerante comum ou suco de laranja.
Fonte: Michelle Rasmussen Martins, nutricionista da Divisão de Dietética do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP) sabor&vida
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em discussão
E agora, doutor? Descubra por que muitas vezes os medicamentos e insumos podem faltar nas farmácias particulares ou públicas
O paciente não deve se desesperar nem começar a economizar seu remédio
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cena muitas vezes é clássica em postos de saúde: alguém, após uma longa espera na fila, chega ao balcão e não encontra seu medicamento. O problema é que quem está em tratamento de diabetes e depende de remédios nunca deve interromper o uso. Isto causa uma série de complicações, justamente por não regularizar mais o açúcar no sangue. “A curto prazo, haverá um aumento da urina, a sensação de boca seca e emagrecimento. Mais tarde, doenças relacionadas, como a hipertensão, podem ser agravadas”, explica o
endocrinologista João Eduardo Salles. É possível que se acelere o aparecimento de neuropatias, um problema causado pela alta da glicose, que interfere no funcionamento dos nervos e causa uma sensação de formigamento. Basicamente, a função do medicamento para diabetes é o controle glicêmico. Não só regulá-lo, mas principalmente evitar flutuações, como o excesso ou a diminuição do açúcar no sangue, as já conhecidas hiper e hipoglicemias. Dada essa importância, de que forma proceder se ele estiver em falta?
No meio do caminho...
Um remédio pode sumir das gôndolas por inúmeros motivos. “São processos que envolvem não só os fabricantes, mas também fornecedores de matérias primas, empresas de transporte, autoridades alfandegárias e sanitárias, distribuidoras e drogarias, entre outros”, lista Marcelo Freire, diretor médico do laboratório Novo Nordisk Farmacêutica do Brasil. Isso porque há toda uma logística para que o remédio vá dos laboratórios até as prateleiras e um problema em qualquer uma dessas etapas descritas prejudicará a disponibilidade. Portanto, se você perceber que seu medicamento está em falta nas farmácias comuns perto de sua casa, consulte o Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) da empresa, que irá verificar onde ocorreu a falha. O mesmo vale para a ausência de insumos como as lancetas dos glicosímetros e agulhas de aplicação de insulina. Se o fármaco não for encontrado de forma alguma, a orientação de Salles é conversar com seu médico. “O tratamento não deve ser interrompido, mas sempre é possível realizar uma substituição dos produtos, principalmente no caso dos medicamentos”, garante o médico endocrinologista. O mesmo vale para remédios disponibilizado na rede pública. “Às vezes faltam alguns itens do programa, mas podem ser substituídos por outros”, descreve Jorrildo Farias Porto, funcionário da Diretoria de Assistência Farmacêutica (DIASF) do Distrito Federal. Para ele, uma das razões que pode ocasionar a ausência dos medicamentos nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) é a programação inadequada do recebimento. A maioria de seus usuários não tem condições de arcar com o valor dos itens: “mas grande parte acaba comprando devido à necessidade, ou seja, mais um ônus para a família do diabético”, diz Fadlo Fraige Filho, endocrinologista. A recomendação da Associação Nacional de Apoio ao Diabético (ANAD) é a reclamação com as Secretarias Municipais de Saúde. É possível
ligar diretamente nas prefeituras ou utilizar a ANAD como intermédio. Grande parte das Secretarias tenta resolver a questão, como em Niterói (RJ). “Aqui nós registramos a demanda individual do paciente e realizamos o encaminhamento assim que recebemos o insumo”, afirma Daniel Costa, coordenador do Programa de Hipertensão e Diabetes da cidade fluminense. Outra alternativa para quem não pode comprar os fármacos é a inscrição na Farmácia Popular, com o projeto nacional Saúde não tem Preço, do Ministério da Saúde. “A maioria das pessoas procura apenas nas Unidades Básicas de Saúde, mas, ao se cadastrar em ambas as iniciativas, há mais chances de encontrar a medicação desejada”, indica Fraige Filho. O acesso aos itens deste serviço só é feito com a apresentação da receita médica e na primeira compra é preciso levar documentos de identificação, como CPF e RG, para ser adicionado ao sistema. É importante, também, que o paciente não se desespere nem comece a economizar seu remédio, seja reduzindo a quantidade ou tomando um dia sim e outro não. “O medicamento tem uma ação diária, não existe fármaco para diabetes com um efeito que vá além de 24 horas”, esclarece Salles. Infelizmente, não é possível conseguir mais remédio do que o prescrito no posto para tentar se prevenir, já que ele é fornecido de acordo com a posologia da receita. Portanto, a única indicação é que o paciente mantenha a calma nessas situações e procure orientação de seu médico. Adaptações são sempre possíveis, o principal cuidado é evitar ao máximo ficar sem o tratamento. Fontes: Dr. João Eduardo Nunes Salles, endocrinologista e professor instrutor da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo; Dr. Fadlo Fraige Filho, endocrinologista e presidente da Associação Nacional de Apoio ao Diabético (ANAD); Dr. Daniel Costa, médico e coordenador do Programa de Hipertensão e Diabetes da cidade de Niterói (RJ)
Quem está em tratamento de diabetes e depende de remédios nunca deve interromper o uso. Isto causa uma série de complicações, justamente por não regularizar mais o açúcar no sangue
Remédio ideal
“Quando você trata um paciente com um remédio inadequado, ele tem maior chance de apresentar uma hipoglicemia, que pode elevar o risco de doenças cardiovasculares e também levar a uma hiperglicemia rebote”, explica Salles. Como cada organismo funciona de um jeito, um medicamento pode ter efeitos diversos dependendo da pessoa. Atualmente, a melhor forma de se descobrir é fazendo testes. Mas, no futuro, a tecnologia poderá ajudar a realizar esse diagnóstico mais rapidamente, através da análise o código de DNA, com a chamada farmacogenética. Por isso é importante que o paciente utilize sempre o fármaco certo. Mas, em caso de emergências, a substituição sempre é possível e indicada, desde que orientada. sabor&vida
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No Brasil existem cerca de 8 milhões de diabéticos. E metade deles não sabe que têm a doença. O diabetes é uma doença silenciosa. Sem o tratamento adequado, ele avança e pode trazer sérias complicações. Se você sente cansaço excessivo, visão embaçada e perda de peso, visite o site da Sociedade Brasileira de Diabetes e informe-se.
Diabetes. Seja o primeiro a saber. www.diabetes.org.br
SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES
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Mudando de hábitos na melhor idade A psicóloga Graça Maria de Carvalho Camara, especialista em Educação em Saúde pela UNIFESP e coordenadora do Departamento de Psicologia da SBD, ensina como ajudar quem foi diagnosticado na terceira idade a conviver melhor com o diabetes
Foto: Shutterstock
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o receber o diagnóstico, é bastante comum que a notícia cause certo impacto. Muitos ligam o aparecimento do diabetes ao envelhecimento e às complicações e restrições alimentares, e nestes casos o baque pode ser bem maior e a adaptação a este novo estilo de vida ainda mais difícil. Os sentimentos de negação, revolta e tristeza podem ser bem duros de serem “vencidos”, por isso o apoio e compreensão dos familiares, bem como o acompanhamento de uma equipe multiprofissional, são essenciais para a garantia da qualidade de vida destes novos diabéticos. Afinal, é preciso lembrar que o diabetes, mesmo sendo uma enfermidade crônica, não envolve mudanças tão drásticas no estilo de vida de cada um, e sim traz a busca por uma alimentação mais saudável – cortando os açúcares, reduzindo o sal, e diminuindo o aporte de carboidratos – e a prática regular de atividade física. O estímulo à busca por informações, tanto pelo paciente quanto pela família, é o melhor caminho para o autoconhecimento e isso é o que vai ajudar na tomada de atitudes frente ao diabetes, melhorando a convivência e proporcionando bemestar. Um bom começo pode ser a sugestão de leituras específicas, visita a sites especializados, ida
a associações e participação em atividades informativas, tais como palestras, campanhas públicas e outras oportunidades para o esclarecimento sobre o caso, alimentação, vida saudável e etc. É preciso que a equipe de acompanhamento se disponha a fornecer ferramentas para ajudar na compreensão do que acontece com o organismo, respeitando os hábitos de vida de cada um. Uma opção é a utilização de recursos didáticos, como desenhar esquemas de ação dos medicamentos e da insulina. Também é importante o estabelecimento de pequenas metas a serem alcançadas, visando uma adaptação gradual às mudanças de hábitos que o paciente trouxe consigo ao longo de toda sua vida: Diminuir gradativamente o excesso de carboidratos por refeição, como reduzir aos poucos a quantidade de pães e bolachas consumidas diariamente no café da manhã; Incorporar a atividade física aos hábitos de vida, como o uso de escadas para subir menos do que três andares ou a introdução de caminhadas maiores; Escolher lugares estratégicos para deixar os medicamentos de uso contínuo, e assim não se esquecer de tomá-los nos horários recomendados. Todas as metas estabelecidas devem ser negociadas entre o
diabético e a equipe. No retorno à consulta, elas devem ser revistas a partir das dificuldades e/ou facilidades que foram apresentadas para estas mudanças e a avaliação em conjunto com os resultados alcançados, que profissional e paciente possam visualizar como consequência destas mudanças. Tudo deve ser incorporado de forma lenta e gradativa, sempre com acompanhamento e estímulo da equipe multiprofissional. A melhor forma de aceitação e controle do diabetes, assim como da prevenção de suas complicações é a busca pelo paciente e pela família de um acompanhamento especializado.
O estímulo à busca por informações, tanto pelo paciente quanto pela família, é o melhor caminho para o conhecimento e isso é o que vai ajudar na tomada de atitudes frente ao diabetes, melhorando a convivência e gerando bem-estar sabor&vida
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Auxílio aos Diabéticos Pesquisas indicam que a vitamina D pode ser uma nova aliada para o tratamento do diabetes. Mas, por enquanto, há muito para se estudar sobre sua atuação no corpo
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odos sabem como as vitaminas são importantes para o funcionamento do organismo. Sempre ouvimos e aprendemos como o tipo A ajuda na visão; que as do complexo B atuam na saúde dos nervos, pele, olhos e cabelo; a C fortalece o sistema imunológico; a E tem ação antioxidante; a K colabora com a coagulação do sangue... Mas o assunto não é tão simples assim. É o caso da vitamina D, que faz bem mais do que apenas ajudar na absorção do cálcio e fortalecimento dos ossos, apesar de esta ser sua principal função. Novos estudos mostram que diabéticos normalmente tem uma carência deste composto. E também demonstram que essa descoberta não é apenas uma mera coincidência...
Ação multiuso
A atuação da vitamina é bem mais abrangente do que imaginamos inicialmente. “Pesquisadores começaram a investigar a estrutura de algumas células do corpo, e perceberam que a maioria delas tem receptores deste nutriente”, explica Paulo Gustavo Lacativa, endocrinologista. Basicamente, chegou-se à conclusão de que a substância interfere na ação de diversos órgãos, inclusive do pâncreas e de suas células beta, aquelas que realizam a síntese e secreção da insulina. É possível que a carência da vitamina cause uma menor produção do hormônio, responsável pela absorção da glicose, e isso pode levar ao desenvolvimento do diabetes tipo 2. A obesidade é outro quadro que influencia de forma decisiva na ausência do nutriente no corpo. “A vitamina D é lipossolúvel, ou seja, se mistura facilmente à gordura corporal. Portanto é como se ela fosse captada pelo tecido adiposo, e acaba sendo retirada de sua circulação na corrente sanguínea”, descreve o endocrinologista. Desta forma o que é produzido pelo organismo não cumpre sua função, por estar fora de circulação. Além disso, o sistema imunológico também precisa dela para funcionar bem, e sua deficiência pode acarretar na
aparição de doenças autoimunes, que acontecem quando nossas defesas confundem estruturas do organismo com corpos estranhos, atacando-as. Este mesmo processo ocorre com os portadores do tipo 1, pois sua principal causa é quando o organismo destrói as células produtoras de insulina no pâncreas. Ainda não se sabe exatamente o que causa esse ataque. “A impressão trazida por esses estudiosos é de que, quem apresenta menos vitamina D tem menores chances de desenvolver alguns tipos de doenças, logo esta poderia ser usada em um tratamento preventivo”, frisa o médico. E a ação da substância não acaba por aí. “Alguns estudos mostram que quando os indivíduos recebem o suplemento, apresentam melhor resposta glicêmica”, explica Natielen Jacques Schuch, nutricionista. Isso porque o composto melhora a ação das células beta. O sistema cardiovascular também têm receptores sensíveis à substância. “A vitamina D parece controlar o acúmulo de gordura nas paredes dos vazos sanguíneos, ou seja, atua no processo de aterosclerose, principal causa de infartos”, esclarece o endocrinologista Lacativa. Uma boa notícia para os diabéticos, que são mais propensos a problemas cardíacos, tais quais hipertensão, acidente vascular cerebral (AVC) e infarto. Uma pesquisa publicada na revista cientifica britânica BMC Medicine analisou por doze semanas duas equipes de diabéticos, uma tomando iogurte comum e outra com a bebida enriquecida com vitamina D. O resultado foi a melhora dos níveis de colesterol e de glicose naqueles que faziam parte do segundo grupo. Porém, o curto período da amostra não permitiu a avaliação dos efeitos a longo prazo, o que impede a recomendação imediata desta suplementação. Não se pode esquecer que o estudo não significa que se deva usar o nutriente como única forma de se regularizar estas taxas. “A vitamina D seria um coadjuvante no tratamento, nada substitui o medicamento prescrito e uma dieta saudável”, alerta Natielen.
É possível que a carência da vitamina cause uma menor produção da insulina, hormônio responsável pela absorção da glicose
Ideias incertas
Depois de tantas descobertas, por que não começam logo o tratamento do diabetes com a vitamina D? Seria preciso realizar estudos por até dez anos, observando dois grupos, um com a suplementação e outro sem, para saber os reais benefícios da substância a longo prazo, e os possíveis efeitos colaterais. O que ainda não pôde ser feito, pois essas pesquisas são recentes. sabor&vida
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Fotos: shutterstock
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Faltas e excessos
Não custa garantir um bom suprimento natural da vitamina. Ela pode ser conseguida a partir da alimentação ou com banho de sol. O nutriente é encontrado no leite e derivados, mesmo que desnatados; ovos, principalmente na gema; peixes, como atum, sardinha, salmão, bacalhau e outros de água fria; e a carne de fígado de boi. O problema é que a quantidade da substância presente nestes itens é considerada pequena, e muitos deles não devem ser ingeridos em grandes porções, como a gema, rica em colesterol, ou os queijos e manteiga, que apresentam gordura. “Os peixes, uma das fontes principais, não fazem parte do cardápio da população brasileira”, lamenta a nutricionista. Há também o óleo de fígado de bacalhau, que tem um alto teor da vitamina, e várias vezes pode ser usado como reposição do composto. O sol é responsável pela maior parte do nutriente que sintetizamos no organismo. Após os 70 anos de idade, porém, a produção da substância através dos raios ultravioleta B diminui consideravelmente, e o pouco que é criado tem atuação ineficaz, o que torna essa faixa etária mais suscetível a doenças
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como a osteoporose, por exemplo. Apenas nesses casos a suplementação via oral é necessária, pois eles precisam também de uma maior quantidade da vitamina no corpo. Mas, antes de tomar qualquer vitamina, discuta o assunto com seu médico. O corpo raramente produz o nutriente em excesso. “É difícil atingir o limite máximo de vitamina D pela dieta, e a intoxicação através da exposição solar não acontece”, aponta a Natielen. Ainda assim, não se sabe se poderia ocorrer uma reação adversa do organismo em casos de enriquecimento de alimentos ou ingestão de cápsulas. É importante sempre procurar seu médico para ter certeza de que a suplementação é mesmo necessária. De qualquer forma, essas descobertas começam a apontar um novo passo para o tratamento e até mesmo prevenção do diabetes. Fontes: Paulo Gustavo Lacativa, endocrinologista. professor de Medicina Interna da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e diretor clínico do centro de pesquisas CCBR-Brasil; Natielen Jacques Schuch, nutricionista e doutora do Departamento de Nutrição da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo.
O nutriente é encontrado no leite e derivados, mesmo que desnatados; ovos, principalmente na gema; peixes, como atum, sardinha, salmão, bacalhau e outros de água fria; e a carne de fígado de boi
receitas caderno de
SBD incluiu em cada porção das receitas uma sugestão de alimentos equivalentes. Quando desejar utilizar a quantidade da porção orientada na receita, o diabético deve eliminar os alimentos equivalentes de sua dieta. O critério para a substituição priorizou a quantidade de carboidratos da porção e, posteriormente, o valor calórico, já que, em alguns casos, essa equivalência não pôde ser simultânea. A alteração foi baseada na tabela de grupos de alimentos e sugere substitutos utilizados de forma usual nas refeições. O Departamento de Nutrição da SBD, sabendo que o portador de diabetes com ou sem a doença associada pode usufruir dos diversos recursos da culinária moderna, propõe legendas com alertas para alto e baixo conteúdo de sal (sódio) e colesterol, baixo conteúdo de gorduras e rico conteúdo em fibras. É importante lembrar que a alimentação do dia inteiro, não só a porção da receita, deve seguir as recomendações específicas do seu nutricionista.
legenda evitar atenção saudável colesterol gorduras totais gorduras saturadas teor de sódio rico em fibras
Fotos: Estudio Fabio Mangabeira / Lipp Rodrigues
Aos leitores, a equipe de nutricionistas do Departamento de Nutrição e Metabologia da
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pratos principais
Batata e chuchu rosti Rendimento: 3 porções
Ingredientes 2 batatas médias 1 chuchu pequeno 1 alho-poró cortado em fatias finas Orégano fresco a gosto 1 colher (café) de sal 1 colher (sopa) de azeite de oliva Preparo Rale as batatas e o chuchu no ralo grosso. Sequeos no papel-toalha para retirar o excesso de água. Acrescente o alho-poró, o orégano, o sal e o azeite. Misture bem. Aqueça uma frigideira antiaderente larga untada com azeite e coloque a mistura. Tampe a frigideira. Quando a mistura estiver firme e dourada, vire e doure do outro lado. Retire e sirva. Substituição 3 colheres (sopa) de arroz integral + 2 colheres (sopa) de legumes
Macarrão ao pesto de rúcula
Informações nutricionais 1 porção = 1 pedaço = 100 g Calorias.............................151 Proteínas........................3,4 g Carboidratos................27,9 g Gorduras totais...............2,9 g
Ingredientes 1 pacote de talharim massa fresca cozido al dente Queijo parmesão light ralado para salpicar
Gordura saturada...........0,4 g Colesterol.......................0 mg Fibras..............................2,2 g Sódio..........................129 mg
Rendimento: 7 porções
Pesto de rúcula 1 xícara (chá) de azeite de oliva 4 dentes de alho 1 maço de rúcula 4 colheres (sopa) de castanha-do-pará 1 colher (chá) de sal Preparo Pesto de rúcula: Coloque o azeite no processador, junte o alho e a rúcula e processe bem. Acrescente a castanha e o sal e processe mais um pouco. Montagem: Sirva sobre o talharim ainda quente e salpique o queijo. Substituição 4 colheres (sopa) de arroz + 1 colher (sobremesa) de azeite de oliva Informações nutricionais 1 porção = 1 prato raso = 150 g Calorias.............................240 Gordura saturada...........1,7 g Proteínas........................4,1 g Colesterol.....................18 mg Carboidratos................24,1 g Fibras..............................1,4 g Gorduras totais.............14,2 g Sódio..........................201 mg
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Maminha ao molho de ervas Rendimento: 10 porções
Ingredientes 1 maminha em peça 1 colher (chá) de sal 2 dentes de alho amassados 1 colher (sopa) de azeite de oliva Molho 2 colheres (sopa) de manjericão 2 colheres (sopa) de salsa 2 colheres (sopa) de tomilho 1 xícara (chá) de caldo de legumes 1 colher (sobremesa) de amido de milho ½ embalagem de creme de leite light Substituição 1 porção de carne (100 g) + 1 colher (chá) de azeite de oliva
Preparo Tempere a maminha com o sal e o alho. Aqueça o azeite em uma panela de pressão e doure a carne de todos os lados. Acrescente um pouco de água e leve ao fogo por cerca de 20 minutos. Retire, espere sair a pressão e corte a carne em fatias. Molho: Bata as ervas, o caldo de legumes e o amido no liquidificador. Despeje em uma panela e leve ao fogo até engrossar. Retire, acrescente o creme de leite, misture e sirva sobre a carne fatiada. Informações nutricionais 1 porção = 1 fatia = 65 g Calorias.............................193 Proteínas......................21,8 g Carboidratos .................1,7 g Gorduras totais................11 g
Gordura saturada...........5,2 g Colesterol.....................59 mg Fibras..............................0,1 g Sódio..........................153 mg
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pratos principais
Purê de mandioca com escarola e queijo Rendimento: 10 porções
Ingredientes 500 g de mandioca cozida e picada 1 ovo 1 colher (sopa) de margarina 2 xícaras (chá) de leite desnatado quente 1 colher (chá) de sal 2 xícaras (chá) de escarola refogada 50 g de muçarela light ralada Salsa picada para salpicar
Risoto de tomate Rendimento: 4 porções
Ingredientes ½ xícara (chá) de cebola ralada 1 colher (sopa) de manteiga em temperatura ambiente 1 xícara (chá) de arroz carnaroli 3 tomates sem pele e sem sementes cortados em pedaços grandes 5 xícaras (chá) de caldo de legumes 4 colheres (sopa) de queijo muçarela light ralado Preparo Refogue a cebola na manteiga até murchar. Junte o arroz e refogue bem. Acrescente os tomates e 2 xícaras (chá) do caldo de legumes quente. Aos poucos, sem parar de mexer, acrescente o caldo. Espere terminar o cozimento e deixe descansar, com a panela tampada, por cerca de 5 minutos. Acrescente o queijo, misture bem e sirva imediatamente. Substituição 4 colheres (sopa) de arroz integral + 1 fatia de queijo de minas Informações nutricionais 1 porção = 1 colher (servir) = 200 g Calorias.............................155 Gordura saturada...........1,3 g Proteínas........................4,9 g Colesterol.....................13 mg Carboidratos................24,5 g Fibras..............................1,6 g Gorduras totais...............4,1 g Sódio..........................269 mg
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Preparo Bata no liquidificador a mandioca, o ovo, a margarina, o leite e o sal. Em um refratário untado com azeite, coloque metade do purê e distribua a escarola. Cubra com o restante do purê e salpique o queijo. Leve ao forno médio (180 º), preaquecido, por cerca de 20 minutos e sirva salpicado com salsa picada. Substituição 3 colheres (sopa) de arroz + 2 colheres (sopa) de verdura refogada Informações nutricionais 1 porção = 1 colher (servir) = 140 g Calorias.............................137 Gordura saturada...........0,8 g Proteínas........................4,2 g Colesterol.....................19 mg Carboidratos................24,6 g Fibras..............................1,4 g Gorduras totais...............2,4 g Sódio............................97 mg
Peixe gratinado à moda Rendimento: 6 porções
Ingredientes 500 g de filé de merluza cortados em tiras 1 colher (café) de sal Pimenta-do-reino a gosto 1 colher (sopa) de azeite de oliva 3 batatas 1 nabo 1 colher (sobremesa) de margarina 1 cebola fatiada bem fina 1 alho-poró fatiado fino 1 xícara (chá) de couve fatiada bem fina refogada Queijo parmesão light ralado para salpicar
Salada colorida Rendimento: 2 porções
Ingredientes 2 xícaras (chá) de folhas de alface mimosa ½ xícara (chá) de cenoura ralada ½ xícara (chá) de beterraba ralada ½ xícara (chá) de tomate-cereja cortado ao meio 4 colheres (sopa) de milho verde Molho Suco de 1 limão 1 colher (sobremesa) de azeite de oliva 1 colher (café) de gengibre ralado 1 colher (sobremesa) de óleo de gergelim
Preparo Tempere o peixe com o sal e a pimenta. Aqueça metade do azeite e grelhe o peixe. Reserve. Cozinhe as batatas e o nabo e passe-os, ainda quentes, pelo espremedor. Junte a margarina e misture para obter um purê. Reserve. Aqueça o restante do azeite e refogue a cebola e o alho-poró. Reserve. Em um refratário, coloque o purê, a couve e o peixe. Cubra com a cebola e o alho-poró. Salpique o queijo e leve ao fogo para dourar. Substituição 1 porção de carne (50 g) + 2 colheres de sopa de arroz integral Informações nutricionais 1 porção = 2 colheres (servir) = 160 g Calorias.............................175 Gordura saturada...........1,8 g Proteínas.........................18 g Colesterol.....................51 mg Carboidratos................14,4 g Fibras..............................1,3 g Gorduras totais...............5,1 g Sódio..........................182 mg
Preparo Forre uma saladeira com as folhas de alface.Distribua a cenoura, a beterraba, os tomates e o milho verde. Molho: Misture os ingredientes e misture a salada. Substituição 2 colheres (sopa) de legumes + 1 colher (chá) de azeite de oliva Informações nutricionais 1 porção = 1 prato raso = 90 g Calorias............................... 98 Gordura saturada...........0,5 g Proteínas........................2,5 g Colesterol.......................0 mg Carboidratos................12,3 g Fibras..............................1,7 g Gorduras totais...............4,3 g Sódio............................15 mg sabor&vida
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lanches
Bolo salgado de atum Rendimento: 10 porções
Ingredientes - Massa 1 e ½ xícara (chá) de leite desnatado ½ xícara (chá) de fubá 2 colheres (sopa) de margarina 2 ovos 1 colher (sopa) de fermento em pó 1 colher (chá) de sal Recheio 2 dentes de alho amassados 1 colher (sobremesa) de azeite de oliva 1 tomate sem pele e sem sementes picado 1 lata de atum em pedaços conservado em água 1 cenoura cozida cortada em pedaços 3 colheres (sopa) de azeitonas picadas Preparo Recheio: Doure o alho no azeite e refogue os tomates. Junte o atum, a cenoura e as azeitonas e misture. Reserve.
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Massa: Bata o leite, o fubá e a margarina no liquidificador. Despeje a mistura em uma panela e leve ao fogo até engrossar. Retire e misture então as gemas, uma a uma. Em seguida, acrescente o fermento em pó, o sal e as claras batidas em neve. Montagem: Coloque metade da massa em uma forma de bolo inglês untada com azeite. Distribua o recheio e cubra com o restante da massa. Asse em forno médio (180 ºC), preaquecido, até dourar. Substituição 1 copo de leite integral Informações nutricionais 1 porção = 1 fatia = 100 g Calorias............................... 84 Proteínas........................6,3 g Carboidratos..................... 7 g Gorduras totais...............3,5 g
Gordura saturada...........0,8 g Colesterol.....................39 mg Fibras..............................0,3 g Sódio..........................206 mg
Ponche de frutas Rendimento: 10 porções
Ingredientes 3 xícaras (chá) de chá-verde forte gelado Suco de 1 laranja Suco de 2 limões sicilianos 1 xícara (chá) de uvas verdes sem semente, cortadas na metade 1 xícara (chá) de morangos cortados na metade 1 abacaxi picado Preparo Em uma jarra grande, coloque o chá, os sucos e as frutas. Se preciso, adoce a gosto. Leve à geladeira e sirva bem gelado. Substituição 1 porção de fruta Informações nutricionais 1 porção = 1 copo = 240 ml Calorias............................... 59 Proteínas........................0,7 g Carboidratos................13,5 g Gorduras totais...............0,2 g
Empadinha de abóbora com carne-seca Rendimento: 10 porções
Gordura saturada.............. 0 g Colesterol.......................0 mg Fibras..............................0,9 g Sódio............................15 mg
Ingredientes 1 ovo 100 g de margarina 1 xícara (chá) de farinha de trigo ½ xícara (chá) de farinha de trigo integral 1 ovo batido para pincelar Recheio 1 cebola picada 1 dente de alho amassado 1 colher (sobremesa) de azeite de oliva 150 g de carne-seca demolhada desfiada 1 xícara (chá) de abóbora cozida amassada com o garfo 2 colheres (sopa) de cheiro-verde picado
Preparo Massa: Misture o ovo e a margarina. Aos poucos, acrescente as farinhas até obter uma massa homogênea. Reserve. Recheio: Refogue a cebola e o alho no azeite. Junte a carne-seca e a abóbora. Se preciso, pingue um pouco de água. Salpique o cheiro-verde. Montagem: Reserve 1/3 da massa e forre forminhas de empada com o restante. Distribua o recheio nas forminhas. Cubra com a massa, pincele o ovo e asse em forno médio (180 ºC), preaquecido, até dourar.
Substituição 1 fatia de pão integral + 1 fatia de queijo branco + 1 colher (café) de azeite de oliva Informações nutricionais 1 porção = 1 unidade = 50 g Calorias.............................156 Proteínas........................4,8 g Carboidratos................11,3 g Gorduras totais.............10,1 g
Gordura saturada...........3,1 g Colesterol.....................27 mg Fibras..............................0,6 g Sódio..........................336 mg sabor&vida
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Musse Romeu e Julieta Rendimento: 4 porções
Ingredientes 1 envelope de gelatina em pó incolor e sem sabor 1 xícara (chá) de água 150 g de ricota ½ xícara (chà) de requeijão light 2 colheres (sopa) de adoçante dietético em pó, próprio para forno e fogão 3 claras ½ xícara (chá) de goiabada cremosa dietética
Tortinha de coco Rendimento: 6 porções
Ingredientes - Massa 2 colheres (sopa) de margarina 2 colheres (sopa) de adoçante dietético em pó, próprio para forno e fogão ½ xícara (chá) de coco ralado 1 clara 1 xícara (chá) de farinha de trigo, aproximadamente Recheio 1 xícara (chá) de leite desnatado 1 vidro de leite de coco light 2 colheres (sopa) de amido de milho 2 colheres (sopa) de adoçante dietético em pó, próprio para forno e fogão 1 gema ½ xícara (chá) de coco ralado ½ xícara (chá) de creme de leite light Coco em flocos para salpicar Informações nutricionais 1 porção = 1 unidade = 100 g Calorias.............................206 Proteínas........................4,8 g Carboidratos................17,5 g Gorduras totais.............12,9 g
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Preparo Massa: Misture a margarina, o adoçante, o coco ralado e a clara. Aos poucos, acrescente a farinha de trigo até obter uma massa homogênea. Forre as forminhas de tortas, fure a massa com um garfo e leve ao forno médio (180 ºC), preaquecido, até dourar. Recheio: Bata o leite, o leite de coco, o amido, o adoçante e a gema no liquidificador. Despeje em uma panela e deixe ferver. Junte o coco ralado e mexa até engrossar. Retire do fogo e misture o creme de leite. Montagem: Despeje o creme sobre as massas e salpique o coco. Leve à geladeira para gelar. Substituição 1 pão francês + 1 copo de leite integral
Gordura saturada.............. 5 g Colesterol.....................61 mg Fibras..............................0,4 g Sódio............................32 mg
Preparo Hidrate a gelatina na água e dissolva em banho-maria ou no micro-ondas. Bata no liquidificador com a ricota, o requeijão e o adoçante. Despeje em uma tigela e misture as claras batidas em neve e metade da goiabada, deixando a musse mesclada. Coloque em taças e cubra com um pouco de goiabada. Deixe na geladeira até a hora de servir. Substituição 1 fatia de pão de forma + 1 copo de leite integral Informações nutricionais 1 porção = 1 colher (servir) = 150 g Calorias.............................147 Gordura saturada...........3,4 g Proteínas........................8,9 g Colesterol.....................19 mg Carboidratos................15,9 g Fibras................................. 0 g Gorduras totais...............5,3 g Sódio..........................165 mg
Flan de chocolate branco Rendimento: 8 porções
Ingredientes 1 embalagem de creme de leite light 200 g de chocolate branco dietético 1 envelope de gelatina em pó incolor e sem sabor 1 xícara (chá) de leite desnatado 2 colheres (sopa) de adoçante dietético em pó, próprio para forno e fogão Raspas de chocolate branco para decorar Preparo Leve o creme de leite ao fogo até ferver. Retire do fogo, junte o chocolate e misture até derreter. Acrescente a gelatina hidratada no leite e o adoçante e mexa bem. Coloque em uma forma para pudim molhada e leve à geladeira até firmar. Retire, desenforme e decore com as raspas de chocolate. Substituição 1 fatia de pão de forma + 1 copo de leite integral
Arroz doce especial Rendimento: 18 porções
Informações nutricionais 1 porção = 1 fatia = 80 g Calorias.............................151 Proteínas........................4,3 g Carboidratos................11,6 g Gorduras totais...............9,8 g
Gordura saturada...........5,7 g Colesterol.....................11 mg Fibras................................. 0 g Sódio..........................101 mg
Ingredientes 2 xícaras (chá) de arroz integral 1 litro e meio de leite desnatado 1 canela em rama ½ xícara (chá) de ameixa seca picada 1 pote de doce de leite dietético Preparo Coloque o arroz, o leite e a canela em uma panela grande e leve ao fogo, mexendo de vez enquando. Junte a ameixa e cozinhe mais um pouco. Quando estiver bem cozido, acrescente o doce de leite e misture bem. Retire e sirva quente ou gelado. Substituição 1 fatia de pão integral + 1 copo de leite desnatado Informações nutricionais 1 porção = 1 concha = 100 g Calorias.............................119 Proteínas........................... 5 g Carboidratos................20,4 g Gorduras totais...............1,9 g
Gordura saturada.............. 1 g Colesterol.......................3 mg Fibras..............................0,9 g Sódio............................70 mg sabor&vida
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crianças
Macarrão com legumes Rendimento: 8 porções
Ingredientes 1 colher (sopa) de azeite de oliva 1 abobrinha ralada no ralo grosso 1 cenoura ralada no ralo grosso ½ xícara (chá) de couve-flor bem picada precozida ½ xícara (chá) de brócolis bem picada precozido ½ xícara (chá) de caldo de legumes 4 xícaras (chá) de macarrão integral cozido (massa curta) 8 tomates-cereja cortados ao meio Queijo parmesão light ralado para salpicar Preparo Aqueça o azeite e refogue a abobrinha, a cenoura, a couve-flor e o brócolis. Junte o caldo e deixe cozinhar até os legumes ficarem macios. Junte o macarrão e os tomates, espere esquentar e retire do fogo. Salpique o queijo e sirva em seguida. Substituição 2 colheres (sopa) de arroz integral + 2 colheres (sopa) de legumes Informações nutricionais 1 porção = 1 prato raso = 150 g Calorias.............................132 Gordura saturada...........0,7 g Proteínas........................5,4 g Colesterol.......................3 mg Carboidratos................22,4 g Fibras..............................1,9 g Gorduras totais...............2,3 g Sódio..........................141 mg
Pãozinho recheado Rendimento: 14 porções
Ingredientes - Massa 1 tablete de fermento biológico fresco 1 pote de iogurte desnatado 1 mandioquinha cozida e amassada 1 colher (sopa) de azeite de oliva 1 colher (chá) de sal 1 xícara (chá) de aveia em flocos finos 1 e ¼ xícara (chá) de farinha de trigo 1 ovo batido para pincelar Recheio 300 g de carne moída refogada 2 ovos cozidos picados 1 xícara (chá) de seleta de legumes 4 colheres (sopa) de requeijão light Preparo Massa: Misture o fermento no iogurte. Junte a mandioquinha, o azeite, o sal e a aveia. Aos poucos, acrescente a farinha de trigo até obter uma massa homogênea. Deixe crescer por cerca de 40 minutos. Recheio: Misture o ingredientes e reserve. Montagem: Abra um pouco de massa. Coloque um pouco de recheio e feche bem. Coloque em uma assadeira antiaderente, pincele o ovo batido e asse em forno médio (180 ºC), preaquecido, até dourar. Substituição 1 porção de carne (50 g) + 2 colheres (sopa) de legumes Informações nutricionais 1 porção = 1 unidade = 50 g Calorias.............................117 Proteínas........................7,8 g Carboidratos................14,3 g Gorduras totais...............3,2 g
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Gordura saturada...........0,8 g Colesterol.....................26 mg Fibras..............................0,7 g Sódio............................90 mg
Biscoito de polvilho Rendimento: 10 porções
Ingredientes 2 claras 150 g de queijo minas padrão ralado 1 colher (sopa) de margarina 2 colheres (sopa) de iogurte desnatado 2 xícaras (chá) de polvilho Preparo Misture as claras, o queijo, a margarina, o iogurte e o polvillho até obter uma massa firme. Enrole bastões de massa e corte-os em pedaços, como nhoques.
Coloque em uma assadeira untada com azeite e asse em forno médio (180 ºC), preaquecido, até dourar. Substituição ½ unidade de pão francês Informações nutricionais 1 porção = 12 unidades = 30 g Calorias.............................117 Gordura saturada...........2,1 g Proteínas........................4,9 g Colesterol.......................9 mg Carboidratos................17,5 g Fibras................................. 0 g Gorduras totais.................. 3 g Sódio..........................129 mg
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especial do mês
Bolo de iogurte Rendimento: 14 porções
Ingredientes 4 ovos 1 pote de iogurte desnatado ½ xícara (chá) de óleo ½ xícara (chá) de adoçante dietético em pó, próprio para forno e fogão 2 xícaras (chá) de farinha de trigo 1 colher (sopa) de fermento em pó 1 maçã sem casca ralada Substituição 2 bolachas de água + 1 copo de leite integral
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Preparo Em uma batedeira, junte os ovos, o iogurte, o óleo e o adoçante. Misture a farinha de trigo e o fermento. Junte a maçã e misture. Coloque em uma forma de furo central untada com margarina e asse em forno médio (180 ºC), preaquecido, até dourar. Informações nutricionais 1 porção = 1 fatia = 60 g Calorias.............................138 Proteínas........................4,1 g Carboidratos................14,2 g Gorduras totais...............7,2 g
Gordura saturada...........1,2 g Colesterol.....................51 mg Fibras..............................0,3 g Sódio..........................111 mg
Bolo gelado Rendimento: 6 porções
Ingredientes - Massa 3 ovos 3 colheres (sopa) de adoçante dietético em pó, próprio para forno e fogão 6 colheres (sopa) de farinha de trigo 1 colher (chá) de fermento em pó Cobertura 1 embalagem de pó para pudim de baunilha dietético 500 ml de leite desnatado ½ embalagem de creme de leite light Coco ralado para salpicar
Bolo de café, ameixa e chocolate Rendimento: 14 porções
Ingredientes 100 g de margarina ½ xícara (chá) de adoçante dietético em pó, próprio para forno e fogão 3 ovos ¾ xícara (chá) de café forte 100 g de ameixa preta picada 2 xícaras (chá) farinha de trigo 1 colher (chá) de fermento em pó ½ xícara (chá) de chocolate dietético picado Preparo Bata a margarina, o adoçante e as gemas até obter um creme. Reserve. Bata um pouco o café e a ameixa. Reserve. Em uma tigela, misture a farinha e o fermento. Aos poucos, alterne o creme e a mistura de café e ameixa reservados. Junte as claras batidas em neve a o chocolate e misture suavemente. Coloque a massa em uma forma de furo central untada com margarina e polvilhada. Asse em forno médio (180 ºC), preaquecido, por cerca de 30 minutos. Retire do forno, espere amornar e desenforme.
Preparo Massa: Bata as claras em neve e junte as gemas, uma a uma. Acrescente o adoçante até obter uma mistura fofa. Retire e adicione a farinha e o fermento peneirados. Coloque a massa em uma assadeira retangular média untada com margarina e polvilhada com farinha. Asse em forno médio (180° C), preaquecido, por 20 minutos. Cobertura: Coloque o pó para pudim e o leite em uma panela. Deixe ferver e quando começar a soltar do fundo panela, retire do fogo. Junte o creme de leite, misture e despeje sobre a massa furada com o garfo. Sirva gelado. Substituição 2 bolachas de água + 1 copo de leite integral Informações nutricionais 1 porção = 1 fatia = 60 g Calorias.............................139 Proteínas........................... 7 g Carboidratos................16,4 g Gorduras totais.................. 5 g
Gordura saturada...........2,4 g Colesterol.....................82 mg Fibras..............................0,1 g Sódio..........................165 mg
Substituição 1 pão francês + 1 colher (chá) de margarina Informações nutricionais 1 porção = 1 fatia = 60 g Calorias.............................149 Proteínas........................3,5 g Carboidratos................17,9 g Gorduras totais.................. 7 g
Gordura saturada...........2,3 g Colesterol.....................39 mg Fibras..............................0,8 g Sódio..........................103 mg sabor&vida
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especial do mês
Bolo de chocolate e damasco Rendimento: 10 porções
Ingredientes - Massa 5 ovos 4 colheres (sopa) de adoçante dietético em pó, próprio para forno e fogão 5 colheres (sopa) de farinha de trigo 1 colher (sopa) de cacau 1 colher (café) de bicarbonato de sódio Recheio e cobertura 150 g de damasco picado 1 xícara (chá) de água 1 colher (sopa) de adoçante dietético em pó, próprio para forno e fogão 1 lata de creme de leite light ½ envelope de gelatina em pó incolor e sem sabor 3 colheres (sopa) de água Preparo Massa: Bata as gemas e o adoçante até obter um creme. Peneire a farinha, o cacau e o bicarbonato sobre o creme. Misture bem. Junte as claras batidas em neve e misture suavemente. Coloque a massa em uma forma redonda média untada com margarina e polvilhada. Asse em forno médio (180 ºC), preaquecido, por cerca de 20 minutos. Recheio e cobertura: Coloque o damasco, a água e o adoçante em uma panela e leve ao fogo até cozinhar bem. Bata no liquidificador com o creme de leite. Reserve metade. Na outra metade, acrescente a gelatina hidratada na água e dissolvida em banho-maria ou micro-ondas. Montagem: Corte o bolo ao meio e espalhe a mistura de damasco e creme de leite sobre uma parte. Cubra com a outra parte e distribua a mistura com gelatina sobre o bolo. Se quiser, decore com damascos picados. Substituição 1 pão francês + 1 colher (chá) de margarina
Nossas especialistas
Carla Caratin (CRN: 11440) Nutricionista com mestrado em Saúde Pública Área de concentração: Nutrição
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Gordura saturada ..........2,7 g Colesterol................... 97 mg Fibras .............................1,2 g Sódio .......................... 50 mg
Fotos: divulgação
Informações nutricionais 1 porção = 1 fatia = 75 g Calorias ............................145 Proteínas .......................5,7 g Carboidratos .............. 17,9 g Gorduras totais ..............5,6 g
Tabela para controle de glicemia Mês
Dia
Café da manhã medicamento
antes
depois
Almoço medicamento
Observações
Jantar antes
depois
medicamento
antes
depois
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31
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eu convivo bem
Sede por Desafios Flávio fez de sua paixão pelos esportes uma forma de controlar sua glicemia
I
magine a cena: no ano de 1989, um rapaz estava em uma lanchonete em Ipanema, bairro do Rio de Janeiro, no horário de almoço. Ele tirou a seringa da mochila e começou a injetar seu conteúdo. Quando uma menina, boquiaberta, arregalava os olhos com espanto, um amigo interveio: “Calma! Ele é diabético e está só tomando insulina”. Meu nome é Flávio de Aguiar, sou carioca, e esta foi uma das situações que já passei.
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Muitos me conhecem como Flávio Doce, apelido criado por um grande amigo que, após um bate papo, concluiu que eu era, literalmente, “um doce”. Mas o novo nome pegou, e até já recebi um convite de casamento para “Flávio Doce e Família”. Minha convivência com o diabetes começou quando eu tinha 17 anos. Agora estou com 40 e continuo bem fisicamente, graças ao meu cuidado com a alimentação e testes de glicemia.
Foto: Acervo pessoal
Eu tenho um traço marcante de minha personalidade: os desafios sempre me atraíram e não me deixo abater pelas adversidades. Quando tive o diagnóstico, em 15 de dezembro de 1988 (data que considero meu segundo aniversário), minha mãe começou a chorar ao meu lado no consultório. Eu apenas me virei para o médico e perguntei: “E aí? O que eu preciso fazer pra ficar bem?”. Ao que ele alertou: “O seu tratamento e a sua qualidade de vida dependem única e exclusivamente de você. Nunca, em hipótese nenhuma, transfira essa responsabilidade para mais ninguém”. Eu era bem magro nessa época, mas os sintomas foram muito claros. Tinha uma sede que não acabava, ia ao banheiro a cada hora, sentia fraqueza e perdi 10 quilos. Veredicto dado, os dois meses seguintes foram de férias saudáveis em Teresópolis (RJ): alimentação contando cada grama, frequentes testes de açúcar na urina (o que havia disponível na época), doses de insulina regular humanizada e a prática de natação, vôlei e bicicleta, pois o médico já havia apontado a atividade física como uma aliada.
O esporte, que antes apenas me trazia prazer, passou a assumir um papel de um coadjuvante no tratamento. Mas não bastava praticá-lo, eu precisava verificar as taxas de glicemia regularmente. Foi ai que eu comecei a dar os primeiros passos na complexa estrada que pavimentei, como profundo conhecedor e estudioso das diversas variáveis envolvidas no controle glicêmico relacionado aos exercícios em geral. Sou professor de Educação Física, e hoje trabalho como personal trainer. Sou bastante procurado para melhorar a relação entre essas atividades e educação em diabetes. Ser diabético, no meu ponto de vista, nada mais é do que descobrir como viver relacionando-se bem com os alimentos e controle dos testes diários e periódicos. Também inclui saber como lidar com as quedas da glicose e perder o medo delas. Claro que já tive hipoglicemias bem preocupantes, mas todas ocorreram devido a alguma falta de cuidado minha, como aplicar uma dose de insulina e depois ficar horas dançando em uma festa. Na verdade, atualmente, não há justificativa para não fazer testes de ponta de dedo com mais frequência nas situações que fogem do padrão, pois são simples e rápidos. Com certeza, as ocorrências mais sérias pelas quais passei – a maioria delas dormindo – não aconteceriam se eu tivesse agido conforme eu comecei a fazer e a orientar aos meus alunos e amigos depois: na dúvida, aumentar a frequência dos testes e traçar uma linha de tendência, avaliando se a glicemia está em curva para cima ou para baixo. Com isso, é plenamente possível antecipar as surpresas e ajustar as doses. Quem diz que sente quando a glicose está alta está mentindo. Essas pessoas com certeza estão com as hemoglobinas glicadas acima de 8 – o ideal é ficar abaixo de 7 – então devem passar por hipoglicemias bem “cabeludas”. Portanto meu conselho é que nunca conte com a adivinhação: na dúvida, meça. Leva menos de um minuto entre abrir o estojo, tirar uma microgotinha de sangue e guardar tudo. Quem quer ter qualidade de vida tem de fazer por onde, não existe uma fórmula mágica. Mas eu também tenho meus momentos de exceção. Faço contagem de carboidratos e posso tomar um sorvete, comer um docinho ou pedaço de bolo, mas não quero engordar, nem ver a minha glicemia aumentar. Meu último teste glicado deu 6,1, e como espero morrer de velhice e com saúde plena, mantenho meus cuidados. Claro que tenho restrições aos carboidratos, mas a vida é feita de escolhas e eu sigo com as minhas. Sou montanhista, escalador, apaixonado por motociclismo, e membro de um grupo chamado Diabetes e Desportes, que possui fórum de e-mails e um site (www.diabetesedesportes. com.br). Acabamos de concluir nossa participação no projeto Bandera Al Cielo – grupo internacional que tem como objetivo mostrar que o diabético não tem limitações nos esportes e dia a dia – realizando com eles a escalada parcial do Monte Aconcágua, na Argentina, após várias montanhas e maratonas realizadas por seus membros. Nossa principal mensagem é justamente que, cuidando bem da diabetes, nada é impossível de ser feito. Por isso, informe-se, cuide-se e viva! sabor&vida
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Brincadeira também para gente grande Exercícios lúdicos ajudam na manutenção da saúde e melhora do estilo de vida do diabético. Veja mais sobre como incluir essas atividades na sua rotina
E
m uma crônica chamada “Tênis x Frescobol” (do livro O Retorno e o Terno) o escritor Rubem Alves compara ambos os esportes, que são semelhantes por serem jogados com uma bola e duas raquetes. No texto, ele mostra como a primeira modalidade é um pouco mais agressiva, pois um adversário deseja o erro do outro, enquanto na última “para o jogo ser bom, é preciso que nenhum dos dois perca”, escreve. E talvez o autor mostre a principal característica dos exercícios lúdicos, a ausência de uma competição, que dá lugar apenas ao divertimento. Até porque, o estresse em excesso pode acarretar em uma desregulagem da glicose do sangue em alguns diabéticos. “Claro que quem for esportista há mais tempo já está acostumado a essa tensão. Mas creio que o caminho do lazer e do lúdico é interessante, por trazer um bom relaxamento”, considera Vinícius Heine, educador físico. E além dos benefícios emocionais, há muitas indicações para saúde física nesse tipo de atividade.
Diversão e saúde
Alguns exercícios lúdicos não parecem, mas trazem benefícios. É o caso do bambolê, por exemplo. Como explica o educador físico, o ato de rodar a argola na cintura requer equilíbrio e uma movimentação sutil e precisa, o que exige coordenação motora. Sua prática pede que se contraia bem o abdômen, preservando assim a coluna e fortalecendo os músculos da região central, como costas e glúteos. E ele pode ser girado também nos braços e pernas, exercitando essas partes do corpo e treinando o equilíbrio. Mais uma vantagem do objeto é usá-lo para outras finalidades, montando-se um circuito de exercícios: “É possível colocar os bambolês no chão e correr entre eles; entrar e sair do círculo fazendo agachamentos, pular de um até outro com uma perna só ou ambas, tentar lançá-lo e acertar em um alvo à distância...”, enumera Heine. Tome cuidado, porém, para não cometer exageros durante a prática. O movimento repetitivo de rodar o arco sabor&vida
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em movimento
Para quem se empolgou com o frisbee, mas prefere uma modalidade com mais disputa, existe o Ultimate. Praticado com um disco de 175 gramas, ele mistura as regras do futebol americano com o basquete. O objetivo é levar o objeto até as áreas de gol. Mas para um jogador arremessar para outro, ele deve estar parado e fazer o lance em menos de 10 segundos após pegar o disco. Os times têm sete membros que se dividem entre defesa e ataque. A curiosidade é que o jogo não tem arbitragem, são os competidores que se autoobservam e regulam. De acordo com a Federação Paulista de Disco, o esporte já tem cerca de 4,5 milhões de praticantes no mundo.
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em torno da cintura faz com que a atividade seja mais propícia ao aparecimento de lesões. “Quem tem problemas de equilíbrio, como labirintite ou patologias da coluna, deve consultar um médico antes da prática”, alerta Jomar Souza, especialista em medicina do esporte. Já o bumerangue, de origem australiana, envolve o lançamento correto do instrumento, para que o vento, aliado ao movimento e ao seu formato, faça com que ele retorne a quem atirou. “Quando não é atirado corretamente, o lançador poderá correr para buscá-lo, o que promoverá aumento de gasto calórico e melhora do condicionamento cardiorrespiratório”, descreve o educador físico. Por utilizar principalmente o movimento dos braços, o praticante deve tomar cuidado com essa parte do corpo. Portanto, quem tem problemas nos ombros, cotovelos e punhos precisa consultar um médico e verificar se há riscos em praticar a brincadeira. E lembre-se, este exercício é para ser realizado em locais amplos e abertos, evitando que o bumerangue atinja alguém desprevenido. Caso vá jogar em um lugar cheio, use um equipamento que você já conheça e saiba qual a área de alcance. Já o frisbee tem uma história curiosa. Foi inventado por funcionários de uma fábrica de tortas americana, que brincavam de jogar as formas vazias um para o outro. Mais tarde, chegou às praias, da mesma forma que o frescobol. Este é um jogo semelhante ao tênis,
mas que não tem delimitações de campo nem uma rede, além da pouca competitividade que Rubem Alves descreveu em sua crônica. Ambos os esportes tem em comum o fato de promoverem uma grande movimentação. É preciso correr atrás do objeto arremessado, evitando que ele caia no chão. Muitas vezes um arremesso é forte demais e faz com que o jogador corra uma boa distância, o que traz muitos benefícios ao corpo e uma melhor preparação física. Já o educador físico aponta que o mais interessante da prática é poder realizá-la em grupos, diferentemente do bambolê e do bumerangue. “Eles promovem interação social, além do treino em si”, considera.
Bem acompanhados
Em todas as atividades, o recomendado é praticar pelo menos 30 minutos por dia, pois apenas a partir desse tempo mínimo é possível trazer benefícios ao coração, explica Heine. Após mais práticas, pode-se aumentar a duração para até uma hora e meia. Também é indicada a frequencia de três a cinco vezes por semana, para que se caracterize em um exercício aeróbico de fato. “Assim, elas ajudam a melhorar a resposta à insulina e com isso reduzir a glicemia do diabético”, esclarece Souza. Os exercícios podem ser feitos por mera diversão e sem orientação, ou mesmo ser parte de um programa. “Um profissional de educação física pode
Fotos: Dreamstime e Shutterstock, Jason Maehl
Parente competitivo
combinar estas técnicas com outros exercícios, como musculação, caminhada, esteira, pilates, alongamento, etc.”, descreve Heine. Revezar as atividades entre si é uma boa ideia, para não e enjoar nem correr o risco de trabalhar determinadas partes do corpo em excesso. De acordo com o especialista, a diversidade torna tudo mais interessante, e a complementação com os treinos considerados corriqueiros faz com que os benefícios sejam mais duradouros, como completa o médico do esporte. Além disso, não deixa de ser uma forma de continuar com a movimentação, mesmo quando se está de férias ou sem vontade de frequentar a academia. Se as atividades forem feitas ao ar livre é melhor ainda. “Isso traz uma vantagem adicional, pois a irradiação da luz solar na pele é um dos fatores que ajuda na pre-
venção da osteoporose”, indica Souza, se referindo à produção natural da vitamina D, que tem ação também nas enfermidades correlacionadas ao diabetes. E o prazer causado por estes treinos também é importante, justamente porque incentiva quem pratica a não parar, o treino não é feito por obrigação. “Os exercícios lúdicos possuem um componente motivacional importante”, destaca Heine. Portanto, não adianta se forçar a realizar nenhuma das atividades listadas. Escolha a que mais lhe agrada e mãos a obra!
Nas atividades, o recomendado é praticar pelo menos 30 minutos por dia, pois apenas a partir desse tempo mínimo é possível ter benefícios
Consultoria: Vinícius Heine, diretor técnico da DLK Sports Assessoria Esportiva – (011 – 4166.5640) Fonte: Jomar Souza, especialista em medicina do esporte e presidente da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBMEE)
Gasto calórico de atividades lúdicas em 1 hora Andar com água até o tornozelo 380 cal Andar de patinete 250 cal Bambolê 100 cal Biribol 300 cal Boliche 180 cal Brincar com animais 240 cal Cavalgar 180 cal Dar banho no cachorro 220 cal Frescobol na praia 350 cal Frisbee na praia 330 cal Futebol na praia 600 cal Futevôlei 400 cal Fontes: www.cyberdiet.terra.com.br e www.portaldocoracao.uol.com.br
Mergulho snorkell Nadar na piscina Nadar no mar Patinar Peteca Ping Pong Pular corda devagar Pular corda rápido Queimada na praia Skate Tocar violão Voleibol na praia
350 cal 700 cal 800 cal 420 cal 240 cal 240 cal 580 cal 720 cal 350 cal 300 cal 150 cal 500 cal
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Saúde em evolução N
o mundo de hoje, com smartphones e internet acessível em qualquer lugar, esquecemos que a tecnologia nasce também das descobertas da ciência. E essas inovações ajudam não só no cotidiano de trabalho e lazer, mas no dia a dia de quem convive com medicamentos e tratamentos médicos. Uma das áreas de pesquisa que mais cresce é a do diabetes, buscando a melhora seja dos insumos e remédios ou dos exames e educação do diabético. Essa área foi abordada na 5ª Conferência de Tecnologias e Tratamentos Avançados em Diabetes (ATTD), que foi realizada em Barcelona, Espanha, em fevereiro deste ano. O evento normalmente é dividido em palestras e aulas, em que os cientistas expõe suas pesquisas e descobertas, e a feira de tecnologias, com estandes de empresas de grande e pequeno porte.
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“Essas últimas ficam lá para mostrar seus produtos e quem sabe ajudar em projetos maiores, ou até ser adquiridas por indústrias de peso”, explica Dr. Márcio Krakauer, endocrinologista e editor de tecnologia do site da Sociedade Brasileira de Diabetes. Não só o diabetes é discutido, mas também questões, como o problema da obesidade, um dos fatores de risco para o desenvolvimento do tipo 2. A versão latino-americana será realizada no Rio de Janeiro nos dias 7 e 8 de setembro, para mostrar os estudos específicos da região. Vários membros da SBD marcaram sua presença, como o presidente Dr. Balduino Tschiedel, o Dr. Walter Minicucci e o próprio Dr. Krakauer, que nos contou um pouco mais sobre as principais inovações tecnológicas apresentadas e como anda a pesquisa brasileira.
Fotos: Sidnei Lima e acervo pessoal
O Congresso de Tecnologias e Tratamentos Avançados em Diabetes apresentou diversas inovações no cuidado e convivência com a enfermidade, para tornar o dia a dia dos diabéticos simples e o tratamento ainda mais eficaz
Dr. Márcio Krakauer
É endocrinologista, coordenador do Departamento de Campanhas da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) e editor de tecnologia do site da mesma instituição. Formado em medicina pela Pontifícia Universidade Católica (PUC) de Sorocaba (SP) e diretor e fundador da Associação de Diabetes do ABC (ADIABC).
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“O transplante de células tronco é uma das novidades que talvez ajude na cura do diabetes tipo 1”
Sabor & Vida Diabéticos - Quais são as áreas principais de estudos em tecnologia de diabetes? Márcio Krakauer - Didaticamente podemos dividir as pesquisas em algumas frentes. A primeira é de educação, em que se buscam formas de ensinar ao diabético como lidar melhor com a enfermidade e o tratamento. Nela são desenvolvidos aplicativos para celulares e sites de informação, por exemplo. Depois temos as pesquisas para criar monitores de glicemia mais avançados, que não sejam tão invasivos em sua aplicação, mas que continuem precisos. Eles poderão existir em formato de tatuagens, de lentes de contato, etc... As pesquisas também tornarão mais confortáveis os sensores de glicose (que fazem as medidas em tempo contínuo). Há as tecnologias de inovação no controle de glicemia, como as bombas de insulina, utilizando a nanotecnologia para tornálas menores e invisíveis. Estão desenvolvendo uma forma de elas serem conectadas a celulares e outros dispositivos, para que o paciente controle tudo por seu telefone. Além disso, estudam-se novas modificações da insulina. Procuram por formas de deixá-los ainda mais rápidos, seja misturando-os com outros compostos, como uma proteína chamada hialuronidase. Outra alternativa são as técnicas de aquecimento da pele, que aumentam a absorção do hormônio. Há também a produção de uma insulina de ação mais lenta, que o laboratório Novo Nordisk deve lançar até o ano que vem. Mas a prioridade nas pesquisas atualmente é o pâncreas artificial.
SVD - De que forma essas descobertas ajudam ao diabético? O objetivo principal é a melhora do tratamento ou da qualidade de vida? MK - Ambos são prioridades. A tecnologia faz parte de nosso dia a dia, e a forma que ela pode ajudar é, em primeiro lugar, melhorando o controle do diabetes. A ideia é criar uma técnica mais precisa e menos invasiva para medição de insulina, uma inovação no tratamento. Por outro lado, quem está com essas medidas bem controladas se sente melhor e tem mais qualidade de vida. Claro que cuidar da glicemia o dia todo pode deixar o paciente nervoso, mas este é um efeito colateral normal nessas inovações.
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SVD - E quais são as previsões de tecnologias para o futuro? O que os diabéticos podem esperar em inovações no tratamento? MK - O transplante de células tronco é uma das novidades que talvez ajude no desenvolvimento da cura do diabetes tipo 1, ao atuar nas células beta do pâncreas, substituindo-as e fazendo com que voltem a produzir e secretar insulina normalmente, o que resolveria a correção da glicose no sangue. Procura-se também desenvolver a comunicação das glicemias feitas em casa diretamente para a equipe de saúde de cada paciente. No futuro, as pessoas farão a medição e, em tempo real, o médico receberá os resultados a distância e poderá ajudar na modificação do tratamento. As vias podem ser as mais variadas, como por telefone, rádio, satélite... Mas creio que o ideal seria a criação de uma tecnologia para evitar a obesidade, pois esse é um dos grandes problemas que o mundo enfrenta atualmente, e influenciaria diretamente na incidência do diabetes tipo 2. Se houvesse uma técnica que inibisse o aumento do peso na população, teríamos um grande impacto na questão do diabetes.
SVD - Quais são os principais pontos destacados no Congresso da ATTD feito em Barcelona? MK - Creio que o mais importante foi a evolução das pesquisas do pâncreas artificial, pudemos ver o quanto estamos perto deste modelo. Vários grupos de estudiosos se uniram para formar um consórcio, que estudará melhor essa tecnologia, com a união de várias empresas, uma em cada área de atuação, como fabricação de sensores, bombas de insulina e computadores.
SVD - Existe um incentivo aos estudos na área de diabetes? MK - Sim. O desenvolvimento do pâncreas artificial, por exemplo, está sendo patrocinada por uma iniciativa privada: um milionário americano deixou parte de sua fortuna para o estudo em diabetes, o que permitiu a criação desse consórcio que eu citei anteriormente. Há também os financiamentos governamentais, pois a enfermidade é muito comum, e por isso pede uma maior pesquisa para sua melhor gestão.
SVD - Mas como é o funcionamento do pâncreas artificial? MK - Na verdade é a mistura de tecnologias que temos hoje. Será a junção de uma bomba de insulina, um sensor de glicose e um computador. O último poderá ler sozinho os índices glicêmicos e, com essa informação, regular a bomba com a quantidade certa de hormônio que deve ser aplicado. A previsão é de que essa tecnologia esteja pronta em sete anos, aproximadamente.
SVD - Que países e centros de pesquisa se destacam mais no desenvolvimento tecnológico nesta área? MK - Podemos citar Israel, com certeza. Também temos os Estados Unidos, principalmente a região de Santa Bárbara, na Califórnia. E alguns europeus como Itália, Inglaterra e os países nórdicos.
SVD - E como está o Brasil nessa área? O que falta para que os estudos do país possam evoluir? MK - Nossa área de pesquisa é fraca, mas em recepção estamos bem, incorporamos a tecnologia rapidamente. Creio que o que nos falta é o financiamento. Mas vamos sediar o primeiro congresso ATTD Latino-Americano em setembro, que será realizado no Rio de Janeiro, então esperamos que este quadro mude.
SVD - Os medicamentos e aparelhos desenvolvidos no exterior demoram a chegar ao Brasil? Por quê? MK - Sim, principalmente porque a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) leva um tempo longo para testar e liberar medicamentos e insumos. O registro brasileiro é muito lento, a diferença entre o lançamento e a licença chega a ser de um a dois anos.
“O pâncreas artificial poderá ler sozinho os índices glicêmicos e regular a bomba com a quantidade certa de hormônio que deve ser aplicado”
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dr. resposta
Conheça melhor uma das formas de aplicação de insulinas
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o final da década de 1980, um estudo científico reconheceu que o uso conjunto de duas insulinas melhorava o prognóstico dos pacientes a longo prazo, diminuindo os riscos das complicações microvasculares, como as dos vasos sanguíneos dos rins, olhos e retina, por exemplo. O esquema, chamado basal-bolus, consiste em administrar no diabético dois tipos diferentes de insulina ao longo do dia: uma basal e outra de ação rápida. A primeira deve manter a glicose regulada entre as refeições e durante a madrugada, impedindo que ela suba. Já a segunda é uma versão do hormônio usada para controlar a glicemia na alimentação e corrigi-la quando estiver elevada. Pode ser a insulina regular, embora em pacientes com diabetes tipo 1 se opte por usar os medicamentos de ação ultrarrápida. Já o segundo hormônio, administrado nos horários das refeições, usa o recurso da contagem de carboidratos, além de levar em consideração o peso e a idade. Em adultos, costuma ser indicada de uma unidade do composto a cada 10 a 20 gramas de carboidrato da comida. O usado para correção em adultos geralmente é de uma unidade para 30 a 50 mg/dl de glicose. Outro tratamento que também utiliza o esquema basal-bolus é o de sistema de infusão, também conhecido como “bomba de insulina”. Nestes casos, o medicamento do tipo basal é injetado durante as 24 horas de acordo com uma programação planejada e prescri-
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ta pelo médico, que pode variar a cada hora ou em períodos do dia. Já a insulina bolus é colocada nas mesmas ocasiões já explicadas, mas a aplicação também é através da bomba. É importante saber que, em qualquer um destes sistemas, a dose basal nunca pode ser muito maior do que 60% da quantidade total do hormônio no dia. Nem deve ser tão alta a ponto de que não seja necessário administrar o análogo mais rápido nos horários das refeições principais, pois isso aumenta a chance de uma hipoglicemia. A vantagem do sistema é trazer uma maior flexibilidade às refeições, escolha de alimentos e horários, além de diminuir o risco de que complicações crônicas apareçam. Antes deste tipo de insulinização, era raro que se fizessem medidas frequentes de glicemia capilar (com o uso de glicosímetros), não existiam comercialmente as atuais modificações da insulina, nem as basais eram tão rotineiramente pedidas e realizadas. Com o passar do tempo, a monitorização glicêmica em pacientes que tomam insulina se tornou um procedimento indiscutivelmente necessário para o tratamento do diabetes. Hoje é preciso realizar no mínimo três medidas de glicemia capilar por dia, mas o ideal é que sejam de quatro a seis, para ter um controle considerado adequado. Atualmente, quando se analisa um tratamento para os diabéticos do tipo 1, o esquema basal-bolus é reconhecido como “o padrão de ouro”.
Fotos: Divulgação
Este sistema, que hoje é considerado o mais moderno e eficaz no tratamento do diabetes, consiste na aplicação alternada de dois tipos de insulina ao longo do dia, um para regularizar a glicose diária e outro para corrigir os picos de hiperglicemia após as refeições
Dr. Walter Minicucci
Especialista em Endocrinologia pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) e médico endocrinologista da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)
“A vantagem do sistema é trazer uma maior flexibilidade às refeições, escolha de alimentos e horários, além de diminuir o risco de complicações”
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