“Diversidade e Contaminação” di Renzo Eusebi / Marcus Amaral

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Diversidade e Contaminação

Renzo Eusebi

Marcus Amaral

Centro Cultural Correios - Rio de Janeiro

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Diversidade e Contaminação Renzo Eusebi / Marcus Amaral

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CENTRO CULTURAL CORREIOS Rio de Janeiro

4 de dezembro - 26 de jenairo 2020

Curadoria: Riccardo Tartaglia e Regina Nobrez Texto crítico: Patricia Toscano

APOIO

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DIVERSIDADE E CONTAMINAÇÃO Influenciada pela estética construtivista, a exposição “DIVERSIDADE E CONTAMINAÇÃO” exibe a riqueza artística pela multiplicidade de elementos, interseções de técnicas, diversificação de texturas, fragmentação de elementos e profusões volumétricas. Propõe a provocação dos sentidos e percepções ao olhar do observador sobre a infinitude dos objetos e suas possibilidades cromáticas e confluências poéticas. Nesta mostra testemunhamos a comunhão entre a abstração geométrica e a organicidade. A materialidade de natureza orgânico-industrial imprime sentidos e, nesta instigante dialética construtiva, o paradoxo ressignifica e constitui uma experiência ótica sensorial transgressora. Em face da diversidade de meios e materiais presentes na poética das produções contemporâneas dos artistas, torna-se relevante estabelecer uma abordagem sobre as diversidades e contaminações presentes na arte contemporânea. Uma vez que a ideia de arte contaminada ajuda a pensar a prática que estamos desenvolvendo, partimos de uma reflexão crítica que sugere uma obra contaminada pelo olhar, pelo corpo, pelo índice da autoria, pela profundidade e impulsos emocionais concebida como ponto de intersecção coeficiente entre as diversidades poéticas encontradas nas abstrações inabituais. Nesse mesmo sentido, a produção artística contemporânea aceita as contaminações provocadas pelas coexistências de elementos diferentes e opostos que dialogam entre si. A arte é um campo de experimentações que mistura matéria e 6

espírito, inspirações e aspiração, memória, passado e presente, racionalizações e sensorialidades, além de artesania. A partir da observação crítica, é possível apontar uma prática artística mútua que se contamina na fronteira de suas órbitas culturais e universos artísticos distintos, permitindo que a unimultiplicidade de elementos e experienciais sejam os condutores da pluralidade poética. Logo, a contaminação discute seus limites, sentidos e força transformadora. Levando em conta o poder que a arte exerce sobre as integrações humanas, são apresentadas uma dualidade que consubstancia e converge na singularidade de seus discursos de interioridade. Diante de uma bela contaminação poética de diversificados elementos plásticos aqui ressignificados pela adição, acumulação e costura de cores, formas, texturas, reflexões e sentimentos que nos deslocam de um lugar comum, instaurando novas histórias visuais, percorremos surpreendentes experiências perceptivas. Eusebi e Amaral nos convidam à fruição de suas vivências sensíveis e suas múltiplas possibilidades compositivas geram novos e marcantes campos sensoriais para a plenitude do olhar. Patricia Toscano Curadora e Crítica de Arte


DIVERSITA’ E CONTAMINAZIONE Influenzato dall’estetica costruttivista, la mostra “DIVERSDADE E CONTAMINAÇAO’ esibisce ricchezza artistica per la molteplicità degli elementi, intersezioni di tecniche, diversificazione delle trame, frammentazione degli elementi e profusioni volumetriche. Propone la provocazione dei sensi e delle percezioni quando si osserva l’infinito di oggetti e il loro cromatismo e confessioni poetiche. In questa mostra assistiamo alla comunione tra astrazione geometrica e organicità. La materialità di natura organico-industriale imprime significati e, In questa dialettica costruttiva stimolante, paradosso ripropone e costituisce l’ esperienza ottica sensoriale trasgressiva. Data la diversità dei materiali presenti nella poetica delle produzioni dei due artisti contemporanei, diventa rilevante stabilire un approccio sulla diversità e la contaminazione presenti nell’arte contemporanea. Una volta che l’idea dell’arte contaminata aiuta a pensare alla pratica che stiamo sviluppando, partiamo da una riflessione critica che suggerisce un lavoro contaminato dall’aspetto, il corpo, indice dell’autore, profondità e impulsi emotivi concepiti come punto di coefficiente di intersezione tra le diversità poetiche trovate in astrazioni insolite. Nello stesso senso, la produzione artistica contemporanea accetta la contaminazione causata dalla coesistenza di elementi diversi e opposti del dialogo tra loro. L’arte è un campo di sperimentazione che mescola la materia e spirito, ispirazioni e aspirazione, memoria, passato e presente, razionalizzazioni e tensorialità, oltre all’artigianato.

Dall’osservazione critica, è possibile evidenziare una pratica artistica reciproca che contamina al confine le loro distinte orbite culturali e universi artistici, permettendo all’unicità di elementi ed esperienze di essere i conduttori di pluralità poetica. Quindi la contaminazione discute i suoi limiti, sensi e forza trasformativa. Tenendo conto del potere che l’arte ha sulle integrazioni umane, presenta una dualità che incarna e converge sull’unicità i suoi discorsi di interiorità. Di fronte a una bellissima contaminazione poetica di diversi elementi qui riformulato dall’aggiunta, dall’accumulo e dalla cucitura di colori, forme, trame, riflessioni e sentimenti che ci spostano da un luogo comune, stabilendo nuove storie visive, viviamo esperienze percettive sorprendenti. Eusebi e Amaral ci invitano a goderci le loro esperienze sensoriali e le loro molteplici possibilità compositive generando campi sensoriali nuovi e sorprendenti per la pienezza dello sguardo. Patricia Toscano Curadora e Crítica de Arte

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RENZO EUSEBI

MARCUS AMARAL

Artista de sensibilidade construtiva, Renzo Eusebi alinha o seu trabalho à arte contemporânea ao potencializar uma linguagem pautada na investigação espacial e na exploração dos movimentos por intermédio de formas dispostas em um jogo cromático desafiador de derivações geométricas.

Com um olhar poético sensível sobre fragmentos de objetos inutilizados, Marcus Amaral, conecta a engenharia a belas artes, rompe o tradicionalismo deslocando matérias-primas e ferramentais de seu habitat usual para produzir ricas e ressignificadas composições artísticas, dando vida às instigantes telas-esculturas. Elementos como madeira, linhas, ferro, carvão, papel, jornal e revista são reunidos para criar uma série de arranjos tridimensionais com texturas e impressões sensoriais que desafiam o espectador a repensar sentidos e atribuição dos objetos e infinitude das formas com uma visão artística que contraria a realidade.

Ao longo dos últimos anos de sua trajetória artística, a produção de Eusebi percorreu um caminho estético fértil e transformador, tendo a poética construtiva como fio condutor dos trabalhos. Percebe-se em seu olhar referências que dialogam com o suprematismo de Malevich, neoplasticismo de Mondrian e o construtivismo de Tatlin. O artista marca seu território pela abstração geométrica aliada às cores primárias como elementos estruturantes e ordenadores do seu trabalho, acumula indagações e soma possibilidades pelo repetido tratamento da superfície da obra. Os abreviados e essenciais componentes de sua narrativa são dispostos criando impetuosos agrupamentos discursivos plásticos e inquietos contrapontos pictóricos visuais. Ao fazer um uso limítrofe de materiais e suportes nas suas experimentações de formas expressivas, o artista revela a riqueza e amplitude lúdica de sua linguagem plástica, na qual dimensões e possibilidades quase inexploradas entre o sensível e a matéria consolidam uma estética diferenciada, que confere uma grandiosidade lírica silenciosa às dimensionalidades com as quais trabalha. Amplia a latitude de seu movimento pela adição e junção; mescla elementos antagônicos no seu corpo de trabalho e instiga o campo visual através de um ritmo que, se nutrido pela relação entre forma, luz, sombra e cor, provoca incessantes deslocamentos oníricos de um ir e vir, uma meticulosa experiência imersiva que reativam outros territórios no fluxo do seu trabalho artístico. O ponto de passagem da bidimensionalidade para a tridimensionalidade surge pela volumetria das obras. Os quadros são concebidos como uma arquitetura de elementos geométricos em suas múltiplas e domáveis possibilidades compositivas. Os volumes geométricos, modulados e seriais parecem ter uma questão manancial: um conjunto de elementos abstratos combinados, sistematicamente repetidos, revestidos com variações cromáticas primárias infinitas sobre as mesmas construções básicas que apresentam combinações visuais surpreendentes. Eusebi consolida um interesse pela criação de experiências que evoquem um tempo particular no observador. Esse procedimento preciso, porém sutil, pelo próprio manuseio artesanal, instaura um equilíbrio, domina e potencializa uma luminosidade mais indeterminada e parece encontrar uma inesperada serenidade, como se estivesse ali, aquietando a inquietude da alma e nos instiga a um irresistível mergulho na atmosfera de suas belas partituras visuais. Patricia Toscano Curadora e Crítica de Arte

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Através da evidente influência estética da Geração 80, o artista apresenta como resultado de sua pesquisa artística, obras inéditas que tensionam a relação entre a razão e os sentidos. O processo produtivo de Amaral vai além de uma intensidade comum. Ele queima, cola, atravessa, corta, vaza, rasura, satura e sutura não somente o objeto, incinera o comum em contraponto a uma consagração de discurso em suas obras. O fogo de Amaral desconstrói e reconstrói, mas não destrói. É elemento ígneo constante no processo de conceber a vida de suas obras e ajudam o artista a extrair o vigor do potencial plástico da materialidade inusitada, nas quais não costumamos enxergar valor em seus atributos estéticos, como papel e madeira queimada. O dom da engenhosidade e observação proporciona um olhar e sentir constante inspiracional com a não obviedade. Ao longo de sua trajetória, o artista integra a experimentação contínua e incrementa o fazer ingênuo rudimentar a inovações tecnológicas em uma produção rápida, que valorizava os processos artísticos e os acabamentos rústicos. Sua experimentação subversiva abrange imagens, técnicas, gestos, formas, cores, bi e tridimensionalidades, além de suportes diversificados. Influenciou a produção artística brasileira de forma cabal e definitiva, abrindo caminhos para a nossa contemporaneidade. Pautada no princípio de que qualquer material pode ser incorporado a uma obra, as colagens são adaptadas à técnica peculiar do artista dando vida e novo sentido a assemblages repletos de originalidade. O observador desfruta de uma bela retórica visual. Patricia Toscano Curadora e Crítica de Arte


RENZO EUSEBI

MARCUS AMARAL

Artista di sensibilità costruttiva, Renzo Eusebi allinea il suo lavoro con l’arte migliorando un linguaggio basato sulla spazialità e nell’esplorazione dei movimenti attraverso forme disposte in un gioco impegnativo cromatico di derivazioni geometriche.

Con uno sguardo poetico sensibile ai frammenti di oggetti inutilizzati, Marcus Amaral, collega l’ingegneria alle belle arti, rompe il tradizionalismo spostando materie prime e attrezzature dal loro solito habitat per produrre ricchi e rassegnate composizioni artistiche, dando vita alle emozionanti sculture su tela. Elementi come legno, fili, ferro, carbone, carta, giornali e riviste sono riuniti per creare una serie di disposizioni tridimensionali con trame e impressioni sensoriali che sfidano lo spettatore a ripensare i sensi e l’assegnazione degli oggetti e forme infinite con una visione artistica che contraddice la realtà.

Negli ultimi anni della sua carriera artistica, la produzione di Eusebi percorre un cammino estetico fertile e trasformativo, con la poetica costruttiva come filo conduttore delle opere. Si può vedere nel suo aspetto riferimenti a quel dialogo con il suprematismo di Malevich, il neoplasticismo e il costruttivismo di Mondrian da Tatlin. L’artista segna il suo territorio con un’astrazione geometrica unita a colori che si accumunano elementi primari come elementi strutturanti e ordinanti del suo lavoro mette in discussione e aggiunge possibilità al trattamento ripetuto della superficie dell’opera. Le componenti abbreviate ed essenziali della sua narrativa sono organizzate creando sfacciati raggruppamenti discorsivi plastici e contrappunti pittorici irrequieti e visivi. Facendo un uso borderline di materiali e supporti nei suoi esperimenti in modo espressivo, l’artista rivela la sua ricchezza e ampiezza giocosa di linguaggio plastico, in cui dimensioni e possibilità quasi inesplorate tra sensibilità e materia consolidano un’estetica differenziata, che conferisce una silenziosa grandezza lirica alle dimensionalità con cui lavora. Allarga la latitudine del suo movimento per addizione e giunzione; unisce elementi antagonisti nel suo modo di lavoro e istiga il campo visivo attraverso un ritmo che, se nutrito dal rapporto tra forma, luce, ombra e colore, provoca incessantemente turni onirici di un venire e andare, un’esperienza meticolosa immersa che riattiva altri territori nel flusso della sua opera d’arte. Il punto di passaggio dalla bidimensionalità alla tridimensionalità deriva dal volume di opere. I frame sono progettati come un’architettura di elementi geometrici nelle loro molteplici e docili possibilità compositive. I volumi geometrici, modulati e seriali sembrano avere una domanda sorgente: un insieme di elementi astratti combinati ripetuti sistematicamente, rivestito con infinite variazioni di colore primario su di essi costruzioni di base che presentano incredibili combinazioni visive. Eusebi consolida l’interesse nel creare esperienze che evocano a tempo particolare nell’osservatore. Questa procedura precisa ma sottile di gestione artigianale propria, stabilisce un equilibrio, domina e valorizza la luminosità indeterminata e sembra trovare una serenità inaspettata, come se sì, calmasse l’irrequietezza dell’anima e spingendoci a Irresistibile immergersi nell’atmosfera dei suoi bellissimi spartiti visivi.

Attraverso l’evidente influenza estetica di Generazione 80, l’artista presenta risultati della sua ricerca artistica, opere inedite che mettono in tensione il rapporto tra ragione e sensi. Il processo di produzione di Amaral va oltre un’intensità comune. Lui brucia incolla, incrocia, taglia, cancella, svuota e riempire non solo l’oggetto, incenerisce il contrappunto comune a una consacrazione del discorso nelle sue opere. Il fuoco di Amaral decostruisce e ricostruisce, ma non distrugge. È un elemento igneo costante in processo di concepire la vita delle sue opere e aiutare l’artista ad estrarre il vigore di potenziale plastico di insolita materialità, che di solito non vediamo valore nei suoi attributi estetici come carta e legno bruciato. Il dono dell’ingegno e l’osservazione forniscono un aspetto e una sensazione ispiratori costanti senza ovvietà. Durante la sua carriera, l’artista integra sperimentazione continua e aumenta fare ingenue innovazioni tecnologiche rudimentali in una produzione veloce che valorizzato i processi artistici e le finiture rustiche. La sua sperimentazione sovversivo copre immagini, tecniche, gesti, forme, colori, bi e tridimensionalità, nonché supporti diversificati. Produzione influenzata Arte brasiliana saldamente e definitivamente, aprendo la strada alla nostra contemporaneità. Basato sul principio che qualsiasi materiale può essere incorporato in un’opera, di collage sono adattati alla peculiare tecnica dell’artista dando vita e nuovo significato a assemblaggi pieni di originalità. L’osservatore gode di una bella retorica visiva. Patricia Toscano Curadora e Crítica de Arte

Patricia Toscano Curadora e Crítica de Arte

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Renzo Eusebi

Opera n. 5-br, esmaltes em tรกbuas de madeira cm 1.50 x 1.50 10


Renzo Eusebi

Opera n. 4-br, esmaltes em tรกbuas de madeira cm 1.50 x 1.50 11


Renzo Eusebi

Opera n. 3-br, esmaltes em tรกbuas de madeira cm 2.00 x 1.85 12


Renzo Eusebi

Opera n. 6-br, esmaltes em tรกbuas de madeira cm 2.00 x 1.85 13


Marcus Amaral

Fogo que Arte n. 9, tÊcnica mista sobre estrutura de aço ou bambu, coberta com papel de revista pintado queimado cm 75 x 75, 14


Marcus Amaral

Fogo que Arte n. 2, tÊcnica mista sobre estrutura de aço ou bambu, coberta com papel de revista pintado queimado cm 102 x 51 15


Marcus Amaral

Fogo que Arte n. 3, tÊcnica mista sobre estrutura de aço ou bambu, coberta com papel de revista pintado queimado cm 97 x 46. 16


Marcus Amaral

Fogo que Arte n.1, tÊcnica mista sobre estrutura de aço ou bambu, coberta com papel de revista pintado queimado cm 51 x 102. 17


Renzo Eusebi

Opera n. 8-br, esmaltes em tรกbuas de madeira cm 2.75 x 1.86 18


Renzo Eusebi

Opera n. 7-br, esmaltes em tรกbuas de madeira cm 2.75 x 1.85 19


Renzo Eusebi

Opera n. 1-br, esmaltes em tรกbuas de madeira cm 1.25 x 2.75 20


Renzo Eusebi

Opera n. 2-br, esmaltes em tรกbuas de madeira cm 1.25 x 2.75 21


Marcus Amaral

Fogo que Arte n. 14, tÊcnica mista sobre estrutura de aço ou bambu, coberta com papel de revista pintado queimado cm 155 x 112 x 16. 22


Marcus Amaral

Fogo que Arte n. 6, tÊcnica mista sobre estrutura de aço ou bambu, coberta com papel de revista pintado queimado cm 131 x 61. 23


Marcus Amaral

Fogo que Arte n. 5, tÊcnica mista sobre estrutura de aço ou bambu, coberta com papel de revista pintado queimado cm 151 x 75. 24


Marcus Amaral

Fogo que Arte n. 12, tÊcnica mista sobre estrutura de aço ou bambu, coberta com papel de revista pintado queimado cm 109 x 109 x 16. 25


Renzo Eusebi

Pittuscultura n. 1-br, esmaltes em tรกbuas de madeira cm 2.20 x 50 x 28 26


Renzo Eusebi

Pittuscultura n. 2-br, esmaltes em tรกbuas de madeira cm 2.20 x 50 x 28 27


Renzo Eusebi

Pittuscultura n. 3-br, esmaltes em tรกbuas de madeira cm 69 x 11 x 12

Pittuscultura n. 4-br, esmaltes em tรกbuas de madeira cm 56 x 12 x 11 28


Renzo Eusebi

Pittuscultura n. 7-br, esmaltes em tรกbuas de madeira cm 133 x 15 x 33 29


Marcus Amaral

Fogo que Arte n. 16, tÊcnica mista sobre estrutura de aço ou bambu, coberta com papel de revista pintado queimado cm 180 x 180. 30


Marcus Amaral

Fogo que Arte n. 15, tÊcnica mista sobre estrutura de aço ou bambu, coberta com papel de revista pintado queimado D = 220 cm.. 31


Marcus Amaral

Fogo que Arte n. 11, tÊcnica mista sobre estrutura de aço ou bambu, coberta com papel de revista pintado queimado cm 151 x 75. 32


Marcus Amaral

Silêncio, técnica mista sobre estrutura de aço e estrutura interna de madeira, ambos revestidos com papel de revista pintado e queimado, peças internas suspensos por fios de nylon pintado cm 193 x 60. 33


Renzo Eusebi

Opera n. 14-br, esmaltes em tรกbuas de madeira cm 91 x 92 34


Renzo Eusebi

Opera n. 12-br, esmaltes em tรกbuas de madeira cm 90 x 90 35


Renzo Eusebi

Opera n. 19-br, esmaltes em tรกbuas de madeira cm 60 x 60 36


Renzo Eusebi

Opera n. 20-br, esmaltes em tรกbuas de madeira cm 60 x 60 37


Marcus Amaral

Corpo feminino n. 1, tĂŠcnica mista - estruturas com tela de malha de arame soldada, revestida com papel de revista pintado e queimado. cm 100. 38


Marcus Amaral

Corpo feminino n. 2, tĂŠcnica mista - estruturas com tela de malha de arame soldada, revestida com papel de revista pintado e queimado. cm 118. 39


Marcus Amaral

Inacabado Perfeito n. 7, tĂŠcnica mista - estruturas com tela de malha de arame soldada, revestida com papel de revista pintado e queimado cm 35 x 57 x 35.

Inacabado Perfeito, tĂŠcnica mista - estruturas com tela de malha de arame soldada, revestida com papel de revista pintado e queimado cm 35 x 57 x 35. 40


Marcus Amaral

Inacabado Perfeito n. 6, tĂŠcnica mista - estruturas com tela de malha de arame soldada, revestida com papel de revista pintado e queimado cm 35 x 57 x 35.

Inacabado Perfeito n. 5, tĂŠcnica mista - estruturas com tela de malha de arame soldada, revestida com papel de revista pintado e queimado cm 35 x 57 x 35. 41


Renzo Eusebi

Opera n. 16-br, esmaltes em tรกbuas de madeira cm 70 x 50 42


Renzo Eusebi

Opera n. 15-br, esmaltes em tรกbuas de madeira cm 70 x 50 43


Renzo Eusebi

Opera n. 11-br, esmaltes em tรกbuas de madeira cm 80 x 80 44


Renzo Eusebi

Opera n. 9-br, esmaltes em tรกbuas de madeira cm 60 x 60 45


Marcus Amaral

QUEIMADA, técnica mista - reutilização de sobras de madeiras da construção civil, queimadas, impermeabilizadas e pintadas cm 142 x 137. 46


Marcus Amaral

QUEIMADA n. 1, técnica mista - reutilização de sobras de madeiras da construção civil, queimadas, impermeabilizadas e pintadas cm 59 x 59. 47


Marcus Amaral

QUEIMADA n. 5, técnica mista - reutilização de sobras de madeiras da construção civil, queimadas, impermeabilizadas e pintadas cm 61 x 177. 48


Marcus Amaral

QUEIMADA n. 3, técnica mista - reutilização de sobras de madeiras da construção civil, queimadas, impermeabilizadas e pintadas cm 66 x 61.

QUEIMADA n. 4, técnica mista - reutilização de sobras de madeiras da construção civil, queimadas, impermeabilizadas e pintadas cm 63 x 61. 49


Renzo Eusebi

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Biografia de Renzo Eusebi Renzo Eusebi nasceu em Patrignone di Montalto Marche (AP) em 18 de abril de 1946. O fim da criança denota uma grande paixão pelo design e penitência associada a um forte vulcão de 1956 a 1957, bem como ao país fraco. e um auto-retrato rígido e ambicioso de 1963. Em 1962, a escola artística de Roma, o cordão de amicitia e a veia da gripe estimularam fortemente o Sante Monachesi. Seus professores também foram: Cannilla, Pettinelli, Valeri e Consolazione. Naqueles anos, ele cimentou um baixo-relevo em gesso e, usando a espátula, executou uma série de pinturas com uma pitanta franta, como a “Fermata d’Autobus” e a “Al bar” de 64. Pedi sono e fui o primeiro passo na pesquisa e treinamento. Por grau de maturidade artística, em 1967, se permite toda a inserção do desenho nas escolas inferiores e superiores, se é toda a facção do arquiteto de Roma e o início da inserção com a primeira, todo o instituto técnico de geometria “Leon Battista Alberti” De Roma, de todo o instituto “Santa Rosa” em Viterbo, impulsionado pela prática de diferentes técnicas, na segunda metade da década de 70 produziu uma série de placas decorativas de cerâmica, nas quais já existe a futuro aniconismo neo-informal.Ele sempre deixou de estabelecer sua mudança para a Lombardia, após o qual esse estado teve que ser removido da faculdade de ruína, do título da catedral, das escolas estaduais. primo de Lecco e depois de Bérgamo. Dos anos 70 aos dias de hoje, ele está presente com seus trabalhos em mais de 170 exposições pessoais e coletivas e seus itinerários artísticos variam dos mais transportando cidades italianas para européias, ocidentais e sul-americanas. Inúmeros dorme no nível internacional da arte contemporânea em que participa, a partir de Art-Basel 1980, passando por Nova York, Chicago, Los Angeles, São Francisco, Tóquio, Bolonha, Filadélfia, Atlanta, Dallas, Gante, Pádua, Verona e outros. última feira de arte de Hangzhou (China). Nos anos 80, se ele se dedica ao fim de uma armadilha surrealista abstrata, onde espirais se entrelaçam das quais emergem formas geométricas vermelhas, pretas, amarela século em um contexto diferente, mas significativamente emblemático em seu caminho artístico “A arte sempre nasce da arte”. Nos anos 90, ele é membro fundador do “transvisionismo”, um movimento artístico nascido

em Castell’Arquato (PC) e G.A.D. Grupo de Anicinismo Dialético, fundado em Roma pelo crítico e historiador da arte Giorgio di Genova. Nos mesmos anos 90, dedicou-se à pintura de materiais também usando roupas pessoais. No final da última década do século XX, ele produziu uma grande série de obras monocromáticas e esculturas de madeira cobertas com colas, areia e substâncias vítreas então pintadas, seguidas de esculturas de ferro, primeiro cru e monocromático, depois coloridas com três cores primárias vermelho, amarelo, azul. No terceiro milênio, ele herdou o que havia acumulado no século passado e, de fato, realizou uma série impressionante de trabalhos materiais e baixos-relevos sugestivos de materiais cromaticamente iridescentes e, às vezes, com efeitos amassados, como se fossem “panos” materiais. De obras às vezes marcadas por sinais em sismógrafos em vermelho e com a unificação dessas soluções em formatos quadrados, ele chega à série políptica. Continuando por esse caminho, ele criou muitas obras de grande encanto cromático e composicional, articulando-as vertical e horizontalmente, chegando até em 2004 para combinar s e azuis, imagens e cores primárias que vemos agora no nível XX o concretismo reificado em conformidade com a necessidade de objetificação que se tornou explícita em esculturas de traçado paralelo às composições típicas das pinturas, da mesma maneira que ele já havia feito na época da pintura informal com esculturas de ferro pintado. Em 2014, ele foi convidado para a 1ª Trienal de Roma, na Faculdade de Engenharia da Universidade “La Sapienza”. Em 2015, ele foi selecionado pelo pavilhão da Costa Rica na 56ª Bienal de Arte de Veneza e, novamente em 2015, foi nomeado no Catálogo de Arte Mondadori nº 51 por ocasião da 56ª Bienal de Arte de Veneza do pavilhão da Guatemala no artigo “de Swet Deat a Swet Life ”. Em 2018, é relatado por críticos à 1ª Bienal de Arte da Calábria BiC e hospedado no Museu Palazzo dell’Esposizione da Praia A Mare.

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Biografia Renzo Eusebi nasce a Patrignone di Montalto Marche (AP) il 18 Aprile 1946. Fin da bambino denota grande passione per il disegno e la pittura associata a una forte volontà di esprimersi, dapprima con incerti paesaggi del 1956-57, poi, con paesaggio lacustre ed un rigido autoritratto, ambedue del ‘63. Nel 1962, al liceo artistico di Roma, stringe amicizia e di conseguenza viene fortemente stimolato da Sante Monachesi. Suoi insegnanti sono stati anche: Cannilla, Pettinelli, Valeri e Consolazione. In quegli anni, si cimenta anche nel bassorilievo in gesso e, usando la spatola, realizza una serie di dipinti ottenendo una pittura franta, come dimostra “Fermata d’Autobus” ed “Al bar” del ‘64. Questi sono i suoi primi passi di ricerca e formazione. Dopo il diploma di maturità artistica, nel 1967 si abilita all’insegnamento di disegno nelle scuole medie inferiori e superiori, si iscrive alla facoltà di architettura di Roma e inizia l’insegnamento come supplente, prima all’istituto tecnico per geometri ” Leon battista Alberti” di Roma, poi all’istituto magistrale “Santa Rosa” di Viterbo. Spinto dalla pratica delle diverse tecniche, nella seconda metà degli anni settanta produce una serie di piatti in ceramica decorata, in uno dei quali c’è già un’anticipazione del futuro aniconismo neoinformale. Sempre negli anni settanta si trasferisce in Lombardia, dopo essere stato chiamato a ricoprire l’incarico di docente di ruolo, titolare di cattedra, nelle scuole medie statali. In questi anni inizia ad esporre le sue opere in mostre personali, prima a Lecco poi a Bergamo. Dagli anni 70 ad oggi, è presente con i suoi lavori in oltre 170 mostre personali e collettive ed i suoi itinerari artistici vanno dalle più importanti città italiane a quelle europee, statunitensi, sudamericane. Innumerevoli sono le fiere internazionali di arte contemporanea alle quali partecipa, a partire da Art-Basel nel 1980, passando per New York, Chicago, Los Angeles, San Francisco, Tokio, Bologna, Philadelphia, Atlanta, Dallas, Gand, Padova, Verona e per ultima Art Fair Hangzhou (Cina). Negli anni 80, si dedica alla ricerca di una pittura surrealista astratta, dove si intrecciano spirali dalle quali emergono forme geometriche di co lore rosso, nero, giallo e blu, immagini e colori primari che vediamo attualmente nel XXI secolo in un contesto diverso ma significativamente emblematiche nel suo percorso artistico “L’arte nasce sempre dall’arte”. Negli anni ‘90, è socio fondatore del “transvisionismo”, movimento artistico nato a Castell’Arquato (PC) e del G.A.D. Gruppo Anicinismo Dialettico, fondato a Roma dal critico e storico dell’arte Giorgio di Genova. Negli stessi anni ‘90, si dedica alla pittura materica facendo uso anche di panni personali. Verso la fine di quest’ultimo decennio del XX secolo, produce una grande serie di

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opere monocrome e di sculture in legno ricoperto di colle, sabbia e sostanze vetrose poi dipinte, seguite da sculture in ferro, prima grezze e monocrome, poi colorate con i tre colori primari rosso, giallo, blu. Nel terzo millennio, eredita quanto aveva accumulato nel secolo scorso ed infatti esegue una serie mozzafiato di opere materiche e suggestivi bassorilievi materici cromaticamente cangianti e talora con effetti grinzosi, come fossero “panni” materici. Da opere talvolta marcate da segniche sismografie in rosso e con accorpamenti di tali soluzioni su formati quadrati, approda alla serie dei polittici. Proseguendo su tale strada, realizza molte opere di grande suggestione cromatica e compositiva, articolandole in verticale ed orizzontale, giungendo nel 2004 anche a combinare su una stessa superficie bande cromosegniche e monocrome sia di diversa misura e morfologia, ora su nero, ora su giallo, ora su rosso, ora su azzurro, che di medesimo formato e misura, su diversi colori che le incorniciano ed allo stesso tempo le separano l’una dall’altra, con pregnanti risultati e validi effetti di pittura geometrizzata. Ecco allora sempre nel 2004 i campionari segnico materici cromatici e monocromi, e via procedendo nello studiato ed abile rimescolamento delle carte segnocromatiche e monocromatiche sui vari tavoli della pittura, per così dire, dato che i lavori citati sono tutte tecniche miste su legno. Nel 2010, entra a far parte della “Storia dell’Arte Italiana del ‘900, Generazione anni ‘40”, 1° e 2° volume, scritta da Giorgio di Genova, ed. Bora Bologna. Nel 2° decennio del XXI secolo approda all’assoluto astrattismo geometrico con una progressiva depurazione cromatica ed esecutiva dopo una stagione suprematista ed una segnicomaterica. Dalla base del suo comporre forme euclidee in legno, si denota una personalissima riflessione sulle possibilità di un connubio di suprematismo e neoplasticismo, coordinati dalla ratio geometrica, con soluzioni diagonali che sarebbero state fortemente stigmatizzate da Mondrian ma non da Malevič. Ciò da limpidi risultati di un concretismo reificato in ottemperanza di un’esigenza di oggettivazione che s’è esplicitata in sculture di impianto parallelo alle composizioni tipiche dei quadri, alla stregua di quanto aveva già fatto nella stagione della pittura informale con sculture in ferro dipinto. Nel 2014 è invitato alla 1° triennale di Roma presso la facoltà di ingegneria all’Università “La Sapienza”. Nel 2015 viene selezionato dal padiglione Costarica alla 56° Biennale d’Arte di Venezia e, sempre nel 2015, viene segnalato sul Catalogo Arte Mondadori n° 51 in occasione della 56° Biennale d’Arte di Venezia dal padiglione Guatemala nell’articolo “da Swet Deat a Swet Life”. Nel 2018 è segnalato dalla critica alla 1° Biennale d’Arte della Calabria BiC e ospitata al Museo Palazzo dell’Esposizione di Praia A Mare (CS)


Exposições individuais: 1972 Galleria Alba, Ferrara, Settembre 1973 Galleria Alba, Ferrara, Aprile 1973 Galleria Cavegia, Lecco, Marzo 1975 Galleria Cornaro, Bergamo, Giugno 1975 Galleria Cavegia, Lecco, Ottobre 1976 Galleria Alba, Ferrara, Maggio 1977 Galleria Cavegia, Lecco, Marzo 1977 Galleria Cornaro, Bergamo, Giugno 1977 Galleria Cornaro, Bergamo, Novembre 1978 Centro Culturale Pro Verteva, (BG) 1978 Galleria Il Portichetto, Stresa, (NO), 24 Maggio 1979 Centro Culturale Pro Vertova (BG), Marzo 1979 Galleria “Studio 13”, La Spezia, Maggio 1979 Galleria Cornaro, Bergamo, Febbraio 1979 Galleria “14”, Firenze, Giugno 1979 Galleria Alba, Ferrara, Settembre 1979 Astor Camping, Porto Garibaldi (FE), Agosto 1980 Mackinney Boll Inc., Dallas Texas U.S.A. 1980 Aronson Gallery, Atlanta Georgia U.S.A. 1981 Galleria Melissa, Losanna, dicembre 1981 Galleria “C”, Birchwil, Svizzera, Ottobre 1981 Galleria Il Pavone, Milano, dicembre 1982 Piramid Gallery, Rochester N.Y., U.S.A., settembre 1986 Galleria SELE ARTE, Bologna, maggio 1993 Nuovo San Michele, Pontirolo Nuovo (BG), giugno - ottobre 1993 Hotel Europa Ispra, Varese, giugno 2000 Galleria d’ arte Mirò, Teramo, 18 marzo - 1 aprile 2000 Galleria Fluxia, Chiavari (GE), 7-23 Luglio 2000 Auditorium municipale S. Agostino, Pinacoteca Comunale, sala mostre arte contemporanea, Montalto Marche (AP), 30 luglio-30 agosto. 2000 Galleria Matisse, Roma, “Mostra Antologica 1990/2002”, dal 15-30 aprile 2000 Artexpo, N.Y. U.S.A. 2005 Teatro Verdi, Fiorenzuola D’Arda (PC), Sulle strade dell’astrazione, 17-29 settembre 2009 Studio C, Piacenza, Il ritorno, 3-15 ottobre 2010 Studio C, Piacenza, Frammenti ricomposti, 12-14 ottobre 2011 Villa Quiete, Monte Cassiano (MC) Aprile 2011 2012 Studio C, Piacenza, “Cosmiche visioni”, 29 Aprile - 10 Maggio 2012 2013 Galleria Tartaglia Arte, Roma “Ricomposizione del cosmo”, 3 - 18 Ottobre 2012 2013 Studio C. Piacenza, “La magia dell’informale” 2018/2019 Galleria “Transvisionismo”, Castell’Arquato “Una vita dedicata all’arte” 1-31/12 2019 Galleria Studio C, Piacenza, “Neoplastica in direzione suprematista” 6-26 Aprile 2019 Circulo italo-brasileiro de Santa Catarina, Abstracionismo Geométrico Absoluto, Florianopolis, Brasil, 27 giugno – 19 luglio curadores Riccardo Tartaglia e Regina Nobrez 2019 Galleria “Transvisionismo”, Castell’Arquato (Pc) “Limpidi risultati di un concretismo reificato” di Renzo Eusebi, 21 luglio - 31 agosto 2019/2020 Museu centro cultural Correios, Rio de Janeiro, Brasil, “Diversidade e contaminaçao”, 4 dicembre - 26 gennaio curadores Riccardo Tartaglia e Regina Nobrez. 53


Marcus Amaral

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Biografia Marcus Amaral nasceu em Divinópolis, MG, em 1963. Mudou-se para Belo Horizonte em 1980 para fazer faculdade de Engenharia Civil e Belas Artes, porém concluiu apenas o curso de engenharia. Os dois anos que frequentou a escola de Belas Artes da UFMG foram fundamentais na sua formação como artista, pois neste período vivenciou um ambiente voltado para o estudo e prática das artes plásticas e teve contato com grandes professores e artistas. Marcus reconhece a importância deste período de sua formação, porém, todo o seu trabalho e técnica foram desenvolvidos após a sua saída da escola. No início trabalhou com pastel seco puro sobre o papel, possibilitando os primeiros trabalhos abstratos, com cores vivas e formas que variaram entre o geométrico e o orgânico. Observando objetos do seu cotidiano e materiais utilizados na construção civil abandonou o papel e passou a usar madeira (MDF) como tela, esta mudança proporcionou um trabalho com colagem, muita textura e volumes. Na busca de novos efeitos visuais, começou a utilizar elementos de sua própria criação feitos de acetatos, peças de acrílico, lâminas e perfis de alumínio, folhas de jornais e revistas, pregos parafusos e linhas. Estes materiais dobrados, amassados, e queimados são transformados nesses elementos que compõem as telas. Após um período inconstante de produção artística (o que pode ser obervado nas datas de suas exposições) Marcus está trabalhando com muita intensidade e dedicação no ateliê de sua casa no condomínio Canto Das Águas em Rio Acima, local que pode ser visto os seus trabalhos atuais.

Diversidade e contaminação: estas duas palavras surgem para mim como uma proposta de trabalho, uma mostra da minha arte no espaço CENTRO CULTURAL CORREIOS na cidade do Rio de Janeiro. Era um desafio que mexia com os meus sentimentos e com os meus cinco sentidos. Aceitei o convite, organizei o atelier e me abri para o mundo das possibilidades. “Hoje o meu olhar não rotula o que é lixo ou descartável. Busca em todos objetos uma beleza oculta que ainda pode ser explorada. Nada é essencialmente perdido e sem valor. Acredito que estamos imersos em um mundo de possibilidades” No desenvolvimento deste trabalho coisas que pareciam distantes foram se aproximando, coincidências acontecendo e abrindo em mim portas e janelas, clareando e ventilando os meus pensamentos. No tempo que tirei para organizar o lado prático e funcional da exposição, o título DIVERSIDADE E CONTAMINAÇÃO ressaltou em mim como uma placa luminosa. Percebi que estas duas palavras iam além do que me havia sido proposto. Já faziam parte da minha vida. DIVERSIDADE: qualidade daquilo que é diverso, diferente, variado, variedade. A diversidade automaticamente me levou à contaminação. CONTAMINAÇÃO: mistura, influência de uma coisa sobre alguém ou algo.Esta percepção proporcionou-me um sentimento de agradecimento pelo convite e pela oportunidade de colocar em prática o que já vivia, mas que ainda não tinha consciência. Mobilizei a minha memória que me levou a fatos e momentos importantes da minha vida. Ando sensível demais... Uma vida fatiada em dois pedaços. Um jogo jogado em dois tempos. “Emociono-me com um simples gesto de caridade, dedicação ou superação. Meus olhos rasos d’água expõem meu sentimento diante de um pequeno gesto de amor. Ando sensível demais...Sou como a esperança contida em um velho envelope molhado, rasgado, extraviado, que insistisse em proteger uma antiga carta de amor que nunca chegará, pois o seu endereço há muito tempo se apagou.” A minha proposta é misturar meu trabalho de arte com os meus textos e tudo aquilo “Arte é alimento produzido de matéria amassada, esmurrada como se faz o pão. Fermentada por sentimentos íntimos às vezes desconhecidos e organizada por uma razão vacilante. Mostrar o meu trabalho é me expor. Busco através do olhar interpretação do outro, melhor entendimento desse universo da criação.“ que estou vivendo neste momento. Esta mistura tem de acontecer primeiro com a curadoria e com artista Renzo Eusebi, para ganhar mais pluralidade e contaminar a nossa diversidade com o público. Marcus Amaral

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Biografia Marcus Amaral è nato a Divinópolis, MG, nel 1963. Si è trasferito a Belo Horizonte nel 1980 per studiare ingegneria civile e belle arti, ma ha solo completato la sua laurea in ingegneria. I due anni che frequentò alla UFMG School of Fine Arts furono fondamentali nella sua formazione come artista, perché durante questo periodo visse in un ambiente focalizzato sullo studio e sulla pratica delle belle arti e ebbe contatti con grandi insegnanti e artisti. Marcus riconosce l’importanza di questo periodo della sua formazione, tuttavia, tutto il suo lavoro e la sua tecnica sono stati sviluppati dopo aver lasciato la scuola. All’inizio ha lavorato con puro pastello secco su carta, consentendo le prime opere astratte, con colori e forme vivaci che variavano tra geometrico e organico. Osservando gli oggetti e i materiali di uso quotidiano utilizzati nelle costruzioni, la carta è stata abbandonata e ha iniziato a utilizzare il legno (MDF) come tela, questo cambiamento ha fornito un’opera con collage, molta trama e volumi. Alla ricerca di nuovi effetti visivi, ha iniziato a utilizzare elementi della sua stessa creazione fatti di acetati, parti acriliche, lame e profili in alluminio, fogli di giornali e riviste, chiodi e linee di viti. Questi materiali piegati, sgualciti e bruciati vengono trasformati in questi elementi che compongono la tela. Dopo un periodo instabile di produzione artistica (che può essere osservato nelle date delle sue mostre) Marcus sta lavorando con grande intensità e dedizione nel suo studio a casa nel condominio Canto Das Águas a Rio Above, dove si possono vedere le sue opere attuali. 56

Diversità e contaminazione: queste due parole mi vengono in mente come una proposta di lavoro, un’esposizione della mia arte nello spazio CENTRO CULTURAL CORREIOS nella città di Rio de Janeiro. È stata una sfida che ha suscitato i miei sentimenti e i miei cinque sensi. Ho accettato l’invito, organizzato lo studio e mi sono aperto al mondo delle possibilità. “Oggi il mio sguardo non identifica ciò che è immondizia o usa e getta. Cerca in tutti gli oggetti una bellezza nascosta che può ancora essere esplorata. Nulla è essenzialmente perduto e senza valore. Credo che siamo immersi in un mondo di possibilità.” Nello sviluppo di questo lavoro le cose che sembravano lontane si stavano avvicinando, accadevano coincidenze e aprivano porte e finestre in me, schiarendo e ventilando i miei pensieri. Nel tempo impiegato per organizzare il lato pratico e funzionale della mostra, il titolo DIVERSITÀ E CONTAMINAZIONE mi è venuto come un segno luminoso. Mi sono reso conto che queste due parole andavano oltre ciò che mi era stato proposto. Facevano già parte della mia vita. DIVERSITÀ: qualità di ciò che è diverso, diverso, vario, varietà. La diversità mi ha portato automaticamente alla contaminazione. CONTAMINAZIONE: Mescolare, influenzare qualcosa su qualcuno o qualcosa, questa intuizione mi ha dato un senso di apprezzamento per l’invito e l’opportunità di mettere in pratica ciò che già vivevo ma di cui non ero consapevole. Ho mobilitato la mia memoria che mi ha portato a fatti e momenti importanti della mia vita. Sono troppo sensibile ... Una vita divisa in due pezzi. Una partita a due tempi. “Sono commosso da un semplice gesto di carità, dedizione o superamento. I miei occhi superficiali espongono il mio sentimento davanti a un piccolo gesto d’amore. Sono troppo sensibile ... Sono come la speranza contenuta in una vecchia busta bagnata e strappata , perso, che ha insistito per proteggere una vecchia lettera d’amore che non arriverà mai, perché il suo indirizzo è stato cancellato da tempo. “ La mia proposta è di mescolare la mia opera d’arte con i miei testi e tutto il resto “L’arte è il cibo prodotto dalla materia impastata, un pugno come il pane. Fermentato da sentimenti intimi a volte sconosciuti e organizzati per una ragione vacillante. Mostrare il mio lavoro mi sta esponendo. Guardo attraverso l’interpretazione dell’altro, una migliore comprensione di questo universo della creazione. Sto vivendo proprio ora. Questo mix deve avvenire prima con il curatore e artista Renzo Eusebi, per guadagnare più pluralità e contaminare la nostra diversità con il pubblico. Marcus Amaral


Exposições individuais: 2018 - Galeria P.S. Belo Horizonte 2017 - “Destilado a Seco”, Museu Inimá de Paula, Belo Horizonte 2016 - “Fragmentos e Elementos”, Piccola Galeria da Casa Fiat de Cultura, Belo Horizonte 2013 - Galeria do PIC, Belo Horizonte 2003 - Galeria do PIC, Belo Horizonte 1992 - Galeria da Caixa Econômica Federal, Belo Horizonte 1992 - Galeria da Caixa Econômica Federal, Uberaba, Uberlândia e Araxá Exposições Coletivas: 2019 - BELA Bienal, Centro Cultural dos Correios, Rio de Janeiro - Premiado com o 2º Lugar 2019 - Arte em Movimento, Galeria P.S. Belo Horizonte 2013 - Galeria do PIC, Belo Horizonte 2003 - Galeria do PIC, Belo Horizonte 2003 - Resumo Hoje (Bacia das Almas), Grande galeria TELEMAR Belo Horizonte 1988 - Primeiro Salão Premio Cidade de Divinópolis, Centro de artes Divinópolis Exposições Internacionais: Outubro/2019 - Coletiva, Salon Artshopping Carrousel Du Louvre, Paris França Outubro/2019 - Coletiva, Pink October Gallery Art Space Nova Iorque, Estados Unidos Setembro/ 2019 - Coletiva, AlavancArt LeverageArt, Ava Galleria Helsinque Finlândia Maio/2019 - Coletiva, Festival Ava Art Enokojima creates Osaka Japão

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Finito di stampare a novembre - Rio de Janeiro 2019 Edizione Š TAAR 58


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TARTAGLIA ARTE tartagliaarte.org

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