Eu sou aquele amante à moda antiga...

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r e v i s t a Guarulhos, 10/6/2011 ano 2 - nº 82 www.revistaweekend.com.br

Foto: Márcio Monteiro

EDIÇÃO RECORDE: 56 PÁGINAS

Mesa

A importância de uma alimentação saudável

Turismo

Dia dos Namorados: momento para mostrar que apaixonados não são uma espécie em extinção

Ateliê da Propaganda

Os encantos e a tranquilidade da charmosa cidade de Amparo

Últimos românticos? A maior rede de Pet Shop do Brasil

Tudo o que você procura (inclusive momentos especiais) weekend_82.indd 1

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Eu sou aquele aman te

Marc

Dino e Patricia

Eu sou aquele amante à moda antiga, do tipo que ainda manda flores. Eu sou do tipo de certas coisas que já não são comuns nos nossos dias: as cartas de amor, o beijo na mão, muitas manchas de batom, daquele amasso no portão”. Esse é o amante à moda antiga descrito na música por Roberto Carlos e Erasmo Carlos. Será que ainda existem homens com esse perfil? Sim, existem, afirma a especialista em terapia de casais e família, psicóloga e psicoterapeuta corporal Luiza Cristina Coltro. Há 21 anos ela atua nas Faculdades Integradas de Ciências Humanas, Saúde e Educação de Guarulhos. Luiza Cristina explica que, nos tempos modernos, o romantismo deriva do fato do homem “ter se experimentado” cada vez mais na expressão dos afetos, e isto ter lhe feito bem. “Ao agradar a mulher, o homem agrada a si próprio. Essa gratificação pessoal lhe dá prazer e estimula”, diz. De acordo com a psicóloga, homens maduros tendem a ser mais românticos, já que possuem recursos emocionais e financeiros para criar uma atmosfera de sedução - por exemplo, dar flores e, na sequência, levar para jantar. Segundo Luiza, existem três tipos de homem romântico - o amoroso, o narcisista e o platônico. O amoroso é aquele que tem envolvimento verdadeiro com a mulher. O narcisista é o apaixonado pela própria paixão, o que gosta de mostrar poder e, no fundo, fazer autopromoção (exemplo: o que aluga helicóptero para sobrevoar a casa da amada e jogar pétalas de rosas). Já o platônico é o que não vive a relação real, sonha com uma musa. Para as mulheres que reclamam da falta de romantismo de seus parceiros, a psicóloga revela ser necessária a criação de um campo de receptividade. Segundo ela, se a mulher deseja obter um agrado de seu parceiro, é preciso sinalizar de alguma forma e, quando o agrado chegar, terá de mostrar contentamento e valorizar a ação do outro, a fim de estimulá-lo a repetir o ato”, afirma.

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Texto: Tatiana Soledade Fotos: Márcio Monteiro

an te à moda antiga... Marco Aurélio e Valéria Cristina

Marco Aurélio e os bilhetes apaixonados “Te amo demais da conta, vixe!”. Seja falada ou escrita, essa frase é usada com frequência pelo empresário guarulhense Marco Aurélio Duterwill, 43 anos. Ele tem o hábito de escrever bilhetes apaixonados para a esposa, a pedagoga Valéria Cristina Tucci Biazioli, 42 anos. “Estamos casados há sete anos e uso esse termo desde a época do namoro”, diz. Duterwill também gosta de presentear, principalmente com viagens. “A lua de mel em Natal foi inesquecível. Há dois meses, estivemos em Monte Verde (MG). O segredo para manter o romantismo é a cumplicidade”, afirma.

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Luiza Cristina Coltro “A mulher que deseja obter um agrado de seu parceiro precisa sinalizar de alguma forma e, quando o agrado chegar, terá de mostrar contentamento e valorizar a ação do outro, a fim de estimulá-lo a repetir o ato” Dino e Patricia

Marta e Eunice

Mil vezes sim! Pela primeira vez será realizado um casamento coletivo em Guarulhos. Irá ocorrer no domingo, 12 (Dia dos Namorados), às 9h, no Ginásio Thomeozão, localizado no Bom Clima. A cerimônia, ecumênica, reunirá 500 casais. Entre eles, estarão Priscila e Cristiano, que se conheceram em um albergue municipal. E por falar em matrimônio, no dia 3 deste mês, no 4º Cartório, aconteceu a primeira união oficial entre pessoas do mesmo sexo na cidade. Juntas há 23 anos, a agente da Defesa Civil Eunice Alves de Araújo, 50 anos, e a comerciante Marta Maria Teles de Sousa, 46 anos, decidiram oficializar o casamento, visando ao futuro. “Construímos um patrimônio e, na falta de uma das duas, não queremos que a outra fique desamparada”, afirma Eunice.

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