Saae rebate crítica e também cobra 22/03/2007

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Divulgação

Guarulhos, quinta-feira, 22 de março de 2007 • Ano XXVII • Nº 2379

Cinema

Estréia na cidade “Apocalypto”, sobre império Maia página 16

Aparício Reis

Aparício Reis

Futebol

Flamengo empata em casa contra Mauaense: 1 a 1. Página 13

Megaprodução

Guarulhos terá encenação da Paixão de Cristo com 250 atores. Página 14 Fabio Pozzebom/ABr

18 anos depois

Adversários em 1989, o presidente Lula e o ex-presidente Collor selaram a paz em encontro no Palácio do Planalto. página 7 Ambiente | Governador condena prazo de trinta anos para tratamento de esgoto. Págs. 2 a 4

Serra cobra Guarulhos ACE | Comissão eleitoral rejeita recurso da oposição, que exige lisura no processo. Página 10


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JORNAL OLHO VIVO • quinta-feira, 22 de março de 2007

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guaru lhos AMBIENTE

Saae rebate crítica e também cobra

Mas, para Sabesp, a responsabilidade pela conexão com ETE S. Miguel é da Prefeitura Aparício Reis

odair faria/sabesp

LOURDES DIAS e TATIANA SOLEDADE

O superintendente do Saae, João Roberto Rocha Moraes, rebateu ontem as críticas do governo paulista e disse que caberia a Guarulhos, e não ao Estado, tratar do esgoto. “A titularidade é do município”. Afirmou que desde 2001 o Saae tenta fazer um acordo pelo qual a Sabesp trataria os esgotos de Guarulhos, por meio das estações de São Miguel e Parque Novo Mundo. “Todos os municípios da região metropolitana tiveram coletores- tronco coordenados pela Sabesp, com exceção de Guarulhos. O Saae pagará pelos coletores. Encaminhamos novo ofício ontem e esperamos que a

Rocha Moraes: "secretária desconhece o assunto" Sabesp aceite tratar o esgoto na estação de São Miguel”, disse. Moraes disse que a secretária estadual Dilma Pena desconhece o assunto, “talvez por estar há pouco tempo no cargo”. Para o diretor metropolitano da Sabesp, Paulo Massato, a

Paulo Massato: "Poderemos sentar para conversar"

responsabilidade pela construção dessa conexão é da Prefeitura, e não do Estado. Acrescentou: “caso o Saae tenha o projeto da conexão e esteja disposto a fazer a obra, sentaremos para conversar”. Segundo Massato, a Estação

de Tratamento de São Miguel não foi projetada para receber o esgoto porque, em 1995, Guarulhos não assinou um termo de cooperação com a Sabesp e o Estado para participar do programa de despoluição do Tietê. “Apesar disso, se necessá-

rio, é possível aumentar a capacidade da ETE São Miguel”. Moraes também cobrou do Estado uma resposta aos três pedidos de licença ambiental que, segundo ele, permitiriam a Guarulhos iniciar o tratamento. Mas reconheceu que a licença provisória já foi concedida pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente. Faltam outras duas – de instalação e de operação. “Nos próximos dias encaminharemos as outras licenças”. As estações estão programadas para os bairros Jardim Fortaleza, Várzea do Palácio e Cabuçu. O custo estimado de todo o tratamento dos esgotos de Guarulhos chega a R$ 450 milhões. Mais informações na Página 4. Leia Editorial na Página 8


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