A REVISTA DE JUDÔ E ARTES MARCIAIS DO BRASIL
Sumário
#07
Matérias e Entrevistas 28 - 46 - Dirigentes unem-se em apoio a Aurélio Miguel 63 - Sarah desmente Rosicléia expondo realidade 104 - A Força do voto consciente
111 - Judoca paraense disputará Mundial de Sumô
116 - Treinos Grand Masters espalhando-se pelo Brasil 130 - Fiasco da CBJ Ratifica incompetência do Brasil
148 - Amapá mantém excelente aproveitamento na temporada 2012 153 - Sociedade Morgenau revela talentos no Paraná
Competições e Eventos
28
Com gestão ágil e transparente Karatê-dô Tradicional cresce nacionalmente
20 - Homogeneidade marcou o Paulista Sub 15 e Sub 17 34 - Brasileiro Sub 15
58 - Paulista Sub11 e Sub 23
54 - Brasileiro da Região V reflete crescimento técnico da base 66 - Paulista de Judô da FUP
72 - Copa Paraná/Nutry entre os principais torneios abertos do País 80 -FPJ realiza melhor edição do Paulista Grand Master e Kata 87 - UNIP é Campeã Universitária Paulista 90 - Copa Minas Surpreende
112 - Campeonato da Colossus Reúne principais clubes paulistas 122 - Registro sedia Paulistas Sub 13 e Sub 20 132 - Maringá Sedia Campeonato Paranaense
136 - Associação de judô Mauá realiza Festival e Torneio Estudantil 140- XVI Torneio do Floresta Atlético Clube
143 - FPJ Inova promovendo exames de inverno
08
Brasil obtém melhor
resultado olímpico da história
150 - III Torneio infantil Nobuo Ogawa
156 - Copa Antonio Tenório agita o Judô Tocantinense
158 - VI Campeonato Paulista Masters bate novos recordes
Seções Fixas 03 - Editorial & Expediente ± Karatê-dô Tradicional terá na Budô a sua principal mídia 40 - Kodanshas do Brasil ± O rlando Satoro Hirakawa O judô é uma arte
64 - Aspectos Pedagógicos ± O J udô como Esporte de Participação, Bem-Estar e Convivência Social
119 - Psicologia do Esporte Treinamento Mental nas Artes Marciais
40
Orlando Satoro Hirakawa O judô é uma arte
EDITORIAL A REVISTA DE JUDÔ E ARTES MARCIAIS DO BRASIL
Karatê-dô Tradicional Terá na Budô a sua Principal Mídia
Foto Paco Lozano/Budô
Após o encerramento dos Jogos Olímpicos de Londres, o judô assumiu definitivamente a condição de modalidade que soma, assim como o vôlei, o maior número de medalhas olímpicas para o Brasil, já que agora totalizamos 19. Com um ouro e três bronzes, o judô foi também junto com o vôlei, a modalidade que conquistou o maior número de medalhas para o Brasil em Londres. Certamente o cenário deverá ser ainda mais favorável para o judô nos contextos da midia e marketing, já que o desempenho dos judocas verde-amarelos ratificou a tradição do nosso País nos tatamis. Agora é correr atrás e trabalhar duro neste próximo ciclo olímpico, que antecederá os jogos que serão realizados no Rio de Janeiro, para superarmos no Brasil o excelente resultado obtido em Londres. Esta edição da Budô é um marco para toda a nossa equipe, já que após uma longa e minuciosa negociação conseguimos efetivar parceria com a Confederação Brasileira de Karatê-dô Tradicional (CBKT), que hoje é presidida por Gilberto Gaert-
ner, um dirigente que está à frente de seu tempo e trabalha para projetar sua modalidade a um patamar jamais imaginado por seus dirigentes e praticantes. O Karatê-dô Tradicional tem suas raízes em Gichin Funakoshi, fundador do karatê shotokan, contemporâneo de Jigoro Kano, fundador do judô, e de Morihei Ueshiba, fundador do aikidô. Além de criadores e fundadores de suas modalidades, estes três mestres são os pilares das artes marciais mais populares praticadas no Japão e no Ocidente. Para atingir nosso objetivo inicial, que era ter na Budô a elite brasileira de cada arte marcial japonesa, falta agora trazermos representantes da arte criada por Morihei Ueshiba, o aikidô. Com isso estaremos completando o ciclo inicial de nosso projeto, que previa tornar a Budô a principal mídia destas três modalidades criadas no Japão, para depois darmos início a um novo ciclo editorial na difusão das demais modalidades de luta. O Editor
#07
Editor Editor e diretor Paulo Roberto Pinto de Souza paulobudo@gmail.com Diretora Executiva Daniela Lemos daniela.lemos@terra.com.br Conselho Editorial Mauzler Paulinetti Luiz Fernandes Araújo Júnior Rui Marçal Direção de Arte Artur Mendes de Oliveira Colunistas Anderson Dias de Lima Matheus Luiz Pesquisa Celso de Almeida Leite Colaboradores Mário Manzatti – SP Walter Reyes Boehl – RS Revisão Nilton Tuna Matheus Fotografia Marcelo Kura – Capa Paco Lozano - Europa Marcelo Lopes – São Paulo Everton Monteiro – São Paulo Walter Reyes – Rio Grande do Sul Paulo Fischer – São Paulo Paulo Pinto - Brasil Cristiane Ishizava – São Paulo Fernando Sales – Rio de Janeiro Departamento Comercial Daniela Mendes de Souza Daniela.craque@terra.com.br Assinatura www.revistabudo.com.br/assine Impressão e Acabamento Gráfica Kaygangue – Palmas (PR)
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A Revista Budô é uma publicação trimestral da Global Sports Editora. Administração, publicidade e correspondência Rua Henrique Júlio Berger, 855 – 102 Caçador (SC) - 49500-000 - Fone 49 3563-7333 Distribuição Dirigida Tiragem desta edição 10.000 exemplares Opiniões e conceitos emitidos em matérias assinadas não são de responsabilidade do editor. Direitos Reservados © 2012 - Global Soccer Editora Impressa no Brasil - Printed in Brazil www.revistabudo.com.br revistabudo@gmail.com
Por Paulo Pinto Fonte Globo Esporte Fotos Paco Lozano/Budô
Obtém Melhor Resultado Olímpico da História Com as quatro medalhas obtidas em Londres, os judocas brasileiros escreveram nova página na história do esporte verde-amarelo e colocaram o judô em primeiro lugar entre as modalidades que conquistaram maior número de medalhas olímpicas. Iniciamos os Jogos Olímpicos de 2012 com o pé direito, já que, correndo por fora e sem avisar, Felipe Kitadai mordeu o bronze. Sua conquista deu o primeiro pódio para o Brasil e garantiu a primeira medalha brasileira em Londres. Estreante em Olimpíadas, Felipe Kitadai conquistou a medalha de bronze na categoria ligeiro (60 kg) ao derrotar o italiano Elio Verde. Com muita emoção, o paulista conseguiu a vitória no golden score, com um yuko. A luta começou lenta, com os dois atletas se estudando muito e tentando estabelecer as pegadas. Kitadai tinha dificuldade para encaixar os golpes e levou um shido a 3 minutos do fim da luta. Na sequência, o italiano deu um susto e quase derrubou o brasileiro. Com a pontuação zerada no placar, os 5 minutos de luta terminaram sem um vencedor. Assim como no primeiro combate da repescagem, contra o sul-coreano Gwang-Hyeon Choi, a decisão ficou para o golden score. Kitadai entrou determinado para os 3 minutos finais e, de cara, aplicou um belo golpe para anotar um yuko e vencer a disputa do terceiro lugar.
8
Após receber a medalha, Kitadai lembrou ao que se apegou quando a coisa ficou feia na final. “Nos momentos mais difíceis, lembrava que estava vivendo meu sonho, que sempre foi estar em uma Olimpíada. Eu pegava força nos anéis olímpicos espalhados por todo lado. Quando estava em desvantagem, pensava que ninguém poderia me tirar essa medalha. Eu queria muito.”
Sarah Menezes conquista primeiro ouro do judô feminino Quando saiu do Brasil rumo a Londres, Sarah Menezes carregava expectativas desproporcionais para seu tamanho. Lutadora mais leve da seleção de judô, a peso-ligeiro, de apenas 1,52 m e 48 kg, era a grande esperança de primeira final olímpica do Brasil entre mulheres na história da modalidade. A piauiense, porém, foi além: com a vitória sobre a romena Alina Dumitru, campeã dos Jogos de Pequim 2008, Sarah entrou para a história como a primeira mulher brasileira a conquistar uma medalha de ouro no judô nas Olimpíadas.
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A luta começou com muito estudo. As duas mediam a distância na briga por pegada. Sarah foi a primeira a tentar uma entrada, bem defendida por Dumitru, que aparentava sentir o braço direito. A romena começou a girar mais para tentar evitar que a brasileira a atacasse. Restando pouco menos de 4 minutos, Sarah quase conseguiu uma queda. Dumitru defendeu, mas a brasileira atacou no solo, chegando perto de encaixar uma chave de braço. Uma vez que percebeu que o caminho era por ali, a piauiense atacou novamente o braço, e conseguiu um shido contra a romena. Ciente de que poderia perder a luta com nova advertência, Dumitru passou a ser mais incisiva e foi com tudo para um golpe de koshi, que quase encaixou. Na sequência, a romena assustou com ashi-waza, mas Sarah contragolpeou e conseguiu um yuko, abrindo 1 a 0 de vantagem. Os últimos 18 segundos prenunciavam extrema tensão, mas Sarah atacou e conseguiu um wazari para assegurar o ouro. A piauiense ainda foi para o estrangulamento antes de o cronômetro zerar. Com um wazari e um yuko, Sarah Menezes escreveu seu nome na história como a primeira judoca campeã olímpica do Brasil. Após a conquista, Sarah falou sobre a final. “Lembrei muito do Aurélio Miguel, que teve uma campanha parecida, mais tática do que cheia de ippons. Foi uma competição dura e o nervosismo foi saindo aos poucos. A luta mais fácil foi a final, contra a Dumitru. Eu estava confiante, fiz boas lutas com ela”, completou a piauiense, que agora tem vantagem de 4 a 2 no confronto com a romena.
Um ouro carregado de significados especiais O ouro de Sarah veio carregado de significados especiais. Foi o primeiro ouro do Brasil nos Jogos Olímpicos de Londres 2012, já no primeiro dia oficial de disputas; foi o primeiro ouro do judô brasileiro em 20 anos, desde que Rogério Sampaio, atleta peso-meio-leve, foi
campeão olímpico em Barcelona 1992; foi a mo, que chegou a ser marcado como ippon. 16ª medalha do judô em Olimpíadas, tornando Após revisão em vídeo e conversa entre os ára modalidade, provisoriamente, a mais vence- bitros, a pontuação foi mudada para um yuko. dora entre todas do Brasil na história dos jogos. Com vantagem no placar, o polonês passou a puxar o brasileiro para baixo para travar a luta. Com o passar do tempo, Cunha foi Leandro Cunha é eliminado ficando mais desesperado para pontuar, mas na primeira luta Zagrodnik se defendia muito bem, com ótiMaior esperança de medalha do judô no ma postura. O europeu ainda recebeu um shisegundo dia dos jogos, o meio-leve Leandro do antes do final, mas não foi suficiente para Cunha, que é duas vezes vice-campeão mun- igualar o placar. Coxinha saiu do tatami e deu um abradial, caiu diante do polonês Pawel Zagrodnik, ço em Jun Shinohara. Quinto do ranking logo em sua estreia, por yuko. O duelo começou com uma briga intensa mundial, ele deu crédito ao adversário, apenas pela pegada. Zagrodnik tentou as primeiras 33º colocado no Mundial de Paris, em 2011. entradas, que foram muito bem defendidas “Senti que ele estava esperando meus golpes, pelo paulista. Com pouco mais de 1 minuto, mas se o esperasse, os dois seriam punidos. o brasileiro recebeu um shido e buscou mais Quando tentava entrar no golpe, ele quebrao combate. Restando 2m42s, Coxinha quase va. Agora é corrigir os erros e trabalhar mais conseguiu uma queda e, logo depois, num quatro anos. Acabei não me encontrando na momento de desatenção, sofreu golpe belíssi- luta. Foi mérito dele, que me estudou bastante e acabou me anulando.”
Érika perde e Brasil fecha segundo dia em branco Érika Miranda perdeu logo na primeira luta do meio-leve, e deu adeus à disputa de medalhas nos Jogos de Londres 2012. A judoca brasiliense, que teve folga na primeira rodada da competição, foi superada pela sul-coreana Kyung-Ok Kim, por ippon no golden score. Érika saiu chorando, e pediu desculpas.
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Aos 25 anos, a judoca fazia sua primeira participação em Olimpíadas, depois de um frustrante corte antes de Pequim 2008. Ketleyn Quadros entrou em seu lugar e conquistou um bronze, primeira medalha individual feminina do esporte brasileiro.
Rafaela Silva é desclassificada por catada de pernas A carioca começou muito focada e logo arriscou um ippon-seoi-nage, bem defendido por Karakas. A briga pela pegada era intensa e, com 3m40s, a húngara recebeu o primeiro shido. A europeia passou a arriscar seu uchi-mata, mas foi em vão. Faltando 3 minutos para o fim, Rafaela conseguiu um wazari ao desequilibrar a adversária e catar suas pernas para derrubá-la. Entretanto, após a revisão em vídeo, a pontuação não só foi revogada, como a brasileira foi desclassificada por golpe ilegal. Rafaela Silva não aguentou. Desabou no tatami, aos prantos. Karakas ofereceu sua mão e tentou ajudá-la a levantar, mas a brasileira não parou de chorar. Inconsolável, ela precisou ser carregada pela técnica Rosicleia Campos à área técnica. Ela não passou pela zona mista.
Bruno Mendonça é derrotado e Brasil fecha o dia sem pódio O atleta santista foi eliminado pelo holandês Dex Elmont, por yuko, e deu adeus à disputa pela medalha entre os pesos-leves (até 73 kg). O brasileiro começou movimentando para a esquerda e se esforçando para matar a pegada de manga de Elmont. O holandês tentou a primeira entrada, sem sucesso, e Mendonça tentou desenvolver o jogo de solo, logo interrompido pelo árbitro. O santista fazia uma boa luta estratégica, mas sofreu a primeira advertência (shido) a 2m52s do fim. Menos de 1 minuto depois, Mendonça levou seu segundo shido, que somou um yuko para o adversário. Elmont movimentava-se demais, e buscava encaixar entradas na sua frente, sem dar chance ao brasileiro. Restando cerca de 1m30s, Mendonça quase conseguiu um estrangulamento, mas o holandês se defendeu bem nas duas situações. Elmont logo voltou
a atacar com entradas em falso. O árbitro só puniu o europeu faltando 13s, mas não foi suficiente para igualar o placar. Vitória de Elmont, atual vice-campeão mundial.
Guilheiro perde na repescagem Líder do ranking mundial do meio-médio (até 81 kg), Leandro Guilheiro não se recuperou da derrota para o americano Travis Stevens nas quartas de final e deu adeus à disputa pelo bronze nas Olimpíadas de Londres ao perder para o japonês Takahiro Nakai, na repescagem. Assim, o paulista, bronze nos Jogos de Atenas 2004 e Pequim 2008, que era a maior esperança de medalha do Brasil, deixou a competição sem medalha pela primeira vez em sua carreira. O combate começou em alta velocidade e Nakai logo imprimiu um ritmo forte. A torcida gritava “Guilheiro, Guilheiro”. O brasileiro tentou a técnica de sacrifício duas vezes e teve de se defender dos contragolpes. Restando 3m40s, Guilheiro levou um shido por pisar intencionalmente fora do shiai-jô. Com 3m08s, veio a segunda punição a Guilheiro, por falta de combatividade, e o acúmulo de advertências somando um yuko a favor do japonês. Nakai passou a controlar o brasileiro com o braço esquerdo, impedindo que fizesse a pegada para encaixar seus golpes. O tempo passava e o japonês só crescia na luta. Ao final, vitória de Nakai, que seguiu na disputa do bronze.
Mariana Silva é eliminada na estreia Mariana Silva não resistiu à adversária favorita na primeira luta do meio-médio (até 63 kg). A brasileira mostrou vontade e boa movimentação, mas acabou derrotada pela chinesa Lili Xu, sexta do ranking mundial, por wazari. Decepcionada, Mariana saiu dos tatamis chorando. Apesar do favoritismo da chinesa, Mariana tinha esperança. O duelo entre as judocas estava empatado. A brasileira perdeu em 2010, na Copa do Mundo de São Paulo, e ganhou neste ano, no Grand Prix de Dusseldorf, na Alemanha. Mariana Silva não perdeu tempo em partir para o ataque contra Xu. As duas trocavam muitos toques embaixo e a brasileira não deixava a chinesa descansar. Xu, porém, também se mostrava ativa, sobretudo na pegada. Apesar da vontade exibida por Mariana, ela recebeu seu primeiro shido ao pisar fora do tatami, tentando escapar de um golpe, ação que os árbitros interpretaram como intencional. Assim, Xu acabou surpreendendo a brasileira com um belo golpe a cerca de 2 minutos do fim, obtendo um wazari. Mariana seguiu pressionando, e Xu passou a travar o combate. A 50s do fim, recebeu um shido. Mesmo com postura defensiva pelo restante do combate, Xu não recebeu mais advertências e conquistou a vitória.
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Nervosa, Maria Portela é eliminada na estreia Maria Portela entrou nos tatamis e fez exatamente o que não deveria fazer: ficar parada. Em 3 minutos, levou wazari e ippon da colombiana Yuri Alvear. Saiu sem entender o porquê. Não da derrota, mas de sua atitude na estreia dos Jogos Olímpicos de Londres. E chorou. Um choro incontrolável, com soluços. Portela saiu em desvantagem no combate ao arriscar um seoi-nage e sofrer um contragolpe, que resultou num wazari para Alvear. A gaúcha teve de abrir o jogo para buscar a virada e acabou sofrendo um ippon poucos segundos depois, com o hiza-guruma de Alvear. Após se recuperar, Portela falou sobre a luta. “Ela é uma adversária conhecida, eu é que demorei muito para entrar na luta. Fiquei muito parada. Ela é bem mais alta e acabou acertando. Não sei se eu estava muito nervosa, não sei o que aconteceu. É um sentimento de decepção. Decepcionei-me comigo. Treino muito, amo muito o que faço, lutei muito para estar aqui”, disse a judoca, da categoria médio (até 70 kg).
Camilo perde para Ilíadis Depois de uma derrota para o sul-coreano Song Dae-Nam, o paulista Tiago Camilo perdeu o bronze da categoria médio (-80 kg), por yuko, para o grego Ilias Iliadis, líder do ranking. O punho direito, em riste, desta vez só
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conseguiu tocar o chão, para escorar o corpo. Camilo sentou-se de cócoras, arrumou a faixa e recebeu um abraço do adversário. Ruía ali um sonho recarregado em doses: 12 anos depois da prata, quatro depois do bronze. Tiago Camilo tentava tornar-se o maior medalhista olímpico do judô brasileiro e o único judoca a subir ao pódio em três categorias diferentes. O quinto dia do judô, em Londres, foi mais um dia de choro para o País. Um choro discreto, mas doído. Inconformado com o resultado, Camilo falou sobre a decepção. “É um momento de muita tristeza. Batalhei muito para chegar nessas Olimpíadas e tinha muita chance de ir para a final. É uma situação em que fico meio abalado.”
Mayra supera dores e conquista bronze A gaúcha número 1 do mundo no meio-pesado bateu a holandesa Marhinde Verkerk por ippon, e faturou a terceira medalha do judô brasileiro em Londres. Tudo isso após uma angustiante e incontestável derrota para sua maior rival, a americana Kayla Harrison. Na semifinal Mayra perdeu para Kayla e viu o sonho do ouro ir embora. Levantou-se com o braço esquerdo machucado. Quase desistiu, mas não havia tempo para lamentações. Precisava voltar ao tatami e lutar pelo bronze. “Saí daquela luta contra a americana com agonia, com muita, mas muita vontade de chorar, sentia uma coisa ruim dentro de mim.
E ela ainda tinha estalado meu braço inteiro. Aí veio o Aurélio Miguel, falando ‘é outra competição e não vai sair daqui sem nada’. Depois o Leandro Guilheiro falou: ‘Levanta a cabeça, vamos levar essa medalha’.” O choro parou ali. Mayra absorveu as palavras de Aurélio, ouro em 1988 e bronze em 1996, e de Leandro, bronze em 2004 e 2008. E se lembrou de tudo que passou nos últimos quatro anos, desde aqueles Jogos de Pequim, quando, aos 17 anos, perdeu na primeira luta. A Londres, levou uma prata e um bronze em mundiais, mais a liderança do ranking. Mas o braço latejava, e a única chance de minimizar a dor seria sendo rápida. Teria de calar uma torcida barulhenta gritando “Holanda”. A holandesa tentou as primeiras entradas. Mayra, porém, estava focada. Defendeu as entradas e, restando 3m36s, conseguiu um ko-soto-gari que derrubou a holandesa e lhe valeu o ippon da vitória. Recuperada, Mayra afirmou que tudo havia valido a pena. “Todas as batalhas, todas as dores, tudo de que tive de abrir mão, tudo isso valeu a pena por este momento.” Foi com dor física e na alma que veio a recompensa: um bronze e um sorriso com brilho dourado. Do choro contido ao sorriso. Do sorriso ao pódio. Algoz da brasileira, Kayla Harrison foi campeã depois de derrotar a sensação britânica Gemma Gibbons, apenas a número 100 do ranking mundial. A inglesa surpreendeu o Complexo Excel ao eliminar a campeã mundial Audrey Tcheumeo, da França, que termi-
nou com o bronze. Porém, na final, caiu diante da americana, ficou com a prata e foi aplaudida de pé pelos torcedores. Após ter recebido a medalha, Kayla Harrison destacou que Mayra foi, de longe, a adversária mais difícil na caminhada até o ouro olímpico.
Luciano Corrêa perde para holandês Foi um repeteco, de novo com final infeliz. Luciano Corrêa despediu-se das Olimpíadas de Londres 2012 ao ser derrotado pelo holandês Henk Grol. Algoz do brasileiro em Pequim 2008, Grol, segundo colocado no ranking mundial do meio-pesado (-100 kg), era franco favorito no combate e passou adiante com um wazari, graças ao acúmulo de punições a Corrêa. Ao sair de cena em Londres, Luciano não chorou. Apenas lamentou. “Ser eliminado nos Jogos Olímpicos é bastante difícil. Ser eliminado duas vezes pela mesma pessoa é mais difícil ainda. O momento agora é de tranquilidade, pôr a cabeça no lugar e ficar ao lado das pessoas que me amam.” Luciano destacou ainda que os campeões sabem reerguer-se na derrota. “Todo o meu treinamento era para lutar pela medalha. Mas o grande campeão sabe levantar-se na derrota. Vou sofrer bastante no momento em que pensar na luta, mas terei bastante tempo para digerir essa derrota.”
Suelen Altheman resiste bravamente, mas perde bronze A primeira disputa por medalha do Brasil no último dia em Londres não terminou em festa. Maria Suelen Altheman resistiu o quanto pôde no combate com a heptacampeã mundial Wen Tong, mas sofreu imobilização a 44s do fim e perdeu o bronze do peso pesado (+78 kg). A adversária de Altheman era uma gigante da categoria: a chinesa Wen Tong, que apenas momentos antes vira uma invencibilidade de cinco
anos cair nas semifinais, frente à cubana Idalys Ortiz. Sete vezes campeã mundial e medalhista de ouro nas Olimpíadas de Pequim 2008, Tong chegou a ser suspensa por dois anos em 2010, por uso de doping no Mundial de 2009, mas a punição foi retirada pelo Tribunal Arbitral do Esporte (TAS) por erro de procedimento, após pedido da amostra B. Altheman não se intimidou com o currículo da adversária e partiu para cima. A chinesa se jogava, tentando levar a luta para o chão, em que é especialista. A brasileira, todavia, não arriscava nada. Tong continuou entrando em sua frente e Altheman sofreu seu primeiro shido restando 2m50s. Suelen, porém, não conseguia encontrar espaços, e a chinesa começou a assustar com suas entradas. A 44s do final, o golpe decisivo: Tong pegou o braço da brasileira, encaixou uma chave e a paulista bateu. Após o combate, Suelen assumiu o erro. “Foi uma falha minha. Estou muito chateada. Não tem como explicar o que estou sentindo. Perdi nas quartas, mas a chinesa era favorita e perdeu nas semifinais também. Apesar da minha derrota, acho que não foi tão ruim.”
Baby conquista bronze e Brasil quebra recorde de medalhas Foi na última luta no golden score, e pelas mãos de um gigante, Rafael Silva (+100 kg), que o Brasil fechou a conta. O sul-mato-grossense de 25 anos, que começou a lutar apenas aos 15, abocanhou a quarta medalha do judô brasileiro nos Jogos Olímpicos de Londres, recorde em uma mesma edição.
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Rafael Silva venceu Kim Sung-Min, da Coreia do Sul, para assegurar a medalha histórica, a primeira do País em sua categoria. O feito veio com doses extras de tensão: Rafael Silva foi ao golden score em suas quatro últimas lutas. A luta começou estudada, com ambos os judocas trocando toques embaixo, sem arriscar entradas, por mais de um minuto. Kim tentou a primeira queda, com um seoi-nage, mas nem tirou o brasileiro do chão. Baby girava, tentava um toque aqui, outro ali, para desestabilizar o sul-coreano. Seu o-soto-gari, eficaz nas primeiras lutas do dia, foi bem defendido pelo adversário. O tempo passava, e nenhum dos dois pontuava, nem levava punições. O primeiro shido, para ambos, veio apenas restando 1m35s. Kim passou a ser mais ativo, tentando provar aos árbitros que estava lutando. O o-soto-gari de Baby foi novamente bloqueado. Na tentativa de um contragolpe, o sul-coreano desequilibrou o brasileiro, que girou para não cair. Em seguida, os papéis se inverteram: Rafael derrubou, e Kim girou, como um gato. Mais alguns segundos de tentativas frustradas e Baby voltou ao golden score, pela quarta luta consecutiva. O brasileiro quase encaixou um o-soto-gari a 2m30s do fim, mas Kim se defendeu novamente. O sul-coreano não queria luta. O árbitro central interrompeu faltando 1m47s para o encerramento, chamou os auxiliares e pediu para os judocas ajeitarem os judogis. Era o sinal de que viria a punição. Após segundos de tensão, a confirmação: shido para Kim, o que garantiu o bronze inédito para os
pesos-pesados do Brasil. Após a conquista, Baby afirmou que todo o esforço valeu. “Estou morto. Foram quatro golden scores, mas é muito gratificante. Estou colhendo os frutos de um trabalho de quatro anos”, disse Baby. A última esperança do Brasil medalhar estava em um gigante de 2,03 m e, hoje, 168 kg. Apenas o francês Teddy Riner é mais alto: um centímetro. Favoritíssimo, foi ele quem subiu ao mais alto degrau no pódio em Londres, vencendo o russo Alexander Mikhaylin, na final. Com quatro medalhas, a seleção brasileira de 2012 superou os desempenhos de Los Angeles 1984 (uma prata e dois bronzes) e Pequim 2008 (três bronzes) para tornar-se a mais vitoriosa em Olimpíadas. O judô do Brasil manteve a escrita e continua sendo a única modalidade do País que conquistou medalhas nas oito últimas Olimpíadas de maneira consecutiva (Los Angeles 1984, Seul 1988, Barcelona 1992, Atlanta 1996, Sydney 2000, Atenas 2004, Pequim 2008 e Londres 2012).
Quadro de Medalhas PAÍSES
OURO
PRATA
BRONZE
TOTAL
1
RÚSSIA
3
1
1
5
2
FRANÇA
2
0
5
7
3
COREIA DO SUL
2
0
1
3
4
JAPÃO
1
3
3
7
5
CUBA
1
2
0
3
6
BRASIL
1
0
3
4
7
ESTADOS UNIDOS
1
0
1
2
8
COREIA DO NORTE
1
0
0
1
ESLOVÊNIA
1
0
0
1
GEÓRGIA
1
0
0
1
11
ALEMANHA
0
2
2
4
12
ROMÊNIA
0
2
0
2
13
CHINA
0
1
1
2
GRÃ-BRETANHA
0
1
1
2
HUNGRIA
0
1
1
2
MONGÓLIA
0
1
1
2
17
HOLANDA
0
0
2
2
18
BÉLGICA
0
0
1
1
CANADÁ
0
0
1
1
COLÔMBIA
0
0
1
1
GRÉCIA
0
0
1
1
ITÁLIA
0
0
1
1
UZBEQUISTÃO
0
0
1
1
AFEGANISTÃO
0
0
0
0
24
15
Perfil dos medalhistas Sarah Gabrielle Cabral de Menezes
Nascimento: 26/3/90 ± Teresina (PI) Altura: 1,54m - Peso: 48kg - Categoria: Ligeiro (48kg) Clube: Academia de Judô Expedito Falcão (PI) Sensei: Expedito Falcão Tokui-waza: Ippon-seoi-nage e Ko-uchi-gari Kumi-kata: Destra Ranking Mundial: 3ª Colocada (2ª Colocada com descartes) Participação Olímpica: 2008 (48kg - Sem colocação) # 2012 (48kg - Ouro) Principais conquistas: Campeã Olímpica Londres 2012 # 3ª colocada no Mundial Sênior de Paris (2011) # 3ª colocada no Mundial Sênior de Tóquio (2010) # Bicampeã Mundial Sub 20 (2008/2009) # Vice-campeã do Grand Slam do Rio de Janeiro (2011) # 3ª colocada World Masters (2011/2012) # 3ª colocada nos Jogos Pan-Americano de Guadalajara (2011)
Mayra Aguiar da Silva
Nascimento: 3/8/91 - Porto Alegre (RS) Altura: 1,77m - Peso: 78kg - Categoria Meio-pesado (78kg) Clube: Sogipa (RS) Senseis: Cid Corrêa Rodrigues - Antônio Carlos Pereira Tokui-waza: Uchi-mata e O-soto-gari Kumi-kata: Canhota Ranking Mundial: 1ª Colocada Participação Olímpica: 2008 (70kg - Sem colocação) # 2012 (78kg - Bronze) Principais conquistas: Bronze Olímpico Londres 2012 # Vice-campeã no Mundial Sênior de Tóquio (10) # 3ª colocada no Mundial Sênior de Paris (11) # Campeã no Mundial Sub 20 de Agadir (10) # Campeã do Grand Slam do Rio de Janeiro (11) # Campeã do Grand Slam de Paris (2012) # Campeã do World Masters (2012) # Prata nos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro (2007)
Felipe Eidji Kitadai
Nascimento: 28/7/89 - São Paulo (SP) Altura: 1,64m - Peso: 60kg - Categoria: Ligeiro (60kg) Clube: Sogipa/RS Senseis: Dante Kanayama (SP) ± Alexandre Garcia (SP) ± Hatiro Ogawa (SP) Tokui-waza: O-uchi-gari e Tai-otoshi Kumi-kata: Destro Ranking Mundial: 14º Colocado (11º Colocado com descartes) Participação Olímpica: Londres 2012 (60kg - Bronze) Principais conquistas: Bronze Olímpico Londres 2012 # Campeão dos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara (2011) # Vice-campeão no Mundial por Equipes de Paris (2011) # Campeão da Copa do Mundo de Roma (2010) # Ouro nos Jogos da Lusofonia (2009)
Rafael Carlos da Silva
Nascimento: 11/5/87 - Campo Grande (MS) Altura: 2,03m - Peso: 150kg - Categoria: Pesado (+100kg) Clube: Esporte Clube Pinheiros (SP) Senseis: Marcos Omori (PR) ± Alexandre Garcia (SP) ± Hatiro Ogawa (SP) Tokui-waza: O-soto-gari Kumi-kata: Destro Ranking Mundial: 3º Colocado Participação Olímpica: Londres 2012 (+100kg - Bronze) Principais conquistas: Bronze Olímpico Londres 2012 # Vice-campeão no Mundial por Equipes de Paris (2011) # Vice-campeão Mundial por Equipes de Antalya (2010) # Vice-campeão dos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara (2011) # Campeão do World Masters (2012) # Vice-campeão do Grand Slam de Paris (2012) # Campeão da Copa do Mundo de Budapeste (2011)
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Medalhistas em Londres Masculino
Feminino
-60 Kg
-48 Kg
1º Arsen Galstyan - RUS
1º Sarah Menezes - BRA
2º Hiroaki Hiraoka - JPN
2º Alina Dumitru - ROU
3º Felipe Kitadai - BRA
3º Eva Csernoviczki - HUN
3º Rishod Sobirov - UZB
3º Charline Van Snick - BEL
-66 Kg
-52 Kg
1º Lasha Shavdatuashvili - GEO
1º Kum Ae Na - PRK
2º Miklos Ungvari - HUN
2º Yanet Bermoy Acosta - CUB
3º Jun-Ho Cho - KOR
3º Rosalba Forcitini - ITA
3º Masashi Ebinuma - JPN
3º Priscilla Gneto - FRA
-73 Kg
-57 Kg
1º Mansur Isaev - RUS
1º Kaori Matsumoto - JPN
2º Riki Nakaya - JPN
2º Corina Caprioriu - ROU
3º Ugo Legrand - FRA
3º Marti Malloy - USA
3º Nyam-Ochir Sainjargal - MGL
3º Automne Pavia - FRA
-81 Kg
-63 Kg
1º Jae-Bum Kim - KOR
1º Urska Zolnir - SLO
2º Ole Bischof - GER
2º Lili Xu - CHN
3º Ivan Nifontov - RUS
3º Gevrise Emane - JPN
3º Antoine Valois-Fortier - CAN
3º Yoshie Ueno - JPN
-90 Kg
-70 Kg
1º Dae-Nam Song - KOR
1º Lucie Decosse - FRA
2º Asley Gonzalez - CUB
2º Kerstin Thiele - GER
3º Ilias Iliadis - GRE
3º Yuri Alvear - COL
3º Masashi Nishiyama - JPN
3º Edith Boch - NED
-100 Kg
-78 Kg
1º Tagir Khaibulaev - RUS
1º Kayla Harrison - USA
2º Tuvshinbayar Naidan - MGL
2ºGemma Gibbons - GBR
3º Henk Grol - NED
3º Mayra Aguiar - BRA
3º Dimitri Peters - GER
3º Audrey Tcheumeo – FRA
+100 Kg
+78 Kg
1º Teddy Riner - FRA
1º Idalys Ortiz - CUB
2º Alexander Mikhaylin - RUS
2º Mika Sugimoto - JPN
3º Rafael Silva - BRA
3º Karina Bryant - GBR
3º Andreas Toelzer - GER
3º Wen Tong - CHN
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Filiada a International Traditional Karate Federation – ITKF
2012 – Meio século do Mestre Tanaka no Brasil Presidente de Honra – Yasutaka Tanaka Presidente – Gilberto Gaertner Vice-presidente e Diretor Técnico – Sérgio Bastos Vice-presidente – Hiroyasu Inoki Diretor Secretário – João Cruz Erbano Filho Diretor Administrativo Financeiro – Rui Francisco Martins Marçal Diretor de Arbitragem – José Humberto de Souza Diretor de Graduações – Ugo Arrigoni Neto Diretor de Eventos – Alfredo Aires Diretor Jurídico – Antonio Sérgio Palú Filho Diretor Médico – Admar Moraes de Souza Diretor de Projetos Sócioeducativos - Guilherme Carollo Coordenador de Seleções - Nelson Santi Consultor Técnico - Tasuke Watanabe Rua Iapó, 1225 - Curitiba (PR) - CEP 80215-223 - Fone 55 41 3027-7007 - www.cbkt.org - cbkt@cbkt.org
Acre - Rio Branco
Espírito Santo – Vitória
Fabio Marconso de Holanda Sales marconsosales@hotmail.com
Carlos José de Oliveira Matos carlos.karate@yahoo.com.br
Alagoas - Maceió
Goiás – Rio Verde
Drausio Valentim karatecenter-org@hotmail.com
João Mendes Borges fgkt.tradiciona@bol.com.brl
Bahia - Salvador
Maranhão – São Luiz
Nelson Góes fkbt@fkbt.com.br
Márcio Jorge Bastos Costa
Ceará – Fortaleza
Minas Gerais – Juiz de Fora
Francisco Maciel Lima Fmaciel.lima@gmail.com
Rousimar Ferreira Neves rousimar_neves@yahoo.com.br
Distrito Federal – Brasília
Mato Grosso – Cuiabá
Jackson Pereira da Silva academiaurumakan@hotmail.com
Adairce Castanheti fktmt@terra.com.br
Para – Belem
Rio Grande do Norte – Natal
Takeriko Machida takerikomachida@yahoo.com.br
Alexsandro Jobson M. de Souza fktrn-potiguar@hotmail.com
Santa Catarina – Blumenau
Rio Grande do Sul Porto Alegre
Ademar Rulenski ademrul@ibest.com.br
Piauí – Teresina José Cirone dos Santos Karate-do.tradicionalpi@hotmail.com
Paraná – Curitiba
Paulo Cesar Rodrigues Martins fsrkt@fsrkt.org.br
São Paulo – São Paulo Tatsuhiko Sasaki fpktradicional@yahoo.com.br
Antonio Carlos Walger presidente@karateparana.com.br
Pernambuco Jaboatão dos Guararapes
Rio de Janeiro – Rio de Janeiro
Ary Spencer Chaves de Holanda fpkt@ig.com.br
Eduardo Santos ferjkt@yahoo.com.br
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Fornecedor oficial FPJ
Homogeneidade marcou o
Paulista Sub 15 e Sub 17 Santos (SP) - A Federação Paulista de Judô realizou o Campeonato Paulista das classes pré-juvenil e juvenil e a tônica em ambas as categorias foi a paridade técnica dos judocas da base. A competição, que se realizou no excelente ginásio de esportes do SESC ± Santos, teve a participação de 532 judocas que, além das medalhas e do título paulista, brigaram por uma vaga nas seleções que representarão o Estado de São Paulo no Campeonato Brasileiro destas categorias. A disputa, que reuniu 155 clubes, associações e academias vindas das 16 delegacias regionais do Estado de São Paulo, foi realizada em oito áreas e contou com a atuação de 48 árbitros pertencentes ao quadro de oficias de arbitragem da FPJ.
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Na abertura da competição, Francisco de Carvalho, presidente da FPJ, destacou a importância de manter permanentemente o vínculo entre a competição e os preceitos criados por Jigoro Kano, e destacou a presença de dirigentes e proeminentes judocas que foram a Santos prestigiar a competição, entre os quais destacamos Matheus Sugizaki, ex-vice-presidente da FPJ. No pré-juvenil, o São João Tênis Clube se impôs na liderança conquistando qua-
Por Camila Nascimento Fotos Mรกrcio Rodrigues/FOTOCOM.NET
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tro medalhas de ouro. As equipes Palmeiras/ Mogi e ADPM-REG. S. J. C. conquistaram dois ouros cada uma, mas a equipe alviverde ficou na segunda colocação geral por ter obtido três medalhas de prata, enquanto a equipe de São José dos Campos fez apenas um vice-campeão. A categoria juvenil foi marcada literalmente pela paridade técnica, já que, dos 16 primeiros lugares em disputa, apenas o Centro Olímpico e o SESI ± SP obtiveram dois ouros. Ao todo 14 clubes e associações subiram no degrau mais alto do pódio no juvenil, e é justamente esta homogeneidade e paridade técnica das equipes paulistas que coloca o Estado de São Paulo no topo do judô nacional. Francisco de Carvalho Filho, presidente da FPJ, lembrou que os atletas destas categorias ainda têm um longo caminho a percorrer. “Nesta faixa etária os judocas ainda têm muito a melhorar, já que a meta é buscar sempre a excelência técnica. Alguns atletas despontam nesta faixa etária, mas perdem o foco. Se esquecem de que o alto rendimento demanda uma dedicação enorme, seja no trabalho técnico, seja no preparo físico. A conquista do título paulista tem de ser um marco para cada um destes judocas, e deve representar o início de uma nova fase no trabalho que deverá ser desenvolvido daqui por diante.” Alessandro Puglia, coordenador técnico da FPJ, afirmou que São Paulo vai disputar o Campeonato Brasileiro destas categorias com equipes extremamente competitivas. “O nível técnico da competição surpreendeu e mostrou uma geração talentosa e bastante determinada. Vamos ao Espírito Santo e ao Rio Grande do Sul, disputar o brasileiro sub-17 e sub-15 com equipes muito fortes e extremamente competitivas. Estes indicadores revelam o excelente trabalho que os professores paulistas desenvolvem em parceria com a FPJ.”
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Feminino Sub 15 Super-ligeiro 1º- Jessica Carvalho - São João T. C. 2º- Yohana Dhara - Assoc. Judô Trajano 3º- Talila Santana - Judô Pissarra 3º- Andressa Freitas - Palmeiras/Mogi Ligeiro 1º- Larissa Cincinato - A. D. E.S Equilibrium 2º- Luana Raissa - ADC G. Motors S. Jose C. 3º- Maria Jasmim Pinheiro - Hebraica 3º- Mariana de Lima - Hombu Budokan Meio-leve 1º- Gabrielly Rodrigues - Assoc. Tucuruvi 2º- Gabrielle da Silva - Palmeiras/Mogi 3º- Catarina de Oliveira – Soc. Harmonia de T. 3º- Francislaine da Silva - Branco Zanol Leve 1º- Gabriela Silva - Palmeiras/Mogi 2º- Gabriele C. Soares - São João T. C. 3º- Nathalia E. Silva - Assoc. Pessoa 3º- Thamiris A. Neris - Seduc - Praia Grande Meio-médio 1º- Gabriela Alves - Adpm-Reg. S. J. C. 2º- Lia Almeida Ito - Palmeiras/Mogi 3º- Mariana M. Minakawa - Hebraica 3º- Bruna H. Moreira - Assoc. Masters Médio 1º- Sabrina Tavares - Assoc. Guairense 2º- Franciele S. Lima - São João T. C. 3º- Daise M. Locatelli - Assoc. Divinolândia 3º- Agnes Fernandes - Palmeiras/Mogi Meio-pesado 1º- Pamella B. Palma - Hombu Budokan 2º- Lais A. dos Santos - Judô Ichikawa 3º- Gabriela V. Máximo - SESI - SP 3º- Meire E. Cornélio - Santana Pedreira Pesado 1º- Beatriz Rodrigues - Budokan Peruíbe 2º- Giovana Oliveira - Carlos Fossati 3º- Erika T. Pereira - Hebraica 3º- Sarah G. Chaves - Kiai Kam Sub 17 Super-ligeiro 1º- Karen de Souza - C. Camp. Reg. Natação 2º- Andrielle da Costa - T. C. S Jose Campos 3º- Gabriele dos Santos - Rogério Sampaio 3º- Tatiane Mai Koide - Assoc. Itapevense
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Ligeiro 1º- Franciele Costa - T. C. S Jose Campos 2º- Jhenifer Ernandes - Seduc - Praia Grande 3º- Andressa de Farias - A.D.E.S Equilibrium 3º- Bianca Paiva - Concórdia\Acad. Omega Meio-leve 1º- Rafaela Morais - Centro Olímpico 2º- Vitoria B. Camargo - Budokan Peruíbe 3º- Larissa G. dos Santos - Corinthians 3º- Nathalia Carnio - Seduc - Praia Grande Leve 1º- Sabrina Araujo - Seduc - Praia Grande 2º- Anne K. de Macedo - São João T. C. 3º- Paola Marques - Centro Olímpico 3º- Geovana Lima - Seduc - Praia Grande Meio-médio 1º- Joice Machado - E. C. Pinheiros 2º- Jeniffer Braz - E. C. Pinheiros 3º- Yasmim Siqueira - Judô Nery 3º- Thayra Resende - Palmeiras/Mogi Médio 1º- Ello Anny dos Santos - Judô de Bastos 2º- Karol P. Gimenez – Grêmio Barretos 3º- Alana Uraguti - Paineiras do Morumby 3º- Karoline Gonzalez - Rogério Sampaio Meio-pesado 1º- Lais H. Miranda - SESI - SP 2º- Nayara Herrera - Seduc - Praia Grande 3º- Sabrina Balduino - Judô Fernandópolis 3º- Mariana Santiago – A. D. São Caetano Pesado 1º- Loraine C. Dias - Rio Preto A. C. 2º- Natalia Barletta - Bragança Judô 3º- Valeria Falcão - Budokan Peruíbe 3º- Agatha Martins - Seduc - Praia Grande Masculino Sub 15 Super-ligeiro 1º- Sergio Seda Filho - Esportiva Guarujá 2º- João dos Santos - Marcos Mercadante 3º- Michael Saiki - Judô Terazaki 3º- João C. Alves - Palmeiras/Mogi Ligeiro 1º- Mike Silva Pinheiro - São João T. C. 2º- Gabriel Ap. Santos – Assoc. Pessoa 3º- Jonathan R. Martins - Rio Preto A. C. 3º- Christian Capelas – S. - Praia Grande
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Meio-leve 1º- Haniel G. Simas - São João T. C. 2º- Igor Mendes – ADPM - Reg. S. J. C. 3º- Alex Tetsu - Assoc. Vila Sonia 3º- Michael Marcelino - T. C. S Jose Campos Leve 1º- Bruno C. Watanabe - São João T. C. 2º- Renan Torres - Rio Preto A. C. 3º- Eric Arcas - Assoc. Pessoa 3º- Matheus Tavares – Assoc. Bushido Meio-médio 1º- Jéferson Santos - ADPM - Reg. S. J .C. 2º- Matheus Barboza - Assoc. Tupã 3º- Vitor Batalha - Seduc - Praia Grande 3º- Igor Maximiano - Santana Pedreira Médio 1º- André Takahashi - Palmeiras/Mogi 2º- Felipe Ishizawa - Ateneu Mansor 3º- Victor L. Pereira - Judô Belarmino 3º- Marcelo H. Salles - Judô Terazaki Meio-pesado 1º- Leonardo Rodrigues - Yamazaki de S. J. 2º- Igor Morishigue - Palmeiras/Mogi 3º- Eduardo dos Santos - Judô Belarmino 3º- Vinicius Novato - Branco Zanol Pesado 1º- Vinicius Y. Sacamoto - Judô na Faixa 2º- Lucas A. S. Pedro - Judô de Piquete 3º- Willian Santos - Okinawa do Ipiranga 3º- Lucas A. Martins - Budokan Peruíbe Sub 17 Super-ligeiro 1º- Kainan Santos - Esportiva Guarujá 2º- Caio Andreoli - E. C. Pinheiros 3º- Douglas de Sena - Assoc. Guairense 3º- Nykson R. Carneiro - Palmeiras/Mogi Ligeiro 1º- Lucas Siqueira - T. C. S. Jose Campos 2º- Caio H. dos Santos - Assoc. Bushido 3º- Eduardo Moreira - Assoc. Sekai 3º- Vinicius Damásio - Santana Pedreira Meio-leve 1º- Pedro Macedo - Judô Trajano 2º- David Dias - E. C. Pinheiros 3º- Mateus Oliveira - Seduc - Praia Grande 3º- Gabriel Rocha - C. Concórdia\Omega Leve 1º- Paulo H. Morais - Centro Olímpico 2º- Luan Fernandes - Assoc. Vila Carrão 3º- Michel Santos – ADPM -Reg. S .J. C. 3º- Aleksander Nicolai - Palmeiras/Mogi
Meio-médio 1º- Dayvis Santos - C. Concórdia\Omega 2º- Luis E. Oseias - Judô de Divinolândia 3º- Iago Muniz - Calasans Camargo 3º- Guilherme Guimarães – J. S. Francisco Médio 1º- Victor L. Correia - SESI - SP 2º- Caíque Bento - São João T. C. 3º- Wendel G. Ribeiro - Judô Bastos 3º- Rafael V. Faria - Budokan Peruíbe Meio-pesado 1º- Euler Gonçalves - Judô Araçatuba 2º- Luiz dos Santos - Centro Olímpico 3º- Marcos E. Eisencraft - Hebraica 3º- Leonardo Ribeiro - Aurélio Miguel Pesado 1º- Cleber Machado – S. Pindamonhangaba 2º- João M. Cesarino - Palmeiras/Mogi 3º- Raul de Almeida - Assoc. Carlos Fossati 3º- Pedro R. M. Dias Jr - Pirituba F C
Por Paulo Pinto Fotos Revista Budô e Arquivo CBKT
Com gestão ágil e transparente Karatê-dô Tradicional cresce nacionalmente Predestinado Gilberto Gaertner iniciou sua trajetória no Karatê-dô Tradicional aos 13 anos, e após 42 anos na pratica e gestão da modalidade assumiu seu maior desafio, a presidência da CBKT - Confederação Brasileira de Karatê-dô Tradicional. Pragmático, visionário e inovador são alguns adjetivos que podem ser atribuídos a este dirigente que, ao contrário do que estamos acostumados a ver no Brasil, vislumbra desenvolver o Tradicional gerando uma autonomia administrativa que promova o crescimento da base ao topo de sua modalidade. Quando começou no karatê?
Comecei em 1969, em Curitiba, e meu sensei é Takuo Arai. Ao longo do tempo tenho de agradecer também a vários mestres que contribuíram para minha formação, como os senseis Okuda, Nishiyama, Tanaka, Inoki e Watanabe.
sucesso, que foi o Karatê Piá no Esporte, que chegou a atender a quase 30 mil crianças em 250 municípios do Estado do Paraná. Em nível nacional atuei por mais de dez anos como diretor técnico, período em que o Brasil obteve expressivos resultados em eventos internacionais.
Como foi seu desempenho como competidor e como profes- Quando assumiu efetivamente a CBKT? A eleição foi efetuada em março e a posse oficial realizada em sor de karatê? Tive destacada atuação em nível estadual como competidor, mas atuei pouco em nível nacional. Como professor, tive a felicidade de poder contribuir para a formação de muitas pessoas e ótimos atletas. Entre os inúmeros atletas que foram meus alunos desde a infância posso destacar a Giordana de Souza (primeira brasileira campeã mundial individual), o Ricardo Buzzi (primeiro brasileiro campeão mundial individual e hoje tetracampeão), o Vinícius Pinto (tricampeão mundial), o Nelson Santi (vice-campeão mundial e campeão pan-americano), a Ramoci Leuchtenberger (vice-campeã mundial) o Celso Ogasawara e a Walquirya Fernandes (campeões pan-americanos), entre outros.
maio de 2010.
Quando iniciou sua trajetória de dirigente?
Cabe ressaltar, primeiro, o ótimo trabalho realizado pelos presidentes que me antecederam, Luiz Alberto Kuster e Oswaldo Mendonça Jr. O Kuster e o Oswaldo, com muito trabalho, estruturaram e construíram as bases da organização. Nossa gestão é uma continuidade natural. Falo em nome de uma dedicada equipe
Iniciei em 1992, como diretor técnico da federação paranaense, depois fui eleito presidente, permanecendo por duas gestões. Durante o período da presidência na FPRKT estruturamos a federação estadual e implantamos um projeto social de grande
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Por que assumiu um desafio dessa magnitude?
Inicialmente, por termos ficado com o encargo de organizar o XV Campeonato Mundial no Brasil e, mais especificamente, em Curitiba. Também por uma necessidade natural de renovação da gestão, pois o professor Oswaldo Mendonça Jr., que me antecedeu, já estava no cargo há muitos anos e todos sabem que a presidência consome muito tempo e é bastante desgastante.
O que tinha em mente quando projetou e se lançou ao cargo de presidente da CBKT?
“Nosso trabalho visa, dentro das possibilidades e do contexto atual, a manter as bases dos ensinamentos dos mestres Funakoshi e Nishiyama.�
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Gaertner com os professores Kwiecienske (Polônia) Jorgensen (USA) Nedev (Macedônia) no Masters Course da ITKF - Polônia em 2011
de trabalho, que visa a modernizar o processo de gerenciamento, reestruturar e normatizar a CBKT em todos os níveis, melhorar a qualificação técnica dos instrutores e dos atletas, fortalecer a representatividade do Brasil no cenário internacional e aumentar o número de filiados.
Quais foram as principais metas desta empreitada?
Nosso primeiro grande desafio foi sediar o Campeonato Mundial de 2010, o qual foi realizado em parceria com a PUC-PR e a FKTPR. Foram dois anos de trabalho e mais de 250 pessoas envolvidas no processo. A participação e apoio do Prof. Robert Burnett, Pró Reitor da PUCPR foi decisiva para a realização do campeonato. O esforço valeu a pena, pois nossos objetivos foram plenamente atingidos, mostramos nossa capacidade organizacional e contribuímos para que o primeiro mundial após a morte no mestre Nishiyama agregasse todas as lideranças mundiais e reforçasse a ITKF. Nosso País mostrou capacidade de realização e organização e a CBKT passou a ocupar um importante papel político dentro da ITKF. Outro aspecto importante foi a transmissão do evento em nível nacional e internacional pela SporTV, que teve como comentaristas os professores Ugo Arrigoni Neto e Oswaldo Mendonça Jr.
e a geração de relatórios técnicos, administrativos e financeiros. Outras metas importantes, que estão em fase de incubação para serem implantadas em 2013, são o Curso Nacional de Capacitação de Instrutores e o Programa Nacional de Projetos Socioeducativos. Outras metas importantes são a profissionalização na área de captação de recursos, a busca de parcerias e a construção de um centro de treinamento que possa sediar eventos e otimizar a preparação das nossas seleções.
Você vê a necessidade de alguma modernização no karatê tradicional em nível global?
Creio que a gestão da ITKF tem a mesma necessidade que temos na CBKT, a profissionalização da administração e um sistema eficiente de captação de recursos. Cabe lembrar que o trabalho de todos nas duas instituições é voluntário e, portanto, sofre limitações.
Qual foi sua maior realização até hoje, à frente da CBKT?
Sem dúvida a realização do campeonato mundial no Brasil, que foi um dos mais bem organizados dentro da história do karatê tradicional. Cabe lembrar que foi um trabalho de uma grande equipe, envolvendo a CBKT e a PUC-PR. Outro aspecto de grande importância está sendo a transparência na gestão financeira e o bom nível na organização dos eventos. A arrecadação compartilhada entre CBKT e federações estaduais, tanto nas anuidades quanto na organização dos eventos, é outro ponto de destaque, pois com isto as federações estaduais vão gerando recursos para seu fortalecimento. Outro destaque é o aumento significativo de participantes em todos os eventos.
Quais são os professores que o auxiliam na condução da CBKT?
Este foi nosso segundo desafio, a reestruturação da CBKT e as normatizações em todos os setores, para que todos possam falar a mesma linguagem dentro da instituição. Esta meta está em curso e as etapas iniciais já foram cumpridas. Um objetivo que está bem adiantado é o nosso sistema de gestão. Hoje, todos os procedimentos competitivos são efetivados via web, desde as inscrições e os pagamentos até a geração e conferência das chaves. Os controles financeiros e de cadastro também estão integrados a um mesmo sistema de gerenciamento, o que facilita muito o controle
Destaco nosso presidente de honra e mentor, o mestre Tanaka, e também os mestres Inoki, Watanabe e Arai. Temos ainda os mestres Machida e Sasaki. No campo operacional, destaco, entre outros, os professores João Cruz Erbano Filho, diretor secretário; Sérgio Bastos, vice-presidente e diretor técnico; José Humberto de Souza, diretor de arbitragem; Ugo Arrigoni Neto, diretor de graduações; Alfredo Aires, diretor de eventos; Rui Marçal, diretor administrativo-financeiro; Antônio Sérgio Palu Filho, diretor jurídico; Nelson Santi, coordenador de seleções; Luiz Watanabe, treinador da seleção; Guilherme Carollo, diretor de Projetos
No ITKF Masters Course em Curitiba - 2010, Gaertner, Jorgensen, Arrigoni, Shirai, Ishyama, Inoki e Watanabe
Jorgensen, Robert e Luciano Ducci prefeito de Curitiba em 2010 na apresentação de projetos na prefeitura municipal
E no âmbito administrativo?
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“Nossa intenção é que os gestores das federações estejam motivados, trabalhem de forma democrática e possam ter representatividade efetiva em seus Estados. Precisamos de dirigentes que trabalhem sintonizados com a confederação e que efetivamente contribuam.” Sócioeducativos e Robert Burnett, consultor administrativo. Também cabe destacar a participação efetiva e apoio dos presidentes das federações estaduais, que em sua grande maioria têm tido participação ativa no processo de desenvolvimento da CBKT.
e Watanabe (Brasil) e Ishiyama (Venezuela). Também têm grande expressão os mestres Jorgensen (Canadá), Fusaro (USA), Kwieciński (Polônia), Yorga (Iugoslávia) e Contarelli (Itália), entre outros.
Em sua análise, o karatê-dô tradicional mantém a essência criada por Gichin Funakoshi?
Em quais países o tradicional tem forte presença?
Mestre Funakoshi ensinava um karatê com base educativa, ética e filosófica. Era um lutador, mas também um filósofo, um educador e um cavalheiro. Nosso trabalho visa, dentro das possibilidades e do contexto atual, a manter as bases dos ensinamentos dos mestres Funakoshi e Nishiyama. Cabe ressaltar que o karatê-dô tradicional é uma técnica de autodefesa, que tem como objetivo central o desenvolvimento humano. Por ter um caráter educativo, é essencial que mantenha viva sua técnica e sua base ético-filosófica, acrescidas do conhecimento científico atual, advindo principalmente das ciências do esporte e das neurociências.
Por que vocês criaram o shihan-kai?
O shihan-kai é um conselho composto por professores seniores e tem a finalidade de indicar o caminho a ser seguido pelo karatê-dô tradicional brasileiro, de acordo com os ensinamentos originais do mestre Nishiyama. Este conselho visa também a preservar a essência e a identidade da escola de karatê tradicional desenvolvida no Brasil. Tem função consultiva, e não executiva.
Quais professores compõem o conselho?
É composto por quatro professores japoneses e quatro brasileiros. O mestre Tanaka (9º dan), mestres Inoki, Watanabe e Arai (todos 8º dan), mestres Ugo Arrigoni Neto, Oswaldo Mendonça Jr, Gilberto Gaertner e Sérgio Bastos (todos 7º dan).
Quais são os principais mestres do tradicional do mundo, na atualidade?
Além do Brasil, nos Estados Unidos, Canadá, Itália, Polônia, Romênia, Inglaterra, Rússia e Venezuela, entre outros.
Onde está sediada a federação mundial e quem é o presidente da entidade? Em Los Angeles, nos Estados Unidos, e o atual presidente é o professor Richard Jorgensen.
O Brasil possui alguma forma de liderança no contexto internacional?
Sim, hoje nosso país tem hegemonia na América do Sul e voz ativa no cenário internacional, tanto em nível pan-americano quanto mundial. Sediamos anualmente um evento da ITKF e temos participação nas tomadas de decisão.
Qual ou quais são os maiores desafios que tem pela frente?
O maior desafio, sempre que se apresenta uma proposta nova, é a mudança de cultura. Nossa proposta é democrática, com todas as informações acessíveis a todos via site (www.cbkt.org), inclusive um processo de arrecadação compartilhada entre a CBKT e as federações estaduais. Mas este processo provoca desacomodação e mais trabalho. Nossa intenção é que os gestores das federações estejam motivados, trabalhem de forma democrática e possam ter representatividade efetiva em seus Estados. Fazem parte dos nossos planos os dirigentes que trabalhem sintonizados com a confederação e que efetivamente contribuam, fazendo o tradicional se desenvolver de forma consistente e progressiva em seus Estados.
É importante ressaltar que o mais antigo é o nosso mestre Tanaka, O tradicional vive um momento de crescimento? seguido pelos mestres Shirai (Itália), Kawasoe (Inglaterra), Inoki Sem dúvida, estamos crescendo. Tivemos aumento significativo no
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geral e a transparência na gestão financeira já estão bem evidenciadas. Temos ainda muito que caminhar, construir e melhorar, mas só vamos atingir nossos objetivos com a estreita colaboração das federações estaduais e de todos os nossos filiados.
O que os filiados da CBKT podem esperar para um futuro próximo?
Além do Curso de Capacitação de Instrutores, que vai estruturar as áreas técnica, científica, arbitragem e didático-pedagógica, além da implantação nacional de programas socioeducativos em larga escala, pretendemos aprimorar nossas competições e para 2013 já teremos Dirigentes do Tradicional em reunião com Beto Richa, Governador do Paraná, secretários de estado, novidades. Estamos também identificando parceiros para o tetra campeão mundial Ricardo Buzzi e o professor Robert Burnett o desenvolvimento de uma linha de kimonos, hakamas e número de participações, tanto nos campeonatos quanto nos cursos acessórios de proteção exclusivos para o tradicional, além de capacitação. Em números concretos, o brasileirão de 2011 teve de patrocinadores para nossas seleções. um aumento de 25% na participação em relação a 2010, e o de 2012 já conta com 10% a mais que o de 2011. Os cursos de 2012, o ITKF Masters Course 2012 (internacional) e o Goshin (nacional), Perfil do dirigente também tiveram um aumento na participação em torno de 20% em relação a 2011. Temos recebido ainda muitos pedidos de novas Nome: Gilberto Gaertner filiações na maioria dos Estados, e algumas federações que estavam Cargo: Presidente da Confederação Brasileira de Karatê-Dô afastadas retornaram. Estes dados sinalizam que estamos crescendo Tradicional ± CBKT na busca de qualificação técnica e na participação competitiva e despertando o interesse de praticantes que não estão filiados. A Local e data de nascimento: Curitiba em 11 de dezembro de 1956 CBKT tem potencial para crescer muito mais e de forma consisGraduação atual: 7º Dan tente, pois tecnicamente possuímos em nossos quadros as melhores Formação: Formado em psicologia com diversas especializações e referências do karatê brasileiro e inúmeros destaques internacionais.
Como está a relação entre a CBKT e a JKA?
Absolutamente cordial, como também é com outras organizações. Mantemos o foco no nosso trabalho, que é o que nos interessa. A CBKT está aberta inclusive a discutir a proposta original da vinda da JKA para o Brasil na década de 1990, que era de integrar o departamento de estilos da CBKT, representando o estilo shotokan.
Sua gestão efetivou alguma forma de mudança no tradicional em nível de País? Estamos em processo, mas creio que a democratização da informação, a valorização do contexto ético e científico, a organização
Gaertner, Richard Jorgensen, presidente da ITKF e prof. Robert Burnett reitor da PUC-SC
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mestrado. É doutorando em “Estudos da criança com enfoque em educação física, lazer e recreação”.
Atividade profissional: Ministra aulas de karatê e yoga na
Academia Bodhidharma ± Curitiba (PR). Atua como psicólogo clínico. É consultor em psicologia do trabalho e é professor na
Universidade Positivo. Outro foco de sua atuação profissional é a
psicologia do esporte, área em que faz acompanhamento de atletas de várias modalidades esportivas. Nesta área trabalha também no Clube Atlético Paranaense.
Gaertner com Fernando Obregon, presidente da federação Pan-Americana e Ugo Arrigoni Neto, membro da comissão técnica da pan-americana, durante o campeonato pan-americano 2011, realizado em Santiago do Chile
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Rio de Janeiro e São Paulo
Por Paulo Pinto Fotos Revista Budô
Dominam Brasileiro Sub 15 Depois de uma luta ferrenha com a equipe do Estado do Rio de Janeiro, a seleção paulista sagrou-se campeã geral do Campeonato Brasileiro Sub-15. A competição realizou-se no Ginásio de Esportes da UNISC, em Santa Cruz do Sul (RS), e reuniu 265 atletas de 26 Estados. A equipe bandeirante viajou para o Rio Grande do Sul com 16 atletas, comissão técnica formada pelos técnicos Paulino Namie e Jefferson Santos, tendo como chefe da delegação Paulo Mulfharth. Com quatro ouros, São Paulo foi campeão geral no feminino, com as medalhas conquistadas por Gabriele Soares, 44 kg; Gabriela Clemente, 48 kg; Gabriela Costa, 53 kg; e Beatriz Souza, +64 kg. No masculino São Paulo apresentou desempenho muito abaixo do esperado, com uma única medalha de ouro conquistada por Bruno Watanabe, 48 kg. Com as duas medalhas de ouro de Kevin Morais, 36 kg, e Lucas Pinheiro, 53 kg, o Estado do Rio de janeiro foi campeão do masculino. A equipe fluminense ainda faturou mais um ouro com Natália Lopes, 58 kg, que fez uma excelente final contra a forte Mayra Lima, do Rio Grande do Norte.
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A seleção paulista fez 11 pódios, obtendo cinco medalhas de ouro, uma de prata e cinco de bronze, que garantiram a primeira colocação geral. O Estado do Rio de Janeiro foi o segundo colocado, conquistando oito medalhas, sendo três ouros, duas pratas e três bronzes. O Paraná ficou na terceira colocação geral com dois ouros e dois bronzes. Para Paulo Pi, chefe da delegação paulista, este resultado mostrou que é preciso redirecionar o trabalho no masculino. “No feminino mantivemos a tradicional hegemonia e, bem mais além das medalhas obtidas por nossas quatro campeãs, ficou claro que o feminino está mantendo o nível a que estamos acostumados a apresentar. Já o masculino pecou, exagerou nos erros, e com isso ficamos em terceiro lugar. Acho que temos de trabalhar muito para melhorar o índice técnico dos nossos meninos. Sabemos que todos os Estados têm São Paulo como referência e tentam equiparar-se. Se não trabalharmos de forma mais contundente, as coisas poderão complicar-se, mas tenho certeza de que toda a nossa diretoria esta focada na manutenção da hegemonia paulista no cenário nacional.”
Natália Lopes
Soraia Morelli, chefe da delegação fluminense, avaliou o desempenho de toda a equipe positivamente. “Fomos campeões no masculino e vice-campeões no feminino, e a minha avaliação é extremamente positiva. Estou muito feliz porque viemos com patrocínio forte da Capemisa, que acreditou e investiu em nosso trabalho, e graças a Deus em nossa bagagem estamos levando a resposta de todo este apoio. Sem contar que a conquista do campeonato no masculino e do vice no feminino é muito importante para uma seleção de base. Superamos todas as expectativas e por pouco não levamos também o primeiro lugar no feminino, mas faz parte. Agora é continuar trabalhando e investindo mais nessa categoria, porque é justamente na base que está o futuro do nosso judô.”
Paulo Pi técnico paulista
Soraia Morelli
Gabriela Soares
Lucas Pinheiro
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Gabriela Costa
Para José Luís Lemanczuk Júnior, chefe da delegação paranaense, o idealismo dos professores está dando bons frutos. “Poderíamos ter ido melhor, já que todos chegaram muito bem preparados fisicamente e tecnicamente, mas alguns atletas se encolheram em virtude de estar estreando ou por nervosismo mesmo. A terceira classificação geral é muito importante para o Paraná, e mostra que o trabalho feito pelos professores está no caminho certo. Penso que a dedicação desses professores, que muitas vezes trabalham motivados apenas pelo próprio idealismo, está dando bons frutos.” O dirigente finalizou mencionando o trabalho desenvolvido pela Sociedade Morgenau. “Várias equipes estão destacando-se no Paraná, mas quero cumprimentar o Clube Morgenau pelo excelente resultado obtido no sub-15, do qual participou com três atletas fazendo duas medalhas de ouro e uma de bronze. Poucas equipes apresentam um resultado tão expressivo no Brasil, e isso tem de ser destacado.”
José Luís Lemanczuk Júnior
Brasileiro mostra os talentos da categoria O Campeonato Brasileiro Sub-15 apresentou momentos emocionantes e ippons incríveis, protagonizados por judocas que estão surgindo e redesenhando o mapa geográfico da modalidade em todo o País. Entre campeões e medalhistas, vimos atletas tecnicamente fortes, outros com muita pegada e determinação, porém, o que impressionou de verdade foi o surgimento de alguns talentos. Judocas que assimilaram verdadeiramente a técnica que lhes foi passada e sobraram nos tatamis. Entre aqueles que se destacaram em Santa Cruz do Sul (RS), está Ariel Alencar, 58 kg, de Goiânia (GO), aluno do sensei Joseph Guilherme, que apesar de ter no tsuri-komi-goshi seu tokui-waza, utiliza grande variedade de técnicas e flutua diante dos adversários com estilo, fazendo a galera lembrar o judô destemido e arrojado da velha escola.
Outra fera do sub-15 foi Bruno Watanabe, o campeão do 48 kg, que é aluno do sensei Paulo Pi, do São João Tênis Clube. Aos 14 anos o judoca paulista tem em seu currículo o bicampeonato brasileiro e o vice-campeonato pan-americano conquistado em 2011. Ágil, determinado e dono de excelente técnica, Bruno tem no seoi-nage sua técnica preferida, e é com ele que pretende conquistar este ano, o pan-americano de sua categoria.
Fechamos os destaques da categoria sub15 com Luanh Saboya, 64 kg, um atleta fortíssimo, extremamente técnico e determinado. Luanh destaca-se entre os ícones de sua geração e promete dar muita alegria ao judô paranaense. Pertencente à Sociedade Morgenau de Curitiba, o bicampeão brasileiro contou que o ouro foi fruto de muito trabalho e dedicação. “Tenho 13 anos e esta foi minha terceira participação em campeonatos brasileiros. No primeiro fui bronze, no segundo, campeão e, felizmente, este ano a história se repetiu. Em 2010 fui campeão pan-americano e em 2011 não disputei o brasileiro. Agora vou preparar-me para conquistar o ouro no pan, mas minha grande meta é o preparo para 2016. Minha técnica preferida é o harai-goshi e a conquista do brasileiro é fruto de muito trabalho e dedicação. Agradeço a atenção e dedicação de meu técnico, Alan Vieira, que também é meu pai.” Luanh Saboya
Bruno Watanabe
Ariel Alencar
Outra grande surpresa foi Gabriela Clemente, 48 kg, que com muita personalidade, técnica e uma tranquilidade acima do normal para esta categoria superou suas adversárias e chegou ao tricampeonato brasileiro. Seu tokui-waza é o sode-tsuri-komi-goshi, mas levou o ouro jogando sua adversária da final de uchi-mata. Aluna do sensei Paulino Namie, do Palmeiras/Mogi, aos 14 anos Gabriela tem como principal meta nesta temporada a conquista do pan-americano.
Beatriz Souza, a campeã do +64 kg, atleta da Associação Budokan de Peruíbe (SP), fez sua terceira participação em campeonatos brasileiros e conquistou o bicampeonato. Em 2010 ficou com o bronze da categoria e em 2011 foi campeã. Com a boa estatura somada a muita força e técnica apurada, Beatriz consegue conduzir suas adversárias com certa facilidade e costuma finalizar todas as lutas. Seu golpe preferido é o uchi-mata, e a meta principal da judoca caiçara é o ouro pan-americano, torneio em que no ano passado conquistou a medalha de prata. Beatriz Souza
Gabriela Clemente
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CLASSIFICAÇÃO FINAL Masculino 36kg 1º Kevin Morais (RJ) 2º Sergio Escudeiro (SP) 3º Irailson Júnior (AP) 4º Luis Felipe Santos (MS) 40kg 1º Ítalo Carvalho (MA) 2º Artur Assis (PE) 3º Julio Koda (PB)
Marcelo França, vice-presidente da CBJ premia seu filho Marcel França vice-campeão +64kg, e mais novo membro da família de campeões que já teve campeões como Maicon França, Marcelle França e Marcelo França Júnior, que hoje é técnico.
Professor Ronildo Nobre com a fera amapaense Irailson Júnior
3º Mike Pinheiro (SP) 44kg 1º Vinícius Farias (MS) 2º Michel Mancilha (MG) 3º Ian Pires (MT) 3º Daniel Santos (PB) 48kg 1º Bruno Watanabe (SP) 2º Pedro Valim (RJ) 3º Luan Nogueira (PA)
O bicampeão mundial João Derly premiando Sergio Escudeiro, vice-campeão do 36kg
Ariel Alencar, campeão do 58kg, com seu sensei Joseph Guilherme
3º Pedro Peixoto (MG) 53kg 1º Lucas Pinheiro (RJ) 2º Carlos Camillis (RS) 3º Mateus Rios (MA) 3º Lucas Amarantes (ES) 58kg 1º Ariel Alencar (GO) 2º Alexandre Meneghini (RS) 3º André Takahashi (SP)
Louise Santos, a paraense vice-campeã do 4okg, com os senseis Rosangela Ribeiro e Alam Saraiva
3º Fabrício Frazão (MA) 64 kg 1º Luanh Saboya (PR) 2º Gabriel Andrade (DF) 3º Leonardo Rodrigues (SP)
Antonio Viana, presidente da FAJ com Irailson Júnior, bronze do 36kg
3º Mateus Monte (RJ) +64 kg 1º Gabriel Barros (RS) 2º Marcel França (BA) 3º João Gonçalves (SC) 3º Rodrigo Vasconcelos (PR) Gabriela Clemente, a campeã do 48kg com seu sensei Paulino Namie Equipe paulista
Time carioca em Santa Cruz do Sul
Feminino 36kg 1º Amanda Lima (PE) 2º Bianca Rosa (MS) 3º Juliana Rodrigues (ES) 3º Jéssica Silva (SP) 40kg 1º Natasha Ferreira (PR) 2º Louise Santos (PA) 3º Camila Rodrigues (SC) 4º Larissa Pimenta (SP) 44kg 1º Gabriele Soares (SP) 2º Miriam Lima (MS) 3º Liane Lima (RJ) 3º Marissa Rosa (ES) 48 kg 1º Gabriela Clemente (SP) 2º Adriele Santos (MA) 3º Samila Coelho (AP) 3º Gabriela Baptista (RS) 53kg 1º Gabriela Costa (SP) 2º Giulia Melo (RJ) 3º Giovana Specht (RS) 3º Vitória Andrade (MS) 58kg 1º Natália Lopes (RJ) 2º Mayra Lima (RN) 3º Camila Deusdiante (PR) 3º Giovana Alves (DF) 64 kg 1º Emmanuelle Costa (SC) 2º Brenda Barbosa (MA) 3º Bárbara Santos (DF) 3º Isabela Perroni (MG) +64 kg 1º Beatriz Souza (SP) 2º Vitória Silva (BA) 3º Bruna Vaz da Rosa (RS) 3º Giovana Trota (RJ)
KODANSHAS DO BRASIL
Por Paulo Roberto Pinto Fotos Revista Budô e arquivo
O Judô é uma Arte! Nascido em Presidente Venceslau (SP), em 19 de maio de 1946, Orlando Sator Hirakawa começou nos tatamis na adolescência, com uma das maiores lendas do judô verde-amarelo, Yoshio Kihara, o mestre dos mestres do judô brasileiro. Tido como um dos maiores formadores de atletas do Brasil nas últimas décadas, nesta entrevista o sensei Hirakawa, que hoje é 7º dan, conta um pouco de sua história e fala sobre sua expectativa com o judô. De que forma começou no judô?
Na adolescência, quando já vivia aqui no Vale do Paraíba, soube que aos sábados o professor Yoshio Kihara vinha dar aulas na fábrica da Kanebo, e por meio dos meus amigos que trabalhavam na empresa consegui fazer parte daquele grupo. Na verdade as aulas eram apenas para os funcionários da indústria, mas de tanto insistir eles abriam mão e comecei a treinar em 1963, quando ainda tinha 16 anos.
nei o joelho esquerdo e tive de cuidar dele, e acabei mudando de destro para canhoto. Porém, meu sensei não dava muita bola para competição, e não valorizava os torneios e títulos da forma como se faz hoje. Falava sempre que judô não era apenas ser campeão. Valorizava a formação do caráter e educação. Com isso, nunca cobicei títulos. Meu desejo era apenas vestir o kimono e praticar judô.
Está se referindo ao sensei Kihara, do Parque D. Pedro?
Qual é seu tokui-waza?
Sim, ele mesmo. O Yoshio Kihara, que foi professor de Miguel Suganuma, Mário Matsuda, Sato, e muitos outros grandes judocas. Ele foi o precursor do kata no Brasil.
Como era o seu professor?
Foi um exemplo em tudo, e hoje acho que ele foi o mestre dos mestres. Embora não conversasse muito, ele transmitia a essência do judô. Posteriormente, após conhecer um pouco mais da sua obra, pude compreender que ele era verdadeiramente um mestre na arte do judô. Sua principal virtude era a serenidade.
É o uchi-mata.
Quanto tempo demorou em se tornar faixa preta? Dezoito anos.
De que forma passou de judoca a professor?
Foi uma coisa bastante interessante. Fui para os Jogos Regionais representando São José, e quando voltei para a loja em que trabalhava o gerente me dispensou. Naquela época eu era sócio atleta do Tênis Clube e fui até lá, mas não treinei e o delegado regional perguntou por que não ia treinar. Expliquei que estava triste por ter perdido o emprego. Prontamente ele perguntou se eu queria O que fazia antes do judô? dar aulas de judô, e isso aconteceu em 1974. Comecei a dar aulas Trabalhei numa oficina de funilaria. e, de um simples balconista que nem tinha concluído o segundo grau, tornei-me sensei de judô. Foi uma reviravolta enorme em Como seus pais viram esta mudança para o judô? Meu pai não fez objeção, mas minha mãe ficou muito contrariada. minha vida. Depois fiquei sabendo que teve um irmão judoca no Japão, que fraturou a costela, perfurou o pulmão e veio a falecer. Acho que ela Em todo este período quais alunos se destacaram mais? ficou traumatizada e me proibiu, mas fui desobediente e continuei O Carlos Bortole (Dedão), que permaneceu um bom tempo na seleção brasileira; Marco Antônio da Costa (Rato); Leandro treinando. Cunha (Coxinha), o vice-campeão mundial que vai representar o Brasil nos Jogos Olímpicos de Londres; Milton Minoru Chegou a competir? Sim, mas era um atleta medíocre. Para ajudar, logo no início lesio- Takahashi, um atleta excelente, que teria ido para a seleção se não
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tivesse optado pelos estudos; Rogério Kenji, que também optou pelos estudos e parou; Elessandro de Lima; Carlos Yamazaki; Giovani da Cunha e Aristides Lemes da Cunha, irmãos do Coxinha; Felipe César; Fernando e Makoto Hirakawa, meus filhos, que conquistaram títulos estaduais e nacionais. Da nova geração, a Jéssica Couto Lima, que está na seleção juvenil; Ryanne Couto Lima, que já foi campeã da Copa São Paulo; a Júlia, que também foi campeã paulista e da Copa São Paulo; Guilherme, irmão da Júlia, que está despontando agora. Por último, o Fúlvio Miyata, um judoca excepcional, que foi bronze no mundial e hoje dá aula no projeto social do Flávio Canto, e que faz parte da comissão técnica da CBJ.
Quais destes judocas foram acima da média?
O Rato, que quase esteve nas Olimpíadas, mas infelizmente sofreu uma fatalidade e fraturou a coluna cervical. Outros dois alunos de expressão foram Milton Minoru Takahashi e Rogério Kenji.
Mas, entre todos eles, qual foi o mais técnico?
Foi o Milton Minoru Takahashi. Ele era do peso meio-leve e seu tokui-waza era seoi-nage.
Sua escola é eminentemente formadora de competidores?
Não temos esta prioridade, porque sou da escola antiga que prioriza formar bons cidadãos. Mas, se pudermos educar e formar campeões, aí fica ainda melhor. Temos de educar e preparar para a vida, mas a competição tem um apelo fortíssimo, que não pode ser desprezado.
Tecnicamente falando, em sua visão, quais são as principais escolas, hoje? As escolas dos professores Massao Shinohara, Paulo Duarte e Uichiro Umakakeba.
e até hoje estudo sua técnica preferida, o seoi-otoshi. O Ricardo flutuava nos tatamis.
Qual é o pensamento de Jigoro Kano que mais toca o senhor?
É o bem-estar mútuo. Costumo dizer que ele trabalhou no sentido do “um por todos e todos por um”, trabalhar sempre para o coletivo, que é o principal objetivo do judô.
Qual é a característica imprescindível em um judoca de verdade? Ter comportamento exemplar.
O que mudou no judô dos anos 60 para cá?
Todos os professores que conheço falam muito sobre as mudanças das regras e sobre o comportamento dos atletas durante a competição. Penso que as regras foram mudadas para atender às necessidades de mercado, e, da mesma forma que ocorre em outros segmentos da atividade humana, a mudança é sempre necessária. Acho que as mudanças do judô foram inevitáveis, e finalmente agora está tudo voltando a ser como antes. Estamos fazendo judô original, e isso é muito bom. Principalmente para nós, que ensinamos o judô autêntico, que busca jogar, cair e perseguir o ippon, independentemente da técnica usada.
Qual foi o maior judoca que conheceu até hoje?
Um grande exemplo atual para mim é o professor Massao Shinohara.
Em nível de shiai-jo, o senhor é um homem feliz? Sim, totalmente feliz e realizado.
Qual foi o judoca mais técnico que conheceu?
É difícil responder a esta pergunta, pela diversidade de estilos e técnicas que compõem o judô. Sem dúvida um deles foi o Milton Minoru Takahashi. Porém, um dos mais técnicos que conheci foi o Fúlvio Miyata. Vou citar um judoca que já não está mais entre nós: o Ricardo Sampaio. Ele era uma fera do judô. Vi o Ricardo lutar muitas vezes e ele sempre me surpreendia. Sua principal característica era a serenidade. Era um judoca na acepção da palavra,
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A técnica é imprescindível. Se força ganhasse campeonato, eu teria uma academia de musculação de Primeiro Mundo. Quem vencerá a briga entre o judô arte e o judô força?
O judô fundamentado na arte e na técnica sempre vencerá. Aliás, acima de tudo o judô é uma arte, e não apenas uma modalidade de luta.
Mas o senhor não acha que ultimamente o judô força tem vencido?
Ele pode até levar alguma vantagem até chegar o cansaço, mais depois eu ainda creio que o judô técnico suplante a força. Costumo dizer que quem tem técnica tem força. Nem sempre quem tem força tem técnica, mas se aliar uma coisa à outra, certamente é melhor ainda.
Nossa análise é que tecnicamente o judô encolhe a cada ano. O senhor concorda?
Infelizmente a tendência é essa. Lamentavelmente alguns atletas não dão valor para o estudo das técnicas, e preferem malhar para ter mais força. A técnica é imprescindível e, se força ganhasse campeonato, eu teria uma academia de musculação de Primeiro Mundo. Costumo dizer que até jegue é forte.
Qual é o judoca brasileiro que merece maior respeito? Em questão de feitos e perseverança, é o Aurélio Miguel.
E do Japão?
Não quero puxar pelo coração, mas é o Yasuhiro Yamashita. Ele esteve no Brasil e naquela época dificilmente eu batia palmas para alguém, mas quando vi aquele moço lutando e aplicando golpes, realmente me impressionei. Na apresentação ele falou que não poderia usar seu tokui-waza, mas aí ele aplicou um tai-otoshi tão perfeito que toda a plateia levantou e o aplaudiu de pé. Ele é realmente um fenômeno do judô moderno.
O senhor prega o judô formação, mas já o vi várias vezes extasiado nas competições e percebo que também é apaixonado pela competição. Estou certo? Eu gosto tanto do judô que, por mim, já teria largado tudo no final de 85, quando conheci a Bíblia e tive um encontro com Deus, mas esta paixão pelo judô é um mistério. Agradeço a Deus pelos dois filhos maravilhosos que tenho. Além de muito educados, são realmente um presentão de Deus na minha vida. Mas o judô foi mesmo sempre uma grande paixão.
Qual é a sua religião?
Sou evangélico da Assembleia de Deus. E desde 85, quanto mais eu queria largar o judô, mais apareciam talentos como Fúlvio, Dedão e Rato. É um paradoxo porque quanto mais quero largar, mais estou dentro dele. Tanto é que às vezes, conversando com o Chico, noto que ele quer a gente perto dele, mas aí tenho de conversar com Deus e ver se é isso mesmo que eu quero e se é isso que Deus quer, porque por mim teria parado em 85, e já estamos em 2012.
Em sua análise, quem é o kodansha dos kodanshas do Brasil, hoje?
Para se chegar a kodansha é uma longa caminhada. Para ser o kodansha dos kodanshas é preciso muito mais que isso, e em minha opinião este mérito é do sensei Massao Shinohara.
O senhor faz kata?
Sim, fazia, mas tive de parar por causa do joelho. Estava me aprimorando no ju-no-kata e, quando já estava ficando bom, as circunstâncias me levaram a abandonar tudo.
Como vê a categoria grand master?
É simplesmente o máximo. Em 1999 encontrei meu filho Fernando, quando eu estava disputando um campeonato brasileiro máster, aqui mesmo em São Jose dos Campos, e ele fez a seguinte observação: “Pai, esse campeonato é um barato, porque vocês se matam lá dentro e aqui fora ficam cuidando um do outro”. Acho válido e de suma importância, pois acima de tudo reflete muito do espírito do judô. É uma competição mais humanizada, em que o respeito pelo adversário é fator preponderante.
Falando nisso, por que não citou o Jacaré entre seus alunos? O Jacaré é um caso à parte. É uma pessoa excepcional e chegou aqui quando já era formado no judô. Por isso não citei seu nome,
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Quando os presidentes das federações entenderem que nossos adversários estão fora do Brasil, e os professores se unirem na busca do crescimento técnico, o Brasil certamente trará mais medalhas.
mas estou sempre lembrando dele que, aliás, é campeão máster por nossa academia. Hoje pertence à Associação Hirakawa, e temos um grande carinho por ele. O Jacaré é um caso à parte porque normalmente não aceitamos atletas formados em outra academia, mas, como já disse, ele é um caso à parte.
E por que existe esse preconceito?
Não é preconceito. Geralmente, de primeira mão eles não aguentam a gente. Mas ele aguentou porque gosta muito do judô, é apaixonado pelo judô. Às vezes ele desaparece, mas depois volta. É uma excelente pessoa.
Ele é bom judoca também?
É muito bom. Aprendeu muita coisa aqui, se cuida bastante e é muito forte.
Vi que mantém um shinai no dojô, ele ainda é usado?
Não, porque dificilmente estou na academia, mas os conceitos mudaram muito e ele está ali mais para manter respeito.
desenvolvimento coletivo da nossa modalidade. A ascensão do Coxinha, do Fúlvio e de outros atletas da Associação Hirakawa nos deu muita alegria, já que uma pequena parcela do sucesso deles deve-se ao nosso trabalho. Mas foram eles que correram atrás e conquistaram os resultados. Isso significa que nosso trabalho frutificou, e hoje eles são atletas internacionais ou professores que estão fazendo sua própria história. Enquanto isso, nós estamos focados nos atletas que estão começando conosco, como a Jéssica Couto Lima, que está na seleção juvenil e vai disputar os Jogos Sul-Americanos, bem como em nosso projeto do centro de treinamento, pois acreditamos que isso será muito importante para o desenvolvimento do judô de nossa região.
Como unir mais o judô brasileiro?
Quando os presidentes das federações começarem a entender que nossos adversários estão fora do Brasil, e os professores se unirem em busca de crescimento técnico, o Brasil vai trazer mais medalhas. Temos de orientar o trabalho, e não ficar analisando tudo de forma individual e possessiva.
O senhor vai a Londres acompanhar o Leandro Cunha?
Gostaria muito de poder acompanhá-lo, porque já ouvi muitas vezes que, quando acompanho meus alunos, o desempenho deles é outro. Mas, infelizmente, a CBJ tem outras prioridades. Sei que Mudou totalmente, mas dou razão para os pais. Em contrapartida, ele tem uma bagagem enorme, mas acho que quanto maior for o tanto eu quanto meus filhos ficamos muito felizes quando vemos apoio, mais o atleta se sente seguro. que os pais confiam em nós. Principalmente quando viajamos e levamos as crianças conosco. Creio que os pais têm toda razão em ter zelo e cuidado, e nossa obrigação enquanto professores é zelar por tudo que diz respeito ao crescimento dos nossos alunos dentro e fora dos tatamis.
Com referência à educação complementar do dojô, infelizmente até isso acabou, certo?
Qual é seu maior sonho em relação ao judô?
Construir um centro de treinamento com oito áreas e arquibancada.
Mas vocês já têm o terreno?
Temos um grande amigo médico que possui quase 1 milhão de metros quadrados e ele já nos disponibilizou a área.
O que poderia ser feito para melhorarmos o judô ainda mais? Esperava essa pergunta. Penso que o principal é deixarmos nossa individualidade um pouco de lado e trabalharmos pelo
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Qual é a principal característica de um campeão?
A inspiração. Quando o atleta está inspirado, é outra coisa e parece que tudo dá certo. É o que o Rogério Sampaio disse: “Aquela manhã eu acordei inspirado para ganhar a medalha”. A inspiração vem do âmago do ser. É como digo para os meus alunos: é um dia da caça e outro do caçador.
Bonenkai da academia na década de 90, onde figuram: sensei Hirakawa, Leandro Cunha (Coxinha) e Giovanni Cunha.
A construção de um centro de treinamento é sua maior meta hoje?
Na verdade nunca almejei ter uma academia de judô e criar uma escola. Queria apenas aprender e treinar por prazer de aplicar os golpes, cair e levantar. Hoje entendo que tudo isso me foi ofertado e que a construção de um centro de treinamento permitiria que um número infinitamente maior de crianças conhecesse e crescesse no judô, e é por isso que estamos com esta determinação. E tenho certeza de que vamos atingir este objetivo.
Como aconteceu sua ida para a igreja?
Esta é uma longa história, mas para simplificar afirmo que fui tocado por Deus e depois conheci a Bíblia, e nela há uma mensagem lindíssima, que gostaria de passar para nossos amigos judocas. É no capítulo 3, versículo 19 (da carta do apóstolo Paulo aos efésios), que diz assim: “Conhecer o amor de Cristo que excede todo o entendimento para que sejais cheio da plenitude de Deus, aquele que é poderoso para fazer tudo muito mais abundante além daquilo que pedimos ou pensamos, segundo o poder que em nós opera. A essa glória na igreja por Jesus Cristo em todas as gerações para todo sempre”, amém.
Senseis Hirakawa, Amadeu, Coimbra, Sogabe, Artine e Mário Okamoto
Alexandre Katsuragi (Xexéu), Fúlvio Miyata, Márcio Belarmino e Makoto Hirakawa durante um voo para o Pan-Americano Nikkey, realizado no Peru
Orlando Sator Hirakawa
Carlos Anderson de Bortole (Dedão), Marco Antônio da Costa (Rato), Milton Minoru Takahashi, Carlos Kira Yamazaki, Felipe Fernandes (Zóião), Jorge Nozawa e Marcelo Cerqueira.
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Associação Hirakawa de Judô – Fundada em 8 de dezembro de 1979 São José dos Campos (SP) Data e local de nascimento: 19 de maio de 1946 Presidente Venceslau (SP) Pais: Matsunosuke Hirakawa e Yuki Hirakawa, nascidos em Sagaken, Japão Formação: Formado em Educação Física em 1978 pela Universidade de Taubaté (SP) Sensei: Yoshio Kihara Esposa: Izabel Borges Hirakawa Filhos: Fernando e Makoto Hirakawa, ambos faixas pretas 4º dan e professores de judô Graduações 1º Dan 16 de janeiro de 1980 2º Dan 22 de novembro de 1981 3º Dan 3 de abril de 1985 4º Dan 15 de março de 1991 5º Dan 24 de janeiro 1995 6º Dan 30 de março de 2000 7º Dan 15 de dezembro de 2004
Ricardo Rebechi, Marco Antônio da Costa (Rato), Eduardo Correa da Silva (Pacheco), Fernando Hirakawa e Sensei Hirakawa. Ajoelhados Aristides Cunha, Milton Minoru Takahashi, Luiz Cerqueira (Mudinho) e Carlos José (Zezinho)
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Dirigentes Esportivos Unem-se
em Apoio a Aurélio Miguel Por Paulo Pinto Fotos Revista Budô
São Paulo (SP) – Mais de 30 dirigentes de entidades esportivas de praticamente todas as modalidades de luta e artes marciais estiveram reunidos, na noite de 17 de julho, na zona Sul da capital paulista, para demonstrar a confiança e o apoio à reeleição do vereador Aurélio Miguel. Presidentes e dirigentes de federações e confederações foram unânimes em ressaltar a consistência do trabalho de Aurélio em seus dois primeiros mandatos e, por conhecê-lo bem e há muito tempo, destacaram a confiabilidade e a competência do campeão olímpico de judô em seu trabalho político. Falando aos dirigentes, Aurélio Miguel destacou a importância da união das artes marciais em torno de seu nome. “Sou um esportista que está político”, disse Aurélio. “Este é um meio difícil no qual, ao
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contrário dos tatamis, não podemos lutar das culturas orientais que nos transmitisozinhos. Em meus dois primeiros manda- ram seus ensinamentos e filosofia de vida”, tos tive vitórias importantes, mas também completou Mauzler. acumulei frustrações. Mas estou pronto para a guerra e vou mostrar a este País que sou um filho teu que não foge à luta”, exaltou. “E a força de vocês é muito importante para mim.” “Esse encontro não é somente em apoio a uma candidatura, ele enfatiza uma história de comprometimento existente há mais de 20 anos, enfrentando todas as dificuldades possíveis, mas sempre juntos para o crescimento e o engrandecimento dos esportes de luta e artes marciais em nossa cidade e Estado”, disse Mauzler Paulinetti, presidente do Sindicato das Entidades de Administração do Desporto no Estado de São Paulo. “Temos de buscar espaço, apoio público e o devido respeito advindo
Depoimentos dos dirigentes esportivos Roberto Godoy – Presidente da Associação de Jiu-Jitsu Pró Esportivo. O Aurélio já era uma das pessoas que eu mais admirava nos tatamis e hoje o admiro ainda mais, pelo trabalho que desenvolve pelo esporte e pelos munícipes da cidade de São Paulo. Agora é a hora de mostrarmos nosso comprometimento com a causa do esporte e apoiar quem nos apoia continuamente. A permanência dele na Câmara Municipal vai depender de nossa união e nossa força, e este é o único caminho que nos levará à vitória. Yeo Jun Kin – Presidente da Federação de TKD do Estado de São Paulo. Aurélio é um homem de caráter, com propostas concretas para o esporte. Ele conhece as dificuldades que os esportistas têm, pois nunca se esqueceu de onde veio. É uma pessoa excepcional, admirável, e está de parabéns por defender as coisas certas e apoiar o esporte paulista. Como taekwondista e em nome da Fetesp dou total apoio à reeleição do Aurélio Miguel. Francisco de Carvalho Filho – Presidente da Federação Paulista de Judô. O Aurélio é um ídolo para nós, e sua manutenção na Câmara Municipal é muito importante para o judô, para as modalidades de luta e para o esporte como um todo. Ele é um ídolo do judô e do esporte. Logicamente, todo ídolo representa sua modalidade numa esfera que você não consegue atingir. Elísio Cardoso Macambiro – Confederação Brasileira MMA. O Aurélio é a voz dos esportes de combate no Brasil e é o maior representante do esporte na política na cidade de São Paulo. O trabalho que desenvolve proporcionou um avanço significativo das políticas públicas com relação ao esporte. Sem contar o apoio imprescindível que ele dá ao esporte.
Norberto Serrano Jr.
Mauzler Paulinetti
com disciplina e exerce a política com trans- Paulo Buitoni – Supervisor geral do parência e honestidade. É de políticos com projeto revelação esportiva do instituto este perfil que o esporte e o Brasil carecem. Eder Jofre. O Aurélio Miguel é o vereador de toAdemar Tsutomu Morimoto – Presidente das as entidades esportivas de São Paulo. da organização Kyokushin Oyama. É ele que apoia e viabiliza a ajuda que A parceria que construímos com o vereador as modalidades esportivas recebem. No Aurélio Miguel é essencial para o desenvol- campo social ele está na liderança das vimento da nossa modalidade. Numa mo- periferias, dando assistência social e ajudalidade amadora e não olímpica, como a dando o povo paulistano. Além de toda a nossa, todo apoio é fundamental. Penso que inclusão social que promove por meio do sua manutenção no cargo é essencial para esporte, ele luta pela infraestrutura na nós e para o esporte paulistano. construção de casas populares e zela pela saúde. Ele trabalha pelo crescimento soRubens Pereira – Presidente da Federa- cial e cultural de nossa cidade. ção Paulista de Judô Máster. A permanência do Aurélio é essencial Otávio de Almeida – Presidente da Fepara a manutenção do crescimento do deração Paulista de Jiu-Jitsu. esporte de nossa cidade e até de nos- O vereador Aurélio Miguel é o único so Estado, já que a maioria das seleções parlamentar que ostenta a bandeira do que representam o Estado de São Paulo esporte. Ele é o único que luta por nosé formada por atletas da capital, e a força sa causa, e temos de mantê-lo no cargo. de seu trabalho repercute nacionalmen- Vejo tudo que está sendo dito contra ele te. Falo de toda e qualquer modalidade como mais uma luta que teremos de venesportiva, não apenas do judô. Este é o cer. Vamos reelegê-lo e sairemos vitoriomomento de retribuirmos com compro- sos desse confronto. metimento todo o apoio que nos dedica. Sua reeleição depende exclusivamente de Marjo Couto – Presidenta da Feplam. nós, e temos de fazer a nossa parte. O Aurélio é um exemplo de luta e ba-
Mauzler Paulinette
Roberto Godoi
Gabriel Amorim – Presidente da Associação de Kung Fu TFKF. Eu acredito no Aurélio Miguel e o apoio porque acima de tudo ele é um esportista
Osvaldo de Oliveira
José Carlos Gomes de Oliveira
47
Osvaldo de Oliveira
talha dentro do esporte como um todo, e não apenas das artes marciais. Sem contar que é uma pessoa íntegra, um exemplo de político e atleta. Acima de tudo é um grande amigo, e estamos comprometidos com sua reeleição. Norberto Serrano – Presidente da Confederação Brasileira de Scientific Hapkido System. Acho que ele é o nosso representante na política partidária. Precisamos ter alguém cuidando dos nossos intereses e lutando por nossa causa, e na prática ele é o único político que apoia as modalidades de luta e o esporte como um todo. José Carlos Gomes de Oliveira – Vice-presidente da Federação Paulista de Karatê. A permanência do vereador Aurélio Miguel na Câmara de Vereadores é extremamente importante para o karatê e para o esporte como um todo. Além de ele ter sido um grande atleta, que deixou um exemplo para todos os esportistas, hoje ele luta pela manutenção das políticas que desenvolvem o esporte. Ele está sempre presente nos eventos e é um exemplo até mesmo para a criançada do karatê, do taekwondo ou do jiu-jitsu. É uma lideran-
48
Ademar Tsutomo
Rubens Pereira
ça e temos de apoiá-lo neste momento tão as entidades esportivas. importante. Edilson Moraes – Confederação BrasileiVagner Irineu – Vice-presidente da Fede- ra de Artes Marciais Chinesas e Kung Fu. ração Paulista de Kung Fu e Wushu Tra- O Aurélio Miguel faz a diferença repredicional sentando os interesses das artes marciais O Aurélio agrega qualidade, seriedade e na Câmara Municipal. Nós necessitávarespeito ao nosso trabalho. Sua reeleição mos deste apoio para continuarmos cressignifica a vitória do esporte contra todos cendo, e estamos juntos com ele nessa emos políticos que não entendem a importân- preitada. Temos certeza de que nos estará cia do esporte no desenvolvimento social representando nos próximos quatro anos. do nosso País. Osvaldo Messias – Presidente da CBKI. Isao Kagohara – Presidente da Confede- O Aurélio Miguel tem dado todo apoio ração Brasileira de Sumô. possível ao esporte, porque ele é um dos Para toda a comunidade de esportistas é pouquíssimos vereadores que se preocumuito importante ter um representante na pam com o esporte. O resto diz que trabavereança. Alguém que apoie a nossa causa lha pelo esporte, mas ninguém faz absolue lute por nossos interesses, e por tudo que conquistamos graças ao seu apoio até hoje, temos certeza de que ele é o nosso representante. João Roberto Trindade – Presidente da Federação Paulista de Luta Olímpica. A manutenção do vereador Aurélio Miguel na Câmara Municipal representa todo o apoio que o esporte possui. Ele é um dos pouquíssimos vereadores que se preocupam com o esporte. O Aurélio é o único parlamentar que ajuda efetivamente
Francisco de Carvalho, Aurélio Miguel e Mauzler Paulinetti
tamente nada. O Aurélio trabalha e ajuda efetivamente todas as entidades esportivas, inclusive a nossa. Marcelo Calegari – Coordenador da diretoria de Muay Thay da Feplam. Na verdade acho que o Aurélio impulsiona tudo em nível do esporte em São Paulo. Pela representatividade que possui como pessoa e como campeão olímpico, ele tem um perfil político de que o Brasil precisa. Por isso estamos comprometidos com sua manutenção no cargo que ocupa. Weber Santos – Sindicato dos Profissionais de Educação Física. Primeiramente temos de pensar na questão do esporte. Precisamos de um esportista na Câmara Municipal, como precisamos também de alguém nos representando nas câmaras legislativas estadual e federal. Mas a permanência do Aurélio no cargo representa a continuidade de programas voltados para a área esportiva, como o auxilio às crianças carentes na área esportiva, aos campeonatos das artes marciais e o auxilio à educação física. Enquanto representante dos profissionais de educação física, penso que a manutenção dele no cargo é fundamental para o crescimento esportivo de nossa cidade, para quem sabe um dia no futuro São Paulo voltar a ser uma referência no desenvolvimento da base do segmento esportivo. Além dos dirigentes citados acima, estiveram presentes no encontro Ulisses Isobe, Federação Paulista de Karatê Kyokushin; Sifu
Wagner Irineu, União Ton Lon Kung Fu do Brasil; Antônio Takahama, Federação Paulista de Karatê Kyokushin; José Adauto da Silva, Taekwondo; Ivon Dedé, Federação Paulista de Karatê; Mônica Oliveira, CBKI; Luciano Carli, Federação Paulista de Taekwondo; João Gentil, diretor técnico da Liga Nacional de Taekwondo; Marcel Jofre, Instituto Eder Jofre; e Oswaldo Espósito, Seadesp.
Aurélio Miguel e Roberto Godoi
Weber, Aurélio e Luciano
Aurélio Miguel e Yeo Jun Kim
49
Brasileiro da Região V
REFLETE CRESCIMENTO Técnico da base Curitiba (PR) - A Federação Paranaense de Judô (FPrJ) realizou o Campeonato Brasileiro de Judô da Região V, certame classificatório para a final dos campeonatos brasileiros de todas as classes. A Região V envolve os Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e São Paulo, e ao todo 400 atletas disputaram medalhas e vagas das categorias sub-13, sub-15, sub-17, sub-20 e sênior masculino e feminino. A FPrJ não mediu esforços para realizar um evento grandioso, e mobilizou grande parte do contingente das cinco delegacias regionais do Estado. A coorde-
50
nação da arbitragem ficou a cargo do professor Sílvio Acácio de Borges, que contou com uma equipe de 35 árbitros procedentes dos quatro Estados que compõem a Região V. Nas quatro áreas montadas no ginásio de esportes do Centro Esportivo Bagozzi, no bairro Portão, região nobre da capital paranaense, vimos uma geração de judocas que busca firmar-se e conquistar espaço na elite do judô verde e amarelo. A equipe paulista ficou na primeira colocação em nove das dez categorias em disputa, mas foi no sub-15 feminino que o time bandeirante passeou, conquistan-
Por Paulo Pinto Fotos Revista Budô
do as oito medalhas de ouro em disputa. Um resultado inimaginável, se levarmos em conta que a Região V é uma das mais competitivas do judô brasileiro. O Rio Grande do Sul faturou o primeiro lugar do sênior masculino, conquistando cinco ouros, duas pratas e quatro bronzes. Este resultado mostra a maturidade atingida pelo judô gaúcho, após a excelente gestão do ex-presidente Carlos Eurico Pereira, que lamentavelmente deixou o cargo no início do ano. Se tradicionalmente gaúchos e paulistas disputam as primeiras colocações da Região V, paranaenses e catarinenses bri-
Marcos da Veiga, Francisco de Carvalho e Luiz Iwaashita
João Derly, Francisco de Carvalho, Makoto Iamanouchi e Liogi Suzuki
Helder Faggion, Luiz Iwashita, Yoshihiro Okano e Liogi Suzuki
Árbitros da Competição
Francisco de Souza
Francisco de Carvalho e João Derly
51
Helder Faggion e Luiz Iwashita
Francisco de Carvalho e Liogi Suzuki
gam pela terceira colocação da região mais difícil do judô tupiniquim. Nesta briga o Paraná saiu vencedor, superando os catarinenses em todas as categorias do masculino, além de vencer no sub-15 e sub-13, feminino. Já os catarinenses superaram os paranaenses nas categorias sênior, sub-20 e sub-17 do feminino. Paulistas e gaúchos fornecem grande parte dos atletas que estão a serviço das várias equipes que formam a seleção brasileira nas mais diversas classes e categorias de peso, mas o resultado concreto da disputa na Região V é que estes quatro Estados estão formando judocas cada vez mais técnicos e competitivos. Se na base São Paulo nadou a braçadas e faturou quase todas as medalhas, no topo os sul-rio-grandenses sobraram no masculino e viram os paulistas arrasarem no feminino. E o quadro se repete, quando a briga é pela terceira colocação. O Paraná impõe-se diante de Santa Catarina e emerge como segunda força da Região Sul. Das 80 medalhas de ouro em disputa, os paulistas conquistaram 41, enquanto os gaúchos ficaram com 18. Para muitos este é apenas o resultado prático de uma competição regional, mas para aqueles que
vivem o judô no dia a dia, a distribuição de medalhas desta competição reflete o empenho de técnicos, atletas, dirigentes e todos aqueles que buscam espaço nos cenários nacional e internacional da modalidade. As medalhas conquistadas pelas equipes do Paraná e Santa Catarina foram subtraídas de São Paulo, a maior potência do judô nacional, e do Rio Grande do Sul, uma das principais forças do Brasil, hoje. Isso mostra que no Paraná e em Santa Catarina o judô cresce técnica e organizacionalmente, e é desta competitividade que precisamos para promover a renovação e o desenvolvimento que o judô nacional anseia e do qual carece.
Paulo Pi comprimenta Beatriz Souza após mais uma vitória
52
Dobradinha paulista no sub-13 Na categoria sub-13 masculino, São Paulo ficou à frente com quatro ouros, uma prata e um bronze. Surpreendendo a todos, o Paraná ficou na segunda colocação com dois
João Rocha
ouros, quatro pratas e três bronzes. Os gaúchos ficaram na terceira colocação com um ouro, três pratas e um bronze. Em quarto lugar, os catarinenses somaram um ouro e três bronzes. No feminino, a disputa foi mais acirrada, já que gaúchos e paulistas faturaram três ouros, mas os judocas do Sudeste ficaram à frente porque somaram quatro pratas e um bronze, enquanto os gaúchos conquistaram duas pratas e três bronzes. Com uma medalha de ouro, duas de prata e duas de bronze, os paranaenses ficaram na terceira colocação, enquanto Santa Catarina ficou na quarta posição, com um ouro e três bronzes.
São Paulo passeia no sub-15 feminino No sub-15 feminino, o time bandeirante arrebentou, conquistando todas as oito medalhas de ouro em disputa. Um
resultado surpreendente, que ratifica a pujança e a capacidade dos professores e técnicos paulistas de revelar novos talentos. Mais uma vez, as meninas paranaenses surpreenderam e ficaram na segunda colocação geral, com quatro medalhas de prata e três de bronze. As gaúchas ficaram na terceira colocação, com três pratas e dois bronzes. As catarinenses ficaram em quarto lugar, com uma prata e dois bronzes. No masculino, os paulistas mantiveram a supremacia, conquistando quatro ouros, duas pratas e dois bronzes. Os gaúchos chegaram à segunda colocação com dois ouros, duas pratas e um bronze.
O time paranaense ficou em terceiro, com um ouro, quatro pratas e quatro bronzes. Os catarinenses ficaram na última colocação, somando duas medalhas: uma de ouro e uma de bronze.
Paulistas faturam tudo no sub-17 São Paulo também chegou à frente no juvenil, mas foi no feminino desta categoria que o time catarinense apresentou melhor desempenho. No feminino, as paulistas fizeram cinco ouros, três pratas e dois bronzes, en-
quanto as vice-líderes catarinenses somaram três ouros, duas pratas e três bronzes. Paranaenses e gaúchas dividiram a terceira colocação, somando duas pratas e dois bronzes cada Estado. No masculino, a escrita se manteve, e os paulistas ficaram na primeira colocação, tendo o Rio Grande do Sul na vice-liderança. O Paraná ficou em terceiro lugar e os catarinenses mantiveram a quarta colocação. São Paulo somou quatro ouros, cinco pratas e dois bronzes. Os gaúchos fizeram três ouros e quatro bronzes. Os paranaenses faturaram um ouro, uma prata e três bronzes, enquanto Santa Catarina somou duas pratas e quatro bronzes.
Outra dobradinha paulista no sub-20 No júnior, o quadro se manteve o mesmo, com os paulistas fazendo dobradinha no feminino e no masculino. Mas Santa Catarina surpreendeu de novo no feminino, no qual conquistou a segunda colocação geral, superando gaúchas e paranaenses.
53
Com apenas seis pódios, as paulistas chegaram à frente somando três ouros, duas pratas e um bronze, enquanto as catarinenses atropelaram suas adversárias e conquistaram oito pódios. Igualaram-se às paulistas com três ouros, mas fizeram apenas uma medalha de prata e quatro de bronze. Uma conquista extremamente importante para o judô catarinense, que exibiu uma categoria feminina bastante forte e determinada na vitória. As gaúchas somaram dois ouros, uma prata e um bronze, que garantiram a terceira colocação geral. Com quatro pratas e um bronze, ao Paraná restou a quarta colocação. No masculino, os paulistas conquistaram três ouros, uma prata e dois bronzes; já o Paraná somou dois ouros, duas pratas e três bronzes, que lhe asseguraram a segunda colocação. Santa Catarina conquistou dois ouros, duas pratas e um bronze, que lhe garantiram a terceira colocação, e aos gaúchos restaram um ouro, três pratas, quatro bronzes e a quarta colocação.
Gaúchos arrasaram no sênior masculino, enquanto as paulistas deram show no feminino Finalmente, no sênior masculino os gaúchos justificaram a tradição que detêm na modalidade, conquistando cinco ouros, duas pratas e quatro bronzes. São Paulo levou dois ouros e três pratas e se garantiu na segunda colocação. Os paranaenses conquistaram um ouro, duas pratas e três bronzes, garantindo a terceira colocação, enquanto os catarinenses faturaram uma prata e quatro Prof. Cidão comemora as medalhas do Centro Olímpico
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bronzes e ficaram em quarto lugar. No feminino, as paulistas atropelaram as adversárias e ficaram na primeira colocação. Ao todo foram cinco ouros e um bronze, que garantiram a São Paulo o topo do pódio. Santa Catarina ficou na vice-liderança, com um ouro, quatro pratas e três bronzes. O Paraná ficou em terceiro lugar com uma medalha de ouro, duas de prata e duas de bronze. Com um ouro, duas pratas e um bronze, as gaúchas ficaram na
quarta colocação geral do sênior. Numa análise geral, São Paulo mostrou a velha supremacia, porém, gaúchos, catarinenses e paranaenses venderam muito mais caro cada medalha arrebatada por São Paulo. Em algumas categorias a vitória foi decidida por um ou dois bronzes, e na arena do Centro Esportivo Bagozzi vimos judocas determinados, com muita pegada e excelente qualidade. Este quadro nos dá certeza de que quem venceu de fato foi o judô brasileiro.
Técnicos e dirigentes avaliam a competição Após o encerramento da competição, Luiz Iwashita, presidente da FPrJ, disse estar satisfeito com a qualidade do evento. “Nossa preocupação era atender às múltiplas necessidades que um evento dessa magnitude demanda. Com exceção do pequeno atraso na abertura, tudo correu dentro do que havia sido planejado. Recebemos aqui os melhores atletas que estão emergindo em toda a Região V. Contamos com a presença de nossos colegas Francisco de Carvalho e Roberto David da Graça, presidentes de São Paulo e de Santa Catarina, que abrilhantaram nossa competição, e esperamos poder realizar futuras edições deste importante evento nacional.” Francisco de Carvalho Filho, presidente da FPJ destacou a organização da competição. “Fiquei bastante impressionado e feliz pela organização apresentadas pela Federação Paranaense de Judô nesta competição. Sem dúvida alguma, podemos afirmar que esta foi a melhor edição do campeonato brasileiro da Região V. Sentimos a falta do Maduro, nosso colega gaúcho que não pôde vivenciar conosco um evento com tamanha qualidade e importância para nossos Estados. Parabenizo toda a equipe técnica do Paraná pela qualidade apresentada neste certame.” Para Luiz Bayard, chefe da delegação gaúcha, sua equipe apresentou bom desempenho. “Acredito que o Rio Grande do Sul tenha tido um bom desempenho. Este ano dividimos nossa equipe técnica de forma diferente. Foi montada uma comissão permanente de técnicos, que vem trabalhando com essa gurizada, diferente do que vinha ocorrendo em anos anteriores. Fizemos uma boa competição, tivemos um número significativo de medalhas de ouro e fizemos um número grande de finais também. De forma geral, tivemos um desempenho, no mínimo, razoável.” Moisés Penso, chefe da delegação de Santa Catarina, destacou que a equipe apresentou o desempenho esperado. “Nossa equipe esteve dentro daquilo que tínhamos programado. Fomos bem principalmente no feminino, em que classificamos oito atletas, enquanto no masculino classificamos quatro. A coisa foi mais ou dentro daquilo que a gente esperava, e toda a equipe está de parabéns.” Paulo Pi, chefe da delegação paulista, destacou a qualidade técnica dos judocas de seu Estado. “Felizmente, houve uma grande evolução técnica no judô brasileiro como um todo. São Paulo sempre veio para esta competição como franco favorito, mas nos últimos anos vimos o Rio Grande do Sul e Paraná conquistando espaço, o que torna tudo muito mais interessante para Região V. O que posso afirmar é que os atletas de São Paulo retomaram a velha superioridade técnica. Estamos retomando aquele judô técnico que foi sempre o grande diferencial de São Paulo. Estamos acostumados a ver os atletas treinarem para não cair, e aqui vimos nossos judocas em pé, determinados na busca do ippon. Acho que finalmente estamos mudando nossos conceitos e voltando a fazer um judô técnico, e isso é muito bom.” Para José Luiz Lemanczuk Júnior, chefe da delegação paranaense, sua equipe apresentou enorme evolução. “Comparando esta equipe com a do ano passado, tivemos uma melhora bastante significativa. Principalmente nas categorias menores, sub-13, sub-15 e sub-17, nas quais a melhora foi muito maior. Houve uma renovação enorme, que já proporcionou um resultado acima do esperado. Conquistamos 62 duas medalhas, sendo 36 no masculino e 26 no feminino. Classificamos nove judocas para os campeonatos brasileiros e, para nós, estes números foram surpreendentes.” O bicampeão mundial João Derly foi a Curitiba ver a nova geração em ação e gostou do que viu. “Penso que a Região V é a mais importante do País pelo simples fato de São Paulo fazer parte dela. O judô paulista dominou e ainda domina o judô nacional, mas os Estados de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul também cresceram muito tecnicamente, e isso faz com que o nível técnico seja muito bom.” Derly ainda destacou a necessidade de renovar a cada temporada. “Temos a enorme necessidade e responsabilidade de renovar, e isso começa pela base, é claro, para depois chegar até a seleção principal. Aqui pudemos ver grandes talentos que em breve despontarão nos tatamis e defenderão as cores do Brasil.”
55
Sub 13 Masculino
-52 Kg
1º- Gabriela Costa - SP
-28 Kg
1º- Souza Sandy - SP
2º- Giovana Specht - RS
1º- Felipe Jerônimo - SP
2º- Angélica Brenda - RS
3º- Ellen Vorpagel - PR
2º- Pedro Souza - PR
3º- Neis Paloma - SC
-58 Kg
3º- Amauri Santos - SC
+52 Kg
1º- Agnes Motta - SP
-31 Kg
1º- Maysa Dutra - SC
2º- Giovanna Pernoncini - RS
1º- Guilherme Goetz - RS
2º- Millena Silva - SP
3º- Camilla Deusdiante - PR
2º- João Darmieli - PR
3º- Bianca Santos - RS
-64 Kg
3º- Lucas Lopes - PR
Sub-15 Masculino
1º- Gabriela Fontes - SP
-34 Kg
-36 Kg
2º- Ana Alexia Camargo - PR
1º- Renan Moron - PR
1º- Igor Machado - RS
3º- Ana Hachmann - SC
2º- Isaac Neper Santos - SP
2º- João Paulo Correia - SP
+64 Kg
3º- Lucca Ferreira - SC
3º- Breno Kawazoe - PR
1º- Beatriz Souza - SP
-38 Kg
-40 Kg
2º- Letícia Capote - PR
1º- Matheus Mercadante - SP
1º- Mike Pinheiro - SP
3º- Bruna Vaz Da Rosa - RS
2º- Pedro Tietz - RS
2º- Herus Ditzel Neto - PR
Sub 17 - Masculino
3º- Lucas Lemanczuk - PR
3º- Daniel Passos - RS
-50 Kg
-42 Kg
-44 Kg
1º- Daniel Cargnin - RS
1º- William Lima - SP
1º- Bruno Watanabe - SP
2º- Victor Kaminari - PR
2º- Victor Silva - PR
2º- Leonardo Neder - PR
3º- Caio Fornari - SP
3º- Germano Bianchini - SC
3º- Luis Rossetim - SC
3º- Leonardo Moraes - SP
-47 Kg
-48 Kg
-55 Kg
1º- Pietro Muhlfarth - SP
1º- Marcos Pereira - SC
1º- Turt Lucas - SP
2º- Everton Ramos - PR
2º- Matheus Gue - RS
2º- Freitas Rafael - SP
3º- Lucas Braga - RS
3º- Eric Gonçalves - SP
3º- Eduardo Krug - RS
-52 Kg
-53 Kg
3º- Matheus Pio - SC
1º- Giovanni Mangini - PR
1º- Vitor Silva - SP
-60 Kg
2º- Guilherme Biscardi - RS
2º- Gabriel Silingovschi - PR
1º- Gustavo Cacao - RS
3º- Guilherme Guimarães - SP
3º- Obner Junior - PR
2º- Maxwel Silva - SP
+52 Kg
-58 Kg
3º- Caio Ogawa - PR
1º- Vinícius Pozzebon - SC
1º- Marcelo Souza - SP
3º- Eduardo Ramis - RS
2º- Henrique Borba - RS
2º- Alexandre Pericles - RS
-66 Kg
3º- Breno Sedrez - PR
3º- James Camargo - PR
1º- Gabriel Killes - RS
Sub 13 Feminino
-64 Kg
2º- Paulo Morais - SP
-28 Kg
1º- Luanh Saboya - PR
3º- David K Torchatto - SC
1º- Natalia Freitas - RS
2º- Matheus Campos - PR
3º- Andre Lucas Josefi - PR
2º- Giuliana Monteiro - SP
3º- Luiz Soares - SP
-73 Kg
3º- Marina Kawazoe - PR
+64 Kg
1º- Gabriel Miara - PR
-31 Kg
1º- Gabriel Cunha - RS
2º- Deiwid Hoffer - SC
1º- Maria Heloisa Costa - SP
2º- Vinicius Sacamoto - SP
3º- Felipe Maia - RS
2º- Eduarda Araujo - RS
3º- Rodrigo Vasconcellos - PR
3º- Luis Filipe Cunha - SP
3º- Laura Moura - PR
Sub 15 - Feminino
-81 Kg
-34 Kg
-36 Kg
1º- Victor Correia - SP
1º- Jackeline Monteiro - SP
1º- Andressa Anjos - SP
2º- Caíque Santos - SP
2º- Ana Perin - PR
2º- Viviane Silvério - SC
3º- Conrado Oliveira - PR
3º- Jordana Espinoza - RS
-40 Kg
3º- Juliano Linkoski - SC
-38 Kg
1º- Larissa Pimenta - SP
-90 Kg
1º- Gabrielle Gonzaga - RS
2º- Natasha Ferreira - PR
1º- Igor Pereira Euler - SP
2º- Catarina Silva - SP
3º- Camila Rodrigues - SC
2º- Luiz Santos - SP
3º- Maria Santos - SC
-44 Kg
3º- Rafael Martins - SC
-42 Kg
1º- Ryanne Lima - SP
+90 Kg
1º- Thaís Gonçalves - PR
2º- Mariana Batista - PR
1º- Raul Soares - SP
2º- Tainá Silva - SP
3º- Thalia Petry - RS
2º- Heric Pereira - SC
3º- Samiele Drum - RS
-48 Kg
3º- Nathan Martini - RS
-47 Kg
1º- Gabriela Clemente - SP
Sub 17 - Feminino
1º- Nicole Franzoi - RS
2º- Gabriela Baptista - RS
-40 Kg
2º- Eduarda Silva - PR
3º- Lais Carvalho - PR
1º- Karen Bianca Souza - SP
3º- Ana Santos - SP
-53 Kg
2º- Fernanda Jacoboski - PR
3º- Kelli Correa - SC
3º- Igor Niederauer - RS
2º- João Luis Vargas Jr - RS
-44 Kg
-100 Kg
3º- Eduardo Russo - PR
1º- Gabrieli Muller - SC
1º- Gabriel Amaral - SC
-81 Kg
2º- Mayara Machado - SC
2º- Bruno Ogata - PR
1º- Guilherme Luna - RS
3º- Andressa Ferreira - SP
3º- Vinícius Vilela - SP
2º- João Pires - PR
-48 Kg
+100 Kg
3º- Lucas Pascal - RS
1º- Rafaela Morais - SP
1º- Thiago Vieira - SC
3º- Alison Silva - SC
2º- Larissa Graziele Santos - SP
2º- Matheus Lima - PR
-90 Kg
3º- Ana Flavia Ferreira - PR
3º- Henry Oliveira - PR
1º- Eduardo Santos - RS
-52 Kg
Sub 20 - Feminino
2º- Rubens Filho - SP
1º- Nicole Espindola - SC
-44 Kg
3º- Jorge Alex Ruas - PR
2º- Victória Castilho - SP
1º- Tawany Silva - SP
-100 Kg
3º- Barbara Zavaschi - SC
2º- Gabrieli Muller - SC
1º- Brunno Ferreira - PR
3º- Eliane Barbosa - RS
-48 Kg
2º- Matheus Silva - SP
-57 Kg
1º- Luana Mendes - SP
3º- Felipe Brito - PR
1º- Jennifer Carneiro - SP
2º- Juliana Kachenski - PR
+100 Kg
2º- Bianca Braga - RS
3º- Karyne Lemes - SC
1º- Walter Costa - RS
3º- Polyana Toniolli - SC
-52 Kg
2º- Rafael Brito - PR
3º- Tainá Gonçalves - SP
1º- Nicole Espindola - SC
3º- Leonardo Porto - SC
-63 Kg
2º- Carolina Batista - SP
Sênior - Feminino
1º- Aline Silva - SC
3º- Bruna Nesi - PR
-44 Kg
2º- Alana Uraguti - SP
-57 Kg
1º- Tawany Silva - SP
3º- Yanka Pascoalino - SP
1º- Alexia Tais Castilhos - RS
2º- Patrícia Marques - SC
-70 Kg
2º- Mariana Braga - RS
3º- Renata Inamassu - PR
1º- Lais Souza - SP
3º- Gilmara Prudêncio - SP
-48 Kg
2º- Julia Vaz - RS
3º- Kamila Lemos - SC
1º- Marilene Alves - SC
3º- Fabienne Wimpissinger - SC
-63 Kg
2º- Mayara Gomes - RS
3º- Thayna Miranda - RS
1º- Manoella Braga - RS
3º- Luana Mendes - SP
+70 Kg
2º- Laísa Oliveira - SP
-52 Kg
1º- Loraine Silva - SP
3º- Aline Silva - SC
1º- Janaira Silva - RS
2º- Monica Sarnovski - PR
-70 Kg
2º- Suellen Senna - PR
3º- Carina Amaro – SC
1º- Nikelli Rossi - SC
3º- Reigiane Silva - SC
Sub-20 - Masculino
2º- Lorhanna Saboya - PR
-57 Kg
-55 Kg
3º- Victoria Araujo - RS
1º- Camila Minakawa - SP
1º- Vitor Torrente - SP
-78 Kg
2º- Alexia Tais Castilhos - RS
2º- Guilherme Locio - RS
1º- Ariane Silva - SC
3º- Ana Heymanns - SC
3º- Felipe Soares - PR
2º- Mychellen Silva - PR
-63 Kg
-60 Kg
+78 Kg
1º- Dayana Neves - SP
1º- Alessandro Machado - RS
1º- Sibilla Facholli - SP
2º- Glenda Lopes - PR
2º- Ariel Azzi - RS
2º- Camilla Pedroso - PR
3º- Paula Leboute - RS
3º- Cayman Toniolli - SC
3º- Bruna Freitas - SC
-70 Kg
3º- Juliano Carvalho - SP
Sênior - Masculino
1º- Nadia Merli - SP
-66 Kg
-55 Kg
2º- Ariana Alberti - SC
1º- Bruno Martins - SP
1º- Guilherme Locio - RS
3º- Lorhanna Saboya - PR
2º- Evandro Rosa - RS
2º- Adriano Cruz - SP
3º- Rosangela Morais - SC
3º- Eduardo Bruxel - RS
3º- Alexandre Lima - SC
-78 Kg
3º- Igor Bueno - PR
-60 Kg
1º- Talita Morais - SP
-73º Kg
1º- Diego Santos - RS
2º- Luciana Mazetto - SC
1º- Lucas Lessa - PR
2º- Alessandro Machado - RS
+78 Kg
2º- Luiz Duarte - SP
3º- Guilherme Goes - RS
1º- Mayara Oishi - PR
3º- Leonardo Machado - RS
3º- Robson Hirata - SC
2º- Angelita Sassi - SC
-81 Kg
-66 Kg
1º- João Pires - PR
1º- Ilden Ribeiro Jr - SP
2º- Alison Silva - SC
2º- Paulo Cota - SC
3º- Gabriel Ramis - RS
3º- Evandro Rosa - RS
-90 Kg
3º- Jorge Alex - RS
1º- Gabriel Souza - SP
-73 Kg
2º- Fernando Ogata - PR
1º- Carlos Roque - SP
Aspirantes e Sub-23
Fornecedor oficial FPJ
Promovem Festa Glamorosa em Santos
Por Paulo Pinto Fotos Marcelo Lopes/Judô ao Vivo
A cidade de Santos sediou mais um grande evento do calendário esportivo da Federação Paulista de Judô (FPJ). A presença de ex-atletas olímpicos e da seleção brasileira de judô transformou o Paulista de Aspirantes e o Sub-23, numa festa glamorosa do judô bandeirante. Entre as feras dos tatamis que compareceram ao ginásio do SESC Santos para prestigiar a competição destacamos o campeão olímpico Rogério Sampaio, do vice-campeão olímpico Carlos Honorato, Andréia Berti, Priscila Marques, Fabiane Hukuda, Daniele Zangrando e da notável Priscila Marques. Maria Suelen Altheman, atleta da atual seleção olímpica, também marcou presença na festa. A mesa de honra foi formada por autoridades esportivas e políticas, entre as quais João Paulo Papa, prefeito de Santos, Francisco de Carvalho Filho, presidente da FPJ, Paulo Roberto Paes Musa, secretário de Esportes de Santos, e delegados de várias regionais do Estado de São Paulo. Durante a abertura do certame foram entregues os kits com kimonos Adidas para os integrantes do Centro de Excelência Esportiva Projeto Futuro do núcleo da cidade de Santos, da parceria entre a Se-
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cretaria de Esportes e Lazer do Estado de São Paulo e FPJ.
Palmeiras destacou-se no Aspirantes Nas oito áreas montadas no SESC vimos um judô extremamente técnico e competitivo. Anualmente as categorias menores têm por tradição revelar os jovens talentos que surgem em todas as regiões do Estado, e mais uma vez a história se repetiu. As 19 medalhas de ouro em disputa nesta categoria foram conquistadas por 15 clubes e associações. O Palmeiras/Mogi foi a única equipe que conquistou dois ouros no feminino e no masculino. Com os quatro ouros conquistados o Palmeiras/Mogi tornou-se campeão geral do Campeonato Paulista de Aspirantes. Com dois ouros e dois bronzes, o São João Tênis Clube ficou na segunda colocação geral, enquanto a Associação Marcos Mercadante de Judô e a Associação Moacyr de Judô ficaram na terceira colocação geral, com um ouro, uma de prata e um bronze cada uma. Subiram ao degrau mais alto do pódio atletas das seguintes agremiações: Associação Hirakawa de Judô, Associação Marcos Mercadante de Judô, Associação de Judô Nery, Associação Moacyr de Judô, Palmeira/Mogi, Sport Club Corinthians Paulista, Associação Aurélio Miguel de Esportes, São João Tênis Clube, Associação Kiai Kam, Associação de Judô Caieiras, Associação Registrense de Judô, SEDUC ± Praia Grande, Associação de Judô Fernandópolis, Academia Calazans Camargo, Liga de Judô do Litoral.
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Pinheiros e São Caetano destacam-se no sub-23 Se o equilíbrio imperou no Aspirantes, no sub-23 o Esporte Clube Pinheiros e a Associação Desportiva São Caetano dominaram no feminino e no masculino, respectivamente. A equipe da capital somou cinco ouros, enquanto a representação de São Caetano do Sul ficou com quatro ouros. Quatro dos oito pódios do feminino foram conquistados pelo Clube Pinheiros, enquanto as demais medalhas de ouro foram conquistadas por: Associação Guairense de Judô, Clube Paineiras do Morumby, Associação Desportiva São Caetano e Tênis Clube de São José dos Campos. No masculino, a Associação Desportiva São Caetano levou três ouros, e as demais primeiras colocações foram conquistadas pelo Esporte Clube Pinheiros, Clube Internacional de Regatas, Associação Mata Sugizaki e Palmeiras/Mogi, que faturou a primeira colocação no super-ligeiro e no meio-médio. Desta forma, o Clube Pinheiros ficou na primeira colocação geral, a Associação de Judô São Caetano ficou em segundo lugar e o Palmeiras/ Mogi ficou em terceiro. Para Francisco de Carvalho, presidente da FPJ, o Aspirantes revelou vários talentos para os próximos ciclos olímpicos. “Tivemos dois finais de semanas seguidos em Santos, quando o SESC nos propor-
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cionou realizar dois grandes eventos. Presenciamos o surgimento de grandes atletas nas categorias sub-11, sub-15 e sub-17. Certamente nas Olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro, veremos alguns dos judocas que aqui estiveram na semana passada brigando por medalhas no sub-15 e sub-17. Mas coroamos os eventos realizados em Santos com a disputa da categoria Aspirantes, que mostrou judocas extremamente talentosos. Temos certeza de que muitos dos atletas que aqui estiveram marcarão presença na seleção brasileira em vários ciclos olímpicos.”
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1º - Esther Izidoro S. Fonseca - Palmeiras/Mogi
3º - Marcelo Arantes Prates - Liga de Judô do Litoral
Feminino Sub 11
2º - Bianca Freitas G. Martins - A. C. B. E. Nipo Bras.
3º - Felipe Breitenbach Lima - São João Tênis Clube
Super-ligeiro
3º - Ana Clara B. Viana - A. Junqueiropolense de Judô
Meio-médio
1º - Sarah Vieira Souza - A. Marcos Mercadante Judô
3º - Anna Clara Barbosa - A. Registrense de Judô
1º - Guilherme Andrade – Associação Judô Caieiras
2º - Letícia Gallo Andreazi - Birigui Perola Clube
Pesado
2º - Rafael Casagrande - Tênis Clube Vargem G. do Sul
3º - Jessica Alves Santos - Desportiva Judô na Faixa
1º - Maysa Del Prette - A. Aurélio Miguel de Esportes
3º - Rafael Kendi Kano - Clube R. Suzano Judô Teraz
3º - Giovanna de Oliveira - Clube Concórdia/Omega
2º - Alanys Barros Cruz - Associação Moacyr de Judô
3º - Antonio Martins Gomes - A. Amigos Judô de Itapira
Ligeiro
3º - Daniela Ap. Silva Santos - A. Bras. Hebraica de SP
Médio
1º - Julia Fernandes da Silva - A. Hirakawa de Judô
3º - Mariana Cristina Rocha - Secr. Esp. Lazer Valinhos
1º - Brenno Oliveira Silva - A. Registrense de Judô
2º - Laysla Isabele Silva - A. Marcos Mercadante Judô
Super- pesado
2º - Felipe Alves Gonçalves - A. de Judô de Piquete
3º - Fernanda Costa Rodrigues - A. Bras. Hebraica SP
1º - Victoria Pereira da Silva - São João Tênis Clube
3º - Arthur Gonçalves de Souza - A. Moacyr de Judô
3º - Gabriela Vitoria Thomazolli - Aurélio Miguel Esp.
2º - Beatriz de Vilas Boas - Floresta Atlético Clube
3º - Lucas Seccani Gouvea - A. Akatsuki de Judô
Meio-leve
3º - Letícia Estewart Brandão - A. Pessoa de Judô
Meio Pesado
1º - Larissa Morales – Associação de Judô Nery
3º - Luciana Moreira Eugenio - A. Batataiense de Judô
1º - Gustavo Santos Gomes - Seduc - Praia Grande
2º - Ester Joana de Lima - A. Judô e K. S. Lourenço
Masculino Sub 11
2º - Luigi Henrique Bellucci - Clube Rec. Suzano Judô
3º - Ana Beatriz S. de Paula - A. Guairense de Judô
Super Ligeiro
3º - Caíque Souza Dante - A. Guairense de Judô
3º - Beatriz Camargo Sebastião - A. Amaro de Judô
1º - João Ricardo Martins - Palmeiras/Mogi
3º - Julio Rafael Pierobon - Marcos Mercadante Judô
Leve
2º - Paulo Daniel Brito - A. Itapevense de Judô
Pesado
1º - Layna Alves Fontes - Associação Moacyr de Judô
3º - Jose Leonardo Luna - Proj. Olímpico Judô de Guara
1º - Otavio Zaguini - Associação de Judô Fernandópolis
2º - Lilithy Souza Zerbinato - Clube Rodoviário de Judô
3º - Samuel Machado da Silva – A. Clube
2º - Lucas Gabriel Rihs - Associação Mercival de Judô
3º - Ana Laura M. Bertolazzi - A. Cult Esp. Rec. de Tupã
Ligeiro
3º - Kurtis Gabriel Brandino - A. Desportiva São Caetano
3º - Franciele Manda Watanabe - São João Tênis Clube
1º - Gustavo Brait de Lima - São João Tênis Clube
3º - João Victor M. Rodrigues - Associação Judô Nery
Meio-médio
2º - Lucas do Lago Ramos - Clube Atlético Tremembé
Super-pesado
1º - Kailany de Carlis Sales - Palmeiras/Mogi
3º - Gabriel dos Santos Costa - Clube Atlético Tremembé
1º - Michel Angelo Silva - Academia Calasans Camargo
2º - Tatiane Barreto Hespanhol - Osasco/Yanaguimori
3º - Gustavo Faria - Associação de Judô Kenshin
2º - Lucas do N. Boareto - Clube de Judô São Francisco
3º - Francyne Pedroso Cesar - A. de Judô Yama Arashi
Meio-leve
3º - Victor Hugo Boiago - A. De Judô Fernandópolis
3º - Letícia Correia Amparo - Aliança de Judô e Artes
1º - Gabriel Bondezan de Freitas - Palmeiras/Mogi
3º - Diogo Squiapati Flores - Judô Arashiro
Médio
2º - Pablo Calderari - Tênis Clube Vargem G. do Sul
Extra-pesado
1º - Larissa Makiko Kohatsu – S. C. Corinthians Paulista
3º - Erick Germani dos Santos - A. Judô Belarmino
1º - Jair Kawahira Rocha - Liga de Judô do Litoral
2º - Beatriz Pedrosa Rocha - A. Yamazaki Judô de S. J.
3º - João Vitor de Carvalho - A. Judô Trajano Center
2º - Bernardo Cabrera Rosa - A. de Judô Araçatuba
3º - Maria Eduarda P. M. Diniz - ADPM-Reg. S. J. C.
Leve
3º - Victor Ruan Novaes - A J Cerejeira Votuporanga
3º - Nauana A. das Dores - A J Cerejeira Votuporanga
1º - Ryan Carrijo - Associação Kiai Kam
3º - Everton Silva Santos - Amigos Judô de Itapira
Meio-pesado
2º - Iago De Carvalho Benedito - ADPM-Reg. S. J. C.
Classificação Final Aspirante
Classificação Final Sub 23
Médio
2º- Saulo de Oliveira Silva - Clube Paineiras
Feminino
1º- Nadia B. Merli - Esporte Clube Pinheiros
3º- Matheus de Andrade - A. Guairense de Judô
Super-ligeiro
2º- Anne C. Barbosa - Esporte Clube Pinheiros
3º- Danilo Borges Ferrante - A. Clube
1º- Isamara Pereira Silva - A. Guairense de Judo
3º- Isabelle Chiara Vieira - A D Ateneu Mansor
Leve
2º- Leticia Ribeiro B. Silva - ADPM-Reg.S. J. C.
3º- Adriana Leite de Souza - A. Rogério Sampaio
1º- Eduardo Katsuhiro Barbosa - A. D. São Caetano
3º- Amélia Rosa Souza - Semclatur de Lins
Meio-pesado
2º- Andrey Del Rosso Pirolo - SESI - SP
3º- Jhennifer S. Ferreira - Seduc - Praia Grande
1º- Talita Liborio Morais - Tênis Clube S. J. C
3º- Willian Roberto Pereira - Clube Paineiras
Ligeiro
2º- Rubiana L. Cury - Esporte Clube Pinheiros
3º- Adriano Toshio Miwa - A. Desp. Centro Olímpico
1º- Catiere Toledo Moya - Esporte Clube Pinheiros
3º- Barbara Solano Lopes - A. Rogério Sampaio
Meio-médio
2º- Nathalia Carnio - Seduc - Praia Grande
3º- Pâmela Vitorio Ventura - Associação Kiai Kam
1º- Lincoln Duarte Alfenas - Palmeiras/Mogi
3º- Luana Barbosa Mendes - Tênis Clube S. J. C
Pesado
2º- Leandro Santos Ferrante - A D Ateneu Mansor
3º- Carolina Pereira Martins - A. Rogério Sampaio
1º- Kawanne T. Martins - Esporte Clube Pinheiros
3º- Ricardo Abreu Serrao - Esporte Clube Pinheiros
Meio-leve
2º- Gabriella Lopes – S. J. E. L. Pindamonhangaba
3º- Murilo Trevizan - Academia Edinho Company
1º- Milena Cristina Mendes - Clube Paineiras
3º- Agatha Martins Silva - Seduc - Praia Grande
Médio
2º- Lívia Emi Yamashita - A. de Judo Vila Sonia
3º- Julia Cristina Bueno – Associação Kiai Kam
1º- Eduardo Lopes Gonçalves - A. D. São Caetano
3º- Renata Zyman de Mello - A. Bras. Hebraica
Masculino
2º- Caio Perondi de Melo - A. Rogério Sampaio
3º- Priscylla Crystine Santos - A. Bushido
Super-ligeiro
3º- Gabriel Gouveia Souza - Esporte Clube Pinheiros
Leve
1º- Vitor Oliveira Torrente - Palmeiras/Mogi
3º- Elias Maklouf Samed - A. Desp. Centro Olímpico
1º- Flavia R. Gomes - Esporte Clube Pinheiros
2º- Gabriel Moreira Alves - Palmeiras/Mogi
Meio-pesado
2º- Tamara dos Santos - Tênis Clube S. J. C
3º- Adriano Rodrigues da Cruz - Ateneu Barão de Mauá
1º- Rafael Augusto Buzacarine - A. D. São Caetano
3º- Gilmara C. Prudêncio - Seduc - Praia Grande
3º- Carlos Henrique Oliveira - A. D.C Santana Pedreira
2º- Raphael Ribeiro Warzee - SESI - SP
3º- Flavia Rodrigues Cruz - Ateneu Barão de Mauá
Ligeiro
3º- Vinicius dos Santos Vilela - Semclatur de Lins
Meio-médio
1º- Phelipe André Pelin - Esporte Clube Pinheiros
3º- Jonas Facho - A. A. D. Mesc. São Bernardo
1º- Amanda Simões Pires - A. D. São Caetano
2º- Raphael Minoru Miaque - Tenis Clube S. J. C
Pesado
2º- Dione Silva Barbosa - Esporte Clube Pinheiros
3º- Eric Gomes Takabatake - Esporte Clube Pinheiros
1º- Fernando E. Sanchez - A. de Judo Mata Sugizaki
3º- Fernanda N. Carvalho - Tênis Clube S. J. C
3º- Felipe Versolato Vieira - A. Rogério Sampaio
2º- Daniel Placido de Souza - SESI - SP
3º- Keyla Raquel Dias - A. Kiai Kam
Meio-leve
3º- Ariovaldo da Silva Maciel - A. de Judo Mata Sugizaki
1º- Lucas N. Bernardo - Clube Inter. de Regatas
3º- Caique de Almeida - Palmeiras/Mogi
Sarah Desmente Rosicléia e Mostra a
REALIDADE Após ouro inédito, a valente e destemida Sarah Menezes fala a verdade, critica a estrutura do judô no Brasil, ridiculariza e expõe o despreparo emocional de Rosicleia Campos.
Fonte Site Terra Por Paulo Pinto Foto Paco Lozano/Budô
São Paulo - Apesar da tentativa de toda a comissão técnica e do presidente da Confederação Brasileira de Judô (CBJ), Paulo Wanderley Teixeira, de enaltecer a infraestrutura do esporte no Brasil, a atleta Sarah Menezes, que ganhou o primeiro ouro da história do judô feminino brasileiro nos Jogos Olímpicos de Londres, criticou as condições de treino para praticantes da modalidade no Brasil. Em entrevista coletiva realizada em Guarulhos após o desembarque da seleção, Sarah deixou escapar que ainda faltam condições para os atletas que querem seguir carreira no judô. “Com a medalha as coisas vão melhorar ainda mais, vou montar uma estrutura na minha cidade (Teresina). No Brasil, deveria haver alguma estrutura em todos os Estados, para que atletas não precisem largar suas famílias”, afirmou. A afirmação saiu pouco tempo depois de a própria técnica da seleção feminina, Rosicleia Campos, dizer que “não existe mais extremos no judô brasileiro”. “Hoje, em todos os Estados, a gente tem um aporte de estrutura. Essa estrutura que a seleção tem todos os Estados têm. A gente tem um trabalho de base fantástico. A equipe júnior está viajando pela Europa, por exemplo. A Sarah é um exemplo dessa infraestrutura”, defendeu. A quem Rosicleia tenta enganar com suas afirmações vazias de verdade e realismo? O que ela quis dizer sobre extremos? Será que ela quer convencer todo o Brasil de que em Estados como Roraima e Rondônia, que são presididos por Seloi Totti e Paulo César de Oliveira, e servem apenas para apoiar a política ditatorial imposta pela CBJ, existe judô? Quando Rosicleia diz que em todos os Estados existe um aporte de estrutura, esqueceu-se de citar Estados que apoiam e endossam a política sectarista e persecutória desenvolvida por Paulo Wanderley Teixeira. Inacreditavelmente, a técnica brasileira teve a coragem de afirmar que a CBJ desenvolve um
Por Paulo Pinto Fotos Cristiane Ishizava, Elaine Mizuno e Marcelo Lopes
trabalho de base fantástico. Esta afirmação expõe a prepotência e a arrogância das pessoas que vivem dentro da bolha criada pela CBJ. Rosicleia parece viver num mundo irreal, pois, na verdade, a CBJ não faz absolutamente nada pela base. Levar os melhores atletas do Brasil para competir no exterior não é fomentar ou investir na base. Muito ao contrário, o que a CBJ faz é sugar e tirar proveito do trabalho desenvolvido pelos melhores clubes e associações do Brasil, bem como dos professores que se matam para formar atletas a troco de absolutamente nada, já que nem lembrados eles são. Por último, a técnica brasileira, que no mesmo dia havia chamado o povo brasileiro de ignorante e afirmado que nosso País não tem passado, destacou que nossa equipe júnior está viajando pela Europa. Mas, com as dezenas de milhões de reais que são investidos anualmente na CBJ pelo governo federal e pela iniciativa privada, isso não representa absolutamente nada.
Investir na base é investir nos Estados de forma clara e homogênea, cobrar resultados técnicos das federações e premiar aqueles que fomentem verdadeiramente o crescimento do judô. Infelizmente, tudo que a CBJ oferece aos Estados é usado como moeda de troca. Hoje temos uma filha de presidente estadual ocupando um alto cargo na CBJ, enquanto para os Estados que não apoiam Paulo Wanderley o pouco que é dado vem na base do fórceps e da ameaça. Uma prova disso é ver em quais Estados os eventos nacionais e internacionais se realizam. Se continuar no cargo por mais um ciclo olímpico, após a próxima Olimpíada, muito provavelmente Rosicleia afirmará que todos os judocas brasileiros foram formados nos centros de treinamento da CBJ instalados Brasil afora. Falando em centro de treinamento, em quantas anda o CT que a CBJ afirmou que iria construir no terreno cedido pelo governo de Salvador (BA).
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Aspectos pedAgógicos do Judô
Artigo desenvolvido pelo NEPEF - Grupo de estudos na área de lutas e formação profissional em educação física da Unesp – Rio Claro (SP)
O Judô como Esporte de Participação, Bem Estar e Convivência Social Ao escrever sobre o tema Judô infantil: repensando a competição, na edição de número 5 desta revista, abordamos um tema polêmico e pouco discutido em nosso meio, ao menos de forma sistemática e científica. Ao desenvolvermos o texto, analisando a prática e o ensino do judô na atual realidade brasileira, identificamos e apontamos outros tópicos que julgamos importantes e mereceriam um aprofundamento em textos futuros. Desta forma, um dos temas que ficamos de abordar foi o judô como esporte de participação, bem-estar e convivência social. Parece-nos evidente que a vertente competitiva do judô tem grande predominância no espaço cultural que a modalidade ocupa, no que diz respeito ao rol dos elementos motivadores da sua prática na atual realidade brasileira. Entretanto, um ponto que julgamos importante a ser repensado é que esta não é a única vertente que o judô assume perante infinitas possibilidades de manifestação que ele contém. São meios bem enfatizados e implícitos, dentro dos princípios e propósitos elaborados pelo seu idealizador, professor Jigoro Kano. Incluindo a própria atuação profissional que advém do trabalho com o judô, não é preciso refletir muito para perceber que, sendo professor ou treinador da modalidade, precisamos de alunos ou atletas para garantir nosso sustento e ter uma remuneração condigna, em qualquer setor no qual possamos atuar, seja em academias seja em clubes, colégios, prefeituras e outros. Dentre vários, este é mais um motivo significativo que nos faz crer que pensar única e exclusivamente na vertente do judô competitivo é limitar-se profissionalmente em relação às possibilidades que a prática pode proporcionar-nos. Para compreender melhor o raciocínio que queremos propor, faz-se importante refletir sobre a diferença entre participação esportiva e competição esportiva de alto desempenho e dela tomar consciência. Para uma melhor divisão em termos de estudos e otimização nas ações públicas ou privadas no campo desportivo em nosso País, a lei federal 9.615/98 resolveu denominar a primeira situação de Esporte de Participação e a segunda, de Esporte de Alto Rendimento. Pensando nas conquistas do Esporte de
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Ushiro Ukemi
Randori - grupo osteoporose
alto Rendimento, é inegável o prestígio que ele proporciona aos vitoriosos, divulgando o nome das academias, clubes e outras entidades, promovendo a ascensão e inserção profissional no mercado de trabalho dos técnicos e demais profissionais envolvidos no processo de preparação dos atletas campeões. Certamente, tais elementos são parte importante no processo de predominância da vertente competitiva do judô. Entretanto, ao olhar por outro ângulo, no reverso da moeda, vemos que os títulos
e as competições importantes, que dão status ao atleta, não mudam numericamente. Sempre haverá apenas um campeão estadual, um campeão nacional e um atleta principal da seleção brasileira por categoria. Este número é inflexível e imutável, pois, a não ser que novas ligas e federações sejam criadas, o que não vem ao caso, são competições ou torneios excludentes, selecionando-se o melhor. Desta forma, selecionar os melhores e treiná-los adequadamente incide sobre a necessidade de escolher apenas um por ca-
tegoria, o que implica um número restrito de atletas em condições de estar lutando por este espaço tão limitado. Com a evolução geral de todas as variáveis que envolvem o atual cenário do Esporte de Alto Rendimento, em tal nível de competição, praticamente fecharam-se as possibilidades de participação dos chamados atletas amadores. A prática do judô no Brasil, por estar culturalmente bastante ligada às academias de judô, entidades associativas com foco na prática da modalidade, e nas chamadas escolinhas esportivas, de iniciativa pública, resulta na dificuldade em manter um atleta adulto de alto rendimento. Devido às dificuldades financeiras e demais particularidades inerentes às necessidades de um trabalho altamente seletivo e especializado, observamos que o alto nível de rendimento fica restrito praticamente a alguns clubes, inclusive com pagamento de salários aos atletas que compõem as suas equipes de competição. Resultado disso é que às academias ou escolinhas sobram as disputas das medalhas e títulos entre as crianças e adolescentes. Entretanto, a lógica continua a mesma: haverá apenas um campeão ou título por categoria. Esta lógica é evidente, mas, ao aprofundarmos a reflexão, pensamos ser importante considerar dois fatores: • As crianças e adolescentes que se destacam entre os vencedores são altamente estimulados, pois as conquistas retroalimentam seu interesse pelo esporte. • Aqueles que não se destacam entre os campeões ± aliás, a grande maioria ± tendem a ter um estímulo menos evidenciado, o que irá diminuir o interesse pela prática, se o fim do processo for apenas a competição. A fórmula é simples: se o investimento se destina a um aspecto único ± no caso, a competição ±, os resultados competitivos determinam o interesse ou não pela continuidade na modalidade. Daí, talvez, a grande rotatividade observada nas faixas etárias de crianças e adolescentes dentro da prática do judô. Voltando a pensar no mercado de trabalho e na manutenção financeira dos professores e das academias, podemos considerar a prática do judô também pelo seu lado de Esporte de Participação. Dentro dessa proposta, consideramos a importância de um olhar menos restritivo e mais abrangente dentro do trabalho do ensino e da prática do judô. No campo do Esporte de Participação, o profissional do ensino e da prática do judô deve considerar os diferentes personagens da vida cotidiana, não apenas o competidor ou, ainda, o campeão.
Nesse mesmo aspecto, as entidades diretivas do judô podem criar mecanismos que estimulem a prática do judô em suas amplas dimensões, e não só na sua vertente competitiva. Um ponto que apresentamos como significativo no sentido de repensar o direcionamento do trabalho do ensino e da prática do judô estaria vinculado à saúde e ao bem-estar dos praticantes. Neste sentido, podemos citar as propostas dos Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASFs) e do projeto de promoção de saúde para mulheres portadoras de osteopenia e/ou osteoporose do município de Tucuruí (Pará) descrito por Borba Pinheiro e colaboradores (2010). Os núcleos de Apoio à Saúde da Família foram criados por meio da Portaria 154, de janeiro 2008, que faz a seguinte referência à Política Nacional de Promoção da Saúde: “A Política Nacional de Promoção da Saúde ± PT nº 687/GM, de 30 de março de 2006 ±, compreende que as Práticas Corporais são expressões individuais e coletivas do movimento corporal advindo do conhecimento e da experiência em torno do jogo, da dança, do esporte, da luta, da ginástica. São possibilidades de organização, escolhas nos modos de relacionar-se com o corpo e de movimentar-se, que sejam compreendidas como benéficas à saúde.” (Brasil, 2008, grifo nosso.) Bem, o interessante da referência acima sobre os NASFs está no fato de ela incluir as lutas dentro do Sistema Único de Saúde (SUS). Assim sendo, torna-se possível o financiamento da própria Secretaria da Saúde para atividades de assistência à saúde da família que possam conter, por exemplo, o judô como uma de suas práticas alternativas. Entretanto, ficam aqui alguns questionamentos: • Dentro dessa visão predominantemente esportivista que observamos no campo de trabalho de ensino e da prática do judô na atualidade, estariam os profissionais capacitados tecnicamente para trabalhar neste segmento? • Temos condições de adaptar o judô para trabalhar nesta vertente? • O judô não deve preocupar-se com essa fatia do mercado? Apesar das questões acima, vemos profissionais que já começam a trabalhar com o judô focando a saúde e o bem-estar como objetivo, abrindo assim novas possibilidades de atuação profissional para o ensino e a prática da modalidade. Borba Pinheiro, em 2010, apresentou a proposta de trabalhar com judô para um grupo de senhoras com baixa densidade
mineral óssea ou osteoporose, que nunca tinham praticado a Por modalidade e que, meCamila Nascimento Fotos Márcio Rodrigues/FOTOCOM.NET diante adaptações das atividades específicas, levou essas mulheres a se interessarem e praticarem o esporte. Como resultado, ele conseguiu, em uma associação com medicamentos ± prescrito por médicos ±, melhora significativa na absorção mineral óssea das praticantes, amenizando o quadro de osteoporose e, consequentemente, melhorando a sua qualidade de vida. O interessante dos estudos de Borba Pinheiro é que, apesar de a atividade de musculação ter obtido um resultado ligeiramente melhor que o do judô, este teve uma aceitação muito mais estimulante e, em alguns segmentos ósseos, como no quadril, por exemplo, a absorção de cálcio superou a da primeira. Este trabalho foi pioneiro no Brasil e no mundo, pois alguns trabalhos com judocas idosos buscando saúde, dos quais temos conhecimento, estão sendo realizados no Japão, porém, são feitos com ex-atletas e ex-praticantes que envelheceram na modalidade. O resultado deste trabalho rendeu ao professor Cláudio Joaquim Borba (3° dan) vários artigos nacionais e internacionais sobre o assunto, além de uma dissertação de mestrado e doutorado, na Universidade Federal do Rio de Janeiro. Novas vertentes sempre se apresentam e, quanto mais nos abrirmos para elas, mais possibilidades de amplitude da prática de judô podem surgir, lembrando que Jigoro Kano sempre identificou a prática do judô como atividade que busca essencialmente o benefício mútuo, ou seja, uma prática de inclusão e de bem-estar da comunidade envolvida. Referências Bibliográficas • Borba Pinheiro, C. J. ; CARVALHO, M. C. G. de A. ; SILVA, N. S. L. da ; DRIGO, A. J. ; Bezerra, J. C. P. ; DANTAS, E. H. M. Bone density, balance and quality of life of postmenopausal women taking alendronate participating in different physical activity programs. Therapeutic Advances in Musculoskeletal Disease, v. 2, p. 175-185, 2010. • BRASIL, D.O.U. - Lei Federal nº 9.615/98 de 24 de março de 1998 ± Institui normas gerais sobre o desporto e dá outras providências, 1998. • BRASIL, Ministério da Saúde. Portaria Ministerial de Saúde nº 154, de 24 de janeiro de 2008. Cria os Núcleos de Apoio à Saúde da Família. Diário Oficial da União. Brasília, 2008. (Disponível em http://portal.saude. gov.br/portal/arquivos/pdf/Portaria_N_154_GMMS.pdf. Acessado em 20 de junho de 2011.)
Artigo elaborado pelo NEPEF - Grupo de Estudos na Área de Lutas e Formação Profissional em Educação Física da Unesp ± Rio Claro ± SP Alexandre Janota Digo ± Dr. Anderson Dias de Lima – Esp. Reinaldo Naia Cavazani ± Mdo.
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Judô dos Juesp
Espelha Nova Fase da Fupe Realizado fora da capital, torneio teve estrutura profissional e vai enviar atletas ao exterior O torneio de Judô dos Juesp 2012, realizado no dia 16 de junho, gerou bons resultados não apenas nos tatamis. A organização apresentada pelo campeonato é considerada fundamental no processo de reestruturação da Fupe.
Cidade-sede Pela primeira vez, a competição foi disputada em Ribeirão Preto, durante a Expo Enaf (Encontro Nacional da Atividade Física), evento que reúne cerca de 20 mil pessoas a cada edição. “Ribeirão é uma cidade universitária e sentimos falta que o esporte universitário seja mais competitivo. Esperamos ter jogado uma semente para esse fortalecimento”, disse Peterson Campos, responsável pela sede da Fupe no município interiorano. Segundo Aurélio Miguel, presidente da entidade, a organização de campeonatos fora da capital paulista é essencial para a aproximação da federação com um número maior de atletas e universidades. “A descentralização das ativida-
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Por Camila Nascimento
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des sempre esteve entre as prioridades de nossa gestão. Logo que assumimos, em janeiro passado, deixamos claro que buscaríamos a expansão para o interior e litoral. Quanto mais eventos realizarmos em novos polos universitários, mais integração teremos entre as instituições de ensino superior do Estado”.
Estrutura Para comportar as lutas dos cerca de 100 atletas presentes em pouco menos de quatro horas de campeonato, a Fupe providenciou uma estrutura profissional, com o apoio da Federação Paulista de Judô (FPJ). Em uma zona exclusiva dos JUESP na Expo ENAF, foram montadas quatro arenas para a realização de embates simultâneos, área de pesagem e apresentação dos atletas e arquibancada. Além disso, o torneio contou com a atuação de 25 árbitros federados, equipe médica e a presença de nomes importantes da modalidade. Edson Minakawa, diretor de judô da Fupe, mestre 6º dan e eleito o melhor árbitro do mundo em 2009, disse que a estrutura montada ajudou os atletas a lutarem em excelente nível técnico e que uma das propostas para a próxima edição é dar oportunidade a mais judocas. “Uma das ideias para 2013 é criar uma categoria de aspirantes, para atrair aqueles que possam ter-se sentido intimidados pela presença de atletas que não lutam apenas no universitário, mas
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também por grandes clubes, como São Caetano e Pinheiros, ou até pela seleção brasileira.” “Sem dúvida que esta opção está sendo estudada. Nossa intenção é oferecer oportunidades a todos que queiram participar, sempre de uma forma equilibrada. Até o fim da temporada 2012 deveremos ter novidades para o próximo ano”, comentou Aurélio Miguel. “A proposta é que aos poucos possamos ser reconhecidos pela excelência técnica e administrativa no meio universitário. Um bom trabalho realizado é credencial para novas parcerias institucionais e comerciais. É isto que buscamos.”
Estágio na Alemanha Além da premiação habitual, com medalhas e troféus, o judô dos JUESP deu aos vencedores bolsas da marca Dragão, apoiadora do evento, que também sorteou um kimono entre todos os participantes. Entretanto, um dos principais prêmios do campeonato não dependia apenas de resultados, mas também do bom desempenho técnico: um período de treinos no Centro de Esportes de Colônia, na Alemanha. Eleita por Mauro Junqueira ± integrante da seleção nacional na década
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de 70 e campeão pan-americano, sul-americano, brasileiro e paulista, entre outros ±, a dupla ganhadora foi Dione Barbosa, vencedora da categoria meio-médio, e Eduardo Barbosa, medalha de ouro no peso leve, ambos da Unip. Os judocas deverão embarcar para o estágio em dezembro. Um dos principais nomes do judô nacional, Aurélio Miguel comentou a oportunidade que será concedida aos jovens atletas. “O intercâmbio esportivo é um dos principais caminhos para o fortalecimento no aspecto competitivo dos atletas de alto rendimento. Em 1984, após ser cortado das Olimpíadas de Los Angeles, tive a chance de conhecer os campeonatos realizados na Europa. Foram três meses de aprendizado, competindo e treinando com atletas de estilos variados. Esta fase foi uma das mais importantes no meu crescimento como atleta.” Surpresos com a escolha, os dois judocas comemoraram o fato de poderem treinar com atletas que têm um estilo diferente do brasileiro. “É incrível, principalmente por ser na Alemanha, que luta um judô mais baseado na força”, analisou Dione. “É uma oportunidade única. Espero aprender o máximo possível”, comentou Eduardo.
70
Veja abaixo a classificação final do Judô:
Feminino Ligeiro – até 48 kg 1º. Catierê Toledo Moya (Unip) 2º. Joyce Carolline Segalla (Unip) 3º. Natália Melo Maciel (Uni Sant’anna) 3º. Águeda Silva (Uni Sant’anna) Meio-leve – até 52 kg 1º. Eleudis de Souza Valentim (Unip) 2º. Andressa Correa Fernandes (Unip) 3º. Milena Cristina Mendes (Uni Sant’anna) 3º. Renata Zyman De Mello Pati (FMU) Leve – até 57 kg 1º. Flávia Rodrigues Gomes (Unip) 2º. Taís Borges (Uni Sant’anna) 3º. Alessandra R. Fernandes (Mackenzie) 3º. Gilmara Cristina Prudêncio (Unip) Meio-médio – até 63 kg 1º. Dione S. Barbosa de Lima (Unip)
Masculino
2º. Fabiana Oliveira Santos (Uni Sant’anna)
Ligeiro – até 60 kg
3º. Cinthia Toshimi Ogata (Ufscar)
1º. Phelipe André Pelin (Unip)
3º. Jéssica Baptista Santos (Uni Sant’anna)
2º. Mike Massahiro Chibaba (Unip)
Médio – até 70 kg
3º. Vítor Delgado (Uni Sant’anna)
1º. Gláucia Lima (Uni Sant’anna)
3º. Ivan Sabino (Uni Sant’anna)
2º. Danielli Yuri Barbosa (Unip)
Meio-leve – até 66 kg
3º. Ághata Dalbem Pascoalino (Unip)
1º. Charles Koshino Chibana (Unip)
3º. Amanda Alves Pereira (Unip)
2º. Renan da Silva Pereira (Uni Sant’anna)
Meio-pesado – até 78 kg
3º. Saulo de Oliveira Silva (Uni Sant’anna)
1º. Samanta de A. B. Soares (Unip)
3º. Lincoln Messias M. dos Santos (Uni Sant’anna)
2º. Samarita Beraldo Santagnello (Unorp)
Leve – até 73 kg
3º. Katia Cristina Martins (Uni Sant’anna)
1º. Eduardo Katsuhiro Barbosa (Unip)
3º. Rubiana Lopes Cury (EEFE-USP)
2º. Yuri Gomes Takabatake (Unip)
Pesado – acima de 78 kg
3º. Emerson A. Macedo (Anhembi Morumbi)
1º. Aline Puglia (Unip)
3º. Adriano Toshio Miwa (EEFE-USP)
2º. Paloma Paulino da Silva Rocha (Unip)
Meio-médio – até 81 kg
3º. Steffani Marques Lupetti (Uni Sant’anna)
1º. Lincoln Alfenas (Uni Sant’anna)
3º. Sibilla M.J.D. Faccholli (Unip)
2º. Hiran Gasparini (Medicina Paulista) 3º. Leandro dos Santos Ferrante (Unip) 3º. José Carlos Moraes Júnior (Unip) Médio – até 90 kg 1º. Rafael Lins de Magalhães (Unip) 2º. Caio Perondi de Melo (Unip) 3º. Henrique A. M. da Silva (Unip) 3º. Marco Aurélio Guimarães (Unirp) Meio-pesado – até 100 kg 1º. Jonas Inocêncio (Uni Sant’anna) 2º. Rafael Augusto Buzacarini (Unip) 3º. Victor Guerra Martins (Medicina Ribeirão) 3º. Pedro Henrique Soares Marqu (Ufscar) Pesado – acima de 100 kg 1º. Eduardo Carmo (Uni Sant’anna) 2º. Enricke Martins (Unaerp) 3º. Daniel Plácido de Souza (Unip) 3º. Jelton Monção Pantano (Unorp)
Por Paulo Pinto Fotos Revista Budô e Daiane Nogoceke
COPA PARANÁ/NUTRY entre os Principais Torneios Abertos do País
Curitiba (PR) - A Federação Paranaense de Judô realizou a segunda edição da Copa Paraná/Nutry de Judô no dia 23 de junho, no Centro Esportivo Bagozzi (CEB), na capital paranaense. A competição, que reuniu mais de 400 atletas oriundos de São Paulo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná, contou com disputas da categoria sub-11 até o sênior. Os trabalhos foram comandados por Rodrigo Marcelo Tonietto, coordenador técnico da Região 5, e contaram com a participação e o apoio de todos os delegados das cinco regiões do Estado do Paraná. Em função dos Jogos Olímpicos, todos os calendários estaduais de 2012 foram sacrificados, e a Copa Paraná acabou coincidindo com várias competições fortes realizada simultaneamente em Minas Gerais e São Paulo, Estados que tradicionalmente prestigiam os eventos de federação coirmã. Porém, apesar da menor presença que na edição anterior, a competição atendeu ao principal objetivo, que é fomentar o intercâmbio nas categorias menores. Luis Hisashi Iwashita, presidente da FPrJ, avaliou positivamente o inter-
72
Professor Francisco de Souza
Professor Vitor César Moreira
câmbio obtido neste evento. “Apesar da presença de um número menor de participantes em relação à edição anterior, considero que o intercâmbio promovido com outros estados tenha sido satisfatório.” O dirigente paranaense destacou o nível técnico da disputa. “Um dos pontos mais positivos da Copa Paraná/ Nutry 2012 foi o nível técnico apresentado pelos participantes. Tenho certeza de que a realização desta competição vai somar tecnicamente desde a base ao rendimento do nosso Estado.” Iwashita cobrou maior empenho e comprometimento de técnicos e atletas paranaenses. “Penso que não adianta ficarmos apenas cobrando a realização de competições da FPrJ, o Paraná como um todo tem de melhorar em relação aos demais Estados que nos cercam. Não temos um rendimento à altura da
Os delegados regionais Marcos Roberto da Veiga, Helder Fagion com Edilson Robold coordenador estadual de arbitragem e Luiz iwashita presidente da FPrJ
Sensei Luiz Iwashita
tradição que o Paraná possui, e isso passa diretamente pelo comprometimento de todos com um treinamento focado em resultados”, disse o dirigente. O presidente paranaense prometeu trabalhar intensamente no sentido de adequar o calendário de 2013 aos eventos dos Estados que apoiam as iniciativas do Paraná. “Tivemos um número de atletas bem abaixo daquilo que planejamos, mas vamos trabalhar de forma mais clara e objetiva, no sentido de coadunar Por Matheus Luiz esta competição com os calendários de Fotos Revista Budô São Paulo, Minas Gerais, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Temos qualidade e organização para atrair as melhores escolas do Sul e Sudeste, e nesse sentido vamos trabalhar em conjunto com nossos colegas dirigentes, trabalhando inclusive para trazer equipes do Estado do Rio de Janeiro, que indubitavelmente possui uma das melhores escolas de judô do Brasil.”
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O torneio No período da manhã rolaram as disputadas das categorias sub-11, sub13 e sub-17, e o destaque do sub-13 foi a categoria leve do masculino, na qual a alteração do chaveamento acabou interferindo no resultado final da disputa. Na briga do peso médio feminino, Thaís Gonçalves, atual campeã do brasileiro da Região 5, ficou com a vitória e se credenciou como forte candidata ao título do campeonato paranaense que será realizado em julho, na cidade de Maringá. No período da tarde realizaram-se as disputas do sub-15, sub-20, sênior e absoluto, a grande sensação da competição. No masculino pré-juvenil a Academia Nintai conseguiu três medalhas de ouro, com os atletas Rafael Valeton, Matheus Campos e Leonardo Neder, que venceram nas categorias super-ligeiro, meio-pesado e meio-leve, respectivamente. Lutando na categoria sênior, o judoca máster Maurício Neder foi o grande campeão do meio-médio, derrotando todos os adversários por ippon. Na final contra o atleta Carlos Silva, do Clube Santa Mônica, Neder jogou em menos de 30 segundos. Junto com os filhos Leonardo Neder, campeão pré-juvenil no meio-leve, e Guilherme Neder, campeão juvenil do ligeiro, o grande judoca máster garantiu três ouros para sua escola, a Academia Nintai. Ainda pelo sênior masculino, destacamos a Academia Concórdia, de Santa Catarina, que conquistou dois ouros com Diego Cássio, campeão da categoria leve, e Richard Costa, campeão no médio.
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Um caso curioso nessa competição ficou por conta do judoca Marlon Kurosawa, que antes da luta reclamou que seu oponente estava com um kimono menor, não permitido pelas regras da FIJ, o que dificultaria a luta contra qualquer oponente. Mesmo com a confusão Marlon sagrou-se campeão do ligeiro. Já o absoluto foi conquistado pelo judoca catarinense Diego Cassol, que, superando adversários fortíssimos como Bernardo Dalagassa e Ronaldo Camargo, conquistou a primeira colocação.
Quadro de Medalhas Feminino Pos.
Entidade
Ouro Prata Bronze
1º
JUDÔTONIETTO
7
4
1
2º
JUVENTUS
6
1
0
3º
LEMANCZUK
5
6
1
4º
ARAUCARIA
4
2
0
5º
MORGENAU
3
1
0
6º
IWASHITA
2
2
3
7º
CSSEX
2
1
1
8º
BOM JESUS
2
0
1 0
9º
SANTA MONICA
2
0
10º
CURITIBANO
1
1
0
10º
FFR
1
1
0
Quadro de Medalhas Masculino Pos.
Entidade
1º
NINTAI
Ouro Prata Bronze 9
2
2
2º
LEMANCZUK
8
10
7
3º
C.C.C.
4
1
4
4º
SOGIPA/RS
4
0
0
5º
BOM JESUS
3
5
13
6º
LARANJEIRAS
2
3
5
7º
IWASHITA
2
3
3
8º
FFR
2
2
0
9º
CONCORDIA/SC
2
0
0
10º
CSSEX
1
2
0
Quadro de Medalhas Masculino Pos.
Entidade
Ouro Prata Bronze
1º
LEMANCZUK
13
16
2º
NINTAI
9
2
2
3º
JUDÔTONIETTO
7
5
5
8
4º
JUVENTUS
7
2
0
5º
BOM JESUS
5
5
14
6º
IWASHITA
4
5
6
7º
C.C.C.
4
3
5
8º
ARAUCARIA
4
2
4
9º
MORGENAU
4
1
1
10º
SOGIPA/RS
4
0
0
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Copa Paraná Nutry de Judô 2012 Infantil
Meio-leve - 33kg
Feminino
1º Juliano V M Chaves - Sogipa/RS
Super-ligeiro - 28kg
2º Jorge A C Neto - Laranjeiras
1º Fabíola Oganauskas - Bom Jesus
3º Enzo Hayami - Bom Jesus
2º Victoria Alcântara - Sagrada Família
3º Victor Ancantara - Sagrada Família
3º Amanda Correia - Laranjeiras
Leve - 36kg
Ligeiro - 30kg
1º Igor Machado Silva - Sogipa/Rs
1º Nicole Marçallo - Bom Jesus
2º Pedro P. Arrais - Bom Jesus
2º Ana A K Langner - Lemanczuk
3º Luigi Cini - Bom Jesus
3º Maria E M Silva - Lemanczuk
3º Tiago A K Mancini - Bom Jesus
4º Maria E R Feres - Curitibano
Meio-médio - 40kg
5º Nicoly Bornancin - Morgenau
1º Bruno L Menon - Lemanczuk
Meio-leve - 33kg
2º Lucas F. Silva - Iwashita
1º Sofia G. Santana - Curitibano
3º Saul D P Lima - CSF/Palmeira
Leve - 36kg
3º Eryck Erlich - Fujiyama
1º Hevelyn Amado - Tonietto
Médio - 45kg
2º Larissa C R Silva - Lemanczuk
1º Matheus P Amarante - Lemanczuk
Meio-médio - 40kg
2º Pedro K G Capote - Cssex
1º Leticia V F Lima - Cssex
3º Lucas de S. Lima - Tonietto
2º Ana C. Josviak - Lemanczuk
3º Gabriel H.P. Mitihiro - C.C.C.
3º Lívia G Schmidtke - Schmidtke
Meio-pesado, -50kg
Médio - 45kg
1º Raisson Czelusniak - CSF/Palmeira
1º Luiza R Laska - Lemanczuk
2º Pedro P G Rosa - C.C.C.
2º Giovana Levinski - Morgenau
Pesado + 50kg
Meio-pesado - 50kg
1º Peter F V Junior - Cssex
1º Mylena Lima - Laranjeiras
2º Luiz G F Oliveira - Lemanczuk
Pesado + 50kg
3º Pedro E T Storion - Lemanczuk
1º Ana C G Medeiros - Juventus
Infanto-juvenil
2º Isabella Scarpetta - Tonietto
Feminino
Masculino
Super-ligeiro - 28kg
Super-ligeiro - 28kg
1º Beatriz Godin - Apajudan/SC
1º Frederico Kemczensk - Lemanczuk
2º Sabrina Gomyde - Curitibano
2º Pedro C Capriotti - Lemanczuk
Ligeiro - 31kg
3º Michel Brik - Lemanczuk
1º Carolina Deusdiante - Araucária
3º Thales H B Alves - Kussumoto
2º Arissa Fujisaki - IMK
Ligeiro - 30kg
Meio-leve - 34kg
1º Alvaro L C Vianna - Lemanczuk
1º Sara V T Santos – Tonietto
2º Luigi L. Silva - Kussumoto
2º Giovana Russo - Lemanczuk
3º Bruno C D Turkot - Bom Jesus
3º Ana P Correia - Laranjeiras
3º Tom Z Fonseca - Lemanczuk
Leve - 38kg
76
1º Ana C. F. Perin - Santa Monica
3º Fabio A. Rocha - Bom Jesus
Meio-médio - 42kg
3º Rafael Seifeld - Sagrada Família
1º Beatriz Oliveira - Lemanczuk
Meio-pesado - 52kg
Médio - 47kg
1º Giovanni Mangini - Morgenau
1º Thais P Gonçalves - Tonietto
2º Lucas Fragoso - Kussumoto
2º Giovanna G Ribeiro - C. C. C.
3º Jose A. Filho - Bom Jesus
3º Bianca F. Bueno - CSF/Palmeira
3º Eduardo Josviak - Lemanczuk
3º Maria C. Ogasawara - Iwashita
Pesado, +52kg
Meio-pesado - 52kg
1º Rossol Suwidan - Nintai
1º Monica Tortato - Lemanczuk
2º Gustavo D M Doki - Bom Jesus
2º Vitoria L. Sabioni - IMK
3º Bruno W. Cardoso - C.C.C.
Pesado + 52kg
3º Vitor H L Sabioni - Imk
1º Juliana M Gomes - Iwashita
Pré-Juvenil
2º Alexia C. Alves - Kussumoto
Feminino
Masculino
Ligeiro - 40kg
Super-ligeiro - 28kg
1º Estefhany Curopos - Araucária
1º Felipe C. Staub - Bom Jesus
Meio-leve - 44kg
Ligeiro, -31kg
1º Natasha P. Ferreira - Morgenau
1º Felipe H. Suemitsu - Nintai
2º Ana C. Kemczenski - Lemanczuk
2º Lucas Luis Lopes - Kussumoto
3º Mariana B. Batista - Iwashita
3º Luca T. Sassaki - Bom Jesus
3º Maria E. Moraes - FFR
3º lan Brink - Lemanczuk
Leve - 48kg
Meio-leve - 34kg
1º Lais P. Carvalho - Juventus
1º Guilherme S. Goetz - Sogipa/RS
2º Emily C. Rabelo - Iwashita
2º Renan S. Moron - Lemanczuk
3º Naiara Alice Silva - Laranjeiras
3º Matheus I. Almeida - Grêmio Pisa
Meio-médio - 53kg
3º Victor H C Ursi - Bom Jesus
1º Nayra N. Maschio - Santa Monica
Leve, -38kg
Médio - 58kg
1º Bruno Lammel Lucas - Sogipa/RS
1º Camilla Deusdiante - Araucária
2º Lucas H. Lemanczuk - Lemanczuk
2º Juliana Santos - FFR
3º Thiago A. Bernardi - Bom Jesus
3º Kelly K. Oliveira - Schmidtke
3º Leandro G. Alves - Tonietto
Meio-pesado - 64kg
Meio-médio - 42kg
1º Haydee B Z Soares - Juventus
1º Bruno K. Langner - Lemanczuk
2º Fabiele C Bergamin - Iwashita
2º Francisco S. Guimarães - Lemanczuk
Pesado + 64kg
3º Bruno S. Castanheira - Bom Jesus
1º Larissa F. Lima - Cssex
3º Rafael R. Cesar - C.C.C.
2º Ana A. de Camargo - Tonietto
Médio - 47kg
3º Luana Porto - Kussumoto
1º Victor M. Silva - Lemanczuk
Masculino
2º João V. Rodrigues - Lemanczuk
Super-ligeiro - 36kg
Pódio associações masculino
Pódio associações feminino
77
1º Rafael T. Valeton - Nintai
2º Martinelli R. Lima - Araucária
2º Marco J. Teles - Nintai
3º Amanda S. Lima - Tonietto
3º Leonardo Silva - Bom Jesus
Médio - 63kg
Ligeiro - 40kg
1º Fernanda Steven - FFR
1º Herus D. Neto - Bom Jesus
2º Jessica Darmiani - Araucária
2º.Rafael A. Fernandes - Lemanczuk
3º Isabely C R Gomes - C.C.C.
Meio-leve - 44kg
4º Sonieli Lascoski - Laranjeiras
1º Leonardo M. Neder - Nintai
Meio-pesado - 70kg
2º Arthur M. Dallagassa - Nintai
1º Viviane L Y Donomai - Juventus
3º Bernardo C. Rocha - Nintai
Pesado + 70kg
3º Luis P. Teixeira - FFR
1º Ingrid L. Melo - Iwashita
Leve - 48kg
Masculino
1º Gabriel B F Costa - Lemanczuk
Super-ligeiro - 50kg
2º Haroldo F Neto - FFR
1º Victor K Kaminari - Bom Jesus
3º Luiz H A Nisio - Bom Jesus
2º Samuel M Lopes - Juventus
3º Joao V Volff - Laranjeiras
Ligeiro - 55kg
Meio-médio - 53kg
1º Guilherme M Neder - Nintai
1º Gabriel S. Adriano - Lemanczuk
2º Lucas O. Mattos - Apajudan/SC
2º Adrian G. Bonat - Lemanczuk
3º Christopher Vieira - Tonietto
3º Wesley G. Rodrigues - Iwashita
3º Matheus Ribeiro - Nintai
3º Gabriel R. Hobold - Fujiyama
Meio-leve - 60kg
Médio - 58kg
1º Caio H. Ogawa - C.C.C.
1º Lucas Akio Ogawa - C.C.C.
2º Lucas D. Feroldi - Laranjeiras
2º Kenzo Fujisaki - Imk
3º Renan F. Bueno - CSF/Palmeira
3º Luiz C. Neto - Morgenau
3º Lucas L. Carvalho - FFR
3º Gabriel T. Lustosa - C.C.C.
Leve - 66kg
Meio-pesado - 64kg
1º Bruno Rodrigues - Laranjeiras
1º Matheus M. Campos - Nintai
2º Gabriel P. Freitas - Santa Monica
2º Roberto I. Winter - Kussumoto
3º Joao F. Martins - C.C.C.
3º Jhonatan S. Souza - Araucária
Meio-médio - 73kg
Pesado + 64kg
1º Andre Josefi - Laranjeiras
1º Alan Gatto Pimpão - Iwashita
2º Eduardo Gondro - Bom Jesus
2º Lucas P. Bueno - FFR
3º Jadison R. Morais - Araucária
3º Samuel H. Pereira - Iwashita
3º Alexandre S. Jardim - Tonietto
3º Matheus G. Setti - Bom Jesus
Médio, -81kg
Juvenil
1º Conrado C Oliveira - Juventus
Feminino
2º Humberto B. Neto - Lemanczuk
Ligeiro - 44kg
3º Carlos H S P Silva - Araucária
1º Thais T. S. Kondo - Lemanczuk
3º Bruno E. Terres - Laranjeiras
2º Luana E. Lima - Guarapuava
Meio-pesado - 90kg
3º Jessica M. Gomes - Iwashita
1º Jose L Lara Neto - FFR
Meio-leve - 48kg
2º Matheus Lima - Tonietto
1º Ana F A Ferreira - Tonietto
3º Raphael H B Marinho - C.C.C.
Leve - 52kg
Pesado + 90kg
1º Leticia C. Oliveira - Lemanczuk
1º Matheus B Sebastião - FFR
2º Juliana C. Kachenski - Tonietto
Sênior
3º Raquel P. Lima - Cssex
Feminino
4º Luana E. Feitosa - Iwashita
Ligeiro - 48kg
Meio-médio - 57kg
1º Ana F. Ferreira - Tonietto
1º Bruna S. Nesi - Tonietto
2º Thais T. Kondo - Lemanczuk
78
3º Paula Nunes - Bom Jesus
Pesado + 78kg
3º Fernanda Couto - Araucária
1º Tatiana S V Xisto - Juventus
Meio-leve - 52kg
2º Sionara Moraes - Pinhãoense
1º Kelly Reis - Juventus
Masculino
2º Juliana Kachenski - Tonietto
Super-ligeiro - 55kg
3º Joceli P. Lima - CSF/Palmeira
1º Matheus Ribeiro - Nintai
Leve - 57kg
2º Guilherme A. Silva - Cssex
1º Bruna S. Nesi - Tonietto
3º Lucas F. Lamour - Iwashita
2º Vanessa P. Lins - Cssex
Ligeiro - 60kg
3º Andressa Oliveira - Iwashita
1º Marlon S. Kurosawa - C.C.C.
3º Andreia Becker - Schmidtke
2º Guilherme Coelho - Iwashita
Meio-médio - 63kg
3º Murilo H. Santos - Kussumoto
1º Mariana L. Miara - Morgenau
3º Douglas Josefi - Laranjeiras
2º Joice F. Silva - C.C.C.
Meio-leve - 66kg
Médio - 70kg
1º João Fialho - Nintai
1º Lorhanna Saboya - Morgenau
2º Daniel Bonetto - Lemanczuk
2º Viviane L. Donomai - Juventus
3º Victor Levandoski - Tonietto
Meio-pesado - 78kg
3º Julio C. Bertoldo - Laranjeiras
1º Mychellen Silva - Araucária
Leve - 73kg
2º Gleidihele Eduardo - Godar
1º Diego Cassol - Concórdia/SC 2º Jean Moreira - Bom Jesus 3º Renato A Oliveira - Fujiyama 3º Ronaldo C Camargo - Lemanczuk Meio-médio - 81kg 1º Mauricio Neder - Nintai 2º Carlos E Silva - Santa Monica 3º Rodrigo J A Moura - Lemanczuk 3º Nil W Cardoso - Laranjeiras Médio - 90kg 1º Richard Pierre - Concórdia/SC 2º Bráulio Lima - Laranjeiras 3º Francisco Alvarenga - Santa Monica 3º Washington da Cruz - C.C.C. Meio-pesado - 100kg 1º Bruno Ogata - C.C.C. 2º Rafael Myamoto - Bom Jesus 3º Otavio M. Camargo - Comando 5bda 3º Bruno A. Oliveira - Sagrada Família Pesado + 100kg 1º Brunno K A Ferreira - Iwashita 2º Yargo Oliveira - Iwashita 3º Vanderlei L. Ribas - Araucária 3º Gilson J Nogueira - Laranjeiras Absoluto – Masculino 1º Diego Cassol – FMC-SC 2º Bernardo Dalagassa - Nintai 3º Ronaldo Camargo - Lemanczuk 3º Guilherme Coelho - Iwashita 5º Renato A A De Oliveira - Fujiyama 5º Bruno H S Tambosi - Tonietto
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Fornecedor oficial FPJ
FPJ Realiza Melhor Edição do
Paulista Grand Master e Kata Por Paulo Pinto Fotos Revista Budô
O Campeonato Paulista Grand Master e Kata, realizado no dia 9 de junho na cidade de Amparo (SP), contou com a participação de 101 associações, que inscreveram 76 duplas de kata e 253 competidores no shiai. As disputas ocorreram nas seis áreas montadas no ginásio do Floresta Atlético Clube, onde 38 árbitros atuaram ao longo da competição. A realização do Paulista Grand Master já é uma tradição em Amparo, segundo José Fernando da Silva, dirigente do Floresta Atlético Clube. “Mais uma vez estamos tendo a honra de sediar e promover a principal competição do judô máster paulista em nosso clube. Esperamos dar continuidade e a esta parceria com a FPJ, que já se tornou uma tradição para a nossa cidade.” O secretário de esportes amparense, Maurício Toniollo, após dar boas vindas a todos os presentes, enfatizou que Amparo está de portas abertas para o judô. “Temos orgulho de sediar um evento tão importante quanto o Campeonato Pau-
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Francisco de Carvalho e Ademir Nora
Nelson Fausto Dell’aquila Jr. e Alessandro Puglia
lista Grand Master e nossa administração sempre manterá Amparo de portas abertas para competições desta relevância”, disse o secretário de Esportes amparense. O evento ainda foi marcado pelo discurso de abertura do presidente da Federação Paulista de Judô, Francisco de Carvalho, que destacou a importância da competição no preparo técnico dos judocas que disputarão o mundial desta categoria. “Este ano o Brasil sediará o campeonato mundial e esta já é a segunda competição máster que estamos realizando em São Paulo. Gostaríamos de promover o brasileiro máster, que sempre se realizou em São Paulo, mas infelizmente este ano foi
81
José Jantália
transferido para Salvador (BA). Mesmo assim quero assumir o compromisso de realizar no segundo semestre uma competição máster aberta, buscando oferecer o maior preparo possível aos atletas de todo o País que disputarão o campeonato mundial.” Sobre o Campeonato Brasileiro Grand Masters, o evento que se realizaria em São Paulo (SP) nos dias 30 de junho e 1º de julho foi transferido para os dias 1º e 2 de setembro em Salvador (BA). O anúncio foi publicado pela Confederação Brasileira de Judô, por meio de seu site, no dia 14 de maio de 2012, a 45 dias da competição. A postura dos dirigentes da CBJ mostrou a falta de respeito e compromisso para com os atletas máster, que já se haviam programado, comprado as passagens e feito as reservas nos hotéis. Muitos judocas mostraram indignação diante deste fato, e protestaram pela internet, cobrando uma posição sobre quem irá arcar com o prejuízo deste ato inconsequente. Após a cerimônia de abertura tiveram início as competições do nage-no-kata, ju-no-kata, katame-no-kata e kime-no-kata, nas quais os judocas competiram nas classes yudan e dangai, no masculino, feminino e mista. Destacamos no nage-no-kata, na classe yudan masculino, a dupla Wagner Tadashi Uchida e Paulo Roberto Alves Pereira, atletas do Palmeiras/ Mogi, que alcançaram a maior pontuação na competição, 928 pontos, e subiram ao lugar mais alto do pódio, seguidos por Roger Tsuyoshi Uchida e Eduardo Maesta, da A.E. Piracicaba, com 888 pontos, que ficaram com a medalha de prata, e da dupla Elvis Nobuyoshi Tashiro e Gabriel Pinto Nunes, da SEJEL Cotia, que com
82
852 pontos ficou com o terceiro lugar. Na sequência, as disputas do shiai mostraram quais são os judocas mais fortes da categoria máster desta temporada, entre eles o campeão do M3 pesado, e vice-presidente da Associação Grand Masters & Kodanshas de Judô do Brasil, Nelson Fausto Dell’Aquilla, que avaliou o torneio. “Tivemos em Amparo uma competição ágil, enxuta e muito bem organizada. Sem exagero algum, dou nota 10 para a toda a equipe técnica da FPJ.” E ainda salientou que o paulista iniciou oficialmente o preparo para o mundial. “Tivemos em março a Copa São Paulo, que proporcionou uma competição máster já no começo da temporada, porém o paulista iniciou oficialmente a corrida para o mundial que acontecerá em Salvador.” O veterano Affonso Carvalho, bronze no M3 leve, destacou o fair play da competição. “Tudo ocorreu muito bem e ninguém se machucou. Quem perdeu tem como fazer uma reavaliação no treinamento e preparar-se melhor. Tivemos aqui várias gerações de atletas que, acima de tudo, lutaram com muito respeito. E o clima de amizade dominou a competição.” Ao término do evento, o diretor técnico da FPJ, Alessandro Puglia, destacou a competição como a melhor edição do Paulista Grand Master. “Para todos nós é sempre um grande prazer realizar uma competição máster, que tradicionalmente reúne professores e judocas de destaque. O certame de hoje ocorreu em tempo recorde e felizmente tudo correu dentro daquilo que foi planejado. Posso afirmar que esta foi a melhor edição do paulista máster.”
83
CLASSIFICAÇÃO KATA Fornecedor oficial FPJ
Nage-No-Kata Classe: Yudan Masculino Clas
Dupla
Assoc.
Assoc
Pontos
1
Tori
Wagner Tadashi Uchida
Palmeiras/Mogi
Uke
Paulo Roberto Alves Pereira
Palmeiras/Mogi
928
2
Tori
Roger Tsuyoshi Uchida
A.E.Piracicaba
Uke
Eduardo Maesta
A.E.Piracicaba
888
3
Tori
Elvis Nobuyoshi Tashiro
Sejel Cotia
Uke
Gabriel Pinto Nunes
Sejel Cotia
852
4
Tori
Nelson Eishin Ueti
Judo Americana
Uke
Leonardo Luis Vendrame
Judo Americana
823
5
Tori
Fabiano Rodrigo de Barros
Braganca Judo Clube
Uke
Anderson Luiz Neves Da Silva
Braganca J.C.
771
6
Tori
Anderson Cassio dos Santos
Mesc São Bernardo
Uke
Guilherme Paes Leme Loureiro
Mesc São Bernardo
720
7
Tori
George Erwin T A. Oliveira
Projeto Budo
Uke
Marcus Vinicius S. Flora
G,E.S.Parnaiba
701
8
Tori
Frankilin Everson Martins Silva
Projeto Budo
Uke
Matheus de Cillo Arantes
Projeto Budo
677
9
Tori
Cassio Serafim
Alto da Lapa
Uke
Alexandre Megiorin Roma
Alto da Lapa
660
10
Tori
Cassio Luis Baroni
C.C.Piracicaba
Uke
Eduardo Vilata Aguiar
C.C. Piracicaba
617
1
Tori
Grace Da Silva
Tenis Clube S.J.Campos
Uke
Ana Caroline V.S.Brás
Tenis Clube S. J. Campos
751
2
Tori
Maria Emilia Jesus de Cillo
Projeto Budo
Uke
Aline Trevisan Pereira
Projeto Budo
673
3
Tori
Isadora Mendes Seixas
Colegio Jean Piaget
Uke
Michelle R. Nascimento
Colegio Jean Piaget
640
4
Tori
Karina Beraldo de Oliveira
Judo Americana
Uke
Isabela Moura Cardoso
Judo Americana
597
5
Tori
Camila Roberta Fiorin
C. Campo Piracicaba
Uke
Aline Hammerschimidt
Edinho Company
589
1
Tori
Fabiano Rodrigo De Barros
Bragança J.C.
Uke
Ana Caroline V.S.Brás
Tensi C. S.J.Campos
790
2
Tori
Grace da Silva
Tenis Clube S.J.Campos
Uke
Anderson Luis Neves da Silva
Braganca J.C.
757
3
Tori
Maria Emilia Jesus de Cillo
Projeto Budo
Uke
Matheus de Cillo Arantes
Projeto Budo
709
4
Tori
Eloy Pereira da Costa
Rogerio Sampaio
Uke
Michelle R. Nascimento
Colegio Jean Piaget
642
5
Tori
George Erwin T A. Oliveira
Projeto Budo
Uke
Aline Trevisan Pereira
Projeto Budo
596
6
Tori
Cassio Luis Baroni
C. C. Piracicaba
Uke
Aline Hammerschimidt
Edinho Company
580
7
Tori
Rodrigo Bredariol Achilles
Colegio Jean Piaget
Uke
Isadora Mendes Seixas
Colegio Jean Piaget
569
Classe: Yudan Feminino
Classe: Yudan Misto
Classe: Dangai Masculino 1
Tori
Gabryel Castilho Zavataro
Projeto Budo
Uke
Guilherme Bearari Dias Gomes
Projeto Budo
458
2
Tori
Gustavo Ferreira Pontes
Judo Caieiras
Uke
Felipe Gimenes Moyano
Judo Caieiras
575
3
Tori
Roberto Augusto de Macedo
Messias
Uke
Taluan Nogueira
Messias
647
4
Tori
Vinicius F.F.Bustamante
Rojeto Budo
Uke
Guilhrme Xavier da S.Viana
Projeto Budo
573
1
Tori
Gabriela Ferreira de Lima
Gremio Lit Barretos
Uke
Karol Priscila B.S.Gimenes
Gremio Lit Barretos
588
2
Tori
Fernanda dos Santos Lino
Secr.Mun.E.L.Frco Morato
Uke
Angela Cerqueira
Secr.Mun.E.L.Frco Morato
554
3
Tori
Valeria Alhambra Rochetti
Projeto Budo
Uke
Regiane Silva de Miranda
Projeto Budo
298
4
Tori
Leticia Fabre de Lima
Projeto Budo
Uke
Lais Parolo
Projeto Budo
243
Uke
Thalita Marçal Viana
Alto Da Lapa
618
Classe: Dangai Feminino
Classe: Dangai Misto 1
Tori
Eduardo Gaudencio Adriano
Alto Da Lapa
2
Tori
Leticia Fabre de Lima
Projeto Budo
Uke
Guilherme Bearari Dias Gomes
Projeto Budo
559
3
Tori
Valeria Alhambra Rochetti
Projeto Budo
Uke
Guilherme Xavier da S.Viana
Projeto Budo
504
4
Tori
Vinicius F.F. Bustamante
Projeto Budo
Uke
Lais Parolo
Projeto Budo
504
5
Tori
Gabryel Castilho Zavataro
Projeto Budo
Uke
Regiane Silva de Miranda
Projeto Budo
485
458
Ju-No-Kata Classe: Yudan Masculino 1
Tori
Wagner Tadashi Uchida
Palmeiras/Mogi
Uke
Paulo Roberto Alves Ferreira
Palmeiras/Mogi
2
Tori
Elvis Nobuyoshi Tashiro
Sejel Cotia
Uke
Gabriel Pinto Nunes
Sejel Cotia
430
3
Tori
Leonardo Yamada
Suzano Terazaki
Uke
Caio Kanayama
Assoc. Kanayama
412
84
4
Tori
Cassio Serafim
Alto da Lapa
Uke
Alexandre Megiorin Roma
Alto da Lapa
369
5
Tori
Matheus de Cillo Arantes
Projeto Budo
Uke
Frankilin Everson Martins Silva
Projeto Budo
290
6
Tori
George Erwin T A. Oliveira
Projeto Budo
Uke
Marcus Vinicius S.Flora
G.E.Santana Parnaiba
115
Classe: Yudan Feminino 1
Tori
Grace da Silva
Tenis Clube S J Campos
Uke
Ana Caroline V. S. Braz
Tenis Clube S J Campos
385
2
Tori
Maria Emilia Jesus de Cillo
Projeto Budo
Uke
Aline Trevisan Pereira
Projeto Budo
351
1
Tori
Matheus de Cillo Arantes
Projeto Budo
Aline Trevisan Pereira
Projeto Budo
336
Classe: Yudan Misto Uke
Classe: Dangai Masculino 1
Tori
Vinicius F.F.Bustamante
Projeto Budo
Uke
Guilherme X.da S.Viana
Projeto Budo
311
2
Tori
Gabryel Castilho Zavataro
Projeto Budo
Uke
Guilherme Bearari Dias Gomes
Projeto Budo
291
3
Tori
Gustavo Cabral de Queiroz
Judo Torres
Uke
Klinsman Dias da Silva
Palmeiras/Mogi
268
366
Classe: Dangai Feminino 1
Tori
Fernanda J.Sawaya Oliveira
Kanayama
Uke
Maria Cristina Ramadan
Kanayama
2
Tori
Gabriela Ferreira de Lima
Gremio Lit Barretos
Uke
Karol Priscila B.S.Gimenes
Gremio Lit Barretos
365
3
Tori
Valeria Alhambra Rochetti
Projeto Budo
Uke
Regiane Silva de Miranda
Projeto Budo
350
4
Tori
Leticia Fabre de Lima
Projeto Budo
Uke
Lais Parolo
Projeto Budo
348
Classe: Dangai Misto 1
Tori
Vinicius F.F. Bustamante
Projeto Budo
Uke
Lais Parolo
Projeto Budo
352
2
Tori
Eduardo Gaudencio Adriano
Alto Da Lapa
Uke
Thalita Marçal Vianna
Alto da Lapa
352
3
Tori
Valeria Alhambra Rochetti
Projeto Budo
Uke
Guilherme X da S. Viana
Projeto Budo
339
4
Tori
Leticia Fabre de Lima
Projeto Budo
Uke
Guilherme Bearari Dias Gomes
Projeto Budo
322
5
Tori
Gabryel Castilho Zavataro
Projeto Budo
Uke
Regiane Silva de Miranda
Projeto Budo
314
Katame-No-Kata Classe: Yudan Masculino 1
Tori
Eduardo Maestá
A.E.Piracicaba
Uke
Roger Tsuyoshi Uchida
A.E.Piracicaba
465
2
Tori
Elvis Nobuyoshi Tashiro
Sejel Cotia
Uke
Gabriel Pinto Nunes
Sejel Cotia
458
3
Tori
Nelson Eishin Ueti
Judo Americana
Uke
Leonardo Luis Vendrame
Judo Americana
442
4
Tori
George Erwin T A. Oliveira
Projeto Budo
Uke
Marcus Vinicius S.Flora
G.E.Santana Parnaiba
382
5
Tori
Fabiano Rodrigo de Barros
Braganca Judo Clube
Uke
Anderson Luiz Neves da Silva
Tenis Clube S.J.C
376
6
Tori
Matheus de Cillo Arantes
Projeto Budo
Uke
Frankilin Everson Martins Silva
Projeto Budo
364
Aline Trevisan Pereira
Projeto Budo
367
Classe: Yudan Misto 1
Tori
Matheus de Cillo Arantes
Projeto Budo
Uke
Classe: Dangai Masculino 1
Tori
Vinicius F.F.Bustamante
Projeto Budo
Uke
Guilherme X.da S.Viana
Projeto Budo
320
2
Tori
Guilherme Bearari Dias Gomes
Projeto Budo
Uke
Gabryel Castilho Zavataro
Projeto Budo
293
Regiane Silva de Miranda
Projeto Budo
245
Classe: Dangai Feminino 1
Tori
Valeria Alhambra Rochetti
Projeto Budo
Uke
1
Tori
Lais Parolo
Projeto Budo
Uke
Guilherme X.da S.Viana
Projeto Budo
367
2
Tori
Vinicius F.F.Bustamante
Projeto Budo
Uke
Regiane Silva de Miranda
Projeto Budo
364
3
Tori
Valéria Alhambra Rochetti
Projeto Budo
Uke
Guilherme Bearari Dias Gomes
Projeto Budo
330
534
Classe: Dangai Misto
Kime-No-Kata Classe: Yudan Masculino 1
Tori
Marcus Michelini
E.C.Sirio
Uke
Diogo Rocha Colela
E.C.Sirio
2
Tori
Nelson Eishin Ueti
Judo Americana
Uke
Leonardo Luis Vendrame
Judo Americana
511
3
Tori
Wagner Tadashi Uchida
Palmeiras/Mogi
Uke
Paulo Roberto Alves Ferreira
Palmeiras/Mogi
490
4
Tori
Elvis Nobuyoshi Tashiro
Sejel Cotia
Uke
Gabriel Pinto Nunes
Sejel Cotia
456
5
Tori
Marcus Vinicius S.Flora
G.E.Santana Parnaiba
Uke
George Erwin T . A. Oliveira
Projeto Budo
317
6
Tori
Matheus de Cillo Arantes
Projeto Budo
Uke
Aline Trevisan Pereira
Projeto Budo
193
85
CLASSIFICAÇÃO SHIAI
Fornecedor oficial FPJ
Masculino
2º Marciel Martins de Souza
3º Carlos Roberto Peres
Meio Médio
Master 1
3º Marcelo Porfirio da Silva
Meio Médio
1º Carlos Hugo R. Gaitan
Ligeiro
3º Paulo Afonso
1º Alessandro Pongolino
2º Mario Francisco da Silva
1º Cristian Cezario
Meio Pesado
2º Franco Valério Ribeiro Gatto
3º Irahy Tedesco
2º Tiago Bartolomeu
1º Alexandre Aparecido dos Santos
3º Ademar Dias Baeta Filho
3º Kiichi Watanabe
3 º Ryudy Kubo
2º Marcio Aldo Mathias Cavinatti
3º Luiz Paulo Rouanet
Médio
3º Marcelo Mitsuru Maeda
3º Pedro Pereira dos Santos Neto
Médio
1º Jairo Baptista de Arruda
Meio Leve
3º Joao Sergio G. Oliveira
1º Jefferson Brito Delgado
2º Cezar Taglieri Serafim
1º Tony Hiroyasu Chibana
Pesado
2º Sergio Aparecido Coltre
3º Antonio Conceiçao Vasques
2º Filipe Yoshio Chagas Terada
1º Junior Aparecido Ribeiro
3º Ediwaldo Antonio Fazzolari
4º Manoel de Almeida Soares
3º Fernando da Silva Izidro
2º Ricardo Aguiar Simoes
3º Mauricio Rogerio Gonçalves
Meio Pesado
Leve
3º Kleber Aparecido Tome
Meio Pesado
1º Samuel Lopes Bastos
1º Jefferson Takeshi Redondo
3º Aarao Costa
1º Jose Iasbech Morais da Silva
2º Teofilo Coimbra Rojas
2º Rodrigo da Silva Braiani
Master 3
2º Acacio Valdemar Lorenção Jr.
3º Luiz Robles Santalla
3º Ronaldo Eugenio Gomes
Ligeiro
3º Marcos Magri Benador
Pesado
3º Guilherme Ramos
1º Ivan Mariano de Viveiros
3º Marcos Roberto G. Pizzato
1º Jose Vicente Mendes
Meio Médio
2º Joao Donizetti de Oliveira
Pesado
2º Jorge Fernandes Ribas
1º Marcelo Costa Camargo
Meio Leve
1º Edson Shigueo Sakai
3º Peterson Antunes de Campos
2º Joaquim Silvestre Peixoto
1º Fabio Dilermando Lenci
2º Luiz Fernando Reis Bacellar
Feminino
3º Michael Reyne Mendes
2º Vagner da Cunha Sandes
3º Adilson Galhardo
Master 1
3º Danilo Simoes de Andrade
3º Edson Yukio Assakawa
3º Jose Osvaldo Felix
Meio Leve
Médio
3º Leandro Ulysses Souto Borges
Master 5
1º Suzana Nakabayashi Moriya
1º Yuri Marcondes Lisbao
Leve
Ligeiro
2º Miriam H.Rabello E.Damin
2º Luis Fernando Martins Silva
1º Marcelo Shimada
1º Sumio Tsujimoto
Leve
3º Fabio Moreira
2º Igor Takashi Abe Pezzoli
2º Luiz Carlos Moreira
1º Vanessa Cardoso Zanatto
3º Robson Foriato Jota
3º Amilcar Key Kimura
3º Oscalino Faria de Almeida
2º Leticia Ap. dos Santos Silva
Meio Pesado
3º Affonso Jorge N. de Carvalho
Meio Leve
3º Akimi Adachi
1º Daniel Lopes
Meio Médio
1º Mario Tiosun Genka
3º Angélika Marques Borsari
2º Carlos Eduardo Modesto da Silva
1º Osvaldo Castellanos Souza
2º Julio Kawakami
Meio Médio
3º Rafael Facanali Godoy
2º Rogerio Shinobe
3º Renato Lima de Mauro
1º Vanessa Cristina Billard
3º Antonio Carlos Vido Jr.
3º Newton Eiriyo Miyasato
Leve
Médio
Pesado
3º Alessandro Fabiano de Oliveira
1º Nelson Hirotoshi Onmura
1º Silmara Vedoveli
1º Gustavo Cesar Marini
Médio
2º Pedro Luiz Fernandes
Meio Pesado
2º Leandro Said da Costa
1º Vagner Valentim Pereira
3º Carlos Alberto de O.Ardito
1º Fernanda Rojas Pelegrini
3º Leonardo Augusto P. Arashiro
2º Marcelo Antonio Correia da Silva
3º Demetrio Karabourniotis
2º Ana Carolina Pereira da Silva
3º Willian Tadashi Akutagawa
3º Gerson Neves Pereira
Meio Médio
Pesado
Master 2
3º Armindo Felix Rosa
1º Wagner Antonio Vettorazzi
1º Gabriela Lima Garcia
Ligeiro
Meio Pesado
2º Helio Guengi Itto
2º Roseane de Souza
1º Caio Kanayama
1º Carlos Alberto Koloszuk
3º Joao Jose da Silva Velloza
Master 2
2º Rubens da Costa Lino Filho
2º Uatila Ferreira dos Santos
3º Yasuo Vicente Kanashiro
Meio Leve
3º Dener Aparecido de Andrade
3º Mario Roberto de M.Silva
Médio
1º Narandra Nakamura de Oliveira
3º Ronaldo Dias Ribeiro
3º Jean Gabriel Antunes
1º Reinaldo Seiko Tuha
Leve
Meio Leve
Pesado
2º Wilson Marques da Cruz
1º Naiara Valerio Oliveira Morita
1º Lucas Alexandre de Oliveira
1º Nelson Fausto Dell’aquila Jr.
3º Marco Antonio Duarte Perota
Meio Médio
2º Vlamir Ferreira Dias
2º Marcelo Zanetti Denardi
3º Lucimar Rocha
1º Andrea Moraes da Silva
3º Carlos Eduardo Araujo
3º Sergio Roberto Taiar
Meio Pesado
Pesado
3º Edson Marques de Souza
3º Joao Carlos Felipe
1º Benedito Sérgio de Oliveira
1º Fernanda Gomes Oliveira
Leve
Master 4
2º Erasmo Luis Firmino
2º Viviane Domingues R. da Silva
1º Bahjet Rached K.Said El Hayek
Ligeiro
3º Joao Carlos Alves de Souza
Master 3
2º Ronaldo Andrade Rocha
1º Sidnei de Andrade Peres
3º Normando D. de Andrade
Meio Leve
3º Charles Rodrigo Cruz
Meio Leve
Pesado
1º Edneia Carvalho do S.Teixeira
3º Marcelo Nery Fontes
1º Paulo Ricardo Castelanos Souza
1º Edson Santana
2º Debora Shinoda
Meio Médio
2º Jorge Mizuguti Yamamoto
2º Tarcisio Alves de Siqueira Jr
Meio Médio
1º Anderson Cassio dos Santos
3º Mitsuo Luiz Tengan
Master 6
1º Rosangela de Oliveira
2º Pedro Rogério de Lima Fagundes
3º Sergio Kazuo Noda
Ligeiro
Médio
3º Alex Sandro Russo da Silva
Leve
1º Sergio Honda
1º Fatima Belboni de Camargo
3º Icaro Augusto Villa Menezes
1º Osmar Alves dos Santos
Leve
2º Monica Theilicke da Costa
Médio
2º Luiz Carlos Eugenio Brigida
1º Jiro Aoyama
3º Marisa Mitiko Takahashi
1º Peterson de Mello
3º Edgar Shizuo Yoshioka
2º Jose Raimundo da Silva
Pesado 1º Rogéria Conzendey da Silva
Unip é Campeã
Universitária Paulista Por Paulo Pinto Fotos Cristiane Ishizava/Budô
Ribeirão Preto (SP) - O torneio de judô dos Jogos Universitários do Estado de São Paulo 2012 foi realizado no dia 16 de junho, na cidade de Ribeirão Preto. A competição, que contou com a participação aproximada de 100 atletas representando 16 instituições de ensino. Com a maior delegação do certame, a Unip, que possui parceria no judô com o Esporte Clube Pinheiros, dominou a competição e subiu ao pódio em todas as categorias. Ao todo, a Atlética da Unip conquistou 25 medalhas e somou 82 pontos. Com 17 medalhas e 30 pontos, a UniSant’Anna ficou na segunda colocação geral, enquanto a terceira colocada foi a Unorp (Centro Universitário do Norte Paulista), de São José do Rio Preto, que conquistou duas medalhas e somou 4 pontos. O poderio do time da Unip pôde ser facilmente medido pelo número expressivo de ouros conquistados no certame. Dos 14 ouros em disputa, a Universidade Paulista faturou seis medalhas no feminino e quatro no masculino, totalizando dez ouros.
Os campeões da Unip
Dirigente exalta parceria
As campeãs da Unip foram Catierê Toledo Moya, 48 kg; Eleudis de Souza Valentim, 52 kg; Flávia Rodrigues Gomes, 57 kg; Dione Barbosa de Lima, 63 kg; Samanta de A. Soares, 78 kg; e Aline Puglia, +78 kg. Os campeões da Unip foram Phelipe Andre Pelin, 60 kg; Charles Koshino Chibana, 66 kg; Eduardo Katsuhiro Barbosa, 73 kg; e Rafael Lins de Magalhães, 90 kg.
Pedro Ventura, coordenador do departamento de esportes da Unip, destacou a força da parceria. “Devido à parceria que desenvolvemos com o Esporte Clube Pinheiros, nossa equipe é muito boa. Contamos também com o apoio de alguns judocas da A. D. São Caetano, que reforçam ainda mais o nosso trabalho.” O dirigente falou sobre as conquistas da temporada. “O Clube Pinheiros é a
Dione Barbosa e Eduardo Barbosa sendo premiados por Mirian Minakawa e Mauro Junqueira como os destaques da competição
No pódio Pedro Ventura coordenador de esportes da Unip com o troféu de campeão
principal força do judô brasileiro, e com isso nossa equipe tem obtido resultados cada vez mais expressivos. Fomos campeões gerais do masculino e do feminino na Liga do Desporto Universitário de Lutas, evento nacional organizado pela Confederação Brasileira do Desporto Universitário - CBDU, e agora ficamos em primeiro no campeonato da FUPE. Isso é reflexo do excelente trabalho desenvolvido pelo nosso treinador Mauro Oliveira, que conta com a colaboração de Mário Tsutsui, nosso auxiliar técnico.” Pedro lembrou que os objetivos da competição foram atingidos. “Felizmente nossos atletas lutaram muito bem, e com isso atingimos o principal objetivo traçado para esta competição, que era classificar o maior número possível de atletas para as Olimpíadas Universitárias - JUBs 2012. Dos 14 atletas que São Paulo levará para os JUBs desta temporada, dez serão da Unip.”
Apoio é fundamental no rendimento do time Pedro Ventura falou sobre o trabalho desenvolvido por sua equipe. “A competição teve boa organização e contou com o apoio da FPJ. Entretanto, tivemos grande dificuldade logística, pois a FUPE marcou o torneio em Ribeirão Preto com a pesagem para as 10 h. Mesmo com esta dificuldade a UNIP conseguiu se organizar e com isso nossos atletas tiveram a melhor condição possível para lutar, já que buscamos sempre oferecer a melhor estrutura aos nossos atletas. No caso específico desta competição, sabíamos que o intervalo entre a pesagem oficial e o início das lutas seria muito grande. Viajamos de ônibus leito superluxo saindo de São Paulo de madrugada. Após a pesagem, descansamos e fomos almoçar em um bom restaurante próximo
88
Instituição
ao campus da Unip de Ribeirão Preto. Durante as lutas servimos lanches, água e frutas a todos os nossos atletas, que lutaram descansados e muito bem alimentados. Na volta jantamos na estrada e fizemos uma confraternização pelo excelente resultado obtido. Aproveito para agradecer os responsáveis pela chefia do campo da Unip/ Ribeirão Preto pelo suporte oferecido.”
Pont.
Ouro
Prata
Bronze
1º. Unip
82
10
8
8
2º. U. Sant’anna
39
4
3
10
3º. Unorp
4
0
1
1
4º. Med. Paulista
3
0
1
0
4º. Unaerp
3
0
1
0
6º. EEFE-USP
2
0
0
2
6º. Ufscar
2
0
0
2
8º. Anh. Morumbi
1
0
0
1
Estágio na Alemanha Além dos campeões de todas as categorias, o torneio de Judô dos Juesp 2012 premiou o atleta que mais se destacou na competição, em cada naipe, com um estágio no Centro de Esportes de Colônia, na Alemanha. O destaque no feminino foi Dione Barbosa, atleta do Clube Pinheiros, campeã da categoria meio-médio. No masculino o vencedor foi Eduardo Katsuhiro Barbosa, atleta da A. D. São Caetano, vencedor da categoria leve, ambos atletas da Unip. Surpresos com a escolha, os judocas comemoraram o fato de poderem treinar com atletas que têm um estilo diferente do brasileiro. “É incrível, principalmente por ser na Alemanha, que luta um judô mais baseado na força”, analisou Dione. “É uma oportunidade única. Espero aproveitar muito e aprender o máximo possível”, comentou Eduardo.
89
COPA MINAS
Surpreende
PELO EXCELENTE NÍVEL TÉCNICO Por Paulo Pinto Fotos Revista Budô
Belo Horizonte (BH) - Nos dias 14 e 15 de julho, o Minas Tênis Clube realizou a VIII Copa Minas de Judô, evento que, devido à qualidade e ao profissionalismo apresentados, foi o divisor de águas dos torneios abertos no Brasil. Além do recorde de participantes, do sucesso obtido no treinamento de campo e da qualidade técnica da competição, que reuniu as maiores forças do judô verde e amarelo, a VIII Copa Minas ratificou a importância de realizar competições abertas que promovam intercâmbio e fomentem o desenvolvimento técnico de todas as categorias. Devido à data escolhida pelos dirigentes minastenistas, as disputas contaram com os finalistas de quase todos os campeonatos brasileiros realizados nesta temporada, e o que se viu nos tatamis foi um nível técnico extremamente forte. Tudo esteve dentro do planejado e funcionou perfeitamente. Os horários foram cumpridos à risca e o planejamento das
90
Carlos Henrique Teixeira
lutas obedeceu impecavelmente ao organograma traçado pelos dirigentes. Nossa avaliação é que esta foi a melhor competição aberta realizada até hoje no Brasil. Na contagem geral, a Belo Dente/Minas ficou no primeiro lugar geral, conquistando 323 pontos, mas, como anfitriã do evento, não levou o título de campeão, conforme prevê o regulamento da competição. Assim, o Palmeiras, segundo colocado no quadro geral de pontuação, foi o campeão, com 202 pontos, enquanto o Judô Futuro foi vice-campeão com 112 pontos e SESI-SP foi o terceiro colocado, totalizando 111 pontos. Ao todo, 1.354 atletas vindos de 98 agremiações de 21 Estados disputaram medalhas das categorias infanto-juvenil, pré-juvenil, juvenil, júnior e sênior. Mas o ponto alto desta edição foi a enorme presença dos clubes mineiros, que finalmente entenderam a importância do intercâmbio técnico oferecido nesta competição, bem como a presença dos maiores clubes e associações do País.
Gustavo Ferrari, Francisco de Carvalo e Luiz Algusto Martins
91
Professores Wilson Paulo, Hitler Curi, Nédio Henrique, Luiz Augusto e Luciano Corrêa
Hatiro Ogawa e José Jantália
Lucas Lisboa, Eduardo Pinho e Carlos Henrique Teixeira
Destacamos algumas das principais agremiações presentes no evento: Associação Bushidô Pais e Amigos (SP), Associação Esportiva Recreativa Usipa (MG), Associação de Judô Arrais (DF), Sogipa (RS), Clube Paineiras do Morumby (SP), Academia Matsunaga (MG), Associação Desportiva Moura (MS), Associação de Judô Mauá (SP), Judô Comunitário de Betim (MG), Palmeiras/Mogi - Sociedade Esportiva Palmeiras (SP), Judô Fragoso (RJ), Associação de Judô Iwashita (PR), Praia Clube Uberlândia (MG), Judô Inhumas (GO), Judô Clube Cachoeiro (ES), Academia Águia Branca (MG), Associação A Hebraica (SP), Projeto Avança Judô (MG), CRES - Varginha (MG), Espaço Marques Guiness (DF), Associação Harai-Goshi (GO), Associação Beneficente Judô Arte (BA), Associação Atlética Judô Futuro (MS), Associação Judô & Movimento Aracaju (SE), Kiai Associação Canoense de Judô (RS), Centro de Excelência Esportiva Projeto Futuro (SP), Associação Pessoa de Judô (SP), Clube de Judô Poços de Caldas
Homenagem a Luciano Correa Na cerimônia de abertura a diretoria do departamento de judô do Minas Tênis Clube homenageou o atleta Luciano Correa, que iria defender o Brasil numa Olimpíada pela terceira vez. A entrega da premiação foi feita por Carlos Henrique Martins Teixeira, diretor de judô do clube. Após a homenagem o campeão mundial destacou o apoio recebido pelo clube. “Agradeço a torcida, o apoio e o carinho que há anos todos os minastenistas dedicam a mim. Quero deixar aqui meu agradecimento à diretoria do clube e a toda comissão técnica pela confiança e o imprescindível apoio que sempre me foi ofertado.”
92
Alessandro Nascimento e Edson Puglia
Carlos Henrique, Francisco de Carvalho e Sérgio Cota
(MG), Judô Clube Salgueiro (MG) e SESI-SP (Bauru). Estranhamente, nenhuma das principais equipes cariocas marcou presença nesta edição da Copa Minas, que tradicionalmente atrai grande participação de times fluminenses. Segundo Sérgio Cota, chefe do departamento de judô do Minas Tênis, até a data da competição foi alterada para possibilitar a vinda das equipes do Rio de Janeiro. “Não entendemos o que houve, já que após várias conversas que tivemos com alguns dirigentes cariocas achamos por bem alterar a data do nosso evento, que originalmente colidia com competições daquele Estado. Sentimos falta de equipes como Flamengo, Jequiá, Judô Vale Ouro e Fluminense, que já havia feito inscrição de mais de 30 atletas, e Instituto Reação, campeão do evento em 2011. Mas esperamos contar com a volta dos cariocas em nossas próximas edições.” A cerimônia de abertura teve a presença de autoridades e dirigentes esportivos, entre os quais Luiz Augusto Martins Tei-
Gêmeas palmeirenses são destaque do infanto-juvenil Socorro, Ketlyn e Fernanda
Francisco de Carvalho e Floriano de Almeida
Luiz Augusto, Eduardo Pinho e Francisco de Carvalho
Luiz Augusto, Edson Puglia e Francisco de Carvalho
xeira, presidente da FMJ; Carlos Henrique Martins Teixeira, diretor de judô do MTC; Eduardo Nascimento e Lucas Correa Reis, vice-presidentes da FMJ; Francisco de Carvalho Filho, presidente da FPJ; Luiz Eduardo da Motta Pinho, presidente da Federação Paraense de Judô; Luiz Fernandes de Araújo Júnior, vice-presidente da Fegoju, Pedro Paulo Correa, coordenador da CBJ na Região III; Adalclever Ribeiro, deputado federal; Hitler Fouad Curi, delegado geral de polícia e conselheiro do MTC; Camilo Ângelo Prates Almeida, defensor público; professor Albano Pinto Corrêa Neto; José Jantália, vice-presidente da FPJ; e Hatiro Ogawa, coordenador do centro de excelência do judô paulista. A abertura contou também com a importante presença de medalhistas olímpicos e campeões mundiais, entre os quais Carlos Honorato, medalha de prata em Sidney-2000; Luciano Corrêa, campeão mundial no Rio de Janeiro- 2007; Ketleyn Quadros, bronze em Pequim-2008; e Joseph Guilherme, ex-atleta da seleção brasileira. Em seu depoimento de abertura, Luiz Augusto Martins Teixeira, presidente da FMJ, deu boas vindas a todos. “Antes de tudo, quero dar boas-vindas a todos que vieram a Belo Horizonte e estão abrilhantando nosso evento com suas presenças. Atendendo aos pedidos de técnicos e professores que participam desta competição, a Copa Minas mudou e, segundo fui informado pela diretoria do Minas Tênis Clube, deverá mudar ainda mais, visando a oferecer
cada vez maior dinâmica e aproveitamento a todos que dela participam. Tudo isso acontece devido à importante parceria entre os minastenistas e vocês, professores, técnicos e atletas, que anualmente prestigiam esta competição. Desejo que esta edição seja um marco, no sentido de promovermos juntos, em 2013, um evento ainda maior e melhor. A Federação Mineira de Judô faz um agradecimento especial a todos os árbitros que atuarão nos dois dias de disputa, já que sem a imprescindível participação de vocês não realizaríamos este certame.”
Palmeiras começa com vitória no infanto-juvenil Com uma medalha de ouro, três de prata e três de bronze, o Palmeiras/Mogi iniciou a corrida ao título na frente. A Hebraica ficou em segundo lugar com três ouros e três bronzes. O Judô do Futuro ficou em terceiro lugar com dois ouros e dois bronzes.
No pré-juvenil o Verdão manteve a escrita Mantendo a escrita de quase todas as competições e torneios em que a equipe alviverde compete, o Palmeiras/Mogi foi campeão geral do sub-15, com quatro ouros, uma prata e um bronze. A Harai-Goshi foi a vice-campeã geral, com dois ouros e dois bronzes. A Hebraica ficou na terceira colocação, com uma medalha de ouro, uma de prata e três de bronze.
O pódio da categoria sub-13 contou com um atrativo bastante peculiar, já que a primeira e a segunda colocações do super-ligeiro foram conquistadas pelas gêmeas Giuliana Monteiro e Giovana Monteiro, atletas do Palmeiras/Mogi. Após a conquista do ouro e da prata, a duplinha alviverde explicou de que forma começaram nos tatamis. “Vimos uma luta de judô na televisão e gostamos muito, aí nós acabamos indo treinar no Palmeiras”, explicou Giuliana. Sobre o trabalho do professor Paulino Namie, as duas foram enfáticas. “O treino do sensei Namie é muito bom, e ele não dá moleza. Faz a gente treinar forte”, afirmou Giovana. Com referência ao nível da Copa Minas, ambas elogiaram a competição. “Pegamos algumas meninas bem fortes, que deram bastante trabalho. Nós duas fizemos semifinais duríssimas”, disse Giuliana, que destacou a qualidade de sua adversária da semifinal. “A luta da semifinal foi muito complicada, pois peguei uma atleta gaúcha que era bem forte, mas felizmente consegui jogá-la de ippon.” Felizes, as palmeirenses falaram quais são seus golpes preferidos. “Meu tokui-waza é o ippon-seoi-nage”, disse Giovana. “Já o meu é o uchi-maki-komi”, completou Giuliana. A dupla palmeirense destacou que ambas estão classificadas para competições nacionais. Enquanto a Giuliana vai disputar o brasileiro, a Giovanna disputará o sul-brasileiro. Nada demais, diriam os menos avisados, mas o que chama nossa atenção é que elas têm apenas 11 anos, e treinam judô há apenas 13 meses.
93
Carlos Henrique, Eduardo Pinho, Carlos Honorato e Luiz Fernandez
Minas Tênis é campeão do juvenil A equipe anfitriã foi campeã geral do juvenil, conquistando quatro medalhas de ouro, uma de prata e quatro de bronze. O SESI-SP ficou na vice-liderança, com três ouros, duas pratas e dois bronzes. O Judô do Futuro manteve-se na terceira colocação, com um ouro, quatro pratas e três bronzes.
Minastenistas garantem primeiro lugar no júnior O Minas Tênis subiu ao lugar mais alto do pódio da categoria júnior, conquistando sete medalhas de ouro, duas de prata e uma de bronze. O Projeto Futuro ficou na vice-liderança, com dois ouros, quatro pratas e cinco bronzes. O Palmeiras/Mogi ficou em terceiro lugar, com duas medalhas de ouro, duas de prata e uma de bronze.
94
Chico com os professores do Centro de Excelência Barbosa, Umakakeba e Honorato
Minas Tênis arrasa no sênior Com nove medalhas de ouro, oito de prata e cinco de bronze, o Belodente/ Minas sobrou na categoria sênior. O Projeto Futuro ficou na segunda colocação, com um ouro, duas pratas e cinco bronzes. O Palmeiras/Mogi ficou em terceiro lugar, com duas medalhas de ouro, uma de prata e duas de bronze.
Dirigente destaca a importância do trabalho na base Após o encerramento do evento, Carlos Henrique Martins Teixeira, diretor de judô do Minas Tênis Clube, falou sobre a importância do trabalho focado na base. “Penso que a Copa Minas é um grande evento, que contempla, sobretudo, a formação e a base.
Não compreendo um trabalho de judô ou qualquer outro esporte sem que se pense e se aprimore a base. Equivocadamente, hoje, apenas alguns dirigentes e clubes dão importância à base, que no caso específico do judô é relegada pela CBJ, que concentra esforços e investimentos fundamentalmente na ponta. Se tivéssemos incentivo maior para a base e para a formação, teríamos um judô melhor. São Paulo é hoje o exemplo de lucidez na condução do judô, porque sua estrutura se concentra na atenção à formação e à base. Minas Gerais, seguindo o vitorioso exemplo de São Paulo, está concentrando seus esforços também neste sentido, e já colhe frutos. A Copa Minas foi, então, em clima de confraternização, uma competição forte que reuniu a nata do judô brasileiro em dois dias de lutas. O Minas Tênis é a casa do esporte, e todos que quiserem se aprimorar tecnicamente, dentro dos princípios éticos e morais, serão
95
Depoimentos de técnicos e dirigentes Alfredo Hélio Arrais Braga – UNB (DF)
Minha avaliação da competição foi ótima. Tudo muito organizado, com horários e todo cronograma cumpridos à risca. Dou nota 10, e se pudesse daria 11. O nível técnico foi muito bom, com atletas que às vezes não conseguem sair de seus Estados, mas que também são muito fortes. Certamente estaremos aqui em 2013.
Abdias Lima de Queiroz – Assoc. Queiroz (PI)
Foi tudo sensacional, muitas equipes de ponta, quase todos os Estados brasileiros estavam aqui e a organização foi muito boa. Este modelo de competição aberta para todo País é muito interessante e necessária para o fortalecimento da base. Ouvia o pessoal falar bem deste evento, mas nunca havia participado. Só mesmo estando aqui para dimensionarmos a qualidade da competição. O Minas Tênis Clube está de parabéns.
Vinicius Fragoso – Judô Fragoso (RJ)
O mais interessante da Copa Minas é que Belo Horizonte é muito bem localizada geograficamente. Fora isso, sabermos que aqui estão sempre clubes do alto rendimento, como Palmeiras/Mogi e Minas Tênis Clube. Mas o ponto forte desta competição é o intercâmbio técnico que ela proporciona para a base. A competição exige muito de nós, porque usa o sistema de repescagem e, com a grande quantidade de judocas inscritos, a disputa tende a arrastar-se por longas 12 horas diárias. Mas é justamente isso mesmo que buscamos. Temos aqui uma superestrutura que está atraindo quase o Brasil inteiro, já que este ano tivemos 21 Estados participando. Nos tatamis a garotada bateu um bolão, e todos os professores que aqui estiveram foram tratados com muito respeito. Tudo foi muito bem pensado e resolvido, o que não dá margem a críticas ou reclamações. Tivemos efetivamente um evento perfeito. Realizo a Copa Fragoso de Judô, e de antemão quero convidar todos os leitores da Budô para participarem da edição de 2013, que se realizará no primeiro semestre.
Juarez Garcia Gomes Praia Clube de Uberlândia (MG)
O evento como um todo foi excelente. O nível técnico estava altíssimo, com um número impressionante de atletas de ponta e clubes da elite do judô. Tivemos alguns probleminhas referentes à arbitragem, mas diante da grandeza e da qualidade da competição temos de desconsiderá-los. O ponto alto foi a qualidade do intercâmbio oferecido à base. Muitos judocas fizeram aqui sua estreia em nível de Brasil, e certamente puderam avaliar seu judô e dimensionar o que terão pela frente.
Carlos Honorato – Centro de Excelência Santos (SP)
± A competição foi muito forte e tivemos a presença de muitos atletas das seleções, da base até o sênior. Vimos judocas bastante talentosos, que estão subindo e em breve estarão brilhando nos tatamis. A vinda dos judocas do Centro de Excelência foi extramente importante, já que o pessoal que não está tão à frente sempre adquire um pouco mais de experiência. Para quem já tem uma bagagem maior, a competição somou no sentido de manter o ritmo para continuar no topo.
96
Pedro Paulo Correa – Clube Cachoeiro (ES)
Tivemos aqui um grande evento, que superou todas as expectativas, e a minha avaliação geral foi ótima. A nata do judô brasileiro estava aqui e só isso justificaria nossa participação. Tudo foi show e dou nota máxima a esta edição da Copa Minas de Judô.
Pedro Ribeiro da Silva Judô Clube Salgueiro (MG) ± Esta foi a primeira vez em que participei da Copa Minas. Em função dos problemas políticos com a gestão anterior, eu estava impossibilitado de competir em nível federativo. Achei que o evento foi muito bem equacionado e dinâmico. Minha avaliação é totalmente positiva.
Avelino Antunes – Judô Com. de Betim (MG) Esta edição da Copa Minas apresentou um nível muito bom e foi superior à do ano passado. A organização foi impecável e, com isso, tudo ficou muito mais dinâmico e ágil.
Cristian Alderete – Academia Kiai (RS)
Tivemos um campeonato muito bom, com excelente nível técnico e organização impecável. No geral foi tudo muito bom mesmo. A boa qualidade técnica proporcionou um intercâmbio para toda a categoria de base. A competição foi nota 10.
Marco Antônio Barbosa Projeto Futuro (SP)
Esta foi minha primeira experiência na Copa Minas, e minha análise é que o evento apresentou uma organização impecável. Tudo começou e terminou no horário previsto. A dinâmica do evento foi impressionante e minha nota é 10.
Francisco de Carvalho Presidente da FPJ
Estive em várias edições da Copa Minas, e esta foi a mais organizada e estruturada de todas. Nas competições de judô normalmente se vê um volume muito grande de gente dentro da área do shia-jo, e isso acaba tirando a visibilidade. Quem olha pela primeira vez acha que é uma bagunça, mas quem compete ou é do meio sabe exatamente o que está acontecendo, mas aqui tudo estava muito bem organizado e resolvido. São Paulo tem obrigação de prestigiar os eventos das federações coirmãs, principalmente daquelas que são alinhadas no mesmo objetivo, objetivo este que é formar atletas na base para que tenhamos um nível cada vez mais alto.
Alfredo Dornelles Técnico do MTC
Pela experiência que possuímos e pela vivência que somamos participando em grandes eventos, acho que fizemos uma competição com muita qualidade. A Copa São Paulo foi um megaevento, que teve suas virtudes e seus problemas, naturalmente, e uma de nossas metas era justamente qualificar nosso torneio de forma a não cometer os mesmo erros. Acho que realizamos uma copa bem mais dinâmica, com um nível técnico muito bom, e contamos com a participação maciça de atletas de ponta em todas as categorias. O fluxo da competição foi muito bom, tudo foi rápido e ágil. Tenho certeza de que obtivemos um registro muito bom para o judô brasileiro.
Carlos Roberto Teixeira de Oliveira SESI (DF)
A Copa Minas agregou muita experiência para os nossos alunos, já que aqui puderam pegar nos kimonos de judocas vindos de vários Estados. A Copa Minas se supera a cada ano na questão técnica e organizacional, e isso é muito bom para todos que vêm aqui.
Daniel Rodrigues Pires Sogipa (RS)
Voltamos este ano com uma delegação maior, mas já no ano passado nossos atletas tiveram um aproveitamento muito positivo, pois a competição apresentou um nível bastante elevado. Este ano programamos e priorizamos a Copa Minas em nosso calendário. Realmente foi um evento muito bom, com atletas de alto nível. A participação da Sogipa foi boa e a gurizada correspondeu às nossas expectativas. Queríamos participar de um evento forte com um grande numero de lutas por categoria, e em função do sistema desta competição estes objetivos foram alcançados. Minha avaliação do evento é 100% positiva.
Luiz Augusto Martins Teixeira - Presidente da FMJ
A Copa Minas 2012 apresentou números surpreendentes, e batemos um novo recorde em função de que este ano não tivemos o festival infantil. O número de atletas, Estados e associações inscritos, aumentou significativamente e isso ratifica a credibilidade que nosso evento conquistou. A princípio, acho que isso é resultado da parceria que fazemos com todos os nossos filiados, que somaram esforços com a FMJ e o Minas Tênis Clube, na realização deste avento. Para nós é um orgulho imenso receber atletas de praticamente todos os Estados e, como dirigente máximo do judô mineiro, agradeço o empenho de todos que aqui estiveram, seja competindo, seja como membros de comissões técnicas e arbitrando. Espero que cada edição da Copa Minas seja melhor, que a cada ano haja maior intercâmbio e o número de participantes cresça ainda mais.
97
Edson Minakawa - A Hebraica (SP)
Destaco a preocupação da comissão técnica da Copa Minas em atender às reivindicações feitas pelos clubes. Ao atender integralmente às nossas sugestões, este ano eles priorizaram a competição e marcaram outra data para realizar o festival infantil e o campeonato por equipes. A reformulação da entrada dos atletas no shiai-jô também impôs nova dinâmica à competição. Fora isso, eles também foram muito felizes pela época e a data da competição, e o resultado foi excelente. Sentimo-nos honrados por estar aqui participando de uma competição com um padrão tão elevado.
Luiz Eduardo da Motta Pinho Presidente da FPAJU
O evento foi muito bom e proporcionou grande intercâmbio para os nossos atletas. Viemos com 28 judocas do Pará e todos afirmaram que valeu a pena, já que o nível técnico está altíssimo. Colocamos a Copa Minas no ranking da Federação Paraense, e hoje damos uma importância muito grande a ela. São quase 1.400 atletas, 98 associações, 21 Estados e um intercâmbio melhor que este não existe. É isso que temos de buscar para o crescimento técnico dos nossos atletas. Este já é o quarto ano em que estamos participando e vimos um crescimento muito grande em nível competitivo e organizacional.
Bruno Yamate Associação de Judô Yamate (ES)
Floriano de Almeida Técnico do MTC
Luiz Fernandes de Araújo Júnior
Ilder Lima – Associação Judo & Movimento (SE)
Buscamos estar aqui todos os anos, e esta edição foi fantástica, surpreendendo pela qualidade técnica e organização. Acho que a cada ano a Copa Minas agrega mais qualidade e, consequentemente, oferece maior retorno a todos que vêm a Belo Horizonte.
Vice-presidente da Fegoju A Copa Minas Tênis de Judô é uma referência no Brasil em termos de competição, com excelência em organização e alto nível técnico. Outro fator fundamental é a oportunidade que os judocas, principalmente do Estado de Goiás, têm de poder fazer intercâmbio com outros Estados, como Minas Gerais, São Paulo e Mato Grosso do Sul.
Sem dúvida esta foi a edição com melhor nível técnico. Nosso objetivo é crescer a cada ano na qualidade técnica, esperando receber sempre atletas de nível melhor. A arbitragem também tem evoluído e acompanhado esta evolução técnica. Estou bastante satisfeito com o resultado e valeu o trabalho.
Gostei bastante, já que tivemos uma qualidade técnica excelente. Muitos atletas com nível de seleção brasileira vieram fazer uma pré-competição, já que o brasileiro júnior ainda vai acontecer. A comissão organizadora está de parabéns porque foi um evento bastante organizado e bem estruturado. O judô necessita, e busca hoje, de eventos bem estruturados e a Copa Minas foi um evento grandioso.
Hatiro Ogawa – Coordenador do Centro de Excelência (SP)
Fiquei surpreso com o número de agremiações e Estados inscritos. Isso prova que Minas Gerais possui muito prestígio, e que todos querem estar próximos a Minas. Mobilizamos as três bases do Centro de Excelência do judô paulista ± Ibirapuera, Santos e Bastos ± , e mesmo para esses atletas que já são da elite do Estado de São Paulo esta competição promoveu um intercâmbio enorme. São 21 Estados e eles tiveram a oportunidade única de competir com judocas que jamais haviam participado do circuito nacional, já que os campeonatos brasileiros impedem uma participação mais ampla, pois que tudo é selecionado por região. Da mesma forma que a Copa Minas soma para São Paulo, ela agrega muita qualidade ao judô do Brasil.
98
Marcos Perota – Associação Bushido (SP)
Joseph Guilherme Harai-Goshi (GO)
Só tenho elogios para o excelente nível técnico e para a organização da competição. Espero ser convidado no próximo ano, e voltar com uma equipe ainda maior.
Marinho Esteves Técnico do SESI (SP)
Tivemos aqui uma competição bastante forte com a participação de muitos Estados brasileiros. A equipe minastenista está muito forte e todos os atletas do clube são extremamente competitivos. Além dos anfitriões, vieram as três equipes do Centro de Excelência de São Paulo, e com isso vimos um campeonato de altíssimo nível. A organização foi impecável e muito bem planejada. Gostei muito e dou nota 10.
Esta foi a nossa primeira participa-
ção nesta competição, na qual tivemos um evento extremamente forte. Para o aprendizado e crescimento dos atletas foi uma competição perfeita, com 100% de aproveitamento. Viemos com 15 atletas e valeu muito a pena, já que a competição proporcionou grande intercâmbio técnico, e é justamente disso que estamos precisando para chegar aonde pretendemos.
Mário Lúcio da Silva
Projeto Avança Judô (MG) Esta foi uma das melhores competições realizadas no Minas Tênis Clube, tanto na área técnica quanto na administrativa. Muitos atletas de alto nível e um trabalho excelente na arbitragem. Todos fizeram um ótimo trabalho e minha avaliação do evento é nota 10.
Marcos Moura
Associação Desportiva Moura (MS) Valeu a pena vir a BH, já que o nível técnico foi altíssimo. São 98 clubes com aporte em quantidade e qualidade, num evento com a presença de 21 Estados. Valeu a pena também pelo aprendizado e o intercâmbio técnico. Esta foi nossa quarta vez na Copa Minas e se Deus quiser no ano que vem estaremos aqui de novo.
Robert Marques Espaço Marques Guines (DF)
A Copa Minas é uma competição diferenciada, que reúne atletas de vários Estados e sempre proporciona bons confrontos até para o alto nível, propiciando grande intercâmbio para a nova geração e para aqueles que estão buscando espaço nas seleções principais. Sempre venho e trago meus atletas, pois é uma competição diferente, que adota o sistema de repescagem antigo, e isso faz com que os atletas lutem mais e obtenham melhor resultado.
Nelson Matsunaga
Associação Matsunaga de Pouso Alegre (MG)
Tivemos uma boa competição, sem dúvida alguma, quem sabe poderíamos enxugar alguma coisa para ficar mais compacta e menos extensa. Mas, com relação ao nível técnico e organização, foi tudo perfeito.
Alexandre Lee Clube Paineiras do Morumby (SP) Foi um excelente evento, que contou com os melhores judocas do País, e isso é muito bom para integração e diversificação de adversários. Minha avaliação é que foi tudo excelente, nossos atletas aproveitaram muito, não só a competição, mas também o treinamento de campo. Houve uma integração enorme com atletas do Brasil todo, e isso é fundamental.
Alessandro Souza Nascimento – Judô Futuro (MS)
± A Copa Minas é uma grande competição, na qual marcamos presença todos os anos. Nesta edição a competição foi muito mais dinâmica e o nível técnico estava muito forte. Como acontece sempre, a organização do evento está de parabéns. Esperamos que no próximo ano possamos estar de volta, já que esta é uma das principais competições do calendário anual do judô brasileiro. Valeu a pena porque uma experiência deste nível nos trás à realidade e faz com que todos treinem mais.
99
Uishiro Umakakeba – Centro de Excelência Bastos (SP)
Além de ser muito bem organizada, a Copa Minas está muito forte e repleta de atletas muito bem preparados. Achei que poderia classificar mais atletas e estou tendo muitas dificuldades aqui. Surpreendeu-me positivamente, mas valeu a pena porque uma experiência deste nível nos trás à realidade e faz com que todos treinem mais.
Edson Puglia – Palmeiras/Mogi (SP)
É uma satisfação enorme poder vir a Minas Gerais, rever os amigos minastenistas e dos demais Estados. Trouxemos uma equipe com 43 atletas do infanto ao sênior e conquistamos os títulos do infanto-juvenil, pré-juvenil, júnior e a classificação geral. Para nós é uma grande alegria, já que este resultado é fruto de muito trabalho e nos dá certeza de que estamos no caminho certo. Participamos desta competição desde 2007, mas este ano o nível foi fortíssimo. Os atletas puderam medir seu desempenho, enquanto nós, dirigentes e técnico, pudemos avaliar o nível de todas as equipes. Tudo foi fantástico e temos mais é que prestigiar, apoiar e participar de eventos como esse.
Sérgio Cota – Diretor do Departamento de Judô do MTC
Estamos satisfeitíssimos porque atingimos nossos objetivos. A Copa Minas é um evento tradicional no calendário dos clubes brasileiros, tanto é que tivemos representantes de 21 Estados. Pela experiência oferecida nas edições anteriores, fizemos algumas modificações, retirando do evento a competição por equipe e o festival infantil. Com isso, demos melhor qualidade à competição. Nossa proposta é evoluir a cada edição, fazendo com que todos fiquem satisfeitos. Este ano houve uma grande melhora no nível técnico e na arbitragem, e nossa avaliação é totalmente positiva, já que atingimos também nosso principal objetivo que é fomentar o desenvolvimento da base. Sentimos falta das equipes do Rio, acho que faltou um pouquinho de empenho dos dirigentes cariocas em conciliar o calendário, tanto é que mudamos a data da Copa Minas para fugir das datas do calendário carioca. Mas aí eles criaram um novo evento e penso que, se não fosse isso, teríamos nos aproximado das 2 mil inscrições. Nossa maior surpresa foi com o treinamento de campo. Foi um sucesso enorme e praticamente todos os atletas que dele participaram ficaram para competição, e isso foi um ponto muito positivo.
100
Classificação Final Infanto-juvenil - Sub13
Classificação Final Pré-juvenil - Sub15
Col.
Entidade
Total Pontos
Ouro
Prata
Bronze
Col.
Entidade
Total Pontos
1º
PALMEIRAS
67
4
3
3
2º
HEBRAICA
39
3
0
3
3º
JUDO FUTURO
26
2
0
2
4º
KIAI
26
2
0
5º
SESI SP
18
0
3
Ouro
Prata
Bronze
1º
PALMEIRAS
2º
HARAI GOSHI
49
4
1
1
26
2
0
2
3º
HEBRAICA
25
1
1
3
2
4º
VALPARAISO
22
1
2
0
0
5º
M. T. C
21
0
2
3
6º
E. GUINESS
16
1
1
0
6º
KIAI
19
1
1
1
6º
JUVENTUDE
16
1
0
2
6º
SESI SP
19
1
1
1
8º
MOURA
12
0
1
2
8º
JUDO FUTURO
16
1
0
2
8º
SESI DF
12
0
0
4
8º
PESSOA
16
1
0
2
10º
SESC GOIAS
10
1
0
0
8º
SOGIPA
16
1
1
0
10º
SOGIPA
10
1
0
0
11º
E. GUINESS
15
0
2
1
10º
USIPA
10
1
0
0
Classificação Final Juvenil - Sub17
Classificação Final Júnior – Sub 20
Col.
Entidade
Total Pontos
Ouro
Prata
Bronze
Col.
Entidade
Total Pontos
Ouro
Prata
Bronze
1º
M.T.C
58
4
1
4
1º
M. T. C
85
7
2
1
2º
SESI SP
48
3
2
2
2º
P.FUTURO
85
7
2
1
3º
JUDO FUTURO
43
1
4
3
3º
PALMEIRAS
85
7
2
1
4º
P.FUTURO
24
0
3
2
4º
SESI SP
85
7
2
1
5º
CRES
20
2
0
0
5º
JUDO FUTURO
85
7
2
1
5º
G N UNIAO
20
2
0
0
6º
CORPO ARTE
85
7
2
1
7º
PALMEIRAS
19
1
1
1
7º
CRES
85
7
2
1
8º
PAINEIRAS
16
1
0
2
8º
HARAI GOSHI
85
7
2
1
9º
HARAI GOSHI
13
1
0
1
9º
PAINEIRAS
85
7
2
1
10º
VALPARAISO
10
1
0
0
10º
E.GUINESS
85
7
2
1
Col.
Entidade
Total Pontos
Prata
Bronze
Col.
Entidade
Total Pontos
Ouro
Prata
Bronze
Classificação Final Sênior Ouro
Classificação Final Sênior
1º
M. T. C
153
9
8
5
1º
M. T. C
153
9
8
5
2º
P.FUTURO
37
1
2
5
2º
P.FUTURO
37
1
2
5
3º
PALMEIRAS
32
2
1
2
3º
PALMEIRAS
32
2
1
2
4º
HEBRAICA
13
1
0
1
4º
HEBRAICA
13
1
0
1
5º
AVENIDA TC
10
1
0
0
5º
AVENIDA TC
10
1
0
0
5º
SOL
10
1
0
0
5º
SOL
10
1
0
0
5º
YAMATE
10
1
0
0
5º
YAMATE
10
1
0
0
8º
NAGASHIMA
9
0
0
3
8º
NAGASHIMA
9
0
0
3
8º
BUSHIDO
9
0
1
1
8º
BUSHIDO
9
0
1
1
10º
PAINEIRAS
6
0
0
2
10º
PAINEIRAS
6
0
0
2
10º
MOURA
6
0
1
0
10º
MOURA
6
0
1
0
10º
AMERICANA
6
0
1
0
10º
AMERICANA
6
0
1
0
10º
SANTA CRUZ
6
0
1
0
10º
SANTA CRUZ
6
0
1
0
10º
HARAI GOSHI
6
0
1
0
10º
HARAI GOSHI
6
0
1
0
101
Classificação Geral Final Col.
Entidade
Total Pontos
Ouro
Prata
Bronze
31º
SESC GOIAS
10
1
0
0
1º
Minas T. C
323
20
14
13
31º
SOL
10
1
0
0
2º
PALMEIRAS
202
13
8
8
33º
AGUIA BRANCA
9
0
1
1
3º
PROJETO FUTURO
120
3
9
12
33º
POÇOSDECAL
9
0
1
1
4º
JUDO FUTURO
112
4
5
14
33º
NAGASHIMA
9
0
0
3
5º
SESI SP
111
6
7
3
33º
M ANDRADE
9
0
0
3
6º
HEBRAICA
77
5
1
7
33º
DOM QUIXOTE
9
0
1
1
7º
HARAI GOSHI
66
3
3
6
33º
IFPA
9
0
1
1
8º
KIAI
51
3
1
5
39º
SALGUEIRO
6
0
0
2
9º
E. GUINESS
43
1
4
3
39º
AMERICANA
6
0
1
0
ARRAIS
6
0
1
0
10º
PAINEIRAS
42
3
0
4
39º
11º
CRES
39
3
0
3
39º
ASFAM
6
0
0
2
12º
CORPO ARTE
38
2
1
4
39º
BRUNO AMORIM
6
0
0
2
13º
VALPARAISO
35
2
2
1
39º
SANTA CRUZ
6
0
1
0 2
14º
MOURA
33
0
3
5
39º
VELEIRO
6
0
0
15º
SOGIPA
29
2
1
1
39º
VILA VELHA
6
0
1
0
16º
G N UNIAO
23
2
0
1
39º
MESSIAS
6
0
1
0
17º
RIO PRETO AC
22
1
2
0
48º
SUL CAPIXABA
3
0
0
1
17º
USIPA
22
1
1
2
48º
WAZA
3
0
0
1
19º
CACHOEIRO
21
0
3
1
48º
SÃO CLEMENTE
3
0
0
1
19º
PRAIA CLUBE
21
0
1
5
48º
QUEIROZ
3
0
0
1
48º
NIPPON
3
0
0
1
21º
JUVENTUDE
19
1
0
3
21º
EQUILIBRIUM
19
1
1
1
48º
MATSUNAGA
3
0
0
1
23º
BUSHIDO
18
0
2
2
48º
JUDÔ ARTE
3
0
0
1
23º
JUDÔ & MOVIM
18
0
0
6
48º
JICUM
3
0
0
1
25º
PESSOA
16
1
0
2
48º
FRAGOSO
3
0
0
1
26º
REN-SEI-KAN
15
0
2
1
48º
BODY TECH
3
0
0
1
26º
SESI DF
15
0
0
5
48º
AVANÇA JUDO
3
0
0
1
JUDOPAN
3
0
0
1
AGOST
3
0
0
1
28º
ALIANÇA
13
1
0
1
48º
28º
AVENIDA TC
13
1
0
1
48º
28º
YAMATE
13
1
0
1
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103
20 1
2
EL EI ÇÕ ES
A FORÇA DO
VOTO CONSCIENTE
Como escrevemos em nossa edição anterior, chegou o momento de votarmos com consciência, apoiando os candidatos que apoiam o esporte como um todo, e em especial aqueles que compreendem a importância do esporte na formação de uma sociedade mais desenvolvida, harmoniosa e justa. Assim como fazem todos os segmentos da sociedade, vamos votar com olhos para o esporte, apoiando os candidatos que ajudam, que desenvolvem políticas que fomentam a prática esportiva e viabilizam o crescimento técnico de todas as modalidades.
DERLY Chega com Força Total
O gaúcho multicampeão de judô João Derly de Oliveira Nunes Júnior nasceu em 2 de junho de 1981 em Porto Alegre e, após uma das mais belas e vitoriosas trajetórias nos tatamis, lança-se na política empunhando, é claro, a bandeira do esporte. Veja qual é a proposta do nosso bicampeão mundial. Sou o João Derly, judoca decacampeão gaúcho, cinco vezes campeão continental, ouro nos Jogos Pan-Americanos do Rio 2007 e bicampeão mundial em 2005 e 2007. Nos últimos anos, além de me dedicar a colocar em prática tudo que aprendi com o esporte, também me empenhei na fundação e consolidação do Instituto Pódium, projeto que leva o judô gratuitamente a mais de 250 crianças de baixa renda, sem nenhum investimento público. Tenho dedicado meu tempo e meus esforços a esse instituto, pois tenho a certeza de que podemos fazer muito mais para melhorar a nossa cidade e o nosso País.
104
É por isso que nestas eleições aceitei o desafio de te representar na Câmara de Vereadores, de lutar pelo desejo daqueles que acreditam, assim como eu, que é preciso fazer algo para que a nossa cidade se torne um lugar melhor. Sei que é possível ouvir a voz de cada cidadão na busca de novas soluções
para os velhos problemas. Aqui apresento um pouco das propostas que defenderei como teu vereador. Quero construir com o teu apoio um mandato inovador, presente no dia a dia da cidade e que contribua para uma nova cultura política para a nossa Porto Alegre.
Propostas para o esporte: • Por uma nova legislação municipal para o esporte, que garanta os recursos necessários para a construção de equipamentos, quadras, ginásios e Praças da Juventude em toda a cidade. • Lutar pela Bolsa Atleta, dobrando a renda do município investida no esporte. • Valorização do profissional de educação física e da prática desportiva nas escolas. • Apoio à realização de eventos e campeonatos desportivos em nossa cidade. • Criação de ciclovia para a prática do ciclismo como lazer e meio de transporte. • Instalação de bicicletários nas estações de ônibus e Trensurb.
2
EL EI ÇÕ ES
20 1
Por uma
SÃO JOSÉ
Melhor
Outro grande judoca que busca conquistar espaço na política partidária é o professor Calasans Camargo, de São José dos Campos (SP). Candidato a vereador em São José dos Campos, sensei Calasans é mais um judoca extremamente capacitado que pretende trabalhar pela estruturação e o desenvolvimento do desporto como um todo. Professor de educação física, kodansha 6° dan, Calasans ministra aulas de judô há 31 anos, tendo formado dezenas de faixas pretas e professores. Fundou a Academia Calasans Camargo em 1986, e é Delegado Regional da Federação Paulista de Judô, no Vale do Paraíba, desde 1991. Há anos coordena projetos sociais com o judô junto ao Lions Clube. Sua plataforma de campanha é: Esporte e Educação para uma São José dos Campos melhor!
Mais Esporte, Educação e Saúde para Taboão da Serra Nascido em 16 de julho de 1958, em Taboão da Serra, Nelson Hirotoshi Onmura começou no judô aos 11 anos, e foi aluno da Associação de Judô Vila Sônia, uma das escolas mais fortes de São Paulo. Como atleta, conquistou dezenas de títulos e até hoje, aos 54 anos, continua na briga por medalhas na categoria grand masters, na qual detém numerosos títulos e medalhas nacionais e continentais. Sua conquista mais importante foi a medalha de prata dos Jogos Pan-Americanos de 1987. Onmura fala de sua origem nos tatamis. “Aprendi judô com o sensei Massao Shinohara, na Associação de Judô Vila Sônia. Comecei aos 11 anos e até hoje estou nos tatamis, dando aula, treinando e competindo na categoria M5, -73 kg.”
O decacampeão brasileiro explica porque decidiu lançar-se na política. “Sou professor de judô e creio que já dei aulas a milhares de jovens de Taboão da Serra. Mas ainda hoje vejo grande número de crianças em nosso município brincando nas ruas com esgoto a céu aberto, e eu acho que temos de mudar essas coisas. Por meio de programas educacionais e esportivos, poderíamos mudar o futuro de muitos jovens que não têm um caminho a seguir.” Onmura fala sobre sua proposta de trabalho. “Como professor, eu não tenho como promover as mudanças necessárias, e é por isso resolvi entrar para a política e concorrer ao cargo de vereador. Quero entrar na briga, pois sei que o esporte aqui em Taboão não tem representatividade na Câmara dos
Vereadores, e sem esta representatividade jamais teremos a força necessária para implantar os programas socioeducativos que podem realmente promover uma mudança.” Professor de judô há 31 anos, Onmura promete apoio a todos os esportistas. “Nossa proposta está fundamentada no esporte, e pretendo trabalhar com todos os segmentos esportivos, bem como com a educação e a saúde que, em conjunto com a atividade esportiva, formam o tripé de desenvolvimento de uma sociedade sadia e equilibrada.”
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2
EL EI ÇÕ ES
20 1
Aurélio Miguel,
Vereador paulistano em segundo mandato Por Moacir Ciro Martins Júnior Fotos Arquivo Pessoal
Quando resolveu colocar um ponto final em sua vitoriosa carreira esportiva, Aurélio Miguel tinha pouco mais de 36 anos e muita disposição para seguir a luta. Campeão olímpico, entre tantas outras conquistas, Aurélio sempre teve uma atuação política no esporte. Paralelamente à vida de atleta, Aurélio construiu para si a imagem de um cidadão que luta por seus direitos e de seu segmento. Ao se insurgir contra os desmandos do autoritarismo dos dirigentes do judô, Aurélio frequentou uma escola prática de luta política. Ao sair-se vitorioso nesse embate, credenciou-se a uma carreira política para a qual recebera inúmeras convocações. Eleito vereador na cidade de São Paulo, Aurélio Miguel está em seu segundo mandato. “A política é um mundo diferente do esporte. No judô, por exemplo, as decisões são do lutador. Mesmo que ele trabalhe com uma equipe e necessite de atletas para com eles treinar, no momento da luta ele está só para decidir. Na política, na Câmara paulistana, por exemplo, são 55 vereadores que decidem. A composição de interesses não é sempre muito fácil. Se no esporte a vitória é sempre um objetivo a alcançar, na política são inúmeras as injunções, muitas as variáveis. Isso exige um confronto permanente entre aquilo que se pretende e aquilo que se pode alcançar. Há alegrias, mas muitas frustrações”, comentou. Seu habitat natural é o esporte e, portanto, nada mais natural do que ter uma preocupação especial com esse segmento. “Não dá para
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pensar exclusivamente no esporte. Mas é possível ser um porta-voz e defensor dos que constroem o cenário esportivo na capital de São Paulo. É o que tenho me esforçado para fazer como vereador”, explicou. No seu trabalho cotidiano na Câmara Municipal de São Paulo, Aurélio tem destacado verbas para numerosas atividades esportivas por meio de emendas ao orçamento, tais como programas de prática esportiva e eventos das mais variadas modalidades, auxílio a atletas, além de sua atividade como legislador. Por sua ação, as verbas aplicadas no esporte pelo governo municipal de São Paulo têm aumentado anualmente. Foi dele a criação do programa Bolsa Atleta da Cidade de São Paulo, que tem como objetivo incentivar a permanência no esporte de atletas carentes, reforçando aquilo que existe nos níveis estadual e federal.
Preocupado com o surgimento de novos valores no esporte, mantém diversos programas em seu Instituto Aurélio Miguel, entidade que reúne centenas de crianças e jovens em vários núcleos na cidade. Além disso, promove a Copa Revelação, evento poliesportivo que tem demonstrado elevado nível técnico e reunido milhares de competidores. Anderson Varejão (basquete, NBA), Giovane Gavio (bicampeão olímpico de vôlei), Meg Montão (handebol), Carlos Honorato (judoca vice-campeão olímpico), Eder Jofre (boxe, duas vezes campeão mundial) e Alex Welter (medalhista olímpico da vela)
são alguns dos padrinhos que prestigiaram a última edição da Copa Revelação em 2011. Aurélio tem também ciência da importância de preservar a memória dos grandes esportistas do País. Assim foi que ofereceu a José Roberto Guimarães, técnico de vôlei três vezes campeão olímpico, o título de Cidadão Paulistano. Outro agraciado foi Amadeu Armentano Neto. Da mesma forma, anualmente, Aurélio Miguel reúne na Câmara Municipal atletas para comemorar o Dia do Judô, o Dia do Kung Fu e o Dia do Jiu-Jitsu. Nessas oportunidades são homenageados os destaques do ano.
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EL EI ÇÕ ES
20 1 Por Mais
Esporte e Saúde para Mauá Nascido em Guarulhos em 1950, ainda na infância Francisco de Carvalho migrou com sua família para Mauá, onde foi morar numa região habitada eminentemente por japoneses, e por influência dos amigos acabou praticando judô, modalidade esportiva que daria novo rumo a sua vida. Desde cedo começou a participar de competições e, como a escola onde treinava fechou, acabou indo treinar fora de Mauá. Disputou vários campeonatos estaduais e nacionais, até que em 1967 foi campeão brasileiro. Aos poucos foi-se envolvendo cada vez mais com o judô, até que passou a dar aulas e a cursar Educação Física, para posteriormente assumir cargos diretivos na modalidade. Com isso, atuou na Delegacia Regional do ABC, antes de assumir a presidência da Federação Paulista de Judô (FPJ), cargo que ocupa até hoje, fazendo uma das gestões mais dinâmicas e modernas da modalidade. Ao mesmo tempo, Chico do Judô, como é mais conhecido, iniciou a trajetória na política partidária, tendo atuado em diversos cargos e assumido várias funções diretivas. Foi presidente da Comissão Municipal de Esportes, secretário de Esportes, orientador pedagógico, vereador por quatro mandatos, e participou de várias funções dentro da área esportiva, embora não vivesse disso. Por influência de seu pai, que por toda a vida atuou neste segmento, sua atividade principal foi sempre a construção civil. O experiente dirigente esportivo falou sobre a necessidade de promover uma gestão esportiva consciente em Mauá. “Minha esposa Márcia e eu tivemos cinco filhos, que já estão encaminhados. Hoje tenho maior liberdade para dedicar-me à política e ao esporte. Acho que Mauá é carente de um projeto concreto para a área esportiva, mas não podemos transformar isso numa moeda de troca política, colocando leigos na gestão desta
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pasta. Já perdemos muita gente capacitada em nossa área, aqui em Mauá, por falta de projetos e políticas claras. Só teremos crescimento ordenado e definitivo quando pusermos gente do esporte à frente de tudo. Enquanto pensarmos que esporte, lazer e recreação são a mesma coisa, nada vai dar certo em nosso segmento. Assim como ocorre nas demais áreas, precisamos ter gente especializada e capacitada na gestão do esporte em Mauá.” Chico destacou algumas de suas principais conquistas na vereança de Mauá. “Como vereador, cumpri quatro mandatos consecutivos e dei minha contribuição para nossa cidade, apresentando projetos importantes, como o que provocou o rompimento de um contrato secular entre a Sabesp e a cidade de Mauá. Conseguimos esta proeza por meio de um projeto de lei de iniciativa popular, e para tanto coletamos as assinaturas necessárias. Na verdade isso foi uma manifestação de nossa comunidade. O resultado de tudo foi que posteriormente o prefeito acabou criando uma companhia mista, que atualmente é a Sama, e até hoje é ela que faz a distribuição da água do nosso município. Este projeto foi extremamente importante, e é até agora o único projeto de lei do ABCD, feito com iniciativa popular.” Chico do Judô falou sobre as prioridades da cidade de Mauá, no campo esportivo. “Nos últimos anos nossa cidade conseguiu imprimir alguns avanços, mas na área do esporte caiu tremendamente, a ponto de não termos mais condições de trazer nenhum campeonato importante para Mauá, já que as estruturas estão completamente abandonadas e os equipamentos esportivos foram totalmente detonados.” Sobre as demais áreas, Chico foi en-
fático. “Todo candidato tem foco numa determinada área, mas um vereador não pode dar-se ao luxo de atuar num setor específico. Pode e deve trabalhar de forma global, avaliando os projetos que aparecem semanalmente na Câmara, provenientes de todas as áreas. Temos de tomar conhecimento dos diferentes problemas da cidade, para podermos estabelecer as prioridades. Sonho, por exemplo, em fazer um ginásio em cada bairro, mas talvez isso não seja importante para a população de uma determinada região. A prioridade pode ser um posto de saúde, uma creche ou uma escola, e temos de ouvir a população para saber quais são os seus anseios. Não se consegue desenvolvimento em nenhum segmento se não houver educação e alimentação adequadas. Como um atleta pode correr, lutar judô ou jogar basquete, sem uma alimentação condizente? Como alguém pode desenvolver uma determinada atividade profissional com problema de saúde? As coisas são interligadas e para atingir um nível competitivo, ou até mesmo desenvolver qualquer tipo de entretenimento e lazer, o primeiro passo é estar bem alimentado e gozando de plena saúde. E, estando na Câmara de Vereadores, nossa obrigação é fazer com que as coisas realmente funcionem e promover as mudanças de que nossa comunidade carece.”
me escolheu para ficar num cargo de muita confiança. Éramos nós que ouvíamos as reclamações e queixas de sua administração. Nós não fizemos isso, mas poderíamos ter transformado nosso trabalho numa função extremamente política. E nunca utilizamos nosso cargo para fazer política, tratávamos de resolver os problemas que eram apresentados pela comunidade. Este período como ouvidor de Mauá me ofereceu grande conhecimento dos principais fatos que afligem nossa população. Com isso, pretendo agora desenvolver um grande trabalho na Câmara Municipal de Mauá, focado no desenvolvimento social de nossos munícipes.”
Cargos recentes Recentemente Chico do Judô trabalhou na Ouvidoria de Mauá. Ele foi o primeiro ouvidor e o primeiro secretário de Esportes da cidade, e é extremamente grato pelo cargo na ouvidoria. “Sou extremamente grato ao prefeito Cláudio Dias, porque nunca votei no PT, mas, mesmo assim, ele
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EL EI ÇÕ ES
O Tetracampeão Paraolímpico
Antônio Tenório
Nascido em 24 de outubro de 1970, em São Bernardo do Campo (SP), Antônio Tenório da Silva iniciou sua trajetória no judô ainda muito pequeno, e aos 7 anos já se destacava nos tatamis. Aos 13 anos perdeu a visão do olho direito, e aos 19 perdeu totalmente a visão. Mas, determinado e corajoso, Tenório seguiu firme em seu propósito nos tatamis e hoje, após ter conquistado quatro ouros paraolímpicos, é um dos atletas deficientes mais respeitados do mundo. Contudo, para Tenório a luta está apenas começando, já que agora ele disputa uma vaga na Câmara Municipal de São José do Rio Preto (SP), onde quer empunhar a bandeira do esporte.
Único atleta tetracampeão em Olimpíadas e Paraolimpíadas na história do esporte brasileiro, esse é Antônio Tenório. A paixão pelo judô começou cedo por incentivo de seu pai, e aos 7 anos já se destacava em campeonatos no clube do Círculo dos Patrulheiros de São Bernardo do Campo (SP). Passou por várias academias ± Chácara 3 Irmãos, Clube Avenida, Vasco da Gama (Rio), São Paulo F. C., Gulo Judô – e recentemente mudou-se para São José do Rio Preto, transferindo-se para a AD Ateneu Mansor em 2009. Aos 13 anos, o judoca perdeu a visão do olho direi-
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to após ter sido atingido por uma semente de mamoneira vinda do estilingue de uma criança. Aos 19, recebeu outro golpe da vida com o diagnóstico de uma inflamação alérgica que resultou no deslocamento da retina de seu olho esquerdo e, consequentemente, na cegueira completa. Mas não se abalou. Contrário à ideia de que os deficientes são coitadinhos e grande defensor de seus direitos, lutou desde cedo contra as pedras no meio do caminho. Além de uma infinidade de títulos, Tenório é hoje o único atleta tetracampeão paraolímpico no judô para deficientes visuais. Aos 41 anos, ele explica o segredo de seu sucesso: “Sinto-me um gigante representando meu País. E para atingir meus objetivos treino cerca de seis horas por dia”, afirma. Agora Tenório inicia uma nova disputa para conquistar uma vaga na Câmara de Vereadores de São José do Rio Preto,
onde pretende lutar pelo desenvolvimento e a democratização dos recursos destinados ao desporto. “Sou um judoca, mas minha bandeira na Câmara será o desporto como um todo.”
Principais Títulos: Ouro na Paraolimpíada de Atlanta ± 1996 Ouro na Paraolimpíada de Sydney ± 2000 Ouro na Paraolimpíada de Atenas ± 2004 Ouro na Paraolimpíada de Pequim - 2008 Bronze no mundial - Madrid – 1998 Bronze no mundial - Brasil – 2001 Vice-campeão mundial ± Roma 2002 Campeão mundial ± 2006 - França Campeão da II Copa do Mundo de Judô – Brasil - 2005 Ouro no Parapan do Rio - 2007 Ouro no Campeonato Brasileiro Master de Judô - 2008
Judoca Paraense Disputará
MUNDIAL DE SUMÔ Luiz Eduardo Pinho conquistou a vaga para disputar o mundial na categoria júnior, no dia 21 de julho em São Paulo, quando disputou a seletiva. A competição será em Hong Kong, marcando sua estreia em mundiais Fonte Globo Esporte Foto Revista Budô
Aos 17 anos, o paraense Luiz Eduardo Pinho prepara-se para uma longa viagem rumo a Hong Kong, quase do outro lado do planeta, para disputar o Campeonato Mundial de Sumô Juvenil, nos dias 27 e 28 de outubro. A vaga foi conquistada no dia 21 de julho, quando o lutador participou da seletiva, realizada no Bom Retiro, São Paulo. Além da seletiva, Luiz Eduardo também disputou o 51° Campeonato Brasileiro de Sumô e o Torneio da Amizade, que envolveu Argentina, Paraguai e Venezuela. Para Luiz Eduardo, esta será uma experiência única. “Minha expectativa é a melhor possível, vou procurar empenhar-me ao máximo para conseguir um bom resultado. Essa é a minha primeira competição mundial, é uma experiência nova para mim, mas estou treinando bastante.” Antes de viajar para Hong Kong, o atleta vai treinar uma semana em São Paulo, e pretende adquirir mais experiência. “Essa semana em São Paulo será muito importante, pois vou poder treinar com os atletas mais experientes da modalidade, que já competiram em outros mundiais. Soube que as equipes mais difíceis são as da Rússia e do Japão, então já vou preparado para isso”, disse Luiz.
Luiz Eduardo Pinho
Luiz com o pai Eduardo
Campeonato da Associação de Judô Colossus
Reúne principais clubes paulistas
Por Paulo Pinto Fotos Marcelo Lopes/Budô
São Paulo (SP) - A Associação de Judô Colossus realizou seu tradicional campeonato aberto para todas as classes, aonde 937 judocas vindos de associações e clubes da capital e interior, competiram nas categorias mirim ao sênior. O certame aconteceu no dia 28 de julho, nas dependências do Centro Educacional da Mooca, Zona Leste de São Paulo, onde foram montadas 8 áreas de disputa. A arbitragem foi dirigida pelo sensei Antonio José dos Santos, que contou com a importante atuação de 24 árbitros federados. Entres estes estavam grandes nomes da arbitragem paulistana, entre os quais destacamos os senseis Ulisses de Godoy, Alcides Camargo, Fernando da Cruz e Roberto Dutkiewcz. Autoridades e personalidades esportivas prestigiaram a competição e participaram da mesa de honra formada para a abertura do evento. Entre estes destacamos Elisa Mito, esposa do querido
Amilton José dos Santos, Ulisses de Godoy e Roberto Dutkiewcz
Antonio Grecco, Ronald e Norma Salatéo e Elisa Mito
Nelson Shigueki, Alcides Camargo e Elisa Mito
Nelson Shigueki e Rubes Pereira
e saudoso sensei Shineiti Mito; Nelson Shigueki Koh, delegado regional da 7ª delegacia; Nelson Onmura; Alcides Camargo; professor Romildo; Antonio José dos Santos; Natália Pereira; Antonio Greco, Rubens Pereira, Ronald e Norma Salatéo. Na abertura do certame os diretores da Associação de Judô Colossus prestaram homenagem ao saudoso sensei Shineite Mito, um dos mais importantes professores paulistas. Além de ocupar cargos diretivos na FPJ, onde por muitos anos foi vice-presidente, sensei Mito formou um numero expressivo de judocas e deixou uma marca de vitórias e conquistas no cenário judoístico paulista. Bastante emocionado, Rubens Pereira, presidente da Associação Colossus falou sobe o grande amigo dos tatamis. “Parte de minha história foi escrita dentro da Associação Mito de Judô e Karatê, ao lado do nosso querido amigo Shineite Mito. Temos o orgulho de poder prestar uma pequena homenagem a um dos maiores nomes do judô do nosso Estado e do Brasil.” No encerramento da cerimônia de abertura Rubens Pereira agradeceu o apoio de recebido pela SELJ. “Quero finalizar a abertura de nossa competição agradecendo o importante apoio presta-
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do pelo Governo do Estado de São Paulo, que através da Secretaria de Esporte, Lazer e Juventude do Estado de São Paulo ± SELJ, viabilizou a realização desse evento. Temos aqui aproximadamente 1.000 crianças e não sabemos quantos judocas que aqui estão estarão representando nosso País nos próximos Jogos Olímpicos. Mas temos a certeza que estamos fomentando o crescimento do judô e promovendo eventos para a base. Isso só está sendo possível graças ao importante apoio prestado pelo Governo do Estado de São Paulo.”
No shiai-jô a disputa por medalhas foi fortíssima Nos tatamis vimos uma nova geração motivada e determinada na vitória, vindas de 46 associações e clubes de todo o Estado, mas o grande destaque ficou para a Associação de Judô Moacyr, a campeã geral do torneio. O Palmeiras/Mogi ficou na segunda colocação geral seguido pela Associação Desportiva da Policia Militar (ADPM) São José dos Campos. A competição contou com a presença de excelentes atletas, entre estes vimos judocas que no primeiro semestre conquistaram os campeonatos brasileiro de suas categorias, entre os quais destacamos as campeãs brasileiras sub 15, Gabriela Costa, 53kg e Gabriela Clemente, 48kg.
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Associações Participantes Associação de Judô Santa Mônica Associação de Judô Hinodê Associação de Judô Colossus Mito Associação de Judô e Karatê Associação de Judô Moacyr Núcleo Meikyo – SBC Palmeiras/Mogi Yanagmori/Osasco Associação de Judô Piçarras Judô Novo – Osasco Associação de Judô Pessoa São Paulo Futebol Clube Clube Estrela de Guarulhos Associação de Judô Taboão P. M. Francisco Morato P. M. Franco da Rocha Amaro Judô Suzano Associação de Judô Makoto Associação de Judô Messias Judô Guarulhos Tarin de São Vicente Associação de Judô Santa Isabel ADPM – São José dos Santos CAT Tremembé ADES – Ass. Desportiva Santo André SECIL Associação de Judô Equilibrium Judô Keishin Ponte Preta – Campinas Associação de Judô Nery Projeto ADUCI Projeto Arca de Noé Associação de Judô Onmura Academia Pereira Flex – Boituva Rogério Porsari Judô Asahi Judô Fernandes Judô Torres Associação Mario de Judô Dom Bosco/Don Macário Clube de Judô da Penha Álvaro de Azevedo Jardim São Paulo Jardim Jaguaré Projeto Piu
Classificação Geral Colossus 1º Associação de Judô Moacyr 2º Palmeiras/Mogi 3º Associação Desportiva da Policia Militar (ADPM) São José 4º Clube Atlético Tremembé (CAT) 5º Associação de Judô Nery 6º Judô Pissarra 7º Associação Pessoa de Judô 8º Associação de Judô Taboão
Por Assessoria GMJB Fotos Arquivo
Treinos Grand Masters Espalhando-se Pelo Brasil A Associação de Grand Masters & Kodanshas de Judô do Brasil (GMJB), com o apoio da Nutry e sua proposta “Eu quero viver bem”, vem organizando nos últimos meses treinos para os judocas da classe grand masters nos Estados do Paraná e São Paulo.
2º Treino Grand Masters ± S P ± C AT - FPJ
Proposta dos treinos A proposta de treinos da GMJB envolve muito mais que a preparação para o treinamento competitivo do atleta grand master. Ela foca também a troca de informações, união, amizade e qualidade de vida e fomenta o judô como experiência de vida, resgatando guerreiros afastados do esporte, trazendo um incentivo a mais para que seus filhos sintam-se motivados para a prática da arte. Dentro do programa de treino oferecido, é muito comum pedir aos participantes que abram suas mentes aos novos ensinamentos e experiências, adicionando ao aspecto competitivo a concentração no espírito do judô, na filosofia, no aprimoramento das técnicas e no aspecto humanístico, no espírito altruísta em relação aos alunos e parceiros de treino, buscando, acima de tudo, o benefício mútuo. A liderança do grupo acredita que poucos campeões do shiai mundo a fora serão merecedores de aplausos e reconhecimento. No entanto, milhares de professores espa-
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lhados pelos dojôs mundo a fora serão responsáveis pela disseminação da filosofia do judô. Durante as duas horas de treino, são feitos aquecimento, uchi-komi, trabalho específico competitivo (kumi-kata, nage-komi) e handoris (treino livre). Nos últimos 30 minutos é realizada uma sessão “como eu faço” ou “curso prático” sobre técnicas, arbitragem, filosofia, preparação física, nutrição, treinamento infantil e todo e qualquer assunto que possa interessar aos grand masters. Essa sessão é conduzida sempre por um judoca experiente, normalmente de alta graduação, que tenha grande vivência a compartilhar com as dezenas de judocas que desejam agregar mais conhecimento.
O Paraná sai na frente No Paraná, foram organizados seis treinos no dojô da Sociedade Morgenau, conduzidos pelo sensei Alan Vieira, com o incentivo e acompanhamento de Rodrigo Guimarães Motta e Maurício Neder, dire-
tor de Propaganda e Marketing, delegado e facilitador do Paraná da GMJB, respectivamente. Os treinos vêm consolidando-se a cada encontro, com a participação de novos atletas, que demonstram empolgação com os avanços e com a presença de judocas com bagagem competitiva, como o bicampeão mundial universitário Rogério Cherubim. Em São Paulo os primeiros treinos foram um sucesso Em São Paulo realizaram-se dois treinos, o primeiro na Associação Atlética Acadêmica Oswaldo Cruz (AAAOC), espaço cedido pela Atlética da Faculdade de Medicina da USP, por intermédio dos doutores Nelson e Daniel Dell´Aquila. O segundo treino foi feito no dojô do Centro de Aperfeiçoamento Técnico da Federação Paulista de Judô (CAT- FPJ), que contou com o apoio do presidente da FPJ, Francisco Carvalho Filho. Os treinos foram comandados pelo sensei Luís Alberto dos Santos (6º dan), diretor de Cursos & Kata da GMJB e da FPJ, nos quais foi contabilizada a média de 42 pessoas por treino. Mais de 40% dos participantes do
segundo treino não haviam estado presentes no primeiro. Parte deles provavelmente não participou devido às competições dos filhos ou deles mesmos, que ocorreram simultaneamente aos treinos. Segundo a diretoria da GMJB, sem atividades concomitantes, este número deve chegar a cerca de 60 a 80 atletas masters em São Paulo, em uma única sessão de treinamento. Além da alta taxa de comparecimento dos atletas grand masters em São Paulo, o treinos contaram com a presença de atletas que fizeram parte da seleção brasileira de judô em diferentes épocas, como o sensei Sumio Tsujimoto, sensei Milton Correa, sensei Nelson Onmura (Onmurão), sensei Carlos Bortole (Dedão), sensei Nelson Dell´Aquila e sensei Daniel Dell´Aquila, que contribuíram de forma positiva com suas experiências. O ponto alto dos treinamentos em São Paulo têm sido os últimos 30 minutos, nos quais, no primeiro treino, o sensei Daniel Dell’Aquila fez demonstrações de seu tokui-waza, estratégia de kumi-kata e movimentação dirigida ao shiai em situações específicas de adversários mais altos. No segundo treino o sensei Sumio Tsujimoto fez uma rápida explanação sobre a estratégia e particularidades para a evolução técnica dos judocas, em aspecto amplo. Ele destacou a aplicação da filosofia do judô no dia a dia de suas aulas e a necessidade do autoconhecimento espiritual e corporal, visando a entender a sua movimentação durante a aplicação das técnicas e a correções de falhas. Os judo-
1º Treino - Marcelo Fugimoto, Daniel Dell’Aquila, Nelson Dell’ Aquila, Nelson Onmura, Igor Pezzoli, Affonso de Carvalho
5º Treino ± Paraná
1º Treino Grand Masters - SP - AAAOC ± A ssociação Atlética Acadêmica Oswaldo Cruz
3º. Treino ± P araná
2º Treino ± Paraná
4º Treino ± P araná
1º Treino - Ganhadores do Sorteio Canecas da GMJB
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cas tiveram também a oportunidade de aprender um pouco mais sobre as diversas variações do uchi-mata, demonstradas com perfeição pelo sensei Sumio Tsujimoto.
Os pioneiros A GMJB não se intitula pioneira na organização dos treinos grand masters e nem pretende ser. A associação tem apenas o intuito de propiciar condições para que os treinos ocorram, promovendo a divulgação e organização das datas e locais, coordenando e viabilizando a iniciativa dos colaboradores e patrocinadores dos eventos, difundindo assim a classe grand master. Nada disso seria possível sem a disponibilização dos locais, bem como a ativa presença, participação e disposição dos judocas grand masters aos treinamentos. Com o mesmo objetivo de crescimento e bem estar geral mútuo da classe grand master, outros Estados, como Rio de Janeiro e Minas Gerais, já organizam treinos desta natureza. A GMJB ainda agradece a todos os envolvidos, que aos poucos, porém com passos firmes, têm a certeza de estar próximos aos objetivos traçados para desenvolvimento deste projeto.
2º Treino - Cair para Levantar
2º Treino - Sensei Luís Alberto e Carlos Bortole (Dedão)
2º Treino - Dispensa apresentações ± S ó feras!
Agenda de treinos No Paraná os treinos realizam-se semanalmente, aos sábados, no dojô da Sociedade Morgenau, na cidade de Curitiba. Mais informações podem ser obtidas com os professores Alan Vieira, Maurício Neder ou Rodrigo Motta. Em São Paulo os treinos em conjunto ocorrem no segundo sábado de cada mês, no período da manhã, entre 10 h e 12 h, no Centro de Aperfeiçoamento Técnico da FPJ. Outros treinos serão incorporados, fora do período mencionado acima, e serão divulgados com antecedência por meio dos sites www. gmjb.com.br e www.judo-grandmasters.com. br , ou pelo Facebook, na página da Associação Grand Masters & Kodanshas de Judô do Brasil. Em caso de mudança nos treinos, a comunicação será feita por intermédio dos sites acima e pelo Facebook. Não se esqueçam de curtir a Fan Page da GMJB. Lembrem-se que os treinos organizados pela GMJB são um pequeno suplemento ao treinamento. Portanto, vocês devem frequentar semanalmente os treinos em suas academias e, caso tenham dúvidas ou não saibam onde treinar, por favor, entrem em contato pelo e-mail contato@judo-grandmaster.com.
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2º Treino - Milton Correa, Nelson Onmura, Sumio Tsujimoto, Affonso de Carvalho, Mauricio Cataneo, Luís Alberto dos Santos
1º Treino - Trinca e Fugimoto
br e teremos o prazer de apresentar sugestões. E por último, mas não menos importante: consultem seu cardiologista e nutricionista, mantendo assim o acompanhamento médico e nutricional em dia. Nosso corpo merece esse cuidado! Nos vemos em breve nos treinos espalhados pelo País. Grande abraço e bom treino a todos!
2º Treino - Sensei Sumio ± Apresentando “Como eu faço”
Psicologia do EsPortE
Por Gilberto Gaertner
Treinamento Mental nas Artes Marciais A prática das artes marciais implica um nível elevado de controle motor, desenvolvimento de técnicas refinadas, gerenciamento emocional e uma vivência contínua com situações de enfrentamento. Isto exige uma força mental significativa para que a prática diária e as competições possam ter bons resultados. Um dos maiores ícones do karatê, mestre Gichin Funakoshi, já ressaltava no início do século 20 que a mente é mais poderosa do que a técnica. Dentro da psicologia do esporte, uma das técnicas mais utilizadas e com maior efetividade é o treinamento mental, que com certeza pode trazer ótimos resultados, se utilizado sistematicamente nas artes marciais. O treinamento mental tem várias facetas e denominações, a citar: visualização, prática mental, ensaio mental, mentalização, imaginação, ensaio cognitivo e simbólico e treinamento imagético, entre outros. Está diretamente relacionado aos processos atencionais, pois desenvolve a concentração na medida em que focaliza e mantém a atenção numa imagem mental. Cruz e Viana (1996, p.634-635) sustentam esta visão, afirmando que a técnica “é em si uma forma de concentração. Um atleta que consiga visualizar sem interrupções determinada ação está concentrado nessa tarefa”. Inferem, ainda, que o processo pode auxiliar na correção de falhas atencionais ou de concentração, utilizando a mentalização de “situações passadas, nas quais é frequente perder a concentração e, de seguida, imaginar-se a reconcentrar-se na tarefa e a permanecer atento ao que está a realizar”. Epstein (1989, p.17) explica que a técnica de visualização ou de imaginação mental é bastante antiga, pois antes mesmo de chegar ao mundo esportivo ela fez parte do conhecimento tradicional curativo de muitas culturas: A utilização médica de imagens é comum há seculos em muitas culturas de todo mundo, como no Tibete, Índia, África, entre os esquimós e os índios americanos, em alguns casos durante milênios. Mais recentemente, enquanto a psicoterapia freudiana se
espalhava pela maior parte da Europa (…) a tendência à utilizaçao de imagens passou praticamente despercebida. Ela foi praticada principalmente na França, Alemanha e Itália, por clínicos independentes, dos quais o mais famoso foi Carl Jung. Estes homens, com formação de médicos e psicólogos, usaram métodos de imagens mentais para tratar de doenças emocionais. As técnicas que eles desenvolveram ganharam vários nomes: sonho acordado dirigido (Robert Desoille), imaginação ativa (Carl Jung), imagens efetivas direcionadas (Hanscarl Lener), psicossíntese (Roberto Assaglioli). A visualização e a imaginação são a base do treinamento mental. O desenvolvimento destas capacidades possibilita ao atleta criar imagens mentalmente. A imaginação vívida de situações competitivas e/ou de gestos técnicos precisa tmbém ser mantida por um determinado tempo para ter efetividade. O treinamento mental é uma técnica que requer bom foco de atenção e ótima capacidade de concentração. Para Weinberg e Gould (2008, p. 314), ele é definido como “(...) uma forma de simulação. É semelhante a uma experiência sensorial real, mas toda experiência ocorre na mente”. Reeve (2006, p. 138) descreve as simulações mentais e seu direcionamento indicando que elas “(...) concentram-se no planejamento e na resolução dos problemas. Esse tipo de esforço produz uma ação eficaz para o alcance da meta”. Tal pensamento também é compartilhada por Orlick (2009, p.111), quando sugere que a técnica “(...) permite lidar eficazmente com problemas, desafios ou eventos em sua mente antes de confrontá-los na vida real”. Brito (2009, pp. 36-37) afirma que “tudo se passa mentalmente antes de ser executado”. Complementa alegando que “em qualquer situação desportiva jogamos sempre com imagens: as que idelizamos e as que vemos como resultado” e finaliza explicando que “são como dois filmes que podemos comparar e ajustar”. Assaglioli (s.d., p. 156) reforça a ideia de que “as imagens e os quadros mentais tendem a produzir as condições físicas e os atos externos que lhes correspondem”.
De acordo com Samulsky (2000, p. 78), o treinamento mental é “a imaginação de forma planejada, repetida e consciente das habilidades motoras e técnicas esportivas”. Considera que sua orientação é voltada para dois objetivos dentro do campo esportivo “(...) aos movimentos e às situações”. Cox (2009, p.294), por sua vez, o define como “um processo cognitivo eficaz para melhorar a aprendizagem e o rendimento de habilidades motoras”. Moran (1996, p.230), por outro lado, aborda os resultados do treinamento afirmando que “há provas empíricas o suficiente para suportar a teoria de que treinamento mental pode melhorar a atenção e concentração isoladamente, assim como a performance como um todo”. Discorrendo sobre a amplitude do processo de imaginação e sua importância, Assaglioli (n.d., p.156) relata que: “A imaginação, no sentido preciso da função de evocar e criar imagens, é uma das mais importantes e espontaneamente ativas funções da psique humana, tanto nos seus aspectos ou níveis consciente e inconsciente. Portanto, é uma das funções que tem de ser controlada, quando excessiva ou dispersiva; que tem que ser treinada, quando fraca; e que tem de ser utilizada, em virtude da sua grande potência”. Existem indicações de que a imaginação de gestos motores ativa os sistemas musculares envolvidos, todavia, também regiões do cérebro semelhantes às utilizadas na execução efetiva de movimentos. Weinberg e Gould (2008, p. 321) inferem que “quando você se imagina nitidamente realizando um movimento, usa caminhos neurais semelhantes aos utilizados no desempenho real do movimento”. Ratey (2002, p. 169, 167, 321) indica que “os circuitos cerebrais usados para ordenar, pôr em sequência e em sincronia um ato mental são os mesmos usados para ordenar, pôr em sequência e em sincronia um ato físico”. E continua enfatizando que “toda a metade frontal do cérebro está dedicada a organizar a ação, física e mental”. Na mesma direção, Orlick (2009) observa que “(...) o cérebro humano não pode
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distinguir entre uma experiência imaginada e uma experiência real. Ambas são igualmente reais para o seu cérebro”. O autor ainda discorre sobre as regiões ativadas: “as mesmas áreas do cérebro se ativam, em uma experiência ou atuação imaginada, ou em uma experiência e atuação real”. Comentando pesquisas na área, Weinberg e Gould (2008) relatam as ativações neurais que foram observadas por imageamento cerebral durante o treinamento mental de um gesto motor, que segue a seguinte ordem: (i) na fase de preparação o córtex pré-motor é ativado; (ii) no início do movimento, o córtex pré-frontal; e, (iii) durante o movimento, o cerebelo é finalmente ativado. As evidências de que a visualização de gestos motores compartilham mecanismos neurais com as ações efetivas de controle motor e ações reais são confirmada por Decety (1996) e Decety e Jeannerod (1995). Mulder (2007) complementa aduzindo que a visualização de gestos motores pode resultar nas mesmas mudanças plásticas no sistema motor que a prática física real. O treinamento mental na aprendizagem e aperfeiçoamento de gestos motores também foi avaliado por imageamento cerebral e revelou efetividade, segundo o estudo de Milton, Amall e Solodkin (2008). Lacourse et al. (2005) identificaram a ativação congruente de áreas motoras em nível cortical e subcortical nesses processos. A utilização do treinamento mental na área de recuperação também está sendo estudada com bastante ênfase, o que sugere a efetiva ativação neuromotora em decorrência da aplicação da técnica. Munzert, Lorey e Zentgraf (2009) acreditam que o treinamento mental pode ser uma ferramenta terapêutica na área de recuperação motora e de fortalecimento muscular. Em relação à utilização da técnica de treinamento mental na área psicoemocional, estudos indicam sua influência positiva em fatores importantes, tais como a confiança, o bem-estar, o gerenciamento do estresse e da ansiedade (Gould & Damarjian, 1996; Mills, 1995; Nideffer, 1985). Além disso, o processo de treinamento mental pode recriar experiências vivenciadas anteriormente ou projetar ações e/ou eventos futuros, utilizando memória operacional, memória de curto prazo e memória de longo prazo. Pode, ainda, utilizar os sentidos olfativos, visuais, auditivos, táteis e somestésicos. Para sua potencialização pode, outrossim, lançar mão de aumento ou redução da ativação e de estados emocionais positivos. É um processo mental, mas muito concreto, pois envolve pensamentos, sensações e imagens, o
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corpo integralmente, o sistema nervoso autônomo e o sistema endócrino (Assaglioli, n.d.; Cox, 2008; Cruz & Viana, 1996; Murphy, 2004; Weinberg & Gould, 2008). Michael Posner e Marcus Raichle (2001, pp. 99, 109) desenvolveram e avaliaram vários experimentos envolvendo cognição e imaginação. A partir de suas observações, concluíram que “quando construímos uma imagem, são realizadas séries de operações mentais semelhantes às que ocorrem quando o estímulo é apresentado fisicamente”. Complementam pontuando que “existem semelhanças fundamentais entre captar uma imagem e imaginar uma imagem”. Existe uma numerosa gama de possibilidades de aplicação do treinamento mental. Para facilitar a percepção da amplitude e discriminações destas aplicabilidades, transcreveu-se o quadro 1. Diversos fatores podem influenciar a efetividade do processo de treinamento
mental, a citar as características da modalidade esportiva e das competições, o nível de habilidade do atleta e sua capacidade de mentalização. Um dos aspectos mais enfatizados é a utilização conjugada da mentalização com as atividades motoras específicas, ou seja, fazer o treinamento mental e, na sequência, executar o gesto motor. Outros pontos a serem considerados na prática da mentalização são: clareza, nitidez e riqueza de detalhes inseridas no processo; só trabalhar com referências positivas; controle sobre o conteúdo a ser mentalizado; bom desempenho; e correto gerenciamento das emoções (Cox, 2009; Cruz & Viana, 1996; Dosil Diaz, 2008; Weinberg & Gould, 2008). O direcionamento do treinamento mental pode ser feito de forma interna, externa ou integrada. A forma interna implica ter o atleta uma visão do gesto motor e/ou situação a partir dos seus próprios olhos, sensa-
Dosil Diaz (2008)
Melhorar a concentração; Controlar as resposta fisiológicas de ativação; Aumentar a confiança; Adquirir atitudes positivas frente às adversidades; Melhorar as habilidades interpessoais; Enfrentamento da dor e de lesões.
Weinberg e Gould (2008)
Melhorar a concentração; Aumentar a motivação e desenvolver a confiança; Controlar as respostas emocionais; Adquirir, praticar e corrigir habilidades esportivas; Adquirir e praticar estratégias; Preparar-se para a competição; Enfrentar dores e lesões; Solucionar problemas.
Cruz e Viana (1996)
Controle atencional; Aprendizagem, aperfeiçoamento e manutenção de competências motoras; Regulação da ativação e controle do estresse; Promoção da autoconfiança; Planejamento e avaliação de competições; Recuperação de lesões e controle da dor.
Murphy (2004)
Orlick (2009)
Melhorar a concentração ; Aprendizado e retenção de habilidades esportivas; Nas rotinas pré performance; Elaboração de planejamento e estratégias; Redução da ansiedade e manejo do estresse; Ativação psicofisiológica; Fortalecer a motivação e a confiança; Reabilitação de lesões; Facilitador na construção de equipes. Aperfeiçoar a concentração; Criar vantagens mentais, físicas, técnicas e motivacionais; Imaginar o sucesso; Melhorar a técnica; Superar obstáculos.
Quadro 1. Finalidades do treinamento mental - Fonte: elaborado pelo autor.
ções somestésicas etc. A forma externa, por sua vez, é configurada quando o atleta se vê a partir do viés de um espectador ou de uma filmagem. A forma integrada, por outro lado, ocorre quando o atleta que já tem um bom domínio da técnica consegue trabalhar interna e externamente alternada, sequencial ou conjugadamente. Sua aplicação mais frequente é feita no período pré-treinamento e pré-competição, durante treinamentos e competições e em seus respectivos intervalos (Cox, 2008; Cruz & Viana, 1996; Dosil Diaz, 2008; Weinberg & Gould, 2008). A aplicação do treinamento mental no esporte já foi efetivada com sucesso tanto no aprendizado de habilidades motoras quanto no seu aperfeiçoamento em uma diversidade de modalidades esportivas. Um dos pontos determinantes do treinamento mental é o de trabalhar sempre com imagens positivas ± ressalte-se que o diretor do filme gerado internamente é o próprio praticante, assim como cabe também a ele manter sempre a positividade no trabalho, pois, se algo não der certo, ele deverá reajustar o que for necessário. Neste horizonte, Orlick (2009, pp. 116-117) discorre a respeito da importância do uso de imagens positivas e do incremento da concentração: “As imagens positivas do desempenho fortalecem sua prontidão mental e confiança, pois centralizam você na sensação e no foco de sua melhor atuação. Elas o deixam completamente focalizado naquilo em que precisa se concentrar, geralmente a tarefa a ser executada ou a etapa seguinte. Elas servem como um último lembrete sobre o nível de concentração que você escolheu levar para esse jogo, corrida, série ou atuação. Elas distanciam sua concentração da preocupação ou da dúvida, impulsionam sua confiança, mantêm você concentrado em fazer o que veio fazer e libertam sua mente e seu corpo para agir”. Orlick (2009, p. 117), ao fazer uma descrição detalhada do valor da qualidade das imagens visualizadas pelos atletas, que é o diferencial qualitativo do processo, e da necessidade de treinamento regular para alcançá-lo, deduziu que: “Os melhores atletas do mundo têm capacidades extremamente desenvolvidas de formação de imagens. Eles usam a criação de imagens diariamente para se prepararem para conseguir o que querem do treinamento, para aperfeiçoar habilidades nos treinos, para fazer correções técnicas, para superar obstáculos, para se imaginarem tendo sucesso em competições e para fortalecerem a crença em sua capacidade de alcançar obje-
tivos finais. A criação de imagens refinadas, que atletas de grande sucesso, astronautas, músicos, cirurgiões e atores desenvolvem, frequentemente envolve a prática de sentirem-se como se estivessem realmente vivendo a atuação e experimentando as sensações. Eles aperfeiçoaram essa habilidade mental pelo uso persistente e pela prática concentrada”. No karatê, por exemplo, o treinamento mental tem várias possibilidades de aplicação, entre elas: - Aprendizado motor dos gestos técnicos e deslocamentos; - Aperfeiçoamento, correções e refinamento dos gestos técnicos; - Aprendizado, correção e refinamento de katas; - Preparação para o kumitê; - Simulações de kumitê contra adversários específicos; - Preparação para competições; - Melhorar a capacidade de enfrentamento; - Simulação de situações estratégicas específicas em disputas individuais ou de equipe. Portanto, o treinamento mental sugere que a intenção, a expectativa e a qualidade dos pensamentos podem influenciar na cognição e na motricidade, o que sugere que também afetam consideravelmente o comportamento.
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Gilberto Gaertner é
Faixa Preta 7º Dan de Karatê Tradicional Professor de Psicologia na Universidade Positivo É doutorando em “Estudos da criança com enfoque em educação física e recreação” Presidente da CBKT ± C onfederação Brasileira de Karatê-dô Tradicional Psicólogo esportivo do Clube Atlético Paranaense
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Por Paulo Pinto Fotos Cristiane Ishizava, Elaine Mizuno e Marcelo Lopes
Fornecedor oficial FPJ
Registro Sedia Paulistas Sub-13 e Sub-20
Registro (SP) - A fase final do campeonato paulista das classes sub-13 e sub-20 realizou-se no dia 23 de junho no Ginásio Poliesportivo Mário Covas, em Registro. A competição desenrolou-se em sete áreas de disputa, e contou com a participação de 583 atletas, vindos de 149 clubes e associações, e de 44 árbitros. Mais de 2 mil pessoas marcaram presença na arena esportiva registrense. Realizado pela Federação Paulista de Judô (FPJ), o evento teve o apoio organizacional da Associação Registrense de Judô (Arju) e a colaboração da Prefeitura Municipal de Registro. Diversas autoridades políticas e esportivas participaram da solenidade de abertura, entre as quais Sandra Kennedy Viana, prefeita de Registro; Alessandro Panitz Puglia, coordenador técnico da FPJ; Akira Hanawa, delegado regional do Vale do Ribeira; Neusa Kobori, presidente da Arju; Dante Kanayama, diretor de arbitragem da FPJ; Jean Carlos Rodrigues, secretário municipal de Esportes de Registro; Toshiaki Yamamura, presidente da Federação das Entidades Nikkeis do Vale do Ribeira; Kazuoki
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Maria Cármen Botelho superintendente do consórcio intermunicipal de saúde do Vale do Ribeira (Com Saúde), recebendo homenagem de Neuza Kobori
Sandra Kennedy Viana a prefeita de Registro em seu discurso de abertura
Fukuzawa, que representou o Bunkyo de Registro; Maria Carmem Amarante Botelho, superintendente do Consaúde; Marcelo Reis, professor e coordenador do projeto de taekwondo da prefeitura; além de diversos delegados regionais e kodanshas de todas as regiões do Estado. A prefeita Sandra Kennedy Viana falou sobre a importância de Registro estar inserido na história esportiva do Estado de São Paulo. “Trazer competições como esta para a nossa cidade é sempre importante. Registro é amiga do esporte, amiga do judô e, para ratificar minha afirmação, lembro que trabalhamos muito para que este ginásio pudesse estar pronto para receber a competição, uma vez que, quatro dias antes, ainda tínhamos vários desabrigados pela enchente alojados aqui. Graças à determinação de toda a nossa a equipe, esse evento maravilhoso pôde ser realizado”, afirmou. Akira Hanawa, o delegado regional, agradeceu à FPJ por fazer da cidade de Registro a sede do campeonato paulista das classes sub-13 e sub-20, bem como a toda equipe de trabalho da Associação Registrense de Judô pelo apoio organizacional do evento. Neusa Kobori enalteceu o apoio oferecido pela Prefeitura de Registro às secretarias de Esporte e Saúde, às equipe 192 e do SAMU, e finalizou homenageando a prefeita Sandra Kennedy e a superintendente do Consaúde, Maria Carmem.
Akira Hanawa delegado regional da 14ª delegacia
Por Matheus Luiz
José Jantália e Neuza Kobori
Após o juramento do atleta conduzido pela judoca Daniele Kaori e o rei inicial comandado pelo sensei Rubens Nakazawa, foram iniciados os combates. Na arbitragem o Vale do Ribeira também contou com os senseis Osmar Kato, Maurício Rochael e Edna Pioker de Lima.
Palmeiras/Mogi, Tucuruvi e Mogi das Cruzes destacam-se no sub-13 No infanto-juvenil feminino, o Palmeiras/Mogi arrebatou cinco ouros e mostrou supremacia total, deixando a Hebraica, que somou um ouro e três
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bronzes, em segundo lugar. Já a Associação Mercadante ficou em terceiro, somando um ouro e um bronze, enquanto a Associação Esportiva Guarujá ficou em quarto lugar, com um ouro. No masculino, a Associação Cultural e Esportiva Tucuruvi e o Judô Clube Mogi das Cruzes ficaram na primeira colocação geral com uma medalha de ouro e uma de prata cada um. A Associação de Judô de Divinolândia e o Palmeiras/Mogi ficaram na terceira colocação geral com um ouro e um bronze. As demais medalhas de ouro do masculino foram conquistadas pela Associação Esportiva Guarujá, Unimes Santos, Círculo Militar e Ribeirão Pires Futebol Clube.
São Caetano e Esporte Clube Pinheiros são destaque do sub-20 No júnior feminino, a Associação Desportiva São Caetano conquistou dois ouros e ficou na primeira colocação, enquanto o Seduc Praia Grande e a Associação Rogério Sampaio somaram um ouro e uma prata e ficaram na segunda colocação. Com um ouro e sete bronzes, o Esporte Clube Pinheiros fechou na quarta colocação. Os demais ouros do júnior feminino foram conquistados pelo São João Tênis Clube, Sertãozinho e Tênis Clube de São José dos Campos.
No júnior masculino, o equilíbrio foi marcado pelo grande número de associações e clubes que subiram ao pódio. Ao todo, 23 equipes medalharam nesta competição. Porém, foi o Esporte Clube Pinheiros que levou a primeira colocação, com dois ouros, três pratas e um bronze. O Palmeiras/Mogi ficou no segundo lugar, com um ouro, uma prata e um bronze. As demais medalhas de ouro foram conquistadas pela Associação Bushidô Pais e Amigos, Associação dos Funcionários da Robert Bosch do Brasil, Semclatur de Lins, São João Tênis Clube e Associação de Judô Hinodê.
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Dirigente faz avaliação técnica da disputa Após o evento, Alessandro Puglia destacou a importância da competição nas categorias de base. “Mais uma vez a cidade de Registro sediou um certame do calendário paulista, e felizmente o fez com extrema competência. Realizamos aqui uma competição que representa o futuro do Brasil nos tatamis, com a disputa da categoria sub-13, a mais importante do judô brasileiro se pensarmos em longo prazo, já que serão estes judocas que representarão o Brasil nos Jogos Olímpicos de 2020 e 2024.” O dirigente destacou a qualidade técnica apresentada pelos judocas da categoria júnior. “Geralmente os atletas sub-20 estão praticamente prontos para enfrentar os desafios do alto rendimento e vimos aqui uma geração muito forte, que promete dar muito trabalho aos atletas que já estão na ponta, brigando por vagas e medalhas.” No encerramento do certame, a comissão organizadora agradeceu a colaboração e o apoio das seguntes empresas e entidades: Caixa Econômica Federal; Secretaria Municipal de Saúde; Secretaria Municipal de Esportes; Consaúde, equipe da SAMU; equipe do 192; Bananas Nacional; Hotel Valle Sul; Valle Sul Express; Hotel Gran Valle; Lito Palace Hotel; Hotel Régis I; Hotel Régis II; Estoril Palace Hotel; LAF Hotel; K e K Hotel; Original Tatamis; Policia Militar do Estado de São Paulo; e Associação de Pais, Judocas, Professores e Amigos da Arju; bem como a todos os voluntários que direta ou indiretamente contribuíram para a concretização do sonho de centenas de crianças.
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Classificação Individual Feminino Sub 13
1º Giseli da Silva Anjos - Palmeiras/Mogi
2º Kauan Bandeira Tome - Judô Terazaki
Super-ligeiro
2º Gabriella Mantena - Palmeiras/Mogi
3º Diogo Pedrosa – Associação Yamazaki
1º Giuliana Monteiro - Palmeiras/Mogi
3º Mariana Bueno - Hebraica
3º Guilherme de Oliveira - Palmeiras/Mogi
2º Giovanna Monteiro - Palmeiras/Mogi
3º Sabrina Soares - Seduc - Praia Grande
Leve
3º Manuela P. Lima – C. A. Tremembé
Meio-pesado
1º Renan Tsutsumi - Circulo Militar
3º Carolina Barusso - Assoc. Judô Nery
1º Sandy Vieira - Assoc. Mercadante
2º Matheus Orpinelli - Assoc. Mercadante
Ligeiro
2º Luma Rosendo - Clube Int. de Regatas
3º Vitor Caldeira - Assoc. Tupã
1º Ana Caroline Santos - Hebraica
3º Andressa Santos - Hebraica
3º Leonardo Alves - São João T. C.
2º Daniele Kaori Kurosawa - Assoc. Registrense
3º Tifany Ap. Osorio - Adpm-Reg. S. J. C.
Meio-médio
3º Luara Vitoria Cucco - Hombu Budokan
Pesado
1º Willian de Sousa - Palmeiras/Mogi
3º Jhenifer C. Guiradello - Assoc. Bastos
1º Viviane Fernandes Motta - Palmeiras/Mogi
2º Luccas Pereira - Assoc. Tucuruvi
Meio-leve
2º Millena Ribeiro - Budokan Peruíbe
3º Marcos F. Clovis - Assoc. Yamazaki
1º Jasmine Martin - Assoc. Esp. Guarujá
3º Gabriela de Souza - Hebraica
3º Felipe Galina - Assoc. Batataiense
2º Maria Heloísa Costa - Adpm-Reg. S. J. C.
3º Marina de Marco - Bosch Brasil
Médio
3º Isis Carolina do Nascimento - Associação Tucuruvi
Masculino Sub 13
1º Felipe Carvalho - Assoc. Tucuruvi
3º Maythe Del Rosso - Unimes-Univ. Santos
Super-ligeiro
2º Matheus Julio - Judô Mogi das Cruzes
Leve
1º Felipe Dias - Associação Divinolândia
3º Rodrigo Breda - Assoc. Mercadante
1º Catarina Barbara Silva - Palmeiras/Mogi
2º Ithalo Gabriel Preza - Assoc. Esp. Guarujá
3º Rafael Toshikazu - Budokan Peruíbe
2º Laura Louise Nunes - ADREARMA
3º Robert Hitler - Associação Moacyr
Meio-pesado
3º Luana do Valle - Assoc. Moacyr de Judô
3º Felipe Andre de Lima - Adpm-Reg.S .J. C.
1º Gustavo Borsoi - Judô Mogi das Cruzes
3º Luara Walz Lucena - Budokan Peruíbe
Ligeiro
2º Guilherme dos Santos - C. Esp. de Ourinhos
Meio-médio
1º Nicolas Dias - Assoc. Esp. Guarujá
3º Marcelo A. S. Gomes - Assoc. Belarmino
1º Tainá Oliveira da Silva - Palmeiras/Mogi
2º Jhonatan L. Justino - Assoc. Kiai Kam
3º Vitor Hugo Rangel - Assoc. Divinolândia
2º Bruna Silva Siqueira - Assoc. Pessoa de Judô
3º Thomaz Naoto - Assoc. Vila Carrão
Pesado
3º Maria Eduarda Rocha - Assoc. Yama Arashi
3º Gustavo de Almeida - Assoc. Spessoto
1º Heitor Terciotte - Ribeirão Pires F. C.
3º Nathalia Roveroni Silva - Assoc. Mercadante
Meio-leve
2º Fernando Nóbrega - Assoc. Kenshin
Médio
1º João Vitor Souza - Unimes-Univ. Santos
3º Ricardo de Oliveira - Assoc. Moacyr
127
3º Victor Sousa - Assoc. Registrense de Judô
Médio
2º Alexandre G. Batista - Assoc. Mercadante
Feminino Sub 20
1º Beatriz Santos - Assoc. Rogério Sampaio
3º Vitor Takabatake - A. A.D. São Bernardo
Super-ligeiro
2º Anne C. Nogueira - A. D. B. Sorocaba
3º Bruno Pereira - Assoc. Rogério Sampaio
1º Tawany Gianelo – Seduc/Praia Grande
3º Luana Gasparini - E. C. Pinheiros
Leve
2º Isamara Pereira - Assoc. Guairense
3º Agatha D. Pascoalino - E. C. Pinheiros
1º Caio Henrique Alves - São João T. C.
3º Bruna da Silva - Assoc. Tucuruvi
Meio-pesado
2º Yuri Gomes Takabatake - E. C. Pinheiros
3º Leticia Ribeiro - Adpm-Reg. S. J. C.
1º Samanta Almeida – A D São Caetano
3º Willian Roberto Pereira – Clube Paineiras
Ligeiro
2º Pámela Pastorello - Assoc. Mercadante
3º Igor Galvão – Associação Kiai Kam
1º Agueda C. de Arruda - São João T. C.
3º Julia Dezem - Cia Athletica Campinas
Meio-médio
2º Nathalia Orpinelli - Assoc. Mercadante
3º Kelly Karine Diniz - Clube Itararé
1º Ricardo de Abreu - E. C. Pinheiros
3º Gabriela S. Chibana - E. C. Pinheiros
Pesado
2º Anderson Primo – SESI - SP
3º Rafaela Ruiz - Centro Olímpico
1º Sibilla M. Jacinto - Secr. Sertãozinho
3º Lucas Lauriano - A D Ateneu Mansor
Meio-leve
2º Juliette dos Santos - Secr. Caraguatatuba
3º Caio Ferreira - Grêmio Rec. Barueri
1º Tamires da Silva - Assoc. São Caetano
3º Kawanne Toledo - E. C. Pinheiros
Médio
2º Gabrielle L. Dias - A. Rogério Sampaio
3º Gabriella Lopes - Secr. Pindamonhangaba
1º Henrique A. da Silva - E. C. Pinheiros
3º Joice Machado Braga - E. C. Pinheiros
Masculino Sub 20
2º Gabriel Gouveia - E. C. Pinheiros
3º Thais Borges - Sec. Pindamonhangaba
Super-ligeiro
3º Kaio Gomes - A D Ateneu Mansor
Leve
1º Leonardo B. Lopes - Assoc. Bushido
3º Caio Perondi - SESI - SP
1º Flavia R. Gomes - E. C. Pinheiros
2º Vitor Oliveira Torrente - Palmeiras/Mogi
Meio-pesado
2º Gilmara Prudêncio – Seduc/Praia Grande
3º Luiz Claudio de Lima - Tênis Clube S J C
1º Vinicius dos Santos - Semclatur de Lins
3º Jeniffer Braz - E. C. Pinheiros
3º Weverton Luis Vicente - Edinho Company
2º Leandro Costa Leal - Assoc. Kiai Kam
3º Flavia Rodrigues - Ateneu Barão de Mauá
Ligeiro
3º Dario Augusto Alves - A D São Caetano
Meio-médio
1º Diogo Fernandes - Palmeiras/Mogi
3º Pedro H. Soares - Fundesport - Araraquara
1º Jessica B. Santos - Tênis Clube S J C
2º Nicolas Felipe Almeida - Adpm-Reg. S .J. C.
Pesado
2º Munique Rivas Hadzic - SESI - SP
3º Mike Chibana - E. C. Pinheiros
1º Victor Luis da Silva - Bosch Brasil
3º Yanka Dalbem - E. C. Pinheiros
3º Vitor Hugo Delgado - Palmeiras/Mogi
2º Tiago Bastos Gabriel - Ateneu Barão de Mauá
3º Laisa de Souza - Assoc. Kiai Kam
Meio-leve
3º Enricke Kanematsu - Sec. Ribeirão Preto
1º Breno Alessi - Associação Hinode
3º Matheus Rodrigues - Fundesport - Araraquara
128
Fukuzawa, que representou o Bunkyo de Registro; Maria Carmem Amarante Botelho, superintendente do Consaúde; Marcelo Reis, professor e coordenador do projeto de taekwondo da prefeitura; além de diversos delegados regionais e kodanshas de todas as regiões do Estado. A prefeita Sandra Kennedy Viana falou sobre a importância de Registro estar inserido na história esportiva do Estado de São Paulo. “Trazer competições como esta para a nossa cidade é sempre importante. Registro é amiga do esporte, amiga do judô e, para ratificar minha afirmação, lembro que trabalhamos muito para que este ginásio pudesse estar pronto para receber a competição, uma vez que, quatro dias antes, ainda tínhamos vários desabrigados pela enchente alojados aqui. Graças à determinação de toda a nossa a equipe, esse evento maravilhoso pôde ser realizado”, afirmou. Akira Hanawa, o delegado regional, agradeceu à FPJ por fazer da cidade de Registro a sede do campeonato paulista das classes sub-13 e sub-20, bem como a toda equipe de trabalho da Associação Registrense de Judô pelo apoio organizacional do evento. Neusa Kobori enalteceu o apoio oferecido pela Prefeitura de Registro às secretarias de Esporte e Saúde, às equipe 192 e do SAMU, e finalizou homenageando a prefeita Sandra Kennedy e a superintendente do Consaúde, Maria Carmem.
Akira Hanawa delegado regional da 14ª delegacia
Por Matheus Luiz
José Jantália e Neuza Kobori
123
Fiasco
da CBJ RatifiCa inCompetênCia do BRasil Por Paulo Pinto Fotos Revista Budô
Após toda a confusão gerada pela remarcação das datas do Campeonato Brasileiro de Veteranos, como nós da Budô já havíamos previsto, a Confederação Brasileira de Judô (CBJ) expôs e ridicularizou o Brasil diante de toda a comunidade internacional do judô, com o cancelamento do mundial da categoria grand masters que se realizaria em novembro, em Salvador (BA). Com mais esta atitude absurda de Paulo Wanderley Teixeira, ficou explícito que a CBJ não dá a menor importância aos compromissos que assume, e muito menos ao judô máster. O desrespeito dos dirigentes brasileiros com os veteranos é tão acintoso, que a notícia sobre o cancelamento do mundial foi divulgada inicialmente no site da Federação Internacional de Judô (FIJ), que, devido ao imbróglio causado pela Prefeitura de Salvador e a CBJ, primeiro deu um ultimato para o Brasil resolver o problema, e depois transferiu definitivamente a competição para os Estados Unidos. Tudo isso é fruto da ambição descabida de Paulo Wanderley, que ocupa simultaneamente os cargos de presidente da CBJ e da Confederação Pan-Americana de Judô (CPJ), e com isso não consegue administrar eficazmente nenhuma das duas entidades. Enquanto isso, seu staff, que está comprometido com o planejamento e a realização do calendário de eventos das duas entidades, se perde no meio do caminho. No dia 14 de maio a CBJ remarcou a data do Brasileiro de Veteranos para os dias 1º e 2 de setembro, mesma data que havia reservado para a realização do Campeonato Sul-Americano desta categoria, que aconteceria no Rio Grande do Sul. Na última semana de maio soubemos, em Santa Cruz do Sul (RS), que o cancelamento do campeonato brasileiro ocorreu porque a Prefeitura de Salvador não cumpriu o acordo firmado com a CBJ, que pre-
130
via o patrocínio e o custeio da competição internacional. Foi quando noticiamos que muito provavelmente o IV World Grand Masters não se realizaria no Brasil. Mesmo assim todos se calaram e, como sempre fazem, se acovardaram, aceitando de quatro mais esta situação ridícula e vexatória imposta pelo dirigente máximo do judô verde-amarelo. A verdade é que Paulo Wanderley está acostumado a vender caro todo e qualquer evento que realiza, assim como faz com os grand slams, copas do mundo e os eventos nacionais que promove Brasil afora. Entretanto, ele não previu que este seria um ano de eleição, o que dificultaria a liberação de verbas para a realização de megaeventos, e prova disso foi que o grand slam deste ano foi realizado na cidade de Niterói (RJ), já que seus “velhos parceiros” da Prefeitura do Rio de Janeiro não teriam como assumir os preços absurdos que a CBJ cobra para realizar este evento internacional. Em resumo, o que conta mesmo é que, em função da ambição descabida do presidente da CBJ, centenas e centenas de brasileiros que sonhavam disputar o Mundial Grand Masters 2012 em Salvador ficaram frustrados. sanções da FiJ Sabemos que Marius Vizer administra a FIJ como um negócio, e que toda esta trapalhada causada por Paulo Wanderley certamente não ficará impune. Além de sanções administrativas e punitivas, o Brasil deverá pagar uma multa enorme à Federação Internacional de Judô pelo não cumprimento daquilo que foi acordado e assumido pelo Brasil. Mesmo com a Prefeitura do Rio de Janeiro tendo pago uma verdadeira fortuna pela realização do mundial sênior 2013, imaginamos que a FIJ estará de sobreaviso, já que o Brasil se mostrou incapaz de rea-
lizar uma competição infinitamente mais fácil de ser executada. Não podemos esquecer que a razão da não realização do mundial no Brasil foi dinheiro, ou seja, a CBJ fez uma péssima negociação e quem pagou a conta foram os judocas do Brasil e do mundo, que já se haviam organizado e até adquirido passagens para competir no Brasil. Mas, como Paulo Wanderley não perde tempo e goza de prestígio junto ao presidente da FIJ, ardilosamente não permitiu que a entidade mundial noticiasse este fracasso dantesco de sua administração, fazendo com que a notícia fosse veiculada na mídia internacional na véspera da Olimpíada de Londres, quando ninguém se preocuparia com a realização de uma competição para judocas veteranos. Tanto é que nenhum site ou mídia do Brasil publicou uma linha sequer sobre este engodo produzido pela CBJ em concluio com a CPJ. Prova disso é que o anúncio oficial da transferência da sede do Mundial Grand Masters foi feito no dia 24 de julho, quatro dias antes do início dos Jogos Olímpicos, quando Lance Nading, presidente da Federação Norte-Americana de Judô, assumiu oficialmente a realização desse evento junto à FIJ. Com isso, o sonho de centenas de brasileiros que vislumbravam defender o Brasil neste mundial caiu definitivamente por terra, enquanto o presidente da CBJ se protegia do ônus e da vergonha deste fracasso internacional do Brasil atrás das cortinas do olimpismo. Certamente as medalhas conquistadas pelos judocas brasileiros farão cortina de fumaça para este fiasco sem precedentes na história do judô mundial. Que venham as medalhas olímpicas e todo o megainvestimento que farão em nossa modalidade, após Londres, pois, para espanto de todos os judocas de bem, após mais este enorme prejuízo que causou
ao judô brasileiro, continental e mundial, Paulo Wanderley Teixeira ficou ainda mais fortalecido, já que mesmo discretamente ficou explícito que Marius Vizer - de olho nos recursos gerados e desviados do judô brasileiro para sua administração -, compactua e tenta encobrir as falcatruas de seu vice-presidente pan-americano. FiJ promete indenizar todos que compraram passagens para o Brasil Em comunicado feito em seu site, na primeira quinzena de julho, a FIJ assumiu que devolveria o dinheiro de todos os judoca que adquiriram passagens para viajar ao Brasil. Andrei Bondor, executivo da FIJ, desculpou-se perante a comunidade, coisa que ninguém da CPJ ou da CBJ fez até o presente momento. Entretanto, ninguém em sã consciência esperaria tal atitude do presidente da CBJ, que, do alto de sua arrogãncia e prepotência, jamais admitiria mais este fracasso de sua administração. Pan-americano também é cancelado Mostrando total falta de sintonia, descontrole e desconhecimento dos fatos, a FIJ publicou em seu site que a Confederação Pan-americana de Judô (CPJ) cancelou a realização do Pan American Grand Master Championship 2012, que deveria realizar-se na Costa Rica, para concentrar toda a energia na realização do IV World Grand Masters, que seria no Brasil. Porém, a realização de um pan-americano cabe única e exclusivamente ao país sede, e não à entidade continental. O que aconteceu, na verdade, é que a falta de articulação ± somada à incapacidade dos executivos da CPJ e CBJ, que são as mesmas pessoas ± fez com que as competições continentais não ocorressem no primeiro semestre. E isso gerou um conflito de interesses no calendário, já que os judocas veteranos teriam um gasto enorme para participar das competições nacionais, continentais, pan-americanas e do mundial, no segundo semestre. A realidade é que a FIJ tentou apenas justificar a incompetência da CPJ em realizar o pan-americano, mas é como o próprio Jorge Armada, vice-presidente da CPJ, afirmou recentemente: a Confedera-
Paulo Wanderley presidente da CBJ
ção Pan-Americana de Judô é uma caixa vazia, de onde não se tira absolutamente nada, e seus executivos são um bando de bajuladores incompetentes. Desestimulados, veteranos do Brasil prometem boicotar mundial Entrevistamos algumas dezenas de judocas veteranos que estavam bastante motivados a participar do IV World Grand Masters, que aconteceria no Brasil. Praticamente todos se sentiram traídos pela manobra irresponsável de Paulo Wanderley, e ameaçaram boicotar a competição. Se pararmos para fazer uma análise, o quadro é realmente funesto, pois os veteranos do Brasil iniciaram a temporada sonhando com os estaduais da categoria, depois esperavam competir nos campeonatos brasileiro, sul-americano e pan-americano, para depois enfrentar as dificuldades do mundial. Mas, paradoxalmente, nenhuma destas competições se realizou. Com exceção da Copa São Paulo, que inovou este ano e incluiu a categoria veteranos, e do Paulista Máster, nenhuma outra competição máster ocorreu em 2012. Além de maldoso, o que a CBJ fez foi realmente vergonhoso. Presidente paulista se predispõe a realizar o brasileiro Após a exposição de mais este escândalo protagonizado pelo presidente da Confederação Brasileira de Judô, ouvimos
Francisco de Carvalho Filho, presidente da Federação Paulista de Judô (FPJ), uma das poucas pessoas com coragem no Brasil para falar o que pensa a respeito dos atos e atitudes do mandatário do judô nacional. E o dirigente paulista assumiu a realização do Brasileiro de Veteranos. “Soube por meio do site da FIJ que o Brasil não vai mais sediar o Campeonato Mundial Grand Masters, o que eu sinto profundamente, já que em nosso País existe um contingente enorme de judocas que prestigiam esta categoria. Judocas que investem recursos e tempo em seu preparo para as competições nacionais e internacionais. Lamento profundamente por todos que se haviam preparado, adquirido passagens e feito reservas na capital baiana.” O dirigente paulista não viu fundamento nas alegações da FIJ. “Discordo daquilo que foi colocado no site da FIJ, em que foi dito que o alto custo dos hotéis em Salvador estava inviabilizando a realização da competição. Mas e na Europa? Lá tudo é muito mais caro. Certamente existem outros motivos que impediram a realização da competição, mas não cabe especular.” Francisco de Carvalho disse ainda que vai solicitar a realização do Brasileiro Grand Masters em São Paulo. “Na próxima semana vou solicitar a realização do Brasileiro Veteranos em São Paulo, que é justamente onde ele sempre foi feito. Já sobre o pan-americano, acho que esta competição caberia ao Rio Grande do Sul, já que eles têm enorme facilidade para realizar os grandes eventos da CBJ, e penso que isso é um facilitador para nossos amigos gaúchos.”
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MARINGÁ SEDIA CAMPEONATO PARANAENSE
Por Paulo Pinto Fotos Revista Budô
Com apoio e organização da Delegacia Regional Noroeste, a Federação Paranaense de Judô (FPrJ) realizou o campeonato paranaense das classes infanto-juvenil, júnior e sub-23. A competição realizou-se no dia 7 de julho, nas dependências ginásio de esportes do Parque do Japão em Maringá (PR), onde foram montadas quatro áreas oficiais. Luiz Iwashita compôs a mesa gestora com as seguintes autoridades esportivas: Takashi Yokohama, Jorge Luiz Meneguelli, Yoshihiro Okano, Helder Marcos Faggion, Celso Duarte, Roberto Nagahama e Alexandre Miyaki. Ao todo 361 atletas, vindos das cinco delegacias regionais do Estado, competiram e disputaram as vagas para o campeonato brasileiro das categorias sub-13, sub-20 e sub-23. Para a realização deste evento a Federação Paranaense de Judô convocou 29 árbitros, que atuaram sob a coordenação técnica de Edilson Hobold, faixa preta 5º dan, que além de membro do Conselho Nacional de Arbitragem é o coordenador estadual de arbitragem do Paraná. Em seu discurso na abertura da competição Luiz Iwashita desejou boa sorte a todos os competidores e parabenizou Celso Duarte, delegado da Regional Noroeste, pelo empenho de sua equipe na realização do evento. “Mas uma vez estamos realizando uma competição em Ma-
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ringá, um dos berços de nossa modalidade no Estado. Parabenizo o professor Celso Duarte, nosso anfitrião, pela qualidade que estamos tendo aqui. Quando cobramos qualidade e empenho, nos referimos também ao trabalho dos dirigentes e suas equipes, e hoje Maringá está dando exemplo e provando que podemos promover competições com muita qualidade.” No sub-13 Judô Tonietto e Lemanczuk são destaque No sub-13 feminino, o Judô Tonietto ficou na primeira colocação geral com três ouros, duas pratas e um bronze. Os de-
mais ouros foram conquistados pela Associação Franciscana de Ensino Senhor Bom Jesus, Judô Kussumoto, Academia Bio Active, Judô Kawazoe e IMK. Já no masculino a disputa foi bem mais acirrada e o Judô Lemanczuk Júnior conquistou a primeira colocação com duas medalhas de ouro, duas de prata e duas de bronze. A Sociedade Morgenau ficou em segundo lugar, com duas de ouro e duas de bronze. Os demais ouros do masculino foram conquistados pela Associação Franciscana de Ensino Senhor Bom Jesus, Judô Kussumoto, Associação Procopense de Judô e Ricardo Sant.
Prof. Celso Duarte, delegado da regional noroeste e anfitrião do evento com Helder Faggion delegado da regional norte
No sub-20 Judô Tonietto e Canada Country Club ficam em primeiro No sub-20 feminino, o Judô Tonietto conquistou a primeira colocação geral com três ouros e dois bronzes. As demais medalhas de ouro foram conquistadas por Judô Lemanczuk Júnior, V. Bem-Fecam, Sociedade Morgenau, Juventus e Associação Foz do Iguaçu de Judô. No masculino, o Canada Country Club faturou a primeira colocação com três ouros e uma prata. A Sociedade Morgenau ficou em segundo lugar com dois ouros, uma prata e um bronze. O Judô Kawazoe ficou na terceira colocação geral com uma medalha de ouro, uma de prata e uma de bronze. As duas medalhas de ouro restantes do masculino foram conquistadas por Judô Tonietto e Judô Nintai do Brasil. Juventus e Canada dominam o sub-23 Na categoria sub 23 feminino, houve enorme paridade e, com as duas medalhas de ouro conquistadas, o Juventus foi campeão geral. As demais medalhas de ouro foram conquistadas por seis agremiações: Judô Lemanczuk Júnior, Pró Sport, V. Bem-Fecam, Sociedade Morgenau, Judô Tonietto e Judô Nintai do Brasil.
Vitor César Moreira coordenador de arbitragem da região oeste
Luiz Iwashita presidente da FPrJ
Já no masculino o Canada Country Club ficou na primeira colocação com duas medalhas de ouro e uma de bronze. O Judô Nintai do Brasil ficou em segundo lugar com um ouro, uma prata e três bronzes. O judô Tonietto ficou na terceira colocação com um ouro e uma prata. A Associação de Judô Iwashita e a A.C.M.F. ficaram em quarto lugar com uma de ouro e um bronze cada uma. O Juventus e o Bom Jesus ficaram com os dois ouros restantes desta categoria. Araucária e AFIJ faturam Torneio Estímulo A P. M. Araucária/SMEL conquistou a primeira colocação geral do Torneio
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Estímulo feminino com uma medalha de ouro e outra de bronze. Já no naipe masculino a AFIJ ficou com a primeira colocação geral com os dois ouros conquistados. Após o encerramento do certame, Luiz Iwashita, presidente da FPrJ, avaliou o certame. “A competição foi muito bem sucedida e transcorreu dentro daquilo que havíamos planejado. Ao todo recebemos 361 atletas e levamos exatas dez horas para realizar a competição. Foi cansativo, mas temos de levar em conta que foram três seletivas estaduais, e todas as disputas foram bem acirradas, pois estavam em jogo as vagas para disputar as finais do campeonato brasileiro.” O dirigente paranaense finalizou agradecendo a colaboração de toda a equipe da Regional Noroeste. “Em nome de toda a diretoria da FPrJ agradeço ao professor Celso Duarte, delegado da Regional Noroeste, bem como a todos os professores da região que não mediram esforços na realização deste grande evento.” Para Celso Duarte, delegado da Regional Noroeste, o nível técnico da competição comprovou a evolução técnica dos judocas paranaenses. “O Paraná vem apresentando uma evolução técnica gradativa, e aqui pudemos constatar este crescimento. Mas ainda falta um pouco mais para podermos competir de igual para igual com Estados como São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.”
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Classificação Sub 13 Sub 13 – Feminino
3º Asheley Uchoa – V. Bem-Fecam
Pesado + 52kg
1º Thiago Guidette - Kussumoto
1º Everton Ramos - Ricardo Sant
Super-ligeiro - 28kg
Meio-médio - 42kg
1º Laura R. Oliveira - Bio Active
2º Renan Moron - Lemanczuk
2º Eduardo Josviak - Lemanczuk
1º Mariana Kawazoe - Kawazoe
1º Ana Santana - Bom Jesus
2º Yohanna Ferrari - AFIJ
3º Victor H. Ursi - Bom Jesus
3º Rafael Seifert - Sagrada Família
2º Sabrina Gomyde - Curitibano
2º Thais Gonçalves - Tonietto
3º Jaqueline Carneiro - Guairaca
3º Roberto Werlang - Tonietto
3º João Rodrigues - Lemanczuk
Ligeiro - 31kg
3º Beatriz C Oliveira - Lemanczuk
3º Millene M Silla - Guairaca
Leve - 38kg
Meio-pesado - 52kg
1º Arissa Fujisaki - IMK
Médio - 47kg
Sub 13 – Masculino
1º Kanji Ujita - Procopense
1º Giovanni Mangini - Morgenau
Meio-leve - 34kg
1º Eduarda Darmieli - Tonietto
Super-ligeiro - 28kg
2º Gustavo A. Dias - Procopense
2º Jose A G C Filho - Bom Jesus
1º Sara V T Santos - Tonietto
2º Gabrieli Lambrecht - Toledo
1º Felipe Staub - Bom Jesus
3º Guilherme Balabuch - Morgenau
3º Lucas Souza - Smel Toledo
2º Ana C F Perin - Santa Monica
3º Annelyze Silva - Pinhãoense
2º Pedro Souza - Paraná Clube
3º Lucas Lemanczuk - Lemanczuk
3º Victor H Vidotto - Nintai
3º Laura M Moura - Tonietto
3º Beatriz R. Pimenta - Hobby Sport
Ligeiro - 31kg
Meio-médio - 42kg
Pesado + 52kg
3º Ana P Correia - Laranjeiras
Meio-pesado - 52kg
1º Ilan Brink - Lemanczuk
1º Victor M. T. Silva - Lemanczuk
1º Breno R. Sedrez - Morgenau
Leve - 38kg
1º Alexia C. Alves - Kussumoto
2º Lucas Lopes - Kussumoto
2º Raphael Cordeiro - Tonietto
2º Rossol Suwidan - Nintai
1º Bruna Bereza - Tonietto
2º Bruna F Oliveira - Tonietto
3º Felipe Suemitsu - Nintai
3º Gustavo Campara - Morgenau
3º Emerson Oliveira - Paranavaí
2º Bianca D. Benck - Kawazoe
3º Monica Tortato - Lemanczuk
3º Guilherme Toro - Hobby Sport
3º Daniel Schefer - Smel Toledo
3º Lucio F. Carmo - Bio Active
3º Shirlen Thais - Ricardo Sant
3º Maria Zeferino - Hobby Sport
Meio-leve - 34kg
Médio - 47kg
Classificação Sub 20 Super-ligeiro - 44kg
Leve - 57kg
2º Mychellen Silva - Araucária
1º Marlon Kurosawa - Canada C. C.
1º João Pires - Nintai
1º. Thais T S Kondo - Lemanczuk
1º. Bruna S. Nesi - Tonietto
3º Gleidihele Eduardo - Godar
2º Caio H. Ogawa - Canada C. C.
2º Nil W Cardoso - Laranjeiras
2º. Fernanda Jacoboski - Guarapuava
2º. Jessica Rocha - Juventus
3º Amanda P Batista - Yama
3º Douglas Josefi - Laranjeiras
3º Fernando Hortencio - Hobby Sport
3º. Jessica Santos - Guarapuava
3º. Mariana Miara - Morgenau
Pesado + 78kg
3º Murilo H. Santos - Kussumoto
3º Joao Cruz - Hobby Sport
3º. Luana E Lima - Guarapuava
3º. Natalia B. Silva - ALJ
1º Monica Sarnovski - AFIJ
Meio-leve - 66kg
Médio - 90kg
Ligeiro - 48kg
Meio-médio - 63kg
2º Camilla A. Pedroso - ALJ
1º Eidi H Kawazoe - Kawazoe
1º Fernando Ogata - Canada C. C.
1º. Ana F A Ferreira - Tonietto
1º Glenda Lopes - V. Bem-Fecam
3º Dannielle Silva - A.M.C.F.
2º Marcos V Silva - Ricardo Sant
2º Douglas Ogawa - Hobby Sport
2º. Paula Nunes - Bom Jesus
2º Regina Aguirre - Laranjeiras
3º Débora Souza - Cianortense
3º Celso A Farias - Morgenau
3º Vagner Mucci - Guairaca
3º. Jessica Lopes - Tonietto
3º Fabiana C. Morita - Kawazoe
Sub 20 – Masculino
3º João Fialho - Nintai
3º Victorio Neto - AFIJ
3º. Nicole Bezerra - ALJ
Médio - 70kg
Super-ligeiro - 55kg
Leve - 73kg
Meio-pesado - 100kg
Meio-leve - 52kg
1º Lorhanna Saboya - Morgenau
1º Felipe Souza - Tonietto
1º Victor Luvizotto - Morgenau
1º Bruno Ogata - Canada C. C.
1º. Thais Oliveira - Tonietto
2º Mychaellen Silva - Araucaria
2º Tales Y O Kawazoe - Kawazoe
2º Gabriel L Miara - Morgenau
2º Jean R Santos - Guairaca
2º. Martinelli Lima - Araucária
3º Viviane Donomai - Juventus
3º Vinicius Kawazoe - Kawazoe
3º Bernardo Dallagassa - Nintai
Pesado + 100kg
3º. Juliana Kachenski - Tonietto
Meio-pesado -78kg
3º Víctor K Kaminari - Bom Jesus
3º Lucas Lessa - Tonietto
1º Henry Oliveira - Morgenau
3º. Ketlin Fante - Juventus
1º Alexia Lima - Juventus
Ligeiro - 60kg
Meio-médio - 81kg
2º Luiz Honesko - CSF/Palmeira
Classificação Sub 23 Sub 23 – Feminino
3º - Fabiana C. Morita - Kawazoe
Meio-leve - 66kg
2º - Felipe Brito - Morgenau
3º - Luciele Farias - V. Bem-Fecam
2º - Willian M H Abe- Ricardo Sant
Super-ligeiro - 44kg
Médio - 70kg
1º - Denis Nagahama- A.M.C.F.
3º - Jean R Santos - Guairaca
Pesado + 78kg
3º - Matheus Berger- Paranavaí
1º - Thais Kondo - Lemanczuk
1º - Lorhanna Saboya - Morgenau
2º - Igor Bueno Santos- Nintai
Pesado + 100kg
1º - Jaqueline O. - Cianortense
3º - Rodolfo Graça - Paranavaí
2º - Fernanda Jacoboski - Guarapuava
2º - Rubia Stella Silva - ALJ
3º - Celso A Farias - Morgenau
1º - Bruno Ogata – Canada C.C.
Sub 20/23 Estimulo – Masculino
Meio-médio - 81kg
Ligeiro - 48kg
3º - Mychaellen Silva - Araucária
3º - João Fialho - Nintai
2º - Bruno Marchiotto - Hobby Sport
Super-ligeiro - 55kg
1º - Andre Salvadori - V. Bem-Fecam
1º - Mirelly Santos - Pró Sport
Meio-Pesado - 78kg
Leve - 73kg
3º - Henry Oliveira - Morgenau
1º - Amauri C Junior - AFIJ
2º - Vinicius T Silva - A.M.C.F.
2º - Paula Nunes - Bom Jesus
1º - Alexia Lima - Juventus
1º - Jean Moreira - Bom Jesus
3º.Yargo Oliveira - Iwashita
2º - Roberto Silva - Cianortense
Médio - 90kg
3º - Camila Almeida - V. Bem-Fecam
2º - Gleidihele Eduardo - Godar
2º - Andre Josefi - Laranjeiras
Sub 20/23 Estimulo – Feminino
3º - Sadrak Almeida - Guarapuava
1º - Altamiro Junior - Juventus
3º - Ana F. Ferreira - Tonietto
3º - Mychellen Silva - Araucária
3º - Victor Luvizotto - Morgenau
Ligeiro - 48kg
3º.Felipe Akamine - V.Bem-Fecam
2º - Paulo Mercedes - Cianortense
Meio-leve - 52kg
Pesado + 78kg
3º - Yuri R. Dias - Nintai
1º - Yasminne Meireles - AFIJ
Ligeiro - 60kg
3º - Raphael Marinho – Canada C. C.
1º - Thais Oliveira - Tonietto
1º - Mayara Oishi - Nintai
Meio-médio - 81kg
2º - Geovana Madureira - Guarapuava
1º - Marcelo Felizardo - Tonietto
3º - Gabriel Batista - V. Bem-Fecam
2º - Martinelli Lima - Araucária
2º - Dannielle Silva- A.M.C.F.
1º - João Pires - Nintai
3º - Fernanda S. Couto - Araucária
2º - Bruno Iastremski - Guarapuava
Meio-pesado - 100kg
3º - Juliana Kachenski - Tonietto
Sub 23 – Masculino
2º - Juan Silva - Pro Sport
Leve - 57kg
3º - Douglas Kokubo - A.M.C.F.
1º - Anderson Araujo - Guairaca
Leve - 57kg
Super-ligeiro - 55kg
3º - Mateus Alcarria - A.M.C.F.
1º - Andriele Santos - Grêmio Pisa
3º - Leonardo Matos - Medianeirense
2º - Pedro Assmann - Semprebom
1º - Jéssica Rocha - Juventus
1º - Felipe Souza - Tonietto
3º - Carlos Silva - Santa Monica
2º - Erica Souza - Smel Toledo
Meio-leve - 66kg
2º - Ariane Pichoz- Guairaca
2º - Christopher Vieira - Tonietto
Médio - 90kg
3º - Manoeli Hoffmann - Ricardo Sant
1º - Daniel Bonetto - Lemanczuk
3º - Débora Ferreira- Smel Toledo
3º - Guilherme M Neder - Nintai
1º - Rodrigo N. Ribeiro - Juventus
3º.Renata Souza - Semprebom
2º - Julio Bertoldo - Laranjeiras
3º - Andressa Oliveira- Iwashita
3º - Daniel Bispo - Paranavaí
2º - Douglas Ogawa - Hobby Sport
Meio-médio - 63kg
3º - Haone Souza Martins - ALJ
Meio-médio - 63kg
Ligeiro - 60kg
3º - Fernando Ogata – Canadá C.C.
1º - Jacqueline Silva - Araucária
3º - Leonardo R. Alfieri - ALJ
1º - Glenda Lopes - V. Bem-Fecam
1º - Marlon Kurosawa - Canada C. C.
3º - Vagner Mucci - Guairaca
2º - Andressa Cintra - V. Bem-Fecam
Leve - 73kg
2º - Lidiane Silva - Guairaca
2º - Otavio Nishimura - Kawazoe
Meio-pesado - 100kg
3º - Isabely Gomes – Canada C.C.
1º - Felipe Liborio- AFIJ
3º - Renata Correa - Tonietto
3º - Douglas Josefi - Laranjeiras
1º - Brunno Ferreira - Iwashita
Pesado + 100kg 1º - Halef G. Cruz - ALJ 2º - Lucas Graça - Cianortense 3º - Higor Nogueira - Semprebom 3º - Talisson da Silva - Godar
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Associação de Judô Mauá
Realiza Festival e Torneio Estudantil Mauá (SP) - A Associação de Judô Mauá realizou o seu tradicional Festival de Judô e o Torneio Estudantil de Judô, no dia 30 de junho, no ginásio de esportes do Grêmio Esportivo Mauaense. O evento reuniu 415 judocas provenientes de colégios, escolinhas de educação infantil, associações, academias e ONGs da cidade de Mauá, e contou com a presença de mais de mil espectadores. Para o sensei Kaor Okada, o evento atingiu todos os objetivos. “Este foi o primeiro evento organizado pela
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Kaor Okada, Dr. Piero e Chico do judô
Por Camila Nascimento
Com sempre Baby foi muito assediado pela garotada
Sensei Kaor Okada sĂŠtimo Dan
Hatiro Ogawa, Francisco de Carvalho, Dr. Piero, Baby e Kaor Okada
Sensei Hatiro e Baby
MĂĄrcio Okada
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Associação de Judô Mauá nesta temporada, e felizmente alcançamos todos os objetivos traçados, e promovemos uma grande festa para as crianças de nossa cidade.” O kodansha 7º dan destacou a presença de judocas ilustres. “Nossa competição contou com a presença de convidados ilustres, entre os quais destacamos o professor Francisco de Carvalho Filho, presidente da Federação Paulista de Judô; sensei Hatiro Ogawa, que é coordenador do Centro de Excelência do governo do Estado de São Paulo, administrado pela FPJ; dr. Pierro, candidato a vice-prefeito pelo PDT de Mauá; e do judoca olímpico Rafael Silva “Baby”, que representará o Brasil nas Olimpíadas de Londres. Em seu depoimento na abertura da competição, Francisco de Carvalho enfatizou a importância do judô no processo de formação das crianças. “Fico muito feliz cada vez que vejo um ginásio repleto de crianças aguardando o momento de entrar no shia-jo e mostrar parte daquilo que aprenderam com seu sensei, seja no dojô, na escolinha ou num projeto social. Porém, faço questão
Baby e Chico do judô
de enfatizar a importância do judô e de todos os seus princípios na formação integral das crianças e adolescentes que praticam a nossa modalidade.” Outro convidado ilustre foi o judoca olímpico Rafael Silva, conhecido nos tatamis como Baby, que do alto de seus quase 2 metros participou de brincadeiras com os jovens judocas, interagiu, premiou e falou a todos sobre a importância de se preparar para a vida, seja estudando seja treinando com seriedade. Falou de sua trajetória nos tatamis, e explicou que foi estudando muito e treinando duro que conseguiu preparar-se para representar o Brasil nos Jogos Olímpicos em Londres. O professor Márcio Okada finalizou agradecendo a presença e a participação de todos que lá estiveram. “Em nome da Associação de Judô Mauá agradeço a todas as entidades, professores, alunos, pais e amigos que engrandeceram a nossa competição. Desenvolvemos um grande esforço para realizar este evento, mas temos a certeza de estar colaborando na formação de todas estas crianças que aqui estão.”
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XVI TORNEIO DO FLORESTA ATLÉTICO CLUBE Mostra a força da 15ª Delegacia Amparo (SP) - No dia 11 de junho realizou-se a 16ª edição do Torneio de Judô do Floresta Atlético Clube, um dos mais tradicionais torneios do interior paulista. Ao todo, 622 atletas pertencentes a 40 associações participaram do evento, que contou com a atuação de 45 árbitros da região. Participaram da mesa gestora José Fernando da Silva, presidente da diretoria executiva do Floresta Atlético Clube; Ana Maria Camargo, secretária municipal de Esportes de Amparo; Celso de Almeida Leite, delegado da 15ª Delegacia Regional; Ademir Nora, presidente do conselho deliberativo do Floresta Atlético Clube; Joji Kimura, delegado da 10ª Delegacia Regional; Fábio Nora, professor de judô do Floresta Atlético
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Por Paulo Pinto Fotos Revista Budô
Mesa de honra composta por Fábio Nora, Joji Kimura, Ademir Nora, Celso de Almeida, José Fernando da Silva, Ana Maria Camargo e Maurício Toniollo
Clube; e Maurício Toniollo, assessor parlamentar de Amparo. Para José Fernando da Silva, a realização de mais uma edição do Torneio do Floresta A. C. ratificou o compromisso do clube com o judô paulista. “Estamos realizando mais uma vez uma competição para a base do judô de nossa região, o que mostra nosso compromisso com o desenvolvimento do judô do Estado de São Paulo.” Ana Maria Camargo destacou a importância de promover o desenvolvimento social por meio do esporte. “Fico feliz por estar participando de um evento que reuniu aproximadamente 700 crianças e jovens inseridos na prática esportiva. Vemos no esporte uma fonte inesgotável de sociabilização e crescimento para seus praticantes, e a cidade de Amparo estará sempre de portas abertas para receber toda a comunidade do judô paulista, que há mais de dez anos prestigia os eventos realizados no Clube Floresta.”
Ana Maria Camargo secretária municipal de esportes de Amparo
Celso de Almeida
Os delegados regionais Joji Kimura, Celso de Almeida e Ademir Nora
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Após a competição Fábio Nora lembrou a importãncia de os clubes promoverem competições anualmente. “Temos tradição no judô paulista, mas esta tradição é fundamentada no empenho e no trabalho de pessoas como o professor Ademir Nora, que trabalha incansavelmente na realização dos eventos de judô em nosso clube. Penso que todo clube deveria promover eventos como o nosso, pois é justamente este intercâmbio técnico que fazemos que garante a São Paulo o lugar mais alto no pódio.” Sensei Fábio destacou a grandeza da competição desta temprorada. “Não fomos felizes na data, mas era o que havia disponível. Contudo, perdemos apenas em número de atletas e associações para a competição realizada pelo Clube São João de Atibaia. Nossa competição foi a segunda maior entre as que se realizaram na 15ª Delegacia Regional, nesta temporada.” Celso de Almeida Leite lembrou que o Torneio de Judô do Floresta é uma festa para a família. “Temos uma infinidade de eventos no calendário do judô paulista, mas esta competição é realizada da mesma forma como os campeonatos do passado. Os familiares dos judocas sabem que vêm a Amparo para passar o dia no clube, acompanhando a garotada, seja no festival seja na competição. Eu, particularmente, fico muito feliz por ver estas arquibancadas lotadas de pais, tios e avós, que vêm prestigiar e testemunhar o crescimento de seus filhos nos tatamis, e eu os parabenizo por isso.” São João sobra nos tatamis Após o festival que reuniu centenas de crianças, ocorreram os combates do shiai, nos quais o Clube São João de Atibaia saiu vitorioso, somando 20 ouros, quatro pratas e seis bronzes, que lhe garantiram 118 pontos e a primeira colocação geral.
FPJ INOVA Promovendo Exames de Inverno
São Paulo (SP) - Atendendo a pedidos dos filiados, a Federaçãoos Paulista de Judô inovou e realizou exames de faixa para candidatos do primeiro ao quinto dan, conforme prevê o estatuto da Confederação Brasileira de Judô (CBJ). Os exames de inverno para os faixas pretas paulistas realizou-se no dia 14 de julho, nas dependências da Arena Olímpica de Judô, no complexo esportivo Constâncio Vaz Guimarães, no Ibirapuera, zona central da capital paulista. Diversos dirigentes e autoridades esportivos participaram da cerimônia de graduação de inverno do judô paulista, entre eles Mauzler Paulineti, as-
Fornecedor oficial FPJ
Francisco de Carvalho em seu discurso de abertura
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O Prof. Yoshihiro Okano
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dade, mas no caminho que nos leva até a faixa preta ficamos conhecendo a amplitide filosófica do judô. É por isso que peço a todos que daqui por diante ajam sempre fundamentados naquilo que aprederam com o sensei Kano, estando dentro ou fora dos tatamis.”
Comissão examinadora O exame de graduação foi realizado
pela comissão de graduação do Estado de São Paulo, tendo como coordenador geral o professor Tsutomu Niitsuma, 8º dan. À frente da comissão de exames esteve o professor Dante Kanayama, 8º dan, e os membros das bancas examinadoras foram os professores Takeshi Niitsuma, 8º dan; Belmiro Boaventura, 7º dan; Hideshiko Aoki, 7º dan; Kenzo Matsura, 7º dan; Antônio Honorato de Jesus, 6º dan; Luís Alberto dos Santos,
Edson Minakawa
sessor parlamentar do vereador Aurélio Miguel; Francisco Aguiar, delegado da 12ª Região; Odair Borges, membro da comissão de graduação da CBJ; Alessandro Puglia, vice-presidente da FPJ; Raul de Mello Senra, delegado da 4ª Região; Nelson Shigueki Koh, delegado da 7ª Região; Tsutomu Niitsuma, coordenador geral dos exames de graduação; e Francisco de Carvalho, presidente da FPJ. Além das autoridades esportivas estaduais, o professor Yoshihiro Okano, 8º dan, que é de Londrina (PR), foi a São Paulo para atuar como representante da CBJ. Como a CBJ não enviou os diplomas e seus respectivos registros para os aprovados, Yoshihiro Okano afirmou que a entidade fará o envio assim que receber a relação dos judocas aprovados pela banca examinadora. Por sua vez, a diretoria da FPJ emitiu certificados da entidade, que foram entregues aos aprovados na cerimônia de graduação. Em seu discurso de abertura, Francisco de Carvalho, presidente da FPJ lembrou aos novos faixas pretas da responsabilidade que passam a assumir como judocas graduados. “Lembro a todos que hoje serão aprovados a importância e o que representa esta graduação. Um faixa preta de judô deve ser exemplo de conduta e retidão. Quando todos iniciamos nossa caminhada nos tatamis, não tínhamos conhecimento do legado deixado pelo criador de nossa modali-
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Maulzer Paulinette
6º dan; Hissato Yamamoto, 6º dan; Alcides Camargo, 6º dan; Edison Minakawa, 6º dan; Rioti Uchida, 6º dan; Pedro Jovita Diniz, 6º dan; Fernando da Cruz, 6º dan; Eduardo Melato, 5º dan; Mário Miranda, 4º dan; Francisco Carlos Alves, 4º dan; e Marcus Michelini, 4º dan. Alexandre Puglia, diretor técnico da FPJ, explicou por que a entidade confeccionou diplomas para esta graduação. “Entendemos que toda cerimônia de graduação demanda a entrega de um documento comprobatório para o candidato. Como a CBJ mudou os critéiros, e fará a entrega apenas após o candidato ser examinado e aprovado, a FPJ confeccionou diplomas da entidade para que os aprovados pudessem ter algum documento referente à promoção de faixa. Tão logo a CBJ envie os diplomas, a FPJ estará fazendo entrega aos judocas promovidos.”
Yoshihiro Okano e Francisco de Carvalho
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Dante Kanayana e Raul Senra
Francisco Aguiar e Odair Borges
Mauzler Paulinette e Alessandro Puglia
Francisco de Carvalho, Mauzler Paulinette e Alessandro Puglia
Fornecedor oficial FPJ
Judocas aprovados PJ Aprovados para shodan - 1º dan Alexandre Franceschi Iglesias Alexandre Santos Coutinho Allan Cristian Neri Daniel Halegua Daniel Telles de Menezes Gerson Satoshi Oliveira Naki Gustavo Ferreira Pontes Helio Kazuo Muto Itamar José da Dilva Lançoni Jefferson Pereira Arakaki Marcelo Valêncio Rafael Stein Pereira Roberto Minoru Ussui Gonzales Werner Rogério Galhardo Alen Aprovados para nidan - 2º dan Diogo Rocha Colela Fabiana Brossi Lopes Aprovados para sandan - 3º dan Caio Kanayama Cláudio Henrique Silva Tateama Patrícia Teodoro de Almeida Leite Aprovados para yondan - 4º dan Luís Antônio Klass de Moraes
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Amapá mantém excelente
aproveitamento na temporada 2012 Mantendo a meta de crescimento e desenvolvimento da modalidade no Estado, os atletas da Federação Amapaense de Judô- FAJ conquistaram sete medalhas de bronze, nos quatro campeonatos brasileiros realizados nesta temporada. Santana (AP) - O judô amapaense mantém excelente padrão de rendimento e conquistou resultados expressivos nos campeonatos brasileiros desta temporada, ratificando a consistência do trabalho desenvolvido pelos professores amapaenses em parceria com a Federação Amapaense de Judô (FAJ). O campeonato brasileiro sub-17 foi realizado nos dias 19 e 20 de maio em Guarapari (ES), e o Amapá fez sua estreia em competições nacionais nesta temporada ganhando duas medalhas de bronze. Os dois terceiros lugares foram conquistados pelas atletas Anne Priscila Gomes e Lília Amaral dos Santos (CJRN). Nos dias 26 e 27 de maio realizou-se em Santa Cruz do Sul (RS) o campeonato brasileiro da categoria sub-15, e mais uma vez o Amapá deixou sua marca no pódio. Os judocas Samila Rebeca Coelho (AIFA) e Irailson Batista Júnior (CJRN) conquistaram medalhas de bronze em suas categorias. Já nos dias 4 e 5 de agosto Manaus (AM) sediou o campeonato brasileiro sub-13, a classe mais jovem do judô nacional, e o Amapá manteve a escrita, conquistando dois bronzes. Os judocas amapaenses Matheus Cardoso de Melo (CJRN) e Rodrigo Vasconcelos dos Passos (EPAM) conquistaram o bronze de suas categorias. Nos dias 18 e 19 de agosto aconteceu o campeonato brasileiro da classe sub-20, na cidade do Rio de Janeiro (RJ), e o Amapá levou 08 atletas para a competição. Esta foi a maior delegação de todos os brasileiros realizados na classe júnior. A judoca Fernanda Maués 44kg, conquistou o bronze de sua categoria, única medalha do judô amapaense na competição. Os judocas Felipe Carmona, Lilian Amaral, Gisele Chaves e Julio Vilhena, ficam na
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primeira rodada. Matheus Duarte e Pauliana Leão param na segunda rodada. Bruno Lima ficou em 5º lugar ao perder na semifinal, e na disputa de bronze. Dessa forma, após a disputa de quatro classes do judô verde e amarelo desta temporada, os amapaenses levaram na bagagem de volta sete medalhas de bronze para seu Estado. Vale ressaltar que todos os atletas medalhistas foram beneficiados pelas passagens oferecidas pelo Programa de Apoio às Federações (PAF) e tiveram suas despesas de hospedagem custeadas pelo governo do Estado do Amapá, por intermédio da Secretaria de Desporto e Lazer (Sedel). Para Antônio Viana, presidente da Federação de Judô do Amapá, os resultados obtidos por seu Estado nesta temporada correspondem à ajuda que a modalidade tem recebido. “As medalhas conquistadas pelo Amapá nesta temporada refletem a ajuda que temos recebido da Sedel, bem como do Ministério do Esporte, que por meio da Lei de Incentivo ao Esporte (LIE) tem-nos proporcionado a captação de recursos que estão impulsionando o judô no Amapá”, comemorou o dirigente amapaense. Viana finalizou destacando a qualidade do trabalho desenvolvido por seus filiados. “Não posso deixar de destacar a seriedade e o comprometimento de nossos filiados, sem os quais o Amapá não estaria marcando presença nos pódios. Professores, técnicos e atletas estão desenvolvendo um grande esforço na conquista de resultados e medalhas. Temos de pensar o esporte como um todo, e nesse sentido a gestão só atinge seus objetivos quando nela está inserida a participação de todos.” Fernanda a pequena notável
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III Torneio infantil
Por Paulo Pinta Fotos Revista Budô
Nobuo Ogawa e I Copa Cidade de Registro por Equipes
Registro (SP) - Para completar o fim de semana de judô em Registro, no dia 24 de junho a Associação Registrense de Judô realizou o III Torneio Infantil Nobuo Ogawa paras as classes sub-9 a sub15, e a I Copa Cidade de Registro por equipes, para as classes sub-17 a sub-23. O certame teve o apoio da 14ª Delegacia Regional do Vale do Ribeira e da Prefeitura Municipal de Registro. A competição ocorreu em clima de confraternização e alegria, mas com combates de altíssimo nível, principalmente no torneio por equipes, que contou com a participação de duas equipes comandadas pelo renomado sensei Paulo Duarte, do SESI Cubatão. Além dos atletas das cidades de Re-
Nice Ogawa recebe homenagem de Neuza Kobori
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Jean Carlos Rodrigues representando a autoridade Municiapl em seu discurso de abertura
Maria Manzatti
O jovem Breno Silva fazendo juramento
Jean Carlos Rodrigues
Akira Hanawa
Sensei Paulo Duarte
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gistro, Jacupiranga, Juquiá, Ilha Comprida, Sete Barras, Cananeia e Miracatu, o evento ainda contou com a presença da Associação Messias de Judô de São Paulo, Associação Chodokan de Itanhaém, Associação Budokan de Peruíbe, Associação Chodokan de Itariri e SESI Cubatão, reunindo cerca de 300 judocas, entre participantes do Torneio Nobuo Ogawa, Copa Cidade de Registro por equipes e festival para biribas, para judocas menores de 6 anos. As agremiações mais bem colocadas receberam o Troféu Nobuo Ogawa, sendo: Associação Budokan de Peruíbe (campeã); Associação Chodokan de Itariri (vice-campeã), Associação Chodokan de Itanhaém (3ª colocada), Associação Desportiva Cultural de Juquiá ± ADEJU (4ª colocada) e Projeto Judô para Todos de Pariquera-Açu (5ª colocada).
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A equipe masculina da ARJU ficou na quarta colocação dentre as oito equipes inscritas. Já na I Copa de Cidade de Registro por Equipes, no masculino os títulos de campeão e vice-campeão ficaram com a equipe o SESI A e SESI B; a terceira colocação ficou com a Associação Budokan de Peruíbe. Além dos troféus e medalhas, essas equipes levaram para casa as quantias de 800, 500 e 200 reais, respectivamente. No torneio por equipes feminino, a grande campeã, foi a Associação Registrense de Judô (ARJU); a vice-campeã foi a ADEJU de Juquiá e a terceira colocada foi a equipe de Ilha Comprida/Mafetoni. Além de troféus e medalhas, houve premiação de 100 e 50 reais para as duas melhores equipes, respectivamente.
Já no festival para crianças menores de 6 anos (biribas) todos os participantes receberam medalhas. O delegado regional Akira Hanawa avaliou positivamente a realização do evento, principalmente pela participação de renomados atletas do SESI comandadas pelo sensei Paulo Duarte. “Agradeço a presença da equipe de Cubatão, que veio abrilhantar o certame, dando oportunidade aos atletas de nossa região lutarem com atletas de ponta e ainda apreciar
as técnicas por eles utilizadas. Este é um gesto de nobreza e humildade de umas das referências do judô no Brasil, e eu só tenho a agradecer”, declarou Hanawa. Já para a presidente da ARJU, Neusa Kobori, o saldo positivo da realização foi a oportunidade de os atletas do Vale do Ribeira fazerem do evento um grande intercâmbio, por ser o primeiro torneio amistoso realizado na região em 2012 e, além de tudo, com a inovação de realizar um torneio por equipes.
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Sociedade Morgenau
revela talentos no Paraná Por Camila Nascimento Fotos Revista Budô
Entrevistamos Alan Leandro Vieira, sensei e técnico que desenvolve um excelente trabalho na Sociedade Morgenau em Curitiba (PR) e revela talentos por meio de um projeto social apoiado pelo clube Nascido em 7 de junho de 1976 em Paranavaí (PR), Alan Vieira deu início à sua trajetória como judoca aos 12 anos, na Sociedade Morgenau em Curitiba (PR). Ele nos conta a história do judô no clube, e como o projeto social que está sendo desenvolvido descobriu novos talentos, que já este ano vão disputar o Campeonato Pan-Americano Sub-15. Segundo Alan, o judô na Sociedade Morgenau começou em 1978, com o sensei Clodair Cardozo Carreira, que permaneceu à frente do clube até 1999. “Nesse período o clube conquistou quatro campeonatos brasileiros. Eram tempos difíceis, em que tudo era muito complicado para nós, pois não tínhamos as oportunidades que existem hoje. Para participar de um evento nacional, quando o convite chegava, pois era tudo feito por carta via correio, tínhamos de viajar dias de ônibus, já que avião era algo inimaginável, e não fazia parte da nossa realidade. Se hoje o apoio é pequeno, naquela época não existia nada, e era tudo tirado do nosso bolso. Em 1999 o sensei seguiu outro caminho com sua família e deixou outro professor em seu lugar, mas acabou não dando certo.” Alan explicou que, em junho de 1999, foi realizada uma reunião entre todos os faixas pretas do clube e decidiu-se dar continuidade ao excelente trabalho realizado pelo sensei Clodair, e a partir daí o judô do clube conquistou diversos títulos, entre eles dez ouros em campeonatos brasileiros, três pan-americanos e sul-americanos, além de duas olimpíadas escolares, atletas que conquistaram seletivas nacionais e muitos outros títulos. “Passamos por um processo de mudanças
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O técnico Alan Vieira recebe Luanh Saboya deixando o Shiai -jô apôs a conquista do brasileiro
no clube, e o judô hoje figura como uma das atividades mais importantes desenvolvidas na Sociedade Morgenau. O apoio que recebemos da diretoria nos dá a certeza de que estamos cada vez mais perto de atingir nossos objetivos.” Com recursos da Sociedade Morgenau, o sensei Alan desenvolve um projeto social na Vila das Torres, em Curitiba (PR), que atende a cerca de 300 crianças e jovens de baixa renda e que, segundo ele, proporciona a essas crianças a prática de um judô de alto nível, além da descoberta de novos talentos. “Estamos ampliando nosso quadro de atletas com o desenvolvimento de um trabalho sério e comprometido, apresentado em forma de resultados como o do Brasileiro Sub-15, que foi totalmente construído dentro de nosso dojô.” Ao mencionar o resultado do Campeonato Brasileiro Sub-15 realizado nos dias 26 e 27 de maio, em Santa Cruz (RS), o técnico destaca a participação dos seus atletas Natasha Ferreira, na categoria ligeiro (40 kg), e Luanh Saboya, no meio-pesado (64 kg), que conquistaram o ouro e a vaga para competir no Campeonato Pan-Americano Sub-15, e o atleta Rodrigo Vasconcellos, que ficou com o bronze no peso-pesado (+64 kg). “Os três treinam comigo, e não vieram prontos não, chegaram aqui com 5, 6 anos de idade, são pratas da casa, do Morgenau.” Alan destaca ainda que esperava por um resultado expressivo, pois realizou um trabalho de preparação dos atletas desde o início do ano. “Tinha total noção do potencial dos meus atletas. Treinamos muito para essa competição, e coloquei dia a dia na cabeça dos atletas que eles tinham condições de ganhar: bastava acreditar no trabalho, que ia dar certo. Nossa preparação foi muito forte e muito séria. Havia dias em que não aguentávamos mais, mas em momento algum nenhum dos atletas pensou em desistir do trabalho e eles saíram de casa sabendo que, mesmo que voltassem de Santa Cruz sem medalhas, poderiam ficar tranquilos, pois o dever foi cumprido. Houve dedicação, comprometimento e entrega por parte de todos.” Em relação ao desempenho do Paraná no campeonato ± em que inscreveu sete judocas no feminino e oito no masculino, conquistando duas medalhas de ouro e duas de bronze e que resultou na terceira colocação geral da competição ± , Alan diz que esperava mais de alguns atletas, porém, as medalhas não vieram. “Temos no Estado do Paraná bons técnicos e principalmente bons atletas, temos de nos reunir e avaliar o que realmente está acontecendo e quais as mudanças que deverão ser feitas para que esse quadro mude.
Por Camila Nascimento Fotos Márcio Rodrigues/FOTOCOM.NET
Natasha Ferreira campeã brasileira do sub-15 40kg
Vou entrar em contato com nosso presidente e nosso coordenador de rendimento para avaliarmos esse brasileiro e colocar em prática nova estratégia já para o sub-13. Mas é isso, nosso resultado foi muito abaixo da expectativa.” O técnico paranaense ressaltou que as conquistas da sociedade estão somente começando. “Já tenho objetivos traçados para minha equipe para os próximos três anos, e pretendemos ir muito mais longe. Nossa ideia é manter a equipe unida, um colaborando com o treinamento do outro, e os resultados obtidos serão sempre divididos entre o grupo todo. Somos uma família.”
Natasha Ferreira
Rodrigo, Natasha e Luanh
Luanh Saboya
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Copa Antônio Tenório Agita o Judô Tocantinense
Palmas (TO) – A 7º Fest SESC ± Copa Antônio Tenório de Judô agitou a modalidade no Tocantins. Promovida pelo SESC/TO com o apoio da Federação de Judô do Estado do Tocantins (FEJET), provavelmente o maior evento da modalidade já realizado no Estado, contou com a participação de 14 associações, sendo três de Goiás, uma de São Paulo, uma de Dianópolis, uma de Paraíso do Tocantins e outras oito de Palmas. Cerca de 240 judocas competiram na copa e mais 300 crianças participaram do festival infantil. Pela segunda etapa seguida, o Judô Guerra/ SESI foi campeão geral da competição, realizada na quadra poliesportiva do Centro de Atividades do SESC em Palmas, no dia 3 de junho de 2012. O evento foi prestigiado pela ilustre presença do judoca Antônio Tenório, tetracampeão paraolímpico e único judoca do mundo a conquistar quatro medalhas de ouro em paraolimpíadas. Outra homenagem marcou o evento: pelo empenho em 15 anos lutando pelo esporte no Estado, o presidente da Federação Tocantinense de Judô, por meio do deputado estadual Raimundo Moreira, presidente da Assembleia Legislativa do Tocantins, outorgou a Tom Pacheco o título de Cidadão Tocantinense, recebido com muita emoção por parte do dirigente e orgulho por parte dos demais atletas presentes. O evento também contou com a presença do ex-atleta olímpico e tricampeão mundial máster Joseph Guilherme, que trouxe a equipe de Goiás para competir; do judoca Danilo Ferrante, convocado para representar a seleção brasileira adulta; e do sensei Hatiro Ogawa, técnico do Projeto Futuro do Ibirapuera/SP, que contribui com a se-
Por Camila Nascimento Fotos Renato Klein
Antonio Tenório entre as crianças do projeto Carrossel do SESC/TO
leção brasileira formando atletas nas classes juvenil, júnior e sênior. Representando o diretor técnico da Confederação Brasileira de Judô (CBJ), o sensei Hatiro Ogawa entregou aos senseis Luiz Sérgio Papa e Celso Galdino suas faixas pretas com a graduação de 5º dan. As lutas começaram com o festival infantil, do qual participaram atletas de associações do Tocantins e de outros Estados, além do projeto Carrossel do SESC/Palmas-TO, que promove a inclusão social por meio do esporte entre crianças e jovens de 7 a 12 anos. Tenório deixou uma
Ton Pacheco e Antonio Tenório Senseis Hatiro, Ton, Papa e Celso
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O deputado estadual Raimundo Moreira, presidente da Assembleia Legislativa do Tocantins, recebendo homenagem de Ton Pacheco, Presidente da FEJET
mensagem para essas crianças. “Se eles não se transformarem em grandes campeões, se transformarão em grandes cidadãos.” Sobre o apoio ao evento, o presidente Tom Pacheco destaca: “A federação fica muito feliz em apoiar uma ação tão positiva quanto essa do SESC/TO em nos ajudar a trazer atletas de outros Estados para conhecer um pouco mais do nosso esforço em desenvolver o judô no Tocantins”. Foi um fim de semana em que Palmas respirou judô, e sem dúvida fez com que Olhynto Neto, secretário estadual de Esporte, também presente, passasse a acreditar nas chances de um tocantinense lutar por uma vaga na seleção que disputará as Olimpíadas do Rio em 2016. Hugo de Carvalho, presidente do SESC/TO, José Wilson Siqueira, governador do Tocantins, Antonio Tenório e sua assessora Iara, Marco Antonio, diretor geral do SESC/TO
Hugo de Carvalho presidente do SESC/TO
Marco Antonio, diretor geral do SESC/TO, Raimundo Moreira, presidente da Assembleia Legislativa do Tocantins, Olyntho Neto e sua esposa, Ton Pacheco, Antonio Tenório e Hatiro
Grupo da Associação Japonesa do Estado do Tocantins, formado por 12 componentes Ton homenageando Hatiro Ogawa que representando Nelson Nakamura, fazem homenagem ao sensei Hatiro Ogawa
QUADRO DE MEDALHAS 1º Judô Guerra/SESI/TO (19 ouros, 10 pratas, 11 bronzes) 2º Harai-goshi/GO (18 ouros, 1 prata, 5 bronzes) 3º SESC/TO (11 ouros, 5 pratas, 3 bronzes) 4º Eti-Sul/TO (8 ouros, 11 pratas, 6 bronzes) 5º Giacomini/TO (5 ouros, 5 pratas, 3 bronzes) 6º Projeto Futuro/SP (4 ouros, 2 pratas, 1 bronze) 7º Dom Bosco/TO 8º Palmas Judô/TO 9º Samurai de Dianópolis/TO 10º Blindados/TO 11º Judô Brasil de Paraíso/TO 12º SESC Faiçalville/TO 13º Academia Bodytech/GO 14º Ulbra/TO *Obs: A Ulbra foi punida com a perda de duas medalhas de ouro na contagem geral por não ter apresentado árbitros.
A REVISTA DE JUDÔ E ARTES MARCIAIS DO BRASIL
VI Campeonato Paulista de Judô Masters
Bate novos recordes Por Paulo Pinto Fotos Marcelo Lopes/Budô
São Paulo (SP) - A Federação Paulista de Judô Máster e Supermáster (FPJM) promoveu a sexta edição do Campeonato Paulista Máster, certame que tradicionalmente reúne excelentes judocas da categoria veteranos. A competição realizou-se no dia 29 de julho, nas dependências do Centro Educacional da Mooca, zona Leste de São Paulo, desenvolveu-se em seis áreas e contou com a atuação de 24 árbitros. Esta edição do Paulista Máster teve o importante apoio da Prefeitura Municipal de São Paulo e contou com a participação recorde de 212 atletas, vindos de 21 associações. Os trabalhos foram dirigidos por Rubens Pereira, presidente da FPJM, e a locução do evento ficou a cargo do competente Antônio Greco. Compuseram a mesa de honra Rubiane Guarino Pereira, Nelson Onmura, Mauzler Paulinetti, Rubens Guarino, Antônio José dos Santos, Natália Pereira, Antônio Greco, Milton Correa e Rubens Pereira.
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Rubens Pereira, Nelson Onmura, Milton Correa e Mauzler Paulinetti
Antonio Grecco e Cristian Cezário
Mauzler Paulinetti
Rubens Pereira, Mauzler Paulinetti, Nelson Onmura e Antonio dos Santos
Rubens Pereira
Equipe de apoio da FPJMS
Em seu discurso de abertura, Rubens Pereira destacou o compromisso de sua entidade com o judô grand master. “Todos sabem do nosso compromisso com a categoria veteranos, na qual somos pioneiros e trabalhamos com afinco pelo desenvolvimento de um segmento que sempre ficou à margem de tudo. Penso que é justamente em nossa classe que estão os verdadeiros guerreiros dos tatamis, pois lutamos contra tudo, contra todos, e até mesmo contra nossas limitações físicas. Assumimos o compromisso de fomentar o crescimento do máster e mantemos nosso ideal, sendo discriminados até por atletas veteranos.” Durante o certame, Rubens Pereira explicou qual é, a seu ver, o verdadeiro espírito do judô grand masters. “Entendo que uma competição em nossa classe deva ser acima de tudo uma festa e uma grande confraternização entre amigos, que têm objetivos que extrapolam as medalhas. Quando estamos no shiai-jo numa disputa máster, vemos nitidamente que nosso maior adversário é o tempo, e o simples fato de estarmos ali, experimentando toda a adrenalina criada pela competição, nos torna infinitamente maiores e quase invencíveis.”
Rubiane Guarino, Rubinho Pereira e Natália Pereira
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Nos tatamis vimos muitos ippons e um nível fortíssimo Nas seis áreas montadas no Centro Educacional da Mooca o que se viu foi uma categoria máster bastante afiada e uma quantidade enorme de ippons. Alguns judocas afirmaram que jamais haviam visto tantos ippons numa única competição máster. Cristian Cesário, um dos ícones do máster paulista, disse que o nível da competição foi fortíssimo. “Não sei se o pessoal estava treinando forte para o mundial que aconteceria no Brasil, mas o nível apresentado foi bastante forte.”
Após evento dirigente avalia a competição e o momento do máster Rubens Pereira destacou que, mesmo com maior número de competidores, a disputa ocorreu em tempo recorde. “A sexta edição de nossa competição contou com a participação recorde de judocas, mas também foi realizada em tempo recorde. Tudo ocorreu dentro do previsto e tivemos um nível técnico altíssimo. Começamos por volta das 10 horas, e finalizamos os trabalhos às 15 horas.” Rubão explicou que o número maior de áreas deu maior fluência à disputa. “Este ano trabalhamos com mais áreas e isso acelerou o ritmo da competição. Nossa proposta é dar cada vez maior dinâmica aos nossos eventos.” O dirigente paulistano reiterou sua determinação em projetar cada vez mais a classe veteranos. “Mesmo sendo des-
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respeitados e menosprezados por muitos dirigentes, nossa categoria está num crescente, e conta com o apoio de entidades e órgãos com muita credibilidade, como é o caso da Prefeitura de São Paulo e da Revista Budô, que sempre apoiam nossas ações. Sem contar, é claro, as centenas de judocas e algumas das principais associações e clubes do Estado de São Paulo, que estão sempre prestigiando nossos eventos.” Rubão destacou os novos rumos do máster. “Pretendemos promover mudanças profundas em nossa entidade e, consequentemente, em nossos eventos. No próximo ano daremos início a tudo isso, e juntos teremos um máster muito mais unido, consistente e fortalecido.” O incansável dirigente do judô grand master falou sobre o cancelamento do mundial no Brasil. “Como vocês da Budô publicaram, este foi um fiasco gigantesco. O Brasil vai ter de carregar esta vergonha por muitos anos. Lamentavelmente, este fato revela o desrespeito e a desvalorização que nossa categoria recebe da CBJ e da CPJ. Neste episódio não podemos cobrar nada da FIJ, que também foi vítima da ambição e da irresponsabilidade de Paulo Wanderlei, presidente da CBJ e da CPJ, que infelizmente nivela a categoria máster por baixo.” Apesar de tudo, Rubão vê o futuro com grande otimismo. “Tudo começou com as competições World Master, e
agora ninguém mais para nosso segmento. Essa gente não faz absolutamente nada por nós, e o pior é que não querem que outros façam. Temos certeza de que estamos no caminho certo, e vamos trabalhar para fazer as alianças que proporcionem o crescimento que todos os veteranos anseiam.” O dirigente acenou com a possibilidade de incluir o kata nas edições futuras. “Neste ano conseguimos desmembrar o Festival Colossus deste evento, e estamos pensando seriamente incluir o kata nos certames futuros. Muitos professores estão pedindo a inclusão do kata, e pretendemos trabalhar neste sentido.” Rubens Pereira finalizou prometendo inovações. “Estamos criando novos conceitos de disputa, que serão adotados a partir de 2013. Pretendemos reunir a nata do judô máster de todo o País, em eventos que proporcionem competições com excelente nível e muita confraternização após as disputas.”
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