ADEQUE-SE: ANTREPROJETO DE UM CENTRO DE EXERCÍCIO FÍSICO ADEQUADO A PESSOAS COM MOBILIDADE REDUZIDA EM JOÃO PESSOA – PB.
ADEQUE SE
UNIPÊ | ARQUITETURA E URBANISMO | TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO ALUNA: BRUNA MAIA MÁSCULO | ORIENTADOR: VITTO GERMÓGLIO
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO
BRUNA MAIA MÁSCULO
ADEQUE-SE: ANTREPROJETO DE UM CENTRO DE EXERCÍCIO FÍSICO
ADEQUADO A PESSOAS COM MOBILIDADE REDUZIDA EM JOÃO PESSOA – PB. Anteprojeto apresentado ao Centro Universitário de João Pessoa - Unipê, como requisito para a elaboração do Trabalho Conclusão do Curso de Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo. Orientador: Prof. Esp. Vitto Bruno de Sales Germoglio.
JOÃO PESSOA | 2021
M395s
Másculo, Bruna Maia. Anteprojeto de um Centro de Exercício Físico adequado a pessoas com mobilidade reduzida em João Pessoa - PB / Bruna Maia Másculo. - João Pessoa, 2021. 101f. Orientador (a): Prof . Vitto Bruno de Sales Germoglio. Monografia (Curso de Arquitetura e Urbanismo) – Centro Universitário de João Pessoa – UNIPÊ.
1. Adequado. 2. Pessoas com mobilidade reduzida. 3. Inclusão. 4. Atividade Física. I. Anteprojeto de um Centro de Exercício Físico adequado a pessoas com mobilidade reduzida em João Pessoa - PB. UNIPÊ / BC CDU – 725.85(813.3)
COMISSÃO EXAMINADORA
Vitto Bruno de Sales Germoglio Centro Universitáriode João Pessoa - Unipê
MarianaCaldas Melo Lucena Centro Universitáriode João Pessoa - Unipê
Marcella Viana Portela de Oliveira UniversidadeFederal da Paraíba - UFPB
JOÃOPESSOA I 2021
AGRADECIMENTOS Agradeço, em primeiro lugar, a Deus, por guiar meus passos e me dar determinação para seguir sempre em frente. Aos meus pais, Francisco Másculo e Xênia Maia, que sempre colocaram meus estudos em primeiro lugar. Sem o apoio, incentivo e esforço deles eu não estaria aqui. O meu maior exemplo! Aos meus irmãos, Giovanna Maia e Felipe Maia, que se dedicam e se preocupam comigo como pais fariam. Ao meu marido, Daniel Chianca, por toda paciência e apoio! Ao meu orientador neste trabalho, professor Vitto Germóglio, que me acompanha na vida academia desde o começo e se mostrou, mais uma vez, um excelente profissional e mentor. Às minhas colegas de graduação, em especial ao meu grupo de trabalhos, que foram minhas companheiras nessa trajetória. À todos aqueles que fazem parte da minha vida me incentivando e me apoiando. À minha filha, Isabela, que, apesar de ainda não entender, me deu forças para buscar fazer o melhor!
RESUMO O presente trabalho final de graduação possui a finalidade de desenvolver a proposta, a nível de anteprojeto, de um Centro de Exercício Físico que seja adequado a pessoas com mobilidade reduzida, para o município de João Pessoa – Paraíba. Pessoas com mobilidade reduzida são aquelas que possuem qualquer dificuldade de movimentar-se gerando a redução efetiva da mobilidade, flexibilidade, coordenação motora e/ou percepção, que inclui pessoas com deficiência motora, obesos, idosos, gestantes, entre outras. Sabe-se que o tratamento ligado à prática de atividade física regular é essencial tanto para suas habilidades motoras, quanto para sua saúde psicológica e socialização. Entretanto, as atuais academias e centros de atividade física na cidade de João Pessoa, mesmo que adaptadas para receber este público, não possuem o planejamento prévio necessário que leve em conta as características psicológicas ligada ao preconceito existente. Espaços projetados com escadas e rampas ou elevadores próprios para deficientes, entradas separadas para cadeirantes, circulações com dimensões mínimas – onde para um cadeirante passar, todos têm que se afastar, não são a solução para a verdadeira inclusão e acolhimento dessas pessoas na sociedade. Por isso, a proposta do Centro de Exercício Físico é um espaço planejado para incluir a todos, um projeto adequado para diminuir as barreiras arquitetônicas ligadas, mesmo que indiretamente, ao preconceito, de forma a colocar em prática os preceitos do Desenho Universal e da arquitetura inclusiva. Palavras-chave: Adequado. Pessoas com mobilidade reduzida. Inclusão. Atividade Física.
ABSTRACT This final graduation work aims to develop the proposal, at the preliminary level, of a Physical Exercise Center that is suitable for people with reduced mobility, for the city of João Pessoa - Paraíba. People with reduced mobility are those who have any difficulty in moving, generating effective reduction in mobility, flexibility, motor coordination and / or perception, which includes people with motor disabilities, obese, elderly, pregnant women, among others. It is known that the treatment linked to the practice of regular physical activity is essential both for their motor skills, as well as for their psychological health and socialization. However, the current gyms and physical activity centers in the city of João Pessoa, even if adapted to receive this public, do not have the necessary prior planning that takes into account the psychological characteristics linked to the existing prejudice. Spaces designed with stairs and ramps or elevators suitable for the disabled, separate entrances for wheelchair users, circulations with minimal dimensions - where for a wheelchair user to pass, everyone has to get away, they are not the solution for the true inclusion and welcome of these people in society. For this reason, the Physical Exercise Center Proposal is a space designed to include everyone, suitable for reducing architectural barriers linked, even if indirectly, to prejudice, in order to put into practice the precepts of Universal Design and inclusive architecture. Key Words: Adequate. People with reduced mobility. Inclusion. Physical activity.
“Talvez não tenha conseguido fazer o melhor, mas lutei para que o melhor fosse feito. Não sou o que deveria ser, mas Graças a Deus, não sou o que era antes”.
Marthin Luther King
LISTA DE FIGURAS Figura 1: Comparativo do risco de morte entre sedentários e praticantes de exercício físico. ........................................................ 20
Figura 17: Faixa etária da população da torre. ............................ 50 Figura 18: Equipamentos no entorno do lote. ............................. 50
Figura 2: Gráfico pizza da porcentagem de pessoas com e sem deficiência na PB e na cidade de João Pessoa............................... 21
Figura 19: Mapa de uso e ocupação do entorno do lote. ........... 51
Figura 3: Meios metodológicos utilizados..................................... 26
Figura 21: Pontos e linhas de ônibus de acesso ao lote. ............ 52
Figura 4: Metodologia: exemplo de normas consultadas........... 27
Figura 20: Mapa Viário..................................................................... 52
Figura 5: Etapas da elaboração do anteprojeto. .......................... 27
Figura 22: Pontos de ônibus e empraçamento no entorno do lote. ............................................................................................................. 53
Figura 6: Número de PCDs no mundo. ......................................... 30
Figura 23: Infraestrutura do entorno. ........................................... 54
Figura 7: Distribuição de PCDs por região do Brasil. ................... 30
Figura 24: Mapa de Uso e Ocupação do solo no bairro da Torre. ............................................................................................................. 55
Figura 8: Incidência de tipos de deficiência na população ......... 32 Figura 9: Conceitos do Desenho Universal. .................................. 36 Figura 10: Vantagens da prática regular de exercícios físicos. ... 37
Figura 25: Tabela de normativas de acordo com o uso em ZIS. ............................................................................................................. 55
Figura 11: Projeto correlato - Academia Bio Ritmo...................... 42
Figura 26: Dados do terreno........................................................... 56
Figura 12: Plantas: projeto correlato Academia Bio Ritmo. ........ 42
Figura 27: Número de vagas de estacionamento. ....................... 56
Figura 13: Projeto correlato – Escola de Dança de Lliria. ............ 43
Figura 28: Carta Solar no terreno e ventilação predominante... 57
Figura 14: Projeto correlato – Casa Lee......................................... 43
Figura 29: Sombreamento no terreno. ......................................... 58
Figura 15: Diagrama da escolha do terreno. ................................ 48
Figura 30: Ventilação durante o dia na cidade João Pessoa, PB. ............................................................................................................. 60
Figura 16: Mapa de localização do bairro da Torre, na cidade de João Pessoa, PB, Brasil. .................................................................... 49
Figura 31: Diagrama do conceito. .................................................. 64
Figura 32: Setores. ........................................................................... 65
Figura 48: Corte esquemático da ventilação no Centro. ............. 78
Figura 33: Programa de Necessidade e Pré-Dimensionamento. ............................................................................................................. 66
Figura 49: Materiais da fachada. .................................................... 78 Figura 50: Materiais utilizados na proposta. ................................ 79
Figura 34: Cálculo dos Reservatórios. ........................................... 67
Figura 51: Foto Inserção. ................................................................. 82
Figura 35: Funcionograma. ............................................................. 67
Figura 52: Fachada Sudoeste.......................................................... 83
Figura 36: Setorização em planta................................................... 68
Figura 53: Entrada social. ................................................................ 84
Figura 37: Setorização Volumétrica. .............................................. 69
Figura 54: Vista ao entrar pelo acesso social................................ 85
Figura 38: Diagrama da evolução projetual.................................. 70
Figura 55: Bloco da hidroginástica. ................................................ 86
Figura 39: Diagrama explicativo dos acessos. .............................. 71
Figura 56: Vista das áreas verdes entre os blocos. ...................... 87
Figura 40: Diagrama de circulações e acessos no Centro........... 72
Figura 57: Vista da Quadra de Beach Tennis. ............................... 88
Figura 41: Evolução da forma do bloco administrativo. ............. 72
Figura 58: Render interno da sala de musculação. ..................... 89
Figura 42: Diagrama do volume. .................................................... 73
Figura 59: Vista da fachada sudeste. ............................................. 90
Figura 43: Sistema de Malhas de Vigas Homogêneas – vão máximo
Figura 60: Fachada Nordeste – Serviço. ........................................ 91
............................................................................................................. 74
Figura 61: Setor de serviço. ............................................................ 92
Figura 44: Modulação das vigas da coberta. ................................ 74 Figura 45: Coberta em planta. ........................................................ 74 Figura 46: Diagrama da estrutura. ................................................. 75 Figura 47: Diagrama da ventilação no lote. .................................. 77
LISTA DE TABELAS
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
Tabela 1: Tabela resumo das referências bibliográficas. ............ 26
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas
Tabela 2: Tipos de deficiência de acordo com a Constituição Federal Brasileira. ........................................................................................... 31
ACAD – Associação Brasileira de Academias
Tabela 3: Leis e decretos que se aplicam ao projeto................... 33
CF – Constituição Federal
Tabela 4: Normas Técnicas ligadas a acessibilidade. .................. 34
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
Tabela 5: Definições dos sete princípios do desenho universal. ............................................................................................................. 36
OMS – Organização Mundial da Saúde
Tabela 6: Número de academias no Brasil. .................................. 37
SEBRAE-PB – Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas
Tabela 7: Análise resumo do projeto correlato. ........................... 44 Tabela 8: Diretrizes condicionantes para o projeto..................... 65 Tabela 9: Evolução projetual. ......................................................... 69 Tabela 10: Tabela de bocais para o escoamento nas cobertas. ............................................................................................................. 76
AF – Atividade física
PcDs – Pessoas com Deficiência
SUMÁRIO
1
INTRODUÇÃO
20
1.1 JUSTIFICATIVA
22
1.2 OBJETIVO GERAL
23
1.3 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
23
2
METODOLOGIA
3
REFERENCIAL TEÓRICO
3.1. O TRATAMENTO DA SOCIEDADE COM OS PCDS 3.2. INCLUSÃO DE PESSOAS COM MOBILIDADE REDUZIDA
2.1 PESQUISA BIBLIOGRÁFICA 2.2 PESQUISA DOCUMENTAL
26
2.3 ANÁLISE DE PROJETO CORRELATO
27
2.4 ELABORAÇÃO DE ANTEPROJETO
27
27
30 32
3.3. ACESSIBILIDADE E ASPECTOS NORMATIVOS
33
3.3.1 CONSTITUIÇÃO FEDERAL BRASILEIRA
33
3.3.2 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT)
34
3.4. O DESENHO UNIVERSAL 3.5. A ATUAÇÃO DAS ACADEMIAS NA QUESTÃO DE ACESSIBILIDADE
26
30
4
REFERENCIAL PROJETUAL
4.1. ANÁLISE DE PROJETO CORRELATO
4.1.1 ACADEMIA BIO RITMO
4.1.2 ESCOLA DE DANÇA LLÍRIA
4.1.3 CASA LEE
35 36
42 42
42 43 43
5
A LOCALIZAÇÃO
5.1. ANÁLISE DOS EQUIPAMENTOS DO ENTORNO
5.2. ANÁLISE DOS ACESSOS AO LOTE
48 50 53
5.4. ANÁLISE DA LEGISLAÇÃO PERTINENTE
55
5.5. ANÁLISE DA VENTILAÇÃO E DA INSOLAÇÃO NO LOTE
57
PROPOSTA ARQUITETÔNICA
6.1. O CONCEITO 6.2. DIRETRIZES PROJETUAIS E PARTIDO ARQUITETÔNICO 6.3. PROGRAMA DE NECESSIDADES E PRÉDIMENSIONAMENTO
6.4. ORGANIZAÇÃO FUNCIONAL E SETORIZAÇÃO 6.5. IMPLANTAÇÃO E EVOLUÇÃO PROJETUAL 6.6. CIRCULAÇÕES E ACESSOS 6.7. FORMA E VOLUME 6.8. SISTEMA ESTRUTURAL E CONSTRUTIVO 6.9. VENTILAÇÃO 6.10. MATERIAIS
ESPACIALIDADES
82
51
5.3. ANÁLISE DA INFRAESTRUTURA DO ENTORNO
6
7
64 64
8
CONSIDERAÇÕES FINAIS
94
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
98
64 65 67 69 71 72 73 77 78
01
IN TRO DU ÇÃO
20 ADEQUE-SE
1. INTRODUÇÃO Percebe-se, nos dias de hoje, uma preocupação cada vez maior do ser humano com a prática regular de atividades físicas. Isso se dá não somente devido ao estereótipo que a sociedade impõe da busca do “corpo perfeito”, mas principalmente pela comprovação médica de que esse fator está diretamente ligado à melhoria da saúde física e mental dos indivíduos. Segundo Mercurialli (1569) “a verdadeira Medicina é a preventiva, enquanto a terapêutica é insegura. A melhor prevenção é a prática de exercícios físicos”. A Organização Mundial da Saúde (OMS) realizou uma pesquisa, em 2017, a respeito da prática de atividade física no mundo. Nela, a inatividade física foi considerada como o quarto principal fator de risco de mortalidade global, provocando cerca de 6% de todas as mortes, ou seja, 5,3 milhões de pessoas morrem a cada ano por falta de atividade física, sendo 300 mil delas no Brasil. Segundo a pesquisa, pessoas pouco ativas têm entre 20% a 30% mais risco de morte quando comparadas com aquelas que praticam exercícios físicos regularmente. Figura 1: Comparativo do risco de morte entre sedentários e praticantes de exercício físico.
Fonte: OMS (2017) – Editado pela autora (2020).
Além da grande importância para todos os cidadãos, a atividade física (AF) pode se tornar ainda mais essencial na vida das pessoas com deficiência motora para melhorar a sua mobilidade, autoestima e promover uma socialização, auxiliando, assim, na sua saúde psicológica. Segundo a advogada Joana Doin (2014), “as academias devem dispor de condições para atender as pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida”. Essa acessibilidade é assegurada pelo Estatuto da Pessoa com Deficiência na Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência: Acessibilidade é a possibilidade e condição de alcance para utilização, com segurança e autonomia, de espaços, mobiliários, equipamentos urbanos, edificações, transportes, informação e comunicação, inclusive seus sistemas e tecnologias, bem como de outros serviços e instalações abertos ao público, de uso público ou privados de uso coletivo, tanto na zona urbana como na rural, por pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida. (Estatuto da Pessoa com Deficiência. Brasil, 2015, Lei nº 13.146, Art. 2º).
Devido ao crescente número de academias no Brasil, não há a preocupação da inclusão da população com mobilidade reduzida a esses espaços. No país, são poucos os lugares que possibilitam o acesso de pessoas com deficiência à prática de atividades físicas e de lazer, ainda que estes representem cerca de 12,7 milhões de brasileiros, 6,7% da população, de acordo com a pesquisa realizada pelo IBGE em 2018. De acordo com o último Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2010, na Paraíba 27,76% da população paraibana tem algum tipo de
As pessoas portadoras de deficiência têm os mesmos direitos humanos e liberdades fundamentais que outras pessoas e que estes direitos, inclusive o direito de não ser submetidas a discriminação com base na deficiência, emanam da dignidade e da igualdade que são inerentes a todo ser humano. (Brasil, 2001, decreto Nº 3.956). Figura 2: Gráfico pizza da porcentagem de pessoas com e sem deficiência na PB e na cidade de João Pessoa.
Fonte: IBGE (2018) / IBGE (2010) - Editado pela autora (2020).
Tendo em vista o afirmado pela CF e a tal importância da prática de exercícios físicos para todos os seres humanos, a proposta de um Anteprojeto para um Centro de Exercício Físico adequado a todos, incluindo as pessoas com mobilidade reduzida irá contribuir não
21
só para a inclusão das pessoas com deficiência motora, como para a redução das barreiras arquitetônicas que resultam na verdadeira exclusão dessas pessoas. Dessa forma, o projeto visa seguir e colocar em prática os conceitos ligados à acessibilidade do desenho universal. De acordo com a NBR 9050 (2015, p.02), acessível é “espaços, mobiliários, equipamentos urbanos, edificações, transportes, informação e comunicação, inclusive seus sistemas e tecnologias ou elemento que possa ser alcançado, acionado, utilizado e vivenciado por qualquer pessoa”. Ainda sobre o que diz a NBR 9050 (2015, p.02), o termo adaptado é referente ao “espaço, edificação, mobiliário, equipamento urbano ou elemento cujas características originais foram alteradas posteriormente para serem acessíveis”. Já o termo adequado é o “espaço, edificação, mobiliário, equipamento urbano ou elemento cujas características foram originalmente planejadas para serem acessíveis”. Com isso, o referido projeto é um espaço adequado a todos, ou seja, projetado de forma já inclusiva, sem necessitar de adaptações. Atualmente, devido às novas condições impostas pelo quadro de pós pandemia mundial, além do compromisso já existente da arquitetura com o conforto dos usuários e acessibilidade, somam-se novas preocupações, como a necessidade de higienização constante dos ambientes e equipamentos, renovação do ar, distanciamento social e o controle das condições dos usuários que entram no ambiente. Alterações estas que trazem a necessidade de adaptações de layout e pré-dimensionamento das academias já existentes, como redução da quantidade de máquinas para aumento do distanciamento entre elas, criação de barreiras arquitetônicas entre pessoas e recepções com controle dos usuários, seguindo as
INTRODUÇÃO
deficiência e 8,5% possui mobilidade reduzida, ficando em segundo lugar no ranking do país. No município de João Pessoa, 26% da população possui algum tipo de deficiência (Figura 2). Esse considerável número de pessoas possuem todos os seus direitos de acordo com o que a Constituição Federal (CF) que afirma:
OLÁ
esse é um spoiler do resultado de um dos nossos TCCinhos
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