Muito se quis explorar sobre o plágio de Yann Martel, autor do livro que originou o filme, sobre Max e os Felinos de Moacyr Scliar, mas enquanto o conto de Scliar era uma metáfora eminentemente política – o jaguar, (leia-se a ditadura), como “uma realidade feroz que poderia usar da violência a qualquer instante sobre o outro” – o conto de Martel vinha com a causa honorária de provar a existência de Deus.