Equipa Direção Artística e Programação: Bruno Martins Direção e Coordenação Geral: Cláudia Berkeley Direção de Produção: Mariana Vitale Direção Técnica: Valter Alves Equipa Técnica: Hélio Pereira, João Abreu, Mariana Figueiroa, Miguel Dias, Organização: Teatro da Didascália
Agradecimentos António Oliveira; Contemplarte; Francisco Melo; João Teixeira; Maria de Lurdes Martins; Nelson Pereira; Romeu Santos; Simão Barros
Ficha Técnica Direção: Bruno Martins, Cláudia Berkeley Edição: Bruno Martins, Cláudia Berkeley, Mariana Vitale Design Gráfico: Rui Verde Impressão: Mota e Ferreira Artes Gráficas Tiragem: 5000
Territórios dramáticos editorial
Desde os anos 70, foi pela mão da Associação Teatro Construção e do seu Festival de Teatro que se apresentaram, pela primeira vez na região, alguns dos mais importantes projetos teatrais do país: o Bando, a Barraca, a Casa da Comédia, o TEAR, a Seiva Trupe, O Teatro Experimental de Cascais, O Teatro Experimental do Porto, o Teatro Oficina, e muitos outros que no final dos espetáculos se sentaram à mesa da tasca “Porta Larga”, para descomprimir ao sabor de um vinho verde. Quem não se lembra de nada disto, é porque nasceu neste “afortunado século” e provavelmente está a ler este editorial num smartphone. Mas os mais jovens que não se sintam excluídos, pelo contrário! Sintam-se privilegiados. Joane tem atualmente não um mas dois projetos de teatro. Sim, o Teatro da Didascália, sedeado em Joane desde 2008, criou este encontro, a que chamou de Territórios Dramáticos, por considerar urgente falar e refletir sobre um território com um passado fortemente ligado ao teatro, e a partir dele, conhecer e pensar outras geografias, outros projetos enraizados noutros territórios, a relação que cada um desenvolve na sua comunidade e, também, conhecer os dramas quotidianos de cada estrutura, os processos artísticos e o modo como estes processos influenciam e são influenciados pela sua região de ação. Por tudo isto, o Territórios Dramáticos é um espaço de partilha e de celebração do teatro, um encontro que privilegia a diversidade estética e artística espalhada um pouco por todo o território nacional. Para dar início à celebração, começaremos com o espetáculo Casa Vaga, do Teatro Experimental do Porto, que nos conta a história de três portugueses que emigram para o faroeste norte-americano em busca de melhores condições de vida e de trabalho. Contudo, face ao rude embate das suas utopias e projetos revolucionários com o modelo capitalista, terão de decidir qual o rumo
a dar à sua ação e o que fazer quando as suas mãos se sujam de sangue. No dia seguinte chega-nos o Levantado do Chão de José Saramago, pela mão do Algures, Coletivo de Criação. Numa conversa franca com o espectador vamos descobrindo a musicalidade nas palavras e nas ideias de Saramago. O arranque da segunda semana fica a cargo da Estação Teatral, que nos trás do Fundão o espetáculo BambaVambaWamba. No dia seguinte, recebemos no café-concerto do CCJJ o espetáculo Reportório Osório, da d’Orfeu Ass. Cultural, com um desfiar de histórias pessoais no masculino. O Territórios Dramáticos é também um espaço de partilha entre o teatro e os mais variados públicos e sensibilidades. O encontro e o diálogo entre artistas e público será estimulado através de Cear e Falar, que acontecerá após os espetáculos, um convite para público e artistas partilharem a mesa. Num serão onde para além do confronto de ideias, haverá também um combate gastronómico, em que o anfitrião Vinho Verde abrirá o apetite a um doce ou salgado típico da região da companhia convidada. Aos sábados à tarde terão lugar as sessões de cinema, nas quais apresentaremos dois filmes que tiveram como ponto de partida o teatro. O primeiro será Até ao Canto do Galo, criado pela companhia Peripécia Teatro em parceria com o realizador espanhol Ramón de los Santos, que teve como base para a criação o espetáculo Ibéria: a Louca História de uma Península. Dedicamos os domingos à tarde ao público familiar. Dia 19, apresentaremos o nosso espetáculo Guarda Mundos, concebido especialmente para os mais novos e que será ainda levado à cena para o público escolar nos dias 20 e 21. O espetáculo A Cores, da Peripécia Teatro, fechará estas apresentações para as famílias. A Cores trata-se da primeira criação da Peripécia Teatro orientada ao público mais jovem, onde a protagonista é a tinta e as cores. Existem várias razões para celebrar connosco este mês do teatro: um programa alternativo que promove a diversidade e a liberdade estética e artística, num ambiente intimista onde até o paladar sai a ganhar. E mais do que tudo... na melhor sala de espetáculos de Joane! Bruno Martins
TEP PORTO
sex 17 21h30 Auditório CCJJ (ATC) aprox. 105 min / M12 CEAR E FALAR conversa e ceia com os artistas após o espetáculo
Casa vaga
Bilhete normal: 4€ Bilhete c/desconto: 3€
Por volta de 1840, três portugueses emigram para o faroeste norte-americano em busca de melhores condições de vida e de trabalho. No Velho Oeste, são cowboys às avessas com o mito da fronteira do sonho americano. Leitores tão precipitados quanto entusiasmados das primeiras utopias socialistas – Charles Fourier, Robert Owen ou Pierre-Joseph Proudhon – entre citações, discussões, baladas, tiroteios, poemas, piadas, cavalgadas pelas primeiras iniquidades do capitalismo, os três cowboys vão ensaiando a criação de um novo mundo onde viver. Contudo, assim que as suas utopias e projetos revolucionários vão embatendo com o modelo capitalista terão de decidir que rumo dar à sua ação e o que fazer quando as suas mãos se sujam de sangue. Casa Vaga é uma coboiada que insiste em alguns interesses e temas presentes nos últimos anos de programação do TEP: na interpelação às reais condições de vida e de trabalho em Portugal; e na inquirição sobre os modos sistémicos de domínio que o modelo capitalista exerce sobre os indivíduos e sobre as suas aspirações de felicidade. Misturando história e ficção, desejo e utopia, pistolas e livros, neste espetáculo, o mundo, o velho e o novo, é uma casa vaga que vamos ocupar.
HISTORIAL
Ficha Artística
O TEP estreou o primeiro espetáculo em Junho de 1953, no Porto, sob a direcção artística de António Pedro, que a partir do TEP operou uma revolução estética no teatro português. Ao longo destes 64 anos, passaram pelo TEP as mais importantes figuras do teatro e também da cultura portuguesa. Atualmente o TEP tem a sua sede administrativa em Vila Nova de Gaia e a artística no Porto. Em Gaia, prestamos apoio aos nossos associados e à comunidade local com empréstimo ou aluguer de figurinos e a disponibilização de uma biblioteca e do arquivo para pesquisas académicas. No Porto, apresentamos os nossos espetáculos, somos uma companhia residente do Teatro Municipal e associamo-nos a iniciativas e outras companhias da cidade na cedência de material.
Conceção: Gonçalo Amorim, Pedro Gil, Raquel Castro e Rui Pina Coelho Texto: Rui Pina Coelho Encenação / Interpretação: Ana Brandão, Gonçalo Amorim e Nuno Nunes Música Original ao vivo: Pedro João e Ricardo Nogueira Cenário / figurinos: Catarina Barros Luz: Francisco Tavares Teles Desenho de Som: Carlos Reis Assistência de cenografia / Figurinos: Rosana Amorim Construção do cenário: Móveis Maia Coordenação de Produção: Teresa Leal Assessoria de Comunicação e Imprensa: Vitor Pinto Design Gráfico: João César Nunes Vídeo: Nuno Santiago Secretariado: Ana Santos Assistente Técnico: João Rosário Costureira: Lurdes Sobrado Assessor de Direção: Vidal Valente Assistente de Limpeza: Liberdade Silva
ALGURES LISBOA
sáb 18 21h30 Auditório CCJJ (ATC) aprox. 75 min / M12 CEAR E FALAR conversa e ceia com os artistas após o espetáculo
Levantei-me do chão
Bilhete normal: 4€ Bilhete c/desconto: 3€
© Paulo Canas
Levantamos o pó dos tempos, levantamos um livro bem lá no alto, levantamos ainda cabeça e o corpo, e acima de tudo tentamos levantar-nos como comunidade. Um músico de hoje conta e canta as histórias do livro - Serão necessárias novas músicas de intervenção? - Numa conversa franca com o espetador vamos descobrindo a musicalidade nas palavras e nas ideias de Saramago. Aqui reflete-se sobre a democracia - que mundo queremos afinal? E tudo isto num concerto. Um solo de um contador de histórias carregado da memória afetiva da leitura e da importância dos conhecedores da obra do Nobel, ou um músico de canções avulsas oriundas das palavras de saramago e, ainda, um ator submerso num texto inédito e assumidamente fragmentado. Um espetáculo baseado no livro onde se diz - à laia de mito - que o autor descobriu o estilo saramaguiano de narrar.
HISTORIAL
Ficha Artística
A ALGURES, Colectivo de Criação é uma associação sem fins lucrativos que promove os projetos dos artistas associados. O território que ocupa está na singularidade de cada um dos seus colaboradores. Entre 2008 e 2013 a sua principal atividade incidiu na área da formação artística, gerindo o Espaço Evoé. Em 2014 a ALGURES vira a página na sua história e assume-se principalmente como entidade de criação de espetáculos, dedicando-se também à programação de projetos transdisciplinares na área do teatro, narração oral, spoken word e da mediação cultural.
Criador / Colagem de texto / Composição Musical / Ator: Carlos Marques Apoio à criação: Susana Cecílio Dispositivo cénico: Nuno Borda de Água Composição Musical: João Bastos Vídeo: Rodolfo Pimenta Designer Gráfica: Susana Malhão Produção: ALGURES, Colectivo de Criação
© Tiago Braga
Que memórias estão presentes na roupa que vestimos ou nos objetos que utilizamos ao longo de uma vida? Que histórias ficam guardadas em gavetas? O que guarda um guarda-fatos? Guarda Mundos é um espetáculo construído sobre um objeto muito particular, o guardafatos. Este objeto é na infância símbolo de refúgio e de portal para uma outra dimensão, capaz de atrair a curiosidade das crianças e as catapultar para o universo da imaginação. A peça explora universos fantásticos através do jogo com peças de roupa, lençóis, peluches, cabides. O resultado é uma viagem vertiginosa com uma paisagem recheada de personagens grotescas, num espetáculo acrobático, com uma forte componente visual e simultaneamente mágico. Guarda Mundos é um mergulho no espaço íntimo, uma viagem pelo imaginário individual com uma paisagem recheada de medos, desejos e sonhos.
HISTORIAL
O TEATRO DA DIDASCÁLIA é fundado em 2008 e tem como principal atividade a criação teatral, perseguindo um trabalho de pesquisa e de cruzamento estético, com o objetivo de fazer surgir uma linguagem própria e inovadora. Paralelamente, a companhia organiza diferentes projetos de programação, assumindo sempre como prioritária a relação destes projetos com os seus territórios de ação. São exemplo disso o projeto Contos d’Avó, o Festival Internacional Vaudeville Rendez-Vous e o recém-criado encontro de teatro, Territórios Dramáticos.
TEATRO DA DIDASCÁLIA V.N.FAMALICÃO
dom 19 16h00 Auditório CCJJ (ATC) ter 21 15h00 Auditório CCJJ (ATC) aprox. 50 min / M6 Bilhete normal: 4€ Bilhete c/desconto: 3€
Ficha Artística
Encenação: Bruno Martins Criação / Interpretação: Bruno Martins, Cláudia Berkeley e Luciano Amarelo Música Original: Alberto Fernandes e Rui Souza Cenografia: Sandra Neves Figurinos: Cláudia Ribeiro Desenho de Luz: Valter Alves Operação de Luz e Som: Nuno Tomás Apoio à Acrobacia Aérea: Juliana Moura Produção Executiva: Mariana Vitale Coprodução: Teatro da Didascália; Casa das Artes de V.N.de Famalicão; Teatro Municipal do Porto; Centro de Arte de Ovar; Teatro Municipal de Bragança
Guarda Mundos
Espetáculo para Famílias
© Miguel Proença
Três atores e um palco vazio. A evocação do mesmo rei, perpassando uma paisagem cultural ibérica pelo mito revisitado de Bamba (Vamba ou Wamba). Mito fundacional, revelador da circunstância humana, ontem como hoje. Um período muito concreto da história política peninsular, onde o teatro, enquanto arte do espetáculo, só pode contribuir para a sua universalidade. É este o desafio da ESTAÇÃO TEATRAL, quando se busca sempre o compromisso de que uma nova encenação se estabeleça, antes de mais, como um dispositivo que só pode funcionar em conexão direta com o público, no reconhecimento de que o teatro se desdobra num verbo que, na verdade, são dois: ver-fazer. São doze anos de atividade explorando uma linguagem integral que possibilite afirmar esta arte do espetáculo como uma manifestação viva, ante a complexidade e os desafios de um Século XXI que redefine, por exemplo, algo tão híbrido quanto o estatuto do agente e do espectador.
HISTORIAL
A Estação Teatral da Beira Interior, sedeada no Fundão, tem como objetivo nuclear a produção de espetáculos através de uma vocação artística e pedagógica que visa promover e fomentar a criação e formação de públicos. Desse modo, a sua atividade está fortemente vocacionada para a centralização do trabalho do ator, numa perspetiva de Teatro em Urgência, ou seja de uma atividade pensada para acontecer em meios e com públicos não-convencionais. Esta vertente engloba, igualmente, uma forte natureza para a itinerância, fazendo com que o teatro vá verdadeiramente ao encontra das pessoas.
ESTE FUNDÃO
sex 24 21h30 Auditório CCJJ (ATC) aprox. 70 min / M12 CEAR E FALAR conversa e ceia com os artistas após o espétaculo
Ficha Artística
Dramaturgia / Encenação: Nuno Pino Custódio, em cocriação com Pedro da Silva, Roberto Querido e Tiago Poiares Apoio dramatúrgico: Pedro Miguel Salvado Espaço / Figurinos: Estação Teatral Dispositivo cénico: Pedro Novo Desenho de luz / Montagem: Pedro Fino Produção: Alexandre Barata Cartaz / Design de comunicação: Hugo Landeiro Domingues Fotografia: Miguel Proença
Bamba Vamba Wamba
Bilhete normal: 4€ Bilhete c/desconto: 3€
© Luís Neves
“Reportório Osório” é uma coleção de canções, aliando a escrita sagaz de Luís Fernandes à magistral música de Luís Cardoso. Um desfiar de histórias pessoais no masculino, quase sempre íntimas, do dilema ao dilúvio em poucas estrofes. O quotidiano das relações afetivas transformado em canções irónicas (para não lhes chamar heroicas), em que a teatralidade da interpretação só reforça o perfil de cada personagem.
HISTORIAL
A d’Orfeu é uma associação cultural que iniciou atividade em 1995 em Águeda com o objetivo de dinamizar atividades culturais através da música e da sua relação com todas as outras formas de expressão. Nos primeiros anos dinamizou energicamente a formação das músicas tradicionais, rurais e urbanas, apresentando inovadores olhares sobre a tradição e organizou espólio documental. Nos anos seguintes, depositou atenção na criação de variadíssimos eventos públicos como os festivais temáticos com a perspicácia constante de apresentar oferta cultural normalmente alternativa em Portugal.
d’ORFEU ÁGUEDA
sáb 25 21h30 Bar Contemplarte CCJJ (ATC) aprox. 55 min / M16 CEAR E FALAR conversa e ceia com os artistas após o espetáculo
Ficha Artística
Voz / Interpretação: Luís Fernandes Acordeão: Sónia Sobral Músicas: Luís Cardoso Letras: Luís Miguel Fernandes
Reportório Osório
Bilhete normal: 4€ Bilhete c/desconto: 3€
PERIPÉCIA TEATRO
Ficha Artística
VILA REAL
dom 26 16h00 Auditório CCJJ (ATC) aprox. 45 min / M6 Bilhete normal: 4€ Bilhete c/desconto: 3€
A Cores
Espetáculo para Famílias
Ideia / Criação e Interpretação: Ángel Fragua, Noelia Domínguez e Sérgio Agostinho Cocriação / Direção / Dramaturgia: José Carlos Garcia Fotografia / Vídeo / Assistência de Direção: Nádia Santos Música / Ambiente Sonoro: Fernando Mota Iluminação: Paulo Neto Montagem / Operação de Luz / Som: Paulo Alves Adereços / Design Gráfico: Zetavares Produção Executiva: Sara Casal
© Nádia Santos
A protagonista desta criação será a tinta. Ou as cores. Também os atores, mas com fatos de pintores. E o papel. E o plástico (daquele que se usa para não sujar o chão). Um espetáculo onde os atores pintam, e se pintam, com muita tinta e alguma pinta. Desenhos dos corpos sobre o papel. Pintura dos pincéis sobre os corpos, da tinta sobre o chão, do corpo sobre a tinta, da tinta sobre as caras, da boca sobre a pintura… Ternura e alegria. Azul-bebé. Verde Água. Branco Sujo... Histórias de cores e com cores contadas pelas pinceladas, pelas manchas, pelas gotas, pelos desenhos. Histórias mais ou menos simples. Mais ou menos abstratas. Mais ou menos divertidas. Mas todas muito coloridas.
HISTORIAL
A Peripécia Teatro colabora de forma regular com instituições locais na promoção do Teatro, através de ateliês com a comunidade e da programação de espetáculos próprios e de companhias convidadas. Este trabalho foi desenvolvido na última década no concelho de Vila Real, onde se encontra estabelecida numa antiga escola primária da aldeia de Coêdo. Desde 2014 desenvolve nesta aldeia o ciclo de programação “Lua Cheia, Arte na Aldeia”, onde se apresentam espetáculos, workshops e tertúlias de várias disciplinas artísticas.
Até Ao Canto do Galo FILME RAMÓN DE LOS SANTOS / CÓRDOBA PERIPÉCIA TEATRO / VILA REAL
sáb 18 16:00h Joannem Auditorium 60 min. aprox. M12 Entrada gratuita
Sinopse
Ramón De Los Santos
Uma noite, três cómicos oriundos de três lugares diferentes da Península Ibérica encontramse num mesmo pesadelo: Estão presos num teatro. Não podem acordar sem antes acabar a peça que tentam ensaiar durante o dia - Um espetáculo mordaz e irónico sobre o imaginário coletivo dos povos ibéricos. Neste pesadelo, obviamente surrealista e absurdo, os três atores irão enfrentar os seus limites, medos, angústias e capacidades criativas. Terão apenas até ao canto do galo.
Licenciado em 2001 em Direção Cinematográfica e Guião na Escola Superior de Cinema de Barcelona. Editor e realizador na série “Sal” para Sic Televisão. Cria e realiza conteúdos para plataformas digitais e marketing turístico. Vencedor do prémio de melhor reportagem de investigação e Grande Prémio Nacional de Jornalismo do Panamá 2012. Director geral de produção e projectos de documentários Serviços Informativos de Espanha e Bulgária e Coordenador das coberturas informativas e projetos documentários no espaço: Turquia, República Checa, Polónia, Áustria e França.
Ficha Artística
Interpretação / Argumento e Guião: Ángel Fragua, Noelia Domínguez e Sérgio Agostinho Participação especial: José Carlos Garcia Direção de Produção: Elisa Bogalheiro Sonoplastia: Dino Gervasoni Direcção de Fotografia: Pedro Bessa Argumento / Guião / Montagem e Realização: Ramón De Los Santos
Amar, Beber e Cantar FILME ALAIN RESNAIS / VANNES
sáb 25 16:00h Joannem Auditorium 103 min. aprox. M12 Entrada gratuita
Sinopse
Alain Resnais
No condado de Yorkshire, Inglaterra, três casais são abalados pela triste notícia de que George Riley, um amigo em comum, sofre de uma doença terminal e que lhe restam seis meses de vida. De forma a aliviar a dor de George e proporcionar-lhe alguma alegria nos últimos meses, os seis decidem convidá-lo para se juntar ao seu grupo de teatro amador. O que ninguém esperava era que aquela aproximação fizesse vir ao de cima muitas histórias do passado que iriam alterar a dinâmica entre cada casal. E as coisas complicam-se quando George – que, no filme, nunca chega a ser visto ou ouvido – resolve fazer uma viagem a Tenerife, Espanha. Cada uma das mulheres, determinada a marcar a diferença na vida dele, quer acompanhá-lo, deixando os seus respectivos maridos em total perplexidade...
Alain Resnais foi um famoso realizador francês conhecido pelas suas obras-primas de ficção poética, como “Hiroshima meu amor”, 1959, e “O Ano passado em Marienbad”, 1961. Ambos os filmes têm como marca o uso de temáticas que abordam questões de tempo e memória. “O Ano passado em Marienbad” é um grande exemplo desse estilo, o qual causou estranheza e incompreensão das audiências, frustrando muitos espetadores. Também realizou documentários de grande importância na história do cinema, como “Noite e nevoeiro”, 1955, sobre os campos de extermínio Nazis e considerado um dos melhores documentários sobre a Segunda Guerra Mundial de todos os tempos
Ficha Artística
Realização: Alain Resnais Interpretação: Sabine Azéma, Hippolyte Girardot, Caroline Sihol, André Dussollier Produção: Jean-Louis Livi Argumento: Laurent Herbiet, Alain Resnais (Alex Reval), Jean-Marie Besset; Adaptação de: “Life of Riley”de Alan Ayckbourn Musica: Mark Snow Fotografia: Dominique Bouilleret Montagem: Hervé de Luze
cear e falar sex 17 + 24 / sáb 18 Foyer do Auditório CCJJ (ATC) (a decorrer no final do espetáculo)
sáb 25 Bar Contemplarte CCJJ (ATC) (a decorrer no final do espetáculo)
CONVERSAS
No final de cada espetáculo, promovemos uma conversa entre artistas e público, num serão onde para além do confronto de ideias, haverá também um combate gastronómico, em que o anfitrião Vinho Verde, abrirá o apetite a um doce ou salgado típico da região da companhia convidada.
programa espetáculos CASA VAGA
sex 17 / 21h30 / Auditório CCJJ (ATC)
LEVANTEI-ME DO CHÃO
sáb 18 / 21h30 / Auditório CCJJ (ATC)
GUARDA MUNDOS
dom 19 / 16h / Auditório CCJJ (ATC) ter 21 / 15h / Auditório CCJJ (ATC)
BAMBAVAMBAWAMBA
sex 24 / 21h30 / Auditório CCJJ (ATC)
REPORTÓRIO OSÓRIO
sáb 25 / 21h30 / Bar Contemplarte CCJJ (ATC)
A CORES
dom 26 / 16h / Auditório CCJJ (ATC)
filmes ATÉ AO CANTO DO GALO
sáb 18 / 16H / Joannem Auditorium
AMAR, BEBER E CANTAR
sáb 25 / 16H / Joannem Auditorium
conversas CEAR E FALAR
sex 17 + 24 / sáb 18 / Foyer do Auditório CCJJ (ATC) sáb 25 / Bar Contemplarte CCJJ (ATC)
info
contactos
Espetáculos:
www.teatrodadidascalia.com
Bilhete Normal: €4,00 Bilhete c/ desconto: € 3,00
didascalia@teatrodadidascalia.com Tel. 252 31 13 17 / 924 30 58 50
(estudantes /+65 anos / sócios ATC) Filmes: Entrada Gratuita
espetáculos para familias
Reservas de bilhetes: reservas@teatrodadidascalia.com
* a bilheteira apenas se encontrará aberta
Telm. 924 30 58 50
2h antes do início dos espetáculos
© Nádia Santos
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