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MMJornal n.º 2, Janeiro a Abril 2010, periodicidade quadrimestral, director Mark Deputter, distribuição gratuita

Jornal 2

(Te mp o)

Janeiro | Abril 2010 no Teatro Maria Matos


Janeiro 12 terça

13

21h30

Primeiros Sintomas • Maria mata-os

21h30

Primeiros Sintomas • Maria mata-os

21h30

Primeiros Sintomas • Maria mata-os

21h30

Primeiros Sintomas • Maria mata-os

16

sábado

18h30 21h30

Super Disco Primeiros Sintomas • Maria mata-os (+conversa)

18

10h00 21h30

Victor Hugo Pontes • Vice-versa Primeiros Sintomas • Maria mata-os

19

10h00 21h30

Victor Hugo Pontes • Vice-versa Primeiros Sintomas • Maria mata-os

20

10h00 21h30

Victor Hugo Pontes • Vice-versa Primeiros Sintomas • Maria mata-os

21

10h00

Victor Hugo Pontes • Vice-versa

terça

quarta

quinta

10h00

23

11h00 22h00

Victor Hugo Pontes • Vice-versa Jandek

24

11h00

Victor Hugo Pontes • Vice-versa

20h00

Tehching Hsieh e Adrian Heathfield • Walking out of life

Victor Hugo Pontes • Vice-versa

sexta

domingo

25

Ana Mira e Margarida Bettencourt • At once (+ conversa)

10h00

Patrícia Portela, Cláudia Jardim • O jogo das perguntas

10h00

Patrícia Portela, Cláudia Jardim • O jogo das perguntas

6

16h00

Patrícia Portela, Cláudia Jardim • O jogo das perguntas

7

11h00

Patrícia Portela, Cláudia Jardim • O jogo das perguntas

9

17h00

4 5

sábado

domingo

terça

10

17h00

21h30

Ana Mira e Margarida Bettencourt • At once

Oficina do mês dança Tiago Guedes • Vamos dançar? | Escolas e educadores

24h00

11

17h00

quinta

12

17h00

13

às

24h00 15h00 às

sábado

24h00 18h30

14

15h00 às

domingo 24h00

Projecto Teatral • Câmara

Projecto Teatral • Câmara

Projecto Teatral • Câmara

Projecto Teatral • Câmara

Projecto Teatral • Câmara Super Disco Projecto Teatral • Câmara

18

22h00

Groupshow

20

22h00

Tiago Sousa

24

10h00

Graeme Pulleyn, Romulus Neagu e Luís Pedro Madeira A partir do adolescente míope

26

21h30

Béla Pintér e Companhia • Ópera camponesa Culturgest

27

17h30 21h30

Arena • Primeiros Sintomas, Teatro Praga e Béla Pintér Béla Pintér e Companhia • Ópera camponesa Culturgest

28

17h00 19h00

Béla Pintér e Companhia • Ópera camponesa Culturgest Tiago Guedes e estudantes • Quando pensamos em Tempo

sábado

quarta

sábado

música

às

24h00

sexta

teatro

às

quarta

quinta

domingo

às

24h00

sexta

segunda

31

21h30

2

sexta

22 sábado

Ana Mira e Margarida Bettencourt • At once

quinta

15

segunda

21h30

terça

quinta

sexta

1

segunda

quarta

14

Fevereiro

domingo

dança projecto educativo encontro debate

Oficinas do mês perfomance Magda Henriques • Que teatro é este?! | A partir dos 18 anos dança Ana Mira e Margarida Bettencourt • Vamos dançar? | Escolas e educadores


Março 3

21h30

Béla Pintér e Companhia A louca, o médico, os discípulos e o diabo

4

21h30

Béla Pintér e Companhia A louca, o médico, os discípulos e o diabo

5

21h30

Béla Pintér e Companhia A louca, o médico, os discípulos e o diabo (+ conversa)

quarta

quinta

sexta

7

11h00 - 13h00 15h00 - 19h00 domingo

10

22h00

Dia do Tempo Crianças Dia do Tempo

Final Fantasy • Heartland tour

quarta

13

18h30

Super Disco

21h30

Truta • Ivanov

20

21h30

Truta • Ivanov

21

21h30

Truta • Ivanov

22

10h00 21h30

Aldara Bizarro • Personagens de água Truta • Ivanov

23

10h00

Aldara Bizarro • Personagens de água

24

10h00 21h30

Aldara Bizarro • Personagens de água Truta • Ivanov (+conversa)

25

10h00 21h30

Aldara Bizarro • Personagens de água Truta • Ivanov

26

10h00 21h30

Aldara Bizarro • Personagens de água Truta • Ivanov

15h30

Arena • Tónan Quito, Tiago Rodrigues e Jorge Andrade

16h00

Aldara Bizarro • Personagens de água

18h00

Rúben Tiago e Tónan Quito • Apresentação oficina Ivanov

21h30

Truta • Ivanov

11h00

Aldara Bizarro • Personagens de água

22h00

Ambrose Field • Being Dufay

sábado

19 sexta

sábado

domingo

segunda

terça

quarta

quinta

sexta

27

sábado

28

Abril 10

18h30

Super Disco

12

22h00

Susanna and the Magical Orchestra

15

10h00

As Histórias de Amélia • O mundo é um sítio muito cheio

16

10h00

As Histórias de Amélia • O mundo é um sítio muito cheio

17

11h00 16h00

As Histórias de Amélia • O mundo é um sítio muito cheio

sábado

17h30

Arena • Ana Mira, Vera Mantero e Martine Pisani

19

21h30

Fumiyo Ikeda & Tim Etchells • in pieces

20

21h30

Fumiyo Ikeda & Tim Etchells • in pieces

21

21h30

Fumiyo Ikeda & Tim Etchells • in pieces (+ conversa)

24

22h00 24h00

Felix Kubin + Pia Burnette & Felix Kubin Felix Kubin (Dj)

29

18h30 20h30 21h30

Martine Pisani • Ciclo RUNNING TIMES

30

18h30 20h30 21h30

Martine Pisani • Ciclo RUNNING TIMES

sábado

segunda

quinta

sexta

segunda

terça

quarta

sábado

quinta

sexta

Oficinas do mês dança Martine Pisani e Theo Kooijman • Just one time | A partir dos 18 anos dança Teresa Prima • Vamos dançar? | Escolas e educadores dança Susana Gaspar • A dança em toda a parte | 3 aos 5 anos

domingo

31

quarta

Oficinas do mês teatro Ruben Tiago e Tónan Quito • Ivanov | A partir dos 18 anos artes plásticas Patrícia Maya • Mapas de tempo | 6 aos 8 anos dança Yola Pinto • Um tempo chamado eu | 9 aos 12 anos

www.teatromariamatos.pt


dossier

(tempo)

O dossier junta materiais de trabalho de Martine Pisani e Tehching Hsieh. Os dois artistas dedicaram uma parte significativa dos seus percursos artísticos ao tema do Tempo. De Martine Pisani publicamos duas entrevistas com Josef Torrent, aos 7 e aos 9 anos, que revelam os pensamentos surpreendentes de uma criança acerca do Tempo. Tehching Hsieh disponibilizou-nos amavelmente os facsimiles dos cinco statements que emitiu entre 1978 e 1986, anunciando cada uma das suas lendárias One Year Performances.

projecto educativo espectáculos O ponto de partida da nova criação de Victor Hugo Pontes é a concepção muito especial que as crianças têm do tempo e que será explorada a partir do modo como elas tomam consciência do próprio corpo. Mais uma co-produção do Teatro Maria Matos, mais um passo na nossa estratégia de dinamizar o teatro para a infância e juventude em Portugal. Graeme Pulleyn, Romulus Neagu e Luís Pedro Madeira mergulham no passado à procura da adolescência, a de cada um deles e a do escritor romeno Mircea Elíade, autor do livro O romance do adolescente míope. Festas de garagem, os primeiros beijos, a descoberta do corpo. O Teatro Maria Matos desafia novamente um grupo de estudantes do ensino secundário a reflectir sobre o tema Tempo e convidou o coreógrafo Tiago Guedes para os acompanhar. Depois de dois meses de trabalho, o resultado é apresentado na nossa sala principal.

oficinas Magda Henriques visita a história da Performance e confronta-nos com os vários tempos que a compõem: o tempo real do momento da sua realização, o tempo passado do acontecimento histórico e o tempo actual da percepção dos registos e da reconstrução da(s) história(s). Para as Férias da Páscoa, o Teatro Maria Matos propõe duas oficinas diferentes sobre o tempo. Com Patrícia Maya, crianças das 6 aos 8 anos usam recortes de revistas, lápis de cera, pastel e colagens para criar os seus mapas de tempo. Yola Pinto faz uma aproximação surpreendente ao tempo através do movimento, com crianças dos 9 aos 12 anos. Martine Pisani e Theo Kooijman dirigem um workshop de dança contemporânea, incluído no projecto RUNNING TIMES. A oficina propõe experienciar o que o movimento do corpo pode produzir ou criar, fazendo sentir o fluxo do tempo. Explorar as formas de estar num espaço teatral, trabalhar a presença, quanto à execução, à escuta, à forma de estar em palco.

espectáculos No mês de Janeiro, a companhia de teatro Primeiros Sintomas olha para o ano que passou e faz os seus comentários no formato de uma revista contemporânea. “Uma revista com forma e conteúdo!” Para muitos, Tehching Hsieh é uma figura de culto. Entre 1978 e 1986, o artista fez uma excepcional série de obras de arte em que o assunto e o material usado foi o tempo: cinco One Year Performances. Na palestra-performance Walking out of life o artista e curador Adrian Heathfield questiona o tempo e a duração, usando como referência a performance em que Hsieh deambulou pelas ruas de Nova Iorque durante um ano, com uma mochila e um saco-cama, sem nunca entrar em prédios ou abrigos de qualquer natureza. No espectáculo A louca, o médico, os discípulos e o diabo, o encenador húngaro Béla Pintér faz um salto no tempo, comparando duas épocas da história da humanidade e desafiando a noção de que o mundo se tornou um lugar melhor em dois mil anos de história. E se Jesus nascesse como uma menina dos nossos dias? A conclusão não é lisonjeira… in pieces de Fumiyo Ikeda e Tim Etchells é uma peça sobre a memória e o que o tempo faz com ela. Um catálogo surpreendente e poético de frases, movimentos, histórias e melodias tiradas da memória de uma bailarina extraordinária. Nos últimos dois anos, a coreógrafa francesa Martine Pisani tem-se dedicado ao projecto RUNNING TIMES, uma pesquisa teórica e prática do tempo e da duração, inspirado pelo pensamento do filósofo Henri Bergson. Como tornar visível um elemento em que vivemos como um peixe na água?


O Dia do Tempo é uma feira extraordinária, onde não se trocam produtos e dinheiro, mas variadíssimos saberes sobre o Tempo, desde o conhecimento académico e científico até às experiências profissionais e pessoais mais diversas ou curiosas. Os visitantes poderão fazer o seu percurso, no seu tempo, e escolher os saberes que mais lhes interessam.

dia do tempo Como é vivida a urgência de tempo por uma equipa do INEM? Como é que um cozinheiro gere o tempo para servir dezenas de pratos Estamos a viver um momento diferentes em simultâneo? O que é que de aceleração inédita na história da humanidade. Albert Einstein quis dizer quando Esta aceleração afirma-se a todos os níveis da falou da curvatura espaço-tempo? existência humana: as tecnologias de comunicação Como é que uma criança vive a põem-nos em contacto directo com colegas e amigos passagem do tempo? em todo o mundo e permitem-nos acompanhar eventos noticiosos em tempo real; a economia global não pára um único instante e crises alastram-se em tempo recorde, porque sempre é dia nalguma parte do mundo; grandes mudanças históricas estão a alterar em poucas décadas uma realidade geopolítica que demorou séculos a construir; e pela primeira vez na história do mundo enfrentamos a finitude de recursos naturais e o provável descarrilamento do equilíbrio ecológico do planeta.

música Being Dufay é isso mesmo: vestir a pele do compositor renascentista Guillaume Dufay para transportá-lo numa viagem de 500 anos e mergulhá-lo num profundo e melancólico oceano digital. Ambrose Field construiu uma máquina do tempo dentro de um computador. Em concerto, Groupshow é um festim para os sentidos: há que ver o que é feito, como é feito e para que fim existem todos os instrumentos, objectos e botões em cima de uma grande mesa de trabalho. Jelinek, Pekler e Leichtmann abolirão o tempo criando um acto contínuo sonoro, sem início e sem fim.

Numa entrevista em Vrij Nederland sobre o seu livro mais recente, Du mußt dein Leben ändern (Deves mudar a tua vida, 2009), o filósofo alemão Peter Sloterdijk diz a propósito da conjuntura de aceleração: “Vivemos refugiados numa cultura de frivolidade. Tipicamente, a frivolidade implica modos de vida que todos sabemos que não podem perdurar. A ideia da sustentabilidade não se enquadra numa cultura de frivolidade.” Estamos perante uma situação paradoxal em que a extrema urgência dos problemas nos obriga a desacelerar. Desacelerar o consumo e a produção, reduzir a poluição e a exploração dos recursos naturais, reequilibrar o ritmo de vida, criar tempo para avaliar e interpretar as revoluções que estão em curso. Sloterdijk radicaliza o slogan de Barack Obama: “Yes, we MUST!”. Nas artes, esta nova urgência encontra ressonâncias nas obras de muitos criadores. Cada vez mais artistas demonstram o desejo de desacelerar o tempo, parar o movimento, criar momentos de reflexão e introspecção. Outros dedicam-se ao Tempo como tema de pesquisa ou matéria de criação. Entre Janeiro e Abril 2010 o tema (Tempo) atravessa o programa do Teatro Maria Matos servindo de inspiração a vários espectáculos, eventos e oficinas.

(Tempo)

um mapa de afinidades


ilustração António Jorge Gonçalves

teatro | co-produção

Primeiros Sintomas Maria mata-os Sala principal terça 12 a quarta 20 Janeiro 21h30 12€ / <30 anos 5€ / M16

O Parque Mayer está a arder e a Revista volta Mayor ao Maria Matos! Novíssimo! Uma Revista com forma e conteúdo! E mais bizarro, com forma no conteúdo e com conteúdo na forma! Um verdadeiro pastel de nata! Um espectáculo português para o povo e pró burguês! É a revista nacional, para quem está bem e para quem está mal! É a revista dominante, para o acanhado e para o pedante! É a revista sem rival, leite frio e natural! Um ramalhete!

For over a century, the Portuguese musical – a revista portuguesa – has reigned at Parque Mayer, in downtown Lisbon. Now, it is resettling, in a contemporary version, at Teatro Maria Matos to propose a Review of the Year 2009. A musical with form AND content. A feat unheard of! 6

Jornal

(excepto domingo 17)

sábado 16 Janeiro conversa após o espectáculo

com Anabela Brígida, Bruno Bravo, Bruno Simões, Catarina Mascarenhas, David Almeida, Élvio Camacho, Gonçalo Amorim, Inês Pereira, Mónica Garnel, Ricardo Neves-Neves, Rita Aveiro, Sandra Faleiro e Sérgio Delgado texto Miguel Castro Caldas ensaiadores Bruno Bravo e Gonçalo Amorim pesquisa histórica Ana Bigotte Vieira (assistida por Pedro Cerejo, Miguel Castro Caldas) música Sérgio Delgado movimento Rita Aveiro cenário Stéphane Alberto figurinos Ana Teresa Castelo desenho de luz José Manuel Rodrigues ilustração António Jorge Gonçalves direcção de produção Paula Fernandes co-produção Primeiros Sintomas e Teatro Maria Matos agradecimentos Júlio Gago, Simon Berjeaut e Sofia Patrão apoios Arsoft, Espaço Evoé, Gato que Ladra/Associação Cultural, Pneumobil, Sómusica Castanheira e TEF/ Teatro Experimental do Funchal


música

Jandek Sala principal sábado 23 Janeiro 22h00 12€ / <30 anos 5€

Em colaboração com a Filho Único

Jandek não deu uma única entrevista nem fez qualquer aparição pública, desde que, em 1978, começou a editar até a um concerto não-anunciado em Glasgow, em Outubro de 2004. No entanto, ao longo dos anos publicou um incrível catálogo pela editora Corwood Industries que desafiou, e continua a desafiar, problemáticas fundamentais da criação musical e o coloca entre as figuras fundamentais da música do século XX e do arranque do novo milénio. A sua música é de total entrega e exposição intelectual, emocional e transcendente. É absoluta como nenhuma outra porque nunca teve de ser explicada - um conjunto de objectos artísticos nunca tingidos pela descrição ou pelos ruídos da divulgação. Para o concerto no Teatro Maria Matos, Jandek designou um quarteto composto pelo genial trompetista e compositor de jazz Sei Miguel, o guitarrista dos Tropa Macaca e principal compositor e letrista dos Aquaparque, André Abel, que escolheu para tocar piano e Peter Bastien, saxofonista e espírito livre holandês a residir há largos anos em Lisboa.

Jandek did not give any interviews or appear in public from when he started in 1978 until the realization of an unannounced concert in 2004. Until today, he has released more than 60 records, exclusively through his own label, Corwood Industries, and in recent years he has shared on stage his unique vision of music with a series of very special guests. Jornal

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fotografia Michael Shen

palestra-performance

(Nova Iorque/Londres)

Tehching Hsieh e Adrian Heathfield Walking out of life Em colaboração com o Museo Reina Sofia, Madrid

Sala principal com bancada segunda 25 Janeiro 20h00 (duração 2h30) Em inglês, sem legendagem | Preço único 5€

Para muitos, Tehching Hsieh é uma figura de culto. Entre 1978 e 1986, o artista fez uma excepcional série de obras de arte em que o assunto e o material usado foi o tempo: cinco One Year Performances. De 1978 a 1979, Hsieh passou um ano trancado numa cela no seu estúdio, sem ler, ouvir rádio, ver televisão ou falar com alguém. De 1980 a 1981, Hsieh picou o ponto a cada hora do dia, interrompendo o sono e qualquer tarefa que estivesse a executar. De 1981 a 1982, Hsieh deambulou pelas ruas de Nova Iorque com uma mochila e um saco-cama, sem entrar em prédios ou abrigos de qualquer natureza. De 1983 a 1984, Hsieh ficou atado pela cintura à artista Linda Montano por uma corda de 2,5 metros. De 1985 a 1986, Hsieh decidiu “não fazer arte, nem falar, olhar, ler ou entrar em museus ou galerias”. Nesta palestra-performance o artista e curador Adrian Heathfield aborda a estética da duração e questiona os modelos do tempo através do 8

Jornal

qual a performance art tem sido interpretada. Usando como referência a performance ambulatória de 1981, Heathfield regista a interacção entre o documento e o evento, a memória e o presente, para reconfigurar a aparente isolada e periférica performance de Hsieh. Ao fazê-lo, a palestra descobre uma noção de duração vivida... Na conversa que se segue, Hsieh apresenta o seu percurso desde os primeiros trabalhos até às recentes exibições nos museus Guggenheim e MoMA em Nova Iorque e explica o pensamento que existe por trás das suas invulgares obras de arte e o seu compromisso com as longas durações.

Between 1978 and 1986, Tehching Hsieh produced an exceptional series of five One Year Performances, in which the subject and the material used was time itself. Taking Tehching Hsieh’s year-long outdoor walk through Manhattan as a prompt for an ambulatory mode of writing, writer and curator Adrian Heathfield presents a lecture-performance on the work of Tehching Hsieh, followed by a conversation with the artist.


dança | co-produção

Ana Mira e Margarida BettencourtAt once Sala principal com bancada domingo 31 Janeiro a terça 2 Fevereiro 21h30 12€ / <30 anos 5€

terça 2 Fevereiro conversa após o espectáculo

Duas coreógrafas, dois solos. Em Agosto de 2009, Ana Mira e Margarida Bettencourt participaram no Solo Performance Commissioning Project da coreógrafa americana Deborah Hay. Neste projecto, vinte performers seleccionados de vários países aprendem um solo da coreógrafa e são encorajados a apropriarem-se da obra de maneira livre e pessoal. Deborah Hay transmite o guião do solo e a prática da sua investigação em dança. Depois da residência, os participantes comprometem-se a dedicar o mínimo de três meses na criação de um solo, baseado nestes ensinamentos. Margarida Bettencourt e Ana Mira, com a colaboração de João Tabarra e Francisco Tropa apresentam as suas versões de At once no Teatro Maria Matos.

Two choreographers, two solos. Last year, Ana Mira and Margarida Bettencourt participated in Deborah Hay’s Solo Performance Commissioning Project. In this project they learned a solo by the choreographer and were challenged to freely and personally adapt the work. At Teatro Maria Matos they present, in collaboration with visual artists João Tabarra and Francisco Tropa, their adaptations of At once.

coreografia Deborah Hay adaptação e performance Ana Mira concepção plástica e espacial Francisco Tropa adaptação e performance Margarida Bettencourt concepção plástica e espacial João Tabarra realização videográfica e documentação Sofia Borges gestão financeira Zut! Produções de Espectáculos produção Tânia Afonso e João Lemos agradecimentos Bojana Bauer projecto financiado Ministério da Cultura/DGArtes co-produção Teatro Maria Matos e FIAR apoios Bomba Suicida, Espaço Evoé, Fórum Dança, Escola Superior de Dança, Balleteatro e Festival X/Teatro-Cine de Torres Vedras Jornal

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co-produção

câmara terça 9 a sexta 12 Fevereiro 17h00 às 24h00 sábado 13 e domingo 14 Fevereiro 15h00 às 24h00 Entrada livre

Projecto Teatral André Maranha, Gonçalo Ferreira de Almeida, Helena Tavares, João Rodrigues e Maria Duarte

co-produção Projecto Teatral e Teatro Maria Matos Projecto Teatral é uma estrutura financiada pelo Ministério da Cultura/DGArtes 10

Jornal


música

Groupshow

(Alemanha)

Sala principal com bancada quinta 18 Fevereiro 22h00 12€ / <30 anos 5€

Ao vivo, Jan Jelinek, Hanno Leichtmann e Andrew Pekler são como cozinheiros ou cientistas. Numa grande mesa de trabalho, repleta de uma panóplia de objectos e instrumentos imagináveis e inimagináveis, os três brilhantes músicos parecem querer desvendar os primeiros sons do Universo depois do Big Bang. Sem receios e com um entusiasmo ingénuo, que parece desmentir os seus currículos impressionantes, entregam-se, sem receita, fórmula ou partitura a uma aventura sonora, abraçando o acaso e os instintos, na construção de um puzzle sonoro de milhares de peças que nascem de guitarras, brinquedos, percussões, computadores, sintetizadores, circuitos eléctricos e outros objectos que habitualmente fazem barulho. Pela dimensão da empreitada, parece improvável que ouçamos todo o plano; talvez seja por isso que a narrativa já vá a meio quando entramos e que muito da sua alquimia sonora ainda esteja por contar, quando saímos. Agarrar o momento e aproveitá-lo é o lema de Groupshow.

samplers e efeitos Jan Jelinek electrónica e percussões Hanno Leichtmann guitarra, sintetizador e efeitos Andrew Pekler

Jan Jelinek, Hanno Leichtmann e Andrew Pekler offer us an evening without beginning or end, as a continuous stream of sounds created by the meticulous fitting together of thousands of pieces in a gigantic sound puzzle. Without the use of tricks or illusions, three extraordinary artisans of undisputed mastery will show us how everything is done in real time. Jornal

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fotografia Vera Marmelo

música

Tiago Sousa Sala principal com bancada sábado 20 Fevereiro 22h00 12€ / <30 anos 5€

Crepúsculo e Insónia, o primeiro e o último álbum de Tiago Sousa, não terão estes nomes fruto do acaso. Denotam uma particular atracção pela indefinição, pela ambiguidade, como se as regras vigentes pudessem ser alteradas a qualquer momento, criando uma ilusão momentânea de que habitamos algo de novo e único. São espaços temporários, estados fronteira ou zonas limites, pequenos territórios francos onde leis ganham novas interpretações. Insónia, composto em 2009 com João Correia, foi exemplar nesse aspecto: pequenos e longos exercícios socalcados entre a folk contemporânea e uma atracção platónica pela composição erudita, com uma janela amplamente aberta para intromissões de outros géneros e inspirações. O espírito contestatário de Henry David Thoreau é uma das recentes inspirações e influências de Tiago Sousa: The Walden Pond’s Monk, a primeira peça a apresentar esta noite, num novo e ambicioso arranjo para piano, percussão, clarinete, violoncelo e teclados, procura circular livremente 12

Jornal

em torno da vida e obra do escritor americano. Samsara, a segunda peça, em estreia absoluta, ilumina-se pelo conceito hindu do ciclo da vida e da morte. As duas peças expõem o jovem compositor, músico autodidacta e ex-editor da Merzbau como um eloquente maestro impressionista de histórias, sugestões e ambientes. Crepúsculo and Insónia are two of Tiago Sousa’s recent album titles, denoting this young musician’s predilection for temporal spaces and free-zones of creativity, time lapses and unmarked spaces for histories, suggestions and ambiances. The concert at Teatro Maria Matos features two ambitious compositions. The Walden Pond’s Monk, with new arrangements for piano, percussion, clarinet, cello and keyboards, is a free approachment of the life and works of the American writer Henry David Thoreau. Samsara, the second composition, is a brand new creation, illuminated by the Hindu concept of the cycles of life and death.


teatro

música

Béla Pintér e Companhia Ópera camponesa

(Budapeste)

Palco do grande auditório da Culturgest sexta 26 sábado 27 Fevereiro 21h30 domingo 28 Fevereiro 17h00 12€ / <30 anos 5€ / Desconto especial: 16€ bilhete conjunto para os dois espectáculos da Companhia, à venda na Culturgest e no Teatro Maria Matos. Espectáculo em húngaro, legendado em português.

Co-apresentação Culturgest e Teatro Maria Matos

“Um universo totalmente original. (...) Esta Ópera Camponesa, com as suas cenas iluminadas como quadros, o chão coberto de palha, é verdadeiramente mágica.” Fabienne Darge, Le Monde, 20 Outubro 2008 Um conto tradicional transforma-se em ópera, misturando canções populares da Transilvânia, música barroca e pop rock. Há pessoas infelizes, paixão, humor, incesto e homicídio. Passado e presente confrontam-se, assistimos a pecados antigos e personagens de tempos diferentes que falam umas com as outras. Pintér retrata a vida no campo com selvagem ironia – e a tragédia espreita por baixo das danças e dos trocadilhos duvidosos. Este grupo de Budapeste, criado em 1998, produz uma obra singularíssima, tão contemporânea quanto influenciada pela arte popular húngara.

A traditional tale becomes an opera, mixing popular songs from Transylvania, baroque music and pop rock. There are unhappy people, passion, humor, incest and murder. Past and present confront each other. Pintér portrays life in the countryside with savage irony - and tragedy lurks under the folk dances and the dubious puns.

texto e encenação Béla Pintér música Benedek Darvas cenografia Péter Horgas figurinos Mari Benedek luzes Zoltán Vida director técnico e som János Rembeczki técnico de palco Tamás Kulifay assistentes de encenação Andrea Pass e Edit Bottka mestre de canto Bea Berecz músicos Benedek Darvas, Bertalan Veér, Gábor Pelva, László Nyíri e György Póta com Béla Pintér, Szilvia Baranyi, József Tóth, Éva Enyedi, Sarolta Nagy-Abonyi, Tünde Szalontay, Sándor Bencze, Szabolcs Thuróczy e Tamás Deák estreia Teatro Szkéné, Budapeste, em 2002 Jornal

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© JH Jmlubrano

música teatro

Béla Pintér e Companhia A louca, o médico, os discípulos e o diabo (Budapeste)

Sala principal com bancada quarta 3 quinta 4 sexta 5 Março 21h30 12€ / <30 anos 5€ / Desconto especial: 16€ bilhete conjunto para os dois espectáculos da Companhia, à venda no Teatro Maria Matos e na Culturgest. Espectáculo em húngaro, legendado em português. sexta 5 Março conversa após o espectáculo

Co-apresentação Teatro Maria Matos e Culturgest

E se Jesus nascesse como uma menina do nosso tempo? E se não nascesse em Belém, mas sim numa garagem de um hotel na zona rural húngara? E se os três Reis Magos fossem três mulheres de negócios japonesas? Quando Edina, uma estudante de Teologia, começa a divulgar as suas ideias visionárias, declarando que Deus é do sexo feminino e que a nova ordem mundial será governada por mulheres, rapidamente surgem seguidores fanáticos, mas também inimigos perigosos. Traída por um dos seus seguidores, é levada para um asilo… Para contar esta parábola sobre o bem e o mal, Pintér reinventa o teatro musical, misturando estilos de teatro popular e contemporâneo, tocando Allegri, Mozart e Pergolesi como se fosse música cigana. Tudo isso, regado com uma grande dose de humor negro. What if Jesus were born as a girl in our time? When Edina, a Theology student, spreads her visionary ideas about a new order, led by a female God, unconditional followers and dangerous enemies quickly emerge… To tell this parable of good and evil, Pintér reinvents musical theatre, mixing popular and contemporary theatre styles with a healthy dose of black humor. 14

Jornal

texto e encenação Béla Pintér música Ferenc Darvas com base nas obras de Allegri, Mozart e Pergolesi cenografia Gábor Tamás luzes Zoltán Vida montagem musical Antal Kéménczy dramaturgia Éva Enyedi figurinos Mari Benedek assistente de figurinos Júlia Kiss som János Rembeczki máscara Dániel Kovács mestre de canto Bea Berecz assistentes de encenação Edit Bottka e Andrea Pass músicos Marcell Vámos e Péter Császár com Hella Roszik, Éva Enyedi, László Quitt, Tünde Szalontay, Szabolcs Thuróczy, Zsófia Szamosi, Zoltán Friedenthal, Béla Pintér estreia Teatro Szkéné, Budapeste, em 2007


encontro

Dia do Tempo Vários locais do teatro domingo 7 Março 11h00 às 19h00 (11h00 às 13h00 crianças a partir dos 6 anos) Entrada livre

Por razões práticas, inventou-se a medição do Tempo em unidades fixas e sempre iguais: milénios, séculos, décadas, anos, meses, semanas, dias, horas, minutos, segundos, nanosegundos. No entanto, todos sabemos que o tempo é desigual e a sua duração depende da situação real, do contexto, do estado emocional, etc. Como é vivida a urgência do tempo por uma equipa do INEM? Como é que um cozinheiro gere o tempo para servir dezenas de pratos diferentes em simultâneo? O que é que Albert Einstein quis dizer quando falou da curvatura Espaço-Tempo? Como é que uma criança vive a passagem do tempo?

How does a medical intervention team deal with urgencies? How does a child experience the passage of time? What is the Space-Time curve? To reflect on these and many other questions related to the theme of Time, we invite you to visit our theatre, transformed into a grandiose ‘fair of knowledge’, from scientific data to the most diverse or curious professional and personal experiences.

Para reflectir sobre estas e outras perspectivas acerca do Tempo, convidamos pessoas de todas as idades, profissões e áreas de conhecimento a partilhar connosco o seu saber e as suas experiências com o Tempo. Os visitantes poderão deambular pelos espaços do teatro, transformado numa grande feira de saberes, desde o conhecimento académico e científico até às experiências profissionais e pessoais mais diversas ou curiosas. Poderão, assim, fazer o seu percurso, no seu tempo e escolher os saberes que mais lhes interessam. Jornal

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fotografia Ryan Pfluger

música

Final Fantasy Heartland tour “Há na sua música, em simultâneo, uma áurea clássica e um forte apelo lúdico, mas o que cativa definitivamente é a maneira como nos devolve os ambientes que experimenta, originando uma espécie de pop rara para quarteto de cordas, tocada por um elemento só”. Vitor Belanciano, Público

Sala principal quarta 10 Março 22h00 15€ / <30 anos 5€

Owen Pallett tem três álbuns soberbos de canções, é um dos mais requisitados arranjadores e orquestradores da cena indie pop (Arcade Fire, Grizzly Bear ou até Pet Shop Boys não dispensam a sua ajuda) e enfrenta sozinho multidões em concertos. Se estavam à espera que o violino fosse o meio errado para fazer isto tudo, enganam-se; é apenas com esse instrumento que faz e mostra a sua música. Ao vivo, Owen Pallett é um violinista de Hamelin: seguimo-lo, hipnotizados, à medida que vai tecendo, camada a camada, as estruturas das suas canções, como se assistíssemos a um divertido e corajoso jogo que está sempre a começar do início.

Owen Pallett is currently, along with Nico Muhly, one of the most popular arrangers and orchestrators in pop. But he is also a brilliant songwriter. Armed with only his violin and some minimal resources on stage, he faces the audience alone, weaving the structures of his music layer by layer, as if it were an endless game starting over and over again from scratch. 16

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violino Owen Pallett vários instrumentos Thomas Gill

(Canadá)


teatro | co-produção

Truta Ivanov (Anton Tchekov) “Cada um de nós é feito de demasiadas rodas, de demasiados parafusos, de demasiadas válvulas, para que possamos julgar-nos uns aos outros à primeira vista ou a partir de dois ou três sinais exteriores. Eu não o compreendo, o senhor não me compreende e nem sequer a nós próprios nos compreendemos...” Tchekov, Ivanov

Sala principal sexta 19 a sábado 27 Março 21h30

A peça Ivanov é uma sátira de uma sociedade hipócrita e vazia de princípios, que vive entre a imobilidade e a incapacidade de existir. Ivanov é um homem banal, como muitos outros, que se vê confrontado com o tédio da sua situação familiar e social, com o desgosto e a angústia; e que tem de gerir as suas dívidas, as suas culpas, as pressões dos que o rodeiam, também como os seus problemas. Até que não percebendo nada da sua vida, compreende o que deve fazer... E decide: acabar. E acaba a peça.

quarta 24 Março conversa após o espectáculo

“Each one of us is made of too many wheels, too many screws, too many valves to be able to judge each other at first sight...” The play Ivanov is a satire on a hypocritical society empty of principles. Ivanov is a man who faces the boredom of his family and social situation, until, not understanding the first thing about his life, he comes to a radical conclusion. And he decides: to end it all. The curtain falls.

(excepto terça 23)

12€ / <30 anos 5€

autor Anton Tchekov direcção Tónan Quito produção e divulgação Henrique Figueiredo / Truta cenografia Fernando Ribeiro figurinos Ana Limpinho iluminação Daniel Worm D’Assumpção interpretação António Fonseca, Carla Galvão, João Pedro Vaz, Joaquim Horta, Paula Diogo, Pedro Lacerda, Raul Oliveira, Rita Durão, Sílvia Filipe e Tónan Quito design Hugo Neves colaboração Patrícia Costa co-produção Teatro Maria Matos TRUTA é uma estrutura financiada pelo Ministério da Cultura/DGArtes Jornal

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música

Ambrose Field

(Reino Unido)

Being Dufay Sala principal com bancada quarta 31 Março 22h00 12€ / <30 anos 5€

Entre o compositor renascentista Guillaume Dufay e a música electrónica computadorizada existe um profundo fosso de 500 anos. Ligar os dois tempos parece um convite imediato ao fracasso, mas Ambrose Field conseguiu o milagre: a criação de uma terceira linguagem, como se fosse uma tradução, que faz com que tudo coexista em perfeita harmonia e em que os choques provocam uma rara descarga de adrenalina. O outro lado do sucesso chama-se John Potter, ex‑tenor do Hilliard Ensemble, que parece navegar com incrível conforto entre a História e as poderosas ondas digitais. Being Dufay é um pequeno milagre do tempo, seja ele qual for. 18

Jornal

Bringing together composer Guillaume Dufay’s 15th century music and the 21st century abstract electronics of Ambrose Field seemed like a dream destined to remain eternally in the realm of Morpheus, if it weren’t for the miracle of Being Dufay. John Potter, former tenor of the Hilliard Ensemble, is the brilliant messenger through time.

electrónica Ambrose Field voz John Potter


música

Susanna and the Magical Orchestra

(Noruega)

Poderá não ser muito justo para Susanna Wallumrød e Morten Qvenild, mas todo o genoma da sua pop foi facilmente identificado no primeiro álbum, em 2004, quando escutámos Jolene de Dolly Parton. Nesse instante, todos percebemos que, para além dos méritos da construção de repertório original, este duo mascarado de orquestra tinha o poder para congelar o tempo e deixar-nos em suspensão emocional. Foi um super-poder demasiado tentador para ficar escondido em Jolene; daí para a frente fizeram muitas mais versões - Love will tear us apart dos Joy Division arrasa com quase todas as versões anteriores; Another day de Roy Harper é feita de cristais de gelo perfurantes - e assimilaram-nas como suas criações por direito próprio. Ao vivo, fica clara a sublime fusão entre interpretação e composição. In addition to the merit of creating an original repertoire, this duo has the power to transform the songs of other musicians into magnificent covers, pure as ice. Composition and interpretation join together in a unique and discernable way, thanks to the crystalline voice of Susanna Wallumrød and the keyboards and subtle electronics of Morten Qvenild.

Sala principal com bancada segunda 12 Abril 22h00 12€ / <30 anos 5€

voz e electrónica Susanna Wallumrød teclados e piano Morten Qvenild

Jornal

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fotografia Herman Sorgeloos

dança

Fumiyo Ikeda & Tim Etchells

(Bruxelas/Sheffield)

Sala principal com bancada segunda 19 a quarta 21 Abril 21h30 15€ / <30 anos 5€

quarta 21 Abril conversa após o espectáculo

“Sim. Quantas maneiras existem para dizer esta palavra simples? Pensando melhor: deixe estar. Porque seria de qualquer maneira vencido pela maravilhosa e cómica Fumiyo Ikeda. Ela é a rainha de todos os fazedores de listas.” H. M. Post, Utopia Parkway in pieces é um solo de Fumiyo Ikeda (Companhia Rosas de Anne Teresa De Keersmaeker), resultado de uma colaboração com Tim Etchells (Forced Entertainment). Combina movimento e texto, em busca de memórias e histórias esquecidas. Como é que o corpo vive a memória e lida com o esquecimento? De que forma a linguagem os manipula e transpõe? in pieces é composto por fragmentos que formam um catálogo surpreendente e poético de frases, movimentos, histórias e melodias tiradas da memória de uma bailarina extraordinária. How does the body experience memory and cope with forgetting? in pieces is a dance solo by Fumiyo Ikeda (Rosas/AT De Keersmaeker), made in collaboration with Tim Etchells (Forced Entertainment). The show is composed of fragments that form a surprising and poetic catalogue of phrases, movements and stories taken from the memory of an extraordinary dancer. 20

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in pieces

direcção e texto Tim Etchells criação e interpretação Fumiyo Ikeda assistente de direcção Sara Jansen desenho de luz Nigel Edwards cenografia Richard Lowdon figurinos Ann Weckx técnica Peter Fol (Kaaitheater) direcção de produção Hanne Van Waeyenberge (Rosas) produção Rosas co-produção Sadler’s Wells, Kaaitheater, PACT Zollverein, Théâtre Garonne, Festival d’Automne de Paris e Théâtre de la Bastille com o apoio do British Council

estreia Kaaitheater Studio, Bruxelas, 2009 digressão em Portugal Faro, Teatro Municipal de Faro, 15 Abril Torres Novas, Teatro Virgínia, 17 Abril Viseu, Teatro Viriato, 23 Abril apresentação no âmbito da rede

co-financiada por


música

Felix Kubin + Pia Burnette & Felix Kubin (Alemanha)

Sala principal com bancada sábado 24 Abril 22h00 12€ / <30 anos 5€ sessão dj de Felix Kubin no mmcafé após o concerto

Prefere inventar a citar, prefere viver num sonho a habitar na realidade, prefere subir e cair a nunca tentar chegar ao alto. Curiosamente, foi uma queda grave de uma árvore em muito novo que o fez jurar combater a gravidade e talvez seja também por isso que Felix Kubin se assume como a encarnação de Yuri Gagarin. Cresceu em Hamburgo e desde as suas primeiras aventuras musicais - decerto fruto da influência de Holger Hiller - até aos múltiplos projectos que hoje possui, passaram 20 anos recheados de discos, filmes, bandas sonoras, animações, peças para rádio, música de câmara, pop sci-fi, performances, ambientes abstractos e ruído, tudo decorado com uma dose generosa de humor dadaísta, um talento magnético de comunicação e uma propensão natural para a múltipla personalidade. Esta noite vai ser a nossa tentativa de abrir os vossos ouvidos, olhos e corações ao maravilhoso mundo Kubin: há música ao vivo para as imagens de Entr’acte (1924) de René Clair, há um concerto pop com a cantora Pia Burnette e há uma pedagógica e contagiante sessão DJ no mmcafé pela noite dentro.

A day in the life of Felix Kubin; a day of our lives dedicated to Felix Kubin. On this Saturday, Felix Kubin treats us with a hypnotic live soundtrack to René Clair’s cult film Entr’acte (1924), an unforgettable pop concert with Pia Burnette and an infectious DJ session at the mmcafé.

teclados e electrónica Felix Kubin voz Pia Burnette contrabaixo Andrew Kell

Jornal

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dança

Martine Pisani ciclo

(Paris)

RUNNING TIMES

quinta 29 e sexta 30 Abril Programa completo 12€ / <30 anos 5€

Just one time 5€ (preço único)

Há dois anos, a coreógrafa francesa Martine Pisani iniciou RUNNING TIMES, um ciclo de trabalho e pesquisa à volta do tema Tempo. No Teatro Maria Matos apresenta um programa com quatro propostas diferentes. Two years ago, the French choreographer, Martine Pisani, initiated RUNNING TIMES, a cycle of works and research dedicated to the theme of Time. At Teatro Maria Matos, she presents a programme with four different proposals.

As far as the eye can hear co-produção Jardim Fernando Pessoa (Fórum Lisboa) 18h30 Um espectáculo ao ar livre que ambiciona construir uma imagem do Tempo. Como fazer ver e ouvir essa imagem? Imaginamos utilizar materiais diversos para traçar um caminho com acções dedicadas ao duplo indissociável Espaço/Tempo. Uma estreia internacional.

Road along untitled moments Sala principal 20h30 (lotação limitada) Um solo que trabalha o corpo sob a perspectiva da duração. Como se o intérprete fosse uma escultura viva do Tempo. Pelas suas acções exemplifica literalmente as qualidades do Tempo, a substância invisível em que nadamos como um peixe na água.

Just one time Sala principal com bancada 21h30 Durante duas semanas, Martine Pisani dirige uma oficina de movimento à volta do tema Tempo. O resultado desta oficina é apresentado ao público. Mais informação sobre inscrições ver página 38.

Diaporama Foyer 18h30 às 24h00 Instalação vídeo com diaporama sobre Running times. 22

Jornal

As far as the eye can hear concepção Martine Pisani intérpretes Nilo Gallego, Theo Kooijman e Ludovic Rivière produção La Compagnie du Solitaire co-produção Teatro Maria Matos apoio Emmetrop, Bourges Road along untitled moments concepção Martine Pisani intérprete Theo Kooijman produção La Compagnie du Solitaire co-produção Xing/Raum, Bolonha Just one time direcção Martine Pisani assistente Theo Kooijman intérpretes participantes da oficina La Compagnie du Solitaire é subsidiada pelo Ministério da Cultura e da Comunicação – DRAC Ile-de-France. O ciclo RUNNING TIMES é apoiado pelo Ministério da Cultura e da Comunicação DMDTS/apoio à coreografia


“O que é o tempo? Enquanto não me perguntam, sei. Quando alguém me pergunta e tento responder, deixo de o saber.” Confissões de Santo Agostinho

Entrevista de Martine Pisani a Josef Torrent aos 7 anos Realizada no dia 15 de Agosto de 2007 Martine Pisani – o que é o tempo? Josef Torrent – o tempo é uma coisa que flui e que nunca mais voltamos a ver e que é preciso aproveitar para ver MP – para ver? JT – vê-lo passar MP – como vês que o tempo passa? JT – porque agora, vês, eu mexo-me e depois faço gestos, e posso repeti-los, talvez, mas nunca de maneira igual MP – então, o tempo não será igual também… ou será sempre o mesmo tempo ? JT – então isso... é sempre o mesmo, mas impomos coisas ao tempo e ele deixa de ser igual MP – o que queres dizer com impor? JT – não verdadeiramente impor, mas como uma fotografia, quando fotografamos, a luz do dia imprime-se na película e cria uma imagem, neste caso imprimimos o que fazemos no tempo. MP – alguma vez quiseste parar o tempo? JT - oh, quase nunca, enfim, nunca MP - porquê ? JT - oh porque acho que está bem, se paramos o tempo tudo fica branco e nada se mexe, nem sequer continuamos lá MP – não continuamos lá, desaparecemos? JT – não, tudo é branco, não se vê nada, se queremos repor o tempo, então tudo recomeça como dantes MP – há uma diferença entre o tempo passado e o tempo presente ? JT – claro que sim, o tempo passado é passado e o tempo presente está a passar neste momento, mas não é completamente depois, porque agora, vês, passou algum tempo então não é sempre… o presente, agora sou o presente, é preciso aproveitá-lo e o passado foi, por exemplo, quando disse “temos que aproveitar o presente”, já passou MP - e entre o tempo e o espaço? JT – são bastante diferentes, quem está no espaço, um espaço grande ou pequeno, é muito diferente porque a mesa não é tempo, ela é espacial, não é como o tempo, o que acabei de fazer e o que faço agora é tempo, é tudo tempo, mas não é espaço, se falo muito, isto é o tempo, aproveito o meu tempo… JT - a fuga do tempo é quando o tempo nos abandona, o tempo é preso, escapa por entre as barras e foge da polícia

Entrevista de Martine Pisani a Josef Torrent aos 9 anos Realizada no dia 6 de Setembro de 2009 MP - o que é o tempo? JT - é o que acontece, é a vida, pronto MP - podes ser mais claro? JT - então, é uma coisa que avança e nunca mais chega ao seu destino, porque o tempo nunca pára MP - em todos os casos? JT - depende, talvez haja casos particulares, quando já não há tempo, ficamos assim (Josef ‘congela’), já não podemos fazer nada MP - e quando dizes “é a vida”? JT - não é realmente a vida, porque quando morremos o tempo não pára MP - o tempo é algo em que nos encontramos? JT - não estamos realmente dentro do tempo, é o tempo que nos criou, mas não se pode colocar uma tampa no tempo e deitá-lo à água MP - tenho o sentimento que o tempo é mais vasto do que o espaço JT - sim, existe uma pequena antecedência, porque é o tempo que cria o espaço, o espaço depende do tempo MP - há uma diferença entre o tempo passado e o tempo presente? JT - não tenho a certeza porque o tempo está a formar as coisas agora, mas há um milhão de anos atrás também formava as coisas MP - então não há diferença? e o futuro? JT - ninguém sabe o que vai acontecer MP - porque se fala da fuga do tempo? JT - é o tempo que tenta chegar ao seu destino, penso MP - achas que o tempo tem este tipo de ideias? JT - ele diz “oh vou chegar atrasado”… não sei MP - o que é uma imagem? JT - é uma coisa que representa outra MP - e uma imagem do tempo? JT - seria uma imagem junta com outra imagem, uma imagem forma a pré-história, depois os tempos modernos, etc. MP - então uma série de imagens JT - sim muitas MP - talvez uma imagem que mexe? JT - as da televisão mexem-se, mas uma fotografia não – pode-se fazer toda a vida, toda a história do mundo com este vídeo pelo menos enquanto a bateria está carregada MP - resumindo, uma imagem do tempo é uma imagem mais uma imagem mais uma imagem? JT - sim MP - um vídeo também JT - sim, mas dentro da mesma imagem, muitas imagens dentro da mesma imagem (Josef não parece convencido)

Tempo Jornal

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“Com uma imensa coragem Tehching Hsieh revolucionou a arte da performance: enquanto que alguns estão em corridas de velocidade, ele faz maratonas. Hsieh antecipou os nossos tempos e fez do tempo o seu meio”. Serpentine Gallery Hans Ulrich Obrist

1. Tehching Hsieh, One Year Performance 1978 –1979 Statement © 1979 Tehching Hsieh Cortesia do artista 2. Tehching Hsieh, One Year Performance 1980 –1981 Statement © 1981 Tehching Hsieh Cortesia do artista 3. Tehching Hsieh, One Year Performance 1981 –1982 Statement © 1982 Tehching Hsieh Cortesia de The Gilbert e de Lila Silverman Collection, Detroit 4. Tehching Hsieh, Linda Montano, Art/Life One Year Performance 1983 –1984 Statement © 1984 Tehching Hsieh, Linda Montano Cortesia dos artistas 5. Tehching Hsieh, One Year Performance 1985 –1986 Statement © 1986 Tehching Hsieh Cortesia do artista

Tehching Hsieh Jornal

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a

rena

mmcafé

sábado 27 Fevereiro 17h30 sábado 27 Março 15h30 sábado 17 Abril 17h30

Um debate mensal sobre o estado do teatro, da dança e da performance. Temos um tema, os convidados e a oportunidade de falar o que se pensa e questionar o que parece duvidoso. Como na arena, procuramos o confronto directo.

Entrada Livre

O fantasma da ópera Primeiros Sintomas, Teatro Praga e Béla Pintér Nos últimos anos, o musical tem conhecido um renascimento surpreendente em Portugal, assim como, na cena internacional. É fundamentalmente um fenómeno comercial, que obedece a um formato tradicional. Mas há criadores que optam pela implosão do género. É preciso destruir o musical para o fazer reviver? Tentamos responder a partir de três exemplos recentes: Demo – um musical do Teatro Praga, a revista Maria mata-os dos Primeiros Sintomas e o trabalho do encenador húngaro Béla Pintér.

Admirável mundo novo Tónan Quito, Tiago Rodrigues e Jorge Andrade Nos últimos anos temos assistido a uma irresistível ascensão de novos valores no teatro português. Comentadores falam de uma geração que, aparentemente, emergiu sem antecessores e modelos, quanto muito há afinidades com as muitas companhias da cena internacional que se têm apresentado em Lisboa na última década. Teatro Praga, Pedro Gil, Tiago Rodrigues, Patrícia Portela, Truta, Primeiros Sintomas, Mala Voadora,… Quem são estes novos criadores que começam a ocupar o centre stage sem complexos nem preconceitos?

Perhaps she could dance first and think afterwards Ana Mira, Vera Mantero e Martine Pisani Em 1999, Vera Mantero adoptou esta frase da peça À espera de Godot como título de uma das suas primeiras criações, numa afirmação irónica do seu estatuto de ‘bailarina pensadora’, guerreira que “luta contra o empobrecimento do espírito”. O acto foi uma réplica do terramoto provocado pela dança pós-moderna dos anos 70, que promoveu o corpo que se move, não pelo desejo do virtuosismo, mas pelo pensamento. Na última década, a chamada dança conceptual levou o “corpo pensante” até à última consequência, onde a dança já não acontece no corpo dos bailarinos, mas sim na cabeça dos espectadores…

A monthly debate about the current state of affairs in the performing arts with invited artists from Portugal and abroad. The first three debates are The Phantom of the Opera – about contemporary music theatre, Brave New World – about contemporary Portuguese theatre and Perhaps She Could Dance First and Think Afterwards – about the legacy of Post-Modern dance.

mmcafé

super disco

sábados, 18h30 16 Janeiro, 13 Fevereiro, 13 Março, 10 Abril Entrada Livre

Um disco pode funcionar como cápsula do tempo que regista uma determinada época, uma estética a ela associada, a tecnologia disponível e, para quem o compra, um acesso a memórias específicas. É, no entanto, o valor afectivo e de certo modo inexplicável aquilo que procuramos realçar ao falar com os convidados destas sessões mensais. No primeiro volume, em 2009, os nossos convidados foram exemplares nesse aspecto: são profissionais da música mas todos trouxeram as suas experiências como ouvintes em relação aos discos escolhidos. Foram quatro tardes de histórias e confissões que queremos repetir no segundo volume, de Janeiro a Abril, com convidados a serem revelados no nosso programa mensal e no nosso site na internet.

At our Super Disco sessions, invited guests bring their favourite vinyl records and share with the public what they know about it and what they feel while listening to it. We’re looking for the emotional power of a record, its charisma, and follow its trail at the hand of its owner. Reencounter the pleasure of story telling and listening to music in group. Super Disco um programa da Flur e do Teatro Maria Matos com os apoios da Rádio Oxigénio e da MK2 Jornal

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..) projecto educativo visitas ao Teatro Maria Matos

Dentro de Cena Entrada livre, mediante marcação prévia

Há espaços que são tão especiais que precisam de ser olhados com olhos de sentir. Abrimos as portas do teatro para mostrar o seu interior e imaginar a operação mágica que acontece cada vez que há espectáculo, nos camarins, no palco e por todo o teatro. Estão todos convidados! 3 aos 5 anos Nesta visita as pontas dos dedos são olhos para tocar, sentir e conhecer os cantos e palcos do teatro. 6 aos 12 anos Uma viagem ao interior do teatro para descobrir os segredos e as pessoas que se escondem por trás do palco. De quantas partes se faz um teatro? A partir dos 13 anos A história e a arquitectura do edifício num percurso pelo seu interior. As formas e as funções por partes, até descobrir o todo. We open the doors of the theatre to show its hidden places and imagine the magical operation that happens in the dressing rooms, on stage and all over the theatre whenever there is a show. monitores da equipa do Teatro Maria Matos Rafaela Gonçalves, Rosa Ramos e Vasco Correia 28

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projecto educativo | performance | co-produção

Victor Hugo Pontes Vice-versa apresentação no âmbito da rede

co-financiada por

Sala de ensaios segunda 18 a sexta 22 Janeiro 10h00 sábado 23 e domingo 24 Janeiro 11h00 3 aos 5 anos

direcção, coreografia e cenografia Victor Hugo Pontes música original Rui Lima e Sérgio Martins desenho de luz Wilma Moutinho figurinos Osvaldo Martins apoio dramatúrgico Madalena Alfaia interpretação Joana Faria e Mafalda Faria adereços e construção de cenografia Sandra Neves produção executiva Joana Ventura e Mafalda Couto Soares co-produção Teatro Maria Matos, Teatro Viriato, Centro Cultural Vila Flor, FCD/Teatro do Campo Alegre e NEC apoio Balleteatro

Criança 2,5€ | Adulto 5€

Quanto tempo falta para ser grande? Se ficar com um dedo preso debaixo do pé durante 5 minutos isso é muito tempo? O que acontece se os ponteiros do relógio pararem? Uma história sem pés nem cabeça, ou com dois braços, vários dedos, joelhos, pernas e um nariz, num processo que vai acompanhando o desenvolvimento do conceito de tempo e o crescimento durante a infância. O ponto de partida é a concepção muito especial que as crianças têm do tempo e que será explorada a partir do modo como elas tomam consciência do próprio corpo. How long does it take to grow up? If you stand on your finger for five minutes is that a long time? What happens when the hands of a clock stop? A story in which you can’t make sense of head or tail, or if you prefer, a story with two arms, many fingers, knees, legs and a nose, in a process that accompanies the development of the concept of time during infancy. The starting point is the very special conception that children have of time and growing up. Jornal

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projecto educativo | teatro | co-produção

Patrícia Portela Cláudia Jardim O jogo das perguntas apresentação no âmbito da rede

co-financiada por

Sala de ensaios quinta 4 e sexta 5 Fevereiro 10h00 sábado 6 Fevereiro 16h00 domingo 7 Fevereiro 11h00 A partir dos 8 anos

co-criação Cláudia Jardim e Patrícia Portela programação, efeitos especiais Irmã Lúcia Efeitos Especiais desenho sonoro e música Christoph de Boeck direcção técnica e design de luz Cláudia Rodrigues apoio dramaturgia Isabel Garcez o inspirador e guest star Pablo Neruda produtora Conceição Narciso produção Prado co-produção Teatro Viriato e Teatro Maria Matos Prado é uma estrutura subsidiada pelo Ministério da Cultura/DGArtes 30

Jornal

Criança 2,5€ | Adulto 5€

Um jogo-performance. Quantas igrejas tem o céu? Há mais folhas numa pereira ou num livro de Harry Potter? Porque se suicidam as folhas quando se sentem amarelas? São algumas das perguntas principais de um jogo feito de muitos jogos, onde se pode marcar pontos, ter sorte, ganhar guerras ou países, tudo graças à eloquência dos jogadores. Um super-jogo cheio de perguntas e sem uma única resposta possível.

How many churches are there in the sky? Why doesn’t the shark attack the mermaids? Are there more leaves on a pear tree or pages in a book? Where is the centre of the sea? These are some of the questions of this interactive game where winners and losers are decided through discussion, philosophy and poetry.


projecto educativo | dança

Graeme Pulleyn Romulus Neagu Luís Pedro Madeira

apresentação no âmbito da rede

co-financiada por

A partir do adolescente míope

Sala principal com bancada quarta 24 Fevereiro 10h00 A partir dos 13 anos

criação, espaço cénico e interpretação Graeme Pulleyn e Romulus Neagu música interpretada ao vivo Luís Pedro Madeira desenho de luzes Cristóvão Cunha produção Companhia Paulo Ribeiro co-produção Teatro Viriato

Criança 2,5€ | Adulto 5€

A partir do adolescente míope é um convite a mergulhar no mundo próximo e reconhecível da adolescência, um regresso a um passado feito de festas de garagem, do primeiro beijo, da descoberta do corpo, da felicidade e da confusão. Num espaço cénico acolhedor, os três intérpretes revivem as suas próprias adolescências com a do autor do livro O romance do adolescente míope, Mircea Elíade, que o escreveu com apenas 17 anos. A partir do adolescente míope is an invitation to dive into the world of adolescence, a return to a past of garage parties, the first kiss, the discovery of the body, happiness and confusion. On stage, three actors/dancers relive their own adolescences and the events in the book Novel of the nearsighted adolescent, written by Romanian writer Mircea Eliade, at the age of 17.

Jornal

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projecto educativo | dança/teatro | produção

Tiago Guedes

e estudantes do ensino secundário

Quando pensamos em Tempo Sala principal com bancada domingo 28 Fevereiro 19h00 A partir dos 15 anos

Criança 2,5€ | Adulto 5€

O projecto Quando pensamos….é um convite à reflexão sobre os vários temas que convocamos para a programação do Teatro. Por um período de dois meses, convidamos um criador a trabalhar o tema e a construir uma proposta artística em conjunto com um grupo de estudantes do ensino secundário. Desta vez o desafio foi lançado ao coreógrafo Tiago Guedes e o tema é o Tempo. “É acerca da dicotomia entre o tempo histórico (passado, presente e futuro) e o tempo físico (muito tempo, pouco tempo, o tempo das coisas) que quero trabalhar. Os adolescentes têm maneiras diferentes dos adultos e das crianças de se relacionarem com o tempo e é aí que quero mergulhar. Por fim, quero trabalhar o Tempo do espectáculo e do teatro. 32

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Dentro de um teatro uma hora pode parecer um minuto e um minuto 20 horas. O teatro tem um tempo mágico que só existe dentro destas paredes e que é completamente diferente do tempo real.” Tiago Guedes Adolescents have their own sense of time, different from children and adults. Also the theatre has a distinct and magical time that only exists on stage and is unlike anything that happens in the real time of the real world. Choreographer Tiago Guedes worked around these themes with a group of high school students. They are showing their work on the main stage of our theatre.


projecto educativo | dança

Aldara Bizarro Personagens de água Sala de ensaios segunda 22 a sexta 26 Março 10h00 sábado 27 Março 16h00 domingo 28 Março 11h00 A partir dos 6 anos

concepção, direcção e coreografia Aldara Bizarro co-criação e interpretação Maria Radich e Tânia Matos concepção musical Anthony Wheeldon produção executiva Andrea Sozzi produção Jangada de Pedra co-produção Comédias do Minho e Jangada de Pedra apoios Fábrica das Artes/Centro Cultural de Belém, Clube Português Artes e Ideias e Centro de Interpretação Ambiental da Ponta da Sal – Câmara Municipal de Cascais projecto financiado pelo Ministério da Cultura/DGArtes

Criança 2,5€ | Adulto 5€

A água dissolve, a água transporta, a água limpa, a água gasta, a água é um espelho, a água renasce, a água é forte, a água entorna-se, a água engana. Este espectáculo, sobre as qualidades da água, propõe tarefas que serão executadas durante o espectáculo, levando as crianças a recriar situações da vida real e a experimentar, de outra forma, as propriedades da água. Como se a água pudesse ser, através das suas características mais importantes, uma metáfora da vida.

Water transports things, water cleans, water is a mirror, water is strong, water can be spilled, water can be treacherous. This performance proposes tasks to be undertaken by the children, leading them to recreate real-life situations and experience the properties of water in a new way. As if water could be a metaphor for life. Jornal

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projecto educativo | teatro/oficina

As Histórias de Amélia O mundo é um sítio muito cheio Criações sobre a abundância

Palco da sala principal e Sala de ensaios quinta 15 e sexta 16 Abril 10h00 sábado 17 Abril 11h00 e 16h00 A partir dos 6 anos

Criança 2,5€ | Adulto 5€

A partir de conceitos como a abundância e o excesso, desafiamos a plasticidade do corpo e convocamos o som e o espaço. Um espectáculo em que o elemento cénico principal é um corpo-casa, que conta a história de Amélia. Nesta proposta as artes participam de forma integrada e o público é convidado a intervir e a recriar o espectáculo. This show is the story of Amélia and her “body-house”, used to explain the concepts of Abundance and Excess. It defies the plasticity of the body, uses sound and space, and invites the public to help create the story. 34

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concepção e direcção do projecto Alberta Lemos e Inês de Carvalho interpretação Alberta Lemos música e ambientes sonoros Carlos Guerreiro voz convidada no “tema da Amélia” Francisca Cortesão espaço cénico e figurinos Inês de Carvalho apoio à construção cenográfica Teresa Negrão ateliers de drama e exploração sonora Alberta Lemos ateliers de criação plástica e construção de elementos cénicos Inês de Carvalho co-produção Alberta Lemos, Inês de Carvalho e O Espaço do Tempo


projecto educativo | oficina de dança

Vamos dançar? Sala de ensaios 29 e 30 Janeiro Tiago Guedes 26 e 27 Fevereiro Ana Mira, Margarida Bettencourt 23 e 24 Abril Teresa Prima Escolas (1º, 2º, 3º ciclos e secundário) - sexta 10h00 às 12h00 Educadores, formadores e professores - sábado 10h30 às 18h00 Grupos escolares 2€ | Adulto 12€

O que é dançar? Com que parte do corpo é que danças? Vamos dançar e experimentar diferentes técnicas de movimento. Vamos dançar? é uma oficina para estudantes, professores e educadores, em que bailarinos e coreógrafos partilham as suas práticas e metodologias de criação. A oficina começa com uma conversa, ilustrada por imagens e filmes, seguida de uma série de experiências práticas.

Margarida Bettencourt é coreógrafa-bailarina e professora de dança no Forum Dança. Estudou no Estúdio de Merce Cunningham e desenvolveu trabalho para o Ballet Gulbenkian, Companhia de Dança de Almada e Culturgest. Manteve também uma estreita relação artística com Carlos Zíngaro.

Ana Mira dedica-se à investigação no campo da dança e da filosofia materializando-a

Vamos Dançar? is a workshop for school classes and teachers about dance and choreography, in which professional choreographers share their practices and methodologies of creation.

na performance, na escrita e no ensino. Ensina pesquisa de movimento, dança contemporânea e teoria da dança no C.E.M., Forum Dança, Espaço Evoé, F.M.H., entre outras instituições.

Tiago Guedes tem formação em música no Conservatório Regional de Música de

Teresa Prima é performer, coreógrafa e professora de dança. Coreografou em parceria com João Galante e colaborou com vários outros coreógrafos e encenadores. Desde 1991, trabalha na área da pedagogia da dança, tendo colaborado com instituições públicas e privadas.

Minde e é licenciado em Dança na Escola Superior de Dança de Lisboa. Enquanto coreógrafo, apresentou o seu trabalho em vários festivais e teatros internacionais. Recentemente criou a organização Materiais Diversos.

© Yves Klein

oficina de performance

Magda Henriques Que teatro é este?! Sala de ensaios sábado 13 Fevereiro 10h30 às 18h00 A partir dos 18 anos | Preço único 12€ O tempo – em tempo real… nos registos… na construção da(s) história(s) As artes do nosso tempo caracterizam-se pela possibilidade da diluição de fronteiras entre géneros artísticos. Nesta oficina fazemos uma breve incursão teórica na história da performance e reflectimos sobre a noção de tempo na relação com a percepção em tempo real, dos registos e com a construção da(s) história(s)… O tempo acelerado do quotidiano e o tempo da experiência artística. In this workshop, we will make a brief incursion into the history of performance and reflect on perception in real time, on record and in the creation of stories.

Magda Henriques é professora de História das Artes, na Academia Contemporânea do Espectáculo e na Universidade do Autodidacta e Terceira Idade do Porto. Tem desenvolvido actividades pedagógicas, no âmbito da arte contemporânea, destinadas a públicos adolescente e adulto, em colaboração com a Fundação de Serralves, a Culturgest, a Fundação Calouste Gulbenkian, entre outros. Jornal

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projecto educativo | encontro

Dia do Tempo Vários locais do teatro domingo 7 Março 11h00 às 13h00 A partir dos 6 anos

Entrada livre

Todos sabemos que o tempo é desigual e depende, antes de tudo, de como o estamos a viver. Quanto tempo é que falta para o recreio? Quanto tempo tem uma história? Quanto tempo falta para encontrar o tempo? Vamos procurar o tempo perdido pelos vários espaços do teatro e demonstrar como tem várias formas e se esconde, transforma, conta histórias e nos surpreende. Tens tempo para a troca? How long is a story? How long does it take to find time? How does a child experience the passing of time? To reflect about these and other questions regarding the theme of time, we invite the little ones to visit the Theatre, where they can exchange some time for the knowledge of other children and experts on these matters.

oficina de teatro

Rúben Tiago e Tónan Quito Ivanov Palco da sala principal sábado 20 a sexta 26 Março 17h00 às 19h00 A partir dos 18 anos | Preço único 24€ | Inscrições até 15 Março

apresentação pública sábado 27 Março 18h00 Entrada livre

O cenário do espectáculo em cena na sala principal é o espaço para esta oficina de interpretação. Enquanto a Truta apresenta Ivanov de Tchekov, dois dos seus criadores partem do momento do aniversário de Sacha, na peça, para reflectir sobre a vida, o modo como nos relacionamos e a aparente falta de questionamento da vida pessoal e colectiva. Starting from Sacha’s birthday in Ivanov by Chekhov, Tónan Quito and Rúben Tiago question life and the way we relate to each other. The workshop takes place on stage, using the set of the Ivanov performed in the evening by Truta Company. 36

Jornal

Rúben Tiago formou-se em Teatro e Pesquisa Coreográfica. Fundou a Ideias do Levante e a Truta, onde participou em todas as criações. Colaborou ainda com o Teatro Praga, o Projecto Teatral e o Centro de Pedagogia e Animação do CCB, entre outros.

Tónan Quito tem formação em Teatro, área onde desenvolveu extenso trabalho. Participou em criações colectivas d’O Meu Joelho e do Mundo Perfeito. Em cinema trabalhou com Miguel Angél Vivas, Jorge Silva Melo, Joaquim Leitão, entre outros. Em 2003 fundou a Truta.


projecto educativo | oficina artes plásticas

Patrícia Maya Mapas de tempo Sala de ensaios segunda 29 Março a quinta 1 Abril 10h30 às 13h00 6 aos 8 anos | Preço único 20€ | Inscrições até 22 Março

Usando recortes de revistas, lápis de cera, pastel e colagens, cada criança vai criar o seu mapa de tempo, referente a um dia da sua vida. Onde é que o dia começa, o que é importante para ela, o que é que ela guarda do seu tempo como mais significativo. Com quem fala, onde vai, que memórias evoca e que formas esse percurso ganha quando o representamos numa enorme folha de papel. Using magazine cuttings, pastel crayons and collages, all participating children will create a time map referring to a day in their life.

Patrícia Maya já em pequena gostava de coleccionar papéis e passar horas com a máquina de escrever. Mas foi na Holanda, onde estudou Design e Comunicação Visual, que floriu a sua paixão pelas formas das letras e dos papéis que utiliza nos diversos jogos pedagógicos e oficinas criativas que inventa e partilha.

férias da páscoa

férias da páscoa

oficina de dança

Yola Pinto Um tempo chamado eu Sala de ensaios segunda 29 Março a quinta 1 Abril 14h30 às 17h00 9 aos 12 anos | Preço único 20€ | Inscrições até 22 Março

Um tempo chamado eu é uma oficina de movimento, onde convidamos os nossos próprios corpos e os dos outros a descobrir o espaço à nossa volta. Através da construção de instalações simples de objectos quotidianos, vamos jogar e armadilhar de forma divertida as noções temporais que já temos. Um tempo chamado eu is a dance workshop, in which the children are invited to discover and playfully interact with notions of time, through the construction of simple everyday objects.

Yola Pinto formou-se em Arquitectura e Dança Contemporânea. Em 2001 parte para Amesterdão e ingressa no Curso Intensivo de Exploração de Movimento na SNDO, onde colabora com a Magpie Company. Desde então, tem trabalhado este método com artistas de várias áreas na concepção de instalações associadas ao movimento. Jornal

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projecto educativo | oficina de dança

Martine Pisani e Theo Kooijman Just one time terça 6 a sábado 17 (excepto 11 e 12) segunda 26 e terça 27 Abril 19h00 às 22h00 durante a semana 11h00 às 20h00 sábados A partir dos 18 anos | Preço único 48€ | Inscrições até 29 Março

apresentação pública quinta 29 e sexta 30 Abril 21h30 Preço único 5 €

Se o tempo é invisível, como torná-lo perceptível e visível…? Convidamo-lo a fazer parte da pesquisa desenvolvida por Martine Pisani sobre o tempo. Partindo de elementos de RUNNING TIMES, Martine propõe experienciar o que o movimento do corpo pode produzir ou criar, fazendo sentir o fluxo do tempo. Explorar as formas de estar num espaço teatral, trabalhar a presença, quanto à execução, à escuta, à forma de estar em palco. Starting out with elements of RUNNING TIMES, in this workshop, Martine Pisani proposes to experience what bodily movements may produce or create, making us feel the flow of time.

Martine Pisani David Gordon, Yvonne Rainer ou Odile Duboc são algumas das referências da bailarina autodidacta tornada coreógrafa nos anos 90 quando fundou a sua própria companhia. Peça a peça, Martine foca-se na ideia de que o próprio acto de pensar é por si só uma acção. Consistentemente, procura o espaço entre o ser e o interpretar. Theo Kooijman divide-se entre a pintura, a gravura e a performance. Enquanto artista plástico expõe regularmente em toda a Europa. Paralelamente, desenvolve o seu trabalho de performer com criadores como Alain Michard, Nathalie Clout, Olga Mesa e Boris Charmatz. Desde 1995 que trabalha com Martine Pisani, interpretando e assistindo os seus espectáculos.

oficina de dança

Susana Gaspar A dança em toda a parte Sala de ensaios segunda 26 a sexta 30 Abril 10h00 às 12h00 3 aos 5 anos | Preço único 2€

© Malevitch

Há dança em tudo o que fazemos e por isso ela já não precisa de ser inventada. Nesta oficina, partimos de experiências comuns dos nossos dias e transformamo-las numa dança como a que se faz nos teatros. Basta ligar o botão “ver dança em toda a parte” e começar a brincar com sequências de movimentos, sons, lugares e ideias… Depois desta oficina, passaremos a ser coleccionadores de danças. There is dance in everything we do, hence, it does not need to be invented. In this workshop, we will start from common experiences from our daily lives and transform them into dance.

Susana Gaspar licenciou-se em Dança na Escola Superior de Dança. Fez o Curso de Coreografia do Programa Gulbenkian Criatividade e Criação Artística e o curso Dança na Comunidade no Fórum Dança. Desenvolve trabalho pedagógico desde 2002. Interpretou, entre outros trabalhos, Caruma de Madalena Victorino e Avesso de Marina Nabais. Criou Registo, Enleio e As árvores ligam os pássaros à terra. 38

Jornal


Teatro Maria Matos Bilheteira todos os dias das 15h00 às 20h00 em dias de espectáculo, até 30 minutos depois do início do mesmo 218 438 801 bilheteira.teatromariamatos@egeac.pt Outros locais de venda Fnac | ticketline 707 234 234 | www.ticketline.pt

Descontos*

Co-produções TMM em digressão Jan-Abr 2010 Patrícia Portela AudioMenus estreia: Maio 2009 Lisboa, Universidade Católica - Programa Metamorfoses da Criatividade, 14 Janeiro 2010

desconto 50% estudantes, maiores de 65 anos, pessoas com deficiência e acompanhante, desempregados, profissionais do espectáculo, funcionários da CML e empresas municipais (extensível a acompanhante) desconto 30% grupos com 10 ou mais pessoas (com reserva e levantamento antecipado)

Sónia Baptista Um capucho, dois lobos e um porco vezes três estreia: Outubro 2009

5€ preço único para menores de 30 anos

Guimarães, Centro Cultural Vila Flor, 22 e 23 Janeiro 2010

projecto educativo - espectáculos 5€ preço único adultos 2,5€ preço único menores de 13 anos

Faro, Teatro das Figuras, 27 Janeiro 2010

*descontos não acumuláveis

Marta Bernardes e Ignácio Martinez de Salazar Rubro estreia: Dezembro 2009

Projecto Educativo - reservas para escolas Rafaela Gonçalves 218 438 800 projectoeducativo.teatromariamatos@egeac.pt

Reservas Levantamento prévio obrigatório até 30 minutos antes do espectáculo.

Classificação

Porto, Maus Hábitos, 22, 23 e 24 Janeiro 2010

João Garcia Miguel O banqueiro anarquista estreia: Dezembro 2009 Torres Vedras, Cine-Teatro Torres Vedras, 30 Janeiro 2010

Os espectáculos do Projecto Educativo têm classificação “maiores de 4 anos”. Os concertos têm classificação “maiores de 6 anos”. Os restantes espectáculos incluídos neste programa têm classificação “maiores de 12 anos”, excepto quando indicado

Como chegar Teatro Maria Matos Avenida Frei Miguel Contreiras, 52 1700-213 lisboa comboio Roma-Areeiro metro Roma autocarros 7, 35, 727, 737, 767

Quero receber informação do Teatro Para receber o nosso jornal e newsletter consulte o nosso site

www.teatromariamatos.pt

menore s 30 anos

5€

Portimão, Teatro do Tempo, 25, 26, 27 e 28 Fevereiro 2010

No Teatro Maria Matos, os jovens até 30 anos têm acesso a todos os espectáculos por 5€

Guarda, Teatro Municipal da Guarda, 5 Fevereiro 2010 Guimarães, Centro Cultural Vila Flor, 13 Fevereiro 2010

Victor Hugo Pontes Vice-versa estreia: Janeiro 2010 Guimarães, Centro Cultural Vila Flor, 4, 5 e 6 Fevereiro 2010 Viseu, Teatro Viriato, 3, 4, 5 e 6 Março 2010 Guarda, Teatro Municipal da Guarda, 17 Março 2010

Luís Guerra Hurra! arre! apre! irra! ruh! pum! estreia: Maio 2010 Viseu, Teatro Viriato, 9 Fevereiro 2010 (Ruh! pum!)


Teatro

Equipa

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mm jornal proprietário EGEAC, EEM director Mark Deputter editora Catarina Medina design e fotografia da capa Luciana Fina e Moritz Elbert morada Calçada Marquês de Tancos, 2, 1100-340 Lisboa sede de redacção Rua Bulhão Pato, 1B, 1700-081 Lisboa tiragem 40 000 exemplares periodicidade quadrimestral tipografia Mirandela morada Rua de Rodrigues Faria, 103, 1300 Lisboa

director artístico Mark Deputter programador música Pedro Santos programadora projecto educativo Susana Menezes assistente de programação Laura Lopes gestora Andreia Cunha adjunta de gestão Glória Silva director de produção Joaquim René adjunta direcção de produção Mafalda Santos produtora executiva Ana Gomes produtora do projecto educativo Rafaela Gonçalves directora de comunicação Catarina Medina gabinete de comunicação Rita Tomás imagem e design gráfico Luciana Fina e Moritz Elbert directora de cena Rita Monteiro adjunta direcção de cena Sílvia Lé camareira Sandra Ferreira director técnico Zé Rui adjunto direcção técnica André Calado técnicos de audiovisual Félix Magalhães, Rui Mamede e Rui Monteiro técnicos de iluminação/palco Catarina Ferreira, Luís Balola, Luís Duarte e Paulo Lopes bilheteira/recepção Carla Cerejo, Rosa Ramos e Vasco Correia frente de sala Complet’arte - Isabel Clímaco (chefe de equipa), Cristina Almeida, Estevão Antunes, Fernanda Abreu, Marta Dias, Ricardo Simões, Sandra Lameira e Sérgio Torres

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