PROGRAmmA novembro e dezembro 2014

Page 1

PROGRAmmA

NOVEMBRO 2014 ╓─── ║ ║ ║ ║ ║ ╟Æ ║ ╙Æ ╓─── ║ ║ ║ ║ ║ ║ ║ ╙Æ ╓─── ║ ║ ║ ║ ║ ╙Æ ╓─── ║ ║ ║ ║ ║ ║ ║ ╙Æ ╓─── ║ ║ ║ ║ ║ ║ ║ ╙Æ ╓─── ║ ║ ║ ║ ║ ║ ║ ╙Æ ╓─── ║ ║ ║ ║ ║ ╟Æ ║ ╙Æ ╓─── ║ ║ ║ ║ ║ ║ ║ ╟Æ ║ ╙Æ

COMPANHIA MAIOR E TRISTERO Um de nós ● teatro sáb 01 ↣ 21h30 dom 02 ↣ 18h30 SIMON JAMES PHILLIPS Perto do Ar ★ Panteão Nacional ● música ↣ 18h30 sáb 01 FILIPE FELIZARDO: Poor camel long way from home ● música ↣ 22h qua 05 TIM ETCHELLS: A Broadcast/Looping Pieces ★ Teatro São Luiz ● performance ↣ 18h sáb 08 FORCED ENTERTAINMENT: Quizoola Lisboa! ★ Teatro São Luiz ● performance ↣ 20h às 02h sáb 08 TIM ETCHELLS E CONVIDADOS Real Magic Sunday Special ● performance, vídeo e instalação ↣ 16h às 22h dom 09 FORCED ENTERTAINMENT The Notebook ● teatro ↣ 21h30 seg 10 ter 11 FORCED ENTERTAINMENT Void Story ★ Teatro São Luiz ● teatro qua 12 ↣ 21h qui 13 ↣ 19h30

╓─── ║ ║ ║ ║ ║ ║ ║ ╟Æ ║ ╙Æ ╓─── ║ ║ ║ ║ ║ ╙Æ ╓─── ║ ║ ║ ║ ║ ╟Æ ║ ╙Æ ╓─── ║ ║ ║ ║ ║ ╟Æ ║ ╟Æ ║ ╙Æ ╓─── ║ ║ ║ ║ ║ ║ ║ ╟Æ ║ ╟Æ ║ ╟Æ ║ ╟Æ ║ ╙Æ ╓─── ║ ║ ║ ║ ║ ║ ║ ╙Æ ╓─── ║ ║ ║ ║ ║ ╟Æ ║ ╟Æ ║ ╟Æ ║ ╙Æ

DEZ

TIM ETCHELLS: Sight is the sense that dying people tend to lose first ● teatro ↣ 21h30 qui 13 sex 14 FORCED ENTERTAINMENT First Night ★ Teatro São Luiz ● teatro ↣ 21h sáb 15 ALDARA BIZARRO Linhas de Newton ● crianças e jovens sáb 15 ↣ 16h30 dom 16 ↣ 11h e 16h30 ANA BORRALHO & JOÃO GALANTE Aqui estamos nós ● performance sex 21 ↣ 21h30 sáb 22 ↣ 21h30 dom 23 ↣ 18h30 FILIPE CALDEIRA: O cão que corre atrás de mim (e o avô Elísio à janela) ● crianças e jovens sáb 22 ↣ 16h30 dom 23 ↣ 11h e 16h30 ter 25 a sex 28 ↣ 10h sáb 29 ↣ 16h30 dom 30 ↣ 11h e 16h30 GABRIEL FERRANDINI, DAVID MARANHA & ALEX ZHANG HUNGTAI: Last train to God knows where ● música ↣ 22h qua 26 SOFIA DINGER: A Grande Ilusão ★ Espaço Alkantara ● teatro qui 27 ↣ 21h30 sex 28 ↣ 21h30 sáb 29 ↣ 21h30 dom 30 ↣ 18h30

MARIA MATOS TEATRO MUNICIPAL


EQUIPA diretor artístico Mark Deputter diretora executiva Andreia Cunha programador música Pedro Santos programadora crianças e jovens Susana Menezes assistente de programação Laura Lopes estagiária de programação Sezen Tonguz adjunta gestão Glória Silva diretor de produção Joaquim René adjunta direção de produção Mafalda Santos produtora executiva Catarina Ferreira produtora crianças e jovens Rafaela Gonçalves diretora de comunicação Catarina Medina gabinete de comunicação Rita Tomás textos e conteúdos Maria Ana Freitas imagem e design gráfico barbara says… diretora de cena Rita Monteiro adjunta direção de cena Sílvia Lé camareira Rita Talina diretor técnico Zé Rui adjunta direção técnica Anaísa Guerreiro técnicos de audiovisual Félix Magalhães, Miguel Mendes e Filipe Silva técnicos de iluminação/palco Luís Balola, Manuel Martins, Nuno Samora e Paulo Lopes bilheteira/receção Diana Bento, Rosa Ramos e Vasco Correia frente de sala Letras & Partituras — Isabel Clímaco (chefe de equipa), Afonso Matos, Ana Paula Santos, Francisco Tavares e Rita Resende

PROGRAmmA proprietário EGEAC, E.M. diretor Mark Deputter editora Catarina Medina retroversões Nuno Ventura Barbosa morada Calçada Marquês de Tancos, 2, 1100-340 Lisboa sede de redação Rua Bulhão Pato, 1B, 1700-081 Lisboa periodicidade bimestral O PROGRAmmA foi escrito ao abrigo do Acordo Ortográfico de 1990 Foi impresso em papel reciclado de produção nacional


ÍNDICE TEATRO

Æ COMPANHIA MAIOR E TRISTERO: Um de nós Æ FORCED ENTERTAINMENT: Void Story

04 20 22

Æ TIM ETCHELLS: Sight is the sense that dying

24

Æ FORCED ENTERTAINMENT: The Notebook

Teatro São Luiz

people tend to lose first Æ FORCED ENTERTAINMENT: First Night ★ Teatro São Luiz Æ SOFIA DINGER: A Grande Ilusão ★ Espaço Alkantara Æ MALA VOADORA + THIRD ANGEL projeto paraíso/the paradise project

MÚSICA

Æ SIMON JAMES PHILLIPS: Perto do Ar

Panteão Nacional Æ FILIPE FELIZARDO: Poor camel long way from home Æ GABRIEL FERRANDINI, DAVID MARANHA & ALEX ZHANG HUNGTAI: Last train to God knows where Æ NORBERTO LOBO & JOÃO LOBO SEXTETO: Oba Loba

PERFORMANCE

26 36 38

06 08 34 44

Æ TIM ETCHELLS: A Broadcast/Looping Pieces

12

Æ

14

Æ Æ Æ

Teatro São Luiz FORCED ENTERTAINMENT: Quizoola Lisboa! ★ Teatro São Luiz TIM ETCHELLS E CONVIDADOS Real Magic Sunday Special ANA BORRALHO & JOÃO GALANTE: Aqui estamos nós DAVIS FREEMAN: Karaoke (ART)

CRIANÇAS E JOVENS

16 30 40

Æ FILIPE CALDEIRA: O cão que corre atrás de mim

28 32

Æ ANTÓNIO JORGE GONÇALVES: A Montanha

42

Æ ALDARA BIZARRO: Linhas de Newton

(e o avô Elísio à janela)


TEATRO ★ 29 outubro a 2 novembro quarta a sábado ↣ 21h30 domingo ↣ 18h30 encomenda mm

COMPANHIA MAIOR E TRISTERO O Teatro Maria Matos juntou a Companhia Maior e o coletivo belga Tristero para criarem a versão portuguesa da peça original Iemand van ons. Um de nós é um espetáculo delicioso que põe a nu questões fundamentais da existência, jogando com um fluxo incessante de factos, brincadeiras, clichés, aforismos e confissões para proporcionar um olhar inesperado sobre a política, o amor e a intimidade de cada um. O que é que sabes da política? O que é que sabes do amor? O que é que sabes de nós? Os intérpretes vão dando todas as respostas, num espetáculo perspicaz, divertido e cheio de reviravoltas. O coletivo teatral Tristero, sedeado em Bruxelas, tem um percurso diversificado, cujos trabalhos se caracterizam pela inteligência e pelo humor com um travo amargo. A Companhia Maior é composta por intérpretes profissionais das áreas do teatro, da dança e da música, todos com mais de 60 anos, e tem um currículo assinalável de colaborações com criadores contemporâneos. Um de nós é o primeiro passo da companhia rumo à internacionalização. sala principal 12€ / com desconto: 6€ ● M/12

Companhia Maior and Belgian theatre collective Tristero come together to present a witty show that exposes fundamental issues of human existence. One of us plays with a nonstop flow of facts, plays, clichés, aphorisms, and confessions, allowing for an unexpected look on the ideas and private life of the performers. elenco: Carlos Fernandes, Elisa Worm, Isabel Simões, João Silvestre, Júlia Guerra, Maria Helena Falé, Maria José Baião • encenação: Peter Vandenbempt assistência de encenação: Henrique Neves • texto: Peter Vandenbempt em colaboração com o elenco e Henrique Neves • tradução: Susana Canhoto apoio à tradução: Flemish Literatura Fund • cenografia: Emma Denis encomenda: Maria Matos Teatro Municipal coprodução: Companhia Maior, Tristero e Maria Matos Teatro Municipal Tristero é apoiado por Flemish Authorities – International Projects e Vlaamse Gemeenschapscommissie • fotografia: © Bruno Simão

Um projeto Create to Connect com o apoio do Programa Cultura da União Europeia

6


Um de n贸s


MÚSICA ★ 1 novembro sábado ↣ 18h30

SIMON JAMES PHILLIPS Perto do ar Perto do ar é uma tentativa de manter a fé. Eventos catastróficos e a ideia da morte, nossa e de outros, podem muitas vezes bloquear-nos, deixando-nos paralisados na reação, mas nada nos retira a humanidade. A fé, muitas vezes ilusória, parece ajudar-nos a viver no meio da consciencialização da nossa finitude. É exatamente essa fé, que arrasta consigo um salvador otimismo, que a nova composição de Simon James Phillips tenta construir. A natureza etérea do ar — existente, mas intangível — é uma imagem à qual o compositor australiano recorre várias vezes para representar a fé. Nenhum outro local e nenhuma outra data poderiam ter semelhante importância: o Panteão Nacional é a ressonante morada final de algumas almas importantes e, neste dia de Todos os Santos e do aniversário do Terramoto de Lisboa de 1755, celebram-se outros espíritos passados. Será o ar, invisível e imaterial, manuseado por um ensemble de sopros em diálogo com a acústica impressionante do edifício, que se transformará em som, nobre e eloquente, mostrando-nos como a fé pode ser o alimento da nossa resiliência. Inspirada livremente pela força da peça Fanfare for the common man de Aaron Copeland e escrita para estreia absoluta neste dia, Perto do Ar irá ter a sua partitura definitiva no fim da residência que Simon James Phillips terá no Teatro Maria Matos durante esta temporada e que se inicia neste ambiente de colaboração e experimentação entre os músicos da Orquestra de Câmara Portuguesa e o trompetista alemão Nils Ostendorf. PANTEÃO NACIONAL 12€ / com desconto: 6€ excecionalmente não se aceitam reservas ● M/3

After his solo concert last may, Simon Phillips returns to the National Pantheon to premiere a piece for an ensemble of brass instruments written specifically for this day – in memory of the great earthquake of 1755, whose anniversary we mark today — and for this vibrant monument, which stands as a landmark in Lisbon’s landscape and in the history of Portugal.

8


Este projeto é apoiado pelo Governo australiano através do Australia Council for the Arts

composição: Simon James Phillips trompete: Nils Ostendorf Orquestra de Câmara Portuguesa trompa: Armando Martins trompete: Óscar Carmo trompete: Paulo Carmo trombone: Paulo Fernandes tuba: João Aibéo imagem: © Tania Kelley apoio à residência: Palácio Belmonte


MÚSICA ★ 5 novembro quarta ↣ 22h

FILIPE FELIZARDO Poor camel long way from home Na iminência da palavra “carreira” poder trazer peso a mais para um texto sobre Filipe Felizardo, utilize-se “percurso” para ir unindo os pontos de uma pequena, mas intensa, vida de música que este guitarrista nos tem dado. E essa pode ainda ser a palavra mais acertada para esta obra e para este concerto. Quando confrontado com Poor camel long way from home, Felizardo explica este tema como uma caminhada, importante para a materialização da sua arte. Lembrando Herzog ou Chatwin, o ato de caminhar exerce a busca da solidão e instiga a criatividade. Deslocação, cadência, transfiguração; ações físicas que se traduzem na guitarra de Felizardo, a solo e na companhia, tal como no seu disco Sede e Morte, de outro guitarrista, Norberto Lobo, numa espécie de sombra desse caminhar pretensamente solitário. Na sala, a sombra e o vazio, como se fossem negativos da ação, são cortados à faca pela ilustração visual do filme de António Júlio Duarte que mais não faz que dizer-nos que estamos todos em andamento. Felizardo conduz-se na sua passada solitária; nós aderimos à sua peregrinação. É num aparente cenário de erosão asfixiante que Felizardo encontra tudo o que precisa para sobreviver e compor, e é neste regresso ao Teatro Maria Matos que se nos faz escutar uma das mais polidas partituras do seu percurso. Podemos estar todos longe de casa, mas acabámos por encontrar um diamante neste deserto. sala principal com bancada 12€ / com desconto: 6€ ● M/3

A piece taken from his last album, Poor camel long way from home is about the act of walking and the seeming dryness as a creation process. Or about how loneliness can shed light, or about how the desert can hold all the tools to his music. With Norberto Lobo as his guest, Felizardo wanders with a clear sense of where he wants to get to and of what he wants to make us see and listen.

10


11

guitarra: Filipe Felizardo • guitarra: Norberto Lobo • filme: António Júlio Duarte • design de som: Cristiano Nunes • ilustração: © Filipe Felizardo


FESTIVAL ★ 8 a 15 novembro Teatro São Luiz ● Teatro Maria Matos

Tim Etchells, Forced Entertainment e convidados

L A RE C I G MA

A companhia Forced Entertainment cumpre 30 anos e Tim Etchells é Artista na Cidade 2014, boas razões para fazer a festa em Lisboa. O Teatro Maria Matos e o Teatro São Luiz recebem o artista e a sua companhia durante oito dias num programa intensivo de espetáculos, performances e instalações, alguns com muitos anos, outros acabados de estrear, outros ainda criados propositadamente para a ocasião. REAL MAGIC promete ser uma montanha-russa de surpresas, mistérios, encontros íntimos e eventos épicos. Um encontro inesquecível com um dos artistas mais idiossincráticos das últimas três décadas. No seu site, Forced Entertainment lança um convite aberto para o envio de textos textos originais sobre os encontros e as experiências com a companhia. Uma só regra: os textos têm de ter exatamente 365 palavras. A propósito de um encontro inesquecível, aqui fica a contribuição do encenador e dramaturgo britânico Tim Crouch:

12


And at the Central School of Speech and Drama, from time to time, we had classes with Dr. Susan Melrose. She arrived from Kent on her bicycle. She had an asymmetrical hairstyle. She was charged with trying to teach the actors performance theory. And after her classes we, the actors, went to Stage Combat or Voice or bitched on the steps about what relevance was any of that philosophy to anything. Dr. Melrose tried to teach us hermeneutics but I never got it. Then she organized a trip for us to see Club of No Regrets. It was 1993. I watched that work like I was a house cat, its nose pressed against the double glazing, watching its wild brother playing in the jungle. Fuck, I thought. Fuck. Those people smashed things up and got messy and lost their poise and read lists and played really seriously and used microphones in small spaces and talked about love and identity and fragmentation. And I went back to drama school and worked on my auditions pieces. Fuck. I was on the wrong side of the paradigm shift. Should I send them a photo and CV? These people were a collective; they understood hermeneutics; they lived in Sheffield. You didn’t ask people like that for a job. You learnt their names like you learnt the names of the Ramones — Tim, Robin, Cathy, Claire, Richard, Terry — Johnny, Joey, Dee Dee, good times. Disco Relax and First Night at the Toynbee Studios. Quizoola at the basement of the Gardner Centre in Brighton. Exquisite Pain in Lisbon. Spectacular at the Tron. And so on. I organized a Crouch family outing to see Bloody Mess at the QEH. And then a works outing to see it again at Riverside. I bought Certain Fragments and remember those cardboard signs by heart — A Narcoleptic Rent Boy, A Bloody Fool, Death Himself. These were new forms that felt as old as the hills. At some point during this fandom I started to make my own work — and Forced Entertainment are in no small way responsible. They had been calling to me since 1993 — through the double glazing. And thank you, Dr. Susan Melrose.

13


PERFORMANCE ★ 8 novembro sábado ↣ 18h

TIM ETCHELLS A Broadcast/Looping Pieces Ao longo dos anos, Tim Etchells foi reunindo no seu computador textos de diferentes origens e tipologias: fragmentos de conversas, citações e excertos de artigos de jornais, copy-pastes de páginas da Internet, ideias para espetáculos, rascunhos e notas soltas. Em A Broadcast/Looping Pieces, o autor seleciona, entrecorta e remistura ao vivo os textos do seu bloco de notas digital, criando uma torrente de palavras e frases, usando loops e justaposições para inventar novos diálogos e sentidos inesperados. Explorando os processos de arquivamento e de escrita através da recolha, A Broadcast/Looping Pieces oferece uma janela instantânea para o processo criativo de Tim Etchells e o extraordinário poder da performance. Teatro São Luiz – Teatro-Estúdio Mário Viegas preço único: 5€ ● em inglês sem legendagem ● M/16

Over the years, Tim Etchells has gathered texts of many different kinds: fragments of overheard conversation, cut-paste quotations direct from newspaper articles and web pages, ideas for performances, rough drafts, and other notes sit side by side in this textual scrapbook. For A Broadcast/Looping Pieces Etchells selects, intercuts and remixes material from these texts, creating new dialogues and juxtapositions. conceção e apresentação: Tim Etchells

14


REA L M

15

AGIC ↙


PERFORMANCE ★ 8 novembro sábado ↣ 20h às 02h

FORCED ENTERTAINMENT Quizoola Lisboa! “Qual é a capital de Espanha? Porque é que as pessoas têm medo de morrer? O que é uma árvore? O John Wayne era mesmo valente? O teu louro é natural?”

Quizoola Lisboa! promete ser um evento extraordinário. Trata-se de uma edição especial em português de um dos espetáculos mais emblemáticos de Forced Entertainment, apresentado por Jorge Andrade (mala voadora), Pedro Penim (Teatro Praga) e Vera Mantero (O Rumo do Fumo) no palco do Teatro São Luiz. Quizoola!, que já foi apresentado por duas vezes em Lisboa (festival Danças na Cidade, em 2002, e Teatro Maria Matos, em 2011), é uma performance de longa duração baseada num texto de Tim Etchells com 2000 perguntas. Durante seis horas, três atores com maquilhagem de palhaço esborratada vão-se revezando na escolha de perguntas e improvisando respostas em palco. À medida que novas perguntas são lançadas e novas respostas inventadas, o ambiente vai-se alterando imprevisivelmente, num divertido jogo entre os atores e o público e entre a realidade e a imaginação. O público poderá chegar, partir e voltar em qualquer momento da apresentação.

16


AGIC ↙

criação: Forced Entertainment texto: Tim Etchells interpretação: Jorge Andrade, Pedro Penim e Vera Mantero desenho de luz e cenografia: Richard Lowdon

REA L M

Teatro São Luiz — palco da sala principal preço único: 5€ ● em português ● M/16 entrada sujeita à lotação da sala bilhetes disponíveis no Teatro São Luiz a partir das 19h30 e até às 2h no dia do espetáculo

In Quizoola Lisboa! invited guest performers Jorge Andrade, Pedro Penim and Vera Mantero present a special edition of the classic Forced Entertainment durational work of questions and improvised answers, in Portuguese. Over six hours the three actors smeared in clown make-up take turns choosing questions and attempting answers in a performance based on a text of 2000 questions by Tim Etchells. The audience is free to come and go throughout the performance.

17


PERFORMANCE, VÍDEO E INSTALAÇÃO 9 novembro ● domingo ↣ 16h às 22h Teatro Maria Matos

C I G A M RE A L

Sunday Special TIM ETCHELLS E CONVIDADOS

O programa Artista na Cidade 2014 já nos mostrou Tim Etchells, o encenador, o dramaturgo e o artista plástico. Neste Sunday Special, o púbico terá a oportunidade para explorar ainda outro aspeto deste criador multifacetado. Ao longo de seis horas, o artista apresentará um conjunto de obras, a solo ou em parceria com outros artistas, no cruzamento entre vídeo, instalação e performance.

INSTALAÇÃO-PERFORMANCE EM CONTÍNUO 16h às 22h

TIM ETCHELLS Some Imperatives Some Imperatives é simultaneamente uma performance duracional e uma intervenção no espaço urbano que consiste numa sequência de pequenos textos, desde slogans poéticos e contraditórios a reflexões filosóficas ou exigências políticas, pintados e apagados continuamente numa parede durante várias horas. entrada livre

18


REA L M

VÍDEO

16h às 22h

AGIC ↙

TIM ETCHELLS & VLATKA HORVAT Insults & Praises Resultado de uma colaboração entre Tim Etchells e Vlatka Horvat, Insults & Praises mostra um homem e uma mulher que trocam insultos e elogios durante uma hora. Entre a agressividade e o afeto, o projeto de Etchells e Horvat conduz o espectador numa sucessão de emoções, de mudanças de energia e de silêncios ocasionais. foyer ● entrada livre

INSTALAÇÃO E PROJEÇÃO DE VÍDEO 16h às 22h

TIM ETCHELLS Untitled (After Violent Incident) Este vídeo de Tim Etchells é uma resposta à instalação de Bruce Nauman, Violent Incident, na qual um homem e uma mulher repetem em doze ecrãs a rotina de um estalo brutal. Na versão de Etchells, dois intérpretes recriam a coreografia de Nauman em tempo real, repetindo exaustivamente a sequência de quedas e pontapés atingindo um estado de repetição quase cómica. sala de ensaios entrada livre (sujeita à lotação da sala)

INSTALAÇÃO-PERFORMANCE EM CONTÍNUO 16h às 18h30

TIM ETCHELLS & VLATKA HORVAT Table Animals Em Table Animals, Tim Etchells e Vlatka Horvat, estão frente a frente, dispondo em cima de uma mesa, à vez, pequenos animais de plástico e de madeira, como se de um jogo de tabuleiro se tratasse, criando padrões e narrativas num pequeno palco em contínua transformação. palco da sala principal entrada livre (sujeita à lotação da sala)

19


PALESTRA-PERFORMANCE

19h30

TIM ETCHELLS & MATTHEW GOULISH E CONVIDADOS Institute of Failure Algures entre a ironia profunda e a seriedade descomprometida, Institute of Failure tenta documentar, estudar e teorizar o papel do falhanço em todos os aspetos do comportamento humano. Com a existência materializada num site e em apresentações ocasionais, o Instituto é um think thank imaginário dirigido por Tim Etchells e Matthew Goulish e apoiado por uma equipa de Académicos Honorários. em inglês sem legendagem sala principal com bancada ● preço único: 5€

PERFORMANCE, MÚSICA, SOM E VOZ

21h

TIM ETCHELLS & AISHA ORAZABAYEVA Erasure Nesta experiência de quarenta minutos que encerra a noite, Tim Echells, em colaboração com a violinista e improvisadora Aisha Orazbayeva, parte do seu texto Erasure para abordar e tentar representar um desaparecimento, através da construção contínua de camadas de voz e som manipuladas. sala principal com bancada ● preço único: 5€

From Etchells’ video experiments and durational performance work with artist Vlatka Horvat, to his ongoing project Institute of Failure with the American theatre maker and writer Matthew Goulish, to his solo performance task piece Certain Imperatives and his brand new collaboration on Erasure with experimental violinist Aisha Orazbayeva, Sunday Special is a great chance to explore the connections between video, installation, theatre and performance, and to kick off the Real Magic season in style, see a wide range of Etchells projects in different spaces at Teatro Maria Matos.

S und a

↖ l a i c e p S y


REA L M

CINEMA ★ 11 novembro terça ↣ 19h30

curadoria: Mathieu Copeland dramaturgia: Tim Etchells

MATHIEU COPELAND & TIM ETCHELLS The Exhibition of a Film The Exhibition of a Film, filme comissariado por Mathieu Copeland com dramaturgia de Tim Etchells, no âmbito da exposição homónima, aborda, através de uma polifonia de sons e imagens, as texturas possíveis do cinema. O projeto propõe a desconstrução da exposição e dos seus constituintes, sejam formais ou conceptuais, para voltar a montá-la sob a forma de um filme. Cinema Ideal ● 4€

21

AGIC ↙


TEATRO ★ 10 e 11 novembro segunda e terça ↣ 21h30 coprodução mm

FORCED ENTERTAINMENT The Notebook

The Notebook conta a história de dois gémeos que procuram refúgio na pobre propriedade rural da avó, nos campos da Hungria, durante a Segunda Guerra Mundial. Duas crianças lutam pela sobrevivência à margem da sociedade, mas vivem de acordo com um consistente código de princípios morais que nos é apresentado em paralelo com uma Europa enfraquecida pela guerra, pela crueldade e pelo oportunismo. A mais recente criação dos Forced Entertainment, com encenação de Tim Etchells, baseia-se no premiado romance homónimo da escritora Ágota Kristóf, de 1986. Uma narrativa contida e lúcida que constitui o ponto de partida certo para uma interpretação singular.

22


REA L M

AGIC ↙

criação: Forced Entertainment a partir de: Le Grand Cahier de Ágota Kristóf tradução: Alan Sheridan • interpretação: Robin Arthur e Richard Lowdon direção: Tim Etchells • cenografia: Richard Lowdon • desenho de luz: Jim Harrison produção: Forced Entertainment • coproducão: PACT Zollverein (Essen), WW1 Centenary Art Commissions, LIFT (Londres), 14-18 NOW, HAU (Berlim), Kaaitheater (Bruxelas), Maria Matos Teatro Municipal (Lisboa) e Malta Festival (Poznan) processo criativo financiado por: Lancaster Institute of Contemporary Arts (LICA)

A Forced Entertainment performance based on award-winning novel by Hungarian writer Ágota Kristóf, The Notebook tells the story of twin brothers evacuated to the Hungarian countryside during World War II, to stay at their impoverished grandmother’s farm. Understanding the world by a harsh private code, the unnamed narrators are slowly revealed as struggling moralists as Central Europe crumbles into vice, cruelty and opportunism.

Teatro Maria Matos — sala principal com bancada 14€ / com desconto: 7€ ● em inglês sem legendagem ● M/16

Uma coprodução House on Fire com o apoio do Programa Cultura da União Europeia

23


TEATRO ★ 12 e 13 novembro quarta ↣ 21h / quinta ↣ 19h30

FORCED ENTERTAINMENT Void Story

criação: Forced Entertainment • texto, imagens e encenação: Tim Etchells interpretação: Robin Arthur, Richard Lowdon, Cathy Naden e Terry O’Connor cenografia: Richard Lowdon som e música: John Avery desenho de luz: Nigel Edwards

Void Story segue um atormentado par de protagonistas através de uma viagem pelos destroços da cultura contemporânea. Navegando uma terrível paisagem urbana a seguir a outra, perdidos na natureza, em vielas e em caóticos parques de diversões, viajam para o centro de uma noite tão intensa que não deixa ver as estrelas no céu. Os Forced Entertainment apresentam esta sombria e cómica fábula contemporânea como se fosse uma peça de teatro radiofónico, sentados à mesa, virando as páginas do guião, “fazendo” as vozes e acrescentando efeitos sonoros. Algures entre o diálogo ao vivo, os sons gravados e a colagem de imagens que tenta situar a narrativa fica o sítio onde Void Story realmente acontece.

24


REA L M

Teatro São Luiz — Teatro-Estúdio Mário Viegas 14€ / com desconto: 7€ em inglês com legendagem em português ● M/16 inserido no Festival Temps d’Images

Void Story follows a beleaguered pair of protagonists on a ride through the decimated remains of contemporary culture. Navigating one terrible cityscape after another, lost in wildernesses, backstreets and bewildering funfairs, they travel to the centre of a night so intense that there are no stars to be seen.

AGIC ↙


TEATRO ★ 13 e 14 novembro quinta e sexta ↣ 21h30

TIM ETCHELLS Sight is the sense that dying people tend to lose first

“Meias são luvas para os pés. Neve é frio. Água é a mesma coisa do que gelo. Na América, as coisas são maiores. América é um país. A Coreia também é um país. Alguns homens têm sex appeal. Os cegos não conseguem ver nada.”

26


REA L M

AGIC ↙

texto e encenação: Tim Etchells interpretação: Jim Fletcher assistência de encenação: Pascale Petralia desenho de luz: Nigel Edwards produção: Forced Entertainment

Sight is the sense that dying people tend to lose first é um longo monólogo que tropeça de assunto em assunto para criar uma vasta repetição e explicação do mundo. Cómico na sua aparente ingenuidade, ridiculamente enciclopédico, Sight is the sense… explora o absurdo e o horror da consciência na sua tentativa sempre fracassada de alcançar e definir tudo o que encontra. Uma taxonomia imprecisa, pessoal e em permanente mudança que procura ser uma explicação do mundo feita por ou dirigida a uma criança, um psicótico ou um marciano.

Sight is the sense that dying people tend to lose first is a long free-associating monologue that tumbles from topic to topic to create a vast, failing iteration and explanation of the world. Comical in its apparent naivety and preposterously encyclopaedic in scope, it explores the absurdity and horror of consciousness as it tries and fails to seize and define everything that it encounters.

Teatro Maria Matos — sala principal com bancada 14€ / com desconto: 7€ ● em inglês com legendagem ● M/16

27


TEATRO ★ 15 novembro sábado ↣ 21h

FORCED ENTERTAINMENT First Night

28


Numa espécie de vaudeville desastroso, estão oito atores à nossa frente, numa linha de sorrisos deslumbrantes, olhares vazios, licra reluzente, saltos agulha e figurinos espampanantes. Começando com umas grandes boas-vindas, First Night depressa se transforma numa noite de variedades em que a escuridão dos bastidores parece já não ser segura e em que as ações parecem sempre acabar em negras previsões para o futuro, insultos, danças inesperadas ou lesões. De alguma forma, a noite tornou-se cómica, horrível e totalmente imprevisível. Retomada especialmente para a programação de Artista na Cidade 2014, esta performance fundamental dos Forced Entertainment, estreada em 2001, é uma divertida e negra exploração sobre a natureza do acontecimento teatral e sobre o que acontece quando tudo corre mal. Teatro São Luiz — sala principal 14€ / com desconto: 7€ em inglês com legendagem ● M/16

In a kind of disastrous vaudeville, eight performers stand before us in a line of dazzling smiles, dead eyes, sequined lycra, tottering heels and loud check suits. Beginning with a grand welcome, First Night soon disintegrates into a variety night where the darkness offstage is no longer safe. Somewhere, somehow, the night has come comically, horribly and totally unstuck. criação: Forced Entertainment interpretação: Robin Arthur, Richard Lowdon, Claire Marshall, Cathy Naden, Ben Neale, Terry O’Connor, Bruno Roubicek e John Rowley encenação: Tim Etchells texto: Tim Etchells e Forced Entertainment cenografia: Richard Lowdon desenho de luz: Nigel Edwards

C I G A M L A RE


11+ anos ★ CRIANÇAS E JOVENS 15 e 16 novembro

ALDARA BIZARRO Linhas de Newton Em Linhas de Newton, a dança explica-se através da geometria e da física. Transformando o palco num plano geométrico, uma bailarina inventa novas perspetivas do espaço com linhas, pontos e intersecções.

“Quando eu era bailarina, nos ensaios, sentia-me literalmente a cortar o espaço com o corpo e com os braços, e o calor que o movimento fazia batia-me na cara. Associava o virtuosismo do movimento à forma. Para me orientar no espaço, dividia o palco em hemisférios. Uma “pernada” (na técnica de capoeira a que recorria para me manter fisicamente preparada) era metade

30


sábado: 16h30 / domingo: 11h e 16h30 sala de ensaios ● criança: 3€ / adulto: 7€ ● duração: 60 min classificação etária: a classificar pela CCE inserido no Festival Temps d’Images

In Newton lines [Linhas de Newton], dance is explained through geometry and physics. Turning the stage into a geometric plane, a ballerina comes up with new perspectives of space with lines, points and intersections.

conceção, direção e coreografia: Aldara Bizarro interpretação e cocriação: Yola Pinto consultadoria e apoio na área do desenho: David Bernardino consultadoria e apoio na área da Filosofia: Dina Mendonça entrevistas: Margarida Bettencourt, Leonor Keil e Luísa Taveira composição musical: Fernando Mota desenho de luz: Francisco Tavares Teles produção executiva: Joana de Melo Jorge coprodução: Temps D’Images, Teatro Viriato e Centro Cultural Vila Flor produção: Jangada • apoio para residência artística: O Espaço do Tempo parceria: Liga dos Combatentes Jangada é uma estrutura financiada por Governo de Portugal — Secretaria de Estado da Cultura/ Direção-Geral das Artes imagens: © David Bernardino apresentação no âmbito da rede 5 sentidos

de uma circunferência; várias “pernadas” deslocadas no espaço faziam montanhas. Se o meu corpo estivesse de certa forma inclinado, se o meu estado interpretativo estivesse afinado, em total sintonia com o meu desejo, a montanha era mais alta, e fazia uma curva que fazia música e que me dava um prazer enorme e uma sensação de poder.”

31

Aldara Bizarro


PERFORMANCE ★ 21 a 23 novembro sexta e sábado ↣ 21h30 / domingo ↣ 18h30 coprodução mm

ANA BORRALHO & JOÃO GALANTE Aqui estamos nós Em novembro de 1974, aterrou em Lisboa um grupo de investigação formado por cientistas de vários países europeus. O líder desse grupo era o controverso psicólogo Solomon Hoffman. Longe das atenções das grandes universidades, este grupo realizou uma experiência a que chamou Hier sind wir. Sabe-se que, numa noite, reuniu-se um grupo heterogéneo de voluntários num teatro de Lisboa que acreditavam ir assistir a um espetáculo e não tinham qualquer conhecimento acerca da experiência que iria ser realizada. Sabe-se também que uma série de cassetes foi usada para transmitir instruções aos voluntários-espectadores. O que terá realmente acontecido no decorrer da experiência permanece, desde então, envolto num manto de mistério. Há quem defenda que o desfecho foi violento e inesperado, mas também quem acredite que se tratou apenas de um fracasso. Julga-se que, antes de abandonar Portugal, Solomon Hoffman terá destruído quase todos os registos da experiência e desmantelado o grupo de investigação. Quatro décadas mais tarde, os artistas Ana Borralho e João Galante tomaram conhecimento deste episódio durante uma digressão em Basileia. A peça que apresentavam, Atlas, conta com a participação de cem pessoas da cidade onde se exibe. Em Basileia, uma dessas pessoas identificou-se como sendo a neta de Solomon Hoffman e acabou por revelar aos artistas o que se acredita ser a série de cassetes utilizadas durante a experiência. Agora, em Aqui estamos nós, Ana Borralho e João Galante usam essas mesmas cassetes para tentar reconstituir com o público o que se terá passado nessa noite de 1974. Tiago Rodrigues

sala principal ● 12€ / com desconto: 6€ classificação etária: a classificar pela CCE In November 1974, a research group led by controversial psychologist Solomon Hoffman conducted an experiment in a theatre in Lisbon with a group of volunteers who believed they were watching a show. In Here We Are [Aqui estamos nós], Ana Borralho and João Galante retrieve the records from that experiment, in order to try and re-enact with the audience what may have happened that night.

32


conceito, direção artística e luz: Ana Borralho & João Galante • texto: Tiago Rodrigues consultor artístico: Fernando Ribeiro • colaboradores artísticos: Catarina Gonçalves e Cláudio da Silva • colaboração luz: Thomas Walgrave • tradução e revisão dos textos: Mónica Samões e Vera Rocha • direção de produção: Mónica Samões produção executiva: Maria João Garcia e Andrea Sozzi • produção: casaBranca coprodução: Maria Matos Teatro Municipal imagem: © Ana Borralho & João Galante

Um projeto Create to Connect com o apoio do Programa Cultura da União Europeia

33


3↦5 anos ★ CRIANÇAS E JOVENS 22 a 30 novembro (exceto 24) encomenda mm

FILIPE CALDEIRA O cão que corre atrás de mim (e o avô Elísio à janela)

O cão que corre atrás de mim (e o avô Elísio à janela) é um retrato-memória da infância escrito a quatro mãos (duas mãos que não param quietas; outras duas que as acompanham e observam), em que há espaço para o medo, o risco, a rua, um cão que ladra (e talvez morda) e um avô à janela capaz de nos proteger pelo canto do olho. “Caco, porque é que estás a trepar?”, perguntava o meu avô Elísio. “Porque me chamo Caco, Caco, Caco...”, dizia eu a imitar o eco. O meu nome atirado contra uma montanha partir-se-ia em mil bocados. Quero dizer, em cacos. Talvez não seja o nome mais respeitável do mundo. Um nome que é um pedaço de uma coisa partida. Mas é o meu. Filipe Caldeira

34


semana: 10h / sábado: 16h30 / domingo: 11h e 16h30 sala de ensaios ● criança: 3€ / adulto: 7€ ● duração: 50 min classificação etária: a classificar pela CCE

The dog running after me (and grandfather Elísio at the window) [O cão que corre atrás de mim (e o avô Elísio à janela)] is a portrait-memory of childhood written by four hands (two hands that won’t stand still; two others that follow them and watch), where there’s room for fear, risk, the street, a dog that barks (and may bite) and a grandfather at the window able to protect us from the corner of his eye.

criação e interpretação: Filipe Caldeira dramaturgia: Joclécio Azevedo texto original: Isabel Minhós som e objetos cénicos: Ana Guedes figurinos: Jordann Santos desenho e operação de luz: Miguel Carneiro produção executiva e difusão: Circular — Associação Cultural encomenda e coprodução: Maria Matos Teatro Municipal

35


MÚSICA ★ 26 novembro quarta ↣ 22h

GABRIEL FERRANDINI, DAVID MARANHA & ALEX ZHANG HUNGTAI Last train to God knows where A convite da mítica editora de jazz norte-americana Blue Note, Gabriel Ferrandini (baterista nos RED Trio), David Maranha (Osso Exótico) e Alex Zhang Hungtai (frontman dos Dirty Beaches) prestaram um tributo livre à obra-prima Blue Train, deixando que a energia libertadora do jazz de John Coltrane tomasse conta dos seus corpos e instrumentos. Uma colaboração espontânea e surpreendente que os músicos explicam assim: “Estamos em 2014: Lisboa e o mundo moderno permite que inesperadas colaborações e amizades floresçam. Já não estamos circunscritos por limites geográficos, ideias ou experiências musicais e pessoais. Ainda há quem esteja manietado pelas restrições do velho mundo algures neste planeta, mas nós, felizmente, não fazemos parte desse grupo. Então, descontraiam-se um pouco e vivam um pouco mais. Dêem mais. Amem mais. Talvez alguns de nós acabem por se definir pela revolta contra a gaveta ou categoria unidimensional em que a sociedade nos quer colocar: qual é a vossa religião, a vossa orientação sexual, qual é a vossa raça, comportem-se conforme a idade que têm, de onde são, quantos $$$ fazem, que tipo de música tocam, têm bom gosto, têm péssimo gosto, quem é o vosso pai e a vossa mãe, vocês são pobres, vocês são ricos, quem são vocês e o que fazem?” A homenagem a Coltrane ficou fechada num documentário, mas hoje vamos mostrar o que dele nasceu: como convém, em carne e osso, com público e músicos no mesmo plano, como um todo, convocando uma proximidade que raramente temos na nossa sala. Uma estreia de algo que, muito possivelmente, se tornará único e irrepetível. Ou como eles nos lançam o repto, “este trio é uma das muitas coisas que nós os três iremos fazer ou tentar fazer na nossa vida. Juntem-se a nós neste momento”. palco da sala principal 12€ / com desconto: 6€ ● M/3

36


At the invitation of the legendary American jazz label Blue Note, the three musicians settled in a basement in Lisbon this past Summer to pay a free tribute to Blue Train, letting the liberating energy of John Coltrane’s jazz take over their music. It was all captured in a documentary, but today we will listen to what was born out of it: properly, in flesh and blood, before our senses. bateria: Gabriel Ferrandini órgão: David Maranha saxofone: Alex Zhang Hungtai fotografia: © Pedro Tropa


TEATRO ★ 27 a 30 novembro quinta a sábado ↣ 21h30 / domingo ↣ 18h30 produção mm

SOFIA DINGER A Grande Ilusão Em abril de 2012, no âmbito da Noite do Manifesto, Sofia Dinger apresentou uma performance em que apelava a Jean Renoir, nome maior do cinema francês. Dois anos depois regressa ao mestre. Uma atriz apropria-se das palavras de um realizador e propõe uma peça de teatro sobre a arte e a vida. « “Ao escolher um Mestre, o melhor é escolher um que seja grande. Isto não quer dizer que estamos a comparar-nos. Significa, simplesmente, que estamos a tentar aprender alguma coisa com ele”, disse Jean Renoir. E eu segui o conselho, escolhendo-o como um dos meus Mestres. Encontro-me com ele na sua desconfiança no que toca a planos demasiado definidos, partilho a sua incapacidade de seguir uma linha. “Amo o meu caos.” Percebo “a personagem secreta, misteriosa, a que age ao arrepio das nossas vontades”, que engole a partir de dentro e de que ele tanto fala. E procuro a exaltação do estado de vida, a volúpia, a violência de um corpo em desejo deitado nas margens pinceladas dum rio. Confio que “há um momento em que a criação nos escapa.” E que é nesse momento que estou. Entretanto, recorro ao Mon petit théâtre e construo na companhia do Mestre que escolhi, apropriando-me da sua receita de felicidade: amar muito a realidade. “Memórias inventadas são as que melhor vivem em nós” porque “tu és o outro… e nada mais.” E não tenho a certeza se o que acabei de escrever é mesmo verdade ou, talvez, uma grande ilusão. » Sofia Dinger

Espaço Alkantara 12€ / com desconto: 6€ ● M/12 inserido no Festival Temps d’Images

conceção e interpretação: Sofia Dinger apoio dramatúrgico: Rui Catalão apoio à criação: Inês Vaz desenho de luz: Daniel Worm d’Assumpção apoios/residências artísticas: Atelier Re.al, Espaço Alkantara, Eira, O Espaço do Tempo, São Luiz Teatro Municipal e Museu da Marioneta produção: Maria Matos Teatro Municipal fotomontagem: © João Ferro Martins

38


An actress takes ownership of the words of a film director and proposes a theatre play about art and life. “When choosing a Master it is best to chose a great one. This does not mean we’re comparing ourselves. It just means we’re trying to learn something from him”, said Jean Renoir, and Sofia Dinger follows his advice, choosing him as one of her Masters.


TEATRO

4 a 13 dezembro (exceto 8 e 9) quinta a sábado ↣ 21h30 sábado 6 ↣ 16h30 e 21h30 / domingo ↣ 18h30 coprodução mm

MALA VOADORA + THIRD ANGEL projeto paraíso / the paradise project Depois de what I heard about the world ter tido mais de 100 apresentações em Portugal, Reino Unido, Brasil, Finlândia, França, Alemanha, Grécia, Bósnia e Herzegovina, Líbano e Polónia, o Teatro Maria Matos volta a receber uma colaboração entre a mala voadora (de Lisboa) e os Third Angel (de Sheffield). Juntos, vão inventar um paraíso.


Duas pessoas, uma inglesa outra portuguesa, planeiam uma construção. Manipulam os materiais necessários a essa construção, mas nem todos os materiais que as vemos utilizar parecem adequados. Parece que estão a construir uma coisa mais vasta. Talvez estejam a construir todo um novo mundo. Ou talvez estejam a desfazer um velho. Como não nos é dado a ver de onde vêm e para onde vão os materiais, não sabemos. A única coisa que parece clara é que se encontram num ponto de transição. Construindo ou destruindo, estão a determinar o futuro. Estão no momento preciso em que é possível transformar a dúvida em possibilidade. palco da sala principal ● 12€ / com desconto: 6€ em português e inglês com legendagem ● duração 60 min classificação etária: a definir pela CCE

Two actors manipulate the materials needed to construct a building, but not all the materials we watch them use seem adequate. It looks like they’re building something bigger. They may be building a whole new world. Or perhaps they’re tearing an old one down. After what I heard about the world, mala voadora (Lisbon) and Third Angel (Sheffield) work together once again and they’ll come up with a paradise.

Uma coprodução House on Fire com o apoio do Programa Cultura da União Europeia

projeto: mala voadora + Third Angel conceção: Alex Kelly, Chris Thorpe, Jorge Andrade, José Capela e Rachael Walton colaboração: David Cabecinha e Hannah Butterfield cenografia: José Capela produção: Manuel Poças e Joana Santos (mala voadora) e Dep Arts e Hilary Foster (Third Angel) coprodução: Maria Matos Teatro Municipal e Warwick Arts Centre • imagem: © Isaque Pinheiro A mala voadora é uma estrutura financiada pelo Governo de Portugal — Secretário de Estado da Cultura / Direção-Geral das Artes e associada d’O Espaço do Tempo e da Associação Zé dos Bois.

41


PERFORMANCE ★ 6 dezembro sábado ↣ 23h

DAVIS FREEMAN (Bruxelas) Karaoke (ART) Karaoke (ART) resulta da colisão direta entre a estética contemporânea da arte e o fenómeno massificado do karaoke. No último ano, Davis Freeman endereçou um convite a quinze artistas internacionalmente aclamados para que integrassem este projeto. A cada artista foi dada uma lista de canções de karaoke e foi-lhes pedido que criassem um vídeo totalmente original para a canção da sua preferência, tendo como única exigência que o vídeo transmitisse o seu estilo pessoal e a sua visão do mundo atual sem retirar preponderância à música e às letras. No bom estilo de um karaoke tradicional, o único intérprete deste projeto é o público, que apenas poderá visualizar os vídeos se os selecionar para cantar. Davis Freeman é um artista norte-americano sedeado em Bruxelas com a sua companhia Random Scream. É reconhecido pela sua abordagem desviante ao teatro político e pelas suas docuperformances, muitas vezes orientadas para as questões ecológicas. Regressa agora ao Teatro Maria Matos depois de ter apresentado 7 Promises nos Dias da Transição, em 2013.

42


ARTISTAS PARTICIPANTES Antonia Baehr (Alemanha) Anouk De Clercq & Fairuz (Bélgica) Tim Etchells (Reino Unido) Davis Freeman (Estados Unidos da América/Bélgica) Johan Grimonprez (Bélgica) Gary Hill (Estados Unidos da América) Chris Kondek (Estados Unidos da América) Mait Laas (Estónia) Gio Black Peter (Estados Unidos da América) Steve Cohen (África do Sul) Laure Prouvost (França/Reino Unido) João Salaviza (Portugal) Sarah Vanagt (Bélgica) Walter Verdin (Bélgica) Visual Kitchen (Bélgica) mm café entrada livre (sujeita à lotação da sala) classificação etária: a definir pela CCE inserido no Festival Temps d’Images coapresentação com o São Luiz Teatro Municipal

Karaoke (ART) is a unique event resulting from the collision of the contemporary art aesthetic with the karaoke phenomenon. Each of the 15 artists was given a selection of songs to choose from to create whatever video they wished for a popular karaoke song. The only performers this evening will be the audience, as someone choosing a song to sing can only activate the artwork.

conceito e curadoria: Davis Freeman efeitos visuais: Sam Vanoverschelde produção executiva e comunicação: Isabel Hoornaert produção: Random Scream apoio: governo da Flandres coprodução: Damaged Goods, Kunstencentrum Buda Kortrijk, Rotterdamse Schouwburg e Beursschouwburg Brussel música e licença karaoke: Ameritz

43


4↦6 anos ★ CRIANÇAS E JOVENS 11 a 21 dezembro (exceto 15, 16 e 17) coprodução mm

ANTÓNIO JORGE GONÇALVES A Montanha A Montanha é uma história que recupera o tom dos contos clássicos e intemporais e que centra a sua ação no meio natural, abordando a montanha enquanto arquétipo dos mitos fundadores. Depois de Barriga da Baleia, espetáculo que muito viajou durante o ano passado, António Jorge Gonçalves apresenta um novo projeto continuando a explorar as possibilidades narrativas da retroprojeção e da sua relação com o trabalho da atriz Ana Brandão. semana: 10h / sábado: 16h30 / domingo: 11h e 16h30 sala de ensaios ● criança: 3€ / adulto: 7€ ● duração: 40 min classificação etária: a classificar pela CCE

The mountain [A Montanha] is a story that retrieves the tone of the classic and timeless tales and that places its action in nature, looking at the mountain as an archetype of the founding myths. After Belly of the whale [Barriga da Baleia], a show that did a lot of travelling last year, António Jorge Gonçalves presents a new project and continues to explore the narrative possibilities of the projection and its relation with the work of actress Ana Brandão.

44


criação: António Jorge Gonçalves interpretação: Ana Brandão e António Jorge Gonçalves produção: Culturproject coprodução: Centro de Artes de Ovar, Maria Matos Teatro Municipal e Teatro Virgínia copodução no âmbito da rede 5 sentidos


MÚSICA ★ 20 dezembro sábado ↣ 22h

NORBERTO LOBO & JOÃO LOBO SEXTETO Oba Loba Em 2012, anunciámos — e testemunhámos — um dos pontos altos da carreira de Norberto Lobo, quando, de certo modo, se oficializou em palco o seu duo com João Lobo, amigo e companheiro da sua música desde muito cedo. Pouco tempo depois, Mogul de Jade imprimia em disco o vasto mundo de hipóteses da dupla. E como os génios se comprovam pelo contínuo desejo em ir mais longe e subir mais alto, as composições de Norberto e João começaram a pensar em mais vozes, mais músicos e mais instrumentos, levando o duo a expandir-se para um pequeno ensemble que passou a oferecer, finalmente, alguns dos sons que Norberto e João avidamente procuravam. A formação, embora permeável a variações, encontra o seu núcleo com mais quatro músicos, quatro amigos que se têm cruzado nos mesmos caminhos musicais dos últimos anos. O disco, gravado em Bruxelas e editado em novembro pela Shhpuma, é apenas um começo, um luminoso começo, porque ao vivo estas composições e arranjos de Norberto e João ganharão vida própria, novo corpo e nova alma, novos diálogos e surpreendentes desenlaces, dançando entre pop instrumental de câmara e improvisação orquestrada, cumprindo o desígnio original do sexteto: tornar as canções mais canções, tornar a improvisação mais livre. E, dizemos nós agora, espalhar maravilhamento por uma sala inteira. sala principal 12€ / com desconto: 6€ ● M/3

After paying us a visit in 2012, Norberto and João quickly started thinking about opening their compositions to more musicians and instruments. Together with Giovanni, Ananta, Jordi and Lynn they found again friends and accomplices from other projects, which is to say they made up the ideal collective to broaden their original ideas, creating music with rigour, freedom and spirituality. guitarra acústica, guitarra elétrica, baixo elétrico: Norberto Lobo bateria: João Lobo • Fender Rhodes, piano: Giovanni di Domenico violino, trompete: Ananta Roosens • clarinete, clarinete baixo: Jordi Grognard voz, eletrónica: Lynn Cassiers • fotografia: © Fred N. S.

46



a segui r... TEATRO 9 a 15 janeiro 2015 (exceto 12) sexta a quinta ↣ 21h30 / domingo ↣ 18h30

DINARTE BRANCO I don’t belong here Com texto de Nuno Costa Santos, I don’t belong here parte das memórias e da experiência de repatriamento para o arquipélago dos Açores de cidadãos portugueses que cresceram nos Estados Unidos da América e Canadá: as memórias vagas da infância nas ilhas, a partida com a família, a adolescência, a entrada no universo da criminalidade, o julgamento, a prisão, o repatriamento e a vida presente na ilha. 12€ / com desconto: 6€


DANÇA 23 a 25 janeiro 2015 sexta e sábado ↣ 21h30 domingo → 18h30

ALAIN PLATEL LES BALLETS C DE LA B Tauberbach Alain Platel regressa ao Teatro Maria Matos para apresentar a sua mais recente criação, em que continua o seu trabalho sobre o que ele descreve como “dança bastarda”. Tauberbach parte do documentário de Marco Prado, Estamira, que retrata a vida de uma mulher esquizofrénica a viver e a trabalhar numa lixeira no Rio de Janeiro, para refletir sobre como se pode sobreviver com dignidade em circunstâncias impossíveis. 18€ / com desconto: 9€


Coproduções em digressão em novembro e dezembro 2014 Æ

Ana Borralho & João Galante ★ Atlas Estreia outubro 2011 Grécia, Atenas ● MIRfestival, Sunchrono Theatro ↣ 3 dezembro 2014 Porto ● Teatro Rivoli ↣ 20 dezembro 2014

Æ

Victor Hugo Pontes ★ ZOO Estreia junho 2013 Torres Novas ● Teatro Virgínia ↣ 13 dezembro 2014

Æ

Ana Lúcia Palminha, Yara Kono e António Torrado Pirilampos & Estrelas Estreia outubro 2013 Almada ● Monte da Caparica, Biblioteca Maria Lamas ↣ 28 novembro 2014

Æ

Inês Barahona e Miguel Fragata ★ A Caminhada dos Elefantes Estreia novembro 2013 Montemor-o-Novo ● O Espaço do Tempo ↣ 7 e 8 novembro 2014

Æ

Tiago Rodrigues/Mundo Perfeito ★ By Heart Estreia novembro 2013 França, Paris ● Théâtre de la Bastille ↣ 3 a 16 novembro 2014 Montijo ● Cinema-Teatro Joaquim de Almeida ↣ 21 novembro 2014 Sesimbra ● Cineteatro Municipal João Mota ↣ 22 novembro 2014

Æ

Margarida Mestre ★ Poemas para bocas pequenas Estreia janeiro 2014 Ílhavo ● Centro Cultural de Ílhavo ↣ 31 outubro e 1 novembro 2014

Æ

Tonan Quito e Pedro Gil ★ Fausta Estreia fevereiro 2014 São Miguel ● Teatro Micaelense ↣ 15 novembro 2014

Æ

Patrícia Portela e Cláudia Jardim ★ fábulas elementares estreia março 2014 Guimarães ● Centro Cultural Vila Flor ↣ 23 a 25 novembro 2014

Æ

Forced Entertainment ★ The Notebook Estreia maio 2014 Países Baixos, Amesterdão ● Frascati ↣ 5 e 6 novembro 2014

Æ

Primeiros Sintomas ★ Cyrano de Bergerac Estreia outubro 2014 Torres Novas ● Teatro Virgínia ↣ 8 novembro 2014 Ovar ● Centro de Artes de Ovar ↣ 22 novembro 2014 Viseu ● Teatro Viriato ↣ 12 e 13 dezembro 2014

Æ

Victor Hugo Pontes ★ Fall Estreia novembro 2014 Porto ● Teatro Rivoli ↣ 8 novembro 2014



BILHETEIRA terça a domingo das 15h às 20h em dias de espetáculo das 15h até 30 minutos após o início do mesmo 218 438 801 • bilheteira@teatromariamatos.pt bilheteira online: www.teatromariamatos.pt outros locais de venda: ABEP / CTT / Fnac São Luiz Teatro Municipal / Worten

MM CAFÉ

terça a sexta ↣ 18h às 02h sábado e domingo ↣ 15h às 02h

DESCONTOS* PREÇO ÚNICO 5€ menores de 30 anos (apenas válido para espetáculos mencionados) DESCONTO 50% portadores do cartão Maria & Luiz, estudantes, maiores de 65 anos, pessoas com deficiência e acompanhante, desempregados, profissionais do espetáculo, funcionários da CML e empresas municipais (extensível a acompanhante) DESCONTO 30% grupos de dez ou mais pessoas (com reserva e levantamento antecipado) GRUPOS ESCOLARES mais informação na bilheteira CARTÃO MARIA & LUIZ cartão que garante acesso a desconto de 50% a todos os espetáculos assinalados do Teatro Maria Matos e do Teatro São Luiz para maiores de 30 e menores de 65 anos durante 12 meses. Preço 10€. www.mariaeluiz.pt • mariaeluiz@egeac.pt Condições: Válido durante 12 meses a partir do momento da compra. Desconto mediante apresentação do cartão, apenas válido na bilheteira física e online do Teatro Maria Matos e do Teatro São Luiz. Não acumulável com outros descontos e não extensível a espetáculos de preço único, passes e outros selecionados. A utilização do cartão é pessoal e intransmissível. *descontos não acumuláveis


RESERVAS

levantamento prévio obrigatório até 30 minutos antes do espetáculo.

PROGRAMAÇÃO CRIANÇAS & JOVENS FAMÍLIAS ESPETÁCULOS 7€ preço adultos 3€ preço menores de 13 anos RESERVAS levantamento prévio obrigatório nas 48h após a reserva. Não se aceitam reservas nas 48h antes do espetáculo. ESCOLAS ESPETÁCULOS 3€ preço único menores de 13 anos professor acompanhante não paga RESERVAS pagamento parcial obrigatório nas 48h após a reserva

COMO CHEGAR?

Avenida Frei Miguel Contreiras, 52 1700-213 Lisboa comboio: Roma – Areeiro metro: Roma autocarros: 727, 735 e 767 bicicletas: Ciclovia e parque de bicicletas junto ao Teatro Maria Matos

RECEBER INFORMAÇÃO DO TEATRO MARIA MATOS

para receber a nossa informação consulte o nosso site www.teatromariamatos.pt

TEATRO MARIA MATOS NAS REDES SOCIAIS

Parceiros

Media Partners


PROGRAmmA DEZEMBRO 2014 ╓─── ║ ║ ║ ║ ║ ║ ║ ╟Æ ║ ╟Æ ║ ╟Æ ║ ╟Æ ║ ╟Æ ║ ╟Æ ║ ╟Æ ║ ╙Æ ╓─── ║ ║ ║ ╙Æ ╓─── ║ ║ ║ ║ ║ ╟Æ ║ ╟Æ ║ ╟Æ ║ ╟Æ ║ ╟Æ ║ ╟Æ ║ ╟Æ ║ ╙Æ ╓─── ║ ║ ║ ║ ║ ╙Æ

MALA VOADORA + THIRD ANGEL projeto paraíso/ the paradise project ● teatro qui 04 ↣ 21h30 sex 05 ↣ 21h30 sáb 06 ↣ 16h30 e 21h30 dom 07 ↣ 18h30 qua 10 ↣ 21h30 qui 11 ↣ 21h30 sex 12 ↣ 21h30 sáb 13 ↣ 21h30 DAVIS FREEMAN: Karaoke (ART) ● performance sáb 06 ↣ 23h ANTÓNIO JORGE GONÇALVES A Montanha ● crianças e jovens qui 11 ↣ 10h sex 12 ↣ 10h sáb 13 ↣ 16h30 dom 14 ↣ 11h e 16h30 qui 18 ↣ 10h sex 19 ↣ 10h sáb 20 ↣ 16h30 dom 21 ↣ 11h e 16h30 NORBERTO LOBO & JOÃO LOBO SEXTETO: Oba Loba ● música ↣ 22h sáb 20


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.