PROGRAmmA setembro e outubro 2014

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p r o g R A mm A setembro

╓── CÃO SOLTEIRO & VASCO ARAÚJO ║ Antológica ║ ║ ║ ● teatro ↣ 21h30 ║ ╟ Æ qua 10 ║ ╟ Æ qui 11 ║ ╟ Æ sex 12 ║ ╟ Æ sáb 13 ║ ╟ Æ ter 16 ║ ╙ Æ qua 17 ╓── GONÇALO TOCHA: Bailem! ║ ║ ● crianças e jovens ║ ║ ↣ 16h às 19h ║ ╙ Æ sáb 13

╓── MARTA BERNARDES: Fabulosas ║ ║ Fábulas em Terra de Nenhures ║ ║ ● crianças e jovens ║ ╟ Æ sáb 20 ↣ 16h30 ║ ╟ Æ dom 21 ↣ 16h30 ║ ╟ Æ sáb 27 ↣ 16h30 ║ ╙ Æ dom 28 ↣ 11h e 16h30 ╓── PEIXE:AVIÃO ║ ║ FILHO DA MÃE & JIBÓIA ║ ║ ● música ↣ 22h ║ ╙ Æ sáb 20

╓── MARCELO EVELIN/DEMOLITION ║ ║ INC.: De repente fica tudo ║ ║ preto de gente ║ ║ ● dança ↣ 21h30 ║ ╟ Æ ter 23 ║ ╙ Æ qua 24 ╓── STEVE GUNN & MIKE COOPER ║ ║ Cantos de Lisboa ║ ║ ● música ↣ 22h ║ ╙ Æ sáb 27

outubro 2014

╓── PRIMEIROS SINTOMAS ║ ║ Cyrano de Bergerac ║ ║ ● teatro ║ ╟ Æ sáb 04 ↣ 21h30 ║ ╟ Æ dom 05 ↣ 18h30 ║ ╟ Æ qua 08 ↣ 21h30 ║ ╟ Æ qui 09 ↣ 21h30 ║ ╟ Æ sex 10 ↣ 21h30 ║ ╟ Æ sáb 11 ↣ 21h30 ║ ╙ Æ dom 12 ↣ 18h30

╓── JOÃO FAZENDA: Retrato Falado ║ ║ ● crianças e jovens ║ ╟ Æ sex 10 ↣ 10h ║ ╟ Æ sáb 11 ↣ 16h30 ║ ╟ Æ dom 12 ↣ 11h e 16h30 ║ ╟ Æ ter 14 ↣ 10h ║ ╙ Æ qua 15 ↣ 10h ╓── 100 Ra ║ ║ ● música ║ ╙ Æ sáb 18 ↣ 16h30 às 20h30

╓── BRETT BAILEY/THIRD WORLD ║ ║ BUNFIGHT: Macbeth ║ ║ ● teatro/música ↣ 21h30 ║ ╟ Æ qua 22 ║ ╙ Æ qui 23 ╓── SONIA WIEDER-ATHERTON ║ ║ E CHARLOTTE RAMPLING ║ ║ The Night Dances ║ ║ ● teatro/música ↣ 21h ║ ╙ Æ sex 24

╓── RACHEL CAIANO, COSTANZA ║ ║ GIVONE E GONÇALO M. TAVARES ║ ║ Viagem ao país da Levitação ║ ║ ● crianças e jovens ║ ╟ Æ sáb 25 ↣ 11h e 16h30 ║ ╙ Æ dom 26 ↣ 11h e 16h30

MARIA MATOS TEATRO MUNICIPAL


Equipa diretor artístico Mark Deputter diretora executiva Andreia Cunha programador música Pedro Santos programadora crianças e jovens Susana Menezes assistente de programação Laura Lopes estagiária de programação Sezen Tonguz adjunta gestão Glória Silva diretor de produção Joaquim René adjunta direção de produção Mafalda Santos produtora executiva Catarina Ferreira produtora crianças e jovens Rafaela Gonçalves diretora de comunicação Catarina Medina gabinete de comunicação Rita Tomás textos e conteúdos Maria Ana Freitas imagem e design gráfico barbara says… diretora de cena Rita Monteiro adjunta direção de cena Sílvia Lé

programma

camareira Rita Talina

proprietário EGEAC, EEM

diretor técnico Zé Rui

diretor Mark Deputter

adjunta direção técnica Anaísa Guerreiro

editora Catarina Medina

técnicos de audiovisual Félix Magalhães, Miguel Mendes e Rui Monteiro

retroversões Nuno Ventura Barbosa

técnicos de iluminação/palco Luís Balola, Manuel Martins, Nuno Samora e Paulo Lopes bilheteira/receção Diana Bento, Rosa Ramos e Vasco Correia frente de sala Letras & Partituras — Isabel Clímaco (chefe de equipa), Afonso Matos, Ana Paula Santos, Ivo Malta e Ana Rita Carvalho (estagiária)

morada Calçada Marquês de Tancos, 2, 1100-340 Lisboa sede de redação Rua Bulhão Pato, 1B, 1700-081 Lisboa periodicidade bimestral O PROGRAmmA foi escrito ao abrigo do Acordo Ortográfico de 1990 Foi impresso em papel reciclado de produção nacional


Índice teatro

Æ CÃO SOLTEIRO & VASCO ARAÚJO: Antológica Æ PRIMEIROS SINTOMAS: Cyrano de Bergerac Æ TRISTERO E COMPANHIA MAIOR: Um de nós

CRIANÇAS E JOVENS

Æ GONÇALO TOCHA: Bailem! Æ MARTA BERNARDES: Fabulosas Fábulas em Terra de Nenhures Æ JOÃO FAZENDA: Retrato Falado Æ RACHEL CAIANO, COSTANZA GIVONE E GONÇALO M. TAVARES: Viagem ao país da Levitação

música

Æ PEIXE:AVIÃO/FILHO DA MÃE & JIBÓIA Æ STEVE GUNN & MIKE COOPER: Cantos de Lisboa Æ 100 Ra

Dança

Æ MARCELO EVELIN/DEMOLITION INC.: De repente fica tudo preto de gente

teatro/Música

Æ BRETT BAILEY/THIRD WORLD BUNFIGHT: Macbeth Æ SONIA WIEDER-ATHERTON E CHARLOTTE RAMPLING: The Night Dances Æ SONIA WIEDER-ATHERTON: Odisseia para violoncelo e coro imaginário

04 18 38

06 10 20 34

12 16 22

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TEATRO

10 a 17 setembro (exceto 14 e 15) quarta a quarta ↣ 21h30 coprodução mm

CÃO SOLTEIRO & VASCO ARAÚJO Antológica Depois de A Portugueza e A Africana, Antológica é o terceiro trabalho que une Vasco Araújo e o Cão Solteiro no palco do Teatro Maria Matos. Tal como no espetáculo anterior, os textos são de José Maria Vieira Mendes. Antológica/Lego Antológica é originalmente o termo que designa a seleção orientada de excertos ou obras de um determinado género ou autor. Do grego anthos, flor, e lego, escolher. Utilizada sobretudo nos contextos literário e botânico, a palavra tem ressonância musicada nos sinónimos: coletânea, compilação, miscelânea, florilégio, seleta, analecta, crestomatia, cancioneiro, silva, romanceiro. Antológica é uma construção modular, sequência de corpos enquadrados por paisagens impressas em telões, próxima da miscelânea porque não tem uma ordem explicada. É um encontro em movimento entre a companhia de teatro Cão Solteiro e o artista plástico Vasco Araújo, em cujo trabalho os objetos comuns são anteriores ao encontro real. “Um facto não é uma ação. É um movimento […]. O pensamento em movimento. Um pensamento capaz de nos acompanhar. Aquele que não pode nunca estar num texto, mas pode ser desejado por um texto como pode ser desejado por um espetáculo ou por uma plateia, desde que.” Excerto do texto de José Maria Vieira Mendes

sala principal ● 12€ / com desconto: 6€ classificação etária: a classificar pela CCE

Anthological [Antológica] continues the work developed by the company Cão Solteiro with plastic artist Vasco Araújo. It is organised into a sequence of scenes, each one with a corresponding backdrop that, as in a painting, frames the bodies, the objects, the music, the text or simply the void.

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autoria do projeto: Cão Solteiro & Vasco Araújo • um trabalho construído por: André Godinho, Cecília Henriques, Daniel Worm de Assunção, Joana Dilão, João dos Santos Martins, José Maria Vieira Mendes, Luís Magalhães, Maria Sequeira Mendes, Mariana Sá Nogueira, Mário Afonso, Miguel Faro, Miguel Pereira, Nuno Fonseca, Patrícia da Silva, Paula Sá Nogueira, Ricardo Matos e Vasco Araújo • coprodução: Cão Solteiro, Maria Matos Teatro Municipal e Centro Cultural Vila Flor • Cão Solteiro é uma estrutura financiada pelo Governo de Portugal — Secretaria de Estado da Cultura/Direção-Geral das Artes

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FAMÍLIAS ★ 13 setembro sábado ↣ 16h às 19h Jardim do Bairro das Estacas ● encomenda mm

GONÇALO TOCHA

Um DJ e cantor, colecionador de grandes raridades em vinil, é o mestre de cerimónias deste baile que nos traz ainda ecos dos bailes populares portugueses de verão. No jardim do Bairro das Estacas, o DJ irá apresentar-nos um duo eletro, uma dupla de concertinas ao desafio e uma miniorquestra de teclado e bateria. Um baile circular de música “fora do mundo” para todas as idades com direito a pipocas, refrescos, frutas, sucessos exóticos e batidas populares. A quem nos queira visitar só pedimos: bailem! entrada livre ● M/3

direção artística: Gonçalo Tocha encomenda e produção: Maria Matos Teatro Municipal apoio: Junta de Freguesia de Alvalade imagem: © Klaus Wunderlich — Hammond — Spezialtaten zum Tanzen (1958)

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RubiTocha

Recoletor incansável de discos, perdidos e abandonados em feiras, lojas e casas de amigos, a sua missão é resgatar do esquecimento êxitos que nunca chegaram a sê-lo, redescobrir cantores mundiais de um só sucesso, e encontrar versões exóticas e inesperadas de clássicos intemporais. Do Havai às Caraíbas, passando por Singapura, dos teclados Wersis e Dr. Böhm às guitarras cósmicas, da música romântica ao baile, os discos (e as capas dos discos) vão desfilando em ritmo de aventura.

Fausto Ferreira e Isaac Achega

Exclusivamente para este baile, desafiámos a junção de uma dupla de teclado Hammond e bateria, inspirada em alguns duos deste género que faziam furor em festas de baile europeias nas décadas de 60 e 70. Neste nosso baile, o duo miniorquestra irá tocar ao vivo em sete ou oito momentos intercalados no tempo. Imaginem: o DJ escolhe um disco, lança uma canção, por exemplo o Happy Organ versão Cherry Wainer, colheita 74. Assim que o disco chega ao fim, num palco paralelo, o duo orquestra toca ao vivo esta mesma canção com outros arranjos. E assim sucessivamente. Dos discos para o palco, a música torna-se visível. The master of ceremonies for this ball, which still brings us echoes of the Portuguese popular summer balls, is a DJ and a singer of great vinyl rarities. At the Jardim do Bairro das Estacas, the DJ will present us with an electric duo, two concertinas challenging each other and a mini orchestra comprised of a keyboard and a drum set. A circular ball of “out of the world” music with the right to popcorn, flowers, refreshments, exotic hits and popular beats.

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Cláudia Martins e Valter São Martinho – Minhotos Marotos

Diretamente da freguesia de Atães, em Guimarães, Cláudia e Valter são dois jovens astros da concertina e das letras ao desafio, longa tradição popular, em muitas das festas portuguesas. A melodia é simples e hipnótica, as quadras cantadas são improvisadas à nossa frente. Neste baile de contrastes, a dupla de concertinas irá protagonizar o momento acústico da tarde, no meio do público a cantar e a tocar à desgarrada, tornando a tradição popular viva e atual.

TOCHAPESTANA

Diretamente do cosmos musical, Tocha (voz e efeitos) e Pestana (teclado Casio e guitarra) são os dignos herdeiros do baile moderno português, versão século XXI. Conhecidos por animarem as melhores festas urbanas, os também chamados reis do tecno-beat e do turbo-rock nacional, vão fechar o nosso baile no jardim com chave de ouro, tocando alguns dos seus êxitos dançáveis como Baila Comigo e Lisboa.

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6↦10 anos ★ CRIANÇAS E JOVENS 20, 21, 27 e 28 setembro ↣ sábado e domingo

MARTA BERNARDES Fabulosas Fábulas em Terra de Nenhures Fabulosas Fábulas em Terra de Nenhures mistura vídeo-animação em tempo real, a partir da manipulação de objetos, com música e sonoplastia criada ao vivo. A partir de três histórias criadas pelas crianças, é construído um mundo delirante, divertido e de enorme plasticidade: histórias de amizade entre objetos, amores entre criaturas incompatíveis, números extraordinários de circo, encontros na floresta com seres imaginários. Um festim de brincadeira, que é coisa muito séria. sábados 20 e 27: 16h30 / domingo 21: 16h30 domingo 28: 11h e 16h30 ● sala de ensaios criança: 3€ / adulto: 7€ ● duração: 30 min classificação etária: a classificar pela CCE

Based on stories made by the children, Marta Bernardes builds a raving world of great plasticity, dream and fun. Fabulous Fables in Nowhere Land [Fábulas Fabulosas em Terra de Nenhures] are stories of friendship between objects, of love between unfitting creatures, of extraordinary circus numbers, and of forest encounters with imaginary beings. criação e direção artística: Marta Bernardes • som/música: José Valente interpretação: Marta Bernardes e José Valente • apoio em residência: NEC produção: Mezzanine • encomenda: Fundação Calouste Gulbenkian, no âmbito do projeto Pequeno Grande C • fotografia: © Marta Bernardes

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MÚSICA ★ 20 setembro sábado ↣ 22h

PEIXE:AVIÃO Ménilmontant

A ligação entre som e imagem, no contexto de banda sonora, sempre nos interessou, embora tenhamos apenas feito um filme-concerto, em 2011: A Sombra dos Antepassados Esquecidos de Paradjanov, com música ao vivo dos A Hawk and a Hacksaw. Apresentamos agora duas propostas, retiradas da edição deste ano do festival Curtas de Vila do Conde. Anteriormente designada por Remix, mas desde 2006 apelidada de Stereo, esta secção apresentou em julho deste ano dois filmes bem especiais que contaram com música ainda mais especial. Ménilmontant, realizado por Dimitri Kirsanoff em 1926, será o primeiro filme desta noite, mostrando-nos a razão de ser muitas vezes referido como uma obra-prima. Serão os bracarenses peixe:avião a preencher o vazio sonoro, criando uma textura instrumental original feita de fragmentos da sua pop que dialogará com a montagem inebriante das imagens e o tom negro da sua história. peixe:avião guitarra, órgão: André Covas • sintetizador, baixo: José Figueiredo guitarra, eletrónica: Luís Fernandes • bateria, percussão: Pedro Oliveira voz, sintetizador: Ronaldo Fonseca • fotografia: © João Brites Ménilmontant, 1926 (38 min) realização, argumento e montagem: Dimitri Kirsanoff com: Nadia Sibirskaia, Yolande Beaulieu, Guy Belmont, entre outros

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O segundo filme é da autoria de Edward S. Curtis, o mais famoso etnólogo norte-americano que documentou a realidade dos índios nativos. Foi um inovador e prolífero fotógrafo, mas em 1914 realizou In the Land of the Head Hunters, um filme que também acaba por se assumir como um riquíssimo documentário sobre a tribo Kwakwaka’wakw. Foi neste ambiente ritualístico de outras culturas e outros tempos que Filho da Mãe e Jibóia colaboraram para escreverem a sua banda sonora tribal feita também das suas próprias ficções. sala principal ● 12€ / com desconto: 6€ em colaboração com Curtas Vila do Conde com intervalo ● M/3

Two films and two concerts originally commissioned by Curtas Vila do Conde 2014 to Filho da Mãe & Jibóia and to peixe:avião. The last ones go on stage first to devise a soundscape to Ménilmontant, a 1926 film by Dimitri Kirsanoff. Filho da Mãe & Jibóia accompany the images of primitive America seen by Edward S. Curtis, in the 1914 film In the Land of the Head Hunters.

FILHO DA MÃE & JIBÓIA In the Land of the Head Hunters

Filho da Mãe & Jibóia guitarra: Filho da Mãe • guitarra: Jibóia • fotografia: © João Brites In the Land of the Head Hunters, 1914 (65 min) realização e argumento: Edward S. Curtis • com: Stanley Hunt, Sarah Constance Smith Hunt, Mrs. George Walkus, Paddy ‘Malid, entre outros

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DANÇA ★ 23 e 24 setembro terça e quarta ↣ 21h30

MARCELO EVELIN/ DEMOLITION INC. (Teresina) De repente fica tudo preto de gente Partindo de Massa e Poder, livro de Elias Canetti de 1960, De repente fica tudo preto de gente investiga a massa humana enquanto multidão de singularidades. A massa humana é uma aparição tão enigmática quanto universal, que, de repente, se forma onde antes nada havia. Espectadores e intérpretes partilham o espaço, lugar de combate e resistência. Sob a forma indistinta da massa, coabitam diferenças e o corpo torna-se lugar de encontros e de possibilidades. Marcelo Evelin coreografa o público, expondo-o aos movimentos imprevisíveis dos bailarinos e conduzindo, assim, uma experiência sensorial inédita e fascinante. Figura emblemática da dança brasileira, Marcelo Evelin é coreógrafo, investigador e intérprete. Trabalha em Amesterdão há mais de 20 anos e há oito que se divide entre a Holanda e o Brasil, onde fundou o Núcleo do Dirceu, plataforma de artistas contemporâneos independentes que coordenou até meados de 2013. Regressa ao Teatro Maria Matos depois de aqui ter apresentado Matadouro, um espetáculo inesquecível sobre o Sertão brasileiro. palco da sala principal ● 14€ / com desconto: 7€ classificação etária: a classificar pela CCE

Based on the 1960 book Crowds and Power, by Elias Canetti, Suddenly everywhere is black with people enquires into the human crowd as a crowd made up of singularities. Audience and performers share the space, a place of combat and resistance. Under the crowd’s indistinct shape one finds differences, and the body becomes a place of encounters and possibilities. criação e interpretação: Andrez Lean Ghizze, Daniel Barra, Elielson Pacheco, Hitomi Nagasu, Jell Carone, Loes Van der Pligt, Marcelo Evelin, Márcio Nonato, Regina Veloso, Rosângela Sulidade, Sérgio Caddah, Sho Takiguchi, Tamar Blom e Wilfred Loopstra • coprodução: Festival Panorama, Kyoto Experiment com o apoio de Saison Foundation e Kunstenfestivaldesarts • apoio: Theater Instituut Nederland (TIN) e Performing Arts Fund NL • difusão internacional: Materiais Diversos fotografia: © Sérgio Caddah

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MÚSICA ★ 27 setembro sábado ↣ 22h

STEVE GUNN & MIKE COOPER Cantos de Lisboa

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Em outubro de 2013, Steve Gunn conheceu finalmente Mike Cooper, um dos seus mestres de sempre da guitarra, para um concerto em duo na edição desse ano do Out.Fest, no Barreiro. O momento de celebração, materializado no concerto, acabaria por se estender ao outro lado do rio Tejo, em Lisboa, para uma curta temporada de estúdio onde gravariam Cantos de Lisboa — editado em junho passado, na RVNG, no 11.º volume da série FRKWYS que documenta encontros de músicos de gerações diferentes. Pelos títulos dos temas percebemos o seu percurso pela capital — Saramago, Pena Panorama ou Saudade do Santos-o-Velho mostram geografias e emoções de Lisboa —, mas é na música que fica impressa, de um modo translúcido, o que a cidade lhes deu para estas composições. Os cantos de Lisboa, no seu dúplice significado, alimentaram a melancolia e a saudade a que ambos não conseguiram escapar. O mundo folk e psicadélico dos dois músicos é filtrado por esta luz mediterrânea — que se estende até Lampedusa, refletida numa tumultuosa canção de protesto —, exalando um estado de alma lânguido que tanto cria ressonâncias na música norte-americana primitiva de Steven Gunn, como na eletricidade exótica de Mike Cooper. Cantos de Lisboa volta à sua cidade um ano depois para a sua estreia em palco, num concerto exclusivo e com convidados especiais. sala principal 14€ / com desconto: 7€ ● M/3 In October 2013, Steve Gunn and Mike Cooper met for the first time at Out.Fest. Barreiro’s festival ended up providing us with far more than a concert, since that meeting would result in a residency in Lisbon, during which they went to studio to record their fascination for the city’s nooks and singings. A unique premiere concert with special guests. guitarra: Steve Gunn • guitarra: Mike Cooper violoncelo: Helena Espvall • bateria: Afonso Simões fotografia: © Luís Martins


TEATRO ★ 4 a 12 outubro (exceto 6 e 7) sábado a sábado ↣ 21h30 / domingo ↣ 18h30 coprodução mm

Primeiros Sintomas Cyrano de Bergerac de Edmond Rostand

Cyrano não partilha dos ambientes psicológicos, simbolistas e realistas de Hedda Gabler, Menina Júlia ou de Ivanov, seus contemporâneos. Nem habita as ruas sombrias, românticas ou góticas que iluminaram o século de Edmond Rostand. Mas Cyrano tem um dos narizes mais famosos do mundo que, tal como o do Major Kovaliov (O Nariz de Gogol), ultrapassa a dimensão meramente física. A protuberância grotesca que vive no meio da sua cara é o embaraço do seu amor por Roxanne. Será por meio das palavras que empresta a Cristian, o jovem e belo cadete por quem Roxanne se apaixona, que Cyrano declarará, em alexandrinos, a mais bela, trágica e intemporal declaração de amor. Cyrano de Bergerac, peça do final do século XIX (apesar de a ação decorrer no século XVII francês), chegou aos dias de hoje como um caso, raro no universo clássico teatral, em que a personagem suplanta o autor. O seu enredo épico e amoroso sobejamente reconhecido promete um espetáculo de cariz popular a partir de uma obra ímpar no universo teatral, em que a poesia e o drama se misturam. sala principal ● 12€ / com desconto: 6€ classificação etária: a classificar pela CCE

Cyrano de Bergerac, a late XIX century play by Edmond Rostand, made its way to the present as a rare case within the universe of classical theatre in which the character supersedes the author. Cyrano does not share the same psychological, symbolist and realist environments as Hedda Gabler, Miss Julie or Ivanov, its contemporaries, but has one of the most famous noses in the world that greatly exceeds its simple physical dimension. texto: Edmond Rostand • tradução: João Paulo Esteves da Silva encenação: Bruno Bravo • dramaturgia: Bruno Bravo e Ricardo Neves-Neves cenário e figurinos: Stéphane Alberto • desenho de luz: André Calado música: Sérgio Delgado • interpretação: António Mortágua, Carolina Salles, Eduardo Breda, Miguel Sopas, Paulo Pinto, Ricardo Neves-Neves e Sofia Vitória coprodução: Primeiros Sintomas e Maria Matos Teatro Municipal apoio: rede 5 Sentidos • fotografia: © Eduardo Breda

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6↦8 anos ★ CRIANÇAS E JOVENS 10 a 15 outubro (exceto 13) encomenda mm

JOÃO FAZENDA Retrato Falado O Jorge vive dentro de uma moldura, numa casa feita de álbuns de fotografias. O Jorge também já foi uma fotografia, mas isso foi antes de encontrar aquela moldura. Bem, na verdade, não foi ele que a encontrou, foi a mãe, porque ele não parava quieto. Mas como é que ele foi ali parar? E já ouviram falar de uma máquina de “desfotografar”? Pois, parece que o pai dele anda, sem grande sucesso, a tentar inventar uma. Mas para que é que quererá ele uma máquina assim? Através da projeção e manipulação de desenhos da autoria do premiado ilustrador João Fazenda, vamos conhecer a incrível aventura do Jorge que nasceu feito de papel e tinta e se transformou em alguém que gosta mesmo é de desenhar! semana: 10h / sábado: 16h30 / domingo: 11h e 16h30 sala de ensaios ● criança: 3€ / adulto: 7€ duração: 30 min classificação etária: a classificar pela CCE

Jorge lives inside a frame, in a house made of photo albums. Jorge also used to be a photo, but that was before he found a very special frame. By means of projection and manipulation of drawings made by award winning illustrator João Fazenda, we’ll get to know the incredible story of the boy who was born made of paper and ink and then became a flesh-and-blood person who likes to draw! autoria: João Fazenda e Pedro da Silva Martins direção artística e manipulação de imagens e recortes: João Fazenda texto: Pedro da Silva Martins • narração e sonoplastia: Bruno Humberto encomenda e coprodução: Maria Matos Teatro Municipal • ilustração: © João Fazenda

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MÚSICA ★ 18 outubro sábado ↣ 16h30 às 20h30

45.º Aniversário do Teatro Maria Matos

100 Ra Nuno Rebelo Bruno Pernadas Gala Drop Mo Junkie 22


Há dois anos, quando celebrámos o aniversário do Teatro Maria Matos, dedicámos a efeméride ao grande compositor John Cage, recriando uma pequena mas elucidativa parte da sua obra em vários espaços dos nosso Teatro num programa ao qual chamámos 100 Cage. Agora, quando sopramos as 45 velas ao nosso Teatro, juntamos 55 e celebramos o centenário de mais uma figura incontornável do século passado, alguém que fez como quis as suas revoluções e deixou um legado imenso de música para ser ouvida e influenciar novas gerações. É esse poder que comemoramos neste dia, olhando de novo para Sun Ra e preenchendo sala, foyer e mm café com a sua música. Quisemos escutar a sua herança em quatro vertentes diferentes: através do jazz e da sua peculiar composição e improvisação pelas mãos de Bruno Pernadas e do seu ensemble; a partir do groove e África via inspiração dos Gala Drop e convidados; através da desconstrução e construção do ritmo, peça a peça, pelos dedos de Mo Junkie; e, desafiando regras e olhando para além delas, com a música de Nuno Rebelo, em colaboração com o Conservatório Calouste Gulbenkian de Braga, numa encomenda e produção do Teatro Maria Matos e GNRation. Música original, composta em exclusivo para esta t arde à qual chamámos de 100 Ra, aproveitando a boleia do mestre Sun Ra pelo cosmos e pelas estrelas: é esta a festa para a qual vos convidamos. Um projeto Create to Connect com o apoio do Programa Cultura da União Europeia

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100 Ra ↙


Em 2014, comemoram-se os 100 anos do nascimento de Sun Ra. Mas ignoremos por momentos esse facto biográfico para fazermos a vontade ao músico e compositor: Sun Ra nasceu no planeta Saturno e não se sabe ao certo por onde ainda anda. A sua missão era trazer a paz e salvar a humanidade — missão essa comunicada durante um rapto alienígena durante os seus anos de faculdade —, mas o que ficou da sua passagem pela Terra são seis décadas de atividade musical borbulhante e imparável, um sem-número de discos editados — há quem diga que rondam as duas centenas e é, certamente, uma das maiores discografias que existem —, concertos tão especiais e únicos que ainda hoje são relembrados, e uma revolução sonora que mexeu com metodologias, instrumentos e técnicas que o jazz e arredores possuíam. Dos tempos de escola até entrar na cena de Chicago, para onde foi depois de ser preso em tempo de guerra por objeção de consciência, Sun Ra foi sempre uma peça estranha no puzzle do jazz, fazendo acordes pouco comuns e professando valores humanistas para a sua música. Durante a década de 50, começa a recrutar jovens músicos para melhor lhes ensinar as suas composições e inaugura o seu nome Sun Ra, a sua Arkestra e a sua editora Saturn. Incontáveis horas de ensaios vão aperfeiçoando a sua máquina e já durante os anos 60, sedeando-se em Nova Iorque, começa a integrar o movimento free — embora renegasse o termo —, enquanto o seu som parece já habitar o cosmos com instrumentação e composição fora-deste-mundo. Sun Ra nunca deixou ninguém indiferente, quer fosse pela sua invulgar performance em palco (e fora dele), quer pela contínua procura de novas e maiores formas para a sua Arkestra. É quase no final da sua permanência no nosso planeta que ganha também reconhecimento pelo movimento do rock, recebendo nessa altura prémios e louvores por uma carreira única e magistral. Imaginou uma utopia musical que ninguém questionava

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100 Ra ↙

e a que todos aderiam, e entre tudo aquilo que nunca percebemos bem, criando o tão necessário mistério para a sua mitificação. Sun Ra ergueu-se como um génio sobre-humano, encarnando um sonho que todos queremos sentir. “Nas minhas canções, eu conto uma história: uma história que a Humanidade precisa de saber. Eu falo de coisas desconhecidas, coisas impossíveis, coisas antigas, coisas potenciais.” sala principal, foyer, mm café ● preço único 5€ ● M/3 ilustração: © Pedro Lourenço

Two years ago we celebrated the anniversary of Teatro Maria Matos by dedicating all our attention to the life and work of John Cage, inviting various Portuguese musicians to reinterpret his music and some of his peculiar philosophies. In 2014, we celebrate yet another sound revolutionary, another hundred-year-old, as eloquent and productive as Cage. In the course of the afternoon, we’ll listen to some of Sun Ra’s — musician, poet and cosmic philosopher, born between Alabama and the Planet Saturn — possible legacies, played and transformed as he would certainly have liked to listen to. Occupying several spaces within the theatre, there will be jazz and improvisation by Bruno Pernadas, cosmic groove by Gala Drop, rhythm construction and deconstruction by Mo Junkie, as well as a celebration in motion by Nuno Rebelo and his very special guests. A late afternoon with plenty of stars.

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TEATRO/música ★ 22 e 23 outubro quarta e quinta ↣ 21h30

BRETT BAILEY/ THIRD WORLD BUNFIGHT (Cidade do Cabo) Macbeth “Bailey retrata o mundo africano de orgulho, pobreza e conflito. O compositor belga Fabrizio Cassol transformou a ópera de Verdi numa incomparável peça intimista para ensemble.” in NRC Handelsblad, maio 2014

Um grupo de artistas africanos, em fuga das atrocidades da guerra interminável no Congo oriental, encontra um baú com figurinos desgastados, um libreto amarelado e uma gravação antiga do Macbeth de Giuseppe Verdi. Decidem, então, repor esta história intemporal de paixão e ambição, no contexto das guerras civis e da exploração insaciável do continente africano. Nesta adaptação radical da história de Shakespeare sobre a fatal atração do poder, um senhor de guerra congolês e a sua ambiciosa mulher assassinam o seu líder e desencadeiam uma sucessão de atrocidades. Situando a ação na zona de conflito dos Grandes Lagos, Brett Bailey torna o Macbeth numa denúncia implacável dos fatores e intervenientes que alimentam as guerras intermináveis que fustigam a região há décadas: a sede do mundo industrializado pelas matérias-primas do subsolo africano, os negócios obscuros dos multinacionais, a ambição e a ganância dos senhores da guerra, a brutalidade das milícias armadas… sala principal ● 15€ / com desconto: 7,5€ classificação etária: classificar pela CCE duração: 90 min

A group of African artists, fleeing the atrocities of the endless war in eastern Congo, finds a chest full of tattered costumes, a yellowing libretto and an old recording of Macbeth, by Giuseppe Verdi. They decide to reset this timeless story of passion, sorcery and hunger for power in the context of the civil wars and the insatiable exploitation of the African continent.

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Apresentação no âmbito da rede House on Fire, com o apoio do Programa Cultura da União Europeia

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conceção, desenho e direção: Brett Bailey música: Fabrizio Cassol, a partir de Macbeth de Giuseppe Verdi maestro: Premil Petrovic • com: Owen Metsileng, Nobulumko Mngxekeza, Otto Maidi e No Borders Orchestra • desenho de luz: Felice Ross • coreografia: Natalie Fisher cantores: Owen Metsileng (Macbeth), Nobulumko Mngxekeza (Lady Macbeth), Otto Maidi (Banquo), Sandile Kamle, Jacqueline Manciya, Monde Masimini, Siphesihle Mdena, Bulelani Madondile, Philisa Sibeko, Thomakazi Holland (coro)


No Borders Orchestra: Mladen Drenic (primeiro violino), Jelena Dimitrijevic (segundo violino), Sasa Mirkovic (viola), Bozic Dejan (violoncelo), Goran Kostic (contrabaixo), Jasna Nadles (flauta), Aleksandar Tasic (clarinete), Ivan Jotic (oboé), Nenad Markovic (trompete), Viktor Ilieski (trombone), Cherilee Adams (percussão) e Dylan Tabisher (percussão) direção de produção e gestão: Barbara Mathers coprodutores: Kunstenfestivaldesarts/KVS, Wiener Festwochen, Theaterformen Festival, Barbican, La Ferme du Buisson/Festival d’Automne • apoio: Programa Cultura da União Europeia e Artscape • fotografias: © Morne van Zyl e Brett Bailey


TEATRO/MÚSICA ★ 24 outubro sexta ↣ 21h

SONIA WIEDER-ATHERTON E CHARLOTTE RAMPLING The Night Dances

Poemas de Sylvia Plath Suites para Violoncelo n.º 1 e n.º 2 de Benjamin Britten “Para mim, ler os seus diários é como sentir a pulsação de Sylvia Plath”, escreveu Sonia Wieder-Atherton a propósito do impulso inicial para criar o espetáculo The Night Dances. Depois de ter nascido o desejo comum de trabalhar com a atriz Charlotte Rampling, a violoncelista imaginou a poesia de Plath dita por Rampling, possuidora de um timbre que considera próximo do som do violoncelo, perfeito para transportar “a voz solitária e radical” da escritora. Intuitivamente, acabou por concluir que a correspondência musical passava pelas Suites para Violoncelo de Benjamin Britten.

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“For me, reading her diaries is like feeling the pulse of Sylvia Plath”, wrote Sonia Wieder-Atherton on the initial impetus to create the show The Night Dances. After discovering a common desire to work together with the actress Charlotte Rampling, the cellist imagined Plath’s poetry spoken by Rampling, whose voice she considers to have a tone close to the sound of the cello, perfect for conveying “the radical, lonely voice” of the writer. Intuitively, she eventually concluded that the musical correspondence was to be found in the Cello Suites by Benjamin Britten.

18h — Fundação Calouste Gulbenkian Encontro com Sonia Wieder-Atherton e Charlotte Rampling Moderação: Risto Nieminen

grande auditório da Fundação Calouste Gulbenkian 18€ • descontos dos espetáculos no ciclo teatro/música bilhetes à venda na Fundação Calouste Gulbenkian duração: 70 min

violoncelo, conceção artística e direção: Sonia Wieder-Atherton narração e conceção artística: Charlotte Rampling assistência: Emmanuelle Touati desenho de luz: Franck Thevenon fotografia: © Marthe Lemelle

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7↦9 anos ★ LEITURAS ENCENADAS 25 e 26 outubro ↣ sábado e domingo encomenda mm Livros com pernas para andar

RACHEL CAIANO, COSTANZA GIVONE E GONÇALO M. TAVARES Viagem ao país da Levitação Viagem ao país da Levitação é uma história da autoria de Gonçalo M. Tavares que trazemos uma vez mais para o espaço do Teatro em parceria com a Associação para a Promoção Cultural da Criança. Com a ajuda das pequenas construções de Rachel Caiano, Costanza Givone vai contar e dançar a história de um país onde as pessoas não têm peso e mantém apenas uma única necessidade: dançar. sábado e domingo: 11h e 16h30 sala de ensaios ● criança: 2€ / adulto: 2€ duração: 35 min aprox. ● M/6

With the help of Rachel Caiano’s small constructions, Costanza Givone tells and dances the story of a country where people are weightless, and preserve one single need: to dance.

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TEATRO/MÚSICA ★ 26 outubro domingo ↣ 19h

SONIA WIEDER-ATHERTON Odisseia para Violoncelo e Coro Imaginário Música de Aperghis, J. S. Bach, Granados, Prokofiev, Bellini, Schumann A violoncelista francesa Sonia Wieder-Atherton fecha com Odisseia para Violoncelo e Coro Imaginário um tríptico iniciado com Cantos Judeus e prosseguido em Cantos do Oriente. Ao mergulhar no imaginário do Mediterrâneo, Wieder-Atherton viu-se diante da imagem de uma mulher solitária, cercada pelo mar, que fala, grita e sussurra. “Na direção da terra, de Deus, dela própria”, descreve ainda. E acabou por concluir que esta imagem que guia a construção da sua Odisseia, provavelmente a representava como mulher solitária, falando, gritando e sussurrando com a voz do seu violoncelo. grande auditório da Fundação Calouste Gulbenkian 18€ ● descontos dos espetáculos no ciclo teatro/música bilhetes à venda na Fundação Calouste Gulbenkian duração: 75 min

The French cellist Sonia Wieder-Atherton closes with Odyssée pour Violoncelle et Choeur Imaginaire a triptych begun with Chants Juifs and Chants d’Est. Diving into the imaginary of the Mediterranean, Wieder-Atherton found herself before the image a lonely woman, talking, screaming and whispering with the voice of her cello. violoncelo e conceção artística: Sonia Wieder-Atherton direção: Franck Rossi cenário: Romain Pellas desenho de luz: François Thouret colaboração musical: Franck Krawczyk

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TEATRO ★ 29 outubro a 2 novembro quarta a sábado ↣ 21h30 / domingo ↣ 18h30 encomenda mm

COMPANHIA MAIOR E TRISTERO O Teatro Maria Matos juntou a Companhia Maior e o coletivo belga Tristero para criarem a versão portuguesa da peça original Iemand van ons. Um de nós é um espetáculo delicioso que põe a nu questões fundamentais da existência, jogando com um fluxo incessante de factos, brincadeiras, clichés, aforismos e confissões para proporcionar um olhar inesperado sobre a política, o amor e a intimidade de cada um. O que é que sabes da política? O que é que sabes do amor? O que é que sabes de nós? Os intérpretes vão dando todas as respostas, num espetáculo perspicaz, divertido e cheio de reviravoltas. O coletivo teatral Tristero, sedeado em Bruxelas, tem um percurso diversificado, cujos trabalhos se caracterizam pela inteligência e pelo humor com um travo amargo. A Companhia Maior é composta por intérpretes profissionais das áreas do teatro, da dança e da música, todos com mais de 60 anos, e tem um currículo assinalável de colaborações com criadores contemporâneos. Um de nós é o primeiro passo da companhia rumo à internacionalização. sala principal ● 12€ / com desconto: 6€ classificação etária: classificar pela CCE

Companhia Maior and Belgian theatre collective Tristero come together to present a witty show that exposes fundamental issues of human existence. One of us plays with a nonstop flow of facts, plays, clichés, aphorisms, and confessions, allowing for an unexpected look on the ideas and private life of the performers. elenco: Carlos Fernandes, Elisa Worm, Isabel Simões, João Silvestre, Júlia Guerra, Maria Helena Falé, Maria José Baião • encenação: Peter Vandenbempt assistência de encenação: Henrique Neves • texto: Peter Vandenbempt em colaboração com o elenco e Henrique Neves • tradução: Susana Canhoto • cenografia: Emma Denis encomenda: Maria Matos Teatro Municipal • coprodução: Companhia Maior, Tristero e Maria Matos Teatro Municipal • Tristero é apoiado por Flemish Authorities – International Projects e Vlaamse Gemeenschapscommissie. • fotografia: © Bruno Simão

Um projeto Create to Connect com o apoio do Programa Cultura da União Europeia

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Um de n贸s


dd e ec n e n t r a o


3↦5 / 6↦10 / 11+ anos Visitas guiadas ao Teatro 3↦5 anos

pré-escolar

Atrás do palco, há luzes que espreitam, músicas para cantar, esconderijos para descobrir e camarins onde nos podemos transformar em personagens. Esta visita é uma primeira abordagem ao Teatro, na qual se privilegia a descoberta sensorial dos seus espaços.

6↦10 anos

1.º ciclo

Zonas invisíveis ao público em geral são desvendadas nesta visita através dos testemunhos de quem nelas trabalha. Da plateia ao palco, passando pelos camarins e zonas técnicas, damos a conhecer como funciona o Teatro.

11+ anos

2.º e 3.º ciclos

Um percurso pelo palco, teia e outros espaços do Teatro guiado pela história da instituição até aos dias de hoje. A construção do complexo arquitetónico, a escolha do nome e os vários géneros teatrais que definiram este Teatro. entrada livre, mediante marcação grupos organizados ● máximo 30 participantes

monitores equipa MMTM: Diana Bento, Rafaela Gonçalves, Rosa Ramos e Vasco Correia


TEATRO 8 a 15 novembro

TIM ETCHELLS, FORCED ENTERTAINMENT E CONVIDADOS Real Magic Entre 8 e 15 de novembro, os teatros municipais Maria Matos e São Luiz encerram o programa Artista na Cidade 2014 com um pequeno festival dedicado à carreira prolífica de Tim Etchells na área das artes performativas. O programa inclui palestras, intervenções no espaço público, leituras, happenings e performances, mas a espinha dorsal da proposta é, inevitavelmente, uma seleção de espetáculos da companhia de teatro Forced Entertainment.

a seguir...


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A Broadcast/Looping Pieces TIM ETCHELLS 8 novembro ↣ 18h Teatro São Luiz preço único 5€ Æ

Quizoola Lisboa! FORCED ENTERTAINMENT 8 novembro ↣ 20h às 02h Teatro São Luiz preço único 5€ bilhetes à venda somente no dia do espetáculo das 19h30 às 02h Æ

Real Magic Sunday Special TIM ETCHELLS E CONVIDADOS Performances, video screenings e instalações 9 novembro ↣ 16h às 22h Teatro Maria Matos entrada livre Æ

The Notebook FORCED ENTERTAINMENT 10 e 11 novembro ↣ 21h30 Teatro Maria Matos 14€ / com desconto 7€ Æ

Void Story FORCED ENTERTAINMENT 12 novembro ↣ 21h 13 novembro ↣ 19h30 Teatro São Luiz 14€ / com desconto 7€ Æ

Sight is the Sense that Dying People Tend to Lose First TIM ETCHELLS 13 e 14 novembro ↣ 21h30 Teatro Maria Matos 14€ / com desconto 7€ Æ

First Night FORCED ENTERTAINMENT 15 novembro ↣ 21h Teatro São Luiz 14€ / Com desconto 7€


SIMON JAMES PHILLIPS Perto do Ar Depois do seu concerto a solo no Panteão, no passado mês de maio, Simon James Phillips regressa a esta imponente igreja e monumento nacional com a estreia absoluta de Perto do Ar, descrita pelo músico e compositor como uma celebração secular dos espíritos do passado, presente e futuro. A obra, interpretada propositadamente no aniversário do Grande Terramoto de 1755 e no dia de Todos os Santos, foi escrita para um ensemble de instrumentos de sopros e, em exclusivo, para a fantástica e fantasmagórica acústica deste edifício emblemático de Lisboa.

este projeto é apoiado pelo Governo australiano através do Australia Council for the Arts, o seu financiamento para as artes e conselho consultivo.

MÚSICA ★ 1 novembro sábado ↣ 18h30

Panteão Nacional 12€ / com desconto 6€ excecionalmente não se aceitam reservas

a seguir...


Coproduções em digressão em setembro e outubro 2014 Æ

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Ana Borralho & João Galante ★ Atlas Estreia outubro 2011 Hungria, Budapeste ● UM Theatre – SIN Arts ↣ 4 setembro 2014 Suíça, Lausanne ● Arsenic ↣ 19 e 20 setembro 2014 Polónia, Varsóvia ● Cialo Umysl Foundation ↣ 27 e 28 setembro 2014 França, Tarbes ● Le Parvis, Scène Nationale Tarbes Pyrénées ↣ 11 outubro 2014 Kornél Mundruczó ★ Dementia Estreia outubro 2013 Países Baixos, Roterdão ● De Internationale Keuze ↣ 27 e 28 setembro 2014 Rússia, São Petersburgo ↣ 10 outubro 2014 Tiago Rodrigues/Mundo Perfeito ★ By Heart Estreia novembro 2013 Moncorvo ● Cine-Teatro de Torre de Moncorvo ↣ 6 setembro 2014 Lagos ● Festival Verão Azul ↣ 25 outubro 2014 Montijo ● Cinema-Teatro Joaquim de Almeida ↣ 21 novembro 2014 Sesimbra ● Cineteatro Municipal João Mota ↣ 22 novembro 2014

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Inês Barahona & Miguel Fragata A Caminhada dos Elefantes Estreia novembro 2013 Redondo ● Centro Cultural de Redondo ↣ 28 setembro 2014 Faro ● Teatro das Figuras ↣ 8 outubro 2014 Lagos ● Centro Cultural de Lagos, Festival Verão Azul ↣ 24 outubro 2014

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Christophe Meierhans Some use for your broken clay pots Estreia fevereiro 2014 Noruega, Oslo ● Ultima Contemporary Music Festival ↣ 16 setembro 2014 França, Marvejols ● Thêatre de la Mauvaise Tête ↣ 19, 20 e 21 setembro 2014 Bélgica, Tielt ● Malpertuis ↣ 8 outubro 2014 Bélgica, Mechelen ● Kunstencentrum Nona ↣ 10 outubro 2014 Polónia, Lublin ● Konfrontacje Teatralne ↣ 18 outubro 2014

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Primeiros Sintomas ★ Cyrano de Bergerac Estreia outubro 2014 Guimarães ● Centro Cultural Vila Flor ↣ 25 outubro 2014


novos sabores na nova temporada no novo

mm cafĂŠ reabertura 1 de setembro



Bilheteira terça a domingo das 15h às 20h em dias de espetáculo das 15h até 30 minutos após o início do mesmo 218 438 801 • bilheteira@teatromariamatos.pt bilheteira online: www.teatromariamatos.pt outros locais de venda: ABEP / Agência de bilhetes Alvalade / CTT / Fnac / São Luiz Teatro Municipal / Worten

MM Café

terça a sexta das 18h às 02h sábado e domingo das 15h às 02h

DESCONTOS* PREÇO ÚNICO 5€ para menores de 30 anos (apenas válido para espetáculos mencionados) DESCONTO 50% portadores do cartão Maria & Luiz, estudantes, maiores de 65 anos, pessoas com deficiência e acompanhante, desempregados, profissionais do espetáculo, funcionários da CML e empresas municipais (extensível a acompanhante) DESCONTO 30% grupos de dez ou mais pessoas (com reserva e levantamento antecipado) GRUPOS ESCOLARES mais informação na bilheteira CARTÃO MARIA & LUIZ cartão que garante acesso a desconto de 50% a todos os espetáculos assinalados do Teatro Maria Matos e do Teatro São Luiz para maiores de 30 e menores de 65 anos durante 12 meses. Preço 10€. Condições: Válido durante 12 meses a partir do momento da compra. Desconto mediante apresentação do cartão, apenas válido na bilheteira física e online do Teatro Maria Matos e do Teatro São Luiz. Não acumulável com outros descontos e não extensível a espetáculos de preço único, passes e outros selecionados. A utilização do cartão é pessoal e intransmissível. CICLO TEATRO/MÚSICA GULBENKIAN descontos aplicáveis aos espetáculos da Fundação Calouste Gulbenkian inseridos no ciclo teatro/música 50% <30 anos e >65 anos 30% Grupos de 10 ou mais pessoas (com reserva e levantamento antecipado) e profissionais do espetáculo *descontos não acumuláveis


RESERVAS

levantamento prévio obrigatório até 30 minutos antes do espetáculo.

PROGRAMAÇÃO CRIANÇAS E JOVENS FAMÍLIAS ESPETÁCULOS 7€ preço adultos 3€ preço menores de 13 anos LEITURAS ENCENADAS 2€ preço único RESERVAS levantamento prévio obrigatório nas 48h após a reserva ESCOLAS ESPETÁCULOS 3€ preço único menores de 13 anos professor acompanhante não paga RESERVAS pagamento parcial obrigatório nas 48h após a reserva

COMO CHEGAR?

Avenida Frei Miguel Contreiras, 52 1700-213 Lisboa comboio: Roma - Areeiro metro: Roma autocarros: 727, 735 e 767 bicicletas: Ciclovia e parque de bicicletas junto ao Teatro Maria Matos

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para receber a nossa informação consulte o nosso site www.teatromariamatos.pt

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p r o g R A mm A Outubro

╓── SONIA WIEDER-ATHERTON ║ ║ Odisseia para violoncelo ║ ║ e coro imaginário ║ ║ ● teatro/música ↣ 19h ║ ╙ Æ dom 26

╓── TRISTERO E COMPANHIA MAIOR ║ ║ Um de nós ║ ║ ● teatro ↣ 21h30 ║ ╟ Æ qua 29 ║ ╟ Æ qui 30 ║ ╙ Æ sex 31


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