PROGRAmmA janeiro e fevereiro 2016

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programma janeiro

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CLÁUDIA GAIOLAS, MICHEL BLOIS, PAULA DIOGO E THIARE MAIA AMARAL O Grande Livro dos Pequenos Detalhes ● teatro sex 08 ↣ 21h30 sáb 09 ↣ 21h30 dom 10 ↣ 18h30 ter 12 ↣ 21h30 qua 13 ↣ 21h30 ROEDELIUS E CONVIDADOS ● música sáb 16 ↣ 22h IVANA MÜLLER: Partituur ● crianças e jovens sáb 23 ↣ 15h30, 16h30 e 17h30 dom 24 ↣ 15h30, 16h30 e 17h30 FAUSTIN LINYEKULA: Le Cargo ● dança ★ Moinho da Juventude, Cova da Moura dom 24 ↣ 16h ANA LÚCIA PALMINHA, YARA KONO E ANTÓNIO TORRADO Pirilampos e Estrelas ● crianças e jovens qua 27 ↣ (escolas) qui 28 ↣ (escolas) sex 29 ↣ (escolas) sáb 30 ↣ 16h30 dom 31 ↣ 11h e 16h30 MEG STUART: Hunter ● dança qui 28 ↣ 21h30 sex 29 ↣ 21h30 sáb 30 ↣ 21h30

fevereiro 2016

╓─── SIMÃO COSTA: Short Circuit ║ ║ ● música ║ ╙ Æ qua 03 ↣ 22h ╓─── ║ ║ ║ ║ ║ ║ ║ ║ ║ ╟Æ ║ ╟Æ ║ ╟Æ ║ ╙Æ ╓─── ║ ║ ║ ╙Æ ╓─── ║ ║ ║ ║ ║ ║ ║ ╟Æ ║ ╟Æ ║ ╙Æ ╓─── ║ ║ ║ ╟Æ ║ ╟Æ ║ ╟Æ ║ ╟Æ ║ ╟Æ ║ ╟Æ ║ ╙Æ

ALEX CASSAL As Cidades Invisíveis. Um certo número de objetos desloca-se num certo espaço ● crianças e jovens qui 11 ↣ 15h30 sex 12 ↣ 15h30 sáb 13 ↣ 16h30 dom 14 ↣ 16h30 DAWN OF MIDI: Dysnomia ● música ter 16 ↣ 22h MARLENE MONTEIRO FREITAS com Andreas Merk Jaguar ● dança qui 18 ↣ 21h30 sex 19 ↣ 21h30 sáb 20 ↣ 21h30 PRIMEIROS SINTOMAS: Pinocchio ● teatro sáb 27 ↣ 21h30 dom 28 ↣ 18h30 ter 01 mar ↣ 21h30 qua 02 mar ↣ 21h30 qui 03 mar ↣ 21h30 sex 04 mar ↣ 21h30 sáb 05 mar ↣ 21h30

maria matos teatro municipal


Equipa diretor artístico Mark Deputter diretora executiva Andreia Cunha programador música Pedro Santos programadora crianças e jovens Susana Menezes assistentes de programação Laura Lopes e Liliana Coutinho adjunta gestão Glória Silva diretora de produção Mafalda Santos

segurança Securitas António Simões, António Oliveira, Mário Fernandes, Filipe Tomé, António Ferreira e Valter Julião PROGRAmmA proprietário EGEAC, E.M. diretor Mark Deputter editora Catarina Medina retroversões Patrícia Azevedo da Silva

adjunta direção de produção Rafaela Gonçalves

morada Avenida da Liberdade, 192 1250-147 Lisboa

produtoras executivas Catarina Ferreira e Maria Ana Freitas

sede de redação Rua Bulhão Pato, 1B 1700-081 Lisboa

diretora de comunicação Catarina Medina

periodicidade bimestral

gabinete de comunicação Susana Pomba

tiragem 10 mil exemplares

imagem e design gráfico barbara says…

O PROGRAmmA foi escrito ao abrigo do Acordo Ortográfico de 1990 Foi impresso em papel reciclado de produção nacional

diretora de cena Rita Monteiro adjunta direção de cena Sílvia Lé camareira Rita Talina diretor técnico Zé Rui adjunta direção técnica Anaísa Guerreiro técnicos de audiovisual Félix Magalhães, João Van Zelst e Miguel Mendes técnicos de iluminação/palco Luís Balola, Nuno Samora, Paulo Lopes e Manuel Martins bilheteira/receção Ana Cristina Alves, Diana Bento, Rosa Ramos frente de sala Luridima Isabel Clímaco (chefe de equipa), Afonso Matos, Ana Paula Santos, Francisco Tavares e Rita Resende limpeza Astrolimpa Hermínia Santos, Celeste Jesus, Maria Figueiredo, Maria Edmar, Matilde Reis, Simona Aconstantinesei, Lucinda Oliveira e Engrácia Rodrigues

capa: Meg Stuart Hunter, foto de Iris Janke


Índice TEATRO

Æ CLÁUDIA GAIOLAS, MICHEL BLOIS, PAULA DIOGO E THIARE MAIA AMARAL: O Grande Livro dos Pequenos Detalhes Æ PRIMEIROS SINTOMAS: Pinocchio

MÚSICA

Æ ROEDELIUS E CONVIDADOS Æ SIMÃO COSTA: Short Circuit Æ DAWN OF MIDI: Dysnomia

CRIANÇAS & JOVENS

Æ IVANA MÜLLER: Partituur Æ ANA LÚCIA PALMINHA, YARA KONO E ANTÓNIO TORRADO: Pirilampos e Estrelas Æ ALEX CASSAL: As Cidades Invisíveis. Um certo número de objetos desloca­‑se num certo espaço

DANÇA

Æ FAUSTIN LINYEKULA: Le Cargo Æ MEG STUART: Hunter Æ MARLENE MONTEIRO FREITAS com Andreas Merk Jaguar

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TEATRO ★ 8 a 13 janeiro (exceto segunda, dia 11) sexta a quarta ↣ 21h30 domingo ↣ 18h30

CLÁUDIA GAIOLAS, MICHEL BLOIS, PAULA DIOGO E THIARE MAIA AMARAL O Grande Livro dos Pequenos Detalhes texto original de Alexander Kelly Este espetáculo teve origem num projeto de intercâmbio e de residência de criação que juntou dois criadores brasileiros, Michel Blois e Thiare Maia Amaral, duas criadoras portuguesas, Paula Diogo e Cláudia Gaiolas e um dramaturgo inglês, Alexander Kelly, do coletivo Third Angel. Juntos, falando de detetives, mistérios, pistas e detalhes que geralmente passam despercebidos a um olhar mais rápido sobre o mundo, criaram um enredo composto por duas histórias, construídas como se fossem dois episódios de uma série televisiva. Numa das histórias, uma locutora de rádio que tem como função informar os seus ouvintes sobre o estado do trânsito, resolve um dia fornecer os dados errados, provocando o caos na cidade. Em paralelo, uma outra história, na qual um departamento secreto trabalha afincadamente com o objetivo de criar distrações no mundo para dar cor ao dia­‑a­‑dia das pessoas, fazendo com que estas olhem para outras coisas e desviem a atenção dos seus próprios problemas. palco da sala principal ● 6€ a 12€ duração: 75 min ● M/14

This show tells two stories in parallel. In the first one, a radio hostess decides one day to broadcast wrong traffic information, causing chaos in the city. In the second, a secret department creates distractions in the world, making people look at things other than their own problems.

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criação: Cláudia Gaiolas, Michel Blois, Paula Diogo e Thiare Maia Amaral interpretação: Cláudia Gaiolas, Paula Diogo, Renato Linhares e Thiare Maia Amaral texto: Alexander Kelly desenho de luz original: Wagner Azevedo assistido por Nina Balbi

direção técnica e adaptação de desenho de luz para Portugal: Daniel Worm d’Assumpção tradução: Cláudia Gaiolas e Paula Diogo revisão: Alex Cassal e Joana Frazão cenário: Elsa Romero, assistida por Fernando Blauth Klipel

direção de produção: Michel Blois, Natasha Corbelino, Cláudia Gaiolas e Paula Diogo produtoras: Nome da Firma Produção e Comunicação Ltda e Má­‑Criação patrocínio: Oi apoio cultural: Oi Futuro fotografia: Carlos Cabéra


MÚSICA ★ 16 janeiro sábado ↣ 22h

ROEDELIUS E CONVIDADOS

piano e eletrónica: Hans­‑Joachim Roedelius sintetizador modular: André Gonçalves computador e eletrónica: Rui Dias eletrónica: José Alberto Gomes visuais: Maria Mónica fotografia: Alex Gonzalez

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De toda uma legião de figuras intocáveis da música alemã de vanguarda dos anos 70, Hans­‑Joachim Roedelius talvez seja uma das que melhor soube atravessar quatro décadas de exploração musical, deixando uma marca relevante e idiossincrática dentro e fora do período em que o krautrock e as suas derivações decretavam alguma das suas preciosas leis sonoras. Tanto os Cluster como os Harmonia foram peças­‑chave dessa revolução, e em ambas Roedelius foi seu ilustre elemento fundador. Com uma discografia extensa que ultrapassa a centena de álbuns, este percursor músico berlinense vai passando o testemunho a novas gerações, depois de ter influenciado o código genético de uma grande parte da música que ouvimos nos últimos anos. Este projeto é fruto dessa generosidade e da contínua necessidade que Roedelius sente em concretizar novas ideias com novos parceiros. André Gonçalves (músico e criador dos sintetizadores modulares Addac), Rui Dias (compositor de música eletroacústica) e José Alberto Gomes (curador do projeto Digitópia da Casa da Música e Blac Koyote a solo) estarão novamente convocados depois do belíssimo concerto que apresentaram na última edição do Festival Semibreve, onde inebriaram o público com uma astuta tangente ao universo roedeliano, deixando a matriz intacta mas criando um mundo novo, rico e esfuziante, que, arriscamos nós, compete com alguma da melhor música que o alemão tem produzido. Ilustrando o acontecimento, também Lisboa terá a presença de Maria Mónica no campo visual, trabalhando com projeção de figuras e objetos em tempo real, prolongando de forma onírica o ambientalismo poético da música do quarteto. sala principal 7€ a 14€ ● M/6

Founder of the mythical Cluster or Harmonia, Roedelius is one of the central figures of German music of the seventies. He built an unstoppable career with over a hundred albums in over 40 years, either as a solo artist or with a vast network of collaborations, seemingly not wanting to slow down his pace and his natural curiosity. Following a commission by the last edition of the Semibreve Festival, Roedelius welcomes on stage three Portuguese musicians to together create an amazing world of obviously roedelian axis but with new subjects and unexpected dialogues.

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CRIANÇAS E JOVENS ★ +7 anos 23 e 24 janeiro

IVANA MÜLLER Partituur Este é o primeiro projeto para crianças da coreógrafa e artista multidisciplinar croata Ivana Müller. Com base num sistema semelhante ao de um jogo de instruções transmitidas a cada um dos participantes, em Partituur não existem espectadores nem intérpretes: todos participam na criação de uma partitura irrepetível. “Jogar segundo as regras ou inventar as minhas próprias estratégias de jogo?”; “ Eu agora sou uma ficção ou sou real?”; “Deverei fazer como toda a gente ou deverei encontrar o meu próprio caminho?”: estas são algumas das questões relativas à identidade pessoal e coletiva que estarão aqui em jogo. As escolhas, as reações e as posições das crianças e dos seus acompanhantes adultos escreverão a partitura final deste espetáculo e darão forma à comunidade efémera que será então criada. teatro/performance sábado e domingo: 15h30, 16h30 e 17h30 palco da sala principal criança: 3€ / adulto: 7€ ● duração: 30 min classificação etária: a classificar pela CCE

This is the first project for children by Croatian multidisciplinary artist and choreographer Ivana Müller. Based on a system similar to a game of instructions transmitted to each participant, in Partituur there is no audience nor performers: everyone participates in the making of a unique score.

criação: Ivana Müller com Jefta van Dinther, Sarah van Lamsweerde e Martin Kaffarnik conceção do figurino do monstro: Liza Witte coordenadores da performance: Albane Aubry e Sarah van Lamsweerde

técnicos em digressão: Martin Kaffarnik, Ludovic Rivière e Jéremie Sananes produção: I’M’COMPANY (Chloé Schmidt & Gerco de Vroeg) coprodução: Tweetakt Festival apoiado pelo Performing Arts Fund NL fotografia: Liesbeth Bernaerts

Apresentação no âmbito da rede Create to Connect com o apoio do Programa Cultura da União Europeia

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Artista

na

Faustin

“Continuo a caminhar por entre as ruínas do país natal. Quem me emprestará as palavras para falar do fumo das lâmpadas que iluminam a noite, do cheiro a cerveja e urina nos bares de Matongé em Kinshasa, o esplendor das prostitutas e o torpor dos cantores de rumba, do táxi esfarrapado e dos bandos de caminhantes na bruma matinal?” Faustin Linyekula

Depois de Anne Teresa de Keersmaeker (2012) e Tim Etchells (2014), Lisboa acolhe, durante o ano de 2016, o artista congolês Faustin Linyekula para a bienal Artista na Cidade. Este projeto, único no panorama nacional e internacional, reúne várias estruturas e entidades culturais que, em conjunto, apresentam ao público uma grande diversidade de propostas de um único artista estrangeiro. O projeto Artista na Cidade procura não só apresentar obras existentes, mas sobretudo dinamizar colaborações entre artistas, organizações lisboetas e o artista convidado. Assim, o bailarino, coreógrafo e encenador Faustin Linyekula apresentará espetáculos em várias salas e espaços da cidade e criará novos projetos com artistas, estudantes e habitantes de Lisboa. Com a escolha de Faustin Linyekula, a bienal Artista na Cidade convida um artista que coloca várias formas de arte — dança, teatro, música, vídeo, literatura — ao serviço de uma obra assumidamente política. Filho de um país de contrastes e contradições, Faustin Linyekula nunca se cansa de falar sobre ele — a República Democrática do Congo, ex­‑Zaire, ex­‑Congo Belga, ex­‑Estado Independente do Congo. Nas suas obras, mostra uma história de colonialismo e escravatura, chora a devastação provocada por guerras intermináveis, desmascara a cleptocracia reinante, denuncia a miséria e a fome... Como um arauto incansável, declara o Estado falido e diz alto e bom som que já chega de no future; o que o país precisa é de more more more... future.

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Cidade

2016

Linyekula Mas Faustin não seria Faustin se também não cantasse a beleza do país onde nasceu, a generosidade e a alegria dos seus habitantes, o espírito de resiliência e a esperança que parece nunca morrer. Uma poesia profundamente humana e conciliadora percorre o conjunto da sua obra, que se lê como uma tentativa de criar memória num país onde tudo se desfaz, numa sociedade que sobrevive nas ruínas de um passado violento e sanguinário. Na poética de Faustin, as histórias pessoais e a descrição da vida nos bairros populares da cidade chocam brutalmente com a realidade política do país. Inevitavelmente, Faustin define­‑se não só como um autor com consciência política, mas também como ativista: “No Congo, a palavra não circula livremente no espaço público... Cada vez que tomo a palavra, faço um gesto que não é indiferente e que pode arrecadar consequências significantes. Às vezes negativas, por exemplo, quando a autoridade julga que não convém falar de certas coisas em público. Mas sobretudo, espero, positivas, quando o que é dito e apresentado gera uma consciencialização”. É este ativismo que sustenta o projeto ambicioso dos Studios Kabako, criados em 2006 na cidade depauperada de Kisangani. Os Studios Kabako organizam oficinas, gerem um estúdio de gravação, recebem artistas em residência, organizam espetáculos e concertos nos bairros populares de Kisangani e produzem as obras não só de Faustin, mas de muitos artistas locais. Mais que um projeto artístico, os Studios Kabako são uma comunidade que vive a cidadania de forma intensa, numa sociedade onde é continuamente preciso lutar por ela. During 2016, Lisbon welcomes Faustin Linyekula in the Artist of the City biennial. The Congolese artist will present shows in several city spaces and venues and will create new projects with artists, students and other Lisboners. Born out of a contrasting and contradictory country, he never gets tired of talking about the Democratic Republic of Congo. Linyekula puts several art forms — dance, theatre, music, video, literature — into the service of an openly political body of work.

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DANÇA ★ 24 janeiro domingo ↣ 16h

FAUSTIN LINYEKULA Le Cargo Moinho da Juventude, Cova da Moura

Na preparação do programa Artista na Cidade 2016, o coreógrafo Faustin Linyekula visitou o bairro da Cova da Moura, o maior e mais heterogéneo núcleo de população migrante na região da grande Lisboa, exprimindo então a vontade de ali dançar. É neste contexto repleto de memórias de êxodos rurais e de vivências coloniais e pós­‑coloniais que o seu trabalho encontra uma ressonância social impossível de encontrar em qualquer outro palco da cidade. Linyekula passou as últimas décadas a contar histórias: do Congo, da República Democrática do Congo, do Zaire, do Congo Belga. Ao longo da sua história o seu país foi chamado de todos esses nomes. Nelas, os corpos são marcados pela História e as vidas são marcadas pela violência. Como é que se pode deixar o corpo falar da História deixando as palavras para trás, mesmo se só por um instante? Nesta viagem em direção a si­‑próprio, Linyekula embarca num comboio que deixou de existir, cujos trilhos foram engolidos pela floresta. Procura o que desapareceu, dança o que foi proibido pela nova época, pelo Deus dos Milagres. Encontra o baterista mestre que desistiu do ritmo e se tornou pastor. Moinho da Juventude, Rua Outeiro 1, Cova da Moura entrada livre (sujeita à lotação) reservas até dia 22 de janeiro através da bilheteira do Teatro Maria Matos ● duração: 55 min classificação etária: a classificar pela CCE

The Congolese choreographer Faustin Linyekula spent the last decades telling stories, stories of bodies marked by history, stories of lives marked by violence. How can we let the body speak of history while leaving words behind, even if for an instant? coapresentação: Moinho da Juventude e Maria Matos Teatro Municipal coreografia e interpretação: Faustin Linyekula música: Flamme Kapaya e Obilo drummers produção: Studios Kabako e Virginie Dupray coprodução: Centre National de la Danse apoio: DRAC Ile­‑de­‑France, Ministério da Cultura e da Comunicação de França fotografia: Agathe Poupeney e David Andrako

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Apresentado no 창mbito da rede Create to Connect com o apoio do Programa Cultura da Uni찾o Europeia


CRIANÇAS E JOVENS ★ +3 anos 30 e 31 janeiro encomenda mm ● reposição Livros com pernas para andar

ANA LÚCIA PALMINHA, YARA KONO E ANTÓNIO TORRADO Pirilampos e Estrelas “Os pirilampos são pontinhos de luz, no meio da noite. Mas, nesta história, brilham mais e porquê? Por serem pontos de interrogação, diante das estrelas, lá longe, que os baralham e lhes complicam os nervos…”. É de um livro que sai esta história que acontece à nossa frente e nos leva pela noite à procura do que brilha. E o que é que brilha? Decerto que pirilampos, estrelas, tu, e mais tu, e tu aí também, terão opiniões bem diferentes! Já temos tudo para poder começar a contar esta história, este livro até grava sons e compõe uma melodia, uma caixa­‑paisagem onde alguém há­‑de ir parar. Depois da estreia em 2013 neste mesmo teatro, é tempo de voltar a apresentar o primeiro projeto do ciclo Livros com pernas para andar. Com recurso a diversos mecanismos de luz e objetos da autoria da premiada ilustradora do Planeta Tangerina Yara Kono, Ana Lúcia Palminha volta a trazer à vida a história Pirilampos e Estrelas de António Torrado. leituras encenadas ● duração: 30 min classificação etária: a classificar pela CCE FAMÍLIAS sábado: 16h30 / domingo: 11h e 16h30 sala de ensaios ● preço único: 2€ ESCOLAS 27, 28, 29 janeiro (durante as manhãs/sob marcação) este projeto desloca­‑se às escolas no concelho de Lisboa mediante marcação ● bilheteira@teatromariamatos.pt 218 438 801 ● preço: 60€ ● lotação máxima: 60 pessoas pagamento integral na bilheteira do Teatro Maria Matos para confirmação da reserva

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After the première in 2013 in this same theatre, it is time to present again the first project of the series Livros com pernas para andar [Books that walk the walk]. Drawing from several light mechanisms and objects by Planeta Tangerina’s award winning illustrator Yara Kono, Ana Lúcia Palminha brings back to life the story Pirilampos e Estrelas [Fireflies and Stars] by António Torrado.

produção: Maria Matos Teatro Municipal texto original: António Torrado ilustrações e objetos: Yara Kono criação e interpretação: Ana Lúcia Palminha música: Ana Lúcia Palminha fotografia e vídeo: Eduardo Breda grafismo: Pedro Serpa


DANÇA ★ 28 a 30 janeiro quinta a sábado ↣ 21h30

MEG STUART Hunter “Como é que eu posso digerir as muitas influências e traços que me formaram enquanto pessoa e artista? Como pode o meu corpo desdobrar genealogias quânticas e histórias por realizar?”. Neste seu solo, Meg Stuart explora o próprio corpo como um arquivo povoado por memórias pessoais e culturais, antepassados e heróis artísticos, fantasias e forças invisíveis. Descobrindo traços na terra das pequenas coisas que se demoram à volta do seu corpo, Stuart faz a sua tradução numa série de autorretratos. A memória é trabalhada na mesa de montagem da coreógrafa e é a partir desta experiência que surgem ligações potenciais e aparecem formas como as de um corpo de desenho animado, um ritual de canto xamânico ou uma escultura sonora ruidosa. Os estados de espírito de Stuart reverberam assim em diferentes meios de expressão e os seus ecos ressoam num mundo partilhado. sala principal com bancada 9€ a 18€ ● duração: 90 min classificação etária: a classificar pela CCE “How can I digest the many influences and traces that shaped me as a person and artist? How can my body unfold quantum genealogies and unrealized histories?” In this solo, choreographer Meg Stuart explores her own body as an archive populated with personal and cultural memories, ancestors, artistic heroes and invisible forces.

coreografia e performance: Meg Stuart dramaturgia: Jeroen Peeters som: Vincent Malstaf cenografia: Barbara Ehnes adereços: Claudia Hill desenho de luz: Jan Maertens vídeo: Chris Kondek assistente de coreografia: Ana Rocha assistente de cenografia: Giulia Paolucci assistente de adereços: Kahori Furukawa assistente de vídeo: Phillip Hohenwarter

direção técnica: Oliver Houttekiet técnicos de palco: Gilles Roosen direção de produção: Eline Verzelen direção da digressão: Annabel Heyse produção: Damaged Goods coprodução: HAU Hebbel am Ufer, La Bâtie Festival de Genève, Gessnerallee, BIT Teatergarasjen e Les Spectacles Vivants — Centre Pompidou apoio especial: Hauptstadtkulturfonds

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fotografia: Iris Janke e Maarten Vanden Abeele Meg Stuart & Damaged Goods têm o apoio do Governo Flamengo e da Comissão da Comunidade Flamenga Uma coprodução da rede House on Fire com o apoio do Programa Cultura da União Europeia



MÚSICA ★ 3 fevereiro quarta ↣ 22h

SIMÃO COSTA Short Circuit Com uma carreira mais visível em concertos e instalações em que a eletrónica, nas suas variadas formas, assume um carácter preponderante, Simão Costa é, acima de outras classificações, um compositor e pianista. Foi por isso importante a sua obra Piano Precaution Percussion On Short Circuit, editada em 2014, na qual explorou de um modo direto a sua relação com o piano, como instrumento e como objeto gerador de matéria para tratamento sonoro. Com efeito, recorrendo à utilização do piano preparado, Simão Costa reinventa­‑o e usa o corpo do instrumento como elemento percussivo, também em terreno eletroacústico, recuperando e transformando vibrações e outros efeitos acústicos em posterior resposta musical à sua interpretação. E é na sua vasta gama de hipóteses que esta obra em curto­‑circuito ganha importância: há uma condução perfeita dos efeitos provocados no piano, como se uma segunda leitura, em tempo real, transformasse o instrumento em algo novo e reativo, explodindo fragmentos que se assemelham a estrelas ou disparos balísticos consoante a trepidação da partitura. Short Circuit recupera todos estes pontos de partida para uma aventura eletrizante às entranhas do piano, onde escrita erudita coabita com improvisação e o acaso e onde síncopes rítmicas envolvem o nosso corpo. Depois da afirmação em disco, Simão Costa fecha esta obra com uma nova construção para palco, mostrando ao público como se opera delicadamente o coração selvagem de um piano domado. sala principal com bancada 6€ a 12€ ● M/6

Simão Costa is, beyond other classifications, a composer and a pianist, but electronics takes up a generous space in his musical work, both as a subject and as a sound processing tool. Short Circuit is about the piano, but also about the instrument as a percussion object and as a source for other electro­‑acoustical sounds and phenomena. It’s within the piano’s innards that everything takes place, as a score enclosed in a short­‑circuited piano.

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piano, ímanes e altifalantes transdutores: Simão Costa vídeo: Bruno Canas espaço cénico: João Calixto e Marta Cerqueira fotografia: Mário Rainha Campais


CRIANÇAS E JOVENS ★ +14 anos 11 a 14 fevereiro encomenda mm ● estreia

ALEX CASSAL As Cidades Invisíveis. Um certo número de objetos desloca­‑se num certo espaço Três viajantes flutuam no meio do Mediterrâneo. Enquanto se deixam levar pelas correntes rumo a um destino que ainda não conhecem, relembram os nomes das 55 cidades descritas por Italo Calvino no seu livro As Cidades Invisíveis. São cidades com nomes de mulheres, como se as cidades também fossem pessoas. Pessoas que são atraentes ou estranhas, velhas ou recém­ ‑nascidas, tranquilas ou furiosas. Pessoas que têm desejos, memórias, falas. No livro de Calvino, as cidades são protagonistas de histórias em que se confundem regiões reais e inventadas, ligadas por caminhos onde o trânsito é livre. Mas para os viajantes à deriva que fazem a cartografia imaginária de cidades que talvez nunca venham a conhecer, é preciso antes ultrapassar fronteiras — essas linhas que unem mas que também separam territórios, pessoas e culturas. teatro ● sala principal com bancada duração: 60 min semana: 15h30 / sábado e domingo: 16h30 adolescente: 3€ / adulto: 7€ classificação etária: a classificar pela CCE

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Three travellers float in the middle of the Mediterranean. While they let themselves be taken by the currents towards a destination they ignore, they remember the names of the 55 cities described by Italo Calvino in his book Invisible Cities. In Calvino’s book, the cities express human existence and are the main characters of stories where real and imagined territories are combined and movement is free.

dramaturgia e direção: Alex Cassal (a partir do livro As Cidades Invisíveis de Italo Calvino, traduzido por José Colaço Barreiros e editado pela D. Quixote)

criadores­‑intérpretes: Alfredo Martins, Paula Diogo e Rafaela Jacinto pesquisa: Joana Frazão iluminação: Daniel Worm d’Assumpção coprodução: Má­‑Criação,

Maria Matos Teatro Municipal e Cine­‑Teatro Louletano fotografia: Holland Island pelo user do Flickr baldeaglebluff (imagem casa) e Guilherme Faria (foto de ensaio)


MÚSICA ★ 16 fevereiro terça ↣ 22h

DAWN OF MIDI Dysnomia Se dúvidas houvessem, é o tempo que melhor tem definido o poder de Dysnomia. Editado em 2013 com poucas salvas, o álbum foi gerando elogiosas críticas de imprensa inesperada, criando um culto imparável que culminaria com o convite de Nils Frahm para servirem de banda de suporte na sua digressão pelos Estados Unidos em finais de 2014. Restava começar tudo de novo: é então que a Erased Tapes, editora de Frahm ou A Winged Victory For The Sullen, decide reeditar Dysnomia em 2015, reforçando a convicção que ao segundo álbum os Dawn of Midi tinham proposto um clássico moderno. E a surpresa é tanto maior quanto a distância para a sua obra de estreia, na qual o trio de Brooklyn fala a língua do free jazz. Pelo contrário, Dysnomia calcorreia estradas opostas à improvisação, desenhando meticulosamente uma estrutura repetitiva onde cada nota é ponderada e executada com perfeição geométrica. Deixa­‑nos a pensar, hipnotizados, em The Necks, embora nos abra o espírito para o ritmo de África e outros locais indefinidos, como se escutássemos as dobras e vincos da aglutinação de vários estilos musicais. Dawn of Midi junta músicos com raízes marroquinas, indianas e paquistanesas, e talvez isso ajude a explicar, ou a confundir, o nomadismo da sua música. Mas Dysnomia não precisa de explicação nem de mapa: “quisemos algo visceral, algo que despertasse os nossos impulsos instintivos para a dança”. Soltemos o nosso corpo, então. sala principal com bancada 7€ a 14€ ● M/6 After a debut engaged with free jazz, Dawn of Midi tear up their own history and embrace musical geometric splendour, making a modern classic out of several lives since 2013, enrapturing critics and audience alike. Dysnomia is a shattering escape handbook, for body and mind, which puts Africa inside Steve Reich and a dance floor inside The Necks.

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contrabaixo: Aakaash Israni • piano: Amino Belyamani • bateria: Qasim Naqvi • fotografia: Falkwyn de Goyeneche


DANÇA ★ 18 a 20 fevereiro quinta a sábado ↣ 21h30

MARLENE MONTEIRO FREITAS com ANDREAS MERK Jaguar Depois de ter coproduzido e apresentado os seus dois últimos espetáculos (Paraíso — Coleção Privada, em 2012 e de marfim e carne — as estátuas também sofrem, em 2014) o Teatro Maria Matos regressa ao universo coreográfico de Marlene Monteiro Freitas com Jaguar, um espetáculo criado em colaboração com o bailarino alemão Andreas Merk. Jaguar é uma peça que dá continuidade ao trabalho de exploração de um corpo intenso, agora colocado no centro de um teatro de marionetas, acionado por ritmos desencontrados e confrontado, entre outros, com as imagens abismáticas e estridentes do artista suíço Adolf Wölfli (arte bruta) e com as distorções dos expressionistas abstratos reunidos, no início do século XX, sob o nome de Der Blaue Reiter [O Cavaleiro Azul]. Marlene Freitas acrescenta algo misterioso: “Jaguar é um excerto, uma cena de caça, ou ainda, uma cena de caça assombrada”. sala principal com bancada ● 6€ a 12€ ● duração: 2h classificação etária: a classificar pela CCE

Jaguar is a show by Marlene Monteiro Freitas, in collaboration with German dancer Andreas Merk. A dance that emerges from the imaginative powers connected with puppetry, with the intensity of art brut images and the abstract expressionism of German group Die Blaue Reiter [The Blue Rider]. coreografia: Marlene Monteiro Freitas em colaboração com Andreas Merk interpretação: Marlene Monteiro Freitas e Andreas Merk luz e espaço: Yannick Fouassier som: Tiago Cerqueira objetos cénicos: João Francisco Figueira e Miguel Figueira pesquisa: João Francisco Figueira e Marlene Monteiro Freitas agradecimento especial: Betty Tchomanga e Avelino Chantre produção: P.OR.K difusão: Key Performance fotografia: Uupi Tirronen e Zodiak — Center for New Dance Coapresentado com Alkantara Festival Apresentação apoiada pelo programa Europa Criativa, no âmbito da rede DNA — Departures and Arrivals

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TEATRO ★ sábado 27 fevereiro a sábado 5 março ↣ 21h30 (exceto segunda, dia 29) domingo ↣ 18h30 coprodução mm ● estreia

PRIMEIROS SINTOMAS Pinocchio a partir de Carlo Collodi Mais do que um livro para crianças, Pinocchio, de Carlo Collodi é, essencialmente, um livro de todos, belo e terrível. São incontáveis as adaptações, os ensaios e os estudos dedicados ao texto desta história, cuja matriz tem suscitado variadíssimas interpretações de significado e, arriscaríamos, explorações filosóficas. A história de um tronco, depois feito boneco, que é manipulado no desejo de se cumprir enquanto pessoa, ressoa como uma alegoria clássica da condição humana e configura também um ritual de passagem do estado de criança ao estado adulto. Como num terror noturno, a odisseia de Pinocchio passa­‑se num ambiente surrealista, impreciso, moral e amoral, feito de cenários e marionetas, onde os adultos se representam por meio de formas animais, grotescas, informes e infantis. A companhia Primeiros Sintomas dá assim continuidade ao trabalho que tem desenvolvido na adaptação para cena de obras literárias. Fá­‑lo desta vez com um texto que, segundo Italo Calvino, devia ser memorizado palavra a palavra como se fosse um poema em verso. sala principal com bancada 6€ a 12€ ● duração: 90 min classificação etária: a classificar pela CCE

With Pinocchio, by Carlo Collodi, theatre company Primeiros Sintomas continues its series of adaptations of literary works to the stage. The story of a log, sculpted into a puppet, driven by the desire of fulfilling itself as a person, is a classical allegory of the human condition and is shown as a rite of passage from childhood to adulthood. encenação, tradução e adaptação: Bruno Bravo cenário e figurinos: Stéphane Alberto música: Sérgio Delgado desenho de luz: Alexandre Costa interpretação: António Mortágua e Carolina Salles coprodução: Maria Matos Teatro Municipal produção: Primeiros Sintomas ilustração: Pedro Lourenço

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Not Just a Mirror. Looking for the Political Theatre of Today

Performing Urgency #1

Este livro é o primeiro de uma série, com periodicidade semestral, intitulada Performing Urgency, encomendada pela rede europeia House on Fire. Esta primeira publicação, Not Just a Mirror. Looking for the Political Theatre of Today, consiste de oito ensaios, duas entrevistas e 15 casos de estudo sobre o teatro político e estuda as artes performativas enquanto laboratório político do presente. Explora como o teatro, a dança e a performance revelam um agnosticismo que potencia a sua capacidade de intervir ativamente na sociedade, em vez de encobrir as suas disfunções, fraturas e chagas. A coleção Performing Urgency tem como objetivo uma discussão mais ampla das condições, estéticas, conceitos e tópicos das artes performativas contemporâneas. Os autores convidados são artistas, jornalistas, autores académicos de diferentes áreas, assim como curadores e dramaturgos. O segundo livro da série, Turn, Turtle! Reenacting the Institute — Performing Urgency #2, fará um inquérito às iniciativas dirigidas por artistas, como prática localizada e vital que transforma a relação entre produtores, criadores e participantes. Será publicado em março de 2016. preço especial de lançamento: 10€ (até 31 de janeiro) livro: 14,90 € ● à venda na bilheteira do Teatro Maria Matos ebook: 9,99 € ● www.alexander­‑verlag.com

This first book of the series Performing Urgency, commissioned by House on Fire, is comprised of eight essays, two interviews and 15 case studies about political theatre and investigates the performing arts as a political laboratory of the present. It explores how theatre, dance and performance reveal their essential agnosticism, provoking the potential to actively change society rather than merely serving as a cover­‑up for its dysfunctions, fractures and wounds. The second book of this series will come out March 2016, and is entitled Turn, Turtle! Reenacting the Institute — Performing Urgency #2.

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editor: Florian Malzacher autores: Julian Boal, Boris Buden, Matan Cohen, Annie Dorsen, Galit Eilat, Monika Ginterdorfer, John Jordan, Alexander Karschnia, Hervé Kimenyi, Beatrix Kricsfalusi, Bojana Kunst, Hans­‑Thies Lehmann, Judith Malina, Florian Malzacher, Tala Jamal Manassah, Oliver

Marchart, Carol Martin, Lloyd Nyikadzino, Giulia Palladini, Roman Pawłowski, Jeroen Peeters, Goran Sergej Pristaš, Christian Römer, Sylvia Sasse, Francesco Scasciamacchia, Michael Sengazi, Vassilis Tsianos, Margarita Tsomou, Benjamin Wihstutz e Franck Edmond Yao uma publicação: House on Fire 2015 edição: Alexander Verlag

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coedição: Live Arts Development Agency.

House on Fire tem o apoio do Programa Cultura da União Europeia


MÁRCIA LANÇA E NUNO LUCAS Por esse mundo fora Certamente já te aconteceu estares tão curioso para descobrir um segredo que te atreves a ultrapassar um limite. Quantas histórias já viveste em que movido pela curiosidade abriste portas, cofres, armários e te deparaste com uma realidade inesperada? Até onde nos levará a nossa curiosidade?

classificação etária: a classificar pela CCE

CRIANÇAS E JOVENS ★ +6 anos encomenda mm ● estreia 1 a 6 março

TEATRO/MÚSICA ★ 11 e 12 março sexta e sábado ↣ 21h30

DOMINIQUE PAUWELS, NORMAND CHAURETTE, DENIS MARLEAU & STÉPHANIE JASMIN L’Autre Hiver Inspirada na relação turbulenta entre os poetas franceses Arthur Rimbaud e Paul Verlaine, L’ Autre Hiver é uma ópera que junta vozes e personagens apresentadas ao vivo com figuras cuja presença acontece apenas através de projeção de vídeo, pondo à prova a fronteira entre o universo poético e a realidade. sala principal 7,5€ a 15€

classificação etária: a classificar pela CCE

dança ● semana: 10h sábado: 16h30 / domingo: 11h e 16h30 sala de ensaios ● criança: 3€ / adulto: 7€


Coproduções em digressão em janeiro e fevereiro 2016 Æ

CLÁUDIA GAIOLAS, MICHEL BLOIS, PAULA DIOGO E THIARE MAIA AMARAL: O Grande Livro dos Pequenos Detalhes Estreia janeiro 2016 Porto, Teatro Municipal do Porto. Rivoli. Campo Alegre ↣ 15 e 16 janeiro 2016

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FORCED ENTERTAINEMENT: The Notebook Estreia maio 2014 Grécia, Atenas, Bios ↣ 28 a 30 janeiro 2016

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TIAGO RODRIGUES / TEATRO NACIONAL Estreia novembro 2013 França, Rouen, Centre Dramatique Normandie ↣ 16 e 17 janeiro 2016 França, Paris, Teatro da Bastilha Bélgica, Bruxelas, Kaaitheater ↣

D.MARIA II: By Heart National de Haute — ↣ 18 a 26 janeiro 2016 2 e 3 fevereiro 2016

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MARLENE MONTEIRO FREITAS com ANDREAS MERK: Jaguar Estreia outubro 2015 Espanha, Santiago de Compostela, Cidade da Cultura ↣ 28 janeiro 2016 França, Douai, Arras Théâtre, Salle Malraux ↣ 3 fevereiro 2016

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MARLENE MONTEIRO FREITAS de marfim e carne — as estátuas também sofrem Estreia maio 2014 Hungria, Budapest, Trafó ↣ 22 e 23 janeiro 2016 França, Douai, Arras Théâtre, Salle Malraux ↣ 1 a 5 fevereiro 2016

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MARLENE MONTEIRO FREITAS: Paraíso — Coleção Privada Estreia setembro 2012 Chile, Santiago do Chile, Festival a MIL ↣ 13 a 16 janeiro 2016

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TÂNIA CARVALHO: A Tecedura do Caos Estreia fevereiro 2015 França, Rennes, Teatro Nacional da Bretanha ↣ 2 a 5 fevereiro 2016


Artista na Cidade 2016 Faustin Linyekula Alkantara CCB Companhia Nacional de Bailado Culturgest Festas de Lisboa Fundação Calouste Gulbenkian Maria Matos Teatro Municipal São Luiz Teatro Municipal Teatro Nacional D. Maria II Temps d’Images Lisboa


programação do Alkantara

1Space Lab

25 jan a 5 fev Espaço Alkantara

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programação do Maria Matos Teatro Municipal

Le Cargo

24 jan Moinho da Juventude, Cova da Moura

www.artistanacidade.com

programação do Maria Matos Teatro Municipal

Workshop com alunos finalistas ESTC

19, 20 e 21 jan local a anunciar

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programação da Companhia Nacional de Bailado

Portrait Series: I Miguel

Entre 14 e 24 jan Teatro Camões

jan/fev

programação da Culturgest e Alkantara Festival

Sur les traces de Dinozord

1 e 2 jun Culturgest

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programação do Maria Matos Teatro Municipal

Le Cargo

mai e jun Bairros multiculturais Grande Lisboa

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programação do Maria Matos Teatro Municipal

Workshop com alunos finalistas ESTC

Início de maio a 21 de maio local a anunciar

mai/jul

programação do Maria Matos Teatro Municipal

Workshop com alunos finalistas ESTC

4 jun a 5 jul local a anunciar

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programação das Festas de Lisboa

Espectáculo de rua

jun

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programação do Maria Matos Teatro Municipal

Apresentações da criação dos alunos finalistas ESTC

6 a 10 jul Maria Matos Teatro Municipal

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programação do Teatro Nacional D. Maria II

Voz Alta, Festival de Leituras Encenadas

Dialogue Series IV: Moya

programação do Alkantara Festival e São Luiz Teatro Municipal

22 a 26 jun Teatro Nacional D. Maria II

4 e 5 jun São Luiz Teatro Municipal

programação do São Luiz Teatro Municipal

Le Festival des Mensonges

4 e 5 nov São Luiz Teatro Municipal

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programação do São Luiz Teatro Municipal

Sans-titre com Raymund Hoghe

2 e 3 nov São Luiz Teatro Municipal

nov/dez

programação do Maria Matos Teatro Municipal

Le Cargo

nov Bairros multiculturais Grande Lisboa

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programação do CCB

Statue of Loss / Triptyque Sans Titre

18 e 19 nov CCB

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programação da Fundação Calouste Gulbenkian

more more more... future

10 e 11 nov Fundação Calouste Gulbenkian

programação de Temps d’Images Lisboa

Filme Documentário Faustin e Lisboa, de Miguel Munhá

dez local a anunciar

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programação de Temps d’Images Lisboa

Palestra de Isabelle Danto sobre a obra de Faustin Linyekula

nov Cinema Ideal


BILHETEIRA terça a domingo das 15h às 20h em dias de espetáculo das 15h até 30 minutos após o início do mesmo 218 438 801 • bilheteira@teatromariamatos.pt bilheteira online: www.teatromariamatos.pt outros locais de venda: ABEP | CTT | Fnac | São Luiz Teatro Municipal | Worten

mm café

terça a sexta 18h às 02h sábado e domingo 15h às 02h

DESCONTOS* PREÇO ÚNICO 5€ menores de 30 anos (apenas válido para espetáculos mencionados) DESCONTO 50% portadores do cartão Maria & Luiz, estudantes, maiores de 65 anos, pessoas com deficiência e acompanhante, desempregados, profissionais do espetáculo, funcionários da CML e empresas municipais (extensível a acompanhante) DESCONTO 30% grupos de dez ou mais pessoas (com reserva e levantamento antecipado) GRUPOS ESCOLARES Mais informação na bilheteira CARTÃO MARIA & LUIZ cartão que garante acesso a desconto de 50% em todos os espetáculos assinalados do Teatro Maria Matos e do Teatro São Luiz para maiores de 30 e menores de 65 anos durante 12 meses. Preço 10€. www.mariaeluiz.pt • mariaeluiz@egeac.pt Condições: Válido durante 12 meses a partir do momento da compra. Desconto mediante apresentação do cartão, apenas válido na bilheteira física e online do Teatro Maria Matos e do Teatro São Luiz. Não acumulável com outros descontos e não extensível a espetáculos de preço único, passes e outros selecionados. A utilização do cartão é pessoal e intransmissível. *descontos não acumuláveis


RESERVAS

levantamento prévio obrigatório até 30 minutos antes do espetáculo.

PROGRAMAÇÃO CRIANÇAS & JOVENS FAMÍLIAS ESPETÁCULOS 7€ preço adultos 3€ preço crianças / adolescentes RESERVAS levantamento prévio obrigatório nas 48h após a reserva. não se aceitam reservas nas 48h antes do espetáculo. ESCOLAS ESPETÁCULOS 3€ preço único aluno em contexto escolar professor acompanhante não paga RESERVAS pagamento parcial obrigatório nas 48h após a reserva

COMO CHEGAR?

Teatro Maria Matos Avenida Frei Miguel Contreiras, 52 / 1700-213 Lisboa comboio: Roma — Areeiro • metro: Roma autocarros: 727, 735 e 767 bicicletas: Ciclovia e parque de bicicletas junto ao Teatro Maria Matos

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Para receber o nosso programma em casa ou informação por email, por favor escreva-nos para: comunicacao@teatromariamatos.pt Teatro Maria Matos faz parte das seguintes redes de programação

House on Fire e Create to Connect são redes financiadas pelo Programa Cultura da União Europeia

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