8ºa jornal uirapuru

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JORNAL UIRAPURU Sorocaba, 17 de outubro de 201 5

Informativo produzido pelos alunos do 8º ano do Colégio Uirapuru

1ª edição

https://arquivocinecultural.wordpress.com/page/36/

Pesquisa de opinião Fizemos uma pesquisa com os alunos dos 8º Ano que revelou a resposta sobre o que acham da vaidade humana com seus animais: A pergunta feita foi: Por que você acha que algumas pessoas gastam tanto com seus pets? Página 2

Retirado do filme "Perdido pra cachorro"

O murinho das aventuras

Certo dia, voltando do cinema, meus amigos Pedro, Matheus e eu fomos para o meu prédio. Subimos no meu Conversa com apartamento e, ao chegarmos lá, Marty Becker começamos a jogar videogames. Logo Marty Becker, médico veterinário, autor de enjoamos e fomos para a sacada. Página 4 O poder curativo dos bichos, nos conta sobre o amor entre seres humanos e Visita ao Jornal animais. O convívio com animais de estimação só Ipanema traz pontos positivos para a saúde física e Ao visitar o Jornal Ipanema, psicológica dos seres humanos. descobrimos que o processo de Página 3 produção do jornal é todo feito em partes e que pode ser editado até no último minuto para garantir que tudo fique perfeito, tudo explicado pelo editor chefe do Jornal Ipanema. Página 4


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Vaidade pet, ou humana? Fizemos uma pesquisa com os alunos dos 8º Anos que revelou a resposta sobre o que acham da vaidade humana com seus animais. A pergunta feita foi: Por que você acha que algumas pessoas gastam tanto com seus pets? O resultado: meninas (mais amor e vaidade); os meninos (amor). Resultado das meninas: vaidade, amor, necessidade e outros. Resultado dos meninos: vaidade, amor, necessidade e outros.

EXPEDIENTE Informativo produzido como parte do projeto JORNAL para as disciplinas de História, Geografia, Ciências e Português - ano letivo 201 5 - Colégio Uirapuru.

Professores responsáveis:

Ana Luiza Bastos, Cláudia Renata Marques, Fernando Ozorio, Samira Dufner, Vivian Pretti. Oficina de diagramação: Equipe Tecnologia Educacional

Produção:

Andressa Ramos Ana Laura Gimenez Ana Laura Souza Isabella Monteiro Luiza Machado


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Conversa com Marty Becker Por Isabella Krieger Monteiro

Marty Becker, médico veterinário, autor de O poder curativo dos bichos, nos conta sobre o amor entre seres humanos e animais. O convívio com animais de estimação só traz pontos positivos para a saúde física e psicológica dos seres humanos. Mas, a relação entre homem e animal deve ser interativa, isto é, não basta ser dono é fundamental passear com eles, brincar etc. Isso acontece, pois os bichos de estimação nos colocam em contato com a natureza animal. Por meio de um relacionamento com eles, causamos em nós características poderosas, como lealdade, amor, instinto e jovialidade. Os animais oferecem companhia e amor sem as exigências dos seres humanos. Esses saudáveis e estreitos relacionamentos criam conexões fortes e duradouras. Os benefícios, em termos de saúde física ou mental entre humanos e bichos, têm sido contados por pessoas que se recuperaram de alguns transtornos, após convivência com os animais de estimação. Um estudo realizado por Érika Friedman e Sue Thomas, 1 995, identificou que, proprietários de cães tinham sobrevida maior

depois de um ataque do coração do que não proprietários. Os animais combatem a depressão e o isolamento, favorecendo a aproximação entre as pessoas. Estudos recentes apontam que crianças entre 5 e 1 2 anos que têm animais possuem mais sensibilidade e compreendem melhor os sentimentos de outras pessoas, têm mais empatia. O contato que se estabelece quando se acaricia um animal e ele devolve com uma lambida ou um afago de focinho, cria uma sensação de intimidade tranquilizadora. Outro aspecto importante é que os animais também estimulam exercícios físicos. E o mais relevante: a importância de ter que cuidar de outra criatura. O bicho demonstra o quanto o ser humano é necessário. Um animal não é um objeto que o ser humano manipula como quer um brinquedo. Ele tem emoções, sentimentos e requer cuidados diários de higiene, alimentação e saúde. Animais não são bonecos que você pode vesti-los e levá-los em carrinhos para passear por aí. Muitas pessoas adquirem um filhote e, conforme ele vai crescendo, vai “perdendo a graça”. Então, é colocado de lado, sem ter atenção nem carinho e passa a ter uma vida de

solidão: vive confinado e passa horas sozinho. Muitos animais morrem de depressão. Outros são abandonados quando adoecem ou envelhecem. No extremo oposto há o animal humanizado – o animal vai ao salão de beleza, usa roupinhas, adereços e perfumes, isto é, é tratado como se fosse um ser humano, passando até a não reconhecer indivíduos de sua própria espécie. A vaidade humana, muitas vezes, é colocada acima do bem-estar do animal: o olfato é o principal sentido do cão; colocar perfume em um cachorro é o mesmo que deixá-lo sem referências de si mesmo, das pessoas, de outros animais e do ambiente. Outro problema é a alimentação - excesso de comida humana, doces, guloseimas, gerando obesidade, diabetes, câncer, etc. e, diminuindo sua expectativa de vida. Escolher possuir (conviver com) um animal é, antes de tudo, ter sob sua responsabilidade uma vida. E o caminho para animal e humano usufruírem dessa relação com intensidade é o amor, mas esteja sempre atento aos exageros da vaidade humana.


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O murinho das aventuras Por Hector Tadeu Ruiz e Matheus Francisco Oliveira (6º Ano)

Certo dia, voltando do cinema, meus amigos Pedro, Matheus e eu fomos para o meu prédio. Subimos no meu apartamento e, ao chegarmos lá, começamos a jogar videogames. Logo enjoamos e fomos para a sacada. Achamos um saco de bexigas e tivemos a ideia de enchê-las de água e jogá-las da sacada do 8º andar. Molhamos o azulejo do térreo inteiro. Descemos para ver o estrago que tínhamos feito. Pedro me desafiou a subir em um muro alto que tinha no térreo. Quando chegamos ao topo do murinho, demos a volta pelo condomínio inteiro. Quanto mais andávamos, mais estreito ficava. Então subimos no arbusto, porém ele tinha espinhos. Caímos. Quando caímos, tinha um segurança ao lado. Saímos correndo antes que ele brigasse com a gente.

Visita ao Jornal Ipanema

Ao visitar o Jornal Ipanema, descobrimos que o processo de produção do jornal é todo feito em partes e que pode ser editado até no último minuto para garantir que tudo fique perfeito, tudo explicado pelo editor chefe do Jornal Ipanema. Aprendemos todo o processo de produção do jornal, desde o boneco até o jornal impresso. Essa experiência foi muito boa e interessante, nunca teríamos imaginado que o processo de produção fosse tão complexo e demorado até chegar em nossas mãos para o lermos. Fotos: Isabella Krieger


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