No livro “A bolsa amarela”, a menina guarda em sua bolsa um álbum de fotos do antigo quintal de sua casa.
“Era tão bom quando eu morava lá na roça. A casa tinha um quintal com milhões de coisas, tinha até galinheiro. Eu conversava com tudo o que era galinha, cachorro, gato, lagartixa... Tinha árvore pra subir, rio passando no fundo, tinha cada esconderijo tão bom! Agora tá tudo diferente: eles vivem de cara fechada, brigam à toa, discutem por qualquer coisa. E depois toca todo mundo ficar emburrado. Outro dia perguntei: o que é que tá acontecendo que toda hora tem briga? Sabe o que eles falaram? Que não era assunto de criança!” Ao revisitar suas lembranças, fez uma volta ao passado, lembrando-se do que havia aprendido nas aulas de História e de como era a Fazenda em que morava. Recordou-se também que era uma antiga fazenda de café e de como sua área era extensa, calculando como fazia nas aulas de Matemática. Como havia aprendido a fotografar nas aulas de Arte, a pegar o melhor ângulo, usar a melhor luz... usou as melhores técnicas ao fotografar tudo da Fazenda. E, como queria ser escritora, decidiu fazer uma poesia, que tanto ouviu e aprendeu a fazer em suas aulas de Português.
Eis aqui a história de Raquel...
A casa tinha uma grande sala de jantar E uma mesa com lugares marcados Candelabros para velas colocar
E vĂĄrios quartos para a famĂlia e convidados.
Mas um dia a liberdade chegou Pra fazenda vieram os imigrantes Pois a Princesa Isabel a lei テ「rea assinou Nテ」o precisariam mais servir como antes.
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