Ano 38 Edição Especial nº 22 Segurança nº 19
Renovação e modernidade aos 50 anos
ROTA
1970
e a origem da ROTA:
ROTA
Resposta direta ao terrorismo que amedrontava a cidade de São Paulo
A TROPA DESFILA no interior do 1º Batalhão “Tobias de Aguiar” trajando o 7º uniforme (cor marrom), usado a partir de 1982. O “braçal de couro preto” era usado no braço esquerdo desde 1973. Todavia, em dia de solenidade, era passado para o braço direito. Assim, o público em geral e autoridades poderiam vê-lo em destaque. A partir da década de 1990, definitivamente, passou a ser utilizado no braço direito 4
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ROTA
Sérgio Marques
AO LADO DOS BOMBEIROS, o 1ºBatalhão, com as suas companhias COE e ROTA (imagem), participaram do salvamento no incêndio do Edifício Joelma, ocorrido na Capital em 1º de fevereiro de 1974
João Paulo Moralez
ROTA
MAIS UM AUXÍLIO à parturiente. A equipe utiliza o tradicional capote azul ferrete
História do Corpo Militar Policial Paulista é um importante componente tanto da História do Brasil Império quanto do Brasil República, com ativa participação nos eventos mais importantes da nação naquela época. Logo após a abdicação de Dom Pedro ao trono em favor de seu filho, Dom Pedro II, com apenas quatro anos, iniciaram-se as Regências, enquanto perdurasse a menoridade do príncipe, futuro imperador. Eram os tempos do Brasil Império, uma fase lembrada na letra de Guilherme de Almeida, o “príncipe dos poetas”, autor da Canção da Força Pública, denominação da instituição militar bandeirante por longo período. Foi, ainda, marcado pela possibilidade de cisão do Império Brasileiro, similar ao ocorrido na América Espanhola, com o surgimento de quase duas dezenas de países ao sul do Rio Grande, hoje fronteira natural entre os Estados Unidos e o México. O Exército Brasileiro encontrava-se em formação, diluído no imenso território. Impossibilitado de atender demandas tão distantes, o Governo Regencial encontrou a solução em 1831, através da Lei Imperial que autorizava as Províncias (equivalente aos atuais Estados) a criarem suas guardas, com dupla finalidade: segurança pública e defesa interna e externa. O presidente de São Paulo, brigadeiro Rafael Tobias de Aguiar, atendendo à deliberação, em 15 de dezembro de 1831 criou a Guarda Municipal Permanente, de caráter permanente, integrada exclusivamente por voluntários, em moldes militares, remunerados pelos cofres da Província e subordinada ao seu chefe de Executivo. Essa é a base originária da Polícia Militar do Estado de São Paulo (PMESP). Eram os chamados “130 de 31”, alusão da Canção da Força Pública ao efetivo inicial (100 soldados de Infantaria e 30 de Cavalaria) e ao ano de sua criação. A nova corporação foi instalada, “temporariamente”, em uma ala do pavimento térreo do convento do Monte do Carmo por dois anos, todavia, o Corpo Policial Permanente permaneceu ali até 1906, já com o nome de Força Pública.
PONTO DE ESTACIONAMENTO DA ROTA e operação de minibloqueio na avenida Luís Dumont Vilares (Avenida Nova), no bairro do Tucuruvi, antes mesmo da construção da linha do metrô Jardim São Paulo - Tucuruvi POLICIAL DE ROTA nos dias de hoje, destacando o novo uniforme, colete e demais equipamentos
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A mansão O MONUMENTO à legalidade, em homenagem aos policiais mortos da antiga Força Pública na Revolução de 1924. Estava no lado externo do Batalhão, esquina da avenida Tiradentes com a rua Jorge Miranda. A existência do monumento relembra um dos princípios que norteiam a PMESP como um todo: a legalidade
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INAUGURADO EM 1892, a arquiterura do prédio do Batalhão foi projetada por Ramos de Azevedo
Fotos: João Paulo Moralez
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BUSTO EM homenagem ao coronel PM Salvador D’Aquino
DETALHES DO monumento aos heróis de Canudos
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Tradição e Modernidade a
ROTA João Paulo Moralez
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Aos 50 anos
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POLICIAIS COM O NOVO FUZIL FN HERSTAL nos modelos FN Scar H calibre 7,62x51mm e o FN Scar L calibre 5,56x45mm. Ambos são construídos na plataforma ACR (adaptive combat rifle) que possibilita a modularidade de equipamentos a serem distribuídos pelo armamento, sendo possível a troca de canos para as mais adequadas missões. Para CQC (close quarters combat, alcance de 300m) e STD (standard, alcance de 600m). Além do uso do armamento pelas equipes táticas, os atiradores designados da ROTA estão operando com o fuzil FN Scar H com o cano STD e supressor de ruido B&T ROTEX V. A maioria dos fuzis é empregada com red dot Aimpoint M4 e miras mecânicas Meproligth. Os fuzis pesam em torno de 3,5kg, auxiliando sua maleabilidade, com os regimes de tiro semi-automático e automático.
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