Revista Tecnologia Gráfica 86

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ANO XVII Nº 86 VOL. II 2013 ISSN 1678-0965

A REVISTA TÉCNICA DO SETOR GRÁFICO BRASILEIRO

Fluxo de trabalho

R E V I S TA T E C N O L O G I A G R Á F I C A 8 6

Softwares de workflow, modulares e flexíveis, colaboram na gestão e integração de ambientes híbridos de produção.

Tutorial

Use o InDesign em impressos com dados variáveis

Gestão

Oportunidades que caminham em paralelo ao Big Data

Normalização

Norma para o setor de metalgrafia deve entrar em vigor em 2014

Entrevista

Evando de Abreu, da Criata Estamparia Digital, discute a expansão da impressão em tecido



Volume II – 2013 Publicação da ABTG – Associação Brasileira de Tecnologia Gráfica e da Faculdade Senai de Tecnologia Gráfica, Rua Bresser, 2315 (Mooca), CEP 03162‑030 São Paulo SP  Brasil ISSN: 1678-0965 www.revistatecnologiagrafica.com.br ABTG – Telefax (11) 2797.6700 Internet: www.abtg.org.br ESCOLA SENAI – Fone (11) 2797.6333 Fax (11) 2797.6309 Presidente da ABTG: Reinaldo Espinosa Diretor da Escola Senai Theobaldo De Nigris: Manoel Manteigas de Oliveira Conselho Editorial: Andrea Ponce, Bruno Mortara, Enéias Nunes da Silva, Manoel Manteigas de Oliveira, Plinio Gramani Filho, Reinaldo Espinosa, Simone Ferrarese e Tânia Galluzzi Apoio Técnico: Vivian de Oliveira Preto Elaboração: Clemente e Gramani Editora e Comunicações editoracg@gmail.com Diretor Responsável: Plinio Gramani Filho Redação e Publicidade: Tel. (11) 3159.3010  gramani@uol.com.br Jornalista Responsável: Tânia Galluzzi (MTb 26897) Revisão: Giuliana Gramani Projeto Gráfico e Arte da Capa: Cesar Mangiacavalli Produção: Rosaria Scianci Editoração Eletrônica: Studio52 Impressão: Escola Senai Theobaldo De Nigris Laminação, Reserva de Verniz e Hot Stamping: (fitas Crown do Brasil): Lamimax Assinaturas: 1 ano (4 edições), R$ 40,00; 2 anos (8 edições), R$ 72,00 Tel. (11) 3159.3010 Apoio

Esta publicação se exime de responsabilidade sobre os conceitos ou informações contidos nos artigos assinados, que transmitem o pensamento de seus autores. É expressamente proibida a reprodução de qualquer artigo desta revista sem a devida autorização. A obtenção da autorização se dará através de solicitação por escrito quando da reprodução de nossos artigos, a qual deve ser enviada à Gerência Técnica da ABTG e da revista Tecnologia Gráfica, pelo e-mail: abtg@abtg.org.br ou pelo fax (11) 2797.6700

Chega de ver a banda passar

U

m dos temas que gerou as discussões mais produtivas durante a elaboração de nosso planejamento estratégico no início deste ano foi a necessidade de sairmos da caixa, de pensarmos além dos limites da indústria gráfica dita tradicional, de procurarmos apresentar aos nossos associados cenários diversos daqueles com os quais estão acostumados a conviver. Gráficos que somos, não é fácil admitir que existe vida além do papel. Acostumados a levantar bandeiras em defesa do milenar suporte do conhecimento, nos sentimos como traidores ao romper as barreiras para abraçar outras mídias e suportes. Mas é preciso. É imprescindível soltar as amarras para, pelo menos, conhecer o que empresas exitosas na seara da impressão estão fazendo para crescer de forma saudável. Nem é preciso um olhar muito atento para perceber que as iniciativas bem sucedidas no uso das novas tecnologias em sua maioria não estão partindo das gráficas. Vêm de pessoas que estão enxergando, por exemplo, o gerenciamento de arquivos, a gestão de bancos de dados, a venda de produtos impressos via internet, o armazenamento e a logística e a impressão em suportes impensados como janelas escancaradas para a conquista de novos mercados. Gente como Evando Abreu, da Criata, que fala sobre sua experiência na impressão de tecidos na seção Entrevista. Não estou aqui dizendo que devemos abandonar o que já construímos. Temos sim de olhar para nossa carteira de clientes com uma mente curiosa, interessada em entender todas as ferramentas que eles usam no campo da comunicação para oferecer novas alternativas. Não podemos mais ficar na janela vendo a banda passar e reclamando do quão barulhenta ela é. O barulho só vai aumentar. Saia já para ver quais instrumentos pode tocar. Cerque‑se de profissionais que falem a linguagem de seus clientes e invista em gestão e capacitação, vias diretas para a elevação da produtividade e aumento da competitividade. Reinaldo Espinosa, presidente executivo da ABTG VOL. II  2013  TECNOLOGIA GRÁFICA

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Sumário 14

Novas ferramentas de workflow

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Fundador da Criata fala sobre impressão em tecido

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A era do Big Data

ESPECIAL

ENTREVISTA

GESTÃO

1º‒ Fórum de Comunicação e Impressão Digital

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Evento

A embalagem digital Spindrift

Cartilha de Boas Práticas Volume 2 – Parte 2

22 28

Digitec

O impacto do descarte de embalagens com tintas de impressão Gestão Ambiental

30

34

Seybold

Manual de Avaliação Técnica em Produção Gráfica – Parte 2

39

Implantação e aplicação do sistema criado pelo CIP4

48

Notícias Produtos Literatura e sites Cursos

5 6 47 62

ANO XVII Nº 86 VOL. II 2013 ISSN 1678-0965

A REVISTA TÉCNICA DO SETOR GRÁFICO BRASILE IRO

Fluxo de trabalho

Softwares de work modulares e flexív flow, colaboram na gestãeis, integração de ambi o e híbridos de produ entes ção.

Impressão Offset

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Normalização

Avanços na personalização de peças publicitárias

IA GRÁFIC A

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R E V I S TA T ECNOLOG

Normalização chega ao segmento de metalgrafia

Gestão

Dados variáveis no InDesign Tutorial

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Tutorial

Use o InDesign em impressos com dados variáveis

Gestão

Oportunidades que caminham em paralelo ao Big Data

Normalização

Norma para o setor de metalgrafia deve entrar em vigor em 2014

Entrevista

Evando de Abreu, Criata Estamparia da discute a expansã Digital, o da impressão em tecido

CAPA: CESAR MANGIACAVALLI IMAGEM: AGB PHOTO


NOTÍCIAS

Inscrições abertas para os Cursos Regulares 2014

N ABTG Certificadora lança Selo Qualidade Ambiental

N

o dia 25 de junho a ABTG Certificadora lançou o Selo Qua­l i­d a­d e Am­b ien­t al ABTG Certificadora. A apresentação aconteceu durante o 6º‒ Ciclo de Sustentabilidade, rea­ li­za­do na sede da ABTG. O selo, que pode ser utilizado tanto nos produtos impressos quanto nos materiais de divulgação da gráfica, atesta que a empresa adota boas práticas ambientais (Produção mais Limpa, P+L) no setor in­dus­trial. O objetivo é dar à indústria gráfica e ao comprador de produtos gráficos um instrumento capaz de mostrar ao consumidor final que o conceito de sustentabilidade tornou-se parte do dia a dia das empresas envolvidas nessa cadeia produtiva. Cria­do pelo comitê de sustentabilidade do ONS 27 com base na norma ABNT NBR ISO 14.024:2004 , que trata de prin­ cí­pios e procedimentos para rotulagem am­b ien­t al, o selo pode ser requerido por gráficas que trabalham com impressão offset, digital, flexografia,

serigrafia e rotogravura. Para tanto, a ABTG Certificadora rea­li­z a uma auditoria na gráfica interessada, verificando se a empresa atende a uma série de itens, desde requisitos legais mínimos, como licença de operação, passando pela apresentação de certificado florestal da cadeia de custódia para os substratos que utiliza, pelo emprego de controles no processo produtivo, até a gestão de re­sí­duos. Havendo problemas (ou não conformidades, no jargão normativo) a empresa tem 90 dias para saná-​­los, tornando-se apta à obtenção do selo. Segundo Bruno Mortara, diretor da ABTG Certificadora, o Selo Qua­li­da­de Am­bien­ tal pode ser uma boa alternativa à norma ISO 14. 0 01 , complexa e de implantação mais onerosa, apresentando-se como uma opção viá­vel e de alta visibilidade. Mais informações pelo telefone (11) 2618‑2035, e-mail certificacao@abtgcert.org.br ou site abtgcertificadora.org.br.

ão perca oportunidades por falta de formação. Conheça os Cursos Regulares 2014 da Escola Senai Theo­bal­do De Nigris cujas provas acontecem em novembro e dezembro. Para o curso Técnico em Pré-​­impressão, Impressão Offset, Rotogravura e Flexografia, os candidatos encaminhados pelo Sesi-SP podem se inscrever entre os dias 12 e 16 de agosto. Os candidatos da comunidade devem se inscrever entre os dias 14 de outubro e 11 de novembro. A prova será rea­li­z a­da no dia 1º‒ de dezembro. Os interessados em participar do curso nos pe­río­dos matutino e vespertino devem comprovar a conclusão da 1ª‒ série do Ensino Médio até a data do início das aulas. Aqueles que pretendem fazê-​­lo à noite devem comprovar a conclusão do Ensino Médio até a data do início das aulas. A taxa de inscrição é de R$ 43,00. Para o curso Su­pe­rior de Tecnologia em Produção Gráfica, as inscrições acontecem entre os dias 1º‒ de outubro e 25 de novembro. A prova será rea­li­z a­da no dia 8 de dezembro. Para inscrever-​­se, o candidato deve comprovar a conclusão do Ensino Médio até a data do início das aulas. A taxa de inscrição é de R$ 53,00. As inscrições e o ma­nual do candidato apenas pelo site www. sp.senai.br/processoseletivo Já o curso de Pós-​­gra­dua­ção tem inscrições abertas permanentemente. São três opções: Desenvolvimento e Produção de Embalagens Flexíveis, Planejamento e Produção de Mídia Impressa e Gestão Inovadora da Empresa Gráfica. Os candidatos deverão comprovar a conclusão do Ensino Su­pe­rior. O processo seletivo é ba­sea­do em análise curricular e entrevista. grafica.sp.senai.br

VOL. II  2013  TECNOLOGIA GRÁFICA

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PRODUTOS

Overlake cria divisão de adesivos

A

EFI mostra impressora para cerâmica com tecnologia Cretaprint e Fiery

D

urante o Encontro In­ter­na­cio­nal de Fornecedores e Cerâ­ micas, rea­li­z a­do em junho no in­te­rior de São Paulo, a EFI apresentou a impressora Cretaprint C3 EFI com o ­Fiery proSer­ ver para Cretaprint, primeira solução de ge­ren­cia­men­to de co­ res dedicada ao mercado de cerâmica, redefinindo o design e o processo de produção de cores na área de cria­ção de ima­ gens em cerâmica, o que gera resultados previsíveis, controla­ dos e automatizados. “O mercado de cria­ção de imagens em azulejos está migrando rapidamente para a era digital e a EFI Cretaprint lidera essa transformação no mundo todo. A Cre­ taprint C3 permite que os clien­tes acelerem as linhas de pro­ dução e ­criem produtos com valor agregado, graças às inova­ ções em cada área da impressora”, afirmou Ghilad Dzie­siet­nik, diretor de tecnologia da EFI . A Cretaprint C3 apresenta um único chassi capaz de aco­ modar até oito barras de impressão, que são de fácil acesso de­ vido a um novo design slide-​­bar, podendo ser configurado de forma independente para a impressão e decoração de efeitos especiais. O sistema mul­ti­f un­cio­nal flexível oferece mais de mil configurações personalizáveis com relação à largura de impres­ são, velocidade e descarga de tinta, permitindo trabalhar com diferentes cabeças de impressão na mesma máquina, algumas para impressão e outras para maior descarga de tinta, visando à aplicação de efeitos especiais de decoração. O seu desenho compacto lhe permite ser facilmente incorporado numa linha de produção de azulejos de cerâmica. www.efi.com

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Overlake, que atua no segmento de vernizes gráficos VBA e UV há quase 20 anos, está com uma nova divisão: Over­ glue, voltada para o segmento de adesivos. Ela chega para aten­ der o mercado gráfico nas áreas ­­ de embalagens para a indús­ tria alimentícia, far­ma­cêu­ti­ca, cosmética, bebidas, cigarreira, automobilística e a veterinária. Ini­cial­men­te serão co­mer­cia­li­z a­das duas linhas: Overglue 100 SF, livre de solvente, para aplicação por disco, e Overglue 105 SF, também livre de solvente, para aplicação por bico hhs. Além de não levarem solventes clorados, aromáticos e ha­lo­gê­ nios, os novos adesivos, biodegradáveis, também não têm em sua composição ftalatos, metais pesados e formol. O conceito, de acordo com Milton Estevão da Silva, quími­ co da Divisão de Adesivos da Overlake, é unir o conhecimento técnico aplicado na produção de verniz com o conhecimento das emulsões de EVA existentes no mercado. “As resinas acrílicas de uso exclusivo dos vernizes são o ponto-​­chave para substituir os diversos solventes de uso restrito e até proibidos em emba­ lagens para alimentos, cosméticos, medicamentos, brinquedos e eletrônicos.” Os adesivos Overglue são ideais para fechamen­ to de caixas de papelão com e sem tratamento, cartuchos com e sem verniz, laminação, fechamento de sacolas, acoplamento, envelopamento e colagem de visores PET, PE e PVC . www.overlake.com.br

A

VSP traz extra branco da Fedrigoni

VSP Pa­péis Especiais está am­plian­do sua gama de pa­péis do tra­di­cio­nal fabricante ita­lia­no Fedrigoni. A nova refe­ rência, Fluid, faz parte da linha Cons­tel­la­tion Snow de pa­péis ex­ trabranco gofrados, agora com textura em alto relevo. O Snow Fluid possui textura de linhas entrelaçadas, que imitam ondas. Já está disponível no Brasil com exclusividade VSP em grama­ tura única, 240 g/m2, no formato padrão da linha 72 × 102 cm. Sua alta gramatura é i­deal para produção de materiais pro­ mocionais, convites, pastas, re­la­tó­rios anuais, capas de livros, cartões de visita, sacolas e em­ balagens de luxo. Outra vanta­ gem de usar a nova referência é o fato de possuir PH neutro, o que evita o amarelamento e pro­por­cio­na maior durabi­ lidade aos trabalhos. www.vsppapeis.com.br


CARTÃO

FINAME PSI

3,5%

AO ANO ¹

- Carência de até 24 meses - Prazo de até 10 anos para pagar

BNDES

²

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¹Taxa do FINAME PSI é de 3,5% válida até 31/12/13. O prazo de pagamento inclui o de carência. ²Taxa do Cartão BNDES válida para Julho/13. Consulte os bancos emissores dos recursos para conhecer todas as condições das referidas linhas de crédito.


PRODUTOS

Novas impressoras Videojet térmicas e jato de tinta

N

o final de junho a Vi­deo­jet Tech­no­lo­gies, Inc., fabricante de pro­ dutos de codificação, marcação e impressão, apresentou duas novas impressoras por transferência térmica de sua linha DataFlex e mais dois modelos da linha de impressoras jato de tinta série 1000. As novas impressoras DataFlex 6320 e DataFlex 6420 foram cria­das visando a diversas aplicações de rotulagem e embalagens flexíveis no setor de alimentos in­dus­tria­li­z a­dos, pães, carnes, frangos e con­ feitaria, dentre outros. A DataFlex 6320, disponível em larguras de impressão de 32 mm e 53 mm, foi cria­da buscando um baixo custo total de pro­prie­da­de e é i­deal para aplicações de velocidade mode­ rada, incluindo a vedação, preen­chi­men­to e forma vertical. A Data­ Flex 6420 oferece rendimento su­pe­rior, pro­por­cio­nan­do maior ca­ pacidade para aplicações de marcação mais rápidas; oferecida em larguras de impressão de 53 mm e 107 mm, pode ser usada em apli­ cações de vedação, preen­chi­men­to, forma horizontal e codificação de grandes formatos, que exigem uma maior quantidade de con­teú­ do. Ambos os modelos oferecem recursos avançados para aumen­ tar o tempo de operação e a produtividade, incluindo um rolo de ribbon con­ven­cio­nal e recursos de salvamento que oferecem alto rendimento entre as trocas de ribbon. Simples de operar, os novos produtos in­cluem a garantia de código como padrão. Na linha jato de tinta, as novidades são as Vi­deo­jet Ultra High ­Speed modelos 1650 e 1620. Fornecendo elevada velocidade de

www.videojet.com/laam/pt/index

Kodak lança no Brasil chapas sem processamento e CtP de baixo custo

E

stá chegando ao Brasil o novo sistema de gravação direta de chapas da Kodak, o Kodak Achie­ve, apresentado na Drupa do ano passado. Desenvolvido com base na plataforma Trendsetter, o CtP conta com o novo sistema TH5 de gravação de imagem, o qual oferece alto desempenho e qualidade em padrões de grava­ ção térmicos Gaussian ou GLV. As cabeças de laser TH5 assegu­ ram maior precisão, estabilidade de cores e exposição uniforme, garantindo gravação mais precisa de pontos e simples manuten­ ção. Outro benefício do CtP Kodak Achie­ve, voltado para gráfi­ cas de pequeno e médio portes, é o baixo consumo de energia durante o processo de gravação da imagem. Além disso, possui design compacto, reduzindo o espaço necessário na produção. O equipamento pode ser usado com a chapa digital Kodak So­ nora XP, o que amplia seus be­ne­fí­cios ambientais, uma vez que as novas chapas da Kodak dispensam o uso de químicos e de qual­ quer tipo de processamento antes ou após a gravação. Também apresentadas na feira alemã, a Sonora XP e a Sonora News foram

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impressão, elas integram o sistema Vi­deo­jet Pre­ci­sion Ink Drop e a tecnologia pa­ten­tea­da CleanF­low. Disponíveis na 1650 UHS , as ferra­ mentas de produtividade integradas e a garantia de código da Vi­deo­ jet ajudam a reduzir erros de codificação de alto custo e praticamente eliminam as principais causas de tempo de inatividade não planejado. Com os novos modelos, a Vi­deo­jet fornece aos clien­tes uma so­ lução ao problema de a­ liar a necessidade de códigos de alto con­ teú­do e a impressão de qualidade a velocidades de linha de pro­ dução em constante elevação. A 1620 UHS e a 1650 UHS dispõem do inovador sistema Pre­ci­sion Ink Drop, combinando tecnologia de cabeçote de impressão, capacidade de soft­ware potente e tin­ tas es­pe­cial­men­te formuladas. Elas superam as exi­gên­cias mais rí­ gidas em aplicações de alta velocidade, como am­bien­tes com alto con­teú­do de código, enlatados, bebidas e la­ti­cí­nios, e são até 40% mais rápidas que a Vi­deo­jet Excel UHS .

VOL. II  2013

lançadas no Brasil no dia 11 de junho, em evento rea­li­za­do no au­ ditório da Escola Senai Theo­bal­do De Nigris, em São Paulo. Du­ rante o encontro com gráficos e técnicos de pré-​­impressão, Enio Zucchino, gerente de mar­ke­ting para o segmento de impressão co­mer­cial para a América Latina, comentou que já há vá­rias grá­ ficas utilizando a chapa Kodak Sonora como forma não somente de diminuir custos relativos a químicos, energia e processamen­ to, como também aumentar a qualidade de seus impressos. “Até agora, no mercado, não há um produto similar à Sonora, nem que ofereça tantos be­ne­f í­cios. A maior parte dos custos de pro­ dução de uma gráfica está re­la­cio­na­da ao papel e à impressão. Esses são itens tangíveis do processo de produção. Agora, há os intangíveis, como mão de obra, tempo de acerto para impressão, bem como as variáveis re­la­cio­na­das ao uso de químicos e proces­ samento. A chapa Sonora elimina essas variáveis, tirando a ne­ cessidade de processamento no fluxo de gravação das chapas”. wwwbr.kodak.com



PRODUTOS

A

Novajet UV 2510 híbrida inova com aplicações em diferentes setores

Akad amplia sua linha de produtos com o lançamento da impressora de grande formato Novajet UV 2510. Equipamento híbrido com alimentação rolo a rolo e base plana, aceita ampla gama de materiais, como papelão corrugado, placas de espuma, PVC , painéis com compostos à base de alumínio, MDF, pa­péis de parede, cerâmica, vidro, acrílico, madeira, metal, papel, couro e vinil. Dependendo do ma­te­rial, não há necessidade de tratamento es­p e­cial. As aplicações também são as mais va­ria­das, o que torna o equipamento uma opção competitiva para diferentes tipos de ne­gó­cios. A largura máxima dos materiais a serem impressos é de 2,60 m, com tamanho máximo de impressão de 2,50 m. Uma das vantagens do modelo UV 2510 é sua capacidade para detectar e se ajustar automaticamente à espessura do ma­te­rial utilizado, podendo operar com materiais de 1 mm a 60 mm de espessura. Também já vem de fábrica com sistema de limpeza automatizado e dispositivo antivibração nas cabeças. As imagens impressas adquirem boa nitidez e alta resistência e, dependendo do ma­te­rial e tinta utilizados, têm grande durabilidade em espaços internos e em áreas ­­ externas. Na compra existe a possibilidade de configuração com quatro ou até 16 cabeças de impressão. Dependendo do número de cabeças de impressão, o equipamento trabalha com quatro (CMYK) ou seis cores (CMYK LcLm), op­cio­nal­men­te branco e verniz. Com tecnologia de cabeças de impressão pie­zoe­lé­t ri­c a, a UV 2510 permite ajustes da temperatura e da voltagem das cabeças de impressão por meio de soft­ware. Há diversas escolhas para o nível da qualidade de impressão, de 360 a 1.440 dpi. A velocidade depende do modo escolhido e pode chegar a 60m2/h com oito cabeças. O sistema de secagem utiliza lâmpadas UV. www.akad.com.br

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A REVISTA TÉCNICA DO SETOR GRÁFICO BRASILEIRO

(11) 3159.3010 10 TECNOLOGIA GRÁFICA

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Lançamento da MGI, JetVarnish 3D promete inovar no segmento de embalagens

A

primeira versão do sistema JetVarnish foi lançada em 2008, apresentando apenas UV “plano”, versão que está presente em mais de 40 paí­ses, com um total de 120 máquinas instaladas. O novo modelo, lançado na última Drupa e que aplica verniz localizado em 3D, começou a ser co­mer­cia­li­za­do em novembro de 2012 já possui 12 unidades instaladas. Um dos potenciais mercados para esse sistema, segundo a MGI , representada no Brasil pela Fer­ros­taal, é o setor de embalagem e envasamento. O verniz com efeito 3D é novo no mercado, não é algo que os clien­tes peçam com frequência, e a MGI sabe que existirá um trabalho de ree­du­ca­ção do consumidor, no sentido de mostrar o que as novas tec­no­lo­gias permitem ­criar. E o fabricante entende o setor de embalagens como o trampolim para mostrar que o verniz 3D não é caro, permite tiragens grandes ou pequenas, admite dados variáveis e pode ser um bom caminho a seguir na busca por competitividade. www.ferrostaal.com.br

A

Povareskim aposta no segmento de impressão sublimática

Povareskim Color Consulting anunciou em junho o lançamento da tinta sublimática Chromedot Su­bli­ma­tion Ink Wide Gamut. Trata-se de um produto para impressoras de grande formato, capaz de reproduzir cores com precisão e maior vivacidade graças à possibilidade de se trabalhar com um gamut tonal mais amplo. Grande parte de seu di­fe­ren­cial se deve à tecnologia europeia de nanopartículas de tinta, que oferece maior fluidez e uniformidade, minimizando, assim, o desgaste das cabeças de impressão, otimizando a performance e dispensando o uso de papel tratado. A economia decorrente dessa tecnologia é outra vantagem significativa, uma vez que representa cerca de 30% em relação a outras tintas convencionais. Outras características da Chromedot Su­bli­ma­tion Ink Wide Gamut in­cluem a possibilidade de se trabalhar com ampla va­rie­ da­de de substratos, entre PVC e polímeros po­liés­ter, alto controle de qualidade por lote de tinta, eliminando va­ria­ção de cores após a calibração, excelente densidade, resistência à lavagem, cores mais duráveis e alta resistência ao desbotamento UV, além de fixação permanente após transferência. www.povareskim.com.br


Ricoh Brasil lança duas impressoras A3 coloridas a laser

A

Ricoh Brasil lançou em ju­ nho no mercado brasileiro dois novos modelos de impres­ soras coloridas: a Ricoh Aficio SP C830DN e a Ricoh Aficio SP C831DN. Os novos equipamentos se destacam pela versatilidade, alta qualidade de imagem e gran­ de produtividade e rapidez. Com design elegante e compacto, as novas impressoras têm o objeti­ vo de agilizar o fluxo de trabalho em cores e aumentar a produti­ vidade das empresas. As máqui­ nas pos­suem entradas USB e para cartão SD padrão, além de painel de operação com tela de toque colorida altamente intuitiva. São equipamentos de fácil manuten­ ção, com duplex automático e

ampla compatibilidade embutida para am­bien­tes PC e Macintosh. Os novos equipamentos Ri­ coh imprimem até 55 páginas por minuto e produzem gráficos de alta qualidade, em pa­péis até o formato A3. É possível também configurar as novas impressoras de maneira exclusiva e personali­ zada, para facilitar os trabalhos e as necessidades de seu am­bien­te de impressão. Além disso, as im­ pressoras SP C830DN e SP C831DN apresentam avançadas caracte­ rísticas de segurança de dados e documentos. Com unidade de disco rígido de 250 GB , os novos modelos oferecem ferramentas de segurança, como a criptogra­ fia de dados. www.ricoh.com.br

Konica Minolta traz novos modelos bizhub

A

Konica Minolta anunciou quatro no­ vidades para sua série de impresso­ ras bizhub: os modelos 25e, 3300P, 4000P e 4700P. A primeira, disponível co­mer­cial­ men­te no Brasil em outubro, é uma mul­ ti­f un­cio­nal que reú­ne funções de digita­ lização e impressão para formatos até o A4 voltada para o segmento de impres­ são monocromática de alta velocidade. Possui monitor LCD sensível ao toque de 5,7 polegadas para configuração de pa­ drões de impressão com menu autoex­ plicativo, capacidade para até 2.100 folhas através de cinco bandejas e saí­da inteli­ gente de mídia, permitindo que diferen­ tes tipos de papel e formatos sejam co­ locados ao mesmo tempo na bandeja e en­via­dos para filas de impressão. As impressoras bizhub 3300P, 4000P e 4700P, ideais para trabalhos em formatos até o A4, atendem algumas demandas es­ pecíficas do mercado de impressão digi­ tal: ciclos de impressão que necessitam

de velocidade (para início e término dos trabalhos), fácil uso (otimizando a migra­ ção para trabalhos de impressão digital) e segurança para ge­ren­cia­men­to de ar­ quivos, sobretudo quando se tem mais de um computador ligado à mesma im­ pressora. Entre as inovações está uma tecnologia de processamento de arqui­ vos mais rápida, que agora suporta até 1,28 GB de dados. Além disso, mantendo o padrão existente para toda a linha bi­ zhub, os equipamentos podem ser confi­ gurados via opções disponíveis em moni­ tor digital sensível ao toque com interface intuitiva. A velocidade do modelo bizhub 4700P é de 47 páginas/minuto e sua capa­ cidade de papel suporta até 2.300 folhas. Já o modelo 3300P é voltado a trabalhos que exigem agilidade, contando com ve­ locidade de 33 páginas/minuto. Por fim, a bizhub 4000P possui sistema de impres­ são duplex automático e velocidade de 40 páginas/minuto. konicaminolta.com.br VOL. II  2013  TECNOLOGIA GRÁFICA

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PRODUTOS

Custo-benefício é principal atrativo da nova Stitchmaster ST 200

A

Heidelberg acaba de lançar a grampeadeira Stitchmaster ST 200 , desenvolvida es­pe­ cial­men­te para gráficas que desejam integrar as operações de acabamento e aumentar sua capacidade a um custo reduzido. A máquina trabalha com formato final até A3 e opera em uma velocidade de até 11.000 ciclos por hora. Pode ser equipada com até quatro alimentadores duplos e um alimentador de capas. Além desses alimentadores, todos os componentes — como a unidade de gram­pea­men­to e a trilateral — também se be­ne­f i­ciam de recurso de sincronização totalmente automática através de servomotores independentes. Isto possibilita ajustes precisos com a máquina em fun­cio­na­men­to e tempos de acerto curtos. Um novo conceito di­re­cio­na o operador, passo a passo, através dos processos

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Durst amplia linha Rho 1000

onhecida pela robustez de seus equipamentos e por investir no desenvolvimento de soluções de impressão jato de tinta UV para linhas de produção in­dus­trial, a Durst apresentou o novo modelo Durst Rho 1012 durante a Fespa 2013, rea­ li­z a­da em junho em Londres. A nova impressora foi cria­d a alian­do alta velocidade e consistência na impressão de mí­dias não convencionais. Entre suas configurações estão velocidade para impressão de até 490 m2/ hora, resolução de 1.000 dpi e a possibilidade de se trabalhar com pontos extremamente pequenos (12 picolitros), aplicados

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de ajuste, o que também diminui os tempos de acerto e melhora a con­f ia­bi­li­da­de do mesmo. Versátil como o modelo ST 500 , a Stitchmaster ST 200 também pode ser usada como máquina de al­cea­men­to para encadernações de lombada quadrada. Com componentes de automação opcionais, a máquina pode ser customizada, se necessário. Além disso, a tecnologia de servomotor permite que a grampeadeira seja adaptada para diferentes requisitos no futuro. A Stitch­mas­ter ST 200 pode ser integrada diretamente no fluxo de trabalho da gráfica usando o Prinect Postpress Manager para a compilação de dados de produção da máquina. Estes são transferidos online e o usuá­rio pode, por exemplo, ava­liar o custo de um determinado trabalho automaticamente. www.br.heidelberg.com

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com precisão para a produção de imagens em alta definição. A Durst também anunciou o lançamento da Rho 500R, o novo modelo para as impressoras digitais por bobina. Trata-​­se de um sistema para formatos extragrandes que pode utilizar até três bobinas na largura de 1,60 m, assegurando

flexibilidade tanto na troca de trabalhos quanto na configuração do equipamento para acomodar os mais diferentes tipos de mídia. Entre seus recursos está um sistema duplo de registro Sided, sistema de impressão Qua­dro 30D, padrão de impressão seis cores e resolução de 600 dpi. www.durst.com.br

Rapidez e alta qualidade são diferenciais da nova Xerox para grandes formatos

A

nova impressora IPJ 2000 , lançamento da Xerox para grandes formatos, traz como principal di­fe­ren­cial a velocidade. “Parte do desafio em trabalhos de grandes formatos é ­criar um re­fe­ren­cial de velocidade e rentabilidade no processo de trabalho. É por isso que projetamos uma operação de impressão sem interrupções diretamente

no equipamento”, disse Dustin Graupman, vice-​­presidente do segmento de jato de tinta da Xerox. O equipamento imprime até 420 m2 por hora, sendo capaz de imprimir sinalização colorida em cinco segundos, assim como 30 banners em um minuto e 200 impressões em cerca de 20 minutos. Suas cabeças de impressão fixas permitem que o papel se mova através delas em uma única passagem, conferindo cores vibrantes e imagens precisas com a tinta de secagem instantânea. A impressora pode trabalhar com tecido (po­liés­ter), papel fotográfico brilhante ou fosco, cetim, filme backlit e papel adesivo. O equipamento foi apresentado na Fespa 2013, que aconteceu na capital inglesa entre os dias 25 e 29 de junho, e já está disponível no Brasil. www.xerox.com.br


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Workflows incorporam novos recursos

Modulares e flexíveis, os sistemas de fluxo de trabalho ganham novas ferramentas a cada dia, facilitando a rotina, reduzindo erros, conferindo maior visibilidade e controle ao processo produtivo e, sobretudo, integrando todas as ­áreas da empresa e os próprios clientes.

14 TECNOLOGIA GRÁFICA

H

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á pouco mais de uma década a evolução tecnológica deu um novo sentido ao termo work­f low (fluxo de trabalho) dentro do vocabulário gráfico. Usada desde os anos 1950 para designar justamente a sequência de processos industriais e administrativos pelos quais um determinado trabalho passa, a palavra tornou-​­se sinônimo de uma nova tecnologia, composta por um conjunto de ferramentas que per­mi­tiam a automação de um determinado fluxo de trabalho e a troca de informações interdepartamental. No contexto da indústria gráfica representava a automação de um ou vá­rios processos, a eliminação de tarefas improdutivas e a otimização de toda a cadeia de produção. Im­pul­sio­na­dos pela disseminação dos sistemas de gravação direta de chapas (CtP), os soft­wares de work­f low começaram a chegar no Brasil sem muito alarde. A indústria gráfica lentamente se acostumava à ideia de que programas, até então confinados ao mundo nerd da pré-​­impressão, não só se es­pa­lha­riam para outras áreas ­­ da empresa, como se­riam responsáveis pela integração da produção com a gestão e pela redução de custos e aumento da qualidade através da elevação da produtividade e da efi­ciên­cia. No final dos anos 2000, com o amadurecimento de formatos de arquivo como o PDF e o JDF, além da evolução dos equipamentos de impressão e acabamento, os sistemas de fluxo de trabalho ganharam uma nova dimensão, atraindo atenções e investimentos específicos. Atual­men­te, a maioria das gráficas, pelo menos as que trabalham com CtP, possui um soft­ware de work­f low, por mais simples que seja. Em suas funções mais básicas, ele é responsável pela preparação do PDF do ma­te­rial que será impresso, sua montagem e envio para o RIP. Em um fluxo mais complexo, como explica Kesler Santos, responsável pela linha Prinect, da Heidelberg, o soft­ware de fluxo de trabalho possui um banco de dados capaz de controlar o acesso e as permissões dos usuá­rios ao sistema e fazer o preflight no PDF, detectando e corrigindo automaticamente a maioria dos problemas do arquivo. O sistema aplica um perfil de cores de acordo com o tipo de papel que será utilizado na impressão, e a montagem da peça pode

ser rea­li­za­da utilizando modelos pré-​­definidos (tem­ plates). O arquivo processado fica à disposição para ser utilizado em um sistema de aprovação pela internet ou também para a impressão de prova de cor em plotter ou vi­sua­li­za­ção em monitor calibrado. Com a aprovação do clien­te, a chapa é gravada. A cada dia os work­f lows se tornam mais completos, sobretudo para dar conta de am­bien­tes híbridos de produção, onde vá­rios processos, como offset plano, rotativo e impressão digital, disputam as ordens de serviço, sem contar as interações com a web. “Em um am­bien­te híbrido, o principal benefício em se adotar um sistema de work­f low é normalizar os atributos técnicos e principalmente a cor do con­teú­do a ser impresso. Ao se utilizarem diferentes métodos de impressão, são rea­li­z a­das vá­rias conversões de cores, e para garantir a homogeneidade do resultado é necessário um ge­ren­cia­men­to de cor pro­f is­sio­nal, que está incluso justamente no sistema de work­f low”, afirma Alessandro J. Regente, diretor de vendas da OneVi­sion América Latina. Para Mario Mello, técnico es­p e­cia­lis­t a em suporte de vendas para soluções de work­f low e pré-​ ­impressão da Kodak Brasileira, no caso das gráficas que trabalham com vá­rios processos, o soft­w are de work­f low é que vai centralizar e ge­ren­ciar toda a massa de informação que circula pela produção. “Temos work­f lows inteligentes, nos quais a automatização chegou a tal ponto que esses programas podem definir, a partir das informações recebidas, como e onde o trabalho será impresso, ou até buscar o melhor aproveitamento da folha impressa ou a melhor conversão de cores, com economia de tinta e sem perda de qualidade. Há casos em que podemos oferecer o desenvolvimento de ferramentas específicas para atender necessidades exclusivas de cada clien­te, o que podemos chamar de personalização do work­f low”. Como comenta Kesler Santos, a implantação de um soft­ware de work­f low muda a forma como a empresa trabalha. A lógica dos programas enfatiza as boas práticas de produção. O treinamento para implantação eleva o nível técnico da equipe e a motiva. Muitos recursos encontrados nesses programas aumentam a segurança dos operadores e o tempo ganho com a elevação do desempenho ajuda


nos momentos em que é necessária a produção de materiais mais complexos. “Hoje, investir em work­ flow já é interessante para pequenas e mé­dias empresas que estão buscando soluções para melhorar o fluxo de trabalho do dia a dia. O gráfico sente a necessidade de investir nessa ferramenta quando precisa aumentar sua produtividade e diminuir seus custos diretos. E isso pode ser feito com a automatização de tarefas corriqueiras e que geralmente tomam muito tempo dos operadores”, comenta Mario Mello. Além da redução de custos, Alessandro Regente enfatiza a importância do work­f low em função da diversificação da demanda. “As gráficas se deparam com diferentes requerimentos técnicos e comerciais, e, independente do seu segmento de atua­ção e tamanho, um work­f low flexível e bem ajustado garante maior competitividade”. Antes da implantação de um work­f low, algumas medidas são ne­ces­sá­rias na visão dos três es­pe­cia­ lis­tas. É preciso reunir a equipe e re­la­cio­nar quais são as principais dificuldades e os gargalos, identificando claramente quais pontos precisam de me­ lho­rias e definindo um projeto que resolva de forma definitiva esses problemas. Também é importante levar em conta as possibilidades de expansão com novos recursos. Com o plano de ação traçado, é hora de estabelecer a métrica que apontará se os objetivos de­li­nea­dos foram atingidos. O tempo de implantação varia, uma vez que depende do grau de comprometimento dos vá­rios departamentos, incluindo a diretoria e os pró­prios clien­tes. Em média, ferramentas mais simples podem ser implementadas em cinco dias; as mais complexas, em dois meses. Após essa fase, ajustes são feitos pon­tual­men­te. De acordo com os fornecedores, entre os de­sa­fios desse processo estão a alocação de tempo para rea­li­z ar os treinamentos no am­bien­te de produção e a rotatividade da mão de obra. A seguir, conheça os recursos de alguns work­ flows que estão disponíveis no mercado. HEIDELBERG

A Heidelberg possui o sistema chamado Prinect. Ele é dividido em módulos e cada um deles equivale a um fluxo de trabalho. Todos são compatíveis com a tecnologia CIP4 e podem interagir com o sistema de gestão (ERP) da Heidelberg ou de terceiros. Principais sistemas

Prinect Business Manager – Soft­w are de gestão (MIS/ERP) que faz cadastro de clien­tes e CRM , orçamento, ordem de serviço, controle de estoque e controle de produção e gera gráficos analíticos para gestão da produção e pós-​­cálculo. VOL. II  2013  TECNOLOGIA GRÁFICA 15


Prinect Web-​­t o-​­Print Manager – Soft­w are de e-​ ­commerce completo para a gestão de ne­gó­cios na internet. Possui todos os recursos ne­ces­sá­rios para ­criar uma ou vá­rias lojas online. Permite fazer ­upload, ­criar arquivos online através de modelos (templates) e aprovação de trabalhos, tendo recursos para venda online, como cadastro de novos clien­tes, estatísticas de vendas, ras­trea­men­to de pedido, pagamento com cartão de crédito e integração com MIS, ERP. Prinect Prepress Manager – Soft­ware RIP com diversas ferramentas automatizadas para preflight, ge­ren­ cia­men­to de cores, prova de cor, aprovação via internet, montagem e outras tarefas da pré-​­impressão. Prinect Digital Print Manager – Soft­ware RIP capaz de interagir com o RIP Prepress Manager e com RIP de impressoras Heidelberg Linoprint e de outros fornecedores. Prinect Press Room Manager – Ferramenta para controle do recebimento e envio de dados CIP3/CIP4. Esses dados são transmitidos para as impressoras offset. O programa armazena as correções do impressor para utilização em reimpressões e faz apontamento de produção com estatísticas e gráficos OEE . Acesso ao sistema – Para o Prinect Business Manager e Prinect Web-​­to-​­Print Manager há módulos com pagamento mensal que in­cluem suporte e atua­li­za­ções constantes. Para os demais programas, a Heidelberg trabalha com o sistema de aquisição da licença e contrato de atua­li­z a­ção. KODAK

A Kodak tem soluções de work­f low para todos os segmentos do setor gráfico, incluindo edi­to­rial, pro­ mo­cio­nal, embalagem e digital. Principais sistemas

Kodak Prinergy Connect – O coração da solução oferecida pela empresa. Com ele é possível integrar todas as á­­ reas da gráfica. O recebimento do arquivo é ge­ren­cia­do pelo Kodak InSite Prepress Portal, solução personalizada de colaboração de informações 16 TECNOLOGIA GRÁFICA  VOL. II  2013

entre clien­te e gráfica, possibilitando desde o simples envio do arquivo, aprovação online de trabalhos, solicitação de correções e colaboração de informações com segurança e em tempo real. Todas as ações ficam registradas no banco de dados do Kodak Prinergy Connect.


Kodak ColorFlow – Solução para ge­ren­cia­men­to de cores e economia de tinta. Integrado ao Kodak Prinergy Connect, permite ge­ren­ciar de forma simples e sem perda de qualidade a troca e conversão de informações de cores entre todos os equipamentos da gráfica. A integração com outros sistemas, principalmente os sistemas de gestão (ERP), se dá através de arquivos de padrões internacionais para troca de informações: JDF, PDF, CIP3 e CIP4. Acesso ao sistema – Não existe uma formatação básica. Cada clien­te é tratado in­di­vi­dual­men­te. A empresa oferece vá­rios planos e, durante a vigência deles, além do suporte da equipe técnica e acesso ao banco de dados da Kodak com soluções, dicas e novidades, a gráfica pode optar por incluir ou não as atua­li­z a­ções. ONEVISION

A OneVi­sion também dispõe de soluções para vá­ rios mercados, focados em quatro ­­áreas: jornais, editoras, gráficas e o segmento corporativo e de serviços públicos. Principais sistemas

Workspace – Sistema que automatiza e padroniza os processos, permitindo o acompanhamento de todo o fluxo de produção e integração com ferramentas de terceiros.

Asura – Soft­ware de preflight modular de arquivos e padronização de PDFs. Amendo – Ferramenta para melhoria automática de imagem que possibilita a padronização e a simplificação da consistência da qualidade das imagens. InksavePro – Soft­w are para o ge­ren­cia­men­to no uso das tintas de impressão. Solvero – Recurso para edição de arquivos para pré-​­impressão. Mirado – Ferramenta para publicação digital multiplataforma (iOS/Android). TIFF G4 Export – Soft­ware para rasterização de arquivos com amplo conjunto de formas de ponto e retícula, compatível com todos os CtPs, dispensando RIP de terceiros. Acesso ao sistema – As soluções são li­cen­cia­das através de dongle1 (físico ou vir­tual) e instaladas no servidor do clien­te (ou datacenter por ele indicado). O valor é composto por licença de uso e taxa ­anual de manutenção que inclui suporte técnico e atua­li­za­ções durante sua vigência. Alguns produtos, como o Amendo e o Mirado, estão disponíveis no modelo de Soft­ware as a Service (SaaS), no qual o valor a ser pago é ba­sea­do no volume de uso. 1  Dispositivo conectado a um computador, utilizado para restringir o uso de um determinado programa.

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NORMALIZAÇÃO

Normalização avança no segmento de metalgrafia

Norma análoga à ISO 12647-2 entrará em vigor no final de 2014.

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N

o segundo semestre de 2014 deve ser pu­ blicada a primeira norma brasileira para o setor de metalgrafia. Fruto de uma ini­cia­ti­ va inédita do ONS 27, dentro do qual foi cria­do em junho de 2012 a Comissão de Estudos de Metalgra­ fia, a norma estabelecerá padrões de controle para os processos de pré-​­impressão e impressão offset UV sobre folhas-de-​­f landres. “Até onde temos no­ tícia, não há nenhuma norma para metalgrafia no mundo. Esse é um trabalho pioneiro”, afirma Val­ ter Gomes, coor­de­na­dor da comissão. Es­pe­cia­lis­ta na área, Valter é gestor de produção na Aro Emba­ lagens Metálicas, professor da Escola Senai Theo­ bal­do De Nigris na área de metalgrafia e consultor através da Capt Treinamento e Consultoria. O ponto de partida para esse trabalho foi a nor­ ma NBR ISO 12647-2, que estabelece os principais pontos de controle as­so­cia­dos aos substratos, tin­ tas, vernizes, ganho de ponto, trapping, contraste, entre outros aspectos, na impressão offset plana. Respeitando as pe­cu­lia­ri­da­des da metalgrafia, a co­ missão já estabeleceu os principais parâmetros que serão contemplados pela norma, desde a folha de flandres até a configuração da máquina impressora. Para tanto, a comissão de estudo, que conta com dez membros efetivos, levou em consideração tanto as práticas de mercado quanto as tec­no­lo­gias que

mais têm recebido investimentos, pesando tam­ bém as opções mais rentáveis do ponto de vista produtivo. Para a cria­ção do testform optou-se por impressão offset com cura UV em equipamentos quatro cores, utilizando cores de escala, em folha-​ ­de-​­f landres com 2,0 e 5,6 g/m2, impressas sobre es­ malte. Ao aplicar tal testform, que servirá de parâme­ tro para controle, a empresa de metalgrafia poderá ava­liar seu processo de impressão, estabelecendo o perfil dos seus equipamentos, efe­tuan­do trabalhos dentro dos parâmetros estabelecidos pela norma. Segundo Valter Gomes, os principais ganhos para as empresas que se adequarem à norma serão sis­ tematização do processo produtivo, maior efi­ciên­ cia e produtividade e diminuição do desperdício. A previsão é de que a norma esteja pronta no início de 2014. Finalizada, será submetida à aprova­ ção da As­so­cia­ção Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), e então publicada. A norma prevê adendos levando em conta tec­no­lo­gias menos atuais, como impressão em máquinas monocolores e bicolores. Quan­do em vigor, a nova norma be­ne­fi­cia­rá mui­ tas empresas que ­atuam nesse segmento. Hoje o mercado de laminados no Brasil converte em tor­ no de 4,4 milhões de toneladas por ano, utilizadas sobretudo na produção de embalagens industriais, ornamentais, rolhas metálicas, entre outras.


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FÓRUM DIGITAL Tânia Galluzzi

A impressão além do papel

O 1º- Fórum de Comunicação e Impressão Digital, promovido pelo Digitec, indica caminhos alternativos no mundo da impressão.

Q

uem participou do 1º‒ Fórum Brasi­ leiro de Comunicação e Impressão Digital, rea­li­z a­do no dia 5 de junho no Tea­t ro Cleyde Yáconis, em São Paulo, pôde conhecer tanto gente que está desenvolvendo novos modelos de negó­ cio através da impressão digital quanto empresas que não falam a linguagem do papel, mas usam a impressão na cria­ç ão de produtos inovadores. O encontro, promovido pelo Digitec, Grupo Téc­ nico de Impressão Digital da ABTG , contou com a participação de 128 pes­soas.

pelo mercado e, principalmente, rentáveis. A men­ sagem continua a mesma. A tecnologia não é um fim em si. É um meio. O evento aconteceu em quatro espaços si­mul­ ta­n ea­m en­te. No auditório principal, palestras e apresentação de cases foram assistidas por 87 pro­ fissionais; em três salas menores, as oficinas de trei­ namento receberam 41 pes­soas. Logo na primei­ ra apresentação, Reinaldo Espinosa, presidente da ABTG, chamou a atenção para o fato de que a maio­ ria das empresas que estão inovando com a impres­ são digital não é gráfica. “Ficamos discutindo se de­ vemos imprimir em offset ou digital e perdendo o bonde das mudanças. Essa discussão está encerra­ da. Impressão con­ven­cio­nal, digital e comunicação vir­tual têm de conviver. Não há vilões”. Não há vilões, e sim uma grande mazela que atinge a indústria na­cio­nal como um todo: a bai­ xa produtividade. Reinaldo apresentou duas re­ portagens recentes comparando a produtividade e a competitividade no Brasil e em outros paí­s es

Reinaldo Espinosa, presidente da ABTG

Mesmo tendo o processo digital como nor­tea­ dor das discussões, de forma direta ou indireta to­ dos os palestrantes tocaram num tema repisado pela ABTG . A tecnologia é uma ferramenta. Nes­ te caso, um conjunto de técnicas que abre múl­ tiplas possibilidades. Mas ela exige cabeças pen­ santes, que consigam es­miú­ça-la para transformar seus recursos em produtos e serviços desejados 20 TECNOLOGIA GRÁFICA

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Clineu Stefani, da PSI7


laminado com foco no segmento de decoração, fa­ laram sobre o desenvolvimento de seus ne­gó­cios, os de­s a­f ios enfrentados, processos produtivos e resultados obtidos, enchendo os olhos da plateia com imagens de suas cria­ções. (Veja entrevista de Evando de Abreu na página 44). Nas três oficinas de treinamento, os temas en­ focados foram grandes formatos, parametrização de custos no segmento digital, substratos e acaba­ mento gerando produtividade na impressão digi­ tal, pré-​­impressão para o segmento têxtil, novos ne­gó­cios e finalização de arquivos. Eduardo Oliveira, da Tergoprint

e mostrando o quão danoso é para a economia e para as empresas o desempenho ruim nesses dois quesitos. “Investimos milhares de dólares em equi­ pamentos, mas não aplicamos recursos na forma­ ção de nossos colaboradores”, afirmou o presiden­ te da ABTG ao enfatizar que a produtividade está diretamente ligada ao grau de capacitação das equipes. Ele aproveitou para falar das ini­cia­ti­vas da ABTG nesse sentido, como a Semana de Artes Grá­ ficas, agora focada em gestão, tecnologia e inova­ ção, e o Enac, Exame Na­cio­nal de Ava­lia­ção para Capacitação dos Profissionais Gráficos. Reforçando a mensagem da mudança, Clineu Stefani, da PSI7, falou sobre a inserção de uma cé­ lula digital dentro da gráfica con­ven­cio­nal. Para ele, o negócio da gráfica hoje não é vender impressos, e sim levar con­teú­do ao clien­te final, e nesse sen­ tido a impressão digital tem de ser tratada como uma nova linha de negócio, e não um apêndice dentro da gráfica. A agenda no auditório foi completada com a apresentação de quatro cases, dois referentes à im­ pressão em substratos não celulósicos e dois de web-​ ­to-p​­ rint e e-​­commerce, envolvendo Cria­ta, Tergoprint, Zocprint e SJ Tech Digital. As mais comentadas, sobretudo por saí­rem do universo conhecido e seguro do papel, foram as duas primeiras. Evando Afonso de Abreu, da Cria­ ta, de Belo Horizonte, es­pe­cia­li­z a­da na impressão em tecido para os mercados têxtil, publicitário e pro­m o­cio­nal, e Eduar­do Oliveira, da paulistana Tergoprint, que usa a impressão digital na produ­ ção de peças em materiais como acrílico, vidro e

Ricardo de Oliveira Leite, da Zocprint

No encerramento do encontro, o presidente da ABTG ressaltou a imprescindibilidade de ir atrás das

oportunidades onde quer que estejam, não antes de afirmar-se frustrado com a baixa presença dos gráficos no fórum. Um rápido levantamento com a própria plateia confirmou o que Reinaldo havia percebido: mais da metade dos presentes era cons­ tituída por fornecedores. “O con­teú­do apresenta­ do aqui é muito relevante. Vamos fazer um esforço para aumentar a audiência do empresário gráfico, mesmo que tenhamos de desmembrar os assuntos, promovendo eventos gratuitos”. O evento foi patrocinado pela Canon, HP, Sin­ digraf-SP, Epson e Ampla, contando com o apoio da Abigraf-SP. Em pesquisa rea­li­za­da no final do en­ contro, 89,68% dos profissionais que assistiram às palestras e 99,14% dos participantes das oficinas assinalaram estar satisfeitos com o fórum. VOL. II  2013  TECNOLOGIA GRÁFICA

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SPINDRIFT Nessan Cleary

A embalagem digital

D A Landa tem em vista as embalagens para o seu novo processo nanográfico, incluindo a impressora rotativa W5.

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espertaram muito interesse as embalagens produzidas em impressoras digitais na Drupa passada, provavelmente porque esse é o último setor da indústria gráfica ainda resistente aos encantos das baixas tiragens e da impressão personalizada. Possivelmente houve também um reconhecimento de que a demanda para impressão co­mer­cial cairá à medida que mais e mais documentos são gerados e trocados eletronicamente. Mas, como disse Benny Landa, “enquanto nós ainda precisarmos de comida, iremos precisar de embalagens”. Uma das razões pelas quais não temos visto mais embalagens impressas digitalmente é que os dispositivos digitais atuais são real­men­te econômicos somente em tiragens extremamente baixas, muito mais baixas do que as típicas tiragens requisitadas pelos clien­tes de embalagens. Outra razão é que a maioria dos dispositivos disponíveis até mea­dos do ano passado não aceitava formatos grandes e muitos deles não trabalhavam com substratos espessos, como cartões. Porém, na Drupa vimos muitas impressoras digitais planas no formato B2, que parece ­ideal para embalagens. Certamente é difícil ver onde essas máquinas podem se encaixar. A maioria das impressoras planas é considerada lenta em relação às rotativas tradicionais, contando principalmente com

sua alta qualidade de impressão. As vantagens econômicas dessas máquinas nem sequer foram testadas na prática, de modo que se espera ver demonstrado o quão bem elas podem competir contra as impressoras eletrofotográficas estabelecidas ou contra as impressoras offset. Contudo, as embalagens parecem representar um nicho atrativo para essas máquinas devido ao tamanho do formato B2 , desde que possam lidar com materiais de maior gramatura, como cartões dobráveis. Vá­rios vendedores men­cio­na­ram especificamente as embalagens como um mercado-​­alvo. Benny Landa, por exemplo, salientou que seu novo processo de impressão nanográfico poderia trabalhar com diferentes substratos por conta da maneira como as nanotintas se ancoram sobre a superfície da mídia. A nanotinta é considerada pela FDA (Food and Drug Ad­mi­nis­tra­tion) em conformidade para embalagens de alimentos. A impressora plana S10 da Landa pode ma­nu­ sear mí­dias de até 400 g/m2 e há um modo simplex (impressão em uma face apenas) capaz de utilizar cartão em uma velocidade de até 6.500 folhas por hora, em papelão reciclado ou virgem, como também substratos metalizados de 200 até 1.000 mícrons de espessura e em plástico. As impressoras rotativas da Landa, a W5 de banda de 560 mm e a W10 de banda de 1.020 mm são consideradas adequadas para embalagens, manipulando filmes e termoencolhíveis de até 250 mícrons e pa­péis em até 300 mícrons de espessura. A Fujifilm desenvolveu uma versão da sua impressora jato de tinta, a Jetpress 720 es­pe­cial­men­ te para o mercado de embalagens de cartão. Conhecida como Jetpress F, ela é ba­sea­da nos mesmos chassis e utiliza a nova geração de cabeças de impressão Samba (MEMS), desenvolvida pela sub­si­ diá­ria Dimatix da Fujifilm, e novas tintas UV à base d’água. A impressora oferece uma resolução de 1.200 dpi e as amostras de impressão são im­pres­ sio­nan­tes. A Fujifilm afirma que será competitiva para tiragens a partir de cem folhas. A ­Screen adicionou a capacidade de trabalhar com substratos de espessura de até 0,6 mm, como também pa­péis offset e jato de tinta, para sua True­ press Jet SX . O diretor administrativo da ­Screen na


Grã-​­Bretanha, ­Brian Filler, disse: “Acho que há alguns nichos de oportunidades onde o tamanho B2 será demandado. É aplicável em cartões, uma vez que podemos chegar a até 600 mícrons e há aplicações que não exis­tiam antes, tais como caixas de presentes e caixas personalizadas”. A Konica Minolta e a Komori uniram-se para desenvolver uma nova máquina B2 plana, que a Konica Minolta mostrou como KM-1, enquanto a Komori chamou de IS29. A Komori forneceu o chassi, cabendo à Konica Minolta contribuir com as cabeças de impressão. Essa impressora roda a uma velocidade de 1.650 folhas por hora, imprimindo dos dois lados, ou 3.300 folhas por hora, imprimindo em apenas um lado, em uma resolução de 1.200 × 1.200 dpi. O sistema utiliza tintas UV e pode imprimir na maioria dos substratos. No entanto, as tintas UV tendem a ser mais caras que as tintas à base d’água da Landa, Fujifilm e S­ creen, além de não serem adequadas para embalagens de alimentos.

A MGI também anunciou uma máquina plana B2 , a AlphaJet. É uma impressora seis cores, mas,

ao contrário de qualquer outra, ela incorpora uma tecnologia de verniz UV localizado emprestada da JetVarnish, máquina da MGI . Ela deve rodar a uma velocidade de até 3.000 folhas por hora, com resolução de 1.200 × 1.200 dpi, porém ainda não começou a ser produzida co­mer­cial­men­te.

A Komori fez parceria com a Konica Minolta para construir essa impressora plana, que utiliza tintas UV.

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A Indigo 30000 B2 é projetada especialmente para cartões.

A HP Indigo mostrou este conjunto de embalagens para indicar o tipo de mercado que eles têm em mente para o trabalho digital.

TONER LÍQUIDO

Parte do espetáculo que as máquinas jato de tinta B2 pre­ten­diam causar na feira foi prejudicado em razão do anúncio feito pela HP de sua impressora Indigo B2, a Indigo 10000, equipamento que começou a ser vendido em abril deste ano. Há dois outros modelos, a Indigo 20000, para embalagens flexíveis, e a Indigo 30000, para cartões de até 600 mícrons de espessura. A Indigo 10000 pode produzir 1.725 folhas A4 frente e verso, por hora, o dobro se for simplex, e tem um ciclo mensal de cerca de 2,2 milhões de folhas. A Indigo 20000 é um dispositivo alimentado por bobina e roda a 34 metros por minuto, enquanto a 30000 pode produzir cerca de 1.450 folhas por hora. A tecnologia Indigo tem desempenho comprovado, com uma qualidade de imagem extremamente boa e vai até sete cores, por isso será difícil para

os concorrentes competir com ela. Porém a Indigo não é mais o único fabricante no mercado de toner líquido. A Océ desenvolveu uma nova máquina, a In­f i­niS­tream, embora essa não estivesse na Drupa. É um equipamento que imprime apenas de um lado, voltado principalmente para o mercado de cartões para embalagens. É uma máquina rotativa com alimentação de bobina, quatro cores, rodando em torno de 120 metros por minuto (mpm) com uma largura de 71,20 cm. A Xeikon revelou sua tecnologia de toner líquido, chamada de Trillium, que utiliza um toner de alta viscosidade, es­sen­cial para o equipamento atingir boa qualidade de imagem em altas velocidades. As partículas de toner estão suspensas em um meio líquido que, por enquanto, é um óleo far­ma­ cêu­ti­co, que pode ser subs­ti­tuí­do por bior­re­si­nas ou óleo vegetal, numa abordagem mais sustentável. O óleo mantém em suspensão as partículas finas de toner, abaixo de dois mícrons, quatro vezes menor do que com toner seco tra­di­cio­nal, permitindo alta resolução com baixo consumo de toner. A primeira versão da tecnologia será para impressão de documentos, mas a Xeikon divulgou que também irá desenvolver uma versão para embalagens. A Miyakoshi esteve presente com uma impressora que utiliza toner líquido, desenvolvida em conjunto com a Ryobi. É uma máquina alimentada por folhas de formato B2, com resolução de 1.200 × 1.200 dpi, que produz 8.000 folhas por hora, embora ninguém no estande da Miyakoshi tivesse informações claras sobre a própria máquina. RÓTULOS UV

Foram também introduzidas novidades em impressoras para rótulos com tinta de cura UV. A Epson apresentou nova versão da sua impressora de rótulos SurePress com tinta branca e uma nova máquina de rótulos UV, de única passagem, a SurePress X. A fabricante não revelou nenhum detalhe, exceto que ela usa cabeças de impressão Thin Film Pie­zo. A ­Screen anunciou uma nova impressora jato de tinta UV, a L350UV. Ela roda a uma velocidade de 50 metros por segundo, levando mídia em bobina de até 350 mm de largura, para uma faixa de impressão de 322 mm de largura. Inclui tinta branca e irá imprimir na maioria dos substratos, como filmes para laminação, com a ­Screen planejando adi­cio­nar unidades de laminação e faca em linha. A Founder expôs sua nova impressora de 24 TECNOLOGIA GRÁFICA

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rótulos L1400, que utiliza cabeças Xaar 1001 e produz 48 mpm com tintas UV, incluindo o branco. A Xeikon demonstrou uma 3030Plus, o quinto modelo de sua Série 3000 de impressoras de rótulos digitais. Segundo a fabricante, com velocidade máxima de 15 m/min, o equipamento é 50% mais produtivo do que as máquinas concorrentes. Combina uma resolução de 1.200 dpi a 4 bits por ponto de endereçamento, produzindo imagens de alta qualidade, sendo capaz de imprimir em uma ampla gama de substratos, incluindo BOPP, PVC, PET, cartão, pa­péis entre 40 e 350 g/m2 e filmes PET opacos e transparentes. Como outros modelos Xeikon, esse vem com o front end X‑800. A FFEI lançou uma nova versão da impressora digital de rótulos Caslon. Pode ser instalada como parte de uma impressora de etiquetas rotativa de banda estreita ou utilizada como um sistema jato de tinta digital autônomo. Cons­truí­da sobre o chassi das rotativas Nilpeter FA , in­dus­trial­men­te comprovado, usa bobinas com largura de até 420 mm e converte rótulos de alta qualidade a 25 m por minuto, aumentando para 50 m, dependendo da demanda da aplicação. Há uma nova unidade digital de cores especiais imprimindo tinta branca e vem com o soft­ware RealP­ro Digital Labeller da FFEI .

empilhado e um cortador de facas customizado da Stora Enso, junto com uma unidade de verniz em linha, a Epic CCTi635. A Xerox levou ainda uma versão mais rápida de sua impressora principal, a iGen 150, capaz de produzir 150 ppm A4, com uma resolução aumentada para até 2.400 × 2.400 dpi.

ACABAMENTO

CONCLUSÃO

A Highcon mostrou um dispositivo interessante, o Euclid, uma máquina de corte e vinco digital visando ao setor de embalagens. Es­sen­cial­men­te o Euclid cria uma faca de corte e vinco sob demanda, marcando uma folha es­pe­cial de substância polimérica (forma). O processo leva cerca de 15 minutos e tem um terço do custo da produção de uma faca con­ven­cio­nal. A máquina pode usar essa faca para vinco, corte ou até mesmo perfurar um cartão em tiragens de até 10.000 folhas. Manuseia materiais até o tamanho B1 e até 550 g/m2. Não é de sur­preen­der que um bom número de fabricantes de impressoras digitais tenha fechado parceria com a Highcon para demonstrar sua capacidade no setor de embalagem. Isso inclui a Presstek, que usou isso em conjunção com a 75DI B2, como também a HP Indigo, S­ creen e Xerox. A Xerox trabalhou com a Stora Enso para desenvolver uma solução de embalagens para sua impressora iGen no sentido de explorar sua capacidade de ma­nu­sear cartões dobráveis. Esse sistema inclui uma área de armazenamento de ma­te­rial

É bom lembrar que vá­rias impressoras de grande formato estão sendo usadas para embalagens. A maioria das plotters UV de mesa e impressoras híbridas de grande formato são capazes de imprimir em materiais de embalagem, geralmente com mí­dias de até 50 mm de espessura. A questão principal é saber se há ou não mercado de embalagens com baixas tiragens su­f i­cien­te para fazer que essas impressoras digitais se tornem um investimento viá­vel. Elas terão que competir com as impressoras convencionais, que são muito boas ma­nu­sean­do trabalhos de baixa tiragem. Muito ainda irá acontecer em relação aos tipos de mídia que elas podem imprimir e quanto ao real custo das tintas. A HP tem claramente muitas ideias sobre isso e acredita que haja mercado para sua Indigo 10000. A questão permanece em aberto.

A Epson está desenvolvendo sua própria impressora para embalagens de única passagem com UV curado, a SurePress X.

Tradução autorizada do boletim Spindrift,

publicação produzida pela Digital Dots, empresa de consultoria na área gráfica, publicado em 2012.

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3º Prêmio ABIGRAF de Sustentabilidade VALORIZANDO E RECONHECENDO UM SETOR QUE A CADA DIA RENOVA SUAS PRÁTICAS SUSTENTÁVEIS Em 2013, a ABIGRAF Nacional realiza a 3ª edição do Prêmio ABIGRAF de Sustentabilidade, com coordenação da ABTG. A premiação tem como objetivo reconhecer as empresas gráficas que desenvolveram as melhores práticas sustentáveis nos últimos dois anos. As categorias para inscrição no Prêmio serão definidas por porte de empresa, sendo: Pequena e Micro - 0 a 49 funcionários Média - de 50 a 249 funcionários Grande - A partir de 250 funcionários Os casos serão avaliados sob os aspectos que formam o “tripé” da sustentabilidade - Ambiental, Social e Econômico. As inscrições para o 3º Prêmio ABIGRAF de Sustentabilidade 2013 estarão abertas de 25 de agosto a 25 de setembro. A cerimônia de entrega dos troféus está marcada para a noite de 26 de novembro, durante o 23º Prêmio Brasileiro de Excelência Gráfica Fernando Pini.

Realização

Coordenação

Patrocínio


Boas práticas para a arte‑finalização e geração de arquivos para impressão digital Parte 2

P

ara finalizar o ma­te­rial publicado na edição an­te­rior, o Digitec disponibiliza a segunda e última parte da segunda cartilha, Boas práticas para a arte-​­finalização e geração de arquivos para impressão digital – Vol.2. Neste trecho, o ma­nual indica os passos para geração de arquivos PDF em CorelDraw XS ou su­pe­rior.

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CorelDraw X4 ou superior

Configure as telas de acordo com as sugestões. Ao publicar PDF no CorelDraw, clicar em configurações.


DIGITEC: GRUPO TÉCNICO DE IMPRESSÃO DIGITAL DA ABTG

Membros do Digitec elaboradores das cartilhas Autor e editor: Ricardo Minoru Horie, Bytes & Types – minoru@bytestypes.com.br Autor: André Liberato, Konica Minolta – andre.liberato@bs.konicaminolta.com.br Colaboradores: Lara Venegas Vargas, Kodak Brasil – lara.vargas@kodak.com Paulo Addair, Thomas Greg & Sons – paulo.addair@thomasgreg.com.br

Produção Gráfica para Vendedores na Impressão Digital Data: 20 e 21 de agosto, das 18h às 22h

Problemas e Soluções na Impressão Digital

Data: 24 e 25 de setembro, das 18h às 22h

CURSOS DIGITEC Prova Virtual × Prova Impressa Data: 10 de outubro, das 9h às 18h

Formação de Custos para Impressão Digital Data: 29 de outubro, das 9h às 18h

Investimento: Valor comum, R$ 200; valor associado, R$ 180; valor estudante, R$ 200

Local: ABTG, Rua Bresser, 237, São Paulo www.abtg.org.br  11 2797 6333

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GESTÃO AMBIENTAL

Foto: Claudio Roberti

Renato Lins Tame Parreira e Claudio Roberti Colaborou: Marlene Dely Cruz

Coleta de embalagens em lixão e em coleta seletiva

O impacto ambiental do descarte de embalagens com tintas de impressão

A

ava­lia­ção dos impactos ambientais do descarte das embalagens impressas engloba a soma de todos os impactos ao longo do ciclo de vida destes materiais, sendo, portanto, uma tarefa complexa. Desta forma, quanto menor a perda no processo produtivo de impressão, menores os impactos ambientais, levando à redução dos re­sí­duos sólidos. A tinta de impressão gráfica líquida e pastosa, pelos dados levantados pela ABTG em 2008 junto aos seus as­so­cia­dos na ava­lia­ção dos indicadores ambientais para o setor gráfico, teve um consumo de 0,58 a 47 kg/t, com geração de re­sí­duos sólidos aterrados de 0,7 a 7 kg/t e de re­sí­duos sólidos

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coprocessados1 de 0 a 40 kg/t, onde kg/t indica a quantidade de quilogramas de tinta por tonelada de produto impresso na gráfica conforme o processo de impressão. Com base nisso, podemos concluir que os principais danos decorrentes da poluição as­so­cia­da ao uso do solo são: ◆◆ A disposição inadequada de re­sí­duos sólidos leva à infiltração do chorume2 para as camadas mais 1  Destruição térmica de resíduos. 2  Mistura de água e resíduos da decomposição do lixo, o chorume pode infiltrar-se no solo dos lixões e contaminar a água subterrânea.


QUADRO 1. TEOR MÁXIMO DE METAIS PESADOS (PPM OU MG/KG) PERMITIDO NAS TINTAS DE IMPRESSÃO GRÁFICA LÍQUIDA E/OU PASTOSA. METAIS

TEOR MÁXIMO

Antimônio (Sb)

60

Arsênio (As)

25

Bário (Ba)

500

Cádmio (Cd)

75

Chumbo (Pb)

90

Cromo (Cr)

60

Mercúrio (Hg)

60

Selênio (Se)

500

Adaptado da Norma Brasileira EB 2082, de dezembro de 1990, ou Norma Europeia EM 71-3, de dezembro de 1988.

profundas, causando contaminação dos solos, de aquíferos sub­ter­râ­neos e de mananciais; ◆◆ Disposição inadequada de re­sí­duos sólidos com a presença de elementos, compostos e/ou metais

pesados nas embalagens de papel, cartão, pape­ lão, de produtos ali­men­tí­cios, jornais, revistas etc., com tintas de impressão gráfica líquida ou pastosa. Os elementos, compostos ou metais pesados são absorvidos pelo corpo humano por meio do ar, água, alimentos e contato dérmico, com tendên­ cia à acumulação de metais pesados. No caso de re­sí­duos sólidos, a preo­cu­pa­ção am­bien­tal re­la­cio­ na-se com sua elevada toxidade e facilidade para bioa­cu­mu­la­ção, além de seu uso em grande escala em processos produtivos diversos, incluindo tintas de impressão gráfica. A si­tua­ção é agravada com ma­té­rias-​­primas como os pigmentos responsáveis pela cor da tinta de im­ pressão, que podem conter elementos ou compos­ tos com metais pesados que não seguem laudos técnicos de análises para os valores mínimos per­ mitidos dos metais pesados, conforme o quadro I da Norma Brasileira EB 2082, de dezembro de 1990, ou Norma Europeia EM 71‑3 , de dezembro de 1988.

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PRINCIPAIS DANOS CAUSADOS À SAÚDE DEVIDO À PRESENÇA DE METAIS PESADOS METAIS PESADOS

DANOS CAUSADOS À SAÚDE DOS SERES HUMANOS

Antimônio (Sb)

Alterações neurológicas periféricas

Arsênio (As)

Os primeiros sintomas do envenenamento são cansaço, letargia e depressão, aparecimento de linhas claras nas unhas dos dedos dos pés e das mãos, perda de peso, náuseas e diarreia alternadas com prisão de ventre e perda de cabelos. O arsênio é altamente tóxico e encontra-se bastante difundido no meio ambiente, por ser encontrado naturalmente no solo, agravado pelo resíduo sólido e efluente.

Bário (Ba)

Uma alta concentração desse metal pode causar graves alterações no coração, veias, artérias e sistema nervoso, podendo levar à paralisação nas terminações nervosas quando em altas doses. Uma dose de 550 a 600 mg é fatal para o ser humano.

Cádmio (Cd)

Acima de 325 mg pode ser fatal. Os primeiros sintomas já podem aparecer com apenas 10 mg. Está associado a doenças no fígado e à hipertensão. Há algumas evidências de que o cádmio pode ser responsável por mutações.

Chumbo (Pb)

Entre os sintomas iniciais, reversíveis, destacam-se dores abdominais, perda de apetite, constipação intestinal, fadiga, distúrbios do sono e diminuição das atividades físicas. Longas exposições podem provocar danos ao fígado, anemia e distúrbios ao sistema nervoso, incluindo danos ao cérebro, podendo levar até ao óbito.

Cromo (Cr)

Está provado que a presença de cromo em ecossistemas de água doce ou marinhos afeta negativamente a vida dos seres presentes. Seu efeito, quando presente na água potável, não está totalmente definido. Sabe-se que o cromo, quando inalado, causa tumores nos pulmões e afeta negativamente rins, fígado e sistema circulatório.

Mercúrio (Hg)

Entre os sintomas de envenenamento estão fraqueza, perda de apetite, insônia, indigestão, diarreia, inflamação e aparecimento de regiões escuras nas gengivas, perda dos dentes, irritabilidade, perda da memória e tremores nas mãos, pálpebras, lábios e língua. Em níveis mais elevados, o mercúrio produz alucinações, psicoses maníaco-​­depressivas, irritabilidade crescente, tremores musculares e danos cerebrais irreversíveis.

Selênio (Se)

Um efeito reconhecido de envenenamento é uma inibição crescente. Há evidências de que ele está relacionado com a descoloração da pele, maus dentes e alguns problemas psicológicos e gastrointestinais. Por outro lado, uma pequena quantidade pode neutralizar os efeitos danosos de outros metais pesados, como mercúrio, cádmio, prata e tálio.

Fonte: Adaptado de Morosine; et al., 2005; Água . . ., 2011.

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As embalagens impressas que não seguem as normas citadas, quando descartadas em lixões ou aterros sa­ni­t á­rios, contaminam o solo, os cursos d’água e os len­çóis freá­ti­cos, crian­do si­tua­ç ão de perigo para a saú­de do homem e de outros seres vivos além de impactos ambientais. No caso dos metais pesados presentes nas tintas de impressão gráfica líquidas e/ou pastosas, o descarte das embalagens impressas podem acarretar contaminação do solo e do lençol freá­ti­co, além de problemas de li­xi­via­ção. As fábricas de tinta de impressão gráfica, por sua vez, devem adotar rígido controle de qualidade através de laudos técnicos de suas tintas para que esses elementos e/ou compostos com metais pesados estejam nos limites mínimos estabelecidos pela norma. Por sua vez, as gráficas devem exigir que os lotes fornecidos apresentem laudos que comprovem a produção de tintas com níveis adequados de metais pesados, de forma a minimizar os impactos ambientais decorrentes do descarte de embalagens impressas e garantindo a maior proteção dos recursos naturais.

REFERÊNCIAS

ABTG, Cartilha de boas práticas ambientais para a indústria gráfica, 2008. ÁGUA e contaminantes. Disponível em: http:// www.springway.com.br/agua_contaminacao_ fisico.htm. Acesso em: 20 out. 2011. CONCEIÇÃO, F.T. Da. Poluição ambiental: fundamentos, gerenciamento e controle – Jul. 2010. Claretiano, Batatais, SP. NATUREZA ECOLÓGICA. Disponível em: http:// naturezaecologica.com/revolucao-sobre-aecologia/. Acesso em 22 out. 2011. RENATO LUIS TAME PARREIRA é docente

e pesquisador no Núcleo de Pesquisa em Ciências Exatas e Tecnológicas da Universidade de Franca e tem pós-​­doutorado em Química pela Universidade de São Paulo. CLAUDIO ROBERTI é bacharel em Química pela Faculdade Oswaldo Cruz, especialista em Gestão Ambiental pelo Centro Universitário Claretiano e professor de Tintas de Impressão da Faculdade Senai de Tecnologia Gráfica. Colaboração: MARLENE DELY CRUZ, do Núcleo de Apoio à Inovação e à Pesquisa (Naipe) da Faculdade Senai de Tecnologia Gráfica.


O EVENTO QUE DISCUTE O MUNDO GRÁFICO PONTO A PONTO

O Ponto de Encontro é uma iniciativa da ABIGRAF Regional SP e do SINDIGRAF-SP. O evento promove palestras mensais, visando gerar maior integração entre os profissionais do setor gráfico, proporcionando aprimoramento em gestão.

REALIZAÇÃO

ANOS

Para mais informações, ligue para (11) 3232 4512 ou escreva para inscricao@abigraf.org.br www.abigrafsp.org.br | www.sindigraf.org.br


SEYBOLD Heidi Tolliver-​­Walker

A publicidade personalizada dá um passo adiante

N

a medida em que a indústria gráfica edi­to­rial de revistas continua a experi­ mentar novas técnicas e ferramentas numa tentativa de reverter o declínio das páginas de anún­cios em suas edi­ ções, a H ­ earst Magazines1 acredita ter encontrado a combinação vencedora: onserts2 e encartes per­ sonalizados com códigos QR e URL s para ras­trea­ men­to. Trabalhando com a divisão da HP, de eletrô­ nicos de consumo, e a revista Popular Mechanics, a ­Hearst recentemente criou sua primeira campa­ nha personalizada com onserts. Vá­rios meses de­ pois, fez uma campanha semelhante para Neiman Marcus na revista Harper’s Ba­zaar. A empresa Stra­ tegic Content Imaging Inc. (Secaucus, NJ) esteve envolvida nos dois projetos, responsável pelo con­ ceito da campanha e pelo ge­ren­cia­men­to de da­ dos. O projeto da Popular Mechanics teve impres­ são e acabamento feito pela Brown Printing (Nova York). A impressão e o acabamento para a Harper’s Ba­zaar foram feitos pela Quad/Graphics. A campanha da Popular Mechanics/HP foi a mais complexa de todas. Os onserts para as duas cam­ panhas foram ensacados em plástico com a revista, mas os onserts cria­dos para a Popular Mechanics in­ cluíam sete va­ria­ções, ao passo que os da Harper’s Ba­z aar/Neiman Marcus tinham quatro va­ria­ções. O onsert da HP dizia: “Entrega es­p e­cial! Uma mensagem personalizada para você!”. A imagem de fundo foi customizada, ba­sean­do-se numa das doze re­giões-​­alvo em que aquele consumidor re­ side. Cada imagem de fundo in­cluía uma caixa de 1  N.T. A Hearst Magazines, unidade da Hearst Corporation, é uma das maiores editoras de revistas mensais do mundo, com 20 títulos norte-​­americanos e cerca de 300 edições internacionais. A empresa também publica 20 revistas no Reino Unido por meio de sua subsidiária, a ­Hearst Magazines UK. 2  N.T. (Wikipedia) Em publicidade, onsert é um anúncio separado, colocado em uma revista, jornal ou outra publicação, colado em uma página. Pode ser a amostra de um produto, um CD, uma amostra de perfume, um pequeno livro ou mesmo um anúncio segmentado.

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correio com o nome do consumidor no lado. Por exemplo: “Brock! Você é um dos poucos leitores da Popular Mechanics se­le­cio­na­do para experimentar pela primeira vez uma mensagem personalizada da HP ”. O texto também convidava os leitores a vira­ rem a página para ler sobre como a tecnologia de impressão da HP iria mudar a maneira como o con­ sumidor leria suas revistas no futuro. A peça tam­ bém convidava o consumidor a participar de um sorteio para ganhar produtos de consumo da HP. Na parte de trás do onsert havia um URL e um código QR personalizados que levavam os consu­ midores para suas páginas de destino personaliza­ das, onde eles po­diam participar de uma pesquisa e entrar no sorteio. Numa decisão inesperada, a H ­ earst manteve o endereçamento na capa da revista, não no onsert personalizado. Teria sido muito mais simples im­ primir o endereço no onsert e evitar a necessida­ de de casar os dois fluxos de trabalho — materiais personalizados e tiragem estática — da revista na encadernação, mas o objetivo foi demonstrar que o método também pode ser utilizado para encar­ tes personalizados e encadernados com o ma­te­rial estático. O resultado foi um estudo de caso e uma prova de um conceito, para todos os envolvidos. “O conceito começou no grupo de produção de impressão”, lembra Jane Wladar, editora as­so­cia­da da Popular Mechanics. “Laura Reed, vice-​­presidente de produção da H ­ earst, conversava com a empresa Strategic Content Imaging, a qual levantou a ideia de que po­de­riam personalizar e customizar as men­ sagens para nossos leitores e aumentar a participa­ ção, oferecendo ao pes­soal de mar­ke­ting maior ras­ trea­bi­li­da­de e mensurabilidade na impressão. Laura abraçou a ideia e nós abordamos a HP sobre a possi­ bilidade de se fazer um estudo de caso para ter cer­ teza de que a tecnologia era viá­vel”. O fato de este projeto ter sido cria­do como um estudo de caso permitiu expectativas rea­lís­ti­cas e também deu a todos a flexibilidade necessária para descobrir a melhor estratégia à medida que o projeto evo­luía.


Popular Mechanics / Campanha da HP. Essa campanha teve sete elementos de dados personalizados, incluindo o nome na caixa de correio e a localização da loja Best Buy ou Staples mais próxima do destinatário.

CUSTOMIZAÇÃO, PERSONALIZAÇÃO E MAR­KE­T ING MÓVEL

A campanha onsert personalizada foi lançada como parte da edição de novembro de 2011 da Popular Mechanics. Encartes re­gio­nal­men­te customizados de 16 páginas demonstravam informações de des­ taque sobre a tecnologia de consumo e inovação de produto da HP. Eles também forneceram aos as­ sinantes detalhes sobre onde comprar os produtos de consumo da HP em suas re­giões. Os onserts foram produzidos na Strategic Con­ tent Imaging com a impressora HP T300 Color Inkjet Web Press, que a empresa instalou pri­ma­ria­men­te para dar conta deste projeto. A impressão jato de tinta de alta velocidade tornou possível combinar personalização 1:1 com con­teú­do localizado e in­ formação online em uma tiragem do tamanho de uma revista na­cio­nal. A Brown Printing ensacou os onserts com a revista e os entregou a 300.000 usuá­ rios nas doze maiores ­­áreas metropolitanas dos Es­ tados Unidos. “Nós testamos a tecnologia da HP para personalizar anún­cios cria­ti­vos enquanto enga­ jávamos os leitores adi­cio­nan­do imagens atraen­tes

para eles”, diz Wladar. “Na unidade de anún­cios, nós oferecemos a oportunidade de visitar uma página de destino através de URL personalizado ou códi­ go QR para ganhar um produto HP. Assim cria­mos um incentivo real para que os leitores fizessem algo”. Dale Wil­liams, vice-​­presidente da Strategic Con­ tent Imaging, gerenciou essa parte do projeto da companhia. De acordo com ele, os onserts utiliza­ ram sete va­rie­da­des de campo: nome, endereço e gravação de dados variáveis com fo­to­gra­f ias de lo­ cais marcantes de cada re­gião, incluindo a ponte Golden Gate, de São Francisco, e uma casa típica de Nova York. O código QR e URL s personalizados levavam os consumidores às lojas mais próximas da Best Buy ou Staples, onde os produtos anun­ cia­dos podiam ser comprados. “Os anún­cios origi­ nais pos­suíam um mapa da casa do assinante para o varejo mais próximo, mas a ideia foi descartada como sendo muito Big Brother”, explicou Wil­liams. “As pes­soas amam personalização, mas você não pode ser tão óbvio”. Os onserts geraram mais de 15.000 visitas ao site de sorteios e mais de 10.000 entradas únicas no VOL. II  2013  TECNOLOGIA GRÁFICA

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sorteio somente nos primeiros 28 dias da campa­ nha. O nível de resposta — 3% da base total de con­ sumidores — excedeu a taxa típica de 1% das malas diretas. O programa também teve taxas de con­ versão excepcionais para entradas no sorteio, com 86% dos visitantes inserindo informações adicionais e completando uma entrada. VENDENDO O CONCEITO 1:1

Impressora HP T300 Color Inkjet Web Press. A Strategic Content Imaging instalou primeiramente essa impressora HP para assumir o projeto, o qual foi criado como um estudo de caso para avaliar a viabilidade da criação de onserts e inserts personalizados.

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Conceber e vender projetos de impressão perso­ nalizados como esses pode levar tempo. Dois anos atrás, ainda antes de a Strategic Content Imaging comprar sua impressora HP T300 , a direção da em­ presa teve uma reunião com a ­Hearst para pergun­ tar à editora o que estavam procurando para sua estratégia de mar­ke­ting e como a Strategic Con­ tent Imaging poderia ajudar nisso. Na lista de de­ sejos da H ­ earst estava uma forma de fazer inserts personalizados. “Agarrei esse desejo por conta de nossa ex­pe­riên­cia”, disse Wil­liams. “Nós co­nhe­cía­ mos os dados. Apenas precisávamos so­lu­cio­nar o problema de como produzir os inserts impressos. Utilizando a tecnologia jato de tinta digital, sa­bía­ mos que po­de­ría­mos produzir anún­cios coloridos, em grandes volumes, personalizados in­di­vi­dual­men­ te, mas não sa­bía­mos como aplicá-​­los à revista. Por algumas semanas, deparamo-​­nos com o objetivo de encontrar um parceiro ­ideal para tocar tal pro­ jeto. A ­Hearst recomendou a Brown Printing e, a partir daí, juntamos as nossas equipes”. Wil­liams sabia que a impressão dos onserts se­ ria muito simples. O desafio seria coor­de­nar com a ­Brown Printing a alimentação dos onserts em suas bolsas de encadernação com o monitoramento ne­ cessário e um plano de contingência. O próximo passo seria obter a sequência dos endereçamentos juntamente com a arte e os dados, para c­ riar e im­ primir os arquivos. A Strategic Content Imaging re­ filaria, embalaria e en­via­ria os onserts para a ­Brown Printing de tal maneira que eles pudessem ser reti­ rados dos carrinhos e colocados diretamente na li­ nha de encadernação. “Você tem que ter um pla­ no de contingência para o caso de algo falhar na

linha de produção (vá­rios milhares de anún­cios es­ táticos). É extremamente difícil”, afirmou Wil­liams. “O objetivo final é fazer que os anún­cios estejam dentro do produto final”. Um dos obstáculos iniciais para a cria­ção des­ se tipo de projeto é o investimento requerido em equipamento de impressão e encadernação. Primei­ ro, esse tipo de projeto requer uma impressora jato de tinta de alta velocidade. Depois, a gráfica da re­ vista deve investir vá­rias centenas de dólares por li­ nha de encadernação para atua­li­z ar o soft­ware de ge­ren­cia­men­to da linha. Um investimento tão gran­ de é difícil de se vender quando ainda não existe a comprovação de sua via­bi­li­da­de. “Então, em 2010, o serviço postal mudou suas regulamentações de modo que se tornou possível testar o conceito, fazendo isso com um onsert ”, lembra Wil­liams. “Nesse ponto, ninguém iria apro­ var centenas de milhares de dólares para atua­li­z ar uma linha sem saber se esse trabalho seria possí­ vel. Mas essa mudança nos correios nos permitiu ficar com as tarifas de mala direta de massa, mes­ mo que o anúncio contivesse con­teú­do persona­ lizado. Com a mudança nas regulamentações, po­ día­mos colocar os onserts no topo da revista sem nenhum custo adi­cio­nal”. A oportunidade possibi­ litada pela mudança na regulamentação pesou na balança e o projeto começou. “Po­de­ría­mos ter com­ binado o onsert e a informação de correio”, decla­ rou Wil­liams, mas com isso não po­de­ría­mos testar o conceito de con­teú­do inserido. “Decidimos pro­ ceder de modo que fosse fácil fazer uma transição para o insert quando estivéssemos prontos”. NEIMAN MARCUS ENTRA NO BARCO

Alguns meses depois de o projeto da Popular Mechanics ser lançado, Neiman Marcus, um varejista de bens de luxo e anun­cian­te da H ­ earst, decidiu par­ ticipar de um projeto teste. O varejista queria au­ mentar suas vendas no varejo e o movimento nas unidades onde ocor­riam eventos de beleza, utili­ zados para demonstrar e vender cosméticos. Mar­ cus escolheu 300.000 assinantes da revista Harper’s


A Harper’s Bazaar customizou onserts para Neiman Marcus. A nota personalizada e o código QR circularam nesses dois exemplos de peças usadas para esse projeto.

Ba­zaar que vi­viam num raio de 80 quilômetros de distância das 41 lojas da Neiman Marcus nos Es­ tados Unidos e cruzou as re­fe­rên­cias para identi­ ficar quais assinantes também pos­suíam o cartão de crédito da rede Neiman Marcus. O lote de onserts personalizado foi feito de for­ ma a parecer um post-it na capa. Os campos de da­ dos variáveis eram três: o nome do be­ne­fi­ciá­rio, a lo­ calização de uma ou duas lojas da Neiman Marcus próximas e um código QR personalizado levando a um vídeo no blog da Neiman Marcus. As promoções nas lojas foram mostradas nos onserts. Por exemplo, clien­tes que fa­ziam compras no valor de US$ 100 re­ce­biam uma sacola com amostras de produtos. Apesar de a Harper’s Ba­zaar e a Nei­ man Marcus não divulgarem os resultados do proje­ to, eles afirmam que a ini­cia­ti­va foi um dos maiores eventos de beleza e de maior sucesso que já tiveram. MEDINDO A EFICÁCIA DOS ANÚNCIOS

A indústria ainda está aprendendo a fazer a maio­ ria dos onserts e encartes 1:1. O ras­trea­men­to e as sofisticações adicionais serão acrescentados ao lon­ go do tempo. No entanto, a capacidade, até agora,

para medir a eficácia da publicidade de revistas usan­ do a impressão personalizada é emo­cio­nan­te para a ­Hearst. “Mesmo com indicadores simples, sabe­ mos o per­cen­tual de in­di­ví­duos que foram para a página de destino e a taxa de conversão”, disse Jane Wladar, da Popular Mechanics. “Nós sabemos se eles entraram por um código QR ou um URL personali­ zado. Podemos dizer se essas entradas no concur­ so eram de leitores ou de pes­soas que foram en­via­ das para lá por amigos. Podemos usar e mensurar os acessos por local geo­grá­f i­co. Tudo isso é real­men­te excitante para os anun­cian­tes”. Segundo Wladar, uma vez que o anun­cian­te tem esse tipo de dado, ela espera construir mais infor­ mações sobre os consumidores individuais, bus­ cando respostas para questões psi­co­geo­de­mo­grá­ fi­cas, como se o leitor tem um escritório em casa ou é pro­prie­tá­rio de uma empresa de pequeno por­ te. Com esse tipo de dado em mãos, os anun­cian­ tes podem di­re­cio­nar os esforços de mar­ke­ting de maneira ainda mais eficaz. Wil­liams concorda e vê bom po­ten­cial para os pu­bli­ci­t á­rios utilizarem essa capacidade para au­ mentar o interesse em publicidade. “Não estamos VOL. II  2013  TECNOLOGIA GRÁFICA

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olhando apenas para campanhas pu­bli­ci­tá­rias únicas, mas sim campanhas ao longo do ano”, ele explica. “No segundo mês, os anún­cios podem ser comple­ tamente diferentes, ba­sea­do no que foi aprendido no primeiro mês. Mesmo se alguém não respon­ deu, essa ação diz algo sobre ele, então o anúncio pode ser adaptado para ser mais atraen­te. No ter­ ceiro mês podemos con­ti­nuar a construir em cima do que foi aprendido nos dois primeiros meses. Po­ demos também começar a construir ferramentas, tal como optar por mensagem de texto. Há um monte de possibilidades a serem exploradas e é ex­ citante imaginar uma aplicação com a dinâmica da publicidade eletrônica em uma página impressa”. Os testes também forneceram insights sobre o valor dos códigos QR . Na campanha da Popular Mechanics, 39% daqueles que clicaram através da página ini­cial personalizada o fizeram es­ca­nean­ do o código QR , enquanto 60% digitaram o URL personalizado. “Nós tivemos uma taxa de 86% de visitantes no concurso, o que está fora das mé­ dias tradicionais”, acrescentou Wladar. “Acredita­ mos que a razão pela qual a taxa de conversão foi tão alta é porque usamos a mesma base de dados para imprimir os onserts e para ­criar as páginas de destino personalizadas. Isso permitiu-​­nos preen­ cher automaticamente os dados do assinante e fez que fosse extremamente fácil para o destinatário entrar no concurso”. Apesar do sucesso do componente interativo da campanha, Wladar enfatiza que o di­re­cio­na­men­to foi o que motivou os anun­cian­tes a entrarem na campanha. “Essas campanhas são atraen­tes na me­ dida em que conseguem di­re­cio­nar mensagens para as necessidades individuais de consumo”. Ela acres­ centou que mensagens-​­alvo também adi­cio­nam um elemento de mensurabilidade para a impressão. A NECESSIDADE DO JATO DE TINTA DE ALTA VELOCIDADE

No passado, ­criar onserts 100% personalizados não teria sido rentável para o volume de impressão que as revistas exigem. Teria sido necessária uma frota de máquinas de folhas HP Indigo, cada uma com gravação de dados variáveis. Com as atuais máqui­ nas jato de tinta de alta velocidade tudo passa por um fluxo único. “Você não poderia fazer isso sem o jato de tinta de alta velocidade”, enfatizou Wil­ liams. “Pelo menos, não a um custo aceitável”. Wla­ dar concorda. “No passado, o limite su­p e­rior es­ tava na casa dos 300.000 exemplares”. Além dos requisitos de velocidade, a capacidade das impres­ soras de executarem imposições ao invés de fo­ lhas também é obrigatória. “Uma imposição de 6 38 TECNOLOGIA GRÁFICA

VOL. II  2013

a 12 páginas poderia não ocorrer rapidamente em um dispositivo de impressão plano”, segundo Wil­ liams. Ele fez as contas e aponta que 300.000 im­ posições de 12 páginas em uma máquina de folha (plana) se tornam 3,6 milhões de páginas, o que é muito para manipular no curto espaço de tempo exigido por esses projetos. O acabamento torna­ -se também um problema. “Com o jato de tinta, o impresso passa pela impressora, é imposto corre­ tamente e está pronto para o acabamento na saí­ da da máquina”. Apesar da delicadeza do processo de acabamento, a Brown Printing informa que teve menos de 1% de desperdício na tiragem, o que é ex­cep­cio­nal para esse tipo de trabalho. A preo­cu­pa­ção com a qualidade do jato de tin­ ta em relação ao offset também tinha de ser enca­ rada. Antes de o teste ser aprovado, a ­Hearst queria encontrar uma impressão jato de tinta que pudes­ se produzir a mesma qualidade de imagem que o anun­cian­te desejava. A empresa pediu à Strategic Content Imaging que imprimisse um conjunto de 120 anún­cios na HP T300 , entre anún­cios de bele­ za, carros e alimentação. “Fizemos uma comparação lado a lado e em quase todos os casos a versão di­ gital pareceu melhor que a con­ven­cio­nal”, apontou Wil­liams. Ele acrescenta que a qualidade das ima­ gens nos onserts foi su­pe­rior porque o papel usado foi melhor que o empregado no in­te­rior da revista. NOSSA OPINIÃO

Apesar de esse tipo de projeto de impressão ainda não ser comumente usado, através dele os anun­ cian­tes têm a oportunidade de recuperar mais dó­ lares da publicidade, gastos na impressão. Esses anun­cian­tes ainda estão interessados em investir dinheiro em anún­cios impressos, o que é uma boa notícia para os produtores e fornecedores de ser­ viços gráficos. Todos os envolvidos na cadeia de alimentação de dólares pu­bli­ci­tá­rios devem estar interessados em desenvolver maneiras de fazer a impressão de anún­cios mais eficazes e mais atraen­ tes para os anun­cian­tes. Encontrar usos mais efe­ tivos dos anún­cios impressos envolve algum ris­ co, como é mostrado nesse artigo. A ­Hearst tinha que estar disposta a tentar uma nova abordagem e a Strategic Content Imaging e a Brown Printing tinham de estar dispostas, também, a testar as no­ vas abordagens e fazer o melhor uso das últimas tec­no­lo­gias. Juntas, elas desenvolveram projetos para servir bem a todas as partes e construir uma base confiável para futuros projetos. Tradução autorizada do The Seybold Report,

volume 12, número 10, de maio de 2012.


PRODUÇÃO GRÁFICA

O que é um produto de qualidade? – Parte 2

N

a edição passada publicamos a primeira parte do Ma­nual de Ava­lia­ção Técnica de Não Conformidade em Impressão Offset. Desenvolvido pela Comissão de Estudo de Processos em Impressão Offset do ABNT/ ONS‑27, ele tem a função de apontar possíveis defeitos que comprometam o impresso e classificá-​­los de acordo com os níveis de qualidade dos produtos previstos nesta cartilha, procurando auxiliar clien­tes e fornecedores na ava­lia­ção de não-​­conformidade de materiais impressos em sistema offset. Vamos à segunda e última parte da publicação. SUJIDADES

Sujidade pode ser definida como qualquer marca que não faça parte da arte, por exemplo: marcas provocadas por atrito mecânico, respingos de tinta ou outras substâncias, manchas por manuseio, velaturas, efeitos fantasmas, entre outros. Método de Avaliação

garantia, prazos de validade, origem etc.) não podem induzir o consumidor a erro ou engano, devendo ser corretas, claras, precisas, ostensivas e em língua portuguesa. Já a Lei nº– 10.674, de 16 de maio de 2003, exige que o rótulo de produtos alimentícios comercializados contenha declaração sobre a presença de glúten, como medida preventiva e de controle da doença celíaca. Estes dois únicos parágrafos passam a ideia do grau da acuidade que deve ter a impressão de produtos que carregam informações legais. Imagina-​­se o tamanho do transtorno que uma pequena mancha sobre qualquer uma dessas informaçõpes pode gerar. FALHAS NO TEXTO

É qualquer imperfeição em relação aos traços do texto original.

Título

Avaliação visual. Tolerâncias NQP

Variação

Todos os níveis

Marcas que, embora sejam visíveis, não prejudicam a informação

NQP

Não conformidade

Todos os níveis

Marcas que prejudiquem a informação

Aceitável

Método de avaliação

Avaliação visual Defeito crítico

Tolerâncias: NQP

Variação

Todos os níveis

Pequenas falhas que não prejudicam a leitura ou a qualidade do impresso final

Fique por dentro

Os problemas causados pelas sujidades na impressão podem ir muito além do que se imagina. Existem diversas leis nacionais que obrigam a apresentação de determinadas informações nas embalagens de produtos comercializados. O Artigo 31 do Código de Defesa do Consumidor, por exemplo, estabelece que as informações sobre um produto ou serviço (suas características, qualidades, quantidade, composição, preço,

NQP

Não conformidade

Todos os níveis

Falhas que prejudicam a leitura ou a qualidade do impresso final

Aceitável

Defeito crítico VOL. II  2013  TECNOLOGIA GRÁFICA

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Formato Pé/Cabeça Formato Pé/Cabeça

DOBRAS OU ALINHAMENTO DE ESQUADROS

É a distância entre a localização da dobra do impresso e as marcas de referência para este fim.

Formato Lateral /Frontal Formato Lateral/Frontal

Método de avaliação

Avaliação visual com o auxílio de conta-​­f ios com escala graduada em décimos de milímetros (0,1 mm). Procedimento

Medir a distância entre a localização da dobra e a marca de referência.

FORA DE FORMATO

Fora de formato é qualquer desvio na medida especificada, seja no sentido horizontal, lombada-​­​­frente (LF) ou no vertical pé-​­cabeça (PC).

Tolerâncias NQP

Variação

Todos os níveis

Até 1 mm

NQP

Não conformidade

Todos os níveis

Maior que 1 mm

Aceitável

Defeito crítico

MARGEAÇÃO

É o alinhamento frontal e lateral da folha, garantindo que a impressão entre folhas, ao ser cortada/ montada, fique alinhada. Método de avaliação

Avaliação visual em uma sequência de folhas. Tolerâncias NQP

Chanfro

Variação

CHANFRO

40 TECNOLOGIA GRÁFICA

VOL. II  2013

Todos os níveis

Até 1 mm

NQP

Não conformidade

Todos os níveis

Maior que 1 mm

Aceitável

Chanfro é qualquer variação no comprimento ou largura da folha da banda, no caso de termos um “sheeter” ou “refiladeiras” na saída da impressora. FORA DE ESQUADRO

Defeito crítico

Fora de esquadro é definido como desvio angular de um produto refilado ou dobrado.


Fig. A

D1 125

c) Afastado da medida anterior em 125 mm, efetuar novamente a leitura e denominar medida “D2”. d) Traçar uma linha paralela à cabeça do produto. e) Medir a distância entre a linha traçada e a frente do produto, como mostra a figura “B ” e denominar medida “D3”. f) Afastado da medida anterior em 125 mm, efetuar novamente a leitura e denominar medida “D4”. g) Classificar o defeito pela maior diferença encontrada entre (D1–D2); (D3–D4). Tolerâncias

Método face com face

Método de avaliação

Avaliação visual com o auxílio de escala graduada em milímetros. Procedimentos 1. Fora de formato:

Determinar o maior desvio entre a especificação e as medidas encontradas nos sentidos horizontal e vertical. Este desvio será utilizado para que se classifique o defeito. 2. Chanfro:

Determinar o maior desvio no comprimento ou largura entre duas páginas/capas de um mesmo produto. Classificar o defeito pela maior diferença. 3. Fora de esquadro:

a) Traçar uma linha paralela ao produto. b) Medir a distância entre a linha traçada e a frente do produto, como mostra a figura “A”, e denominar medida “D1”

125 D3 Fig. B

D4

NQP

Variação

Todos os níveis

Até 2 mm

NQP

Não conformidade

Todos os níveis

Maior que 2 mm

Aceitável

Defeito crítico

As tolerâncias são válidas para o formato, chanfro e fora de esquadro, independentemente do número de páginas Método teste de esquadro

D2

GLOSSÁRIO

Atributos de qualidade: são aqueles que têm a propriedade de afetar a qualidade de um produto impresso quando fogem da especificação. Exemplo: registro, formato, carga de tinta, outros. Prova de contrato: prova que tem a capacidade de mostrar todas as possibilidades cromáticas do processo final da impressão, conforme normas ISO 12647. As provas precisam ser calibradas e caracterizadas conforme norma ISO 12647‑7 em vigor. Nos casos em que não forem fornecidas provas, a gráfica manterá as especificações para o processo conforme norma ISO 12647 do processo de destino com suas tolerâncias. Condição de Visualização Padrão: padrão de visualização nas condições definidas pela norma ISO 3664:2000 . Folha padrão: folha impressa, aprovada pelo cliente ou responsável da gráfica, cujo resultado se iguala à prova de pré-​­impressão e, por isso, é usada como referência para o resto da tiragem (Graphos).

Grupo Elaborador do Manual de Avaliação Técnica de Não Conformidade em Impressão Offset Coordenador: Amauri Costa, Editora Abril – acosta@abril.com.br Secretária: Maíra da Costa Pedrom, ABTG – mcosta@abtg.org.br Membros: Alan Wigmir, Log & Print – alan.alves@logprint.com.br; Antonio G.C. Menezes, Day Brasil – am@printecblankets.com; Antonio Guedes, Editora Abril – gantonio@abril.org.br; Antonio Paulo Rodrigues Fernandez, Senai – aprff@bol.com.br; Aparecido D. de Oliveira, IGB – aparecido.donizete@igb.com.br; Cleber de Souza Mello, Suzano – cleberm@suzano.com.br; Gisele Ambrósio dos Santos, ABTG – gsantos@abtg.org.br; José Luiz Solsona da Silva, Senai – solsona_1@hotmail.com; Marcelo Sartori, Senai – sartoma@gmail.com; Maria Ligia L. Domene, Innovapack – ligia.domene@innovapack. com.br; Marta Vaz Paschoal, Colorprint – marta@graficacolorprint. com.br; Silvio Nicola Silva, Senai – tecnicografico@ig.com.br VOL. II  2013  TECNOLOGIA GRÁFICA

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01.07.13 18:18:23


ENTREVISTA

Evando Abreu

“A impressão em tecido no Brasil está apenas começando”

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á 20 anos, Evando Abreu deixou Belo Horizonte para trabalhar no Studio Alfa, nome forte no segmento de fotocomposição no Rio de Janeiro. Alguns anos depois, ele e Paulo Rufino adquiriram a empresa, mudando o foco para sinalização e investindo em equipamentos de impressão para grandes formatos. Em pouco tempo, a empresa saiu do centro do Rio para instalar-se em um espaço maior, um galpão de 1.200 metros 44 TECNOLOGIA GRÁFICA  VOL. II  2013

quadrados em São Cristóvão, e pos­te­rior­ men­te mudou-se para a sede própria no antigo edifício da Fleischmann Royal (­Kraft ­­Foods), com 5.000 metros quadrados. Acompanhando a evolução tecnológica, o Studio Alfa tornou-se referência no segmento de comunicação vi­sual, po­si­cio­nan­ do-se como uma das primeiras empresas no Brasil a imprimir em su­per­fí­cies rígidas como madeira, pedra, vidro, couro e tecido com tecnologia UV. Estilistas e confecções como

a Alessa e a Maria Bonita começaram a valer-se da impressão UV para fazer seus pilotos em tecido. A tecnologia ainda não permitia o uso das peças como ves­tuá­rio, mas o resultado era su­f i­cien­te para fazer as primeiras provas e edição de fotos para catálogos. A partir desses contatos, Evando e Rufino tiveram a ideia de montar uma empresa voltada quase que exclusivamente para a impressão têxtil, munindo-se de equipamentos e corantes adequados. Visitaram feiras internacionais e adquiriram as impressoras DuPont-​­Ichinose, juntamente com equipamentos de pré-​­tratamento, fixação por vapor e acabamento por enxágue. Tudo voltado à impressão em fibras naturais, algodão, seda e viscose, dentre outras. Antes de os equipamentos serem instalados no Rio, Evando e sua esposa, Andrea, resolveram voltar para Belo Horizonte por motivos pessoais. Ne­go­cia­ram sua participação acio­ ná­ria no Studio Alfa, com os equipamentos fazendo parte do acordo. Dessa ex­pe­riên­ cia de duas décadas nasceu, há seis anos, a Cria­t a Estamparia Digital, es­p e­cia­li­z a­da no tingimento e impressão de tecidos para uso têxtil, publicitário e digital. De lá para cá a empresa tem apresentado crescimento consistente, chamando a atenção para a capacidade de seus gestores em tirar o melhor proveito das ferramentas digitais e para as oportunidades da impressão em tecido. Quan­tos fun­cio­ná­rios tem a Cria­ta e qual aa ­ tual capacidade produtiva? Evando Abreu – Somos em 32 colaboradores, produzindo cerca de 30.000 metros por mês em média. Essa produção ainda não nos deixa confortáveis. Na verdade, está aquém das nossas necessidades. Após a compra dos novos equipamentos, que serão instalados nos próximos meses, devemos superar os 100.000 metros até o final deste ano. Em sua palestra no Fórum Brasileiro de Co­ municação e Impressão Digital, o senhor comentou que hoje 90% de sua produ­ ção vai para a segmento de moda. Quan­ do esse mercado tornou-se tão atrativo?


EA – Quan­do trouxemos o projeto da Cria­ ta para Belo Horizonte não tínhamos a pretensão de crescer. Fa­ría­mos as pequenas produções digitais, deixando as maiores para o pes­soal de São Paulo, que já atendia esses clien­tes. Então, o desenho que fizemos foi para trabalhar exclusivamente para o segmento de moda. O primeiro ano foi um desastre e vimos que estávamos no caminho errado. O processo de impressão para fibras naturais é dis­pen­dio­so, arriscado, requer muito conhecimento técnico. Não era nada parecido com o que tínhamos trabalhado até então na área de sinalização. Vimos, após um ano, que, se a empresa não crescesse e buscasse o seu espaço, concorrendo com as empresas existentes, não iría­ mos durar. Adquirimos outro equipamento para impressão em fibras, dobrando a nossa produção neste segmento, e também voltamos nossa atenção para a impressão em po­liés­ter com outros tipos de equipamentos, mas ainda nessa época trabalhávamos exclusivamente para a área têxtil de moda. O crescimento contínuo nos forçou a mudar de uma área de 600 m2 para os atuais 1.800 metros quadrados. O segmento têxtil com baixa produção não é rentável, pois fun­cio­na como uma commodity, com preços pré-​­fixados por metro li­near, rea­jus­ta­dos para baixo, estação após estação. Refizemos o perfil da empresa e hoje, além da área têxtil que ainda é o nosso carro-​­chefe, atendemos com volume crescente as á­­ reas de decoração, pro­ mo­cio­nal e publicidade. Essas ­­áreas permitem trabalhar “por projetos”, com maior valor agregado. Também desenvolvemos produtos pró­prios pa­ten­tea­dos, como a Lona Têxtil, que hoje é utilizada pela Petrobras nas faixas aé­reas dos postos de gasolina, e o AdTex, tecido autocolante para revestimento de paredes, além do RevTex, para revestimento de mo­bi­liá­rio. Corrija-​­nos se estivermos errados: os qua­ tro processos com os quais a Cria­ta tra­ balha são impressão direta com coran­ tes, impressão direta com tinta à base de

látex, impressão direta por sublimação e impressão em papel para sublimação. Qual deles é o mais utilizado pela Cria­ta? EA – Está correto. Neste momento, o que mais usamos é a impressão em papel para sublimação. É o processo mais amigável de impressão têxtil, pois permite que você imprima primeiro em papel para transferir depois, mudando os tecidos de acordo com a sua necessidade. Na impressão direta no tecido, seja qual for o processo, a troca da mídia é bem mais complicada, onerosa e não

Quase toda a comunicação visual, atualmente feita em lona vinílica, será trocada por impressão têxtil pelo simples fato de ter melhor visual e também ser ecologicamente correta. permite tiragens mínimas, como de um metro, por exemplo. Além disso, caso você cometa um erro, já perdeu o tecido, enquanto no papel, se puder revisar, vai perder apenas essa mídia, além da tinta e do tempo, claro. Quais são as principais características de cada um desses processos? EA – Esses processos são definidos pela sua utilização final: ves­tuá­rio, decoração, pro­mo­ cio­nal, publicidade. A Cria­ta, como empresa es­pe­cia­li­za­da na impressão em qualquer tipo de tecido, se obriga a ter todas as opções. Para fibras naturais (algodão, lycra, viscose, seda) é preciso usar a impressão direta com corantes e lidar com suas vá­rias etapas: pré-​­tratamento do tecido, impressão, vaporização e acabamento por enxágue, incluindo o ama­cia­men­to para que o tecido volte à sua condição natural, ou seja, sem resquícios perceptíveis ao toque. Os equipamentos de impressão látex têm a grande vantagem de imprimir diretamente (sem pré-​­tratamento)

sobre vá­rias mí­dias além de tecido, incluindo lonas e vinis, e também em tecidos como algodão, voile etc. A Cria­ta utiliza um equipamento de 3,20 metros para imprimir cortinas, materiais para revestimento de sofás e mí­dias para moda e decoração, como o corino. A impressão direta no tecido, com corante dispersivo ou pigmento, é mais di­re­cio­na­ da para quem trabalha com poucos tipos de tecidos na confecção de banners e bandeiras, entre outros produtos. Imprime-​­se direto no tecido e o acabamento é por termofixação ou calandragem. Não se consegue imprimir pequenas metragens, com dois, três ou cinco metros, uma vez que é necessário colocar o tecido ten­sio­na­do de ponta a ponta. Em função das diferenças entre processos e produtos, acabamos crian­do três empresas dentro da Cria­ta: a Cria­ta Têxtil, que imprime para o segmento de moda; a Cria­ ta Decoração, produzindo tecido autocolante, revestimento de mo­bi­liá­rio e cortinas; e a Cria­t a Pro­mo­cio­nal, que imprime faixas para a Petrobras, banners, ce­ná­rios etc. Qual tem mais chance de crescer? EA – Apostaria nas ações da Cria­ta Pro­mo­ cio­nal, depois na Cria­ta Decoração e por último na Cria­ta Têxtil. A Cria­ta Pro­mo­cio­nal, com equipamento látex e papel para sublimação, vai atender ao mercado que o gráfico já conhece: agên­cias de publicidade, empresas de mar­ke­ting etc. Esses clien­tes têm a mesma linguagem, trabalham com todas as modalidades de impressão digital, em resumo, dão menos trabalho de finalização. A Cria­ta Decoração terá que atender um segmento complicado, com os mesmos equipamentos, mas com comunicação diferente da área gráfica tra­di­cio­nal. São clien­ tes que não estão acostumados a c­ riar, finalizar. A Cria­ta Têxtil exige dedicação exclusiva, com pes­soal técnico que envolve não só conhecimento digital, mas também química e processos de finalização têxtil. Contudo, acreditamos que o po­ten­cial de crescimento para as três ­­áreas é excelente, pois o segmento de impressão em tecido, com todas as suas nuan­ças, está apenas começando no VOL. II  2013  TECNOLOGIA GRÁFICA 45


Brasil. Voltando à Cria­ta Pro­mo­cio­nal, quase toda a comunicação vi­sual, atual­men­te feita em lona vinílica, será trocada por impressão têxtil pelo simples fato de ter melhor vi­ sual e também ser ecologicamente correta. Comece a observar nos shopping centers. Já não se está mais usando lonas vinílicas. Em termos de tecnologia, apostaria minhas fichas nas tec­no­lo­gias de sublimação e látex. Quais são os equipamentos que a Cria­ta está recebendo neste ano? EA – Investimos alguns milhões em impressão em fibras naturais para a área de moda. Adquirimos um equipamento in­dus­trial, a Kappa, da Durst, que produz de 250 a 500 metros por hora. Isso nos dá uma capacidade produtiva para esse segmento de 60 a 80.000 metros por mês. Como disse an­te­rior­men­te, trata-se de uma commodity, portanto precisamos imprimir volume. Ao mesmo tempo, estamos comprando novos equipamentos para impressão sublimática, di­re­cio­na­dos para as ­­áreas de decoração e para o mercado pro­mo­cio­nal. A nossa capacidade ­atual de produção está quase toda tomada pelo segmento têxtil e por esse motivo temos que investir para am­pliar e atender esses segmentos. Na indústria gráfica tra­di­cio­nal, o acaba­ mento sempre foi um gargalo na produ­ ção. Isso também acontece na impressão digital em tecido? Quais são os principais de­sa­f ios na gestão da produção dentro da Cria­ta? EA – Na área têxtil não existe acabamento como se fosse uma gráfica. Imprimimos o tecido que recebemos em um rolo e o entregamos da mesma forma. Na área de decoração exige-se o refile do tecido, mas também não se trata de um grande gargalo, até mesmo porque a nossa produção ainda é pequena se comparada ao têxtil. No setor pro­mo­cio­nal temos problemas de acabamento dependendo do volume. Já fizemos uma bandeira de 800 metros quadrados com pedaços que foram costurados. Banners exigem refilo, bolsas com costura para 46 TECNOLOGIA GRÁFICA  VOL. II  2013

colocação de madeira e ponteira. Enfim, é gargalo. Existem equipamentos que simplificam tudo isso, como a linha de corte da Esko que estamos adquirindo.

2013 foi pequena, mas apresentando me­ lho­rias para esses equipamentos, além de novidades em corantes que vão nos auxiliar no processo de impressão.

Com relação à mão de obra, há oferta de profissionais no mercado? EA – Nós treinamos o nosso pes­soal. É um procedimento que adotamos desde o Studio Alfa. Não buscamos profissionais de outras empresas. Preferimos formá-​­los e fazemos de tudo para mantê-​­los em nossa empresa, com bom am­bien­te e bons sa­lá­rios. Nossa rotatividade é muito pequena e até hoje,

Quais tec­no­lo­gias chamaram mais a sua atenção na feira? EA – Assim como na indústria gráfica, a qualidade de impressão já é quase homogênea. No nosso caso não existe equipamento que imprime melhor ou pior, e sim com maior velocidade, mantendo a qualidade em 100%. O que pude notar são as mudanças nas ferramentas, ou seja, nas cabeças de impressão, que vão permitir menos trocas, extremamente dis­pen­dio­sas. O nosso segmento é altamente perecível. Somos obrigados a participar de diversas feiras por ano, ob­via­men­te bem escolhidas, para não perder atua­li­z a­ções, pois tudo acontece muito rápido no mundo digital. O que mais me chamou a atenção na feira foi a preo­cu­pa­ção dos fabricantes de tintas em minimizar processos de impressão. Talvez em pouco tempo não seja mais necessário o pré-​­tratamento químico para imprimir em fibras naturais.

Infelizmente no segmento de moda o valor é por metro linear, mas procuramos fugir disso nos mercados de decoração e nos produtos promocionais para eventos, cenografia e publicidade. nestes seis anos, não perdemos nenhum colaborador para os concorrentes. A mão de obra está escassa atual­men­te no Brasil. Por isso não somos muito exigentes na contratação. Não exigimos diplomas ou alguma formação técnica, treinamos todos em casa. Temos poucos fun­cio­ná­rios. Talvez quando atingirmos a nossa meta de crescimento e produção a coisa se complique um pouco. O senhor acabou de visitar a Fespa 2013, rea­li­za­da em Londres no final de junho. O que achou da feira no geral? Pode com­ pará-la a edições an­te­rio­res? EA – A melhor Fespa foi a de Barcelona, no ano passado. Até então as Fespas eram exclusivamente voltadas para a área de sinalização ou impressão de grandes formatos. Naquela edição foram apresentadas novas máquinas de impressão têxtil para fibras naturais com alto desempenho de velocidade e qualidade. A Fespa Londres

Uma de suas afirmações de maior reper­ cussão durante o Fórum Digital foi a reco­ mendação para que as empresas evitem trabalhar dentro do conceito de metro quadrado ou li­near. Por que essa práti­ ca deve ser evitada? O que tem sido fei­ to na Cria­ta para fugir desse padrão na apresentação de seus custos? EA – Quis dar um conselho. Infelizmente no segmento de moda o valor é por metro li­near, mas procuramos fugir disso nos mercados de decoração e nos produtos promocionais para eventos, cenografia e publicidade. Tentamos obter do clien­te mais informações sobre o uso do nosso ma­te­rial com o objetivo de cobrar adequadamente, de acordo com o projeto. Estamos implantando programas de gestão, com módulo para formação de preço, nos quais todas as variáveis são computadas para a elaboração do preço final.


NA REDE

LITERATURA C L A U D I O

R O C H A

A LETRA

IMPRESSA ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXY&Z

ARJOWIGGINS http://www.fa­ce­book.com/Ar­jo­wig­ginsC­rea­ti­vePa­persB­ra­sil Para compartilhar informações sobre seus pa­péis especiais, dicas de aplicação, ten­dên­cias do mercado e eventos do setor, a Arjowiggins Crea­ti­ve Papers abriu mais um canal de comunicação com o seu público. Trata-se da fanpage da empresa no Fa­ce­book, visitada dia­ria­men­te por designers, agên­cias de publicidade, gráficas e distribuidores de pa­péis em busca de novidades. Segundo Cynthia Cadrobbi, gerente de mar­ke­ting de pa­péis finos para a América Latina, estar nas redes sociais é uma necessidade para am­pliar o contato com o público da empresa. “Escolhemos c­ riar esta página para compartilhar com maior rapidez as diversas formas de se utilizar o papel e os belos trabalhos de que tomamos conhecimento dia­ria­men­te. E o retorno é positivo. Centenas de pes­soas vi­sua­li­zam e compartilham os posts”, comentou Cadrobbi. A atua­li­za­ção da página está sob os cuidados da equipe de mar­ke­ting e backselling que pesquisa os trabalhos de designers do mundo todo, além de compartilhar con­teú­dos do grupo. “Vemos cada post como um novo desafio, uma nova descoberta que resulta em um novo like”, afirma Caroline Maia, promotora de vendas da Arjowiggins.

A Letra Impressa Claudio Rocha A letra impressa apresenta a evolução da arte tipográfica — desde sua invenção por Gutenberg, no século XV, — e a tecnologia responsável pela ampla disseminação de conhecimento de nossa história. Neste livro, o autor Claudio Rocha aprofundou os estudos, com o acréscimo de novas imagens e informações, sobre uma série de artigos que examinaram os processos de fabricação de tipos, passando por seus diversos es­tá­gios de produção no sistema tipográfico, na fotocomposição e no sistema digital. Os textos foram originalmente publicados aqui na Tecnologia Gráfica. Senai-SP Editora www.senaispeditora.com.br

Nancy Skolos & Thomas Wedell

Do problema à solução Vinte estudos de casos

EVIL PREVAILS WHEN GOOD MEN FAIL TO ACT

Briefing Mapeamento/Modelagem O cliente Objetos encontrados Materiais Colagem

-28 -8 -16 25

Cinestesia Miniaturas/Thumbnails Cadernos de notas/Sketchbooks Design tipográfico Design de livros Modelos virtuais Símbolo A tipografia como imagem Identidade Iteração Sistemas Programação Produção gráfica Sequência de títulos

E VI L PRE VAI L S WHE N GOOD ME N FAI L T O ACT

Acima: o processo de Ralph Schraivogel em A tipografia como imagem.

Nancy Skolos e Thomas Wedell são designers gráficos em Boston e Providence, EUA, estudaram na Cranbrook Academy of Art, com Katherine McCoy e atualmente são professores na Rhode Island School of Design. Seus pôsteres estão no acervo de design gráfico do MoMA/Museu de Arte Moderna e do Metropolitan Museum of Art, de Nova York, no Israel Museum, em Jerusalém e, no Museum für Gestaltung, em Zurique.

DESIGN gráfico

O processo do

Mostrados com projetos de Ahn Sang-Soo, Philippe Apeloig, Michael Bierut, Ed Fella, James Goggin, Graphic Thought Facility, Johnson Banks, Anette Lenz, Me Company, Ralph Schraivogel, entre outros.

&

Nancy Skolos Thomas Wedell

O processo do

DESIGN Do problema à solução Vinte estudos de casos Pesquisa Inspiração Desenho Narrativa Abstração Desenvolvimento Colaboração

O Processo do Design Gráfico – Do Problema à Solução

AVERY DENNISON www.designershowcase.averydennison.com A divisão de materiais para rótulos e embalagens da Avery Dennison lançou recentemente o Designer Showcase, um site global com dicas, exemplos e his­tó­rias sobre design de embalagens contadas por alguns dos designers mais importantes do mundo, bem como por estudantes da área. “Os designers que visitarem o Designer Showcase descobrirão dicas sobre embalagens e de novos materiais que podem melhorar o desenvolvimento de rótulos e aumentar seu impacto junto aos consumidores e clien­tes,” explica Jon Maley, vice-​­presidente global de mar­ke­ ting da divisão. Segundo ele, o novo site reflete a perspectiva da Avery Dennison quanto à in­fluên­cia dos designers e das agên­cias na forma como os consumidores pensam e vi­ven­ciam as marcas. Cada mês um designer, uma agência ou um grupo de alunos diferente será abordado no site. No mês de estreia foi convidada Debbie Millman, autora, presidente emérita da Aiga, chair, MPS do departamento de branding da Escola de Artes Visuais, vencedora do Coo­per Hewitt Na­ tio­nal Design Award e presidente de design da Sterling Brands. A primeira escola a participar é a Escola de Artes Visuais de Nova York.

Nancy Skolos e Thomas Wedell O processo do design gráfico oferece uma investigação detalhada da atividade do design gráfico, campo que abrange muitas mí­dias, oferece exposição a um ma­te­rial infindável de diversos temas e adentra incontáveis outras disciplinas por inspiração. Este livro é reflexo do prazer que os designers Nancy Skolos e Thomas Wedell obtêm ao fazer seu próprio trabalho em design gráfico: ver uma ideia tomar forma gra­dual­men­te, participar das idas e vindas de seu desenvolvimento e chegar a uma resolução. Os insights do processo am­pliam o significado do trabalho cria­ti­vo. As reflexões daqueles praticantes dispostos a compartilhar seus pensamentos e ex­pe­ riên­cias nos iluminam e inspiram, frequentemente com um senso de profunda afinidade, validação e motivação. A meta dos designers ao estruturar este livro foi organizar uma discussão sobre o processo cria­ti­vo do design gráfico contemporâneo que estimule tanto estudantes como designers profissionais. Esta coleção de 20 estudos de casos apresenta uma seleção de designers que têm me­to­ do­lo­gias reconhecidas, cuidadosamente desenvolvidas. Adotando uma série de abordagens, cada designer assevera que não há uma maneira única de conduzir a prática do design e que cada projeto exige um modo próprio de trabalhar. Rosari www.rosari.com.br VOL. II  2013  TECNOLOGIA GRÁFICA

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GESTÃO

Ana Paula Guerreiro, Luiz Gustavo D’Lippi Lopes, Rodrigo Semioni e Luiz Sérgio Galetti. Colaboraram: Núcleo de Apoio a Inovação e Pesquisa da Escola Senai Theobaldo De Nigris e Danilo Hikari Cavicchioli Tateyama

Entenda como acontece a implantação e o fluxo do sistema criado pelo CIP4

Com o aumento da concorrência no mercado gráfico, a indústria gráfica tem cada vez mais a necessidade de integrar os setores produtivos com os administrativos a fim de melhorar seus processos, custos e serviços aos clientes. Essa integração não pode ser realizada de qualquer maneira. Para se atingir os objetivos, é necessário o uso de avançados recursos de tecnologia da informação, entre eles do JDF.

48 TECNOLOGIA GRÁFICA

É

VOL. II  2013

na tecnologia da informação que a integra‑ ção de processos produtivos e administra‑ tivos atua de forma direta, cruzando dados e analisando resultados. Esse é o caminho para melhorias e integração de processos indus‑ triais, sejam eles quais forem. Durante as últimas décadas, à medida que os equipamentos industriais da área gráfica incorpo‑ ravam hardware e software, foi surgindo, para cada máquina e marca, um tipo de linguagem digital, di‑ ficultando a integração entre equipamentos de di‑ ferentes setores (pré‑impressão, impressão, pós‑im‑ pressão e administração), sobretudo quando eram de marcas concorrentes. Com o desenvolvimento da tecnologia da informação, bem como o fácil aces‑ so a ela, grande parte dos fabricantes sabia que se‑ ria necessária a criação de uma linguagem comum entre todos os seus equipamentos. Desta manei‑ ra nasceu o CIP3 , que mais tarde se tornaria CIP4 (The International Cooperation for the Integration of Process in Prepress, Press and Postpress – Coo‑ peração Internacional para Integração do Proces‑ so em Pré‑impressão, Impressão e Pós‑impressão). O CIP3 foi formado pela Heidelberg e dirigido pelo Instituto de Computação Gráfica Fraunho‑ fer. No início, ele desenvolveu o PPF (Print Produc‑ tion Format, ou Formato de Produção de Impres‑ são, tecnologia vinda da Adobe Systems), que se adaptou muito bem na pré‑configuração das cha‑ ves de tinta (abertura dos tinteiros) e operações da pós‑impressão (acabamento), tais como: ◆◆ Pré‑regulagem dos tinteiros ◆◆ Programação de dobra ◆◆ Programação de alceamento ◆◆ Programação de corte

Mas o mercado exigia mais. O protocolo PPF era unidirecional, só enviava informações para o setup da máquina. Não havia retorno das infor‑ mações. Com a união de membros como Adobe, Agfa, Heidelberg e Manroland, decidiu‑se pela cria‑ ção de um formato capaz de simplificar a troca de informações não apenas entre o impressor e o seu cliente, mas também entre os diversos componen‑ tes do processo de produção. O aprimoramento do PPF resultou num protocolo complexo, mais com‑ pleto e seguro: o JDF (Job Definition Format). Hou‑ ve também uma reformulação na organização do CIP, que passaria a se chamar CIP4 (mais um “P”, de Processo) e tornar‑se‑ia uma associação de nor‑ mas abertas e internacionais, expandindo‑se para incluir aspectos mais amplos da produção gráfica. Foi durante a Drupa 2004 que chegaram os equi‑ pamentos e produtos com suporte ao JDF. Inicial‑ mente criado para atender as impressoras offset, o JDF se expandiu e hoje inclui impressão digital e diferentes tipos de impressão offset (rotativas, jor‑ nais, embalagens), além de equipamentos de pós‑ ‑impressão e sistema de gestão de processos e ne‑ gócios gráficos (MIS , portais web‑to‑print e outros). O JDF pode estar presente, controlando proces‑ sos, nas seguintes áreas de uma indústria gráfica: ◆◆ Pré‑ajuste dos tinteiros ◆◆ Programação de dobras ◆◆ Programação de alceamento ◆◆ Programação de guilhotina ◆◆ Acompanhamento da produção ◆◆ Mensuração de todos os dados relativos à produção ◆◆ Estabelecimento da comunicação entre sistemas de diferentes origens: workflows


JMF

ADM

ACABAMENTO

SERVIDOR JDF

PCP JMF

JDF

IMPRESSÃO JDF

PRÉ-IMPRESSÃO

(JMF: Job Messaging Format)

gráficos, MIS (Management Information System), DAM (Digital Asset Management), ERP (Enterprise Resource Planning) etc. O JDF muitas vezes é confundido como sendo o próprio protocolo de linguagem, sistema ou flu‑ xo de trabalho. No entanto, ele é o conjunto de es‑ pecificações dos sistemas de controle, da comuni‑ cação das informações dos processos produtivos. Seu principal papel é unir fornecedores, impresso‑ res, editores e desenvolvedores a fim de implemen‑ tar e aprimorar a automação na produção gráfica. AS TRÊS GRANDES VIRTUDES DO JDF

1) Habilidade de estabelecer parâmetros que per‑ mitam executar um serviço gráfico desde a criação até a entrega para o cliente, eliminando as falhas de comunicação entre a produção e o gerencia‑ mento do trabalho. 2) Gráficas de qualquer tamanho podem usar o JDF, desde as que têm apenas produção individual ou poucos trabalhos por ano até indústrias gráficas de grande porte. 3) Cria meios de estabelecer uma comunicação en‑ tre sistemas de diferentes origens, ampliando o leque

dos trabalhos, o que facilita a atuação das equipes de vendas, exigindo‑se um mínimo de configura‑ ção, e a execução dos trabalhos gráficos, desde a criação até a entrega. O FLUXO DE TRABALHO COM O JDF

Os dados do trabalho, tais como formato, quanti‑ dade de cores, tipo de substrato, dobras, facas, cor‑ tes, aproveitamento e outros, são inseridos na aber‑ tura da ordem de serviço digital (job ticket). Esses dados farão parte do processo, passando por to‑ dos os setores da produção, carregados no interior de um arquivo JDF (Job Definition Format). Parale‑ lamente a isso, é realizada a preparação do arqui‑ vo, determinando como serão feitos os cadernos, a sequência de dobras das páginas e outras infor‑ mações, além daquelas extraídas do aplicativo de montagem. Neste processo incorpora‑se o PDF com os conteúdos gráficos ao JDF, que fica embu‑ tido, normalmente após uma operação de verifi‑ cação de conformidade, preflight. Com esse mate‑ rial em mãos já podemos dar a saída no trabalho, enviando o JDF para o RIP (onde será processado). O RIP comanda um CtP que grava uma chapa com VOL. II  2013  TECNOLOGIA GRÁFICA

49


as informações de grafismos contidas no PDF. É ge‑ rada uma prova de cores e o arquivo é enviado para um banco de dados. Lá é criado um registro com todas as informações prévias, além de formato da chapa, formato do papel, distância das marcas de corte e das pinças. Tudo isso fica na base de dados que pode ser acessada a partir de qualquer máqui‑ na da rede, como impressoras e equipamentos de acabamento. Ao selecionarmos os dados do traba‑ lho — como número da ordem de serviço, nome do trabalho ou nome do cliente —, iremos visuali‑ zar a ordem de serviço tanto na dobradeira como na impressora onde o sistema vai fazer o ajuste de máquina. Os dados do JDF serão então utilizados para fazer o pré‑ajuste das máquinas. ITENS IMPORTANTES AO SE IMPLANTAR O JDF

Muito tem sido escrito sobre o potencial que o JDF possui para melhorar a eficiência de fluxos de traba‑ lho de impressão, conduzindo a um maior lucro atra‑ vés da otimização de processos e redução de custos. Durante o processo de implantação, decisões erradas e a deficiência organizacional são pontos cruciais que podem comprometer o sucesso do projeto. Portanto, o gerenciamento do projeto de‑ verá ser minuciosamente acompanhado e analisa‑ do. É ideal iniciá‑lo tendo seus pré‑requisitos, na sua maioria, atendidos. O primeiro ponto é conhecer a empresa, certificando‑se de que sua rede e seus equipamentos estão aptos a receber a automatiza‑ ção completa ou parcial. Surgirão obstáculos como estrutura física (edifício) e infraestrutura de rede, e até mesmo objeções por parte do conselho ad‑ ministrativo ou diretoria da empresa. Outro pon‑ to importante é saber exatamente se as máquinas que serão automatizadas e interconectadas estão preparadas para isso. Caso contrário, as adaptações de hardware e software nos equipamentos podem elevar sobremaneira o valor a ser investido. Se os pré‑requisitos forem satisfatórios para um projeto de automatização de sucesso, o passo a passo para o início da implantação poderá ser iniciado. Após a conclusão do projeto, ele deverá ser monitorado de forma continuada. PONTO ALTO DO CIP4 O foco principal do CIP4 é reduzir o tempo de acerto

e eliminar os erros, além de prover a coleta de dados administrativos imediatamente, à medida que cada passo é realizado. Então, quanto mais informação integrada constar no sistema, maior será a transpa‑ rência e menores serão os erros. Nesse caso o siste‑ ma irá se ajustar sozinho e o impressor usará a sua experiência para fazer o ajuste fino, não precisando 50 TECNOLOGIA GRÁFICA

VOL. II  2013

partir do zero e ganhando assim performance atra‑ vés de ajustes mais rápidos. Inclusive, se a gráfica ainda não estiver utilizando o JDF, deve informar‑se com empresas que já o utilizam para planejar uma boa estratégia de implantação. Algumas áreas im‑ plantarão o JDF antes de outras e, provavelmente, o sistema de gestão (MIS) seria uma delas. Em médio prazo, o JDF ajudará os gestores e im‑ pressores a estarem à frente de problemas comuns, como redução de tiragens, prazos e preços. O bene‑ fício inicial para o usuário vem com uma ajuda da automatização, graças ao ajuste automático de um número cada vez maior de equipamentos, a partir da ordem de serviço digital. Desde a exposição de uma chapa no CtP até a preparação de uma má‑ quina de impressão para um trabalho. Os mesmos dados podem, eventualmente, ajustar automatica‑ mente os equipamentos de pós‑impressão à me‑ dida que as folhas impressas cheguem nessa eta‑ pa. Mas o nível de automatização vai além do mero pré‑ajuste dos equipamentos. Um sistema de ges‑ tão JDF pode checar o estoque e realizar um pedi‑ do de papel e outros suprimentos se forem reque‑ ridos para um trabalho. Muitas das informações da ordem de serviço digital serão originadas a partir dos dados do orçamento inicial, vindos do sistema MIS da empresa, e estarão disponíveis para todos os equipamentos de produção. De qualquer manei‑ ra, em um ambiente JDF, a ordem de serviço con‑ trolará automaticamente qualquer equipamento utilizando a produção de um trabalho. Esta tecnologia inovadora é crucial para a cria‑ ção de um diferencial competitivo em empresas gráficas, graças à sua automação, redução de cus‑ tos e de desperdícios e aumento da confiabilidade nos processos, criando uma percepção no cliente de que a qualidade da empresa é consistente! REFERÊNCIAS

Souza, Ana Paula Guerreiro de; Lopes, Luiz Gustavo D’Lippi; Semioni, Rodrigo. Sistema CIP4: fluxo e implementação. Orientação: Luiz Sérgio Galetti. Trabalho de Conclusão de Curso (Curso Técnico) – Escola Senai Theobaldo De Nigris, São Paulo, 2012. ANA PAULA GUERREIRO, LUIZ GUSTAVO D’LIPPI LOPES e RODRIGO SEMIONI são técnicos em

pré‑impressão pela Escola Senai Theobaldo De Nigris. LUIZ SÉRGIO GALETTI é instrutor de prática intermediária da Escola Senai Theobaldo De Nigris, formado pela Faculdade Belas Artes. Colaboração do NAIPE, NÚCLEO DE APOIO A INOVAÇÃO E PESQUISA DA ESCOLA SENAI THEOBALDO DE NIGRIS, e de DANILO HIKARI CAVICCHIOLI TATEYAMA, aluno do curso técnico

em Pré‑impressão.


11 E 12

SETEMBRO DE 2013 FECOMÉRCIO - SÃO PAULO - SP SOLUÇÕES, TENDÊNCIAS E TECNOLOGIA PARA FLEXOGRAFIA. PORQUE A MELHOR IMPRESSÃO É A QUE FICA. Panorama flexográfico dos EUA e América Central: tecnologia e tendências de mercado

Redução de perdas a partir dos sistemas de controle e inspeção de impressão

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GESTÃO

O Big Data, termo surgido em 2008 para nomear grandes volumes de dados não estruturados e de grande variedade processados em alta velocidade, não deve ser encarado como uma ameaça, e sim como uma ferramenta de gestão.

Oziel Branchini

O que muda na era do Big Data?

T

odos nós estamos expostos a um universo inundado de informações e ruí­dos, tendo de tomar decisões a todo instante, das mais simples às mais complexas. Algumas dessas decisões podem mudar o rumo de nossas vidas e dos nossos ne­gó­cios. Então, o que fazer para sermos mais assertivos? Essa é uma resposta de um milhão de dólares. Não é a nossa intenção respondê-la neste artigo, mas sim instigar o leitor a refletir sobre uma revolução que está se ini­cian­do e que, talvez, possa responder a essa pergunta e outras dúvidas sobre como o Big Data está afetando o seu negócio. No ano de 2008, de acordo com cien­tis­t as da computação e vá­rios executivos do setor, o termo Big Data começou a ganhar espaço em círculos de tecnologia. A revista Wired publicou um artigo que apresentou as oportunidades e implicações do moderno dilúvio de dados. A IBM lançou um boletim sobre Big Data e, em janeiro de 2012, publicou o livro digital Com­preen­den­do o Big Data. A SAS Institute Inc., fundada em 1976, é hoje a maior empresa privada de soft­ware do mundo e, em maio desse ano, nomeou um vice-​­presidente de Big Data, Paul Kent. Por que todos estão falando em Big Data? Listamos a seguir manchetes surgidas em publicações ao redor do mundo sobre o assunto:

“Big Data – não só em palavra” Computerworld Itália – novembro/2012 “Big Data cresce” Forbes – agosto/2012

52 TECNOLOGIA GRÁFICA

VOL. II  2013

“Big Data é quente. E agora?” Forbes – agosto/2012 “Como domar o Big Data – enxurrada de informações está transformando de vez a arte da gestão” Harvard Business Review – outubro/2012 “Investimento em Big Data deverá somar US$ 28 bilhões em 2012” iMasters – outubro/2012 “Como o Big Data tornou-se tão grande” The New York Times – agosto/2012 “Oportunidades de negócios com o Big Data” Inc Magazine – maio/2012 “De ‘Moneyball’ a Davos: o Big Data se abre para o mundo” O Globo – abril/2012 “O Brasil só conhece o pré-​­sal por causa do Big Data” O Globo – abril/2012 “2012: O ano do Big Data” The Wall Street Journal – março/2012 “O governo dos EUA está investindo US$ 200 milhões em Big Data” ZDNet – março/2012. “Big Data irá criar um mundo sem papel?” 01net.it – Ricoh Europe – fevereiro/2012 “A era do Big Data” The New York Times – fevereiro/2012 “Big Data: a próxima fronteira para a inovação, concorrência e produtividade” McKinsey & Company – maio/2011


O investimento em tec­no­lo­gias de Big Data somou, em todo o mundo, US$ 28 bilhões em 2012 e deve chegar a US$ 34 bilhões em 2013, segundo projeções do instituto de pesquisas Gartner. Há mais de 7 bilhões de pes­soas no mundo e cerca de 5 bilhões pos­suem um celular. Atual­men­ te en­via­mos mais de 10 bilhões de mensagens via WhatsApp por dia; assistimos a mais de 4 bilhões de ví­deos no YouTube todos os dias; fazemos mais de 5 bilhões de pesquisas no Goo­gle dia­ria­men­te; e somos 800 milhões de usuá­rios do Fa­ce­book, nos poucos mais de 8 anos de existência do site. Com isso, não somos só consumidores de dados, nós os cria­mos. Portanto, somos os agentes desses dados. Geramos 2,5 quintilhões (1 seguido de 18 zeros) de bytes todos os dias, o que equivale a 57,5 bilhões de iPads de 35 GB fazendo transações comerciais, comunicações por meio de algum dispositivo eletrônico, en­vian­do mensagens e escrevendo nas mí­dias sociais. Enfim, isto é muito grande e muito complexo. Esses dados gerados são muito desorganizados para serem analisados com as ferramentas tradicionais. Porém, nos últimos anos os desenvolvedores de soft­wares e hard­wares conseguiram tratar dados desestruturados para possibilitar a análise. Tudo isso e mais um pouco é o Big Data. A melhor definição que encontramos até o momento é uma equação: Big Data = volume + va­rie­da­de + velocidade + veracidade + valor. Os cinco Vs são considerados as lentes através das quais poderemos vi­sua­li­z ar e com­preen­der a natureza dos dados e as plataformas de soft­ware e hard­ware disponíveis para explorá-​­los. E o mais importante: identificar as oportunidades que podem e devem ser exploradas. Vamos entender cada uma das dimensões do Big Data. Elas estão imbricadas e não é possível entendê-​­las isoladamente. Cada uma tem in­f luên­cia no todo, o todo in­f luen­cia cada uma e há interação entre elas. 1. Volume – Em 2012, o espaço de memória para armazenar todas as informações que transitam na web representou mais de dois zetabytes. Um zetabyte é uma unidade de informação ou memória que corresponde a 1.000.000.000.000.000.000.000 de bytes. Então, dois zetabytes correspondem a dois trilhões de gigabytes. A previsão para 2020 é de que esse número poderá atingir 35 trilhões de gigabytes. E 80% desses novos dados são não estruturados

(ou seja, não estão, por exemplo, organizados em colunas e linhas como no Excel). Kilobytes foram armazenados em disquetes. Megabytes foram armazenados em discos rígidos. Terabytes foram armazenados em matrizes de disco. O que era futuro há uma década, terabytes, hoje nós já temos nas nossas pró­prias casas. Zetabytes são armazenados na nuvem (cloud computing). Dian­te dessa revolução de dados, o volume deles que circula a cada segundo pela internet é maior do que toda a informação armazenada na rede 20 anos atrás, segundo Adrew MacAfee, do MIT. Portanto, Big Data são dados que excedem a capacidade de processamento dos sistemas de bancos de dados convencionais, que se movem muito rápido pela web e não pos­suem a forma estruturada dos dados convencionais. 2. Va­rie­da­de – Os es­pe­cia­lis­tas apresentam uma lista de entradas de dados que demonstra a imensa va­rie­da­de de informações que estão disponíveis para serem analisadas e transformadas em ne­gó­cios: conversas nas redes sociais, logs e cliques em sites e servidores da web, sinais e trilhas de GPS , sinais de smartphones, transações ban­cá­rias, con­teú­do das páginas da web, sinais de satélites, sensores de qualquer natureza e dados do mercado financeiro, para citar algumas das va­rie­da­des, lembrando que as informações não se limitam só à internet. Portanto, não podemos pensar simples e nem separar e compartimentar os saberes. É preciso uma reforma no pensamento, é necessário utilizarmos como desafio e motivação o pensamento complexo (do latim complexus, que quer dizer “aquilo que é tecido em conjunto”), como nos ensina Edgar Morin. Não podemos mutilar o problema em partes disjuntas e uni­di­men­sio­nar o que é mul­ti­di­men­sio­nal. Chegou a hora de abandonarmos o pensamento car­te­sia­no e assumirmos o desafio do pensamento complexo. 3. Velocidade – É de fundamental importância saber tratar os dados na velocidade adequada. Dados não tratados e analisados em tempo hábil são dados inúteis. Avalanches de informações se apresentam em quantidade e velocidade nunca antes disponíveis; o conhecimento torna-se obsoleto na mesma velocidade das mudanças. Da mesma forma que o tipo móvel e a pedra litográfica viraram peças de museu, profissões que exis­tiam no passado recente não existem mais. As mudanças que levavam séculos passaram a levar décadas, alguns VOL. II  2013  TECNOLOGIA GRÁFICA

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anos, meses, dias e alguns segundos. Na era do Big Data há a possibilidade de tratarmos os dados em tempo real, ou quase, fato que há alguns anos era impossível. A informação em qualquer parte do planeta está à distância de um clique. Quem não se lembra de re­la­tó­rios de pesquisa de satisfação de clien­tes, rea­li­z a­dos muitas vezes para atender requisitos de sistemas de gestão ba­sea­dos na norma ISO 9001? Demoravam meses para serem aplicados, com altos custos, e mais alguns meses para termos os dados estruturados para apresentá-​­los à diretoria. Além disso, esses re­la­tó­rios que não davam conta de responder muitas perguntas vitais sobre os clien­tes e se tornavam obsoletos após a sua emissão. Atual­men­te, esse tipo de relatório, e pesquisas com essa configuração, não tem mais espaço em empresas que buscam a excelência em suas operações. Acompanhar os cliques dos clien­tes através da web passou a ser uma rotina nas empresas movidas a dados, re­crian­do, aprimorando sistemas de CRM (Customer Re­la­tionship Management) com o Big Data, possibilitando uma visão 360° do clien­te e aperfeiçoando, assim, o re­la­cio­na­ men­to, para vender mais produtos, com maior frequência, por mais dinheiro e de forma mais efi­cien­te. São as oportunidades dessa nova era.

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4. Veracidade – Precisamos ter certeza da con­f ia­ bi­li­da­de dos dados, pois decisões certas precisam de dados confiáveis. A medição dos dados é um processo que não pode ser esquecido e a ava­lia­ ção dessa medição deve ser uma constante. A máxima “não dá para ge­ren­ciar o que não se mede”, do nosso grande guru Wil­liam Edwards Deming, se aplica ao Big Data em sua totalidade. Aprendemos também com Deming que as decisões precisam ser ba­sea­das em fatos e dados e, na era do Big Data, esse ensinamento ganha maior importância. Recentemente foi rea­li­za­da uma pesquisa por uma equipe do MIT Center for Digital Business, em parceria com o departamento de tecnologia em­pre­sa­ rial da McKinsey, citada na revista Harvard Business Re­view de outubro de 2012, que procura responder a seguinte pergunta: empresas movidas a dados te­ riam um desempenho melhor? A pesquisa foi feita com executivos de 330 empresas norte-​­americanas de capital aberto e revelou que, “quanto mais a empresa se caracterizava como movida a dados [DDD – Data-​­Driven De­ci­sion Making], melhor era seu resultado em indicadores objetivos de desempenho financeiro e ope­ra­cio­nal. Em particular, empresas no terço su­p e­rior do respectivo setor no uso de dados na tomada de decisões eram, em média, 5% mais produtivas e 6% mais rentáveis do que as concorrentes.[ . . .] Era estatisticamente relevante e economicamente importante, e se refletia em aumento mensurável do valor de mercado da empresa.” Os resultados dessa pesquisa corroboram os conceitos do Seis Sigma, que se fundamentam em dados e, principalmente, na capacidade de analisá-​­los. Os es­pe­cia­lis­tas em Seis Sigma (White, Yellow, ­Green e Black Belts) são treinados e capacitados para tirar ouro de montanhas de dados, utilizando o pensamento estatístico e o pensamento sistêmico; são pes­soas movidas a dados. Portanto, são profissionais que pos­suem um grande po­ten­cial para con­ tri­buí­rem para as futuras demandas do Big Data. Esse pro­f is­sio­nal é um candidato que pode ser treinado para ser “cien­tis­ta de dados”, nome cunhado em 2008 por D.J. Patil, cien­tis­ta de dados em residência na Greylock Partners, empresa líder de capital de risco, se­dia­da no Vale do Silício, e Jeff Hammerbacher, fundador e cien­tis­ta-​­chefe da Cloudera, empresa americana de soft­ware. O cien­tis­ta de dados é o pro­f is­sio­nal-​­chave do Big Data, que deve ter base sólida em matemática, estatística, probabilidade, ciên­cia da computação, ter com­pe­tên­cias em questões de mercado e


empatia com clien­tes. Por enquanto, não há escolas para formar esse pro­f is­sio­nal, mas já existem, nos Estados Unidos, universidades planejando a cria­ção de cursos de ciên­cia de dados. 5. Valor – O retorno sobre investimentos em projetos de Big Data é absolutamente necessário, como em qualquer outro projeto. Dentro dos dados que transitam pela web, por meios possíveis de serem capturados e introduzidos na grande rede, constam padrões e informações va­lio­sas que estavam an­te­rior­men­te escondidos, por causa dos custos estratosféricos para extraí-​­los e analisá-​­los. Hoje, com o Big Data, isto é eminentemente factível, pois os custos estão se reduzindo a cada dia, mesmo para as pequenas empresas que podem alugar um horário num cloud computing. Para citar um exemplo do valor do Big Data no co­ti­dia­no do paulistano, transcrevemos abaixo uma notícia do site da revista Exame de 06/10/2012, cujo título é “O fenômeno chamado big data”. São Paulo – Dois anos atrás, a Map­Link, empresa brasileira es­pe­cia­li­za­da em digitalização de mapas, colocou em xeque a credibilidade dos anún­cios da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) da cidade de São Paulo. A Map­Link começou a calcular o volume de trânsito na capital paulista, tarefa então exclusiva da estatal. Nas primeiras horas de um fe­ria­dão, ao mesmo tempo que a CET divulgava os 200 quilômetros habituais de ruas con­ges­tio­na­das, as rá­dios que usavam o serviço da Map­Link informavam 420 quilômetros. Alguém estava errando a conta e não foi difícil descobrir quem era. Enquanto a CET utiliza câmeras espalhadas pelas principais vias da cidade e o “olhômetro” de seus fiscais de trânsito para calcular o índice de con­ges­tio­na­men­to nos ho­rá­rios de pico, o soft­ware da Map­Link, usado por empresas de ras­trea­men­to por satélite, cruza, em tempo real, as informações en­via­das por cerca de 400.000 veí­cu­los espalhados pela cidade. Se eles estão parados, há con­ges­tio­na­men­to. Andando em velocidade baixa, trânsito. Se a velocidade for plena, a pista está livre. A precisão é tanta que hoje, além dos mapas, a Map­Link vende informações sobre o trânsito para com­pa­nhias de logística decidirem os melhores ho­rá­rios e rotas para suas entregas. Outro exemplo famoso da utilização do Big Data é apresentado no filme O homem que mudou o jogo, estrelado por Brad Pitt, o qual demonstra

que, fazendo a pergunta correta aos dados, é possível obter resultados incríveis. A história é ba­sea­da no livro Moneyball: The Art of Winning an Unfair Game, de Mi­chael Lewis, que por sua vez é ba­sea­ do na história verdadeira de Billy Bea­ne, gerente geral do time de beisebol do Oakland Athletics, que, com um baixo orçamento, conseguiu montar uma equipe de sucesso. Esses são apenas dois entre centenas de exemplos que podemos citar e encontrar na própria web, em revistas, jornais, re­la­tó­rios e pesquisas acadêmicas espalhados pelo mundo. Resumindo, Big Data é um termo que descreve grandes volumes de dados não estruturados e de grande va­rie­da­de, que, processados em alta velocidade, através de técnicas avançadas, permitem a captura, armazenamento, distribuição, gestão e análise da informação. O BIG DATA IRÁ CRIAR UM MUNDO SEM PAPEL?

Es­cri­tó­rios sem papel, am­bien­tes de trabalho em que os documentos em papel serão digitalizados e produtos em papel serão minimizados, tendendo a zero, serão para muitos uma rea­li­da­de. Pesquisa recente rea­li­z a­da pela Economist Intelligence Unit em nome da Ricoh afirmou que em 2020, para 59% dos entrevistados, o conceito de informação não digital vai ser estranho para os fun­cio­ ná­rios. No entanto, 43% dos processos de ne­gó­ cios das empresas ainda estão ba­sea­dos em papel. David Mills, vice-​­presidente executivo de operações da Ricoh Europa, considera que o fenômeno Big Data está agindo como um catalisador para o escritório sem papel: “Como resultado do crescimento do volume de informações, as empresas sentem a necessidade de acelerar o ritmo da digitalização. Não só não têm o espaço físico para armazenar documentos em papel, mas as empresas estão à procura de novas maneiras de extrair valor a partir de dados digitais em clien­tes”. De acordo com outro estudo rea­li­z a­do pela Coleman Parkes Re­search, contratada pela Ricoh, apenas 11% das empresas europeias têm implantado processos totalmente automatizados. As empresas que ainda não foram por esse caminho devem se apressar para fazê-lo, apontando para um am­bien­te de disseminação dos conceitos de trabalho em que os documentos e informações estão conectados e integrados. Para Mills, portanto, o Big Data “não é uma amea­ça para as empresas, mas um valor para o negócio”.

OZIEL BRANCHINI

é consultor de empresas e professor de pós‑graduação na Faculdade Senai de Tecnologia Gráfica. Também ministra o curso de extensão universitária “Green Belts – Estratégia Lean Seis Sigma” no Senai. oziel@obranchini.com.br VOL. II  2013  TECNOLOGIA GRÁFICA

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TUTORIAL EMPRESA

EMPRESA PAULO SANTOS 140005 GERENTE

EMPRESA

Thia­go Justo

JESSIC A OLIVEIR A 130002 ATENDENTE JOÃO SILVA 120001 CAIX A

EMPR ESA

ANA TA VARES 160007 RH

Cara-​­crachá. Dados variáveis no InDesign

A

impressão de dados variáveis é necessária quando dentro de um trabalho cada página ou cada impresso contém informações diferentes. Os programas de impressão de dados variáveis mesclam essas informações variáveis ao lay­out fixo do documento. Existem vá­rios programas que pos­suem recursos de impressão de dados variáveis, e o InDesign é um deles. Com ele é possível va­riar, além do texto, imagens. Os recursos de combinação de dados disponibilizados pelo programa possibilitam va­riar textos, fotos, ilustrações, vetores, fundos e vá­rios outros elementos do lay­out do documento. Neste tu­to­rial vamos ver como é feita a confecção de um crachá de empresa com as seguintes variáveis: nome, número de identificação, cargo e fotografia do fun­cio­ná­rio.

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Requisitos: Adobe InDesign. Para ini­ciar precisamos ­criar nossa base de dados em um programa de planilha eletrônica. Estou utilizando o Excel. A primeira linha da planilha corresponde às variáveis que você vai inserir no documento, portanto a primeira célula de cada coluna dará nome aos dados que serão inseridos nessa coluna. No campo referente às fo­to­gra­f ias é preciso inserir uma @ antes do nome para que o InDesign entenda que aquela não é uma va­riá­vel de texto, e sim de imagem. Esta regra também vale para EPS e vetor (1). A informação presente neste campo refere-se ao caminho da imagem de acordo com o sistema ope­ra­cio­nal. Por exemplo, no Win­dows um 5

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caminho possível seria o C:\Imagens\imagem.jpeg. Caso não esteja especificado nenhum caminho, apenas o nome da imagem, o InDesign entende que a imagem se encontra na pasta (diretório) do arquivo que estamos construindo. Por isso, é necessário deixar todas as imagens que serão usadas no documento no mesmo diretório do arquivo do InDesign. Insira os dados na planilha. Feito isso, será necessário salvar a planilha como um arquivo separado por vírgulas. Cada linha da planilha corresponde a um registro. Um registro é um conjunto de dados (informações) que serão impressos no produto, e cada uma das informações contidas na linha (registro) será separada por vírgulas. Isso é necessário para que o InDesign com­preen­da cada umas 7

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das informações. Caso seja preciso usar vírgula dentro de um dos campos, devemos colocar todo o texto entre aspas (2). Para salvar um arquivo separado por vírgulas clique no menu Arquivo e escolha a opção Salvar como. Se­le­cio­ne a opção CSV, que significa “comma separated va­lues”, ou valores separados por vírgulas (3). Entretanto, essa opção separa os dados com ponto e vírgula. O próximo passo é trocar os pontos e v​­ írgulas por vírgulas. Abra o arquivo no bloco de notas e utilize o menu Editar ➠ Substituir para fazer a substituição (4, 5, 6). A base de dados neste momento estará pronta. Agora vamos mesclar esses dados no InDesign. Tenha um lay­out pronto já prevendo os lugares onde 15

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cada va­riá­vel será inserida. Abra a janela Mesclagem de dados ou Data Merge no menu Janela (7, 8). Carregue os dados no submenu da janela (9). Todas as variáveis da base de dados aparecerão. Para inserir a variável no lay­out basta arrastá-la para dentro do objeto ou caixa em que você pretende inseri-la. Também é possível fazer isso se­le­cio­nan­ do o objeto e clicando sobre a va­riá­vel na janela de combinação de dados (10). Quan­do uma va­riá­vel é inserida no documento, os sinais <<>> aparecem na caixa de texto ou dentro do objeto junto com o nome da va­riá­vel (11). Para vi­sua­li­zar a aplicação das variáveis clique na opção Vi­sua­li­zar e nas setas que indicam as diferentes linhas da sua base de dados (12, 13).


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Agora basta c­ riar o documento com os dados mesclados. O InDesign nos dá duas opções: ou cria um documento diferente em cada página — ou seja, o registro por página —, ou cria um documento com vá­rios registros (17, 18). Quan­d o clicamos na opção de c­ riar um documento mesclado, na janela aparecerão essas opções. Escolha a que melhor se adequa ao seu trabalho (14, 15). Se optar por fazer um documento com vá­rios registros por página, basta configurar o tamanho das margens e o espaço entre os lay­outs. Não é preciso fazer uma página com vá­rios lay­outs; o InDesign

repete o lay­out automaticamente no tamanho da página que você pretende imprimir (16). Outro fator a ser configurado é o modo como as imagens serão inseridas nos quadros. A terceira aba da janela mostra essas opções de configuração. É possível centralizar as imagens e ajustar o tamanho delas ao quadro ou o tamanho deste às imagens (19). O InDesign sempre cria­rá um novo documento, mantendo o documento original sem os dados variáveis. Para finalizar, você pode salvar esse novo documento com um novo nome ou imprimir o arquivo com todas as variáveis já mescladas.

EMPRESA

EMPRESA

EMPRESA

EMPRESA

JOÃO SILVA 120001 CAIXA

JESSICA OLIVEIRA 130002 ATENDENTE

PAULO SANTOS 140005 GERENTE

ANA TAVARES 160007 RH

CAIXA 120001 JOÃO SILVA

ATENDENTE 130002 JESSICA OLIVEIRA

GERENTE 140005 PAULO SANTOS

RH 160007 ANA TAVARES

THIAGO JUSTO é instrutor de pré‑impressão da Escola Senai Theobaldo De Nigris VOL. II  2013  TECNOLOGIA GRÁFICA

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CURSOS

CURSOS ABTG Agosto Gestão Evolutiva para a Indústria Gráfica – Reestruturando um Processo de Mudança Financeiro e Produtivo Data: 5 a 15 de agosto Horário: 18:45 às 21:45 Investimento: R$ 670,00 para as­so­cia­dos ABTG , Abigraf, Abraform, Singrafs e A ­ biea; R$  770,00 para não as­so­cia­dos e R$ 540,00 para estudantes.

Indicadores Produtividade: Como medir e obter resultados significativos na produção Data: 26 de agosto Horário: 9:00 às 18:00 Investimento: R$ 290,00 para as­so­cia­dos ABTG , Abigraf, Abraform, Singrafs e A ­ biea; R$  390,00 para não as­so­cia­dos e R$ 190,00 para estudantes.

Setembro A Gráfica Responsável Data: 2 a 11 de setembro Horário: 18:45 às 21:45 Investimento: R$ 670,00 para as­so­cia­dos ABTG , Abigraf, Abraform, Singrafs e A ­ biea; R$  770,00 para não as­so­cia­dos e R$ 540,00 para estudantes.

Formação de Inspetores da Qua­li­da­de Data: 24 a 26 de setembro Horário: 19:45 às 21:45 Investimento: R$ 290,00 para as­so­cia­dos ABTG , Abigraf, Abraform, Singrafs e A ­ biea; R$  390,00 para não as­so­cia­dos e R$ 190,00 para estudantes.

Como Aumentar a Rentabilidade Reduzindo Problemas na Impressão e Pós‑Impressão Data: 30 de setembro a 9 de outubro Horário: 18:45 às 21:45 Investimento: R$ 670,00 para as­so­cia­dos ABTG , Abigraf, Abraform, Singrafs e A ­ biea; R$  770,00 para não as­so­cia­dos e R$ 540,00 para estudantes.

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Outubro Custo e Orçamento para a Indústria Gráfica

Data: 21 de outubro Horário: 9:00 às 18:00 Investimento: R$ 290,00 para as­so­cia­dos ABTG , Abigraf, Abraform, Singrafs e A ­ biea; R$  390,00 para não as­so­cia­dos e R$ 190,00 para estudantes.

Novembro Como Obter Gráfica de Sucesso

Data: 4 a 13 de novembro Horário: 18:45 às 21:45 Investimento: R$ 670,00 para as­so­cia­dos ABTG , Abigraf, Abraform, Singrafs e A ­ biea; R$  770,00 para não as­so­cia­dos e R$ 540,00 para estudantes.

Práticas de Liderança Ativa com Foco no Resultado Produtivo

Data: 25 de novembro Horário: 9:00 às 18:00 Investimento: R$ 290,00 para as­so­cia­dos ABTG , Abigraf, Abraform, Singrafs e A ­ biea; R$  390,00 para não as­so­cia­dos e R$ 190,00 para estudantes.

CURSOS SENAI INICIAÇÃO PROFISSIONAL Criação e Desenvolvimento de Personagem de Cartoon (42h) – R$ 480,00

Sábados: 3/8 a 26/10, das 8h às 12h Requisitos de acesso: 14 anos completos e ensino fundamental concluído.

Impressor de Corte e Vinco Manual (32h) – R$ 492,00 Sábados: 14/9 a 5/10 e 23/11 a 14/12, das 8h às 17h

Operador de Dobradeira (28h) – R$ 390,00

Sábados: 24/8 a 19/10, 26/10 a 21/12, das 8h às 12h ou das 13h às 17h. 2ª‒ a 5ª:‒ 5/8 a 20/8, 26/8 a 10/9

Meio Oficial Impressor Offset em Máquina Monocolor de Pequeno Formato (60h) – R$ 371,00

Sábados: 3/8 a 28/9 e 5/10 a 14/12, das 8h às 17h. 2ª‒ a 5ª:‒ 8/7 a 8/8, 12/8 a 12/9, 16/9 a 22/10

Impressor de Serigrafia (64h) – R$ 678,00

Sábados: 28/9 a 7/12, das 8h às 17h. 2ª‒ a 5ª:‒ 6/5 a 11/6, 29/7 a 3/09 e 4/11 a 10/12, das 19h às 22h Requisitos de acesso: 14 anos completos e ensino fundamental concluído.

APERFEIÇOAMENTO PROFISSIONAL Colorista Gráfico (preparação de tintas líquidas e pastosas) (40h) – R$ 464,00

Sábados: 10/8 a 14/9 e 19/10 a 30/11, das 8h às 17h Requisito de acesso: comprovar conhecimentos e experiências anteriores referentes à impressão offset, adquiridos em outros cursos, no trabalho ou por meios informais.

Diagramação e Ilustração Digital (70h) – R$ 1.015,00 Sábados: 20/7 a 28/9, das 13h às 17h Requisito de acesso: comprovar conhecimentos e experiências anteriores referentes à editoração eletrônica, adquiridos em outros cursos, no trabalho ou por meios informais. Para todos os cursos: o (a) aluno (a) deverá comprovar ter 16 anos completos e ensino fundamental con­cluí­d o (verificar exceções). Alunos menores de idade deverão comparecer para matrícula acompanhados por responsável. Apresentar cópia do histórico ou certificado do ensino fundamental, RG, CPF, comprovante de residência e comprovantes do pré-requisito para simples conferência.

Impressão Offset em Máquina Bicolor (60h) – R$ 851,00

O pagamento dos cursos de FIC pode ser dividido em até três vezes no boleto bancário, sendo a primeira parcela antes do início do curso. Empresas que matricularem três ou mais funcionários tem 15% de desconto ou ainda, que sejam associadas a ABTG, Abigraf ou Aber, possuem 20% de desconto.

InDesign para Pré‑impressão (32h) – R$ 510,00

A Escola Senai reserva-​se o di­rei­ to de não ini­ciar o programa se não hou­ver o número mínimo de alunos inscritos. A programação, com as datas e valores pode ser alterada a qualquer momento pela escola.

Sábados: 3/8 a 28/9 e 5/10 a 14/12, 8h às 17h Requisito de acesso: comprovar conhecimentos e experiências anteriores referentes à impressão offset, adquiridos em outros cursos, no trabalho ou por meios informais.

Sábados: 5/10 a 14/12, das 13h às 17h Requisito de acesso: comprovar conhecimentos e experiências anteriores referentes à editoração eletrônica, adquiridos em outros cursos, no trabalho ou por meios informais.

Problemas, Causas e Soluções em Impressão Offset (20h) – R$ 380,00

Sábados: 17/8 a 31/8 e 23/11 a 7/12, das 8h às 17h Requisito de acesso: comprovar conhecimentos e experiências anteriores referentes à impressão offset, adquiridos em outros cursos, no trabalho ou por meios informais.

A Escola atende de 2‒ª a 6‒ª, das 8h às 21h, e aos sábados das 8h às 14h.

Escola Senai Theobaldo De Nigris Rua Bresser, 2315 (Moo­ca) 03162-030 São Paulo SP Tel. (11) 2797.6333 Fax: (11) 2797.6307 Senai-SP: (11) 3528.2000 senaigrafica@sp.senai.br www.sp.senai.br/grafica Inscrições também pelo site: http://grafica.sp.senai.br


Inscrições cursos regulares

SENAI

“Theobaldo De Nigris ”

Pós-graduação - Inscrições abertas permanentemente Desenvolvimento e produção de embalagens exíveis. Planejamento e produção de mídia impressa. Gestão inovadora da empresa gráca. Técnico em pré-impressão, impressão offset, rotogravura e exograa

Aprendizagem industrial -Auxiliar de produção gráca - inscrições gratuitas

Candidatos encaminhados por empresas Candidatos encaminhados pelo SESI-SP contribuintes do SENAI, Inscrições: 12/08/2013 a 16/08/2013 nascidos de: 20/01/1992 a 20/01/2000 Inscrições: 22/07/2013 a 05/08/2013 Candidatos da comunidade Inscrições:14/10/2013 a 11/11/2013 Candidatos da comunidade, nascidos de: 20/01/1998 a 20/01/2000 Superior de tecnologia em produção Inscrições: 09/10/2013 a 16/10/2013 gráca Inscrições pelo site: Inscrições: 01/10/2013 a 25/11/2013 www.sp.senai.br/processoseletivo Escola SENAI “Theobaldo De Nigris” Rua Bresser, 2315 | Tel: (11) 2797-6333/6301/6302/6303 http://graca.sp.senai.br | formacao.continuada.graca@sp.senai.br


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