Revista Tecnologia Gráfica 96

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A REVISTA TÉCNICA DO SETOR GRÁFICO BRASILEIRO ANO XIX Nº 96 • VOL. II 2016 • ISSN 1678-0965

FESPA 2016 Drupa 2016 Tendências e lançamentos da grande vitrine feira do setor gráfico

R E V I S TA T E C N O L O G I A G R Á F I C A 9 6

Gestão Dicas para manter sua equipe motivada

Entrevista Ricardo Pi, da Durst, fala da evolução da impressão digital de grandes formatos

Qualidade do público é elogiada pelos expositores


CURSOS DE

PÓS-GRADUAÇÃO INSCRIÇÕES 2016 ABERTAS

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email: posgrafica114@sp.senai.br

facebook.com/senaigrafica Faculdade SENAI de Tecnologia Gráfica Rua Bresser, 2315 - Mooca - São Paulo - SP - 03162-030


Volume I – 2016 Publicação da ABTG – Associação Brasileira de Tecnologia Gráfica e da Faculdade Senai de Tecnologia Gráfica, Rua Bresser, 2315 (Mooca), CEP 03162-030 São Paulo SP Brasil ISSN: 1678-0965 www.revistatecnologiagrafica.com.br ABTG – Telefax (11) 2797.6700 Internet: www.abtg.org.br ESCOLA SENAI – Fone (11) 2797.6333 Fax (11) 2797.6309 http://grafica.sp.senai.br Presidente da ABTG: Claudio Baronni Diretor da Faculdade Senai de Tecnologia Gráfica: Manoel Manteigas de Oliveira Conselho Editorial: Andrea Ponce, Bruno Cialone, Bruno Mortara, Claudio Baronni, Enéias Nunes da Silva, Manoel Manteigas de Oliveira, Plinio Gramani Filho, Rodrigo de Faria e Silva, Simone Ferrarese e Tânia Galluzzi Elaboração: Gramani Editora estudiocg@gmail.com Diretor Responsável: Plinio Gramani Filho Redação e Publicidade: Tel. (11) 3159.3010 editoracg@gmail.com Jornalista Responsável: Tânia Galluzzi (MTb 26897) Projeto Gráfico e Arte da Capa: Cesar Mangiacavalli Produção: Rosaria Scianci Editoração Eletrônica: Studio52 Impressão: Escola Senai Theobaldo De Nigris Laminação Brilho e Hot Stamping (fitas Crown do Brasil): Lamimax Acabamento: Abril Assinaturas: 1 ano (4 edições), R$ 40,00; 2 anos (8 edições), R$ 72,00 Tel. (11) 3159.3010 E-mail: editoracg@gmail.com

Apoio

Esta publicação se exime de responsabilidade sobre os conceitos ou informações contidos nos artigos assinados, que transmitem o pensamento de seus autores. É expressamente proibida a reprodução de qualquer artigo desta revista sem a devida autorização. A obtenção da autorização se dará através de solicitação por escrito quando da reprodução de nossos artigos, a qual deve ser enviada à Gerência Técnica da ABTG e da revista Tecnologia Gráfica, pelo e-mail: abtg@abtg.org.br ou pelo fax (11) 2797.6700

Informação acima de tudo

N

este novo número de nossa revista, entre outros temas interessantes, destacam-se assuntos voltados a feiras: Fespa/ExpoPrint Digital e Drupa. As duas primeiras ocorreram em São Paulo e a segunda será realizada no final de maio em Düsseldorf (Alemanha). E aqui alguém pode levantar a questão: por que devo frequentar uma feira num momento de crise como o que vivemos? A indústria de comunicação gráfica passa por um período de profunda transformação pelo surgimento de outras mídias que impactam a disputa pela forma de chegar aos seus diversos clientes. Não bastasse isso, todo o mercado brasileiro, em qualquer área de atividade, está lutando contra um dos maiores encolhimentos da história da economia nacional. Repito: por que, então, feiras? Inicialmente, levemos em conta que uma feira, em qualquer cenário, não é solução; é ferramenta de apoio a tomada de decisão quanto à estratégia de sua empresa. Longe de ser um local que existe somente para a compra de novos equipamentos, uma feira concentra a melhor informação sobre os mercados que abrange. Circulam pelos estandes os melhores profissionais, que podem servir de ajuda às suas necessidades, sejam elas quais forem. Feira dita tendência, e não podemos ficar surdos a isso se quisermos ter conhecimento de todas as variáveis para tornar nossa empresa diferenciada com relação à concorrência (ponto crucial para sobrevivência atualmente). Numa feira podemos buscar um norte para várias de nossas dúvidas. Como fazer melhor o que faço hoje (processo diferente, menos desperdício, mais qualidade, menor tempo de processamento)? Como agregar mais valor ao produto que fabrico? O que não faço hoje e poderia fazer com mínimo custo de adaptação, oferecendo mais alternativas aos meus clientes? Impressão tradicional, digital ou ambas? Matérias-primas diferentes? Devo ampliar o treinamento de meus colaboradores? Como tomar melhores decisões sobre custos? Estou calculando os preços corretamente? Como incorporo novos canais de comunicação, incluindo as redes sociais, para melhor atender meus clientes? Porém, se o seu caso envolve também a compra de equipamento, esteja absolutamente seguro da necessidade de participar das feiras. Não deixe nenhum detalhe sem resposta. Preciso realmente de um novo sistema? Qual a melhor tecnologia? Que segmento de mercado atacar? Há demanda? Tenho mão de obra treinada? Tenho fonte de matéria-prima para tal processo? Esgotei o estudo de custo/benefício? Importo ou compro de um fornecedor nacional? Devo entrar em um financiamento? Substituo a solução que já tenho ou agrego um nova máquina? Se depois de tanta provocação você continuar não vendo motivos para visitar uma feira, fico tranquilo por fazê-lo refletir e chegar a uma situação que, sem dúvida, é a melhor para você. Pelo menos, não deixe de consultar as notícias que se seguem às feiras. Poderá haver indicações importantes para você. Além dos assuntos voltados às feiras, não perca os demais artigos desta nossa nova edição. Boa leitura a todos.

Claudio Baronni

Diretor presidente da ABTG VOL. I 2016 TECNOLOGIA GRÁFICA

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Sumário

ESPECIAL

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DRUPA

Ricardo Pi, diretor da Durst, fala sobre tecnologia e como realizar uma compra consciente ENTREVISTA

Os caminhos da Xaar

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PSD, padrão Fogra para impressão digital

26

Spindrift

42

Gestão de resíduos na Theobaldo De Nigris

44

Acabamento

Normalização

A linotipo e a reprodução fotográfica

36

Os rumos do jornal impresso

40

Notícias Produtos Cursos

6 8 50

Gestão Ambiental

Motivação organizacional

A REVIST A TÉCNIC

A DO SETOR ANO XIX Nº GRÁFIC O 96 • VOL. II 2016 • ISSN 1678-09 65

BRASIL EIRO

48

Gestão

Drupa 2016

96

Capa: Cesar Mangiacavalli Imagem: AGB Photo Library

Tendências e lançamentos da grande vitrine do setor gráficofeira

GIA GRÁ FICA

Origens

Produção Gráfica

Cuidado no uso dos adesivos

TECNOLO

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Indústria 4.0 e a rede digital

R E V I S TA

16

Fespa 2016/ExpoPrint Digital apresenta novidades em grandes formatos e impressão digital

Gestão

Dicas para mante sua equipe motivar da

Entrevista

Ricardo Pi, da fala da evoluç Durst, ão impressão digitalda grandes format de os

FESP 2016 A

Qualidade do é elogiada pelopúblico expositores s


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Qualidade AMBIENTAL

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NOTÍCIAS

Faculdade Senai abre pós-graduação em gestão de projetos de embalagem

L Comunidade ibérica discute design e artes gráficas

E

ntre os dias 26 e 28 de outubro vai ocorrer em Barcelona, na Espanha, a quarta edição da Conferência Internacional em Design e Artes Gráficas (Cidag). Bienal, organizada pelo Instituto Superior de Educação e Ciências (Isec), pelo Instituto Politécnico de Tomar (IPT) e pela Escola Salesians de Sarrià, de Barcelona, onde será realizada neste ano, a conferência terá como tema Comunicação Gráfica – Meeting Points. O encontro contará com a presença de alguns dos mais reputados especialistas de universidades e institutos de pesquisa e desenvolvimento, que atuam em áreas associadas ao design e à produção gráfica, que têm demonstrado ser de grande importância para uma comunicação global na atualidade. Entre os palestrantes está Bruno Mortara, superintendente do ONS27, diretor técnico da ABTG Certificadora e professor de pós-graduação da Faculdade Senai de Artes Gráficas.

6 TECNOLOGIA GRÁFICA

VOL. I 2016

Nas três edições anteriores, realizadas em Portugal, a Cidag reuniu cerca de 250 profissionais, reforçando o papel das entidades organizadoras na formação do design e da tecnologia gráfica do país lusitano. O programa científico de 2016 está organizado em quatro áreas: design e comunicação (tipografia, design gráfico, design de embalagem, design para sustentabilidade, design inclusivo e design editorial); produção gráfica e multimídia (normalização, materiais e tecnologias, usabilidade e ergonomia, interatividade e mídias digitais); inovação educacional (interdisciplinaridade, reformas educacionais e curriculares, meto dolo gias e tecnolo gias educacionais); e indústria e universidade (negócios, relação com cliente, produtos e serviços). As inscrições seguem até 15 de setembro. Mais informações no site www.cidag.com.pt.

ançado em fevereiro deste ano, o curso de pós-graduação em Gestão de Projetos de Embalagem, fruto de uma parceria entre a Faculdade Senai de Tecnologia Gráfica e a Associação Brasileira de Embalagem (Abre), é o primeiro de uma sequência de três programas que deverão, no decorrer dos próximos anos, cobrir as demandas por especialização do mercado. A temática do curso vem atraindo profissionais das mais diversas áreas da cadeia produtiva de embalagens interessados em se atualizar e adquirir novas competências de gestão de projetos inovadores de embalagem. “A diversidade do grupo tem provocado uma dinâmica bastante enriquecedora durante as aulas, privilegiando a troca de experiências e a construção de um interessante networking entre os participantes”, afirma Simone Ferrarese, coordenadora geral dos cursos de pós-graduação. Além da infraestrutura da Escola Senai Theobaldo De Nigris, os alunos ainda contam com um corpo docente espe cializado e com o que existe de mais atual no segmento por meio do apoio institucional da Abre. Como se trata de um curso modular, alunos continuam a ser recebidos a cada início de nova sequência da grade curricular. Os interessados em se juntar ao grupo passam por um processo seletivo composto por análise de currículo e entrevista.

Período: aulas aos sábados, das 9h às 16h Investimento: 18 parcelas de R$ 590,00 Inscrições: posgrafica114@sp.senai.br Mais informações: grafica.sp.senai.br Tel: (11) 2797 6333


O

Theobaldo De Nigris amplia grade de cursos livres

Senai desenvolveu novos cursos nas á­­ reas de pré-​ ­impressão, pós-​­impressão e conservação e restauro. Os cursos começaram a ser ofertados neste ano e estão com turmas abertas para matrículas. Pré-​­impressão

Ligth­room Edição de arquivos PDF-​­X com PitStop ◆◆ Fotografia ◆◆ ◆◆

Pós-​­impressão

EngView Ar­tiosCad ◆◆ Operador de máquina de costura para encadernação de livros ◆◆ ◆◆

Conservação e Restauro

Recuperação de materiais encadernados Conservação de papel vegetal ◆◆ Resgate de acervos gráficos em sinistros com água ◆◆ ◆◆

Inscrições e informações: 11 2797.6333 senaigrafica@sp.senai.br grafica.sp.senai.br

Curso de pós-​­graduação em produção gráfica completa 10 anos

O

curso de pós-​­gra­dua­ção lato sensu em Planejamento e Produção de Mídia Impressa (PPMI) da Faculdade Senai de Tecnologia Gráfica está completando 10 anos de existência. Pioneiro no País por sua abrangência, o curso apresenta uma visão sistêmica e multidisciplinar da produção gráfica. Com um programa desenvolvido por professores do Senai e profissionais de destaque na comunicação impressa, o curso conjuga conhecimento teó­ri­co com demonstrações práticas rea­li­z a­das no parque gráfico do Senai. Atento à constante evolução da tecnologia gráfica, sua proposta é capacitar o aluno a planejar e monitorar a produção de diferentes mí­dias impressas, bem como a ava­liar a adequação de insumos e ma­té­rias-​­primas e a rea­li­z ar a

análise de custos e via­bi­li­da­de econômica de projetos de produtos gráficos. O curso é voltado para profissionais das mais diversas ­­áreas re­la­cio­na­ das com a produção gráfica (cria­ti­vos, designers, editores, compradores etc.) que tenham a necessidade de aprimorar seus conhecimentos e sua competência pro­fis­sio­nal. Ao ­aliar teo­ria e prática, pro­por­cio­na ao aluno o contato com uma in­f raes­tru­tu­ra de alta tecnologia e a ex­pe­riên­cia de professores e profissionais altamente es­pe­cia­li­za­dos, como é tradição no Senai. O curso é modular e as inscrições estão permanentemente abertas. Mais informações: Faculdade Senai de Tecnologia Gráfica posgraduacao@sp.senai.br http://grafica.sp.senai.br

touch the future Idéias Inspiradoras para o sucesso A drupa é o evento que se deve visitar, em 2016: o ponto de partida de imagens muito promissoras. Foco em tecnologias do futuro. Ponto de encontro de idéias que eletrificam os mercados. Modelos de negócios inovadores e exemplos das melhores práticas vão demostrar o futuro potencial do setor da impressão nas suas diferentes vertentes: print, packaging production, green printing, functional printing, multichannel, 3D printing.

daily news, trends, innovations blog.drupa.com

31 maio a 10 junho 2016 Düsseldorf/Germany www.drupa.com Share Emme Intermediação de negócios Ltda _ Malu Sevieri Alameda dos Maracatins, 1217 cj 701 São Paulo – SP _ 04089-014 _ Brasil Telefone: +55 11 2365-4313 _ +55 11 2365-4336 Email: contato@emmebrasil.com.br

www.emmebrasil.com.br VOL. I  2016  TECNOLOGIA GRÁFICA dru1602_IM_180x125+3_BR.indd 1

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05.02.16 17:34


Produtos/Drupa 2016 Como acontece tradicionalmente, alguns fornecedores aproveitam os primeiros meses do ano para realizar eventos pré‑Drupa, antecipando as inovações que serão atrações na feira alemã. Outros, mesmo sem reunir clientes e imprensa em eventos especiais, já soltaram prévias dos lançamentos. Veja a seguir algumas das novidades que serão expostas em Düsseldorf entre os dias 31 de maio e 10 de junho.

Custo por trabalho norteia as pesquisas da HP

“A

indústria se preo­cu­pa, nor­ malmente, com especifica­ ções como velocidade, núme­ ro de cores, formato etc., mas, na rea­li­da­de, os clien­tes neces­ sitam de previsibilidade do tra­ balho e de soluções completas que gerem resultados positivos e não de um simples equipamen­ to veloz. Dessa forma, o cerne da questão não pode mais ser o conceito custo por página, mas sim o custo por trabalho, des­ de sua entrada até a entrega, com a mínima intervenção ma­ nual e sem erros. Por isso esta­ mos revitalizando a tecnologia Indigo.” Essa afirmação, de Alon Bar-​­Shany, vice-​­presidente e di­ retor geral da divisão HP Indigo, resume a forma como a compa­ nhia entende o futuro. Tal estra­ tégia foi apresentada para jor­ nalistas, analistas e es­pe­cia­lis­tas de 20 paí­ses durante evento em Is­rael, em mea­dos de março. Na oportunidade, a HP apre­ sentou cinco impressoras digi­ tais ba­sea­das na tecnologia Ele­ trofotográfica Líquida, LEP. Três em folha — HP Indigo 12000 , 7900 e 5900 — e duas em bobi­ na — HP Indigo 50000 e HP Indi­ go 8000. Mostrou também três novas impressoras com tecnolo­ gia jato de tinta de grande forma­ to: HP PageWide Web Press T490 HD, T490M HD e T240 HD, com 8 TECNOLOGIA GRÁFICA  VOL. I  2016

tecnologia de alta definição nos injetores, chamada High De­f i­ni­ tion Nozzle Architecture, HDNA . A HP Indigo 120 0 0 , volta­ da para o segmento co­m er­ cial, substituirá a Indigo 10000 . Se de um lado a nova impresso­ ra herda muitas das especifica­ ções técnicas de sua antecesso­ ra, do outro a Indigo 12000 será aprimorada visando ao aumento da produtividade e da qualidade de impressão. Entre as inovações

HP Indigo WS6800

estão a tecnologia One Shot, que permite imprimir em uma gama maior de substratos, tais como metalizados, canvas e sintéticos com espessuras até 550 micra; a inclusão de espectrofotôme­ tro inline para manter o contro­ le e consistência das cores; a re­ solução de 1.600 dpi, graças à tecnologia High De­f i­ni­tion Laser Array, HDLA; e as novas configu­ rações da frequência de retícu­ la para trabalhos em três canais,

reunidas no Enhanced Produc­ tivity Mode (EMP). A HP Indi­ go 12000 se be­ne­f i­cia­rá também de novos recursos do soft­ware Indigo Optimizer, para, segun­ do a HP, aumentar a produtivi­ dade com recursos como a im­ pressão no-​­stop, que possibilita a impressão, por exemplo, de pro­ vas e tiragens normais. A HP In­ digo 12000 estará disponível a partir da segunda metade des­ te ano e a tecnologia HDLA em 2017. Todas as HP Indi­ go 10000 já instaladas, aproximadamente 250 em todo mundo, po­ derão receber upgrade para a Indigo 12000. Assim como mui­ tos fabricantes decla­ raram que lançarão im­ pressoras digitais com formato B1, a HP tam­ bém mostrará na Dru­ HP Indigo 7900 pa a Indigo 50000, em


bobina, com formato de impressão de 746 × 1.120 mm. A tecnologia utilizada é a eletrofotográfica. Es­sen­cial­men­te ba­sea­da na tecnologia da Indigo 20000 , a nova impressora será destinada não somente ao mercado de embalagens flexíveis, como também para produtos comerciais. Com os dois grupos impressores, imprime frente e verso a uma velocidade de 32 m/min, 770 páginas em cores formato A4 por minuto. A HP Indigo 50000 estará em beta sites no início do próximo ano.

Na feira alemã poderão ser vistas também a Indigo 7900 , formato B2 e velocidade de 160 páginas por minuto, e a Indigo 5900 , formato B2 e velocidade de 90 páginas por minuto, com muitos dos recursos aplicados à Indigo 12000 . Para o segmento de etiquetas, a HP lançará a Indigo 8000 , rotativa de banda estreita com os dois motores do modelo WS6800. A nova versão imprime em substratos de 0,5 a 18 pontos a uma velocidade de até 80 m/min e usa a HP Indigo ElectroInk Premium White.

No evento em Is­r ael a impressora estava acoplada à linha de acabamento AB Graphic Digicom com o sistema de corte e vinco semirrotativo Fast Track, rodando com velocidade de 80 m/min em três cores na modalidade Enhanced Productivity Mode, EPM , e a 60 m/min em quatro cores. Incrementando a família de impressoras inkjet de grande formato com tecnologia HDNA , a HP anunciou a T4900 HD, de 42 pol., considerada pela HP o sistema de impressão em cores frente e verso mais rápido no

mercado, e a T240 HD . A primeira pode atingir a velocidade de 305 m/min no modo básico e 152 m/min no modo qualidade. Destina-​­se ao mercado de altos volumes como edi­to­ rial, co­mer­cial, revistas, jornais. A va­r ian­t e monocromática, T4900 M HD, oferece produtividade e qualidade comparáveis ao offset. A T240 HD, de 22 pol., com velocidade até 168 m/min no modo básico e ciclo mensal de até 60 milhões de páginas, é di­re­cio­na­da aos mercados edi­to­rial e tran­sa­cio­nal.

Divulgação

Hybrid Soft­ware investe em fluxos de trabalho complexos

A

O PackZ terá novos recursos de mapeamento, trapping, aplicações step and repeat, simulação 3D e bidimensional

Hybrid Soft­w are reuniu gráficos e convertedores do segmento flexográfico no dia 17 de março, em São Paulo, para apresentar seus lançamentos para o maior evento da indústria de comunicação impressa do mundo. Os destaques foram o CloudflowShare, o CloudflowRIP e os novos recursos do PackZ. O Cloudflow­ Share é uma ferramenta capaz de suportar fluxos de cria­ç ão

complexos por meio do compartilhamento de uma interface única e integrada e um banco de dados centralizado que asseguram a integridade de con­ teú­do entre membros das equipes cria­ti­vas. Entre as inovações estão recursos inteligentes para trapping, separação de cores, fun­cio­na­li­da­des step and re­peat para aplicação de marcas de dobra e de impressão, e tecnologia com base em PDF.

O Cloudflow RIP é um sistema de rasterização de dados cria­do a partir da tecnologia Harlequin e que suporta arquivos PDF nativos, garantindo processos mais velozes e seguros. Os dados de rasterização são ex­t raí­d os de metadados e esses podem ser combinados entre outras soluções da Hybrid, como o Proof­ Scope e o PackZ­Flow. Estrela da Hybrid Soft­w are, o PackZ

receberá aprimoramentos como o multiprocessamento para arquivos 64 bits, eliminando a necessidade de conversão para vá­ rios formatos, e novos recursos de ma­pea­men­to, trapping, aplicações step and re­p eat, simulação 3D e bi­di­men­sio­nal. Já o novo ­Pack­View é um aplicativo gratuito que pode ser baixado e usado para inspeção de produção. Ele permite obter vi­ sua­li­za­ção instantânea de arquivos PDF, incluindo documentos com múltiplas páginas, itens com transparência e overprints, entre outros itens críticos. A empresa lançará ainda o MyCloudflow, nova alternativa para empresas que desejam adquirir a fun­cio­na­li­da­de do Cloudflow sem necessidade de comprar licenças ou configurar sistemas. Com ele, o usuário pode acessar a interface de trabalho do Cloudflow por meio da nuvem (cloud computing), utilizando padrões de configuração customizados. VOL. I  2016  TECNOLOGIA GRÁFICA

9


EFI apresenta nova tecnologia front-end EFI Fiery

M

ais uma vez com novidades em seu amplo portfólio para impressão digital, a EFI mostrará o front-end digital EFI Fiery, além das novas tecnologias para impressão em grandes formatos e embalagens e as tintas UV com base em água. A nova tecnologia Fiery inclui uma plataforma de front-end extremamente rápida, de acordo com a empresa. Projetado para promover a nova geração de impressoras a jato de tinta de alta qualidade e velocidade, o Fiery será demonstrado na nova impressora Landa, exibida próxima ao estande da EFI, e na nova impressora de jato de tinta Trivor 2400, da Xerox.

A

acessíveis em comparação às que estão sendo introduzidas ao mercado de embalagens.” Segundo o executivo, para a EFI , a melhor maneira de honrar o legado de mais de 60 anos da Drupa é tornar o evento deste ano uma apresentação de tecnologia futura e inovadora. “Todo nosso esforço é para que as empresas de impressão assumam a liderança em um setor repleto de oportunidades e em constante desenvolvimento.”

Ecalc Software foca tecnologia mobile

Ecalc Soft ware tem presença confirmada em mais uma edição da Drupa. Em 2016, será a quinta Drupa da qual participa a empresa, desenvolvedora nacional de soluções para gerenciamento e controle de gráficas em diferentes níveis, incluindo administrativo, produção, financeiro e orçamentário. Neste ano, o foco estará nos recursos mobile, com tecnologias integradas que permitem ao usuário acessar informações e dados relevantes facilmente a partir de dispositivos como smartphones e tablets, em localidades remotas. A nova geração da suíte de ferramentas eBI (Business Intelligence) permitirá, de modo mais simples, criar e

10 TECNOLOGIA GRÁFICA

Para ajudar os clientes a expandir as ofertas de produção digital, a nova tecnologia de embalagens da EFI incorpora muitos dos avanços técnicos de seu portfólio, como a impressão industrial com passagem única da linha EFI Cretaprint, a alta qualidade e versatilidade disponíveis nas impressoras EFI Vutek e o acabamento em linha da EFI Jetrion. Durante apresentação em coletiva de imprensa préDrupa, Guy Gecht, CEO da EFI , explicou que a empresa se preocupa não só com a qualidade, mas também com a rentabilidade do cliente. “Nossas tecnologias serão muito mais

VOL. I 2016

visualizar dados e indicadores de modo integrado às plataformas móveis, com vantagens como a possibilidade de configurar

a visualização desses indicadores com o layout que melhor convier, destacando as informações realmente necessárias.

Os indicadores são totalmente customizáveis com relação à permissão de acesso, garantindo segurança ao usuário.



Kodak. Do workflow ao jato de tinta

N

a noite de 14 de abril a Kodak lotou o auditório da Abigraf, em São Paulo, para mostrar as novidades que levará para a Drupa 2016. Começando pelas tec­no­lo­gias de fluxo de trabalho, o Kodak Prinergy, ba­sea­do em cloud computing, estará mais integrado a fluxos de impressão digital (principalmente de embalagens). O port­fó­lio de equipamentos CtP Kodak Trendsetter e Kodak Achie­ve foi igualmente

atua­li­z a­do, incluindo otimizações de velocidade e novas opções de automação, atendendo

as demandas ­atuais da indústria. Ainda na pré-​­impressão, será levada à Drupa a nova geração de chapas livres de processamento Kodak Sonora, com o lançamento da Sonora XJ para aplicações de impressão UV e a perspectiva de que, em curtíssimo prazo, os químicos sejam eliminados dos processos envolvendo chapas Kodak. Para a etapa seguinte do processo gráfico foi apresentada a nova Kodak Prosper 6000C, que será demonstrada em parceria com soluções de acabamento, a nova série Prosper S , am­plian­do as possibilidades de cores através

Kodak NexPress ZX3900

Prosper 6000

12 TECNOLOGIA GRÁFICA

VOL. I  2016

do suporte dos tons Pantone, e a Ul­t ras­t ream Inkjet, lançamento para a família de cabeçotes Kodak que amplia muito a qualidade de impressão. A nova Kodak Nexpress ZX390 0 com tinta branca na quinta unidade é outra inovação prometida para a feira. O equipamento chega com uma série de aprimoramentos, entre eles suporte a pa­péis das mais va­ria­ das gramaturas, abrindo espaço para novas aplicações, como embalagens, etiquetas e cartonados, bem como produtos di­fe­ren­cia­ dos para o segmento co­mer­cial, impressos em baixas tiragens e/ ou com personalização. Com a inserção da tinta branca (Opaque White Dry Ink) na quinta unidade de impressão, pode-​­se obter melhor opacidade nas imagens em uma única passada, permitindo também aplicações em que a tinta branca é comumente usada como base, como embalagens, rótulos, etiquetas, convites etc. A família Kodak Flexcel encerrou o pacote de lançamentos, com destaque para os aprimoramentos do Kodak Flexcel NX System’16. Entre os be­ne­f í­ cios está a tecnologia que permitirá a convertedores modificar a superfície da chapa, otimizando a transferência da tinta. As novas características do sistema in­ cluem NX tags para a aplicação de múltiplos padrões de superfície modificada e dispostos sobre uma mesma chapa, e o Advanced Edge De­f i­ni­tion, uma nova tecnologia que controla a tinta nas bordas de ­­áreas sólidas, permitindo obter impressos com maior qualidade vi­sual.


Lançamento comercial da KM‑1 é destaque da Konica Minolta

E

m seu estande, dividido em diferentes zonas de ne­gó­cios, a empresa mostrará novidades para o segmento de impressão inkjet de alto volume com tinta

UV com a KM-​­1. O protótipo da máquina foi exposto na úl­ tima edição do evento e agora haverá o lançamento co­m er­ cial. Trata-​­se de uma impressora

digital inovadora em parceria com a também japonesa Komo­ ri. Entre seus diferenciais está a grande va­rie­da­de de mídia que pode ser utilizada, incluindo

Konica Minolta KM-1

A

gramaturas baixas, sem necessi­ dade de pré-​­revestimento. Aco­ moda papel em formato até B2, conta com 1.200 × 1.200 dpi de resolução, 1.500 páginas/minuto de velocidade (impressão fren­ te e verso), e utiliza tecnologia de cabeçotes pa­ten­tea­da pela Konica Minolta, a qual assegura precisão na formação das ima­ gens e alta qualidade. Uma das características da nova impres­ sora é sua tinta UV, que permi­ te agilizar os fluxos de impres­ são devido à secagem mais veloz e, ao mesmo tempo, oferecer alta qualidade vi­sual. Outro lançamento para a fei­ ra é a bizhub Press 1250e, uma nova linha de impressoras digi­ tais de alto volume PB com velo­ cidade de 125 páginas/minuto e resolução de 1.200 × 1.200 dpi.

Pré‑impressão verde

Agfa anunciou seus lançamentos para a Drupa no final de mar­ ço em Mortsel, na Bélgica. Para a impressão offset, o mote será o am­bien­tal­men­te correto com a nova geração de soluções CtP eco­ lógicas e econômicas. Estão nesse rol as chapas N95‑VCF (vio­le­ta sem produtos químicos) para o setor de jornais e as novas chapas Azura TU VLF, também sem químicos, para aplicações offset em formato gigante, e as chapas DOP (direct-​­on-press) Azura TE . Am­ bas, Azura TU e TE , foram apresentadas ofi­cial­men­te ao mercado brasileiro em abril. Depois de quase um ano de testes, a Azura TE já está inclusive sendo fabricada no Brasil, na unidade da Agfa em Su­ zano, in­te­rior de São Paulo. Seu di­fe­ren­cial está na tecnologia DOP, que elimina completamente a etapa de processamento, estando pronta para o uso logo após a exposição no CtP. A Azura TE ofere­ ce ainda o maior contraste de imagem latente do segmento DOP, facilitando a inspeção vi­sual e também o armazenamento da chapa. Na Drupa a Agfa também adi­cio­na­rá o CtP Avalon N8‑90 à sua família de sistemas térmicos, e a nova chapa Energy Elite Eco, com a

Avalon N8-90

maior tiragem da categoria de chapas térmicas positivas sem quei­ ma. A empresa apresentará igualmente inovações nas linhas de im­ pressoras de grande formato Jeti e Anapurna, nas soluções de soft­ wares em nuvem, para a indústria de embalagens e para editoração em dispositivos móveis. VOL. I  2016  TECNOLOGIA GRÁFICA 13


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X‑Rite anuncia PantoneLive e otimiza biblioteca de cores

X-​­Rite estará na Drupa com o PantoneLive, solução que otimiza e permite ganho de tempo e con­f ia­bi­li­da­de no ge­ren­cia­men­to de bi­blio­te­ cas de cores. “Os impressores e os convertedores podem aproveitar o serviço de ra­cio­na­li­z a­ ção do PantoneLive analisando e consolidando as cores que estão tão próximas no espaço de cores que, claramente, são as mesmas”, comentou Chris Halford, diretor técnico dos serviços do PantoneLive da X-​­Rite. “Nós já trabalhamos com diversos convertedores que perceberam uma redução de 30 a 45% em suas bi­blio­te­c as de cores. A paleta de cores mais enxuta, com menos cores para ge­ren­ciar e um inventário de tinta menor

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permitem uma economia de tempo e orçamento, e um número menor de erros. As cores restantes na bi­blio­te­c a do

banco de dados digital podem ser acessadas facilmente, permitindo que o dono de marca e o impressor tenham certeza que

as cores estão consistentes, independentemente de onde o item foi produzido e de qual substrato foi usado.” O ma­pea­men­to de cores é outro serviço incluso no processo de ra­cio­na­li­za­ção do PantoneLive. As cores de clien­tes são ma­p ea­d as para o padrão do Pantone Matching System (PMS) e também para re­fe­rên­ cias dependentes do PantoneLive. Com o ma­pea­men­to, toda a cadeia de fornecimento de embalagens de um convertedor pode facilmente usar a bi­ blio­te­c a principal e a dependente dentro do ecossistema PantoneLive. Às vezes, devido às características do trabalho em es­pe­ cial, a cor desejada do padrão principal da Pantone não pode ser alcançada com o substrato usado ou devido ao processo de impressão. Sendo assim, os padrões dependentes da Pantone foram es­pe­cial­men­te desenvolvidos para representar os principais padrões usados pela indústria, incluindo tintas, substratos, processos de impressão e outras variáveis. Para evitar a redundância de cores, PantoneLive e PantoneLive Private Cloud in­cluem os controles de processo que ava­liam um novo padrão de cores que foi adi­cio­ na­do à bi­blio­te­ca. Antes de a nova cor ser adi­cio­na­da, o sistema alertará o usuá­ rio caso ela já exista ou se houver uma correspondência de cor adequada na bi­blio­te­ca.


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ESPECIAL

Foto: APS Feiras

Tânia Galluzzi

Qualidade do público: ponto alto da Fespa Brasil/ExpoPrint Digital Qualidade e objetividade do público agradaram os expositores. 12.816 profissionais visitaram a mostra.

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E

ntre os dias 6 e 9 de abril foi realizada em São Paulo a Fespa Brasil 2016/ExpoPrint Digital/Brasil Label. O evento ocupou um dos pavilhões do Expo Center Norte e recebeu 12.816 visitantes, que foram à feira para conhecer as novidades de 104 expositores voltados para os segmentos de impressão digital, comunicação visual, estamparia, rótulos e etiquetas, sublimação, baixas tiragens, grandes formatos, decoração de interiores e sinalização. Mesmo refletindo a crise, expressa no encolhimento do espaço de exposição e de participantes, o evento agradou àqueles que nele apostaram. “A Fespa 2016 superou nossas expectativas pela qualificação dos visitantes, que tinham o objetivo de realizar negócios, na maioria pessoas influentes ou que realmente têm o poder de decisão de compra. Isso nos permitiu atender nossos clientes de maneira diferenciada, conhecer clientes potenciais, fechar negócios e propor novas negociações”, afirmou Sidnei Marques, diretor de Operações da Ampla Impressoras Digitais. No dia 7, Fabio Rosa, gerente de marketing da

Ricoh, já registrava a venda de impressoras. “Ontem recebemos um número de pessoas acima do normal para um primeiro dia e fechamos negócios.” Para Willians Lotti, gerente de produtos da Roland DG , trata-se de uma feira bem focada, que recebe profissionais interessados em novas tecnologias. Afora a apresentação dos produtos, o evento acolheu sessões educacionais. Nos dias 6 e 7 aconteceu a terceira edição do Congresso de Comunicação Visual e Impressão Digital, com especialistas do segmento debatendo tendências, tecnologia e otimização de processos. No dia 8 ocorreu a Digital Textile Conference para discutir a estamparia digital e no último dia, pela primeira vez, o Sublimation Day, analisando os caminhos no setor de impressão. Conheça a seguir os principais produtos expostos. AMPLA

Única fabricante 100% brasileira no mercado de equipamentos de impressão digital para grandes formatos, a Ampla destacou sua linha de impressoras New Targa XT, com as tecnologias solvente


alumínio, MDF, papéis de parede, cerâmica, vidro, acrílico, madeira, metal, papel, couro, vinil ou baners. Dependendo do material, não há necessidade de tratamento especial. Na linha de corte e gravação a laser e plotter de recorte, a Akad mostrou o equipamento de entrada da linha Novacut. Com área útil de corte de 500 mm × 300 mm, o sistema possui abertura dianteira e traseira para permitir que objetos longos possam atravessar por dentro do equipamento. Essas portas aumentam a possibilidade de adequar placas ou objetos com comprimento superior e abre perspectivas para mercados como os de sinalização, comunicação visual, serigráfico, indústria têxtil e de brindes promocionais. Com potência do laser de 35 W, é capaz de realizar trabalhos em materiais como MDF, acrílico, couro, tecidos, entre outros.

Foto: Tânia Galluzzi

e LED UV. Apresentada na Serigrafia Sign, em julho do ano passado, a linha conta com recursos como o AmplaSmart para monitoramento em tempo real das principais funções do equipamento, takeup duplo dianteiro e traseiro, sistema AntiReverse para maior estabilidade na alimentação e no rebobinamento de mídia. As impressoras são projetadas

EFI

Primeira feira para o mercado brasileiro depois da aquisição da fabricante italiana de soluções para impressão têxtil jato de tinta e serigrafia rotativa, a EFI levou para a Fespa/ExpoPrint Digital a EFI Reg giani Renoir Next. Trata-se de uma máquina sem esteira, que suporta impressão digital em substratos

para trabalhar em longos ciclos de produção e conta com o chassi monobloco AmplaCore que confere robustez, confiabilidade e estabilidade aos equipamentos. A New Targa XT LED UV esteve em operação no estande da própria Ampla e a versão solvente no espaço da Vinil Sul, novo parceiro de negócios da fabricante. A versão LED UV 3208 , com oito cabeças de impressão, boca de 3,20 m e velocidade máxima no modo rascunho de 57 m²/h, custa R$ 329 mil. Também com largura de 3,20 m, o modelo mais rápido da série tem 16 cabeças e atinge 100 m²/hora no modo rascunho. Mesmo sem a impressora em exposição, a empresa aproveitou o evento para divulgar aos clientes o lançamento da Elite 3204. Versão compacta da New Targa, produz até 80 m²/hora e representa uma opção de menor custo para o empresário que pretende ingressar no segmento de grandes formatos. O equipamento tem quatro cabeças de impressão e 3,20 m de largura de entrada das mídias. AKAD

O foco foi a impressora Novajet UV M6 com cabeçote Ricoh Gen5 de sete picolitros, a mais recente geração Ricoh em cabeças de impressão para tinta UV. Com alimentação de mesa ( flatbed) e tamanho máximo de impressão de 2,50 m por 1,22 m, pode imprimir a uma velocidade de 40 m²/h no modo 600 dpi × 600 dpi com quatro cabeças. Existe a possibilidade de configurar a máquina com até sete cores. O sistema pode trabalhar com diversos substratos como papelão corrugado, placas de espuma, PVC, painéis com compostos à base de

Foto: Tânia Galluzzi

New Targa XT LED UV 3208

A Renoir Next imprime em tecido e papel

de até 1,80 m de largura, tecido ou papel, para aplicações industriais em decoração e moda. O equipamento pode ser usado com tintas à base de água em dispersão direta, tintas ácidas, pigmentadas, reativas e de sublimação, oferecendo aos usuários mais flexibilidade, além de alta velocidade. Essa versatilidade está também na configuração da máquina, que pode ser comprada com quatro cabeças de impressão e chegar até 16 cabeçotes. Seu custo FOB é de US$ 200 mil. GOMAQ

A Gomaq, distribuidora de equipamentos de impressão e serviços de terceirização de impressão, marcou sua presença na ExpoPrint Digital com a linha de impressoras e duplicadores digitais Riso. VOL. I 2016 TECNOLOGIA GRÁFICA

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Foto: Divulgação

produção de até 17 m²/h, e largura de 1,62 m. Assim como a 330, o sistema vem acompanhado de eixo de recolhimento, só que o modelo maior tem a capacidade de criar perfis de cores a partir do espectrofotômetro embutido. Afora a linha Latex, a HP também expôs a impressora Scitex FB550. O equipamento oferece maior qualidade de imagem e sangramento total em larguras máximas com a mesma capacidade de impressão em praticamente qualquer mídia rígida ou flexível (até 2,5"). Além disso, a HP Scitex FB550 amplia a produtividade em 12% no modo de impressão de sinalização para ambiente interno e produz pedidos rapidamente ao carregar, imprimir e coletar mídia simultaneamente.

Riso ComColor

Ênfase foi dada à linha de impressoras Riso ComColor, que trabalham em baixa temperatura, com pouco consumo de energia elétrica e utiliza tintas biodegradáveis. Os novos modelos são indicados para empresas que precisam fazer impressões coloridas com baixo custo e necessitam alta produtividade. Os equipamentos atingem velocidade de até 150 páginas por minuto e são indicados para impressão de fôlderes, apostilas, manuais, materiais de treinamento, jornais, impressos transacionais e promocionais, entre outros. As máquinas rodam gramaturas entre 46 g/m² e 400 g/m².

Foto: Divulgação

público alvo os birôs de impressão, gráficas rápidas, assim como pequenos e médios fornecedores de serviço de impressão. Além dos equipamentos, os visitantes puderam conhecer as aplicações e a diversidade de mídias e acabamentos que fazem parte do diferencial da tecnologia látex. A versão

HP Latex 360

310, projetada para espaços pequenos, tem velocidade de até 48 m²/h, largura de 1,37 m e produção de até 12 m²/h. A Látex 330 atinge velocidade de até 50 m²/h, produção de até 13 m²/h e largura de 1,62 m. E o modelo 360, projetado para oferecer alta qualidade e alta velocidade, chega a 91 m²/h, 18 TECNOLOGIA GRÁFICA

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Com um dos maiores estandes do evento, a Konica Minolta expôs pela primeira vez para o mercado latino-americano a impressora bizhub Press C1100 , lançada oficialmente em dezembro, e a bizhub Press

Foto: Divulgação

HP A HP esteve presente com seu portfólio de produtos com tecnologia de tintas látex: HP Latex 310 , HP Latex 330 e HP Latex 360 . A série tem como

KONICA MINOLTA

A C1100 marca a entrada da Konica no segmento de alto volume

C71hc, voltada a aplicações que exigem alta qualidade de cor e imagem, como o segmento de fotoprodutos. As novidades estavam ao lado da impressora digital de alto volume PB bizhub Press 1250P, da nova multifuncional bizhub C308 , e da multifuncional colorida para fluxos de impressão mais robustos e de maior exigência em qualidade, bizhub Pro C1060L . A C1100 marca a entrada oficial da Konica Minolta no segmento de alto volume em impressão digital colorida, com 100 páginas/minuto com alta qualidade de cor e imagem. O equipamento traz, entre seus diferenciais, a tecnologia de toner Simitri HDe, que, em sua nova geração, apresenta partículas de toner menores que melhoram a qualidade em impressão de tons de pele e otimizam as tonalidades magenta, influenciando na reprodução de cores difíceis como o vermelho-bronze. A impressora pode trabalhar com diferentes gramaturas de papel, indo de 55 a 350 g/m², e sua tecnologia de fusão a baixa temperatura minimiza o tempo de preparo


OKI

As impressoras C941DP, para o mercado de envelopes, e a C711DW, voltada à produção de rótulos e etiquetas foram as estrelas do espaço da Oki Data. A primeira une três benefícios na hora da impressão: agilidade, alta definição de cores e a possibilidade de imprimir centenas de envelopes sem a necessidade de intervenção do usuário, em formatos variados — desde cartões de 6,4 cm × 9 cm até envelopes com

Foto: Tânia Galluzzi

caso se deseje, em sequência, alterar a gramatura da mídia. O modelo tem resolução equivalente de 1.200 × 1.200 dpi para reprodução de imagens e textos com alta definição, sistema de calibração de cor e de separação de folhas por fluxo de ar, o que assegura que o processo transcorra de modo suave e sem prejuízo de produtividade devido ao atolamento de mídia. Por sua vez, a bizhub Press C71hc conta com velocidade de até 71 páginas por minuto e tecnologia aprimorada de gerenciamento de cores que, aliada à resolução de 1.200 × 1.200 dpi e à tecnologia de toner High Chroma, permite obter um amplo universo tonal no espaço sRGB.

A C711DW destina-se à produção de rótulos

33 cm de largura. Isso com a adição do novo dispositivo de alimentação. O equipamento de cinco cores também realiza trabalhos com toner branco ou transparente e tem resolução de 1.200 × 1.200 dpi. O modelo, com custo de US$ 30 mil, é fornecido com o Fiery C9 Server, garantindo o controle preciso das cores, a inclusão de dados variáveis e a completa gestão dos documentos. A C711DW é uma solução versátil para impressão de etiquetas e rótulos coloridos. Trata-se de um equipamento de

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Foto: Divulgação

O estande da Konica Minolta foi um dos maiores da feira

linha reformulado para trabalhar com bobina. Com tecnologia HD Color, a impressora conta com calibração automática de cores e correção de tonalidades, permitindo a impressão rolo a rolo de etiquetas adesivas para baixas tiragens. A impressora está sendo vendida a US$ 50 mil.

e qualidade de impressão de até 1.200 × 4.800 dpi. A impressora utiliza papel com gramatura até 360 g/m² e oferece acabamento diversificado, compatível com uma vasta gama de substratos, o que permite várias aplicações como embalagens, rótulos, peças de marketing, livros, folhetos e cartões de visitas.

RICOH

ROLAND DG A Roland DG lançou sua nova linha de impresso-

ras sublimáticas para mercado têxtil e a nova geração da VersaUV LEF para empresa do ramo de brindes. A linha TexArt conta com os equipamentos RT640 e XT640 , ambos direcionados ao setor

Foto: Tânia Galluzzi

O destaque foi a linha Pro C9100/Pro C9110 , família que representa a nova geração de equipamentos de impressão digital de produção. O equipamento imprime até 130 páginas por minuto, com resolução de 1.200 × 4.800 dpi, em mídias até 500 g/m² e conta com pós-impressão integrada. Máquina robusta e de alta capacidade de processamento, é capaz de produzir até 130 páginas por minuto. Seu custo gira em torno de R$ 1,1 milhão. Estava em exposição também a Ricoh Pro C7100x, ideal para pequenas e médias gráficas, com sofisticado acabamento, velocidade máxima de 90 páginas por minuto

Foto: Tânia Galluzzi

XT-640 é específica para sublimação

A impressora C9110 faz parte da nova geração de máquinas de produção

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têxtil. Desenvolvida exclusivamente para aplicações em tecidos, a RT640 oferece acabamento de alta qualidade, refinamento nos detalhes, desempenho estável e velocidade de impressão de até 48 m²/h em quatro cores. Voltada para aplicações em vestuário, sinalização, decoração para interiores e artigos originais, a impressora, que custa


T&C

A SureColor S40600 traz nova geração de cabeçotes

armazenagem. A máquina atinge velocidade de até 300 mm por segundo com resolução de 600 × 1.200 dpi e conta com cabeçote fixo e permanente, com sistema de manutenção automático, cujas quatro polegadas de largura cobrem toda a extensão do material a ser impresso. Impressora mais rebobinador saem por R$ 89 mil. A SureColor S40600 , que chega para substituir a S30, incorpora a nova geração de cabeças de impressão Epson PrecisionCore TFP e as tintas reformuladas UltraChrome GS3. Tais inovações conferem alto rendimento e precisão, maior gama de cores e menor intervenção técnica. Um jogo de cartuchos (quatro cores) é capaz de imprimir, em média, 800 m². Direcionada ao mercado de comunicação visual e birôs de impressão, atende clientes com tiragens médias de 500 m² por mês e para aqueles que estão iniciando no segmento decorativo com a produção de papel de parede personalizado. A S40600 imprime materiais entre 45 g/m² e 1 mm de espessura, com velocidade de 19 m²/h até 58 m²/h. Com alimentação rolo a rolo, tem largura máxima de 162 cm. Pode rodar folhas soltas, com tamanhos entre 43 × 56 cm até 153 cm de largura. Seu custo é de R$ 60 mil.

Foto: Divulgação

A linha Epson foi o destaque, com a impressora colorida de etiquetas ColorWorks TMC7500G , voltada para os pequenos volumes, e a impressora de grande formato SureColor S40600. O modelo compacto permite a impressão de etiquetas em uma única etapa, reduzindo custos de pré-impressão e

Foto: Tânia Galluzzi

R$ 98 mil, confere aos materiais tons mais fortes e vibrantes, pretos mais profundos, gradações sutis e um leque de cores mais amplo com a adição das novas tintas laranja e violeta. Já a XT640 foi elaborada especificamente para a impressão por sublimação, com alta produtividade, atingindo uma velocidade de impressão de até 102 m²/h em quatro cores e qualidade máxima de até 1.440 dpi, garantindo maior confiabilidade no resultado. O modelo por ser utilizado para confecção de trajes esportivos, moda, sinalização, decoração de interiores, propaganda, entre outros. Conta ainda com cabeçotes duplos, sistema de tinta que permite uma impressão sem monitoramento e rastreamento preciso do material para uma produção em alto volume. O preço da XT640 é de R$ 138 mil. Para mercado de brindes a Roland DG mostrou a nova geração da VersaUV, a LEF300 , desenvolvida para atender grandes volumes, mantendo a alta qualidade de impressão. Com área de impressão ampliada para 770 mm de largura por 330 mm de comprimento, a máquina é capaz de acomodar itens de até 100 mm de altura e pode imprimir em uma grande variedade de substratos, como PET, ABS e policarbonato, além de materiais macios como TPU e couro, bem como itens tridimensionais (canetas, capas para smartphone, placas, brindes personalizados, itens promocionais e capas para laptop). A LEF300 sai por R$ 148 mil.

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SPINDRIFT

Xaar

Velocidade total à frente! Xaar é uma empresa jovem e ainda sofre as mazelas da tenra idade, pois no início de sua trajetória se apressou em licenciar suas tecnologias para os fabricantes de cabeçotes de impressão concorrentes, como Konika Minolta, Seiko e Toshiba, que criaram dificuldades para a sua própria expansão no mercado. Alguns concorrentes como a Dimatix, subsidiária da Fujifilm e ex-licenciada da Xaar, têm meios para desafiar a Xaar, mas outras não têm o poder de mercado necessário. Aproximadamente 65% das receitas da Xaar vêm do setor de impressão digital sobre cerâmica, das quais 50% provenientes da China. A empresa sofreu muito com o declínio do boom de construção da China. Seu presidente afirma que “a desaceleração na construção civil teve um grande impacto sobre a empresa porque nós trabalhamos na fase de acabamento do setor de construção”. No entanto, segundo ele, a situação está se estabilizando. As receitas do primeiro semestre de 2015 são consistentes com as do segundo semestre de 2014, embora inferiores ao primeiro semestre de 2014. No entanto, as margens são mais elevadas e os lucros estão em alta. A empresa está concentrando esforços na adoção da impressão jato de tinta além da cerâmica, no que é muito bem sucedida. O foco principal é

no setor de embalagens, onde a Xaar passou de 10– 11% em 2014 para 15% em 2015, em especial na aplicação industrial DTS , Direct to Shape, que é a impressão em linha de produção diretamente sobre o frasco, substituindo rótulos e etiquetas. As empresas que desenvolvem dispositivos de impressão DTS usam tintas UV bastante viscosas e os cabeçotes Xaar 1002 conseguem lidar com essa característica das tintas bem melhor que seus concorrentes. Outro fator que impulsiona o crescimento da Xaar é o sucesso dos parceiros OEM s como EFI e Durst, que nos seus nichos de grandes formatos e rótulos expandem o mercado de forma importante. PARA ALÉM DO CABEÇOTE XAAR 1002

O modelo de negócios da Xaar se baseia no cabeçote de impressão Xaar 1002. No entanto, novas tecnologias estão em desenvolvimento. Uma das características que se observa no 1002 é o fato de suportar tintas de alta viscosidade e fluidos altamente pigmentados, que podem conter vidro abrasivo ou partículas de cerâmica sem danificar os cabeçotes de impressão. Isso dá ao cabeçote a aptidão básica para aplicações industriais. A tecnologia é baseada em tecnologia piezo e TF (Thin Film) e o sistema recircula a tinta no cabeçote de impressão, evitando o bloqueio no bico com bolhas de ar ou partículas de tinta, causa normal de interrupções. No entanto, a mais recente inovação, ainda em fase de teste, é o cabeçote Xaar 1002 GS40 com capacidade de impressão texturizada e possibilidades surpreendentes. A empresa espera que setores como o de sinalização possam se beneficiar da saída texturizada. DTS NO FINAL DO TÚNEL?

A tecnologia do cabeçote Xaar 1002 é útil para além de decoração cerâmica, podendo servir para a confecção de etiquetas DTS e impressão 3D.

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Com a implantação da tecnologia de impressão DTS não serão mais necessárias etiquetas impressas separadamente. Uma vez que o mercado primário de etiquetas vale cerca de US$ 30 bilhões anuais, a tecnologia DTS poderia ocupar importantes áreas desse setor. Imprimir diretamente sobre o frasco


ou embalagem elimina a necessidade de rótulos, mas quando os fabricantes atentarão para o fato e os equipamentos e soft­wares estarão prontos para isso, é impossível prever. A conversão para DTS cer­ tamente vai levar tempo: nem todas as aplicações de etiquetas serão atendidas adequadamente e o investimento necessário para atua­li­z ar instala­ ções de engarrafamento e embalagem é de gran­ des proporções. Porém, os números são tão interessantes que pa­ rece óbvio que essa tecnologia terá adesão rápida, sempre que possível: um convertedor que trabalha para o Walmart, nos Estados Unidos, paga US$ 4,50 por 1.000 rótulos shrink-​­slee­ve, valor que cai para apenas 23 centavos por 1.000 unidades quando considerada a impressão direta, DTS . Esse exemplo ilustra o po­ten­cial dessa tecnologia. Os sinais já são evidentes. Na Bélgica, a cervejaria Martens Brouwerij instalou equipamentos de im­ pressão DTS usando cabeças Xaar 1002 GS6 em um sistema desenvolvido pela empresa alemã KHS. O sis­ tema aplica verticalmente jatos CMYK + W (bran­ co) de tintas UV com cura LED de baixa migração,

A Xaar investiu mais de 60 milhões de libras em instalações ao longo dos últimos cinco anos, especialmente em sua sala limpa, onde há máquinas que custam um milhão de libras cada. O tempo de fabricação de um cabeçote Xaar 1002 é de 11,8 dias!

diretamente sobre 12.000, 24.000 ou 36.000 garrafas PET por hora, dependendo da velocidade da linha de produção. Esse é um sistema de dados variáveis adequado para aplicação em mar­ke­ting crossmedia usando os pacotes como alvos para os usuá­ rios. O sistema está integrado às máquinas de en­ garrafamento e Doug Edwards, CEO da Xaar desde janeiro de 2015, diz que esse é apenas o começo,

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Doug Edwards está conduzindo a Xaar para a impressão 3D, bem como DTS, mercados que estão esquentando consideravelmente.

porque “os be­ne­f í­cios de custo aqui são enormes”. Ele acrescenta que “os dirigentes das principais mar­ cas de produtos de consumo, o pes­s oal do mar­ ke­ting, são as pes­soas que irão forçar a mudança”. A Martens Brouwerij trabalhou com os produtores de um popular se­ria­do belga sobre o clube de fu­ tebol De Kam­pioe­nen para promover um novo fil­ me, bem como a nova marca da cerveja Martens. Além disso, foram feitas garrafas de cerveja Dags­ chotel com imagens de diferentes personagens que ativam por RA (rea­li­da­de aumentada) um aplicativo de smartphone com desenho animado. A empresa vislumbra enormes oportunidades para o DTS alia­ da à capacidade de se utilizarem dados variáveis em campanhas com QR Code e rea­li­da­de aumentada. OUTRAS OPÇÕES

É evidente que há muitas razões para a Xaar me­ lhorar a sua posição no segmento de embalagens, o que adi­cio­na­ria cerca de 10 milhões de libras à sua receita ­anual. Mas, afirma Edwards: “nós quere­ mos nos estabelecer no setor gráfico com a cabe­ ça Xaar 501 com uma única linha de bicos em vez de duas como na Xaar 1002”. Ele explica que “no mundo, dois terços dos equipamentos, na impres­ são de grandes formatos e sinalização, usam a tec­ nologia Xaar, mas apenas 10–​­15% dessas máquinas são da marca Xaar. Li­cen­cia­dos, particularmente Konica Minolta e Seiko, têm a participação majoritária. A Xaar tam­ bém tem muitas oportunidades na impressão 3D. Edwards diz que os líderes ­atuais do mercado es­ tão usando a tecnologia que é “de gerações an­te­ rio­res ao nosso cabeçote, o Xaar 1002”. A Xaar tam­ bém está interessada em eletrônica com impressão, por exemplo, a impressão de chassis e caixas de equipamentos, cada vez mais importante com a mi­nia­tu­ri­z a­ção de dispositivos móveis. O mercado gráfico co­mer­cial, bem maior do que aquele em que a Xaar atua agora, se mostrará 24 TECNOLOGIA GRÁFICA

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um pouco mais complicado, pois demanda cabe­ ças de impressão para fluidos aquosos e velocida­ des mais altas e com maior qualidade de imagem. A Xaar está investindo metade do seu orçamento de pesquisa e desenvolvimento (20% da receita) para portar o cabeçote P4, ba­sea­do na tecnologia thin film, para tintas à base de água. A Xaar também está introduzindo tec­no­lo­gias em barras de impressão estáticas, aplicáveis em impressoras offset, para a produção de impressão de dados variáveis. Projetada para rótulos e em­ balagens, é ba­sea­da na cabeça de impressão Xaar 1002 (GS6 , GS12 e GS40). Tal barra está atual­men­ te configurada com largura de 540 milímetros e pode ser usada para aplicar vernizes, cores metá­ licas, branco, pode imprimir em braile e texturizar su­per­f í­cies com efeitos especiais. Roda a 75 m/mi­ nuto, porém se forem adi­cio­na­dos outros cabeçotes pode ter maior velocidade. PLATAFORMA 4 (P4)

Esse novo cabeçote tem mais bicos do que qual­ quer outro cabeçote an­te­rior da Xaar e cerca de cinco vezes mais do que o Xaar 1002 e “vai ter uma resolução muito alta, além de alta velocidade”. A re­ solução nativa é de 1.200 dpi para uma única cor, mas essa cabeça de impressão é capaz de imprimir com duas cores a 600 dpi. O cabeçote de impres­ são é composto de módulos menores ba­sea­dos em tecnologia MEMS de silício, cada um com seus pró­ prios circuitos eletrônicos e sua placa de controle. O ma­te­rial pie­ze­lé­tri­co que recobre o cabeçote da P4, o PZT, é um revestimento muito fino de pelícu­ la; os módulos da cabeça de impressão usam mui­ to menos pie­zo e, quando combinado com proces­ sos de fabricação de silício, podem ser muito mais baratos na sua fabricação. O P4 estará na Drupa: “nossa intenção é ter essa cabeça de impressão no dispositivo de alguém antes do final do próximo ano”. A empresa está trabalhando com seis parceiros OEM em impres­ são co­mer­cial antes de reduzir a lista a alguns par­ ceiros-​­chave: “a integração em uma impressora é tão complexa que só vamos trabalhar com um ou dois parceiros”. Essa cabeça pode usar nanotintas e também fun­cio­na para impressão têxtil. A tecnologia está aqui e a Xaar está bem po­ si­cio­na­da para a sua próxima fase de crescimento e desenvolvimento. Tradução autorizada de texto publicado no site

Spindrift em 31 de outubro de 2015, publicação produzida pela Digital Dots, empresa de consultoria na área gráfica.


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NORMALIZAÇÃO

Viviane Pereira e Bruno Mortara

Entenda o PSD, padrão Fogra para impressão digital de pequenos e grandes formatos

N

o TC130 da ISO, onde são feitas as normas técnicas de artes gráficas, o debate sobre um conjunto de normas para impressão digital segue muito lentamente, desde o final de 2007. As normas existentes de impressão digital — ISO 127477 para provas contratuais e ISO 126478 para provas de verificação (design, propaganda) — não servem para os setores que se desenvolveram rapidamente na última década, em especial grandes formatos e digital de pequenas tiragens. O TC130 trabalha na família ISO 15311, com a primeira parte sendo um conjunto de características e métricas para avaliação de qualidade de

impressos, a parte 2 tratando da impressão digital de produção e a parte 3 para grandes formatos. No entanto, para uma parcela do mercado essas normas deveriam estar prontas há anos, mas o grupo ainda luta para obter consenso em diversas questões. Sabedora dessas dificuldades, a Fogra alemã, através de seu grupo de trabalho de impressão digital, criou em 2011 o PSD : Process Standard Digital. Trata- se de um padrão proprietário que baliza controles e processos que, uma vez atendidos, podem ser auditados pela Fogra, que então certifica fornecedores de serviços de impressão digital que atendam a tais requisitos. O PSD é baseado na

PRÉ-REQUISITOS BÁSICOS PARA A CERTIFICAÇÃO PSD CATEGORIA

REQUISITO

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Ugra/Fogra Media Wedge CMYK V.3

Tarjas de controles adicionais (individuais)

Funcionários

Sem requisitos formais

◆ ◆ ◆

26 TECNOLOGIA GRÁFICA

Contrato de manutenção Alvos de referência

VOL. I 2016

Seminários Fogra Seminário de preparação PSD Consultoria feita por um parceiro da DPE/PSD


ex­pe­riên­cia de certificação da ISO 12647-​­2 (norma de offset), porém tendo a impressão digital e suas características únicas como alvo. Neste artigo visitaremos o padrão da Fogra e procuraremos entender sua estrutura e aplicabi­ lidade, levando em conta o fato de não ser uma norma in­ter­na­cio­nal. IMPRIMIR DE MODO PREVISÍVEL O PSD está em conformidade com a norma ISO 15311-​­x – Graphic Technology – Requirements for

printed matter utilizing digital printing tech­no­lo­gies for the com­mer­cial and in­dus­trial pro­duc­tion – Part 1 – Parameters and mea­su­re­ments methods (Tec­ nologia Gráfica – Requisitos para materiais impres­ sos utilizando tec­no­lo­gias de impressão digital para a produção co­mer­cial e in­dus­trial – Parte 1 – Parâ­ metros e métodos de medição), ainda sem tradução no Brasil. É um padrão em linha com o movimento

de as gráficas usarem dados eletrônicos para arma­ zenamento de con­teú­do e troca de dados em todo o processo de produção de impressão, desde o de­ senvolvimento do conceito de um produtos gráfico até o seu acabamento. Existem obstáculos que im­ pedem a preparação de dados sob medida para to­ das as condições de impressão, incluindo processos analógicos e digitais. As condições de saí­da muitas vezes não são conhecidas no momento da cria­ção. O PSD é a descrição de um processo in­dus­trial­ men­te orien­ta­do e harmonizado para a impressão digital, desde a concepção até o produto final. Neste sentido, a Fogra defende que se uma produção for rea­li­za­da utilizando matéria-​­prima, insumos e equi­ pamentos certificados pelo PSD, é certa a obtenção de melhor custo, qualidade e desempenho, alia­dos a maior sustentabilidade e redução de des­per­dí­cios. Uma definição prévia de imagem e produto pode ser ba­sea­da em cri­té­rios específicos de qualidade.

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PRÉ‑REQUISITOS GERAIS PARA A CERTIFICAÇÃO PSD CATEGORIA

REQUISITO

PDF/X

Conclusão bem-​­sucedida do FograCert PDF/X-​­Creator

Participar de um seminário relacionado ao PDF/X

PDF/X

Conclusão bem-​­sucedida do FograCert PDF/X-​­Output para uma das três combinações

Imprimir páginas típicas de testes tais como Altona Test Suite V1 e V2, GWG etc.

Criando uma referência

Conclusão bem-​­sucedida do FograCert – Validação de Criação de Impressão ou Prova contratual para uma das três combinações

Autocalibração de dispositivos de prova através de meios corretivos de calibração

Avaliação visual crítica de cor

Cabine de Visualização conforme a ISO 3664:2009 (Prova: Cabine de Visualização FograCert ou certificado de conformidade com a ISO 3664)

Resumo de auditoria de iluminação externa usando dispositivos portáteis

Esses cri­té­rios abordam reprodução de cores, homogeneidade (uniformidade), resolução, componentes, além de aspectos de permanência como resistência à luz ou resistência ao atrito. Tais ca­te­go­rias são os requisitos de ava­lia­ção do produto impresso. Uma gráfica que busque um elevado nível de qualidade precisa pautar seu trabalho em regras significativas, ou seja, um padrão. Para tanto, o PSD fornece orien­t a­ções industriais que vão desde a cria­ção dos dados, percorrendo todo o caminho para a impressão, com foco num controle de fluxo de trabalho que aponte para um resultado de impressão previsível. Guiada pelo lema Imprimir de modo previsível, o conceito do PSD é ba­sea­do em uma separação entre controle de processo e garantia de qualidade e reforça a importância de se trabalhar com as vá­rias normas internacionais de controles de cores, arquivos, imagens e medição em conjunto, crian­do, assim, parâmetros complementares. Os três principais objetivos do PSD são: CONTROLE DE PROCESSOS Obter impressos repetitivos

Em outras palavras, obter impressos vi­sual­men­te semelhantes em diferentes processos de saí­da, de forma conhecida e constante. O documento fornece as diretrizes para esses controles e os requisitos ne­ces­s á­rios para se estabelecer os re­la­tó­rios de qualidade. FIDELIDADE DA COR Comunicação de cor consistente

As gráficas precisam entender as necessidades e expectativas de seus clien­tes e ser capazes de 28 TECNOLOGIA GRÁFICA

RECOMENDAÇÃO

VOL. I  2016

reproduzir com precisão essas expectativas. O PSD estabelece a reprodução absoluta (lado a lado), ou seja, a capacidade de reprodução de cor em relação a vá­rios meios de comunicação, com planilhas e diretrizes que ava­liam os impressos, além de diretrizes para lidar com cores especiais e substratos com uma grande quantidade de agentes de bran­quea­men­to óptico. Precisão de cor ou qualidade da cor no PSD é a proximidade vi­sual entre uma impressão e a condição de impressão de referência. Com relação à prova de contrato impressa, a ISO 12647-​­7 define as to­le­rân­cias rigorosas para a sua cria­ção. FLUXO DE TRABALHO PDF/-X Previsibilidade

Todo o fluxo de trabalho está sujeito à análise crítica quanto à sua capacidade de rea­li­z a­ção, qualidade de impressão consistente e fidelidade de cor. Assim, a Certificação PSD oferece diretrizes para sustentação da cria­ção, pré-​­impressão e processamento de arquivos PDF. COMBINAÇÕES MAIS ADEQUADAS

O Process Standard Digital não tem como objetivo limitar substratos, tintas, toner ou impressoras. O que se pretende é fazer as melhores combinações para atingir os melhores resultados. A padronização permite estabelecer cri­té­rios válidos e possíveis, sem ne­ces­sa­ria­men­te impor rigidez ao processo. O PSD se autointitula um documento vivo, pois entende as constantes mudanças tecnológicas e inovações em produtos e serviços de impressão. Ainda nesse sentido é importante sa­lien­tar que a própria normalização é um organismo vivo, uma


vez que atua­li­za constantemente suas normas e cria outras novas, de forma a atender às exi­gên­cias de mercado mais a­ tuais. Cada empresa a ser certificada pelo PSD Fogra deve identificar três combinações de configuração. Para a auditoria, a gráfica deve fazer três combina­ ções de substrato, impressora e modo de impres­ são (para uma ou mais impressoras). O objetivo é ­criar uma referência física por meio de uma prova de contrato ou de validação. São impressas as três combinações, que devem ser representativas da pro­ dução, e pelo menos uma das três precisa estar em conformidade com a norma ISO 12647‑7 (prova de contrato) ou ISO 12647‑8 (validação de impressão). DICAS PRÁTICAS O PSD contém um capítulo inteiro dedicado a

dicas práticas. São informações ex­traí­das princi­ palmente do LFP Designer Guide da Color Al­lian­ ce e, por isso, atual­men­te, apresenta informações com foco em grandes formatos. No entanto, a Fo­ gra informa que deseja am­pliar esse capítulo para outros formatos. Por isso, qualquer um é convi­ dado a compartilhar e discutir informações para aplicações existentes e novas. A gráfica interessada em obter a certificação PSD deve responder a perguntas típicas como: ◆◆ Qual é o sistema de impressão apro­pria­do? ◆◆ Quais são as pro­prie­da­des de permanência e durabilidade relevantes? ◆◆ Que aspectos da preparação de dados, controle de processos e ga­ran­tias da qualidade precisam ser levados em consideração? Deve notar-​­se que as recomendações de per­ manência e durabilidade não estão as­s o­cia­das a um método de medição de concreto. Primeiro, há muitas soluções pro­prie­tá­rias utilizadas para esse propósito. Em segundo lugar, existem diferentes re­ quisitos nacionais (alemães, neste caso), de modo que o que é exigido em um país não é ne­ces­sa­ria­ men­te exigido em outro. Para tanto, há uma lista de métodos de medição. PROVA EM MÁQUINA

A Fogra defende que enquanto na impressão con­ ven­cio­nal a prova em máquina foi quase extinta, ela pode ser válida na impressão digital, uma vez que pode ser con­ve­nien­te usar a mesma combinação de materiais para o impresso de referência (prova de contrato, validação da cópia ou prova de máquina).

PÚBLICO-​­ALVO

A Certificação PSD destina-​­s e principalmente aos fornecedores de serviços de impressão digi­ tal, sejam eles de pequeno ou grande formatos, com tec­no­lo­gias eletrofotográficas ou jato de tin­ ta. Está voltada também aos compradores de im­ pressão que desejam obter informações sobre impressão digital, uma vez que requisitos e dire­ trizes ajudam na ne­go­cia­ç ão e tomada de deci­ são para a aquisição de impressos, além de evitar exi­gên­cias inalcançáveis. BUSCANDO A CERTIFICAÇÃO PSD FOGRA

As tabelas aqui reproduzidas apresentam os requi­ sitos mínimos que devem ser atendidos pelas em­ presas que desejam a certificação de acordo com o documento PSD Fogra. Os requisitos são exigidos e devem ser atendi­ dos, enquanto as recomendações indicam ações ou controles que podem otimizar o processo. A lista de verificação também pode ser usada como procedi­ mentos internos de medição da qualidade. Um ponto importante da certificação é a iden­ tificação de três combinações representativas do sistema. São combinações (combos) de RIP, siste­ ma de impressão, modo de impressão e substrato típicas para a produção. A lista abrange também o tipo de ava­lia­ção de cor, ou seja, lado a lado, ou mí­ dia relativa. Isso é importante porque in­f luen­cia o tipo de ava­lia­ção. As três combinações se­le­cio­na­ das cons­troem a base para a análise de dados e de impressão, tanto durante quanto após a auditoria. O documento PSD define que a gestão da qua­ lidade pode ser considerada como tendo quatro componentes principais: planejamento da qualida­ de, controle de qualidade, garantia de qualidade e melhoria da qualidade. A gestão da qualidade é fo­ cada não só na qualidade do produto ou serviço, mas também dos meios para alcançá-​­la. Nesse sen­ tido, o PSD recomenda documentar uma série de informações sobre a organização e os equipamen­ tos utilizados. Nos casos em que os procedimen­ tos operacionais padrão (POPs) exigidos na norma ISO 9001 (no Brasil, ABNT NBR ISO 9001) estiverem disponíveis, deve-​­se documentar apro­pria­da­men­te. Esperamos que brevemente tenhamos a série ISO 15311 publicada para podermos traduzir e adotar no mercado brasileiro, obtendo alguns dos be­ne­f í­cios que os usuá­rios do PSD da Fogra obtêm.

VIVIANE PEREIRA é chefe

de secretaria do ONS27 e secretaria do ISO/TC130/ WG13 – Avaliação da Conformidade. BRUNO MORTARA é superintendente do ONS27, coordenador do WG13, diretor técnico da ABTG Certificadora e professor de pós-​­graduação na Faculdade Senai de Tecnologia Gráfica. VOL. I  2016  TECNOLOGIA GRÁFICA

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ESPECIAL DRUPA

Indústria 4.0 e a rede digital na Drupa 2016 Nos 19 pavilhões do Centro de Exposições de Düsseldorf, na Alemanha, de 31 de maio a 10 de junho, a Drupa receberá cerca de 1.650 expositores, de mais de 50 países, em uma demonstração da versatilidade e força inovadora da tecnologia gráfica.

D

entro de um novo alinhamento estraté­ gico, com o seu pe­río­do de duração re­ duzido para onze dias (eram 14) e a pe­ rio­di­ci­da­de passando, a partir de agora, de quatro para três anos, a principal feira in­ter­na­ cio­nal de impressão e crossmedia terá início no dia 31 de maio. Sob o tema Touch the Future, a Drupa 2016 coloca em foco a energia inovadora do setor e fornece uma plataforma às tec­no­lo­gias do futu­ ro. Soluções avançadas estarão no centro das aten­ ções, abrangendo os processos de impressão, pro­ dução de embalagens, multicanal, impressão 3D, impressão fun­cio­nal e impressão verde. “Estamos claramente no caminho certo, com essa reo­rien­ ta­ç ão estratégica e a escolha do foco no futuro, pois a ressonância do evento junto à indústria de fornecedores internacionais é muito positiva, dis­ sipando as dúvidas que pairavam no ar tendo em

conta a difícil conjuntura do mercado”, declara Wer­ ner M. Dornscheidt, presidente e CEO da Messe Düsseldorf GmbH, organizadora do evento. Claus Bolza-​­Schünemann, presidente da Koe­nig & Bauer AG e do comitê organizador da Drupa, res­ salta que a Print 4.0 (indústria 4.0) será a tendên­ cia dominante na feira. “A Print 4.0 permite a in­di­ vi­dua­li­za­ção e personalização na impressão digital. Em virtude da rápida evolução e diversificação da gama de soluções na impressão in­dus­trial1 e fun­cio­ nal2 das embalagens de alta qualidade, essa integra­ ção de equipamentos e sistemas oferece a solução e a garantia para maior efi­ciên­cia e competitividade”. 1  Impressão de placas eletrônicas, circuitos, layers de celulares e notebooks, etiquetas com radiofrequência, cartões de crédito com chips etc. 2  Impressão de objetos e materiais, desde tecidos, cerâmica e vidro até móveis e alimentos.


EVENTOS TÉCNICOS PARALELOS

O programa de eventos técnicos da Drupa 2016, incluindo o Drupa In­no­va­tion Park, o Drupa Cube, a Pepso – Printed Electronics Products and So­lu­ tions (impressão de componentes eletrônicos e soluções), a 3D fab+print (impressão 3D) e o Tou­ chpoint Packaging (ponto de encontro da em­ balagem), apresenta possibilidades potenciais e inovadoras aos diferentes grupos de visitantes. Um dos principais temas na feira será a produ­ ção de embalagens. Previsões a­ tuais apontam que o mercado de embalagens chegará a US$ 985 mi­ lhões de dólares até 2018. O Touchpoint Packa­ ging, com a participação de 20 expositores, reflete a relevância desse mercado. Ocupando o estande B53 no pavilhão 12, trata-​­se de um fórum es­pe­cial desenvolvido em conjunto, tanto na concepção quanto na execução, com a Eu­ro­p ean Packaging Design As­so­cia­tion, EPDA . Para atender as neces­ sidades específicas das diferentes in­dús­trias usuá­ rias, o Touchpoint Packaging divide-​­se em quatro “la­bo­ra­tó­rios futuros”: food & beverage (alimentos e bebidas), non-​­food (não ali­men­tí­cios), pharma (far­ma­cêu­ti­cos) e cosmetics (cosméticos).

Outro tema de destaque será a impressão 3D. Não deve ser subestimado o po­ten­cial dessa tec­ nologia adi­cio­nal, conforme afirma a diretora da Drupa, Sabine Geldermann: “Acima de tudo, o ne­ gócio de peças de reposição, assim como o design

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de embalagens, oferece grandes oportunidades para os fabricantes de equipamentos e usuá­rios, mas também para os prestadores de serviços de impressão”. O 3D fab+print, no estande C41 do pavilhão 7A , apresentará a tecnologia ­atual mais inovadora e cases das melhores práticas. Fornecedores de tecnologia e usuá­rios, expositores e visitantes, vi­sio­ná­rios e praticantes, todos podem convergir nesse espaço, absorvendo o conhecimento e participando dessa rea­li­da­de. A impressão fun­cio­nal também aponta para o futuro, com muitos exemplos de aplicações para a impressão de componentes eletrônicos em nível mun­dial. Sensores de toque em su­p er­f í­cies aparentes, alto-​­f alantes blue­t ooth em papel ou tintas condutoras, graças às novas tec­n o­lo­g ias de impressão já não são mais uma ficção cien­tí­f i­c a. A Drupa 2016 aborda esse tema si­mul­ta­nea­men­te, em diversos aspectos: 1. Vá­rios expositores apresentarão em seus estandes, sob a marca Pepso, o tema produtos de impressão de componentes eletrônicos e soluções. 2. A Organic Electronics As­so­cia­tion (OE‑A) vai detalhar o tema com seus as­so­cia­dos no pavilhão 7.0. 3. A Esma – The Eu­ro­pean for Screen­prin­ting, Digital and Flexoprinting Tech­no­lo­gies organizará nos pavilhões 6 (estande C02) e 3 (estande A70) um programa sobre as suas áreas ­­ de atua­ção. 4. A VDMA , no pavilhão 7A (estande B13), oferecerá uma série de atividades dentro do seu Showcase In­dus­trial Printing. Pequenas empresas e start-​­ups, além de protagonistas globais com soluções vanguardistas, estarão 32 TECNOLOGIA GRÁFICA

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no centro do Drupa In­no­va­tion Park com avanços im­pul­sio­na­do­res e cases de ne­gó­cios em torno de soluções de impressão e edição. O Dip Energy Lounge, no pavilhão 7.0, dará destaque a inovações, soluções e exemplos de ne­gó­cios. Apresentações, palestras e entrevistas completam a proposta de cerca de 130 expositores no Dip. O Drupa Cube terá uma abordagem di­fe­ren­cia­ da, com o tema Entertaining, Educating, Engaging. O foco desse programa de eventos e con­fe­rên­cias, no estande D03 do pavilhão 6, estará voltado ao poder inovador da impressão e as múltiplas possibilidades de aplicação dos produtos impressos. Os organizadores colocam Frans Johansonn, fundador e CEO do in­ter­na­cio­nal­m en­te conhecido Medici Group, como um parceiro inovador. Johansonn quebrou paradigmas e causou grande sensação com o seu livro The Medici Effect, passando a representar, desde então, o pensamento e ações fora dos parâmetros convencionais, conhecidos como o princípio out-​­of-the-​­box (fora da caixa). Além das suas duas palestras nos dias 31 de maio e 2 de junho, serão apresentadas durante a feira outras cerca de 40 palestras de es­pe­cia­lis­tas internacionais. Texto produzido pela equipe da Messe Düsseldorf

GmbH, organizadora da Drupa.


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s a d a t n a l p s a t s e r o l f s i ma Você sabia que as empresas brasileiras produtoras de papel obtêm 100% da celulose a partir de florestas plantadas?* A área de florestas plantadas no Brasil equivale a 2.6 milhões de campos de futebol.** Leia este informativo tranquilamente, pois o papel utilizado nele é feito de madeira natural e renovável.

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ENTREVISTA Texto e foto: Tânia Galluzzi

icardo Pi é diretor geral da Durst Brasil e gerente de vendas para a América Latina. No segmento de impressão desde os 16 anos, assumiu o comando da Durst em 2014. Desde então vem procurando aproximar a empresa dos clientes, disseminando a cultura da venda consultiva. Nesta entrevista, realizada durante a Fespa 2016, o executivo, formado em Jornalismo, com MBA em Gestão Estratégica de Negócios, fala da evolução do mercado de impressão de grandes formatos e dá dicas de como conduzir a compra de uma nova máquina.

Ricardo Pi “O que diferencia as empresas é o intangível” 34 TECNOLOGIA GRÁFICA

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Como o senhor enxerga a evolução da impressão digital no segmento de grandes formatos, sobretudo no setor de sinalização e comunicação visual? Ricardo Pi – Quando a tecnologia digital chegou a esses mercados, o grande desafio era a velocidade, especialmente em máquinas de grande formato com tinta solvente. Com o passar do tempo, novos formatos passaram a ser o diferencial. Há mais de uma década chegaram às máquinas asiáticas, mais acessíveis, porém mais frágeis. Os grandes players perceberam que tinham de dar um passo além, unindo velocidade, qualidade de impressão e configurações mais versáteis, sobretudo com a tecnologia UV. Um marco importante para esse mercado foi a Lei Cidade Limpa, que entrou em vigor na capital paulista em 2007. Com a proibição do uso da mídia exterior, especialmente dos outdoors, as verbas até então destinadas a esse fim migraram para o ponto de venda, impulsionando a impressão UV. Os desafios tecnológicos passaram a ser aderência ao substrato e evitar que as tintas secassem e entupissem os cabeçotes de impressão. Esses obstáculos já foram superados e o binômio velocidade+qualidade não representa mais diferencial competitivo. As perguntas agora são outras. Seguindo tendência mundial, as empresas estão preocupadas em criar soluções ambientalmente corretas, com tintas livres de VOC [compostos orgânicos voláteis], e que gastem menos energia. Os olhos hoje estão voltados para a operação como um todo.


Falando em atua­li­da­de, o segmento de grandes formatos foi um dos que menos sofreu com a instabilidade econômica, correto? RP – Sim, porém não está imune à crise. Os clien­tes estão segurando os projetos, esperando definições no cenário econômico e político. E os fornecedores estão lutando para ser cada vez mais efi­cien­tes. A Durst andou na contramão. Tivemos em 2015 o melhor resultado da companhia no Brasil. Isso por conta da mudança da estratégia da empresa no País. A Durst se comunicava pouco com o clien­te e a partir de 2014 começou a se aproximar do mercado e a oferecer soluções e não apenas equipamentos. A decisão de compra de um equipamento pode trazer consequências bem maiores das imaginadas pelo clien­te. Como comentei, é preciso analisar a operação inteira. Fazendo isso, por exemplo, já aconteceu de recomendarmos que o clien­te não comprasse uma máquina e também já houve caso de indicarmos um sistema e seis meses depois o clien­te comprar outro. O que a gráfica ou o birô de impressão deve analisar no momento em que começa a pensar em investir em impressão digital de grande formato? RP – Primeiro deve olhar à sua volta, fazer benchmark. Descobrir entre seus concorrentes quem são os melhores, quem pode inspirá-​­lo e saber o que eles estão fazendo. Depois deve olhar para dentro, definindo qual o seu core business. Gosto de citar o Princípio de Pareto, ou regra do 80-​­20, que define que 20% dos produtos de uma empresa são responsáveis por 80% de seu faturamento. É preciso identificar os produtos mais lucrativos. Com essa informação o empresário já pode de­li­near que tipo de sistema é o mais adequado. O passo seguinte é estabelecer as metas de crescimento e descobrir o quanto a empresa precisa produzir para que elas sejam atingidas. Esse dado pode estabelecer a performance da máquina que a empresa necessita. Definidos tecnologia, qualidade e desempenho, calcula-​ s­ e entre as opções em vista o melhor custo

hora/máquina e estamos perto da decisão final. Uma dica é envolver o fornecedor nesse processo. Se ele não for um simples vendedor e sim um consultor de venda, pode ajudar o empresário nessas etapas e, principalmente, configurará a máquina dentro das necessidades específicas da empresa. Entre as características do sistema, o que o empresário deve buscar? RP – Efi­ciên­cia. O equipamento deve conversar com as tec­no­lo­gias já existentes. O fluxo de trabalho tem de fluir sem gargalos. Cada vez mais o que diferencia as empresas é o intangível, aquilo que não se vê. Estou falando de controle de processo, treinamento, soft­wares de gestão, destinação correta de re­sí­duos.

Os olhos hoje estão voltados para a operação como um todo.

O que a Durst trouxe para a Fespa 2016? RP – Os destaques são a Alpha 180 TR , voltada ao segmento têxtil, único modelo híbrido do mercado mun­dial que pode trabalhar tanto com impressão direta quanto sublimação, e os dois novos modelos da linha Rho P‑10 para impressão in­dus­t rial inkjet UV, que podem ser configurados para trabalhar rolo a rolo ou mesa plana, para mí­dias rígidas. E para a Drupa, o que a empresa está preparando? RP – Há cinco anos a Durst vem desenvolvendo a tecnologia de impressão à base d’água para grandes formatos, com qualidade offset. Com tintas livres de substância nocivas, ela será vista em impressoras de mesa, rodando mí­dias rígidas e flexíveis, e rolo, para tecidos. VOL. I  2016  TECNOLOGIA GRÁFICA

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ORIGENS

A Manoel Manteigas de Oliveira

linotipo

e a reprodução fotográfica

Aula de linotipia no Senai nos anos de 1950

invenção da tipografia por Gutenberg foi um fato da maior importância na história da humanidade e transformou radicalmente a maneira como livros e outros documentos eram reproduzidos. Até então todos os livros tinham que ser copiados um a um, num processo muito demorado. Por isso os livros eram muito raros e somente pessoas ricas ou poderosas podiam tê-los. A esmagadora maioria da população era analfabeta porque não havia mesmo muito o que ler. A invenção da tipografia na metade do século XV foi um grande avanço para a reprodução rápida dos textos, mas as imagens continuavam a ser feitas a partir de matrizes feitas à mão. Essas matrizes eram tábuas de madeira gravadas em alto relevo (xilografia), chapas de metal gravadas em baixo relevo (calcografia) ou pedras desenhadas com substâncias gordurosas

36 TECNOLOGIA GRÁFICA

VOL. I 2016

(litografia). No entanto, as técnicas de composição e impressão dos textos continuaram avançando, assim como os métodos de reprodução de ilustrações. A segunda revolução decisiva para as artes gráficas, após a invenção dos tipos móveis por Gutenberg, foi a criação da composição mecânica. Na composição manual de Gutenberg, os tipos eram recolhidos um a um de seus compartimentos na caixa tipográfica e agrupados para formar palavras e linhas. As linhas reunidas constituíam a forma tipográfica. Em 1886 o alemão Ottmar Mergenthaler inventou a máquina linotipo. Esse equipamento permitia que a composição do texto fosse feita a partir do acionamento de um teclado e muito mais rapidamente do que no processo manual. Ao digitar o texto, matrizes das letras em baixo relevo eram juntadas formando


a linha. Em seguida, uma liga de chumbo, antimônio e estanho, derretida a 270° C, era injetada nas matrizes em baixo relevo e uma linha inteira era moldada. O funcionamento dessa máquina é extremamente complexo. Seu projeto e construção é uma obra de gênio. Quem tiver interesse em conhecer melhor o assunto pode ver o documentário Linotype the Film, do diretor americano Douglas Wilson, e também reler artigos que já foram publicados aqui na Tecnologia Gráfica. O trailer do filme está disponível no site www. linotypefilm.com. A biblioteca da Escola Senai Theobaldo De Nigris tem o filme disponível em DVD e legendado. Até hoje ainda existem máquinas de linotipo em funcionamento em algumas gráficas, como na Faelpa Artes Gráficas, de Paulo Cerullo, no bairro da Mooca. A escola também mantém em funcionamento uma linotipo, em parceria com a ONG Oficina Tipográfica São Paulo, que se dedica a preservar o conhecimento e as técnicas tipográficas tradicionais.

A reprodução de imagens teve um grande avanço com o desenvolvimento da fotografia. A descoberta de que a luz podia modificar quimicamente substâncias e que esse fenômeno poderia ser usado para a reprodução de imagens data do início do século XVI , mas 1826 é considerado oficialmente como o ano em que a primeira fotografia foi feita. O inventor do processo foi o francês Joseph-Nicéphore Niépce. Nas suas pesquisas ele descobriu que algumas substâncias mudam suas propriedades quando expostas à luz. Uma delas é o betume da Judeia, obtido a partir do petróleo, que se torna insolúvel sob o efeito da luz. Niépce recobriu com ele uma chapa metálica e sobre ela colocou um desenho feito em papel translúcido. Expôs tudo à luz do sol. A luz atravessou as áreas transparentes e agiu sobre o betume tornando-o insolúvel. Onde o desenho era opaco a luz não conseguiu atingir o betume e ele não sofreu alterações. Em seguida Niép ce revelou a imagem com um solvente adequado, que removeu apenas o betume que

Aula de composição manual no Senai na década de 1950

VOL. I 2016 TECNOLOGIA GRÁFICA

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não tinha recebido luz. Finalmente submeteu a chapa metálica ao ataque de um ácido. A substância corroeu o metal apenas onde ele estava desprotegido porque não estava mais recoberto pelo betume. O resultado foi uma matriz, chamada de clichê, que podia ser usada para impressão. Os clichês podiam ser montados em bases de madeira, ficando da mesma altura dos tipos móveis e fazendo parte da forma tipográfica. Dessa maneira abriu- se a possibilidade de imprimir imagens e textos numa mesma operação. Tal técnica passou a ser cada vez mais aplicada. O metal mais usado era o zinco, gravado com ácido nítrico. Ao invés de desenhos feitos em papel translúcido, passaram a ser usadas fotografias em negativo, tiradas dos originais desenhados. Essas fotos — depois chamadas de fotolitos — eram feitas em grandes máquinas fotográficas. A escola conserva uma dessas câmeras, com o corpo ainda de madeira. O método continuou a ser usado por muito tempo, até mais ou menos 30 anos atrás, quando a

computação gráfica e os escâneres começaram a substituir os processos fotolitográficos. O mesmo princípio foi também usado para se copiar imagens sobre pedras litográficas e sobre chapas de metal para calcografia. Nos dois casos recobria- se a superfície com betume da Judeia ou outra substância com propriedades semelhantes. Em seguida fazia-se a exposição à luz através de desenhos em papel ou de fotolitos. Na pedra litográfica, após a revelação, fazia- se uma gravação com ácido, porém muito leve, apenas o suficiente para ajudar na fixação da tinta gordurosa que compunha a imagem. No caso da gravação em metal, o ácido — na verdade uma solução de cloreto de ferro — corroía o metal em profundidade suficiente para a retenção da tinta. MANOEL MANTEIGAS DE OLIVEIRA é diretor da Escola Senai

Theobaldo De Nigris e da Faculdade Senai de Tecnologia Gráfica e diretor técnico da ABTG.

Câmera fotográfica

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jornal, conforme o conhecemos nos dias ­atuais, surgiu com a invenção da prensa de impressão pelo chinês Pi Cheng no século IX . Antes disso, a maneira mais antiga de transmissão de no­tí­cias data do pe­río­do dos grandes imperadores romanos, onde as novidades eram talhadas em pedra. Somente no século XV, com o desenvolvimento do processo de reprodução por Johannes Gutenberg, foi possível fazer tiragens em grande escala.

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Hoje o jornal vem enfrentando mudanças no modo como é co­mer­cia­li­z a­do. É fato que o jornal impresso tem perdido campo com a mudança de comportamento ime­dia­tis­ta do leitor de no­tí­cias, munido de ferramentas digitais e televisivas que trazem a notícia de maneira rápida e atua­li­z a­da. A mídia impressa está dedicada à interpretação dos fatos e a investigação jornalística, deixando o fac­tual para a internet, ou seja, à citação do fato. Claro que a credibilidade do jornal impresso é bem


menos questionada do que as chamadas nos sites de no­tí­cias. Na parte técnica, os jornais tem se renovado e utilizado recursos cada vez mais modernos voltados a melhorar a qualidade de impressão. Em 1999 o parque gráfico do jornal O Globo foi rees­tru­tu­ra­do com a instalação de novas máquinas rotativas para impressão, com saí­da de chapa pelo processo CtP (computer-​­to-plate), implantação de ge­ren­cia­men­to e provas de cor. O objetivo era imprimir com grande qualidade gráfica os jornais O Globo e Extra, este último fundado em 1998. Apesar da diminuição nas vendas de jornais, o parque gráfico de O Globo é um dos mais modernos do Brasil. Infelizmente, com capacidade de produção muito maior do que o necessário. O jornal O Estado de S. Paulo é um exemplo da busca pela inovação. Ganhador por 12 vezes do Prêmio Brasileiro de Excelência Gráfica Fernando Pini, o Estadão utilizou durante quase três anos a retícula estocástica, ou FM (frequência modulada). Em busca de mais controle nos processos de produção, implantou o sistema CtP para geração de chapas, retornando ao uso da retícula li­near. Segundo Edson Lino, supervisor de Engenharia de Produção da empresa, com as tec­no­lo­gias ­atuais seria possível retornar ao uso da retícula estocástica, mas os processos estão tão estáveis que não vale a pena, pelo menos neste momento, trocar a reticulagem. Além disso, a empresa utiliza a barra de controle de gris, onde vá­rios steps são impressos com formação de partes com preto 40% e gris nas demais, que possibilita vi­sua­li­z ar a va­ria­ção tonal de uma maneira bastante precisa. As chapas utilizadas na impressão do Estadão dispensam o processamento, ou seja, encaixam-​ ­s e na categoria de chapas verdes ou ecológicas. A camada que não foi gravada é retirada no momento do acerto da máquina, nas primeiras folhas impressas. Pioneira nesse segmento, a Kodak disponibiliza informações específicas de fábrica como referência para a li­n ea­r i­z a­ç ão, conhecido como curva de cutback de 5%, que é o ganho de ponto desse tipo de chapa. Caio Toledo, es­pe­cia­lis­ta de pré-​­impressão da Zanatto Soluções Gráficas, disse que, além do Estadão, outros jornais estão utilizando as chapas Sonora (sem processamento) da Kodak, como o Jornal de Uberaba (MG), os pe­rió­di­cos do Grupo

Zero Hora (RS), O Tempo (BH), a Gazeta de Vitória (ES), o Cruzeiro do Sul (In­te­rior de SP), o Jornal do Commercio (PE) entre outros títulos. A impressão digital também já chegou ao mercado de jornais. Um exemplo interessante é o da empresa Newsweb Corp. que imprime o Chicago Tribune, além de 18 títulos semanais. A impressora utilizada é a JetLea­der, da TKS , que possui um sistema de impressão inkjet que pode produzir de 100 a 5.000 có­pias. O foco são jornais de pequena circulação. A Newsweb tem como objetivo utilizar dados variáveis para customização de edições regionais ou oferecer uma ferramenta de mar­ke­ting para a circulação de publicidade. A Imprensa Ofi­cial, órgão responsável pela publicação dos atos dos poderes Executivo, Legislativo e Ju­di­ciá­rio do Estado de São Paulo e que imprime um dos pe­rió­di­cos mais tradicionais do Estado, o Diá­rio Ofi­cial, também merece destaque por possuir um parque gráfico que passa constantemente por manutenção e atua­li­z a­ção tecnológica. Prova disso é o investimento em máquinas de impressão digital que ini­cial­men­te eram di­re­cio­na­das para impressão do clipping, um compilado das chamadas dos principais jornais do Estado. Hoje esse veí­cu­lo é totalmente disponibilizado em formato web. Segundo Carlos Haddad, assessor técnico da presidência da Imprensa Ofi­cial, as máquinas digitais agora são utilizadas na produção de qualquer produto gráfico que possa ser impresso em digital. É fato que os jornais estão sendo subs­ti­tuí­dos pelas mí­dias digitais. Nos Estados Unidos, o The New York Times, o Wall ­Street Journal e o USA Today sentiram o avanço das novas mí­dias. Porém é notório o surgimento de publicações de formato menor (tabloide) com no­tí­cias mais simplificadas, mas com grande quantidade de anún­cios. Alguns jornais pos­suem somente a versão digital, como o Jornal do Brasil, o Estado do Paraná (que virou Paraná OnLine), o Diá­rio do Comércio e O Sul, além dos estrangeiros que pos­suem versões digitais em português como El Pais Brasil e o BBC Brasil. Ma­té­rias mais profundas e abrangentes, furos de reportagem, planos vantajosos de assinatura, vendas que disponibilizam também a versão digital, além do acesso exclusivo ao acervo de con­teú­ do, são as apostas dos grandes jornais para fidelizar o leitor de no­tí­cias.

ANA CRISTINA PEDROZO OLIVEIRA é professora de

Pré-​­Impressão na Escola Senai Theobaldo De Nigris FONTES Internet: http://memoria.oglobo.globo. com/linha-​­do-tempo/parque-​ ­graacutefico-9197388

http://www.expoprint.com.br/pt/ noticias/newsweb- ​­c orp-adquire-​ ­segunda-impressora-​­digital-jornais http://www.chicagobusiness.com/ article/20130425/NEWS06/ 130429876/why-​­one-newspaper-​ ­printer-is-​­planning-for-​­growth http://harvardpolitics.com/ covers/future-​­print-newspapers-​ ­struggle-survive-​­age-technology/ http://www.meioemensagem. com.br/home/midia/noticias/ 2015/07/15/Brasil-​­perdeu-oito-​ ­jornais-em-​­6-anos.html Publicações: PrintCom Brasil – 06/2005 Um Retrato no Jornal – A História de São Paulo na Imprensa Oficial (1891–1994) – 1994

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ACABAMENTO

Problemas com o fechamento de cartuchos?

Jairo Oliveira Alves

Preste atenção no adesivo

Fatores como viscosidade, vida útil e misturas inadequadas podem comprometer todo o processo de acabamento.

42 TECNOLOGIA GRÁFICA

VOL. I  2016

O

adesivo de PVA , também conhecido como cola à base de água, é compos­ to por uma resina sintética, solúvel em água, preparada a partir de subs­tân­cias químicas conhecidas como polímeros. Além des­ ses componentes principais, os fabricantes podem acrescentar aditivos para melhorar as pro­prie­da­des do adesivo, como fungicidas para combater a for­ mação de mofo. A sigla PVA significa acetato de po­ livinila, em inglês. O PVA é um adesivo apro­pria­do para materiais porosos como madeira e, na indús­ tria gráfica, para pa­péis, cartões e papelão ondula­ do. Por isso é largamente utilizado no fechamento de cartuchos e em embalagens em geral. O adesi­ vo PVA é denso, branco e leitoso. Depois de feita a colagem é resistente ao mofo e à umidade. No processo de colagem, o adesivo de PVA deve penetrar nos poros das su­per­f í­cies a serem unidas. A água do adesivo evapora e os polímeros da resi­ na se unem quimicamente produzindo uma pelícu­ la que une firmemente as su­per­fí­cies. Esse processo de secagem (evaporação da água e polimerização da resina) ocorre muito rapidamente, ainda na mesa de compactação (esteira) da coladeira. No entanto, se a esteira for muito curta, se a coladeira estiver com muita velocidade ou se o adesivo foi alterado (adi­ ção de água, por exemplo, ou de­te­rio­ra­ção), pode acontecer de a secagem não ser su­fi­cien­te até o mo­ mento de os cartuchos serem empacotados, o que pode resultar na abertura dos cartuchos. Qualquer bom adesivo deve ter, em primeiro lugar, boas pro­prie­da­des de adesão. Mas é muito importante também que seja estável, não se de­te­ rio­ran­do com facilidade, mantendo sua qualidade ao longo do tempo. A viscosidade do adesivo tem grande importância na qualidade da colagem. Pode ser entendida como a resistência do adesivo ao es­ coa­men­to. O adesivo mais viscoso escorre mais len­ tamente. No processo de colagem, se a viscosidade

do adesivo estiver muito alta ele terá dificuldade em penetrar no cartão. Já com a viscosidade i­deal o adesivo tem mais facilidade de penetração, ten­ do uma distribuição uniforme. Se a viscosidade for baixa haverá necessidade de aplicar mais adesivo, correndo-​­se o risco do produto exceder a área de colagem. Nesse caso, recomenda-​­se adquirir ade­ sivo com a viscosidade i­deal para o tipo de aplica­ dor e equipamento, evitando-​­se assim a mistura de aditivos pelo operador, o que compromete as características do adesivo. Outra característica fundamental é o teor de só­ lido, que é a quantidade total de adesivo menos a quantidade de voláteis. Essa pro­prie­da­de tem gran­ de in­f luên­cia no tempo de secagem e no rendimen­ to do adesivo. Já o tack é a resistência que uma ca­ mada de adesivo oferece para se separar em duas. Para entender melhor imagine uma gota de adesi­ vo entre as pontas dos dedos polegar e indicador. Ao abrir os dedos vai ficar um pouco de cola em cada um. Quan­to mais força for necessária para fazer essa separação maior é o tack do adesivo. No pro­ cesso de fechamento do cartucho, o tack do adesi­ vo tem que ser su­f i­cien­te­men­te alto para manter as duas su­per­f í­cies unidas até que ocorra a secagem. Se o tack for muito baixo, as duas su­per­f í­cies po­ dem se separar antes da secagem, oca­sio­nan­do a abertura do cartucho. Se, além disso, o corte e vin­ co não produziu canaletas com espessura e pro­ fundidade su­f i­cien­tes para o tipo de cartão usado, esse problema vai acontecer com mais facilidade. Um adesivo com baixo teor de sólidos pode ser mais barato, mas vai apresentar um rendimen­ to mais baixo porque será necessário utilizar mais adesivo para obter a colagem. Dessa forma, o ba­ rato pode sair caro. Além disso, há limites com re­ lação à quantidade de adesivo que pode ser aplica­ da. Se o teor de sólidos é baixo, a secagem também vai demorar mais, assim como pode cair o tack do


adesivo. Pode acontecer com mais frequência de o cartucho se abrir antes da secagem. Há adesivos no mercado que contêm aditivos que aumentam o teor de sólidos, porém não au­ mentam o real poder de adesividade. São subs­tân­ cias mais baratas que os polímeros que de­ve­riam ser usados. Aparentemente, a cola parece ter vis­ cosidade e tack adequados, mas tem menor poder de colagem. Assim, é importante adquirir adesivos de fornecedores idô­neos e observar o desempenho do produto durante o processo. FATOR TEMPO

A maioria dos produtos compostos, como é o caso dos adesivos PVA , está sujeita a alterações com o decorrer do tempo. Essas alterações podem com­ prometer os resultados de sua aplicação ou mesmo tornar o adesivo impróprio para o uso. Altas tem­ peraturas e o contato com o ar alteram pro­prie­da­ des importantes do adesivo. A evaporação da água provoca o aumento da viscosidade, dificultando a penetração do adesivo nos substratos a serem co­ lados. Por isso, é muito importante observar alguns cuidados na manipulação desse produto: ◆◆ Usar sempre em primeiro lugar o adesivo estocado há mais tempo. ◆◆ Utilizar o con­teú­do do re­ci­pien­te até o final antes de abrir outro. ◆◆ Não utilizar produtos vencidos. Deve-​­se observar a data de vencimento na embalagem do fabricante. ◆◆ Nunca misturar a sobra da embalagem velha com o con­teú­do da embalagem nova, mesmo sendo do mesmo fabricante. Colas de aparência quase

idênticas são fabricadas com subs­tân­cias de natu­ reza química diversa e por isso não devem ser mis­ turadas. A mistura pode provocar rea­ções químicas inesperadas e alterações nas pro­prie­da­des da cola. ◆◆ Se o con­teú­do do re­ci­pien­te não for usado na sua totalidade, a embalagem plástica interna deve ser fechada de modo a retirar-​­se o ar. ◆◆ Os re­ci­p ien­tes com adesivo devem ser armaze­ nados em am­bien­te com temperatura modera­ da e constante. Deve-​­se evitar principalmente a exposição ao sol ou ao calor prolongados. No caso de parte do adesivo secar no re­ci­pien­te onde estiver guardado e houver a formação de cros­ tas, elas devem ser cuidadosamente raspadas e des­ cartadas. Deve-​­se evitar que re­sí­duos secos caiam de volta na cola. Isso porque a cola, depois de seca, não se dissolve mais. A secagem é um processo ir­ reversível. Os re­sí­duos secos misturados na cola lí­ quida irão causar problemas e prejudicar o processo de colagem. Além de crostas — mais evidentes —, a nata que pode se formar na superfície da cola tam­ bém deve ser retirada com cuidado. Essa nata é a cola que já entrou em processo de polimerização, embora não esteja completamente seca, e não deve mais ser misturada ao restante do adesivo. Se o corte e vinco está sendo feito adequadamen­ te e mesmo assim os cartuchos se abrem durante a colagem, pode ser necessário contatar o fornecedor de adesivo para que ele substitua o produto por ou­ tro mais adequado às necessidades do processo. JAIRO OLIVEIRA ALVES é professor de pós-

impressão da Escola Senai Theobaldo De Nigris.

DISTRIBUIÇÃO DO ADESIVO NO SUBSTRATO

Adesivo alta viscosidade

Substrato

Adesivo baixa viscosidade Substrato

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GESTÃO AMBIENTAL

Gestão de resíduos no ensino profissionalizante na Theobaldo De Nigris

Simone Amaral

O

processo offset é largamente utilizado na impressão de produtos editoriais, promocionais, comerciais, artigos de papelaria, embalagens rígidas e semirrígidas, entre outros materiais. Trata-​­se de tecnologia extremamente versátil que utiliza diversos insumos, os quais, se não ge­ren­cia­dos corretamente, podem causar grande impacto negativo no meio am­bien­te. O curso Técnico de Impressão Offset, oferecido pela Escola Senai Theo­bal­do De Nigris, tem como um dos seus objetivos habilitar profissionais em planejamento, execução e coor­de­na­ção dos processos gráficos, o que inclui a gestão dos re­sí­duos gerados nessas ações. Neste artigo mostramos como a escola implantou um sistema de gestão de re­s í­duos, tornando-​­o parte fundamental do currículo dos cursos técnicos. A escola não imprime co­mer­cial­men­te, portanto os re­sí­duos são gerados em quantidades muito pequenas. Ainda assim, o descarte inadequado seria pre­ju­di­cial ao meio am­bien­te. No entanto, uma das principais motivações dessa gestão é permitir aos alunos o aprendizado, na prática, de como lidar com essa questão quando estiverem atuan­do pro­f is­sio­nal­men­te. A Theo­bal­do De Nigris já vinha rea­li­z an­do, ao longo dos anos, diversas atividades isoladas voltadas à preservação am­bien­t al. Essas ações tornaram-​­se sistemáticas a partir da implantação de um projeto piloto de Produção Mais Limpa no setor de impressão offset. Dessa ini­cia­ti­va surgiram outras específicas como a substituição do ál­cool isopropílico, antigamente usado na solução de molha, por um produto bem menos tóxico. Outro projeto implantado foi a redução da aplicação de ­óleos lubrificantes nas máquinas sem o comprometimento da manutenção dos equipamentos. Igualmente importante foi a cria­ção da Equipe de Qua­li­da­de Am­bien­tal (EQA), formada por fun­ cio­ná­rios e alunos com o propósito de promover a educação am­bien­tal e reduzir o impacto am­bien­tal dos re­sí­duos gerados. Finalmente, a escola implantou sistemas de ge­ren­cia­men­to de re­sí­duos. A seguir

44 TECNOLOGIA GRÁFICA

VOL. I  2016

apresentamos as etapas desse processo no setor de impressão offset. A primeira etapa foi identificar os re­sí­duos e elaborar um fluxograma segundo a classificação estabelecida na norma ABNT NBR 10.004. A partir do fluxograma foram elaboradas as planilhas de ava­lia­ç ão de significância am­bien­t al de cada um dos re­sí­duos identificados. Tais planilhas servem para apontar os aspectos ambientais significativos, ava­liar o impacto am­bien­tal negativo dos diferentes re­sí­duos e as ações que precisam ser desenvolvidas para mitigar esse impacto. Nessas planilhas os re­sí­duos são classificados segundo seu tipo, ocorrência, abrangência, severidade e aplicabilidade de requisitos legais. Tipos (classe)

A – Emissões atmosféricas B – Efluentes líquidos C – Resíduos sólidos D – Recursos naturais E – Emissão de energia Ocorrência

Acima de um trimestre (1) De um mês a um trimestre (2) ◆◆ Pode ocorrer dentro de um dia (3) ◆◆ Mais que um trimestre, menos de um semestre (4) ◆◆ De um mês a um trimestre (5) ◆◆ Um dia até uma semana (6) ◆◆ ◆◆

Abrangência

Restrito à propriedade (1) Fora da propriedade, até o entorno da unidade, até o limite do bairro (2) ◆◆ Ultrapassa os limites do bairro (3) ◆◆ ◆◆

Severidade

Impacto de severidade mínima, totalmente reversível com ações imediatas sem consequência para o meio ambiente (1) ◆◆ Severidade moderada, com possíveis reclamações das partes interessadas (2) ◆◆


FLUXOGRAMA DOS RESÍDUOS ENTRADA/MATERIAIS

SAIDA

CLASSE

TIPO

Óleo lubrificante

Óleo lubrificante

I

Resíduo sólido

Graxa

Graxa

I

Efluente líquido

Toalha industrial contaminada

I

Resíduo sólido

Solvente

I

Efluente líquido

Embalagens contaminadas

I

Resíduo sólido

VOC

Emissões atmosféricas

Solvente

Água contaminada

I

Efluente líquido

Água

Toalha industrial contaminada

I

Resíduo sólido

Toalha industrial

Chapa offset

IIA

Resíduo sólido

Esponja de celulose contaminada

I

Resíduo sólido

Embalagens contaminadas

I

Resíduo sólido

Blanqueta

Blanqueta contaminada

I

Resíduo sólido

Papel

Aparas

IIA

Resíduo sólido

Tinta

Papel com excesso de tinta

I

Resíduo sólido

Álcool isopropílico

Solução de molhagem contaminada (água, álcool isopropílico e solução de fonte)

I

Efluente líquido

Água

Solvente contaminado

I

Efluente líquido

Solucão de fonte

VOC

Emissões atmosféricas

Solvente

Toalha industrial

I

Resíduo sólido

Esponja contaminada

I

Resíduo sólido

Esponja

Algodão contaminado

I

Resíduo sólido

Algodão

Verniz

I

Efluente líquido

Restaurador de blanqueta

Pó antimaculante

IIA

Resíduo sólido

Verniz

Revestimento do rolo molhador

I

Resíduo sólido

Pó antimaculante

Embalagens contaminadas

I

Resíduo sólido

Água contaminada

I

Efluente líquido

Solvente contaminado

I

Efluente líquido

Toalha industrial

I

Resíduo sólido

Embalagens contaminadas

I

Resíduo sólido

Toalha industrial Solvente

Limpador de chapa

OPERAÇÃO

Lubrificação periódica

Preparação e uso da chapa

Goma sintética/arábica Esponja de celulose Chapa offset

Toalha industrial

Impressão

Revestimento do rolo Consumo de energia elétrica Água Solvente Detergente

Toalha industrial

Limpeza

Planilha de significância ambiental VOL. I  2016  TECNOLOGIA GRÁFICA

45


Segregação de resíduos

◆◆

Impacto significativo, irreversível mesmo com ações mitigadoras, com danos ao meio ambiente — forte consequência financeira (3)

Requisitos legais ◆◆ ◆◆

Sim (1) Não (2)

Os números entre parênteses são pon­tua­ções que, somadas, indicarão o grau de risco de cada re­ síduo. Se o resultado final for menor ou igual a 10, o impacto será considerado não significativo, a não ser que exista legislação específica aplicável ou que o grau de severidade seja 3. Se o resultado final for maior que 10, o impacto será considerado signifi­ cativo independentemente de legislação específi­ ca ou do grau de severidade. Exemplos: Na atividade de corte de papel a pon­ tua­ç ão total é 6. Não existe legislação específica aplicável e o grau de severidade é 1. Ou seja, não se trata de impacto significativo. Já na atividade de preparação de cores especiais a pon­tua­ção total é 6, não existe legislação aplicável, porém a severida­ de é 3 — trata-​­se de um aspecto significativo. Nes­ se caso deve ser aplicado um Procedimento Ope­ ra­cio­nal (PO) com a finalidade de mitigar o impacto negativo ao am­bien­te. Vá­rios procedimentos ope­ racionais foram cria­dos para determinar como de­ vem ser as etapas para a destinação dos re­sí­duos. DESTINAÇÃO DE RESÍDUOS

Os re­sí­duos são segregados e dispostos em cole­ tores. Os recicláveis são encaminhados para uma 46 TECNOLOGIA GRÁFICA

VOL. I  2016

empresa que os compra. Os não recicláveis são en­ caminhados para aterros sa­ni­tá­rios em caçambas. Os re­sí­duos perigosos classe 1 são depositados em bags e destinados à incineração. Os efluen­tes líqui­ dos contendo restos de tintas e solventes são ar­ mazenados em tanques. Quan­do esses efluen­tes atingem a capacidade máxima dos tanques são re­ tirados por uma empresa que faz o tratamento e a disposição correta. As toa­lhas industriais impregna­ das com tintas, solventes, óleo ou graxa são enca­ minhadas a uma empresa es­pe­cia­li­z a­da em hi­gie­ ni­z a­ç ão e tratamento dos efluen­tes e depois são devolvidas para a reutilização na oficina. Para as destinações, a escola teve que pro­vi­den­ ciar o Certificado de Movimentação de Re­sí­duos de Interesse Am­bien­tal (Cadri). Esse documento apro­ va o encaminhamento de re­sí­duos de interesse am­ bien­tal aos locais de reprocessamento, armazena­ mento, tratamento ou disposição final, li­cen­cia­dos ou autorizados pela Companhia de Tecnologia de Sa­nea­men­to Am­bien­tal (Cetesb). Com o processo implantado, esses procedimen­ tos passaram a fazer parte do con­teú­do programá­ tico do curso Técnico de Impressão Offset em dois componentes: gestão de re­sí­duos e segurança do trabalho. No Senai o aluno assume um papel ativo no processo de ensino-​­aprendizagem, participan­ do do diag­nós­ti­co dos problemas ambientais e da busca de soluções. Ele é preparado para aplicar es­ sas com­pe­tên­cias no mundo do trabalho. Além de entender a necessidade dessas com­pe­tên­cias para o desenvolvimento de sua futura prática pro­f is­sio­ nal, ele percebe a dimensão da sua atitude para a construção da sua cidadania.

SIMONE AMARAL é agente de apoio ao ensino nas

­áreas de saúde, segurança do trabalho e meio ambiente da Escola Senai Theobaldo De Nigris.

REFERÊNCIAS Anuário Brasileiro da Indústria Gráfica, 2015. Abigraf, 2015. 271 p. Brasil. Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999. Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 28 abr. 1999. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9795.htm. Acesso em: 30 nov. 2015. Senai-​­DN. Metodologia Senai de educação profissional. Brasília, 2013. 220 p.


Criado em 2005 pela ABIGRAF-SP e pelo SINDIGRAF-SP, o Projeto Bibliotecas inaugurou 16 bibliotecas em todo o Estado desde então. O projeto é realizado em parceria com as Prefeituras Municipais, que cedem espaços para serem equipados com computadores e uma extensa variedade de livros, selecionados pela Secretaria da Cultura do Governo do Estado de São Paulo. Em 2014, será ultrapassada a marca de mais de 15 mil livros doados, sempre com o apoio das Seccionais Ribeirão Preto e Bauru da ABIGRAF-SP, fundamental para a escolha dos espaços que recebem as novas bibliotecas. A iniciativa ainda contribui para a disseminação da Campanha de Valorização do Papel e da Comunicação Impressa, difundindo informações corretas sobre o uso do papel e seus benefícios junto ao meio ambiente. Incentivar a educação. É assim que a Indústria Gráfica Paulista investe no futuro.


GESTÃO

Motivação organizacional. Dicas de ouro

Luiz Sérgio Galleti

A

utomação de processos, implantação de normas, gestão do impacto am­bien­ tal, planejamento estratégico, desenvol­ vimento de pes­soas — esses são apenas exemplos das dezenas de questões que impactam fortemente todas as empresas e que devem estar entre as preo­cu­pa­ções de qualquer gerente. No en­ tanto, há um aspecto que é fundamental para que qualquer plano tenha sucesso e para que a rotina diá­ria aconteça sa­tis­fa­to­ria­men­te. Estamos falando da motivação da equipe, do fator humano. Motivação é um tema controverso que susci­ ta constantes debates ao redor de questões como: ◆◆ Será que é real­m en­t e possível motivarmos uns aos outros? ◆◆ A motivação é uma porta que apenas é aberta por dentro, ou alguém pode simplesmente acio­ nar a maçaneta e abri-​­la por fora? ◆◆ Motivar é papel do líder? ◆◆ Qual programa de motivação se encaixa melhor em cada equipe? Segundo T.R. Mitchell, em Matching Mo­ti­va­tio­ nal Stra­te­gies With Or­ga­ni­za­tio­nal Contexts, moti­ vação é o processo responsável pela intensidade,

direção e pela persistência dos esforços de um indi­ víduo na busca de uma determinada meta. No en­ tanto, cada pessoa tem vá­rias metas. Algumas são definidas pela organização para a qual o indivíduo trabalha. Outras são metas da própria pessoa. O lí­ der precisa considerar o equilíbrio entre essas duas ins­tân­cias, cabendo-​­nos entender quão importante são as metas e os objetivos organizacionais. De acordo com pesquisas rea­li­z a­das por es­tu­ dio­sos da área, temos três entre quatro colaborado­ res que não gostam ou não se sentem atraí­dos em desenvolver suas funções no trabalho. De acordo com Abraham Maslow (1954), com a Teo­ria da Hie­ rarquia das Necessidades, as principais motivações do ser humano es­ta­riam re­la­cio­na­das em primeiro lugar à sua fi­sio­lo­gia, em segundo à segurança, em terceiro aos seus re­la­cio­na­men­tos, em quarto à sua autoestima e, por último, à sua rea­li­z a­ção pes­soal. Seguindo o ra­cio­cí­nio de Maslow, vi­sua­li­z a­do em sua pirâmide, como iremos falar de motivação para uma pessoa que está lutando por sua sobre­ vivência? O melhor a fazer nesse momento é pro­ mover um am­bien­te seguro e estável. Conforme os es­tá­gios do colaborador vão subindo com relação

PIRÂMIDE DE MASLOW

Realização pessoal Estima Relacionamento/Amor

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Moralidade, criatividade, espontaneidade, soluções de problemas, aceitação dos fatos, ausência de preconceitos etc Autoestima, confiança, conquista, respeito etc Amizade, família etc

Segurança

Segurança do corpo, do emprego, de recursos, do moral, da saúde etc

Fisiologia

Respiração, comida, água etc


à pirâmide, novas motivações são ne­ces­sá­rias para a rea­li­z a­ção pes­soal. Portanto, valem as dicas para a construção de equipes produtivas, motivadas e satisfeitas: ◆◆ Permita que o fun­cio­ná­rio compartilhe suas ideias com a empresa, pois assim ele passa a tê-​­las como parte dos valores da companhia, buscando melhores resultados. ◆◆ Defina equipes de trabalho que se dão bem e gostam de trabalhar uns com os outros. Defina o perfil da equipe! ◆◆ Promova novos de­s a­f ios, de acordo com o perfil de cada colaborador. ◆◆ Arrume tempo para conhecer cada um de seus colaboradores. ◆◆ Promova bônus e reconhecimentos financeiros. Pode ser uma via­gem agradável como prêmio por um trabalho bem feito, ou por uma meta alcançada. ◆◆ Alinhe a comunicação na empresa para favorecer o engajamento do colaborador; ele precisa sentir-​ ­se parte da estratégia da empresa. ◆◆ Crie uma base de difusão do conhecimento; pode ser um setor explicando ao outro suas tarefas. Pode ser através de workshops internos; somente não se esqueça de um certificado de participação! Toda ação deve ser recompensada para que outros façam o mesmo. ◆◆ Implante a prática do feed­back; a ava­lia­ção de desempenho é um instrumento va­lio­so, pois permitirá o acompanhamento do desenvolvimento de seus colaboradores. ◆◆ Implante o PCO – Pesquisa do Clima Or­g a­n i­z a­ cio­nal. Manter um clima favorável com um canal aberto de comunicação é de extrema importância: possibilita a pesquisa de dicas de quais mudanças se­riam ne­ces­sá­rias para ter uma atmosfera positiva na organização. ◆◆ Promova um constante crescimento pro­f is­sio­nal, pre­mian­do os que rea­li­z a­rem cursos. ◆◆ Instaure um plano de retenção de talentos seguindo estes passos: 1. Comece responsabilizando os gerentes e os supervisores, motivando-​­os com o fornecimento de bônus quando as metas de retenção de um fun­cio­ná­rio são alcançadas. 2. Dê condições para que o fun­cio­ná­rio concilie a vida pes­soal com a pro­f is­sio­nal. 3. Tenha um plano de carreira detalhado, sincero e promissor. 4. Nunca deixe de medir o nível de comprometimento dos colaboradores. 5. Identifique e parabenize profissionais talentosos e de alto po­ten­cial na empresa.

Conforme Susan Fowler, em sua publicação na Harvard Business Re­view1, temos três fatores que pro­por­cio­nam um di­fe­ren­cial: 1. Autonomia: as pes­soas precisam entender que as atividades por elas rea­li­za­das são feitas por escolhas pró­prias. E a autonomia deve ser conquistada com o estabelecimento de metas e cronogramas com informações essenciais para assegurar o sucesso das pes­soas e não fazer das gratificações um jogo competitivo entre os colaboradores. 2. Re­la­cio­na­men­to: as pes­soas procuram am­bien­ tes em que se sintam seguras em relação às outras; e os líderes aqui pos­suem a grande oportunidade de ajudar as pes­soas, estreitando laços do bom re­la­cio­na­men­to praticando feed­back, e de valorizar a comunicação interna; os líderes devem também preo­cu­par-​­se com o desenvolvimento de valores das pes­soas e conectar o trabalho delas para um propósito nobre. 3. Competência: necessidade de as pes­soas sentirem-​­se eficazes todos os dias, com sentimento de crescimento e florescimento (autoestima e con­f ian­ça). Para tanto é preciso que os líderes rea­cen­dam o desejo das pes­soas em crescer e aprender por meio de de­s a­f ios e oportunidades, planos de carreira e treinamentos. Pergunte para o seu colaborador, dia­ria­men­te: o que você aprendeu hoje? De que forma seu crescimento hoje vai ajudar aos outros amanhã? A motivação depende de fatores externos e internos, muitas vezes con­di­cio­na­d a e trabalhada para atender anseios pessoais e objetivos organizacionais, fruto da personalidade. O líder que se propuser a trabalhar a motivação da sua equipe vai enfrentar de­sa­f ios: ◆◆ Como promover uma condição positiva para que os colaboradores se motivem? ◆◆ Como rea­li­z ar um tratamento personalizado, reconhecendo as necessidades in­di­vi­duais dos colaboradores? ◆◆ Como estipular metas de­s a­f ia­do­r as e fixar objetivos que os estimulem? Para finalizar, conforme Chia­ve­na­to (1999, p.150), “o líder capaz de reduzir as incertezas do trabalho é tido como um motivador porque aumenta a expectativa dos subordinados de que seus esforços levarão às recompensas procuradas”. Contudo, o homem é livre para fazer suas escolhas para cada si­tua­ção, nor­tea­do por sua cons­ciên­ cia, tornando seu comportamento uma expressão do ser em sua essência. 1  https://hbr.org/2014/11/what-​­ m aslows-hierarchy-​ ­wont-tell-​­you-about-​­motivation

LUIZ SÉRGIO GALLETI

é professor da Escola Senai Theobaldo De Nigris. Bacharel em Desenho Industrial, ele é especialista em Novas Tecnologias na Educação e analista da Qualidade e Processos com MBA em Gestão Administrativa e Mar­ke­t ing e em Gestão de Projetos.

VOL. I  2016  TECNOLOGIA GRÁFICA

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CURSOS

ABTG Evitando problemas no desenvolvimento de embalagens

gráficos da criação ao produto final

o planejado e o produtivo

Data: 16 a 23 de julho Horário: 9h às 16h

Data: 5 a 7 de julho Horário: 18h45 às 21h45

Data: 4 de junho Horário: 9h às 17h

Produção Gráfica – Conhecendo os processos

Formação de inspetores de qualidade

Pós-​­calculo: Diminuindo as diferenças entre o vendido,

Data: 18 a 20 de julho Horário: 18h45 às 21h45

Valores: Associados R$ 340,00, não associados R$ 440,00, estu‑ dantes R$ 240,00. As datas podem ser alteradas sem aviso prévio. Consulte e se inscreva no site da ABTG www.abtg.org.br

SENAI CH

DIAS

HORÁRIO DE INÍCIO

HORÁRIO DE TÉRMINO

DATA DE INÍCIO

DATA DE TÉRMINO

VALOR

Impressor flexográfico banda estreita

160

sábados

08:00

17:00

23/07/2016

17/12/2016

R$ 2.549,00

Impressor flexográfico banda larga

160

sábados

08:00

17:00

23/07/2016

17/12/2016

R$ 2.549,00

Meio Oficial Impressor Flexográfico Banda Larga

80

sábados

08:00

17:00

23/07/2016

24/09/2016

R$ 1.170,00

Meio Oficial Impressor Flexográfico Banda Estreita

80

sábados

08:00

17:00

23/07/2016

24/09/2016

R$ 1.170,00

Preparação de Tintas Líquidas

20

sábados

08:00

17:00

23/07/2016

06/08/2016

R$ 232,00

CorelDraw

40

sábados

08:00

12:00

23/07/2016

24/09/2016

R$ 503,00

Illustrator

40

sábados

08:00

12:00

23/07/2016

24/09/2016

R$ 561,00

Pho­to­shop Avançado

40

sábados

08:00

12:00

23/07/2016

24/09/2016

R$ 640,00

Pho­to­shop

40

sábados

13:00

17:00

23/07/2016

24/09/2016

R$ 620,00

Produção Gráfica Digital

72

sábados

08:00

17:00

01/10/2016

10/12/2016

R$ 841,00

Produção Gráfica

40

sábados

08:00

12:00

23/07/2016

24/09/2016

R$ 528,00

Fotografia

40

sábados

08:00

17:00

23/07/2016

27/08/2016

R$ 509,00

Informática básica

80

sábados

08:00

17:00

23/07/2016

24/09/2016

R$ 540,00

Manutenção mecânica de impressoras offset

140

sábados

08:00

17:00

23/07/2016

03/12/2016

R$ 1.455,00

Meio oficial impressor offset em máquina monocolor

60

sábados

08:00

17:00

23/07/2016

17/09/2016

R$ 817,00

Impressão offset em máquina bicolor

60

sábados

08:00

17:00

23/07/2016

17/09/2016

R$ 963,00

Impressão offset em máquina quatro cores

60

sábados

08:00

17:00

23/07/2016

17/09/2016

R$ 1.293,00

Impressor de Serigrafia

64

sábados

08:00

17:00

23/07/2016

10/09/2016

R$ 660,00

Desenho de Faca de Corte e Vinco

40

sábados

08:00

17:00

30/07/2016

27/08/2016

R$ 480,00

Encadernador Manual de Livros

32

sábados

08:00

12:00

30/07/2016

17/09/2016

R$ 425,00

Montador de Faca de Corte e Vinco

40

sábados

08:00

17:00

30/07/2016

27/08/2016

R$ 534,00

Operador de Dobradeira para a área gráfica

28

sábados

08:00

12:00

30/07/2016

10/09/2016

R$ 429,00

Operador de Guilhotina Linear para a área gráfica

28

sábados

08:00

12:00

30/07/2016

10/09/2016

R$ 429,00

Impressor de Corte e Vinco Automático

80

sábados

08:00

17:00

23/07/2016

24/09/2016

R$ 932,00

Impressor de Corte e Vinco Manual

32

sábados

08:00

17:00

30/07/2016

20/08/2016

R$ 516,00

CURSO

CURSOS SENAI – Para inscrição é necessário apresentar, para sim‑ ples conferência, cópias ou origi‑ nais dos seguintes documentos: histórico ou certificado do ensino fundamental ou médio (conforme requisito de acesso), RG, CPF, com‑ provante de residência e compro‑ vante do pré‑requisito. Alunos menores de idade deve‑ rão comparecer para matrícula

50 TECNOLOGIA GRÁFICA

VOL. I  2016

acompanhados por responsável. Empresas que matricularem três ou mais funcionários têm 15% de desconto ou ainda, que sejam as‑ sociadas a ABTG, Abigraf ou Aber, possuem 20% de desconto. O pagamento dos cursos de FIC pode ser dividido em até três ve‑ zes no boleto bancário, sendo a primeira parcela antes do início do curso.

O Senai reserva‑se o direito de não iniciar os cursos se não hou‑ ver número mínimo de alunos inscritos. A programação, com as datas e valores pode ser alterada a qual‑ quer momento pela escola. A Escola atende de 2ª– a 6ª– , das 8h às 21h, e aos sábados das 8h às 14h.

Escola Senai Theobaldo De Nigris Rua Bresser, 2315 (Moo­ca) 03162-030 São Paulo SP Tel. (11) 2797.6333 Fax: (11) 2797.6307 Senai-SP: (11) 3528.2000 senaigrafica@sp.senai.br www. sp.senai.br/grafica Inscrições também pelo site: http://grafica.sp.senai.br


A HISTÓRIA DA

INDÚSTRIA GRÁFICA. TODO ACERVO A UM CLIQUE DE DISTÂNCIA.

INDÚSTRIA

DA

DO SINDICATO ÔRG ÀO OFICIAL AS R IA S GRA FIC DAS IN D U S T ÔRGÁODEOFICIA SÀO L PAU DO LO SINDICATO DO ESTA NO N ÚM ERO 2

DAS IN DU STRIA S G RÁFIC E D 1.oAS SÃO PA U LO , NO ESTAD O DE SÁO PAULO ÔR

GRÁFICA

or S. FERR AZ, diret D E 1949 D EZEM BRO

ANO I

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ssas» GA O OF ICIAL DO *s SIN CA DA S S ÁIN sg >:g O DPU AS TO U LTO , 1 5 D E D EDI ZEM B R IA S G R Á F IC R O D E 1 9 4 9 ANO I ES TA DO AS DE SÀ O PA U LO NÚMERO 4_______ ________ ___ SÃO PAULO, Inúmeras são as cartas 1.° DE JA que têm sido diri NE poderão se pelos problemas e assunt gidas ao presidente DE 1950 ondeIRO a força" — de união os gráfico nosso fazSindica s. .__E__temos "A é o centro de to, cato — sr. . Éste ________ ardoMaldo Francis iosas a satisfa co broc Cruz sindi ção O velho um rãoarserquevitor _____ANO a verific nado, e felicit class ando-o nosso o propásito lmentedepode de uma pela nto I idéia da pame visem isoladas, public foi difici que, compr ação dêste s que eendid açõe tivas lação ao agru o, BO realiz inicia LETIM morme . São caralavanca para as nte pelas tôdas as tas de iar associ eração.utilíssimas irrad a firmas coop se or, sua a tar, melh adas sugest ou com proje Deve õesdá que e ,mo indust fòrça nos foram endere gráfi lhe oEstde apoio s umriais stria pont pelas cos,cato o indú sôbre -sê é a çadas, as essar ag mesm quais as inter rad ad e essa silenciecim en quais serão não O sindi do o, qu poderi catoitadas quan amos ao sindi stria, aprove e ve ar, indú to iar-se uma no assoc m mesmo tod decorr de er esta: ento reg porque repres do desen conc entam especial melhoram lesmenteistan volvimoento o?os Simp à Improgra de nosso eloelas cooperaçãeit giosos estímulodoe o ap essa por compr pre nsama. are eensão seria Dedenossa São parte, via , prica F qual mais ento dê das.estaDa iniciativaexpe didos a não cim ncipa gráfi poupar emos lm s. Como dasteindú do nosso de nos esforç BOstria Sindica açõeto. ento ssoraçam LEosT IMpara agasalente do suassorealiz res cong jánadissem no mi o no que . os seem ito e as, qupri epeno õespeenviad nossa Mu ito har as interior de lm en pens enque o forsugest as pa meira edição, êste pois te a so assimlema no sso no s po preci mato e mais é lav ras que , s tod cedo B O caso têm de LE est T IM os nosso é prob a a de nossa ospala con te a nos sva ne cid incen tiv seq jornais derem ciativa men os vra Em uente de fé no muito que ini sèria atingid ar ver o que o cs plenam de ente faltam ríam e pens dema poderá mãos a finalid no ta denos pode jornalísse realiza er com , sso is órg a nos têm sfalque a Sindic de os, espaçprol ticmo, as cooperação de stodos facili ãos dade nas publica sido en se daria ção, que têm nossose , codesta aquele ssitam em o, de deixa neceato s que dentro s co mo era queassam dicaç interes mos de seu quenos industriai nossolas reivinmesmo deão leg cas de uer mo s aggráfi feitio qualq no nst modes sab rad ear ag ssa los, to. rad esco ra de ce r ecimentosforça para erã se opleit o sua sim int solucionáenção onha nos descu prop nos afligem: nas sim bó na se . . riais, pa quem lic E En mate tia lpa r po tendido tam m ntram o de o da Confr por ma r assim que não béenco que são en viamo is s rn quanto à importaçã co retize os m problemaate generaliza ização s nosso do "m et em ncmuit Universa tôdas as abraço da ier" da indústria e l, acom co rdeiala metademente lhes realizaç quas já com de incitamento. pa nhaad enviarm õe de a tôd Paulo cont nte, talvez porA falta o de não a Im pre ojeSão os tadas Jndúslria Gráfica Estadso pr cas no Isso nossoés basta nsa, ne pa . Gráfi ra iados 'Bras strias sin ileira . assoc Indú o ste an o novo. ro de ros votos icato das dia OÀSind representante celegal o em seu quad o porque êle é seu S Jnd pa ra qu do úSiri aSEstad gráficas Corr ir tôdaS e se em a nossa? s, mesm das indústrias é reunclala o conseguiremos N Ú M ERO 3

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O Boletim da Indústria Gráfica (BIG), teve sua primeira edição em 1949 e, tinha como objetivo divulgar informações pertinentes ao setor gráfico como dados econômicos, cursos, palestras, eventos e anúncios. E agora, a história da Indústria Gráfica contada através desse acervo, está disponível on-line para consulta.

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MATERIAL DISPONÍVEL GRATUITAMENTE PARA CONSULTA NO SITE.

ACESSE WWW.SINDIGRAF.ORG.BR Para mais informações: envie um e-mail para sindigraf@sindigraf.org.br ou ligue para (011) 3232-4500.


Av. Otaviano Alves de Lima, 4.400 - Freguesia do Ă“ - CEP 02909-900 - SĂŁo Paulo - SP Telefones: (011 ) 3990-1257 / 1495 / 1762 - e-mail: vendasgrafica@abril.com.br www.abrilgrafica.com.br


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