Revista Tecnologia Gráfica 93

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A REVISTA TÉCNICA DO SETOR GRÁFICO BRASILEIRO ANO XIX Nº 93 • VOL. II 2015 • ISSN 1678-0965

IMPRESSOS DE SEGURANÇA Certificação em sistemas de segurança fortalece imagem da gráfica perante o cliente

Gestão ambiental Cuidado, você pode estar trabalhando em cima de um passivo ambiental

Entrevista

R E V I S TA T E C N O L O G I A G R Á F I C A 9 3

Antonio Rebouças, da RR Donnelley, discute a implantação de normas

Tutorial Ligaturas ressurgem com as fontes OpenType

Normalização O novo papel do comprador de produtos gráficos


Sem tĂ­tulo-1 1

26/06/15 16:10


Quando o inverno passar

S

Apoio

Esta publicação se exime de responsabilidade sobre os conceitos ou informações contidos nos artigos assinados, que transmitem o pensamento de seus autores. É expressamente proibida a reprodução de qualquer artigo desta revista sem a devida autorização. A obtenção da autorização se dará através de solicitação por escrito quando da reprodução de nossos artigos, a qual deve ser enviada à Gerência Técnica da ABTG e da revista Tecnologia Gráfica, pelo e-mail: abtg@abtg.org.br ou pelo fax (11) 2797.6700

abemos que essa crise vai acabar. Quando? Impossível precisar. Uns falam que 2016 será melhor, outros que este segundo semestre já será um tanto mais animador. A questão é que temos de manter um olho no presente para poder atravessar as dificuldades sem sucumbir, e o outro mirando o horizonte para que estejamos bons de casco para aproveitar rapidamente as oportunidades que surgirão com a retomada da demanda. Uma das formas de transformar o tempo ocioso em um período produtivo é usá-lo para rever procedimentos e processos. Nada mais indicado do que investir em uma certificação, que provocará uma análise profunda da empresa. O reconhecimento, por uma entidade isenta e conceituada, de que você respeita normas validadas pelo mercado é um diferencial que pode aumentar a competitividade de sua gráfica. Porém essa não é a faceta mais relevante. A certificação não é útil apenas para mostrar aos clientes que a empresa atende tais e quais requisitos. O principal benefício é ter processos aperfeiçoados de fato, aprimoramento que eleva a produtividade, a qualidade, reduz custos e, o melhor, amplia a rentabilidade. Ok, não é fácil rever estruturas. Quando falamos da cultura da empresa, então, a mudança é ainda mais difícil. Mas é preciso. E numa situação aguda como a atual, que exacerba nossas deficiências, essa necessidade fica evidente, ajudando a criar um clima favorável às mudanças. Mercado aquecido é tudo o que queremos, só que não há como negar o fato de tal cenário mascarar nossas fraquezas. Duas matérias desta edição falam de normalização, certificação e dos impactos de quem optou não só por seguir padrões, mas também por mostrar de forma transparente e objetiva o caminho escolhido. Vale conferir. Várias vezes defendemos neste espaço que gráfica é um bom negócio. O que precisamos é um cenário favorável e uma gestão afinada com as necessidades do mercado. Nesse sentido, a adoção de normas tem muito a contribuir.

Manoel Manteigas de Oliveira,

diretor da Escola Senai Theobaldo De Nigris e diretor de tecnologia da ABTG VOL. II 2015 TECNOLOGIA GRÁFICA

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Sumário 7

Certificação para o segmento de impressos de segurança fortalece o setor

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Especialista em sistemas de segurança fala do valor da normalização

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Ligaturas no InDesign

ESPECIAL

ENTREVISTA

TUTORIAL

Soluções de acabamento no Hunkeler Innovation Days

30

Seybold

Digitec

A REVISTA TÉCNIC

Notícias

Legibilidade de textos impressos

42

Controle de processo de impressão

46

Produção Gráfica

Como Funciona

52

Quiz Cursos

A DO SETOR ANO XIX Nº GRÁFIC O 93 • VOL. II 2015 • ISSN 1678-09 65

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BRASIL EIRO

IMPRESSOS DE SEGURANÇ A

Certificação em de seguranç sistemas a fortalece imagem da gráfi perante o clien ca te Gestão ambiental

Cuidado, você estar trabalh pode ando em cima de um passivo ambien tal

Entrevista

Antonio Rebou da RR Donne ças, lley, discute a implan tação de normas 93

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VOL. II 2015

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Gestão

O escâner multiuso da Epson

4 TECNOLOGIA GRÁFICA

O relacionamento com o cliente e o desafio da fidelização

Cartilha Boas Práticas para Impressão Digital em Grandes Formatos – Parte II

GIA GRÁ FICA

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Gestão Ambiental

Acabamento

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Normalização

Impressão

A gestão de áreas contaminadas no setor gráfico

O novo papel do comprador de produtos gráficos

TECNOLO

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R E V I S TA

Evolução das tecnologias de cura amplia o uso de tintas UV

Tutorial

Ligaturas ressur com as fontes gem OpenType

Normalização

O novo papel do comprador de produtos gráfico s

Capa: Cesar Mangiacavalli Imagem: AGB Photo/Keystone Brasil



NOTÍCIAS

Faculdade Senai lança novo curso de pós-graduação

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Faculdade Senai de Tecnologia Gráfica, que funciona integrada à Escola Senai Theobaldo De Nigris, oferece o curso superior de Tecnologia em Produção Gráfica desde 1998 e diversos cursos de pós- graduação (desde 2005). Recentemente a faculdade lançou um novo programa de pós: Gestão Avançada da Produção. Mudanças na própria maneira de comunicar da sociedade têm provocado alterações na demanda de uma forma não só quantitativa, mas também qualitativa. O excesso de capacidade produtiva instalada, resultante de uma expectativa de crescimento do mercado, que não aconteceu ainda, tem levado a competitividade a níveis extremos. Assim, as empresas gráficas precisam buscar a máxima produtividade sem prejuízo da qualidade para conquistarem vantagens competitivas decisivas. Tendo esse cenário como referência, o curso foi estruturado para proporcionar aos participantes ferramentas para inovação e aperfeiçoamento de processos a partir de práticas e métodos de sucesso comprovado em outras áreas de produção. Os docentes são profissionais com larga experiência em áreas tecnológicas e na gestão de processos produtivos em indústrias gráficas. A turma é limitada a 36 alunos de modo

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VOL. II 2015

a se garantir espaço para o debate e a troca de experiências entre os alunos. Grade curricular:

Desenvolvimento e gestão de projetos ◆ Gestão da inovação ◆ Marketing estratégico ◆ Administração de recursos ambientais ◆ Logística ◆ Produção Lean – conceitos ◆ Produção Lean – ferramentas ◆ Normas e padronização de processos ◆ Medição e gerenciamento do desempenho ◆ Liderança de equipes de alto desempenho ◆ Otimização de plantas industriais ◆ Gestão financeira e análise de investimentos ◆

Outros cursos de pósgraduação da Faculdade Senai:

Planejamento e Produção de Mídia Impressa ◆ Gestão Inovadora da Empresa Gráfica ◆ Desenvolvimento e Produção de Embalagens Flexíveis

Bremen e Senai juntos pela formação profissional

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Faculdade Senai de Tecnologia Gráfica acaba de estabelecer nova parceria, desta vez com a Bremen Sistemas. A empresa instalou sua solução de tecnologia da informação para gestão de empresas gráficas nos laboratórios da escola, para uso nas aulas, por alunos e professores. A Bremen é uma empresa brasileira de capital nacional, especializada no desenvolvimento e comercialização de software de gestão para Windows específico para indústria gráfica. Com 15 anos de presença no mercado, possui clientes distribuídos por todas as regiões do País. A solução em gestão da Bremen engloba todos os processos e detalhes de produção, administração e

controle de indicadores na indústria gráfica, contando com diversos módulos, desde a gestão comercial, administrativa, produção e qualidade. Por meio dessa ferramenta a gráfica consegue automatizar todos os seus processos, obtendo controle total da sua gestão. A solução contempla todos os processos da indústria gráfica, por exemplo, offset plana, rotativa, flexografia, digital e comunicação visual. Segundo Clóvis César Lange, diretor geral da Bremen, a empresa considera de grande importância apoiar o Senai na melhoria dos seus cursos, proporcionando aos alunos recursos para dominarem conceitos de gestão e ferramentas integradas para automação dos processos na indústria gráfica e de embalagens.

ASSINE

Faculdade Senai de Tecnologia Gráfica Rua Bresser 2315 (Mooca) São Paulo SP (próxima ao Metrô Bresser) (11) 2797.6333 posgrafica114@sp.senai.br www.sp.senai.br

A REVISTA TÉCNICA DO SETOR GRÁFICO BRASILEIRO

(11) 3159.3010


IMPRESSOS DE SEGURANÇA Tânia Galluzzi

Lidando com clientes cada vez mais exigentes, gráficas de segurança buscam a certificação na norma 15540 como forma de evidenciar seu comprometimento com a proteção de informações e documentos.

Mais segurança para a segurança VOL. II 2015 TECNOLOGIA GRÁFICA

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significa que a própria ABTG Certificadora passou pela avaliação do Inmetro, e em abril todas as unidades fabris já certificadas para a norma ABNT NBR 15540 (sistemas de segurança) receberam um novo certificado com o selo do Inmetro. UMA DÉCADA DE TRABALHO

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cada 19,9 segundos alguém tenta cometer uma fraude usando documentos falsos no Brasil. Esses números foram divulgados pela Serasa Experian em junho e referem-se ao mês de abril, quando foram registradas 162 mil tentativas de fraude ou roubo de identidade no País. Esse total representa uma diminuição de 11,1% em relação ao mês anterior, quando houve 183 mil tentativas, porém um aumento de 4% frente a abril de 2014. A indústria da fraude é poderosa e difusa. E bastante lucrativa. Segundo o Fórum Nacional Contra Pirataria e a Ilegalidade (FNCP), o País tem prejuízos em torno de R$ 100 bilhões com o contrabando, incluindo perdas setoriais mais a sonegação. Várias frentes levantam-se contra esse problema e o setor gráfico tem participação decisiva na pesquisa e desenvolvimento de produtos e dispositivos que minimizem a chance de falsificação. A produção dos chamados impressos de segurança (cédulas, documentos, cheques, selos de identificação, provas, ingressos, diplomas, certificados etc) compõe um segmento específico dentro do universo da impressão, do qual uma das facetas mais evidentes é a salvaguarda das informações que tais produtos carregam ou possam vir a carregar. Porém, não basta dizer-se uma gráfica de segurança. É preciso dotar-se de toda uma estrutura que garanta a proteção dos impressos. E isso também não é suficiente. Diante do aumento e sobretudo da sofisticação das falsificações, o mercado quer evidências de que a gráfica está realmente apta a proteger seu produto e sua marca. Para tanto, a gráfica deve adotar as melhores práticas do mercado, em especial as normas do setor. A garantia de que os requisitos normativos foram atendidos é dada pela certificação de terceira parte, feita pela ABTG Certificadora, órgão independente criado em 2010. A fim de prover uma salvaguarda ainda maior ao mercado, a ABTG Certificadora solicitou ao Inmetro a acreditação. A acreditação

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O histórico do Organismo de Normalização Setorial de Tecnologia Gráfica, o ONS27, da ABTG , com o setor de impressos de segurança começou há 10 anos, quando profissionais da área perceberam a necessidade de unificar a linguagem. Entre eles estava Fernando Bebiano, consultor e coordenador da Comissão de Estudos de Impressos de Segurança, na época gerente de Engenharia e Processos da RR Donnelley. A primeira norma feita pela comissão, a ABNT NBR 15368 – Terminologia de elementos para uso em impressos de segurança, foi publicada em 2006, quando o grupo já lidava com outras duas demandas: a identificação de elementos de segurança em um impresso e o estabelecimento de requisitos fundamentais para uma empresa ser considerada uma gráfica de segurança. No ano seguinte entraram em vigor a NBR 15539 – Métodos de identificação de elementos de segurança e a NBR 15540 – Análise de um sistema de segurança. A 15540, cuja segunda versão saiu em 2013, tem justamente o objetivo de demonstrar o grau de solidez da estrutura de gestão de segurança de uma empresa. Trata-se de uma certificação fundamental, pois implica na adoção de requisitos para dificultar as ações criminosas, explicitando para os clientes o grau de comprometimento da gráfica com a segurança de todo o processo. Durante a auditoria são analisadas a segurança predial, do processo produtivo, do documento, nos recursos humanos e os procedimentos para o transporte de produtos de segurança. A primeira gráfica a identificar valor na certificação de conformidade com a 15540 foi a RR Donnelley. “Percebemos que com a norma os critérios ficavam claros e que com isso o mercado responderia positivamente ao saber que nós não só tínhamos a segurança tradicional da RR Donnelley no Brasil e no mundo, mas que seguíamos os preceitos da norma”, afirma Antonio Rebouças, gerente nacional de vendas da empresa (leia a entrevista com o especialista na página 18). Para o executivo, um dos principais benefícios da norma é a garantia tanto da origem das informações quanto a sua integridade. “A segurança tem de estar em todos os lugares. Seja durante o processo informatizado, na manipulação da informação, seja no processo de impressão. Por exemplo, como você cuida de um refugo de um impresso de segurança, uma sobra?


A norma contempla isso e dá regras isonômicas, sem margem para interpretações diferentes. A regra é muito clara e a revisão pela qual passou em 2013 deixou-​­a melhor ainda”. A segunda versão da norma veio justamente da adesão do mercado. “Quan­do o Inep [Instituto Na­cio­nal de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira] colocou no edital do Enem a adequação da gráfica à 15540 vimos que te­ría­mos de dar mais consistência à norma, tornando-​­a passível de certificação”, explica Be­bia­no. O grupo responsável pela revisão foi composto por gráficos técnicos de segurança, representantes do IPT e dos fornecedores de insumos. O passo seguinte para a ABTG Certificadora foi a acreditação, que veio em 2015. Segundo o consultor, a qualificação dá mais peso à certificação, ratificando a credibilidade do órgão emissor, constituindo, para a gráfica que a recebe, um di­fe­ren­cial ainda maior. ENVOLVIMENTO DE TODA A CADEIA

Atual­men­te, sete empresas (10 unidades) têm a certificação para a NBR 15540 . Mas a norma não se restringe à indústria gráfica. Ela pode ser seguida pelos demais agentes da cadeia produtiva, desde o fornecedor de papel e tinta até a transportadora. Alguns deles, segundo Be­bia­no, já adotam vários de seus preceitos. Contudo, em muitos momentos a gráfica investe nos mais modernos recursos de segurança, em procedimentos e no treinamento dos recursos humanos, esquecendo-​­se de exigir do fornecedor um mínimo de segurança. A norma prevê, inclusive, a homologação dos fornecedores. “O envolvimento de toda a cadeia de produção é fundamental. Na Valid, essa cultura de entrosamento entre a produção e a gestão de segurança permeia todas as á­­ reas da companhia e os fornecedores”, diz Ricardo Dunstan, gerente de Segurança Corporativa da Valid. Com cinco fábricas no Brasil, a empresa é es­pe­cia­lis­ta em meios de pagamento, sistemas de identificação, telecomunicações e certificação digital. Dessas, quatro unidades de ne­gó­ cios foram certificadas, em duas plantas diferentes. Na Valid do Rio de Janeiro (RJ) foram certificados os serviços de Selos de Segurança e CNH/Identificação, e na planta de São Bernardo do Campo (SP) foram certificadas as produções de impressos de segurança e CNH/Identificação. Atual­men­ te estão em processo de certificação as unidades da Valid em Ba­rue­ri e Sorocaba, ambas no Estado de São Paulo. Em Ba­rue­ri, o processo acontece nas ­­áreas de cartões e impressos de segurança personalizados. Em Sorocaba, na parte gráfica e de cartões/RFID. De acordo com o gerente de segurança

a certificação com a norma NBR 15540 reforça a se­ rie­da­de e comprometimento com o clien­te, que tem a garantia de receber produtos de qualidade. Do lado ope­ra­cio­nal, a certificação consegue cobrir todos os pontos vulneráveis do processo produtivo, garantindo a proteção do negócio. Para Eduar­do Godoi, gerente co­mer­cial e de Operações da Thomas Greg, a certificação veio para balizar as empresas que têm efetivamente capacidade de produzir com segurança. Com o gene da segurança em seu DNA , o processo de certificação não exigiu ajustes profundos, segundo o executivo. A questão mais crítica está na gestão e monitoramento dos fun­cio­ná­rios. A Thomas Greg produz selos de segurança, diplomas, cédulas de identidade, ingressos etc. Hoje, vá­rios órgãos públicos já in­cluem a 15540 em seus editais. Empresas privadas, como instituições ban­c á­rias, vêm se ba­s ean­do na norma para ­criar seus manuais de segurança, auditando seus prestadores de serviço de impressão a partir deles. O objetivo agora, de acordo com Be­bia­no, é disseminar a certificação e a importância da acreditação pelo Inmetro. A aplicação de recursos na in­fraes­ tru­tu­ra de segurança, desde uma portaria blindada, passando por controles de acesso e monitoramento de produção, é alta, contudo o mais difícil, admite o consultor, é a mudança de cultura. E se não houver o envolvimento da direção da empresa, nada acontece.

Fornecedores apostam em expansão

Se a alma de um impresso de segurança está nas informações que carrega, o corpo é formado por uma combinação de insumos es­pe­cial­men­te desenhados para evitar a falsificação. A começar pelo papel, tudo é meticulosamente pensado para dificultar a ação dos fraudadores, com o desenvolvimento constante de novos produtos, como comenta Da­niel Gras­ siot­to, gerente co­mer­cial da Filiperson. “Por se tratar de um segmento de altíssima complexidade, temos sempre desenvolvimentos em curso. Neste momento estamos trabalhando em cinco novos elementos, devendo ocorrer o lançamento de pelo menos dois ainda em 2015”, afirma o executivo. A inovação mais recente foi o meio que permite identificar a procedência do papel, caso seja necessária a determinação da origem durante perícia ou exame. Otimista em relação a esse mercado, que representa 20% do faturamento da Filiperson, o gerente diz que a utilização de pa­péis de segurança tem se renovado. Alguns impressos de segurança foram subs­ti­tuí­dos por cartões plásticos, porém outros estão migrando para pa­péis. “Nosso horizonte aponta para pa­péis com um número ainda maior de itens de

EMPRESAS JÁ CERTIFICADAS QUE RECEBERAM UM NOVO CERTIFICADO COM O LOGOTIPO DO INMETRO, APÓS A ACREDITAÇÃO DA ABTG CERTIFICADORA

Gemalto do Brasil G&D – Giesecke & Devrient América do Sul ◆◆ IGB – Indústria Gráfica Brasileira ◆◆ RR Donnelley ◆◆ Thomas Greg & Sons ◆◆ Tress Impressos de Segurança ◆◆ Valid (RJ, SP) ◆◆ ◆◆

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segurança, entre visuais, táteis, magnéticos e reativos, mas também para a detecção automática de autenticidade, área na qual a Filiperson vem investindo”. A aplicação de recursos justifica-se uma vez que o volume de papel fornecido pela Filiperson para esse setor tem crescido anualmente. Em função das características de seus equipamentos e a possibilidade de customização dos papéis de acordo com as necessidades dos clientes, mesmo tratando-se de volumes pequenos, Daniel confia na elevação da atratividade do segmento nos próximos anos. A Filiperson oferece ao mercado dois produtos: o Filiseg FGCO, com fibras coloridas nas cores azul, verde e vermelha, e fibras invisíveis que se tornam fluorescentes sob a ação dos raios ultravioleta, voltado para a produção de documentos oficiais como a CNH , bem como ingressos, certificados e vales em geral; e o Filiseg FGCO/MD, que adicionalmente contém a marca d’água do cliente. Seguindo a mesma linha, a Multiverde oferece a customização de seus papéis. Nova na seara de impressos de segurança, na qual debutou em 2012, a empresa fornece o Multisecurity, papel filigranado, com duas fibras visíveis a olho nu, nas cores azul e vermelha, e duas percebidas sob a luz UV, nas cores verde e amarela, com marca d´água genérica ou confeccionada mediante desenho do cliente. “Nossa participação nesse segmento evolui ano a ano. Estamos nos firmando e compondo com nossos clientes relações com alto grau de confiabilidade”, afirma Milton Alves, gerente comercial da Multiverde. MÚLTIPLAS ALTERNATIVAS

Subindo um degrau na produção de um impresso de segurança temos as tintas especiais, que se desdobram em inúmeros recursos e aplicações. Só a Sellerink, um dos principais fornecedores, tem cerca de 20 produtos para o segmento de segurança, entre tintas de variação óptica, iridescentes e tintas calcográficas com secagem infravermelha, realizando dois ou três lançamentos anuais. O mais recente 10 TECNOLOGIA GRÁFICA

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é a Optical Variable, tinta de variação óptica. Como explica Marcos Anghinoni, diretor de vendas, a linha foi desenvolvida para impressão calcográfica (talho doce) ou serigráfica plana e rotativa, com o objetivo de evitar fraudes por meio da variação de cor em função da incidência da luz. Essa variação pode ser customizada, incluindo mais cores, que se alteram segundo o ângulo de visão do impresso. A linha aplica-se ainda à flexografia convencional ou UV. “Somos desafiados o tempo todo a desenvolver mecanismos que possam inibir as fraudes e falsificações, evitando grande prejuízo ao comércio. A adoção de sistemas integrados, unindo o impresso e o eletrônico, deve ser o futuro dos documentos de valor. Além disso, os produtos que têm alto giro ou bom valor agregado precisam e precisarão cada vez mais proteger suas embalagens para evitar falsificações, como os medicamentos”, afirma Marcos. Aproximadamente 35% do faturamento da Sellerink vem do port fólio de segurança. Ainda em 2015 a empresa deve apresentar uma linha de tintas de segurança base d’água. Para lançamento a médio prazo, a equipe tem trabalhado em tintas inteligentes para identificação biométrica (DNA) e RFID (Identificação por radiofrequência). Completando a lista de recursos antifraude chegamos aos hologramas de segurança, cuja aplicação vem crescendo, de acordo com Flávio Oliveira, executivo de vendas da Crown Roll Leaf do Brasil. “A tendência é que o uso dos hologramas aumente no Brasil, uma vez que os custos diminuíram e a aceitação por parte do consumidor final cresceu”. O desafio, na opinião dele, ainda são as altas taxas de importação, que por vezes inviabilizam alguns projetos. Os hologramas pos suem uma característica única: são customizados segundo a necessidade e a arte de cada cliente. Na Crown, todo o processo de fabricação é feito internamente sem a necessidade de terceirização de etapas, garantindo sigilo absoluto. Perto de 12% da receita da Crown do Brasil vem dos hologramas de segurança.


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As tintas UV para impressão offset estão sendo cada vez mais utilizadas. Isso ocorre principalmente devido à melhoria das tecnologias de cura e da demanda por tempos de execução cada vez menores.

Para Matt Rockley, da Heidelberg, é importante os clientes entenderem todas as variáveis a fim de escolher o sistema mais apropriado para suas necessidades

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crescimento da impressão digital, com ênfase em breves respostas, tem obri­ gado o mundo da impressão offset a acelerar o tempo de execução de seus trabalhos. Uma maneira de fazer isso é reduzir os tempos de secagem para que os produtos possam ser encaminhados diretamente para o acabamen­ to. Assim, muitas gráficas voltaram sua atenção para as tintas de cura UV, que ficam prontas para manipulação logo que saem da impressora e são relativamente resistentes a abrasões. No entanto, as tintas UV convencionais tendem a produzir imagens menos contrastadas, o que nem sempre é adequado para impressão co­mer­cial. Po­ rém, nos últimos anos, surgiram duas abordagens alternativas para a cura UV: a de baixo consumo de energia e UV com LEDs. Ambos os processos con­ tam com tintas es­pe­cial­men­te desenvolvidas para ativar a cura por UV utilizando uma quantidade mí­ nima de energia luminosa (NT: normalmente sensi­ bilizando a tinta para uma faixa espectral de ilumi­ nante UV). A desvantagem, claro, é que isso faz com que as tintas tenham que ser mais bem formuladas para que possam rea­li­z ar a cura adequadamente,

levando ao aumento dos preços do insumo. O di­ lema entre ter maiores gastos com as tintas ou com a energia difere de uma re­gião para outra do plane­ ta e de acordo com os produtos e substratos a se­ rem impressos. Isso sem falar nos modelos de ne­ gó­cios de cada empresa isoladamente. Por isso, não há resposta fácil sobre qual dos sistemas é o melhor. Existem algumas diferenças importantes. A utili­ zação de baixa energia é uma va­ria­ção dos sistemas UV convencionais que permite menor consumo de energia. A maioria dos sistemas de baixa energia pre­ cisa de uma única lâmpada, uma economia a mais em relação ao UV con­ven­cio­nal, que normalmente requer de três a seis lâmpadas, dependendo do for­ mato de folha. Contudo, os sistemas de baixa ener­ gia ainda usam lâmpadas com íons dopados, ob­ turador mecânico e também exigem algum tempo para aquecimento e res­f ria­men­to. Dio­dos Emissores de Luz (LEDs), por outro lado, são formados por uma matriz de semicondutores que produzem luz quando ligados a uma corrente elétrica. Sem partes móveis, os LEDs normalmen­ te duram entre 15.000 e 20.000 horas, enquanto as lâmpadas convencionais têm uma vida média de apenas 1.000 horas. Além disso, os LEDs podem ser ligados ou desligados de ime­dia­to, eliminando a espera para que as lâmpadas cheguem a uma de­ terminada temperatura. Isso também significa que o tempo de vida dos LEDs equivale exatamente às horas gastas na impressão, pois não há degradação das lâmpadas ao longo do tempo de uso. Os LEDs pos­suem performance máxima até o dia em que fa­ lham e devem ser trocados. Além do offset, a cura UV LED já é usada em impressoras de grandes for­ matos e impressoras de etiquetas a jato de tinta e algumas de banda larga. A maioria dos fabricantes relata que pos­suem uma grande base instalada de impressoras UV, em­ bora a maioria delas esteja no Japão. A cura UV con­ven­cio­nal é muito popular no mercado japo­ nês, principalmente por eliminar a necessidade de uma unidade de verniz e pelos trabalhos poderem ser acabados rapidamente, sem a necessidade de


A Ryobi foi o primeiro fabricante a introduzir a cura UV com LED, aqui na impressora Ryobi 920

armazenamento para a secagem. Mas os japoneses também adotaram soluções para a redução do consumo de energia após o desastre em 2011 de Fukushima e o subsequente fechamento da maioria das usinas nu­clea­res do país. Tanto o sistema de baixo consumo de energia quanto o de cura LED podem oferecer uma dramática economia de energia em relação às tintas à base de óleo convencionais, uma vez que elas não exigem tempo de secagem. Matt Rockley, executivo de produto e mar­ke­ting da Heidelberg para impressoras planas no Reino Unido, estima que a economia pode chegar a 45% em uma folha super A3 , com uma cobertura média de 7%. No entanto, ele ressalta que esse fato por si só não chega a compensar os elevados preços da tinta. Isso é particularmente verdadeiro para os mercados europeus, nos quais os preços de energia estão em queda. Mas o ganho real vem da execução mais rápida dos trabalhos e da efi­ciên­cia gerada na produção como um todo. Não se trata apenas de economia de energia. Rockley aponta que não há no mercado tintas de baixa migração adequadas para qualquer sistema de baixa energia ou cura LED e, assim, a maior parte das gráficas de embalagens ainda está usando sistemas

com cura UV con­ven­cio­nal. Os sistemas mais novos têm por destino as gráficas comerciais, visando a diminuição dos tempos de execução dos trabalhos. Essas novas tintas têm uma aparência muito diferente, como explica Rockley. “As tintas convencionais UV são feitas principalmente com fotopolímero de plástico e, quando são curadas, se obtém um acabamento bastante mate. Isso, em geral, acarreta a necessidade de se aplicar um revestimento UV brilhante para melhorar a aparência do produto. Já as tec­no­lo­gias LE e LED UV utilizam misturas de diferentes produtos que dão um efeito mais brilhante quando secas do que o que se obtém com uma tinta con­ven­cio­nal”. A maioria dos fornecedores concorda que há pouca diferença de qualidade de imagem entre o UV de baixo consumo de energia e os sistemas de LED, pois ambos curam ins­tan­ta­nea­men­te. No entanto, Rockley aponta que simplesmente seguindo os procedimentos da norma ISO 12647‑​­2 é possível que esses sistemas produzam resultados diferentes do esperado (a norma foi desenhada para tintas convencionais), exigindo ajustes para compensar essas diferenças. Esse poderia ser um problema na produção, por exemplo, de uma revista VOL. II  2015  TECNOLOGIA GRÁFICA

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À esquerda, a parceria da KBA com a Air Motion Systems, um líder reconhecido em sistemas de cura LED. À direita, a Heidelberg oferece a seus clientes todas as três formas de cura UV, incluindo a LE UV numa Speedmaster 74

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cuja capa é impressa num substrato diferente do mio­lo e possui uma propaganda nas páginas 2 e 3 que, se espera, tenham uma aparência homogênea. A adequação da capa ao mio­lo pode ser complica­ da, porém é es­sen­cial, uma vez que muitas revistas vendem anún­cios de página dupla nessa posição. Neil Handforth, diretor de vendas e mar­ke­ting da Apex Digital, distribuidor para o Reino Unido da Ryobi, diz que as tintas LED fun­cio­na­rão bem com a maioria dos substratos, revestidos ou não revesti­ dos e acrescenta: “A qualidade da imagem é excelen­ te, porque a tinta seca ins­tan­ta­nea­men­te na super­ fície da folha, de modo que não há absorção pelo substrato”. Isso produz um ponto muito mais níti­ do, o que ajuda a c­ riar imagens também mais níti­ das com redução de uso de tinta. Handforth estima que o sistema utilize 10% a 15% menos tinta que um sistema con­ven­cio­nal. No entanto, isso pode va­riar consideravelmente, uma vez que alguns substratos são mais absorventes do que outros. A Ryobi foi um dos primeiros fornecedores de impressoras a adotar a tecnologia de cura com LEDs, mostrando seu primeiro sistema já na Drupa de 2008. A Ryobi usa matrizes de LEDs da Panasonic, que podem ser instaladas em muitas de suas im­ pressoras formato 520 mm até o formato de oito páginas, de 920 mm. Handforth diz que a princi­ pal novidade é o fato de as folhas saí­rem ime­dia­ ta­men­te secas e prontas para serem guilhotinadas ou acabadas. “Não há ozônio e nenhum calor dis­ sipado, portanto não há necessidade de canaliza­ ção ou de dutos da máquina para fora do am­bien­ te de trabalho. Além disso, não há necessidade de pó antimaculante, que prejudica os equipamentos de pós-​­impressão”. O Grupo Gráfico ABC, com sede em Hereford, no Reino Unido, é uma das maiores gráficas de for­ mato B3 do país. A ABC foi a primeira empresa do Reino Unido a adquirir uma Ryobi UV LED, ao fa­ zer o pedido de uma 924 SRA1. O gerente de pro­ dução, Mike Gree­ne, explicou que desejava cortar

custos de energia e acrescentou: “A maioria das so­ luções de secagem que produzem uma folha seca ao toque tende a ser um grande consumidor de eletricidade, bem como de consumíveis, tais como revestimentos ou vernizes”. O formato SRA1 irá produzir uma imposição de oito páginas A4, que estará pronta para acaba­ mento diretamente após a impressão, graças ao UV LED. Gree­ne observou: “Os ganhos de produtivida­ de da configuração serão grandes para uma em­ presa como a nossa e as eco­no­mias de manuten­ ção e limpeza, por dispensar o pó antimaculante, também são importantes”. A KBA também analisou a tecnologia de cura com LED, anun­cian­do uma parceria com a Air Mo­ tion Systems (AMS) em 2014. A AMS oferece di­ ferentes unidades de cura com LED, que são em geral su­f i­cien­te­men­te pequenas para serem adap­ tadas nas impressoras existentes. A AMS irá inte­ grar as suas barras de LED para o sistema VariDry da KBA . Ele pode ser montado nas novas impres­ soras B3 Genius, além da maioria das impressoras modelo Rapida, a partir da B2 75 até o formato su­ pergrande 205 , e adaptado para os modelos já exis­ tentes. Carsten Barlebo, diretor europeu da AMS, diz que as máquinas podem operar em sua velocidade máxima de até 20.000 folhas/hora na Rapida 106 . Enquanto isso, a Komori desenvolveu um siste­ ma de cura de baixo consumo energético chama­ do H‑UV. É uma única lâmpada localizada no final da impressora, que produz folhas secas ao toque, prontas para acabamento. A gráfica Platinum Press, com sede em Harro­ gate, no Reino Unido, comprou uma impressora B2 quatro cores H‑UV para substituir uma máquina de cinco cores. O diretor, Mark Plummer, diz que o menor tempo de execução dos trabalhos lhe per­ mitirá aumentar a produtividade a tal ponto que o maior custo das tintas já é uma preo­cu­pa­ção me­ nor. “A tinta seca em cima do papel não revestido, conferindo uma aparência vibrante”.


A Heidelberg tem tentado oferecer vá­rias opções, com o desenvolvimento do sistema Drystar UV para tintas UV convencionais, o Drystar LEUV para sistemas UV de baixa energia e também trabalha com IFT para sistemas LED. No entanto Rockley diz que a cura UV com LED tem tido uma lenta decolagem na Europa, uma vez que as tintas são mais caras. Ele explica: “Os fotoiniciadores são regulados para 385 nm de modo que o sistema de secagem tem de operar dentro dessa mesma janela de tolerância”. E acrescenta: “Se você estiver imprimindo em filmes ou plástico transparente pode escolher o LED porque ele produz menos calor”. O outro fator a considerar, evidentemente, é a tinta. Houve um tempo em que a escolha de tinta era muito limitada. Mas, como a tecnologia começa a se popularizar, vá­rios fornecedores de tinta estão começando a produzir tintas de cura UV LED e

baixa energia. O grupo de fornecedores de tintas de quadricromia inclui agora todos os principais nomes, como Toyo, Flint, Sun Chemical e o Grupo Huber. Para Pantones e tintas especiais a escolha é mais limitada, como metálico e branco opaco. De modo geral, as tintas UV convencionais custam o dobro das convencionais ba­sea­das em óleo, enquanto as tintas com baixo consumo de energia UV são quase três vezes mais caras. Já as tintas UV LED podem ser quatro vezes mais caras que as convencionais. Mas, é claro, tempo é dinheiro e os menores tempos de produção podem levar a uma maior produtividade. Isso é es­pe­cial­men­te verdade se combinado com um fluxo de trabalho inteligente para diferentes produtos po­si­cio­na­dos numa mesma folha, o que permite a oferta de trabalhos em curtíssimos prazos, similares aos digitais, porém com a qualidade da impressão offset.

Tradução autorizada

do boletim Spindrift, publicação produzida pela Digital Dots, empresa de consultoria na área gráfica, publicado em fevereiro de 2015.

VOL. II  2015  TECNOLOGIA GRÁFICA

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O LANÇAMENTO MAIS AGUARDADO DO ANO

Chegou o Anuário 2015!

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ENTREVISTA Tânia Galluzzi

“A falsa segurança é muito pior que a insegurança” ntonio Rebouças de França Filho é administrador de empresas e gerente nacional de vendas da RR Donnelley, em Osasco. Com certificado em Segurança de Documentos e Operações de Pagamento pela Universidade Estadual do Ceará e especialização em Logística pela Universidade de Santa Catarina, Rebouças é expert em impressos de segurança, tendo inclusive colaborado com a revisão da Norma ABNT NBR 15540, que cuida de sistemas de segurança (veja matéria na página 8). Otimista em relação ao futuro do setor, Rebouças acredita que a certificação não basta. É preciso ajudar o cliente a trilhar o caminho da segurança. A RR Donnelley está entre as primeiras empresas certificadas pela ABTG Certificadora com a norma NBR 15540. Qual a importância dessa certificação para a empresa? Antonio Rebouças – A RR Donnelley foi efetivamente a primeira gráfica brasileira que se certificou com a ABTG na norma 15540. Nós tínhamos um bom histórico de segurança, reconhecido pelo mercado, porém ficava a critério da empresa estabelecer os parâmetros. Quando em 2007 saiu a norma 15540, identificamos que seria uma forma objetiva de mostrar ao mercado a diferença entre uma gráfica-padrão e uma gráfica de segurança. Percebemos que, com a norma, os critérios ficavam claros e que com isso o mercado responderia positivamente ao saber que nós não só tínhamos a segurança tradicional da RR Donnelley no Brasil e no mundo, mas que seguíamos os preceitos da norma.

Antonio Rebouças 18 TECNOLOGIA GRÁFICA

VOL. II 2015

Quais benefícios são gerados para a empresa e para seus clientes com a adequação à norma? AR – Uma gráfica de segurança faz tudo o que uma gráfica- padrão faz. Mas, para


manipular informações sigilosas com segurança e confidencialidade, é necessário que se estabeleçam regras para evitar a concretização dos riscos. Além disso, nossos clientes possuem exigências de governança corporativa em dois aspectos: a garantia da origem das informações e a integridade desses dados. A gráfica é um meio de comunicação muito forte, com várias mídias. E a gráfica de segurança precisa trafegar nessas várias mídias. Nesses aspectos, os padrões de segurança da 15540 atendem muito bem.

Foi preciso alterar layouts sem prejuízo da produtividade, tivemos de segmentar e compartimentar cada um dos processos, reduzindo os riscos de vazamentos de informações. Isso quer dizer que, com o cumprimento da norma, a empresa está garantindo as duas pontas? AR – Sim, a garantia da origem das informações e a sua integridade. Quando os clientes passam dados para a gráfica, ela passa a ser corresponsável pela governança corporativa tanto no tocante à garantia de origem quanto à integridade das informações. Digamos que você seja um cliente e quer publicar um material técnico e altamente sigiloso que vai ser vendido por R$ 1.000,00. Você manteve sigilo de tudo e quando entrega o material para a gráfica ela coloca-o num servidor que não tem a mínima segurança e um funcionário pode levar inadvertidamente uma cópia para casa, para terminar o trabalho, por exemplo. A segurança tem de estar em todos os lugares. Seja durante o processo informatizado, na manipulação da informação, seja no processo de impressão. Por exemplo, como você cuida de um refugo de um impresso de segurança, uma sobra? A norma contempla isso e dá regras isonômicas, sem margem para interpretações diferentes. A regra é muito clara e a revisão pela qual passou em 2013 deixou-a melhor ainda.

Como foi o processo de certificação na RR Donnelley? AR – O processo foi bastante árduo, em face da necessidade de adaptação aos detalhados requisitos da norma. Como fomos pioneiros, o processo era novo para todo o mercado e foram necessários investimentos em infraestrutura, em guaritas blindadas, em treinamento, capacitação de pessoal e dos vigilantes. Mesmo sendo vigilantes, eles não tinham capacidades específicas para as nossas necessidades, e tivemos de treiná-los para saberem quais são os riscos no acesso à informação em um processo gráfico. Fazemos grandes operações sigilosas, como o Enem e os selos de 100% dos cartórios de São Paulo, e somos líderes no fornecimento para cartórios de todo o Brasil.

AR – Não há como dissociar nenhuma etapa do processo, incluindo a logística, seja quando a matéria-prima está vindo para nós, seja quando o produto está seguindo para o cliente, e muito breve quando o produto acabado estiver indo para o descarte. Esse conjunto não pode ser separado e a cadeia produtiva também não, porque não pode haver vulnerabilidade em nenhum ponto sob o risco de comprometer o processo como um todo. Somos uma corrente e qualquer elo mais fraco tem de ser tratado, porque o elo que rompe é sempre o mais fraco. Temos clientes em que colocamos rastreadores nos produtos. O material já está entregue, mas para que nós, RR Donnelley, tenhamos certeza de que o material chegou ao ponto final, tomamos essa precaução.

Quanto tempo levou esse processo? AR – Cerca de um ano. Fomos certificados em 2010 pela ABTG Certificadora. Fundamental nesse processo foi a decisão estratégica de investimento, essencial para uma gráfica de segurança.

Existe também a preocupação com relação aos fornecedores, como papel e tinta? AR – A RR Donnelley não coleta preços sem antes o fornecedor passar por um processo de homologação. A empresa é vistoriada, temos um gestor de segurança que tem um checklist à luz da norma 15540. Se o fornecedor não cumprir os requisitos o parecer do gestor é para que a cotação não seja feita. Isso além dos requisitos técnicos referentes à tecnologia gráfica. O processo de homologação antecede qualquer cotação.

Com relação à produção, houve aplicação de recursos também na gráfica em si? AR – Sim. O processo produtivo em uma gráfica tem de fluir da forma mais rápida possível e a integração dos setores é uma premissa tecnológica. Lamentavelmente na RR Donnelley, ao iniciarmos um sistema de segurança, houve a necessidade de compartimentar as áreas, o que acabou limitando os fluxos. Foi preciso alterar layouts sem prejuízo da produtividade, tivemos de segmentar e compartimentar cada um dos processos, reduzindo os riscos de vazamentos de informações. Tivemos de separar departamentos, colocar alambrados e controles de acesso entre áreas. Instalamos um número elevado de câmeras, cobrindo entradas e processos. Outro investimento significativo foi na automação dos processos, fazendo com que o homem seja mais um gestor do que um operador, a ponto de em uma prova o funcionário não ter nenhum acesso ao conteúdo. Como a RR Donnelley vê o envolvimento de toda a cadeia de produção de impressos de segurança na disseminação dessa norma?

Nem sempre o cliente sabe o nível de segurança que ele precisa ter, apesar de inúmeros clientes já exigirem a 15540. Vocês têm clientes que estejam exigindo a norma 15540? AR – Nem sempre o cliente sabe o nível de segurança que ele precisa ter, apesar de inúmeros clientes já exigirem a 15540. Nos editais, temos uma quantidade imensa de empresas que pedem. O que é lamentável é que os bancos exigem parcialmente a norma, sem efetivamente solicitar a certificação. E aí vem a história do elo fraco. A falsa segurança é muito pior que a insegurança, porque se eu estou inseguro com relação a um fornecedor eu sei que não posso contratá-lo. VOL. II 2015 TECNOLOGIA GRÁFICA 19


Mas se uma gráfica me diz que é uma grá­ fica de segurança, contudo de fato não está preparada com todos requisitos ne­ces­sá­rios, o processo fica mais vulnerável, e o históri­ co disso é o que vemos no mundo da frau­ de. A fraude existe porque os recursos que foram usados para fazer aquele ma­te­r ial foram de­f i­cien­tes. Por exemplo, o pes­soal tenta falsificar selos de cartório e não con­ segue. Nós já fornecemos há muitos anos. São centenas de milhões de selos forneci­ dos e a tentativa do fraudador acaba resul­ tando em punição para ele, porque a gráfi­ ca evidencia qualquer tentativa. Ao passo que uma empresa que não está dentro da 15540 e nem cumpre a 15368, que é a nor­ ma de itens de segurança, pode ter seu pro­ duto fraudado e o pre­juí­zo será do clien­te e muitas vezes da so­cie­da­de. As gráficas de segurança, para cumpri­ rem sua missão de agirem segundo a 15540, devem orien­tar os clien­tes sobre os requisi­ tos mínimos tanto de produtos quanto de processos de segurança. Não basta ser cer­ tificado. É preciso orien­tar os clien­tes, indi­ cando que recurso ele precisa colocar em seu produto, que item de segurança deve ser incorporado ao processo produtivo dele, para que ele saiba contratar melhor. Porque nem sempre contratar melhor é comprar mais barato. Muitas vezes, em se tratan­ do de impressos de segurança, o barato sai enormemente caro. Temos inúmeros casos de fraude, em que o produto foi especifi­ cado fora das normas de segurança e pro­ duzido de forma ina­pro­pria­da, e o resulta­ do foi uma avalanche de problemas para o clien­te e para a própria gráfica. Para mim há duas coisas em segurança gráfica que o clien­te deveria fazer: exigir a certificação 15540 e vis­to­riar as instalações. Por que essas vis­to­rias não são feitas com mais frequência? AR – A RR Donnelley é considerada pe­ los bancos a empresa mais segura do mer­ cado e foi a primeira a se certificar. Mes­ mo assim, recebe comitivas para inspeções, sem infringir a segurança. Creio que seria uma boa prática a ser replicada no merca­ do. O que acontece conosco é que no ato da vistoria mantemos distância dos con­teú­ dos. Quan­do alguém quer ver algum detalhe 20 TECNOLOGIA GRÁFICA  VOL. II  2015

do processo produtivo, levamos para a sala de segurança, que tem centenas de imagens para ele verificar. Não há nenhum impedi­ mento para que uma gráfica de segurança receba uma vistoria. Basta que a inspeção cumpra o que está na norma. O clien­te, mes­ mo o presidente de uma grande empresa, não pode pegar em produto, não pode atra­ vessar certas ­­áreas. A RR Donnelley só não pode receber gente de fora quando está ro­ dando provas porque seus contratos proi­ bem. Mas, mesmo assim, só alguns setores são vetados. Tenho vistoria direto quando estamos imprimindo o Enem. Falando agora sobre o mercado de impressos de segurança. A quantas anda no Brasil? AR – O mercado está sentindo as repercus­ sões de um início de ano bastante recessi­ vo. Ele sofre também pela necessidade de investimento vir na contramão de um mo­ mento em que as empresas estão seguran­ do custos. Quem compra também busca

Há duas coisas em segurança gráfica que o cliente deveria fazer: exigir a certificação 15540 e vistoriar as instalações. preço. Mas, com o apoio da certificação e com o trabalho de consultoria que a em­ presa de segurança presta aos seus clien­tes, esse mercado passa a ser bastante interes­ sante por dois fatores: ele evita que o clien­te perca dinheiro com fraudes e faz com que ele lucre com o aumento do valor agrega­ do aos seus produtos. Apesar das restrições, quem está conseguindo di­men­sio­nar solu­ ções que ajudem o clien­te a ganhar dinhei­ ro está produzindo muito. Para quem está preparado, há mais demanda do que capa­ cidade produtiva. E quem não se adequou está com alto nível de ocio­si­da­de. E fora do Brasil? Qual é o cenário? AR – Os impressos de segurança no mundo, principalmente no que tange à ras­trea­bi­li­da­ de, representam um mercado extremamen­ te crescente. E no Brasil idem. Identificação

de bebida, de cigarro, de medicamentos, de produtos ali­men­tí­cios, de confecção. Não dá para fazer tudo isso numa gráfica que não seja de segurança, porque arquivos impor­ tantíssimos da produção dos clien­tes estão envolvidos em recursos de ras­trea­bi­li­da­de que são produzidos e manipulados pelos fornecedores de impressão. Qual é a participação da gráfica no processo de ras­trea­bi­li­da­de? AR – O setor gráfico de segurança garante o sigilo e a con­f i­den­cia­li­da­de das informa­ ções. Os arquivos de todo o processo pro­ dutivo e logístico que são inseridos nesses selos ou na marcação direta dos produtos precisam de segurança. Por exemplo, um fun­cio­ná­rio não pode sair com as informa­ ções de toda a venda de uma grande loja, sob pena de vazar informações. As etique­ tas inteligentes, com códigos bidimensio­ nais ou radiofrequência, ou mesmo uma numeração simples, carregam informações sigilosas. Daí a necessidade de ser uma grá­ fica de segurança. A gráfica de segurança lida, sobretudo, com fluxo de informações. Para você ter uma ideia, na RR Donnelley os arquivos só entram. Depois eles são total­ mente des­truí­dos dentro de cri­té­rios téc­ nicos. E todos que trabalham com arqui­ vos o fazem dentro de ­­áreas segregadas, sem acesso à internet ou ao uso de celula­ res. Enfim, mesmo o mercado de impres­ sos de segurança estando em crise, quem está conseguindo buscar diferenciais, princi­ palmente ligados a sigilo, con­f i­den­cia­li­da­de e, sobretudo, ras­trea­bi­li­da­de, tem serviço. A ras­t rea­bi­li­d a­de para conectar a indús­ tria com o consumidor final, para garantir a procedência e, muito em breve, a logísti­ ca reversa, é um campo imenso que já vem gerando ne­gó­cios vultosos. Qual a participação do segmento de segurança no faturamento da Donnelley como um todo? AR – A RR Donnelley tem três fábricas no Brasil. Duas são certificadas na 15540 e outra se preparando para tal. Juntando segurança e tecnologia de informação, essas soluções con­tri­buem com metade do faturamento no Brasil. Eu não consigo dis­so­ciar na RR Don­ nelley segurança e tecnologia da informação.


Vale saber que um formulário de uma companhia de seguro, por exemplo, que não tem informações de segurança agregadas, é produzido na unidade que está se preparando para a certificação. Já um extrato bancário é tratado como um impresso de segurança e vai para a fábrica de segurança. Quais são os principais de­sa­f ios para o setor hoje? AR – A atua­li­za­ção tecnológica, que já citamos, não só na engenharia gráfica quanto na engenharia de segurança, e a necessidade crescente de velocidade na resposta aos anseios do mercado. Uma dessas demandas refere-​­se a soluções de segurança para os novos meios de comunicação. A gráfica de segurança não entrega só um impresso. Uma vez que faz a gestão das informações, é de sua responsabilidade entregar, por exemplo, uma imagem para que o clien­te do clien­ te possa imprimir uma segunda via de uma conta de telefone. A grande vantagem da

RR Donnelley é que nós temos uma atua­ ção mun­dial, o que facilita a aplicação aqui no Brasil do que começa a ser usado lá fora.

A RR Donnelley tem uma atuação mundial, o que facilita a aplicação aqui do que começa a ser usado lá fora. Quais as principais ten­dên­cias no que se refere a produtos e aplicações? AR – A tendência desse mercado é ser multicanal. A gráfica de segurança não pode se limitar exclusivamente ao papel e tinta. E não estou aqui dizendo que o papel vai acabar. Tenho absoluta certeza de que meus netos vão ver papel tranquilamente. Mas a grande tendência é fornecer soluções de uso fácil, amigável, e respostas rápidas, principalmente voltadas para dispositivos móveis como os

smartphones. As gráficas de segurança que não estiverem preparadas para interagir nesse cenário vão sofrer. Elas não precisam parar de produzir papel. De jeito nenhum. A produção de impressos pode até aumentar, desde que esteja integrada ao uso fácil e rápido dos dispositivos portáteis. Eu tenho de estar preparado, por exemplo, para atender um clien­te que deseja en­viar a fatura impressa para os seus clien­tes, mas também disponibilizá-​­la pela internet. Ou que peça para ser avisado quando o produto chegar ao clien­ te dele. É possível nesse caso colocar um QR Code, que captura a localização geo­grá­f i­ca do produto por meio do celular, en­vian­do-​­a para o meu clien­te. Eu diria que o papel não deve ser estático, apenas com dados variáveis, tem de ser dinâmico, com a capacidade de interagir com diversos dispositivos. Esse cenário multicanal já é rea­li­da­de na RR Donnelley nos Estados Unidos e está em evolução aqui no Brasil. E quando há a oferta do multicanal, o papel vai junto.

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Você sabe em que bases construiu a sua empresa? Desta vez não estamos falando de valores ou estratégias empresariais. O assunto aqui é bem mais embaixo: o comprometimento do solo sobre o qual a sua empresa está instalada. Cuidado, você pode estar trabalhando em cima de um passivo ambiental.

Q

uan­do o assunto é meio am­bien­te, a atua­ção da indústria gráfica, de uma maneira geral, tem sido proa­ti­va. O se­ tor busca cumprir seu papel, em es­ pe­cial a adequação à Política Na­cio­ nal de Re­sí­duos Sólidos, em alguns momentos até excedendo suas obrigações legais, como o envolvi­ mento voluntário com sistemas de logística reversa. Um tema não menos importante e que agora começa a ser levantado é o conhecimento e princi­ palmente a aplicação da lei que trata da gestão das ­­áreas contaminadas no Estado de São Paulo. Trata-​ s­ e da Lei nº– 13.577, de 8 de julho de 2009, regula­ mentada pelo Decreto nº– 59.263, de 5 de junho de 2013. Os dois dispositivos legais (PNRS e 13.577) de­ vem ser vistos de forma complementar. A adequa­ da gestão de um resíduo na planta in­dus­trial evi­ ta a geração de uma área contaminada ou, como comumente é chamado, um passivo am­bien­tal. A questão das áreas ­­ contaminadas entrou em pauta há 20 anos. A contaminação acontece pela manipulação, processamento e armazenamento ina­ dequados de uma gama enorme de produtos quí­ micos, que podem se infiltrar no solo e alcançar a água subterrânea. Segundo Geraldo do Amaral Filho,

Geraldo do Amaral Filho, assistente executivo da vice-presidência da Cetesb

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assistente executivo da vice-​­presidência da Cetesb e es­pe­cia­lis­ta em sa­nea­men­to am­bien­tal, o proble­ ma tornou-​­se mais evidente no final da década de 1990. No começo dos anos 2000 foi preciso uma ação específica por parte do órgão am­bien­tal para a regularização dos postos de combustíveis, com uma resolução do Conselho Na­cio­nal do Meio Am­ bien­te (Conama), obrigando os postos a se subme­ terem ao li­cen­cia­men­to. A si­tua­ção dos postos é es­ pe­cial­men­te crítica porque há o armazenamento de combustíveis em tanques no subsolo, além das tu­ bulações de transporte para as bombas. “Um pro­ blema específico chamou a atenção para a corre­ ção de uma fonte significativa de contaminação e a partir disso passou-​­se a olhar para outros setores, incluindo in­dús­trias e prestadores de serviço”, afir­ ma Geraldo. Desde então a Cetesb vem editando a relação de á­­ reas contaminadas do Estado de São Paulo, que hoje somam aproximadamente 5.000, das quais 75% são ou foram ocupadas por postos de combustível. “O posto não é o principal cau­ sador do problema, mas foi o estopim, e por isso temos um número maior de ­­áreas identificadas nesse setor”, explica o es­pe­cia­lis­ta. Quan­do a questão veio à tona, a Cetesb ge­ rou um ma­nual de ge­ren­cia­men­to de ­­áreas con­ taminadas (que pode ser acessado no http:// areascontaminadas.cetesb.sp.gov.br/manual-​ ­de-gerenciamento/). O ma­nual preconiza a forma como o ge­ren­cia­men­to deve ser feito. O processo tem início com a definição de área com po­ten­cial de contaminação e em seguida é rea­li­z a­da a fase chamada de ava­lia­ção preliminar: é feito um primei­ ro levantamento para verificar se a área é suspei­ ta ou não, de acordo com a atividade que foi ou é ali rea­li­z a­da, bem como a detecção de in­dí­cios de contaminação. Um local ocupado por uma gráfi­ ca enquadra-​­se como área com po­ten­cial ou sus­ peita de contaminação em função da manipulação de químicos e tintas. Em se tratando de uma área po­ten­cial, parte-​ s­ e para a investigação confirmatória, que deve ser


contratada e rea­li­z a­da por uma empresa es­pe­cia­li­ za­da, que fará a coleta e análises químicas de solo e águas sub­ter­râ­neas, entre outros meios. A área será classificada como contaminada caso as concentra­ ções das subs­tân­cias ava­lia­das no solo e águas sub­ ter­râ­neas ultrapassem os valores de intervenção es­ tabelecidos pela Cetesb. Esses valores orien­ta­do­res são revisados pe­rio­di­ca­men­te. A lista mais recente é de fevereiro de 2014, com cerca de 100 subs­tân­ cias. Confirmada a contaminação do solo ou das águas sub­ter­râ­neas, a próxima etapa é a investiga­ ção detalhada da contaminação: localização preci­ sa, extensão, sentido e velocidade do es­coa­men­to, ava­lia­ção das concentrações dos contaminantes, entre outros dados que possibilitarão a identifi­ cação e delimitação da chamada pluma de con­ taminação. “Posterirormente, o empresário deve pedir ao consultor contratado para que seja feita uma ava­lia­ção de risco, comparando as concentra­ ções existentes com as máximas aceitáveis calcula­ das para cada substância, utilizando-​­se das plani­ lhas para cálculo dos riscos, disponíveis no site da Cetesb”. Com base nesses resultados é elaborado, então, um plano de intervenção, que pode con­ templar a adoção de medidas de re­me­dia­ção, de controle de engenharia e medidas de controle ins­ titucionais. Há vá­rias técnicas para re­me­dia­ção de solo e águas sub­ter­râ­neas contaminadas, definidas em função das características dos contaminantes e do meio físico. Elas podem ser feitas no próprio local ou exigir a retirada da parcela comprometida do solo para tratamento externo. TINTAS E QUÍMICOS

Para o es­pe­cia­lis­ta, o ponto mais crítico na indús­ tria gráfica é a manipulação das tintas e dos quí­ micos de limpeza. Não só o manuseio, mas o pró­ prio armazenamento das embalagens, fechadas ou já va­zias, pode representar uma fonte de con­ taminação. “O vazamento pode ser pequeno, po­ rém normalmente é frequente, representando ris­ co com o passar do tempo”, diz Geraldo. “Uma gráfica que está ini­cian­do suas atividades prova­ velmente já tem a percepção de que esses mate­ riais exigem atenção. Mas, qual a importância que uma empresa instalada há décadas no mesmo lo­ cal deu ao manuseio e descarte desse ma­te­rial e dos re­sí­duos ao longo dos anos?” A lei 13.577 já prevê: empresas que apresentam po­ten­cial de contaminação do solo e das águas

PRINCIPAIS ASPECTOS DA LEI 13.577 – DIRETRIZES E PROCEDIMENTOS PARA A PROTEÇÃO DA QUALIDADE DO SOLO E GERENCIAMENTO DE ­ÁREAS CONTAMINADAS Área contaminada Área contaminada é toda área, terreno, local, instalação, edificação ou benfeitoria que contenha quantidades ou concentrações de matéria em condições que causem ou possam causar danos à saúde humana, ao meio ambiente ou a outro bem a proteger.

Responsabilidade compartilhada São considerados responsáveis legais e solidários pela prevenção, identificação e remediação de uma área contaminada: I. O causador da contaminação e seus sucessores; II. O proprietário da área; III. O superficiário; IV. O detentor da posse efetiva; V. Quem dela se beneficiar direta ou indiretamente.

Infrações e penalidades Toda ação ou omissão contrária às disposições desta lei e seu regulamento será considerada infração administrativa ambiental classificada em leve, grave ou gravíssima, levando-​­se em conta: I. A intensidade do dano, efetivo ou potencial; II. As circunstâncias atenuantes ou agravantes; III. Os antecedentes do infrator. As infrações administrativas ambientais serão punidas com as seguintes penalidades: I. Advertência; II. Multa; III. Embargo; IV. Demolição; V. Suspensão de financiamento e benefícios fiscais. A penalidade de advertência será imposta quando se tratar de primeira infração pelo descumprimento das exigências técnicas formuladas pelo órgão ambiental competente, em qualquer fase do processo de remediação. A penalidade de multa será imposta ao responsável pela área classificada como contaminada, observado o limite de 4 (quatro) a 4.000.000 (quatro milhões) de vezes o valor da Unidade Fiscal do Estado de São Paulo – Ufesp, desde que não ultrapasse o limite estabelecido no artigo 75 da Lei Federal nº– 9.605, de 12 de fevereiro de 1998. VOL. II  2015  TECNOLOGIA GRÁFICA

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ÁREAS CONTAMINADAS NO ESTADO DE SÃO PAULO DISTRIBUIÇÃO POR ATIVIDADE (dezembro/2013)

DISTRIBUIÇÃO POR REGIÃO (dezembro/2013)

Posto de combustível (3.597)

São Paulo (1.665)

75%

35%

Indústria (768)

1%

Resíduo (136)

Comercial (232)

5%

3%

sub­ter­râ­neas serão convocadas a demonstrar a ine­ xistência de passivo, mais dia, menos dia. De acor­ do com Geraldo, tudo depende da estratégia da Cetesb, uma vez que há milhares de empresas nes­ sas condições. Se todas forem convocadas si­mul­ta­ nea­men­te, o processo será in­via­bi­li­za­do. “Em algum momento será exigida das gráficas a apresentação de um estudo de passivo am­bien­tal”. Para as gráficas que têm uma estrutura há anos instalada num mesmo local, Geraldo recomenda que seja levantada a ocorrência de algum aciden­ te com grande vazamento de químicos, ou se em algum ponto a empresa deixou de observar os cri­ té­rios adequados de armazenamento de produtos químicos. Identificado o problema, a gráfica deve comunicar o órgão am­bien­tal. “É uma medida pre­ ventiva, para que não ocorra o agravamento da si­ tua­ção. Quan­to mais tempo você levar para bus­ car solução, mais alto será o custo da re­me­dia­ção. E não tem por que não comunicar a Cetesb. Ela vai passar a acompanhar o processo até para verificar se tudo está sendo feito de forma adequada para que a gráfica tenha a solução mais rápida.” Se não avisar a Cetesb, a empresa pode ser enquadrada na Lei de Crimes Ambientais: além da infração admi­ nistrativa, pode ser acusada de crime am­bien­tal. O es­pe­cia­lis­ta detalha outra si­tua­ção bastante comum: novas instalações. No caso de a gráfica ter escolhido um local que já teve uma atividade com po­ten­cial de contaminação, a recomendação é pela investigação confirmatória. Se houver passivo 24 TECNOLOGIA GRÁFICA

VOL. II  2015

35%

RMSP – outros (816)

16%

Acidentes/Agricultura/ Fonte desconhecida (38)

Interior (1.677)

Vale do Paraíba (265)

6%

17%

Litoral (348)

7%

am­bien­tal, o antigo pro­prie­tá­rio deve ser acio­na­ do. O mesmo acontece no aluguel de um espaço. É importante verificar pre­via­men­te a si­tua­ção do solo, uma vez que a lei 13.577 prevê responsabilida­ de compartilhada. Diz o Artigo 13: são considerados responsáveis legais e so­li­dá­rios pela prevenção, identificação e re­me­dia­ção de uma área contaminada o causador da contaminação e seus sucessores. Geraldo alerta: constatada a contaminação, a investigação pode determinar quando ela aconte­ ceu. Havendo envolvimento do processo produ­ tivo do novo pro­prie­tá­rio ou locatário, a empresa terá de responder pela contaminação; se o pro­ blema for an­te­rior, a companhia tem de entrar em contato com o antigo pro­prie­tá­rio ou com o loca­ dor. O compartilhamento dessa responsabilidade gerará possivelmente uma discussão ju­di­cial. Um processo de investigação e re­me­dia­ção não é barato. Uma investigação simples gira em torno de R$ 50 mil. E a re­me­dia­ção é mais cara. Num posto de gasolina, o valor médio é de R$ 300 mil. “As em­ presas não poderão ficar à margem desse processo. A médio prazo as gráficas serão obrigadas a apre­ sentar informações que mostrem que elas não es­ tão numa área contaminada. Isso pode acontecer no momento da renovação da licença am­bien­tal ou se houver suspeita de contaminação do solo”. Ou ainda na hora em que a gráfica encerrar a ati­ vidade em um determinado local, pois a lei exige que a empresa apresente a investigação de passivo nesse momento. Não há como fugir.


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Perfection V850 Pro, o escâner multiuso uito tempo se passou desde a última vez que testamos um escâner. Porém, quando a Epson anunciou na Photoki­ na do ano passado “um escâner pro­ fis­sio­nal”, não pudemos resistir e tivemos que testá-​ ­lo. O V850 Per­fec­tion Pro digitaliza originais opacos e trans­pa­rên­cias. Sabemos que isso exige muito de um escâner, não só em termos de resolução, mas também de abrangência de densidades e profun­ didade de bits. As especificações técnicas do Per­ fec­tion V850 Pro parecem promissoras: densidade máxima de 4.0, adequada tanto para filme positi­ vo quanto negativo, e uma resolução nominal de 6.400 × 9.600 ppi (pixels por polegada), muito além do poder de resolução do filme analógico, o que equivale a cerca de 3.000 ppi. O Epson Per­fec­tion V850 Pro tem um irmão me­ nor, o V800 Pro, com especificações mais limitadas, mas esse artigo se foca agora no V850. O sensor da máquina é tipo CCD Matrix (Charge Coupled Devi­ ce), que utiliza a tecnologia de microlente para foca­ lizar a luz na posição central dos fo­to­dio­dos. O sis­ tema de iluminação é cons­ti­tuí­do por duas lentes e sistemas de lâmpadas, uma de menor resolução

O escâner Epson Perfection V850 Pro digitaliza originais reflexivos e filmes, esses últimos até 6.400 ppi, com uma densidade de até 4.0

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O soft­ware Epson Scan pode ser operado em três modos diferentes. O Modo Automático identifica automaticamente o tipo de imagem e tamanho, e digitaliza em uma resolução razoável

(4.800 ppi) para digitalizar reflexivos, e outra (6.400 ppi) para trans­pa­rên­cias, filme positivo ou negati­ vo. Existem vá­rias opções de soft­ware, um produ­ to para o consumidor final, chamado Epson Scan, e dois soft­wares de terceiros: SilverFast SE Plus 8 e X-​­Rite i1, escâner para calibração de cores. Vamos nos concentrar na capacidade técnica do escâner, e não faremos uma ava­lia­ção do Silverfast ou do i1. Existem três modos diferentes de usar o soft­ ware Epson Scan. O primeiro, chamado Modo Au­ tomático, faz exatamente o que diz: em um con­ junto de imagens, o soft­ware do escâner identifica o tipo de imagem, digitaliza em uma resolução ra­ zoá­vel, e rea­li­za as me­lho­rias ne­ces­sá­rias. As imagens devem ser todas do mesmo tipo, de modo que não é possível misturar originais reflexivos e trans­pa­rên­ cias em uma única digitalização. É possível ajustar as configurações padrão, mas na maioria das vezes o modo automático produz um bom resultado final. Ficamos particularmente im­pres­sio­na­dos com as funções de restauração de cores. Utilizamos


algumas fotos antigas, nas quais as cores ha­viam desbotado para tons amarelados. Isso significaria bastante trabalho ma­nual para resgatar suas co­ res originais, mas a restauração rea­li­za­da pelo escâ­ ner restituiu os verdes e trouxe de volta os cinzas neutros com muita eficácia. O ICE

A Epson integrou a tecnologia ICE (Image Cor­rec­ tion and Enhancement) em suas soluções de digi­ talização, combinando ini­cial­men­te o uso de uma fonte de luz tra­di­cio­nal fria com luz infravermelha para identificar o que é poeira e/ou arranhões nas imagens. Hoje, a fonte de luz tra­di­cio­nal é subs­ti­ tuí­da por lâmpadas de LED, com menor consumo de energia e quase nenhum tempo de ini­cia­li­za­ção. A tecnologia ICE fun­cio­na bem na maioria das ima­ gens, mas aumenta consideravelmente o tempo de processamento. Mas esse não é o maior proble­ ma. Depois de todos esses anos, os algoritmos ain­ da produzem erros graves, por exemplo, as pupi­ las dos olhos são muitas vezes removidas porque o soft­ware, ob­via­men­te, acha que elas são caracterís­ ticas de poeira! Fizemos uma varredura em vá­rios lotes de slides antigos e negativos, e cerca de uma em cada 25 imagens teve que ser digitalizada no­ vamente por causa deste problema. É possível lim­ par o slide ou negativo e depois digitalizar sem ICE ativado, ou usar uma solução alternativa, como re­ solução dupla ou tripla para enganar o algoritmo ICE e contornar o problema. Mas, na maioria das vezes, a tecnologia ICE faz um excelente trabalho, e você deve prestar atenção somente a essa questão. O segundo modo é chamado de Home Mode, e fun­cio­na de forma semiautomática. O terceiro é o modo pro­f is­sio­nal e é nele que todas as diferentes configurações e opções estão disponíveis, incluindo

As opções no modo profissional provavelmente parecerão um pouco confusas para o usuário iniciante, mas farão sentido quando ele começar a explorar suas diferentes características. Por exemplo, as funções de restauração de cor fazem mágica em imagens antigas e desbotadas

a digitalização de 48 bits. Esse modo será provavel­ mente muito confuso para um leigo no início. Con­ tudo, para atingir os melhores resultados, é esse o modo que você deverá usar. COMO FOI FEITO O TESTE

Testamos a resolução real do escâner usando um alvo de frequência va­riá­vel numa placa de vidro cromada, que contém uma série de pares de linhas crescentes em frequência por milímetro. O sistema ótico tem seus limites onde não consegue mais dis­ tinguir pares de linhas na reprodução. A isso se de­ nomina o poder de resolução do sistema de digita­ lização e, muitas vezes, o número obtido é menor do que a resolução técnica exigida. Digitalizamos também conjuntos de slides e negativos para testar as funções do soft­ware, bem como verificar a velocidade (taxa de transferência) do sistema. Em seguida digitalizamos um alvo Ko­ dak Q60 , de 5 × 4 polegadas para aferir a densidade máxima de es­ca­nea­men­to. O Q60 tem uma densi­ dade máxima de 3.06, de modo que o escâner tem de ser capaz de reproduzir todos os diferentes níveis de densidade nesse alvo de teste. A densidade de um negativo raramente é su­pe­rior a 3.0, mas para filme positivos, cromos e slides, pode chegar perto de 4.0. Infelizmente, não encontramos um teste de slides que alcance essa densidade. Não testamos nenhum reflexivo em termos de resolução ou gama de densidade, uma vez que isso não significa um desafio real para escâneres profis­ sionais. Entretanto, testamos uma velha foto des­ botada, para ava­liar o que a função de restaura­ ção seria capaz de fazer, e o resultado foi animador. OS RESULTADOS EM NÚMEROS

Para utilizar o Epson Perfection V850 Pro em seu pleno potencial é necessário entrar no Modo Profissional — por exemplo, para solicitar uma digitalização no modo 48 bits

Como de costume, o teste de resolução mostrou um poder de resolução menor do que a resolução máxima especificada. Não pudemos detectar quais­ quer pares de linhas claras sobre os equivalentes de cerca de 3.000 ppi, que é menos da metade da reso­ lução máxima indicada de 6.400 ppi. Mas isso não VOL. II  2015  TECNOLOGIA GRÁFICA

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densidade, do branco ao preto sólido. Outro teste sobre a capacidade do V850 em alcançar a densida­ de máxima de 4.0 reivindicada é que ele consegue separar bem os detalhes tanto nas sombras quanto nos slides com exposição in­su­f i­cien­te. No entanto, achamos que você precisará usar o modo pro­f is­sio­ nal para isso, e usar a digitalização 48 bits (profun­ didade de 16 bits por canal), porque assim poderá tirar máximo proveito do sensor e do conversor AD. A velocidade de digitalização é muito boa. Na di­ gitalização de slides 35 mm para uma resolução fi­ nal de 300 ppi e 15 × 10 cm, o escâner leva cerca de 30 segundos por imagem, o que é muito bom. CONCLUSÕES

Ficamos impressionados com as funções de restauração de cores. Seria difícil e demorado restaurar manualmente essa foto antiga e desbotada, mas a função de restauração fez um bom trabalho e corrigiu os originais desbotados em frações de segundos

é tão ruim quanto parece: de qualquer maneira, fil­ mes não reproduzem detalhes com mais nitidez que o equivalente a 2.500 ou 3.000 ppi. Então, um escâ­ ner que reproduz bem detalhes em 3.000 ppi po­ derá digitalizar o slide ou negativo original de for­ ma satisfatória, supondo que ele também gerencia as cores com precisão.

Ao digitalizar um alvo de frequência variável sobre uma placa de vidro cromada, não pudemos distinguir pares de linhas acima de 60 lp/mm, o que equivale a cerca de 3.000 ppi.

Isso nos leva à segunda parte da história, da má­ xima densidade que o escâner consegue resolver. Descobrimos que a Kodak Q60 foi reproduzida com uma clara distinção entre os diferentes níveis de

Nós digitalizamos um 4 × 5

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VOL. II  2015

Para concluir, concordamos que o Epson Per­fec­tion V850 Pro merece ser chamado de escâner pro­f is­ sio­nal. Ele se aproxima da capacidade dos escâne­ res tradicionais de cilindro e dos antigos escâneres de mesa. Os chassis para filmes de va­ria­dos tama­ nhos fun­cio­nam muito bem, e a Epson fornece dois conjuntos de cada formato. Na prática, significa poder digitalizar vá­rias imagens ao mesmo tempo com efi­ciên­cia, sendo possível carregar o segundo chassis enquanto o primeiro é digitalizado. O úni­ co problema que tivemos com os chassis foi no for­ mato de cromos 5 × 4 polegadas, que achamos pe­ queno, o que faz que o cromo dobre e, para evitar isso, é necessário cortar a lâmina com um bisturi ou comprar o chassis de montagem a óleo op­cio­ nal, Fluid Mount. O chassis suporta qualquer for­ mato de filme, desde que menor que A4, para mon­ tagem com óleo ou fluido es­pe­cial fornecido pelo fabricante. É um velho truque para reduzir o apa­ recimento de grãos no filme, bem como reduzir a visibilidade de arranhões. Não testamos esse chas­ sis, mas entendemos que é um investimento que vale a pena para digitalizar imagens antigas. No final, tivemos uma ex­pe­riên­cia positiva com o Epson Per­fec­tion V850 Pro, que superou até mes­ mo expectativas elevadas, seja ele um consumidor leigo ou um pro­f is­sio­nal. Tradução autorizada de texto publicado no site

Spindrift em abril de 2015, publicação produzida pela Digital Dots, empresa de consultoria na área gráfica.


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THEOBALDO DE NIGRIS

ANÚNCIO FIC E PÓS v3.indd 1

14/07/15 13:42


ACABAMENTO

Soluções de acabamento no Hunkeler Innovation Days

A

exposição Hunkeler In­n o­v a­t ion Days começou como uma vitrine para seus pró­prios produtos de acabamento, na sede da Hunkeler. Mas o evento cresceu para ir muito além, principalmente através da percepção pragmática da Hunkeler de que precisava mostrar como seus produtos se encaixavam em uma linha de produção ao lado dos sistemas de outros fornecedores. Afinal, se você estiver procurando um conjunto de bobinadeira/rebobinadeira ou uma nova dobradeira, é bem possível que também precise de uma nova impressora ou de uma intercaladeira ou, pelo menos, quer ter a certeza de que esses equipamentos trabalham bem em conjunto. O resultado final foi um evento muito interessante, com demonstrações práticas e uma boa

Phillipp Fritschi, diretor de mar­ke­ting da Hunkeler

30 TECNOLOGIA GRÁFICA

VOL. II  2015

oportunidade para a Hunkeler demonstrar suas mais recentes ideias, de conceitos iniciais até o produto final, numa linha de visão na qual o acabamento é parte de uma linha de produção. O evento tem crescido e incluiu impressoras e até mesmo soluções de acabamento de outros fabricantes. No entanto se manteve fiel às suas raí­zes como um evento de vendas e ainda atrai principalmente visitantes que estão procurando ativamente investir nos produtos ali expostos. Mark Stephenson, gerente de produto da Fujifilm para soluções digitais, comentou: “As pes­soas que vemos aqui são bastante sé­rias e têm um modelo de negócio em mente”. Como resultado, muitos fabricantes usam o evento para lançar novas impressoras digitais, que por sua vez ajudam a expandir o alcance e a popularidade do Hunkeler In­no­va­tion Days.


Como era de se esperar, o próprio pacote da Hunkeler foi bem representado em todos os es­ tandes, facilmente distinguido por suas capas azuis transparentes. A empresa continua a desenvolver módulos para sua série POPP8 , de alta velocidade. O principal lançamento da Hunkeler no evento foi o módulo DP8 para furação marcada (punch) e perfuração. Ele é capaz de fazer até três perfura­ ções transversais e até oito perfurações longitudi­ nais e também inclui uma ferramenta de furação marcada (punch). É modular para que os clien­tes possam comprar uma versão básica e, em seguida, adi­cio­nar mais ferramentas até atingir a especifica­ ção completa. O DP8 pode receber trabalhos com dados variáveis, tal como acontece com a maioria dos sistemas da Hunkeler, num sistema que se ba­ seia em um código de barras impresso na folha de máquina, o qual é lido pelo dispositivo de perfura­ ção, que escolhe o padrão correto de perfuração. O DP8 controla duas esteiras independentes de bo­ binas e há uma versão 22 polegadas que deverá ser lançada no final deste semestre. A Hunkeler exibiu também seu cortador laser HL6 , que vimos pela primeira vez, como protótipo, na última Drupa. É um dispositivo im­pres­sio­nan­ te, capaz de cortar formas intrincadas, incluindo assinaturas, bem como perfurações mais simples. É apro­pria­do para mar­ke­ting direto e cupons, bem como aplicações de segurança. Pode rodar até 150 metros por minuto, mas, para atingir essa velocida­ de, precisa ser configurado com dois lasers. Além disso, a Hunkeler mostrou sua solução para a pro­ dução de mio­los de livros, com base na máquina de dobra dupla PF7, que pode manipular bobinas de papel de até 760 mm para produzir imposições de 4, 6 ou 8 páginas, opera em até 200 metros por minuto e pode alternar dinamicamente entre ta­ manhos diferentes de cadernos. A Hunkeler adi­ cionou uma estação de colagem extra para a do­ bra interna, assim o mio­lo se torna uniforme, sem necessidade de colagem adi­cio­nal. A Müller Martini lançou sua nova encadernadei­ ra Vareo Perfect Binder. É ba­sea­da num projeto de três unidades, mas cada uma das unidades é movi­ da de forma independente pelo seu próprio motor. Como resultado, a Vareo ganha uma elevada velo­ cidade de saí­da, normalmente as­so­cia­da a disposi­ tivos acio­na­dos por corrente, e qualidade de enca­ dernação su­pe­rior, advinda de uma unidade com motorização independente. Uma vez que as uni­ dades são independentes umas das outras, a Vareo permite velocidades ótimas de curso ou tempos mais longos de compressão do mio­lo. O modelo

pode produzir até 1.350 ciclos por hora, mas tam­ bém é rentável para operações curtas. A Müller Martini está po­si­cio­nan­do-​­o como uma alterna­ tiva para gráficas convencionais que migram para a impressão digital. A Meccanotecnica aproveitou o evento para di­ vulgar sua nova linha de acabamento de livros Uni­ verse. O elemento principal é a unidade Universe de costura, uma máquina de costura de livros au­ tomatizada, que pode costurar tanto folhas de im­ posição offset quanto folhas soltas de máquinas di­ gitais. Foi projetada para trabalhar como parte do Universe Inline, um sistema modular com unidades separadas para aplicar cola e capa em sistemas de capas flexíveis que pode alternar automaticamente entre livros de diferentes espessuras.

A Xeikon usou o evento para lançar a impressora Xeikon 9800, que usa o novo toner QA-​­CD

NOVAS IMPRESSORAS

Como observamos, o evento Hunkeler In­no­va­tion Days geralmente inclui o lançamento de vá­rios mo­ delos de impressoras, e este ano não foi uma exce­ ção. Da Xerox veio a nova impressora jato de tinta, a Rial­to 900. Esse é o primeiro fruto da aquisição do fabricante francês Impika pela Xerox, e também marca o fim do nome Impika, uma vez que será ven­ dida como uma máquina Xerox. A impressora em si foi vista pela primeira vez no estande da Impika na última Drupa como um conceito chamado Ge­ nesis. Desde então, ganhou um novo pigmento à base de água de alta densidade e um controlador ( front end) Xerox FreeF­low. A máquina foi concebida com alimentação a bo­ bina, com formato de 250 mm de largura. No en­ tanto, foi apresentada com um cortador de folhas VOL. II  2015  TECNOLOGIA GRÁFICA

31


embutido e uma unidade empilhadeira, e a Xerox diz que está trabalhando ainda mais no desenvol­ vimento de opções de acabamento. Paul Mor­ gavi, diretor de operações da divisão de jato de tinta, diz que essa abordagem significa que impres­ são e acabamento podem ser controlados a par­ tir da mesma tela, reduzindo os custos globais de fun­cio­na­men­to da máquina. A Canon trouxe a Co­lorS­t ream 3000Z para o evento, versão compacta da série 3000, que foi ori­ ginalmente desenvolvida para o mercado asiá­ti­co, onde o espaço muitas vezes é pequeno, mas a Ca­ non agora a oferece no mundo todo a fim de satis­ fazer a demanda dos clien­tes. O primeiro modelo a ser instalado fora do Japão foi para a MetroMail no Reino Unido, para a impressão de grandes volumes de malas diretas de serviços financeiros e empresas de vendas por correspondência. O tamanho menor do equipamento é devido, principalmente, a um rear­ ran­jo inteligente da área de manutenção, com a es­ tação de limpeza de cabeçotes de tinta agora si­tua­ das sobre a área de imagem e não abaixo da mesma. A Canon Océ também apresentou novas opor­ tunidades em impressoras planas, anun­cian­do a i300 Va­rio­print que imprime 300 folhas A4 por minuto em formato até B3, em pa­péis não revestidos, reves­ tidos e especiais para jato de tinta. É o “irmão fle­ xível” da máquina de alimentação contínua. Foi re­ centemente instalada na T. Systems, na Alemanha, para apoiar a crescente gama de aplicações de fo­ lhas soltas exigidas por seus clien­tes. Outra novida­ de da Canon Océ foi a Ima­geS­tream 2400, uma ver­ são menor, de 516 mm, da já existente Ima­ge­Stream 3500 de banda de 762 mm. De acordo com a Ca­ non, 95% do mercado desejam impressoras com 516

O lado superior direito da tela do front end Print Manager da Kodak 700 mostra que a Prosper 1000, na verdade, roda a 305,7 metros por minuto

32 TECNOLOGIA GRÁFICA

VOL. II  2015

milímetros de largura. A 2400 imprime a 160 me­ tros por minuto, o que equivale a 2.154 páginas A4 por minuto. A Ima­geS­tream pode imprimir pa­péis offset que, de acordo com a empresa, são mais ren­ táveis que os pa­péis otimizados para jato de tinta. A Xeikon desenvolveu uma nova impressora, a Xeikon 9800, que substitui a ­atual 8800, dotada de um novo sistema de impressão e um novo toner, o QA-​­CD, que oferece resolução de 1.200 × 3.600 dpi com densidade de pontos va­riá­vel para obtenção de alta qualidade de impressão. Pode rodar a 21,5 me­ tros por minuto e imprimir sobre uma ampla gama de substratos não tratados de 40 g a 300 g. A Xei­ kon também introduziu o Lea­f let Pro­duc­tion Sui­ te, voltado para o mercado de folhetos de alta qua­ lidade da indústria far­ma­cêu­ti­c a e agroquímica e para manuais de instrução utilizados nos mercados varejistas em geral. A Xeikon diferencia o produto pela sua capacidade de imprimir textos muito pe­ quenos em 1.200 dpi, incluindo recursos de micro­ texto e recursos de segurança, contra falsificação, mercados-​­alvo da empresa. A Domino anunciou uma nova impressora, a K630i, embora essa seja na verdade a MonoCube, desenvolvida pelo fabricante suí­ço Graph-​­Tech, que a Domino adquiriu de volta em 2012. Há duas MonoCubes na Europa e duas nos Estados Unidos, com a Domino fazendo me­lho­rias con­tí­nuas ao lon­ go dos anos, sendo a nova K630i o resultado desse processo. O gerente de produto Bryan Palphreyman diz que uma das grandes mudanças é que a maio­ ria dos componentes eletrônicos está sendo leva­ da para uma estação de controle separada, tornan­ do assim a unidade de impressão muito compacta. A Domino tem adotado uma abordagem bastante flexível para que a impressora possa ser configura­ da com bobinas de largura de 333 mm, 445 mm ou 558 mm, para impressão simplex ou duplex dentro do mesmo sistema impressor, com velocidade de 75 ou 150 metros por minuto. A tinta pode ser à base de água ou UV, projetada para substratos re­ vestidos de alto brilho. A fabricante também forne­ ce seu próprio editor front end, que inclui suporte para PDF e formatos de dados AFP/IPDS . Con­ti­nuan­do no tema monocromático, a Kodak modificou sua impressora Prosper 1000 monocro­ mática para aumentar sua velocidade máxima de 200 para 300 metros por minuto. Will Mans­f ield, diretor mun­dial de mar­ke­ting para soluções de jato de tinta da Kodak, diz que a empresa modificou o sistema de transportes e a unidade de contro­ le para conseguir uma velocidade maior, mas sem ter que mudar o sistema de cabeçotes ou tintas. Ele


explica: “Nós cria­mos uma tensão maior na bobi­ na, onde antes havia uma certa folga”. No entanto, a qualidade da imagem cai de 150–175 lpi (li­nea­ tu­ra por polegada trabalhando na velocidade de até 200 metros por minuto), para 133 lpi. A Kodak nomeou a máquina como Prosper 1000 Plus, tra­ zendo a nova velocidade em sintonia com as im­ pressoras de cores Prosper 6000. Esse equipamento terminava numa rebobinadeira Hunkeler UW8/RW8 da série POPP8 — um dos poucos sistemas capazes de fun­cio­nar em linha, com a nova velocidade da Prosper 1000 Plus. A Kodak também desenvolveu uma nova solução de revestimento offline para tra­ tar pa­péis e torná-​­los utilizáveis para impressão jato de tinta. É adequada para uso com pa­péis conven­ cionais revestidos, não revestidos e de alto-​­brilho co­mer­cial­men­te disponíveis entre 45 g e 300 g. O evento ofereceu a oportunidade de ver tan­ to a Ricoh VC60000 quanto a ­Screen True­press Jet 520HD em ação. Trata-​­se es­sen­cial­men­te do mesmo dispositivo, cons­truí­do pela ­Screen em conjunto com a Ricoh, que também fornece os cabeçotes de impressão. A principal diferença entre as duas está no controlador, mas existe também va­ria­ções no hardware. A Ricoh optou por usar um revestimen­ to em linha e, no evento, imprimiu em pa­péis não revestidos. A empresa po­si­cio­na o cabeçote de um lado para o outro, a fim de se ajustar às pequenas movimentações da bobina de papel durante a im­ pressão em velocidades mais altas. A ­Screen, por sua vez, decidiu fazer um ma­pea­men­to va­riá­vel entre

os diferentes bicos de impressão para lidar com essa questão, o que é um pouco menos preciso, mas mecanicamente é mais simples. Independentemente disso, ambas as versões pro­ duzidas têm boa qualidade de imagem em toda uma gama de diferentes tipos de papel e para diferen­ tes aplicações, incluindo livros e mar­ke­ting direto. Muitos fabricantes de impressoras jato de tin­ ta de alta produção estão começando a perceber a necessidade desse tipo de flexibilidade. As impres­ soras sozinhas já são bastante caras; adi­cio­ne um sistema de acabamento e manuseio à impressora e ela se torna um investimento subs­tan­cial, consi­ deravelmente maior que uma impressora digital de toner seco. O resultado é que essas impressoras a jato de tinta devem ser robustas o su­f i­cien­te para rodar durante vá­rios turnos e flexíveis o bastante para alternar entre aplicações diferentes para jus­ tificar o investimento. Isso, naturalmente, significa produzir boa qualidade de impressão sobre uma gama de diferentes substratos, de modo que deve­ mos ver no futuro mais impressoras jato de tinta competindo diretamente com máquinas impresso­ ras offset, em vez do ficarem focadas no mercado pro­mo­cio­nal de menor qualidade, que tem sido o mercado-​­alvo nos últimos anos. Tradução autorizada de texto publicado

no site Spindrift em março de 2015, publicação produzida pela Digital Dots, empresa de consultoria na área gráfica.

A Xerox lançou a impressora Rialto 900, com base no conceito Genesis, que a Impika mostrou na última Drupa, em 2012 VOL. II  2015  TECNOLOGIA GRÁFICA

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NORMALIZAÇÃO Maíra da Costa Pedro Nogueira da Luz

O novo papel do comprador de produtos gráficos

A

quem se di­re­cio­nam as normas gráficas? Aos gráficos ou aos compradores do mercado gráfico? Para poder responder a essa pergunta, há dois anos o Comitê Técnico In­ter­na­cio­nal de Tecnologia Gráfica, ISO/ TC 130, criou uma comissão es­pe­cial, a TF3, que possui como principal objetivo encontrar essa resposta. Atual­men­te as normas elaboradas pelo TC 130 são di­re­cio­na­das às empresas que elaboram produtos gráficos, sejam elas fabricantes de tintas, de papel, ou gráficos pro­pria­men­te ditos. Entretanto, a indústria em geral está se organizando, através de

as­so­cia­ções ou de forma direta, e começa a exigir que os gráficos atendam às suas necessidades e que sejam desenvolvidas normas que possam ser verificadas por aqueles que compram serviços de impressão. Esse movimento advém da capacitação do próprio comprador gráfico, que começa a entender mais tecnicamente o produto adquirido, especificando melhor o que será comprado. Como essa é uma fase ini­cial, ele precisa de normas que suportem sua especificação e melhorem o diá­lo­go entre ele e a indústria gráfica, pois esse pro­f is­sio­nal não conhece profundamente o processo produtivo. Tal

Prova de layout

Produto final

Especificações

Comprador de impressão Acabamento Provas Relatório

Designer Especificações

Folhas

Arquivos digitais + especificações Provas + especificações

Gráfica

Pré-impressão

Arquivos digitais + especificações

Fôrmas de impressão Fonte: TF3 Improvements on ISO TC 130 standard structure, Bologna, 2015

34 TECNOLOGIA GRÁFICA

VOL. II  2015

CTP


fato foi comprovado durante a última reu­nião do ISO/TC 130 , rea­li­z a­da de 11 a 15 de maio em Bolog­ na, na Itália, por meio de dois fatos interessantes. UMA VISÃO INTERNACIONAL: O QUE QUEREM OS PRINT BUYERS FORA DO BRASIL.

O primeiro fato foi a manifestação de um gerente técnico da Glaxosmithkline, indústria far­ma­cêu­ti­ca inglesa que anual­men­te compra impressos de 400 gráficas ao redor do mundo. Ele participou da reu­ nião do grupo de pré-​­impressão que está definin­ do as especificações para o novo formato PDF. Ele pôde contribuir dando a visão do comprador grá­ fico no processo e enfatizando como a simplicida­ de pode ajudar na utilização das normas. O segundo fato foi a Print Buyers’ Conference. Tentando repetir o evento que aconteceu durante a Ipex 2014, em Londres, em 15 de maio foi rea­li­z a­ da a conferência ita­lia­na de compradores de produ­ tos impressos. O objetivo foi entender o papel do comprador gráfico na cadeia de suprimento e iden­ tificar suas principais necessidades. Participaram do evento figuras como Bruno Arruda Mortara, dire­ tor técnico da ABTG Certificadora; Edwin Collela, ex-​­diretor de mar­ke­ting da Ferrari; e Andrea Casa­ dei, gerente de pré-​­impressão da Tetra Pak. Todos os palestrantes destacaram a importância do uso das normas no processo gráfico e o fato de que hoje não basta imprimir bem — o comprador espera que o gráfico ofereça serviços adicionais. Um exemplo foi mostrado pelo Grupo Sinergia, que iniciou ativi­ dades como gráfica, mas percebeu que poderia lu­ crar mais oferecendo serviços de logística ao clien­te.

ISO/TC 130 GRUPO TF3 VS. COMPRADORES GRÁFICOS: O QUE ELES POSSUEM EM COMUM? O ISO/TC 130 tem trabalhado ativamente e já de­

senvolveu cerca de 70 normas, sendo que as mais conhecidas são as normas de processo de impres­ são (série 12647) e as que trazem requisitos para o arquivo PDF (série 15930). Embora o trabalho tenha sido extenso, ele foi feito de maneira que a consulta e o uso das normas continua sendo complexo para um leigo no processo de normalização. Para melhor dirimir essas questões, o TF3 apre­ sentou um esquema que contempla todos os ato­ res envolvidos no segmento gráfico e um detalha­ mento do papel de cada um. Esse detalhamento permitiu analisar quais são os principais atores do mercado e, principalmente, quais são os aspectos e/ ou requisitos mais importantes para cada um deles dentro do processo gráfico: ◆◆

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Comprador gráfico: responsável por comunicar-​ ­se com o designer sobre a expectativa do clien­te; em alguns processos, comunicar ao impressor al­ guns parâmetros técnicos; responsável também por aprovar as impressões de validação e provas, aprovar as folhas ok e aprovar o trabalho final. Designer: responsável por planejar a aparência e/ ou estrutura do projeto gráfico antes de ser pro­ duzido. O seu papel não é coberto pelas normas ISO/TC 130 existentes. Operador de pré-​­impressão: pessoa ou organi­ zação que permitem a impressão de um projeto gráfico genérico usando um processo de impres­ são específico.

TABELA 4 – EXEMPLOS DE PAPÉIS REVESTIDOS E NÃO‑REVESTIDOS (INFORMATIVO) PS1

PS2

PS3

PS4

Couché premium

Couché boa qualidade

Couché básico

Couché matte padrão

Processo típico

Offset plana e rotativa heatset

Rotativa heatset

Rotativa heatset

Rotativa heatset

Papéis típicos

Papel revestido sem pasta mecânica, brilho e semibrilho (WFC), papéis revestidos de média e alta gramaturas (HWC, MWC)

Papel revestido de média gramatura (MWC), light weight coated (LWC improved)

Light weight coated, brilho e semibrilho (LWC)

Machine finished coated (MFC), light weight coated, semibrilho (LWC)

PS5

PS6

PS7

PS8

Papel não revestido sem lignina

Supercalandrado não revestido

Não revestido melhorado

Não revestido padrão

Processo típico

Offset plana e rotativa heatset

Rotativa heatset

Rotativa heatset

Rotativa heatset

Papéis típicos

Offset, papel não revestido sem lignina (WFU)

Supercalandrado (SC‑A, SC‑B)

Não revestido melhorado com pasta mecânica (UMI), papel‑jornal melhorado (INP)

Papel‑jornal padrão (SNP)

Tipo de superfície

Tipo de superfície

Fonte: ISO 12647-​­2:2013 VOL. II  2015  TECNOLOGIA GRÁFICA

35


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◆◆

◆◆

Preparador de matriz para impressão: pessoa ou organização responsável por preparar as ma­ trizes de impressão nos processos de impressão convencionais. Impressor: responsável por imprimir o con­teú­ do de um arquivo digital em um processo digital ou o con­teú­do de uma forma de impressão num processo con­ven­cio­nal. Operador de pós-​­impressão: responsável por receber ma­te­rial impresso para ser con­cluí­do.

A figura da página de abertura deste artigo apre­ senta os atores e a interrelação entre eles. Nesse contexto ficou claro que os requisitos es­ perados pelo comprador gráfico no momento de ava­liar o produto adquirido não podem ser facilmen­ te verificados. Ele espera que, ao receber o produto gráfico, possa ser rea­li­za­da a conferência em relação a uma norma pre­via­men­te estabelecida. Contudo não existem especificações padronizadas/normali­ zadas para o produto final, porque, até o momento, o ISO/TC 130 especificou requisitos apenas para o processo de impressão, embutindo em alguns casos requisitos de produtos. Esses requisitos pree­xis­ten­ tes também auxiliariam no momento que ele fosse validar os requisitos do clien­te a serem informados ao gráfico. Isso também gera alguns ruí­dos no mo­ mento em que o produto final possui algum des­ vio relativo ao processo produtivo, mas que não está claramente definido, impossibilitando que o gráfico dialogue com o comprador gráfico de uma forma mais clara e transparente. ISO 12647-​­2:2004 VERSUS ISO 12647-​­2:2013

Para exemplificar algumas das dificuldades mais pre­ sentes, na antiga versão da norma 12647-​­2, publica­ da em 2004 com emendas efe­tua­das em 2007, eram definidos cinco tipos de pa­péis, os valores colorimé­ tricos das cores pri­má­rias e as suas to­le­rân­cias du­ rante o processo produtivo. Exis­tiam muitos pro­ blemas na aplicação dessa versão, pois, do ponto de vista dos gráficos, havia uma dificuldade muito grande de encontrar pa­péis em conformidade com tal norma, além da ausência de to­le­rân­cias para as cores se­cun­dá­rias e ter­ciá­rias. Já da parte do com­ prador gráfico, era difícil saber se o produto final estava em conformidade com a norma, pois ao re­ cebê-​­lo ele não pos­suía mais as escalas de contro­ le, não podendo assim efe­tuar as medições, além do que os requisitos definidos eram apenas para o processo, não para o produto final. Também havia o fato de que um mesmo produto poderia ser pro­ duzido por diversos sistemas de impressão, questão 36 TECNOLOGIA GRÁFICA

VOL. II  2015

irrelevante para o produtor gráfico, ao qual o que real­men­te importa é a qualidade e o aspecto vi­sual do produto final. Ele ainda esperava que essa ava­ lia­ção fosse feita apenas no produto através de cri­ tério de aprovação/reprovação. Adi­cio­nal­men­te, ao se trabalhar com CMYK+, não se tinha nenhuma re­ ferência de como efe­tuar a ava­lia­ção da cor es­pe­ cial, sendo a única exceção o processo de impres­ são flexográfico, onde já era feita referência às cores especiais na norma ISO 12647-​­6 :2012. Contudo, na nova versão da ISO 12647-​­2, publi­ cada em 2013, existe uma maior flexibilidade, possi­ bilitando que a gráfica e o comprador de produtos gráficos acordem alguns requisitos que não estejam explícitos na norma. A única exigência é que os re­ quisitos alterados sejam pre­via­men­te acertados. Outra novidade é a inclusão de oito condições de impressão de acordo com oito tipos diferentes de pa­péis e oito descrições dos colorantes. Nesse item também existe a possibilidade de alteração. Caso a gráfica e o comprador optem por uma condição de impressão que seja divergente das apresentadas, eles poderão ainda estar em conformidade com a norma através do estabelecimento de um acordo entre as partes e atendimento dos demais requisitos. UMA MUDANÇA NECESSÁRIA

Não existe previsão de quando serão elaboradas normas voltadas para o comprador gráfico, por­ que, embora ele tenha um papel decisivo na indús­ tria gráfica, sua presença é pequena no universo da normalização. De qualquer forma, alguns pas­ sos foram dados nessa direção e já se tem o enten­ dimento da importância desse ator. Contudo, ele vem utilizando outras ferramentas para que o grá­ fico atenda suas exi­gên­cias. Uma delas é a certifi­ cação. É importante que o gráfico brasileiro esteja atua­li­za­do e atento a tudo que acontece no contex­ to in­ter­na­cio­nal, porque podem vir a ser pre­cio­sas ferramentas no mercado na­cio­nal. Normalmente, momentos de crises oferecem oportunidades para quem consegue pensar fora da caixa. Torna-​­se fun­ damental preparar-​­se e adaptar-​­se a esse novo mo­ delo de compra, onde o clien­te será mais exigen­ te, as to­le­rân­cias tendem a ser cada vez menores e o erro não poderá ser barganhado com descontos. Só os mais competentes sobreviverão. MAÍRA DA COSTA PEDRO NOGUEIRA DA LUZ é

técnóloga gráfica, especialista em qualidade e produtividade para a indústria de impressão. Atualmente é representante italiana no ISO/TC 130 e coordenadora de projetos internacionais da empresa italiana Wide Gamut.


pini

anos

Premiando a Indústria cujas publicações nos preparam para um futuro promissor.

O futuro é logo ali.

Fique de olho nas principais datas 3 de Agosto

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Realização


GESTÃO Cristina Simões

O relacionamento com o cliente e o desafio da fidelização

I

ncrementar as vendas em um cenário no qual o cliente detém o poder, desafia a indústria gráfica a aumentar a sua capacidade de criar diferenciais que possibilitem manter o interesse do cliente, construindo com ele uma relação mais longa e mais fiel. Todos querem a mesma coisa, mas nesse GP do mercado gráfico quem assume a pole position? Quem, diante de tantas opções de escolha, dirige o olhar do cliente para o seu portfólio e consegue a tão almejada e necessária fidelização? Se a sua resposta ainda está centrada no produto ou serviço que você oferece, vale refletir! O comportamento do cliente mudou e, mais informado, preparado e independente, ele não compra mais um bem. Ele compra soluções que agreguem valor ao seu negócio — um diferencial quantificável, expresso numa proposta útil que resolva problemas, responda a necessidades e oportunize ganhos. O desafio do incremento das vendas está em descobrir o que as pessoas pensam, sentem e querem, para transformar produtos e serviços em diferencial capaz de ser percebido pelo cliente como valor.

A QUESTÃO EM DISCUSSÃO É: O QUE VOCÊ VENDE?

Vender valor não é uma tarefa fácil e a complexidade está no seu próprio conceito, que define valor como algo individual — único; temporal — variável; e intangível — abstrato. Por si só, são atributos que indiscutivelmente exigem uma nova forma de negociar que, indo além das características, benefícios e vantagens de produtos e serviços, constrói uma oferta de valor para o cliente, customizando benefícios, soluções e ganhos para o seu negócio. Arriscando uma síntese, é possível afirmar que o ato de compra deixa de ser uma transação comercial que proporciona um bem para o cliente, e passa a ser uma experiência negocial que lhe proporciona valor. Nessa nova realidade, a empresa pode dizer o quanto custa, mas é o cliente quem diz o quanto vale. Na prática, quem compra é o cliente e as empresas não vendem mais, apenas inspiram os clientes a optarem e a decidirem pela aquisição de sua oferta de valor. O único caminho – o conhecimento do cliente.

MODELOS DE VENDA E O QUE SE VENDE PRODUTO, PREÇO, DESCONTO E CONVENIÊNCIA NA AQUISIÇÃO Foco nas especificações para indicar produtos com preço competitivo Facilitar aquisição ao máximo Gerir custos

BENEFÍCIOS POTENCIAIS Foco na utilização para oferecer facilidades no uso/aplicação do produto + serviços da venda Alta orientação sobre benefícios Domínio do portfólio de produtos/serviços

VALOR AGREGADO Foco na situação Encontrar aquilo que tem significado para todo o universo do cliente Aumentar valor percebido pelo cliente

SOLUÇÃO CUSTOMIZADA VALOR PRODUTO + SERVIÇOS PRODUTO ESPERADO

PROVEDOR DE

MÉTODOS DE VENDA

38 TECNOLOGIA GRÁFICA

VOL. II 2015

PRODUTOS

SOLUÇÕES INTRÍNSECAS

DIFERENCIAL COMPETITIVO

VENDA SIMPLES expositiva

VENDA AMPLIADA sugestiva

VENDA ESTRATÉGICA consultiva


A ARTE DA HARMONIZAÇÃO

CLIENTE

Construir relacionamento

Perceber o que é valor

Entregar valor para o cliente

O fator crítico de sucesso – construir re­la­cio­na­ men­tos capazes de promover o entendimento do clien­te e do que é valor para ele, em todas as fases de sua jornada de compra, do início ao fim do ciclo. Essa estratégia, que fortalece o re­la­cio­na­men­ to como di­fe­ren­cial competitivo, desafia as empresas a migrarem do foco no processo de venda

para o foco no processo de compra, como forma de com­preen­der a jornada do clien­te na aquisição de um bem e pro­por­cio­nar-​­lhe uma ex­pe­riên­cia de compra bem-​­sucedida. O ciclo envolvido na jornada de compra considera a ex­pe­riên­cia do clien­te antes, durante e depois da aquisição do produto ou serviço. O quadro de Compra e Fidelização mostra, no seu primeiro fluxo, as quatro fases do pe­río­do de aquisição e o que é importante em cada uma (percepção, reconhecimento, decisão de compra e compra). No segundo fluxo estão as cinco etapas que ocorrem após a compra (utilização, informação/apoio, consideração/ava­lia­ção, compartilhamento e vínculo). Dian­te de tanta competitividade, fica mais difícil incrementar as vendas quando a empresa focaliza o clien­te na etapa de compra de sua jornada, ne­go­cian­do com ele somente no momento de sua decisão. Ao contrário dessa conduta, a abordagem que negocia ao longo do processo implica em fazer parte da ex­pe­riên­cia do clien­te, desde a primeira até a última etapa dos dois ciclos, construindo re­la­cio­na­men­tos que: ◆◆ permitam a compreensão de como o cliente compra; ◆◆ facilitem o mapeamento dos valores e conteúdos capazes de envolvê-lo em todas as etapas do processo; ◆◆ criem valor real na oferta de produtos e serviços no decorrer da jornada de compra do cliente. Em linhas gerais, a ex­pe­riên­cia total que garante a satisfação e renova o vínculo de leal­da­de e fidelidade,

O que importa neste momento é ampliar o relacionamento para influenciar a decisão do cliente, ressaltando os diferenciais de sua proposta e os atributos centrais para a percepção do valor de sua oferta

A facilitação e o apoio à formalização é fundamental nesta fase

SOLICITA INFORMAÇÃO APOIO

“loop” FIDELIZAÇÃO

FASE 3

DECISÃO DE COMPRA

O cliente compara as opções disponíveis e pesquisa qual delas é a melhor para seu contexto

FASE 2

RECONHECIMENTO

O cliente reconhece que tem um problema ou uma oportunidade de negócio e se interessa por pesquisar mais sobre as opções de soluções

A ação nesta fase é a de construir relacionamento com o cliente, identificar o que é valor para ele, criar uma oferta de valor e oferecer soluções úteis que possam ser percebidas como diferenciais

COMPRA

CONSIDERA AVALIA

UTILIZA

O importante neste fluxo é o relacionamento com o cliente no pós-venda FASE 1

PERCEPÇÃO

Nesta fase há apenas a percepção pelo cliente da necessidade ou desejo

RENOVA O VÍNCULO

O importante é despertar a atenção do cliente para que reconheça o problema ou a oportunidade

COMPARTILHA SATISFAÇÃO

COMPARTILHA INSATISFAÇÃO

FIM DO VÍNCULO

VOL. II  2015  TECNOLOGIA GRÁFICA

39


INFLUÊNCIA GESTÃO DO TEMPO COMUNICAÇÃO

FLEXIBILIDADE

EMPATIA

C O N F I A N Ç A

PERCEPÇÃO

Associação, parceria, lealdade Novas soluções desenvolvidas pelo fornecedor Interação humana que facilite a seleção e o uso dos produtos e serviços existentes Serviços básicos confiáveis, relacionados com os produtos e serviços essenciais Produtos e serviços essenciais que funcionem Buscas e respostas eficazes

40 TECNOLOGIA GRÁFICA

VOL. II 2015

Evolução do relacionamento com o cliente

reflete a forma como as percepções e experiências do cliente são tratadas e articuladas em cada passo da jornada. Construir, gerir e administrar o relacionamento com o cliente como um bem é fator de competitividade nas organizações e requer a prática de algumas competências e habilidades essenciais: Influência, para oferecer ao cliente um valor atraente, criando percepções e emoções ainda não existentes, sensibilizando as ideias, modificando o pensamento e estimulando decisões. Gestão do tempo, para fazer mais contatos, visitar mais clientes, falar com mais clientes, falar melhor com os clientes, criar mais relacionamento e estar onde a venda acontece, prospectando, conquistando, fidelizando, recuperando e vendendo mais. Comunicação clara, aberta e assertiva para ouvir o cliente, identificar seus valores, argumentar com convicção e tomar a iniciativa das negociações desde a primeira etapa da sua jornada de compra. Empatia, para respeitar a diversidade, as diferenças individuais e compreender o estilo de cada cliente, e criar condições para que o cliente expresse seus desejos, valores e opiniões. É preciso estar

AUTORREALIZAÇÃO ESTIMA PARTICIPAÇÃO SEGURANÇA BÁSICAS Necessidades

sintonizado com ele, captando mensagens e sinais, percebendo seu modo de pensar, seu jeito de agir, sentir e reagir às situações favoráveis e desfavoráveis, buscando o alinhamento e o fechamento do acordo. Percepção, para procurar por coisas e informações que não via antes, ouvir coisas que não ouvia antes, sentir coisas que não sentia antes e perguntar por coisas que não sabia antes, descobrindo valores implícitos não expressos. Flexibilidade, para ser resiliente e atuar sob condições adversas e insertas, abrir a mente e enxergar a situação por vários ângulos, lentes e perspectivas, vislumbrar diferenciais, oportunidades e ameaças, praticar a tolerância nas compreensões divergentes, explorar o diferente, procurar experiências e empreender o novo na busca da melhor solução para ambas as partes. É assim que o desafio de incrementar vendas e aumentar a rentabilidade dos negócios tem como principal estratégia a fidelização do cliente pela construção de relacionamento na gestão das carteiras. A conquista da assertividade nesse gerenciamento pode ser analisada à luz da teoria das necessidades de Maslow que apresenta, em sua estrutura, as buscas e as respostas mais eficazes de agregação de valor, ao longo do ciclo de desenvolvimento do relacionamento com o cliente. Observando a pirâmide é possível constatar que as respostas eficazes dependem significativamente da gestão de portas abertas, que rompe com as fronteiras setoriais e integra pessoas, processos, sistemas e recursos em um desempenho sinérgico, capaz de otimizar os resultados para o cliente e para a empresa, agregando valor em toda a cadeia produtiva. Afinal, a grande parte da jornada de compra do cliente ocorre após a aquisição do produto/serviço. Traz também em sua estrutura a necessidade de inteligência competitiva no gerenciamento do relacionamento, expressa no estabelecimento de um processo sistemático de coleta, registro, tratamento e análise de informações sobre o mercado, os concorrentes, os avanços tecnológicos, as tendências gerais do negócio e o comportamento do cliente.Turbinar, otimizar e melhorar a experiência do cliente ao longo de sua jornada de compra, gerindo e administrando o relacionamento como um bem, é imperativo para as gráficas se diferenciarem e agregarem valor real à oferta de produtos e serviços. Então, responda: qual a experiência que a sua gráfica vem oferecendo aos seus clientes? CRISTINA SIMÕES é diretora de desenvolvimento

da ID Consulting e professora de pós-graduação da Faculdade Senai de Tecnologia Gráfica.



PRODUÇÃO GRÁFICA

Legibilidade

Thia­go Justo

de textos impressos

L

egibilidade é a facilidade de distinguir as letras impressas em uma página e a capacidade de distingui-​­las entre si. Para que um texto tenha essa qualidade, o leitor precisa identificar suas letras de maneira rápida e precisa. Quan­do lemos um texto, não observamos letra por letra, mas sim blocos de letras. Por essa razão, conseguimos identificar palavras conhecidas, mesmo quando estão fora de ordem.

VOCÊ CONSEGUE LER? NÃO IPOMTRA EM QAUL ODREM ETÃSO AS LRTEAS DE UMA PLRAVAA, A ÚNCIA CSIOA IPROTMATNE É QUE A PIREMRIA E ÚTMLIA LRTEAS ETEJASM NO LGAUR CRTEO. ITSO SE DVEE AO FTAO DE NÃO LMREOS CDAA LRTEA ISLADOA, MAS A PLRAVAA CMOO UM TDOO. Nossa leitura também é mais focada na metade su­p e­rior das letras. Sendo assim, conseguimos identificar melhor palavras grafadas em caixa alta e baixa (maiúsculas e minúsculas) do que palavras compostas somente em caixa alta. Também lemos mais rapidamente fa­mí­lias tipográficas que pos­suem maior di­fe­ren­cia­ção de formas em sua metade su­pe­rior. É por esse motivo que tipos serifados costumam ser mais legíveis que os tipos sem serifa. As letras que compõem uma família de tipos

TEXTOS COMPOSTOS SOMENTE EM CAIXA ALTA DIFICULTAM A LEITURA E OCUPAM 50 PORCENTO MAIS ESPAÇO NA PÁGINA. 42 TECNOLOGIA GRÁFICA

VOL. II  2015

sem semserifa serifa

serifada serifada

aa qq gg cc oo bb nn pp m m aa qq gg cc oo bb nn pp m m

aa qq gg cc oo bb nn pp m m aa qq gg cc oo bb nn pp m m

Neste Nesteexemplo exemplode detipo tiposem sem serifa serifadificilmente dificilmenteconseguiremos conseguiremos distiguir distiguirasasletras letrasa,a,q,q,g,g,olhando olhando apenas apenasoodesenho desenhode desua suametade metade superior. superior.

OOmesmo mesmoefeito efeitonão nãoocorre ocorrecom com os ostipos tiposserifados. serifados.As Asserifas serifasdão dão uma umaboa boadiferenciação diferenciaçãode deformas formas na nametade metadesuperior superiordas dasletras letrasa,a, qqeeg.g.

LEGIBILIDADE menor distinção de formas

Legibilidade maior distinção de formas sem serifa pos­suem formas bem parecidas entre si, enquanto os tipos serifados pos­suem os desenhos das letras bem mais distintos, fazendo com que seja muito mais fácil distinguir uma letra da outra. Quan­do falamos de legibilidade de texto impresso, o grande fator será, sem dúvida, o tamanho. Quan­to menor o corpo do texto, mais difícil será sua leitura. Existe também a relação entre o tamanho do corpo do texto e sua altura. Para que uma letra seja legível, sua altura não pode ser muito pequena, pois isso atrapalha a distinção entre letras. Hastes ascendentes e descendentes muito pequenas também atrapalham na distinção entre letras, como nos pares p-​­q e h-​­n. Tipos com tamanhos entre 8 e 11 pontos costumam ser bem legíveis, mas vai depender muito da altura da letra. Quan­to menor a altura, maior terá que ser o tamanho da letra para que ela seja

AbpE

ascendentes altura x descendentes

corpo


legível. Tipos impressos com corpo menor do que 8 pontos costumam ser pouco legíveis. Caso precise usar tipos com menos de 8 pontos, opte por fa­mí­lias tipográficas que pos­suem uma grande altura para melhorar a legibilidade do texto. Vou falar agora um pouco sobre como as principais tec­no­lo­gias de impressão se comportam ao reproduzir textos em corpos pequenos. A melhor tecnologia para a reprodução de tipos pequenos é, sem dúvida, o offset. As caraterísticas de forma planográfica e tinta pastosa resultam em imagens impressas bem nítidas. Desse modo, os textos se apresentam com as bordas bem marcadas e regulares.

No offset, os textos têm bordas bem marcadas e regulares

A rotogravura — sistema de impressão direto, com forma encavográfica e cilíndrica — possui certa dificuldade na reprodução de textos ou detalhes muito finos. Isso se deve às características da forma que, por ser encavográfica, reticula todos os elementos que compõem a página, inclusive os textos. É por essa razão que os textos impressos em rotogravura sempre pos­suem as bordas serrilhadas. Outros fatores que dificultam a reprodução de textos pequenos são a velocidade de impressão (a rotogravura trabalha em altas velocidades), o tempo de es­coa­men­to da tinta — que é líquida — e as características da superfície do suporte a ser impresso. De maneira geral, em rotogravura, é possível reproduzir textos sem serifa com tamanho de corpo su­pe­rior a 6 pontos. O tamanho mínimo para textos em negativo ou serifados deve ser maior, entre 8 e 10 pontos. Para reprodução de textos muito pequenos, é preciso aumentar a li­nea­tu­ra de gravação das imagens no cilindro impressor, de modo a minimizar o efeito de serrilha dos textos, resultando em bordas e contornos mais nítidos e, portanto, mais fáceis de ler. A flexografia possui limitações de reprodução de textos pequenos semelhante às presentes em rotogravura. Trata-​­se também de um sistema de impressão direto, que utiliza formas relevográficas flexíveis, geralmente con­fec­cio­na­das em fotopolímeros, fixadas em cilindros rotativos, utilizando tintas líquidas e que imprimem em grande velocidade.

Na rotogravura, os textos têm bordas serrilhadas

O impresso obtido em flexografia sempre apresenta o efeito squash. Esse borrão é consequência do uso da forma em alto relevo, que sofre um esmagamento durante o processo de impressão, devido ao fato de ser flexível. Geralmente é possível reproduzir em flexografia textos sem serifa com corpo su­pe­rior a 6 pontos. O tamanho mínimo para textos em negativo deve ser maior — entre 8 e 12 pontos —, pois textos em negativo são mais vulneráveis aos ajustes de volume de tinta, que podem causar entupimentos, deixando-​­os ilegíveis. Tipos serifados também requerem corpo maior, pois serifas pequenas e detalhes finos são facilmente perdidos durante a impressão. Entre outros fatores que in­f luen­ciam na reprodução de textos pequenos em flexografia estão o tipo de substrato usado, a cobertura de tinta, a absorção de tinta pelo substrato e a pressão utilizada durante o processo de impressão. A serigrafia — processo direto per­meo­grá­f i­co — também possui algumas limitações na reprodução de textos de corpos pequenos. As características desse processo resultam em impressos com

O impresso em flexografia apresenta o efeito squash

uma ótima cobertura de tinta (possibilitando inclusive tinta com relevo) e bordas relativamente disformes, devido à trama do tecido usado como forma (tela) de impressão. Nesse sistema de impressão, a li­nea­tu­r a de impressão está diretamente re­la­cio­na­da com a quantidade de fios do tecido utilizado na tela de impressão. VOL. II  2015  TECNOLOGIA GRÁFICA 43


Trama do tecido usado em serigrafia espessura do fio

tamanho mínimo de um ponto a ser impresso (dois fios mais o espaço da trama do tecido) Os pontos reproduzidos devem ser sempre maiores do que a largura de dois fios mais a abertura da malha do tecido. Quan­to mais fina a trama do tecido, mais difícil será a passagem da tinta e melhor será a reprodução de detalhes pequenos e finos, que não irão borrar, com um depósito grande de tinta pro­pi­cia­do por tecidos de tramas mais grossas. Portanto, para reproduzir textos pequenos é preciso utilizar tecidos com fios e trama bem finos. O tipo de papel e tinta ambém terão grande in­f luên­cia no processo de impressão. A impressão digital — sistema de impressão que não utiliza formas de impressão —, apesar da va­rie­da­de de tec­no­lo­gias de impressão, tipos de equipamentos e de tinta, também possui certas limitações na impressão de textos de corpo pequenos. Impressoras eletrofotográficas — conhecidas como impressoras laser — que trabalham com toner em pó pos­suem a característica de reproduzir imagens com bordas relativamente irregulares e com muitos pontos avulsos, devido às partículas dispersas de toner que se depositam alea­to­ria­men­te no substrato de impressão. Dessa forma, as bordas dos textos impressos são sempre irregulares, dificultando a leitura de textos muito pequenos. Apesar dessas limitações, textos sem serifa com corpo su­pe­rior a 4 pontos são impressos com boa legibilidade.

Já as impressoras jato de tinta (inkjet) que utilizam tinta líquida como elemento entintador imprimem imagens com as bordas relativamente irregulares em função das gotas de tintas serem pulverizadas pelos bicos ejetores (nozzles) dos cabeçotes de impressão. Minúsculos pontos de tinta alea­tó­rios no impresso são consequência dessa característica do sistema de impressão inkjet. Nesse sistema, a legibilidade de textos pequenos está diretamente ligada à resolução de impressão do equipamento e ao volume de tinta da gota expelida pelos bicos ejetores. Quan­to maior a resolução

No sistema inkjet, as gotas de tinta pulverizadas geram pontos aleatórios

da impressora, menor o volume de tinta da gota formada, resultando em uma melhor impressão de textos pequenos e detalhes finos. Dois fatores de grande in­f luên­cia na leitura do texto impresso são o contraste entre o texto e o fundo, e a escolha das cores utilizadas. No entanto, esse assunto é um pouco extenso e merece um outro artigo. THIAGO JUSTO é instrutor de pré-​­impressão da Escola Senai Theobaldo De Nigris. REFERÊNCIAS: A guide to Graphic Print Production. Kaj Johansson, Peter Lundberg

e Robert Ryberg, 2011.

First 5.0 – Flexographic Image Reproduction Specifications & Tolerances. FTA Flexographic Technical Association, 2014. INKJET! Everything you need to know about inkjet history, technology, markets and products. Frank Romano, 2012. Manual técnico para impressão serigráfica e estampagem têxtil.

Sefar, 2000. O toner em pó reproduz imagens com bordas relativamente irregulares e pontos avulsos

44 TECNOLOGIA GRÁFICA

VOL. II  2015

Pensar com tipos. Ellen Lupton, 2013. Tecnologia de Produção Gráfica – Processo Rotográfico e Flexográfico.

Senai-​­SP, 2011.



COMO FUNCIONA

Controle de processo de impressão

O

s equipamentos e os fluxos de trabalho da área de impressão variam de uma empresa para outra. Com o objetivo de desenvolver o seu próprio controle do processo de impressão, convém seguir uma série de considerações desde o início e dispor de um checklist para cada etapa do ciclo de impressão. A seguir, os principais itens a serem observados.

46 TECNOLOGIA GRÁFICA

VOL. II 2015

AMBIENTE DA ÁREA DE TRABALHO

Verificar periodicamente a temperatura e a umidade relativa em áreas em que se usam calefação e ar- condicionado para checar sua influência nas máquinas de impressão, bem como as condições de iluminação e a ordem e limpeza em geral de toda a produção.


PRESSÕES DE IMPRESSÃO MATERIAIS E INSUMOS RECEBIDOS NA IMPRESSÃO 1. Assegurar-se de que as tintas cumprem com as especificações e que o fornecedor entregou as seguintes informações de controle de processo para cada lote: dados especificados na ordem de compra, número do lote, tack da tinta, conteúdo de água, medidas espectrofotométricas e qualquer outro parâmetro acordado previamente. 2. Revisar, anotar e arquivar todos os documentos recebidos dos fabricantes de papel. Verificar se o papel recebido corresponde às especificações do pedido. Além dos dados físicos, convém conhecer as especificações de umidade, tolerâncias de calibre e informações presentes na rotulagem do mesmo. 3. Verificar a rolaria em relação às especificações do fabricante, incluindo a fatura e as condições de acondicionamento e dados na etiqueta, o comprimento e desenvolvimento em relação às especificações do fabricante e a dureza da superfície medida com um durômetro. Normalmente, a unidade Shore de dureza dos roletes novos para a posição de contato com a chapa, tanto da bateria de entintamento como de molhagem, é de 22–25; no caso dos roletes distribuidores da bateria de entintamento, é de 28–30. De qualquer modo, é aconselhável consultar o fabricante para conhecer as especificações adequadas. 4. Armazenar os roletes apoiados sobre seus eixos. 5. Manter a temperatura entre 20 e 25°C na área de armazenamento dos roletes. 6. Verificar as blanquetas recebidas e analisar se cumprem com as especificações, verificando também as informações em relação à fatura e ordem de compra. Controlar o calibre e espessura da blanqueta em relação às especificações impressas no verso. Esse controle de calibre deve ser feito em nove pontos diferentes e o resultado deve ter ± 0,025 mm em relação às especificações. 7. Verificar se as barras das blanquetas pré-montadas estão bem fixadas na borracha. CONDIÇÕES DE AVALIAÇÃO DE CORES

Verificar as condições nas quais se observa as cores, incluindo a temperatura de cor das fontes de iluminação e o ambiente em que se realiza a observação, que deve ser baseado nas normas mais recentes

1. Verificar, ao menos uma vez ao mês, o contato entre os anéis de cilindros. No caso das impressoras planas, utilizar o sistema da mancha de tinta com o dedo em seis posições diferentes do rolete, ao redor da superfície circunferencial do anel do cilindro. No caso de impressoras rotativas, utilizar o teste visual de luz ou o teste de impressão da lâmina de alumínio. As impressoras que funcionam sem contato entre os anéis precisam utilizar calibradores de acordo com as especificações do fabricante. 2. Verificar a compressão entre a chapa e a blanqueta utilizando um calibrador de folga quando se instalar uma nova blanqueta no cilindro. A compressão total entre chapa e blanqueta deve estar entre 0,10 e 0,15 mm, valor que tem de corresponder ao excesso de altura além dos anéis dos cilindros, no caso de blanquetas compressíveis, e entre 0,05 e 0,10 mm, quando se utilizam blanquetas convencionais. 3. Anotar os dados na tabela de informação correspondente sobre a impressora.

(ISO 3664). São realizadas medições de temperatura de cor das lâmpadas e demais condições de observação com periodicidade para assegurar que as normas vigentes sejam cumpridas? A temperatura de cor da luz utilizada deve ser verificada uma vez por mês por um medidor de temperatura de cor ou, ao menos, utilizar um indicador como os adesivos Ugra Light Indicator ou o RHEM da GATF. Verificar a quantidade de luz com um luxímetro. CONSUMÍVEIS UTILIZADOS NA GRÁFICA

Os insumos são comprados baseados em sua qualidade e compatibilidade e não pelo seu preço? Esses insumos são inspecionados ao ser recebidos para verificar se existe alguma avaria de transporte e se estão de acordo com pedido e fatura? Convém dispor das características do material por parte do fornecedor (por exemplo gramatura, espessura e acabamento do papel) e avaliá- lo para determinar o nível de qualidade e compatibilidade. São inspecionadas regularmente as áreas de armazenamento para assegurar que é mantida a integridade dos materiais ali armazenados? MANUTENÇÃO PREVENTIVA DA IMPRESSORA

O fato de dispor de um programa de manutenção preventivo realista e levá-lo a cabo com constância VOL. II 2015 TECNOLOGIA GRÁFICA

47


Contato ou distância entre os anéis dos cilindros. ◆ Altura de chapas e blanquetas em relação aos anéis do cilindro correspondente. ◆ Espessura das chapas e das blanquetas com seus respectivos calços. ◆ Pressão do cilindro de impressão. As pressões de impressão de veriam ser verificadas através de um calibrador de folga a cada troca de blanqueta. Atualmente existem sistemas eletrônicos com calibradores que dispõem de sensores e permitem avaliar a pressão de forma precisa. Deve-se verificar a espessura da blanqueta através de um instrumento adequado ao recebê-la, ou antes de sua montagem. ◆

ROLETES 1. Verificar os ajustes dos roletes em relação à chapa duas vezes por semana e registrar as medições na tabela de manutenção da impressora em questão. (Uma forma de documentar esses ajustes consiste em imprimir as listras características que os roletes deixam ao apoiarem-se sobre a chapa, transferindo-as para folhas limpas). A maioria dos fabricantes de roletes fornecem calibradores para uma medição exata. Os ajustes dos roletes devem manter-se dentro das especificações do fabricante. 2. Verificar a dureza em unidades Shore uma vez a cada seis meses, com um durômetro tipo A. Substituir os roletes quando a diferença for superior a 10 unidades Shore de dureza em relação à condição de roletes novos. Controlar visualmente a superfície dos roletes durante a conferência de dureza para ver se existe alguma área vitrificada ou algum defeito.

constitui um elemento-chave para um satisfatório controle de processo. Esse deve basear-se nas especificações do fabricante, considerar constantemente os agendamentos de manutenção periódica diários, semanais e mensais, e manter em arquivo as listas de verificação devidamente anotadas para referência futura. É importante não se esquecer da revisão periódica dos dados de quebras e manutenção de cada máquina, para avaliação de possíveis melhorias no programa de manutenção preventiva. As anotações nos registros (log) de manutenção e funcionamento da impressora devem ser feitas pelos impressores em cada turno, independente da apresentação de problemas. Também é importante registrar a quantidade de tempo perdido com as próprias anotações. Os chefes de manutenção e seu pes soal revisarão e colocarão suas anotações toda manhã no livro/log de anotações. A gerência de produção deve revisar essas anotações e os informes de avarias todos os dias. PRESSÃO DE IMPRESSÃO

Estabelecer a compressão correta entre a chapa e a blanqueta e a pressão do cilindro de impressão baseadas nas especificações do fabricante ou nas normas do setor. Uma vez obtidas as pressões corretas, assegurar- se de que tenham sido verificados os seguintes aspectos pelos instrumentos correspondentes: 48 TECNOLOGIA GRÁFICA

VOL. II 2015

ROLARIA

A dureza, aferida em unidades Shore, e os ajustes da impressora devem ser avaliados e a manutenção realizada periodicamente. Os ajustes das rolarias devem ser feitos de acordo com as especificações do fabricante. A unidade Shore de dureza deve

SOLUÇÃO DE MOLHAGEM 1. Com um sistema preciso de medição, avaliar a solução de molhagem a cada turno. Registrar os dados obtidos em uma tabela de controle e segui-la de perto para determinar se aparecem mudanças na água, no sistema de molhagem ou de mistura e arrefecimento. 2. Medir o pH e a condutividade da água na entrada, e da solução de molhagem após a mistura. Manter os valores dentro dos padrões estabelecidos na empresa. 3. Introduzir a ação corretiva necessária caso o pH se altere acima de 0,3 durante um turno. Uma alteração de 4,8 a 5,8 equivale a uma acidez 10 vezes menor. 4. Controlar de perto a qualidade de impressão no caso em que a condutividade ultrapasse 1.000 µOhms em relação ao valor inicial da mistura. Se a entrada de água na impressora aumentar em mais de 20%, possivelmente convenha mudar todo o circuito de água. NOTA: Não adicionar água da torneira ao sistema de solução de molhagem para reduzir a condutividade. A água da torneira enfraquece a concentração do aditivo de molhagem e a sua característica de manter as áreas sem imagem limpas na chapa.


ser medida com um durômetro e a pressão sobre a chapa deve ser avaliada mediante tarja característica ou calibrador, três vezes por semana. Se for necessário um reajuste da pressão a cada verificação, é possível que exista um problema mecânico na impressora ou os roletes estejam alterados em sua flexibilidade. Esses dados devem ser registrados no livro ou log de anotações de manutenção. É recomendável tirar os roletes da impressora e examinar sua superfície e dureza duas vezes ao ano. Substituir os roletes deteriorados ou que apresentem uma unidade Shore de dureza superior a 10 pontos em relação ao padrão ou quando eram novos. SOLUÇÃO DE MOLHAGEM

Assegurar-se que a solução esteja com o pH tecnicamente adequado, a medição da condutividade inicial obtida e esses valores controlados. As medições documentadas deverão incluir o pH, a condutividade, a temperatura da água e o percentual de álcool isopropílico. Isso pode ajudar a determinar as mudanças a serem feitas caso ocorram problemas de molhagem. Verificar a solução de molhagem uma vez a cada turno com um medidor calibrado de pH e de condutividade e registrar os dados em uma tabela, que deverá estar sempre disponível na impressora. Pode-se comparar as medições de pH e condutividade com os limites de controle estabelecidos e assim determinar se será necessária alguma correção. CONTROLE COLORIMÉTRICO, DE DENSIDADE E DE GANHO DE PONTO (AUMENTO DE VALOR TONAL)

Para o controle colorimétrico, de densidade e ganho de ponto são ne ces sários instrumentos que complementem a análise visual durante a tiragem. Os instrumentos são: um espectrodensitômetro devidamente calibrado e tarjas de controle originais e certificadas. Foram estabelecidos procedimentos de controle de qualidade para aprovar as primeiras folhas da tiragem? São utilizados frequentemente? As medições colorimétricas, de densidade de tinta e ganho de ponto são extremamente importantes para o controle de qualidade de impressão. Para tanto é preciso utilizar espectrodensitômetros para medir a colorimetria na reprodução, a densidade de tinta e o ganho de ponto, e comparar se a qualidade de impressão cumpre com as especificações estabelecidas.

CONTROLE COLORIMÉTRICO, DE DENSIDADE E GANHO DE PONTO (AUMENTO DO VALOR TONAL) 1. Durante a tiragem, controlar a resposta colorimétrica da reprodução, a densidade e o ganho de ponto em relação aos padrões estabelecidos. É normal que o ganho de ponto na impressão plana se encontre a 14% ± 3% e em offset rotativa a 18% ± 4%, embora esses valores dependam da lineatura utilizada. 2. Medir colorimetricamente o conjunto da reprodução atendendo às recomendações e áreas a validar especificadas pela ISO 12647 durante a obtenção e aprovação da tiragem (folha OK ). 3. Medir as densidades com um densitômetro devidamente calibrado, dependendo da tiragem, com frequência de cada 1.000–1.500 folhas em offset plano e de 2.000-2.500 impressões no caso de offset rotativa, durante a tiragem. 4. Medir o ganho de ponto periodicamente durante as tiragens. 5. Medir a área de equilíbrio de cores ou balanço de gris periodicamente. 6. Controlar visualmente a tarja de controle (especialmente o balanço de gris e as imagens visuais de ganho de ponto) em cada folha que se inspecione para poder identificar possíveis mudanças nos tons das tintas ciano, magenta e amarelo. 7. Inspecionar visualmente a existência de problemas de qualidade de impressão, blur, duplicidade de imagem, manchas, véu etc, em cada folha inspecionada. 8. Seguir as especificações estabelecidas para o controle de densidade e ganho de ponto. Recomendamos seguir as indicações da ISO 12647 (por exemplo ISO 12647-2 para offset plana ou rotativa heatset).

A frequência com que se deve avaliar as folhas impressas depende da tiragem, da qualidade exigida pelos clientes e da tecnologia de medição utilizada. É aconselhável tirar uma folha a cada 500 folhas impressas e medir com espectrodensitômetro a cada 1.000–1.500 folhas para se ter uma certa segurança no resultado. No caso de impressora rotativa, é aconselhável retirar amostras a cada 1.500–2.000 impressões e medir uma folha com espectrodensitômetro a cada 3.000–4.000 impressões.

Tradução autorizada do boletim rccXpress, número 13, publicação produzida pela RCC Consultants, consultoria espanhola na área gráfica. VOL. II 2015 TECNOLOGIA GRÁFICA

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QUIZ

1. Qual é o maior benefício do CtP? a ) Complementar a impressão digital b ) Economia de custo e melhoria de produtividade c ) Ampliar a gama de opções de saída d ) Eficiência do fluxo de trabalho

6. Como o CtP ajuda a melhorar a qualidade da saída? a ) É mais rápido do que um fluxo de trabalho baseado em filme b ) Pontos mais bem definidos e chapas de melhor qualidade c ) Aumenta o ganho de ponto d)Aprimora os procedimentos de preflight

2. Quais fabricantes dominam o fornecimento de chapas para CtP? a ) Os chineses b ) Nenhum c ) Ipagsa e Toray d ) Agfa, Kodak e Fujifilm 3. O que é uma chapa chemistry free? a ) Uma chapa que usa químicos e água em seu processamento b ) Uma chapa que usa água e goma em seu processamento c ) Uma chapa que usa poucos químicos em seu processamento d ) Uma chapa que é processada sem o uso de produtos químicos 4. Quando uma gráfica deve investir em CtP? a ) Quando sua impressora está rodando em capacidade total em um único turno b ) Quando o trabalho é intermitente c ) Quando ele está comprando um novo sistema de costura d ) Nenhuma das anteriores 5. O que é uma impressora DI (Direct Imaging)? a ) Uma impressora que tem dispositivo interno de gravação direta de imagem em chapa b ) Uma impressora com recursos de imagem c ) Os dados são impressos diretamente do RIP no substrato d ) A impressão das imagens ocorre antes do texto para preservar a precisão da cor 50 TECNOLOGIA GRÁFICA VOL. II 2015

7. Qual é o maior problema para as gráficas que querem adquirir um CtP? a ) O custo do investimento b ) O custo das chapas c ) O custo da formação da mão de obra d ) Todos os almoços com os fornecedores 8. Qual é a diferença entre as imagens geradas pelas tecnologias térmica e violeta? a ) Os nomes são diferentes b ) Uma utiliza energia térmica e a outra fonte de luz para gerar as imagens na chapa c ) Os fãs da tecnologia térmica não gostam dos fãs da tecnologia violeta e vice-versa d ) Todas as alternativas acima

9. Por que você deve investir em CtP? a ) Qualidade da cor b ) Melhoria da velocidade de produção c ) Melhor utilização da impressora d ) Todas as alternativas acima Agora é hora de saber como está o seu conhecimento. Some quatro pontos para cada resposta correta, num total de 36 pontos. Uma pontuação entre 0 e 8, sugere que você vive num mundo no qual a revolução digital não está presente. Isso provavelmente acontece porque em seu dia a dia profissional você não precisa saber nada sobre tecnologia digital. De qualquer forma, é interessante que você tenha pelo menos algumas noções sobre produção digital, informações que podem ser obtidas se você prestar um pouco mais de atenção no que está acontecendo ao seu redor. De 12 a 16 pontos, indica que você tem familiaridade com a pré-impressão digital, mas que há algumas falhas sérias em seu conhecimento. Hora de começar a reciclar-se, antes que a evolução digital dê mais um passo. Diante de seus clientes a situação pode ficar ainda mais crítica, então conecte-se e mantenha-se no jogo. De 20 a 28 pontos, mostra que você está a par da produção digital, mas confunde-se algumas vezes. Vale a pena tirar um tempinho do seu dia para ler um pouco mais sobre tecnologias as quais você não está seguro e manter contato com seus fornecedores de tecnologia para conversar sobre tendências e inovações. Se você atingiu pontuação entre 32 a 36, nós precisamos fazer testes mais difíceis ou contratar um novo espe cialista em pré- impressão! Claramente você não precisa de nenhuma dica e tem o mundo digital em suas mãos. Tiramos o chapéu para sua dedicação, comprometimento e habilidade em transformar informação em conhecimento. Esse teste de conhecimento foi criado por Laurel Brunner e publicado no Spindrift em março de 2015. Tradução autorizada. Respostas 1 b, 2 d, 3 d, 4 d, 5 a, 6 b, 7 a, 8 d, 9 d.

O

óleo que lubrifica muitas das engrenagens da indústria de impressão é uma mistura inebriante de work flow, controle de produção e saída de computer-to-plate (gravação direta das chapas). Quão afiado você está quando o assunto é CtP?

Quiz CtP


o ã s r e v i d s i a m

s a d a t n a l p s a t s e r o l f s mai

Você sabia que as empresas brasileiras produtoras de papel obtêm 100% da celulose a partir de florestas plantadas?* A área de florestas plantadas no Brasil equivale a 2.2 milhões de campos de futebol.** Leia seu jornal favorito tranquilamente, pois o papel é feito de madeira natural e renovável.

Para descobrir fatos ambientais surpreendentes sobre a comunicação impressa e o papel, visite www.twosides.org.br

Two Sides é uma iniciativa que promove o uso responsável da comunicação impressa e do papel como uma escolha natural e reciclável para comunicações poderosas e sustentáveis. *Folha Bracelpa Nº01, Maio / Junho 2009. **Two Sides Brasil, 2014.

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Boas Práticas para Impressão Digital em Grandes Formatos

Parte II

O quarto volume da Coleção Digitec é voltado para o profissional do mercado de comunicação visual e impressão de grandes formatos, abordando desde a instalação da impressora até a geração de arquivos e o RIP. Aqui a segunda e última parte.

6. GERAÇÃO DE ARQUIVOS FECHADOS EM PDF XPS Tanto arquivos PDF como arquivos PS podem con-

ter descrições de imagem e vetor, além de múltiplas páginas de impressão. Em geral, arquivos PDF oferecem uma facilidade que arquivos PS não podem oferecer: eles podem ser pré-visualizados antes de chegar ao RIP. Esse recurso pode ser interessante para aqueles profissionais que gostam de verificar a qualidade do arquivo fechado antes de ser processado pelo RIP. No entanto, nem todos os aplicativos de editoração geram PDFs de alta confiabilidade. Alguns, muito populares no mercado, espe cialmente na área de comunicação visual, geram arquivos PDF 52 TECNOLOGIA GRÁFICA

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que dificultam e até impedem a interpretação no RIP. Arquivos criados em aplicativos de processamento de textos, de apresentações e planilhas, tais como os da suíte MS Office, também devem ser evitados. Uma sugestão é dar preferência para criar as peças de comunicação visual usando os aplicativos da Adobe (Illustrator, Photoshop e InDesign) e também para gerar PDFs, pois são mais compatíveis com os RIPs que em sua maioria usam interpretadores PostScript, também desenvolvidos pela Adobe. Se estiver usando PDF, não é recomendável utilizar recursos como subamostragem de imagens, de fontes etc. Também não se esqueça de não embutir perfis de cor nem converta as cores da arte. Deixe para o RIP a tarefa de gerenciar as cores do documento.


Verifique junto ao seu birô de impressão a versão de PDF suportada pelo RIP. De maneira geral, sugerimos a versão 1.3, e muitos não aceitam definições de versões mais recentes. Uma característica interessante que alguns RIPs oferecem é a impressora virtual. Nesse tipo de impressora, o designer configura a página e os elementos de impressão como se estivesse configurando uma impressora real. No entanto, essa impressora não irá enviar as informações para uma impressora, e sim gerar um PDF que posteriormente será enviado ao RIP da impressora real. 7. PANELIZAÇÕES OU LADRILHAMENTO

Um caso em particular exige mais atenção dos profissionais de comunicação visual: as panelizações ou ladrilhamento. A imagem na abertura da matéria ilustra bem esse tipo de situação. Nesses casos, a imagem deve ser impressa muito larga, tão grande que extrapola o próprio tamanho máximo de mídia que a impressora consegue suportar. Para conseguir o efeito desejado, a imagem deve ser dividida em diversos segmentos ou partes (conhecidos como ladrilhos ou pedaços) que ao serem unidos irão constituir a peça final. Um fator importante nesse tipo de aplicação é a padronização de cores. Isso porque a menor variação no tom do fundo ou dos elementos que constituem o painel irá provocar um efeito feio e indesejável que normalmente não é aceito pelo mercado. Assim sendo, para garantir a perfeita padronização das cores, ao gerar os arquivos de impressão para esse tipo de situação, prefira sempre fazer o ladrilhamento dentro do RIP e não fora. Isto é: evite dividir a arte final ampliada em diversos arquivos e depois enviá-lo ao RIP. Isso porque uma distração ao salvar um dos pedaços pode fazer com que as cores desse pedaço sejam interpretadas erroneamente pelo RIP, produzindo uma variação de cor facilmente detectada. É comum que uma desatenção no momento de salvar os pedaços faça com que o RIP interprete as cores desse pedaço diferente dos demais, comprometendo a qualidade final da impressão (por exemplo: incorporando um perfil de cores errado ou esquecendo-se de não embutir perfis de cor na imagem). Pelo contrário, o ladrilhamento dentro do RIP garante que a mesma imagem seja dividida exatamente nas mesmas cores em diversos pedaços no momento da ripagem, garantindo que todas as peças terão as mesmas cores quando unidas.

8. O RIP O RIP (Raster Image Processor ou Processador de

Imagens Raster) é o responsável por interpretar os arquivos destinados à impressão e comandar a impressora. É ele que interpreta os arquivos PDF, PS , TIFF e JPG e os traduz para a linguagem da impressora. Além disso, o RIP pode ser um dos responsáveis por todo o gerenciamento de cores na impressão. O RIP é tão importante para a impressão digital que muitas vezes não basta ter uma excelente impressora sem que essa tenha um RIP à altura dos seus recursos. Uma excelente impressora acompanhada de um RIP ruim irá comprometer a sua produtividade. Existem diversos RIPs e a maioria suporta diretamente a maioria das impressoras do mercado. Algumas dicas são úteis para que se obtenha a melhor condição do seu RIP de forma a maximizar a produtividade da sua impressora: Mantenha o seu RIP atualizado

Verifique se ele está na versão mais atualizada. Isto garante que bugs, incompatibilidades ou erros de processamento sejam minimizados. Configure um computador à altura de suas necessidades

É comum encontrar situações nas quais a performance do RIP e da impressão são comprometidas pelo subdimensionamento do computador onde ele está instalado. Primeiramente, evite rodar os mesmos aplicativos que são utilizados para a manipulação dos arquivos destinados à impressão no computador onde está instalado o RIP. Fazendo isso, divide-se o processamento do RIP com outros programas reduzindo significativamente a performance do mesmo. O ideal é que o RIP rode num esquema de servidor na rede, recebendo os arquivos das estações nas quais estão instalados os programas de editoração. Mantenha esse servidor atualizado e de preferência com acesso restrito à internet, de forma a evitar que vírus e outras ameaças comprometam o seu desempenho e integridade. Porém, não restrinja totalmente o acesso, pois ele é útil para suporte técnico em situações quando o técnico não está presente ou encontra-se num local distante. Mantenha o sistema operacional desse servidor atualizado e com soft ware antivírus compatível com o RIP. Verifique com o fabricante do RIP quais ele recomenda, pois o antivírus pode comprometer sua performance. Não utilize versões piratas do sistema operacional neste servidor. Muitas VOL. II 2015 TECNOLOGIA GRÁFICA

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Se o seu RIP não atende as suas necessidades, não tenha medo de investir em outro

ELABORADORES DA COLEÇÃO Membros Digitec: Diretor: Bruno Mortara Coordenadores: Wiliam Corrêa, Paulo Addair Daniel Filho, Andrea Ponce Assistente: Roseane Assis de Brito Autores: Ibis Itiberê Salgado Luzia (Epson) IbisLuzia@epson.com.br; Ivan Paes (Jetbest Brasil – Nova Silk) ivan.paes@novasilk.com.br; Luiz Ricardo Emanuelli (Infosign) luiz@infosign.net.br; Ricardo Augusto Lie (Ampla Digital) ricardo@ampladigital.com.br; Ricardo Minoru Horie (Bytes & Types) minoru@bytestypes.com.br Informações: consulte o site www.abtg.org.br (11) 2797- 6700 ou digitec@abtg.org.br

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vezes essas versões contêm falhas que comprometem a performance do RIP ou podem conter vírus e outras ameaças embutidas. RIPs exigem alta performance de processamento. Utilize o máximo possível de memória RAM . Sempre que possível, dê preferência para sistemas 64 bits, por suportar mais memória física. Dê preferência a estações desktop em detrimento de notebooks, pois são limitados em performance em seus HDs, que normalmente não suportam rotações altas como aquelas verificadas nas máquinas desktop. Além disso, notebooks podem ser facilmente furtados ou podem sofrer danos por quedas acidentais. Lembre-se: seu servidor é o coração da sua empresa. Se o RIP para, a impressora para de imprimir e a empresa para junto. Configure o HD do seu RIP com o máximo de desempenho e capacidade possível. Se possível, utilize esquemas RAID para aumentar a performance e a segurança. Utilize HDs de alta performance e alta velocidade. Geralmente esse é o gargalo de muitos servidores. O desempenho final do seu servidor será sempre consequência de todo o conjunto: se um elemento for mal dimensionado, todo o processamento será comprometido. Mantenha seu pessoal treinado sobre os recursos do RIP

De nada adianta ter a melhor configuração de servidor e RIP se o operador não é capaz de explorar os recursos com eficiência. Invista no treinamento dos seus profissionais. Sempre que possível, atualize os conhecimentos dos mesmos sobre os recursos do RIP. Isso garantirá uma maior eficiência ao processo, evitando erros e perdas e diminuindo o tempo para a conclusão das tarefas.

Se você não está feliz com os resultados e com a performance que vem obtendo com o RIP atual, procure pesquisar outros. A diferença pode ser significativa para o seu processo. Não tenha receio de pedir uma demonstração de outro RIP nesse caso. Você pode se surpreender com as facilidades, a qualidade de impressão e as ferramentas que outro RIP pode oferecer. Isso não quer dizer, necessariamente, que outro RIP será melhor: cuidado, faça uma comparação justa e responsável. Verifique se o RIP com o qual você trabalha possui bom suporte local, se está sendo atualizado com frequência, se está procurando explorar os recursos mais atuais da tecnologia, se possui uma lista significativa de perfis de cor para a sua impressora e se está em sintonia com as novidades do mercado. Esses são indicativos importantes na escolha de um bom RIP. Um RIP para várias impressoras ou vários RIP para várias impressoras?

Essa também é uma situação frequentemente encontrada. Se hoje você tem uma impressora, amanhã você poderá ter mais de duas, três ou mais. Em geral, cada impressora acompanha o seu RIP, seja porque ele é bundle (vendido junto com a impressora), seja porque cada fabricante tem preferência por determinada marca de RIP. É comum encontrar birôs com duas ou três marcas de RIP diferentes. Por um lado, esse é o melhor cenário possível para testar outros RIPs. Além de aprender na prática (a melhor condição possível), você poderá ver como cada RIP se comporta em determinadas situações de trabalho. Por outro lado, a presença de vários RIP diferentes do ambiente de produção aumenta a chance de erros, pois sempre haverá certas particularidades de um RIP que não valem para outro, além de operadores que tenham mais facilidade num determinado RIP do que em outro. Cada marca de RIP precisa de atualizações específicas e muitas vezes é difícil manter todos atualizados. Os perfis de cor também não são os mesmos para todos os RIPs e isso pode representar um problema quando se deseja padronizar os resultados obtidos. Ter mais de um servidor de impressão na rede aumenta o desempenho final e aumenta a redundância reduzindo a chance de parada em caso de um dos servidores ficar offline. O ideal é uma combinação entre ambas as situações: procurar manter apenas uma ou duas marcas de RIP, porém ter mais de um servidor de impressão para garantir a redundância em caso de falhas ou panes.


XXII THEOBALDO

DE NIGRIS CONCURSO LATINO-AMERICANO DE PRODUTOS GRÁFICOS

SEU TRABALHO RECONHECIDO NO RIO E EM TODA

A AMÉRICA LATINA

Em 2015, o Prêmio Theobaldo De Nigris vai ser no Rio de Janeiro, com a presença das melhores gráficas da América Latina e o reconhecimento dos melhores produtos gráficos do continente. Fique atento às datas e inscreva seus melhores trabalhos.

INSCRIÇÕES ABERTAS INSCRIÇÕES: 01 de abril a 10 de agosto JULGAMENTO: 31 de agosto a 4 de setembro PREMIAÇÃO: 01 de outubro

www.abigraf.org.br/rio2015 R EA L I ZA Ç Ã O


TUTORIAL

Thia­go Justo

L

no InDesign

igatura, ou sua va­ria­ção ligadura, significa ligação. Em tipografia, ligaturas são glifos que representam a fusão de dois ou mais caracteres, como, por exemplo, f+i. Elas são parte de uma classe generalizada de glifos, conhecida como formas contextuais, na qual o formato da letra depende do contexto de seu uso, como a combinação com letras vizinhas ou a proximidade do fim da palavra grafada. Tais glifos são montados como uma unidade, sem a necessidade de juntar dois caracteres distintos, e pos­suem um espaço entre as letras menor do que a composição das respectivas letras separadas (1).

Observe que o pingo do “i” em várias fontes tipográficas cai por cima do gancho do “f” quando são posicionadas lado a lado. A ligatura elimina esse erro de composição, absorvendo a colisão dos dois elementos dos caracteres

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primeiras versões não contavam com esse tipo de recurso de composição de texto. Outro empecilho para o uso das ligaturas é o número reduzido de caracteres que podem constar em formatos de fontes digitais como o True Type e o Post­Script. Esse número limitado de caracteres por família tipográfica in­via­bi­li­za a incorporação de caracteres especiais à fonte, como ligaturas, frações ou letras do alfabeto cirílico. Atual­men­te, tudo isso está mudando com os novos recursos das fontes OpenType. Esse formato de fonte digital pode incluir milhares de caracteres à família tipográfica, fornecendo um suporte linguístico bem mais amplo e controle 1 tipográfico apurado. Também podem incluir vá­rios recursos de composição de texto, como swashes, ligaturas condicionais, caixas altas, frações e números ordinais que não estão disponíveis nos demais formatos de fontes digitais. Além do mais, são multiplataforma, podendo ser usadas em sistema Win­dows ou Macintosh, sem resem ligatura com ligatura cuo de texto quando você troca o arquivo A tecnologia de impressão com tipos móveis de um sistema para o outro. As fontes OpenType empregava fa­mí­lias tipográficas com inúmeras li- pos­suem este ícone. gaturas e seu uso era amplamente difundido enTodas as vantagens e facilidades das fontes tre os tipógrafos. A substituição da composição OpenType fizeram ressurgir o uso das ligaturas, ma­nual de texto por máquinas automatizadas de que estão ganhando cada vez mais adeptos. O Incomposição e o estabelecimento da tecnologia de Design pode inserir ligaturas automaticamente em fotocomposição fizeram com que o uso das ligatu- fontes OpenType. Para isso, se­le­cio­ne a opção Liras ficasse um pouco esquecido, já que nessas no- gadura no menu do painel Caractere. Nesse caso, vas tec­no­lo­gias esse recurso não já era tão acessível. O aumento do uso de fontes sem serifa, que pos­suem menor necessidade de ligaturas, também contribuiu para esse cenário. Com o advento do computador e da editoração eletrônica de textos, as ligaturas perderam ainda mais espaço, uma vez que a maioria das fontes digitais não in­cluía este tipo de recurso. Isso se deve 2 ao fato de os primeiros soft­w ares gráficos terem sido em língua inglesa, onde as ligaturas são consideradas recursos opcionais e, por essa razão, suas


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o InDesign irá usar o padrão de ligaturas definidas na fonte, conforme os desenhos produzidos por seu criador (2). Além disso, os criadores de fontes podem incluir ligaduras opcionais, que não permanecem ativadas em todas as circunstâncias de uso. Selecionar essa opção no InDesign permite o uso dessas ligaturas adicionais, caso estejam presentes na fonte. Para habilitar esse recurso, certifique-se de que uma fonte OpenType esteja sele cionada. Escolha a opção OpenType no menu do painel Caractere e, em seguida, selecione um atributo Ligaduras condicionais (3). Nesta mesma janela você pode ativar outros recursos adicionais presentes nas fontes OpenType, como frações, floreios (swashes), números ordinais, alternativas de títulos, alternativas contextuais, versalete e zero cortado. Pronto! Agora você nunca mais verá a dupla f+i com os mesmos olhos. THIAGO JUSTO é instrutor de pré-impressão da Escola Senai Theobaldo De Nigris.

Exemplos de fontes com e sem ligaturas VOL. II 2015 TECNOLOGIA GRÁFICA

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CURSOS

ABTG Gestão da produção: Implementação de PCP, redução de desperdícios e indicadores de produtividade (OEE)

Data: 18 a 15 de agosto Horário: 9h às 17h Investimento: Não as­so­cia­dos R$  430,00, as­so­cia­dos R$  330,00, estudante R$ 230,00.

Formação de inspetores da qualidade

Data: 21 a 23 de julho Horário: 18:45h às 21:45h Investimento: Não as­so­cia­dos R$  430,00, as­so­cia­dos R$  330,00, estudante R$ 230,00. Palestrante: Márcia Biaggio

Gestão da produção: Implementação de PCP, redução de desperdícios e indicadores de produtividade (OEE)

Data: 8 e 15 de agosto Horário: 9h às 17h Investimento: Não as­so­cia­dos R$  430,00, as­so­cia­dos R$  330,00, estudante R$ 230,00. Palestrante: Marcelo Ferreira

O líder como coach – Liderança orientada para resultados

Data: 6 a 8 de outubro Horário: 18:45h às 21:45h Investimento: Não as­so­cia­dos R$  430,00, as­so­cia­dos R$  330,00, estudante R$ 230,00. Palestrante: Cristina Simões

Venda eficiente: Preparando sua empresa para a nova realidade da indústria gráfica

Data: 15 a 17 de setembro Horário: 18:45h às 21:45h Investimento: Não as­so­cia­dos R$  430,00, as­so­cia­dos R$  330,00, estudante R$ 230,00. Palestrante: Marcos Biaggio

Desenvolvimento de aplicativos para dispositivos móveis com Adobe DPS: Uma visão estratégica Data: 14 de novembro

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Horário: 9h às 18h Investimento: Não as­so­cia­dos R$  430,00, as­so­cia­dos R$  330,00, estudante R$ 230,00. Palestrante: Bruno Mortara

7/11 das 13h às 17h. Requisitos de acesso: 16 anos completos, ensino médio con­cluí­do.

SENAI INICIAÇÃO PROFISSIONAL Encadernador de lombada quadrada (28h) – R$ 380,00

Sábados: 3/10 a 5/12 das 8h às 12h • 25/7 a 12/9, 03/10 a 5/12 das 13h às 17h. Requisitos de acesso: 16 anos completos, ensino fundamental con­cluí­do e comprovar conhecimentos e ex­p e­r iên­c ias an­t e­r io­res referentes à produção gráfica, adquiridos em outros cursos, no trabalho ou por meios informais.

2ª– a 5ª– : 17/9 a 29/9 das 19h às 22h. Requisitos de acesso: 16 anos completos e ensino fundamental con­cluí­do.

Fotógrafo de registro documental (30h) – R$ R$ 217,00

Sábados: 12/9 a 17/10 das 9h ás 16h. Requisitos de acesso: Ensino médio con­cluí­do, ter no mínimo 16 anos completos.

Impressor de serigrafia (64h) – R$ 600,00

Sábados: 1/8 a 19/9, 17/10 a 12/12 das 8h às 17h • 2ª– a 5ª– : 14/7 a 19/8, 8/9 a 19/10, 20/10 a 26/11 das 19h às 22h. Requisitos de acesso: 14 anos completos e ensino fundamental con­cluí­do.

QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL Assistente de controle de qualidade (180h) – R$ 720,00

3ª– a 6ª– : 15/9 a 3/12 das 8h às 12h • 2ª– a 5ª– : 14/9 a 3/12 das 13:00 às 17:00. Requisitos de acesso: 16 anos completos e ensino médio con­cluí­do.

Operador de editoração eletrônica (176h) – R$ 1.450,00

2ª– a 5ª– : 10/8 a 25/11 das 19h às 22h • 21/9 à 9/12 das 13:00 às 17:00h • 20/7 à 24/9 das 8h às 12h • 28/9 à 9/12 das 8h às 12h. Requisitos de acesso: 16 anos completos e ensino fundamental con­cluí­do.

APERFEIÇOAMENTO PROFISSIONAL Controle Estatístico do Processo – CEP (20h) – R$ 210,00

Sábados: 29/8 a 26/9, 14/11 a 19/12, das 8h às 12h • 25/7 a 22/8, 3/10 a

Colorimetria aplicada aos processos gráficos (32h) – R$ 510,00

Comunicação interpessoal (15h) – R$ 190,00

Sábados: 26/9 à 24/10 das 9h às 13h • 2ª– , 4ª– e 6ª– : 14/9 à 23/9, 9/11 à 19/11 das 19h às 22h. Requisitos de acesso: 16 anos completos e ensino fundamental con­cluí­do.

Gerenciamento de cores (24h) – R$ 513,00

Sábados: 19/9 a 3/10 das 8h às 17h • 2ª– a 4ª– : 16/11 à 26/11 das 19h às 22h. Requisitos de acesso: 16 anos completos, ensino fundamental con­cluí­do e comprovar conhecimentos e ex­pe­riên­cias an­te­rio­res referentes à pré-​­impressão, adquiridos em outros cursos, no trabalho ou por meios informais.

Gestão de pessoal (24h) – R$ 300,00

Sábados: 15/8 à 19/9 das 9h às 13 • 2ª– , 4ª– e 6ª– : 19/10 à 6/11, 24/8 à 9/9 das 19h às 22h. Requisitos de acesso: 16 anos completos e ensino fundamental con­cluí­do.

Montagem eletrônica e operação de equipamentos computer-to-plate – CtP (40h) R$ 935,00

Sábado: 8/8 a 5/9, 17/10 a 14/11 das 8h as 17h. Requisitos de acesso: 16 anos completos, ensino fundamental con­cluí­do e comprovar conhecimentos e ex­pe­riên­cias an­te­rio­res referentes à utilização de soft­wares para editoração eletrônica e fechamento de arquivos, adquiridos em outros cursos, no trabalho ou por meios informais.

Preparação de tintas pastosas (20h) – R$ 232,00

Sábados: 22/8 a 5/9, 7/11 a 28/11 das 8h às 17h. Requisitos de acesso: 16 anos completos, ensino fundamental con­cluí­do e comprovar conhecimentos e ex­pe­riên­cias an­ te­rio­res referentes à impressão offset, adquiridos em outros cursos, no trabalho ou por meios informais. Para inscrição é necessário apre‑ sentar, para simples conferência, cópias ou originais dos seguintes documentos: histórico ou certifi‑ cado do ensino fundamental ou médio (conforme requisito de acesso), RG, CPF, comprovante de residência e comprovante do pré‑requisito. Alunos menores de idade deve‑ rão comparecer para matrícula acompanhados por responsável. Empresas que matricularem três ou mais funcionários tem 15% de desconto ou ainda, que sejam as‑ sociadas a ABTG, Abigraf ou Aber, possuem 20% de desconto. O pagamento dos cursos de FIC pode ser dividido em até três ve‑ zes no boleto bancário, sendo a primeira parcela antes do início do curso. O Senai reserva‑se o direito de não iniciar os cursos se não houver nú‑ mero mínimo de alunos inscritos. A programação, com as datas e valores pode ser alterada a qual‑ quer momento pela escola. A Escola atende de 2‒ª a 6‒ª, das 8h às 21h, e aos sábados das 8h às 14h.

Escola Senai Theobaldo De Nigris Rua Bresser, 2315 (Moo­ca) 03162-030 São Paulo SP Tel. (11) 2797.6333 Fax: (11) 2797.6307 Senai-SP: (11) 3528.2000 senaigrafica@sp.senai.br www.sp.senai.br/grafica Inscrições também pelo site: http://grafica.sp.senai.br


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