Uma experiência de Telessaúde Mental no Estado de Pernambuco - Brasil CAMPOS FILHO, A. S. BERTULINO S, T.A; BARROS, M.B.S.C; NOVAES, M. A. Núcleo de telessaúde da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Recife, PE, Brasil
Introdução: Os ambientes tecnológicos, como a Internet e os aplicativos para dispositivos moveis já vêm sendo utilizados como meio para aumentar a capacidade do trabalho cooperativo na saúde, ampliando o acesso a recursos distribuídos de forma multidisciplinar, e auxiliando no suporte da prática clínica. Este artigo apresenta as ações desenvolvidas no projeto de Telessaúde Mental do Instituto Nacional de Psiquiatria do Desenvolvimento (INPD) que visa o desenvolvimento de aplicativos para dispositivos móveis para o rastreamento precoce de distúrbios mentais em adolescentes. Além, de pesquisar as melhores práticas do uso das tecnologias da informação para o desenvolvimento e aplicação de ferramentas de Telemedicina baseada na Web. Metodologia: O estudo realizou um levantamento das necessidades de colaboração com os profissionais de saúde mental. Foi desenvolvida uma arquitetura de integração dos aplicativos dos dispositivos móveis com a plataforma web de telessaúde. Serão realizadas avaliações do impacto do uso destas ferramentas no SUS por meio da Rede de Núcleos de Telessaúde de Pernambuco (RedeNUTES) – Programa Telessaúde Brasil e no INPD. Resultados: Ferramentas de videoconferência foram utilizadas para transmissão de 20 seminários de seminários sobre temas de saúde mental para profissionais da equipe de saúde da família e 10 reuniões do Grupo de Interesse Especiais (SIG) em Telepsiquiatria para os alunos de residência. Está sendo desenvolvido uma ficha de segunda opinião formativa em saúde que será utilizada tanto na aplicação móvel quanto no sistema HealthNet, um ambiente integrado de serviços em telessaúde, que está sendo validado por meio da oferta de teleconsultorias que discutem casos clínicos em saúde mental entre especialistas e profissionais das equipes de saúde da família da RedeNUTES. Foi desenvolvido um aplicativo para dispositivo móvel que faz parte de um estudo em desenvolvimento que tem como objetivo avaliar a versão mobile dos questionários SDQ, EAT-26 e BITE comparando-os com a versão tradicional (papel e caneta) destes questionários em adolescentes brasileiros. Conclusão: Resultados preliminares indicam que a utilização da telessaúde ou telemedicina amplia o acesso a serviços em que há carência de profissionais, minimizando os custos na rede pública de saúde, melhor qualificando os atendimentos realizados. Essas ferramentas são facilitadoras para colaboração entre profissionais nos ambientes clínicos e de aprendizagem.