Liga Acadêmica de Telessaúde como Liga Ferramenta: Relato de uma Experiência no Estado do Maranhão
Autores: Caio Graco Bruzaca1, Yuri Armin Crispim de Moraes2, Philippe Costa Carvalho2, Marcone Moreno Cruz Soares2, Ilana Mirian Almeida Felipe3,José Albuquerque de Figueiredo Neto4,. 1
Médico Formado pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA), ExCoordenador Discente da Liga Acadêmica de Telessaúde do Maranhão (LTS) nos anos de 2009 a 2013, 2Acadêmico de Medicina da UFMA, Coordenador Discente da LTS 3Acadêmico de Medicina da UFMA, Membros Efetivos da LTS, 4Doutoranda de Saúde Pública em Enfermagem pela Universidade de São Paulo(USP), Vice-Coordenadora Docente da LTS. 5Doutor em Cardiologia pela Universidade de São Paulo (USP), Coordenador Docente da LTS. São Luís, Maranhão, Brasil. Objetivo: Descrever a experiência da Liga Acadêmica de Telessaúde no estado do Maranhão. Método: O presente estudo é um relato de experiência da atuação da Liga Acadêmica de Telessaúde (LTS) desde 2010 até a atualidade. Resultados: A partir do ano de 2010, a Liga Acadêmica de Telessaúde do Maranhão (LTS) desenvolveu, inicialmente, atividades em educação médica utilizando as tecnologias de informação e comunicações (TICs). Nesse ano, através de parcerias firmadas com a Liga de Gestão em Saúde da Universidade de São Paulo (USP) e Liga de Telemedicina da USP, foi possível a transmissão do V Curso Introdutório da Liga de Gestão em Saúde entre ambas as instituições. Além disso, com parcerias firmadas com outras ligas de telessaúde, durante o ano de 2010 foram desenvolvidas atividades do Grupo de Interesses Especiais (SIG) das Ligas de Telessaúde. A partir de 2011 até o presente ano, com o apoio do Fundo de Amparo a Pesquisa e ao Desenvolvimento Tecnológico do Maranhão (FAPEMA), a LTS mudou o seu foco, e passou a atuar na educação em saúde utilizando TICs. Foi assim criado o projeto de extensão “Saúde na Tela” em parceria com o Núcleo de Telessaúde (NTS) do Hospital Universitário da Universidade Federal do Maranhão (HUUFMA) e o Colégio Universitário (COLUN) dessa mesma instituição. Este projeto visou produção audiovisual para educar em saúde, com público alvo adolescentes em idade escolar. Discussão: Diferentemente de uma liga de especialidades ou temáticas, uma liga de telessaúde é considerada uma liga ferramenta. Uma vez que não possui um tema definido, esta age como ferramenta auxiliadora para as demais ligas, com a utilização de TICs. A experiência com a transmissão do curso da Liga de Gestão em Saúde da USP, uma liga temática, é uma forte evidência de como uma liga ferramenta pode ser útil a uma liga temática através do uso de TICs, uma vez que possibilitou a expansão do auditório físico da USP para alunos do estado do Maranhão
remotamente. Ao comparar a LTS com as outras ligas de telessaúde no Brasil, aquela que está atuante no Rio Grande do Sul é a que mais se assemelha com a LTS apesar das peculiaridades regionais, utilizando como parâmetro as atividades desenvolvidas. Porem, em 2011, com a criação do projeto “Saúde na Tela”, cujo foco é educação em saúde e não educação médica, a LTS se assemelhou mais com as atividades descritas pela liga do estado de Minas Gerais. Conclusão: Portanto, pode-se observar que a experiência da LTS no estado do Maranhão nos últimos anos foi satisfatória, atuando tanto em educação médica quanto em educação em saúde. Dessa forma, como liga ferramenta, a LTS mostrou-se eficiente em si tratando de ser auxiliadora, além de possibilitar o uso das TICs para as demais Ligas e, por fim, ser um instrumento chave para produção de material audiovisual em educação em saúde.