O VÍNCULO ARQUITETO-IDENTIDADE DA PROCURA DA FORMA ATÉ À BIG PICTURE
Projeto-Tese de Seminário de Investigação em Arquitetura Departamento de Arquitetura Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra Sob Orientação da Professora Carolina Coelho Arquiteturas Vividas. Dinâmicas entre conceção e Fruição do espaço Dezembro de 2017 Maria Teresa Baganha Gouveia
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Este projeto-tese segue o novo Acordo Ortográfico Todas as citações estão feitas segundo as normas APA
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“It’s an amazing power and an amazing responsibility to be in charge of creating the world that we want to live in. As human beings we don’t have to accept the world as it is. We can actually create the world of our dreams.”
Bjarke Ingels
AD Interviews: Bjarke Ingels / BIG Basulto, D., 2014
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SUMÁRIO | RESUMO ............................................................................. 6 | OBJETIVOS. RESULTADOS ESPERADOS .................................... 8 | ESTADO DA ARTE. PERTINÊNCIA .......................................... 10 | METODOLOGIA ................................................................. 14 | CASOS DE ESTUDO ............................................................. 16 VM Houses ..................................................................... 16 Moutain Dwellings ......................................................... 18 8House ........................................................................... 20 | ESTRUTURA PREVISTA ........................................................ 22 | REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................ 26 | SUMÁRIO DE FONTES ......................................................... 28
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| RESUMO Este trabalho tem por objetivo analisar a forma como o coletivo de arquitetos BIG manifesta a sua identidade nos seus projetos, procurando aferir se respondem simultaneamente às necessidades do(s) futuro(s) utilizador(es), recorrendo a soluções e métodos de projeto que influenciam a fruição espacial. Esta investigação centra-se, assim, no arquiteto Bjarke Ingels, fundador do Bjarke Ingels Group (BIG). Reconhecido internacionalmente, procura-se investigar de que forma Ingels criou a sua marca autoral, através da sua prática profissional. A escolha do arquiteto partiu da motivação de abordar uma figura atual e mediática, contendo uma vasta obra bastante controversa e identitária, procurando incessantemente uma forma original e diferente. Pretende-se com esta dissertação, aferir de que maneira a forma recorrente nos projetos de Bjarke Ingels e a sua filosofia de Yes is More influenciam o espaço construído e de que modo o seu carácter pragmático e experimental afeta as vivências do lugar dos futuros habitantes. [150 Palavras]
Questão de Investigação: De que maneira as obras identitárias de BIG, manifestam uma vontade formal? E será que essa forma responde às necessidades dos futuros habitantes?
Palavras-Chave: ARQUITECTO – IDENTIDADE – FORMA – MARCA AUTORAL
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| OBJETIVOS. RESULTADOS ESPERADOS O objetivo geral deste projeto-tese é compreender o processo de criação da marca autoral do coletivo Bjarke Ingels Group, assim como o seu processo de projeto, e à posteriori aferir se o seu método corresponde às necessidades dos futuros habitantes do espaço. Deste modo, será importante assimilar conceitos como a identidade e imagem, para compreender de que modo estas componentes influenciam a tomada de decisões no projeto e que consequências acarretam para o espaço arquitetónico. Apenas após a análise de tais conceitos, será possível abordar a questão da marca e do branding, formulando questões como: “Como se caracteriza esta identidade?”, “De que maneira Bjarke Ingels transpõe este cunho pessoal para um reconhecimento global?”, “Qual o seu método e processo de projeto para atingir esta realidade?”. Bjarke Ingels é a figura eminente e fundadora do Atelier BIG, sendo que o coletivo de arquitetos que criou, bem como a sua marca autoral, partiu do seu percurso como indivíduo. Deste modo, analisar-se-á o percurso académico e profissional do arquiteto, com vista a compreender de que forma o seu rumo levou à criação de uma identidade no Atelier e nos seus projetos. Deste modo, será relevante analisar: as primeiras motivações de Ingels antes de ingressar no âmbito académico; mais tarde o seu percurso no OMA, colaborando com Rem Koolhaas durante três anos; a sua parceria com os PLOT Architects; e por fim a formação do Atelier Bjarke Ingels Group (BIG) em 2005, tendo alcançado uma presença notável a nível global. Os resultados que se pretendem alcançar prendem-se com o reconhecimento da marca autoral de Bjarke Ingels (BIG), com a análise dos momentos ou obras em que é mais evidente esta veiculação identidade-projeto. Finalmente, pretende-se compreender se o processo de projeto e a obra construída responde, ou não, às necessidades dos futuros habitantes.
[298 Palavras]
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Figura 1 | I am a Monument, Learning from Las Vegas, Robert Venturi Figura 2 | S,M,L,XL. Rem Koolhaas and Bruce Mau Figura 3 | Bjarke Ingels – Yes is More - an archicomic on architectural evolution 9
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| ESTADO DA ARTE. PERTINÊNCIA A presente dissertação analisa vários conceitos inerentes ao vínculo arquitetoidentidade, tais como a marca e o branding. Ao analisarmos as obras identitárias de Bjarke Ingels, abordaremos a questão da forma e como a procura da mesma, atinge o propósito final da obra arquitetónica. Deste modo, a obra Learning From Las Vegas (1977)1, de Robert Venturi, Denise Scott Brown e Steven Izenour, torna-se uma leitura relevante uma vez que a “comunicação domina o espaço como elemento da arquitetura e da paisagem.” (Ver Figura 1) (Venturi, Scott Brown, Izenour citados por Gil, 1977, p.8). É com base nestas premissas que se pretende compreender a marca autoral de Bjarke Ingels e a criação da sua identidade como arquiteto. Deste modo, analisarse-á a fase inicial da sua carreira, momento em que Ingels colaborou com Rem Koolhaas no OMA de Roterdão, um percurso que o próprio arquiteto considerou eye-opening para o seu início de carreira. No seguimento desta análise, torna-se também relevante a leitura da obra S,M,L,XL (1995) (Ver Figura 2) e Delirious New York (1994), de modo a perceber como as ideologias de Rem Koolhaas vão de encontro à filosofia de Ingels e de como esta célebre figura encara uma posição crítica em relação ao seu pupilo: “Contrary to many, maybe including himself, I do not consider Bjarke Ingels the reincarnation of this or that architect from the past. On the contrary, he is the embodiment of a fully fledged new typology, which responds perfectly to the current zeitgeist.” (Koolhaas, 2016). A leitura da obra Yes is more: an archicomic on architectural evolution (2009), da autoria de Bjarke Ingels, revela-se fundamental, na medida em que plasma a visão do arquiteto sobre a arquitetura contemporânea e a sua evolução até aos dias de hoje. Trata-se de um livro de banda desenhada em que Ingels expõe a sua filosofia na procura de encontrar um equilíbrio entre o design utópico e as necessidades pragmáticas. (Ver Figura 3)
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Edição Original de 1972
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Figura 4 | BIG Time, um filme/ documentário de Kaspar Astrup Schröder Figura 5 | “Architecture should be more like Minecraft. […] to not remain stuck to a priori knowledge, to let the mind imagine the new.” 11
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Consequentemente, torna-se também essencial a leitura da segunda obra de Ingels Hot to Cold. an odyssey of architectural adaptation (2015), que relata sessenta casos de estudos em locais de condições climáticas rigorosas de modo a analisar a forma de como habitamos o nosso planeta, isto é, quanto mais rigoroso o local, mais forte é o impacto causado na própria arquitetura: “Architecture is the art and science of making sure that our cities and buildings actually fit with the way we want to live our lives. […] Life is always evolving and as life evolves, so should our cities and buildings, so that they fit with the way that we want to live. In the really big picture, life on planet earth has evolved, in a Darwinian sense, through millions of years by adapting to the surroundings. […] Life always adapted to the physical environment.” (Ingels citado por Basulto, 2014). A pertinência da problemática em questão e da consequente proposta reside na questão da identidade de um arquiteto atual e mediático (Ver Figura 4) e de um contexto pouco convencional, na medida em que, a cultura dinamarquesa retrata uma clara evolução no design e na arquitetura relativamente ao resto do contexto europeu. A originalidade deste projeto-tese encontra-se na prática projetual e controversa de Bjarke Ingels, (Ver Figura 5) dado ser um arquiteto que impulsiona os limites da arquitetura contemporânea, criando assim marcos indeléveis na História da Arquitetura: “The world has taken note. Whether in praise or criticism, the architectural, cultural and business media tend to strike a heroic tone when describing the firm’s work: radical, ambitious, bold, confident. In short…BIG.” (Fisher, 2015).
[595 Palavras]
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| METODOLOGIA A primeira fase de estudo consiste na pesquisa bibliográfica em bibliotecas, catálogos e arquivos de universidades, fundações e instituições, para que se recolha o material necessário inerente à questão da identidade e da marca autoral. Para que a investigação deste projeto-tese respeite uma linha sequencial e sistematizada, cruzar-se-ão conceitos inerentes a outros campos, como é o caso do branding, através dos quais será possível compreender melhor a questão identitária de Bjarke Ingels e consecutivamente criar uma ponte com o campo da Arquitetura. Será também essencial a leitura de outras Dissertações de Mestrado e Doutoramento para se perceber o que já foi abordado previamente sobre a problemática que se pretende investigar. Posteriormente, procurar-se-á um estudo comparativo entre a obra teórica e prática de Bjarke Ingels, nomeadamente em artigos, monografias, conferências, TEDtalks, memórias descritivas dos projetos e interpretações de outros autores sobre a obra deste arquiteto. De igual modo, tornar-se-á relevante a procura de entrevistas já existentes ao arquiteto, assim como a possível realização de uma entrevista em particular com o indivíduo, de modo a suportar a investigação, tendo como objetivo a análise das suas motivações e aspirações, o seu método de processo e as ferramentas utilizadas nos seus projetos. No que concerne ao contexto dinamarquês e às premissas projetuais, estudar-se-á a evolução histórica e arquitetónica da Dinamarca, sendo pertinente a visita ao local, nomeadamente aos casos de estudo e, se possível, ao Atelier de BIG. Por último e, se viável, será relevante como resposta para a investigação, questionar os próprios habitantes concernes aos casos de estudo, de modo a aferir se de fato o espaço onde habitam correspondeu às suas espectativas, ou se o arquiteto falhou na sua missão de conceber uma arquitetura potenciadora de uma fruição espacial habitável e desejável.
[290 Palavras]
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Figura 6 | VM Houses, Fachada Figura 7 | Diagrama – conceito do projeto 15
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| CASOS DE ESTUDO Considerando a escolha do arquiteto Bjarke Ingels como foco para o desenvolvimento desta investigação, os casos de estudos que iremos estudar são três conjuntos habitacionais coletivos, localizados no distrito de Ørestad, em Copenhaga. Na verdade, o tema da habitação indica ser o mais adequado para a investigação, uma vez que o espaço doméstico está inerentemente vinculado às vivências e ao quotidiano do ser humano. Deste modo, os casos de estudo são as VM Houses (2005), Mountain Dwellings (2007) e a 8 House (2009). Estas três obras, concebidas numa fase embrionária do Atelier de Bjarke Ingels, revelam bastante o carácter lúdico e pragmático do arquiteto, assim como o seu processo de projeto através de esquemas e diagramas muito claros que levaram à própria ideia e designação do edifício, tornando-se evidente a motivação que levou à escolha destes edifícios específicos e não outros.
VM Houses As VM Houses (2005) foi um dos primeiros projetos residenciais do distrito de Ørestad (Ver Figura 6). O que torna este edifício relevante é a particularidade da sua forma, pois como o próprio nome indica, o conjunto de habitação divide-se em dois blocos: um em forma de V e outro em forma de M. Esta característica revela o carácter identitário de BIG na medida em que, o desenho do próprio edifício exprime de imediato a sua designação: o “V” e o “M”. A questão da forma encontra-se incessantemente inerente aos projetos de Bjarke Ingels e a maneira como a própria forma do edifício comunica ao seu público “Nós escolhemos a forma que melhor comunique. O diagrama é uma forma muito simples de transmitir uma grande quantidade de informação num formato pequeno e de fácil leitura.” (Ver Figura 7) (Ingels citado por Alves, J., Barreiros, M., 2010, p.17).
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Figura 8 | Mountain Dwellings, Fachada Norte Figura 9 | Diagrama – conceito do projeto 17
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Moutain Dwellings
O segundo caso de estudo, Mountain Dwellings (2007), apresenta a mesma característica do caso de estudo anterior: como o próprio nome indica - “mountain” -, o conceito do edifício centra-se na ideia de uma montanha, em que toda a conceção e circulação é feita de forma ascendente (Ver Figura 8). Na verdade, este projeto manifesta a ideia “Think Big” e de um certo modo o carácter experimental de Bjarke Ingels na medida em que é um arquiteto que abraça o conceito de evolução, na procura da próxima BIG idea (Ver Figura 9): “Penso que, especialmente na arquitetura dinamarquesa, não tem havido qualquer experimentação no âmbito da grande ideia ou dos grandes temas. […]. Depende toda a energia extra nos pequenos detalhes em vez de se dedicar a grandes questões ou a testar grandes ideias. Isso é, definitivamente, aquilo de que pretendemos afastar-nos.” (Ingels citado por Alves, J., Barreiros, M., 2010, p.12).
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Figura 10 | 8 House, Fachada Sul Figura 11 | Diagrama – conceito do projeto 19
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8House
O último caso de estudo é o edifício da 8House (2009), sendo o maior conjunto habitacional de BIG, albergando uma variedade de gerações da população (Ver Figura 10). A forma do edifício consiste no desenho de um oito (8), que é criado a partir do conceito convencional de quarteirão retangular, mas que depois é torcido no meio “Ao otimizar o bloco tornámo-lo num oito (maior), […] É um pouco invadir o bloco urbano e criar qualidades… Não poderíamos fazer isto se só construíssemos edifícios idênticos uns ao lado dos outros.” (Ingels citado por Alves, J., Barreiros, M., 2010, p.13, 14). Bjarke Ingels é um arquiteto que na busca de novas formas e de originalidade nos seus projetos se afasta de ideias convencionais e repetitivas, defendendo que é possível manter um equilíbrio entre a utopia e o pragmatismo “Trata-se de usar toda a inteligência, conhecimento e competências para fazer algo que, embora não pareça racional e aborrecido, na realidade é super-racional.” (Ver Figura 11) (Ingels citado por Alves, J., Barreiros, M., 2010, p.13).
[611 Palavras]
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| ESTRUTURA PREVISTA 1. A IDENTIDADE 1.1
Conceitos básicos: identidade, imagem e branding
1.2
A identidade como impulsionadora da arquitetura
1.3
A forma como precursora da marca autoral
2. O ARQUITECTO 2.1
2.2
Atelier e Indivíduo: BIG/ Bjarke Ingels 2.1.1
Motivações e percurso académico
2.1.2
Processo de projeto e prática profissional
Premissas Projetuais 2.2.1
Dinamarca: a sua história e evolução arquitetónica
2.2.2
O contexto atual: uma cultura em ascensão
3. A MARCA AUTORAL 3.1
VM Houses, 2005
3.2
Mountain Dwellings, 2007
3.3
8 House, 2009
4. A FRUIÇÃO 4.1
O tema do habitar
4.2
O habitante como atuante na obra arquitetónica
4.3
O espaço arquitetónico e as vivências do lugar
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A estrutura prevê uma divisão quadripartida, partindo do foco da investigação do vínculo arquiteto-identidade, sucedendo o percurso do arquiteto Bjarke Ingels, numa progressiva aproximação da marca autoral do mesmo e da sua influência na fruição espacial e nas vivências do lugar. Estas quatro partes seguem um sistema de encadeamento de conceitos e estudos, sendo que a primeira parte se refere à questão da identidade. Sendo este um elemento fundamental da investigação, o capítulo 1. A Identidade, concerne conceitos que intervêm no desenho do espaço arquitetónico. Antes da análise do conceito
identidade-projeto,
é
necessário
dominar
outros
campos,
para
posteriormente ser possível fazer a ponte com a arquitetura. Nesta primeira parte, será essencial perceber a questão da identidade como impulsionadora da arquitetura. O segundo capítulo 2. O Arquiteto, relaciona-se com o foco desta dissertação – Bjarke Ingels -, com a análise detalhada sobre o arquiteto e atelier, assim como todo o seu percurso profissional e académico. Após o entendimento do conceito de identidade, será possível pô-lo em prática e perceber de que maneira este vínculo interfere com a organização do espaço. Deste modo e, uma vez que as premissas projetuais estão inerentes à função do arquiteto, segue-se a análise do contexto onde este se insere, o contexto dinamarquês: desde a sua história e evolução arquitetónica, assim como o contexto atual. O terceiro capítulo, refere-se nomeadamente aos casos de estudos e ao culminar da investigação 3. A Marca Autoral. Todos os capítulos anteriores referem-se a todo um percurso que o arquiteto faz até chegar à criação da sua marca autoral, sendo aqui constituída por três obras significativas. Somente quando o projeto é finalizado, construído e moldado pelo ser humano, é percetível esta marca autoral num determinado contexto sociocultural. Assim, o quarto e último capítulo 4. A Fruição, aborda a questão da fruição espacial por parte do habitante e de que maneira o processo de projeto de Bjarke Ingels influencia o ato do habitar.
[319 Palavras]
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| REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS MONOGRAFIAS: Ingels, B. (2015). Hot to Cold: an odyssey of architectural adaptation. Taschen. Ingels, B. (2009). Yes is More: an archicomic on architectural evolution. Taschen. Koolhaas, R., Mau, B. (1995). S,M,L,XL (Small, Medium, Large, Extra-Large). Rotterdam. 010 Publishers. Koolhaas, R. (1994). Delirious New York: a retroactive manifesto for Manhattan. Rotterdam. 010 Publishers. Venturi, R., Scott Brown, D., Izenour, S. (1977). Learning from Las Vegas, Revised Edition: The Forgotten Symbolism of Architectural Form. Cambridge, Massachussetts and London. The MIT Press. Edição Original de 1972.
DISSERTAÇÕES/ PROVAS FINAIS: Gil, B. (2016). Dirty Realism. A narrativa do espaço construído em Rem Koolhaas. Dissertação de Mestrado em Arquitectura. Universidade de Coimbra. Coimbra, Portugal. ARTIGOS EM REVISTAS: Alves, J., Barreiros, M. (2010). NU XXL: Bjarke Ingels Group (entrevista). NU, XXL, 10-18. INTERNET: Basulto, D. (2014). AD Interviews: Bjarke Ingels / BIG. Recuperado em 7 Dezembro, 2017, de www.archdaily.com/477737/ad-interviews-bjarke-ingels-big Fisher, B. (2015). The Business of Design Success: How did BIG Get So... Big?. Recuperado em 7 Dezembro, 2017, de www.archdaily.com/776929/the-businessof-design-success-how-did-big-get-so-big Koolhaas, R. (2016). Highflyer of Skylines. Recuperado em 7 Dezembro, 2017, de http://time.com/collection-post/4301248/bjarke-ingels-2016-time-100/ 26
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| SUMÁRIO DE FONTES Figura 1 | Imagem retirada de Gil, B. Dirty Realism. A narrativa do espaço construída em Rem Koolhaas (p. 9) Figura 2 | Imagem retirada de Gil, B. Dirty Realism. A narrativa do espaço construída em Rem Koolhaas (p. 9) Figura 3 |https://foliobooks.pl/sklep/yes-is-more-an-archicomic-on-architecturalevolution/ (p. 9) Figura 4 | https://www.youtube.com/watch?v=VK0mGdMKMW4 (p. 11) Figura 5 | https://vimeo.com/111569175 (p. 11) Figura 6 | Fotografia tirada no local, numa viagem a Copenhaga, 26 Março, 2017 (p. 15) Figura 7 | https://www.pinterest.co.uk/pin/56787645271930053/ (p. 15) Figura 8 | http://philippines.liketimes.me/Ifc64218 (p. 17) Figura 9 | https://cz.pinterest.com/pin/103512491411946090/(p. 17) Figura 10 | Fotografia tirada no local, numa viagem a Copenhaga, 26 Março, 2017 (p. 19) Figura 11 | https://cz.pinterest.com/pin/527765650057904805/(p. 19)
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