O VÍNCULO ARQUITETO-IDENTIDADE DA PROCURA DA FORMA À BIG PICTURE
Projeto-Tese de Seminário de Investigação em Arquitetura Departamento de Arquitetura Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra Sob Orientação da Professora Carolina Coelho Arquiteturas Vividas. Dinâmicas entre conceção e Fruição do espaço Janeiro, 2018 Maria Teresa Baganha Gouveia
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Este projeto-tese segue o novo Acordo Ortográfico Todas as citações estão feitas segundo as normas APA e transcritas na língua original
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“It’s an amazing power and an amazing responsibility to be in charge of creating the world that we want to live in. As human beings we don’t have to accept the world as it is. We can actually create the world of our dreams.”
Bjarke Ingels
AD Interviews: Bjarke Ingels / BIG Basulto, D., 2014
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SUMÁRIO | RESUMO ............................................................................................................... 6 | OBJETIVOS. RESULTADOS ESPERADOS ...................................................................... 8 | ESTADO DA A RTE. PERTINÊNCIA ............................................................................ 10 | METODOLOGIA .................................................................................................... 14 | CASOS DE ESTUDO ............................................................................................... 16 VM Houses ...................................................................................................... 16 Moutain Dwellings .......................................................................................... 18 8House ............................................................................................................ 20 | ESTRUTURA P REVISTA .......................................................................................... 22 | REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .............................................................................. 26 | SUMÁRIO DE IMAGENS ......................................................................................... 30
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| RESUMO Este trabalho tem por objetivo analisar a maneira como o coletivo de arquitetos BIG desenvolveu uma identidade própria e de que maneira a forma recorrente nos seus projetos influenciam a fruição espacial. Esta investigação centra-se, assim, no arquiteto Bjarke Ingels, fundador do Bjarke Ingels Group (BIG). Reconhecido internacionalmente, procura-se investigar de que forma Ingels criou a sua marca autoral, através da sua prática profissional. A escolha do arquiteto partiu da motivação de abordar uma figura atual e mediática, contendo uma vasta obra bastante identitária, procurando incessantemente uma forma original e diferente. Pretende-se com esta dissertação, aferir de que maneira a sua filosofia de Yes is More se transpõe para o espaço construído e o impacto que causa nas vivências do lugar. Sendo o habitante um sujeito permanente no espaço doméstico, analisar-se-á o processo de projeto de BIG, uma vez que afeta o espaço arquitetónico e o quotidiano dos futuros habitantes. [150 Palavras]
Questão de Investigação: De que maneira o processo de projeto de BIG manifesta uma identidade formal? E será que essa forma responde às necessidades dos futuros habitantes?
Palavras-Chave: BIG – IDENTIDADE – FORMA – MARCA AUTORAL – HABITAÇÃO COLECTIVA
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Figura 1 Lego House, (2017) Dinamarca
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| OBJETIVOS. RESULTADOS ESPERADOS O objetivo geral deste projeto-tese é compreender o processo de criação da marca autoral do coletivo Bjarke Ingels Group, assim como o seu método de projeto e, à posteriori, aferir se esse método responde às necessidades dos futuros habitantes do espaço. Deste modo, será importante assimilar conceitos como a identidade e imagem, para compreender de que modo estas componentes influenciam a tomada de decisões no projeto e que consequências acarretam para o espaço arquitetónico. Apenas após a análise de tais conceitos, será possível abordar a questão da marca e do branding, formulando questões como: “Como se caracteriza esta identidade?”, “De que maneira Bjarke Ingels transpõe este cunho pessoal para um reconhecimento global?”, “Como é que a procura da forma surge como método para atingir esta realidade?”. Bjarke Ingels é a figura eminente e fundadora do Atelier BIG, sendo que o coletivo de arquitetos que criou, bem como a sua marca autoral, partiu do seu percurso como indivíduo. Deste modo, analisar-se-á o percurso académico e profissional do arquiteto, com vista a compreender de que forma o seu rumo levou à criação de uma identidade no Atelier e nos seus projetos. Assim, será relevante analisar: as primeiras motivações de Ingels antes de ingressar no âmbito académico; mais tarde o seu percurso no OMA, colaborando com Rem Koolhaas durante três anos; a sua parceria com os PLOT Architects; e por fim a formação do Atelier Bjarke Ingels Group (BIG) em 2005, tendo alcançado uma presença notável a nível global. Os resultados que se pretendem alcançar prendem-se com o reconhecimento de uma manifestação de uma identidade arquitetónica, com a análise dos momentos e obras em que é mais evidente esta veiculação arquiteto-identidade. Pretende-se, por fim, perceber se o carácter pragmático e experimental de BIG (Ver Figura 1) afeta a fruição espacial no espaço doméstico.
[297 Palavras]
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Figura 2 I am a Monument, Learning From Las Vegas, Robert Venturi
Figura 3 S,M,L,XL. Rem Koolhaas e Bruce Mau
Figura 4 Bjarke Ingels – Yes is More - an archicomic on architectural evolution
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| ESTADO DA ARTE. PERTINÊNCIA A presente dissertação analisa vários conceitos inerentes ao vínculo arquitetoidentidade, tais como a marca e o branding. Ao analisarmos as obras identitárias de Bjarke Ingels, abordaremos a questão da forma e como a procura da mesma, atinge o propósito final da obra arquitetónica. Deste modo, a obra Learning From Las Vegas (1977)1, de Robert Venturi, Denise Scott Brown e Steven Izenour, torna-se uma leitura relevante uma vez que: “communication dominates space as an element in the architecture and in the landscape.” (Ver Figura 2) (Venturi, Scott Brown, Izenour, 1977, p.8). É com base nestas premissas que se pretende compreender a marca autoral de Bjarke Ingels e a criação da sua identidade como arquiteto. Deste modo, analisarse-á a fase inicial da sua carreira, momento em que Ingels colaborou com Rem Koolhaas no OMA de Roterdão, um percurso que o próprio arquiteto considerou eye-opening para o seu início de carreira. No seguimento desta análise, torna-se também relevante a leitura da obra S,M,L,XL (1995) (Ver Figura 3) e Delirious New York (1994), de modo a perceber como as ideologias de Rem Koolhaas vão ao encontro à filosofia de Ingels e de como esta célebre figura encara uma posição crítica em relação ao seu pupilo: “Contrary to many, maybe including himself, I do not consider Bjarke Ingels the reincarnation of this or that architect from the past. On the contrary, he is the embodiment of a fully fledged new typology (…).” (Koolhaas, 2016). A leitura da obra Yes is more: an archicomic on architectural evolution, da autoria de Bjarke Ingels (2009), revela-se fundamental, na medida em que plasma a visão do arquiteto sobre a arquitetura contemporânea e a sua evolução até aos dias de hoje. Trata-se de um livro de banda desenhada em que Ingels expõe a sua filosofia na procura de encontrar um equilíbrio entre o design utópico e as necessidades pragmáticas. (Ver Figura 4)
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Edição Original de 1972 10
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Figura 5 BIG Time, um filme/ documentário de Kaspar Astrup Schröder
Figura 6 “Architecture should be more like Minecraft. […] to not remain stuck to a priori knowledge, to let the mind imagine the new.”
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Por conseguinte, torna-se também essencial a leitura da segunda obra de Ingels Hot to Cold. an odyssey of architectural adaptation (2015), que relata sessenta casos de estudos em locais de condições climatéricas rigorosas de modo a analisar a forma de como habitamos o nosso planeta, isto é, quanto mais rigoroso o local, mais forte é o impacto causado na própria arquitetura: “Architecture is the art and science of making sure that our cities and buildings actually fit with the way we want to live our lives. […]. Life is always evolving and as life evolves, so should our cities and buildings, […]. In the really big picture, life on planet earth has evolved, in a Darwinian sense, through millions of years by adapting to the surroundings. […] Life always adapted to the physical environment.” (Ingels citado por Basulto, 2014). Consequentemente, é clara a filosofia de Bjarke Ingels no que toca ao papel do arquiteto na sociedade, uma vez que afirma que a própria Arquitetura deve acompanhar e moldar-se à Evolução. Deste modo, torna-se relevante estabelecer uma comparação entre a teoria de Ingels e a teoria da evolução de Darwin (1950)2, para tentar perceber de que modo ambas se aproximam. A pertinência da problemática em questão e da consequente proposta reside na análise do vínculo arquiteto-identidade, abordando uma figura atual e mediática (Ver Figura 5), cruzando conceitos como a forma, a iconografia, a marca autoral, de modo a perceber de que maneira estes conceitos moldam uma identidade arquitetónica. A originalidade deste projeto-tese encontra-se na abordagem ao processo de projeto e á prática controversa de Bjarke Ingels, (Ver Figura 6), recorrendo a meios, através dos quais seja possível um contacto direto com o Atelier e com o próprio arquiteto.
[600 Palavras] 2
Edição Original de 1859 12
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Figura 7 Bjarke Ingels numa conferência, TEDTalks
Figura 8 Atelier BIG – Office, Denmark 13
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| METODOLOGIA A primeira fase de estudo consiste na pesquisa bibliográfica em bibliotecas, catálogos e arquivos de universidades, fundações e instituições, para a recolha do material necessário inerente à questão da identidade e da marca autoral. Para que a investigação respeite uma linha sequencial e sistematizada, cruzar-se-ão conceitos inerentes a outros campos, como é o caso do branding e da iconografia, temas já abordados por autores como Charles Jencks (2005). Será também essencial a leitura de outras Dissertações de Mestrado e Doutoramento para se perceber o que já foi abordado previamente sobre a problemática que se pretende investigar, nomeadamente a Dissertação Dirty Realism (Gil, 2016) e a Prova Final de Licenciatura da Arquiteta Carolina Coelho (2008), que aborda questões como o starsystem. Posteriormente, procurar-se-á um estudo comparativo entre a obra teórica e prática de Bjarke Ingels, nomeadamente em artigos, monografias, conferências, TEDtalks (Ver Figura 7), memórias descritivas dos projetos e interpretações de outros autores sobre a obra deste arquiteto, como é o caso do seu mestre Rem Koolhaas. De igual modo, tornar-se-á relevante a procura de entrevistas já existentes ao arquiteto, essencialmente em plataformas online, como o ArchDaily, assim como a possível realização de uma entrevista em particular com o indivíduo, de modo a suportar a investigação, tendo já sido feito um primeiro contato com o Atelier através de emails. No que concerne os casos de estudo, procurar-se-á uma análise do seu contexto e da sua envolvente, assim como as premissas projetuais das obras, sendo pertinente a visita ao local e, se possível, ao Atelier (Ver Figura 8). Por último e, se viável, será relevante como resposta para a investigação, questionar os próprios habitantes, de modo a aferir se de fato o espaço onde habitam correspondeu às suas espectativas, ou se o arquiteto não alcançou o objetivo de conceber uma arquitetura potenciadora de uma fruição espacial habitável e desejável.
[300 Palavras] 14
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A B
Figura 9
C
Planta de Implantação. A: VM Houses; B: Mountain Dwellings; C: 8House
Figura 10 VM Houses, Bloco V, Fachada Sul
Figura 11 Diagrama – conceito do projeto 15
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| CASOS DE ESTUDO Considerando a escolha do arquiteto Bjarke Ingels como foco para o desenvolvimento desta investigação, os casos de estudos que iremos estudar são três conjuntos habitacionais coletivos, localizados no distrito de Ørestad, em Copenhaga (Ver Figura 9). Na verdade, o tema da habitação indica ser o mais adequado para a investigação, uma vez que o espaço doméstico está inerentemente vinculado às vivências e ao quotidiano do ser humano. Deste modo, os casos de estudo são as VM Houses (2005), Mountain Dwellings (2007) e a 8 House (2009). Estas três obras, concebidas numa fase embrionária do Atelier de Bjarke Ingels, revelam bastante o carácter lúdico e pragmático do arquiteto, sendo que o desenho de esquemas e diagramas, método recorrente nos seus projetos, levaram à própria ideia dos edifícios e, posteriormente, à sua designação. Os três casos não consistem apenas em habitação, o que demonstra que os edifícios não são apenas um aglomerado de programas, mas sim um encadeamento de diferentes necessidades e atividades que servem uma comunidade.
VM Houses As VM Houses (2005) foi um dos primeiros projetos residenciais do distrito de Ørestad (Ver Figura 10), albergando 225 unidades de habitação e contendo 80 tipologias diferentes. O que torna este edifício relevante é a particularidade da sua forma, pois como o próprio nome indica, o conjunto de habitação divide-se em dois blocos: um em forma de V e outro em forma de M. Esta característica revela o carácter identitário de BIG na medida em que, o desenho do próprio edifício exprime de imediato a sua designação: o “V” e o “M”. A questão da forma encontra-se incessantemente inerente aos projetos de Bjarke Ingels e a maneira como a própria forma do edifício comunica ao seu público: “Nós escolhemos a forma que melhor comunique. O diagrama é uma forma muito simples de transmitir uma grande quantidade de informação num formato pequeno e de fácil leitura.” (Ver Figura 11) (Ingels citado por Alves, J., Barreiros, M., 2010, p.17). 16
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Figura 12 Mountain Dwellings, Fachada Norte
Figura 13 Diagrama – conceito do projeto 17
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Moutain Dwellings
O segundo caso de estudo, Mountain Dwellings (2007), como o próprio nome indica - “mountain” -, centra-se na ideia de uma montanha, em que toda a conceção e circulação é feita de forma ascendente (Ver Figura 12). Este edifício contém uma particularidade, pois consiste numa junção de dois programas: 1/3 de habitação e 2/3 de estacionamento, resultando numa relação simbiótica, em vez de separar dois volumes e duas funções distintas (Ver Figura 13). Este projeto salienta a ideia “Think Big” e de um certo modo o carácter experimental de Bjarke Ingels na medida em que é um arquiteto que abraça o conceito de evolução, na procura da próxima BIG idea: “Depende toda a energia extra nos pequenos detalhes em vez de se dedicar a grandes questões ou a testar grandes ideias. Isso é, definitivamente, aquilo de que pretendemos afastar-nos.” (Ingels citado por Alves, J., Barreiros, M., 2010, p.12). 18
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Figura 14 8 House, Fachada Sul
Figura 15 Diagrama – conceito do projeto 19
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8House
O último caso de estudo é o edifício da 8House (2009), sendo o maior conjunto habitacional de BIG, constituído por 475 apartamentos e albergando uma variedade de gerações da população (Ver Figura 14). A forma do edifício consiste no desenho de um oito (8), que é criado a partir do conceito convencional de quarteirão retangular, mas que depois é torcido no meio (Ver Figura 15). O quarteirão é constituído por várias camadas, empilhadas consoante as suas funções, formando dois pátios internos e todo um percurso infinito de promenade, que é possível percorrer ao longo do 8. Bjarke Ingels é um arquiteto que na busca de novas formas e de originalidade nos seus projetos se afasta de ideias convencionais e repetitivas, defendendo que é possível manter um equilíbrio entre a utopia e o pragmatismo: “Ao otimizar o bloco tornámo-lo num oito (maior), […]. Não poderíamos fazer isto se só construíssemos edifícios idênticos uns ao lado dos outros.” (Ingels citado por Alves, J., Barreiros, M., 2010, p.13, 14). [600 Palavras] 20
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| ESTRUTURA PREVISTA 1. A IDENTIDADE 1.1
Conceitos básicos: identidade, iconografia e branding
1.2
A identidade como impulsionadora da Arquitetura?
1.3
A importância da forma como precursora da marca autoral
2. O ARQUITECTO 2.1
Atelier e Indivíduo: BIG/ Bjarke Ingels
2.2
Genealogia Koolhaas – Ingels: Mestre e discípulo
2.3
Processos de projetos e prática profissional
3. A MARCA AUTORAL 3.1
VM Houses, 2005
3.2
Mountain Dwellings, 2007
3.3
8 House, 2009
3.4
Estudo Comparativo
4. CONCLUSÃO: ENTRE A FRUIÇÃO E A MARCA AUTORAL
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A estrutura prevê uma divisão quadripartida, partindo do foco da investigação do vínculo arquiteto-identidade, sucedendo o percurso do arquiteto Bjarke Ingels, numa progressiva aproximação da marca autoral do mesmo e da sua influência na fruição espacial. Estas quatro partes seguem um sistema de encadeamento de conceitos e estudos, sendo que a primeira parte se refere à questão da identidade. Sendo este um elemento fundamental da investigação, o capítulo 1. A Identidade, concerne conceitos que intervêm no desenho do espaço arquitetónico. Antes da análise do conceito
identidade-projeto,
é
necessário
dominar
outros
campos,
para
posteriormente ser possível fazer a ponte com a arquitetura. Nesta primeira parte, será essencial perceber conceitos como identidade, iconografia, imagem, branding e forma. O segundo capítulo 2. O Arquiteto, relaciona-se com o foco desta dissertação – Bjarke Ingels -, com a análise detalhada sobre o arquiteto e atelier. Após o entendimento do conceito de identidade, será possível pô-lo em prática e perceber de que maneira este vínculo interfere com a organização do espaço. Deste modo, este capítulo centra-se no percurso de Ingels desde o seu período académico, os seus primórdios como arquiteto em que trabalhou para Koolhaas, a sua parceria com os PLOT Architects, até chegar à criação do seu próprio Atelier BIG. O terceiro capítulo, refere-se nomeadamente aos casos de estudos e ao culminar da investigação 3. A Marca Autoral. Todos os capítulos anteriores referem-se a todo um percurso que o arquiteto faz até chegar à criação da sua marca autoral, sendo aqui constituída por três obras significativas. Somente quando o projeto é finalizado, construído e moldado pelo ser humano, é percetível esta marca autoral num determinado contexto sociocultural. Assim, o quarto e último capítulo 4. Conclusão: entre a Fruição e a Marca Autoral, aborda a questão da fruição espacial por parte do habitante e de que maneira o processo de projeto de Bjarke Ingels influencia o ato do habitar. [312 Palavras] 24
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| REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS MONOGRAFIAS: Darwin, C. (1950). On the origin of species by means of natural selection, or the preservation of favoured races in the struggle for life. London: Watts & Co. Edição Original de 1859. Ingels, B. (2015). Hot to Cold: an odyssey of architectural adaptation. Cologne Germany: Taschen. Ingels, B. (2009). Yes is More: an archicomic on architectural evolution. Cologne Germany: Taschen. Jencks, C. (2005). The Iconic Building. University of Michigan: Rizzoli. Koolhaas, R., Mau, B. (1995). S,M,L,XL (Small, Medium, Large, Extra-Large). Rotterdam: 010 Publishers. Koolhaas, R. (1994). Delirious New York: a retroactive manifesto for Manhattan. Rotterdam: 010 Publishers. Venturi, R., Scott Brown, D., Izenour, S. (1977). Learning from Las Vegas, Revised Edition: The Forgotten Symbolism of Architectural Form. Cambridge, Massachussetts and London: The MIT Press. Edição Original de 1972.
DISSERTAÇÕES/ PROVAS FINAIS: Gil, B. (2016). Dirty Realism. A narrativa do espaço construído em Rem Koolhaas. Dissertação de Mestrado em Arquitetura. Universidade de Coimbra. Coimbra, Portugal. Coelho, C. (2008). A questão do Arquiteto. A sociedade portuguesa e o arquiteto, hoje. Prova Final de Licenciatura em Arquitetura. Universidade de Coimbra. Coimbra, Portugal. Machado, R. (2017). Análise aos processos de desenho digital. Unité d’ Habitation vs. VM Houses. Dissertação de Mestrado em Arquitetura. Universidade de Coimbra. Coimbra, Portugal. 26
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ARTIGOS EM REVISTAS: Alves, J., Barreiros, M. (2010). Bjarke Ingels Group {entrevista}. NU, XXL, 10-18. INTERNET: Arcilla, P. (2015). Bjarke Ingels’ Advice for the young: It’s important to Care. Recuperado em 4 Dezembro, 2017, de www.archdaily.com/585660/bjarke-ingels-advice-for-theyoung-it-s-important-to-care/ Basulto, D. (2014). AD Interviews: Bjarke Ingels / BIG. Recuperado em 7 Dezembro, 2017, de www.archdaily.com/477737/ad-interviews-bjarke-ingels-big Fisher, B. (2015). The Business of Design Success: How did BIG Get So... Big?. Recuperado em 7 Dezembro, 2017, de www.archdaily.com/776929/the-businessof-design-success-how-did-big-get-so-big Gintoff, V. (2016). Bjarke Ingels Named One of TIME’s 100 Most Influential People. Recuperado em 4 Dezembro, 2017, de www.archdaily.com/786026/bjarke-ingelsnamed-one-of-times-100-most-influential-people/ Koolhaas, R. (2016). Highflyer of Skylines. Recuperado em 7 Dezembro, 2017, de http://time.com/collection-post/4301248/bjarke-ingels-2016-time-100/ MacLeod, F. (2015). “Baby Rems” and the Small World of Architecture Interships. Recuperado em 3 Janeiro, 2018, de www.archdaily.com/769864/baby-rems-andthe-small-world-of-architecture-internships/ Rawn, E. (2017). Spotlight: Bjarke Ingels. Recuperado em 7 Dezembro, 2017, de www.archdaily.com/553064/spotlight-bjarke-ingels/ Rosenfield, K. (2015). Bjarke Ingels: Denmark Has Become an Entire Country Made Out of
LEGO®.
Recuperado
em
4
Dezembro,
2017,
de
www.archdaily.com/769432/bjarke-ingels-denmark-has-become-an-entire-countrymade-out-of-lego-r/
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| SUMÁRIO DE IMAGENS
Figura 1 | Lego House, (2017) Dinamarca p. 7 Fonte: https://www.archdaily.com/880900/lego-house-big (Com edição em Photoshop pela autora) Figura 2| I am a Monument, Learning from Las Vegas, Robert Venturi p. 9 Fonte: Venturi, R., Scott Brown, D., Izenour, S., 1977 Figura 3 | S,M,L,XL. Rem Koolhaas and Bruce Mau p. 9 Fonte: Koolhaas, R., Mau, B., 1995 Figura 4 | Bjarke Ingels – Yes is More - an archicomic on architectural evolution p. 9 Fonte: https://foliobooks.pl/sklep/yes-is-more-an-archicomic-on-architecturalevolution/ Figura 5 | BIG Time, um filme/ documentário de Kaspar Astrup Schröder p. 11 Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=VK0mGdMKMW4 (p. 11) Figura 6 | “Architecture should be more like Minecraft. […] to not remain stuck to a priori knowledge, to let the mind imagine the new.” p. 11 Fonte: https://vimeo.com/111569175 Figura 7 | Bjarke Ingels numa conferência, TEDTalks p. 13 Fonte: https://www.dezeen.com/2016/10/11/10-best-architecture-ted-talks-frankgehry-bjarke-ingels-thomas-heatherwick-movies/ Figura 8 | Atelier BIG – Office, Denmark p. 13 Fonte: https://www.big.dk/#about Figura 9 | Planta de Implantação p. 15 Fonte: https://www.google.pt/maps/ (Com edição em Photoshop pela autora) Figura 10 | VM Houses, Bloco V, Fachada Sul p. 15 Fonte: Fotografia tirada no local pela autora, numa viagem a Copenhaga, 26 Março, 2017 Figura 11 |Diagrama – conceito do projeto p. 15 Fonte: https://www.pinterest.co.uk/pin/56787645271930053/
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Figura 12 |Mountain Dwellings, Fachada Norte p. 17 Fonte: http://philippines.liketimes.me/Ifc64218 (Com edição em Photoshop pela autora) Figura 13 | Diagrama – conceito do projeto p. 17 Fonte: https://cz.pinterest.com/pin/103512491411946090/ Figura 14 | 8House, Fachada Sul p. 19 Fonte: Fotografia tirada no local pela autora, numa viagem a Copenhaga, 26 Março, 2017 Figura 15 | Diagrama – conceito do projeto p. 19 Fonte: https://cz.pinterest.com/pin/527765650057904805/
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