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Espetáculo Sonetos de Camões, Silvana e Augusto César
Bate-papo Com silvana teixeira
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Na edição de outubro passado, trouxemos a entrevista com a apresentadora Gigi Anhelli, a Gigi do Bambalalão. Foi um sucesso. Recebemos diversos feedbacks dos leitores a nos solicitar uma entrevista com a Silvana Teixeira, também apresentadora do programa infantil da TV Cultura.
Pedido feito, pedido atendido! Afinal os artistas sempre estão vivos nas memórias afetivas das pessoas. O encanto que eles nos passam com seus trabalhos são como centelhas de alegrias e prazer.
Conseguimos conversar com a Silvana que foi super simpática e compartilhará conosco nas páginas a seguir vários momentos da sua carreira artística, também para ilustrar melhor as histórias, ela nos enviou dezenas de fotografias!
Sua trajetória é repleta de trabalhos memoráveis na publicidade, televisão, teatro e no circo... Mas vamos deixar que ela mesma nos conte tudinho, tudinho.
► Conte-nos um pouco sobre a sua infância. Quando menina você já pensava em ser artista?
Nasci em São Paulo, em 18 de junho de 1956, morava no bairro de Pinheiros. A casa ainda existe na Rua Padre Carvalho, está toda reformada, eu fico triste quando passo por lá. Virou um escritório. Morava nessa casa com meus pais, Oneida e Sebastião, e minha irmã Oneida. Ela é um ano e nove meses mais velha, apesar da diferença de idade, sempre estudamos juntas na mesma classe no primário, ginásio e ensino médio no Colégio Notre Dame, no Sumaré. Sempre fomos amigas. Também na faculdade estudamos juntas!
Essa casa tem tantas histórias, me dá uma grande saudade. Nos meus aniversários minha mãe fazia festa junina temática e as pessoas iam todas fantasiadas. Nosso quintal era comamprido e tudo era decorado, tinha comidas típicas, uma delícia! Tive uma infância gostosa. Desde pequena era louca por livros, amava os clássicos! Trocava qualquer brincadeira que fosse para ficar no meu quarto lendo os contos dos Irmãos Grimm. Nunca sonhei em ser artista, meu sonho era ser veterinária. Mas, tinha fascínio pelas novelas, adorava. Minha mãe trabalhava no Instituto Adolfo Lutz, então, nós ficávamos com a minha avó Madalena, uma pessoa muito importante na minha vida. O vovô Alfredo era alfaiate e a vovó costureira. Ela me ensinou a costurar e mais uma porção de coisas, cozinhava coisas gostosas que só uma avó sabe fazer. A casa deles era grande e gostosa no Alto de Pinheiros. A vovó queria que eu fosse cantora, era um sonho. Ela me presenteou com um violão, dizia que eu era afinada e cantava muito bem. Infelizmente, ela veio a falecer antes de me ver artista.
► Como surgiu a oportunidade de ingressar na carreira artística? Quando tinha 17 anos estava bastante indecisa em relação a que carreira seguir. Como meu pai era advogado, influenciadas por ele, minha irmã e eu prestamos vestibular para o curso de Direito nas Faculdades Metropolitanas Unidas, FMU, na Liberdade. Estava no terceiro ano e um dia durante o intervalo de uma aula, na porta da FMU, fui abordada por um produtor de uma agência de publicidade. Ele me deu um cartão e disse que se eu me interessasse em fazer um comercial, poderia procurá-lo na agência. Sem pretensão,
Álbum de Família
Silvana na São Vicente, SP, sua avó d. Madalena está ao fundo
Silvana e sua irmã Oneida, fantasiadas para o Carnaval
mas considerando o convite interessante fui até lá. Acabei contratada para fazer a campanha do Fundo Bradesco 157, me tornei a “Garota Bradesco”. Fiz um comercial com o Juca de Oliveira, muito legal! Minha foto saiu em todo material publicitário do banco e também nos outdoors. Isso foi em maio de 1976. A partir daí fiz vários comerciais e campanhas, fiquei bem conhecida. Tudo na minha vida foi acontecendo por acaso, não busquei nada. Fiquei trabalhando com publicidade até 1981 quando fui para a TV Cultura. Fiz cursos de teatro com o Emílio Fontana, e o casal Berta Zemel e Wolney Zemel. ► Você chegou a concluir o curso de Direito? Sim, junto com minha irmã, conforme vontade do papai. Depois demos os diplomas de presente para ele. Nem minha irmã e nem eu exercemos a profissão. Eu gostava das aulas, talvez se não tivesse acontecido a chance da publicidade, teria seguido a profissão de advogada.
► Como aconteceu sua entrada para a Fundação Padre Anchieta? Em 1981 eu li em um jornal, na coluna do jornalista Ferreira Neto, ele escrevia sobre televisão, que a TV Cultura iria fazer testes com novos talentos. Estavam lançando um projeto de telecontos e teleromances. Eram adaptações de clássicos da literatura em formato de novelas curtas. Os telecontos duravam uma semana, os teleromances um mês. Fiz o teste e fui aprovada. O meu primeiro trabalho foi na Menina de Olho no Fundo, fui protagonista e contracenei com o ator Ewerton de Carvalho. Depois fiz outros trabalhos desse projeto: Floradas na Serra, Abdias, Fogo Frio, O Tronco do Ypê , O Homem da Cabeça de Papelão, O Resto é Silêncio, Nem Rebeldes nem Fiéis , Puçanga, e Iaiá Garcia.
Menina de Olho no Fundo (1981), Silvana e Ewerton de Castro
Iaiá Garcia (1982)
O Resto é Silêncio (1981)
Telecontos Teleromances TV Cultura
Todas as fotografias pertencem ao acervo pessoal de Silvana Teixeira
▼ O Homem da Cabeça de Papelão (1982)
Iaiá Garcia (1982)
Os telecontos e teleromances duraram de 1981 a 82, eram superproduções. Tive a oportunidade de trabalhar e conhecer muita gente boa nessa época. Floradas na Serra foi toda gravada em externa em Campos do Jordão. Iaiá Garcia também foi uma linda produção, com várias externas.
Em seguida fui escalada para apresentar o A Fábrica do Som com o Tadeu Jungle. Gravávamos no teatro do Sesc Pompeia, com um público imenso, muitos jovens. Nessa época conheci a Gigi Anhelli, eu já era fã do trabalho da Gigi no Bambalalão. Nos encontrávamos na maquiagem e batíamos muito papo. Eu nunca imaginei que em breve trabalharíamos juntas. Nós nos tornamos grandes amigas.
► Como você começou no Bambalalão? Em 1983 fui cobrir as férias da Gigi no Bambalalão. Cheguei um pouco assustada porque o programa era ao vivo e nunca tinha trabalhado com crianças. Fui acolhida de uma maneira tão absoluta e carinhosa por elas, foi lindo! As crianças começaram a escrever cartinhas para o programa pedindo para que eu ficasse, gostaram muito de mim. Assim, acabei permanecendo no programa após a volta da Gigi. Comecei fazendo só as historinhas, em seguida e aos poucos, fui dividindo outros quadros como as brincadeiras, eu fiquei com a equipe do Amarelo e a Gigi com a do Vermelho. O palhaço Tic Tac sempre estava com a gente. Com o tempo, o elenco do Bambalalão foi crescendo. No começo gravávamos nos estúdios da TV Cultura, na Água Branca, o estúdio era pequeno e acolhedor, o cenário tinha dois escorregadores e nós entrávamos no programa por eles. Ao final as crianças também escorregavam. Depois o programa passou a ser transmitido do Teatro Franco Zampari, se tornou mais grandioso, um programa de auditório. Era bem legal porque as crianças iam acompanhadas pelos pais e avós. Mas eu gostava mais quando era no estúdio da TV porque era mais intimista e charmoso.
► Como surgiu a dupla Bambaleão & Silvana? Eu comecei a fazer o teatro de bonecos no Bambalalão, contracenava com os bonecos e daí surgiu a dupla. As pessoas gostaram tanto que acabamos ganhando um programete só nosso. O leãozinho era manipulado pelo ator Chiquinho Brandão. Era um boneco paquerador que vivia
tentando me conquistar. O Chiquinho falava coisas surpreendentes e as cantadas tinham mais significados para os adultos, era engraçado e charmoso, as crianças não percebiam algumas coisas. Bambaleão & Silvana passava no horário nobre da TV Cultura e fez o maior sucesso. Era muito bem produzido, com uma abertura linda. Os bonecos tinham vida própria e a química da dupla foi certeira. Quando eu contracenava com ele, parecia que falava com um leão de verdade. Era impagável! Também participei de mais dois programas na Cultura, Ligue para um clássico, que eu adorava apresentar ao lado do maestro Diogo Pacheco, formávamos uma boa dupla. Ele apresentava de uma maneira tão leve e divertida que se tornava muito gostoso e passei a gostar de música clássica a partir desse meu trabalho. O outro programa foi o Lanterna Mágica, de vídeo animação, apresentava produções premiadas em festivais de cinemas nacionais e internacionais. Foi uma produção tão importante que eu nunca entendi porque acabou, abriu caminho para a animação nacional. Era muito assistido e curtido pelos telespectadores.
▲ A Fábrica do Som (1983), com Silvana e Tadeu Jungle
▲ Ligue para um clássico, com maestro Diogo Pacheco e Silvana
► Quando o Bambalalão acabou em 1990, você passou para a Rede Globo e se tornou Moça do Tempo performática do SP Já. O convite para ir para a TV Globo partiu do jornalista Carlos Nascimento, ele esteve na TV Cultura por pouco tempo. Quando ele foi para a Globo, me convidou para ser a Moça do Tempo no SP Já.
Fui uma Moça do Tempo performática que fugia do padrão da Globo. Fiquei um ano no SP Já. A gravação era feita no estúdio da Globo da Praça Marechal Deodoro.
Quando a previsão era de chuva, eu usava capa e guarda-chuva, quando a previsão era de um final de semana ensolarado, eu aparecia na piscina. Era muito engraçado. Houve estranhamento e recebi muitas críticas de jornais e revistas. Mas, o público curtia bastante, eu recebia muitas cartas e sentia essa manifestação carinhosa.
Acontecia de errar a previsão do tempo, as pessoas mexiam comigo e diziam: “— Olha, Silvana, eu não fui viajar porque você falou que iria chover e acabou por fazer um sol maravilhoso!”.
Na verdade, ao entrar na Globo, meu desejo era fazer novelas e trabalhar como atriz. O convite que surgiu foi para Moça do Tempo, pensei que poderia ir galgando outros degraus. Lá no estúdio da Marechal também se fazia testes para atores, mas eles não me deixavam fazer teste nenhum, pois afirmavam que eu era contratada do Jornalismo. Eu não estava satisfeita e saí depois de um ano. Quando o Gérson de Abreu foi para a TV Record fazer o Agente G, me chamou e fui para lá.
► Como surgiu o convite para você participar de peças infantis? Foi quando comecei no Bambalalão me chamaram para fazer espetáculos no teatro. Participei de várias peças durante e depois do Bambalalão: A Praça dos Sonhos; Teca, Troncos e Encontros; Romão e Julinha; Casa de Brinquedos; O Gnomo e a Árvore Encantada; A Bela Adormecida; Sonho de uma Noite de Verão; A Bela e a Fera; Pinóquio; Peter Pan. O primeiro espetáculo infantil foi A Praça dos Sonhos, com Paulo Wolf, Eliná Coronado, Roberto Domingues, Washington Bezerra, Tatyana Dantas e Ulisses Bezerra. O Gnomo e a Árvore Encantada foi uma produção minha e do Fernando Gomes, que também fez os bonecos. O texto é da Rosana Rios e Eliana Martins, com música
João Acaiabe, Silvana e o palhaço Perereca Silvana, Bambaleão e Chiquinho Brandão
▲ Silvana e Bambaleão no curta Infinita Tropicália (1985)
Memélia de Carvalho e sua Maria Balinha, Baiapó, Silvana, Bambaleão e o professor Parapopó
Romão e Julinha, Flávio Garnieri e Silvana O Gnomo e a Árvore Encantada
Teca, Troncos e Encontros, Silvana e Eduardinho Silva O Castelo de Mulumi
de Moacyr Júnior. No elenco também estavam Fábio Saltini e Luciano Ottani, que também manipulava os bonecos. Foi um mega sucesso! Ficamos em cartaz em São Paulo e depois viajamos pelo interior. Os bonecos eram lindos e encantadores! O gnomo era manipulado pelo Fernando e parecia que era de verdade, o efeito era maravilhoso! Ao final do espetáculo entrava a gnoma procurando o marido - manipulada por Luciano Ottani. As crianças amavam! Criança tem uma coisa interessante, quando gostam de um espetáculo querem voltar para assistir várias vezes. Houve crianças que apareciam todos os finais de semana. Os pais comentavam que queriam levar os filhos para ver outra peça, porém elas não aceitavam, queriam assistir O Gnomo e a Árvore Encantada. Quando terminava, nós íamos atender as crianças para dar autógrafos e tirar fotos. Recebi muitas fotografias com lindas e encantadoras dedicatórias, eu guardo todas elas porque é o significado que temos nas vidas das pessoas, uma lembrança bonita que elas guardam para sempre. Ah, tem outra curiosidade, quando a Rosana Rios estava escrevendo a peça estava procurando um nome para a personagem, comentei com ela que meu apelido quando criança era Tuti, aí o personagem ganhou esse nome.
► Como é o seu relacionamento com os fãs? Nunca imaginei que tivesse tantos fãs. O Bambalalão foi tão querido que até hoje encontro fãs no meu caminho. Na época do programa recebíamos muitas cartas pelos Correios, boa parte vinha do interior. As mães escreviam as cartinhas e as crianças desenhavam os personagens. Não tínhamos noção da real dimensão do número de fãs.
Em todos os lugares que eu ia, era reconhecida, cinema, restaurante, shopping, sempre aparecia alguém para bater papo, pedir autógrafos, saber dos outros personagens do programa. Todas as abordagens eram feitas com carinho. Acho que ídolos são importantes na infância, são lembranças que nunca mais esquecemos. Meus ídolos eram os palhaços Arrelia e Pimentinha. Um dia eu estava no programa Mulheres, da TV Gazeta, para divulgar um espetáculo, o Arrelia também estava lá para ser entrevistado. Eu fiquei tão emocionada ao encontrá-lo, o abracei e chorei muito. Foi lindo! Às vezes recebo mensagens carinhosas por e-mail, pelo Whatsaap, e algumas pessoas ligam para
saber do hotelzinho e acabam perguntando: “— Você não trabalhava na TV Cultura?”. Percebo que as pessoas têm essas lembranças muito vivas na memória. Quero destacar três meninas que eram muito fãs do Bambalalão: Kátia, Ana Paula e Sílvia. A Kátia era adolescente e assistia o programa, ela perdeu a mãe muito cedo, então, o Bambalalão era um alento na sua vida. Fazia muito bem a ela. A Kátia até cortou a franja para ficar mais parecida comigo. Todos os dias ela ia ao Teatro Franco Zampari na companhia do irmão para assistir o programa, tinham cadeiras cativas. A Ana Paula no começo não gostava de mim, não. Achava que eu tinha entrado no programa para tirar o lugar da Gigi. Depois ela percebeu que não era nada disso e acabou se tornando minha fã. Ela é muito inteligente e manja tudo de internet. Ela fez o site do meu hotelzinho. A Sílvia tinha uma filhinha a Monique, hoje uma moça, ela assistia o programa e era tão apaixonada pela dupla Bambaleão & Silvana que tinha uma coleção de leões. Sílvia é uma pessoa sensível, é poeta, serena, equilibrada e sensata. É aquela amiga que quando você passa por uma dificuldade, sempre tem uma palavra boa para te dar. São três meninas muito importantes na minha vida, de fãs passaram a ser minha amigas, são tão importantes que as considero minhas filhas e as trato assim. Depois que o Bambalalão acabou, elas sempre estiveram presentes na minha vida nos momentos alegres e tristes. São dedicadas e amorosas!
► Quais foram os outros programas de TV que você participou?
Fui trabalhar no Agente G a convite do Gérson de Abreu, como falei anteriormente. O elenco já se conhecia dos tempos do Bambalalão: Cláudio Chakmati, Fernando Gomes, Álvaro Petersen Jr., Wesley Crespo, e Helen Helene.
Os bonecos foram todos feitos pelo Fernando Gomes, um primor! O programa passava na TV Record, mas era uma produção independente da produtora do José Amâncio. Eu fazia duas personagens: a Bárbara, a boazinha, e a Brígida, a má. Era muito legal, pois havia cenas que a Bárbara contracenava com a Brígida, ideia do diretor Arlindo Pereira, ele adorava fazer isso. O Gérson era uma pessoa maravilhosa, altíssimo astral, sempre de bem com a vida e com todo mundo. Era divertido e brincalhão. O clima de trabalho era ótimo. Além do programa, o Agente G também tinha um circo que ficava armado na Avenida Eliseu de Almeida, atrás do Shopping Butantã. Era muito gostoso, o público que vinha nos assistir era enorme! Depois apresentei junto com o Álvaro Petersen Jr. o Reforma Fácil, um programa de bricolagem, na TV Bandeirantes. Outra produção independente do José Amâncio. Foi um programa útil que dava dicas de eletricidade, pintura, encanamento, tudo que você mesmo pudesse
▼ Elenco Agente G. O programa ficou no ar de 1995 a 1997 na TV Record
Reforma Fácil, Silvana e Álvaro Petersen Jr.
fazer em casa. Eu aprendi muito e coloquei em prática muitas dicas. O Fernando Gomes também fez os bonecos para o Reforma Fácil. Esse foi o último trabalho que fiz na televisão.
► Como surgiu a oportunidade de atuar em peças espíritas?
Fui convidada pela atriz e diretora Bárbara Bruno, filha do Paulo Goulart e Nicete Bruno, para fazer o espetáculo O Amor Venceu, um dos maiores sucessos literários de Zíbia Gasparetto, com adaptação de Renato Modesto. Fui ler o livro para compor melhor a personagem, a linda e sublime Solimar, eu me apaixonei pela história e pela doutrina espírita. Li todos os livros da Zíbia e outras obras, como do Chico Xavier.
No Teatro Paiol também fiz espetáculos infantis, produzidos pelo querido e saudoso Paulo Peres, Sonho de Uma Noite de Verão e A Bela Adormecida.
Também fiz o grandioso espetáculo Laços Eternos, inspirado em outro livro da Zíbia Gasparetto. O figurino de época era espetacular, do figurinista Fábio Namatame, conquistou um prêmio.
Trabalhei muitos anos naquele teatro, tenho lembranças boas daquele espaço. Foi uma época muito feliz da minha vida!
Com os espetáculos espíritas viajamos por todo o Brasil, principalmente com O Amor Venceu e Laços Eternos.
No Teatro Itália participei dos espetáculos O Nosso Lar e A Vida Continua, produções dos Cristiane Natali.
Já Sonetos de Camões era um primor de delicadeza, o figurino era lindo, foi encenado no Teatro Hilton, com adaptação da Valéria Di Pietro e direção da Liz Nunes.
Elenco da peça E a Vida Continua...
Elenco de O Amor Venceu
Elenco de Laços Eternos
Uma Consulta, com Silvana e Pedro Palli
pet da sil
A menina que queria ser veterinária na infância sempre foi apaixonada por bichos. Teve um poodle, o Tico, que viveu 23 anos em sua companhia. E esse amor pelos animais reservava um trabalho futuro. Depois que terminou o Bambalalão, Silvana mudou-se para um sítio em Embu das Artes, seu sonho era ter muitos cachorros e chegou a adotar onze vira-latas. Continuou a trabalhar na televisão e no teatro.
Ainda participou do projeto escola da produtora Vania Bastia, que levava às escolas espetáculos teatrais baseados em livros de autores consagrados, como A Moreninha de Joaquim Manuel de Macedo; Capitães da Areia de Jorge Amado; e O Menino Maluquinho do Ziraldo. Mas viver apenas de teatro é muito difícil.
Foi, então, que Silvana teve uma ideia empreendedora: criou um Taxi Pet em Embu das Artes, onde ninguém oferecia esse tipo de trabalho. A propaganda foi no “boca a boca”, a clientela aumentou e aprovou os serviços do táxi para animais. Um sucesso. Credibilidade é tudo! Em seguida, Silvana expandiu o negócio e abriu um hotelzinho para pets no seu sítio.
“Deixo aqui a minha gratidão a todos que fizeram parte da minha trajetória. Conheci pessoas maravilhosas e fiz trabalhos incríveis. Ainda gostaria de fazer uma peça espírita, pois é um trabalho que leva mensagens positivas, consolo e esperança para as pessoas. Um beijo para os leitores da revista. Espero que tenham curtido este bate-papo. E a nossa história entrou por uma porta e saiu pela outra, quem souber que conte outra!”, finaliza.
Nós é quem agradecemos pelo bate-papo!
HotelzinHo e táxi pet da sil
televisão
Telecontos e Teleromances (TV Cultura) 1982 - Iaiá Garcia 1982 - O Tronco do Ipê 1982 - Nem Rebeldes, Nem Fiéis 1982 - A Casa, o Corvo e o Coração 1982 - Fogo Frio 1982 - O Homem da Cabeça de Papelão 1981 - O resto é silêncio 1981 - Floradas na serra 1981 - Puçanga 1981 - Abdias 1981 - Prima Belinha 1981 - Menina de Olho no Fundo
programas infantil
1995 - Agente G (Record) 1987 - BambaLeão & Silvana (Cultura) 1983 - Bambalalão (Cultura)
programas adultos
1986 - Ligue para um clássico 1985 - Lanterna Mágica 1982 - A Fábrica do Som 1990 - SP Já (Telejornal - Globo)
outros segmentos
1996 - Reforma Fácil 1992 - Fit Shop Import
teatro infantil
2007 - O Casamento do Ponto com a Vírgula 2005 - Aladim 2004 - Cinderela 2002 - A Bela Adorecida 2001 - Sonho de Uma Noite de Verão 2001 - Pinóquio 2001 - Peter Pan 1999 - A Bela e a Fera 1995 - Casa de Brinquedos 1992 - O Gnomo e a Árvore Encantada 1991 - O Castelo de Mulumi 1987 - Romão e Julinha 1985 - Teca, Troncos e Encontros 1983 - A Praça dos Sonhos
teatro adulto
2005 - Sonho de Uma Noite de Verão 2005 - A Moreninha 2003 - Uma Consulta 2002 - O Terrível Capitão do Mato 2002 - Nosso Lar 2001 - A Vida Continua 2000 - Sonetos de Camões 1999 - O Alienista 1997 - Laços Eternos 1995 - O Amor Venceu
Cinema
1985 - Infinita Tropicália
outros traBalHos
2008 - BambaShow 2006 - Contação de Histórias - Em Busca da Pedra Azul; Canção para Chamar o Vento; O Segredo da Lagartixa Encantada.
Fonte: www.pt.wikipedia.org/wiki/ Silvana_Teixeira