BALÉ DA CIDADE DE SÃO PAULO
THEATRO MUNICIPAL DE SÃO PAULO TEMPORADA 2014
Tempos da dança Nesta quarta temporada do ano, o Balé da Cidade de São Paulo reapresenta Cacti (2010), do sueco Alexander Ekman, e Antiche Danze do italiano Mauro Bigonzetti. Dois trabalhos - e duas gerações de criadores - que reafirmam a direção artística do grupo no seu desafio de colocar em cena obras de distintos modos de fazer dança hoje. Alexander Ekman é o jovem prodígio europeu que vem chamando atenção das plateias pelo mundo. Aos 30 anos, em plena forma criativa e rapidamente no auge da carreira, já tem cerca de 35 obras no seu repertório. Humor, precisão e trabalho de grupo parecem orientar suas coreografias e em Cacti não é diferente. O público poderá assistir à dificuldade crescente de seu estilo em que a rapidez, a clareza e a concentração são essenciais ao bailarino. Talvez o encanto de Ekman, na sua extrema agilidade e intensidade, esteja em fazer a dança se mover em direção não esperada, em usar recursos cênicos no seu limite, como acontece com as 16 plataformas dessa coreografia - no início servem como espaço para o movimento, para em seguida serem instrumentos do próprio corpo e depois cenário - combinadas ao uso da luz e da música em favor da dança. Em sua pulsação jovial, ele não é óbvio. A peça trata com ironia questões sérias para o artista: sua relação com a crítica e as emoções do palco. E nada disso atrapalha seu domínio da cena e sua capacidade de trabalhar com 16 bailarinos. Mauro Bigonzetti, de quem a companhia remontou este ano Cantata (2003) na primeira temporada em janeiro, também é artista de habilidade plástica. Em Antiche Danze, busca um perfume do tempo na composição de Ottorino Respighi (1879-1936). De maneira deliberada, a música é guia e inspiração. Para ele, o encanto de Respighi, que além de compositor era musicólogo, está no fato de ele dar uma orquestração moderna à música antiga dos séculos XVI, XVII e XVIII, como no caso destas Antiches Danze. A coreografia carrega, assim, um olhar contemporâneo sobre as tradições desse tempo. Bigonzetti não recria o passado, mas o lê, como é seu hábito em suas obras. Com figurinos elaborados a partir desta idéia central, os duos, trios e conjuntos trazem lembranças de antigas danças de corte. É também um trabalho que requer fina atenção dos bailarinos para o equilíbrio, não apenas nas visíveis suspensões, mas nos jogos de forças entre os intérpretes. Ekman e Bigonzotti são coreógrafos de tempos e inspirações distintas, mas dividem a musicalidade apurada, a ousadia e a surpresa nos recursos da cena. Apenas uma afiada companhia como o Balé da Cidade poderia reunir características diversas em um mesmo programa com tanta propriedade e ainda tornar isso parte de seu espetáculo.
Flávia Fontes Oliveira Jornalista e editora da Revista de Dança
DEZEMBRO
Balé da Cidade de São Paulo
Antiche Danze 38’
Sáb, 20 às 20h
Iracity Cardoso Direção Artística
Mauro Bigonzetti Coreografia
Seg, 22 às 20h
Orquestra Experimental
Intervalo 20’
Ter, 23 às 20h
de Repertório
Dom,21 às 18h
Carlos Eduardo Moreno Regência
Cacti 30’ Alexander Ekman Coreografia
Quarteto de Cordas Cláudio Micheletti Ana Carolina Rebouças Estela Cerezo Ortiz Júlio Cerezo Ortiz
Antiche Danze
Antiche Danze
THEATRO MUNICIPAL DE SÃO PAULO_BALÉ DA CIDADE_PG 6
Estreado pelo Balé da Cidade em agosto de 2014 Mauro Bigonzetti Coreografia Ottorino Respighi – Antiche Arie e Danze Música Carlo Cerri Desenho de Luz Geraldo Lima Figurinos Cacau Martins Costura e Modelagem Gustavo Rocco Henrique Madureira Adereços Roberto Zamorano Assistente de Coreografia Kênia Genaro Roberta Botta Suzana Mafra Ensaiadoras
Músicas
Ottorino Respighi Antiche Arie e Danze Suite 1 - Simone Molinaro: Balletto detto “Il Conte Orlando” Suite 2 - Fabrizio Caroso: Laura soave, Balletto con gagliarda, saltarello e canario - Bernardo Gianoncelli, detto Il Bernardello: Bergamasca - Anonimo: Campanae parisienses / Marin Mersenne: Aria Suite 3 - Jean-Baptiste Besard: Arie di corte - Anonimo: Siciliana
Elenco
Cena 1: Balletto detto “Il Conte Orlando” Conjunto Cena 2: Balletto con gagliarda, saltarello e canario Marisa Bucoff Hamilton Felix Cena 3: Bergamasca Bruno Gregório Camila Ribeiro Thaís França Victor Hugo Vila Nova Conjunto Cena 4: Campanae Parisienses Irupé Sarmiento Marcos Novais Conjunto Cena 5: Arie di Corte Joaquim Tomé Vivan Navega Dias Fabiana Fornes Yasser Díaz Cena 6: Siciliana Fernanda Bueno Jaruam Miguez Manuel Gomes Renata Bardazzi Cena 7: Balletto detto “Il Conte Orlando” Conjunto
Conjunto
Camila Ribeiro Fabiana Fornes Fernanda Bueno Irupé Sarmiento Marisa Bucoff Renata Bardazzi Thaís França Vivian Navega Dias Bruno Gregório Yasser Díaz Hamilton Felix Jaruam Miguez Joaquim Tomé Manuel Gomes Marcos Novais Victor Hugo Vila Nova
Sinopse
Antiche Danze é um trabalho totalmente inspirado pela música, no qual o gosto musical renascentista se funde com a cultura sinfônica moderna do século IXX. É dessa fusão que nasce a ideia coreográfica: o gestual cotidiano, o movimento stacatto, as partes coreográficas com dinâmicas velozes; duos, solos e o conjunto acompanhado de figurinos com tecidos contemporâneos, mas com uma estética da antiguidade. A coreografia nasce e se desenvolve nesse contraste entre a tradição e a modernidade. E qual melhor companhia que o Balé da Cidade de São Paulo para poder exprimir esses conceitos de tradição e de ruptura? Mauro Bigonzetti
Ottorino Respighi
Nascido em Bolonha em 1879, Ottorino Respighi estudou piano e violino com
Compositor
seu pai, que era professor de piano, antes de pro Liceu Musicale de sua cidade natal. Estudou composição com Giuseppe Martucci e musicologia com Luigi Torchi, um estudioso de música antiga. Ao se formar no Liceo, em 1899, viajou para Rússia para ser o principal violinista do Teatro Imperial Russo durante a temporada de ópera. Nesta viagem, passou cinco meses estudando com o compositor Nicolai Rimsky-Korsakov. Retorna a Bolonha e sua principal ocupação até 1908 é de primeiro violino do Quinteto Mugellini. Na segunda década do século 20, já era um interprete e compositor bem conhecido, tanto que em 1913 é convidado a ocupar a cátedra de composição do Conservatorio di Santa Cecilia, tornando-se diretor da instituição anos depois. Uma viagem de Respighi ao Brasil na década de 1920 resultou na obra Impressioni Brasiliani, estreada em 1928 no Rio de Janeiro. Além de compositor, Respighi era um estudioso de música antiga, dos séculos 16, 17 e 18, tendo editado diversas obras do período; esses estudos musicológicos também influenciaram as composições dele. Devido a uma infecção cardíaca, Respighi falece aos 56 anos em 1936.
THEATRO MUNICIPAL DE SÃO PAULO_BALÉ DA CIDADE_PG 8
Cacti
THEATRO MUNICIPAL DE SÃO PAULO_BALÉ DA CIDADE_PG 10
Estreado pelo Balé da Cidade em agosto de 2014 Alexander Ekman Coreografia e Figurinos Alexander Ekman Tom Visser Cenário Tom Visser Desenho de Luz Spenser Theberge Textos Nina Botkay Remontagem Kenia Genaro Roberta Botta Suzana Mafra Assistentes de Coreografia
Música
Franz Schubert - Quarteto de cordas N. 14 - A Morte e a Donzela - IV movimento: Presto. Fragmentos e Improvisação escritos e compilados por Tinta Schmidt von Altenstadt, Jan Piter Koch, Saskia Viersen e David Marks. - Quarteto de cordas N. 14 - A Morte e a Donzela, arranjo para orquestra de Andy Stein Joseph Haydn - Quarteto de Cordas Op. 9 N. 6 - IV movimento: Finale. Presto – As Sete Últimas Palavras de Cristo na Cruz - Sonata V: Sitio Ludwig van Beethoven – Quarteto de Cordas Opus 59 N. 9. Fragmento do II movimento: Andante con moto quasi allegretto Estreia mundial pelo Nederlands Dans Theater, em 25 de fevereiro de 2010, no Lucent Danstheater, em Haia, Países Baixos. A música da primeira parte de Cacti foi coletivamente improvisada e composta por Tinta Schmidt von Altenstadt, David Marks, Saskia Viersen, Artur Trajko e Jan Pieter Koch (coordenador musical).
Elenco 20/12 21/12
Conjunto Camila Ribeiro Eugênia Granha Fabiana Ikehara Fernanda Bueno Irupé Sarmiento Marisa Bucoff Rebeca Ferreira Thaís França Bruno Gregório Hamilton Felix Igor Vieira Jaruam Miguez Joaquim Tomé Manuel Gomes Victor Hugo Vila Nova Yasser Díaz Duo Marisa Bucoff Victor Hugo Vila Nova
22/12
Conjunto Erika Ishimaru Fabiana Ikehara Marisa Bucoff Marina Giunti
23/12
Renata Bardazzi Shamara Bacelar Victoria Oggiam Vivian Navega Dias Cléber Fantinatti Gustavo Barros Jaruam Miguez Leonardo Hoehne Polato Luiz Oliveira Malcolm Matheus Marcel Anselmé Marcos Novais Duo Vivian Navega Dias Jaruam Miguez
Sinopse
Eu criei Cacti há cerca de três anos para o Netherlands Dans Theater, em Haia. Este trabalho é sobre como podemos observar a arte e como, muitas vezes, sentimos a necessidade de analisar e ‘entender’ a arte. Muitos dos meus amigos me disseram que eles realmente não entendem de arte moderna e começaram a sentir que talvez esta não fosse criada para eles. Eu acredito que não há caminho certo e que todos podem interpretar e vivenciar arte do jeito que quiserem. Talvez seja apenas um sentimento que não pode ser explicado ou talvez que sua mensagem seja algo muito óbvio. Cacti discute a crítica de arte e foi criado durante um período da minha vida em que eu ficava muito chateado cada vez que alguém escrevia sobre o meu trabalho. Não achava justo que uma pessoa se sentasse lá e decidisse por todos, sobre o que o trabalho era. Agora eu parei de ler as críticas, mas ainda questiono este sistema injusto criado pela humanidade. Em Cacti, tive pela primeira vez a oportunidade de criar um trabalho no estúdio, com os músicos, o que era uma nova forma de trabalhar para mim. Juntamente com um quarteto de cordas, criamos um jogo rítmico entre dançarinos e músicos que se tornaram a partitura para o trabalho. Cacti exige uma alta concentração tanto dos bailarinos quanto dos músicos, o que a torna muito emocionante de se observar. Eu sempre fui fascinado pela capacidade humana, durante alta concentração e pelo nosso modo de agir em um estado de emergência. Criei, até o momento, cerca de 35 obras e Cacti é definitivamente uma daquelas obras que sempre sentirei um certo amor. É extremamente difícil criar uma peça onde se sente algo completo e acabado do começo ao fim. Eu acho que com Cacti, de alguma maneira conseguimos organizar as peças do quebra-cabeça de uma forma que realmente sentimos uma espécie de ‘finalizado’. Eu espero que vocês se divirtam assistindo e vivenciando Cacti e que ela continue espalhando sua mensagem por todo o mundo. Alexander Ekman
THEATRO MUNICIPAL DE SÃO PAULO_BALÉ DA CIDADE_PG 12
Franz Joseph Haydn, um dos principais nomes do classicismo, junto a Mozart e
Franz Joseph
Beethoven, foi um dos responsáveis pelo desenvolvimento de algumas formas
Haydn
musicais, como o quarteto de cordas, a sonata e a sinfonia. Austríaco, nascido
(1732-1809)
em Rohrau, Haydn se muda para Viena aos 8 anos, onde passa a integrar o coro
compositor
infantil da Catedral de Santo Estêvão. Nove anos mais tarde, por ter atingido a maturidade física e por ser bastante indisciplinado, Haydn é expulso do coro e passa vários anos como músico freelance. Em 1757, começa a trabalhar como compositor e diretor artístico da corte do Conde Morzin, cargo que ocupa até o final da década, quando o conde começa a enfrentar problemas financeiros e desfaz sua orquestra. Porém, Joseph logo encontra outro patrão, o Príncipe Esterházy Paul Anton. Haydn permanece na corte dos Esterházy por mais de duas décadas. Depois de 1779, Joseph ganhou bastante autonomia sobre sua produção musical – ele pode receber por conta própria encomendas e negociar suas obras com editores -, e em 1790, fez sua primeira viagem a Londres. Durante a década de 90 a fama de Haydn cresce em toda Europa e sua relação com a corte dos Esterházy diminui gradualmente; finalmente se instala em Viena, onde se apresenta regularmente e se torna professor de Ludwig van Beethoven. Haydn falece em 31 de maio de 1809.
Nascido em Bonn, Alemanha, Ludwig van Beethoven se mostrou muito cedo um
Ludwig van
prodígio musical. Estudou, em sua cidade natal com seu pai, que era cantor da
Beethoven
corte, e com Christian Gottlob Neefe antes de partir para Viena, em 1787, para es-
(1770-1827)
tudar com Mozart. Tal viagem, infelizmente, não gerou frutos: Beethoven logo
compositor
teve que voltar para Bonn por conta da enfermidade que abreviou a vida de sua mãe. Anos mais tarde, em 1792, com ajuda financeira do Príncipe Eleitor de Bonn, Beethoven parte para Viena, agora definitivamente, para estudar com Joseph Haydn. Apesar do fim da ajuda financeira do Príncipe Eleitor, a virtuosi de Ludwig como pianista conquistou a nobreza vienense e garantiu sua subsistência por meio de outros patronos. Em 1795, Beethoven publica suas primeiras obras; estas são bem recebidas e alavancam sua carreira de compositor, além de gerarem um retorno financeiro substancial. Com o passar dos anos e com o declínio de sua saúde – Beethoven começa a perder gradualmente a audição –, sua vida se torna mais introspectiva: Ludwig se apresenta pouco como pianista e sua produção como compositor é cada vez mais intensa e experimental. Beethoven falece em 26 de março de 1827; seu funeral, realizado 3 dias depois reuniu mais de 20.000 pessoas.
Franz Schubert
Nascido em Viena, Franz Schubert recebeu sua primeira lições musicais de seu
(1797-1828)
pai e de seu irmão. Aos 7 anos, começou a estudar com Michael Holzer, or-
compositor
ganista e regente do coro da igreja de Lichtental, distrito de Viena. Em 1808, Schubert se tornou bolsista do coro do seminário de Stadkonvikt, onde conheceu a obra de Mozart e dos irmãos Haydn, muito importante para seu desenvolvimento musical. Com o passar do tempo, o talento de Schubert se tornava cada vez mais claro e lhe abria portas: regia eventualmente a orquestra de Stadkonvikt e começou a ter aulas de teoria musical e composição com Antonio Salieri. A década de 1810 foi um momento de grande produção para Schubert e, em 1818, fez sua primeira apresentação pública, muito bem avaliada pela crítica local. Apesar desse sucesso, Schubert não alcançou muita fama durante a vida, sendo prestigiado apenas pelo artistas e pensadores de seu círculo social – sendo estes os principais responsáveis pela compilação e preservação de sua obra. Schubert falece aos 31 anos, em 19 de novembro de 1828. Apesar de falecer precocemente, ele produziu uma vasta obra, da música de câmara à sinfonia, da música sacra à ópera, além de ter composto mais de 600 canções (Lied).
THEATRO MUNICIPAL DE SÃO PAULO_BALÉ DA CIDADE_PG 14
Muito tem se falado da dicotomia entre os rituais antigos e os modernos como
CACTI
potencialmente destrutiva para a tecnologia que direciona a sociedade con-
Spenser
temporânea. Assim como o óleo se recusa a misturar-se com a água, o polo ne-
Theberge
gativo de um imã repele o positivo, as cerimônias inerentes aos povos nativos se recusam a ceder às exigências impostas pelas culturas externas de transformação. Mas isso deve ser solucionado. A resposta dos artistas? Tente a colaboração. Em um aceno metafórico ao Renascimento politicamente motivado pelo pós guerra fria, vê-se o desenvolvimento do compromisso. É a teoria do “dar e receber”. Os bailarinos interagem com a música. A música é a deixa para a dança. Os braços tornam-se cordas e os fios sonoros da melodia começam a dançar como pernas tão reais quanto as imaginadas por Michelangelo na sua imortal obra-prima na Capela Sistina. Sim, é a colaboração que irá garantir a sobrevivência da visão romantizada de uma sociedade previamente condenada ao fracasso. Mas neste trabalho - a Capela Sistina própria de cada artista - cada um é convidado a encarar a utopia de um novo tempo. Um mundo onde não somos bailarinos, nem músicos, mas todos membros de uma orquestra humana. É pós-moderna, pró-cacto, a colaboração interdisciplinar entre música, barra dança, barra palavra falada no proscênio do teatro. Mas isso não é tudo. O que vemos? O que é mostrado? Qual seu significado? Houve regozijo, sim. Uma exuberância juvenil propagada pelo jovem bailarino - na forma de satisfação. Seus pedestais de marfim são uma dualidade entre a liberdade e a prisão. Os bailarinos até podem ser amplificados conforme o lugar onde pisam, mas será que eles algum dia conhecerão a realidade do solo áspero e estéril? Oh, não. Mas não são os pedestais de marfim que prendem a batida de seu coração neste trabalho. Em vez disso, é o cacto, pulsando com o subtexto tão sutil que mal se detecta. Mas o olho treinado enxerga a verdade, e a crítica então é revelada.
CACTI
One often speaks of the dichotomy between ancient ritual and modern practice
Spenser
as the potential doom of technology driven contemporary society. As oil refuses
Theberge
to mix with water, as the negative end of a magnet rejects the positive, so do the inherent ceremonies of native peoples refuse to acquiesce to the imposing demands of removed, external cultures. But this must be remedied. The artists answer? Try collaboration! In a metaphorical nod to the post-cold war politically motivated Renaissance, one sees a compromise develop. A theoretical give and take. Dancers respond to music. Music is cued by dance. Arms become strings and the trilling strands of a melody become to dance on legs as real as those imagined by Michelangelo in his immortal Sistine Chapel masterwork. Yes, it is collaboration that will insure the survival of a culture’s romanticized view of society previously damned to failure. But in this work – the artist’s own Sistine Chapel – one is invited to a new decade’s utopia. A world where we are not dancers, not musicians, but all members of the human orchestra. It is post-modern, pro-cacti, interdisciplinary collaboration of live Music, slash dance, slash spoken word proscenium performance dance theater. But that’s not it. What did we see? What was revealed? What does it mean? There was rejoicing, yes. A youthful exuberance perpetuated by the dancer’s child – like glee. Their ivory pedestals a duality of freedom and imprisonment. The dancers may be amplified by what their feet stand upon, but will they ever know the realities of earth’s rough ever-yielding soil? Oh, no. But it is not the ivory pedestals that the hold the heart beat of this work. Instead, it is the cacti, pulsing with the subtext almost the subtly to detect. But the trained eye sees the truth, and the review is revealed.
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O Dueto
The Duet
Ei Aram
Hey Aram
Oi Riley
Hey Riley
Como vai?
How are you?
Bem
Good
Esse foi o terceiro?
Was that the third?
Não sei.... parece certo.
I’m not sure.... feels right.
Por quê você não põe seu rosto
Why dont you place your face here.
aqui?
mmmmm... no.... come over here so I
hummmmm... não.... venha aqui para
can place my knee... here.
eu poder colocar meu joelho... aqui.
Sorry, too much too soon.
Desculpe, foi muito e muito antes.
I can give you my leg.
Eu posso te dar minha perna.
Ok
Ok
I like you
Eu gosto de você.
Uh....and...1,2 12345
Hum....e...1,2. 12345
Gasp - kill it.
Tosse - acabe com isso.
Slap
Tapa
Scissors
Tesouras
Stop right there.
Pare aqui.
What is that
O que é aquilo?
I don’t know it’s yours
Eu não sei, é seu.
This part feels so weird
Essa parte é tão estranha.
It’s about this big
É mais ou menos desse tamanho.
I’ve seen bigger.
Eu já vi maiores..
Oh
Oh!
I can show you sometime.
Uma hora eu te mostro.
And jump
E pula.
123
123
Please be careful with my head here
Por favor, cuidado com minha cabeça
I got you ..... aaaaaaand drop. ha
aqui.
ha ha
Te peguei ..... e.... caiu. ha ha ha
(bitch)
(vaca)
Let’s try this
Vamos tentar isso.
Slap clap.
Tapa palma.
Oh your gonna love this, hang on...
Oh você vai amar isso, espere...
magic.
mágica.
Whoooo.... my hips... my ankle, did
Uoooouuu.... minha cintura... meu
you see that???
tornozelo, você viu aquilo???
No it’s not always about you
Não, nem tudo é só você.
Fine. I was just trying to show you
Tudo bem. Eu só estava tentando te
something...
mostrar uma coisa...
Stop
Pare
AOUCH
AAAAIIIIIII
Put it in here, Take it out, stick, break,
Põe aqui, tira isso, põe, pausa,
lift
levanta
Yes
Sim
Catch me
Pegue-me.
You know I always forget this next
Você sabe que eu sempre esqueço a
part...
próxima parte...
Oh just use the rhyme.
Ah, apenas siga a rima...
Mix it mix it turn it around open the
Mistura, mistura, dê a volta, abra a
can do the fan...
lata, faça o leque...
And... Tink Tink... What a lovely show
E... Tink Tink... Este é um ótimo
this is!
show!
Is there much left?
Falta muito?
Look over there! Where?
Olhe ali! Onde?
There! Where…there
Ali! Onde…ali
This step could be developed...
Esse passo pode ser aperfeiçoado...
There…come over here
Ali…venha aqui.
Ok, let’s do the fast part.
Ok, vamos fazer a parte rápida.
Ready, we really need to concentrate
Pronto, nós precisamos nos
on this
concentrar muito nisso.
I know
Eu sei
Ok, here we go…
Ok, vamos lá…
And, 1,2,3,4 circle up front back
E, 1,2,3,4 volta, em cima, frente, trás
snake up down
cobra para cima, para baixo
I got you
Te peguei
I got you
Te peguei
And I got you
E eu te peguei
Not
Não
There is something I have to do….
Eu tenho que fazer alguma coisa….
there
aqui
Oh Riley, was that really necessary ?
Oh Riley, isso era realmente
Yes
necessário?
I can’t do this anymore
Sim
That hurts
Eu não consigo mais fazer
I know
Isso dói.
But I still love you
Eu sei
I think we need some distance
Mas eu ainda te amo
What about the cat
Eu acho que a gente precisa de um
Oh well, I guess that says it all
tempo.
I think so, are we done?
E o gato?
Yeah
Oh bem, eu acho que isso responde
Thank you
tudo.
Yeah thanks
Eu também, acabou?
Is there something left?
Sim
I mean, I guess we can lay down here
Obrigado
The section with the cacti?
Sim obrigado
No, I think we did that already
Esquecemos algo?
I think it’s the group section now, ev-
Quero dizer, eu acho que a gente
eryone else is coming out.
poderia deitar aqui Na parte com o cacto? Não, eu acho que já fizemos isso Eu acho que é a parte em grupo agora, todo mundo está saindo. Assim como as formigas constroem
As ants construct their intricate hills,
suas complicadas colônias, estes artis-
so have these artists created their
tas construíram sua escultura em mar-
ivory sculpture, both symbolic and
fim, ambas simbólicas e ameaçadoras.
threatening. But what did we see. The
Mas o que vimos? A frágil vida de um
meager life of a downward facing fall-
homem branco cabisbaixo salvo por
ing white man saved by his own flexed
seus próprios pés flexionados.
feet.
Momentaneamente, paralisado
Longs, paralyzed by the fear of
pelo medo da incerteza do pós-vida.
an uncertain after life. What was re-
Rostos, rostos, rostos por toda a parte.
vealed. Faces faces, everywhere faces.
Um braço forte, convenientemente
A toned arm, rest conveniently on a
apoiado em um cubo. Uma poderosa
cube. An empowered female pro-
mulher promove a propaganda capi-
motes capitalist propaganda, through
talista através de sua postura infantil
her boyish and sexual posture. What
e sexual. O que isso significa?
does it mean?
Claramente os indefiníveis, anô-
Clearly the genderless, anon-
nimos, corpos paralelos no plano ho-
ymous, parallel bodies on the hori-
rizontal representam os princípios
zontal plane represent the absolute
absolutos de paraíso, homem e terra.
principles of heaven, man and earth.
O cacto observa como o sobe-
Th e c a c t i , o b s e r v e a s t h e
rano sol cruza de leste a oeste, simbo-
all-knowing sun passes from east to
lizando a jornada da vida do começo
west, symbolizing the journey of life
ao fim. Fim? Fim? Fim - Fim. Eu decidi.
from beginning to end. End? End. End
Eu decidi - esse é o fim, certo? Isso
– End. I have decided, this is the end.
deveria acabar aqui? Deveria acabar
I know I know this is the end. Is this
aqui. Eu sei, esse é o fim. Espere, isso
the end? I’ve decided, I’ve decided –
deveria acabar aqui? Eu não sei...
this is the end right? Should this end
Sim, parece certo. Isto é certo. Certo? Fim. Fim...
here? It should end here. I know, this is the end. Wait, should this end here? I don’t know…. Yes, this feels right. This is right. Right? End. End…
THEATRO MUNICIPAL DE SÃO PAULO_BALÉ DA CIDADE_PG 20
Kênia Genaro
Roberta Botta
Bruno Gregório
Eugênia Granha
Camila Ribeiro
Fabiana Fornes
Fernanda Bueno
Jaruam Miguez
Manuel Gomes
Rebeca Ferreira
Victor Hugo Vila Nova
Gustavo Barros
Joaquim Tomé
Marcel Anselmé
Renata Bardazzi
Victoria Oggiam
Suzana Mafra
Equipe técnica
Cleber Fantinatti
Erika Ishimaru
Fabiana Ikehara
Hamilton Felix
Fabio Pinheiro
Igor Vieira
Leonardo Hoehne Polato
Marcos Novais
Irupé Sarmiento
Luiz Oliveira
Marina Giunti
Shamara Bacelar
Vivian Navega Dias
Malcolm Matheus
Marisa Bucoff
Thaís França
Simone Camargo
Yasser Díaz
Wagner Varela
Balé da
O Balé da Cidade de São Paulo foi criado em 7 de Fevereiro de 1968, com o
Cidade de
nome de Corpo de Baile Municipal. Inicialmente com a proposta de acompa-
São Paulo
nhar as óperas do Theatro Municipal e se apresentar com obras do repertório clássico, teve Johnny Franklin como seu primeiro diretor artístico. Em 1974, sob a direção Antonio Carlos Cardoso, a companhia assumiu o perfil de dança contemporânea, que mantém até hoje. A partir daí, tornou-se presença destacada no cenário da dança sul-americana, marcando época por inovar a linguagem e mostrar ao público um elenco afinado. Em 1981 passou a se chamar Balé da Cidade de São Paulo. Nos anos 80, o experimentalismo marcou a trajetória da companhia. Os bailarinos eram encorajados a contribuir com suas próprias ideias coreográficas que resultaram em trabalhos marcantes. A bem sucedida carreira internacional da companhia teve início com sua participação na Bienal de Dança de Lyon, França, em 1996. Desde então, suas turnês européias tem sido aclamadas tanto pela crítica especializada quanto pelo público de todos os grandes teatros onde se apresenta. Desde 2001, a atuação do Balé da Cidade de São Paulo se estende também em programas de formação de platéia e de ações culturais paralelas, principalmente em mostras didáticas pela cidade de São Paulo, partilhando seu patrimônio artístico com a população da cidade. A longevidade do Balé da Cidade de São Paulo, o rigor e padrão técnico de seu elenco e equipe artística, atraem os mais importantes coreógrafos brasileiros e internacionais interessados em criar obras para seus bailarinos e artistas.
Iracity Cardoso
Formada pela Escola de Dança de São Paulo, teve sua primeira experiência in-
Diretora
ternacional como bailarina entre 1964 e 1967, na Alemanha, França e México.
Artística
Foi professora do Ballet Stagium e diretora do Balé da Cidade de São Paulo. Em 1980, foi assistente de direção e bailarina no Ballet Du Grand Theatre de Genebra e, em 1988, se tornou Diretora Artística Adjunta. Depois de 1996, passou a trabalhar como Diretora Artística do Ballet Gulbenkian em Lisboa. De volta ao Brasil, em 2006, foi Assessora de Dança da Secretaria Municipal de Cultura de SP, quando reativou o Centro de Dança da Galeria Olido. Promoveu a publicação do Primeiro Edital de Fomento à Dança e iniciou um projeto de dança vocacional. Em 2008, tornou-se Diretora Artística Fundadora da São Paulo Companhia de Dança. Foi Jurada no Concurso Internacional de Dança do Prix de Lausanne em 2010. Em 2013, foi convidada pelo Maestro John Neschling para assumir a Direção Artística do Balé da Cidade de São Paulo.
THEATRO MUNICIPAL DE SÃO PAULO_BALÉ DA CIDADE_PG 24
Com mais de duas décadas de história, a Orquestra Experimental de Repertório (OER)
Orquestra
é hoje um dos principais grupos de formação em nosso país. Com sede na Praça das
Experimental
Artes, a OER se apresenta no Theatro Municipal e em outros espaços da Cidade de
de Repertório
São Paulo, dentro da política de descentralização da Secretaria Municipal de Cultura. Criada em 1990 pelo maestro Jamil Maluf, a partir da Orquestra Jovem Municipal de São Paulo, a orquestra ocupou lugar de destaque nas temporadas sinfônicas e líricas do Theatro Municipal, com programações regulares e ininterruptas ao longo dos anos. Sob direção de Carlos Moreno desde fevereiro de 2014, o grupo inicia as apresentações da integral das Sinfonias de Beethoven na Sala do Conservatório, das Sinfonias de Brahms no Theatro Municipal, além de uma série no Auditório Ibirapuera e apresentações no Teatro Paulo Eiró e nos CEUs, com o objetivo de enriquecer ainda mais a formação dos bolsistas e levar a OER para além do centro da Cidade. Ligada à diretoria de Formação da Fundação Theatro Municipal, a OER tem papel fundamental no projeto de integração que parte da Escola Municipal de Música, passando pelas orquestras Infanto-Juvenil e Jovem Municipal de São Paulo, e que tem como objetivo preparar músicos de excelência para as grandes orquestras profissionais, como a Sinfônica Municipal de São Paulo.
Regente titular da Orquestra Experimental de Repertório, Carlos Moreno foi re-
Carlos Eduardo
gente titular da Orquestra Sinfônica da USP entre 2002 e 2008 e da Orquestra
Moreno
Sinfônica de Santo André de 2009 a 2013.
Regente
Começou a estudar piano aos seis anos, passaou posteriormente ao violino e, em 1978, ingressou no Instituto dos Meninos Cantores de Petrópolis, atuando como solista – menino cantor soprano. Foi spalla da Orquestra Jovem Camerata Abrarte, atuou como violinista na Orquestra Sinfônica Nacional da Universidade Federal Fluminense por dez anos e regeu pela primeira vez uma orquestra aos 15 anos, dirigindo uma composição própria para cordas. Estudou com maestros como Gustav Mayer, Kirk Trevor, David Zinman e Bernard Haitink. Venceu em 1998 o 5ª Concurso Latino-Americano para Regentes promovido pela Osusp, foi laureado em 2003 com o Prêmio Carlos Gomes e, em 2006, com a Osusp, recebeu o XI Prêmio Carlos Gomes na categoria Melhor Orquestra Sinfônica. A trajetória de Carlos Moreno está marcada pela interpretação de importantes ciclos sinfônicos, como os Choros de Camargo Guarnieri, as sinfonias de Beethoven, as sinfonias de Tchaikovsky, além das sinfonias e concertos de Brahms, as Shamara Bachianas de Villa-Lobos, as sinfonias de Schumann, Poemas Sinfônicos de
Bacelar e, recentemente, as sinfonias de Anton Bruckner. Rimski-Korsakov Em 2012 gravou a Sinfonia N. 8 de Anton Bruckner, o primeiro registro da obra na América do Sul, com a Orquestra Sinfônica de Santo André em parceria com a Osesp.
Cláudio
Formado em 2004 na Liszt Ferenc Academy of Music de Budapeste, onde es-
Micheletti
tudou com Eszter Perenyi. Venceu os Concursos Jovens Solistas da Osesp e
Violino
Jovens Solistas da Orquestra Experimental de Repertório por três anos consecutivos, além do II Premio do Concurso Eldorado de Música Erudita em 1999. Foi membro fundador do Quarteto Camargo Guarnieri com Elisa Fukuda, Renato Bandel e Raiff Dantas. Atuou como solista acompanhando a Osesp, Camerata Fukuda, Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo, Orquestra Experimental de Repertório, Orquestra Sinfônica de Campinas, Orquestra Sinfonica do Estado de Minas Gerais, entre outras. Foi Spalla da Camerata Fukuda durante 10 anos e spalla da Orquestra Bachiana Filarmônica entre 2010 e 2012. Atualmente é spalla (Professor de Orquestra) da Orquestra Experimental de Repertório e da Orquestra Sinfônica da USP. Em 2011 foi solista no Avery Fisher Hall Lincoln Center em New York, em turnê realizada pela Orquestra Bachiana Filarmônica. Desde 2008 é professor de violino na Faculdade Cantareira e, desde 2009, ministra aulas no Instituto Bacharelli. Gravou a obra completa de Osvaldo Lacerda para violino e piano à convite do próprio compositor.
Ana Carolina
Ana Carolina estudou violino na Fundação Cultural Cassiano Ricardo em São
Rebouças
José dos Campos, com Walter Finatto Ansante e Samuel Lima. Na sequência,
Violino
estudou na Emesp, com Andréa Campos, e teve aulas particulares com Claudio Michelleti. Em 2007, entrou para a Orquestra Jovem do Estado de São Paulo como chefe dos segundos violinos. Já atuou como violinista convidada da Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo, da Orquestra Sinfônica da USP, e da Orquestra Jazz sinfônica. Foi spalla e chefe de naipe em um programa da Orquestra Experimental de Repertório. Dentre os prêmios da carreira, destacam-se o primeiro lugar no concurso a Pauta Mágica Art Livre, em 2007, e premiada com o primeiro lugar no III Concurso de Música de Câmara do Conservatório de Tatuí, em 2011. Em 2010 e 2011 participou do Festival de Inverno de Campos do Jordão. Participou de várias Masterclasses com professores renomados, como Sholomo Mintz, Gilles Apap, Maxim Venguerov, Emmanuele Baldini, Claudio Cruz, Philip Glass, Quarteto Latino Americano, Pablo de Leon. Atualmente cursa bacharelado na Faculdade Cantareira, sob a orientação de Elisa Fukuda; participa da Camerata Fukuda e integra o naipe de primeiros violinos da Orquestra Experimental de Repertório.
THEATRO MUNICIPAL DE SÃO PAULO_BALÉ DA CIDADE_PG 26
Formada na Faculdade Mozarteum, Estela Ortiz estudou viola no Conservatório
Estela
Dramático e Musical de Tatuí com o Paulo Bosísio. Em 1982, se mudou para São
Cerezo Ortiz
Paulo e estudou com Jorge Kiszely. Participou de vários cursos de interpreta-
Viola
ção e técnica com os professores Max Rostal, Johannes Oelsner, Paulo Bosísio e Alberto Jaffé. Em 1985, foi concertino das violas da Sinfônica do Paraná e spalla das violas da Camerata Antiqua de Curitiba. Em 1987, foi spalla das violas da Orquestra de Câmara de Blumenau, com a qual fez turnê pela Europa em 1990 e 1992, e obteve o 1° lugar no Concurso Jovens Instrumentistas de Piracicaba. Em 1988, integrou a Osesp e foi convidada por Camargo Guarnieri a se apresentar como solista com a Osusp, tornando-se concertino das violas desta orquestra no ano seguinte. Em 1994,venceu o concurso para ocupar a vaga de spalla da Osusp. Em 1995,foi membro da Orquestra de Câmara Villa Lobos, a qual participou da turnê pela América do Sul. Já se apresentou com grandes solistas, como Nelson Freire, Misha Maisky, Slomo Mintz, Antônio Menezes, Roy Shiloah, Michael Haran, Regis Parquier. Em 2005, tornou-se spalla convidada da Osesp,a convite de John Neschling. Atualmente é spalla das violas da Osusp e, desde 2006, Monitora do naipe de viola da Orquestra Experimental de Repertório.
Julio Cerezo Ortiz é spalla dos violoncelos da Osusp, cargo que ocupa desde
Julio
seus dezoito anos de idade. Julio é um dos fundadores da Orquestra de
Cerezo Ortiz
Violoncelos Cello EnSampa e, em 2014, fundou a Orquestra de Violoncelos da
Violoncelo
Orquestra Experimental de Repertório, que participou do Festival de Música de Ouro Preto. Foi professor de violoncelo da Escola de Musica Magda Tagliaferro e atualmente é professor da FAAM e na Orquestra de Paraisopolis. Apresentou-se como solista com a Sinfônica do Paraná, Sinfônica de Santo André, Orquestra da UNICAMP, Osusp, Jazz Sinfônica, Nova Filarmônica de São Paulo e Camerata de Santo Américo. Participou de importantes festivais como Festival Nacional de Música de Câmara, com Alberto Lisy, Festival de Música Contemporânea de Salzburgo, Festival Brasilianischer Musik de Karlsruhe. É integrante do Trio Quintessência, com o qual fez várias turnês pelo Brasil, Europa e Estados Unidos. Estreou obras de compositores como Aleh Ferreira, Achille Picchi e Amilson Godoy. Em 2000, foi convidado pelo governo da Bélgica para participar do 5° Zuid-Amerikaans Kamermuziek com o Duo Brasil América, no mesmo Festival fez a Primeira audição Mundial do Trio n° 4 de Glauco Velaskes e foi convidado pelo Ministério das Relações Exteriores da Rússia para encerrar o 2º Festival da Cultura Ibero Americana na sala Tchaikovsky, em Moscou.
Mauro
Mauro Bigonzetti nasceu em Roma e se formou na Scuola del Teatro dell’Opera
Bigonzetti
di Roma Após dez anos trabalhando na companhia do Teatro dell’Opera di
Coreografia
Roma, integrou a Compagnia Aterballetto, em 1982, sob a direção artística de Amedeo Amodio. Bigonzetti participou de todas as coreografias do repertório da companhia e dançou vários trabalhos de George Balanchine e Leonide Massine. Destacou-se como um dos principais solistas, interpretando as criações de Alvin Ailey, Glen Tetley, William Forsythe e Jennifer Muller. Em 1990, criou seu primeiro trabalho Sei in movimento, que estreou no Teatro Sociale em Grassina. Após deixar o Aterballetto, tornou-se coreógrafo freelancer, trabalhando com o Balletto di Toscana, English National Ballet de Londres, Ballet National de Marselha, Stuttgarter Ballett, Deutsche Oper Berlin, Staatsoper Dresden, Ballet Teatro Argentino, Balé da Cidade de São Paulo, Ballet Gulbenkian de Lisboa, State Ballet Ankara e Ballet du Capitole de Toulouse, Teatro alla Scala de Milão, Opera de Roma, Arena Verona e Teatro San Carlo de Nápole. De 1997 a 2007, foi diretor artístico da Compagnia Aterballetto, construindo novo repertório e uma nova companhia. Em 2008, passou a ocupar a função de coreógrafo residente da Aterballetto. Mauro Bigonzetti produziu duas obras para o Balé da Cidade: Zona-Minada, em 2003, e Cantata, 2014.
Carlo Cerri
Nascido em Roma em 1957, trabalhou na companhia Balletto di Toscana de
Desenho
1989 até 2000 como designer de luz residente. Desde 2001, desenha a luz
de Luz
da Compagnia Aterballetto. Ao longo de sua carreira, colaborou com o Ballet Gulbenkian e Companhia Nacional de Bailado, ambos de Portugal, Bat Dor de Tel Aviv, English National Ballet, Ballett du Capitol de Toulouse, Stuttgarter Ballet, Basel Ballet e Ballet Dortmund, Les Grands Ballets Canadiens de Montréal e Ballet Jazz Montréal, National Ballet of China de Pequim, Alvin Ailey Dance Company. Criou design de cenário e luz para diversas produções de companhias como Balletto di Toscana, Maggio Musicale Fiorentino, Staatsballett Berlin e Staatsoper Hannover.
THEATRO MUNICIPAL DE SÃO PAULO_BALÉ DA CIDADE_PG 28
Doutorando e Mestre em Design pela Universidade Anhembi Morumbi, da
Geraldo Lima
qual também é professor, Geraldo Lima é proprietário da CASA3 e da marca
Figurinos
URANIO, em sociedade com João Tavares. Desenvolve pesquisa sobre as relações entre pessoas com deficiência visual e a moda, entre os sentidos e o vestuário, com especial atenção ao tato. Antes de seguir a carreira de designer e figurinista, trabalhou como ator e também como bailarino profissional, atuando nos grupos Baleteatro Minas e Grupo Corpo. Seus primeiros figurinos foram desenvolvidos para o Grupo Baleteatro Minas. Criou figurinos para escolas de dança, como a Corpo – Escola de Dança Livre, Compasso Cia de Dança, Grupo Camaleão, Studio Rosana Maria e Studio 3, e para companhias, como Grupo Corpo e para o Balé da Cidade de São Paulo, além de ter desenhando o figurino de diversas peças de teatro. Como designer de moda, criou de coleções para diferentes marcas nacionais, além de desenvolver estampas de tecidos para tecelagens e malharias. Foi finalista do Prêmio Passaporte da Moda da Santista Têxtil em 1990. Em parceria com Rachel Zuanon, desenvolve obras em arte e tecnologia, tendo sido finalista do Prêmio FILE Prix Lux em 2010 com a obra NEUROBODYGAME.
Roberto Zamorano nasceu em Cali, Colombia, e estudou no Ballet Clássico
Roberto
Incolballet. Ele dançou em companhias como o Ballet de Cali, Ballet
Zamorano
Contemporaneo de Caracas, Northern Ballet Theatre, Florida Ballet, Ballet
Remontagem
Biarritz e Compagnia Aterballetto. Em sua cidade natal, ele se apresentou principalmente com repertórios clássicos e contemporâneos sob a direção de Gloria Castro, sua professora, e sob a direção do Ballet Nacional de Cuba. Apresentou trabalhos de grandes coreógrafos, como Gustavo Herrera, Maria Eugenia Barrios, Massimo Moricone, Thierry Malandine, Michael Pink, Christopher Gable, Jacopo Godani, Neel Verdoon, Christian Spuck, Fabrizzio Monteverde, Mauro Bigonzetti, George Balanchine, Vicente Nebrada, Ben Stevenson. Foi professor de ballet e coreógrafo assistente da Aterballetto, durante a direção de Mauro Bigonzetti. Em 2009, juntou-se ao Les Ballet jazz de Montreal, onde teve a oportunidade de ensinar o repertório de coreógrafos como Cayetano Soto, Aszure Barton, Annabelle Lopez Ochoa and Wen Wei Wang. Foi professor convidado do Alvin Ailey American Dance Theater, Staatsoper Hannover Ballet, Ballet Santiago de Chile, Ballet Sancarlo di Napoli, Noor Nederlandse, Balleto del Teatro di Torino e Aterballetto.
Alexander
Nascido na Suécia, Ekman já criou mais de 35 obras, para companhias como
Ekman
o Cullberg Ballet, Nederlands Dans Theater, Goteborg Ballet, Iceland Dance
Coreografia
Company, Bern Ballet, Cedar Lake Contemporary Dance, Ballet de l’Opéra du Rhin, Royal Swedish Ballet, The Norwegian National Ballet e Les Ballets de Monte Carlo. Além de assinar a coreografia, regularmente projeta o cenário e figurinos e compõe as músicas ou ritmos para suas criações. Foi nomeado para o Prêmio Griman na Islândia pela obra Grey Station- Last Stop. Em 2005, ele ganhou o Prêmio da Crítica na competição coreográfica de Hannover com The Swingle Sisters. Recebeu a Bolsa de Estudo Drottningholm na Suécia. Sua primeira coreografia de destaque foi Flockwork, em 2006, feito para o Nederlands Dans Theater. Em 2008, Ekman foi convidado a criar cinco instalações de dança para o Museu Moderno de Estocolmo, em colaboração com o Cullberg Ballet. No ano seguinte, colaborou com o renomado coreógrafo Mats Ek em sua nova peça Hållplat. Foi convidado coreógrafo associado do Nederlands Dans Theater de 2010 a 2013, quando criou Cacti, já apresentado em vários países com grande sucesso e indicado para o Prêmio Swan como melhor produção de dança de 2010. Sua primeira noite completa, Ekmans Tríptico foi estreada pelo Cullberg Ballet em 2011. Nos anos seguintes, Ekman criou novas obras para o Nederlands Dans Theater, Balé Real Suéco, Balé Nacional da Noruega e Les Ballets de Monte-Carlo.
Thomas Visser
Nascido na Irlanda em 1980, Thomas Visser começou a trabalhar no teatro mu-
Desenho
sical com sua família aos 18 anos. Anos mais tarde, se envolveu com a dança
de Luz
através do Nederlands Dans Theater. Desde então, criou desenhos de luz para coreógrafos como Alexander Ekman, Crystal Pite, Johan Inger, Stijn Celis, Medhi Walerski, Lukas Timulak e Joeri Dubbe, dentre outros. Recentemente, Thomas tem criado seus próprios projetos por meio de instalações de arte e mídia interativa.
THEATRO MUNICIPAL DE SÃO PAULO_BALÉ DA CIDADE_PG 30
Nascida no Rio de Janeiro, Nina Botkay se formou com os professores Eliana
Nina Botkay
Karin, Jorge Teixeira e Birgit Keil. Integrou a DeAnima Ballet Contempor芒neo
Remontagem
e o Netherlands Dance Theater. Desde 2010, Nina trabalha como bailarina, remontadora, professora e core贸grafa independente principalmente entre a Europa e o Brasil. Nina trabalha como assistente para diversos core贸grafos tais como Jiri Kylian, Alexander Ekman, Lukas Timulak e Marina Mascarell.
Balé da Cidade
Malcolm Matheus
Orquestra Experimental
Lucas Targino Farias
de São Paulo
Manuel Gomes
de Repertório
Natália Brito
Diretora Artística
Marcel Anselmé
Iracity Cardoso
Marcos Novais
Regente Titular
Victor de Vincenzo
Assistente de Direção
Marina Giunti
Carlos Moreno
Carrazedo
Raymundo Costa
Marisa Bucoff
Regente Assistente
Wagner Filho
Coordenação de Ensaios
Rebeca Ferreira
Raphael Brasilio
Violas
Suzana Mafra
Renata Bardazzi
Primeiros Violinos
Estela Ortiz (Monitora)
Assistentes de Coreografia
Shamara Bacelar
Cláudio Micheletti
Bruno Rocha
Kênia Genaro
Simone Camargo
(Spalla)
Gabriel Iscuissati
Roberta Botta
Thaís França
Ana Rebouças Guimarães
Guilherme Cardoso
Suzana Mafra
Victor Hugo Vila Nova
Ananda Fukuda
Bonfim
Maître de Ballet
Victoria Oggiam
Caik Rodrigues
Joel Alves
Liliane Benevento
Vivian Navega Dias
Diego Adinolfi Vieira
Johnny Roger Lo
Professores Convidados
Wagner Varela
Fernanda Garcia
Mauro Koiti Shimada
Alex Soares
Yasser Díaz
Gabriela Fogo
Rodrigo Ramos
Jessé Xavier Reis
Thiago Neres
Allan Falieri
Ramon Silva
Armando Duarte
Produção Executiva
Lucas Oliveira da Silva
Vúpulos Antônio Vaplam
Milton Kennedy
Maya Mecozzi
Matheus Baião
Violoncelos
Pianista
Coordenação de Logística
Ramon Rodrigues de
Júlio Cerezo Ortiz
Wirley Francini
Deoclides Fraga Neto
Andrade
(Monitor)
Coordenadora Técnica
Ricardo Galdino
Agton dos Santos
Bailarinos
Melissa Guimarães
Rodolfo Guilherme da
Douglas Pereira
Bruno Gregório
Iluminador
Silva
Esther Fietz Rocha
Camila Ribeiro
Marcelo Esteves
Wallace Bispo
Elton Araújo
Cleber Fantinatti
Sonoplasta
Willian Gizzi
Jonatas Pereira
Erika Ishimaru
Leandro Lima
Segundos Violinos
Luiz Sena
Eugênia Granha
Coordenadora do Figurino
Paulo Galvão (Monitor)
Rafael de Caboclo
Fabiana Fornes
Juliana Andrade
Alexandre Britto
Rodrigo Prado
Fabiana Ikehara
Maquinista
Caio Paiva dos Santos
Ygor Ghensev
Fabio Pinheiro
Alessander Rodrigues
Douglas Araújo
Contrabaixos
Fernanda Bueno
José Hilton Jr.
Evaldo Alves
Alexandr Iurcik (Monitor)
Gustavo Barros
Secretaria
Gabriel Redivo Chiari
Augusto Andrade
Hamilton Felix
Doralice de Queiróz
Gabriel Sereda de
Gustavo Quintino
Igor Vieira
Coordenação do Acervo
Oliveira
Haran Magalhães
Irupé Sarmiento
Raymundo Costa
Henry Setton
Júlio Nogueira
Jaruam Miguez
Fisioterapia
Karin Higa
Leopoldo Carvalho
Joaquim Tomé
Reactive
Lucas Ferreira
Manoela Brito
Leonardo Hoehne Polato
BragaMatteus Farias dos
Marcos Magni
Luiz Oliveira
Santos
Flautas
THEATRO MUNICIPAL DE SÃO PAULO_BALÉ DA CIDADE_PG 32
Marcos Kiehl (Monitor)
Maurício Lundgren
Prefeitura do Município
Diretora de Produção
Aline Viana
Tuba
de São Paulo
Cristiane Santos
Danilo Crispim
Sérgio Teixeira (Monitor)
Felipe Mancz
Percussão
Prefeito
Olivieri Advogados
Oboés
Richard Fraser (Monitor)
Fernando Haddad
Associados
Rodolfo Hatakeyama
Cristina Akashi
Secretário Municipal
(Monitor)
Mónica Navas
de Cultura
Diretoria Geral
Gabriel P. Marcaccini
Rosângela Rhafaelle
Juca Ferreira
Assessora
Gutierre Machado
Zacarias Maia
Rafael Felipe
Harpa
Fundação Theatro
Freitas
Clarinetes
Soledad Yaya (Monitora)
Municipal de São Paulo
Secretárias
Alexandre F. Travassos
Piano
(Monitor)
Lucas Gonçalves
Conselho Deliberativo
Marcia de Medeiros Silva
Danilo Oliveira
(Monitor)
Juca Ferreira – Presidente
Monica Propato
Evandro Alves
Coordenadora Artística
Manoel Carlos G. Cardoso
Cerimonial
Felipe Reis
Angela de Santi
Marcos de Barros Cruz
Egberto Cunha
Fagotes
Assistente Artístico
Mauro Wrona
Bilheteria
José Eduardo Flores
Daniel Martins
Pablo Zappelini de Leon
Nelson F. de Oliveira
(Monitor)
Inspetores
Wladimir Pinheiro Safatle
Coordenador de Sala
Bruno Gualberto
Raquel Rosa
Sandra Ribeiro
Renato Lotierzo
Direção Geral
Trompas
Arquivistas
José Luiz Herencia
Diretoria Artística
Weslei Lima (Monitor)
Bruno Lacerda
Diretora de Gestão
Assessoria de
Álvaro Braga
Paulo César Codato
Ana Flávia Cabral S. Leite
Direção Artística
Gerson Pierotti
Montadores
Diretor de Formação
Stefania Gamba
Ronald Enrique P. Zaíra
Rose Garcia
Leonardo Martinelli
Eduardo Strausser
Rubens do Nascimento
Renato de Freitas
Direitos Autorais
Maria Carolina G. de
Ana Paula S. Monteiro
André Lima
Clarisse De Conti
Silva
Instituto Brasileiro
Secretária
Wesley Medeiros
de Gestão Cultural
Eni Tenório dos Santos
Trompetes
Assistente Administrativa
Luciano Melo (Monitor)
Presidente do Conselho
Luana Pirondi
Dan Yuri Huamán Diaz
Cláudio Jorge Willer
Coordenação de
Mauro Stahl Júnior
Diretor Executivo
Programação Artística
Roger Brito
William Nacked
João Malatian
Trombones
Diretora Técnica
Diretor Técnico
João Paulo Moreira
Isabela Galvez
Juan Guillermo Nova
(Monitor)
Diretor Financeiro
Assistente de
Arthur da Silva Rita
Neil Amereno
Direção Técnica
Igor Bueno da Silva
Diretor Artístico
Daniela Gogoni
Lucas Henrique de Faria
John Neschling
Diretor de Palco Cênico
Ronaldo Zero
Diretoria de Produção
Aloísio Sales de Souza
José Lourenço
Assistente de Direção
Produção Executiva
Chefe de Som
Paulo Henrique Souza
de Palco Cênico
Anna Patrícia Araújo
Sérgio Luis Ferreira
Caroline Vieira
Nathália Costa
Operadores de Som
Diretoria de Gestão
Assistente de Direção
Rosa Casalli
Sergio Nogueira
Lais Gabriele Weber
Cênica Residente
Produtores
Daniel Botelho
Carolina Paes Simão
Julianna Santos
Aelson Lima
Kelly Cristina da Silva
Cristina Gonçalves Nunes
Segunda Assistente
Pedro Guida
Chefe de Iluminação
João Paulo Alves Souza
de Direção Cênica
Miguel Teles
Valéria Lovato
Juçara A. de Oliveira
Ana Vanessa
Nivaldo Silvino
Iluminadores
Juliana do Amaral Torres
Assistente de Direção
Assistente de Produção
Alexandre Bafe
Oziene O. dos Santos
Cênica e Casting
Arthur Costa
Igor Augusto F. de Oliveira
Paula Melissa Nhan
Luciano Paes
Carlos Alberto De Cicco
Sérgio Spina Figurinista Residente
Palco
Fernando Azambuja
Ferreira Filho
Veridiana Piovezan
Chefe da Cenotécnica
Ubiratan Nunes
Catarina Elói de Oliveira
Produção de Figurinos
Aníbal Marques (Pelé)
Camareiras
Estagiários
Fernanda Câmara
Técnicos de Palco
Alzira Campiolo
Guilherme Telles
Arquivo Artístico
Rodrigo Nascimento
Isabel Rodrigues Martins
Andressa P. de Almeida
Coordenadora
Thiago dos S. Panfieti
Katia Souza
Maria Elisa P. Pasqualini
Marcelo Luiz Frosino
Lindinalva M. Celestino
Diretoria de Formação
Assistente
Emerlindo T. Sobrinho
Maria Auxiliadora
Assessora
Ana Raquel Alonso
Lorival F. Conceição
Maria Gabriel Martins
Helen Gallo
Arquivistas
Manoel L. de S. Conceição
Marlene Collé
Assistente Técnica
Ariel Oliveira
Paulo M. de Souza Filho
Nina de Mello
Jéssica Secco
Guilherme Prioli
Cristiano T. do Santos
Regiane Bierrenbach
Karen Feldman
Julio Cesar S. de Oliveira
Tonia Grecco
Leandro José Silva
Aristide da Costa Neto
Paulo César Codato
Antonio Oliveira Almeida
Central de Produção
Coordenador Artístico
Vinicius Calvitti
Antonio Carlos da Silva
“Chico Giacchieri”
Antonio Ribeiro
Copista
Alex Sandro N. Pinheiro
Coordenação de Costura
Assistente Artístico
Cassio Mendes
Lucas Lemes Nunes
Emília Reily
Valdemir Aparecido
Escola Municipal de Música de São Paulo
Assistente
Acervo de Figurinos
Assistente Administrativa
Ação Educativa
Ivone Ducci
Marcela de L. M. Dutra
Sônia Gusmão de Lima
Aureli Alves de Alcântara
Contrarregragem
Assistente
Corpo de Apoio
Carlos Bessa
Ivani Rodrigues Umberto
José Roberto da Silva
Centro de Documentação
Contrarregras
Acervo de Cenário
Flávio Aureliano Paixão
Chefe de seção
Peter Silva Mendes de
e Aderecista
Maria Aparecida Malcher
Mauricio Stocco
Oliveira
Aloísio Sales
Estagiário
Equipe
Sandra Satomi Yamamoto
Expediente
Ricardo Farão
Lumena A. de M. Day
Eneias R. Leite Neto
José Carlos Souza
THEATRO MUNICIPAL DE SÃO PAULO_BALÉ DA CIDADE_PG 34
Escola de Dança
Luciana Cadastra
Comunicação
de São Paulo
Marcio Aurélio O.
Editor e Coordenador
Coordenadora Artística
Cameirão
Marcos Fecchio
Susana Yamauchi
Meire Lauri
Editor assistente
Assistente Artístico
Gabriel Navarro Colasso
Luis Ribeiro
Compras e Contratos
Mídias Eletrônicas
Projetos Especiais
George Augusto
Desirée Furoni
Daniela Stasi
Rodrigues
Assessoras de
Assistência
Marina Aparecida Augusto
Imprensa
Administrativa
Infraestrutura
Amanda Sena
Roberto Quaresma
Marly da Silva dos Santos
Daniela Oliveira
Camareira
Antonio Teixera Lima
Mariado Carmo
Eva Ribeiro
Design Gráfico
Corpo de Apoio
Israel Pereira de Sá
Kiko Farkas/ Máquina
Irinéia da Cruz
Luiz Antonio de Mattos
Estúdio
Marilene Santos
Maria Apa da C. Lima
Designer Assistente
Estagiários
Pedro Bento Nascimento
Ana Lobo
Alexandre Malerba
Rita de Cássia S. Banchi
Atendimento
Angélica da Silva
Wagner Cruz
Michele Alves
Carmen Alexandrina
Almoxarifado
João Amaro
Nelsa A.Feitosa da Silva
Impressão
Bens Patrimoniais
Formags Gráfica
José Pires Vargas
e Editora LTDA
Informática
Créditos das fotos
Ricardo Martins da Silva
Iracity Cardoso – Sylvia Masini
Seção de Pessoal
Renato Duarte
Luis Gustavo Petri – Divulgação
Cleide C. da Mota
Estagiários
Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo – Michele Mifano
José Luiz P. Nocito
Victor Hugo A. Lemos
Alexander Ekman – Fredrik Sandberg
Solange F. França Reis
Yudji A. Otta
Thomas Visser – Laurens Bouvrie
Assistência Administrativa Alexandro R. Bertoncini
Tarcísio Bueno Costa
Parcerias
Nina Botkay – Peter Greig Arquitetura
Mauro Bigonzetti – Nando Vescusio
Lilian Jaha
Carlo Cerri – Divulgação
Suzel Maria P. Godinho
Geraldo Lima – Divulgação Seção Técnica
Contabilidade
de Manutenção
Alberto Carmona
Narciso Martins Leme
Alexandre Quintino
Estagiário
Ananias
Vinícius Leal
Diego Silva
Roberto Zamorano – João Mussolin
MUNICIPAL. O PALCO DE SÃO PAULO
realização
execução
Organização Social de Cultura do Município de São Paulo
agência de negócios e relações institucionais