Hospital do C창ncer
de
Natal
DEMANDA EM FRANCA EVOLUÇÃO
POR ANO, APROXIMADAMENTE Atualmente, a Liga vem diagnosticando, em média, 452 novos casos de câncer por mês. A previsão do INCA era de 6.200 novos casos para o Rio Grande do Norte, em 2012. A Liga faz mensalmente mais de 800 cirurgias, cerca de 18 mil aplicações de radioterapia e mais de 2.700 sessões de quimioterapia, num total de mais de 65 mil procedimentos por mês, incluindo também consultas, exames e internações. Em média, 66% desses atendimento são destinados a pacientes do Sistema Único de Saúde – SUS. A tendência, contudo, é aumentar consideravelmente esse número, devido a três fatores principais:
• Envelhecimento da população; • Hábitos comportamentais e alimentares; • Meio ambiente.
75MIL BRASILEIROS COM 65 ANOS OU MAIS MORREM EM DECORRÊNCIA DE ALGUMA NEOPLASIA
83,50% foi o percentual de atendimento SUS em 2012 - conforme metodologia descrita na portaria 1.970/GM
O mais grave é a mudança na distribuição etária. Em razão da queda na taxa de fecundidade e do aumento de expectativa de vida, a pirâmide populacional brasileira vai se achatando e em 2020 será quase cilíndrica. Segundo previsão da ONU, em 2025 o Brasil terá em torno de 32 milhões de pessoas com mais de 60 anos, mais do que o dobro dos cerca de 14 milhões do ano 2000. Essas implicações do envelhecimento suscitaram o lançamento da Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa por parte do Ministério da Saúde, que reconhece no câncer um dos grandes problemas, como ressaltado: “A população com mais de 65 anos de idade está mais exposta ao risco de desenvolvimento de doenças crônico-degenerativas como o câncer, por exemplo. Mais da metade de todas as mortes causadas por câncer em nosso país encontra-se nessa faixa etária. Por ano, aproximadamente, 150
BRASIL
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mil brasileiros morrem em decorrência de alguma neoplasia.
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POPULAÇÃO E
CECAN - Um dos mais bem montados centros ambulatoriais de atenção oncológica do nordeste
Também devem ser considerados os fatores como a maior exposição a agentes cancerígenos em razão da mudança de hábitos alimentares e de degradação do meio ambiente, além obviamente, de questões ligadas a fatores psicossomáticos naturais da vida contemporânea.
L 2025
FEMININO
Tudo isso deve representar uma incidência maior de câncer, pelo menos duplicando o número de registros atuais. Além disso, graças ao aperfeiçoamento contínuo das possibilidades terapêuticas, será muito maior a sobrevida dos pacientes, que necessitarão de cuidados durante mais tempo, conjugando incidência com prevalência. A perspectiva de mais do que triplicar a demanda atual da Liga Norte Riograndense Contra o Câncer até 2025.
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Só nos últimos 3 anos, a Liga aumentou a média dos procedimentos realizados por mês em 53,8%. Alguns serviços funcionam até 15 horas por dia, como a radioterapia.
*mĂŠdia mensal
OPERAÇÃO NO LIMITE
Com a demanda crescente, ficam mais graves os limites impostos pelo principal tomador de serviços, o Sistema Único de Saúde, tanto limites de teto de atendimento quanto ligados à remuneração dos procedimentos. O não reajuste da Tabela remuneratória na mesma velocidade dos custos e os limites orçamentários para o atendimento da demanda geram dificuldades para quem prioriza essa clientela. A Liga resiste, mas paga um preço muito alto: um endividamento da ordem de R$ 26 milhões que já criou um pesado custo financeiro. Mesmo tendo havido um pesado investimento nos anos recentes, cerca de R$ 19 milhões em obras e equipamentos, e o patrimônio da instituição tenha sido alavancado, a geração de receitas não acompanha e causa descompassos no fluxo de caixa. O fato é que hoje a instituição não tem a menor capacidade de realizar os investimentos em infraestrutura necessários, não apenas para dar conta do pesado aumento de demanda que se prevê, mas também para corrigir algumas sérias disfunções operacionais.
UM INVESTIMENTO PERENE E RACIONAL, PREPARANDO A LIGA E O RN PARA O FUTURO EM TERMOS DE ATENDIMENTO ONCOLÓGICO, É PRIORIDADE
Auditoria do Ministério da Saúde advertiu a Liga em razão da fragmentação do atendimento em unidades separadas. O relatório final foi claro e duro ao afirmar que esse aspecto prejudica e põe em cheque a condição de CACON da instituição: “O atendimento, pelo SUS, aos portadores de neoplasia maligna é realizado em três unidades distintas, localizadas em bairros diferentes de Natal, acarretando fragmentação da assistência prestada, deslocamentos e remoção dos usuários para os diversos tratamentos e descaracterização do verdadeiro papel do CACON que é de ser ‘um hospital que possua as condições técnicas, instalações físicas, equipamentos e recursos humanos adequados à prestação de assistência especializada de alta complexidade para o diagnóstico definitivo e tratamento de todos os tipos de câncer’ (PT nº 741/05, Art. 1º, 2º), ou seja, devendo garantir a atenção integral ao paciente oncológico”.
Um investimento perene e racional, preparando a Liga e o Rio Grande do Norte para o futuro em termos de atendimento oncológico, é prioridade. Se há problemas de custeio atualmente, as políticas nacionais de oncologia e de atenção ao idoso deixam claro que as distorções serão corrigidas pelos gestores e que haverá lugar apenas para as instituições capacitadas e de excelência.
HOSPITAL DO CÂNCER DE NATAL
UM PROJETO VIÁVEL, ARROJADO E QUE PREPARA O FUTURO
Mesmo em meio a um quadro desfavorável de custeio e endividamento que, acredita-se, seja passageiro, a instituição está planejando o futuro. Com a condução da arquiteta Maria Alice Lopes, está sendo trabalhado o projeto do novo Hospital do Câncer de Natal, uma estrutura de quase 20 mil metros quadrados de área construída, verticalmente, que ocupará o terreno complementar às instalações do atual CECAN, em Dix-Sept-Rosado, àrea própria.
Com essa obra será possível unificar o atendimento da Liga, seguindo exigência do Ministério da Saúde, e capacitar a instituição para atender ao crescimento previsto da demanda.
Terreno na Av. Miguel Castro, 1355, onde comportará o novo campus. Possui área de 40.000m2, foi adquirido há 36 anos.
• A Liga é proprietária de todos os imóveis que possui, sendo que o da Av. Miguel Castro, 1355, comportará o novo campus. Possui área de 40.000m2, foi adquirido há 36 (trinta e seis) anos, já tem pronto um projeto composto de duas fases: A primeira será a ampliação do ambulatório dos serviços de alta complexidade, compreendendo a quimioterapia, imagem, consultórios, auditórios e salas do departamento de ensino. Nesta fase, serão construídos 6.000m2, orçados em R$ 24.000,000,00 (vinte e quatro milhões de Reais); A segunda será a construção do hospital, com 180 leitos de internação; 20 leitos de UTI; 11 salas no centro cirúrgico; pronto socorro. Nesta fase, serão construídos 11.500m2, orçados em R$ 46.000.000,00 (quarenta e seis milhões de Reais); Não estão incluídos os valores de equipagem, estimados em R$ 15 milhões para a primeira fase e R$ 50 milhões para a segunda.
Por que iniciar pela ampliação do ambulatório? A quimioterapia teve lucro líquido de 49,26% em 2012, que corresponde a R$ 9.721 milhões por ano, é o setor mais rentável da oncologia, através do seu superávit, é possível sustentar setores menos rentáveis e deficitários. Também gerar recursos para a construção da segunda fase. O paciente oncológico não necessita tanto de retaguarda hospitalar, sendo esta mais onerosa e menos rentável.
Por que o novo campus? O Ministério da Saúde almeja que o doente de câncer tenha um tratamento adequado, integral e integralizado. O melhor é que os pacientes sejam atendidos em hospitais que reúnam as condições necessárias de infra-estrutura, de recursos humanos e materiais e equipamentos. Neste sentido objetivamos reunir em um só local o que hoje fazemos em três unidades em Natal, que embora não muito distantes, obrigam o paciente a locomoções para receber tratamento.
PERFIL DO FUTURO HOSPITAL • Reunir condições técnicas, instalações físicas, equipamentos e recursos humanos adequados à prestação de assistência especializada de alta complexidade para diagnóstico e tratamento de todos os tipos de câncer. • Garantir a atenção integral ao paciente oncológico concentrada em um único local. • Proporcionar diagnóstico e tratamento, com qualidade de vida. Ao longo desses 64 anos de existência, a Liga tem sido um exemplo de sucesso daquilo que hoje é denominado parceria público-privada (PPP), gerindo instalações de uso público a partir de conceitos de gestão privada. Como sempre, à frente de seus tempo.
Estrutura Prevista
Hospital Dr. Luiz Antônio Rua Dr. Mário Negócio, 2267 - Quintas CEP 59040-000 - Natal/RN Tel: (84) 4009.5401
CECAN - Centro Avançado de Oncologia Av. Miguel Castro, 1355 - Dix-Sept Rosado CEP 59075-740 - Natal/RN Tel: (84) 4009.5501
Policlínica - Hospital Luiz Soares Rua Sílvio Pélico, 181 - Alecrim CEP 59040-150 - Natal/RN Tel: (84) 4009.5600
Hospital de Oncologia do Seridó Av. Dr. Carlindo de Souza Dantas, 540 - Centro CEP 59300-000 - Caicó/RN Tel: (84) 3421.1585
Casa de Apoio Irmã Gabriela Rua Luiz Fernandes, 185 - Quintas CEP 59035-070 - Natal/RN Tel: (84) 4009.5706