2 de julho

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CULTURA e POLÍTICA:

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA Instituto de Humanidades, Artes e Ciências HACA01| Estudos da Contemporaneidade Prof. Angela Franco


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DANIELA Nascimento PAULO Bassan SARA Lacerda TATIANE Mainart THIAGO Assumpção


A RELAÇÃO

De acordo com Gilroy (2001, p.129)

“ [...] a arte se tornou a espinha dorsal das culturas políticas dos escravos e de sua história cultural. Ela continua a ser o meio pelo qual os militantes culturais ainda hoje se engajam em “resgatar críticas” do presente tanto pela mobilização de recordações do passado como pela intervenção de um estado passado imaginário que possa alimentar suas esperanças utópicas.”


ANTECEDENTES

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Transferência da família real para o Brasil; Revolução do Porto; Junta Provisória; Mudança do Comandante das Armas; Morte de Joana Angélica; Conflitos na capital e no Recôncavo Baiano - 25 de junho



PERSONAGENS HISTÓRICOS

MARIA QUITÉRIA

GENERAL LABATUT

LORDE COCHRANE

JOANA ANGÉLICA

MARIA FELIPA

ANTÔNIO JOAQUIM PIRES DE CARVALHO

JOSÉ JOAQUIM DE LIMA E SILVA

JOÃO DAS BOTAS


BATALHAS E EXPULSÃO

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14 de julho: D. Pedro envia Pedro Labatut para comandar o Exército Pacificador/Libertador. O cerco à Capital de Província. 7 de setembro: O Grito do Ipiranga. 8 de novembro: A Batalha de Pirajá. A Falsificação de moedas. A ação dos inimigos internos. Os negros em Salvador.



e a ABOLIÇÃO da ESCRAVATURA Dia 13 de maio em Santo Amaro Na Praça do Mercado Os pretos celebravam (Talvez hoje inda o façam) O fim da escravidão Da escravidão O fim da escravidão Tanta pindoba! Lembro do aluá Lembro da maniçoba Foguetes no ar Pra saudar Isabel Ô Isabé Pra saudar Isabé

13 de Maio Música e Letra | Caetano Veloso CD Noites do Norte


NO COMEÇO DO SÉCULO XX Festa de São Pedro

Bando Anunciador

Sambas e Festas

Enfeites Jogos Higiene

Bailes

A ordem das coisas

Instituto Geográfico e Histórico da Bahia

Elites Baianas, Estudantes de Medicina e o Nacional

Caixeiro Viajante, Operários e cavaleiros


Nas sociedades tradicionais, o passado é venerado e os símbolos são valorizados porque contêm e perpetuam a experiência de gerações. A tradição é um meio de lidar com o tempo e o espaço, inserindo qualquer atividade ou experiência particular na continuidade do passado, presente e futuro, os quais, por sua vez, são estruturados por práticas sociais recorrentes (Giddens, 1990, pp. 37-38)


O 2 de Julho acontece em cenĂĄrio de clima junino e de Copa do Mundo

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Tradição de decorar as casas para a passagem do Desfile

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Manifestações Culturais Regionais do Recôncavo: Chicana de Saubara, Mulher da Barquinha e Capoeira

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Desfile de Figuras HistĂłricas

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Uma vez que a identidade muda de acordo com a forma como o sujeito é interpelado ou representado, a identificação não é automática, mas pode ser ganhada ou perdida. Ela tornou-se politizada. (Hall,2006, p.21)


A Cabocla e o Caboclo

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Desfile de PolĂ­ticos e seus Partidos

Governador e Prefeito

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Os mesmos candidatos de sempre da direita

13 de Maio MĂşsica e Letra | Caetano Veloso CD Noites do Norte


Os mesmos candidatos de sempre da esquerda

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E o PT que não sabe o que é

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Deputado Estadual Sargento Pastor Isidoro Ex-Gay, Ex-Drogado, Ex-Bandido, Ex-HIV Positivo e seus pacientes de Candeias.


Militância Política


E hoje um batuque um batuque com a pureza de meninos uniformizados de escola secundária em dia de parada. E a grandeza épica de um povo em formação nos atrai, nos deslumbra e estimula. Não importa nada: Nem o traço do sobrado, nem a lente do fantástico, nem o disco de Paul Simon. Ninguém, ninguém é cidadão. (Haiti \ Caetano Veloso)


Bandas e Fanfarras


Balizas


Reinvindicação Salarial


O abismo social e a carnavalização da festa

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O Aeroporto ĂŠ 2 de Julho

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A MARCHA DAS VADIAS • Apropriação de movimentos estrangeiros; • Surgimento Canadá; • Principais reivindicações; • Escolha do 2 de Julho


A MARCHA DAS VADIAS


A MARCHA DAS VADIAS


Então, vimos que a relação entre cultura e política está presente nas festividades do Dois de Julho por ser uma comemoração em constante evolução, que se transforma a cada ano, representa o civismo, enaltece a festa de uma independência que não chegou a todo seu povo. Trata-se de um cortejo extremamente popular e democrático, no qual os políticos se expõem abertamente e a utilizam, a cada dois anos, para lançar suas candidaturas. As manifestações de indignação, as críticas em tom irônico e as ofensas são toleradas nessa festa. Recentes formas de protesto foram incorporadas ao desfile. As particularidades dessa festa e sua dinâmica são uma grande representação do nosso povo festeiro e uma lição de tolerância, o que a torna preciosa e única.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS •

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AMARAL, Bras Hemergenildo do. História da Independência na Bahia. Salvador: Progresso, 1957. • TAVARES, Luis Henrique Dias. História da Bahia. Salvador: EDUFBA, 2001. CHAUÍ, Marilena. Cidadania cultural: o direito à cultura. São Paulo: Editora Fundação Perseu Abramo, 2006. http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/ribeiraopreto/2013/09/1349044-marcha-dasvadias-tem-seios-a-mostra-e-protesto-em-igreja-em-ribeirao.shtml acessado em 23/07/14 http://ensopadosdahistoria.blogspot.com.br/2011/05/marcha-das-vadias-o-movimentoanti.html acessado em 23/07/14 RUBIM, Antônio Albino Canelas. Políticas Culturais: entre o possível e o impossível. Trabalho apresentado no II ENECULT. Encontro de Estudos Multidisciplinares em Cultura, realizado de 03 a 05 de maio de 2006, na Faculdade de Comunicação/UFBa,SalvadorBahia-Brasil .


OBRIGADO


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