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ECONOMIA

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AJUSTES FISCAIS

AJUSTES FISCAIS

AVANÇOS ECONÔMICOS DO ESTADO

_ Acervo Governo MS

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EM OITO ANOS, O MATO GROSSO DO SUL DOBROU O SEU DESENVOLVIMENTO

os últimos anos, Mato Grosso do Sul registrou N um histórico de constantes avanços nos processos para fomentar o empreendedorismo, a liberdade econômica e a geração de novas oportunidades de crescimento, emprego e de renda. Nesses

oito anos, Mato Grosso do Sul praticamente dobrou o seu PIB, indicador que mede a produção de riquezas do estado. Em 2015,

o MS registrava um PIB de 82 bilhões de reais. Em 2022, o nosso

Produto Interno Bruto alcançou 160 bilhões de reais. Esse avan-

ço impactou também o orçamento público do estado, hoje em

22 bilhões de reais, um crescimento de 10 bilhões de reais em relação ao orçamento executado em 2014. O aprimoramento dos mecanismos de política de incentivos fiscais no Estado ele-

varam a capacidade de atração de novos investimentos, além

de assegurar a manutenção e a expansão dos empreendimen-

tos existentes em todas as atividades econômicas.

Um exemplo é o Programa de Desenvolvimento Econômico (Prodesenvolve), que provê recursos para obras de infraestru-

tura nos polos industriais dos municípios para ampliação de

suas condições de atrair novos empreendimentos. No total,

entre os anos de 2015 e 2022, só nesta área, foram investidos mais de R$ 130 milhões.

A atração de investimentos industriais para Mato Grosso do Sul é uma política estratégica aplicada desde 2015, que também re-

sultou na geração de empregos formais, na dinamização das economias locais, na diversificação da matriz produtiva e no encadeamento da produção. Assim, o Estado foi, nesses anos,

o que mais agregou indústrias no seu Produto Interno Bruto. Ao longo dos últimos oito anos, foram atraídos aproximadamente R$ 55 bilhões em investimentos privados, que devem gerar até 27 mil empregos diretos até o final de 2022.

GRANDES INDICADORES ECONÔMICOS

CRESCIMENTO E ECONOMIA

Em 2020, o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil atingiu R$ 7,6 tri-

lhões, recuando 3,3% em volume. Houve quedas no PIB de 24 das

27 unidades da Federação, estabilidade no Mato Grosso e varia-

ções positivas em Mato Grosso do Sul e Roraima.

Essas são informações das Contas Regionais 2020, elaboradas pelo IBGE em parceria com os órgãos estaduais de estatística,

secretarias estaduais de Governo e Superintendência da Zona Franca de Manaus (SUFRAMA).

Gráfico 1

Gráfico 1 - Índice de crescimento do PIB de Mato Grosso do Sul, Centro Oeste e Brasil de 2010 a 2020. Fonte: Elaborado a partir das Contas Regionais do IBGE.

Com isso, a evolução do crescimento em Mato Grosso do Sul fi-

cou acima da média nacional sendo um dos únicos estados que

apresentou resultados positivos durante a Pandemia da Covid-19.

Mato Grosso do Sul subiu uma posição, para a 15ª, enquanto o Amazonas caiu para a 16ª, pois o primeiro elevou sua participa-

ção no PIB, de 1,4% para 1,6%, enquanto o segundo manteve-se

com 1,5%, entre 2019 e 2020.

Na região centro-oeste, Mato Grosso avançou 0,4 p.p., motiva-

do pela Agropecuária, com aumento da produção e de preços da soja e dos cereais. Mato Grosso do Sul e Goiás avançaram 0,2 p.p. e 0,1 p.p., respectivamente, também com expansão em

volume e alta nos preços na Agropecuária.

TAXA DE DESOCUPAÇÃO

A taxa de desocupação do país no terceiro trimestre de 2022 foi de 8,7%, recuando 0,6 ponto porcentual (p.p.) ante o segundo trimestre de 2022 (9,3%). Em relação ao trimestre anterior, a taxa de desocupação ficou estável em 21 das 27 Unidades da

Federação. Mato Grosso do Sul alcançou a 3ª menor taxa de

desemprego no país.

Gráfico 2

Gráfico 2 – Taxa de Desocupação de Mato Grosso do Sul e Brasil do primeiro trimestre de 2018 ao terceiro trimestre de 2022, em %. Fonte: Elaborado a partir de Pesquisa de Amostra de Domicílios Contínua Trimestral/IBGE.

TAXA DE POBREZA

O novo mapa da pobreza produzido pela Fundação Getúlio Vargas revela que 29,6% dos brasileiros têm renda familiar inferior a R$ 497 mensais. A pobreza aumentou durante a pan-

demia no Brasil.

A constatação é do estudo “Mapa da Nova Pobreza”, desen-

volvida pelo FGV Social, a partir de dados disponibilizados

pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o estudo, o contingente de pessoas com renda domiciliar per capita de até R$ 497 mensais atingiu 62,9

milhões de brasileiros em 2021, o que representa 29,6% da população total do país. Em dois anos (2019 a 2021), 9,6 milhões

de pessoas tiveram sua renda comprometida e ingressaram no grupo de brasileiros que vivem em situação de pobreza.

A mudança na pobreza de 2019 a 2021 por Unidade da Federa-

ção, em proporção de pobres em 2021, apontou que Mato Grosso do Sul configura como a sétima menor proporção estando atrás de Santa Catarina (10,16%), Rio Grande do Sul (13,53%), Distrito Federal (15,70%), Paraná (17,6%), São Paulo (17,85%) e Mato Grosso (20,24%).

Gráfico 3

Gráfico 3 - Proporção de pobres em relação a população total por unidade da federação em 2021, em %. Fonte: FGV.

Embora tenha havido uma piora nos indicadores de pobreza du-

rante a Pandemia da Covid-19, Mato Grosso do Sul manteve-se

na faixa de pobreza de 17 a 23% da população.

Gráfico 4

Gráfico 4 - Mapa da pobreza e rankings por Unidades da Federação e por estratos geográficos. Fonte: FGV.

_ Rodrigo Alva

MODERNIZAÇÃO DE PROCESSOS

PARA EMPRESAS

Em 2015, foi criado o Programa Estadual de Apoio aos Pequenos Negócios (Propeq), com o objetivo de elaborar e implementar políticas, projetos e ações para fomentar e impulsionar a pro-

dutividade e competitividade dos pequenos negócios nos seto-

res da indústria, comércio e serviços, com apoio do Sebrae.

As iniciativas que surgiram do Programa criaram um ambiente que integrou os pequenos negócios à cadeia produtiva das grandes indústrias e demais investimentos atraídos pelo Esta-

do. Essa inclusão dinamizou toda atividade econômica de Mato

Grosso do Sul ao longo dos anos.

REDESIM E JUNTA COMERCIAL DIGITAL

A Rede Nacional para Simplificação do Registro e da Legaliza-

ção de Empresas e Negócios no Brasil, a Redesim, também é um

projeto que agiliza a criação de novas empresas. Em Mato Gros-

so do Sul, houve um aprimoramento na integração entre os go-

vernos do Estado e Federal, assim como os dos 79 municípios.

Essa sistemática completa padroniza e simplifica o registro e

licenciamento de pessoas jurídicas. A Redesim gerou uma queda significativa no tempo de registro

de abertura de empresas na Junta Comercial de Mato Grosso do Sul (Jucems) - o tempo médio anterior de 37 dias, se transformou

em 20 horas. Hoje, a Jucems é 100% digital e conquistou uma

redução de custo, graças à otimização de sua estrutura.

Um novo recurso implementado em todo Estado, que também

contribuiu para a agilidade nos processos, foi a assinatura eletrônica avançada, que possibilita a assinatura de documentos digitais de maneira mais fácil, segura e gratuita.

REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA

A Regularização Fundiária é o conjunto de medidas a serem im-

plementadas pelos poderes públicos para regularizar propriedades, sendo uma alternativa para emissão de registro da pro-

priedade. Assim, cidadãos conseguem títulos de seus imóveis e,

consequentemente, acesso à políticas públicas.

Só em 2022 foram emitidos 819 títulos, incluindo as emissões

no Assentamento Itamarati, em Ponta Porã. Ainda foi anuncia-

da a concessão de 8.330 documentos de titulação em 164 áreas de reforma agrária de 51 cidades do estado.

No período de maio de 2021 a março de 2022, Mato Grosso do

Sul chega ao terceiro lugar no ranking geral. Nos últimos três anos foram 12.256 títulos entregues no estado, destes 2.133 definitivos.

INDÚSTRIA DA CELULOSE

Um dos setores em destaque na indústria de Mato Grosso do Sul é a celulose. Um dos projetos mais expressivos é o Proje-

to Cerrado, em construção na região de Ribas do Rio Pardo. Ao todo, a empresa Suzano prevê investimentos de R$ 19,3 bilhões

_ Zig Koch

na planta, com expectativa de aumento de 600 mil hectares de

área plantada de eucalipto. A previsão de conclusão é em 2024

com processamento de 2,3 milhões de toneladas por ano.

Outro grande empreendimento, anunciado no primeiro semes-

tre de 2022, é o da empresa chilena Arauco, que vai construir

o Projeto Sucuriú, com uma planta industrial no município de Inocência. A fábrica da Arauco terá investimento de R$ 15 bi-

lhões, com geração de 12 mil empregos no pico da construção, 250 empregos diretos e 300 indiretos quando entrar em operação, e de 1,8 mil empregos permanentes na área florestal.

A inserção destas duas iniciativas transforma Mato Grosso do Sul no principal produtor mundial de celulose.

AGRICULTURA

Mato Grosso do Sul é um dos mais importantes estados produ-

tores do Brasil. Um diferencial da economia regional é a agricultura familiar. Tem-se como incentivos para esses produtores o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA).

O Programa atua com a modalidade Compra e Doação Simultânea, que atua em duas frentes: compra o alimento diretamente do pequeno agricultor, o que valoriza e estimula a atividade da agricultura familiar e incentiva a organização desses trabalha-

dores em cooperativas ou associações.

Os alimentos adquiridos são doados às entidades da rede so-

cioassistencial e à rede pública e filantrópica de ensino. Esse Programa beneficiou 395 agricultores familiares e 78 entida-

des de assistência social.

Produtores podem oferecer seus produtos com dignidade e se-

gurança nas Centrais de Comercialização. Em alguns municípios,

foram montados espaços com boxes e banheiros, se transformando também em espaços de lazer de toda a família. Já foram

investidos mais de R$ 9 milhões em 13 projetos entregues, além de mais 17 que serão implementados neste ano.

MUNICÍPIOS CREDENCIADOS AO PAA

AMAMBAI BELA VISTA CORONEL SAPUCAIA DOURADOS GUIA LOPES DA LAGUNA INOCÊNCIA JAPORÃ JUTI MIRANDA NOVO HORIZONTE DO SUL PARANHOS SANTA RITA DO RIO PARDO

PECUÁRIA

Hoje, Mato Grosso do Sul tem o 6º maior parque industrial de

processamento de carne suína no país, ocupa o 2º lugar em aba-

te bovino, é o 5° maior exportador de carne bovina e de aves no

Brasil, o 6º maior exportador de carne suína, e lidera o ranking

de exportações de tilápia do país. Assim, diversos projetos são

pensados para manter o setor em constante crescimento.

PRECOCE MS

Um exemplo é o Precoce MS, programa estratégico de longo

prazo com o objetivo de estimular a melhoria permanente da produção pecuária sul-mato-grossense, lançado em 2017.

O Programa trouxe diversas melhorias, como a mudança nos critérios para pagamento do incentivos fiscais, incluindo inovadores critérios itens de sustentabilidade da produção; o reforço

na modernização da propriedade rural e o alinhamento das metas do Programa com os objetivos do planejamento estadual de potencialização da produção pecuária.

O resultado disso foi visto em 2020, quando Mato Grosso do Sul conquistou o primeiro lugar no Prêmio de Boas Práticas do Consórcio Brasil Central, por incentivar a modernização na produção de carne bovina. Atualmente, Mato Grosso do Sul tem 21 frigoríficos credenciados para abater animais, 568 profissionais habilitados e 2.271 propriedades rurais cadastradas.

CARNE SUSTENTÁVEL E ORGÂNICA DO PANTANAL

O Programa Carne Sustentável e Orgânica do Pantanal é mais

uma das ações pensadas para o fortalecimento e aprimoramento da atividade pecuária, na região pantaneira. O objetivo é a

adoção de boas práticas de produção e manejo dos animais integrados à conservação e proteção das características únicas do Pantanal, além da valorização do homem pantaneiro, sua cultura e processos produtivos.

O produtor que se habilita no programa deve garantir o bem-es-

tar animal em todas as fases do processo produtivo e minimizar os impactos ambientais. Até 2020, foram 12 mil animais abatidos.

_ Acervo Governo MS

RESULTADOS DO PRECOCE MS

• 3.420 milhões de animais abatidos entre 2017 e 2021 • Mais de R$ 212 milhões de incentivos pagos a produtores • Aumento do valor pago por animal abatido: de R$ 59,20 por cabeça em 2017, para média de R$ 108,62 por cabeça em 2021

PROGRAMA NACIONAL DE VIGILÂNCIA PARA A FEBRE AFTOSA

Outro projeto pensado para o desenvolvimento pecuário é o

Plano Estratégico do PNEFA, que tem como objetivo principal

criar e manter condições sustentáveis para garantir o status de país livre da febre aftosa e ampliar as zonas livres de febre

aftosa sem vacinação. Mato Grosso do Sul conseguiu adotar todas as ações necessárias para ter o status de área livre de febre aftosa, sem vacinação, a partir de 2023, ao concluir em novembro de 2022, a última etapa para obter o título pelo Mi-

nistério da Agricultura.

LEITÃO VIDA

O Leitão Vida é um programa que tem como objetivo expan-

dir a suinocultura em Mato Grosso do Sul, de forma moderna, competitiva e com capacidade para atender aos mercados mais exigentes por meio de premiações ao suinocultor por sua eficiência e eficácia.

Além do avanço na eficiência, tecnificação e qualidade do setor

em todo Estado, o volume de suínos incentivados também é

expressivo: foram mais de 4,4 milhões de animais incentivados e mais de R$ 53,8 milhões entregues em premiações.

• 16,7 mil toneladas de carne suína exportadas até 2021 • USD 31,55 milhões de faturamento • Aumento de 28,72% no faturamento de 2020 para 2021

_ Edemir Rodrigues

PROPEIXE

Para a atividade da pesca, foi elaborado o Programa Estadual de Fortalecimento da Cadeia Produtiva do Peixe (Propeixe). O

Programa visa estimular os produtores a explorar a atividade de forma sustentável.

Para garantir a segurança alimentar e o controle higiênico-sanitário do produto, o setor conta com seis frigoríficos com inspeção federal para processamento do pescado, além de um

abatedouro com Serviço de Inspeção Estadual e mais três com inspeção municipal.

Hoje, Mato Grosso do Sul produz 170 toneladas de pescado por

dia, acumulando 40,8 mil toneladas ao ano. A meta é elevar a

produção de pescado a 62 mil toneladas por ano até 2023.

CENÁRIO - PROPEIXE EM MS

• 20.300 toneladas de tilápia em 2019/2020 • 3.600 toneladas de peixes nativos em 2019/2020 • 1.338 produtores • 2.441 hectares de tanques escavados • 960 hectares desativados ou sem exploração comercial • 1.767 unidades de tanques rede • 28 produtores de alevinos • 102 estabelecimentos

“pesque-pague”

MEIO AMBIENTE, CIÊNCIA E TECNOLOGIA

O grande desafio do novo ciclo de desenvolvimento econômico

do Estado é continuar crescendo sem destruir, com a conser-

vação dos biomas e da nossa biodiversidade. Assim, diversas

ações foram pensadas com o objetivo de garantir um avanço sustentável ao longo dos últimos oito anos.

MS CARBONO NEUTRO

Em 2016, o Governo do Estado estabeleceu como política estra-

tégica a adoção de ações e medidas para fazer com que Mato

Grosso do Sul atinja o estágio de Estado com Emissão Líquida Zero (ELZ), ou Carbono Neutro, a partir do ano de 2030 anteci-

pando, assim, a meta geral de 2050.

As ações integradas atuam nos seguintes eixos, com um mo-

delo de desenvolvimento sustentável: agronegócio; mudança no uso da terra e florestas; energia; tratamento de resíduos e

processos industriais.

Mato Grosso do Sul também desponta no estímulo à energia

solar e eólica, além de ter 90% de sua matriz energética oriunda de fontes renováveis, biomassa e hidrelétrica.

Em nível nacional, o estado ocupa o 1º lugar no ranking de áreas com Integração Lavoura Pecuária e Florestas (ILPF), com

3,3 milhões de hectares de áreas de criação de bovinos em pastagens a sombra de eucaliptos ou alternando soja e milho com braquiária e outras pastagens.

PLANO ESTADUAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS

De 2015 a 2022, Mato Grosso do Sul consolidou a implementação do Plano Estadual de Resíduos Sólidos (PERS-MS). O plano nor-

teia políticas públicas, prevê metas, programas, projetos, forne-

ce orientação técnica e mecanismos de monitoramento, acompanhamento e fiscalização das ações implementadas na área de

coleta, disposição, destinação e descarte de resíduos sólidos.

As ações de destaque nos últimos oito anos foram o planejamento do Sistema Estadual de Informações e Indicadores de Gestão de Resíduos Sólidos (SIRS-MS) e aprimoramento dos

critérios de rateio do ICMS Ecológico entre os municípios.

Além disso, Mato Grosso do Sul despontou nacionalmente

com a implantação da Logística Reversa de Embalagens. No ano-base de 2019, foi evitado o descarte de cerca de 25 mil to-

neladas de resíduos recicláveis em aterros do estado.

_ Chico Ribeiro

CADASTRO AMBIENTAL RURAL

O Cadastro Ambiental Rural (CAR-MS) é um registro eletrônico, obrigatório para todos os imóveis rurais, que tem por finalidade integrar as informações ambientais referentes Áreas de Preservação Permanente (APP), de Reserva Legal, dos remanescentes de vegetação nativa, das Áreas de Uso Restrito e das áreas con-

solidadas das propriedades e posses rurais do país.

Na primeira fase foram cadastradas 78.206 propriedades rurais,

o que representa 97,24% de todo estado. Desde julho de 2022, o CAR-MS entrou na fase de análise dinamizada, com a utilização

de software do governo federal, que vai indicar se a propriedade está dentro das normas ambientais exigidas ou se precisa fazer recuperação de áreas permanentes ou da reserva legal.

Com essa análise é possível ao proprietário aderir ao Programa

de Recuperação Ambiental, quer seja apresentando projetos para recuperar as áreas desmatadas ou oferecendo remanescentes para serem adquiridos por aqueles proprietários que não têm espaço disponível em seus imóveis ou preferem optar por

essa modalidade de compensação ambiental.

ILUMINA PANTANAL

O projeto Ilumina Pantanal leva energia solar a 2 mil famílias

moradoras da região do Pantanal, uma das regiões mais remo-

tas de Mato Grosso do Sul. A iniciativa nasceu após mais de

cinco anos de pesquisas, considerando a preservação do bioma que é Patrimônio Natural da Humanidade.

O projeto levou o prêmio principal na categoria “International Solar and/or Storage Project of the Year” (Projeto Internacional e/ou de Armazenamento do Ano, em tradução livre). As famí-

lias que vivem na região receberam kit de geração de energia solar, formado por quatro placas fotovoltaicas e uma bateria de lítio, além de tomadas e lâmpadas em LED. Algumas casas

receberam também geladeiras novas.

PAGAMENTO POR SERVIÇOS AMBIENTAIS

A regulamentação do PSA (Pagamento por Serviços Ambientais) no Estado começou em 2018, instituindo em Mato Grosso do Sul a Política Estadual de Preservação dos Serviços Ambien-

tais e criou o Programa Estadual de Pagamento por Serviços Ambientais. O primeiro pagamento por serviços ambientais

ocorreu em 2019, atendendo ações que contemplassem Beleza

Cênica e Turismo.

Em 2021 foi lançado edital no valor de R$ 942.849,85 para recom-

pensar iniciativas que visem a conservação e a restauração das florestas e demais formas de vegetação natural, além da conver-

são produtiva de pastagens e terras degradadas para usos alter-

nativos da terra com maior armazenamento de carbono.

BIOTA-MS

Primeiro programa do centro-oeste destinado à pesquisa da biodiversidade, o Biota-MS foi criado com a missão de cons-

truir uma base integrada de conhecimento científico, tecno-

lógico e de inovação para um desenvolvimento econômico sustentável. O programa Biota-MS mobilizou pesquisadores

do Brasil e do exterior para mapear e contabilizar as espécies

da fauna e flora sul-mato-grossense.

1º INVENTÁRIO DE EMISSÕES DE GASES DE EFEITO ESTUFA DE MS

A Semagro e o Imasul publicaram no Diário Oficial do Estado a

aprovação do Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa do Estado de Mato Grosso do Sul, 2017-2018. É a primeira vez que esse tipo de relatório é elaborado pelo po-

der público e publicado em Diário Oficial como referência para

as ações do poder público e como norteador de pesquisas das instituições acadêmicas.

O inventário aprovado pela Semagro e Imasul foi apresentado na COP 27 (Conferência das Partes das Nações Unidas sobre Mudanças do Clima) realizada em Sharm El Sheikh, no Egito. Mato Grosso do Sul foi o segundo estado do país a garantir a

realização do Inventário Climático.

Central para qualquer estudo de mudança climática o inventário de emissões consiste num dos primeiros passos no desenvolvi-

mento de estratégias de neutralização de carbono, que busca identificar e quantificar as fontes antropogênicas primárias e sumidouros de gases de efeito estufa em escala regional e nacional. O inventário é, portanto, uma ferramenta de planejamento

para auxiliar o estado a avaliar as fontes de emissão, estabelecer metas de redução, priorizar as ações de mitigação e rastrear o desempenho. Conquista fundamental rumo à meta de tornar

Mato Grosso do Sul um Estado Carbono Neutro até 2030.

CENTRO DE VISITANTES

O Centro de Visitantes, localizado no Parque Estadual das Nas-

centes do Rio Taquari, é um espaço construído com contêineres e sustentabilidade para estruturar o parque para visitação. É um

local onde os visitantes recebem informações mais aprofunda-

das sobre o Parque, além de assuntos ligados à importância das florestas estacionais, do Cerrado, e à conservação da biodiversi-

dade. A realização do projeto contou com um investimento de R$ 684.499.

CONECTA MS

O projeto Conecta MS realiza ações de conectividade no campo. Com investimento de R$ 150 mil, foram instalados 45 pontos de internet via satélite (GESAC), localizados em assentamentos

rurais, aldeias indígenas e comunidades tradicionais que estão conectadas em forma de rede.

A comunicação é feita por meio de dados de banda larga a par-

tir de faixa dedicada a essa transmissão, com alta velocidade e qualidade para locais remotos e de difícil acesso. Além disso,

24 bolsas são repassadas a monitores, que ficam à disposição

em cada sala. Essa iniciativa visa aumentar a rede de inclusão

digital que tem como objetivo geral criar conhecimento e opor-

tunidades de negócios.

PLANO ESTADUAL DE MANEJO E CONSERVAÇÃO DE SOLO E ÁGUA

O Plano tem como objetivo promover ações para a implementação de sistemas de recuperação e conservação dos recursos naturais, através da identificação das principais causas da de-

gradação e da integração entre as práticas de manejo em áreas de produção agropecuária. As atividades envolvem a contenção

de processos erosivos, terraceamento, adequação de estradas vicinais e restauração da vegetação nativa.

Setores públicos e privados trabalham em parceria na preservação dos recursos naturais, por meio dos projetos e programas estruturados e alinhados com as diretrizes do plano. Como re-

sultados, já foram entregues 236 equipamentos, sendo 81 ca-

minhões, 80 pá carregadeira, 68 motoniveladoras, 1 caminhão

melosa, 1 terraceador e 5 tratores agrícolas.

PROFLORESTA

Mato Grosso do Sul é o terceiro Estado do país com a maior área

de floresta plantadas, com cerca de 1,5 milhão de hectares. Para

atender a esse segmento foi implementado o Plano Estadual de Desenvolvimento Sustentável de Florestas Plantadas de Mato

Grosso do Sul (Profloresta), com o objetivo de orientar o pla-

nejamento do setor para atrair novos investimentos, visando o adensamento da cadeia produtiva de florestas plantadas.

A proposta é fazer a inserção competitiva dos negócios que

envolvem a cadeia da silvicultura, desde a produção, industrialização, beneficiamento e distribuição, com consequente vin-

culação com grandes empresas que induzem desenvolvimento tecnológico, inovação e dinamismo econômico a jusante das florestas plantadas.

Além disso, a Câmara Setorial de Floresta foi reativada com a

participação de importantes entidades e instituições, como o Sindicato da Indústria de Carvão, a Embrapa, Ibama, Famasul,

Associação de Produtores de Borracha, Reflore, Imasul, empresas de consultoria e outras associações ligadas ao setor florestal.

_ Acervo Governo MS

MATO GROSSO DO SUL EM NÚMEROS

PIB 2022: +4,6% (2º maior crescimento) PIB 2023: +2,6 (1º maior crescimento)

PIB Industrial: na década o estado que mais cresceu no centro-oeste na composição do PIB Industrial da região,

passando de 17,13% para 22,84% de participação no período 2010-2019 Emprego: +81.399 empregos com carteira assinada (desde 2015) Desocupação: 5,2% (3ª menor taxa) Renda média: R$ 2.839,00 (7º maior rendimento) Investimentos prospectados: Aproximadamente R$ 60 bilhões (desde 2015) Empresas constituídas: 56.605 (desde 2015) Exportações: US$ 44,2 bilhões em exportações (desde 2015) Superávit comercial: US$ 23,6 bilhões (desde 2015) Área colhida total: 6,2 milhões de hectares (2021), +30,18% (desde 2015), 6ª maior área colhida Milho: 1,97 milhões de hectares (2021), +16,4 (desde 2015), 3ª maior área colhida, 5,4 milhões de toneladas (2021) Soja: 3,8 milhões de hectares (2022), +43,6% (desde 2015), 5ª maior área colhida, 13 milhões de toneladas (2020) Cana-de-açúcar: 673,4 mil hectares (2021), +23,4% (desde 2015), 4ª maior área colhida, 47,3 milhões de toneladas (2021) Florestas: 1,3 milhão de hectares (2021), +13,14 (desde 2015), 3ª maior área total Bovinos: 18,6 milhões de cabeças, 5º maior rebanho (2021), -12,9% (desde 2015), e aproximadamente 3 milhões de cabeças abatidas (2021) Suínos: 1,5 milhão de cabeças, 7º maior rebanho (2021), +20,8 (desde 2015); 2,4 milhões de cabeças abatidas (2021), +70,37% (desde 2015) Galináceos: 33,3 milhões de aves, 11º maior efetivo (2021), +30,4% (desde 2015); 189,7 milhões de frangos abatidos (2021), +9,3% (desde 2015)

Integração ILPF: 2 milhões de hectares, 1º do país

MS NOS PRINCIPAIS INDICADORES DO PAÍS

1º Taxa de Crescimento do país durante a pandemia (IBGE-2022) 1º Investimento Público por Habitante (Tesouro Nacional 2019 e 2022) 2° Transparência (Atrion 2022) 1° Concessão de Bolsas de Doutorado (CONFAP 2022)

3ª menor taxa de desocupação do Brasil (IBGE 2022) 3º Famílias abaixo da linha da pobreza (CLP 2022) 5º Inserção Econômica dos Jovens (CLP 2022) 5º Equilíbrio de Gênero na Remuneração Pública Estadual (CLP 2022) 2º Produtor de Carne Bovina (IBGE/MAPA/CONAB 2021) 4º Exportador de Carne Bovina (IBGE/MAPA/CONAB 2021) 1º Exportador de Produtos Florestais (IBGE/MAPA/CONAB 2021) 1º lugar em área de Integração Lavoura Pecuária e Floresta (Associação Rede ILPF 2022) 2º Produtor de Produtos Florestais (IBGE/MAPA/CONAB 2021) 4º Qualidade do Serviços de Telecomunicações (CLP 2022) 5º Estado com menor percentual de pobreza (CLP 2021) 7º Estado mais competitivo (CLP 2022) 5º Solidez Fiscal – Taxa de Investimentos (CLP 2022) 4º Sustentabilidade social – Inserção Econômica (CLP 2022) 2º Inovação – Empreendimento inovadores (CLP 2022) 4º Infraestrutura – Qualidade das Rodovias (CLP 2022) 6º Acesso à Energia Elétrica (CLP 2022) 7º Reciclagem de lixo (CLP 2022) 6º Serviços urbanos, coleta seletiva e destinação do lixo (CLP 2022) 7º Capital humano – Produtividade do trabalho (CLP 2022) 10º ESG Ranking dos Estados (CLP 2022) 7º Ranking Doing Business Subnacional (BID 2021) 2º Eficiência na emissão de alvará de construção civil (BID 2021) 6º Tempo médio de viabilidade de abertura de empresas (Mapa de Empresas 2021) 4º Ranking de dispensas de exigências de alvarás e licenças para funcionamento de atividades de baixo risco (DREI 2021) 7º Arrecadação em Compensação Financeira da Exploração de Recursos Naturais (Agência Nacional de Mineração 2022) 8º PIB per capita (IBGE) 2º Liberdade Econômica para empreender (Centro Mackenzie 2015) 4º Regeneração da Mata Atlântica (INPE 2017) 2º Índice de Qualidade do Licenciamento Ambiental IQL (Valor Econômco/AFranco Partners 2017)

_ Acervo Governo MS _ Diogo Golçalves

SÉRGIO LONGEN

Presidente da Fiems Nos últimos oito anos, as mais de 6 mil indústrias sul-mato-grossenses conquistaram importantes resultados com muito trabalho e sólida parceria com o Governo Estadual. Nesse período, a indústria se consolidou como um dos mais importantes vetores de crescimento e desenvolvimento para Mato Grosso do Sul, contribuindo, por exemplo, com mais de R$ 40 bilhões em investimentos acumulados nos últimos oito anos. Ao final de 2022, o PIB Industrial de Mato Grosso do Sul deve superar os R$ 27 bilhões, indicando um crescimento nominal de 66% sobre o ano de 2015. Quanto ao emprego, até agora neste

INDÚSTRIA SE CONSOLIDOU COMO UM DOS MAIS IMPORTANTES VETORES DE CRESCIMENTO

ano, a indústria conta com mais de 144.500 trabalhadores formais diretamente empregados, representando um crescimento de 17% neste período, o que deve proporcionar uma massa salarial ao final deste ano superior a R$ 4,5 bilhões, com crescimento nominal acumulado de 44% só nos últimos oito anos. Outra frente de muito destaque do crescimento industrial sul-mato-grossense nesse período foi na exportação. Em 2022, alcançaremos o maior valor já registrado em toda a história, devendo ficar muito próximo dos US$ 5,0 bilhões, indicando um crescimento acumulado nos últimos oito anos próximo a 70%. Esses bons resultados só foram possíveis graças a um trabalho conjunto da Fiems, Governo do Estado e Assembleia Legislativa. Durante a gestão do governador Reinaldo Azambuja, desenvolvemos diversos projetos e ações em parceria que o setor industrial se consolidasse, contribuindo diretamente para o desenvolvimento e fortalecimento da economia estadual. Entendemos que a indústria vai bem e esperamos ainda avançar cada vez mais para que Mato Grosso do Sul seja cada vez mais próspero, com oportunidades para nossa população.

MARCELO BERTONI

Presidente da FAMASUL Mato Grosso do Sul cresce alicerçado no agro, diversificando sua produção e mantendo sua vocação. Nos últimos oito anos, a agropecuária de Mato Grosso do Sul vem conquistando importante projeção na economia brasileira e mundial, dado seu perfil produtivo, o desenvolvimento de pesquisa e inovação, o empreendedorismo do homem e da mulher no campo, assim como a busca por conhecimento e investimento em novas tecnologias, dentro e fora da porteira. Com isso, o estado vem dinamizando ainda mais o setor, por meio de políticas públicas com foco na diversificação da sua matriz econômica, dando espaço para o crescimento de atividades muito além da pecuária de corte e de grãos, mas também

PANORAMA AGRO - FAMASUL

para cadeias produtivas como a suinocultura, avicultura, piscicultura e ovinocultura. O período foi marcado pelo avanço de iniciativas voltadas à expansão rural, da ciência e da sustentabilidade, sanidade animal e vegetal, segurança alimentar e infraestrutura, projetando Mato Grosso do Sul a um elevado patamar de produção e exportação. Temos, atualmente, a consolidação de áreas de plantio de soja, a intensificação e melhoria da produtividade de pecuária de corte, solidificação e expansão do setor florestal, especialmente celulose, o que vem trazendo o desenvolvimento de vários municípios do estado. Referência em produção sustentável, graças a iniciativas como produção de carne orgânica, sistemas integrados de produção; desenvolvimento de pesquisas, investimentos em tecnologias e inovação. Temos o nosso Pantanal, com mais de 85% de vegetação nativa, sendo o bioma mais preservado do Brasil! Em dez anos, mais de 3,5 milhões de hectares de áreas degradadas foram transformadas em áreas produtivas em MS. Tudo está muito ligado às inovações, as pesquisas, ao conhecimento da comunidade acadêmica que chegam até o campo com o propósito de produzir mais, com qualidade, segurança e sustentabilidade. A Famasul tem presença no desenvolvimento do estado e o apoio do Governo do Estado impacta positivamente. Parceria de resultado que reforça o reconhecimento mundial do setor a partir da inovação e tecnologia de sua produção.

CLAUDIO MENDONÇA

Diretor superintendente do Sebrae/MS Ao fim de uma gestão, é naturalmente o momento de sentarmos juntos e realizar um balanço do trabalho feito. A partir desta avaliação, é possível mudar a rota, se for o caso; ou reconhecer o que funcionou, para que possamos multiplicar. Em nossa avaliação, nestes últimos oito anos, o Governo de Mato Grosso do Sul deu um salto no desenvolvimento econômico do Estado. Temos uma economia pujante, um Estado que conseguiu honrar seus compromissos e prosperar, mesmo quando uma pandemia quebrou caixas de empresas e governos pelo mundo. Vivemos de fato este contexto positivo, que com a retomada econômica, se consolida cada vez mais. Prova disso é a instalação de grandes investimentos, como no município de Ribas do Rio Pardo, o que impacta a realidade local e gera mais oportunidades para a população.

COMPROMISSO COM O DESENVOLVIMENTO DO ESTADO E LIBERDADE ECONÔMICA

E por que estamos em um cenário tão positivo? Primeiro, a responsabilidade com as contas públicas. Por vezes, foram adotadas medidas consideradas impopulares. Mas, sabemos que elas foram necessárias para que hoje, a atual gestão possa deixar empenhada a verba para obras em construção e o próximo governo possa dar andamento. Outra atitude que merece destaque é o compromisso com uma administração desburocratizada, com ações que resultaram em um tempo menor para abertura de empresas e digitalização de processos, por exemplo. É por meio da liberdade econômica que iremos facilitar o caminho de quem quer empreender e com isso, gerar emprego e renda em nosso Estado. Ainda no último mês de mandato, o governador Reinaldo Azambuja atendeu à uma reinvindicação antiga do setor produtivo e sancionou o Estatuto da Micro e Pequena Empresa em âmbito estadual, um verdadeiro marco para o segmento que sustenta a nossa economia e é responsável por 87% dos empreendimentos. Os desafios se mantêm para a próxima administração: perpetuar o nível de competividade de nossa economia, expandir as medidas que melhoram o ambiente de negócios, qualificar a mão de obra para os empregos existentes, realizar a inclusão produtiva dos pequenos negócios. Se são os obstáculos que movem grandes gestões na busca por melhores resultados, temos a convicção de que Mato Grosso do Sul estará bem amparado, configurando-se como um celeiro de oportunidades no Brasil.

EDISON ARAÚJO

Presidente da Fecomércio-MS

(Federação do comércio de bens, serviços e turismo de MS) Nos últimos oito anos o setor do comércio de bens, serviços e turismo de Mato Grosso do Sul se manteve na participação de aproximadamente 71% das empresas do Estado. Na geração de emprego saímos de 69% do total de empregos em 2014 e fomos para 71% dos empregos gerados em Mato Grosso do Sul em 2021. Um crescimento considerável, levando em conta a crise enfrentada pela pandemia da Covid-19, durante dois longos anos. Mesmo com a pandemia, mantivemos um crescimento no estoque de emprego do nosso segmento, que é o maior no setor produtivo, em especial no setor de serviços. Isso só foi possível pela solidez do Estado, em relação às contas públicas e ao apoio que tivemos aos setores de turismo, cultura, bares e restaurante, com as medidas implementadas pelo governo do Estado, durante a pandemia. Medidas que nos ajudaram a passar por um momento crítico sem grandes impactos na economia. Neste período, tivemos ações que contribuíram com o desenvolvimento do setor terciário, que contamos com o apoio do governo,

como a exclusão da cobrança de tributos da base de cálculo do PIS e Cofins; o direito à exclusão de ICMS e ISS da base de cálculo de IRPJ e CSLL de contribuintes enquadrados no lucro presumido, e a articulação para a aprovação do plano de recuperação para setores de eventos e turismo, em nível nacional. A Fecomércio-MS atua na defesa do interesse dos seus representados e tivemos oportunidades de realizar parcerias com o governo do Estado, gerando informações sobre o setor de turismo, que permeia várias atividades econômicas essenciais para a nossa economia. Estas parcerias foram salutares para o desenvolvimento das empresas deste setor, pois auxiliaram nas tomadas de decisões do empresário, para que fossem mais assertivos, atuando de forma sustentável, gerando emprego e renda na região. Visando melhorias futuras, o Sistema Comércio desenvolveu propostas e recomendações de políticas públicas para o setor do turismo, elaboradas pelo Programa Vai Turismo, formado por entidades e o trade do setor no Estado, e a Agenda Institucional, trabalho realizado pelo Sistema Comércio com propostas de políticas públicas para o comércio de bens, serviços e turismo, em um instrumento estratégico de gestão que estimula o crescimento e o fortalecimento dos setores, sobre temas prioritários para a modernização e o desenvolvimento de MS. Para os próximos anos, a Federação espera continuar contribuindo para o desenvolvimento de Mato Grosso do Sul e continuar gerando emprego e renda à população sul-mato-grossense. Desta forma, seguimos em constante diálogo com os entes que estabelecem as políticas públicas que dão sustentação ao fortalecimento econômico de nosso Estado. O estreitamento das relações com o governo de Mato Grosso do Sul faz parte de nossa agenda permanente e a fluidez desta interlocução é fator decisivo para a prosperidade de nosso setor e, consequentemente, da economia como um todo.

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